Prévia do material em texto
<p>Profa. MSc. Angélica Segóvia</p><p>UNIDADE II</p><p>Ginástica para Todos</p><p> Conjunto de termos específicos de uma ciência ou disciplina; nomenclatura.</p><p> Servem para padronizar os vocábulos utilizados em determinada área do conhecimento,</p><p>facilitando a compreensão por parte do ouvinte ou leitor.</p><p> Os termos da Educação Física são formulados sob o ponto de vista da anatomia, da</p><p>biomecânica e também do treinamento desportivo.</p><p> Podem ser advindos de questões culturais, como o termo</p><p>“mortal”, que designa uma rotação completa do corpo no ar em</p><p>torno do seu eixo transversal, movimento comum a diversas</p><p>modalidades ginásticas de competição.</p><p>Terminologias</p><p> A ginástica é parte importante da Educação Física, possuindo termos que lhe são próprios e</p><p>que designam movimentos, posições do corpo e, coletivamente, a distribuição dos indivíduos</p><p>no espaço.</p><p> Existe uma gama enorme de denominações utilizadas nas atividades gímnicas, até porque</p><p>hoje temos uma infinidade de modalidades de ginástica, cada uma com seus</p><p>próprios termos.</p><p>Terminologias e posicionamentos do corpo</p><p> Posição corporal se refere à forma (ou figura) que o corpo apresenta no desenvolvimento de</p><p>um movimento ou mesmo em um posicionamento fixo.</p><p> Nas modalidades gímnicas existem termos específicos para as posições corporais</p><p>mais comuns.</p><p> Nas modalidades ginásticas de competição, inclusive, a posição corporal adotada é um dos</p><p>fatores determinantes para a valoração de um movimento, principalmente nos movimentos</p><p>que envolvem rotações em torno dos eixos corporais.</p><p>Posicionamentos corporais básicos</p><p>Posicionamentos corporais básicos</p><p>Grupada Carpada Estendida Carpada-afastada</p><p>Espacate lateral Espacate anteroposterior</p><p>Fonte: adaptado de: livro-texto.</p><p>Posicionamentos corporais básicos</p><p>Afundo</p><p>Apoio facial</p><p>Apoio dorsal</p><p>Fonte: adaptado de: livro-texto.</p><p> Quando descrevemos um exercício é necessário saber situar o executante (ou os</p><p>executantes) em relação ao espaço físico e aos equipamentos utilizados.</p><p>Terminologia referente ao corpo no espaço físico</p><p>Posição facial Posição dorsal Posição lateral</p><p>Apoio facial Apoio dorsal</p><p>Fonte: adaptado de: livro-texto.</p><p>Terminologia referente ao corpo no espaço físico</p><p>Posições em equilíbrio</p><p>Posição invertida</p><p>Fonte: adaptado de: livro-texto.</p><p>Posição em suspensão</p><p> Em coluna: os executantes estão posicionados uns atrás dos outros.</p><p> Em fileira: os executantes estão posicionados uns ao lado dos outros.</p><p> Sentido longitudinal: disposição no sentido do comprimento do espaço utilizado, tudo que é</p><p>relativo ao comprimento.</p><p> Sentido transversal: disposição no sentido da largura do espaço utilizado, tudo que é relativo</p><p>à largura.</p><p> Sentido diagonal: estar obliquamente posicionado em relação à largura ou ao comprimento</p><p>do espaço.</p><p>Terminologia referente ao corpo no espaço físico</p><p>Fonte: adaptado de: livro-texto.</p><p>Linha diagonal</p><p>Comprimento</p><p>Largura</p><p> Elaboração do croqui da apresentação de GPT: croqui é o esboço da apresentação, com os</p><p>desenhos de cada uma das formações e suas descrições. Em muitos eventos de GPT é</p><p>necessário entregá-lo antecipadamente à organização.</p><p> Criação de slides para aulas, palestras, reuniões técnicas etc.: nesses momentos é</p><p>necessário que todos conheçam as terminologias relacionadas à ginástica e à Educação</p><p>Física para a compreensão dos assuntos apresentados.</p><p> Plano de aula: é muito importante que o professor faça seu</p><p>plano de aula utilizando os termos adequados e descrevendo</p><p>adequadamente cada exercício. Pode ser que, em uma</p><p>emergência, outro professor precise aplicar o conteúdo.