Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.
left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

Prévia do material em texto

<p>Unidade 1 Página inicial</p><p>Pular para o conteúdo principal Pular para a navegação</p><p>PERSPECTIVA</p><p>INCLUSIVA DA</p><p>DIVERSIDADE</p><p>Professor (a) : Esp. Márcia de Souza</p><p>Objetivos de aprendizagem</p><p>• Analisar as perspectivas de inclusão da diversidade na sociedade.</p><p>• Fortalecer a convivência e processos inclusivos na sociedade.</p><p>• Verificar aspectos de inclusão social.</p><p>https://sites.google.com/fabrico.com.br/isgd1/p�gina-inicial</p><p>https://getfireshot.com</p><p>https://sites.google.com/fabrico.com.br/isgd1/p%C3%A1gina-inicial</p><p>https://sites.google.com/fabrico.com.br/isgd1/p%C3%A1gina-inicial</p><p>https://sites.google.com/fabrico.com.br/isgd1/p%C3%A1gina-inicial/unidade-1</p><p>https://sites.google.com/fabrico.com.br/isgd1/p%C3%A1gina-inicial/atividades</p><p>https://sites.google.com/fabrico.com.br/isgd1/p%C3%A1gina-inicial/resumo</p><p>https://sites.google.com/fabrico.com.br/isgd1/p%C3%A1gina-inicial/eu-indico</p><p>https://sites.google.com/fabrico.com.br/isgd1/p%C3%A1gina-inicial/refer%C3%AAncias</p><p>https://sites.google.com/fabrico.com.br/isgd1/p%C3%A1gina-inicial/aprofundando</p><p>https://sites.google.com/fabrico.com.br/isgd1/p%C3%A1gina-inicial/editorial</p><p>Plano de estudo</p><p>A seguir, apresentam-se os tópicos que você estudará nesta unidade:</p><p>• Relações sociais e a perspectiva do sujeito</p><p>• A percepção social da inclusão e os direitos humanos</p><p>• Sociedade contemporânea e a perspectiva inclusiva da diversidade</p><p>Introdução</p><p>Prezado(a) aluno(a), que bom contar com sua atenção para um assunto tão importante para as relações sociais. Trataremos, neste,</p><p>estudo dos aspectos da inclusão sob uma percepção inclusiva da diversidade e temos como objetivo ampliar os conhecimentos</p><p>sobre a inclusão social e a gestão da diversidade. Para os primeiros passos, a proposta é um diálogo bastante amplo sobre as</p><p>relações sociais, tratando de reconhecer a existência do que chamamos de diverso e que necessita ser incluído no modelo social e</p><p>no acesso aos direitos fundamentais.</p><p>Pensar em diversidade ou em inclusão social pode, muitas vezes, causar incômodos sendo um desafio às pessoas. O receio de</p><p>elaborar um pensamento e extrapolá-lo para além das barreiras do próprio pensamento requer um posicionamento que pode</p><p>gerar repulsa, desconfiança, apoio ou adesão. Quando o convívio proativo com a diversidade torna-se pauta, as reações são</p><p>diversas, e podemos perceber que o extremismo em tempos de acesso à informação e o fenômeno das redes sociais promovem</p><p>uma insurgência de opiniões e posicionamentos que, sem que tenhamos um conhecimento de contexto e seus constitutivos, torna</p><p>vulnerável o debate.</p><p>Onde mora a verdade sobre o que é ser excluído? Qual a medida ou quais os termos de análise que nos ajudarão a olhar e</p><p>apreender o máximo de informações necessárias para experimentar uma visão mais aprofundada do tema e, consequentemente,</p><p>evitar que façamos juízo de valores (quais valores?) sob realidades não conhecidas? Quanto radicalismo é lido nas entrelinhas de</p><p>discursos que culpabilizam pessoas por um resultado social comprometido. Criminalidade e pobreza são quase sinônimos para</p><p>algumas pessoas. A concepção de que aquele que não detém a força do capital é mais suscetível a práticas de atos não acordados</p><p>como normais no grupo social permanece ao longo dos anos e gera um descrédito expresso por meio da divisão das classes, da</p><p>ocupação dos espaços urbanos e da escolha dos líderes representativos da sociedade. Pronto(a) para começar os estudos?</p><p>Então, mãos à obra e boas leituras!</p><p>https://sites.google.com/fabrico.com.br/isgd1/p�gina-inicial</p><p>https://getfireshot.com</p><p>https://sites.google.com/fabrico.com.br/isgd1/p%C3%A1gina-inicial/unidade-1</p><p>Avançar</p><p>GERAR O PDF</p><p>UNICESUMAR | UNIVERSO EAD</p><p>https://sites.google.com/fabrico.com.br/isgd1/p�gina-inicial</p><p>https://getfireshot.com</p><p>https://sites.google.com/fabrico.com.br/isgd1/p%C3%A1gina-inicial/unidade-1</p><p>https://drive.google.com/file/d/1hhxEkicJhAJRCyRbJXF2oAD96pQUH3ti/view?usp=sharing</p><p>Unidade 1 Página inicial</p><p>Pular para o conteúdo principal Pular para a navegação</p><p>Relações Sociais e a Perspectiva do</p><p>Sujeito</p><p>Ao iniciar esta importante análise sobre a inclusão social e a gestão da diversidade com a intenção de uma análise da perspectiva</p><p>inclusiva da diversidade, faz-se necessário que nós tenhamos como base as relações sociais, assim como o lugar ou a perspectiva</p><p>do sujeito frente a essas relações.</p><p>Instigadas pela dúvida de como a própria sociedade pensa suas relações, ficamos motivados a pedir a você um breve momento de</p><p>reflexão quanto às suas próprias percepções e experiências no ambiente das relações humanas (se é que teríamos outros</p><p>ambientes a pensar) e como percebemos o sujeito dessas relações.</p><p>Na premissa de que somos um conjunto de indivíduos que constituem essas relações, no entanto, ainda assim, permanecemos</p><p>indivíduos moldados ao campo das relações e podemos observar que as normas de convívio social, ao mesmo tempo que são</p><p>externas ao indivíduo, são um composto das relações dos indivíduos. Para aproximação de uma análise das relações sociais,</p><p>poderíamos nos referir ao método de pesquisa utilizado por Max Weber para análise do contexto das relações sociais, buscando</p><p>perceber o lugar que o indivíduo ocupa no campo das relações humanas e o grau de hierarquia entre os sujeitos sociais. Para</p><p>analisar a sociedade, Max Weber propõe a verificação a partir de tipos ideais, como pontos de referência para a sociologia,</p><p>enquanto ciência, na qual poderia analisar uma dada realidade (MARCELINO,1988) e propunha em sua teoria a observação de</p><p>como o indivíduo se comporta e como sua ação influencia na sociedade.</p><p>Marcelino (1988), referindo-se à metodologia weberiana, indica, ainda, que o conceito de ação social relaciona quatro tipos ideais,</p><p>a saber: racional em relação a fins (é o fim que orienta a ação), em relação a valores (é o valor sobre o qual se estabelece a ação),</p><p>tradicionais (motivada pelos costumes) e afetivo (é a ação social que se baseia em questões afetivas, na emoção, no sentimento).</p><p>É possível isolar-se por completo do “pensar a sociedade”? É bastante comum encontrarmos certa</p><p>resistência ao pensar as relações sociais, e as áreas das ciências sociais - antropologia, sociologia e ciência</p><p>política costumam ter uma massiva resistência nos ambientes estudantis. Elaborar o pensar social requer</p><p>momento de reflexão e, por reflexo, temos os despejos de intolerância e a ausência de empatia com as</p><p>https://sites.google.com/fabrico.com.br/isgd1/p�gina-inicial/unidade-1</p><p>https://getfireshot.com</p><p>https://sites.google.com/fabrico.com.br/isgd1/p%C3%A1gina-inicial</p><p>https://sites.google.com/fabrico.com.br/isgd1/p%C3%A1gina-inicial</p><p>https://sites.google.com/fabrico.com.br/isgd1/p%C3%A1gina-inicial/unidade-1#h.9duk5e1evgi9</p><p>realidades diversas do composto social.</p><p>Pode causar estranheza iniciar a nossa disciplina tratando do tema de inclusão social e falar dos tipos ideais de Weber, mas é</p><p>importante lembrar que, quando se analisa os modelos sociais nos quais estamos inseridos, tratar da percepção humana existente</p><p>neste contexto já explica algumas das dificuldades em se estabelecer uma dinâmica que promova a inclusão e a gestão do que</p><p>entendemos como diferente em nossos ambientes corporativos.</p><p>Outro grande teórico das ciências sociais que fala das relações sociais é Émile Durkheim. Ele afirma que, para a compreensão da</p><p>sociedade, não podemos desenvolver uma cópia do senso comum, pois as impressões gerais da realidade não traduzem o que a</p><p>vida é. O que vemos no dia a dia não podemos compreender de imediato, mas sim a partir de uma análise da essência da realidade,</p><p>da observação do conhecimento, da análise, da comparação e compreensão do processo de desenvolvimento do dado fato do</p><p>convívio social. Temos que compreender a estrutura do mundo para entender por que as coisas existem, como existem.</p><p>Durkheim aponta que, ao analisar a realidade, podemos nos confrontar com uma realidade diferente das nossas próprias</p><p>convicções e valores, e isso pode</p><p>asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa da I.</p><p>c) A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.</p><p>d) A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira. e) As asserções I e II são proposições falsas.</p><p>3. Imaginemos uma organização onde a presença de diversos grupos é, historicamente, marcada pela tolerância e pelo respeito às</p><p>diversidades que estão, até este momento, relacionadas à classe social e ao gênero. Nos últimos meses, em nome da expansão dos</p><p>negócios, a organização ampliou as contratações e, com isso, a diversidade no grupo de colaboradores também ampliou. Referente</p><p>às normas do convívio social, Weber (1981) apresenta em Ensaio de Sociologia, que as normas de convívio social, ao mesmo tempo</p><p>que são externas ao indivíduo, são um composto das relações dos indivíduos. Pensando nas regras do convívio social de Weber, no</p><p>contexto dessa organização, é correto o que se afirma em:</p><p>a) Ainda que os grupos sociais sejam diversos nas organizações, o que deve ser levado em conta, exclusivamente, é a missão</p><p>estabelecida.</p><p>b) Nas regras apresentadas ao convívio social, o lugar que o indivíduo ocupa no campo das relações humanas e o grau de hierarquia</p><p>a que está sujeito é componente de suas características.</p><p>c) Os dirigentes da organização devem estabelecer regras de comportamento e conduta, reduzindo a expressão da diversidade e</p><p>estabelecendo padrão para as relações humanas, coibindo deturpações do padrão social.</p><p>d) Apesar de uma sociedade democrática, o ambiente organizacional é privado, e a lógica e o padrão de comportamento devem ser</p><p>estabelecidos pensando, exclusivamente, na produtividade, sendo relações sociais, um discussão externa ao ambiente da empresa.</p><p>e) Independentemente de quem é, o que faz, como pensa e onde mora, fora da organização, quando se fala em ambiente interno da</p><p>organização é o que importa.</p><p>Resolução das atividades</p><p>Avançar</p><p>UNICESUMAR | UNIVERSO EAD</p><p>https://sites.google.com/fabrico.com.br/isgd2/p�gina-inicial/atividades</p><p>https://getfireshot.com</p><p>https://sites.google.com/fabrico.com.br/isgd2/p%C3%A1gina-inicial/resumo</p><p>Unidade 2 Página inicial</p><p>Pular para o conteúdo principal Pular para a navegação</p><p>RESUMO</p><p>Considero este, o encontro que traz as discussões centrais do nosso estudo. Aqui, tratamos de conceitos, e importantes nomes</p><p>sentaram-se à mesa para debater conosco a diversidade, a inclusão e o nosso lugar nesse universo.</p><p>Não podemos, agora, dizer que não somos co-responsáveis por nossa realidade e que apenas as esferas governamentais são</p><p>responsáveis por garantir a inclusão ou o equilíbrio social. Somos e estamos em uma nação marcados pela participação, pelo</p><p>coletivo, pela democracia e, também por isso, não há a possibilidade de tratar dessas temáticas sem lembrar que somos cidadãos.</p><p>O modelo social que temos passa por decisões políticas, pela integração das partes interessadas em cada debate e pela consciência</p><p>do cidadão quanto a seus direitos que, inclusive, são iguais a todos - homens, mulheres, crianças etc. Falamos, ainda que sem entrar</p><p>em aspectos polêmicos das políticas públicas, aquelas que apresentam do ponto de vista das instituições políticas, o que conflui</p><p>entre as necessidades humanas, as defesas sociais e a ação do Estado. Esta é uma garantia de que temos contribuições dos</p><p>cidadãos na formulação, na implementação, no monitoramento e na avaliação das políticas públicas.</p><p>Como dissemos na apresentação, este foi um convite para uma conversa. Caso outros autores o contemple de forma mais profícua,</p><p>ou despertem a sua curiosidade, não fique disperso. Aproveite o momento, aproxime-se mais e faça suas contribuições nos</p><p>diversos ambientes por onde segue o seu caminho. Aprender, é transformar o que vivemos.</p><p>Obrigada pela companhia até aqui. Ainda não falamos tudo.</p><p>Avançar</p><p>UNICESUMAR | UNIVERSO EAD</p><p>https://sites.google.com/fabrico.com.br/isgd2/p�gina-inicial/resumo</p><p>https://getfireshot.com</p><p>https://sites.google.com/fabrico.com.br/isgd2/p%C3%A1gina-inicial</p><p>https://sites.google.com/fabrico.com.br/isgd2/p%C3%A1gina-inicial</p><p>https://sites.google.com/fabrico.com.br/isgd2/p%C3%A1gina-inicial/eu-indico</p><p>Unidade 2 Página inicial</p><p>Pular para o conteúdo principal Pular para a navegação</p><p>Material Complementar</p><p>Leitura</p><p>Políticas Públicas: conceitos, esquemas de análise, casos práticos</p><p>Autor: Leonardo Secchi</p><p>Editora: Cengage Learning</p><p>Sinopse : utilizando sua bagagem acadêmica nacional e internacional,</p><p>Leonardo Secchi apresenta a primeira obra didática sobre políticas</p><p>públicas no Brasil, direcionada principalmente para estudantes e</p><p>analistas da área. O livro é inovador principalmente na organização do</p><p>conteúdo, que ao contrário das obras clássicas internacionais, deixa de</p><p>ter como eixo central o ciclo de política pública para tratar das dimensões</p><p>conteúdo, tempo, espaço, atores e comportamentos. Essa organização</p><p>apresenta-se como mais completa, pois aborda tipos de políticas,</p><p>instituições, atores envolvidos e estilos de políticas.</p><p>Filme</p><p>12 anos de escravidão</p><p>Ano: 2014</p><p>Sinopse: em 1841, Solomon Northup, um negro livre, vive em paz ao lado</p><p>da esposa e filhos. Um dia, após aceitar um trabalho que o leva a outra</p><p>cidade, ele é sequestrado e acorrentado. Vendido como se fosse um</p><p>escravo, Solomon precisa superar humilhações físicas e emocionais para</p><p>sobreviver. Ao longo de doze anos, ele passa por dois senhores, Ford e</p><p>Edwin Epps, que, cada um à sua maneira, exploram seus serviços.</p><p>Avançar</p><p>UNICESUMAR | UNIVERSO EAD</p><p>https://sites.google.com/fabrico.com.br/isgd2/p�gina-inicial/eu-indico</p><p>https://getfireshot.com</p><p>https://sites.google.com/fabrico.com.br/isgd2/p%C3%A1gina-inicial</p><p>https://sites.google.com/fabrico.com.br/isgd2/p%C3%A1gina-inicial</p><p>https://sites.google.com/fabrico.com.br/isgd2/p%C3%A1gina-inicial/refer%C3%AAncias</p><p>Unidade 2 Página inicial</p><p>Pular para o conteúdo principal Pular para a navegação</p><p>REFERÊNCIAS</p><p>BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil : proclamada em 5 de outubro de 1988. Disponível em: . Acesso em: 20</p><p>nov. 2017.</p><p>BRASIL, F. G.; CAPELLA, A. C. N. Análise de políticas públicas: uma revisão da literatura sobre o papel dos subsistemas,</p><p>comunidades e redes. Revista Novos Estudos , n. 101. São Paulo, mar./2015.</p><p>ESPING-ANDERSEN, Gosta. As Três Economias políticas do Welfare State. Revista de Cultura e Política. São Paulo: Lua Nova, n.</p><p>24, set./1991.</p><p>SECCHI, Leonardo. Políticas Públicas : conceitos, esquemas de análise, casos práticos. São Paulo: Cengage Learning, 2011.</p><p>SOUZA, Celina. Políticas Públicas : uma revisão da literatura. Sociologias, Porto Alegre, a. 8, n. 16, jul./dez. 2006, p. 20-45.</p><p>WEBER, Max. Ensaios de Sociologia. Ed. Guanabara: Rio de Janeiro, 1981.</p><p>REFERÊNCIAS ON-LINE</p><p>Em: https://valor.globo.com/brasil/noticia/2017/06/30/taxa-de-desemprego-fica-em-133-no-trimestre-ate-maio-mostra-</p><p>ibge.ghtml . Acesso em: 28 nov. 2017.</p><p>Avançar</p><p>UNICESUMAR | UNIVERSO EAD</p><p>https://sites.google.com/fabrico.com.br/isgd2/p�gina-inicial/refer�ncias</p><p>https://getfireshot.com</p><p>https://sites.google.com/fabrico.com.br/isgd2/p%C3%A1gina-inicial</p><p>https://sites.google.com/fabrico.com.br/isgd2/p%C3%A1gina-inicial</p><p>https://www.google.com/url?q=https%3A%2F%2Fvalor.globo.com%2Fbrasil%2Fnoticia%2F2017%2F06%2F30%2Ftaxa-de-desemprego-fica-em-133-no-trimestre-ate-maio-mostra-ibge.ghtml&sa=D&sntz=1&usg=AOvVaw2HYghTqr0WizDtCMaHdtrU</p><p>https://www.google.com/url?q=https%3A%2F%2Fvalor.globo.com%2Fbrasil%2Fnoticia%2F2017%2F06%2F30%2Ftaxa-de-desemprego-fica-em-133-no-trimestre-ate-maio-mostra-ibge.ghtml&sa=D&sntz=1&usg=AOvVaw2HYghTqr0WizDtCMaHdtrU</p><p>https://sites.google.com/fabrico.com.br/isgd2/p%C3%A1gina-inicial/aprofundando</p><p>Unidade 2 Página inicial</p><p>Pular para o conteúdo principal Pular para a navegação</p><p>APROFUNDANDO</p><p>Prezado(a) aluno(a), Casa-grande e senzala: formação da família brasileira sob o regime da economia patriarcal.</p><p>A obra é constituída como uma introdução à</p><p>história da sociedade patriarcal no Brasil – usos e costumes, escravidão, família,</p><p>indígenas. Publicada em 1933, a obra carrega consigo as marcas da história do próprio autor. Mesmo porque para conseguir um</p><p>aprofundamento necessário para o contexto histórico, necessário entender o “lugar” de onde se escreve. Esse “lugar” espaço</p><p>figurado, trata do olhar sob o qual as palavras se expressam, sob o qual o pensamento desliza e para o qual a intenção de vida social</p><p>se desloca.</p><p>Com uma proposta de pesquisa e escrita, onde em que a narrativa não se distancia do seu objeto de pesquisa, tendo uma fala que</p><p>parte de dentro do espaço estudado e com uma linguagem poética, Freyre, sofre resistências no reconhecimento de sua produção.</p><p>Esse vivenciar o mundo de onde fala, apresenta uma proposta conectada da relação sujeito objeto. O modo íntimo, com o qual o</p><p>escravo é descrito na obra, apresenta uma importância atribuída ao escravo, nada comum de ser citada.</p><p>Apresenta-se, com relevância, a perspectiva que Freyre desenvolve em que há diferença entre raça, ambiente e condições de vida</p><p>No Brasil, as relações entre os brancos e as raças de cor foram desde a primeira metade do século XVI condicionadas, de um lado pelo</p><p>sistema de produção econômica – a monocultura latifundiária; do outro, pela escassez de mulheres brancas, entre os conquistadore. [...] E</p><p>exigiu uma enorme massa de escravos. A criação de gado, com possibilidade de vida democrática, deslocou-se para os sertões. [...] uma</p><p>minoria de brancos e brancarões dominando patriarcais, polígamos, do alto das casas-grandes de pedra e cal, não só os escravos criados aos</p><p>magotes nas senzalas como os lavradores de partido, os agregados, moradores de casas de taipa e de palhas vassalos das casas-grande em</p><p>todo o rigor da expressão (ibidem, p. 32-3).</p><p>Apenas nesse contexto apresentado acima, Freyre desenvolve um olhar sob o processo de miscigenação, mesclado com um</p><p>processo de democracia e violência. Mais diretamente ainda, impregna nesse contexto de relacionamento humano, direcionado à</p><p>sexualidade, um olhar sob uma sociedade quem que o negro, oportunizado pelo processo de miscigenação, é tanto passivo, como</p><p>ativo.</p><p>De modo amplo, não haveria uma resistência ao modo de vida nas colônias, em a própria mistura de raças, visto que era própria do</p><p>espírito de colonização essa característica, onde mescla-se relações pacíficas e homogeneidade perene, qualidade de mobilidade e</p><p>adaptação a meios diversos teria facilitado a colonização portuguesa. Seria então, a miscigenação, inerente ao indivíduo</p><p>colonizador, seria o colonizador um ser disposto às relações e como reflexo, os poucos colonizadores produziram uma sociedade</p><p>nova. Essa relação senzala casa-grande, é marcada por essa relação.</p><p>Já o que tange ao final da escravidão, as relações humanas, para além do modelo de trabalho, estariam engendradas dessa ausência</p><p>de distanciamento entre exploração, vida social e bastidores das relações humanas. Esse domínio imperial, vem carregado de uma</p><p>nuance de interesse de expansão competente e racional e ao mesmo tempo de uma inerente mistura de raças, que não gera</p><p>estranheza, quando observada de dentro do contexto, como parte do momento vivido.</p><p>https://sites.google.com/fabrico.com.br/isgd2/p�gina-inicial/aprofundando</p><p>https://getfireshot.com</p><p>https://sites.google.com/fabrico.com.br/isgd2/p%C3%A1gina-inicial</p><p>https://sites.google.com/fabrico.com.br/isgd2/p%C3%A1gina-inicial</p><p>Freyre (2003, 48a ed, p. 65-79), desenvolve uma rara valorização da colonização brasileira e indica para uma característica de</p><p>aproximação do português com os climas tropicais num processo de adaptação com o clima e alimentação, o que o diferenciava</p><p>dos demais movimentos de colonização europeia. Há uma vantagem dos portugueses nessa aptidão. Há ainda, um olhar diferente,</p><p>quanto à relação do homem branco com a pessoas de pele escura, percebida como um fascínio marcado pela história moura do</p><p>português, em que num primeiro momento encantava-se pela índia muito disponível e num outro momento, ainda registrada na</p><p>memória esse fascínio, deleitava-se ao encanto da mulher negra.</p><p>A marca da mulher ou ainda, o papel acentuado da mulher no processo de miscigenação e colonização é um dos elementos mais</p><p>fortes do escrito de Freire, contribuindo (e aqui bastante sucinto) com o modelo colonial não apenas marcado pela</p><p>extração/exploração, mas por um movimento de povoamento. Há punjança na extração, mas também no interesse e nas</p><p>possibilidades de criação de riqueza, surgindo quase como um movimento pioneiro. Freyre (2003, 48a ed, p. 79) ressalta as</p><p>nuances de que o período colonial se misturava à valorização do indivíduo (gente nativa) seria aproveitado na construção de</p><p>família e no convive-o doméstico. Isso segue no período da lavoura escravocrata.</p><p>Sob essa perspectiva, o autor ainda trata o colonizador, como um agente capitalista que se vê nesse espaço não como um</p><p>empregado, um agente a serviço do Estado português, mas como um ativo particular, o que difere das colônias de extração. Já no</p><p>período escravocrata, tratado no capítulo 4 do livro, Freyre aporta que a miscigenação brasileira com povos africanos, deu-se com</p><p>culturas africanas diferentes e em muito avançadas, rechaçando a ideia de um escravo desprovido de uma certa evolução em sua</p><p>origem.</p><p>O percurso desenvolvido por Freyre, retrata um certo encantamento pela história, pelos detalhes do conviveu e por um olhar</p><p>nutrido pelo sentimento de pertença a uma realidade. Se da riqueza dos detalhes e da ausência dos receios de censura</p><p>ressaltássemos algum detalhe, talvez restasse a intenção de simplesmente escrever seu ponto de vista, com base na própria</p><p>crença, do desejo de contar um outro lado da história, talvez menos comprometido com um ideário ou acometido por um ideário</p><p>marcado pelo liberalismo ou romancismo.</p><p>PARABÉNS!</p><p>Você aprofundou ainda mais seus estudos!</p><p>REFERÊNCIAS</p><p>FREYRE, Gilberto. Casa-Grande e Senzala. 48. ed. São Paulo: Global Editora, 2003.</p><p>Avançar</p><p>UNICESUMAR | UNIVERSO EAD</p><p>https://sites.google.com/fabrico.com.br/isgd2/p�gina-inicial/aprofundando</p><p>https://getfireshot.com</p><p>https://sites.google.com/fabrico.com.br/isgd2/p%C3%A1gina-inicial/editorial</p><p>Unidade 2 Página inicial</p><p>Pular para o conteúdo principal Pular para a navegação</p><p>EDITORIAL</p><p>DIREÇÃO UNICESUMAR</p><p>Reitor Wilson de Matos Silva</p><p>Vice-Reitor Wilson de Matos Silva Filho</p><p>Pró-Reitor de Administração Wilson de Matos Silva Filho</p><p>Pró-Reitor Executivo de EAD William Victor Kendrick de Matos Silva</p><p>Pró-Reitor de Ensino de EAD Janes Fidélis Tomelin</p><p>Presidente da Mantenedora Cláudio Ferdinandi</p><p>C397 CENTRO UNIVERSITÁRIO DE MARINGÁ . Núcleo de Educação</p><p>a Distância; SOUZA, Márcia de;</p><p>Inclusão Social e Gestão da Diversidade. Márcia de Souza;</p><p>Maringá-Pr.: UniCesumar, 2017.</p><p>25 p.