Aula_05

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Aula 9: Desenvolvimento Biossocial da Adolescência
PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO E DA APRENDIZAGEM
Prof. José Machado Carregosa
ADMINISTRAÇÃO DE IMÓVEIS
Aula 5: Introdução à Administração
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ADMINISTRAÇÃO DE IMÓVEIS
AULA 5: OBJETIVO DA AULA
Entender o processo administrativo e a importância da qualidade e da produtividade para o sucesso organizacional.
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ADMINISTRAÇÃO DE IMÓVEIS
PROCESSOS ORGANIZACIONAIS
Como os desejos humanos são ilimitados, sempre haverá mercado para a fabricação de bens, os mais diversos possíveis e a prestação de serviços, estes cada vez mais especializados e personalizados. As organizações procuram atender as necessidades da sociedade, mas hoje isto não é tudo, pois é vital para as organizações atender os desejos e satisfazer os sonhos de seus clientes e/ou público-alvo.
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PROCESSOS ORGANIZACIONAIS
Produtos cada vez mais sofisticados são lançados quase diariamente no mercado global, trazendo enormes lucros para seus fabricantes. Um negócio bem-sucedido é capaz de criar alguma coisa que as pessoas desejam, mais do que a retenção de seu dinheiro.
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PROCESSOS ORGANIZACIONAIS
Portanto, para que as organizações continuem existindo, para que as empresas continuem crescendo e gerando lucro, é necessário um enorme conjunto de medidas e ações a serem levadas a cabo. Uma das boas práticas reside na implantação de processos eficientes, enxutos e descomplicados. Processos racionais, que geram menos desperdícios, obtendo em contrapartida mais qualidade. Hoje, isso é uma preocupação constante e comum a todas as organizações. Os processos devem ocorrer sem atraso, sem defeitos e com o custo mínimo. 
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PROCESSOS ORGANIZACIONAIS
Um dos grandes problemas da atualidade é a qualidade (dos produtos, dos serviços, do atendimento, por exemplo) e o desafio de enfrentar mudanças futuras e implementar um programa de Qualidade Total na organização é muito grande e deve-se ter sempre em mente que a melhoria da qualidade é uma tarefa sem fim e de todos.
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PROCESSOS ORGANIZACIONAIS
Os japoneses introduziram a filosofia de que, quanto mais informações possuírem sobre como as coisas acontecem dentro da empresa, mais bem preparados para enfrentar os problemas estarão; a partir daí, foram gerando formas de obtenção de dados que o sistema formal falhava em fornecer.
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PROCESSO
Processo pode ser definido como a ordenação específica das atividades de trabalho no tempo e no espaço, com um começo, um fim, e inputs e outputs claramente identificados: uma estrutura para a ação.
Na visão empresarial, o processo pode ser visto tanto como sendo o conjunto de atividades com uma ou mais espécies de entrada e que cria uma saída de valor para o cliente, como também o conjunto de ações relacionadas entre si que produzem um ou mais resultados com a finalidade comum de propiciar uma vantagem competitiva à empresa.
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PROCESSO
Na visão sistêmica, o que chamamos de processo no sistema organizacional é o local onde os recursos são combinados e/ou transformados. Alguns autores o chamam de mediador dos elementos de entrada e saída do sistema. A forma de melhor utilizar os elementos de entrada é definida pelas políticas da empresa dentro do processo.
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PROCESSO
Complementando o raciocínio da autora, os inputs são: recursos monetários, recursos materiais, recursos humanos, recursos tecnológicos, informação e conhecimento. Os outputs são: resultado financeiro, produtos/serviços, conhecimento, informação e sucesso no negócio.
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PROCESSO
Assim, as principais divisões podem ser delegadas com base nas atividades operacionais, como, por exemplo, fiação, tecelagem, lavagem, tintura, inspeção, expedição etc. O agrupamento lógico do equipamento e do pessoal em grupos operacionais leva á departamentalização por processo. 
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PROCESSO
Em essência, a departamentalização por processo é resultado da natureza e da proximidade geográfica dos fatores operacionais que proporcionam incentivo de lucro com a departamentalização. A departamentalização por processo é um meio conveniente de coordenação e controle das atividades orientadas pelo processo dentro de uma organização.
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O MOVIMENTO DA QUALIDADE TOTAL
O movimento da qalidade total começou no Japão e espalhou-se por todo o globo terrestre. A qualidade dos produtos e serviços, hoje, é uma necessidade e a busca pela qualidade passou a ser um dos componentes das estratégias organizacionais. Os japoneses foram os primeiros a reconhecerem que a melhoria da qualidade não é privilégio ou responsabilidade apenas do setor de produção.
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O MOVIMENTO DA QUALIDADE TOTAL
O interesse e a iniciativa pela melhoria da qualidade total vêm sendo discutidos exaustivamente dentro da área de produção, uma vez que ela é vista como diretamente ligada ao resultado final do produto e à satisfação do cliente. Contudo, experiências mostram que toda a organização deverá estar envolvida no processo de qualidade total.
