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<p>INTERVALOS E REPOUSOS</p><p>Prof. André Guerin – Senac Uruguaiana</p><p>INTERVALOS E REPOUSOS</p><p>Prof. André Guerin – Senac Uruguaiana</p><p>CONCEITO</p><p>• Os intervalos para descanso e refeição são direitos garantidos a todos os</p><p>colaboradores que trabalham sob o regime da Consolidação das Leis do</p><p>Trabalho (CLT).</p><p>• Estes intervalos estão diretamente relacionados com a jornada de trabalho</p><p>dos colaboradores.</p><p>• Por isso devem ser controlados de forma eficiente para evitar problemas</p><p>judiciais envolvendo o mau gerenciamento dos horários trabalhados.</p><p>INTERVALOS E REPOUSOS: TIPOS</p><p>Prof. André Guerin – Senac Uruguaiana</p><p>INTERVALO INTERJORNADA</p><p>• O intervalo interjornada, também conhecido como intervalo entre turnos, é</p><p>aplicado entre duas jornadas de trabalho consecutivas.</p><p>• Seu objetivo é proporcionar que os funcionários tenham um período de</p><p>descanso para que recupere suas energias e até mesmo possa passar tempo</p><p>com amigos e familiares antes que volte a trabalhar.</p><p>INTERVALOS E REPOUSOS: TIPOS</p><p>Prof. André Guerin – Senac Uruguaiana</p><p>INTERVALO INTERJORNADA</p><p>• Todas suas regras estão estabelecidas no art. 66 da CLT. Dentre elas, está a</p><p>determinação de que este período deve ter o mínimo de 11 horas</p><p>consecutivas de duração.</p><p>• Esse artigo também determina que as empresas não podem reduzir este</p><p>período, e caso neguem este direito aos colaboradores, deverão pagar o</p><p>período como horas extras.</p><p>INTERVALOS E REPOUSOS: TIPOS</p><p>Prof. André Guerin – Senac Uruguaiana</p><p>INTERVALO INTERJORNADA</p><p>• Além disso, nesse caso também estão incluídas as jornadas diferenciadas,</p><p>como a 12×36, que nada mais é que a prestação de labor por 12 horas com</p><p>a contrapartida de descanso por outras 36 horas.</p><p>INTERVALOS E REPOUSOS: TIPOS</p><p>Prof. André Guerin – Senac Uruguaiana</p><p>INTERVALO INTERJORNADA - EXCEÇÕES</p><p>• Jornalistas: para essa categoria em específico, o período de descanso a ser</p><p>cumprido após o fim da jornada diária de trabalho é de, no mínimo 10</p><p>horas.</p><p>• Serviço ferroviário: já para os trabalhadores que atuam nessa área, o</p><p>período estabelecido para o descanso entre duas jornadas consecutivas é</p><p>de 14 horas.</p><p>INTERVALOS E REPOUSOS: TIPOS</p><p>Prof. André Guerin – Senac Uruguaiana</p><p>INTERVALO INTERJORNADA - EXCEÇÕES</p><p>• Motoristas: no caso de apenas um motorista dentro do período de 24</p><p>horas, são asseguradas ao trabalhador as 11 horas de descanso.</p><p>➢ Nesse caso, porém, o período pode ser fracionado ou ainda, coincidir</p><p>com seus períodos de parada obrigatória que são definidos pelo</p><p>Código de Trânsito Brasileiro― lei n° 9503, de 1997.</p><p>INTERVALOS E REPOUSOS: TIPOS</p><p>Prof. André Guerin – Senac Uruguaiana</p><p>INTERVALO INTRAJORNADA</p><p>• Os intervalos intrajornada, por sua vez, são concedidos durante a jornada</p><p>de trabalho do funcionário.</p><p>• Por isso, ele também é conhecido como o famoso horário para almoço.</p><p>• Em qualquer trabalho contínuo, cuja duração exceda de 6 horas, é</p><p>obrigatória a concessão de um intervalo para repouso ou alimentação, o</p><p>qual será, no mínimo, de 1 hora e, salvo acordo escrito ou contrato coletivo</p><p>em contrário, não poderá exceder de 2 horas.