</p><p>“Pós-graduação Universo - EaD”.</p><p>1. Inclusão. 2. Gestão da Diversidade. 3. EaD. I. Título.</p><p>CDD - 22 ed. 305</p><p>CIP - NBR 12899 - AACR/2</p><p>Pró Reitoria de Ensino EAD Unicesumar</p><p>Diretoria de Design Educacional</p><p>Equipe Produção de Materiais</p><p>Fotos : Shutterstock</p><p>NEAD - Núcleo de Educação a Distância</p><p>Av. Guedner, 1610, Bloco 4 - Jardim Aclimação - Cep 87050-900</p><p>Maringá - Paraná | unicesumar.edu.br | 0800 600 6360</p><p>Retornar</p><p>UNICESUMAR | UNIVERSO EAD</p><p>https://sites.google.com/fabrico.com.br/isgd2/p�gina-inicial/editorial</p><p>https://getfireshot.com</p><p>https://sites.google.com/fabrico.com.br/isgd2/p%C3%A1gina-inicial</p><p>https://sites.google.com/fabrico.com.br/isgd2/p%C3%A1gina-inicial</p><p>https://sites.google.com/fabrico.com.br/isgd2/p%C3%A1gina-inicial</p><p>Página inicial</p><p>Pular para o conteúdo principal Pular para a navegação</p><p>DIVERSIDADE NOS</p><p>TIMES DE TRABALHO</p><p>E IMPLICAÇÕES NOS</p><p>RESULTADOS</p><p>Professor (a) : Esp. Márcia de Souza</p><p>Objetivos de aprendizagem</p><p>Oportunizar uma reflexão sobre o processo de gestão da diversidade.</p><p>• Promover a percepção sobre a diversidade nos times de trabalho.</p><p>• Dinamizar os resultados a partir</p><p>da diversidade.</p><p>https://sites.google.com/fabrico.com.br/isgd3/p�gina-inicial</p><p>https://getfireshot.com</p><p>https://sites.google.com/fabrico.com.br/isgd3/p%C3%A1gina-inicial</p><p>https://sites.google.com/fabrico.com.br/isgd3/p%C3%A1gina-inicial</p><p>Plano de estudo</p><p>A seguir, apresentam-se os tópicos que você estudará nesta unidade:</p><p>• Os desafios na gestão dos processos organizacionais</p><p>• Diversidade nos times de trabalho</p><p>• Diversidade e implicações nos resultados</p><p>Introdução</p><p>Olá, caro(a) aluno(a), nossa aula abordará temas bastante polêmicos. Estamos no interior das empresas e, neste ambiente,</p><p>analisaremos, estudaremos e avaliaremos questões relacionadas ao desenvolvimento de processos frente à diversidade dos times</p><p>e a gestão por resultado. A construção deste estudo leva-nos a mergulhar no ambiente corporativo e imaginar se a prática atende</p><p>ao definido e ao legislado em favor da diversidade nas equipes de trabalho.Quando da composição das equipes ou da integração de</p><p>novos elementos ao ambiente, a empresa deve ter em mente que esse movimento gera impacto a todo o grupo, e espera-se que</p><p>esse impacto seja positivo, no entanto, existem possibilidade menos assertivas.</p><p>Neste contexto, quanto mais diversificada for a equipe, maior a atenção na escolha de pessoas que, além de competência, tenham</p><p>mais que tolerância com o que é diverso. Utilizamos aqui o “mais que tolerância”, na medida de que se pede mais que o ato de</p><p>tolerar, visto que este reverbera a não aceitação em ter medida e óculos com limites que são subjetivos. Ou seja, quando se</p><p>pretende apenas tolerar, significa que se pode ter uma medida ou um limite para aceitar o diverso. Nesse caso, pede-se, mesmo,</p><p>que não apenas se tolere, mas que os “óculos” utilizados para olhar o outro não limitem as suas possibilidades.</p><p>Quando seguimos a dinâmica de dar espaço para o crescimento humano, num ambiente de gestão de grupos diversos, estamos</p><p>sempre buscando os melhores resultados, numa tentativa ou num ato planejado de receber o melhor do grupo e alcançar os</p><p>melhores resultados. Muito se espera das empresas quanto à proposta de políticas públicas de inclusão para que absorvam o</p><p>resultado do investimento feito, seja em educação, em saúde seja em assistência social a fim de que tenham as desigualdades</p><p>reduzidas por meio da oportunidade e do acesso ao trabalho digno.</p><p>Estes são aspectos são esperados, inclusive, da Agenda de 2030 da ONU, nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, que</p><p>pretende contar com instituições fortes e sustentáveis. Este assunto poderá ser aprofundado por meio dos conteúdos disponíveis</p><p>nos canais de comunicação da ONU, em especial, em ambientes de discussões empresariais, na administração pública e junto à</p><p>sociedade civil organizada.</p><p>Estamos felizes por conversar contigo sobre estes assuntos. Vamos em frente!</p><p>https://sites.google.com/fabrico.com.br/isgd3/p�gina-inicial</p><p>https://getfireshot.com</p><p>Avançar</p><p>UNICESUMAR | UNIVERSO EAD</p><p>https://sites.google.com/fabrico.com.br/isgd3/p�gina-inicial</p><p>https://getfireshot.com</p><p>https://sites.google.com/fabrico.com.br/isgd3/p%C3%A1gina-inicial/unidade-3</p><p>Página inicial</p><p>Pular para o conteúdo principal Pular para a navegação</p><p>Os Desafios na Gestão dos Processos</p><p>Organizacionais</p><p>Para além do caráter privado de uma organização, existem critérios estabelecidos para o trato das questões da distinção de raça,</p><p>de crença ou de sexo, que oferecem, mundialmente, orientações que objetivam a condução da sociedade à prática de respeito,</p><p>reprimindo práticas discriminatórias. Já em 1958, a OIT – Organização Internacional do Trabalho, em sua convenção de nº 1112,</p><p>deliberou com critérios sobre a discriminação no trabalho. Neste mesmo sentido e corroborando a efetivação do referido em</p><p>convenção, o Brasil, já em 1968, teve publicado o decreto legislativo de nº 62150, que também define ordem, coibindo a</p><p>discriminação humana, entre os cidadãos brasileiros quanto à raça, à crença e ao sexo.</p><p>No documento supracitado, cabe constar que a objetividade com que se prospecta o direito ao bem-estar, seja ele material, seja</p><p>espiritual, é garantido por aspectos de liberdade e dignidade humana que, por meio do trabalho, tem resguardado a segurança</p><p>financeira e de oportunidades. Corroborando a efetivação do referido em convenção, o Brasil, já em 1968, teve publicado o</p><p>decreto legislativo de nº 62150, que também define ordem, coibindo a discriminação humana, entre os cidadãos brasileiros quanto</p><p>à raça, à crença e ao sexo.</p><p>A declaração de Filadélfia vinha em resposta à Segunda Guerra Mundial e insta que:</p><p>[...] A Conferência, convencida de ter a experiência plenamente demonstrado a verdade da declaração</p><p>contida na Constituição da Organização Internacional do Trabalho, que a paz, para ser duradoura, deve</p><p>assentar sobre a justiça social, afirma que:</p><p>a) todos os seres humanos de qualquer raça, crença ou sexo, têm o direito de assegurar o bem-estar</p><p>material e o desenvolvimento espiritual dentro da liberdade e da dignidade, da tranquilidade econômica e</p><p>com as mesmas possibilidades;</p><p>b) a realização de condições que permitam o exercício de tal direito deve constituir o principal objetivo de</p><p>qualquer política nacional ou internacional;</p><p>c) quaisquer planos ou medidas, no terreno nacional ou internacional, máxime os de caráter econômico e</p><p>financeiro, devem ser considerados sob esse ponto de vista e somente aceitos, quando favorecerem, e não</p><p>https://sites.google.com/fabrico.com.br/isgd3/p�gina-inicial/unidade-3</p><p>https://getfireshot.com</p><p>https://sites.google.com/fabrico.com.br/isgd3/p%C3%A1gina-inicial</p><p>https://sites.google.com/fabrico.com.br/isgd3/p%C3%A1gina-inicial</p><p>entravarem, a realização desse objetivo principal;</p><p>d) compete à Organização Internacional do Trabalho apreciar, no domínio internacional, tendo em vista tal</p><p>objetivo, todos os programas de ação e medidas de caráter econômico e financeiro;</p><p>e) no desempenho das funções que lhe são confiadas, a Organização Internacional do Trabalho tem</p><p>capacidade para incluir em suas decisões e recomendações quaisquer disposições que julgar convenientes,</p><p>após levar em conta todos os fatores econômicos e financeiros de interesse [...] (DECLARAÇÃO DE</p><p>FILADÉLFIA, 1944).</p><p>Ainda que se olhe ao longe esta defesa feita pela OIT, cabe ressaltar que, sendo o Brasil parte desse organismo internacional, é de</p><p>sua responsabilidade a defesa a estes mesmos valores. Em especial com a Constituição Federal de 1988, percebe-se, pelo perfil de</p><p>Constituição voltada aos direitos do cidadão, a crescente movimentação social, marcada por bandeiras de defesa das minorias,</p><p>pela pluralidade e responsabilidade de entes públicos e privados para a assimilação da heterogeneidade nacional cujo respeito e</p><p>oportunidades, pede-se no mesmo nível.</p><p>Vamos lá, temos muito mais a saber sobre a OIT. Aprofunde seus conhecimentos e faça a análise da</p><p>Constituição da Organização Internacional do Trabalho. Acesse: https://www.ilo.org/global/lang--</p><p>en/index.htm e saiba mais. Fonte: a autora.</p><p>Cabe aos gestores e interessados em assimilar essa tendência da diversidade, a responsabilidade de analisar este movimento</p><p>pluralista à luz dos instrumentos legais, repensar a gestão das organizações de modo a coibir práticas de preconceito, segregação,</p><p>discriminação, homofobia, sexismo, machismo, xenofobia e qualquer outra prática discriminatória, primando pelo interesse do</p><p>direito de todo e qualquer indivíduo de oferecer sua força de trabalho, baseado em sua capacidade de execução das tarefas –</p><p>habilidades e competências.</p><p>Ao pensar a gestão da diversidade nas organizações, resta um olhar subjetivo. Ainda que o tema não seja recente, e que a</p><p>construção de modelos de se pensar a diversidade nas corporações remonte décadas, cabe refletir sobre o pensamento – valores e</p><p>missão, objetivados pela própria organização cujo trato quanto à diversidade está intrinsecamente relacionado aos princípios</p><p>defendidos pela organização. Embora sendo</p><p>uma área de estudo recente, a gestão da diversidade já traz consigo um ambiente</p><p>controverso. Desde a década de 90, autores como Thomas e Ely (1996) apresentam uma visão positiva sobre a gestão da</p><p>diversidade da força de trabalho, apontando que esta é uma ação positiva para o desenvolvimento das organizações por</p><p>representar uma penetração maior em novos segmentos no mercado, que pode estar relacionado à imagem da organização que</p><p>apoiaria a criatividade e seria um elemento importante para o aumento da produtividade, questões também já aprofundadas por</p><p>Van Eron (1995).</p><p>Entendemos que vantagens apresentadas podem ser uma estratégia de negócio ou uma observância ao que é pressuposto legal,</p><p>no entanto a perspectiva do desenvolvimento humano e dos convívios sociais poderia esperar apenas e tão somente a valorização</p><p>do que é diferente ou do reconhecimento das diferenças humanas não para aspectos discriminatórios, mas como um perfil próprio</p><p>do ser humano que não é e, ainda, pode não escolher ser igual, por força dos próprios modelos sociais ou por questões da natureza</p><p>humana. Para pensar o contexto do diverso, voltamos ao pensar o que é consenso, o que é ideal, qual é o inequívoco no ambiente</p><p>humano, onde o diferente é diferente com base em um padrão. Para pensar em gestão do que é diverso, a organização já definiu,</p><p>então, o que não lhe é diverso, sua identidade e suas características e qual sua dimensão de personalidade.</p><p>Estando a concepção de diversidade apenas baseada em idade, etnia, gênero, raça, orientação sexual e habilidades e qualidades</p><p>físicas, teremos o que Loden e Rosener (1991) chamaria de dimensão primária. Já os mesmos autores identificam que quando as</p><p>questões diversidade são elencadas a partir de status de família crença religiosa, experiência profissional, estado civil, renda,</p><p>localização geográfica ou formação educacional, estas já seriam características secundárias. Dimensões primárias e secundárias,</p><p>contrastavam entre autoimagem e visão de mundo (sentimento e comportamento), frente a autoestima e autodefinição.</p><p>https://sites.google.com/fabrico.com.br/isgd3/p�gina-inicial/unidade-3</p><p>https://getfireshot.com</p><p>https://www.google.com/url?q=https%3A%2F%2Fwww.ilo.org%2Fglobal%2Flang--en%2Findex.htm&sa=D&sntz=1&usg=AOvVaw3Jfqac9UAbsRAHA4IC0hpR</p><p>https://www.google.com/url?q=https%3A%2F%2Fwww.ilo.org%2Fglobal%2Flang--en%2Findex.htm&sa=D&sntz=1&usg=AOvVaw3Jfqac9UAbsRAHA4IC0hpR</p><p>No mesmo grau de complexidade, conforme já tratado neste estudo, é importante observar a análise que os grupos sociais</p><p>realizam sobre seus integrantes, e por que não dizer seus excluídos. O que neste contexto remonta aquilo que é socialmente</p><p>aceitável e o aquilo que é socialmente excluído do seu contexto, temos aqui o que é dado como aspectos culturais de dado grupo</p><p>social. Concluímos esse momento de estudo, indagando sobre a possibilidade de uma sociedade assimilar e absorver aspectos</p><p>multiculturais, causados por uma absorção da diversidade a partir dos ambientes corporativos, com a absorção de indivíduos</p><p>engendrados de diferenças entre as práticas sociais.</p><p>Contribuindo com nossos estudos Ivancevich e Gilbert (2000), o ambiente organizacional que admite a diversidade está marcado</p><p>por uma alteração da composição demográfica, pelo monitoramento do clima organizacional, por práticas educacionais para a</p><p>diversidade, pela política de benefícios, pelo apoio de áreas afins e pelo envolvimento das equipes. As medidas gerenciais para a</p><p>diversidade, são estratégicas e pressupõem a redução dos conflitos e a valorização das diferenças, tendo a organização como</p><p>corresponsável pelos espaços de convívio organizacional, muito além de práticas exclusivamente voltadas a práticas de</p><p>produtividade.</p><p>“No Brasil, as mulheres são maioria da população, passaram a viver mais, têm tido menos filhos, ocupam</p><p>cada vez mais espaço no mercado de trabalho e, atualmente, são responsáveis pelo sustento de 37,3% das</p><p>famílias. Dados da última Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio, divulgada pelo IBGE, em 2013,</p><p>indicam que viviam no Brasil 103,5 milhões de mulheres, o equivalente a 51,4% da população.”</p><p>Fonte: Portal Brasil (2015, on-line)1 .</p><p>Diversidade nos Times de Trabalho</p><p>Como é importante uma análise direta dos times de trabalho com os quais a organização pretende atingir seus objetivos e</p><p>reafirmar diariamente sua missão institucional. É comum que as empresas levem um certo tempo para consolidar seus processos</p><p>de seleção de pessoal, e é importante ressaltar o impacto de cada seleção sob os valores e o crescimento da organização.</p><p>Contar com uma equipe em que a distinção, necessariamente, precisa deixar de lado o que é organizacional, numa perspectiva de</p><p>permitir a heterogeneidade como um ganho ímpar, certamente, requer planejamento e clareza de intenção aos gestores. Equipe</p><p>composta, por exemplo, por pessoas com idades muito diferentes, precisam contar com gestores que percebam, valorizem e</p><p>potencializem a ação de cada um dos componentes do grupo, com vistas ao ganho na produtividade, no equilíbrio na tomada de</p><p>https://sites.google.com/fabrico.com.br/isgd3/p�gina-inicial/unidade-3</p><p>https://getfireshot.com</p><p>decisão e no aumento da assertividade quanto aos investimentos.</p><p>Tem sido cada vez mais comum, com o aumento da tecnologia, um perfil mais jovem nos ambientes de decisão das corporações,</p><p>relacionado, em especial, às contribuições que os ambientes acadêmicos oferecem. A diferença nesse quadro frente à percepção</p><p>de que gênero, raça, religião, opção sexual ainda estabelecem padrão de acesso aos quadros diretivos ou representativos das</p><p>organizações, ainda incidem em um prospecto de desigualdade frente às diversidades.</p><p>O que a organização onde você atua pensa, ou planeja quanto à diversidade?</p><p>Há uma máxima que diz: “Em time que está ganhando, não se mexe”, no entanto a dificuldade para alcançar esse time de apenas</p><p>ganhos tem se mostrado cada vez mais delicada, porque a própria concepção de ganho no mercado ainda é relativo e as equipes</p><p>necessitam de clareza e de recursos claros para alcançar níveis desejáveis de sucesso. Quando são claros os objetivos e as metas e</p><p>os recursos são aportados no momento correto e oportuno, aumenta-se a probabilidade de acerto. Ainda que não atinja todos os</p><p>níveis de diversidade, toda empresa apresenta quadro diverso por alguma das características - gênero, raça, credo etc. Importante</p><p>ressaltar que é de competência da organização perceber essas diferenças, promover espaços de integração, de treinamento e de</p><p>desenvolvimento de uma cultura de respeito às pluralidades.</p><p>Na atualidade, os discursos e práticas sobre responsabilidade social são adotados por organizações, no entanto cabe aqui ressaltar</p><p>que as equipes compostas por aspectos de diversidade não fazem parte da política de responsabilidade social. O que se pede,</p><p>minimamente, é que as empresas não realizem contratação de pessoal por meio de práticas discriminatórias tendo em vista a</p><p>ilegalidade e a imoralidade de ações discriminatórias e de exclusão, no entanto tomar a prática de equipes com diversidade como</p><p>sendo de responsabilidade social é inconsistente, visto que esta é uma prática para além do que é posto pelos pressupostos legais e</p><p>morais.</p><p>Outra questão relevante para análise relaciona-se à remuneração desigual realizada por empresas às pessoas que exercem a</p><p>mesma função e, por questões de diversidade, tem sua força de trabalho identificada por valor diferente. Esse caso é bastante</p><p>comum por questão de gênero, de idade e de raça. Ainda que de modo velado, estas questões estão presentes e são passíveis de</p><p>manifestação legal.</p><p>A empresa Google demitiu funcionário que se manifestou, por meio de memorando, contra a diversidade. O</p><p>memorando de circulação interna continha dez páginas e criticava a política de diversidade da empresa. A</p><p>empresa afirmou que o funcionário, com seu memorando, estaria contribuindo para perpetuar os</p><p>estereótipos</p><p>de gênero. Para saber mais acesse: < https://g1.globo.com/ >.</p><p>Fonte: a autora.</p><p>https://sites.google.com/fabrico.com.br/isgd3/p�gina-inicial/unidade-3</p><p>https://getfireshot.com</p><p>https://www.google.com/url?q=https%3A%2F%2Fg1.globo.com%2F&sa=D&sntz=1&usg=AOvVaw0eo95Mk_szcgUnQDzo-oEW</p><p>Diversidade e Implicações nos</p><p>Resultados</p><p>Pensando nas implicações ou na influência da diversidade no ambiente corporativo, frente aos resultados, poderíamos indagar se</p><p>existe mesmo esta relação e se isso geraria um efeito. Ainda que já tenhamos caminhado muito no processo de análise de</p><p>desempenho das equipes, num contexto de gestão por resultado, os planos de ação das corporações para estes resultados ainda</p><p>preveem baixo investimento nas suas equipes de trabalho. Esperar que as equipes que apresentam um perfil de diversidade tenha</p><p>um ajuste fino em suas ações, sem dispêndio de recursos para gerir as diferenças, ainda promove baixo resultado.</p><p>É necessária uma análise a ser desenvolvida referente às expectativas da organização e da identificação de capacidade dos seus</p><p>agentes. Esperar excelentes resultados de uma equipe com baixa condição de produtividade, apresenta, no mínimo, a ausência de</p><p>um correto processo de seleção. Há um processo de gestão desapropriado e inflexível, problemas de clima organizacional, e todos</p><p>estes itens apresentam a ausência de capacidade de gestão voltada ao resultado, ainda mais em uma equipe composta por</p><p>diversidade.</p><p>A responsabilidade do gestor na orientação e avaliação da equipe perpassa a estrutura de planejamento, que direciona a</p><p>organização à produtividade, sendo esta uma ação de progresso, de constante melhoria e de integração entre as metas</p><p>estabelecidas e a capacidade de execução, seja ela por meio de pessoal, seja de estrutura física, material e de comunicação.</p><p>Podemos imaginar, aqui, uma organização que frente a uma realidade de diversidade em seu quadro de profissionais, espera desse</p><p>grupo que se ele se atenha a uma prática reducionista e de baixo envolvimento. Quais os talentos seriam retidos?</p><p>Há que se atentar ao princípio de que somos seres em desenvolvimento e, quando observamos o processo de produtividade e a</p><p>capacidade de contribuição das pessoas, nas equipes de trabalho, o comportamento de desenvolver, ou não, habilidades, está</p><p>relacionado ao desenvolvimento de um ambiente que permita proatividade, que incentive a participação. Alguns processos de</p><p>seleção, para além de testes psicológicos e de aptidão por meio de provas, apresentam-se como métodos bastante assertivos para</p><p>perceber o perfil dos integrantes da equipe, e quando estas informações são confrontadas com o grau de desenvolvimento dos</p><p>profissionais, é possível perceber como, na prática, a organização permite o crescimento de suas equipes.</p><p>É certo que o perfil da equipe influencia nos resultados, e nesse movimento globalizado de informações e de geração de</p><p>conhecimento, os processos com as equipes, desenvolvidos pela organização, não devem ser estáticos, e o importante é que a</p><p>empresa dê condições de a própria equipe avaliar esses processos e a partir deste movimento de desenvolvimento das estruturas</p><p>internas, apareçam os resultados.</p><p>https://sites.google.com/fabrico.com.br/isgd3/p�gina-inicial/unidade-3</p><p>https://getfireshot.com</p><p>É certo que o perfil da equipe influencia nos resultados, e nesse movimento globalizado de informações e de geração de</p><p>conhecimento, os processos com as equipes, desenvolvidos pela organização, não devem ser estáticos, e o importante é que a</p><p>empresa dê condições de a própria equipe avaliar esses processos e a partir deste movimento de desenvolvimento das estruturas</p><p>internas, apareçam os resultados.</p><p>Outro passo de relevância é entender que em uma equipe que prima pela diversidade e a apoia, é comum a necessidade de</p><p>estratégias diferenciadas também para a sua formação. Para alguns uma palestra ou uma aula tem grande impacto, para outros os</p><p>meios digitais surtem mais efeito, para outros, ainda, a leitura de materiais, para outros o feedback, para outros o incentivo ao</p><p>ensino regular, para outros a inspiração de cases, para outros incentivos financeiros. O correto mesmo é alinhar as estratégias com</p><p>a equipe, com as estratégias de produtividade esperada.</p><p>É importante que a empresa tenha um cuidado especial quando se trata de diversidade, para que não</p><p>desenvolva apenas um discurso sobre diversidade. Atender às Leis Trabalhistas é obrigação, agora,</p><p>desenvolver plano de cargos e salários, bem como oportunizar ocupação de acordo com competências e</p><p>habilidades para o cargo, são decisões gerenciais que podem ser impactadas por traços finos de intolerância</p><p>e outras manifestações de desrespeito à diversidade.</p><p>Fonte: a autora.</p><p>Avançar</p><p>UNICESUMAR | UNIVERSO EAD</p><p>https://sites.google.com/fabrico.com.br/isgd3/p�gina-inicial/unidade-3</p><p>https://getfireshot.com</p><p>https://sites.google.com/fabrico.com.br/isgd3/p%C3%A1gina-inicial/atividades</p><p>Página inicial</p><p>Pular para o conteúdo principal Pular para a navegação</p><p>ATIVIDADES</p><p>1. A Organização Mundial do Trabalho, desde sua convenção 1112, apresenta a discussão sobre discriminação no trabalho.</p><p>Diversas são as discussões, desde então, com a finalidade de repensar as relações humanas nos ambientes de trabalho e entender</p><p>o quanto isso é reflexo e reprodução dos modelos sociais. No Brasil, a Constituição Federal incorporou diversas orientações de</p><p>pactos internacionais, sendo analisada até o presente momento como um instrumento de defesa da democracia, voltado à defesa</p><p>da cidadania participativa. Os gestores de organizações, devem atentar-se a instrumentos legais em defesa da pluralidade de</p><p>grupos sociais que compõem a organização. Assim, analise as afirmativas a seguir:</p><p>I) Compete aos gestores e interessados em assimilar esta tendência da diversidade, a responsabilidade de analisar este movimento</p><p>pluralista à luz dos instrumentos legais e repensar a gestão das organizações de modo a coibir práticas de preconceito</p><p>II) Compete aos gestores e interessados em assimilar essa tendência da diversidade, a responsabilidade em analisar este</p><p>movimento pluralista à luz dos instrumentos legais e repensar a gestão das organizações de modo a coibir segregação,</p><p>discriminação e homofobia.