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<p>WBA0155_v2.0</p><p>LICENCIAMENTO AMBIENTAL</p><p>APRENDIZAGEM EM FOCO</p><p>2</p><p>APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA</p><p>Autoria: Fernanda Brusa Molino</p><p>Leitura crítica: Fabiano Melo Gonçalves de Oliveira</p><p>A disciplina de Licenciamento ambiental tem como objetivo</p><p>principal delinear e apresentar o procedimento de licenciamento</p><p>ambiental, correlacionando com os diversos textos legais que o</p><p>fundamentam.</p><p>Você tomará conhecimento e contato com os principais conceitos</p><p>utilizados no procedimento, seja por meio das legislações como</p><p>também por meio da prática administrativa.</p><p>Serão apresentadas as legislações que fundamentaram o</p><p>procedimento de licenciamento ambiental adotado pelos entes</p><p>federados, obtendo uma visão macro, especialmente no que</p><p>concerne ao procedimento no âmbito federal.</p><p>Compreenderá os tipos de licenças presentes na maioria dos</p><p>procedimentos de licenciamento, como também o período de</p><p>validade máxima para algumas delas, recebendo informações</p><p>da caracterização de cada uma delas diante da situação que a</p><p>atividade ou empreendimento se encontra, bem como do tipo de</p><p>procedimento adotado.</p><p>Conhecerá a competência para o licenciamento de cada ente e</p><p>seus respectivos órgãos licenciadores, bem como quais poderão</p><p>participar do procedimento, especialmente para a atuação de</p><p>órgãos externos.</p><p>Outro ponto relevante será compreender o itinerário a ser</p><p>percorrido durante o procedimento ordinário de licenciamento</p><p>ambiental, conhecendo suas características e prazos de duração.</p><p>Ademais, conhecerá os estudos ambientais utilizados, sendo</p><p>3</p><p>especialmente apresentado o estudo de impacto ambiental</p><p>e seu respectivo relatório. Será relevante ainda compreender</p><p>que existem multiplicidades de itinerários para o procedimento</p><p>de licenciamento ambiental destinados às atividades ou</p><p>empreendimentos específicos, que são denominados</p><p>como licenciamentos específicos, como as atividades e</p><p>empreendimentos de grande impacto ambiental.</p><p>Por fim, a disciplina apresentará uma visão básica sobre os</p><p>principais temas que são necessários para compreender o</p><p>funcionamento do licenciamento ambiental no Brasil.</p><p>INTRODUÇÃO</p><p>Olá, aluno (a)! A Aprendizagem em Foco visa destacar, de maneira</p><p>direta e assertiva, os principais conceitos inerentes à temática</p><p>abordada na disciplina. Além disso, também pretende provocar</p><p>reflexões que estimulem a aplicação da teoria na prática profissional.</p><p>Vem conosco!</p><p>TEMA 1</p><p>Introdução ao</p><p>licenciamento ambiental</p><p>______________________________________________________________</p><p>Autoria: Fernanda Brusa Molino</p><p>Leitura crítica: Fabiano Melo Gonçalves de Oliveira</p><p>5</p><p>DIRETO AO PONTO</p><p>A evolução histórica da legislação ambiental perpassa desde o início</p><p>da colonização do Brasil com o uso das Ordenações Afonsinas de</p><p>1446, para posteriormente vigorar as Ordenações Filipinas de 1521 e,</p><p>a partir de 1603, vigorou as Ordenações Filipinas. Em todas elas havia</p><p>disposições proibindo cortes de árvores entre outras condutas.</p><p>Segundo Curt Trennepohl e Terence Trennepohl (2020), o Regimento</p><p>do pau-brasil, datado de 1605, proibia o corte e exploração de pau-</p><p>brasil sem a licença real expressa de autorização, contudo somente</p><p>em 1799 surgiu o primeiro dispositivo legal destinado a regular</p><p>o corte de madeira no Brasil, como ensina Costa Neto citado por</p><p>Cristina Rocha (2019).</p><p>Com a Constituição de 1937 houve a inovação em termos de</p><p>proteção ao meio ambiente diante da disposição que tratava da</p><p>proteção de monumentos históricos, artísticos e naturais, além de</p><p>paisagens e locais dotados de natureza, sendo a primeira vez que é</p><p>mencionado tal proteção constitucionalmente.</p><p>No cenário internacional, em 1972 ocorreu a Conferência das</p><p>Nações Unidas sobre Meio Ambiente em Estocolmo, originando</p><p>a Declaração de Estocolmo sobre o Ambiente Humano, com o</p><p>objetivo de preservação do meio ambiente de modo a permitir</p><p>o desenvolvimento social e econômico, sendo apresentados 26</p><p>princípios norteadores.