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<p>Tarefa de TIC</p><p>Nome: Gabriel Gonçalves Pitzer</p><p>Tema da Semana: Pressão de Perfusão Cerebral (PPC)</p><p>Data: 21/05/24</p><p>RESPOSTA:</p><p>Pressão de perfusão cerebral (PPC) = Pressão arterial média (PAM) -</p><p>Pressão intracraniana (PIC)</p><p>Os valores de referência para pressão de perfusão cerebral (PPC)</p><p>geralmente variam entre 60 e 70 mmHg em adultos. No entanto, é importante</p><p>ressaltar que esses valores podem variar dependendo da idade, condições médicas</p><p>subjacentes e outros fatores individuais. É fundamental monitorar a PPC de perto</p><p>em pacientes que estão em risco de complicações neurológicas, como aqueles com</p><p>lesões cerebrais traumáticas, acidente vascular cerebral (AVC), hemorragia</p><p>intracraniana, entre outros. Em casos específicos, os</p><p>médicos podem determinar faixas-alvo de PPC com base na condição clínica do</p><p>paciente.</p><p>Medidas imediatas que devem ser tomadas na suspeita de elevação da</p><p>PIC:</p><p>1. Garantir a via aérea e ventilação adequada: Assegurar uma via aérea</p><p>desobstruída e uma ventilação adequada é fundamental para manter a oxigenação</p><p>cerebral. Em alguns casos, pode ser necessário intubar o paciente para garantir uma</p><p>ventilação eficaz.</p><p>2. Elevar a cabeceira do leito: Elevar a cabeceira do leito para uma posição semi-</p><p>Fowler (30-45 graus) pode ajudar a reduzir a pressão intracraniana, facilitando o</p><p>fluxo venoso cerebral e diminuindo o risco de edema cerebral.</p><p>3. Controlar a pressão arterial: Manter a pressão arterial dentro de uma faixa</p><p>adequada é importante para garantir uma perfusão cerebral adequada. Em alguns</p><p>casos, pode ser necessário administrar medicamentos para controlar a pressão</p><p>arterial.</p><p>4. Administrar medicamentos para reduzir a PIC: Dependendo da causa subjacente</p><p>da elevação da PIC, podem ser necessários medicamentos para diminuir a pressão</p><p>intracraniana, como os diuréticos osmóticos (por exemplo, manitol) ou agentes para</p><p>reduzir a produção de líquido cerebrospinal.</p><p>5. Monitorar sinais vitais e estado neurológico: Monitorar de perto os sinais vitais do</p><p>paciente, incluindo frequência cardíaca, pressão arterial, saturação de oxigênio e</p><p>estado neurológico (como nível de consciência, resposta a estímulos) é essencial</p><p>para avaliar a eficácia das intervenções e detectar quaisquer mudanças no estado</p><p>do paciente.</p><p>6. Transferência para uma unidade de cuidados intensivos: Pacientes com elevação</p><p>da PIC muitas vezes requerem monitoramento contínuo e intervenções</p><p>adicionais em uma unidade de cuidados intensivos para garantir o manejo adequado</p><p>e prevenir complicações.</p><p>REFERÊNCIAS:</p><p>1. Goldman L, Schafer AI. Goldman-Cecil: Medicina. 25th ed. Rio de Janeiro: Elsevier;</p><p>2018.</p><p>2. ARAUJO, S.; FILHO, V.P.D. et al. Influência da fisioterapia respiratória na pressão</p><p>intracraniana em pacientes com traumatismo cranioencefálico grave. Revista Arq</p><p>Neuropsiquiatrica 2005; v.63, n.1, p 110-113</p><p>3.PORTH,C.M.GROSSMAN,S. Porth Fisiopatologia. 9ª edição. Rio de janeiro:</p><p>Guanabara Koogan, 2016</p>