</p><p>III) Compete aos gestores e interessados em assimilar essa tendência da diversidade, a responsabilidade de analisar este</p><p>movimento pluralista à luz dos instrumentos legais e repensar a gestão das organizações de modo a coibir o sexismo, o machismo e</p><p>a xenofobia.</p><p>IV) Compete aos gestores e interessados em assimilar essa tendência da diversidade a responsabilidade de analisar este</p><p>movimento pluralista, à luz dos instrumentos legais, repensar a gestão das organizações de modo a coibir qualquer outra prática</p><p>discriminatória, primando pelo interesse do direito de todo e qualquer indivíduo de oferecer sua força de trabalho, baseado em</p><p>sua capacidade de execução das tarefas – habilidades e competências.</p><p>Com base nas orientações da Constituição Brasileira e da Organização Mundial do Trabalho, é correto o que se afirma em:</p><p>a) I e II, apenas.</p><p>b) I, II e III, apenas.</p><p>c) I e III, apenas.</p><p>d) I, II, III e IV.</p><p>e) II, IV, apenas.</p><p>https://sites.google.com/fabrico.com.br/isgd3/p�gina-inicial/atividades</p><p>https://getfireshot.com</p><p>https://sites.google.com/fabrico.com.br/isgd3/p%C3%A1gina-inicial</p><p>https://sites.google.com/fabrico.com.br/isgd3/p%C3%A1gina-inicial</p><p>2. Existem empresas que ainda utilizam instrumentos legais obrigatórios em seus relatórios e balanços sociais, assim como o</p><p>cumprimento de cotas a portadores de deficiência e aprendizes como trabalhadores da organização. Diante do apresentado, é</p><p>possível concluir que:</p><p>a) Estas ações são de responsabilidade social e impedem a contratação de pessoal por meio de práticas discriminatórias.</p><p>b) A empresa necessita diferenciar, em suas ações, o que é responsabilidade social de cumprimento da ilegalidade.</p><p>c) As contratações são de responsabilidade</p><p>da empresa e sendo, ou não, cumprimento de legalidade, constar, ou não, no relatório</p><p>social é uma escolha da organização, já que responsabilidade social é de interpretação subjetiva.</p><p>d) Pensando no mercado, é importante que conste do relatório social para que todos os parceiros saibam, visto que o contrário é</p><p>ação de ilegalidade e imoralidade, prática discriminatória e de exclusão.</p><p>e) Responsabilidade social é o cumprimento de legalidade, e a prática de equipes com diversidade como uma prática de</p><p>responsabilidade social é consistente, visto que é um pressuposto legal e moral.</p><p>3. Quando a empresa realiza uma contratação, atendendo à exigência legal para contratação de portador de deficiência, os</p><p>quesitos de produtividade e lucratividade com as habilidades e competências também devem ser levados em conta, ou seja, o</p><p>portador de deficiência não pode, dentro da organização, ser limitado em suas possibilidades de desenvolvimento profissional por</p><p>sua condição física e motora. Da mesma forma que outros profissionais recebem oportunidades nas empresas, este também</p><p>deverá ser visto como um profissional à sua disposição, respeitadas suas limitações. Pensando no ambiente empresarial, analise as</p><p>afirmativas:</p><p>I) A política de formação continuada das equipes deve ser comum a todos da equipe, objetivando desenvolvimento de habilidades</p><p>e competências.</p><p>II) O objetivo da formação continuada nas empresas deve ser externado às equipes, deixando claro os objetivos de crescimento</p><p>propostos e oportunizando desenvolvimento a toda equipe.</p><p>III) As equipes, com todos os seus membros, necessitam de uma constante atenção, evitando desgastes e prevenindo custos.</p><p>IV) É importante estratégias diferenciadas para a formação continuada de equipes formadas por diversidade. É correto o que se</p><p>afirma em:</p><p>a) I e II, apenas.</p><p>b) I, II e III, apenas.</p><p>c) I e III, apenas.</p><p>d) II, III e IV, apenas.</p><p>e) I, II, III, IV.</p><p>Resolução das atividades</p><p>Avançar</p><p>UNICESUMAR | UNIVERSO EAD</p><p>https://sites.google.com/fabrico.com.br/isgd3/p�gina-inicial/atividades</p><p>https://getfireshot.com</p><p>https://sites.google.com/fabrico.com.br/isgd3/p%C3%A1gina-inicial/resumo</p><p>Página inicial</p><p>Pular para o conteúdo principal Pular para a navegação</p><p>RESUMO</p><p>Em nossas aulas, conhecemos um pouco da dinâmica da Organização Internacional do Trabalho que versa sobre critérios quanto à</p><p>discriminação no trabalho, bem como decretos e leis nacionais que coibem a discriminação humana quanto à raça, à crença e ao</p><p>sexo.</p><p>Também estudamos sobre a perspectiva de permitir a heterogeneidade como um ganho ímpar e que, certamente, requer</p><p>planejamento e clareza de intenção dos gestores. Apresentamos elementos mostrando que as equipes diversas podem render</p><p>mais que as homogêneas. Idade, sexo e gênero são oportunidade de potencializar resultados, produtividade, equilíbrio na tomada</p><p>de decisão e no aumento da assertividade quanto aos investimentos.</p><p>Analisamos, também, o quanto a formação continuada e o investimento em dinâmicas de fortalecimento do convívio do grupo</p><p>podem gerar resultados benéficos e duradouros à cultura organizacional. Como se aproximar de bons resultados sem o</p><p>investimento a passos largos? É certo que todas as empresas desejam ampliar seus resultados, no entanto com equipes cujas</p><p>expectativas estão reduzidas e em modelos engessados não é possível o progresso.</p><p>Em espaços onde raça, credo, gênero e idade estão mais em evidência que a competência dos indivíduos, há que se desistir de</p><p>resultados admiráveis. Onde remuneração, cargo e resultado são medidos por aparência ou por preferência de desavisados sobre</p><p>gestão de grupos e de indivíduos de qualidade, renderá insustentabilidade e modelos obsoletos de gestão de negócios, seja este</p><p>qual for.</p><p>Avançar</p><p>UNICESUMAR | UNIVERSO EAD</p><p>https://sites.google.com/fabrico.com.br/isgd3/p�gina-inicial/resumo</p><p>https://getfireshot.com</p><p>https://sites.google.com/fabrico.com.br/isgd3/p%C3%A1gina-inicial</p><p>https://sites.google.com/fabrico.com.br/isgd3/p%C3%A1gina-inicial</p><p>https://sites.google.com/fabrico.com.br/isgd3/p%C3%A1gina-inicial/eu-indico</p><p>Página inicial</p><p>Pular para o conteúdo principal Pular para a navegação</p><p>Material Complementar</p><p>Leitura</p><p>Trabalho e Pessoas com Deficiência: Pesquisas, Práticas e Instrumentos</p><p>de Diagnóstico</p><p>Autor: Maria Nivalda de Carvalho Freitas e Antônio Luiz Marques</p><p>Editora: Juruá Editora</p><p>Sinopse : este livro é o resultado do desenvolvimento de um conjunto de</p><p>pesquisas e de articulações entre pesquisadores que têm investigado</p><p>sobre a inserção de pessoas com deficiência no mercado de trabalho em</p><p>várias regiões do Brasil. Traz ainda pesquisas desenvolvidas com pessoas</p><p>que apresentam deficiência, tanto em situações de desemprego quanto</p><p>inseridas no mercado de trabalho; práticas de inclusão desenvolvidas em</p><p>organizações; perspectivas de análise do processo e instrumentos de</p><p>diagnóstico que poderão ser utilizados tanto em pesquisas quanto em</p><p>intervenções. O conteúdo do livro tangencia tópicos da Psicologia</p><p>Organizacional e do Trabalho, da Administração, da Ergonomia, da</p><p>Educação Corporativa, da Educação Especial e das Políticas Públicas.</p><p>Diversas possibilidades são exploradas, e questões novas são levantadas</p><p>sobre a temática abordada. Trata-se de uma fonte inédita e valiosa para</p><p>todos os interessados na inserção de pessoas com deficiência no mundo</p><p>do trabalho.</p><p>https://sites.google.com/fabrico.com.br/isgd3/p�gina-inicial/eu-indico</p><p>https://getfireshot.com</p><p>https://sites.google.com/fabrico.com.br/isgd3/p%C3%A1gina-inicial</p><p>https://sites.google.com/fabrico.com.br/isgd3/p%C3%A1gina-inicial</p><p>Filme</p><p>JOBS</p><p>Ano: 2013</p><p>Sinopse: em 1976, Steve Jobs abandonou a faculdade e junto com seu</p><p>amigo, o gênio da tecnologia Steve Wozniak, iniciaram uma revolução nos</p><p>computadores com a invenção do Apple 1, o primeiro computador</p><p>pessoal. Construído na garagem dos pais de Jobs, o Apple 1 e a formação</p><p>da empresa Apple mudaram o mundo para sempre. Steve Jobs não se</p><p>incomodava em passar por cima dos outros para atingir suas metas, o que</p><p>fez com que tivesse dificuldades em manter relações amorosas e de</p><p>amizade.</p><p>Na Web</p><p>O que nos torna humanos? Será por que amamos, por que brigamos? Por</p><p>que rimos? Choramos? Nossa curiosidade? A busca pela descoberta?</p><p>Motivado por estas questões, o cineasta e artista Yann Arthus-Bertrand</p><p>passou três anos coletando histórias da vida real de 2.000 mulheres e</p><p>homens, em 60 países. Trabalhando com uma equipe dedicada de</p><p>tradutores, jornalistas e câmeras, Yann captura, profundamente, relatos</p><p>pessoais e emocionais de tópicos que unem a todos nós; lutas contra a</p><p>pobreza, a guerra, a homofobia e o futuro de nosso planeta, combinados</p><p>com momentos de amor e alegria. Assista aos 3 volumes do projeto e</p><p>vivencie.</p><p>Acesse</p><p>Avançar</p><p>UNICESUMAR | UNIVERSO EAD</p><p>https://sites.google.com/fabrico.com.br/isgd3/p�gina-inicial/eu-indico</p><p>https://getfireshot.com</p><p>https://www.youtube.com/channel/UC4mGRD3WLYVVc4JI5LrXxUw/featured</p><p>https://sites.google.com/fabrico.com.br/isgd3/p%C3%A1gina-inicial/refer%C3%AAncias</p><p>Página inicial</p><p>Pular para o conteúdo principal Pular para a navegação</p><p>REFERÊNCIAS</p><p>ORGANIZAÇÃO INTERNACIONAL DO TRABALHO - OIT Brasil. Constituição da Organização Internacional do Trabalho (OIT) e</p><p>seu anexo (Declaração de Filadélfia). In: SÜSSEKIND, Arnaldo Lopes. Convenções da OIT. 1. ed. São Paulo: LTr Editora, 1994.</p><p>Disponível em: < http://</p><p>www.oitbrasil.org.br/sites/default/files/topic/decent_work/doc/constituicao_oit_538.pdf >. Acesso em: 16 nov. 2017.</p><p>ERON, A. M. V. Ways To Assess Diversity Success. Human Resource Magazine . v. 40, n. 8, ago./ 1995.</p><p>IVANCEVICH, J. M.; GILBERT, J. A. Valuing diversity: a tale of two organizations. The Academy of Management Executive, v. 14, n.</p><p>1, fev./ 2000.</p><p>LODEN, M.; ROSENER, J. Workforce America. Managing Employee Diversity as a Vital Resource. Homewood, IL: Irwin, 1991.</p><p>THOMAS, D. A.; ELY, R. J. Making differences matter:</p><p>a new paradigm for managing diversity. Harvard Business Review, set./out,</p><p>1996.</p><p>REFERÊNCIAS ON-LINE</p><p>Em: < http://www.brasil.gov.br/cidadania-e-justica/2015/03/mulheres-sao-maioria-da-populacao-e-ocupam-mais-espaco-no-</p><p>mercado-de-trabalho >. Acesso em: 21 nov. 2017.</p><p>Avançar</p><p>UNICESUMAR | UNIVERSO EAD</p><p>https://sites.google.com/fabrico.com.br/isgd3/p�gina-inicial/refer�ncias</p><p>https://getfireshot.com</p><p>https://sites.google.com/fabrico.com.br/isgd3/p%C3%A1gina-inicial</p><p>https://sites.google.com/fabrico.com.br/isgd3/p%C3%A1gina-inicial</p><p>http://www.google.com/url?q=http%3A%2F%2Fwww.oitbrasil.org.br%2Fsites%2Fdefault%2Ffiles%2Ftopic%2Fdecent_work%2Fdoc%2Fconstituicao_oit_538.pdf&sa=D&sntz=1&usg=AOvVaw1q9e2-A7l-Rd0FppH8KW83</p><p>http://www.google.com/url?q=http%3A%2F%2Fwww.oitbrasil.org.br%2Fsites%2Fdefault%2Ffiles%2Ftopic%2Fdecent_work%2Fdoc%2Fconstituicao_oit_538.pdf&sa=D&sntz=1&usg=AOvVaw1q9e2-A7l-Rd0FppH8KW83</p><p>http://www.google.com/url?q=http%3A%2F%2Fwww.brasil.gov.br%2Fcidadania-e-justica%2F2015%2F03%2Fmulheres-sao-maioria-da-populacao-e-ocupam-mais-espaco-no-mercado-de-trabalho&sa=D&sntz=1&usg=AOvVaw3STl_oPleBw59KWIbpZcQN</p><p>http://www.google.com/url?q=http%3A%2F%2Fwww.brasil.gov.br%2Fcidadania-e-justica%2F2015%2F03%2Fmulheres-sao-maioria-da-populacao-e-ocupam-mais-espaco-no-mercado-de-trabalho&sa=D&sntz=1&usg=AOvVaw3STl_oPleBw59KWIbpZcQN</p><p>https://sites.google.com/fabrico.com.br/isgd3/p%C3%A1gina-inicial/aprofundando</p><p>Página inicial</p><p>Pular para o conteúdo principal Pular para a navegação</p><p>APROFUNDANDO</p><p>Aprofundaremos nossa conversa relacionada ao impacto que a diversidade gera sobre o resultado e, para isso, mergulharemos</p><p>num caso prático. Relatarei uma história com personagens fictícios e sob as quais conversaremos um pouco. Começarei como</p><p>naquelas histórias antigas da infância, mas falarei da gestão por resultados e o quanto a diversidade pode influenciar de forma</p><p>positiva ou negativa. Vamos lá!</p><p>Era uma vez uma equipe que contava com uma líder inspiradora, que transitava por todas as áreas da empresa e era admirada por</p><p>todos os stakeholders (internos e externos). Esta era como uma rainha do castelo, que tem sempre uma palavra ponderada e</p><p>assertiva. Eis que a líder recebeu outra proposta de trabalho e deixou aquela unidade de negócios para assumir outros desafios.</p><p>Até ali, passados mais de 10 anos de comando, todos já a conheciam bem e atuavam de forma segura sob seu comando. A primeira</p><p>desestabilização da equipe foi pensar em sua substituta. Aqui, descreverei os perfis existentes à disposição:</p><p>Gestor de operações: Ana coordenava a maior equipe da empresa, mas não contava com formação na área da administração. Seus</p><p>resultados eram sempre medidos pelo próprio grupo de execução e já se percebiam alguns desarranjos na análise dos resultados</p><p>que sofriam com a ausência de critérios que gerassem comparativos. As cobranças eram contínuas e já se notavam, na equipe</p><p>desta gestão, algumas insatisfações, inclusive, registradas em processos de avaliação das equipes.</p><p>Gestor administrativo e financeiro: Luiz, apesar jovem, já tinha alguns anos de empresa, muito conhecimento e, também, formação</p><p>acadêmica na área, Tinha boa aceitação da equipe e o perfil adequado para ocupar a posição de líder, mas ocupava o cargo de</p><p>gestor há pouco tempo, e sua promoção para diretor, poderia ser rejeitada pelos demais gestores que já estão há mais tempo na</p><p>empresa.</p><p>Gestor de serviços gerais: Pedro, apesar de muitos anos de casa com quase 30 anos de empresa, tem uma deficiência motora na</p><p>mão direita e não dispõe de formação exigida para o cargo. As equipes admiram-no por sua capacidade de liderança, ainda que sem</p><p>formação acadêmica.</p><p>Após analisar os perfis, a alta direção da empresa apostou na contratação externa, o que gerou algumas críticas da equipe. O novo</p><p>líder, de idade mediana, estava acostumado a grandes operações com resultados medidos por meio de indicadores de eficiência,</p><p>eficácia, produtividade, qualidade, efetividade e lucratividade. Foi exigido dos gestores que conduzissem a equipe à análise dos</p><p>resultados, periodicamente, e à implementação de ações de melhoria contínua.</p><p>Apesar de parecer óbvio todo este quadro apresentado, na equipe não havia uma cultura desenvolvida para a gestão por resultado</p><p>de forma tão direta, e isso deu início à progressiva troca de pessoal nas bases da equipe, desestruturando tudo aquilo que parecia</p><p>cristalizado. O novo líder era de poucas palavras, atendia apenas com horário agendado e aparecia pouco entre as equipes. Apesar</p><p>de todos os seus esforços, as equipes não apresentaram rendimento superior aos já existentes. Dando início ao processo de</p><p>avaliação de seus gestores, o novo líder apresentou à direção a necessidade de substituição dos três agentes, alegando ausência de</p><p>condições para coordenar o resultado esperado. Tratou também da necessidade de buscar pessoas do ambiente externo para</p><p>rever a cultura organizacional existente.</p><p>Como esta situação poderia ser pensada e resolvida pela direção da empresa? Acreditar nesse olhar novo sobre a empresa ou</p><p>apostar em uma nova tentativa de contratação? Acredita-se que é um momento de crise para a empresa quando o líder é negado</p><p>por seu grupo de liderados e toma a decisão de substituir sua equipe. Como você agiria? Como verificar qual o perfil mais indicado</p><p>para cada situação?</p><p>Casos como este acontecem e podem levar à ruína uma empresa com anos de tradição. Quando há confronto de ideias, quando as</p><p>gerações encontram-se num ambiente de produtividade e a questão de gênero também é levada em conta. Neste caso, não ficou</p><p>claro qual o ramo da empresa, qual a relação da direção com o dia a dia da empresa e como é perseguido o padrão de qualidade. O</p><p>caso a ser analisado ou desenhado é a relação desenvolvida entre a empresa e os perfis que compõem suas equipes. Outras tantas</p><p>histórias poderiam surgir deste espaço e diversos conflitos poderiam ser criados. Importante pensar em como as estruturas</p><p>cristalizadas podem ser quebradas.</p><p>PARABÉNS!</p><p>Você aprofundou ainda mais seus estudos!</p><p>Avançar</p><p>UNICESUMAR | UNIVERSO EAD</p><p>https://sites.google.com/fabrico.com.br/isgd3/p�gina-inicial/aprofundando</p><p>https://getfireshot.com</p><p>https://sites.google.com/fabrico.com.br/isgd3/p%C3%A1gina-inicial</p><p>https://sites.google.com/fabrico.com.br/isgd3/p%C3%A1gina-inicial</p><p>https://sites.google.com/fabrico.com.br/isgd3/p%C3%A1gina-inicial/editorial</p><p>Página inicial</p><p>Pular para o conteúdo principal Pular para a navegação</p><p>EDITORIAL</p><p>DIREÇÃO UNICESUMAR</p><p>Reitor Wilson de Matos Silva</p><p>Vice-Reitor Wilson de Matos Silva Filho</p><p>Pró-Reitor de Administração Wilson de Matos Silva Filho</p><p>Pró-Reitor Executivo de EAD William Victor Kendrick de Matos Silva</p><p>Pró-Reitor de Ensino de EAD Janes Fidélis Tomelin</p><p>Presidente da Mantenedora Cláudio Ferdinandi</p><p>C397 CENTRO UNIVERSITÁRIO DE MARINGÁ . Núcleo de Educação</p><p>a Distância; SOUZA, Márcia de;</p><p>Inclusão Social e Gestão da Diversidade. Márcia de Souza;</p><p>Maringá-Pr.: UniCesumar, 2017.</p><p>24 p.</p><p>“Pós-graduação Universo - EaD”.</p><p>1. Inclusão. 2. Gestão da Diversidade. 3. EaD. I. Título.</p><p>CDD - 22 ed. 305</p><p>CIP - NBR 12899 - AACR/2</p><p>Pró Reitoria de Ensino EAD Unicesumar</p><p>Diretoria de Design Educacional</p><p>Equipe Produção de Materiais</p><p>Fotos : Shutterstock</p><p>NEAD - Núcleo de Educação a Distância</p><p>Av. Guedner, 1610, Bloco 4 - Jardim Aclimação - Cep 87050-900</p><p>Maringá - Paraná | unicesumar.edu.br | 0800 600 6360</p><p>Retornar</p><p>UNICESUMAR | UNIVERSO EAD</p><p>https://sites.google.com/fabrico.com.br/isgd3/p�gina-inicial/editorial</p><p>https://getfireshot.com</p><p>https://sites.google.com/fabrico.com.br/isgd3/p%C3%A1gina-inicial</p><p>https://sites.google.com/fabrico.com.br/isgd3/p%C3%A1gina-inicial</p><p>https://sites.google.com/fabrico.com.br/isgd3/p%C3%A1gina-inicial</p><p>Página inicial</p><p>Pular para o conteúdo principal Pular para a navegação</p><p>Gestão da Diversidade e sua Relação</p><p>com Cultura Organizacional</p><p>O modelo de gestão nas organizações está diretamente relacionado à sua característica</p><p>de formação, e isso, é claro, impacta na</p><p>cultura organizacional. Se a empresa é de capital fechado, ou seja, tem o capital da empresa limitado a um grupo de acionistas,</p><p>composto de poucas pessoas, a cultura organizacional tende a ganhar características relacionadas à visão de mundo de seus</p><p>acionistas que, em muitos casos, não segue uma tendência, porém definições mais passionais e, ainda, regionalizados.</p><p>Quando a empresa é de capital aberto, a cultura organizacional tende a respeitar padrões internacionais que, necessariamente,</p><p>precisam atender não apenas às expectativas de seus acionistas, mas o interesse de outros investidores que percebem</p><p>características estáveis dessa cultura para manter, ampliar ou retrair em seus investimentos. Aqui, destacamos que a cultura</p><p>organizacional é legítimo fator de classificação de uma organização entre ações que valorizam, ou não, uma unidade de negócios. A</p><p>utilização de meros aspectos legalistas, quando tratamos de inclusão e aspectos de gestão da diversidade, ainda pouco discutidos</p><p>nas esferas organizacionais no Brasil, precisa de uma nova página, visto o proposto desenvolvimento dos negócios que se espera</p><p>para as próximas décadas.</p><p>Ainda que estejamos falando do quintal de uma fábrica, que tem um dono que pensa sobre a diversidade a partir de uma esfera</p><p>muito particular, hoje, as ações de negócios buscam uma estrutura que garanta espaços de trânsito entre os vários públicos de que</p><p>já tratamos em nossos estudos, tidos como público diverso e/ou excluído. Até mesmo o público nas menores empresas ganha um</p><p>olhar particular. Seja qual for o motivo pelo qual a cultura organizacional causa impacto sobre a questão da diversidade,</p><p>empreender qualquer transformação passa a abster-se ou se decidir por abrir mão de convicções ou de preconceitos.</p><p>É raro o caso de mulheres ocupando cargos de chefia em empresas de pequeno e médio porte, por exemplo, espaço em que os</p><p>homens são maioria. As associações comerciais ainda estão com seus espaços demarcados por uma maioria masculina que cuida</p><p>de negócios e da concepção de negócios em escalas regionais, no entanto, em um extrato nacional, é a marca de uma cultura ampla</p><p>e expressiva de uma nação.</p><p>https://sites.google.com/fabrico.com.br/isgd4/p�gina-inicial/unidade-4</p><p>https://getfireshot.com</p><p>https://sites.google.com/fabrico.com.br/isgd4/p%C3%A1gina-inicial</p><p>https://sites.google.com/fabrico.com.br/isgd4/p%C3%A1gina-inicial</p><p>Fazendo uma análise rápida, temos um dado expressivo relacionado à Associação Comercial do Paraná, em</p><p>que num espaço de 25 cadeiras a serem ocupadas por presidente e vice-presidentes, levando apenas em</p><p>conta a questão de diversidade quanto a gênero, na gestão 2017 - 2019, temos 22 cadeiras ocupadas por</p><p>homens, e apenas 3 por mulheres. Nesta Associação, em 10 mandatos, apenas uma vez o cargo foi ocupado</p><p>por mulher. Ainda uma característica das Associações Comerciais do Estado do Paraná é contar com</p><p>conselhos para áreas específicas dos negócios, e nos chama atenção o fato de não ser raro a existência de</p><p>conselhos exclusivos para mulheres empresárias. Não se trata, aqui, de fazer juízo de valor sobre o fato de</p><p>mulheres serem, ou não, discriminadas, ou se têm acesso limitado ao campo dos negócios, apenas nos faz</p><p>perceber que ainda há uma desvantagem da mulher no campo dos negócios, relacionado ao número</p><p>representativo.</p><p>Fonte: adaptado de ACPR ([2017], on-line)1 .</p><p>Os dados apresentados levam-nos a pensar em outros dados escondidos ou não claros quanto aos diversos públicos que são</p><p>excluídos desses ambientes de negócios e em quanto tudo isso impacta na cultura das organizações. Uma pergunta é quase que</p><p>inevitável agora aos nossos olhos quanto à percepção dos públicos internos dessas organizações sobre o que constitui as</p><p>diferentes culturas. Certamente, os processos de seleção e recrutamento de colaboradores nas empresas de pequeno e médio</p><p>porte segue uma percepção quanto à qualidade do serviço ofertado, no entanto ainda traz consigo nuances de decisões</p><p>personalizadas. Ou seja, ainda que com competências e habilidades claramente definidas para os cargos disponíveis, uma das</p><p>decisões ainda marcada por questões subjetivas.</p><p>Em uma rápida busca na internet por modelos de fichas de contratação ou seleção de candidatos, dados que solicitam informações</p><p>irrelevantes para a definição da capacidade e da habilidade para a função, ainda são encontrados alguns, como: aparência, raça/cor,</p><p>estado civil, que procuram saber mais que apenas se o candidato é casado, solteiro ou separado, pede o nome do cônjuge etc.</p><p>Informações que podem ser, aparentemente, normais para alguns, no entanto revelam um extrato que pode ser determinante no</p><p>momento da decisão de contratação, não medindo a capacidade de execução do candidato à vaga.