</p><p>Utilização dos termos</p><p>Utilização dos termos</p><p>Posição inicial Desenvolvimento</p><p>Posição final</p><p>Fonte: adaptado de: livro-texto.</p><p>Na ginástica utilizamos algumas terminologias em relação ao posicionamento do corpo.</p><p>Assinale a alternativa que descreve a posição fundamental:</p><p>a) Em pé, tronco ereto, membros superiores acima da cabeça, no prolongamento do corpo</p><p>naturalmente, olhar voltado para o horizonte.</p><p>b) Em pé, tronco ereto, membros superiores ao longo do corpo naturalmente, olhar voltado</p><p>para o horizonte.</p><p>c) Em pé, tronco ereto, membros superiores ao longo do corpo naturalmente, olhar voltado</p><p>para o horizonte, membros inferiores em afundo.</p><p>d) Em pé, tronco ereto, membros superiores no prolongamento</p><p>do corpo naturalmente, olhar voltado para o horizonte,</p><p>membros inferiores em grande afastamento lateral.</p><p>e) Em pé, tronco ereto, membros superiores ao longo do corpo</p><p>naturalmente, olhar voltado para o horizonte, membros</p><p>inferiores em afastamento anteroposterior.</p><p>Interatividade</p><p>Na ginástica utilizamos algumas terminologias em relação ao posicionamento do corpo.</p><p>Assinale a alternativa que descreve a posição fundamental:</p><p>a) Em pé, tronco ereto, membros superiores acima da cabeça, no prolongamento do corpo</p><p>naturalmente, olhar voltado para o horizonte.</p><p>b) Em pé, tronco ereto, membros superiores ao longo do corpo naturalmente, olhar voltado</p><p>para o horizonte.</p><p>c) Em pé, tronco ereto, membros superiores ao longo do corpo naturalmente, olhar voltado</p><p>para o horizonte, membros inferiores em afundo.</p><p>d) Em pé, tronco ereto, membros superiores no prolongamento</p><p>do corpo naturalmente, olhar voltado para o horizonte,</p><p>membros inferiores em grande afastamento lateral.</p><p>e) Em pé, tronco ereto, membros superiores ao longo do corpo</p><p>naturalmente, olhar voltado para o horizonte, membros</p><p>inferiores em afastamento anteroposterior.</p><p>Resposta</p><p> As habilidades motoras são caracterizadas como ações com movimentos voluntários do</p><p>corpo, aprendidas e orientadas para alcançar uma meta (MAGILL, 2000).</p><p> Além disso, envolvem uma sequência organizada de movimento, que deve ser aprendida a</p><p>fim de ser executada corretamente.</p><p> O domínio das habilidades motoras fundamentais é essencial para o desenvolvimento motor.</p><p>Essas habilidades irão compor o repertório motor da criança e servirão como base para o</p><p>desenvolvimento de habilidades motoras especializadas.</p><p>Habilidades motoras</p><p> O desenvolvimento de habilidades motoras é amplamente afetado pelo contexto e pela</p><p>experiência, que podem alterar aspectos motores durante o processo de desenvolvimento</p><p>(GALLAHUE; OZMUN; GOODWAY, 2013).</p><p> Nas aulas de ginástica, podemos ensinar e trabalhar as formas simples e complexas de</p><p>estabilização, de locomoção e de manipulação, com objetivos diferenciados, desenvolvendo</p><p>as capacidades motoras diferenciadas, pois a vivência enriquece o repertório motor</p><p>da criança.</p><p> Quanto mais diversidade de movimentos desenvolvidos na</p><p>base da criança, melhor será o seu desempenho nas</p><p>atividades físicas posteriores.</p><p>Habilidades motoras</p><p> Habilidades motoras de locomoção se referem a movimentos que envolvem mudança na</p><p>localização do corpo em relação a um ponto fixo na superfície. Transportar-se do ponto A ao</p><p>ponto B, caminhando, correndo, pulando ou saltitando ao realizar uma tarefa de locomoção</p><p>(GALLAHUE; OZMUN; GOODWAY, 2013).</p><p> As formas básicas de locomoção são: andar, correr, saltar, saltitar e quadrupedar.