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<p>PRINCÍPIOS DO</p><p>DIREITO</p><p>ADMINISTRATIVO</p><p>1. Legalidade</p><p>art. 2º da Lei 9.784/99</p><p>A Administração Pública deverá atuar conforme a lei e o</p><p>direito, só poderá fazer o que a lei expressamente</p><p>determinar - CRITÉRIO DE SUBORDINAÇÃO À LEI</p><p>Para o cidadão, a legalidade é aquela prevista no art. 5º,</p><p>da CF, assim poderá fazer tudo que não está proibido</p><p>em lei - CRITÉRIO DE NÃO CONTRADIÇÃO À LEI</p><p>2. Moralidade</p><p>Moralidade significa honestidade, correção</p><p>de atitudes, obediência a princípios éticos,</p><p>boa-fé e probidade. Não se trata apenas de</p><p>obediência à lei.</p><p>3. Impessoalidade ou</p><p>finalidade</p><p>(são sinônimos, para Hely)</p><p>1º Sentido: Significa agir de forma impessoal, não buscar interesses</p><p>pessoais. Exige AUSÊNCIA de subjetividade. Lei 9.784/99 Art. 2º</p><p>2º Sentido: É bem definido por José Afonso da Silva: “os atos e</p><p>provimentos administrativos são imputáveis não ao funcionário que os</p><p>pratica, mas ao órgão ou entidade administrativa da Administração</p><p>Pública, de sorte que ele é o autor institucional do ato. Ele é apenas o</p><p>órgão que formalmente manifesta a vontade estatal (TEORIA DO</p><p>ÓRGÃO), nos termos do art. 37, §1º CF.</p><p>Normas de impedimento e suspeição quanto ao processo</p><p>administrativo, são hipóteses de presunção de parcialidade - art. 18 a</p><p>21 da lei 9.784/99.</p><p>Nepotismo / Nepotismo</p><p>cruzado - SÚMULA</p><p>VINCULANTE 13 DO STF</p><p>Não é aplicada no caso de cargos políticos, como é</p><p>o caso de secretário ou ministro de estado, situação</p><p>em que é possível a nomeação de parentes, desde</p><p>que o nomeado tenha condições técnicas (seja</p><p>qualificado) para o exercício do cargo</p><p>Não há necessidade de lei formal para a vedação ao</p><p>nepotismo</p><p>Impessoalidade está ligada ao princípio da ISONOMIA</p><p>OBS.: PRINCÍPIO DA</p><p>INTRANSCENDÊNCIA</p><p>excepciona o princípio da</p><p>impessoalidade, inibe a aplicação</p><p>de sanções a entidades por ato de</p><p>gestão anterior</p><p>1ª acepção: quando a irregularidade foi</p><p>praticada pela gestão anterior</p><p>2ª acepção: quando a irregularidade foi</p><p>praticada por uma entidade do Estado/</p><p>Município ou pelos outros Poderes que não</p><p>o Executivo</p><p>5. Publicidade</p><p>Dar conhecimento ao titular do direito</p><p>(permite a transparência, a clarividência)</p><p>Significa início de produção de</p><p>efeitos, é condição de eficácia.</p><p>Só produz efeitos a partir do</p><p>momento em que é publicado.</p><p>Caso não ocorra publicação, a</p><p>consequência é IMPROBIDADE</p><p>ADMINISTRATIVA. Art. 11 da lei</p><p>8429/92.</p><p>Mecanismo de controle. Tomando</p><p>conhecimento pode-se fiscalizar.</p><p>EXCEÇÃO:</p><p>em risco a segurança da sociedade ou do estado. Art. 5º, XXXIII</p><p>intimidade, vida privada, honra e imagem das pessoas</p><p>Atos processuais sigilos na forma da lei. Art. 5º, LX CF</p><p>PUBLICIDADE X PUBLICAÇÃO O primeiro é gênero, enquanto o segundo é espécie.</p><p>6. Eficiência</p><p>modo de atuação do agente público, do qual é esperado o</p><p>melhor desempenho possível de suas funções, logrando os</p><p>melhores resultados</p><p>modo de organizar, estruturar, disciplinar a Administração</p><p>Pública, com o mesmo objetivo: obter os melhores resultados</p><p>na prestação do serviço público.</p><p>LEI 14.129/</p><p>2021</p><p>dispõe sobre princípios, regras e instrumentos</p><p>para o aumento da eficiência da</p><p>administração pública, especialmente por</p><p>meio da DESBUROCRATIZAÇÃO, da</p><p>INOVAÇÃO, da TRANSFORMAÇÃO DIGITAL e</p><p>da PARTICIPAÇÃO do CIDADÃO</p><p>4. Razoabilidade e</p><p>proporcionalidade</p><p>PJ pode rever QUALQUER ato</p><p>administrativo no que tange à sua</p><p>legalidade (sentido amplo, controle de lei</p><p>e constituição + princípios constitucionais)</p><p>Ato administrativo pode ser revisto pelo</p><p>judiciário no que diz respeito a controle de</p><p>mérito? Regra, não. Discursiva depende.</p><p>#se o administrador só tem dinheiro</p><p>para construção de um deles,</p><p>hospital ou escola, mas ele decide</p><p>construir uma PRAÇA, esta decisão é</p><p>razoável? É proporcional? NÃO, viola</p><p>o princípio da razoabilidade e da</p><p>proporcionalidade o PJ pode rever</p><p>esta decisão? Isto seria controle de</p><p>legalidade ou de mérito?</p><p>Estamos controlando princípio da</p><p>razoabilidade, da proporcionalidade,</p><p>se estou controlando princípios</p><p>constitucionais, estou fazendo o</p><p>controle de legalidade em sentido</p><p>amplo.</p><p>Controle de legalidade. Este controle</p><p>de legalidade acaba atingindo o</p><p>mérito indiretamente, o administrador</p><p>tem liberdade desde que seja</p><p>razoável e/ou proporcional</p><p>O princípio da finalidade (BUSCAR O ESPIÍRITO</p><p>DA LEI) não está ligado à impessoalidade e sim</p><p>ao princípio da LEGALIDADE.</p><p>racionalização da máquina.</p><p>“Corte”. A ordem é a</p><p>seguinte (art. 169, §3º CF):</p><p>a) Cargo em comissão / função de confiança (pelo menos 20%).</p><p>b) Servidores não estáveis (todos). Dentro destes: de acordo com a</p><p>necessidade/importância.</p><p>c) Servidores estáveis.</p><p>fará jus a INDENIZAÇÃO correspondente a um mês de remuneração</p><p>por ano de serviço.</p><p>§ 6º O cargo objeto da redução prevista nos parágrafos anteriores</p><p>será considerado extinto, vedada a criação de cargo, emprego ou</p><p>função com atribuições iguais ou assemelhadas pelo prazo de quatro</p><p>anos.</p><p>evitar “pessoalidades”, “subjetividades”, quando da</p><p>redução (art. 169, §6º)</p><p>CONTROLE DE LEGALIDADE</p><p>Verifica-se se o ato é compatível com a lei,</p><p>bem como com as regras e princípios da</p><p>Constituição (juridicidade). É um controle</p><p>amplo</p>