</p><p>Você está contratado em uma empresa? Como foi o seu processo de seleção? Quantos candidatos</p><p>concorreram à vaga que você ocupa? Qual fator foi determinante para a sua contratação? Quais os perfis</p><p>dos outros candidatos a esta mesma vaga? Estas perguntas não são, necessariamente, para afirmar o texto</p><p>apresentado, mas podem ser reflexo de uma contradição a ele. O importante é treinar nosso olhar para a</p><p>realidade que nos cerca e para o processo de transformação em que podemos estar imersos como atores</p><p>protagonistas.</p><p>Questão ainda mais pertinente é sobre as concepções do gestor de áreas nas empresas. Como cada gestor de área pensa a</p><p>diversidade deve ser uma preocupação constante de quem ocupa o cargo de diretor geral, dos donos e/ou acionistas de empresas.</p><p>Não estamos, aqui, tratando de legalidades, mas de fatos e comportamentos que podem levar a empresa a questões legais de</p><p>impacto. Quando a empresa delega funções de chefia, está dizendo também que aquele agente é guardião e porta-voz da empresa</p><p>para um grupo específico de funcionários, o que leva a tornar oficial, solidariamente, as ações do colaborador.</p><p>https://sites.google.com/fabrico.com.br/isgd4/p�gina-inicial/unidade-4</p><p>https://getfireshot.com</p><p>Diversidade e Inclusão nas Organizações</p><p>Brasileiras</p><p>Ainda que a diversidade ou a inclusão já tenham sido tratadas nos ambientes organizacionais com pouca análise de legislação,</p><p>temos proposto para este item falar da presença da legislação como aspecto regulador do respeito à dignidade humana em suas</p><p>dimensões diversas.</p><p>O Brasil admite, pelos tratados internacionais, assumir a redução das desigualdades sociais, aderindo à ONU, objetivando o</p><p>desenvolvimento econômico e social de maneira sustentável e responsável. Até 2030, temos 17 objetivos e 163 metas para</p><p>observar neste cenário internacional comum e, entre estes - em um conjunto de objetivos e metas interligados e correlacionados -</p><p>temos a palavra “inclusão” compondo, diretamente, um quadro que mostra a necessidade de investimento nas questões culturais e</p><p>educacionais para o desenvolvimento humano.</p><p>Sobre os Objetivos de Desenvolvimento Sustentáveis, Agenda 2030: Objetivo 16. Promover sociedades</p><p>pacíficas e inclusivas para o desenvolvimento sustentável, proporcionar o acesso à justiça para todos e</p><p>construir instituições eficazes, responsáveis e inclusivas em todos os níveis.</p><p>Fonte: ONUBR (2017, on-line)2 .</p><p>Cabe ressaltar que, conforme já apresentado em outro momento, há dispositivos constitucionais, no Brasil, que, para além de</p><p>apresentar-se na defesa e garantia dos direitos da cidadania, ainda indicam a ilegalidade da discriminação frente à oferta de</p><p>oportunidade no mercado de trabalho. Perceba que os dispositivos constitucionais, que são de 88, já são discutidos pela ONU e</p><p>assumidos pelos países associados, desde a década de 40, quando a carta da ONU foi aprovada e em todas as agendas defendida</p><p>por esta organização.</p><p>Certamente, o acesso às condições de inclusão são pressupostos que garantem a efetivação das relações inclusivas. O que isso</p><p>significa? Que a inclusão não é uma ação definida em instantes, como uma decisão estanque que transforma</p><p>a realidade das</p><p>diversas exclusões. Trata-se de processos históricos de construção de acessos básicos que garantirão às futuras gerações melhores</p><p>condições de colocação nos espaços sociais:</p><p>https://sites.google.com/fabrico.com.br/isgd4/p�gina-inicial/unidade-4</p><p>https://getfireshot.com</p><p>O Sistema das Nações Unidas no Brasil, compreendendo as dinâmicas da população, o modo como</p><p>influenciam e são influenciadas pelo exercício dos direitos, pela diversidade cultural regional e pelos</p><p>processos de desenvolvimento, pretende desenhar e implementar suas ações de maneira a contribuir para a</p><p>construção de uma sociedade inclusiva, equitativa e com plenos direitos para todos e todas. Mesmo com a</p><p>significativa inclusão social e queda nos índices de pobreza na última década, o país ainda apresenta a</p><p>necessidade de ampliar a oferta e qualidade de bens e serviços públicos e de reduzir a disparidade no</p><p>acesso a bens e serviços públicos de qualidade (ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS, 2016, p. 17).</p><p>Assim, quando se pensa em políticas públicas que tenham por finalidade a erradicação ou a redução da pobreza estão relacionadas,</p><p>cada vez mais, as estratégias de acesso aos direitos e o empoderamento das pessoas que, por gênero, raça ou outras variáveis</p><p>sociais são geradoras de pobreza e de exclusão. Estes fatores afetam, marcam o mercado de trabalho, deixam a meritocracia</p><p>ampliar discursos discriminatórios, ainda que na mesma classe social.</p><p>Agravando o quadro de exclusão, temos o fato de que cerca de 85% da população nacional vivem na zona urbana, sendo este um</p><p>modelo social assumido pelo país e, nesse contexto, promovido por meio de um crescimento desordenado dos centros urbanos,</p><p>desprovido de acesso à moradia, ao saneamento básico e à educação e ao trabalho e à renda. Importante observar nos números do</p><p>analfabetismo no Brasil que, ainda na atualidade, alcançam número aproximado de 22 milhões de pessoas, cerca 12% da população</p><p>nacional.</p><p>Os dados aqui apresentados fazem refletir sobre capacidade da redução dessas desigualdades e sobre a competência de ações</p><p>inclusivas. Como a iniciativa privada lida com a inclusão de pessoas com deficiência, com a inclusão de jovens na condição de</p><p>aprendizes, com a inclusão de mulheres e negros, com seleção para as vagas no mercado de trabalho? São questões que não</p><p>pertencem apenas a políticas de governo ou de estado, mas corresponde à proposta de desenvolvimento econômico e social, que</p><p>engloba todos os tomadores de decisão, seja ele privado seja público. Vejamos:</p><p>Segundo análise das políticas sociais para a promoção da igualdade racial publicada pelo Ipea em 2015, “o</p><p>crescimento dos casos de racismo e de violência generalizada contra a população negra, sobretudo sua</p><p>juventude, desafia toda a estrutura de funcionamento do Estado brasileiro e suas formas clássicas de</p><p>combate à violência”. Conclusão semelhante é registrada no que concerne às políticas de promoção da</p><p>igualdade de gênero. Segundo o Ipea, “mais de uma década depois da institucionalização do tema na esfera</p><p>do Estado, os desafios permanecem pouco alterados. Tais desafios podem ser entendidos, no contexto atual,</p><p>a partir de uma divisão em dois grandes grupos: desafios administrativos e desafios ideológicos, políticos e</p><p>culturais”. Nesse contexto, e precisamente para fazer face a tais desafios, assume importância estratégica o</p><p>fortalecimento das institucionalidades de promoção dos direitos das mulheres, da igualdade racial e dos</p><p>direitos humanos no Brasil (ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS, 2016, p. 13).</p><p>Como é percebido esse nível de desigualdade e o que cada cidadão pensa sobre influencia culturalmente as</p><p>práticas sociais e corporativas. Não devemos nos esquecer de que as relações são humanas.</p><p>Segundo a Organização Mundial da Saúde, existem 285 mil pessoas com algum tipo de deficiência visual. Até o momento, falamos</p><p>das diversidades e dos níveis de inclusão, cabe, ainda que de maneira rápida, uma análise quanto à capacidade de percepção que o</p><p>Brasil tem sob a população que necessita de atenção e adaptação nos ambientes de trabalho. Sabemos que existe legislação que</p><p>garante cota de inclusão nas empresas para a pessoas com deficiência, onde a lógica da produtividade maximizada cede espaço</p><p>para a garantia de acesso ao trabalho e renda desse público:</p><p>https://sites.google.com/fabrico.com.br/isgd4/p�gina-inicial/unidade-4</p><p>https://getfireshot.com</p><p>Pessoa Portadora de Deficiência habilitada é aquela que concluiu curso de educação profissional de nível básico, técnico ou</p><p>tecnológico, ou curso superior, com certificado ou diploma expedido por instituição pública ou privada, legalmente credenciada</p><p>pelo Ministério da Educação ou órgão equivalente, ou aquela com certificado de conclusão de processo de habilitação ou</p><p>reabilitação profissional fornecido pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Considera-se também pessoa portadora de</p><p>deficiência habilitada aquela que, não tendo se submetido a processo de habilitação ou reabilitação, esteja capacitada para o</p><p>exercício da função” (BRASIL, 1999).</p><p>Aristóteles apontava que “ (...) a igualdade consiste em tratar igualmente os iguais e desigualmente os desiguais, na medida em que</p><p>se desigualam” (apud BASTOS, 1978, p. 225), e ainda que milenar essa máxima, há, agora, na Legislação brasileira a Lei nº 8.213 de</p><p>1991 (Lei de Cotas) que garante a inclusão de pessoas com deficiência, garante que as empresas destinem, sob pena de multas pelo</p><p>não cumprimento, tendo acima de 100 funcionários, de 2 a 5% de suas vagas para portadores de deficiência (BRASIL, 1988). A</p><p>dúvida ressoa sobre como se procede esta seleção. É certo dizer que a diversidade presente nas empresas precisa ser admitida</p><p>como compromisso ético, no entanto ético também é considerar que o funcionário com deficiência acessa o cargo por</p><p>competências e habilidades.</p><p>Pessoa com necessidades especiais - PNE</p><p>e o acesso à escola</p><p>É notório que quando há uma Lei que se aplica, é por haver uma debilidade das relações sociais em garantir a todos o mesmo</p><p>direito, de maneira natural e praticável na sociedade. A exemplo disso, temos percebido a existência de pessoas com deficiência na</p><p>sociedade. Em um passado não muito distante, pessoas com alguns níveis de deficiência eram escondidas, negadas e, até mesmo,</p><p>internadas em complexos médicos, pela ausência de conhecimento e estudos sobre cada caso.</p><p>Apenas na década de 1930, mais especificamente em 1939, no Estado do Paraná, é que o Brasil dá sinais de um olhar atento</p><p>quanto à necessidade de atenção especial à pessoa com deficiência, com a “ inauguração do Instituto Paranaense de Cegos,</p><p>https://sites.google.com/fabrico.com.br/isgd4/p�gina-inicial/unidade-4</p><p>https://getfireshot.com</p><p>fundado em 01/02/1939 por um grupo de beneméritos, tendo à frente o Dr. Salvador de Maio, foi a primeira conquista real para os</p><p>cegos do estado e o marco inicial de uma frente de apoio e referência” (MOSQUERA, 2000, p. 23). Este momento vem após as</p><p>diversas percepções das pessoas com deficiência na consciência do coletivo social. De abandonados, tidos como portadores de</p><p>anomalias, como castigo divino, como seres sub-humanos, a percepção sobre a presença e a necessidade de atenção é marcada</p><p>não por uma ação de governo, política pública ou definição política, mas por uma ação beneficente.</p><p>O Século XX foi marcado por muitas mudanças de paradigmas. Ele trouxe consigo avanços importantes para os indivíduos com</p><p>deficiência, sobretudo, em relação às ajudas técnicas: cadeiras de rodas, bengalas, sistema de ensino para surdos e cegos, dentre</p><p>outros que foram se aperfeiçoando. Notamos que a sociedade começou a se organizar coletivamente para enfrentar os problemas</p><p>e para melhor atender a pessoa com deficiência. A conscientização sobre os direitos humanos e sobre a necessidade da</p><p>participação e integração na sociedade de maneira ativa fez-se presente. Além disso, alguns estudos sobre a deficiência marcaram</p><p>grande mudança em relação aos indivíduos com deficiência. (FERNANDES; MOSQUERA e SCHLESENER, 2011, p. 138).</p><p>No decorrer da década de 70, apresenta-se um novo momento, o que desperta a consciência coletiva para a necessidade de</p><p>serviços que dê condições às pessoas com deficiência para uma vida normal e sejam aceitos pela sociedade. Já em 1988, após um</p><p>movimento, o art. 3º, inciso IV da Constituição Brasileira apresenta que é dever do Estado “promover o bem de todos, sem</p><p>preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação” e, no artigo 205, estabelece a educação</p><p>como um direito de todo cidadão, assegurando desenvolvimento pleno da pessoa, o exercício da cidadania e a qualificação para o</p><p>trabalho (BRASIL, 1988). Já a Lei 7.853/89 (BRASIL, 1989) trata da inclusão da pessoa portadora de deficiência no ambiente</p><p>escolar e sua integração ao convívio social, apresentando conduta contrária como crime. O Estatuto da criança e do adolescentes -</p><p>Lei 8.069/90 (BRASIL, 1990) trata da obrigatoriedade de pais ou responsáveis matricular seus filhos na rede de ensino.</p><p>Em 1996, a Lei 9.394/96 - Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (BRASIL, 1996), trata da necessidade de assegurar</p><p>condições apropriadas de métodos, currículo e condições específicas para a promoção da aprendizagem e avanço de séries às</p><p>pessoas portadoras de deficiência (artigos 24, 37 e 59), sendo que, no Decreto 3.298 de 1999 (BRASIL, 1999), que trata da Política</p><p>Nacional para Integração da pessoa portadora de deficiência, a educação especial passa a contemplar todos os níveis e</p><p>modalidades de ensino.</p><p>Em 2004, por meio do Decreto 5.296, é implementado o Programa Brasil Acessível, que trata da acessibilidade para pessoas com</p><p>deficiência, mas apenas em 2007, a acessibilidade arquitetônica dos prédios escolares foram suscitadas (BRASIL, 2004). A partir</p><p>de 2005, outros decretos estabelecem a inclusão da disciplina de Libras no currículo da formação docente, quando foi promulgada</p><p>pela ONU a Convenção sobre os Direitos da Pessoa com Deficiência, e, embora seja um protocolo facultativo, temos o Brasil como</p><p>signatário, o que deve assegurar um sistema inclusivo de educação no país.</p><p>Ações do Conselho Nacional de Educação e o Plano Nacional de Educação, em discussão desde 2009, apresentam um empenho em</p><p>aprofundar os debates e a implementação de estratégias para o acesso de pessoas com deficiência nas escolas, respeitando-se</p><p>suas particularidades.</p><p>Avançar</p><p>UNICESUMAR | UNIVERSO EAD</p><p>https://sites.google.com/fabrico.com.br/isgd4/p�gina-inicial/unidade-4</p><p>https://getfireshot.com</p><p>https://sites.google.com/fabrico.com.br/isgd4/p%C3%A1gina-inicial/atividades</p><p>Página inicial</p><p>Pular para o conteúdo principal Pular para a navegação</p><p>Gestão da Diversidade e sua Relação</p><p>com Cultura Organizacional</p><p>O modelo de gestão nas organizações está diretamente relacionado à sua característica de formação, e isso, é claro, impacta na</p><p>cultura organizacional. Se a empresa é de capital fechado, ou seja, tem o capital da empresa limitado a um grupo de acionistas,</p><p>composto de poucas pessoas, a cultura organizacional tende a ganhar características relacionadas à visão de mundo de seus</p><p>acionistas que, em muitos casos, não segue uma tendência, porém definições mais passionais e, ainda, regionalizados.</p><p>Quando a empresa é de capital aberto, a cultura organizacional tende a respeitar padrões internacionais que, necessariamente,</p><p>precisam atender não apenas às expectativas de seus acionistas, mas o interesse de outros investidores que percebem</p><p>características estáveis dessa cultura para manter, ampliar ou retrair em seus investimentos. Aqui, destacamos que a cultura</p><p>organizacional é legítimo fator de classificação de uma organização entre ações que valorizam, ou não, uma unidade de negócios. A</p><p>utilização de meros aspectos legalistas, quando tratamos de inclusão e aspectos de gestão da diversidade, ainda pouco discutidos</p><p>nas esferas organizacionais no Brasil, precisa de uma nova página, visto o proposto desenvolvimento dos negócios que se espera</p><p>para as próximas décadas.</p><p>Ainda que estejamos falando do quintal de uma fábrica, que tem um dono que pensa sobre a diversidade a partir de uma esfera</p><p>muito particular, hoje, as ações de negócios buscam uma estrutura que garanta espaços de trânsito entre os vários públicos de que</p><p>já tratamos em nossos estudos, tidos como público diverso e/ou excluído. Até mesmo o público nas menores empresas ganha um</p><p>olhar particular. Seja qual for o motivo pelo qual a cultura organizacional causa impacto sobre a questão da diversidade,</p><p>empreender qualquer transformação passa a abster-se ou se decidir por abrir mão de convicções ou de preconceitos.</p><p>É raro o caso de mulheres ocupando cargos de chefia em empresas de pequeno e médio porte, por exemplo, espaço em que os</p><p>homens são maioria. As associações comerciais ainda estão com seus espaços demarcados por uma maioria masculina que cuida</p><p>de negócios e da concepção de negócios em escalas regionais, no entanto, em um extrato nacional, é a marca de uma cultura ampla</p><p>e expressiva de uma nação.</p><p>https://sites.google.com/fabrico.com.br/isgd4/p�gina-inicial/unidade-4</p><p>https://getfireshot.com</p><p>https://sites.google.com/fabrico.com.br/isgd4/p%C3%A1gina-inicial</p><p>https://sites.google.com/fabrico.com.br/isgd4/p%C3%A1gina-inicial</p><p>Fazendo uma análise rápida, temos um dado expressivo relacionado à Associação Comercial do Paraná, em</p><p>que num espaço de 25 cadeiras a serem ocupadas por presidente e vice-presidentes, levando apenas em</p><p>conta a questão de diversidade quanto a gênero, na gestão 2017 - 2019, temos 22 cadeiras ocupadas por</p><p>homens, e apenas 3 por mulheres. Nesta Associação, em 10 mandatos, apenas uma vez o cargo foi ocupado</p><p>por mulher. Ainda uma característica das Associações Comerciais do Estado do Paraná é contar com</p><p>conselhos para áreas específicas dos negócios, e nos chama atenção o fato de não ser raro a existência de</p><p>conselhos exclusivos para mulheres empresárias. Não se trata, aqui, de fazer juízo de valor sobre o fato de</p><p>mulheres serem, ou não, discriminadas, ou se têm acesso limitado ao campo dos negócios, apenas nos faz</p><p>perceber que ainda há uma desvantagem da mulher no campo dos negócios, relacionado ao número</p><p>representativo.</p><p>Fonte: adaptado de ACPR ([2017], on-line)1 .</p><p>Os dados apresentados levam-nos a pensar em outros dados escondidos ou não claros quanto aos diversos públicos que são</p><p>excluídos desses ambientes de negócios e em quanto tudo isso impacta na cultura das organizações. Uma pergunta é quase que</p><p>inevitável agora aos nossos olhos quanto à percepção dos públicos internos dessas organizações sobre o que constitui as</p><p>diferentes culturas. Certamente, os processos de seleção e recrutamento de colaboradores nas empresas de pequeno e médio</p><p>porte segue uma percepção quanto à qualidade do serviço ofertado, no entanto ainda traz consigo nuances de decisões</p><p>personalizadas. Ou seja, ainda que com competências e habilidades claramente definidas para os cargos disponíveis, uma das</p><p>decisões ainda marcada por questões subjetivas.</p><p>Em uma rápida busca na internet por modelos de fichas de contratação ou seleção de candidatos, dados que solicitam informações</p><p>irrelevantes para a definição da capacidade e da habilidade para a função, ainda são encontrados alguns, como: aparência, raça/cor,</p><p>estado civil, que procuram saber mais que apenas se o candidato é casado, solteiro ou separado, pede o nome do cônjuge etc.</p><p>Informações que podem ser, aparentemente, normais para alguns, no entanto revelam um extrato que pode ser determinante no</p><p>momento da decisão de contratação, não medindo a capacidade de execução do candidato à vaga.</p><p>Você está contratado em uma empresa? Como foi o seu processo de seleção? Quantos candidatos</p><p>concorreram à vaga que você ocupa? Qual fator foi determinante para a sua contratação? Quais os perfis</p><p>dos outros candidatos a esta mesma vaga?</p><p>prejudicar a nossa investigação ou a reformulação de novas impressões. Num contexto de que</p><p>fala Durkheim, sobre a necessidade de estabelecer procedimentos que nos levem a compreender a realidade, ele ressalta que o</p><p>costume de uma análise aproximada do senso comum e dar-se a investigar a realidade em sua profundidade é um desafio na</p><p>medida em que nos propomos a caminhar por um caminho desconhecido, refazendo as leituras sociais.</p><p>O quanto você desconfia da realidade que seus olhos veem? Quanto temos saído de nossas impressões para uma análise dos fatos</p><p>sociais? Essas são perguntas que o livro Regras do Método Sociológico de Durkheim propõe para que tenhamos um conhecimento</p><p>gerado a partir da investigação daquilo que a vida social é, já que a vida social é muito mais ampla que a concepção dos indivíduos.</p><p>O que rege a vida social é a consciência coletiva, e não a concepção individual. Assim, tendo a sociedade como um grande</p><p>organismo, é preciso ter uma análise do todo para entender esse mundo social.</p><p>Remetendo à nossa temática, do que nos serve aqui, essa proposta de Durkheim leva-nos a pensar e a explicar o fato de haver esta</p><p>lógica exclusiva que nos faz restabelecer a harmonia social com a gestão da diversidade e da inclusão social.</p><p>Importante pensar que essa temática aqui tratada não faz parte de um contexto distante das nossas histórias pessoais, de grupos</p><p>sociais e nos ambientes corporativos. O diferente do que considero como ideal existe, e a expressão mais própria para encarar o</p><p>desafio do respeito não é tolerância. Tolerar é ainda muito pouco, quando se propõe pensar que cada indivíduo tem direitos ao</p><p>pertencer a grupos, ao pensar diferente, ao desenvolver estilos de vida e de comportamento que não são moldados por um único</p><p>modelo daquilo que aqui chamarei de querer social.</p><p>Os questionamentos, as opiniões e as divergências quando tratamos do tema inclusão social ou diversidade são inúmeras,</p><p>independentemente se estamos falando de inclusão social por questões de renda, na escola, por deficiência, no esporte, nas</p><p>empresas, nas universidades ou por questão de gênero. A opção de tratar do tema hoje não é uma tentativa de enaltecer ou</p><p>minimizar os diversos problemas que podemos tratar sobre o tema, queremos tratá-lo numa perspectiva que não discute mais</p><p>essas inclusões enquanto bandeira de grupos específicos, mas antes, como consciência de que vivemos todos envoltos em um</p><p>modelo social que se assemelha a uma colcha de retalhos, diversa, e, por isso, importante.</p><p>A utilização de uma colcha de retalhos, como alusão à inclusão social, quer fortalecer a beleza das diferenças, quer apresentar as</p><p>diferenças dos espaços de cada um dos grupos que compõem a sociedade, mas quer, antes de tudo, tratar da necessidade de</p><p>convívio respeitoso a cada indivíduo, nos grupos ao qual pertence e junto aos demais. Ao analisar o tema inclusão, remetendo ao</p><p>passado, a pensar na humanidade que se arrasta há milhares de anos a cultivar as diferenças, sejam elas sociais, sejam de acesso à</p><p>informação, ao alimento, aos espaços “púbicos”, fui buscar, na história e nas religiões, momentos que afirmassem este pensamento</p><p>até chegar ao momento atual em que instituímos leis que têm por premissa reconhecer os direitos de todos como iguais.</p><p>A opção, para o início, foi o texto relatado na Bíblia, e, aqui, não se fará defesa quanto a alguma religião, mas tomada as devidas</p><p>diferenciações nas traduções e interpretações adotadas, no texto do Êxodo são narradas diversas situações em que a diferença</p><p>entre fé, condição social, deficiência, gênero, e poderíamos verificar outros ainda, são sinônimos de sofrimento às pessoas.</p><p>Caminhando um pouco mais na história, encontramos, nas religiões, outros diversos momentos que retratam espaços de exclusão</p><p>às pessoas e grupos reforçada por questões culturais e pela ausência de conhecimento que marcaram cada momento. Evitando</p><p>tratar de questões religiosas, poderíamos falar da dificuldade vivida pelo filósofo Sócrates, chamado de “amigo do saber”, que vivia</p><p>descalço pelas ruas de Atenas e ensinava em praça pública sem cobrar e ainda utilizava um método que conduzia seus alunos</p><p>“discípulos” a pensar. O resultado disso? Foi condenado a morrer por envenenamento.