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<p>Karla Yemonjara Almeida Moraes – Medicina Veterinária</p><p>Disciplina: Clínica Cirúrgica</p><p>1</p><p>LUXAÇÕES</p><p>© A luxação pode ser definida tecnicamente como a</p><p>perda da congruência articular, ou seja, quando um</p><p>osso sai por completo de sua posição anatômica</p><p>correta. Pode acontecer com qualquer articulação</p><p>do corpo, como ombro, cotovelo, joelho, tornozelo e</p><p>dedos, por exemplo.</p><p>AFECÇÕES ARTICULARES</p><p>DISPLASIA COXOFEMORAL</p><p>© É o desenvolvimento anormal da articulação do</p><p>quadril caracterizado pela subluxação ou luxação</p><p>completa da cabeça do fêmur nos pacientes jovens</p><p>e por uma DAD leve a grave nos pacientes idosos</p><p>© Luxação: separação completa entre a cabeça do</p><p>fêmur e acetábulo</p><p>© Subluxação: separação parcial ou incompleta</p><p>© Causas multifatoriais</p><p>- Fatores hereditários (fatores primários)</p><p>- Fatores ambientais</p><p>* Ganho de peso</p><p>* Crescimento acelerado à ingestão nutricional</p><p>excessiva</p><p>- Fatores causadores da inflamação sinovial (traumas</p><p>leves e repetidos</p><p>DIAGNÓSTICO</p><p>- Predisposição: cães de raças grandes</p><p>- Histórico e sinais clínicos variam com a idade</p><p>- Pacientes jovens com lassidão do quadril</p><p>- Pacientes idosos com osteoartrite</p><p>- Rara em gatos</p><p>HISTÓRICO</p><p>Pacientes jovens</p><p>- Dificuldade em levantar após períodos de descanso</p><p>- Intolerância a exercícios</p><p>- Claudicação intermitente ou contínua</p><p>- DAD progressiva resulta na dificuldade em levantar-se,</p><p>intolerância aos exercícios, claudicação após os</p><p>exercícios, atrofia da musculatura pélvica e/ou em uma</p><p>marcha cambaleante atribuída à movimentação anormal</p><p>dos membros traseiros.</p><p>- Queixa: avaliação de uma claudicação que piorou</p><p>subitamente durante ou após um aumento da atividade</p><p>ou lesão.</p><p>- Intolerância aos exercícios é o sinal mais comum</p><p>- Dor durante a extensão, rotação externa e abdução da</p><p>articulação do quadril</p><p>- Musculatura pélvica mal desenvolvida</p><p>- Avaliação do quadril realizada sob anestesia geral</p><p>- Aumento da lassidão das articulações do quadril</p><p>- Cães jovens melhoram espontaneamente com o</p><p>aumento da idade após tratamento conservador</p><p>- Eliminação da subluxação pela formação do tecido</p><p>cicatricial ao redor da articulação</p><p>Pacientes idosos</p><p>- Dor durante a extensão da articulação do quadril,</p><p>redução da amplitude de movimento e atrofia da</p><p>musculatura pélvica.</p><p>- Não há lassidão articular detectável à resposta</p><p>fibrosa proliferativa</p><p>- Crepitação pode ser detectada durante a manipulação</p><p>articular.</p><p>- Sinais clínicos nem sempre estão correlacionados aos</p><p>achados radiográficos.</p><p>EXAME FÍSICO</p><p>© Avaliação do quadril sob anestesia geral</p><p>© Ângulo de redução à a cabeça do fêmur retorna</p><p>para o acetábulo durante abdução.</p><p>© Ângulo de subluxação à a cabeça do fêmur</p><p>escorrega para fora do acetábulo durante a adução.</p><p>© Um diagnóstico correto de displasia coxofemoral</p><p>como a causa de problemas clínicos é realizado com</p><p>Karla Yemonjara Almeida Moraes – Medicina Veterinária</p><p>Disciplina: Clínica Cirúrgica</p><p>2</p><p>base na idade, raça, histórico, achados físicos e</p><p>alterações radiográficas.</p><p>RADIOGRAFIA</p><p>- Incidência ventrodorsal da pelve</p><p>- Membros estendidos e rotacionados medialmente</p><p>- Sedação profunda</p><p>- A Radiografia VD de um cão imaturo com subluxação</p><p>das cabeças femorais e evidências mínimas de DAD</p><p>- B Radiografia VD de um cão com displasia coxofemoral</p><p>avançada e formação de osteófitos.