</p><p> A partir dessas formas básicas de locomoção podemos usar a</p><p>criatividade para explorar as diversas possibilidades de se</p><p>locomover de um ponto ao outro, para que posteriormente se</p><p>consiga unir essas informações com habilidades</p><p>mais complexas.</p><p>Habilidades motoras de locomoção</p><p>Habilidades motoras de locomoção</p><p>Fonte: livro-texto.</p><p> No sentido mais amplo, o movimento de estabilidade é aquele que exige certo grau de</p><p>equilíbrio ou postura (quase toda a atividade motora ampla). No sentido mais restrito, o</p><p>movimento de estabilidade é aquele que não é de locomoção nem de manipulação. Portanto,</p><p>os movimentos axiais (termo usado às vezes para indicar movimentos que não são de</p><p>locomoção), assim como as posturas invertidas e de rolamento do corpo, são considerados</p><p>aqui movimentos de estabilidade (GALLAHUE; OZMUN; GOODWAY, 2013).</p><p> Em outras palavras, as habilidades de estabilização são definidas como habilidades de</p><p>manutenção do corpo, quando o corpo se mantém em uma posição,</p><p>vencendo a força</p><p>da gravidade.</p><p> Não há movimento da base de apoio, e o centro de massa</p><p>permanece dentro da base de apoio.</p><p>Habilidades motoras de estabilização</p><p> Algumas modalidades ginásticas utilizam as habilidades de estabilização como uma de suas</p><p>características principais.</p><p> Como podemos perceber na ginástica acrobática, na ginástica artística e na ginástica rítmica,</p><p>nas quais os movimentos estáticos têm vital importância para os bons resultados de seus</p><p>ginastas na nota final. Faz parte da obrigatoriedade da modalidade mostrar</p><p>essas habilidades.</p><p> Esses movimentos estáticos ou posições estáticas podem ser</p><p>executados de três formas: em equilíbrio, em apoio ou</p><p>em suspensão.</p><p>Habilidades motoras de estabilização</p><p>Habilidades motoras de estabilização</p><p>Posições estáticas em equilíbrio</p><p>Fonte: adaptado de: livro-texto.</p><p>Habilidades motoras de estabilização</p><p>Fonte: adaptado de: livro-texto.</p><p>Posições estáticas em apoio</p><p>Habilidades motoras de estabilização</p><p>Fonte: adaptado de: livro-texto.</p><p>Posições estáticas em suspensão</p><p> Além de as práticas de habilidades motoras de estabilização serem realizadas</p><p>individualmente, existe a possibilidade de que sejam feitas em duplas, trios, quartetos e</p><p>grandes grupos.</p><p> Tais habilidades são abundantemente praticadas na ginástica acrobática, as quais são</p><p>conhecidas como pirâmides estáticas.</p><p> Para o desenvolvimento das posições ou pirâmides estáticas,</p><p>é de extrema importância que os alunos “sintam” o</p><p>companheiro quando realizam tais habilidades, pois as noções</p><p>de equilíbrio-desequilíbrio e de contrapeso são básicas para</p><p>uma primeira abordagem.</p><p>Habilidades motoras de estabilização</p><p> Ao trabalhar as habilidades motoras de estabilização nas aulas de GPT, seja</p><p>individualmente, em pares ou em grupo, pode ainda beneficiar a aquisição de noção</p><p>espaçotemporal, esquematização corporal, coordenação estática, coordenação coletiva, do</p><p>equilíbrio, da força, da cooperação; a autonomia e a autoconfiança.</p><p>Habilidades motoras de estabilização</p><p>Fonte: adaptado de: livro-texto.</p><p>Duplas</p><p>Trios</p><p>Quartetos</p><p>Quintetos</p><p>As habilidades motoras básicas são as habilidades motoras que servem de base para todas as</p><p>atividades que desempenhamos, sejam elas do cotidiano ou esportivo. As habilidades motoras</p><p>podem ser divididas em três grupos. Quais seriam esses grupos?</p><p>a) Habilidades de locomoção, manipulação e equilíbrio.</p><p>b) Habilidades estáticas, coordenativas e locomoção.</p><p>c) Habilidades de estabilização, coordenativas e manipulativas.</p><p>d) Habilidades de estabilização, locomoção e manipulação.