</p><p>https://sites.google.com/fabrico.com.br/isgd1/p�gina-inicial/unidade-1</p><p>https://getfireshot.com</p><p>A proposta de Sócrates era que o conhecimento, antes focado na natureza, deveria ocupar-se do estudo do homem e das suas</p><p>ações. Daremos um salto bem grande na história e falaremos um pouco da Idade Média, mais especificamente, do poder político na</p><p>Europa Feudal. Só para nos situar, estamos entre os séculos VIII e X d.C. Nesse período, as características da nobreza era de</p><p>detentora de um estatuto jurídico, que confirmava e materializava a sua superioridade diante dos demais grupos.</p><p>Nessa concepção, há uma diferenciação dos indivíduos de acordo com o seu nascimento. Para esses nobres, eram concedidos</p><p>prioridades e direitos dentro da sociedade medieval, caracterizado, nesse período, pela subordinação de indivíduos a indivíduos,</p><p>ou seja, em troca de proteção junto ao feudo, o vassalo sujeitava-se ao trabalho, oferecia seus serviços aos seus suseranos. Havia,</p><p>nesse momento, inclusive, uma cerimônia, um ritual com um juramento de fidelidade ao feudo. O que vemos aqui é uma tendência</p><p>de os indivíduos nutrirem uma relação social determinada, que lhes dê uma orientação, um posicionamento dentro da vida em</p><p>sociedade.</p><p>Nessa relação, a obediência ao poder é que determina uma função além da vida racional em sociedade, com base em princípios</p><p>morais a serem obedecidos. Na conquista de povos sobre povos, o homem já foi juiz que condenou, ou absolveu. Aqueles que são</p><p>estranhos, diferentes, geralmente são condenados. Essa condenação é, por vezes, velada no sentido de ser esquecida,</p><p>desconsiderada, deixada de lado, despercebida. Como é o caso da percepção na história da pessoa com deficiência, que precisa ser</p><p>calçada por lei, no seu direito de circular pelas ruas, adentrar a espaços, ainda que públicos. O que vemos, nesse caso, é que este</p><p>fator da privação do direito de ter suas necessidades percebidas independe de classe social.</p><p>Nós, sociedade urbanizada, com cidades de aspectos modernos, com concentração populacional muitas vezes agigantada,</p><p>pluralizada, feita tal qual colcha de retalhos, num movimento constante de idas e vindas, é pensada e observada por grupos</p><p>reduzidos de agentes. Aqueles que pensam os planos diretores das cidades, aqueles que pesquisam sobre a mobilidade urbana,</p><p>aqueles que tratam das políticas de compensação contra as desigualdades sociais, aqueles que defendem igualdade dos gêneros,</p><p>aqueles que representam ou pensam representar uma sociedade que, de tão plural, segue insatisfeita e sem clareza daquilo que</p><p>seria possível para satisfazer.</p><p>Dando ainda um salto para trás, na história, recordaremos alguns aspectos que marcaram a dificuldade ou o processo de</p><p>reconhecimento do homem, da impossibilidade de escravizar outros de sua espécie ou da busca do extermínio do diferente. O</p><p>importante, nessa verificação, é não emitir juízo de valor, ao menos a princípio, até recordar que a vida em sociedade é um conflito</p><p>constante pelo poder. Então, tratando da escravidão verificamos, num mar de motivações, duas que considero, para tratar de</p><p>inclusão social, relevantes. A primeira remete ao domínio do outro, por questões relacionadas ao poder financeiro mesmo, como o</p><p>tráfico por dinheiro, em que se compravam escravos porque dariam um retorno na produção agrícola e no domínio de determinada</p><p>região.</p><p>O outro aspecto é o que considera o escravo um ser inferior que, apesar de andar, falar, alimentar-se, ter capacidade de produção e</p><p>ser sexualmente interessante, tem a cor da pele e a origem diferente dos padrões habituais, e isso garante dizer que existem</p><p>classificações entre humanos, que um pode dominar o outro, e esse outro não é tão humano</p><p>Estas perguntas não são, necessariamente, para afirmar o texto</p><p>apresentado, mas podem ser reflexo de uma contradição a ele. O importante é treinar nosso olhar para a</p><p>realidade que nos cerca e para o processo de transformação em que podemos estar imersos como atores</p><p>protagonistas.</p><p>Questão ainda mais pertinente é sobre as concepções do gestor de áreas nas empresas. Como cada gestor de área pensa a</p><p>diversidade deve ser uma preocupação constante de quem ocupa o cargo de diretor geral, dos donos e/ou acionistas de empresas.</p><p>Não estamos, aqui, tratando de legalidades, mas de fatos e comportamentos que podem levar a empresa a questões legais de</p><p>impacto. Quando a empresa delega funções de chefia, está dizendo também que aquele agente é guardião e porta-voz da empresa</p><p>para um grupo específico de funcionários, o que leva a tornar oficial, solidariamente, as ações do colaborador.</p><p>https://sites.google.com/fabrico.com.br/isgd4/p�gina-inicial/unidade-4</p><p>https://getfireshot.com</p><p>Diversidade e Inclusão nas Organizações</p><p>Brasileiras</p><p>Ainda que a diversidade ou a inclusão já tenham sido tratadas nos ambientes organizacionais com pouca análise de legislação,</p><p>temos proposto para este item falar da presença da legislação como aspecto regulador do respeito à dignidade humana em suas</p><p>dimensões diversas.</p><p>O Brasil admite, pelos tratados internacionais, assumir a redução das desigualdades sociais, aderindo à ONU, objetivando o</p><p>desenvolvimento econômico e social de maneira sustentável e responsável. Até 2030, temos 17 objetivos e 163 metas para</p><p>observar neste cenário internacional comum e, entre estes - em um conjunto de objetivos e metas interligados e correlacionados -</p><p>temos a palavra “inclusão” compondo, diretamente, um quadro que mostra a necessidade de investimento nas questões culturais e</p><p>educacionais para o desenvolvimento humano.</p><p>Sobre os Objetivos de Desenvolvimento Sustentáveis, Agenda 2030: Objetivo 16. Promover sociedades</p><p>pacíficas e inclusivas para o desenvolvimento sustentável, proporcionar o acesso à justiça para todos e</p><p>construir instituições eficazes, responsáveis e inclusivas em todos os níveis.</p><p>Fonte: ONUBR (2017, on-line)2 .</p><p>Cabe ressaltar que, conforme já apresentado em outro momento, há dispositivos constitucionais, no Brasil, que, para além de</p><p>apresentar-se na defesa e garantia dos direitos da cidadania, ainda indicam a ilegalidade da discriminação frente à oferta de</p><p>oportunidade no mercado de trabalho. Perceba que os dispositivos constitucionais, que são de 88, já são discutidos pela ONU e</p><p>assumidos pelos países associados, desde a década de 40, quando a carta da ONU foi aprovada e em todas as agendas defendida</p><p>por esta organização.</p><p>Certamente, o acesso às condições de inclusão são pressupostos que garantem a efetivação das relações inclusivas. O que isso</p><p>significa? Que a inclusão não é uma ação definida em instantes, como uma decisão estanque que transforma a realidade das</p><p>diversas exclusões. Trata-se de processos históricos de construção de acessos básicos que garantirão às futuras gerações melhores</p><p>condições de colocação nos espaços sociais:</p><p>https://sites.google.com/fabrico.com.br/isgd4/p�gina-inicial/unidade-4</p><p>https://getfireshot.com</p><p>O Sistema das Nações Unidas no Brasil, compreendendo as dinâmicas da população, o modo como</p><p>influenciam e são influenciadas pelo exercício dos direitos, pela diversidade cultural regional e pelos</p><p>processos de desenvolvimento, pretende desenhar e implementar suas ações de maneira a contribuir para a</p><p>construção de uma sociedade inclusiva, equitativa e com plenos direitos para todos e todas. Mesmo com a</p><p>significativa inclusão social e queda nos índices de pobreza na última década, o país ainda apresenta a</p><p>necessidade de ampliar a oferta e qualidade de bens e serviços públicos e de reduzir a disparidade no</p><p>acesso a bens e serviços públicos de qualidade (ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS, 2016, p. 17).</p><p>Assim, quando se pensa em políticas públicas que tenham por finalidade a erradicação ou a redução da pobreza estão relacionadas,</p><p>cada vez mais, as estratégias de acesso aos direitos e o empoderamento das pessoas que, por gênero, raça ou outras variáveis</p><p>sociais são geradoras de pobreza e de exclusão. Estes fatores afetam, marcam o mercado de trabalho, deixam a meritocracia</p><p>ampliar discursos discriminatórios, ainda que na mesma classe social.</p><p>Agravando o quadro de exclusão, temos o fato de que cerca de 85% da população nacional vivem na zona urbana, sendo este um</p><p>modelo social assumido pelo país e, nesse contexto, promovido por meio de um crescimento desordenado dos centros urbanos,</p><p>desprovido de acesso à moradia, ao saneamento básico e à educação e ao trabalho e à renda. Importante observar nos números do</p><p>analfabetismo no Brasil que, ainda na atualidade, alcançam número aproximado de 22 milhões de pessoas, cerca 12% da população</p><p>nacional.</p><p>Os dados aqui apresentados fazem refletir sobre capacidade da redução dessas desigualdades e sobre a competência de ações</p><p>inclusivas. Como a iniciativa privada lida com a inclusão de pessoas com deficiência, com a inclusão de jovens na condição de</p><p>aprendizes, com a inclusão de mulheres e negros, com seleção para as vagas no mercado de trabalho? São questões que não</p><p>pertencem apenas a políticas de governo ou de estado, mas corresponde à proposta de desenvolvimento econômico e social, que</p><p>engloba todos os tomadores de decisão, seja ele privado seja público. Vejamos:</p><p>Segundo análise das políticas sociais para a promoção da igualdade racial publicada pelo Ipea em 2015, “o</p><p>crescimento dos casos de racismo e de violência generalizada contra a população negra, sobretudo sua</p><p>juventude, desafia toda a estrutura de funcionamento do Estado brasileiro e suas formas clássicas de</p><p>combate à violência”. Conclusão semelhante é registrada no que concerne às políticas de promoção da</p><p>igualdade de gênero. Segundo o Ipea, “mais de uma década depois da institucionalização do tema na esfera</p><p>do Estado, os desafios permanecem pouco alterados. Tais desafios podem ser entendidos, no contexto atual,</p><p>a partir de uma divisão em dois grandes grupos: desafios administrativos e desafios ideológicos, políticos e</p><p>culturais”. Nesse contexto, e precisamente para fazer face a tais desafios, assume importância estratégica o</p><p>fortalecimento das institucionalidades de promoção dos direitos das mulheres, da igualdade racial e dos</p><p>direitos humanos no Brasil (ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS, 2016, p. 13).</p><p>Como é percebido esse nível de desigualdade e o que cada cidadão pensa sobre influencia culturalmente as</p><p>práticas sociais e corporativas. Não devemos nos esquecer de que as relações são humanas.</p><p>Segundo a Organização Mundial da Saúde, existem 285 mil pessoas com algum tipo de deficiência visual. Até o momento, falamos</p><p>das diversidades e dos níveis de inclusão, cabe, ainda que de maneira rápida, uma análise quanto à capacidade de percepção que o</p><p>Brasil tem sob a população que necessita de atenção e adaptação nos ambientes de trabalho. Sabemos que existe legislação que</p><p>garante cota de inclusão nas empresas para a pessoas com deficiência, onde a lógica da produtividade maximizada cede espaço</p><p>para a garantia de acesso ao trabalho e renda desse público:</p><p>https://sites.google.com/fabrico.com.br/isgd4/p�gina-inicial/unidade-4</p><p>https://getfireshot.com</p><p>Pessoa Portadora de Deficiência habilitada é aquela que concluiu curso de educação profissional de nível básico, técnico ou</p><p>tecnológico, ou curso superior, com certificado ou diploma expedido por instituição pública ou privada, legalmente credenciada</p><p>pelo Ministério da Educação ou órgão equivalente, ou aquela com certificado de conclusão de processo de habilitação ou</p><p>reabilitação profissional fornecido pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Considera-se também pessoa portadora de</p><p>deficiência habilitada aquela que, não tendo se submetido a processo de habilitação ou reabilitação, esteja capacitada</p><p>para o</p><p>exercício da função” (BRASIL, 1999).</p><p>Aristóteles apontava que “ (...) a igualdade consiste em tratar igualmente os iguais e desigualmente os desiguais, na medida em que</p><p>se desigualam” (apud BASTOS, 1978, p. 225), e ainda que milenar essa máxima, há, agora, na Legislação brasileira a Lei nº 8.213 de</p><p>1991 (Lei de Cotas) que garante a inclusão de pessoas com deficiência, garante que as empresas destinem, sob pena de multas pelo</p><p>não cumprimento, tendo acima de 100 funcionários, de 2 a 5% de suas vagas para portadores de deficiência (BRASIL, 1988). A</p><p>dúvida ressoa sobre como se procede esta seleção. É certo dizer que a diversidade presente nas empresas precisa ser admitida</p><p>como compromisso ético, no entanto ético também é considerar que o funcionário com deficiência acessa o cargo por</p><p>competências e habilidades.</p><p>Pessoa com necessidades especiais - PNE</p><p>e o acesso à escola</p><p>É notório que quando há uma Lei que se aplica, é por haver uma debilidade das relações sociais em garantir a todos o mesmo</p><p>direito, de maneira natural e praticável na sociedade. A exemplo disso, temos percebido a existência de pessoas com deficiência na</p><p>sociedade. Em um passado não muito distante, pessoas com alguns níveis de deficiência eram escondidas, negadas e, até mesmo,</p><p>internadas em complexos médicos, pela ausência de conhecimento e estudos sobre cada caso.</p><p>Apenas na década de 1930, mais especificamente em 1939, no Estado do Paraná, é que o Brasil dá sinais de um olhar atento</p><p>quanto à necessidade de atenção especial à pessoa com deficiência, com a “ inauguração do Instituto Paranaense de Cegos,</p><p>https://sites.google.com/fabrico.com.br/isgd4/p�gina-inicial/unidade-4</p><p>https://getfireshot.com</p><p>fundado em 01/02/1939 por um grupo de beneméritos, tendo à frente o Dr. Salvador de Maio, foi a primeira conquista real para os</p><p>cegos do estado e o marco inicial de uma frente de apoio e referência” (MOSQUERA, 2000, p. 23). Este momento vem após as</p><p>diversas percepções das pessoas com deficiência na consciência do coletivo social. De abandonados, tidos como portadores de</p><p>anomalias, como castigo divino, como seres sub-humanos, a percepção sobre a presença e a necessidade de atenção é marcada</p><p>não por uma ação de governo, política pública ou definição política, mas por uma ação beneficente.</p><p>O Século XX foi marcado por muitas mudanças de paradigmas. Ele trouxe consigo avanços importantes para os indivíduos com</p><p>deficiência, sobretudo, em relação às ajudas técnicas: cadeiras de rodas, bengalas, sistema de ensino para surdos e cegos, dentre</p><p>outros que foram se aperfeiçoando. Notamos que a sociedade começou a se organizar coletivamente para enfrentar os problemas</p><p>e para melhor atender a pessoa com deficiência. A conscientização sobre os direitos humanos e sobre a necessidade da</p><p>participação e integração na sociedade de maneira ativa fez-se presente. Além disso, alguns estudos sobre a deficiência marcaram</p><p>grande mudança em relação aos indivíduos com deficiência. (FERNANDES; MOSQUERA e SCHLESENER, 2011, p. 138).</p><p>No decorrer da década de 70, apresenta-se um novo momento, o que desperta a consciência coletiva para a necessidade de</p><p>serviços que dê condições às pessoas com deficiência para uma vida normal e sejam aceitos pela sociedade. Já em 1988, após um</p><p>movimento, o art. 3º, inciso IV da Constituição Brasileira apresenta que é dever do Estado “promover o bem de todos, sem</p><p>preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação” e, no artigo 205, estabelece a educação</p><p>como um direito de todo cidadão, assegurando desenvolvimento pleno da pessoa, o exercício da cidadania e a qualificação para o</p><p>trabalho (BRASIL, 1988). Já a Lei 7.853/89 (BRASIL, 1989) trata da inclusão da pessoa portadora de deficiência no ambiente</p><p>escolar e sua integração ao convívio social, apresentando conduta contrária como crime. O Estatuto da criança e do adolescentes -</p><p>Lei 8.069/90 (BRASIL, 1990) trata da obrigatoriedade de pais ou responsáveis matricular seus filhos na rede de ensino.</p><p>Em 1996, a Lei 9.394/96 - Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (BRASIL, 1996), trata da necessidade de assegurar</p><p>condições apropriadas de métodos, currículo e condições específicas para a promoção da aprendizagem e avanço de séries às</p><p>pessoas portadoras de deficiência (artigos 24, 37 e 59), sendo que, no Decreto 3.298 de 1999 (BRASIL, 1999), que trata da Política</p><p>Nacional para Integração da pessoa portadora de deficiência, a educação especial passa a contemplar todos os níveis e</p><p>modalidades de ensino.</p><p>Em 2004, por meio do Decreto 5.296, é implementado o Programa Brasil Acessível, que trata da acessibilidade para pessoas com</p><p>deficiência, mas apenas em 2007, a acessibilidade arquitetônica dos prédios escolares foram suscitadas (BRASIL, 2004). A partir</p><p>de 2005, outros decretos estabelecem a inclusão da disciplina de Libras no currículo da formação docente, quando foi promulgada</p><p>pela ONU a Convenção sobre os Direitos da Pessoa com Deficiência, e, embora seja um protocolo facultativo, temos o Brasil como</p><p>signatário, o que deve assegurar um sistema inclusivo de educação no país.</p><p>Ações do Conselho Nacional de Educação e o Plano Nacional de Educação, em discussão desde 2009, apresentam um empenho em</p><p>aprofundar os debates e a implementação de estratégias para o acesso de pessoas com deficiência nas escolas, respeitando-se</p><p>suas particularidades.</p><p>Avançar</p><p>UNICESUMAR | UNIVERSO EAD</p><p>https://sites.google.com/fabrico.com.br/isgd4/p�gina-inicial/unidade-4</p><p>https://getfireshot.com</p><p>https://sites.google.com/fabrico.com.br/isgd4/p%C3%A1gina-inicial/atividades</p><p>Página inicial</p><p>Pular para o conteúdo principal Pular para a navegação</p><p>ATIVIDADES</p><p>1. Quando a questão de gênero é analisada em nossa sociedade, percebemos que é raro encontrar mulheres ocupando cargos de</p><p>chefia em empresas de pequeno e médio porte. Em nosso material de estudos, apresentamos o caso da Associação Comercial do</p><p>Estado do Paraná e, com base nesses dados, é possível afirmar que:</p><p>a) As associações comerciais têm uma representatividade masculina mais significativa que a feminina, sendo um extrato nacional.</p><p>b) As mulheres não se interessam por compor estas associações.</p><p>c) As associações são espaços para a exclusiva participação masculina.</p><p>d) A maioria dos negócios são empreendidas naturalmente pelos homens, não sendo uma característica feminina.</p><p>e) As mulheres têm um perfil mais direcionado aos afazeres domésticos, e não ao corporativo.</p><p>2. Em nosso material de estudos consta que “o Sistema das Nações Unidas no Brasil, compreendendo as dinâmicas da população, o</p><p>modo como influenciam e são influenciadas pelo exercício dos direitos, pela diversidade cultural regional e pelos processos de</p><p>desenvolvimento, pretende desenhar e implementar suas ações de maneira a contribuir para a construção de uma sociedade</p><p>inclusiva, equitativa e com plenos direitos para todos e todas”. Ainda assim, o que os dados das Nações Unidas indicam? Assinale a</p><p>resposta correta:</p><p>a) É insignificativa a inclusão social conquistada até o momento, visível pela queda nos índices de pobreza na última década.</p><p>b) O Brasil apresenta a necessidade de ampliar a oferta e a qualidade de bens e serviços públicos e de reduzir a disparidade no</p><p>acesso a bens e serviços públicos de qualidade.</p><p>c) É insignificativa a exclusão social do Brasil, na atualidade, visto a qualidade de vida e a dos serviços públicos vigentes.</p><p>d) As Nações Unidas classificam o Brasil como um país desenvolvido e com qualidade de vida nos mesmos padrões da Europa.</p><p>e) Ainda que estejamos em 4º lugar na economia mundial, necessitamos ampliar a oferta e os bens e serviços públicos à população.</p><p>atividades</p><p>3. Muito se fala em acessibilidade aos portadores de necessidades especiais, no entanto o Brasil demora a efetivar e implementar</p><p>as ações que garantam o acesso a todos os espaços, inclusive, aos públicos, pelos portadores de necessidades especiais.</p><p>No</p><p>contexto apresentado, admite-se uma falha do Estado nacional em efetivar as garantias constitucionais do cidadão. No caso da</p><p>acessibilidade nas escolas públicas, é correto o que se afirma em:</p><p>a) Em 2007, por meio do Decreto 5.296, é implementado o Programa Brasil Acessível, que trata da acessibilidade para pessoas</p><p>com deficiência a prédios escolares.</p><p>b) Ainda quase em 2018, não existe decreto que regulamente a acessibilidade arquitetônica dos prédios escolares.</p><p>c) No final da década de 70, já havia um decreto que regulamentava a acessibilidade arquitetônica dos prédios escolares, ainda que</p><p>inaplicado.</p><p>d) Ainda que se entenda popularmente, como papel do Estado, a acessibilidade é um direito que deve ser solicitado pelo portador</p><p>de necessidades especiais que se sentir excluído de algum espaço, ainda que público, pela ausência de acessibilidade arquitetônica.</p><p>e) Em 2004, por meio do Decreto 5.296, é implementado o Programa Brasil Acessível, que trata da acessibilidade a pessoas com</p><p>deficiência a prédios escolares.</p><p>Resolução das atividades</p><p>Avançar</p><p>UNICESUMAR | UNIVERSO EAD</p><p>https://sites.google.com/fabrico.com.br/isgd4/p�gina-inicial/atividades</p><p>https://getfireshot.com</p><p>https://sites.google.com/fabrico.com.br/isgd4/p%C3%A1gina-inicial</p><p>https://sites.google.com/fabrico.com.br/isgd4/p%C3%A1gina-inicial</p><p>https://sites.google.com/fabrico.com.br/isgd4/p%C3%A1gina-inicial/resumo</p><p>Página inicial</p><p>Pular para o conteúdo principal Pular para a navegação</p><p>RESUMO</p><p>Aprofundamos nosso estudo sobre temas da gestão da diversidade, de suas relações com a cultura nas organizações e da</p><p>diversidade e inclusão nas organizações brasileiras, finalizando com informações sobre os programas educacionais para</p><p>portadores de necessidades especiais.</p><p>A complexidade do convívio social pede um diferenciador em relação às concepções e conceitos que adotamos sobre a nossa</p><p>temática, que tem uma relação bastante forte com direitos humanos e com o pacto assinado pelo Brasil de dar atenção e assumir</p><p>como filhos da pátria pessoas portadoras de deficiência, assim como adotar, em sua carta magna, a premissa de que somos todos</p><p>iguais, o que faz negar qualquer tipo de discriminação e privação de direitos a qualquer que seja o cidadão, por questões de raça,</p><p>gênero etc.</p><p>O contexto histórico sob o qual desenvolvemos a temática do PNE leva-nos a uma reflexão sobre o contexto de exclusão que se</p><p>aplicou aos portadores de deficiência e o tempo que a humanidade levou para fazer - pela ciência ou por escolha social, a oferta de</p><p>condições de inclusão aos cidadãos que não apresentam um padrão tido por normal socialmente.</p><p>Apresentamos dados quanto à presença da mulher nos ambientes corporativos e o quanto nos é possível perceber que a sociedade</p><p>atual, tida como pós moderna, ainda admite remuneração diferente às mulheres. Mesmo que seu acesso ao mundo do trabalho já</p><p>date centenário, a composição dos quadros decisórios é extremamente marcado pela presença masculina.</p><p>Foi possível perceber que sobre diversidade há uma infinidade de perspectivas e que podemos aprofundar nosso conhecimento,</p><p>mas, sobretudo, as temáticas apresentadas aqui são como ensaios de um saber que pode ser preterido, ousado, instigado e</p><p>reverberar uma renovação do modo social vigente, afinal, nós escolhemos e construímos esse modelo, todos os dias.