</p><p>CONDUTA MÉDICA</p><p>- Depende da idade e do grau de desconforto e achados</p><p>físicos</p><p>- Achados radiográficos</p><p>- Expectativas e condições financeiras do tutor</p><p>- Conservador ou cirúrgico</p><p>- Aproximadamente 75% dos pacientes jovens tratados</p><p>de forma conservadora retornam a uma função clínica</p><p>aceitável</p><p>- 25% à outras formas de tratamento clínico ou</p><p>cirúrgico em algum momento da vida</p><p>- Cirurgia</p><p>* Pacientes idosos quando o tratamento conservador</p><p>não é eficaz</p><p>* Pacientes jovens quando se deseja um desempenho</p><p>atlético ou reduzir a velocidade da progressão da DAD e</p><p>aumentar a probabilidade de uma boa função do membro</p><p>em longo prazo.</p><p>TRATAMENTO CONSERVADOR</p><p>© Alívio da dor e melhora clínica à proliferação fibrosa</p><p>da cápsula articular</p><p>- Fortalece a cápsula evitando uma entorse capsular</p><p>adicional</p><p>- Prevenindo a ocorrência de fraturas</p><p>© Pacientes ainda são afligidos pela displasia e</p><p>apresentam uma diminuição na área de superfície da</p><p>articulação coxofemoral.</p><p>© Tratamento de curto e longo prazo</p><p>© Repouso absoluto é obrigatório, devendo ser forçado</p><p>por 10 a 14 dias.</p><p>© Reabilitação física concomitante</p><p>© Fortalecimento das estruturas periarticulares</p><p>© Pode reduzir a claudicação e o desconforto</p><p>© Anti-inflamatórios à para suportar a dor na</p><p>fisioterapia</p><p>- Pode tornar o cumprimento do repouso mais difícil</p><p>Os clientes devem ser aconselhados a continuar o</p><p>período de repouso, mesmo que o paciente pareça ter</p><p>retornado à função normal.</p><p>© 5 princípios do tratamento clínico da osteoartrite</p><p>- Controle do peso</p><p>- Suplementação nutricional,</p><p>* ômega-3 e glucosamina/condroitina</p><p>- Exercícios</p><p>* natação e caminhadas longas</p><p>- Reabilitação física</p><p>* exercícios de sentar e levantar e terapia aquática</p><p>- AINES</p><p>TRATAMENTO CIRÚRGICO</p><p>© Prótase total (ouro)</p><p>- Muito cara</p><p>Karla Yemonjara Almeida Moraes – Medicina Veterinária</p><p>Disciplina: Clínica Cirúrgica</p><p>3</p><p>© Artroplastia excisional da cabeça e colo femoral</p><p>- “Colocefalectomia”</p><p>- Cães pequenos (peso)</p><p>© Denervação acetabular</p><p>- Paciente geriátrico</p><p>LUXAÇÃO DE PATELA</p><p>© É uma causa comum de claudicação em cães de</p><p>raças pequenas</p><p>© A maioria dos pacientes com luxação patelar</p><p>apresenta anormalidades musculoesqueléticas</p><p>- Deslocamento medial do grupo muscular do quadríceps,</p><p>- Torção lateral do fêmur distal</p><p>- Arqueamento lateral do terço distal do fêmur</p><p>© Raças mais atingidas pela luxação de patela em cães:</p><p>- Animais de pequeno porte.</p><p>- Cães de grande porte</p><p>* origem genética</p><p>- Gatos</p><p>* Obesidade</p><p>* Trauma</p><p>GRAUS DE LUXAÇÃO</p><p>© Grau 1: A patela pode sofrer luxação ativa quando a</p><p>articulação é mantida em completa extensão. Não há</p><p>deformidade óssea nem sinais clínicos. Fisioterapia</p><p>© Grau 2: Ocorre luxação espontânea, mas não</p><p>permanente. Há desenvolvimento de deformidades</p><p>ósseas e rotação de tíbia. Fisioterapia, caso não</p><p>melhore, cirurgia</p><p>© Grau 3: Luxação permanente, podendo reduzir</p><p>manualmente, geralmente apresenta andar anormal</p><p>“agachado” com rotação de membros. Cirurgia e</p><p>Fisioterapia</p><p>© Grau 4: Luxação permanente, irredutível</p><p>manualmente. A tíbia sobre rotação de 60 e 90</p><p>graus. Deformidades ósseas e ligamentosas graves.</p><p>Cirurgia</p><p>PRINCIPAIS SINAIS</p><p>- Articulações com aparência inchada;</p><p>- Perda da capacidade de saltar ou pular normalmente;</p><p>- Animal manca bastante com uma ou as duas pernas</p><p>traseiras;</p><p>- Dores irregulares que podem piorar com o frio;</p><p>- Parte do membro inferior vira em direção ao lado onde</p><p>está luxada (medial ou lateral);</p><p>- Animal estica a perna para trás ao caminhar.