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<p>Formação de Brigada de Incêndio</p><p>“A Prevenção é um dever de</p><p>Todos”</p><p>ÍNDICE</p><p>lntrodução</p><p>Pag. 03</p><p>Fogo - Teoria Geral</p><p>Pag. 05</p><p>Prevenção e Combate a lncêndio</p><p>Pag. 09</p><p>Agentes Extintores</p><p>Pag. 13</p><p>Equipamentos Hidráulicos</p><p>Pag 20</p><p>Brigada de Prevenção de Combate a lncêndio</p><p>Pag. 28</p><p>Plano de Atendimento de Emergência</p><p>Pag. 31</p><p>Primeiros Socorros</p><p>Pag. 34</p><p>3</p><p>PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO</p><p>Proteção Contra lncêndio é um assunto um pouco mais complexo do que pode</p><p>parecer a um leigo. À primeira vista, imagina-se que ela é composta pelos</p><p>equipamentos de combate a incêndio fixados em edificações. Isso, porém, é</p><p>apenas uma parte de um sistema. São necessários os conhecimentos e o</p><p>treinamento dos ocupantes da edificação.</p><p>Portanto, não podemos imaginar uma edificação que atenda às</p><p>legislações do Corpo de Bombeiros com todos os equipamentos instalados e</p><p>revisados sem que haja pessoas habilitadas para utilizá-los. Este é o objetivo do</p><p>nosso curso: dar conhecimento teórico e prático aos ocupantes das edificações,</p><p>para que possam identificar e operar corretamente os equipamentos de</p><p>combate a incêndio, bem como agir com calma e racionalidade sempre que</p><p>houver início de fogo, extinguindo-o e/ou solicitando ajuda ao Corpo de</p><p>Bombeiros.</p><p>PREVENÇÃO CONTRA INCÊNDIO</p><p>Devemos nos lembrar sempre de que “O incêndio acontece onde a</p><p>prevenção falha”. O ideal é realizar um bom trabalho de prevenção de</p><p>incêndio,evitando-se, assim, o começo do fogo.</p><p>PREVENÇÃO</p><p>Para a devida proteção de uma edificação, além de atitudes preventivas</p><p>e educativas, é necessário conhecermos as principais causas de incêndio.</p><p>INTRODUÇÃO</p><p>4</p><p>Eletricidade</p><p>• Muitos aparelhos ligados em uma só tomada (sobrecarga);</p><p>• Uso de fiação inadequada;</p><p>• Equipamentos elétricos ligados por um longo período sem uso ou por</p><p>esquecimento (superaquecimento);</p><p>• lnstalações mal feitas ou inadequadas.</p><p>Atividade</p><p>• Falta de cuidado no manuseio;</p><p>• Armazenamento incorreto (áreas de risco);</p><p>• Atividades próximas a máquinas elétricas ou fogo;</p><p>• Formação de gases e vapores;</p><p>• Fumar próximo a líquidos inflamáveis.</p><p>Falhas Humanas</p><p>• Fumar em locais proibidos;</p><p>• Jogar pontas de cigarros em locais impróprios;</p><p>• Desarrumação e sujeira;</p><p>• Vazamento de líquidos e gases inflamáveis;</p><p>• Lixo acumulado;</p><p>• Panos impregnados de soluções inflamáveis.</p><p>Armazenamento lnadequado</p><p>• Armazéns desorganizados;</p><p>• Materiais combustíveis misturados sem critério;</p><p>5</p><p>CONCEITO DE FOGO</p><p>Fogo é um processo químico de transformação autossustentável, também</p><p>chamado de combustão.Também podemos defini-lo como o resultado de uma</p><p>reação química que desprende luz, calor, gases e fumaça devido à combustão de</p><p>materiais diversos através de uma reação em cadeia.</p><p>ELEMENTOS QUE COMPÕEM O FOGO</p><p>Para que haja fogo, necessitamos reunir três elementos essenciais:</p><p>combustível, comburente e calor. O combustível, ao entrar em contato com o</p><p>comburente (geralmente o oxigênio contido no ar) começará a inflamar,</p><p>gerando uma reação em cadeia.</p><p>• Combustível: é o elemento que alimenta o fogo e serve de campo para sua</p><p>propagação. Pode ser sólido, líquido e gasoso; sendo que os sólidos e os líquidos se</p><p>transformam em gás antes de inflamar, graças ao calor;</p><p>• Calor: é o elemento que dá início ao fogo, fazendo com que se propague</p><p>pelo combustível. Pode ser uma faísca, uma chama ou até um superaquecimento</p><p>em máquinas e aparelhos energizados. É uma energia gerada pela transformação</p><p>de outra energia;</p><p>FOGO - TEORIA GERAL</p><p>6</p><p>• Comburente:é o elemento ativador do fogo. É quem dá vida às chamas. O mais comum é</p><p>o oxigênio.</p><p>Composição do ar atmosférico:</p><p>O2 ............................. 21%</p><p>N2 ............................. 78%</p><p>Outros gases ................... 1%</p><p>Temperatura dos Combustíveis</p><p>Para ocorrer a combustão, é necessário o aquecimento dos combustíveis para a</p><p>liberação do vapor. Assim, ocorrerá o incêndio.</p><p>PONTOS DE TEMPERATURA</p><p>• Ponto de Fulgor: é aquele em que o material começa a liberar vapores</p><p>que se incendeiam se houver uma fonte externa de calor. Mas as chamas</p><p>não se mantêm.</p><p>• Ponto de Combustão: é aquele em que os gases desprendidos do</p><p>material, ao entrarem em contato com uma fonte externa de calor, iniciam</p><p>a combustão e continuam a queimar sem o auxílio daquela fonte.</p><p>• Ponto de Ignição: é aquele no qual o combustível, exposto ao ar, entra</p><p>em combustão sem que haja fonte externa de calor.</p><p>7</p><p>FASES DO FOGO</p><p>Fase lnicial - Produção de gases e vapores.</p><p>Queima Livre - Flashover</p><p>• Alta temperatura do</p><p>piso ao teto e ignição</p><p>simultânea de todos os</p><p>combustíveis no ambiente.</p><p>Queima Lenta - Back Draft</p><p>• Baixo nível de oxigênio;</p><p>• Alta temperatura;</p><p>• Fumaça densa, rica em</p><p>monóxido de carbono.</p><p>PROPAGAÇÃO DO FOGO</p><p>• Pelo contato da chama em outros combustíveis;</p><p>• Através do deslocamento de partículas incandescentes;</p><p>• Pela ação do calor.</p><p>Calor</p><p>Poderá fazer o fogo “caminhar” de três formas:</p><p>• Condução: transferência de calor através de um corpo sólido de molécula</p><p>em molécula;</p><p>FOGO - TEORIA GERAL</p><p>8</p><p>Sentido do deslocamento</p><p>• lrradiação: transmissão de calor por ondas de energia calorífica que se</p><p>deslocam através do espaço.</p><p>Convecção: transferência de calor pelo movimento ascendente</p><p>de massas de gases;</p><p>Convecção</p><p>Irradiação</p><p>9</p><p>Todo incêndio tem origem em pequenos focos. Por isso, é importante que todo</p><p>e qualquer princípio de fogo seja sempre controlado de modo eficiente e</p><p>rápido. Para tanto, não basta existir extintores por todos os cantos. É</p><p>necessário que haja pessoas capacitadas, que possam, a qualquer</p><p>momento, fazer uso de seus conhecimentos e evitar que um simples</p><p>princípio de incêndio atinja proporções incontroláveis. Entretanto, mais</p><p>importante que tudo isso é saber evitar todo e qualquer tipo de incêndio antes</p><p>que aconteça.