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<p>Taenia sp/</p><p>Schistosoma</p><p>mansoni</p><p>Prof Me: Janderson Guimarães</p><p>Taenia sp</p><p>Características</p><p>❑ Cestodas: engloba vermes de habito</p><p>parasitário do filo Platelminto.</p><p>❑ A maior parte dos organismos</p><p>agrupados por esta classe possuem o</p><p>corpo achatado e longo, similar a</p><p>uma fita, composto por centenas de</p><p>subunidades (proglotes) que tem</p><p>função reprodutora.</p><p>Histórico</p><p>❑O primeiro registro histórico conhecido</p><p>do estudo de tênias remonta aos antigos</p><p>gregos. Hipócrates, o pai da medicina</p><p>moderna, mencionou tênias em seus</p><p>escritos, descrevendo sintomas e</p><p>tratamentos para infecções por esses</p><p>parasitas.</p><p>Etimologia</p><p>❑ A palavra "teníase" deriva do grego antigo "ταινία" ("tainía"), que significa "fita" ou</p><p>"faixa". Esse nome se deve à forma longa e achatada do parasita que causa a</p><p>doença, a tênia.</p><p>❑ Evolução do termo:</p><p>❑Grego antigo: ταινία (tainía)</p><p>❑ Latim: taenia</p><p>❑ Português: tênia</p><p>❑Outras denominações:</p><p>❑ Solitária: refere-se ao fato de geralmente haver apenas um verme adulto no</p><p>hospedeiro.</p><p>❑Doença do verme chato: descrição literal da forma do parasita.</p><p>Epidemiologia</p><p>❑ Regiões com maior prevalência:</p><p>❑ África: grande parte da população não tem acesso a saneamento básico e</p><p>a carne suína é frequentemente consumida mal cozida.</p><p>❑ América Latina: prevalência significativa em países como México, Peru,</p><p>Guatemala e Haiti.</p><p>❑ Ásia: alta prevalência em países como China, Índia e sudeste asiático.</p><p>❑ Europa Oriental: prevalência em países como Romênia, Bulgária e</p><p>Ucrânia.</p><p>❑O estudo moderno das tênias e</p><p>outros parasitas começou a se</p><p>desenvolver a partir do século XIX,</p><p>com os avanços na microscopia e na</p><p>anatomia patológica. Nesse período,</p><p>os cientistas começaram a entender</p><p>melhor a morfologia e o ciclo de vida</p><p>das tênias, bem como suas relações</p><p>com os hospedeiros.</p><p>Classificação taxonômica</p><p>❑Reino: Animalia</p><p>❑Filo: Platyhelminthes</p><p>❑Classe: Cestoda</p><p>❑Ordem: Cyclophyllidea</p><p>❑Família: Taeniidae</p><p>❑Gênero: Taenia</p><p>Cisticercos</p><p>❑ LARVA (cisticerco) apresenta parede, um</p><p>protoescólex invaginado com presença de</p><p>ventosas e coroa dupla de ganchos em</p><p>forma de foice. Apresenta dobramentos</p><p>formado pelo tegumento enrugado do</p><p>colo. coroa de acúleos dupla com ganchos</p><p>em forma do foice sobre um rostelo e</p><p>vesícula.</p><p>Morfologia Parasitária</p><p>Ciclo biológico</p><p>Transmissão</p><p>Cisticercos</p><p>Patologia</p><p>❑ A teníase, também conhecida como</p><p>solitária, é uma verminose intestinal</p><p>que se caracteriza pela presença da</p><p>forma adulta dos parasitas Taenia</p><p>solium ou Taenia saginata no nosso</p><p>corpo.</p><p>Sintomatologia</p><p>Diagnóstico</p><p>❑ Exame de Fezes: A detecção de ovos de Taenia nas fezes é um método comum de</p><p>diagnóstico.</p><p>❑ Identificação de Proglotes: Em alguns casos, proglotes (segmentos do verme) podem</p><p>ser visíveis nas fezes ou nas roupas íntimas do paciente.</p><p>❑ Exames de Imagem: Em casos de infecção grave ou quando há complicações, como</p><p>cistos ou cisticercose, exames de imagem como ultrassonografia, tomografia</p><p>computadorizada (TC) ou ressonância magnética (RM) podem ser úteis para detectar</p><p>a presença de cistos ou larvas nos tecidos.