Prévia do material em texto
1 LÍQUIDOS PROPRIEDADES 2 PROPRIEDADES FÍSICAS DENSIDADE TENSÃO SUPERFICIAL VISCOSIDADE PONTO DE EBULIÇÃO LÍQUIDO-GÁS ESTRUTURA MASSA MOLAR SÓLIDO -GÁS DIAGRAMA DE FASE PONTO CRÍTICO PRESSÃO DE VAPOR ESTRUTURA E INTERAÇÕES INTERMOLECULARES EQUILÍBRIO LÍQUIDO - SÓLIDO 3 4 SÓLIDOS - COMPACTOS RETÍCULOS ESPACIAIS IÔNICOS 5 Propriedades dos líquidos São de difícil compressibilidade. Mantêm o seu volume. Não tem forma própria. Difundem lentamente. Evaporam de recipientes abertos. 6 DENSIDADE DE LÍQUIDOS – EM GERAL SÃO MENOS DENSOS QUE OS SÓLIDOS GELO Menor densidade Maior densidade H2O Menor densidade d = m / v 7 ESTRUTURA DO GELO V D PONTES DE HIDROGÊNIO 8 dipolo-dipolo δ+ δ- δ+ δ- H Cl H Cl INTERAÇÕES DE V. DER WAALS LONDON PONTES DE H H-F---H-F---H-F 9 Tensão Superficial Coesão e Tensão Superficial As forças coesivas entre as moléculas no interior de um líquido são compartilhadas. O aumento das forças atrativas intermoleculares na superfície é chamada tensão superficial. Tensão superficial 10 A – Forças adesivas entre o líquido e o vidro são mais fortes que as forças coesivas dentro do líquido forma o menisco (água em vidro) B – Forças coesivas são mais fortes que as adesivas - superfície é curvada para cima (mercúrio em vidro) A B 11 Gotas de água – esféricas na superfície de uma folha (com cera) – efeito devido à tensão superficial da água, no caso as forças coesivas entre as partículas da água são maiores que as forças adesivas água-cera. 12 DIFERENTES INTERFACES: LÍQUIDO-AR ACETONA 23,7 dinas/cm a 200 C Água 73,0 dinas/cm Água em Plástico hidrófobo Mercúrio em vidro 490 dinas/cm Mercúrio em tubo revestido com prata 1 dina= 1 g cm / s2 13 46,50 490 dinas/cm20Mercúrio 7,560Água 7,28 73dinas/cm20Água 6,6260Água 6,31 63 dinas/cm20Glicerina 3,2020Azeite γ γ γ γ (10−−−− 2222 N/m)TEMPERATURASUBSTÂNCIA TENSÃO SUPERFICIAL PARA LÍQUIDOS EM CONTATO COM O AR 14 Sabão e Detergente Ajudam a limpeza das roupas abaixando a tensão superficial da água Caminhando sobre a água Pequenos insetos tais como mosquitos podem caminhar sobre as águas Desinfetantes Os desinfetantes são usualmente soluções de tensão superficial baixas. Quebra das paredes celulares APLICAÇÃO 15 APLICAÇÃO 16 APLICAÇÃO 17 APLICAÇÃO: ADIÇÃO DE DETERGENTE OU SABÃO EM ÁGUA 18 Liquidos voláteis– CCl4, éter - baixa tensão superficial Líquidos não voláteis - água, ácido acético – alta tensão superficial γ = γ = γ = γ = 490 drh dinas/cm (coluna capilar) 19 Viscosidade Resistência ao escoamento – o oposto da fluidez η (eta) Quantidade de matéria que escoa numa certa distância num dado tempo: 1 g /cm/s - 1 poise (Poiseville – 1844) 0,001 g/cm/s – 1 mpoise Viscosidade Resistência ao escoamento – o oposto da fluidez η (eta) Quantidade de matéria que escoa numa certa distância num dado tempo: 1 g /cm/s - 1 poise (Poiseville – 1844) 0,001 g/cm/s – 1 mpoise 20 Óleo de motor SAE (Society Automotive Engineers) Números indicativos da viscosidade: número viscosidade SAE 40 SAE 10 Mais viscoso 21 VISCOSÍMETROS: 22 Medida comparativa: dois líquidos de densidades e tempos de escoamento conhecidos (empírica): ηx = ηp . dx . tx dp . tp X= liquido problema P= líquido padrão (água) 23 VISCOSIDADE (em milipoise – mp) 200986Óleo de rícino 102692nitroglicerina 7,0212,00etanol 1,812,33 éter 4,426,52 benzeno 2,7 3,27acetona 5,4910,02 H2O 500C200C 24 APLICAÇÃO: VISCOSIDADE X MASSA MOLAR Pentano – fluido móvel, não viscoso Pentadecano – líquido viscoso Octadecano – graxa sólida branca Aumenta a massa molar – aumentam as interações intermoleculares (Forças de London ou de v. der Waals) Pentano pentadecano octadecano (C5H12) (C15H32) (C18H38) 25 À TEMPERATURA AMBIENTE – SAEM AS MOLÉCULAS MAIS ENERGÉTICAS DA SUPERFÍCIE, DEIXANDO AS MENOS ENERGÉTICAS RESFRIAMENTO Se T maior fração de moléculas adquirem maior energia, saem como vapor EVAPORAÇÃO NATURAL 26 LIQUIDOS X VAPOR (ENERGIAS E VELOCIDADES) Os líquidos apresentam uma distribuição de ENERGIAS a uma dada temperatura 27 FRASCO de DEWAR – LÍQUIDO A BAIXA TEMPERATURA RECIPIENTE ISOLADO: A TEMPERATURA FICA CONSTANTE E BAIXA POR MAIS TEMPO 28 EQUILÍBRIO 29 PRESSÃO DE VAPOR DE UM LÍQUIDO A pressão exercida pelo vapor em equilíbrio com o seu líquido é chamada de pressão de vapor de equilíbrio do líquido ou apenas pressão de vapor. 