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<p>UNITPAC- CENTRO UNIVERSITÁRIO TOCANTINENSE PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS</p><p>CURSO DE GRADUAÇÃO EM MEDICINA</p><p>5º Período</p><p>JOSÉ ANTONIO DE SOUSA NETO</p><p>MÓDULO: TICS</p><p>PROFESSOR: MÁRIO DE SOUZA LIMA E SILVA</p><p>PRESSÃO DE PERFUSÃO CEREBRAL (PPC)</p><p>Araguaína – TO 2024</p><p>· Como podemos calcular a pressão de perfusão cerebral? Quais os valores de referência? Quais as medidas imediatas devemos tomar na suspeita de elevação da Pressão Intracraneana (PIC)?</p><p>A pressão de perfusão cerebral é calculada subtraindo a pressão intracraniana (PIC) da pressão arterial média (PAM). A partir da seguinte fórmula: Pressão de perfusão cerebral = PAM – PIC. Nessa perspectiva, devemos ter como parâmetro que a pressão arterial média pode ser medida de forma não invasiva, por meio de um aparelho de pressão arterial, ou de forma invasiva, por meio de um cateter arterial inserido na artéria radial ou femoral. Já a pressão intracraniana pode ser medida de forma invasiva, por meio de um monitor intracraniano, ou de forma não invasiva, por meio de técnicas como ultrassom transcraniano, tomografia computadorizada ou ressonância magnética.</p><p>Os valores normais da pressão de perfusão cerebral variam entre 60 e 100 mmHg em adultos, embora alguns especialistas sugiram um limite mínimo de 50 mmHg em pacientes com lesão cerebral traumática. O valor normal da pressão intracraniana (PIC) é considerado entre 7 e 15 mmHg em adultos. Logo, qualquer elevação desse valor de referência da Pressão Intracraniana (PIC) é uma emergência médica que requer medidas imediatas para prevenir danos cerebrais irreversíveis e a morte.</p><p>Algumas medidas que podem ser tomadas imediatamente na suspeita de elevação da PIC incluem:</p><p>1. Avaliar o paciente: realizar uma avaliação clínica completa para determinar a gravidade da elevação da PIC e identificar possíveis causas.</p><p>2. Controlar a via aérea: garantir a permeabilidade das vias aéreas, administrar oxigênio suplementar e monitorar a saturação de oxigênio.</p><p>3. Elevar a cabeceira da cama: elevar a cabeceira da cama entre 30 a 45 graus pode ajudar a reduzir a pressão intracraniana.</p><p>4. Reduzir a pressão arterial: manter a pressão arterial dentro de valores normais pode ajudar a reduzir a pressão intracraniana. Isso pode ser feito com medicamentos hipotensores, como nitroprussiato de sódio ou nicardipino.</p><p>5. Reduzir a produção de líquido cefalorraquidiano: medicamentos, como a acetazolamida, podem ser utilizados para reduzir a produção de líquido cefalorraquidiano e diminuir a pressão intracraniana.</p><p>6. Reduzir o volume cerebral: medicamentos, como a manitol ou a hipertônica, podem ser utilizados para reduzir o volume cerebral e diminuir a pressão intracraniana.</p><p>7. Monitorar a pressão intracraniana: é importante monitorar continuamente a pressão intracraniana para garantir que as medidas adotadas estejam sendo efetivas e ajustá-las, se necessário.</p><p>RELAÇÃO TEÓRICO-PRÁTICA</p><p>A elevação da pressão de perfusão cerebral é um tema crucial no contexto da medicina, especialmente em situações que envolvem emergências médicas e cuidados intensivos. A pressão de perfusão cerebral é a diferença entre a pressão arterial média e a pressão intracraniana, e sua manutenção em níveis adequados é fundamental para garantir um suprimento sanguíneo adequado ao cérebro, preservando suas funções vitais.</p><p>O conhecimento médico sobre esse aspecto é de suma importância, pois permite uma compreensão profunda das condições clínicas em que a elevação da pressão de perfusão cerebral pode ocorrer e das medidas apropriadas a serem tomadas para lidar com essa situação.</p><p>Em primeiro lugar, é essencial reconhecer as condições que podem levar a uma elevação da pressão de perfusão cerebral, tais como traumatismos cranianos, hemorragias intracranianas, edema cerebral, acidentes vasculares cerebrais e crises hipertensivas, entre outros. O diagnóstico preciso dessas condições requer habilidades clínicas apuradas e a utilização de exames complementares, como tomografia computadorizada e ressonância magnética.</p><p>Uma vez identificada a elevação da pressão de perfusão cerebral, é fundamental agir rapidamente para evitar danos cerebrais graves e potencialmente irreversíveis. As medidas terapêuticas podem incluir a administração de medicamentos para controlar a pressão arterial, reduzir o edema cerebral e prevenir convulsões. Além disso, em casos graves, pode ser necessário realizar procedimentos invasivos, como a colocação de um cateter intracraniano para monitorar a pressão intracraniana de forma contínua e precisa.</p><p>Além do tratamento agudo, é importante adotar medidas preventivas para evitar a elevação da pressão de perfusão cerebral em pacientes sob risco, como aqueles com hipertensão arterial, diabetes mellitus ou doenças cardiovasculares. Isso pode envolver a otimização do controle da pressão arterial, o manejo adequado da glicemia e a promoção de um estilo de vida saudável, incluindo uma dieta balanceada e a prática regular de exercícios físicos.</p><p>Em suma, o conhecimento médico sobre a elevação da pressão de perfusão cerebral desempenha um papel crucial na prevenção, diagnóstico e tratamento de condições que afetam o cérebro. Através da aplicação adequada desse conhecimento, é possível preservar a função cerebral e melhorar significativamente os desfechos clínicos em pacientes com distúrbios cerebrovasculares e neurológicos.</p><p>REFERÊNCIAS</p><p>Rowland LP, Pedley TA. Tratado de Neurologia do Merritt. 13a. Edição, Editora Guanabara Koogan, 2018.</p><p>NITRINI, Ricardo et al. A neurologia que todo medico deve saber. 3 ed. São Paulo: Atheneu Editora, 2015.</p><p>Goldman L, Schafer AI. Goldman-Cecil: Medicina. 25th ed. Rio de Janeiro: Elsevier; 2018.</p><p>MUSSI, Higor Gomes et al. Métodos não invasivos para monitorização da pressão intracraniana: uma revisão atual. Revista Eletrônica Acervo Saúde, v. 23, n. 1, p. e11450e11450, 2023.</p><p>RODRIGUES, Beatriz Cardoso et al. Relação do manejo adequado da Pressão Intracraniana nas Unidades de Terapia Intensiva com o prognóstico do paciente com Traumatismo Cranioencefálico. Brazilian Journal of Health Review, v. 4, n. 5, p. 22571-22589, 2021.</p><p>image1.png</p>

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