</p><p>e) Habilidades de manipulação, equilíbrio e coordenativas.</p><p>Interatividade</p><p>As habilidades motoras básicas são as habilidades motoras que servem de base para todas as</p><p>atividades que desempenhamos, sejam elas do cotidiano ou esportivo. As habilidades motoras</p><p>podem ser divididas em três grupos. Quais seriam esses grupos?</p><p>a) Habilidades de locomoção, manipulação e equilíbrio.</p><p>b) Habilidades estáticas, coordenativas e locomoção.</p><p>c) Habilidades de estabilização, coordenativas e manipulativas.</p><p>d) Habilidades de estabilização, locomoção e manipulação.</p><p>e) Habilidades de manipulação, equilíbrio e coordenativas.</p><p>Resposta</p><p> As habilidades motoras de manipulação se referem tanto à ampla quanto à fina. A</p><p>manipulação motora ampla envolve conferir força a, ou receber força de objetos. As tarefas</p><p>de lançar, pegar, chutar e rebater um objeto, assim como o drible e o voleio são movimentos</p><p>classificados nesse tipo. A manipulação motora fina envolve o uso intricado dos músculos da</p><p>mão e do punho. Costurar, cortar com tesouras e digitar são habilidades motoras de</p><p>manipulação motora fina (GALLAHUE; OZMUN; GOODWAY, 2013).</p><p> As habilidades de manipulação podem ser trabalhadas dentro da ginástica de várias formas</p><p>e podem ter como base os manejos realizados na Ginástica Rítmica (GR), uma vez que a</p><p>manipulação dos aparelhos é a principal característica dessa modalidade.</p><p>Habilidades motoras de manipulação</p><p> A GPT possibilita o uso ou não de materiais para manipulação em aulas ou nas</p><p>apresentações, mas o que parece identificar mais essa prática e a distinguir das demais é</p><p>justamente o fato de utilizar materiais não convencionais ou alternativos durante as</p><p>apresentações de GPT (NUNOMURA; TSUKAMOTO, 2009).</p><p> As possibilidades de manipular e de criar manejos são estimuladas pelas características</p><p>(formato) de determinado material.</p><p> Os alunos descobrem diferentes formas de combiná-los aos</p><p>movimentos ginásticos ou ao que se deseja expressar.</p><p>Habilidades motoras de manipulação na GPT</p><p> Para cada material alternativo existem novas possibilidades de manipulação, de movimentos,</p><p>de apropriação e significação, mas podemos nos basear, a princípio, nos manejos básicos</p><p>realizados na GR, como balancear, circundar, lançar, quicar, prensar, rotacionar, movimento</p><p>em 8, batidas, espirais, equilibrar, rolar, movimentos assimétricos, serpentinas, formar</p><p>figuras, entre outros.</p><p> Essas habilidades podem ser desenvolvidas com materiais alternativos de pequeno e</p><p>grande porte.</p><p>Habilidades motoras de manipulação na GPT</p><p> Nos eventos de GPT, as pessoas buscam a novidade, aquilo que ainda não é comum, por</p><p>isso, utilizar de manipulações características da GR (lançamentos, movimentos em 8,</p><p>manejos em geral), mas com aparelhos totalmente alternativos, ou seja, que não fazem</p><p>parte do universo tradicional da ginástica, torna as aulas e as apresentações ainda mais</p><p>surpreendentes e ricas em criatividade.</p><p> O que vale mesmo é a criatividade, não só na manipulação dos aparelhos, como na</p><p>combinação de movimentos ginásticos ou às demais formas de movimentar o corpo. E o</p><p>melhor de tudo, não há aquela cobrança das competições! Ninguém perde pontos em GPT</p><p>por deixar cair uma bola ou um material, por exemplo.</p><p>Habilidades motoras de manipulação na GPT</p><p>Habilidades motoras de manipulação na GPT</p><p>Fonte: livro-texto.</p><p>Habilidades motoras de manipulação na GPT</p><p>Fonte: livro-texto.</p><p> É interessante observar o modo como as capacidades motoras (ou capacidades físicas) e a</p><p>ginástica se inter-relacionam.