</p><p>Influenciado pela Conferência de Estocolmo, o Brasil teve um</p><p>fomento na produção legislativa com a finalidade de proteção</p><p>do meio ambiente e de recursos naturais, sendo que um dos</p><p>textos de maior destaque foi a Lei n. 6938/1981, denominada</p><p>Política Nacional do Meio Ambiente (PNMA). O objetivo maior da</p><p>Política Nacional do Meio Ambiente é a preservação, melhoria e</p><p>6</p><p>recuperação da qualidade ambiental para a vida, assegurando</p><p>ainda o desenvolvimento econômico, estando expresso no artigo</p><p>2º. Ademais, a Política Nacional do Meio Ambiente apresentou seus</p><p>instrumentos junto ao artigo 9º, sendo eles:</p><p>Tabela 1–Instrumentos da PNMA</p><p>Estabelecimento de padrões de qualidade ambiental.</p><p>Zonenamento ambiental.</p><p>Avaliação de impactos ambientais.</p><p>Licenciamento e revisão de atividades efetivas ou potencialmente</p><p>poluidoras.</p><p>Incentivos à produção e instalação de equipamentos e a criação</p><p>ou absorção de tecnologia, voltados para a melhoria da qualidade</p><p>ambiental.</p><p>Criação de espaços territoriais especialmente protegidos pelo Poder</p><p>Público federal, estadual e municipal.</p><p>Sistema nacional de informações sobre o meio ambiente.</p><p>Cadastro Técnico Federal de Atividades e Instrumentos de Defesa</p><p>Ambiental.</p><p>Penalidades disciplinares ou compensatórias ao não cumprimento</p><p>das medidas necessárias à preservação ou correção da degradação</p><p>ambiental.</p><p>Instituição do Relatório de Qualidade do Meio Ambiente–Ibama;.</p><p>Garantia da prestação de informações relativas ao meio ambiente.</p><p>7</p><p>Cadastro Técnico Federal de atividades potencialmente poluidoras e/</p><p>ou utilizadoras dos recursos ambientais.</p><p>Instrumentos econômicos, como concessão florestal, servidão</p><p>ambiental, seguro ambiental e outros.</p><p>Fonte: elaborado pelo autor.</p><p>Com a promulgação da Constituição Federal de 1988, os princípios</p><p>e objetivos expressos na Política Nacional do Meio Ambiente</p><p>acabaram consolidados e reconhecidos constitucionalmente por</p><p>intermédio do artigo 225, contemplando todos os seus incisos e</p><p>parágrafos. Ademais, há necessidade de mencionar a relevância das</p><p>Resoluções Conama n. 01/ 1986, n. 09/1987 e n. 237/1997, além da</p><p>Lei Complementar n. 140/2001. Importante destacar os projetos de</p><p>lei relacionados ao licenciamento ambiental, denominados como</p><p>Lei Geral do Licenciamento Ambiental, que visam à simplificação</p><p>do procedimento com novas modalidades e outras alterações que</p><p>diferem bastante do que é aplicado junto às leis vigentes.</p><p>A Comissão Mundial para o Meio Ambiente e Desenvolvimento,</p><p>em 1987, apresenta o Relatório “Nosso Futuro Comum” com a</p><p>apresentação de medidas e do conceito sobre desenvolvimento</p><p>sustentável, consistindo naquele que atende às necessidades do</p><p>presente sem comprometer a possibilidade das futuras gerações de</p><p>suprirem às suas próprias necessidades. Dessa forma, está latente</p><p>a importância na manutenção da qualidade ambiental nos textos</p><p>internacionais como também nacionais.</p><p>Referências bibliográficas</p><p>BRASIL, Constituição da República Federativa do Brasil de</p><p>1988. DOU. Seção 1, p. 1. Publicado em 05/10/88.</p><p>8</p><p>ROCHA, D. C. de C. da. Licenciamento ambiental:</p><p>irregularidades e seus impactos socioambientais. Curitiba: Juruá</p><p>Editora, 2019.</p><p>PARA SABER MAIS</p><p>A Política Nacional do Meio Ambiente, que tem como fim</p><p>preservação, melhoria e recuperação da qualidade ambiental</p><p>para a vida, assegurando ainda o desenvolvimento econômico,</p><p>estabelece em seu artigo 9º os instrumentos da política, sendo que</p><p>o licenciamento compreende um deles, assim como a avaliação de</p><p>impactos ambientais.</p><p>Recorrendo ainda a esta mesma legislação, em seu artigo 6º</p><p>está à disposição para a criação do Sistema Nacional do Meio</p><p>Ambiente (Sisnama), formado por órgãos da União, Estados,</p><p>Distrito Federal e Municípios, além de fundações do Poder</p><p>Público sendo responsáveis pela proteção e melhoria da</p><p>qualidade ambiental. Sua estrutura é composta pelo Conselho</p><p>de Governo; Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama);</p><p>Secretaria do meio ambiente da Presidência da República, que</p><p>atualmente é representada pelo Ministério do Meio Ambiente;</p><p>Instituto Brasileiro</p><p>do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais</p><p>Renováveis (Ibama); o Instituto Chico Mendes de Conservação</p><p>da Biodiversidade (Instituto Chico Mendes); órgãos ou entidades</p><p>estaduais responsáveis pela execução de programas, projetos</p><p>e pelo controle e fiscalização de atividades capazes de provocar</p><p>a degradação ambiental e os órgãos ou entidades municipais,</p><p>responsáveis pelo controle e fiscalização dessas atividades, nas</p><p>suas respectivas jurisdições.