</p><p>INTERVALOS E REPOUSOS: TIPOS</p><p>Prof. André Guerin – Senac Uruguaiana</p><p>INTERVALO INTRAJORNADA</p><p>• Nas jornadas de trabalho de 4 a 6 horas, é obrigatória a concessão de um</p><p>intervalo para repouso ou alimentação de 15 minutos.</p><p>• Nas jornadas inferiores a 4 horas, não é necessário intervalo intrajornada.</p><p>• Os intervalos de descanso e intrajornada não serão computados na duração</p><p>do trabalho.</p><p>INTERVALOS E REPOUSOS: INTERVALOS</p><p>ESPECIAIS</p><p>Prof. André Guerin – Senac Uruguaiana</p><p>INTERVALOS ESPECIAIS</p><p>• Intervalos diferenciados referentes a empregados que exercem funções e</p><p>atividades específicas, que normalmente são mais penosas, cansativas e</p><p>possivelmente mais perigosas à saúde e ao conforto.</p><p>• Estes intervalos fazem parte da jornada de trabalho e, por isso, são</p><p>remunerados, ou seja, os empregados recebem mesmo pelas horas em</p><p>que estão em descanso.</p><p>INTERVALOS E REPOUSOS: INTERVALOS</p><p>ESPECIAIS</p><p>Prof. André Guerin – Senac Uruguaiana</p><p>INTERVALO EM SERVIÇOS DE MECANOGRAFIA E DIGITAÇÃO</p><p>• Nos serviços de mecanografia (aqueles serviços mecânicos de datilografia e</p><p>escrituração, englobados também os serviços de digitação), a cada período</p><p>de 90 minutos de trabalho consecutivo, o empregado terá direito a um</p><p>repouso de 10 minutos não deduzidos da duração normal de trabalho.</p><p>• Isto serve como forma de evitar maiores consequências físicas como LER,</p><p>por exemplo.</p><p>INTERVALOS E REPOUSOS: INTERVALOS</p><p>ESPECIAIS</p><p>Prof. André Guerin – Senac Uruguaiana</p><p>INTERVALO EM SERVIÇOS DE FRIGORÍFICO E CÂMARAS FRIAS</p><p>• Para os empregados que trabalham em frigoríficos ou estão em constante</p><p>mudança de ambiente quente ou normal para frio, é concedido, após 1</p><p>hora e 40 minutos de trabalho contínuo, um período de 20 minutos de</p><p>descanso, por conta do desgaste que o frio excessivo constante pode</p><p>provocar.</p><p>INTERVALOS E REPOUSOS: INTERVALOS</p><p>ESPECIAIS</p><p>Prof. André Guerin – Senac Uruguaiana</p><p>INTERVALO EM SERVIÇOS DE MINAS E SUBSOLO</p><p>• A cada período de 3 horas de trabalho contínuo em minas e subsolo, o</p><p>empregado tem direito a 15 minutos de repouso.</p><p>INTERVALOS E REPOUSOS: INTERVALOS</p><p>ESPECIAIS</p><p>Prof. André Guerin – Senac Uruguaiana</p><p>INTERVALO PARA AMAMENTAÇÃO</p><p>• De acordo com a CLT redação legal, até que o filho (inclusive o advindo de</p><p>adoção) complete 6 meses de idade, a mulher terá direito, durante a</p><p>jornada de trabalho, a pelo menos 2 intervalos para descanso especiais de</p><p>30 minutos cada uma.</p><p>• Sendo importante ressaltar que os horários desses descansos devem ser</p><p>acordados, por acordo individual, entre a mulher e o empregador.</p><p>INTERVALOS E REPOUSOS:</p><p>DESCUMPRIMENTO</p><p>Prof. André Guerin – Senac Uruguaiana</p><p>• A não concessão ou a concessão parcial do intervalo intrajornada ou</p><p>interjornada mínimo, para repouso e alimentação, a empregados urbanos e</p><p>rurais, implica o pagamento, de natureza indenizatória, apenas do período</p><p>suprimido, com acréscimo de 50% sobre o valor da remuneração da hora</p><p>normal de trabalho”.