</p><p> Nas ginásticas de competição, muitos dos movimentos dependem diretamente dos níveis de</p><p>força, flexibilidade ou coordenação motora dos ginastas.</p><p> Exemplo: o elemento crucifixo realizado nas argolas da GA masculina.</p><p> Nas modalidades gímnicas de condicionamento físico,</p><p>o objetivo é o próprio desenvolvimento das</p><p>capacidades motoras.</p><p> Exemplo: na aula de alongamento, em que o objetivo é a</p><p>melhoria da amplitude articular e, consequentemente, da</p><p>mobilidade corporal.</p><p>Capacidades motoras e coordenativas</p><p> No treinamento de musculação, em que o objetivo é o ganho de força.</p><p> Nas aulas de ginástica aeróbica, que visa à melhoria da resistência e da</p><p>capacidade cardiovascular.</p><p> Nesses casos, as capacidades motoras são a própria finalidade do treinamento.</p><p> Conhecer as diversas manifestações dessas capacidades é fundamental para qualquer</p><p>educador físico, e a ginástica se torna um meio para desenvolvê-las.</p><p> As principais capacidades motoras podem ser condicionais</p><p>ou coordenativas.</p><p>Capacidades motoras e coordenativas</p><p> As capacidades condicionais são definidas como “uma capacidade orgânica do indivíduo</p><p>diretamente associada à sua capacidade de geração de energia (metabolismo energético) e</p><p>são altamente dependentes de aspectos neuromusculares” (RÉ, 2011, p. 122).</p><p> São capacidades inatas, ou seja, o indivíduo nasce com maior ou menor potencial de</p><p>desenvolvê-las e depende do treinamento constante para a manutenção de seus níveis.</p><p> São elas: capacidade de força, capacidade de resistência e capacidade de velocidade.</p><p> Em relação à flexibilidade, alguns autores a classificam como</p><p>capacidade condicional, enquanto outros não, uma vez que as</p><p>propriedades viscoelásticas do músculo se apresentam</p><p>independentemente de processos de liberação de energia.</p><p>Capacidades condicionais</p><p>As habilidades de manipulação podem ser trabalhadas dentro da ginástica de várias formas e</p><p>temos</p><p>uma modalidade em que a manipulação dos aparelhos é a sua principal característica,</p><p>apesar de trabalharmos também dentro da GPT (ginástica para todos) de forma harmoniosa,</p><p>criativa, com a variedade de materiais alternativos que a atividade proporciona. Qual seria</p><p>essa modalidade?</p><p>a) Ginástica artística.</p><p>b) Ginástica rítmica.</p><p>c) Ginástica aeróbica.</p><p>d) Ginástica acrobática.</p><p>e) Ginástica para todos.</p><p>Interatividade</p><p>As habilidades de manipulação podem ser trabalhadas dentro da ginástica de várias formas e</p><p>temos uma modalidade em que a manipulação dos aparelhos é a sua principal característica,</p><p>apesar de trabalharmos também dentro da GPT (ginástica para todos) de forma harmoniosa,</p><p>criativa, com a variedade de materiais alternativos que a atividade proporciona. Qual seria</p><p>essa modalidade?</p><p>a) Ginástica artística.</p><p>b) Ginástica rítmica.</p><p>c) Ginástica aeróbica.</p><p>d) Ginástica acrobática.</p><p>e) Ginástica para todos.</p><p>Resposta</p><p> Segundo Bompa (2012, p. 279), “a força é mais bem definida como a capacidade do sistema</p><p>neuromuscular de produzir tensão contra uma resistência externa”.</p><p>Capacidades condicionais – força</p><p>Força estática</p><p>Força dinâmica Força máxima</p><p>Força rápida Resistência de força</p><p>Fonte: adaptado de: livro-texto.</p><p> A resistência humana depende de fatores orgânicos, fisiológicos e psíquicos, por isso, são</p><p>muitas as descrições possíveis para essa capacidade motora.</p><p> Capacidade de resistir ao cansaço, isto é, poder executar pelo maior tempo possível uma</p><p>carga estática ou dinâmica, sem diminuir a qualidade do trabalho.</p><p> Resistência aeróbia – é a capacidade de resistir à fadiga em atividades de longa duração e</p><p>intensidade moderada.