</p><p>Desse modo, o Conama é um dos órgãos que compõe o Sisnama</p><p>e é responsável por assessorar, estudar e propor ao Conselho</p><p>9</p><p>de Governo, diretrizes de políticas governamentais para o meio</p><p>ambiente e os recursos naturais e deliberar, no âmbito de</p><p>sua competência, sobre normas e padrões compatíveis com o</p><p>meio ambiente ecologicamente equilibrado e essencial à sadia</p><p>qualidade de vida. Diante disto, o Conama é um dos entes</p><p>responsáveis por estabelecer as normas e padrões necessários</p><p>que indiquem o equilíbrio entre o desenvolvimento e a</p><p>preservação do meio ambiente essencial à vida.</p><p>Com isso, você deve recorrer a todas as legislações relacionadas</p><p>ao procedimento de licenciamento ambiental, devendo</p><p>analisar não só as Resoluções expedidas pelo Conama, como</p><p>ainda considerar de modo sistêmico a integração das demais</p><p>legislações provenientes dos demais órgãos e que tenham relação,</p><p>observando os mecanismos de cooperação da Lei Complementar</p><p>n. 140/2011 e da Constituição Federal.</p><p>Referências bibliográficas</p><p>BRASIL. Lei n. 6938/81, dispõe sobre a Política Nacional do Meio</p><p>Ambiente, seus fins e mecanismos de formulação e aplicação, e</p><p>dá outras providências. DOFC. P. 16509. Publicado em 02/09/81.</p><p>BRASIL. Resolução Conama n. 237, de 19 de dezembro</p><p>de 1997, dispõe sobre a revisão e complementação dos</p><p>procedimentos e critérios utilizados para o licenciamento</p><p>ambiental. Portal do Ministério do Meio Ambiente. Governo</p><p>Federal. Item Legislação.</p><p>TEORIA EM PRÁTICA</p><p>Você, profissional de uma empresa de consultoria ambiental,</p><p>é procurado pelo sócio de uma cervejaria artesanal que está</p><p>10</p><p>Lorem ipsum dolor sit amet</p><p>Autoria: Nome do autor da disciplina</p><p>Leitura crítica: Nome do autor da disciplina</p><p>em latente crescimento, que solicita esclarecimentos sobre</p><p>notificação expedida pelo órgão estadual sobre ausência da</p><p>existência de processo de licenciamento ambiental para a</p><p>mudança e ampliação da fábrica em determinado município. O</p><p>sócio da cervejaria informa que desconhecia a necessidade de</p><p>tal solicitação para a ampliação, pois no momento da instalação</p><p>realizou o procedimento e entendeu que já era suficiente, e que</p><p>tem conhecimento que a atividade que exerce é considerada</p><p>potencialmente poluidora pela legislação estadual, pois a empresa</p><p>era pequena e com o aumento da demanda foi necessário</p><p>mudar o local de produção e assim busca compreender o motivo</p><p>para esta cobrança e notificação. Como você pode explicar</p><p>a necessidade do licenciamento ambiental considerando as</p><p>legislações existente no Brasil sobre o tema?</p><p>Para conhecer a resolução comentada proposta pelo</p><p>professor, acesse a videoaula deste Teoria em Prática no</p><p>ambiente de aprendizagem.</p><p>LEITURA FUNDAMENTAL</p><p>Indicação 1</p><p>Este capítulo apresenta conceitos básicos e gerais para a</p><p>compreensão do direito ambiental, apresentando a importância da</p><p>presença de normas ambientais junto à Constituição Federal e vai</p><p>além, apresentando os princípios constitucionais norteadores do</p><p>Direito Ambiental e do licenciamento ambiental.</p><p>Para realizar a leitura, acesse a plataforma Biblioteca Virtual da</p><p>Kroton e busque pelo título da obra no parceiro “Minha Biblioteca”.</p><p>Indicações de leitura</p><p>11</p><p>FIORILLO, C. A. P. et al. Licenciamento ambiental. 2. ed. São</p><p>Paulo: Saraiva, 2015. Cap. I – Fundamentos estruturantes do direito</p><p>ambiental brasileiro aplicáveis ao licenciamento ambiental, p. 23-42.</p><p>Indicação 2</p><p>O artigo científico apresenta conceitos e a organização das normas</p><p>constitucionais, versando sobre a competência legislativa, de</p><p>modo a desmistificar a responsabilidade na elaboração de normas</p><p>ambientais junto aos entes da federação.</p><p>Para realizar a leitura, acesse a plataforma Biblioteca Virtual da</p><p>Kroton e busque pelo título da obra no parceiro “Revista dos</p><p>Tribunais”.</p><p>BARROSO, L. R. A proteção do meio ambiente na Constituição</p><p>brasileira. Revista dos tribunais: doutrinas essenciais de direito</p><p>ambiental. São Paulo, v. 1, p. 1001-1037, mar. 2011.