</p><p>DIAGNÓSTICO</p><p>© Palpação, realizada pelo médico veterinário,</p><p>acompanhado por exames de raio-x. Dessa forma,</p><p>há como observar com precisão os níveis de</p><p>degeneração da região luxada e realizar uma</p><p>averiguação completa da articulação coxofemoral do</p><p>animal.</p><p>© A única maneira de tratamento do problema é o</p><p>cirúrgico, no qual a patela é recolocada em seu</p><p>devido lugar, permitindo que o animal recupere seu</p><p>apoio e mobilidade.</p><p>Karla Yemonjara Almeida Moraes – Medicina Veterinária</p><p>Disciplina: Clínica Cirúrgica</p><p>4</p><p>EXAME FÍSICO</p><p>- Provocar a luxação patelar durante a avaliação física</p><p>- Grau I à geralmente não apresentam claudicação à</p><p>achado incidental na avaliação física</p><p>- Grau II à às vezes “pisam em falso” durante a</p><p>caminhada ou corrida</p><p>* Desenvolvem uma claudicação sem a sustentação do</p><p>peso.</p><p>- Grau III à varia de uma “pisada em falso” ocasional a</p><p>uma claudicação sem a sustentação do peso</p><p>- Grau IV à andam com os membros</p><p>posteriores</p><p>encolhidos</p><p>* Incapazes de estender completamente as articulações</p><p>dos joelhos</p><p>* Patela hipoplásica e deslocada medialmente, ao lado do</p><p>côndilo femoral.</p><p>DIAGNÓSTICO POR IMAGEM</p><p>- Grau III e IV à radiografias craniocaudais e</p><p>mediolaterais padrão</p><p>* deslocamento medial da patela</p><p>- Grau I e II à patela pode se encontrar no sulco</p><p>troclear ou deslocada medialmente</p><p>- Radiografias do membro todo podem revelar</p><p>deformidades varas ou valgas e a torção da tíbia e do</p><p>fêmur.</p><p>DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL</p><p>© Necrose avascular da cabeça do fêmur</p><p>© Luxação coxofemoral</p><p>© Ruptura do ligamento cranial cruzado</p><p>© A avaliação criteriosa da articulação do quadril é</p><p>importante, pois alguns pacientes com luxação</p><p>patelar também apresentam necrose avascular da</p><p>cabeça do fêmur ou displasia coxofemoral</p><p>© O encurtamento do membro devido à luxação do</p><p>quadril levará à lassidão do mecanismo do quadríceps,</p><p>possibilitando a luxação da patela em alguns casos.</p><p>© Geralmente esta luxação é resolvida com o</p><p>tratamento da luxação do quadril</p><p>CONDUTA MÉDICA</p><p>© Conservadora ou cirúrgica</p><p>© Depende do histórico clínico, achados físicos,</p><p>frequência das luxações e idade do paciente</p><p>© Cirurgia</p><p>- Raramente é justificada em pacientes idosos</p><p>assintomáticos</p><p>- Animais jovens ou que apresentem claudicação</p><p>TRATAMENTO CIRÚRGICO</p><p>© Indicação</p><p>- Pacientes sintomáticos imaturos ou jovens adultos</p><p>- Pacientes de qualquer idade que apresentam</p><p>claudicação</p><p>- Pacientes com placa de crescimento ativas à as</p><p>deformidades esqueléticas podem piorar rapidamente</p><p>- Luxações patelares bilaterais de grau IV à provável</p><p>necessidade de diversas cirurgias e da continuidade da</p><p>claudicação</p><p>© Inúmeras técnicas cirúrgicas são apontadas para a</p><p>restauração da patela no sulco troclear</p><p>- Transposição da tuberosidade da tíbia</p><p>- Liberação das estruturas de contenção mediais</p><p>- Reforço das estruturas de contenção laterais</p><p>- Aprofundamento do sulco troclear</p><p>- Osteotomia femoral</p><p>- Osteotomia tibial</p><p>- Suturas antirrotacionais</p><p>Karla Yemonjara Almeida Moraes – Medicina Veterinária</p><p>Disciplina: Clínica Cirúrgica</p><p>5</p><p>COMO PREVENIR A LUXAÇÃO DE PATELA EM CÃES</p><p>© Hábitos mais saudáveis</p><p>© Evitar excesso de peso à um dos principais</p><p>fatores</p><p>© Evitar traumas e saltos muito alto também ajudam</p><p>na prevenção.</p>

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