</p><p> Resistência anaeróbia – é a capacidade de realizar esforços máximos ou submáximos com</p><p>quantidade insuficiente de oxigênio em um período inferior a 3 minutos. Gera acúmulo de</p><p>ácido láctico no sangue.</p><p> Quando utilizamos menos de 1/6 a 1/7 da musculatura</p><p>corporal em uma atividade, temos a resistência muscular</p><p>localizada; acima desse patamar, temos a resistência</p><p>muscular geral.</p><p>Capacidades condicionais – resistência</p><p> Velocidade é uma capacidade neuromuscular que podemos definir como a “capacidade de</p><p>concluir, num espaço de tempo mínimo, ações motoras sob exigências dadas” (ZACIORSKI</p><p>apud BARBANTI, 1997, p. 49).</p><p>Capacidades condicionais – velocidade</p><p>Velocidade de força cíclica</p><p>(partes e progressão)</p><p>Velocidade de reação</p><p>Velocidade de força acíclica</p><p>(parte ou corpo todo) Fonte: adaptado de: livro-texto.</p><p> Velocidade de base: a máxima capacidade de deslocamento na unidade de tempo, sem</p><p>perdas aparentes de energia.</p><p> Esse tipo de velocidade estaria presente em corridas de até, no máximo, 60 m; depois disso</p><p>passamos a denominar essa capacidade motora como velocidade de resistência.</p><p> A resistência de base é uma característica inata do indivíduo.</p><p> A velocidade é uma característica do indivíduo, que nasce mais ou menos veloz.</p><p> Isso tem relação com diversos fatores, como os tipos de fibras musculares predominantes, a</p><p>qualidade da coordenação intramuscular e intermuscular, a capacidade cognitiva para as</p><p>tomadas de decisão.</p><p> A velocidade é treinável, porém não transformará uma pessoa</p><p>lenta em um velocista.</p><p>Capacidades condicionais – velocidade</p><p> Qualidade física responsável pela execução voluntária de um movimento de amplitude</p><p>angular máxima, por uma articulação ou conjunto de articulações, dentro dos limites</p><p>morfológicos, sem risco de provocar lesões (DANTAS, 2005, p. 57).</p><p> O grau de flexibilidade é um aspecto multifatorial, não dependendo apenas da</p><p>elasticidade muscular.</p><p>Também é interessante observar que os níveis de flexibilidade são diretamente influenciados</p><p>por questões ambientais, podendo variar em um mesmo indivíduo, dependo das condições do</p><p>momento, por exemplo:</p><p>Capacidades condicionais – flexibilidade</p><p>140º</p><p>Fonte: adaptado de: livro-texto.</p><p> A temperatura ambiente: em dias mais frios tendemos a ser menos flexíveis que em dias</p><p>mais quentes.</p><p> Aquecimento corporal: o nosso corpo previamente aquecido é mais flexível que quando não</p><p>realizamos aquecimento.</p><p> Horário do dia: tendemos a estar menos flexíveis pela manhã do que à tarde ou noite.</p><p> A flexibilidade se manifesta nas formas passiva e ativa.</p><p>Capacidades condicionais – flexibilidade</p><p>Capacidades condicionais – flexibilidade</p><p>Flexibilidade ativa</p><p>Flexibilidade passiva</p><p>Estática Dinâmica</p><p>Fonte: adaptado de: livro-texto.</p><p>Estática Dinâmica</p><p> As capacidades coordenativas são a base para a execução de qualquer habilidade motora.</p><p> Não importa qual movimento executemos, sempre será necessária a perfeita coordenação</p><p>entre o sistema nervoso central (SNC) e o sistema musculoesquelético, pois disso depende a</p><p>qualidade do gesto.</p><p>Capacidades coordenativas</p><p> A harmonização de todos os processos parciais do ato motor, em vista do objetivo e da meta</p><p>a ser alcançada pela execução do movimento.</p><p> Para a realização das habilidades motoras esportivas é necessária a organização desses</p><p>aspectos, juntamente com as variáveis ambientais, percebidas por meio dos sentidos, como</p><p>tato, visão, audição etc.