</p><p>QUIZ</p><p>Prezado aluno, as questões do Quiz têm como propósito a</p><p>verificação de leitura dos itens Direto ao Ponto, Para Saber</p><p>Mais, Teoria em Prática e Leitura Fundamental, presentes</p><p>neste Aprendizagem em Foco.</p><p>Para as avaliações virtuais e presenciais, as questões serão</p><p>elaboradas a partir de todos os itens do Aprendizagem em</p><p>Foco e dos slides usados para a gravação das videoaulas,</p><p>além de questões de interpretação com embasamento no</p><p>cabeçalho da questão.</p><p>12</p><p>1. Qual a legislação que criou o Sisnama?</p><p>a. Lei de crimes ambientais.</p><p>b. Constituição Federal de 1988.</p><p>c. Política Nacional do Meio Ambiente.</p><p>d. Resolução Conama n. 237/1997.</p><p>e. Código Florestal.</p><p>2. A Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente,</p><p>de 1972, originou qual documento ambiental?</p><p>a. Política Nacional do Meio Ambiente.</p><p>b. Acordo de Paris.</p><p>c. Nosso Futuro Comum.</p><p>d. Declaração Universal dos Direitos Humanos.</p><p>e. Declaração de Estocolmo sobre o Ambiente Humano.</p><p>GABARITO</p><p>Questão 1–Resposta C</p><p>Resolução: O Sistema Nacional do Meio Ambiente (Sisnama) foi</p><p>criado pela Lei n. 6931/1981, conhecida como Política Nacional</p><p>do Meio Ambiente, estando expresso em seu artigo 6º.</p><p>Questão 2–Resposta E</p><p>Resolução: A Conferência das Nações unidas sobre Meio</p><p>Ambiente, ocorrida em Estocolmo, em 1972, deu origem à</p><p>Declaração de Estocolmo sobre o Ambiente Humano.</p><p>TEMA 2</p><p>Legislação e licenciamento</p><p>ambiental</p><p>______________________________________________________________</p><p>Autoria: Fernanda Brusa Molino</p><p>Leitura crítica: Fabiano Melo Gonçalves de Oliveira</p><p>14</p><p>DIRETO AO PONTO</p><p>A Resolução Conama n. 237/1997 trouxe importantes normas sobre</p><p>o procedimento de licenciamento ambiental, que consiste em um</p><p>dos instrumentos contidos na Política Nacional do Meio Ambiente.</p><p>Importante recordar que o Conama é o Conselho Nacional do</p><p>Meio Ambiente, sendo um órgão componente do Sisnama com</p><p>a finalidade de assessorar e propor diretrizes para preservar o</p><p>meio ambiente e os recursos ambientais. Assim, uma de suas</p><p>competências consiste no estabelecimento de normas e critérios</p><p>para o licenciamento de atividades efetivas ou potencialmente</p><p>poluidoras.</p><p>Na Resolução Conama n. 237/1997 (BRASIL, 1997) constam</p><p>importantes conceitos como o licenciamento ambiental e licença</p><p>ambiental, sendo que esta última corresponde a:</p><p>Ato administrativo pelo qual o órgão ambiental competente</p><p>estabelece as condições, restrições e medidas de controle ambiental</p><p>que deverão ser obedecidas pelo empreendedor, pessoa física ou</p><p>jurídica, para localizar, instalar, ampliar e operar empreendimentos</p><p>ou atividades utilizadoras dos recursos ambientais consideradas</p><p>efetiva ou potencialmente poluidoras ou aquelas que, sob qualquer</p><p>forma, possam causar degradação ambiental.</p><p>O termo licença ambiental se distancia do conceito adotado na</p><p>doutrina administrativa, em virtude de sua natureza. Isto porque, no</p><p>direito administrativo, a licença se caracteriza pelo caráter vinculante</p><p>e definitivo, diferentemente da autorização, que se caracteriza</p><p>por seu caráter discricionário e precário. Contudo, há opiniões</p><p>doutrinárias divergentes no direito ambiental, compreendendo que a</p><p>conceituação adotada pelo direito ambiental deve ser compreendida</p><p>de modo distinto se comparado ao direito administrativo.</p><p>15</p><p>Na Resolução Conama n. 237/1997 elenca a necessidade de</p><p>apresentação de documentos e estudos prévios de impacto</p><p>ambiental para as atividades ou empreendimentos considerados</p><p>efetivos ou potencialmente causadores de significativa degradação</p><p>ao meio ambiente, conforme estabelece o artigo 3º (BRASIL, 1997).</p><p>Quanto à Lei</p><p>Complementar n. 140/2011, ela foi importante</p><p>em virtude da regra expressa no artigo 23, parágrafo único da</p><p>Constituição Federal referente à fixação de normas de cooperação</p><p>entre União, Estados, Distrito Federal e municípios por meio de Lei</p><p>Complementar.</p><p>A Lei Complementar n. 140/2011 delimita a competência de cada</p><p>ente federado relacionado ao licenciamento, sendo apresentado</p><p>nos artigos 7º, 8º e 9º. Houve ainda a definição da atuação supletiva</p><p>e subsidiária e o estabelecimento de prazo mínimo de antecedência</p><p>para pleitear a renovação de qualquer licença.