</p><p>• O pagamento a ser feito em caso de descumprimento não tem natureza</p><p>salarial e sim indenizatória. Assim, não influencia outras verbas devidas ao</p><p>trabalhador.</p><p>DESCANSO SEMANAL REMUNERADO -</p><p>DSR</p><p>Prof. André Guerin – Senac Uruguaiana</p><p>• DSR é o descanso semanal remunerado, um benefício contínuo, previsto em</p><p>lei, que garante um dia dedicado ao descanso, preferencialmente aos</p><p>domingos.</p><p>• Todo empregado tem direito ao repouso semanal remunerado de vinte e</p><p>quatro horas consecutivas.</p><p>• No entanto, essa é uma questão que deve ser estabelecida a partir de um</p><p>acordo entre empregador e colaborador, mediante aprovação do</p><p>Ministério do Trabalho.</p><p>• O acordo se faz necessário porque, dependendo das atividades exercidas</p><p>pela empresa, o domingo pode ser considerado dia útil, como no ramo de</p><p>hotelaria, na área hospitalar, de segurança, comércio, etc</p><p>DESCANSO SEMANAL REMUNERADO -</p><p>DSR</p><p>Prof. André Guerin – Senac Uruguaiana</p><p>• A remuneração dos dias de repouso integrará o salário para todos os</p><p>efeitos legais.</p><p>• Esse período de descanso faz parte da preservação da saúde e segurança do</p><p>trabalhador, para que ele volte ao trabalho após recuperar suas energias,</p><p>tendo qualidade de vida e bem-estar.</p><p>• Vale destacar que a regra diz que o DSR deve ser concedido após o período</p><p>máximo de seis dias trabalhados em sequência.</p><p>DESCANSO SEMANAL REMUNERADO -</p><p>DSR</p><p>Prof. André Guerin – Senac Uruguaiana</p><p>• Contudo, a empresa tem a possibilidade de conceder o DSR antes dos seis</p><p>dias consecutivos, como é no caso dos trabalhadores que cumprem jornada</p><p>de segunda a sexta-feira e folgam sábados e domingos, na famosa escala</p><p>5×2.</p><p>• O que não pode ocorrer é a empresa não respeitar os seis dias</p><p>consecutivos de trabalho e ceder apenas o DSR após sete dias ou mais dias</p><p>de trabalhos corridos.</p><p>DESCANSO SEMANAL REMUNERADO –</p><p>DSR: PERDA DO DIREITO</p><p>Prof. André Guerin – Senac Uruguaiana</p><p>• Para que o trabalhador tenha pleno direito ao DSR, é importante que ele</p><p>cumpra o requisito de assiduidade.</p><p>• Ou seja, ele precisa ter frequência e pontualidade, não apresentando faltas</p><p>sem justificativas ou atrasos durante sua jornada de trabalho na semana</p><p>que antecede o descanso semanal remunerado.</p><p>DESCANSO SEMANAL REMUNERADO –</p><p>DSR: PERDA DO DIREITO</p><p>Prof. André Guerin – Senac Uruguaiana</p><p>SEG TER QUA QUI SEX SAB DOM</p><p>Trabalhado Trabalhado Trabalhado Trabalhado Trabalhado Trabalhado DSR</p><p>SEG TER QUA QUI SEX SAB DOM</p><p>Trabalhado Trabalhado FALTA Trabalhado Trabalhado Trabalhado DSR (sem $)</p><p>DESCANSO SEMANAL REMUNERADO –</p><p>DSR: PERDA DO DIREITO</p><p>Prof. André Guerin – Senac Uruguaiana</p><p>• Também é importante ressaltar que o funcionário que não atende aos</p><p>requisitos de assiduidade perde o direito à remuneração do DSR, mas não</p><p>perde o dia de descanso.</p><p>• Por exemplo, o trabalhador que faltou ao longo da semana sem justificativa</p><p>perderá o valor equivalente ao dia de trabalho e ao DSR, mas não terá de</p><p>trabalhar no dia de folga para compensar a ausência.</p>