</p><p> Dois fatores determinantes para o desenvolvimento da coordenação motora são a qualidade</p><p>e a variabilidade das experiências motoras vivenciadas pelo indivíduo, principalmente</p><p>durante a infância.</p><p> Por isso, é recomendável que as crianças experienciem várias</p><p>manifestações do movimento, como esportes, danças, jogos,</p><p>lutas e brincadeiras livres, pois estes formarão seu</p><p>acervo motor.</p><p>Capacidades coordenativas – coordenação motora</p><p> Equilíbrio é a capacidade do indivíduo de se manter estável, seja de forma estática ou em</p><p>movimento, a despeito da influência de forças contrárias.</p><p> Para isso é necessária uma complexa interação entre o SNC e o sistema</p><p>musculoesquelético, para que o indivíduo consiga manter-se sobre uma base</p><p>de apoio estreita.</p><p> É um fator fundamental na maioria dos esportes, em especial nas modalidades ginásticas</p><p>de competição.</p><p>Capacidades coordenativas – equilíbrio</p><p>Capacidades coordenativas – equilíbrio</p><p>Estático</p><p>Dinâmico</p><p>Recuperado</p><p>Fonte: adaptado de: livro-texto.</p><p> A capacidade de produzir movimentos rítmicos é fundamental para qualquer atividade</p><p>esportiva, e não apenas naquelas em que são apresentados passos coreografados, como no</p><p>caso de algumas das modalidades ginásticas.</p><p> Atletismo, ciclismo, boxe são apenas alguns exemplos de esportes em que o ritmo é</p><p>determinante para a qualidade do gesto e, consequentemente, a conquista de</p><p>bons resultados.</p><p> Ajustar o movimento corporal de forma harmônica a um ritmo</p><p>predeterminado é, certamente, uma atividade</p><p>altamente complexa.</p><p>Capacidades coordenativas – ritmo corporal</p><p> A importância de iniciar o trabalho rítmico nos primeiros anos de vida da criança, assim como</p><p>ocorre com as demais capacidades coordenativas.</p><p> As atividades rítmicas e expressivas desempenham um papel fundamental para o</p><p>desenvolvimento motor.</p><p> A GPT, por suas características, é um excelente instrumento para essa finalidade, uma vez</p><p>que une habilidades motoras próprias das atividades gímnicas a passos coreografados ao</p><p>ritmo de uma música.</p><p>Capacidades coordenativas – ritmo corporal</p><p>O desenvolvimento das capacidades condicionais e coordenativas está ligado à ginástica como</p><p>um meio, ou seja, como um instrumento para desenvolvê-las, devido à sua importância em</p><p>nível orgânico. São possibilidades motoras naturais e adquiridas, podendo-se realizar esforços</p><p>de acordo com cada indivíduo. Na Educação Física, os movimentos corporais realizados nos</p><p>seus conteúdos e até mesmo os do dia a dia dependem do desenvolvimento dessas</p><p>capacidades, para que as ações se tornem de fácil execução, sem nenhum tipo de transtorno.</p><p>Interatividade</p><p>a) Força dinâmica é quando não há produção de trabalho ou deslocação. Há produção de</p><p>força, mas ela é estática.</p><p>b) Velocidade de reação é a capacidade máxima de uma pessoa se mover de um ponto</p><p>ao outro.</p><p>c) Flexibilidade ativa é quando a ação sobre determinada</p><p>articulação é exercida por forças</p><p>internas do próprio indivíduo.</p><p>d) Força estática é quando se exerce o máximo de energia em uma ação explosiva.</p><p>e) Resistência anaeróbia permite manter, por um determinado</p><p>período de tempo, um esforço em que o consumo de O2 se</p><p>equilibra com sua absorção. Sendo os esforços de</p><p>fraca intensidade.</p><p>Interatividade</p><p>O desenvolvimento das capacidades condicionais e coordenativas está ligado à ginástica como</p><p>um meio, ou seja, como um instrumento para desenvolvê-las, devido à sua importância em</p><p>nível orgânico. São possibilidades motoras naturais e adquiridas, podendo-se realizar esforços</p><p>de acordo com cada indivíduo. Na Educação Física, os movimentos corporais realizados nos</p><p>seus conteúdos e até mesmo os do dia a dia dependem do desenvolvimento dessas</p><p>capacidades, para que as ações se tornem de fácil execução, sem nenhum tipo de transtorno.