</p><p>Retomando a Resolução Conama n. 237/1997, ela apresenta os tipos</p><p>de licenças previstos em seu artigo 7º (BRASIL, 1997), sendo elas:</p><p>Figura 1 – Tipos de licenças</p><p>Fonte: elaborado pelo autor.</p><p>16</p><p>Referências bibliográficas</p><p>BRASIL. Lei Complementar n. 140/11. DOU. Seção 1, p. 1.</p><p>Publicado em 09/12/11. Fixa normas, nos termos dos incisos III,</p><p>VI e VII do caput e do parágrafo único do art. 23 da Constituição</p><p>Federal, para a cooperação entre a União, os Estados, o Distrito</p><p>Federal e os Municípios nas ações administrativas decorrentes</p><p>do exercício da competência comum relativas à proteção das</p><p>paisagens naturais notáveis, à proteção do meio ambiente,</p><p>ao combate à poluição em qualquer de suas formas e à</p><p>preservação das florestas, da fauna e da flora; e altera a Lei n.</p><p>6.938, de 31 de agosto de 1981.</p><p>BRASIL. Resolução Conama n. 237, de 19 de dezembro</p><p>de 1997. Dispõe sobre a revisão e complementação dos</p><p>procedimentos e critérios utilizados para o licenciamento</p><p>ambiental. Portal do Ministério do Meio Ambiente. Governo</p><p>Federal. Item Legislação.</p><p>PARA SABER MAIS</p><p>Assim, é importante que observe rigorosamente o</p><p>atendimento aos prazos estabelecidos junto ao licenciamento,</p><p>independentemente do tipo de solicitação, considerando que</p><p>estas poderão ensejar sanções.</p><p>Tanto a Resolução Conama n. 237/1997, em seu artigo 18, § 4º</p><p>(BRASIL, 1997); como a Lei Complementar n. 140/2011, em seu</p><p>artigo 14, § 4º (BRASIL, 2011), informam sobre o prazo mínimo de</p><p>120 (cento e vinte) dias de antecedência, considerando a expiração</p><p>do prazo de validade da licença de operação, para que ocorra a</p><p>sua renovação.</p><p>17</p><p>Dessa forma, realizada a solicitação dentro do lapso temporal</p><p>informado, independentemente do período de manifestação</p><p>do órgão ambiental, o prazo será considerado prorrogado</p><p>automaticamente até que ocorra a manifestação definitiva do</p><p>órgão ambiental competente.</p><p>Ainda na Resolução Conama n. 237/1997, o artigo 15 (BRASIL,</p><p>1997) estabelece que o empreendedor deverá atender às</p><p>solicitações de esclarecimento e complementações, ocorrendo</p><p>em qualquer tipo de solicitação, observando o prazo máximo de</p><p>quatro meses a contar do recebimento da respectiva notificação,</p><p>podendo ser prorrogado desde que haja justificativa apresentada</p><p>e anuência entre empreendedor e órgão ambiental competente.</p><p>Assim, a inobservâncias dos prazos anteriormente mencionados</p><p>podem ensejar o pagamento de multa, conforme preconiza</p><p>o Decreto n. 6514/2008 em seu artigo 66 (BRASIL, 2008) no</p><p>âmbito administrativo. Será possível ainda o arquivamento do</p><p>procedimento de licenciamento, porém permitindo solicitar uma</p><p>nova licença com o pagamento de custa, observando os critérios</p><p>presentes no artigo 10 e seus incisos da Resolução Conama n.</p><p>237/1997.</p><p>Já na seara penal, observando a Lei n. 9605/1998, em seu artigo 70</p><p>(BRASIL, 1998) cominada com o artigo 72, II (BRASIL, 1998), haverá</p><p>a imposição de sanção, e observando o artigo 60 desta mesma lei,</p><p>poderá incidir a pena de detenção e/ou multa.</p><p>Dessa forma, verifica-se que os responsáveis pelo</p><p>empreendimento ou atividade sofrerão responsabilização no</p><p>âmbito administrativo como também criminal.</p><p>18</p><p>Referências bibliográficas</p><p>BRASIL. Lei n. 9605/98. Dispõe sobre as sanções penais e</p><p>administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao</p><p>meio ambiente, e dá outras providências. DOFC. Seção 1, p. 1.</p><p>Publicado em 13/02/1998.</p><p>BRASIL. Decreto nº 6514/08. Dispõe obre as infrações e</p><p>sanções administrativas ao meio ambiente, estabelece o</p><p>processo administrativo federal para apuração destas infrações,</p><p>e dá outras providências. DOU. Seção 1, p. 1. Publicado em</p><p>27/03/2008.</p><p>TEORIA EM PRÁTICA</p><p>Reflita sobre a situação: você, profissional de uma empresa</p><p>de consultoria ambiental, é procurado pela futura sócia de</p><p>uma grande empresa construtora responsável por obras de</p><p>infraestrutura. Esta solicita esclarecimentos sobre a instalação</p><p>de uma obra de um porto em um município litorâneo do Brasil</p><p>que ocorrerá em breve. Como desconhece o procedimento</p><p>a ser seguido, ela busca auxílio de pessoa capacitada para</p><p>realizar todos os trâmites necessários para essa instalação.