</p><p>Prevenção de Incêndios</p><p>É o conjunto de normas e ações adotadas na luta contra o fogo,</p><p>procurando uma forma de eliminar as possibilidades de sua ocorrência ou reduzir</p><p>sua extensão quando o mesmo for inevitável, usando equipamentos</p><p>previamente estudados e racionalmente localizados.</p><p>Extinção de lncêndios</p><p>É o eliminar do fogo por diversos processos, usando os equipamentos de</p><p>combate ao fogo, ou outros meios que poderão funcionar automaticamente</p><p>ou com ação direta do homem.</p><p>PREVENÇÃO E</p><p>COMBATE A INCÊNDIO</p><p>10</p><p>CLASSES DE INCÊNDIO</p><p>Os incêndios são classificados de acordo com as características dos seus</p><p>combustíveis. Somente com o conhecimento da natureza do material que está se</p><p>queimando, pode-se descobrir o melhor método para uma extinção rápida e</p><p>segura.</p><p>Classe A Classe B</p><p>lncêndios de classe A - Combustíveis Sólidos</p><p>• Fogo em materiais sólidos como madeira, tecido, carpete, papel,</p><p>plásticos, etc;</p><p>• Queimam em superfície e em profundidade;</p><p>• Após a queima, deixam resíduos.</p><p>lncêndios de classe B – Líquidos Combustíveis e Inflamáveis</p><p>• Fogo em líquidos inflamáveis, tais como gasolina, álcool, óleos, tintas e todos os</p><p>derivados de petróleo;</p><p>• Queimam em superfície;</p><p>• Após a queima, não deixam resíduos.</p><p>11</p><p>Classe C Classe D</p><p>lncêndios de classe C - Equipamentos Energizados</p><p>• Fogo em materiais elétricos ligados (energizados);</p><p>• Fogo em materiais elétricos desenergizados (são classificados na classe A).</p><p>Obs: Na extinção do incêndio, é necessário o uso de um agente extintor não condutor</p><p>de eletricidade.</p><p>lncêndios de classe D - Metais Pirofóricos</p><p>• Fogo em materiais pirofóricos (alumínio, antimônio, magnésio,</p><p>etc.);</p><p>• São</p><p>difíceis de apagar e reagem violentamente em contato com a água.</p><p>Classe K</p><p>12</p><p>lncêndios de classe K – Óleos, gorduras e banhas</p><p>• Fogo em óleos, gorduras e banhas (enocntrado principalmente durante a</p><p>preparação de alimentos em cozinhas);</p><p>• Reagem violentamente em contato com água;</p><p>• OBS: Na extinção do incêndio, é necessária a utilização de extintor com</p><p>base alcalina, que quando associado a altas temperaturas, produa uma</p><p>reação de saponificação.</p><p>METODOS DE EXTINÇÃO DO FOGO</p><p>A extinção do fogo se baseia na retirada de um dos três elementos essenciais</p><p>que provocam o fogo.</p><p>• Retirada do Material (isolamento): retirada do combustível;</p><p>• Resfriamento: diminuição da temperatura e eliminação do calor;</p><p>• Abafamento: diminuição ou impedimento do contato de oxigênio com o</p><p>combustível;</p><p>• Quebra da reação em cadeia: extinção química através de agentes especiais.</p><p>13</p><p>AGENTES EXTINTORES</p><p>Trata-se de certas substâncias sólidas, líquidas ou gasosas que são utilizadas</p><p>na extinção de um incêndio. Elas agem de acordo com as classes de incêndio.</p><p>Basicamente, existem três grupos de agentes extintores: os que abafam, os que</p><p>resfriam e os que interrompem a</p><p>reação em cadeia. Os principais e mais conhecidos são:</p><p>1. Água:</p><p>Nas formas de jato compacto, chuveiro, neblina ou vapor: age por</p><p>resfriamento e/ou abafamento, dependendo da forma do jato.</p><p>2. Espuma Mecânica:</p><p>Age por abafamento e resfriamento igualmente.</p><p>3. Pó Químico:</p><p>Age por quebra da reação em cadeia e por abafamento.</p><p>4. Gás Carbônico CO2:</p><p>Age por abafamento e por resfriamento.</p><p>14</p><p>AGENTES EXTINTORES</p><p>EXTINTORES PORTÁTEIS</p><p>São aparelhos destinados a combater princípios de incêndio, bastando uma</p><p>única pessoa para sua operação. A legislação do Corpo de Bombeiros</p><p>determina que os extintores portáteis devem estar:</p><p>• Visíveis (bem localizados);</p><p>• Desobstruídos (livres de qualquer obstáculo que possa dificultar o acesso até</p><p>eles);</p><p>• lnstalados entre 15 cm e 1,60cm de altura, medindo do piso à parte superior</p><p>do aparelho;</p><p>• Não devendo o usuário percorrer mais do que 15m a 25m em</p><p>qualquer direção para um extintor.</p><p>Extintor de Água Pressurizada</p><p>É indicado para incêndios de classe A por penetrar em profundidade no</p><p>material, resfriando-o. Não deve ser utilizado em líquidos inflamáveis sem</p><p>conhecimento técnico e nem em equipamentos elétricos energizados. Em</p><p>alguns casos, sua desvantagem é o fato de danificar o material atingido.</p><p>Age principalmente por resfriamento e, secundariamente, por abafamento.</p><p>Age por pressão interna, que repele o jato quando o gatilho é acionado.</p><p>15</p><p>Modo de usar:</p><p>1. Leve sempre o extintor ao local próximo do fogo. Teste-o antes de operar;</p><p>2. Posicione-se com o extintor a uma distância segura do local do fogo e dentro do raio</p><p>de alcance do jato (9m a 11m aproximadamente);</p><p>3. Retire a trava de segurança, empunhe a mangueira e aperte o gatilho;</p><p>4. Dirija o jato para a base das chamas. Caso queira estancar o jato, basta soltar o</p><p>gatilho.</p><p>Extintor de Espuma Mecânica</p><p>Indicado para incêndios de classes A e B. Seu princípio de funcionamento se dá</p><p>através do batimento da substância que está no interior do cilindro quando passa pelo</p><p>esguicho na ponta da mangueira.</p><p>Modo de usar:</p><p>1. Leve o extintor às proximidades do fogo a uma distância de 9m a 11m;</p><p>2. Retire a trava de segurança;</p><p>3. Aperte o gatilho e dirija o jato para a base das chamas, em caso de</p><p>incêndio classe A;”</p><p>4. Em caso de incêndio classe B, apontar para um anteparo e deixar a espuma</p><p>escorrer sobre a superfície do líquido até cobri-lo e abafá-lo.</p><p>AGENTES EXTINTORES</p><p>16</p><p>Extintor de Pó Químico Seco</p><p>Age pela quebra da reação e por abafamento.</p><p>Sua ação consiste na formação de uma nuvem</p><p>sobre a superfície em chamas. O pó, sob pressão, é</p><p>expelido quando o gatilho é acionado. É mais</p><p>eficiente nas classes B e C. Tempo médio de</p><p>descarga: 12-36 segundos, dependendo da</p><p>capacidadeextintora.</p><p>Modo de usar:</p><p>1. Leve o extintor ao local do fogo a uma distância de 3m aproximadamente;</p><p>2. Se o extintor for do tipo pressurizado, retire o pino de segurança;</p><p>3. Se for tipo pressão injetada, abra a válvula da garrafa externa;</p><p>4. Aperte o gatilho e dirija o pó procurando cobrir o fogo, principalmente se for da</p><p>classe B, com uma nuvem de pó através de movimentos de ziguezague</p><p>horizontal (em leque).</p><p>Quando utilizados em máquinas, motores e equipamentos eletrônicos, estes devem</p><p>ser bem limpos, pois o pó causa danos ao equipamento. Por esse motivo, o extintor de</p><p>pó é mais eficiente para combustíveis classe B, exceto quando da utilização do Pó ABC.