</p><p>❑ Exames Sorológicos: Testes sorológicos para detectar anticorpos específicos contra</p><p>Taenia podem ser úteis em alguns casos, mas nem sempre são confiáveis para o</p><p>diagnóstico definitivo da teníase.</p><p>❑ Endoscopia: Em casos raros, a endoscopia pode ser realizada para visualizar</p><p>diretamente os vermes no intestino delgado. Isso é mais comum quando há suspeita</p><p>de infecção por Taenia solium (a espécie de Taenia que causa a cisticercose).</p><p>❑ Como é feito o tratamento</p><p>❑ O tratamento para teníase geralmente é iniciado com o uso de remédios</p><p>antiparasitários, administrados sob a forma de comprimidos, que podem ser</p><p>feitos em casa, mas que devem ser prescritos por um clínico geral ou</p><p>gastroenterologista.</p><p>❑ Estes remédios podem ser tomados em dose única ou divididos em 3 dias, e</p><p>normalmente incluem um dos seguintes:</p><p>❑ Niclosamida, podendo ser indicado 2 g por via oral para adultos e 50 mg/ kg</p><p>para crianças, em dose única;</p><p>❑ Praziquantel, sendo normalmente recomendado 5 a 10 mg/ kg por via oral</p><p>para adultos e crianças por via oral, em dose única;</p><p>❑ Albendazol, podendo ser recomendada a dose de 400 mg por dia por 3 dias.</p><p>❑ O praziquantel é administrado por via oral,</p><p>geralmente em uma única dose, e é</p><p>altamente eficaz na eliminação das tênias</p><p>do intestino. Após a administração do</p><p>medicamento, as tênias mortas são</p><p>expelidas do corpo através das fezes.</p><p>Prevenção</p><p>❑ Cozinhar carne completamente: Certifique-se de cozinhar toda a carne,</p><p>especialmente a carne de porco e bovina, completamente antes de</p><p>consumi-la. Isso mata os ovos e larvas dos parasitas, evitando a infecção.</p><p>❑ Lavar as mãos: Lave as mãos com água e sabão após manusear carne</p><p>crua ou antes de comer. Isso ajuda a prevenir a contaminação cruzada.</p><p>❑Higiene alimentar: Mantenha uma boa higiene alimentar, incluindo o</p><p>armazenamento adequado de alimentos e a limpeza de utensílios de</p><p>cozinha.</p><p>❑ Evitar carne crua ou malcozida: Evite consumir carne crua ou malcozida,</p><p>especialmente em áreas onde a teníase é comum.</p><p>Prevenção</p><p>• Controle de vermes em animais: Se você possui animais de estimação, consulte</p><p>um veterinário para garantir que eles sejam tratados regularmente contra vermes.</p><p>• Evitar o contato com fezes humanas ou animais: Evite o contato direto com fezes</p><p>humanas ou animais, pois estas podem conter ovos de Tênia.</p><p>• Higiene pessoal: Mantenha uma boa higiene pessoal, incluindo lavar as mãos após</p><p>usar o banheiro e antes de comer.</p><p>Cisticercose</p><p>Neourocisticercose</p><p>Cisticercose</p><p>ocular</p><p>❑ "A cisticercose é uma doença</p><p>desencadeada pela ingestão de ovos da</p><p>tênia. A tênia, tanto a de suínos quanto</p><p>a de bovinos, apresenta dois hospedeiros</p><p>durante seu ciclo de vida: um definitivo</p><p>e um intermediário. Os seres humanos</p><p>são os hospedeiros definitivos das tênias,</p><p>sendo o nosso intestino o local em que o</p><p>adulto desenvolve-se e reproduz-se.</p><p>❑ A cisticercose ocorre quando nos tornamos</p><p>hospedeiros intermediários e passamos a</p><p>abrigar a fase larval do parasita.