30 31 PRESSÃO DE VAPOR X TEMPERATURA X 32 EBULIÇÃO O ponto (TEMPERATURA) de ebulição de um líquido é a temperatura na qual a pressão de vapor do líquido é igual à pressão externa ou pressão atmosférica. 33 712448700MONTE EVEREST 935892000MONTE MITCHELL 1007600NÍVEL DO MAR 0CmmHgm PE PRESSÃOALTITUDE PE X ALTITUDE (pressão atmosférica) 34 PRESSÃO DE VAPOR X MASSA MOLAR 35 CALOR DE VAPORIZAÇÃO Uma outra forma de medição das forças intermoleculares é o calor de vaporização de um líquido. O calor de vaporização molar, ∆Hvap, é a quantidade de energia necessária para evaporar um mol de líquido. Quanto maior o calor de vaporização, maiores serão as forças intermoleculares no líquido. 36 Calores de vaporização no ponto de ebulição: London8,2-162CH4 Dipolo-dipolo29,661CH3Cl Dipolo-dipolo18,7-60H2S Dipolo-dipolo; ponte de hidrogênio 40,7100H2O Ligação metálica52,3357Hg London29,559Br2 London20,4-34Cl2 London6,82-183O2 London0,0812-269He London0,916-253H2 Principais forças intermoleculares no líquido ∆Hvap, kJ mol - 1 Ponto de ebulição normal, ºC Substância 37 EQUILÍBRIO E O PRINCÍPIO DE LE CHÂTELIER Quando um sistema em equilíbrio é sujeito a qualquer perturbação ou stress, tende a ajustar-se, ou adaptar-se, de modo a reduzir o efeito perturbador, restabelecendo a condição de equilíbrio. 38 39 Calor + líquido gás Aquecimento ( fator de perturbação) O sistema volta ao equilíbrio numa temperatura maior e pressão maior. 40 EQUILÍBRIO LÍQUIDO-GÁS VARIAÇÕES DE PRESSÃO P T 41 Calor + líquido gás Êmbolo empurrado: Pressão aumenta, o gás é comprimido e uma parte se converte em líquido para amortecer o efeito do aumento de pressão: mais líquido e menos gás, numa pressão maior e temperatura final maior. 42 Calor + sólido líquido EQUILÍBRIO SÓLIDO-LÍQUIDO VARIAÇÕES DE TEMPERATURA à pressão constante → sólido fundido → expande (densidade do liquido menor) gelo (fundido – contrai) 43 EQUILÍBRIO SÓLIDO – LÍQUIDO Variações de pressão: V P 1) Pouco gelo derrete P 2) sistema T Benzeno sólido Benzeno líquido P T 1 2 44 EQUILÍBRIO SÓLIDO – GÁS calor + sólido gás pressão do gás em equilíbrio com o sólido → pressão de sublimação aceleração da sublimação → ↓ pressão → vácuo Ex: congelamento a seco de alimentos – frutas, legumes, bebidas (café) Diminuição inicial da temperatura abaixo de 00C e depois vácuo gelo gás 45 GÁS LÍQUIDO SÓLIDO VAPORIZAÇÃO CONDENSAÇÃO FUSÃO CONGELAMENTO DEPOSIÇÃOSUBLIMAÇÃO 46 EQUILÍBRIO DE FASES - DIAGRAMAS DE FASE 47 . E .F 48 DIAGRAMA DE FASE DA DIAGRAMA DE FASE DA ÁÁGUA E PONTO CRGUA E PONTO CRÍÍTICOTICO 49 FLUIDO SUPERCRÍTICO - ÚNICA FASE ACIMA DA TEMPERATURA CRÍTICA Tc - É A MAIS ELEVADA TEMPERATURA NA QUAL UM GÁS PODE SER LIQUEFEITO POR AUMENTO DE PRESSÃO 50 PONTO CRÍTICO VAPOR LÍQUIDO Temp.ambiente VAPOR LÍQUIDO TEMP.CRÍTICA TC FLUÍDO SUPERCRÍTICO Temp.abaixo de Tc 51 52 ESTADO CRÍTICO: CTE DIELÉTRICA ÁGUA SOLUBILIZA SUBST.APOLARES 53 Acima da temperatura crítica o movimento das moléculas é muito violento para que as forças intermoleculares mantenham as moléculas unidas Temperaturas críticasforças intermoleculares intensas 54 158Dióxido de enxofre-82Metano 374Água 144Cloro-119Oxigênio 311Bromo132Amônia-122Argônio 289Benzeno97Propano-147Nitrogênio 243Etanol32Etano-240Hidrogênio 194Éter etílico 31Dióxido carbono-268Hélio “Líquidos”“Gases Condensáveis”“Gases Permanentes” TEMPERATURAS CRÍTICAS 55 Gases permanentes: Tc abaixo de 250C pressão aplicada à temperatura ambiente não condensa estes gases . Deve ser resfriado também. Gases condensáveis - Tc superiores à 250C. São armazenados como líquidos em cilindros de alta pressão. CO2 supercrítico – fluido utilizado como solvente para descafeinar o café.