</p><p>Avançar</p><p>UNICESUMAR | UNIVERSO EAD</p><p>https://sites.google.com/fabrico.com.br/isgd4/p�gina-inicial/resumo</p><p>https://getfireshot.com</p><p>https://sites.google.com/fabrico.com.br/isgd4/p%C3%A1gina-inicial</p><p>https://sites.google.com/fabrico.com.br/isgd4/p%C3%A1gina-inicial</p><p>https://sites.google.com/fabrico.com.br/isgd4/p%C3%A1gina-inicial/eu-indico</p><p>Página inicial</p><p>Pular para o conteúdo principal Pular para a navegação</p><p>Material Complementar</p><p>Leitura</p><p>A educação do deficiente no Brasil: dos primórdios ao início do século</p><p>XXI</p><p>Autor: Gilberta de Martinho Januzzi</p><p>Editora: Autores Associados</p><p>Sinopse : fruto de outra obra lançada em 1986 e revisada em 2004 (A luta</p><p>pela educação do deficiente mental no Brasil), o livro foi baseado</p><p>principalmente em documentos governamentais, tais como leis, decretos,</p><p>portarias, relatórios e publicações, além de sólida revisão de literaturas e</p><p>pesquisas de pós-graduação publicadas a partir de 1970. Contém</p><p>prefácio elaborado pelo professor Pedro Goergen (Universidade Estadual</p><p>de Campinas) e se divide em três capítulos: Primeiras iniciativas de</p><p>encaminhamento da questão, Cresce o engajamento da sociedade civil e</p><p>política nesta educação e Caminhos trilhados em busca da equidade.</p><p>Permeada pelos diversos conceitos de normalidade e sempre consciente</p><p>do momento histórico do país, a obra visa retratar o desenvolvimento da</p><p>educação especial no Brasil desde os tempos coloniais - quando, num</p><p>contexto social isento de instrução, os deficientes e suas necessidades</p><p>passavam despercebidos pela sociedade - até o momento em que foi</p><p>publicada.</p><p>https://sites.google.com/fabrico.com.br/isgd4/p�gina-inicial/eu-indico</p><p>https://getfireshot.com</p><p>https://sites.google.com/fabrico.com.br/isgd4/p%C3%A1gina-inicial</p><p>https://sites.google.com/fabrico.com.br/isgd4/p%C3%A1gina-inicial</p><p>Filme</p><p>Um time especial</p><p>Ano: 2012</p><p>Sinopse: o técnico da liga juvenil de baseball “River Rats” Arthur Murphy</p><p>(Dean Cain), convida o jovem autista Mickey Tussler (Luke Schroder) para</p><p>ser o novo lançador do time. Porém a equipe reage de modo</p><p>preconceituoso e desaprovador. O que eles não aguardavam era de que o</p><p>menino causaria uma grande comoção na equipe.</p><p>Na Web</p><p>Ganhe alguns minutos e assista este vídeo. Quase 15% da população</p><p>mundial apresentam alguma deficiência, são idosos, ou fazem parte de</p><p>uma parcela da população que ainda é excluída por sua cor ou raça. Eles</p><p>estão ao nosso lado, são nossos amigos. Veja o vídeo disponível em:</p><p>Acesse</p><p>Avançar</p><p>UNICESUMAR | UNIVERSO EAD</p><p>https://sites.google.com/fabrico.com.br/isgd4/p�gina-inicial/eu-indico</p><p>https://getfireshot.com</p><p>https://www.youtube.com/watch?v=_8S27Uvd2yg</p><p>https://sites.google.com/fabrico.com.br/isgd4/p%C3%A1gina-inicial/refer%C3%AAncias</p><p>Página inicial</p><p>Pular para o conteúdo principal Pular para a navegação</p><p>REFERÊNCIAS</p><p>BASTOS, C. R. Curso de Direito Constitucional . São Paulo: Saraiva, 1978. p. 225.</p><p>BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil: proclamada em 5 de outubro de 1988. Disponível em:</p><p>< http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao > . Acesso em: 20 nov. 2017.</p><p>______. Decreto nº 3.298, de 20 de dezembro de 1999 . Regulamenta a Lei nº 7.853, de 24 de outubro de 1989, dispõe sobre a</p><p>Política Nacional para a Integração da Pessoa Portadora de Deficiência, consolida as normas de proteção, e dá outras providências.</p><p>Disponível em: < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/d3298.htm > . Acesso em: 22 nov. 2017.</p><p>_____. Lei nº 7.853, de 24 de outubro de 1989 . Dispõe sobre o apoio às pessoas portadoras de deficiência, sua integração social,</p><p>sobre a Coordenadoria Nacional para Integração da Pessoa Portadora de Deficiência - Corde institui a tutela jurisdicional de</p><p>interesses coletivos ou difusos dessas pessoas, disciplina a atuação do Ministério Público, define crimes, e dá outras providências.</p><p>Diário Oficial [da República Federativa do Brasil], Brasília. Disponível em: < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L7853.htm .</p><p>Acesso em: 22 nov. 2017.</p><p>_____. Decreto nº 5.296, de 02 de dezembro de 2004. Regulamenta as Leis nos 10.048, de 8 de novembro de 2000, que dá</p><p>prioridade de atendimento às pessoas que especifica, e 10.098, de 19 de dezembro de 2000, que estabelece normas gerais e</p><p>critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida, e dá outras</p><p>providências. Disponível em:< http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2004/decreto/d5296.htm > . Acesso em: 22</p><p>nov. 2017.</p><p>_____. Lei nº 9.394/96, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação</p><p>nacional. Disponível em:</p><p>< http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9394.htm > . Acesso em: 22 nov. 2017.</p><p>_____. Lei nº 8.213, de 24 de julho 1991 . Dispõe sobre os Planos de Benefícios da Previdência Social e dá outras providências.</p><p>Disponível em: < https://www.gov.br/planalto/pt-br >. Acesso em: 22 nov. 2017.</p><p>_____. Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990. Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras providências.</p><p>Disponível em: < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/ > . Acesso em: 22 nov. 2017.</p><p>FERNANDES, L. B.; MOSQUERA, C. S.; CHLESENER, A. Breve histórico da deficiência e seus paradigmas. Revista do Núcleo de</p><p>Estudos e Pesquisas Interdisciplinares em Musicoterapia. Curitiba, v. 2, p. 132-144, 2011.</p><p>MOSQUERA, C. Educação física para deficientes visuais. Rio de Janeiro: Sprint, 2000.</p><p>ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS - ONU. Marco de Parceria das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável .</p><p>Brasil 2017 - 2021. Brasília, out./2016. Disponível em:< https://brasil.un.org/ >. Acesso em: 22 nov. 2017.</p><p>REFERÊNCIAS ON-LINE</p><p>1 Em: https://acpr.com.br/ . Acesso em: 22 nov. 2017.</p><p>2 Em: https://brasil.un.org/ . Acesso em: 22 nov. 2017.</p><p>Avançar</p><p>UNICESUMAR | UNIVERSO EAD</p><p>https://sites.google.com/fabrico.com.br/isgd4/p�gina-inicial/refer�ncias</p><p>https://getfireshot.com</p><p>https://sites.google.com/fabrico.com.br/isgd4/p%C3%A1gina-inicial</p><p>https://sites.google.com/fabrico.com.br/isgd4/p%C3%A1gina-inicial</p><p>http://www.google.com/url?q=http%3A%2F%2Fwww.planalto.gov.br%2Fccivil_03%2Fconstituicao%2Fconstituicao.htm&sa=D&sntz=1&usg=AOvVaw0A8QxNYwGMVbE11c4C2i9f</p><p>http://www.google.com/url?q=http%3A%2F%2Fwww.planalto.gov.br%2Fccivil_03%2Fdecreto%2Fd3298.htm&sa=D&sntz=1&usg=AOvVaw1BFwES-F0c4u0uZysAAXB3</p><p>http://www.google.com/url?q=http%3A%2F%2Fwww.planalto.gov.br%2Fccivil_03%2Fleis%2FL7853.htm&sa=D&sntz=1&usg=AOvVaw2zlizNG8aJC91iwHth_Noo</p><p>http://www.google.com/url?q=http%3A%2F%2Fwww.planalto.gov.br%2Fccivil_03%2F_ato2004-2006%2F2004%2Fdecreto%2Fd5296.htm&sa=D&sntz=1&usg=AOvVaw12NDLFAHpoYtGE_GLm03sI</p><p>http://www.google.com/url?q=http%3A%2F%2Fwww.planalto.gov.br%2Fccivil_03%2Fleis%2FL9394.htm&sa=D&sntz=1&usg=AOvVaw3Z5fpR8sbSDkK_eK81xrcw</p><p>https://www.google.com/url?q=https%3A%2F%2Fwww.gov.br%2Fplanalto%2Fpt-br&sa=D&sntz=1&usg=AOvVaw160MUn0H9_3TsqAEy4Ov8i</p><p>http://www.google.com/url?q=http%3A%2F%2Fwww.planalto.gov.br%2Fccivil_03%2F&sa=D&sntz=1&usg=AOvVaw27Q6sJfn3rXnaGYx88Ktg3</p><p>https://www.google.com/url?q=https%3A%2F%2Fbrasil.un.org%2F&sa=D&sntz=1&usg=AOvVaw1HyH6b9kr5Mcrm7fBHprhD</p><p>https://www.google.com/url?q=https%3A%2F%2Facpr.com.br%2F&sa=D&sntz=1&usg=AOvVaw2qBye2LHxGt9DDPOBDh8Km</p><p>https://www.google.com/url?q=https%3A%2F%2Fbrasil.un.org%2F&sa=D&sntz=1&usg=AOvVaw1HyH6b9kr5Mcrm7fBHprhD</p><p>https://sites.google.com/fabrico.com.br/isgd4/p%C3%A1gina-inicial/aprofundando</p><p>Página inicial</p><p>Pular para o conteúdo principal Pular para a navegação</p><p>APROFUNDANDO</p><p>Iniciamos este momento de aprofundamento com uma reflexão sobre o que é dignidade humana, sobre o pensar coletivo, sobre a</p><p>diversidade e a dignidade individual. Sabemos que a Constituição Federal nos garante a igualdade de direitos, e o desenvolvimento</p><p>cultural, econômico e social ainda não nos garante condições de, coletivamente, admitir que somos diferentes e que este fato nos</p><p>garante originalidade e nos impele à responsabilidade coletiva de garantir convívio saudável e desprovido de agressividade,</p><p>passividade e subserviência.</p><p>Somos pardos, negros, brancos, amarelos, indígenas. Somos africanos, europeus, americanos. Somos um e outro. Somos todos, e</p><p>somos um. O que importa nisso tudo é que somos, e isso nos confere o direito de pensar, de estar, de permanecer, de ir, de vir, de</p><p>pertencer, de escolher. E sobre escolher, escolhemos sim um modo de pensar que pode excluir, que pode incluir, que pode segregar</p><p>uma massa inteira, que pode influenciar outras formas de pensar, que pode decidir o presente e o futuro não só de um.</p><p>Imagine, hoje, o seu ambiente, o seu entorno e avalie o que é ser mulher, negra, pobre, analfabeta e deficiente, sem imaginar um</p><p>passado, sem escrever uma história que culpe uma família. Essa história não é única, é de milhares. Imagine, então, o poder de</p><p>decisão dessa pessoa, mitigado pela decisão da massa em ignorar sua condição, em deflagrar julgamentos mil, em esmigalhar sua</p><p>estima, em humilhar sua existência, afinal, sua condição tem sempre um culpado que, quando não o próprio indivíduo, uma cadeia</p><p>de responsáveis irresponsáveis por sua existência. Mas existe, e existe com todos os direitos iguais aos do pardo, do índio, do</p><p>branco, do amarelo. Existe e resiste deflagrando inconformidade do modelo ideal que temos decidido por aqueles que podem</p><p>emitir som e proclamar, sabidamente, que a evolução social é possível a todos por mérito e ao bel prazer do desejo e da decisão</p><p>individual.</p><p>Há milhões com direitos roubados pelo silêncio dos que enxergam, pela mudez de quem não se compromete e passa,</p><p>simplesmente, passando por aqui, pela existência, pela humanidade que renega sua incapacidade de incluir, pela simples</p><p>capacidade de sobreviver. Há rejeitos humanos entre nós, e olha que já caminhamos muito, mas ainda rejeitamos, ainda nos</p><p>corrompemos com o olhar achado da certeza de que o modelo X é melhor e que destituir alguns de seu direito humano será</p><p>sempre normal. Os soldados feridos são deixados para trás, ficam no meio da batalha, são culpados por sua incapacidade de</p><p>superar os bombardeios e merecem estar ali.</p><p>Nada de científico até aqui? Segundo dados publicados no relatório anual, desenvolvido pela ONU - Organização das Nações</p><p>Unidas, no mês de setembro de 2017, o número de pessoas que passam fome mundial voltou a subir.</p><p>Fotografia: ACNUR / H. Caux</p><p>https://sites.google.com/fabrico.com.br/isgd4/p�gina-inicial/aprofundando</p><p>https://getfireshot.com</p><p>https://sites.google.com/fabrico.com.br/isgd4/p%C3%A1gina-inicial</p><p>https://sites.google.com/fabrico.com.br/isgd4/p%C3%A1gina-inicial</p><p>Fonte: ONUBR.</p><p>A fome assola, aproximadamente, 11% da população mundial, ou seja, mais de 815 milhões de pessoas no mundo, e destes, cerca</p><p>de 207 milhões são crianças. Não é fácil, não está fácil e não será fácil, entretanto por mais que se viva em mundos diferentes desse</p><p>relatado na pesquisa, esse mundo existe e é o nosso, é o mesmo onde nossas famílias vivem, onde alimentamos nossos filhos, onde</p><p>eles estudam, onde adquirimos as nossas casas e no mesmo mundo onde dormimos o que pode ser, ou não, o sono dos justos. Nos</p><p>dados da pesquisa, 520 milhões das pessoas com fome no mundo estão na Ásia, 243 milhões na África e 42 milhões no Caribe e</p><p>América Latina. Ainda não vencemos o básico quando tratamos de inclusão. Ainda temos pessoas que não estão sentados à mesa.</p><p>Espero que isso nos incomode.</p><p>PARABÉNS!</p><p>Você aprofundou ainda mais seus estudos!</p><p>Avançar</p><p>UNICESUMAR | UNIVERSO EAD</p><p>https://sites.google.com/fabrico.com.br/isgd4/p�gina-inicial/aprofundando</p><p>https://getfireshot.com</p><p>https://sites.google.com/fabrico.com.br/isgd4/p%C3%A1gina-inicial/editorial</p><p>Página inicial</p><p>Pular para o conteúdo principal Pular para a navegação</p><p>EDITORIAL</p><p>DIREÇÃO UNICESUMAR</p><p>Reitor Wilson de Matos Silva</p><p>Vice-Reitor Wilson de Matos Silva Filho</p><p>Pró-Reitor de Administração Wilson de Matos Silva Filho</p><p>Pró-Reitor Executivo de EAD William Victor Kendrick de Matos Silva</p><p>Pró-Reitor de Ensino de EAD Janes Fidélis Tomelin</p><p>Presidente da Mantenedora Cláudio Ferdinandi</p><p>C397 CENTRO UNIVERSITÁRIO DE MARINGÁ . Núcleo de Educação</p><p>a Distância; SOUZA, Márcia de;</p><p>Inclusão Social e Gestão da Diversidade. Márcia de Souza;</p><p>Maringá-Pr.: UniCesumar, 2017.</p><p>25 p.</p><p>“Pós-graduação Universo - EaD”.</p><p>1. Inclusão. 2. Gestão da Diversidade. 3. EaD. I. Título.</p><p>CDD - 22 ed. 305</p><p>CIP - NBR 12899 - AACR/2</p><p>Pró Reitoria de Ensino EAD Unicesumar</p><p>Diretoria de Design Educacional</p><p>Equipe Produção de Materiais</p><p>Fotos : Shutterstock</p><p>NEAD - Núcleo de Educação a Distância</p><p>Av. Guedner, 1610, Bloco 4 - Jardim Aclimação</p><p>- Cep 87050-900</p><p>Maringá - Paraná | unicesumar.edu.br | 0800 600 6360</p><p>Retornar</p><p>UNICESUMAR | UNIVERSO EAD</p><p>https://sites.google.com/fabrico.com.br/isgd4/p�gina-inicial/editorial</p><p>https://getfireshot.com</p><p>https://sites.google.com/fabrico.com.br/isgd4/p%C3%A1gina-inicial</p><p>https://sites.google.com/fabrico.com.br/isgd4/p%C3%A1gina-inicial</p><p>https://sites.google.com/fabrico.com.br/isgd4/p%C3%A1gina-inicial</p><p>quanto o que o domina, ele é um</p><p>humano menos evoluído, um ser que não precisa e não pode estar incluso em grupos que pensam, que argumentam.</p><p>Outro momento da história que grita para um conceito de diferença entre a espécie humana foi o holocausto, quando atrocidades</p><p>foram cometidas, coordenadas por Hitler, mas com a conveniência de vários outros. Montanhas de seres humanos dizimados em</p><p>nome da superioridade de uma raça sobre a outra. Hoje, poderiam estes fatos serem considerados vencidos visto que já estamos</p><p>no século XXI, na era da tecnologia e do digital, quando podemos ir a qualquer lugar, inclusive, sem sair do lugar.</p><p>https://sites.google.com/fabrico.com.br/isgd1/p�gina-inicial/unidade-1</p><p>https://getfireshot.com</p><p>A Percepção Social da Inclusão e os</p><p>Direitos Humanos</p><p>O termo inclusão social nasce da necessidade de desenvolver ações de reparação para a realidade de</p><p>pobreza – exclusão social – sofrida pela população. Estes termos são utilizados desde os anos 70, no</p><p>entanto, a partir de 1990 esse termo ganha significado de privação dos direitos sociais, como saúde,</p><p>educação, emprego e renda, ou seja, situações que vulnerabilizam o indivíduo e os laços sociais. É um</p><p>aspecto social difícil de estudar e de compreender, já que toma aspectos amplos da vida do indivíduo e os</p><p>reflexos na vida e constituição dos grupos sociais.</p><p>Fonte: a autora.</p><p>Estamos convivendo com diversos mundos em um só, com diversas possibilidades em um único globo, espaços em que o</p><p>conhecimento e a tecnologia abrem possibilidades de alcançar novos mundos, e outros em que a fome ainda assola milhões de</p><p>pessoas. Então, ficam as perguntas do nosso bate-papo de hoje: Como falar de inclusão social? Como tratar de um assunto que,</p><p>para alguns, já não faz sentido, para outros, ainda é uma bandeira e, para outros, é simplesmente indiferente? O que pensar desse</p><p>assunto, afinal? Não é retrocesso, pieguice ou vitimismo? Não seria indiferença por não sofrer na pele, não seria um “tapar o sol</p><p>com a peneira”, uma ausência de empatia?</p><p>Bem, o certo é que, em nossa sociedade colcha de retalhos, existem pessoas que pensam de várias formas sobre inclusão social.</p><p>Importa, no entanto, permitir- -se pensar e ter opinião formada sobre o assunto. Antes de adentrar ao que indica a Constituição</p><p>Federal do Brasil, de 1988 e outros dispositivos legais que tratam da inclusão social, não poderia deixar de falar da questão da</p><p>tolerância com as diferenças. Para isso, tratarei de um tema que causou muita polêmica, em 2015 e 2016. Falo das diferenças, para</p><p>não dizer divergências de opinião, quanto à política nacional.</p><p>A tolerância ou a sua ausência têm transformado a vida de diversas pessoas que se sentiram impelidas a tomar posição diante da</p><p>crise política, financeira e de identidade que o país vivencia, nos últimos tempos. Traçando um perfil desse momento, há uma</p><p>dúvida que se percebe em âmbito geral: o acesso à informação, as redes sociais, a ausência de perfil ou de proposta que gere</p><p>consenso ou alcance uma maioria clara da sociedade gera instabilidade e insegurança para milhões de pessoas. Mas tudo isso nos</p><p>https://sites.google.com/fabrico.com.br/isgd1/p�gina-inicial/unidade-1</p><p>https://getfireshot.com</p><p>leva mesmo a falar de tolerância: Onde estaria o equilíbrio? Reafirma-se, aqui, a questão da diferença de evolução dos indivíduos?</p><p>Estariam uns mais evoluídos que outros e, por isso, mais capacitados a dizer o que está certo e o que está errado? Isso traria a</p><p>possibilidade de se pensar que a humanidade vive status diferente de evolução? Haveria uma diferença que remeteria à vivência</p><p>de grupos em fase diferente de evolução, em convívio e com acesso aos mesmos meios? Esta é a teoria do evolucionismo. E para o</p><p>momento, esta citação é mesmo de cunho provocativo. Assim, não se preocupe por gerar um juízo de valor em relação à proposta</p><p>dessa nossa conversa. O intuito é falar e deixar que você pense sobre tudo isso.</p><p>Outro dia, observando crianças, percebi o quanto os estágios de desenvolvimento são particulares a cada um. Mas percebi,</p><p>também, que não se pode menosprezar esse saber da infância, que tem um olhar mais otimista sobre as coisas e as pessoas. No</p><p>entanto, remetendo à questão da evolução humana, ainda não se aprende por osmose, ainda não fazemos transferência de saber</p><p>por bluetooth, assim, valores, princípios e conhecimentos de vida ou científicos são mesmo uma construção que a cada dia se faz e</p><p>depende do querer, do meio, da oportunidade e das condições do ambiente.</p><p>Sobre inclusão social, que a resposta à pergunta de o que seria isso não seja um não sei, ou, tão pouco, um não sei o que pensar,</p><p>somos retalhos, somos partes, somos sociedade, somos uma parcela importante que busca conhecimento em diversas áreas para</p><p>desenvolver muitos setores da economia e, assim, da sociedade. Então, o que pensamos sobre inclusão nessa imensidão social?</p><p>Qual a página da história que estamos escrevendo? O que haverá por lá escrito sobre a sociedade em que vivemos?</p><p>Sociedade Contemporânea e a</p><p>Perspectiva Inclusiva da Diversidade</p><p>No momento em que o mundo parece movimentar-se em uma velocidade altíssima, e que nossas relações precisam se moldar</p><p>diariamente, falar de contemporaneidade parece um desafio sem medidas. Temos por contemporâneo aquilo que é do mesmo</p><p>tempo, da mesma época, e o desafio dá-se à medida que as relações sociais da atualidade parecem como uma grande cartela de</p><p>cores, um painel de diversidade.</p><p>E nesse mar de diversidade, o que é padrão? Acho que agora chegamos a um ponto que dá um nó em nossa cabeça. O que não é</p><p>diverso em nosso tempo? Temos aspectos diferentes de ver o mundo, a vida, a arte, a música, o esporte, a política e as relações</p><p>sociais. Se a lógica de pensar o contemporâneo pode nos levar a analisar o que nos é próximo, as realidades que nos rodeiam e ao</p><p>mesmo tempo a inovação nas práticas do convívio social, o que nos é usual e coletivamente aceito? E quem estipula o padrão?</p><p>Sobre o contexto histórico social, Paula (2009) cita a construção da identidade como fator determinante da criação de contextos e</p><p>influenciador das relações do sujeito. Vejamos:</p><p>https://sites.google.com/fabrico.com.br/isgd1/p�gina-inicial/unidade-1</p><p>https://getfireshot.com</p><p>“A construção da identidade opera num processo permanente de mutabilidade. Esse movimento de</p><p>construção e afirmação identitária é contínuo e mediado pelo contexto histórico social, numa recíproca</p><p>interação do sujeito com o mundo. Esse processo não linear permite fragmentações e contradições ao longo</p><p>da vida, nesse ‘vir-a-ser’ permeado de afetividade, emoções, experiências e tantos outros elementos</p><p>subjetivos que caracterizam o sujeito e o humanizam” (PAULA, 2009, p. 62).</p><p>Conversaremos um pouco mais sobre o sujeito e suas relações com o mundo? Para começar, importante se faz entender quem é</p><p>esse sujeito a que se refere. Estamos falando de nós, de cada um de nós, aqueles vários e variados “Eus” que compõem as relações</p><p>sociais humanas. Esses que, contraditórios e em construção, entram em atrito, ou convergem nas relações humanas e estipulam</p><p>regras de convívio e fronteiras do aceitável e não aceitável a cada época.</p><p>Constituições, estatutos, convenções e tratados surgem como instrumentos para garantir equilíbrio e estabilidade ao convívio</p><p>social. Abramowicz e Silvério (2015, p. 91) diz que “entender as distintas formas mediante as quais a diversidade se expressa e vem</p><p>sendo interpretada tem sido um dos elementos centrais para compreendermos os desafios presentes no processo brasileiro”.</p><p>Pensar a diversidade e olhar a realidade mundial em que, como nunca se viu antes, há uma enorme massa de refugiados, sem uma</p><p>pátria, remontando suas histórias de vida em espaços alheios às suas práticas culturais, com medo, com fome e lutando pela</p><p>sobrevivência faz repensar de qual diversidade estamos falando. Olhar o universo de diversidades, até o próprio conceito de</p><p>globalização renova-se,</p><p>e a noção da fronteira sai da zona de conforto em que a delimitação de espaço geográfico define um povo,</p><p>uma cultura.</p><p>O Brasil, por exemplo, tem recebido, diariamente, bolivianos, haitianos, sírios e outros imigrantes que estão em busca de</p><p>estabilidade, segurança e melhorias nas suas condições de vida. Isso deveria nos levar à reflexão sobre a responsabilidade</p><p>assumida frente a estes diversos e para as consequências já que, por mais difícil que seja o momento econômico e social do país,</p><p>outros ainda almejam estar aqui.</p><p>Pensando outros aspectos da inclusão da diversidade, podemos nos perguntar qual é o lugar, nesse mundo em conflito, para</p><p>pessoas portadoras de deficiência, pessoas com dificuldades de locomoção, pessoas com déficit de aprendizagem, pessoas de baixa</p><p>renda, pessoas com pouco acesso à saúde básica, pessoas conviventes em espaços insalubres sem acesso a saneamento básico,</p><p>água potável, alimentação digna? O diverso reflete o resultado das relações sociais, e passamos a refletir sobre o que é admitido</p><p>em cada um dos contextos contemporâneos, seja quando se fala de gênero, de credo, de raça, de orientação sexual, da pessoa</p><p>portadora de deficiência, de classe social seja de espaço territorial.</p><p>“Segundo publicação do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados¹ – Acnur, no primeiro</p><p>semestre de 2016, 3,2 milhões de pessoas foram forçadas a sair de seus locais de residência, devido a</p><p>conflitos ou a perseguições – das quais 1,5 milhão são refugiadas ou solicitantes de refúgio. Desse modo, o</p><p>número de refugiados sob mandato do Acnur aumentou para 16,5 milhões², dos quais 5,3 milhões são sírios.</p><p>Conflitos na Nigéria, no Iêmen e no Sudão do Sul também têm gerado deslocamento de milhões de pessoas.”