</p><p>Resposta</p><p>a) Força dinâmica é quando não há produção de trabalho ou deslocação. Há produção de</p><p>força, mas ela é estática.</p><p>b) Velocidade de reação é a capacidade máxima de uma pessoa se mover de um ponto</p><p>ao outro.</p><p>c) Flexibilidade ativa é quando a ação sobre determinada articulação é exercida por forças</p><p>internas do próprio indivíduo.</p><p>d) Força estática é quando se exerce o máximo de energia em uma ação explosiva.</p><p>e) Resistência anaeróbia permite manter, por um determinado</p><p>período de tempo, um esforço em que o consumo de O2 se</p><p>equilibra com sua absorção. Sendo os esforços de</p><p>fraca intensidade.</p><p>Resposta</p><p> BOMPA, T. O.; HAFF, G. G. Periodização: teoria e metodologia do treinamento. São Paulo:</p><p>Phorte, 2012.</p><p> BARBANTI, V. J. Teoria e prática do treinamento esportivo. 2. ed. São Paulo: Blucher, 1997.</p><p> DANTAS, E. H. M. Alongamento e flexionamento. 5. ed. Rio de Janeiro: Shape, 2005.</p><p> GALLAHUE, D. L.; OZMUN, J. C.; GOODWAY, J. D. Compreendendo o desenvolvimento</p><p>motor: bebês, crianças, adolescentes e adultos. 7. ed. Porto Alegre: AMGH, 2013.</p><p> MAGILL, R. A. Aprendizagem motora: conceitos e aplicações. São Paulo: Edgard Blucher</p><p>Ltda., 2000.</p><p> NUNOMURA, M.; TSUKAMOTO, M. H. C. (org.). Fundamentos</p><p>das ginásticas. Jundiaí: Fontoura, 2009.</p><p> RÉ, A. H. N.; BOJIKIAN, L. P. Capacidades e habilidades</p><p>motoras. In: BÖHME, M. T. S. (org.). Esporte infantojuvenil:</p><p>treinamento a longo prazo e talento esportivo. São Paulo:</p><p>Phorte, 2011.</p><p>Referências</p><p>ATÉ A PRÓXIMA!</p><p>Número do slide 1</p><p>Terminologias</p><p>Terminologias e posicionamentos do corpo</p><p>Posicionamentos corporais básicos</p><p>Posicionamentos corporais básicos</p><p>Posicionamentos corporais básicos</p><p>Terminologia referente ao corpo no espaço físico</p><p>Terminologia referente ao corpo no espaço físico</p><p>Terminologia referente ao corpo no espaço físico</p><p>Utilização dos termos</p><p>Utilização dos termos</p><p>Interatividade</p><p>Resposta</p><p>Habilidades motoras</p><p>Habilidades motoras</p><p>Habilidades motoras de locomoção</p><p>Habilidades motoras de locomoção</p><p>Habilidades motoras de estabilização</p><p>Habilidades motoras de estabilização</p><p>Habilidades motoras de estabilização</p><p>Habilidades motoras de estabilização</p><p>Habilidades motoras de estabilização</p><p>Habilidades motoras de estabilização</p><p>Habilidades motoras de estabilização</p><p>Interatividade</p><p>Resposta</p><p>Habilidades motoras de manipulação</p><p>Habilidades motoras de manipulação na GPT</p><p>Habilidades motoras de manipulação na GPT</p><p>Habilidades motoras de manipulação na GPT</p><p>Habilidades motoras de manipulação na GPT</p><p>Habilidades motoras de manipulação na GPT</p><p>Capacidades motoras e coordenativas</p><p>Capacidades motoras e coordenativas</p><p>Capacidades condicionais</p><p>Interatividade</p><p>Resposta</p><p>Capacidades condicionais – força</p><p>Capacidades condicionais – resistência</p><p>Capacidades condicionais – velocidade</p><p>Capacidades condicionais – velocidade</p><p>Capacidades condicionais – flexibilidade</p><p>Capacidades condicionais – flexibilidade</p><p>Capacidades condicionais – flexibilidade</p><p>Capacidades coordenativas</p><p>Capacidades coordenativas – coordenação motora</p><p>Capacidades coordenativas – equilíbrio</p><p>Capacidades coordenativas – equilíbrio</p><p>Capacidades coordenativas – ritmo corporal</p><p>Capacidades coordenativas – ritmo corporal</p><p>Interatividade</p><p>Interatividade</p><p>Resposta</p><p>Resposta</p><p>Referências</p><p>Número do slide 56</p>