</p><p>Schistosoma</p><p>mansoni: Uma visão</p><p>geral</p><p>Características</p><p>❑ Platelminto trematódeo (verme chato).</p><p>❑ Dimorfismo sexual:</p><p>❑ Macho: 1 cm de comprimento, corpo</p><p>esbranquiçado, canal ginecóforo para</p><p>abrigar a fêmea.</p><p>❑ Fêmea: 1,5 cm de comprimento, corpo</p><p>filiforme, cor castanho escuro, duas</p><p>ventosas e corpo escavado com poucos</p><p>espinhos.</p><p>❑ Ovos: ovalados, com casca espessa,</p><p>espículo lateral e miracídio em</p><p>desenvolvimento.</p><p>Classificação taxonômica</p><p>Histórico</p><p>❑ 1851: Theodor Bilharz, médico alemão, identifica</p><p>pela primeira vez o Schistosoma haematobium no</p><p>Cairo, Egito.</p><p>❑ 1852: Bilharz descreve os ovos do Schistosoma</p><p>mansoni nas fezes de um paciente.</p><p>❑ 1856: Patrick Manson, médico inglês, propõe que a</p><p>forma adulta do Schistosoma mansoni reside nas</p><p>veias mesentéricas do hospedeiro humano.</p><p>❑ 1908: Pirajá da Silva, médico brasileiro, identifica</p><p>pela primeira vez o Schistosoma mansoni no Brasil,</p><p>em Minas Gerais.</p><p>Morfologia</p><p>❑O Schistosoma mansoni possui um</p><p>corpo alongado e fino, com cerca de 1</p><p>cm de comprimento.</p><p>❑ Sua morfologia é caracterizada por</p><p>uma forma espiculada, com um</p><p>espinho na extremidade anterior e um</p><p>canal ginecóforo na extremidade</p><p>posterior.</p><p>❑ Além disso, apresenta um sistema</p><p>reprodutivo complexo, com órgãos</p><p>sexuais diferenciados nos indivíduos</p><p>machos e fêmeas</p><p>Etimologia</p><p>❑ Schistosoma: Vem do grego "skhistos" (fenda) e "soma"</p><p>(corpo), significando "corpo fendido". Isso se refere à forma do</p><p>corpo desses parasitas, que é achatada e alongada.</p><p>❑ Mansoni: O nome é uma homenagem ao médico brasileiro Dr.</p><p>Samuel A. Mansoni, que foi um dos primeiros a descrever essa</p><p>espécie de parasita. A doença que ele descobriu foi chamada</p><p>de "esquistossomose mansônica" em sua homenagem.</p><p>Epidemiologia • Distribuição Geográfica: A esquistossomose é</p><p>encontrada em várias partes do mundo,</p><p>principalmente em regiões tropicais e</p><p>subtropicais da África, América do Sul, Caribe,</p><p>Oriente Médio e Ásia.</p><p>Hospedeiro intemediário</p><p>Caramujo</p><p>espécie Biomphalaria spp.</p><p>❑ Schistosoma mansoni, parasita que</p><p>tem no homem seu hospedeiro</p><p>definitivo, mas que necessita de</p><p>caramujos de água doce como</p><p>hospedeiros intermediários para</p><p>desenvolver seu ciclo evolutivo.</p><p>Ciclo Biológico</p><p>Patologia-Esquistossomose ou barriga</p><p>d´água.</p><p>❑ É uma infecção transmitida pela</p><p>água contaminada por cercárias,</p><p>uma das fases do ciclo evolutivo</p><p>do Schistosoma mansoni.</p><p>❑ A doença caracteriza-se por uma fase</p><p>aguda e outra crônica quando os</p><p>vermes adultos, machos e fêmeas,</p><p>vivem nas veias mesentéricas ou</p><p>vesiculares do hospedeiro humano</p><p>durante seu ciclo de vida que dura</p><p>vários anos.</p><p>Ovos de Schistosoma</p><p>mansoni.</p><p>Sintomatologia</p><p>Dermatite por cercária: Em muitos casos, a</p><p>infecção inicial ocorre quando as larvas</p><p>cercárias penetram na pele humana durante o</p><p>contato com água contaminada. Isso pode</p><p>causar uma erupção cutânea pruriginosa</p><p>conhecida como dermatite cercariana.