</p><p>Extintor de CO2</p><p>O gás Dióxido de Carbono (CO2) é inodoro, incolor e não conduz</p><p>eletricidade. É especialmente indicado nos incêndios das classes C e</p><p>B. Tem a vantagem de nunca danificar o material que atinge, podendo</p><p>ser empregado em aparelhos delicados (relês, filamentos, centrais</p><p>telefônicas, computadores e outros). Age por abafamento com a ação</p><p>principal e resfriamento secundariamente (o gás sai a 42°C</p><p>negativos).Tempo de descarga: 20 a 25 seg.</p><p>AGENTES EXTINTORES</p><p>17</p><p>4. Acione a válvula com uma mão e, com a outra, dirija o jato primeiramente para a base do</p><p>fogo. Em seguida, movimente o difusor, horizontalmente, em um movimento de</p><p>ziguezague, formando uma nuvem de gás sobre o fogo.</p><p>Obs.: Cuidado para não encostar o difusor em</p><p>Equipamentos energizados, pois na parte externa do</p><p>mesmo forma-se uma camada de gelo que conduz energia</p><p>elétrica e pode causar acidentes.</p><p>Modo de usar:</p><p>1. Aproxime-se 2,5m do fogo;</p><p>2. Retire o pino de segurança, quebrando o lacre;</p><p>3. Retire o esguicho (difusor) do seu suporte, empunhando-o com uma das mãos na</p><p>manopla;</p><p>18</p><p>EXTINTORES SOBRE RODAS OU CARRETAS</p><p>São extintores de grande volume. Para facilitar o seu transporte, são montados</p><p>sobre rodas, formando uma carreta. Devido ao seu suporte, são operados por duas</p><p>pessoas. Como acontece com os extintores normais, os tipos mais comuns são:</p><p>Água, Pó Químico Seco, Gás Carbônico e Espuma Mecânica.</p><p>a) Água Pressurizada: sua capacidade é de 75 litros, e seu jato tem alcance de 6 a 9</p><p>metros, com duração de 3 minutos.</p><p>b) Gás Carbônico (CO2): consiste em um extintor comum de CO2 de porte</p><p>maior, com grande extensão de mangueira. Existem vários tamanhos entre:</p><p>10kg e 50kg.</p><p>c) Pó Químico Seco (PQS): é um extintor de pó em escala maior,com a diferença</p><p>de possuir mangueira mais extensa e válvula redutora de pressão. É fabricado em</p><p>modelos para diferentes capacidades: 20kg, 30kg e 50kg. Seu jato chega a alcançar</p><p>de 10 a 15 metros.</p><p>d) Espuma Mecânica: sua capacidade é de 50 litros com pressurização direta</p><p>com nitrogênio. Seu jato chega a alcançar 10 metros.</p><p>Obs: Na colocação das carretas, deve-se sempre observar o livre acesso a</p><p>qualquer ponto do local de sua instalação. As carretas não podem ser</p><p>utilizadas em pisos que possuam escadas ou pavimentos que estejam em</p><p>desn��vel, pois o seu tamanho inviabiliza o transporte até o local do fogo.</p><p>19</p><p>CUIDADOS COM OS EXTINTORES</p><p>• lnstalar o extintor em local visível e sinalizado;</p><p>• O extintor não deverá ser instalado em escadas, portas e rotas de fuga;</p><p>• O extintor não deve permanecer em local obstruído;</p><p>• O extintor deverá ser instalado na parede ou colocado em suportes de piso;</p><p>• O lacre não poderá estar rompido;</p><p>• O manômetro deverá indicar a carga.</p><p>Transporte a carreta e libere a mangueira;</p><p>Abra o cilindro para pressurizar a carreta;</p><p>Deite a carreta de espuma girando a manivela.</p><p>Após pressurizar a carreta, acione o gatilho e</p><p>dirija o jato para o fogo.</p><p>AGENTES EXTINTORES</p><p>20</p><p>EQUIPAMENTOS HIDRÁULICOS</p><p>A água tem sido considerada o melhor e mais abundante agente extintor</p><p>encontrado na natureza. Quando bem utilizada, é eficiente para os incêndios de</p><p>classe A e B (em forma de chuveiro ou neblina). Os equipamentos hidráulicos</p><p>são dispositivos que permitem a captação de água durante o combate a</p><p>incêndio e permitem a utilização pelos brigadistas. Existem 2 tipos: coluna e</p><p>parede. O sistema de hidrante particular (encontrado nas edificações) é</p><p>composto por:</p><p>a) Hidrante: dispositivo especial de tomadas de água para alimentar as</p><p>mangueiras.</p><p>b) Abrigos: compartimento destinado a guardar e proteger os hidrantes,</p><p>mangueiras e esguichos.</p><p>c) Mangueiras: conduto flexível de Iona, fibras sintéticas e algodão, revestido</p><p>internamente com borracha, utilizado para conduzir a água, sob pressão, dá a</p><p>fonte de suprimento ao lugar onde deva ser lançada.</p><p>d) Esguicho: peça destinada a dar forma ao jato d'água.</p><p>e) Chave de Mangueira: peça metálica que serve para apertar ou soltar as</p><p>mangueiras de seus engates.</p><p>21</p><p>EQUIPAMENTOS HIDRÁULICOS</p><p>HIDRANTES</p><p>Os hidrantes servem para combater incêndios de maior porte, e não apenas</p><p>princípios, como no caso dos extintores. Para operar um hidrante, devemos</p><p>ter uma equipe composta por três brigadistas, onde um terá a função de controlar</p><p>o registro de abertura e o acionamento da bomba. Os outros dois terão a missão de</p><p>manusear a mangueira, sendo que um será o chefe da linha, e o outro será</p><p>auxiliar.</p><p>O chefe é quem irá à frente, empunhando o esguicho, determinando a</p><p>abertura do registro, controlando o tipo de jato (pleno, chuveiro ou neblina) e</p><p>seu determinado avanço ou recuo na equipe.</p><p>MANGUEIRAS</p><p>As mangueiras encontram-se guardadas dentro de abrigos e são</p><p>condicionadas em forma "aduchadas" ou em "zig-zag", sendo que, nesta última,</p><p>uma extremidade estará acoplada ao hidrante, enquanto a outra estará ligada ao</p><p>esguicho.</p><p>Para acondicionamento das mangueiras, devemos proceder da seguinteforma:</p><p>22</p><p>Figura 2</p><p>Ziguezague: conforme a “fig. 2": Para retirarmos a água do interior da</p><p>mangueira, após sua utilização, devemos esticá-la em um plano inclinado ou</p><p>deixá-la esticada no chão. O brigadista erguerá uma das extremidades sobre o</p><p>ombro, deixando a conexão no chão e, a partir daí, o brigadista caminhará em</p><p>direção a outra extremidade, erguendo a mangueira acima do ombro.</p><p>EQUIPAMENTOS HIDRÁULICOS</p><p>23</p><p>Cuidados com as Mangueiras:</p><p>• Não deixar formar dobras muito fechadas;</p><p>• Não apoiá-las sobre cantos vivos e quinas de paredes;</p><p>• Não deixá-las sobre produtos químicos ou derivados de petróleo;</p><p>• Evitar bater as conexões;</p><p>• Lavá-las com água e escova, podendo utilizar sabão neutro e deixando- as secar</p><p>sempre na sombra;</p><p>• Substituí-las em caso de furos ou rasgos;</p><p>• Não arrastá-las em superfícies abrasivas;</p><p>• Não deixá-las em contato com superfícies superaquecidas.</p><p>Há três tipos de esguichos utilizados nas edificações que darão as opções de</p><p>jato:</p><p>a) Esguicho Agulheta: peça que tem formato cônico e produz apenas jato sólido ou</p><p>compacto. É o mais encontrado nas edificações, mas é o mais limitado quanto às</p><p>opções de uso.