</p><p>Como você poderá auxiliá-la nessa consulta?</p><p>Para conhecer a resolução comentada proposta pelo</p><p>professor, acesse a videoaula deste Teoria em Prática no</p><p>ambiente de aprendizagem.</p><p>19</p><p>LEITURA FUNDAMENTAL</p><p>Indicação 1</p><p>Este trabalho apresenta conceitos importantes sobre o controle</p><p>administrativo realizado por intermédio das autorizações e</p><p>concessões, destacando o caso do licenciamento ambiental.</p><p>Para realizar a leitura, acesse a plataforma Biblioteca Virtual</p><p>da Kroton e busque pelo título da obra no parceiro “Minha</p><p>Biblioteca”.</p><p>MUKAI, T. Direito ambiental sistematizado. 10. ed. Rio de</p><p>Janeiro: Forense, 2016. Cap. IV – Institutos e instrumentos</p><p>jurídicos do direito ambiental. Subtítulo 9. O controle</p><p>administrativo repressivo: autorizações, concessões e</p><p>permissões, p. 131-133.</p><p>Indicação 2</p><p>O artigo científico apresenta a polêmica sobre o caráter da</p><p>licença ambiental, fomentando debates e apresentando ideias</p><p>sobre o caráter discricionário desse instrumento presente na</p><p>Política Nacional do Meio Ambiente.</p><p>Para realizar a leitura, acesse a plataforma Biblioteca Virtual da</p><p>Kroton e busque pelo título da obra no parceiro “Revista dos</p><p>Tribunais”.</p><p>AULER, C. M. das N.; DOMINGOS, C. A polêmica doutrinária</p><p>acerca do caráter discricionário da licença ambiental. Revista</p><p>dos tribunais Sul, São Paulo, v. 3, p. 15-38, jan.- fev. 2014.</p><p>QUIZ</p><p>Indicações de leitura</p><p>20</p><p>Prezado aluno, as questões do Quiz têm como propósito a</p><p>verificação de leitura dos itens Direto ao Ponto, Para Saber</p><p>Mais, Teoria em Prática e Leitura Fundamental, presentes</p><p>neste Aprendizagem em Foco.</p><p>Para as avaliações virtuais e presenciais, as questões serão</p><p>elaboradas a partir de todos os itens do Aprendizagem em</p><p>Foco e dos slides usados para a gravação das videoaulas,</p><p>além de questões de interpretação com embasamento no</p><p>cabeçalho da questão.</p><p>1. Qual a legislação que apresenta os tipos de licenças</p><p>ambientais?</p><p>a. Lei de crimes ambientais.</p><p>b. Constituição Federal de 1988.</p><p>c. Política Nacional do Meio Ambiente.</p><p>d. Resolução Conama n. 237/1997.</p><p>e. Código Florestal.</p><p>2. A inobservância do artigo 14, § 4º da Lei Complementar</p><p>nº 140/ 2011 com a manutenção e continuação das</p><p>atividades, acarreta sanções em qual ou quais esferas</p><p>jurídicas?</p><p>a. Sanção administrativa.</p><p>b. Sanção administrativa e criminal.</p><p>c. Sanção criminal.</p><p>d. Não haverá sanção.</p><p>e. Sanção disciplinar.</p><p>GABARITO</p><p>21</p><p>Questão 1–Resposta D</p><p>Resolução: Os tipos de licenças ambientais estão contidos</p><p>no artigo 8º da Resolução Conama n. 237/1997.</p><p>Questão 2–Resposta B</p><p>Resolução: A não observância do período mínimo de</p><p>120 dias da expiração da validade da licença para a</p><p>sua renovação com a manutenção e continuidade das</p><p>atividades pode acarretar sanções administrativa e</p><p>criminal, inclusive com multa, detenção e suspensão de</p><p>atividades.</p><p>TEMA 3</p><p>Atividades econômicas e</p><p>licenciamento ambiental</p><p>______________________________________________________________</p><p>Autoria: Fernanda Brusa Molino</p><p>Leitura crítica: Fabiano Melo Gonçalves de Oliveira</p><p>23</p><p>DIRETO AO PONTO</p><p>Tanto a Política Nacional do Meio Ambiente como a Resolução</p><p>Conama n. 237/1997 estabelecem expressamente a necessidade</p><p>do licenciamento ambiental prévio para a instalação, ampliação,</p><p>modificação e operação de empreendimentos e atividades</p><p>consideradas</p><p>efetivas ou potencialmente poluidoras, ou de</p><p>empreendimentos capazes de causar degradação ambiental.</p><p>Para que ocorra esse licenciamento prévio, é necessário</p><p>estabelecer quais são esses empreendimentos e atividades</p><p>efetivas ou potencialmente poluidoras, assim, essas atividades são</p><p>apresentadas na Resolução Conama n. 237/1997 junto ao Anexo 1,</p><p>sendo expressas no artigo 2º, § 2º (BRASIL, 1997). Resumidamente,</p><p>elas se distribuem em grandes tipos de indústrias, que por sua vez</p><p>se subdividem em atividades, sendo elas:</p><p>Tabela 1 – Atividades ou empreendimentos sujeitos ao</p><p>licenciamento ambiental</p><p>Extração e tratamento de minerais</p><p>Indústria de produtos minerais não metálicos</p><p>Indústria metalúrgica</p><p>Indústria mecânica</p><p>Indústria de material elétrico, eletrônico e comunicações</p><p>Indústria de material de transporte</p><p>Indústria de madeira</p><p>Indústria de papel e celulose</p><p>24</p><p>Indústria de borracha</p><p>Indústria de couros e peles</p><p>Indústria química</p><p>Indústria de produtos de matéria plástica</p><p>Indústria têxtil, de vestuário, calçados e artefatos de tecidos</p><p>Indústria de produtos alimentares e bebidas</p><p>Indústria de fumo</p><p>Indústrias diversas (produção de concreto, usinas de asfalto e serviços</p><p>de galvanoplastia)</p><p>Obras civis</p><p>Serviços de utilidade (energia elétrica, tratamento de água etc.)