</p><p>Para apresentar os dados sobre os refugiados no Brasil, o Ministério da Justiça, elaborou um relatório, que</p><p>está disponível em: < https://www.justica.gov.br/news/brasil-tem-aumento-de-12-no-numero-de-</p><p>refugiados-em-2016/20062017_refugio-em-numeros-2010-2016.pdf/view ></p><p>Fonte: a autora.</p><p>Para termos uma ideia de como algumas questões levam anos para serem percebidas, somente a partir de 1981, a pessoa com</p><p>deficiência passou a ser percebida enquanto um diverso que necessitava de uma atenção especial. Neste ano, a ONU (Organização</p><p>das Nações Unidas) criou um decreto tornando-o Ano Internacional das Pessoas Portadoras de Deficiências (AIPPD), época em</p><p>que se passou a perceber que as pessoas portadoras de alguma necessidade especial eram também merecedoras dos mesmos</p><p>direitos que os outros cidadãos. Estamos falando de uma descoberta feita há exatos 35 anos, numa história milenar da</p><p>humanidade. A mesma reflexão podemos fazer quanto à percepção de outros aspectos que geram a necessidade de falarmos, hoje,</p><p>https://sites.google.com/fabrico.com.br/isgd1/p�gina-inicial/unidade-1</p><p>https://getfireshot.com</p><p>https://www.google.com/url?q=https%3A%2F%2Fwww.justica.gov.br%2Fnews%2Fbrasil-tem-aumento-de-12-no-numero-de-refugiados-em-2016%2F20062017_refugio-em-numeros-2010-2016.pdf%2Fview&sa=D&sntz=1&usg=AOvVaw3EyptKBvuY9a-8vYrLbkzW</p><p>https://www.google.com/url?q=https%3A%2F%2Fwww.justica.gov.br%2Fnews%2Fbrasil-tem-aumento-de-12-no-numero-de-refugiados-em-2016%2F20062017_refugio-em-numeros-2010-2016.pdf%2Fview&sa=D&sntz=1&usg=AOvVaw3EyptKBvuY9a-8vYrLbkzW</p><p>de inclusão social. E as perguntas poderiam ser: onde as pessoas excluídas desejam estar? Onde suas famílias gostariam de estar</p><p>com eles?</p><p>Cerca de 23% da população brasileira têm algum tipo de deficiência e esse é o chamado grupo de pessoas com necessidade de</p><p>alguma atenção especial, seja quanto aos cuidados, locomoção seja de apoio educacional diferenciado do restante da população.</p><p>Somam mais de 46 milhões de pessoas. Somente na rede de educação, pública ou privada, são cerca de 400 mil alunos. É</p><p>necessário pensar no quanto estes e outros grupos que buscam a inclusão estão vivendo entre essa multidão de diferentes com</p><p>práticas e culturas desiguais. Pensar na inclusão social é, antes de tudo, observar as ações desencadeadas de exclusão.</p><p>Segundo pesquisa publicada pelo IPEA - Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada - com base em dados de</p><p>2015 e projeção para janeiro de 2017, o Brasil tem, hoje, mais de 100 mil pessoas vivendo em situação de</p><p>rua, e o mesmo estudo ainda apresenta dados que cerca de 40% desta população de rua vivem nas cidades</p><p>com mais de 900 mil habitantes. Além deste estudo, o IPEA desenvolve outros diversos trabalhos que</p><p>colaboram com a análise social e econômica do país.</p><p>Fonte: Natalino (2016, on-line)1 .</p><p>Avançar</p><p>UNICESUMAR | UNIVERSO EAD</p><p>https://sites.google.com/fabrico.com.br/isgd1/p�gina-inicial/unidade-1</p><p>https://getfireshot.com</p><p>https://sites.google.com/fabrico.com.br/isgd1/p%C3%A1gina-inicial/atividades</p><p>Unidade 1 Página inicial</p><p>Pular para o conteúdo principal Pular para a navegação</p><p>ATIVIDADES</p><p>1. Max Weber propunha, em sua teoria, a observação de como o indivíduo se comporta e como sua ação influencia na sociedade.</p><p>Trata-se da proposta de um método de pesquisa para análise do contexto das relações sociais. Diante do apresentado, Max Weber</p><p>propõe:</p><p>a) Tipos cardeais.</p><p>b) Tipos motivacionais.</p><p>c) Tipos ideais.</p><p>d) Tipos sociais.</p><p>e) Tipos individuais.</p><p>2. Ainda sobre as relações sociais, conforme apresentado em nosso material de estudos, Émile Durkheim diz que, para a</p><p>compreensão da sociedade, não podemos desenvolver uma cópia do senso comum, pois as impressões gerais da realidade não</p><p>traduzem o que a vida é. Apresenta, ainda que tenhamos que compreender a estrutura do mundo para entender o porquê de as</p><p>coisas existirem, como existem. Diante do disposto, assinale a alternativa correta :</p><p>a) Podemos compreender a sociedade a partir de uma análise da essência da realidade, da observação, análise, comparação e</p><p>compreensão do processo de desenvolvimento do dado fato.</p><p>b) Durkheim aponta que, ainda que façamos uma análise da realidade, será impossível confrontar-nos com uma realidade diferente</p><p>das nossas próprias convicções e valores.</p><p>c) Para Durkheim, ainda que se observe a necessidade de estabelecer procedimentos que nos levem a compreender a realidade,</p><p>jamais teremos uma investigação conclusiva.</p><p>d) O que rege a vida social é a concepção individual, e não a consciência coletiva.</p><p>e) Durkheim leva-nos a compreender a impossibilidade de se estabelecer a harmonia social, frente à gestão da diversidade e</p><p>inclusão social.</p><p>https://sites.google.com/fabrico.com.br/isgd1/p�gina-inicial/atividades</p><p>https://getfireshot.com</p><p>https://sites.google.com/fabrico.com.br/isgd1/p%C3%A1gina-inicial</p><p>https://sites.google.com/fabrico.com.br/isgd1/p%C3%A1gina-inicial</p><p>3. Em nosso material de estudos, consta que a construção da identidade como fator determinante da criação de contextos e</p><p>influenciador das relações do sujeito (PAULA, 2013), apresenta ainda que essa construção e afirmação identitária é contínuo e</p><p>mediado pelo contexto histórico social, numa recíproca interação do sujeito com o mundo. Assim:</p><p>I. Podemos afirmar que o indivíduo é um agente social</p><p>PORQUE</p><p>II. Suas relações promovem a construção da sua identidade num processo dinâmico e contínuo. Há uma colaboração mútua,</p><p>permeada por emoções e experiências.</p><p>A respeito dessas asserções, assinale a opção correta :</p><p>a) As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa da I.</p><p>b) As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa da I.</p><p>c) A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.</p><p>d) A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.</p><p>e) As asserções I e II são proposições falsas.</p><p>4. Pensar a diversidade e olhar a realidade mundial, em que, como nunca se viu antes, há uma enorme massa de refugiados, sem</p><p>uma pátria, remontando suas histórias de vida em espaços alheios às suas práticas culturais, com medo, fome, lutando pela</p><p>sobrevivência, faz repensar de qual diversidade</p><p>estamos falando (SOUZA, 2017). Com base na informação apresentada sobre</p><p>globalização e fronteiras territoriais, é correto o que se afirma em:</p><p>a) Na definição das características de um povo e de uma cultura, é comum a inexistência de influência de uma cultura sobre outras.</p><p>b) Os aspectos de que em um mundo repleto de diversidades, a noção de globalização ganha novos espaços de discussão, e a</p><p>delimitação de espaço geográfico como território nacional sofre impacto.</p><p>c) A capacidade de adaptação é uma característica desnecessária aos repatriados.</p><p>d) Os repatriados desconsideram a diferença entre as culturas, pois sabem que o espírito acolhedor dos países destinos, em todos</p><p>os sentidos, permitirá que a diversidade aflore e permeie a sua cultura.</p><p>e) Os repatriados são pessoas expulsas de seus países de origem e, por isso, precisam se sujeitar a qualquer tipo de situação para a</p><p>sobrevivência.</p><p>5. 5. Em 1981, a Organização das Nações Unidas - ONU - criou um decreto tornando aquele o A no Internacional das Pessoas</p><p>Portadoras de Deficiências (AIPPD). Entre outros aspectos do pensar sobre diversidade social, perceber que as pessoas</p><p>portadoras de alguma necessidade especial eram também merecedoras dos mesmos direitos humanos que os outros cidadãos foi</p><p>um considerável avanço. No entanto, é importante lembrar que este fato data de apenas 35 anos na nossa história milenar.</p><p>Considerando este contexto, analise as afirmativas a seguir:</p><p>I. Existem outros aspectos, hoje, que estão em pauta quando se trata da inclusão social e da diversidade.</p><p>II. Há um percentual considerável de pessoas com necessidades especiais - cerca de 23% da população brasileira têm algum tipo de</p><p>deficiência.</p><p>III. É prioridade absoluta e pauta de urgência, em todas as esferas nacionais, pensar no quanto estes e outros grupos que buscam a</p><p>inclusão estão vivendo em nosso país.</p><p>IV. Pensar na inclusão social é, também, pensar as ações que desencadeiam e reproduzem as diversas formas de exclusão.</p><p>Assinale a alternativa correta :</p><p>a) Somente as afirmativas III e IV estão corretas.</p><p>https://sites.google.com/fabrico.com.br/isgd1/p�gina-inicial/atividades</p><p>https://getfireshot.com</p><p>b) Somente as afirmativas I, II e IV estão corretas.</p><p>c) Somente as afirmativas Ie IV estão corretas.</p><p>d) Somente a afirmativa III está correta.</p><p>e) Somente a afirmativa IV está correta.</p><p>Resolução das atividades</p><p>Avançar</p><p>UNICESUMAR | UNIVERSO EAD</p><p>https://sites.google.com/fabrico.com.br/isgd1/p�gina-inicial/atividades</p><p>https://getfireshot.com</p><p>https://sites.google.com/fabrico.com.br/isgd1/p%C3%A1gina-inicial/resumo</p><p>Unidade 1 Página inicial</p><p>Pular para o conteúdo principal Pular para a navegação</p><p>RESUMO</p><p>Caro(a) aluno(a), falar de inclusão social é, antes de tudo, reconhecer a existência da exclusão. Buscamos, neste estudo, apresentar</p><p>argumentos que venham contribuir com a reflexão sobre inclusão social e diversidade.Utilizamos como base para este estudo,</p><p>autores clássicos das ciências sociais e procuramos apresentar, de forma sintética, o que é posto sobre as relações sociais e os</p><p>impactos dessas no processo de inclusão/exclusão ou exclusão/inclusão.</p><p>Apresentamos alguns dados de pesquisa que nos movimentam no sentido de ampliar nossos conhecimentos e perceber o volume</p><p>daquilo que nossos olhos nos mostram nas ruas, nas relações de trabalho, nos acessos a direitos e à promoção humana.</p><p>Certamente, muito ainda há de se pensar sobre esse tema, no entanto o objetivo de caminhar entre as ruas da realidade e dedicar</p><p>um tempo de reflexão sobre nossas relações e o impacto do que pensamos, defendemos e/ou reproduzimos como mola propulsora</p><p>de um modelo aceitável, ou não, de construção coletiva da vida urbana. Ao ambiente corporativo, ainda que com objetivo de lucro,</p><p>há que se perceber os reflexos do baixo capital social sob a ótica do desenvolvimento econômico e do equilíbrio das relações</p><p>sociais.</p><p>Perceber o movimento da sociedade no aceite da diversidade, no entanto resgata a dívida social que causa a exclusão, somado ao</p><p>universo virtual onde as relações humanas se colocam expostas e, ainda assim implícitas, corrobora a complexidade da análise</p><p>entre o real e o imaginário no trato sobre inclusão social e a diversidade.</p><p>Contamos, também, com a geração de movimentos serenos e ponderados no que refere ao outro, ainda que todas as concepções</p><p>que nos mova até este momento da história estejam impregnados de estigmas frente ao diferente, ao não igual ou ao desprovido</p><p>das mesmas condições de direitos.</p><p>Avançar</p><p>UNICESUMAR | UNIVERSO EAD</p><p>https://sites.google.com/fabrico.com.br/isgd1/p�gina-inicial/resumo</p><p>https://getfireshot.com</p><p>https://sites.google.com/fabrico.com.br/isgd1/p%C3%A1gina-inicial</p><p>https://sites.google.com/fabrico.com.br/isgd1/p%C3%A1gina-inicial</p><p>https://sites.google.com/fabrico.com.br/isgd1/p%C3%A1gina-inicial/eu-indico</p><p>Unidade 1 Página inicial</p><p>Pular para o conteúdo principal Pular para a navegação</p><p>Material Complementar</p><p>Leitura</p><p>Educar para a diversidade: entrelaçando redes, saberes e identidades</p><p>Autor: Cláudia Regina de Paula</p><p>Editora: IBPEX</p><p>Sinopse: educar para a diversidade e estimular o diálogo talvez seja um</p><p>dos maiores desafios de um professor em sala de aula. É sobre esta</p><p>questão que Educar para a Diversidade: entrelaçando redes, saberes e</p><p>identidades, de Cláudia Regina de Paula, faz uma reflexão. A obra ressalta</p><p>de maneira inteligente que a solução para a intolerância à diferença</p><p>presente em nossas escolas e também na sociedade deve ser encarada</p><p>dentro e fora das salas de aula, principalmente com decisões políticas</p><p>educacionais eficientes. Para ampliar a visão dos docentes sobre o tema</p><p>da diversidade, a autora aborda conceitos importantes da área, como</p><p>desigualdade social, cultural, diferenças de gênero e cor. Assim, propõe</p><p>discussões e ideias com o objetivo de enriquecer e familiarizar o leitor</p><p>com o tema. Como contribuição extra, o livro apresenta ainda os</p><p>chamados ‘Mosaicos’ - textos complementares de diversos autores e</p><p>estilos, que aprofundam os temas apresentados em cada capítulo da obra.</p><p>https://sites.google.com/fabrico.com.br/isgd1/p�gina-inicial/eu-indico</p><p>https://getfireshot.com</p><p>https://sites.google.com/fabrico.com.br/isgd1/p%C3%A1gina-inicial</p><p>https://sites.google.com/fabrico.com.br/isgd1/p%C3%A1gina-inicial</p><p>Filme</p><p>HAIRSPRAY - Em busca da fama</p><p>Ano: 2017</p><p>Sinopse: 1962. O sonho de todo adolescente é aparecer no “The Corny</p><p>Collins Show”, o programa de dança mais famoso da TV. Tracy Turnblad</p><p>(Nikki Blonsky) é uma jovem gordinha que tem paixão pela dança. Ao</p><p>fazer um teste ela impressiona os juízes e, desta forma, conquista um</p><p>lugar no programa. Logo ela alcança o sucesso, ameaçando o reinado de</p><p>Amber Von Tussle (Brittany Snow) no programa. As duas passam também</p><p>a disputar o amor de Link Larkin (Zac Efron), enquanto duelam pela coroa</p><p>de Miss Auto Show. No entanto os conceitos de Tracy mudam quando ela</p><p>descobre o preconceito racial existente na TV, decidindo usar sua fama</p><p>para promover a integração.</p><p>Na Web</p><p>Com testemunhos e imagens aéreas exclusivas, o introspectivo</p><p>documentário HUMAN Extended version VOL.1 aborda quem nós somos</p><p>hoje em dia, não só como comunidade, mas como indivíduos. Por meio de</p><p>guerras, discriminações e desigualdades confrontamos a realidade que</p><p>também contempla discursos de solidariedade. Veja o vídeo disponível</p><p>em:</p><p>Acesse</p><p>Avançar</p><p>UNICESUMAR | UNIVERSO EAD</p><p>https://sites.google.com/fabrico.com.br/isgd1/p�gina-inicial/eu-indico</p><p>https://getfireshot.com</p><p>https://www.youtube.com/watch?v=TnGEclg2hjg</p><p>https://sites.google.com/fabrico.com.br/isgd1/p%C3%A1gina-inicial/refer%C3%AAncias</p><p>Unidade 1 Página inicial</p><p>Pular para o conteúdo principal Pular para a navegação</p><p>REFERÊNCIAS</p><p>ABRAMOWICZ, Anete; SILVÉRIO, Valter Roberto (orgs). Afirmando diferenças – Montando o quebra-cabeça das desigualdades</p><p>na escola – cap. 6: A (re)configuração do nacional e a questão da diversidade. Campinas: Papirus,</p><p>2015. (Coleção Papirus</p><p>Educação).</p><p>MARCELINO, Nelson Carvalho (org.). Introdução às ciências sociais . Campinas: Papirus, 1988.</p><p>PAULA, Cláudia Regina. Educar para a Diversidade - Entrelaçando Redes, Saberes e Identidades. São Paulo: IBPEX, 2009.</p><p>REFERÊNCIAS ON-LINE</p><p>Em: https://www.ipea.gov.br/portal/index.php?option=com_content&view=arti-cle&id=28819 . Acesso em: 20 nov. 2017</p><p>Avançar</p><p>UNICESUMAR | UNIVERSO EAD</p><p>https://sites.google.com/fabrico.com.br/isgd1/p�gina-inicial/refer�ncias</p><p>https://getfireshot.com</p><p>https://sites.google.com/fabrico.com.br/isgd1/p%C3%A1gina-inicial</p><p>https://sites.google.com/fabrico.com.br/isgd1/p%C3%A1gina-inicial</p><p>https://www.google.com/url?q=https%3A%2F%2Fwww.ipea.gov.br%2Fportal%2Findex.php%3Foption%3Dcom_content%26view%3Darti-cle%26id%3D28819&sa=D&sntz=1&usg=AOvVaw3RHbIJXVPHlv1NY84C9jjf</p><p>https://sites.google.com/fabrico.com.br/isgd1/p%C3%A1gina-inicial/aprofundando</p><p>Unidade 1 Página inicial</p><p>Pular para o conteúdo principal Pular para a navegação</p><p>APROFUNDANDO</p><p>Há um Mar de Distância (Cultural e Física) - Até que se Alcance a</p><p>Esperança</p><p>São constantes as notícias de que migrantes morrem tentando chegar à Europa, e essas notícias são quase que diárias. Muitos</p><p>morrem na tentativa de travessia do Mar Mediterrâneo, e são crianças, jovens, adultos, gestantes, enfim, famílias inteiras se</p><p>arriscam para deixar seus países em conflito, mar a dentro, sem nenhuma certeza de que chegarão vivos ao outro lado da margem.</p><p>Ainda que organizações não governamentais e mesmo a ONU tenham ações de resgate, os números indicam que mais de 2.200</p><p>vidas foram perdidas nessa travessia pelo Mar Mediterrâneo, em 2017.</p><p>Sob a perspectiva de um movimento de empatia, sugerimos, aqui, um passeio pela realidade daqueles que deixam seus espaços e</p><p>viajam por uma aventura arriscada pela sobrevivência entre a coragem de enfrentar o mar incerto e o incerto ficar, na tentativa de</p><p>fugir dos conflitos que atingiram o ápice da intolerância religiosa, ideológico, cultural e de domínio dos espaços geográficos.</p><p>Há, aqui, o grau máximo da incapacidade humana em permitir ao diferente o mesmo direito que a si próprio. Ainda que em nossas</p><p>relações, distante geograficamente desses conflitos, façamos uma análise sob as realidades para as quais podemos lançar o olhar</p><p>(físico), perguntas teimam em retumbar: Somos capazes de viver tal realidade? Somos capazes de desapegar de tudo e nos</p><p>lançarmos ao mar estando grávidas, infantes, desprovidos de tudo, em busca de outra realidade, numa tentativa do direito à vida,</p><p>ao respeito e a ser diverso?</p><p>Se, neste exato momento, lhe pedíssemos para dizer algo sobre tudo isso, qual seria sua reação? Quais as suas palavras? Qual a sua</p><p>opinião? Ainda que tivesse o desejo de dizer que se em sua fala existisse qualquer tipo de culpabilidade aos homens, vítimas dos</p><p>próprios homens, ainda que sua fala fosse de defesa aos ideais de quem quer libertar seu país, ainda que me dissesse que nada</p><p>pode dizer a respeito, aqui do meu espaço lhe diria que concordo, discordo, ou fico abismada com um posicionamento qualquer</p><p>que fosse. Mas, ainda assim, o movimento que me permito é mesmo de pensar naqueles que deixam segurança nenhuma em busca</p><p>da segurança desconhecida, ao passo de responder com a própria vida a tentativa de mantê-la.</p><p>Criamos ou permitimos realidades (nós para o futuro, e o passado para este presente que temos), e depois enlouquecemos por</p><p>negá-lo e se desfazer. O certo é que vivemos heranças e deixamos as nossas. Se seremos diversos ou se aniquilamos os diferentes</p><p>para manter a raça pura e capaz de sobreviver, o futuro nos dirá.</p><p>Obrigada pela companhia e sigamos em frente!</p><p>PARABÉNS!</p><p>Você aprofundou ainda mais seus estudos!</p><p>Avançar</p><p>UNICESUMAR | UNIVERSO EAD</p><p>https://sites.google.com/fabrico.com.br/isgd1/p�gina-inicial/aprofundando</p><p>https://getfireshot.com</p><p>https://sites.google.com/fabrico.com.br/isgd1/p%C3%A1gina-inicial</p><p>https://sites.google.com/fabrico.com.br/isgd1/p%C3%A1gina-inicial</p><p>https://sites.google.com/fabrico.com.br/isgd1/p%C3%A1gina-inicial/editorial</p><p>Unidade 1 Página inicial</p><p>Pular para o conteúdo principal Pular para a navegação</p><p>EDITORIAL</p><p>DIREÇÃO UNICESUMAR</p><p>Reitor Wilson de Matos Silva</p><p>Vice-Reitor Wilson de Matos Silva Filho</p><p>Pró-Reitor de Administração Wilson de Matos Silva Filho</p><p>Pró-Reitor Executivo de EAD William Victor Kendrick de Matos Silva</p><p>Pró-Reitor de Ensino de EAD Janes Fidélis Tomelin</p><p>Presidente da Mantenedora Cláudio Ferdinandi</p><p>C397 CENTRO UNIVERSITÁRIO DE MARINGÁ . Núcleo de Educação</p><p>a Distância; SOUZA, Márcia de;</p><p>Inclusão Social e Gestão da Diversidade. Márcia de Souza;</p><p>Maringá-Pr.: UniCesumar, 2017.</p><p>26 p.</p><p>“Pós-graduação Universo - EaD”.</p><p>1. Inclusão. 2. Gestão da Diversidade. 3. EaD. I. Título.</p><p>CDD - 22 ed. 305</p><p>CIP - NBR 12899 - AACR/2</p><p>Pró Reitoria de Ensino EAD Unicesumar</p><p>Diretoria de Design Educacional</p><p>Equipe Produção de Materiais</p><p>Fotos : Shutterstock</p><p>NEAD - Núcleo de Educação a Distância</p><p>Av. Guedner, 1610, Bloco 4 - Jardim Aclimação - Cep 87050-900</p><p>Maringá - Paraná | unicesumar.edu.br | 0800 600 6360</p><p>Retornar</p><p>UNICESUMAR | UNIVERSO EAD</p><p>https://sites.google.com/fabrico.com.br/isgd1/p�gina-inicial/editorial</p><p>https://getfireshot.com</p><p>https://sites.google.com/fabrico.com.br/isgd1/p%C3%A1gina-inicial</p><p>https://sites.google.com/fabrico.com.br/isgd1/p%C3%A1gina-inicial</p><p>https://sites.google.com/fabrico.com.br/isgd1/p%C3%A1gina-inicial</p><p>Unidade 2 Página inicial</p><p>Pular para o conteúdo principal Pular para a navegação</p><p>CONCEITO DE</p><p>INCLUSÃO E</p><p>DIVERSIDADE,</p><p>RELAÇÕES RACIAIS E</p><p>DE GÊNERO E SEUS</p><p>DESAFIOS NA GESTÃO</p><p>DOS PROCESSOS</p><p>ORGANIZACIONAIS</p><p>Professor (a) : Esp. Márcia de Souza</p><p>https://sites.google.com/fabrico.com.br/isgd2/p�gina-inicial</p><p>https://getfireshot.com</p><p>https://sites.google.com/fabrico.com.br/isgd2/p%C3%A1gina-inicial</p><p>https://sites.google.com/fabrico.com.br/isgd2/p%C3%A1gina-inicial</p><p>Objetivos de aprendizagem</p><p>Apresentar termos conceituais da inclusão.</p><p>Tratar questões de discriminação e de inclusão.</p><p>Apresentar o papel do Estado e das Políticas Públicas para a inclusão e a diversidade.</p><p>Plano de estudo</p><p>A seguir, apresentam-se os tópicos que você estudará nesta unidade:</p><p>• Conceituando Inclusão</p><p>• Sociedade, gênero, questões da diversidade, das relações raciais e de gênero.</p><p>• Inclusão social, o papel do Estado e as Políticas Públicas</p><p>Introdução</p><p>Prezado(a) aluno(a), nosso objetivo é desenvolver um estudo que apresente os conceitos de inclusão e diversidade, relações raciais</p><p>e de gênero e seus desafios na gestão dos processos organizacionais. Sabemos que o desafio é grande, que esta questão é</p><p>pertinente e envolve fatores culturais diversos, por isso, a nossa proposta aqui, é apresentar conceitos importantes para alinhar</p><p>nossa concepção sobre as temáticas, deixando de lado o senso comum e aprofundando nossos conhecimentos pautados em</p><p>pesquisadores de muita relevância.</p><p>Um bom conselho para iniciar é: traga todas as suas certezas, confronte com o que temos neste momento de estudos, acrescente,</p><p>mude de ideia ou as amadureça. Deixe de lado outros afazeres e traga este conhecimento para dentro da sua existência. A</p><p>humanidade precisa desta intensidade ao tratar de tal temática.</p><p>Considere os termos inclusão, diversidade, raça, religião como os movimentos diários que fazemos e descarte a possibilidade de já</p><p>saber tudo ou de estar contente com o que já discutiu sobre isso até hoje. Sabemos que, na dinâmica da educação a distância, a</p><p>escolha por horários e o modo de estudar é presente, no entanto, aqui, estamos em um diálogo, e nem eu nem você somos</p><p>obrigados a concordar um com o outro. Considere que escrevi tudo o que teria para dizer sobre o assunto e, caso não concorde,</p><p>tudo bem. Nosso mundo é constituído exatamente disso, de diferenças, por isso, ele é tão rico e especial.</p><p>https://sites.google.com/fabrico.com.br/isgd2/p�gina-inicial</p><p>https://getfireshot.com</p><p>Como alguém que se dispõe a escrever sobre diversidade</p><p>e inclusão, não tenho o direito de dizer que as minhas palavras, aqui,</p><p>correspondem ao absoluto e imperam sobre qualquer outra. Temos um recorte feito a partir da visão de mundo que tenho, dos</p><p>autores que escolhi e das exigências que este material coloca. Agora é sua vez. Vamos lá? Seja bem-vindo!</p><p>Avançar</p><p>UNICESUMAR | UNIVERSO EAD</p><p>https://sites.google.com/fabrico.com.br/isgd2/p�gina-inicial</p><p>https://getfireshot.com</p><p>https://sites.google.com/fabrico.com.br/isgd2/p%C3%A1gina-inicial/unidade-2</p><p>Unidade 2 Página inicial</p><p>Pular para o conteúdo principal Pular para a navegação</p><p>Conceituando Inclusão</p><p>Vamos caminhando para um momento mais aprofundado de nossas discussões sobre a inclusão e gostaríamos de adentrar em um</p><p>espaço espacial de conceituação do termo inclusão. Para além daquilo que já tratamos e pressupomos, a inclusão é, antes de tudo,</p><p>ligada à realidade da exclusão ao acesso àquele modelo social que se entende por padrão, ideal ou necessário à vida em sociedade.