</p><p>Febre e Mal-estar: Nos estágios iniciais da</p><p>infecção, os pacientes podem apresentar</p><p>sintomas semelhantes aos da gripe, incluindo</p><p>febre, calafrios, dores musculares e fadiga.</p><p>Sintomas Gastrointestinais: Com o tempo, os</p><p>vermes adultos podem se alojar no sistema</p><p>digestivo, causando sintomas como dor</p><p>abdominal, diarreia, náuseas, vômitos e perda</p><p>de apetite.</p><p>Hepatoesplenomegalia: A infecção crônica por</p><p>Schistosoma mansoni pode levar ao aumento do</p><p>fígado (hepatomegalia) e do baço (esplenomegalia),.</p><p>Hemorragia: A esquistossomose pode causar danos</p><p>aos vasos sanguíneos no sistema digestivo, resultando</p><p>em hemorragias gastrointestinais. Isso pode levar à</p><p>presença de sangue nas fezes.</p><p>Hipertensão Portal: Em casos graves de</p><p>esquistossomose, a hipertensão portal pode se</p><p>desenvolver devido à obstrução do fluxo sanguíneo</p><p>pelo fígado. Isso pode levar ao desenvolvimento de</p><p>varizes esofágicas, ascite e outras complicações.</p><p>Anemia: A infecção crônica por Schistosoma mansoni</p><p>pode causar anemia devido à perda de sangue crônica,</p><p>má absorção de nutrientes e destruição dos glóbulos</p><p>vermelhos.</p><p>Diagnóstico</p><p>❑ Exame de Fezes: O exame de fezes é frequentemente utilizado para detectar ovos de</p><p>Schistosoma mansoni.</p><p>❑ Exame de Urina: Em casos de infecção grave ou avançada, ovos de Schistosoma</p><p>mansoni podem ser encontrados na urina. O exame de urina pode ser realizado</p><p>utilizando técnicas de sedimentação para concentrar os ovos.</p><p>❑ Biópsia: Em casos de esquistossomose hepatoesplênica, em que há envolvimento do</p><p>fígado e do baço, a biópsia hepática pode ser realizada para detectar ovos de</p><p>Schistosoma mansoni nos tecidos.</p><p>❑ Exames Sorológicos: Testes sorológicos para detectar anticorpos específicos contra</p><p>Schistosoma mansoni podem ser úteis, especialmente em casos de infecção aguda ou</p><p>crônica. No entanto, esses testes podem não ser confiáveis para o diagnóstico</p><p>definitivo, pois os anticorpos podem persistir por um longo período após a infecção.</p><p>❑ Ultrassonografia: A ultrassonografia abdominal pode ser realizada para avaliar a</p><p>presença de complicações da esquistossomose, como fibrose hepática, esplenomegalia</p><p>e calcificações nos tecidos.</p><p>Tratamento</p><p>Slide 1: Taenia sp/ Schistosoma mansoni</p><p>Slide 2: Taenia sp Características</p><p>Slide 3: Histórico</p><p>Slide 4: Etimologia</p><p>Slide 5: Epidemiologia</p><p>Slide 6</p><p>Slide 7: Classificação taxonômica</p><p>Slide 8: Cisticercos</p><p>Slide 9: Morfologia Parasitária</p><p>Slide 10: Ciclo biológico</p><p>Slide 11</p><p>Slide 12: Transmissão</p><p>Slide 13: Patologia</p><p>Slide 14</p><p>Slide 15</p><p>Slide 16: Diagnóstico</p><p>Slide 17</p><p>Slide 18</p><p>Slide 19: Prevenção</p><p>Slide 20: Prevenção</p><p>Slide 21: Cisticercose</p><p>Slide 22</p><p>Slide 23: Schistosoma mansoni: Uma visão geral</p><p>Slide 24: Características</p><p>Slide 25: Classificação taxonômica</p><p>Slide 26: Histórico</p><p>Slide 27: Morfologia</p><p>Slide 28: Etimologia</p><p>Slide 29: Epidemiologia</p><p>Slide 30: Hospedeiro intemediário</p><p>Slide 31: Ciclo Biológico</p><p>Slide 32: Patologia-Esquistossomose ou barriga d´água.</p><p>Slide 33</p><p>Slide 34: Sintomatologia</p><p>Slide 35</p><p>Slide 36: Diagnóstico</p><p>Slide 37</p><p>Slide 38</p>

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