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O MOVIMENTO DA QUALIDADE TOTAL
Ao nível da organização, deve-se sempre estar buscando informações do ambiente externo, tais como políticas econômicas, exportação, novas tecnologias, novos padrões de qualidade e produtividade da indústria, que servirão para manter a organização atualizada e alimentar seus níveis inferiores com dados para redefinir programas de ação. Como resultado dessa linha de frente de atuação, teremos clientes satisfeitos e mercado competitivo.
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O MOVIMENTO DA QUALIDADE TOTAL
Podemos listar algumas das ações que mostram a falta de objetividade no que concerne ao destino das organizações brasileiras:
falta de objetivos a longo prazo;
falta de investimentos em novos equipamentos;
falta de pesquisa básica, falta de desenvolvimento de produtos e projetos de produtos cuidadosamente desenvolvidos;
falta de estratégias e planos voltados para a qualidade total;
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O MOVIMENTO DA QUALIDADE TOTAL
estilo administrativo inadequado. O brasileiro ainda é muito controlador e de personalidade possessiva, transmitindo esse viés para seu estilo administrativo. A filosofia da qualidade total requer participação administrativa;
falta de programa de treinamento em várias áreas, em caráter contínuo;
falta de preocupação com o consumidor. Acredita-se que o brasileiro é muito pouco exigente com o que consome, e isso faz com que os empresários se descuidem da qualidade dos produtos colocados no mercado. 
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O MOVIMENTO DA QUALIDADE TOTAL
A qualidade é uma revolução da própria filosofia administrativa, exigindo uma mudança de mentalidade de todos os integrantes da organização, principalmente da alta cúpula.
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HISTÓRICO DA QUALIDADE
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A 1ª ERA: DA INSPEÇÃO
No final do século XVIII e principio do século XIX, a Qualidade era alcançada de uma forma muito diferente que hoje em dia. A atividade produtiva era basicamente artesanal e em pequena escala. Os artesãos eram os responsáveis pelo produto e pela qualidade final.
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A 1ª ERA: DA INSPEÇÃO
Com o desenvolvimento da industrialização, e o aparecimento da produção em massa, foi necessário um sistema baseado em inspeções, onde um ou mais atributos do produto eram examinados, medidos ou testados, a fim de garantir sua qualidade.
No inicio do século XX, Frederick W. Taylor, um engenheiro industrial foi um dos criadores dos fundamentos ou princípios da Administração Cientifica, legitimando a função do inspetor de qualidade, delegando a ele a responsabilidade e autoridade pela qualidade dos produtos.
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A 2ª ERA: DO CONTROLE ESTATÍSTICO DA QUALIDADE
Na década de 1930, já saindo da Administração cientifica de Taylor e Fayol e entrando na Escola das Relações Humanas de Elton Mayo, surge o Controle Estatístico de Processos. Reconheceu, então, a variabilidade como inerente aos processos industriais e a utilizar técnicas estatísticas para obter o controle de processos.
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A 3ª ERA: DA GARANTIA DA QUALIDADE
Entre 1950 e 1960 em plena atividade da Escola de Recursos Humanos e com trabalhos de Maslow, McGregor e Herzberg no estudo da motivação humana, vários trabalhos foram publicados no campo da qualidade. Mais uma ferramenta foi criada a prevenção e as técnicas foram além das ferramentas estatísticas, incluindo conceitos, habilidades e técnicas gerenciais.
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A 3ª ERA: DA GARANTIA DA QUALIDADE
Os quatro principais movimentos que compõe esta era são: A quantificação dos custos da qualidade; controle total da qualidade; As técnicas de confiabilidade; programa Zero Defeitos; e Gestão Estratégica da Qualidade (Total Quality Management -TQM).
Os custos da qualidade sinalizavam aos gerentes os impactos das ações de qualidade sobre os custos industriais, em especial os decorridos das falhas internas e externas nos produtos.
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A 3ª ERA: DA GARANTIA DA QUALIDADE
No controle total da qualidade, a qualidade do produto ou serviço deve ser garantida em todas as fases de seu desenvolvimento: projeto, produção, distribuição e assistência pós-venda.
Nas técnicas de confiabilidade, as teorias de probabilidade e estatística foram estudadas com profundidade, o objetivo foi o de evitar falhas do produto ao longo de sua vida útil.
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A 3ª ERA: DA GARANTIA DA QUALIDADE
No programa Zero Defeitos, a abordagem filosófica era fazer certo na primeira vez, desta forma evitava-se o retrabalho, o retrabalho, os custos perdidos, etc. Também foi considerada a importância da iniciativa do fator humano através do treinamento, definição de objetivos e divulgação de resultados da qualidade e o reconhecimento pelo resultado.
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A 4ª ERA: DA GESTÃO DA QUALIDADE TOTAL: DA GESTÃO ESTRATÉGICA DA QUALIDADE (TOTAL QUALITY MANAGEMENT- TQM)
A Era da Gestão da Qualidade Total ou Gestão é a soma e conseqüência das três que a precederam e está em curso até hoje. Envolve toda a operação, dentro da estratégia de qualidade, trabalho em equipe, envolve os consumidores e os itens abordados nas demais eras ( sistemas de qualidade, custo da qualidade, planejamento da qualidade, custo da qualidade, métodos estatísticos, eliminação de erros, etc.).