</p><p>A direção encontrada no âmbito da exclusão está direcionada a um painel onde se encontram expostas as diferenças por conta da</p><p>classe social, do acesso à educação, da idade, da deficiência, do gênero e da raça, podendo ser acrescentado a estes as questões</p><p>relacionadas à sexualidade e à migração. Estes aspectos produzem um distanciamento do ideal da inclusão social cujas ofertas de</p><p>oportunidades são iguais tanto para o acesso a bens como aos serviços.</p><p>Pensando nas limitações atribuídas a nós humanos quanto ao ambiente de relações sociais, percebe-se uma linha tênue entre a</p><p>existência do direito e a subjetividade da cultura que está impregnada de um comportamento e sentimento etnocêntrico, por meio</p><p>do qual estamos constantemente desafiados a deixar a tendência do julgamento do outro sob a nossa própria cultura. Pensar</p><p>inclusão social é, antes, pensar a própria concepção particular que cada ser humano tem do mundo, e esse fator, encharcado de</p><p>percepções individuais, acarreta a escolha de padrões de cultura que são tidos como normais, em que há uma naturalidade maior</p><p>em aceitá-la como a padrão e correta, descartando os demais que não se enquadrarem nesta perspectiva, execrados como</p><p>anormais e imorais.</p><p>A Constituição Brasileira de 1988, em seu artigo 3º, define que o Estado Brasileiro é pautado na construção de “uma sociedade</p><p>livre, justa e solidária; (...) erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais; promover o bem de</p><p>todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação”(BRASIL, 1988). Sem</p><p>dúvidas, teríamos pauta para uma conversa de anos apenas sobre este artigo e sobre outros como o que determina que o Estado</p><p>Brasileiro deve primar pelo direito de livre expressão, pelo direito de ir e vir, de votar e ser votado, de acesso à educação,</p><p>habitação, trabalho e saúde, sendo todos esses direitos assegurados pelo Estado.</p><p>O extrato, diante destes textos Constitucionais, é que o cidadão ainda necessita ser desperto e ter acesso a esta informação, o que</p><p>evitaria constrangimentos no acesso a esses direitos, que estão garantidos por meio das Políticas Públicas, a quem é designado</p><p>este complexo universo de garantia de direitos, sistematicamente reforçado no âmbito social, que se trata de uma defesa em nome</p><p>das populações menos favorecidas. Esse contexto já mostra a dificuldade da interpretação da lei que garante a todos o mesmo</p><p>direito e, ao mesmo tempo, já obriga o Estado ao seu cumprimento.</p><p>As Políticas Públicas, no Brasil, foram intensificadas na década de 90 e fortalecidas pela Constituição Federal de 1988. Ledo</p><p>engano pensar que as temos, portanto, como políticas reparatórias para uma população desfavorecida. Seu papel, muito acima</p><p>https://sites.google.com/fabrico.com.br/isgd2/p�gina-inicial/unidade-2</p><p>https://getfireshot.com</p><p>https://sites.google.com/fabrico.com.br/isgd2/p%C3%A1gina-inicial</p><p>https://sites.google.com/fabrico.com.br/isgd2/p%C3%A1gina-inicial</p><p>https://sites.google.com/fabrico.com.br/isgd2/p%C3%A1gina-inicial/unidade-2#h.9duk5e1evgi9</p><p>desta perspectiva, dá-se pela opção de uma nação em equilibrar o desenvolvimento de sua população, admitindo que há diferenças</p><p>que precisam ser amenizadas, visto que a opção do Estado é pela oferta de oportunidades a todos, na mesma proporção.</p><p>É importante que conheça o Preâmbulo da Constituição da República Federativa do Brasil, promulgada em</p><p>5 de outubro de 1988: “Nós, representantes do povo brasileiro, reunidos em Assembléia Nacional</p><p>Constituinte para instituir um Estado Democrático, destinado a assegurar o exercício dos direitos sociais e</p><p>individuais, a liberdade, a segurança, o bem-estar, o desenvolvimento, a igualdade e a justiça como valores</p><p>supremos de uma sociedade fraterna, pluralista e sem preconceitos, fundada na harmonia social e</p><p>comprometida, na ordem interna e internacional, com a solução pacífica das controvérsias, promulgamos,</p><p>sob a proteção de Deus, a seguinte CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL.”</p><p>Fonte: Brasil (1988).</p><p>Sociedade, gênero, questões da</p><p>diversidade, das relações raciais e de</p><p>gênero</p><p>É notório que temos caminhado numa direção em que as discussões sobre o tema gênero vem ganhando visibilidade. Este é, sem</p><p>dúvidas, um campo de conflito entre pesquisadores, militantes e políticas públicas (implantadas ou programadas) e aqueles que</p><p>são contrários a esse debate e se apresentam como opositores.</p><p>Tratar a violência contra mulher, na atualidade, com a presença das redes sociais e proliferação de produção de conhecimento nas</p><p>diferentes mídias, a questão de gênero e sua relação com teorias críticas da sociedade ganham espaço e uma proporção de massa</p><p>dá ao tema visibilidade.No entanto, conforme já tratado anteriormente, o ser humano, ao adotando uma postura etnocêntrica,</p><p>pode dar contornos controversos a essa discussão em sociedade, visto que tratar gênero e falar, como neste nosso exemplo, da</p><p>violência contra a mulher ainda é objetivada pela construção que a sociedade faz do papel do homem e das mulheres. Nada</p><p>incomum perceber que há uma repulsa por tratar esse tema em alguns grupos mais conservadores.</p><p>https://sites.google.com/fabrico.com.br/isgd2/p�gina-inicial/unidade-2</p><p>https://getfireshot.com</p><p>https://sites.google.com/fabrico.com.br/isgd2/p%C3%A1gina-inicial/unidade-2#h.90u05oj53nni</p><p>Pensando no significado de gênero e no quanto esse tema polêmico pode causar debates, inclusive como temos visto facilmente no</p><p>cenário político, vamos, aqui, nos prender ao legado da academia, ao que pesquisadores e cientistas têm apresentado, visto que,</p><p>estando em um ambiente acadêmico, é o que nos interessa.</p><p>Em relação ao modelo social em que estamos instalados, ou melhor, que estamos construindo, é importante entender que o</p><p>conceito de gênero é resultado, também, das construções simbólicas de mundo, assim como resultado das construções materiais e</p><p>sociais que a sociedade desenvolve ao seu redor. Isso inclui as determinações que fazemos quanto às atribuições de cada um dos</p><p>gêneros, como coisas de mulheres e coisas de homens.</p><p>Ainda que não concordemos com este ou com aquele posicionamento sobre a temática, é salutar pensar que nossa maneira de</p><p>pensar e ver o mundo não é absoluta, não é única, e não será. Ainda que tenhamos posição social de destaque, podemos</p><p>representar uma parcela que até pode gerar influência nos campos de decisão política e social. Nós e nosso contexto somos frutos</p><p>de acordos sociais.</p><p>A construção de identidade, a noção admitida de gênero ou raça, assim como os relacionamentos humanos podem variar de</p><p>acordo com o grupo social a que nos referimos. Fácil perceber o quanto de opiniões divergentes temos sobre a nossa prática de</p><p>relacionamentos sociais e quanto isso que se refere às culturas diferentes das nossas ainda é mais acentuado.</p><p>As decisões do convívio social são sempre permeadas por um passado e objetivam um futuro que os grupos sociais perseguem</p><p>de</p><p>melhoria ou de afirmações ideológicas. Essas relações geram conflitos, e estes estão sempre permeados de coerência para as</p><p>partes envolvidas, mesmo que as opiniões e sentimentos sejam divergentes. A exemplo disso, temos os espaços de participação</p><p>social, que se empoderam de uma lógica de construção do social. Quando, por exemplo, se discutem neste cenário Políticas</p><p>Públicas de Inclusão, numa lógica de espaços institucionalizados de participação, podemos perceber que, entre os grupos, existem</p><p>caminhos diferentes. Vejamos:</p><p>Uma comunidade de políticas tem as seguintes características: um número limitado de participantes com</p><p>alguns grupos conscientemente excluídos; interação frequente e de alta qualidade entre todos os membros</p><p>da comunidade em todos os assuntos relacionados com as questões das políticas; coerência em valores,</p><p>filiação e resultados das políticas que persistem ao longo do tempo; consenso com a ideologia, valores e</p><p>preferências políticas gerais compartilhados por todos os participantes; e relações de troca com base no</p><p>controle de alguns recursos por todos os membros da comunidade de políticas... Este modelo é um tipo ideal</p><p>(CAPELLA; BRASIL, 2015, p. 63).</p><p>As relações sociais acabam produzindo no contexto da vivência humana atribuições a indivíduos e suas funções específicas.</p><p>Quando olhamos as macro sociedades, não é tão fácil esta designação, porém, no micro ambiente social, que são as famílias, é fácil</p><p>perceber. Diferenças quanto ao papel de chefe de família daquilo que seria atribuição masculina e feminina, a definição do perfil de</p><p>gênero pelos tipos de brincadeira, pelo gosto musical e por aquilo que é aceitável em determinada sociedade quanto aos trajes,</p><p>enfim, são programações sociais para as quais estamos voltados, quando inseridos em um modelo e expressões das relações</p><p>sociais, que podem ser progressistas, ou não.</p><p>O que você pensa sobre a gestão da diversidade no ambiente organizacional? Na organização onde trabalha</p><p>há um olhar específico quanto à gestão da diversidade ou esse aspecto não é pensado ou explicitado? Quem</p><p>é você no ambiente organizacional: o diferente/diverso?</p><p>Márcia de Souza</p><p>Os ambientes corporativos são propensos a tratar estas questões sociais de forma como dada, ou seja, o acordo social é</p><p>expressado no modelo de convívio corporativo cuja hierarquia desenha o acordo social. Cabe aqui pensar no que temos como</p><p>dados atuais, de que os homens ainda teriam diferenciações de atribuições em relação às mulheres, sejam estas diferenças</p><p>atribuídas à capacidade física sejam ao domínio de cargos decisórios e de melhor remuneração.</p><p>https://sites.google.com/fabrico.com.br/isgd2/p�gina-inicial/unidade-2</p><p>https://getfireshot.com</p><p>Quando as relações geram diferenciação quanto à origem/raça, há uma reprogramação que infere a homens de origem racial</p><p>diversa à qual se insere uma condição aproximada à feminina. Isso implica dizer que questões de gênero ou raça caminham lado a</p><p>lado, numa perspectiva de classificar indivíduos como metodologia de acesso aos espaços sociais.</p><p>Essa perspectiva faz-nos perceber que temos nos comportamentos de gênero e raça, um raio x de complexa construção social</p><p>muito além do que se pode atribuir às variáveis biológicas. Temos, por fim, uma relação de poder intrínseca ao comportamento</p><p>humano/social, percebida em todos os níveis de relações sociais. Cabe pensar no ambiente corporativo, em que o movimento de</p><p>crescimento profissional e a ocupação de cargos também está mergulhada em uma perspectiva subjetiva.</p><p>Neste contexto, a definição a ser dada ao processo de inclusão está permeada de aspectos culturais, de modo a dificultar a</p><p>definição do que seria ideal e aceitável por uma sociedade e a definição de parâmetros enquadrados nos aspectos da vivência</p><p>social. Podemos, aqui, fazer referência ao que Weber (1981) apresenta em Ensaio de Sociologia, que as normas de convívio social,</p><p>ao mesmo tempo que são externas aos indivíduos, são um composto das relações deles. O lugar que eles ocupam no campo das</p><p>relações humanas e o grau de hierarquia a que está sujeito são componentes de suas características.</p><p>Importante perceber, aqui, que as características dos integrantes de um mesmo ambiente organizacional possuem afinidades</p><p>correlatas às expectativas da ação empreendida, bem como da origem cultural do grupo. Os profissionais que desempenham o</p><p>papel de líderes nesses ambientes estão, geralmente, propensos ao desenvolvimento de um convívio social equilibrado e atuam na</p><p>mediação de grupos com foco no resultado, e não, especificamente, nos indivíduos. O papel do gestor ou líder na compreensão e</p><p>desenvolvimento de grupos, seja social seja organizacional deve ser provido de estímulo ao equilíbrio do convívio, ao respeito</p><p>mútuo e às diferenças dos diversos motivos, sobretudo, da preservação da promoção de ambientes prósperos e positivos ao</p><p>desenvolvimento humano.</p><p>As intervenções em grupo podem ter por objetivo ações coordenadas e avaliadas por conhecimento do comportamento humano a</p><p>fim de atingir os objetivos organizacionais. O desempenho do grupo é afetado por fatores tão diversos quanto os motivos para sua</p><p>formação, sendo necessário atenção às etapas para o desenvolvimento dos grupos, promoção da sinergia entre os membros, capaz</p><p>de promover a evolução das contribuições individuais que refletirão na soma de contribuições ao contexto geral proposto pela sua</p><p>intervenção.</p><p>Enfim, o processo de desenvolvimento de uma organização está diretamente relacionado à sua capacidade de gerenciar os grupos</p><p>a ela relacionados, percebendo valores e características, capital social e intelectual.</p><p>Inclusão Social, o Papel do Estado e as</p><p>Políticas Públicas</p><p>https://sites.google.com/fabrico.com.br/isgd2/p�gina-inicial/unidade-2</p><p>https://getfireshot.com</p><p>É comum, em alguns discursos, perceber a carga despejada sobre a inclusão sob a ótica das políticas públicas, como se as políticas</p><p>reparadoras estivessem num conjunto de ações pertencentes apenas ao Estado, ficando a sociedade apenas como uma receptora</p><p>de ações estatais para a solução de problemas frente à dívida social.</p><p>No Brasil, com a Constituição Federal de 1988, rompe-se o cenário do assistencialismo e se apresenta novo cenário de uma política</p><p>de direito, relacionada diretamente à formulação de comunidades participativas na área das políticas públicas cujos aspectos, no</p><p>Brasil, estão relacionados à diminuição das desigualdades sociais, considerando aspectos culturais.</p><p>Para introduzir estes estudos, faremos um volta ao período do pós Segunda Guerra Mundial, em que os problemas sociais levavam</p><p>a uma discussão quanto ao estado de bem-estar social, conhecido por Walfare State (ESPING-ANDERSEN, 1991) compõe um</p><p>quadro de bem-estar econômico e social, com investimentos do governo para a redução da diminuição da distância entre as classes</p><p>sociais. É criticado por sua origem em um movimento de manutenção da ordem, frente à classe trabalhadora que, após a Segunda</p><p>Guerra Mundial, dava indícios de insatisfação com o modelo econômico liberal.</p><p>Nesse contexto de presença do Estado para a redução das desigualdades, é de fundamental importância dar prioridade ao</p><p>atendimento das demandas da população e, por consequência, movimentar a economia. Essa agenda pública nasce na perspectiva</p><p>de Welfare State (ESPING-ANDERSEN, 1991) - estado de bem-estar social, com a ampliação das conquistas do cidadão, o que</p><p>inaugura um momento de garantia de direitos sociais - saúde, alimentação, habitação, educação - como política pública,</p><p>contornando situações de rebelião nos espaços de trabalho por melhores ganhos e melhor qualidade de vida.</p><p>Nesse contexto de percepção das políticas públicas, temos, então, que o Estado não reflete somente pressões de grupos de</p><p>interesse, conforme acentua o pluralismo, ou tampouco serve apenas aos interesses de determinada classe, conforme apresenta</p><p>os estruturalistas e funcionalistas. É certo que coalizões</p><p>integram os governos, e que há uma autonomia relativa do Estado, que</p><p>depende de diversas variáveis - realidade regionais, fatores e características sociais, psicológicas ou culturais dos indivíduos como</p><p>parte integrante e que determinam os sistemas. Percebe-se, assim, que mesmo para as ações de Estado, não é tarefa fácil o</p><p>processo de inclusão.</p><p>SECCHI (2011) infere que a essência conceitual de política pública está relacionada ao problema público, sendo que o que define</p><p>se a política é pública, ou não, é a intenção de responder a um problema público, o que não necessariamente define de quem é a</p><p>competência da solução do problema – se por ação governamental ou privada. Remete a política pública à diretriz da intenção,</p><p>intrinsecamente relacionada a decisões de operacionalização das políticas públicas.</p><p>Sobre este ciclo de políticas públicas, SOUZA (2006) trata que este é constituído por ciclo deliberativo, formado por vários</p><p>estágios e que constitui processo dinâmico e de aprendizado. Há o questionamento quanto ao porquê algumas questões entram na</p><p>agenda política, enquanto outras são ignoradas e as respostas dão conta de que a participação social focaliza o problema e na</p><p>agenda define-se o que fazer; que com a focalização da política, a consciência coletiva programaria como o dado problema seria</p><p>enfrentado, ou seja, a consciência coletiva aparece como fator determinante da agenda e ainda, que os participantes - políticos,</p><p>mídia, grupos de pressão etc, seriam estes agentes que definiriam a agenda.</p><p>As relações entre Estado e sociedade constitui este perímetro de políticas públicas, apresentando-se como campo de estudo das</p><p>diversas áreas, de variadas disciplinas, de teorias e modelos analíticos, embora seja um ramo da ciência política. A análise e o</p><p>estudo sobre políticas públicas desenvolvidos por Souza (2006) aprofunda que a constituição e a consolidação dos estudos sobre</p><p>políticas públicas é reflexo de que em democracias estáveis, aquilo que o governo faz, ou deixa de fazer, é passível de ser formulado</p><p>cientificamente e, ainda, analisado por pesquisadores independentes. Vejamos:</p><p>Se admitirmos que a política pública é um campo holístico, isto é, uma área que situa diversas unidades em</p><p>totalidades organizadas, isso tem duas implicações. A primeira é que, como referido acima, a área torna-se</p><p>território de várias disciplinas, teorias e modelos analíticos. Assim, apesar de possuir suas próprias</p><p>modelagens, teorias e métodos, a política pública, embora seja formalmente um ramo da ciência política, a</p><p>ela não se resume, podendo também ser objeto analítico de outras áreas do conhecimento, inclusive da</p><p>econometria, já bastante influente em uma das subáreas da política pública, a da avaliação, que também</p><p>vem recebendo influência de técnicas quantitativas. A segunda é que o caráter holístico da área não</p><p>significa que ela careça de coerência teórica e metodológica, mas sim que ela comporta vários “olhares”. Por</p><p>último, políticas públicas, após desenhadas e formuladas, desdobram-se em planos, programas, projetos,</p><p>bases de dados ou sistema de informação e pesquisas. Quando postas em ação, são implementadas, ficando</p><p>daí submetidas a sistemas de acompanhamento e avaliação (SOUZA, 2006, p. 26).</p><p>https://sites.google.com/fabrico.com.br/isgd2/p�gina-inicial/unidade-2</p><p>https://getfireshot.com</p><p>Percebemos, aqui, que a definição das correções ao modelo social excludente ou desnivelado quanto às oportunidades estão</p><p>requerendo muito além de uma receptividade, uma participação e um engajamento de governos e da sociedade civil. No bojo da</p><p>proposta de nossos estudos está o fato de que as políticas públicas estão longe de alcançar seu primeiro público - os de alta</p><p>vulnerabilidade, quanto mais o de articular soluções para ambientes organizacionais quanto a influenciar no trato à diversidade,</p><p>embora a constituição federal e os tratados internacionais do trabalho preservem-nos garantias já há longas datas.</p><p>A taxa de desemprego ficou em 13,3%, no trimestre encerrado em maio de 2017, de acordo com a Pesquisa</p><p>Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística</p><p>(IBGE). São 13,771 milhões de desempregados. No mesmo período, em 2016, o desemprego atingia 11,2%</p><p>da força de trabalho do país. No trimestre anterior, encerrado em fevereiro, a taxa era de 13,2%. A Pnad</p><p>Contínua verifica o desemprego em todas as regiões brasileiras. A taxa de maio ficou no piso das</p><p>estimativas dos economistas consultados pelo Valor Data. O intervalo ia de 13,3% a 13,9%, com média em</p><p>13,6%. Comparado ao trimestre encerrado em abril, quando a taxa de desemprego foi de 13,6% e o número</p><p>de desempregados 14 milhões, houve queda em ambos os casos. “Tivemos uma desaceleração do aumento</p><p>da desocupação, mas também há uma forte perda de carteira assinada”, destacou Cimar Azeredo,</p><p>coordenador de trabalho e rendimento do IBGE (SALES, 2017, on-line)1 . Leia mais, acessando o link</p><p>disponível em: https://valor.globo.com/ . Acesso em: 20 nov. 2017.</p><p>Fonte: Sales (2017, on-line)1 .</p><p>Avançar</p><p>UNICESUMAR | UNIVERSO EAD</p><p>https://sites.google.com/fabrico.com.br/isgd2/p�gina-inicial/unidade-2</p><p>https://getfireshot.com</p><p>https://www.google.com/url?q=https%3A%2F%2Fvalor.globo.com%2F&sa=D&sntz=1&usg=AOvVaw2SrgDbPuQcrjPHyG_JrC4k</p><p>https://sites.google.com/fabrico.com.br/isgd2/p%C3%A1gina-inicial/atividades</p><p>Unidade 2 Página inicial</p><p>Pular para o conteúdo principal Pular para a navegação</p><p>ATIVIDADES</p><p>1. Na atualidade, diversos temas têm nos direcionado a pensar a sociedade plural na qual vivemos. Em nenhum outro momento da</p><p>nossa história permitiu-se a vida social com tamanha diversidade, ampliando, inclusive, a fronteira entre grupos ou transparecendo</p><p>as divergências e diferenças de modo de vida, ainda que entre um mesmo grupo social. A Constituição Federal de 1988 é, neste</p><p>contexto, o pacto firmado pela nação brasileira, que garante direitos iguais a todos os grupos e indivíduos, o que também tem sido</p><p>palco de debates, na atualidade. Referente ao artigo 3º da Constituição Federal Brasileira, analise as afirmativas seguintes:</p><p>I. O Estado Brasileiro é pautado na construção de uma sociedade livre, justa e solidária.</p><p>II. É princípio fundamental erradicar a pobreza e a marginalização e redução das desigualdades sociais e regionais.</p><p>III. É obrigação do Estado promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas</p><p>de discriminação.</p><p>IV. É direito do cidadão promover a desigualdade racial e a intolerância sobre quaisquer manifestações contrárias às questões de</p><p>gênero e idade.</p><p>É correto o que se afirma em :</p><p>a) I e II, apenas.</p><p>b) I, II e III, apenas.</p><p>c) I e III, apenas.</p><p>d) I, III e IV, apenas.</p><p>e) I, II, III e IV.</p><p>2. Souza (2017) apresenta que o conceito de gênero é resultado, também, das construções simbólicas de mundo, assim como</p><p>resultado das construções materiais e sociais que a sociedade desenvolve ao seu redor. O exposto afirma-se ao pensarmos as</p><p>diversas realidades da presença feminina nas sociedades mundiais, em que as determinações sociais apresentam atribuições a</p><p>cada um dos gêneros. Com base no apresentado, avalie as asserções a seguir e a relação proposta entre elas:</p><p>I. A construção de identidade, a noção admitida de gênero ou raça, assim como os relacionamentos humanos podem variar de</p><p>acordo com o grupo social a que nos referimos PORQUE</p><p>https://sites.google.com/fabrico.com.br/isgd2/p�gina-inicial/atividades</p><p>https://getfireshot.com</p><p>https://sites.google.com/fabrico.com.br/isgd2/p%C3%A1gina-inicial</p><p>https://sites.google.com/fabrico.com.br/isgd2/p%C3%A1gina-inicial</p><p>II. Temos opiniões divergentes relacionadas à nossa prática de relacionamentos sociais, e quando se refere a culturas diferentes da</p><p>nossa, ainda é mais acentuada. Assinale a alternativa correta:</p><p>a) As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa da I.</p><p>b) As</p>

Mais conteúdos dessa disciplina