</p><p>Transporte, terminais e depósitos</p><p>Turismo</p><p>Atividades diversas (parcelamento de solo e polo industrial)</p><p>Atividades agropecuárias</p><p>Uso de recursos naturais</p><p>Fonte: elaborado pelo autor.</p><p>25</p><p>A Política Nacional do Meio Ambiente apresenta a Taxa de Controle</p><p>e Fiscalização Ambiental (TCFA) (BRASIL, 1981), que consiste em uma</p><p>espécie de tributo que tem como fato gerador o exercício regular</p><p>do poder de polícia atribuído ao Ibama atinente ao controle e</p><p>fiscalização de atividades potencialmente poluidoras e utilizadoras de</p><p>recursos naturais.</p><p>A Resolução Conama n. 237/1997, em seu artigo 4º, estabelece</p><p>que o Ibama é o órgão responsável pelo licenciamento no âmbito</p><p>federal. Ele ainda é responsável pelo Cadastro Técnico Federal de</p><p>Atividades Potencialmente Poluidoras ou Utilizadoras de Recursos</p><p>Ambientais, no âmbito da PNMA, devendo toda pessoa física e</p><p>jurídica que desempenhe atividades poluidoras ou utilizadoras</p><p>de recursos ambientais realizar seu cadastramento prévio junto a</p><p>ele. Considerando a Lei Complementar n. 140/2011, se recorde da</p><p>competência dos entes da federação, cabendo a cada um apresentar</p><p>seu respectivo órgão responsável pelo licenciamento ambiental.</p><p>Sobre o procedimento de licenciamento ambiental, a depender</p><p>do órgão ambiental responsável, ocorrerá disposições específicas,</p><p>porém será apresentado o procedimento expresso na Resolução</p><p>Conama n. 237/1997, referente à atuação federal, que também se</p><p>refletirá nos demais entes, observadas suas singularidades. Assim,</p><p>inicia-se com definição pelo órgão ambiental competente dos</p><p>documentos, projetos e estudos ambientais necessários para o início</p><p>do procedimento de licenciamento ambiental à licença que será</p><p>requerida; seguindo para o requerimento da licença ambiental pelo</p><p>empreendedor, devendo apresentar documentos, projetos e estudos</p><p>ambientais solicitados previamente, ocorrendo a publicidade; após,</p><p>há análise pelo órgão ambiental competente dos documentos e</p><p>estudos ambientais apresentados, com a realização de vistorias</p><p>técnicas, quando necessário; quando necessário será solicitado</p><p>esclarecimentos ou complementações, podendo após isso ocorrer</p><p>a audiência pública, quando necessário; com a emissão de parecer</p><p>26</p><p>jurídico, e sendo apresentado o deferimento ou indeferimento do</p><p>pedido de licença.</p><p>Referências bibliográficas</p><p>BRASIL. Lei Complementar n. 140/11. Fixa normas, nos termos</p><p>dos incisos III, VI e VII do caput e do parágrafo único do art. 23 da</p><p>Constituição Federal, para a cooperação entre a União, os Estados,</p><p>o Distrito Federal e os Municípios nas ações administrativas</p><p>decorrentes do exercício da competência comum relativas à</p><p>proteção das paisagens naturais notáveis, à proteção do meio</p><p>ambiente, ao combate à poluição em qualquer de suas formas e</p><p>à preservação das florestas, da fauna e da flora; e altera a Lei n.</p><p>6.938, de 31 de agosto de 1981. DOU. Seção 1, p. 1. Publicado em</p><p>09/12/11.</p><p>BRASIL. Resolução CONAMA n. 237, de 19 de dezembro de 1997,</p><p>dispõe sobre a revisão e complementação dos procedimentos</p><p>e critérios utilizados para o licenciamento ambiental. Portal do</p><p>Ministério do Meio Ambiente. Governo Federal. Item Legislação.</p><p>PARA SABER MAIS</p><p>A Política Nacional do Meio Ambiente, em seu artigo 17 (BRASIL,</p><p>1981), estabelece a exigência do registro no Cadastro Técnico</p><p>Federal de Atividades e Instrumentos de Defesa Ambiental,</p><p>do mesmo modo como ocorre o registro junto ao Cadastro</p><p>Técnico Federal de Atividades Potencialmente Poluidoras ou</p><p>Utilizadoras de Recursos Ambientais. A distinção entre eles é que</p><p>o segundo está destinado à identificação dos agentes poluidores e</p><p>utilizadores de recursos ambientais, permitindo a fiscalização dos</p><p>27</p><p>órgãos ambientais como ainda a incidência da Taxa de Controle e</p><p>Fiscalização Ambiental (TCFA), sob a responsabilidade do Ibama.