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O MOVIMENTO DA QUALIDADE TOTAL E AS ESTRATÉGIAS
As áreas operacionais da organização, a partir de estratégias e políticas de atuação definidas após rastreamento do ambiente, poderão reestudar seus sistemas e redefinir seus planos de ação; como resultado, teremos sempre os sistemas administrativos atualizados e adequados para os objetivos de Qualidade Total.
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O MOVIMENTO DA QUALIDADE TOTAL E AS ESTRATÉGIAS
Uma organização realmente interessada em melhorar sua qualidade deve ter uma política claramente definida, entendida, aceita e absorvida e vivida por todos dentro da organização. A clara definição de o que é esperado, durante todo o ano, ou período definido pelo programa, faz com que as pessoas envolvidas consigam preparar-se melhor para atingir seus objetivos.
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O MOVIMENTO DA QUALIDADE TOTAL E AS ESTRATÉGIAS
Um projeto dessa natureza não deverá, sob qualquer hipótese, ser restrito a alguns níveis hierárquicos. Uma vez que ele não contém nenhum dado sigiloso ou que possa gerar poder para quem detém a informação, não deve morrer na mesa de chefes que usam esse expediente em seu estilo de comandar.
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O MOVIMENTO DA QUALIDADE TOTAL E AS ESTRATÉGIAS
O sucesso do programa está bastante baseado na vontade. As pessoas com vontade e dedicação serão as grandes responsáveis pelos resultados positivos. Isso gera uma demanda na área de Recursos Humanos, com ênfase nas atividades de treinamento e relações de trabalho.
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O MOVIMENTO DA QUALIDADE TOTAL E AS ESTRATÉGIAS
A produção enxuta, que fez a discussão sobre qualidade evoluir. Aumentou a conscientização e divulgou a eficiência operacional a um público mais amplo. As organizações conseguiram utilizar os equipamentos mais atualizados, a tecnologia da informação e as técnicas gerenciais para eliminar os desperdícios, os defeitos e os atrasos.
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O MOVIMENTO DA QUALIDADE TOTAL E AS ESTRATÉGIAS
Benchmarking é outro modelo que mede a excelência organizacional. Ele envolve comparar as principais práticas, processos, serviços e produtos de uma empresa com os dos concorrentes ou com os melhores do mundo, não necessariamente o melhor do mesmo ramo de atividade ou do mesmo país; depois, as conclusões são utilizadas no planejamento estratégicos que visa a atingir ou mesmo ultrapassar o desmpenho dos concorrentes numa data especificada.
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O MOVIMENTO DA QUALIDADE TOTAL E AS ESTRATÉGIAS
Os principais vilões que afetam o resultado de uma empresa: 
1. Desenvolvimento do produto ou serviço: criar, projetar e idealizar constituem-se nas atividades da área de projeto de uma organização, que é, hoje, uma das mais importantes e na qual as empresas investem pesado, pelo menos as empresas do Primeiro Mundo;
2. Sistema de Produção: esse é o grande responsável por tornar realidade os projetos dos criadores do produto e também o grande vilão quando o sucesso não é atingido;
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O MOVIMENTO DA QUALIDADE TOTAL E AS ESTRATÉGIAS
3. Sistemas Computacionais: a ideia de coletar informações a cada passo do processo e exercer a atividade de mudar o curso de ação. O grande desenvolvimento da área de Informática no campo da produção permite hoje que tenhamos acesso a dados nunca sonhados no passado;
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O MOVIMENTO DA QUALIDADE TOTAL E AS ESTRATÉGIAS
4. Sistemas de Marketing: os clientes estão hoje muito menos fiéis e dependentes de uma marca específica. Em determinadas camadas sociais e níveis de necessidade em que essa sociedade se encontra, a qualidade perde vez para o custo do produto, porém a busca é sempre da melhor aquisição, ou seja, da maximização de sua compra (melhor produto pelo menor preço). 
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O MOVIMENTO DA QUALIDADE TOTAL E AS ESTRATÉGIAS
Para iniciar um Programa de Qualidade Total na Organização, é recomendável:
não inicie nenhuma atividade planejada e sistemática de desenvolvimento de qualidade sem que a empresa tenha declarado, formalmente, sua postura estratégica em face da qualidade;
a postura estratégica em face da qualidade é um objetivo e não uma função, portanto, a empresa deve saber o que quer,
e cabe ao administrador acessorá-la;
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O MOVIMENTO DA QUALIDADE TOTAL E AS ESTRATÉGIAS
a ação em face das pessoas deve ser de educação e treinamento sobre a qualidade a ser desenvolvida de forma integrada;
a ação em face do processo produtivo deve ser descentralizada para cada estágio da tarefa ou estação de trabalho. Cada funcionário é responsável por seu processo produtivo e por certificar-se de que ele esteja sob controle;
a ação em face do sistema de qualidade obriga a adoção de normas de qualidade e, portanto, a definição de um órgão responsável pela qualidade.
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