</p><p>b) Esguicho Regulável: peça cilíndrica, com rosca interna e anteparo na ponta que</p><p>irá produzir jato sólido e chuveiro. É o mais eficiente pelas alternativas de tipo de jatos</p><p>que produz.</p><p>Esguicho agulheta Esguicho regulável</p><p>EQUIPAMENTOS HIDRÁULICOS</p><p>24</p><p>MANGOTINHOS</p><p>Os mangotinhos são tubos flexíveis de</p><p>lançador de espuma, entre outros. São produtos desenvolvidos com a mais alta</p><p>tecnologia, confeccionados com materiais mais Ieves (liga de alumínio) que</p><p>recebem tratamentos especiais de alta resistência a corrosão.</p><p>c) Hidráulicos de Alta Performance: Além dos equipamentos já citados, existe no</p><p>mercado uma ampla linha de equipamentos hidráulicos de alta performance</p><p>estinados principalmente às empresas do ramo industrial e militar. São esguichos</p><p>de vazão regulável, automática e fixa, canhões monitores para água e espuma, bico</p><p>borracha, reforçados para resistir a pressões</p><p>elevadas e dotados de esguichos próprios.</p><p>Apresentam-se, normalmente, em diâmetros de 16,</p><p>19 e 25mm, e são condicionados nos auto</p><p>bombas, em carretéis de alimentação axial, o que</p><p>permite desenrolar o mangotinho e usá-lo sem</p><p>necessidade de acoplamento ou outra manobra.</p><p>EQUIPAMENTOS HIDRÁULICOS</p><p>25</p><p>água sobre um foco de incêndio.</p><p>• Abastecimento de água;</p><p>• Válvulas de governo e alarme;</p><p>• Rede de distribuição;</p><p>• Chuveiros automáticos.</p><p>CHUVEIROS AUTOMÁTICOS - SPRINKLERS</p><p>O sistema de chuveiros automáticos consiste em uma rede integrada de</p><p>tubulações dotadas de dispositivos especiais que automaticamente descarregam</p><p>Válvulas de Governo e Alarme</p><p>São dispositivos instalados entre o abastecimento e a rede de</p><p>distribuição, constituídos de:</p><p>• Válvula de Comando: é utilizada para fechar o sistema, cortando o fluxo de</p><p>água sempre que algum chuveiro precisar ser substituído para a manutenção do</p><p>sistema, ou quando a operação for interrompida. Após a manutenção, a</p><p>válvula deve permanecer aberta.</p><p>• Válvula de Alarme: ao entrarem em operação os chuveiros, um alarme</p><p>sonoro entra em ação.</p><p>EQUIPAMENTOS HIDRÁULICOS</p><p>26</p><p>Defletor</p><p>Bulbo de Vidro</p><p>Selo de vedação</p><p>• Válvula de Teste e Dreno: é um dispositivo ou conexão destinado a testar o sistema ou</p><p>o funcionamento do alarme, ou ainda, drenar a água da tubulação para a manutenção.</p><p>Chuveiros Automáticos</p><p>São os principais elementos do sistema, pois detectam o fogo e distribuem a água</p><p>sobre o foco na forma de chuva.</p><p>Os chuveiros podem ser dotados de elemento termossensível ou não, conforme</p><p>o tipo de sistema. A grande maioria dos sistemas são dotados de elemento</p><p>termossensível, que consiste em ampolas ou liga metálica que impede a saída da</p><p>água no orifício de descarga. Seu acionamento varia conforme o tipo de líquido</p><p>dentro da ampola, ou tipo de liga metálica, que entra em ação entre 58°C e 260°C.</p><p>Procedimentos a se Adotar Após a Operação do Sistema</p><p>Após a extinção do incêndio, o brigadista deve fechar a válvula de comando, devendo</p><p>permanecer um homem junto à mesma com a finalidade de abri-la novamente, caso</p><p>haja necessidade. Em seguida o brigadista deve substituir os chuveiros que entraram em</p><p>operação, devendo, para tal, proceder da seguinte forma:</p><p>EQUIPAMENTOS HIDRÁULICOS</p><p>27</p><p>• Fechar a válvula de comando;</p><p>• Abrir a(s) válvula(s) de dreno;</p><p>• Remover o chuveiro automático;</p><p>• Substituir o(s) chuveiro(s) por outro do mesmo tipo;</p><p>• Abrir a válvula de comando;</p><p>• Abrir a válvula de teste para retirar o ar contido no sistema;</p><p>• Fechar a(s) válvula(s) de dreno.</p><p>GÁS – PROCEDIMENTOS</p><p>Vazamento sem fogo: o mais perigoso.</p><p>• Não ligar e nem desligar a eletricidade;</p><p>• Adentrar ao ambiente sem calçados;</p><p>• Ventilar o local abrindo portas e janelas;</p><p>• Transportar o botijão para o local aberto e</p><p>ventilado longe de risco.</p><p>Vazamento com fogo:</p><p>proteger os materiais em volta do</p><p>botijão e levá-lo imediatamente para um</p><p>local ventilado.</p><p>28</p><p>A Brigada de lncêndio é uma organização interna de uma empresa, formada por</p><p>um grupo de empregados preparados e treinados para atuar com rapidez e eficiência</p><p>em casos de princípios de incêndio. Para que a Brigada atue com eficiência, é</p><p>fundamental que todos os seus integrantes estejam habilitados para operar os</p><p>dispositivos de combate a incêndio, com segurança e responsabilidade.</p><p>FUNÇÕES DA BRIGADA DE INCÊNDIO</p><p>A Brigada de lncêndio tem diversas atribuições:</p><p>a) Combater os princípios de incêndio;</p><p>b) Coordenar e efetuar a retirada dos ocupantes da edificação;</p><p>c) Efetuar salvamentos e primeiros socorros;</p><p>d) Facilitar as operações</p><p>do Corpo de Bombeiros;</p><p>e) lnspecionar os equipamentos de combate a incêndio;</p><p>f) Avaliar os riscos da edificação;</p><p>g) Verificar e conhecer as rotas de fuga.</p><p>FORMAÇÃO DA BRIGADA</p><p>A Brigada de lncêndio terá em sua estrutura um número maior ou menor de</p><p>componentes em função das dimensões da empresa (número de edificações,</p><p>número de pavimentos em cada edificação e número de empregados em cada</p><p>pavimento/compartimento) e o risco de incêndio existente.</p><p>BRIGADA DE PREVENÇÃO E</p><p>COMBATE A INCÊNDIO</p><p>29</p><p>BRIGADA DE PREVENÇÃO E</p><p>COMBATE A INCÊNDIO</p><p>Para um bom desempenho da Brigada, é muito importante que seja</p><p>realizada uma seleção criteriosa do pessoal que fará parte dela. Deve-se levar em</p><p>consideração alguns requisitos necessários para qualificações de cada brigadista:</p><p>• lnteresse e motivação em fazer parte de grupo voluntário;</p><p>• Liderança;</p><p>• Responsabilidade;</p><p>• lniciativa;</p><p>• Facilidade de comunicação.</p><p>Além desses requisitos, há outros aspectos importantes, como: idade,</p><p>equilíbrio emocional, condições físicas satisfatórias, estabilidade no emprego e</p><p>disponibilidade.</p><p>Cada membro da Brigada deverá ter uma função específica:</p><p>• Chefe da Brigada;</p><p>• Chefe de Setor;</p><p>• Equipe de Salvamento e Primeiros Socorros;</p><p>• Equipe de Combate a lncêndio.</p><p>30</p><p>Ainda poderão ser formadas equipes de apoio e coordenação de abandono,</p><p>de acordo com a necessidade da empresa, geralmente baseadas no número de</p><p>participantes.</p><p>Qualquer local que reúna pessoas ou possua uma grande circulação deverá estar</p><p>preparado para uma eventual emergência e ter uma equipe treinada e preparada para</p><p>executar a retirada das pessoas do local de forma organizada, sem pânico ou tumulto.</p><p>A VIDA é o patrimônio mais valioso.</p><p>BRIGADA DE PREVENÇÃO E</p><p>COMBATE A INCÊNDIO</p><p>PLANO DE ATENDIMENTO ÀEMERGÊNCIA</p><p>31</p><p>Noções básicas para abandono de área</p><p>• Conhecimento do local; • Medidas preventivas;</p><p>• Plano de abandono; • Procedimento em emergências;</p><p>• Procedimentos gerais.</p><p>Conhecimento do Local</p><p>É necessário que todos os que trabalham no local tenham informações das</p><p>saídas de emergência, locais de risco, maiores perigos etc. As pessoas que</p><p>frequentam o local também devem ter essas informações.</p><p>Medidas Preventivas</p><p>O local deve possuir sistemas de sinalização e iluminação de emergência</p><p>para evitar o pânico.As saídas de emergência devem estar sempre</p><p>desbloqueadas, e os sistemas de proteção (extintores e hidrantes) em</p><p>perfeitas condições de uso.</p><p>Plano de Abandono</p><p>São informações e orientações impressas, distribuídas aos ocupantes de uma</p><p>edificação, para propiciar condições para o abandono correto e seguro em caso de</p><p>emergência. O plano será executado por uma equipe treinada.</p><p>Todos os edifícios deverão possuir</p><p>• Rotas de fuga seguras;</p><p>• Pessoal treinado para orientar a saída das pessoas (fila, porta e escada);</p><p>• Abandono rápido e ordenado (os ocupantes deverão sair sempre</p><p>andando em passos rápidos).</p><p>PLANO DE ATENDIMENTO ÀEMERGÊNCIA</p><p>32</p><p>Deve ser observado</p><p>• Características construtivas da edificação;</p><p>• Sistemas de segurança contra incêndio (sinalização, rotas etc.);</p><p>• Possibilidade da existência de pessoas com necessidades especiais</p><p>na edificação.</p><p>Procedimento de Emergência</p><p>No caso de incêndio, explosão, ameaça de bomba e risco de</p><p>desabamento, os procedimentos são:</p><p>• Acionar o sistema de alarme e ligar para o Corpo de Bombeiros;</p><p>• Desligar a eletricidade e o gás;</p><p>• Providenciar a desocupação do local;</p><p>Procedimentos Gerais</p><p>• Um dos fatores mais importantes é evitar o pânico;</p><p>• Orientar a saída sem gritar, mas com voz clara e alta;</p><p>• O escoamento (desocupação) deve ser feito para baixo, através das</p><p>escadas e rampas;</p><p>33</p><p>• Nunca utilizar elevadores;</p><p>• Se possível, propiciar a ventilação do local;</p><p>• Ao abrir portas, tomar cuidado com as mãos (fogo confinado);</p><p>• As pessoas devem ser orientadas a sair em fila de forma ordenada, nunca</p><p>correndo;</p><p>• Procurar andar curvado ou agachado em caso de incêndio;</p><p>• Se houver necessidade de retirar uma vítima do ambiente, isso deverá ser feito</p><p>sempre em “dupla” de forma rápida e com comunicação. Se possível, aguarde</p><p>a chegada de um bombeiro.</p><p>Perigos de um lncêndio</p><p>• Fumaça; • Riscos elétricos;</p><p>• Colapso estrutural; • Buracos;</p><p>• Obstrução da rota de fuga; • Calor;</p><p>• Falta de iluminação;</p><p>• Existência de gases tóxicos ou inflamáveis.</p><p>Conclusão</p><p>As pessoas devem conhecer seu ambiente de trabalho, bem como seus</p><p>riscos, rotas de fuga e sistemas de proteção. Em uma emergência é preciso manter</p><p>ocontrole da situação e atentar para todos os perigos.</p><p>PLANO DE ATENDIMENTO À EMERGÊNCIA</p><p>PRIMEIROS SOCORROS</p><p>34</p><p>Segurança Local e Pessoal</p><p>A finalidade é detectar os problemas que acometem e prestar os cuidados</p><p>necessários por ordem de prioridade. Esta avaliação é realizada em etapas:</p><p>segurança do local e segurança pessoal.</p><p>• Segurança</p><p>• Uso de EPI’s</p><p>• Situação</p><p>• Cena</p><p>Na avaliação inicial, o SOCORRISTA poderá identificar e corrigir de imediato,</p><p>através de processo ordenado, problemas que atentem contra a vida em</p><p>curto espaço de tempo. Essa avaliação é chamada de análise primária. O</p><p>atendente em emergência primeiramente deve verificar de forma rápida e</p><p>eficiente o local que ocorreu a emergência, evitando ser a PRÓXIMA</p><p>VÍTIMA.</p><p>• Verificação da Situação: como se encontra a vítima em relação à cena.</p><p>Está com cinto, em que decúbito, sobre o volante.</p><p>• Verificação da Segurança: remover qualquer perigo a ele e à vítima</p><p>para prestar o socorro com segurança.</p><p>• Verificação da Cena: olhar o local do evento tentando identificar o</p><p>mecanismo de trauma e quais as lesões que poderá encontrar na vítima.</p><p>PRIMEIROS SOCORROS</p><p>35</p><p>ETAPAS PARA O SOCORRO DA VÍTIMA</p><p>Acione o serviço de emergência médica!</p><p>Transmita as informações referentes ao ocorrido tais como:</p><p>• Tipo de emergência; • Quantidade de vítimas;</p><p>• Endereço e ponto de referência; • Telefone de contato;</p><p>• Localização e estado das vítimas.</p><p>192 193</p><p>Quando devo chamar o Samu?! Quando devo chamar o Bombeiro!?</p><p>Urgência (casos clínicos) Emergência (casos de trauma)</p><p>Urgência: Toda ocorrência que não há risco iminente a vítima, podendo</p><p>aguardar atendimento.</p><p>Emergência: Todo ocorrência que há risco iminente a vítima, devendo ser</p><p>atendido de imediato.</p><p>36</p><p>obstrução da</p><p>passagem de ar:</p><p>Verificar se há algum</p><p>da</p><p>boca, se houver</p><p>deste corpo estranho</p><p>moeda, etc).</p><p>Em caso de obstrução as vias aéreas devem ser desobstruídas de preferência</p><p>com pinça.</p><p>2º) Ocorre um outro tipo de obstrução das V.A. que é feita por uma musculatura</p><p>chamada LÍNGUA. Como se deve proceder à abertura das V.A., devido ao</p><p>relaxamento da língua:</p><p>SEM história de trauma ou</p><p>situação conhecida</p><p>COM história de</p><p>trauma ou situação</p><p>conhecida</p><p>37</p><p>Quando os participantes não forem da área de saúde, observar pelo menos</p><p>um dos três sinais de circulação:</p><p>• Presença de tosse;</p><p>• Retorno da respiração espontânea;</p><p>• Movimentos.</p><p>Passo 1 Passo 2 Passo 3</p><p>3º) Proceder à liberação das V.A, devido ao engasgamento, através da</p><p>Manobra de Heimlich.</p><p>Manobra de ACE: (Atendimento Cardiovascular de Emergência)</p><p>• Vítima deve estar deitada em superfície, plana e rígida;</p><p>• Posicionar as mãos três dedos acima do processo xifóide, entrelaçadas e sobrepostas;</p><p>• Cotovelos estendidos e perpendiculares ao corpo da vítima.</p><p>Efetue no mínimo 100 compressões torácicas por minuto.</p><p>38 atadura de pano</p><p>uma</p><p>• Verificar a presença ou não de pulso central em vítima inconsciente. Verificar também</p><p>a temperatura e cor da pele.</p><p>• Havendo presença de sangramento, fazer compressão no local.</p><p>39</p><p>Cubra o acidentado para evitar o choque</p><p>Em caso de parada respiratória, aplicar as manobras de ventilação “Somente em casos que haja</p><p>Meios artificiais como: máscara pocket ou ambu”.</p><p>Aplicando o RCP</p><p>• Verificação de Grandes Hemorragias:</p><p>Deverá ser feito a hemostasia, sempre que constatada uma hemorragia de</p><p>grande porte.</p><p>• OVACE: Obstrução das Vias Aéreas por Corpos Estranhos. Engasgamento.</p><p>VÍTIMA ADULTO</p><p>Abordar a vítima com suspeita de engasgamento e perguntar-lhe se ela</p><p>consegue falar. Em caso afirmativo, então ela apresenta uma obstrução parcial,</p><p>nestecaso: não interferir, apenasorienteparaela tossir até o corpo estranho</p><p>ser expelido;</p><p>Em caso negativo ou se a vítima após tossir não conseguir expulsar o corpo</p><p>estranho, ela apresenta uma obstrução total, neste caso: Assumir a posição para</p><p>aplicação da Manobra de Heimlich, até o objeto ser expelido ou até a</p><p>vítima se tornar inconsciente.</p><p>40</p><p>VÍTIMA BEBÊ</p><p>• Aplicar 05 (cinco) leves golpes (tapotagem) em seu dorso, inclinando a</p><p>cabeça da vítima 45º para baixo;</p><p>• Em seguida, verfificar o interior da boca da vítima e observar se o objeto saiu.</p><p>Em caso negativo,</p><p>• Iniciar a RCP – Reanimação Cardiopulmonar.</p><p>RCP – Reanimaç��o Cardiopulmonar</p><p>• Inicie e mantenha a RCP;</p><p>• Execute compressões torácicas e insuflações (caso haja meios artificiais), para</p><p>adultos acima de 8 anos, para crianças menores que 8 anos e para bebês menores que</p><p>1 ano.</p><p>RCP 2 - SOCORRISTAS</p><p>• Execute 30 compressões torácicas;</p><p>• Execute 02 insuflações;</p><p>• Repita essa sequência durante 2 minutos;</p><p>• Interrompae cheque retornodossinaisdecirculação.</p><p>41</p><p>Recomendação da Associação Americana de Cardiologia</p><p>Dar ênfase nas compressões torácicas com frequência de 100 a 120 por minuto</p><p>e profundidade adequada para adultos 5 a 6 cm e crianças de no máximo 4 cm.</p><p>PARADA CARDÍACA</p><p>Ocorre quando não se percebem os batimentos do coração.</p><p>Sintomas</p><p>• Falta de pulso;</p><p>• Presença de acentuada palidez.</p><p>Causas</p><p>• Choque elétrico;</p><p>• Afogamento;</p><p>• Doença cardíaca;</p><p>• Traumatismo violento.</p><p>Reanimação Pulmonar</p><p>Caso sejam verificadas parada respiratória e parada cardíaca ao mesmo</p><p>tempo, o procedimento deve ser combinado. Ou seja, deve ser aplicada</p><p>massagem cardíaca e respiração boca-a-boca.</p><p>RCP – Reanimação Cardiopulmonar</p><p>42</p><p>FRATURAS</p><p>Fratura é a ruptura total ou parcial da estrutura óssea.</p><p>Tipos de Fratura</p><p>Fechada: quando o osso se quebra sem romper a pele;</p><p>Aberta: quando o osso quebrado rompe a pele.</p><p>Sintomas</p><p>• Posição anormal ou angulação em um local que não possui articulação;</p><p>• Geralmente o local fica muito sensível ou doloroso;</p><p>• Se a vítima se mover, podemos escutar um som áspero, produzido pelo atrito das</p><p>extremidades fraturadas. Não “pesquisar” este sinal intencionalmente, poderá causar</p><p>aumento da dor e provocar lesões adicionais;</p><p>• Inchaço provocado pelo líquido entre os tecidos e as hemorragias. A alteração</p><p>da cor poderá demorar várias horas para aparecer;</p><p>• Perda total ou parcial dos movimentos das extremidades. A vítima geralmente</p><p>protege o local fraturado, não pode mover-se ou o faz com dificuldade e dor</p><p>intensa;</p><p>Em uma fratura aberta, os fragmentos ósseos podem se projetar através</p><p>da pele ou serem vistos no fundo do ferimento.</p><p>43</p><p>Luxação: É o desalinhamento das extremidades ósseas de uma</p><p>articulação fazendo com que as superfícies articulares</p><p>percam o contato entre si.</p><p>Entorse: É a torção ou distensão brusca de uma articulação,</p><p>além de seu grau normal de amplitude, provocando lesão de</p><p>ligamentos articulares.</p><p>Causas</p><p>• Violências externas;</p><p>• Flexão anormal;</p><p>• Torção;</p><p>• Enfermidade dos ossos.</p><p>Procedimentos de emergência Fratura</p><p>Fechada</p><p>• Colocar o membro afetado em posição natural, sem tentar o alinhamento ou</p><p>causar desconforto para a vítima;</p><p>• Imobilizar a articulação acima e abaixo da fratura com tala (tábua,</p><p>papelão, vareta de metal, etc.), amarrada com ataduras ou tiras de pano.</p><p>Aberta</p><p>• Colocar gaze ou pano limpo sobre o ferimento, fixando-o no local;</p><p>• Manter a vítima deitada e proceder como na fratura fechada;</p><p>• Imobilizar com talas;</p><p>• Em caso de fratura com hemorragia, estancar a mesma antes da imobilização.</p><p>44</p><p>REGRAS PARA IMOBILIZAÇÃO</p><p>• Priorizar o tratamento das lesões que ameaçam a vida de imediato,</p><p>detectados na avaliação primária;</p><p>• Informar ao paciente o que está fazendo e o que planeja fazer;</p><p>• Expor o local. As roupas devem ser cortadas e removidas sempre que houver</p><p>suspeita de fratura ou luxação;</p><p>• Controlar hemorragias e cobrir feridas antes de imobilizar;</p><p>• Não recolocar fragmentos ósseos expostos no lugar;</p><p>• Reunir e preparar todo o material de imobilização adequado ao tipo de fratura</p><p>antes de iniciar o procedimento;</p><p>• Em fraturas de ossos longos (fêmur, tíbia, fíbula, úmero, rádio e ulna):</p><p>Imobilizar uma articulação acima e outra abaixo da lesão;</p><p>• Em fraturas de articulações: Imobilizar na posição encontrada, um osso acima e</p><p>outro abaixo do local fraturado;</p><p>• Manter tensão suave na área afetada durante o procedimento de</p><p>imobilização;</p><p>• Movimentar o mínimo possível;</p><p>• Assegurar-se de que a imobilização está adequada e não restringe a</p><p>circulação.</p><p>45</p><p>fratura linear afundamento</p><p>olhos de</p><p>guaxinim</p><p>equimose no mastoide</p><p>• Atentepara queixas de aumento dador, formigamento ou dormência após</p><p>a imobilização;</p><p>• Adotar as medidas para prevenir ou tratar choque hipovolêmico,</p><p>resultante da perda sanguínea provocada pelas fraturas.</p><p>Fraturas de Crânio:</p><p>As fraturas de crânio são comuns nas vítimas de acidentes que receberam</p><p>impacto na cabeça. A severidade da lesão depende do dano provocado no cérebro.</p><p>São mais frequentes as lesões graves do cérebro, nos traumatismos sem fratura.</p><p>As fraturas podem ser fraturas expostas, aquelas que permitem a</p><p>comunicação entre as meninges ou cérebro e o meio exterior. Há ruptura do couro</p><p>cabeludo com exposição do local da fratura, ou podem ser fraturas fechadas, que</p><p>afetam o osso sem expor o conteúdo da caixa craniana. Não existe solução de</p><p>continuidade do couro cabeludo.</p><p>46</p><p>As fraturas de crânio podem ainda ser classificadas como:</p><p>• Fratura cominutiva: fragmentação do osso fraturado.</p><p>• Fratura linear: observa-se uma linha de fratura no crânio.</p><p>• Afundamento: depressão na local da fratura.</p><p>• Fratura basilar: diagnosticada baseada nos achados do exame físico como:</p><p>- extravasamento de sangue e líquor pela orelha e nariz.</p><p>- equimose periorbital – olhos de guaxinim.</p><p>- equimose no mastoide – sinal de battle – sinal de batalha.</p><p>47</p><p>Classificação</p><p>Aberta: facilmente identificavél pois é na pele mucosa.</p><p>Fechada: ocorrem com tecidos debaixo da pele incluindo órgãos internos</p><p>(fígado, baço, etc.).</p><p>Conduta</p><p>• Limpar o ferimento com água morna;</p><p>• Aplique antisséptico: polvidine;</p><p>• Proteja o ferimento com gaze esterilizada ou pano limpo;</p><p>• Não toque o ferimento com os dedos ou material sujo;</p><p>• Não coloque pomadas, açúcar, café ou quaisquer outras substâncias;</p><p>• Procure socorro médico.</p><p>FERIMENTOS</p><p>Definição: É uma quebra da integridade dos tecidos internos ou externos do</p><p>corpo.</p><p>FERIMENTOS ESPECIAIS</p><p>48</p><p>Conduta</p><p>A – Ferimentos nos olhos:</p><p>• Não esfregar os olhos;</p><p>• Tampar a região com gaze esterilizada ou pano limpo;</p><p>• Fixar o tampão com venda ou adesivo.</p><p>B – Ferimentos no nariz:</p><p>• Manter a vítima quieta e aplicar pressão sobre aquele lado do nariz;</p><p>• Colocar gelo sobre o local e compressas frias na fronte.</p><p>C – Lesões no tórax:</p><p>• Colocar sobre o ferimento um chumaço de pano ou a própria mão para</p><p>impedir a penetração ou saída de ar pelo ferimento. Se piorar, solte uma das</p><p>extremidades do curativo;</p><p>• Procurar socorro médico com urgência.</p><p>D – Ferimentos no Abdome:</p><p>• Quando houver saídas de alças intestinais ou outros órgãos, cobrir com</p><p>toalha limpa ou umedecida e transportar rapidamente ao hospital.</p><p>E – Ferimentos na Cabeça:</p><p>• Se o paciente estiver inconsciente ou agitado, deitá-lo de costas, facilitar sua</p><p>respiração, afrouxar suas roupas e procurar socorro médico urgente.</p><p>CONTUSÕES</p><p>Quando o local do ferimento fica arroxeado, é sinal de que houve hemorragia</p><p>por baixo. Aplicar compressas frias ou gelo até diminuir a dor ou o inchaço.</p><p>Posteriormente podem ser aplicadas compressas mornas para facilitar a cura.</p><p>49</p><p>HEMORRAGIAS</p><p>Hemorragias ou sangramentos significam a mesma coisa. Ou seja, sangue que escapa de</p><p>vasossanguíneos. Ahemorragiapoderáserinternaou externa.</p><p>Hemorragia externa</p><p>Ocorre devido a ferimentos abertos e é facilmente reconhecida. Tipos: Arterial,</p><p>Venosa e Capilar.</p><p>Tratamento pré-hospitalar das hemorragias externas</p><p>1. Pressão direta sobre a lesão: com as mãos ou bandagem, gaze, ou outro</p><p>material, executar pressão direta sobre a área lesada. Se a gaze estiver saturada</p><p>de sangue e a hemorragia persistir, não a remova. Aplique outra sobre a primeira</p><p>e exerça maior pressão.</p><p>2. Pressão dos pontos arteriais: está indicado quando os métodos</p><p>anteriores não puderem ser utilizados imediatamente.</p><p>A técnica de compressão de pontos arteriais, deve</p><p>ser aplicada somente quando a pressão direta e a</p><p>elevação dos membros não forem suficientes para</p><p>deter o sangramento. Não utilizar esta técnica</p><p>quando houver suspeita de fraturas no local de</p><p>compressão.</p><p>3. Elevação: quando possível, em membros, elevar a</p><p>área lesada acima do nível do coração. É muito</p><p>eficiente a associação da pressão direta sobre a</p><p>lesão com a elevação.</p><p>Obs: Ferimentos acompanhados de possível</p><p>lesão óssea ou articular não devem ser elevados ou</p><p>movimentados.</p><p>4. Imobilização: importante técnica coadjuvante para todos os casos. Não se deve</p><p>permitir a movimentação da área lesada. Um músculo lesado apresenta</p><p>espasmos musculares que, por sua vez, causam contrações nos vasos lesados,</p><p>impedindo ou retardando a formação de coágulo e aumentando a velocidade da</p><p>perda sanguínea, agravando a hemorragia. A imobilização reduz espasmos</p><p>musculares, sendo fundamental para que não se aumentem as lesões dos tecidos</p><p>vizinhos e a hemorragia.</p><p>Hemorragia Interna</p><p>Geralmente não é visível, porém é bastante grave, pois pode provocar choque e</p><p>levar a vítima à morte.</p><p>Tratamento pré-hospitalar das hemorragias internas:</p><p>• Abrir vias aéreas e vigiar respiração e circulação;</p><p>• Tratar o choque conforme o seu protocolo;</p><p>• Afrouxar roupa apertada;</p><p>• Estar preparado para o vômito;</p><p>• Não dar nada de comer ou beber;</p><p>• Administrar o oxigênio;</p><p>• Transportar a vítima;</p><p>50</p><p>51</p><p>• Não dar nada de comer ou beber;</p><p>• Administrar o oxigênio;</p><p>• Transportar a vítima;</p><p>• Informar a suspeita de hemorragia interna.</p><p>QUEIMADURAS</p><p>Queimadura é uma lesão produzida nos tecidos de revestimento do</p><p>organismo e causada por agentes térmicos, produtos químicos, eletricidade,</p><p>radiação, etc.</p><p>A queimadura pode ser a mais simples lesão da pele, como também pode envolver</p><p>estruturas abaixo da pele, incluindo músculos, ossos, nervos e vasos sanguíneos. A</p><p>queimadura pode lesar os olhos provocando cegueira, pode danificar as</p><p>estruturas do sistema respiratório, produzindo obstrução de vias aéreas, falência</p><p>respiratória e parada respiratória. Em adição aos danos físicos causados pelas</p><p>queimaduras, associam-se os problemas emocionais e psicológicos que perduram</p><p>muito tempo após o acidente. As queimaduras são classificadas de acordo com a</p><p>profundidade.</p><p>52</p><p>tesoura;</p><p>8. Tecidos que estejam aderidos devem ser mantidos no local;</p><p>9. Efetuar curativo com plástico estéril ou compressa de gaze;</p><p>10. Se em membros, remover imediatamente qualquer tipo de adorno;</p><p>11. Se envolver mãos e pés, separar os dedos com pequenos rolos de gaze</p><p>umedecidas em água ou soro fisiológico antes de cobri-los;</p><p>12. Cobrir o local com plástico estéril ou compressas de gazes estéreis secas;</p><p>Tratamento – Queimaduras Térmicas</p><p>Utilize as precauções universais durante o atendimento:</p><p>1. Remover a vítima do local de risco;</p><p>2. Interromper a ação do agente lesivo. Em caso de chama nas vestes, utilize</p><p>métodos de abafamento ou resfriamento;</p><p>3. Interromper a reação do calor banhando o local com água fria ou soro</p><p>fisiológico;</p><p>4. Inicie e complete a avaliação primária;</p><p>5. Observe na boca e nariz a presença de fuligem depositada, pelos nasais</p><p>queimados;</p><p>6. Observe a presença de queimaduras na face;</p><p>7. Remover as vestes com delicadeza, sem arrancá-las, cortando-as com</p><p>53</p><p>Se a lesão for nos olhos, não tentar abri-los se estiverem queimados, exceto</p><p>nas queimaduras químicas. Cobrir ambos os olhos com compressas estéreis</p><p>umidificadas com soro fisiológico ou água limpa, para prevenir movimentação</p><p>dos olhos lesados;</p><p>13. Avaliar as regiões queimadas estabelecendo a classificação de acordo</p><p>com a profundidade e extensão;</p><p>14. Na lesão de sxtremidades, trtansportar o paciente como membro</p><p>afetado elevado;</p><p>15. Previna o estado de choque;</p><p>16. Transporte imediatamente ao hospital ou aguarde a chegada do</p><p>Serviço de Emergências Médicas.</p><p>Queimaduras Químicas</p><p>Abra e banhe o local com água fria para remover o máximo de produto possível. Evite</p><p>que o produto atinja o olho não afetado.</p><p>1. Remover a vítima do local de risco;</p><p>2. Identificar o agente agressor;</p><p>3. Retirar vestes contaminadas com o produto químico;</p><p>54</p><p>4. Lavar com água em abundância o local atingido durante o tempo necessário</p><p>para remover o máximo possível o agente agressor;</p><p>5. Se o produto for seco (granulado ou em pó), retirar manualmente sem friccionar</p><p>com pano ou escova. Em seguida lavar o local com água corrente;</p><p>6. Se em membro, remover imediatamente adornos;</p><p>7. Cobrir o local com gaze estéril seca.</p><p>Tratamentos – Queimaduras elétricas</p><p>1. Acionar o Corpo de Bombeiros;</p><p>2. Afastar a fonte elétrica da vítima;</p><p>3. Verificar se a energia foi cortada antes de abordar a vítima;</p><p>4. Utilizar proteção individual especifica para risco elétrico;</p><p>5. Realizar a avaliação primária da vítima;</p><p>6. Liberar as vias aéreas e estabilizar a coluna cervical;</p><p>7. Se houver necessidade, iniciar e manter a RPC;</p><p>8. Faça curativo oclusivo nos pontos de entrada e saída com gaze estéril seca;</p><p>9. Trate os demais ferimentos de acordo com a técnica específica;</p><p>10. Aguardar o socorro emergencial ou transporte a vítima</p><p>imediatamente ao hospital;</p><p>11. Previna o estado de choque.</p><p>55</p><p>Recomendações Gerais para tratamento de queimaduras</p><p>1. Não utilize compressas com álcool sobre qualquer tipo de queimadura;</p><p>2. Não dê líquidos para a vítima ingerir em nenhuma circunstância;</p><p>3. Nas queimaduras na boca, se houver colaboração da vítima, peça que a mesma</p><p>TRANSPORTE</p><p>A movimentação ou o transporte de um acidentado ou doente deve ser feito com</p><p>cuidado, a fim de não complicar as lesões existentes.</p><p>Antes de providenciar a remoção da vítima</p><p>• Controle a hemorragia;</p><p>• Mantenha o paciente deitado e calmo;</p><p>• Imobilize todos os pontos suspeitos de fratura;</p><p>• Evite ou controle o estado de choque.</p><p>bocheche água fria várias vezes, sem ingeri-la;</p><p>4. Nunca aplique gelo ou água gelada sobre a queimadura;</p><p>5. Não passe qualquer produto químico sobre uma área queimada:</p><p>pomadas, cremes, vaselina, etc.;</p><p>6. Nunca perfure as bolhas no atendimento pré-hospitalar;</p><p>7. Nas queimaduras que acometam os olhos, sempre cubra os dois olhos com</p><p>curativo oclusivo.</p><p>56</p><p>A maca é o melhor meio de transporte</p><p>Pode-se fazer uma boa maca abotoando-se duas camisas ou um paletó em</p><p>duas varas ou bastões resistentes ou enrolando</p><p>um cobertor, dobrado em três,</p><p>em volta dos tubos de ferro ou bastões. Ou ainda, usando uma tábua larga.</p><p>Ao remover um ferido para um local onde não possa ser usada a maca, adote o</p><p>método deuma, duas ou três pessoas para otransporte da vítima, dependendo</p><p>do tipo e da gravidade da lesão, da ajuda disponível e do local (escadas, paredes,</p><p>passagens estreitas, etc.)</p><p>Os métodos que empregam um ou dois socorristas são ideais para</p><p>transportar uma pessoa que esteja inconsciente devido a afogamento ou</p><p>asfixia. Todavia, não servem para carregar um ferido com suspeitas de fraturas</p><p>ou outras lesões graves. Em tais casos, use o método de três socorristas.</p><p>Como levar a vítima com segurança</p><p>Se o ferido tiver de ser levado antes de um exame</p><p>paraverificação das lesões, cada parte de seu corpo</p><p>deverá ser apoiada. O corpo tem de ser mantido</p><p>sempre em linha reta, não devendo ser curvado.</p><p>Como puxar a vítima para um local seguro</p><p>Puxe a vítima pela direção da cabeça ou pelos pés.</p><p>Nunca pelos lados. Tenha cuidado de certificar-</p><p>se de que a cabeça está protegida.</p><p>Como transportar a vítima</p><p>57</p><p>Empregue um dos métodos abaixo conforme o caso:</p><p>CONVULSÃO</p><p>Definição: contração involuntária da musculatura, provocando movimentos</p><p>desordenados com ou sem perda da consciência.</p><p>Conduta</p><p>1. Proteja a vítima de quedas e coloque-a em um lugar confortável;</p><p>2. Desaperte a roupa;</p><p>3. Afaste os objetos próximos para que não se machuque;</p><p>4. Nunca impeça os movimentos da vítima e não coloque o dedo em sua boca;</p><p>5. Apoiar e proteger a cabeça da vítima;</p><p>6. Ao terminar os espasmos acomode a vítima de forma confortável;</p><p>7. Procure socorro médico.</p><p>58</p><p>DESMAIO</p><p>Definição: Perda súbita e temporária da consciência.</p><p>Causas</p><p>• Hipoglicemia (jejum prolongado); • Fadiga;</p><p>• Tensão emocional; • Debilidade orgânica.</p><p>Sintomas</p><p>• Palidez acentuada;</p><p>• Suor abundante;</p><p>• Pulso e respiração geralmente fracos;</p><p>• Náuseas;</p><p>• Zumbido no ouvido;</p><p>• Escurecimento da visão.</p><p>Conduta</p><p>• Deite a pessoa de costas com a cabeça baixa;</p><p>• Desaperte a roupa;</p><p>• Aplique panos frios na testa;</p><p>• Se o estado de inconsciência perdurar, procure socorro médico.</p><p>Obs.: Se a pessoa vai desfalecer, baixe a cabeça da mesma ou sente-a para a</p><p>frente com a cabeça entre as pernas, mais baixa que os joelhos e faça-a respirar</p><p>profundamente.</p><p>ACIDENTES OCORREM A QUALQUER HORA, EM</p><p>QUALQUER LUGAR E COM QUALQUER PESSOA!</p><p>DEVEMOS ESTAR PREPARADOS PARA ENFRENTÁ-LOS, E</p><p>DA MELHOR MANEIRA POSSÍVEL.</p><p>EM UM PRINCÍPIO DE INCÊNDIO, OS PRIMEIROS</p><p>MINUTOS SÃO OS MAIS IMPORTANTES!</p><p>QUANTO MAIOR A DEMORA EM COMBATER, MAIOR A</p><p>CHANCE DE QUE SE TORNE INCONTROLÁVEL.</p><p>É um dever de todos zelar pelos equipamentos</p><p>visando o bom funcionamento do sistema de</p><p>proteção contra incêndios e possibilitar o rápido e</p><p>fácil acesso em caso de princípio de incêndio.</p><p>59</p><p>LEMBRE-SE COM ATENÇÃO</p><p>60</p>

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