</p><p>O cadastro técnico federal de atividades e instrumentos de defesa</p><p>ambiental exige obrigatoriamente o registro de pessoas físicas ou</p><p>jurídicas que se dediquem à consultoria técnica sobre problemas</p><p>ecológicos e ambientais, bem como à indústria e comércio de</p><p>equipamentos, aparelhos e instrumentos destinados ao controle</p><p>de atividades efetivas e potencialmente poluidoras.</p><p>Segundo a Instrução Normativa Ibama nº 97, de 5 de abril de</p><p>2006, relaciona em seu artigo 1º (BRASIL, 2006), as pessoas que</p><p>necessitam realizar o cadastro técnico, trazendo a descrição de</p><p>cada categoria junto ao Anexo I da mesma Instrução Normativa</p><p>(BRASIL, 2006). Assim, o Anexo I apresenta como pessoas</p><p>responsáveis por consultoria técnica, a pessoa física consultor</p><p>técnico ambiental, como ainda a pessoa jurídica consultor</p><p>técnico ambiental, as indústrias de equipamentos, aparelhos e</p><p>instrumentos de controle de atividades poluidoras e o comércio</p><p>responsável pela instalação e manutenção de equipamentos,</p><p>aparelhos e instrumentos de controle de atividades poluidoras.</p><p>Apesar destas atividades não utilizarem diretamente recursos</p><p>ambientais e tampouco serem capazes de causar, diretamente,</p><p>danos ao meio ambiente, é imprescindível o registro junto ao</p><p>cadastro técnico do Ibama, para que estes profissionais exerçam</p><p>regularmente seu ofício e impeçam a imposição de sanção perante</p><p>à infração estabelecida no artigo 17-I da Política Nacional do Meio</p><p>Ambiente (BRASIL, 1981), que consiste em multa com variação de</p><p>valores.</p><p>Assim, é importante que o profissional técnico tenha essa atenção</p><p>perante toda a legislação vigente.</p><p>28</p><p>Referências bibliográficas</p><p>BRASIL. Lei n. 6938/81. Dispõe sobre a Política Nacional do Meio</p><p>Ambiente, seus fins e mecanismos de formulação e aplicação, e dá</p><p>outras providências. DOFC. Seção 1, p. 1. Publicado em 02/09/81.</p><p>BRASIL. Instrução Normativa Ibama n. 97, de 5 de abril 2006.</p><p>Dispõe sobre as pessoas físicas e jurídicas que especifica,</p><p>registradas no Cadastro Técnico Federal de Instrumentos de</p><p>Defesa Ambiental e no Cadastro Técnico Federal de Atividades</p><p>Potencialmente Poluidoras ou Utilizadoras de Recursos</p><p>Ambientais. Portal do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos</p><p>Recursos Naturais Renováveis (Ibama) veiculado ao Ministério do</p><p>Meio Ambiente. Governo Federal. Item Legislação.</p><p>TEORIA EM PRÁTICA</p><p>Reflita sobre a situação: você, profissional de uma empresa de</p><p>consultoria ambiental, é procurado pelos sócios de uma grande</p><p>empresa da área de turismo que solicita esclarecimentos sobre</p><p>o andamento da licença para a instalação de um novo parque</p><p>temático situado nos Município X, que pertence ao Estado Y, e</p><p>também no Município Z, localizado no Estado W. Os sócios informam</p><p>que o Estado W solicitou esclarecimentos quanto à instalação do</p><p>empreendimento. Assim, eles o procuraram para compreender se é</p><p>necessário realizar estes esclarecimentos</p><p>ao Estado, pois o Município</p><p>Z autorizou a instalação no local desejado pelos empreendedores.</p><p>Como você poderá orientá-los?</p><p>Para conhecer a resolução comentada proposta pelo</p><p>professor, acesse a videoaula deste Teoria em Prática no</p><p>ambiente de aprendizagem.</p><p>29</p><p>LEITURA FUNDAMENTAL</p><p>Indicação 1</p><p>Este trabalho apresenta conceitos importantes sobre o</p><p>licenciamento ambiental, considerando as legislações que</p><p>balizaram a realização do procedimento permitindo o</p><p>conhecimento detalhado de suas etapas.</p><p>Para realizar a leitura, acesse a plataforma Biblioteca Virtual</p><p>da Kroton e busque pelo título da obra no parceiro “Minha</p><p>Biblioteca”.</p><p>FIORILLO, C. A. P. et al. Licenciamento Ambiental. 2. ed. São</p><p>Paulo: Saraiva, 2015. Cap. IV – Licenciamento ambiental em face</p><p>do direito ambiental brasileiro, p. 131-138.</p><p>Indicação 2</p><p>O artigo científico apresenta o olhar sobre a taxa de controle e</p><p>fiscalização ambiental considerando os olhares sob a perspectiva</p><p>ambiental, como também a tributária.</p><p>Para realizar a leitura, acesse a plataforma Biblioteca Virtual da</p><p>Kroton e busque pelo título da obra no parceiro “Revista dos</p><p>Tribunais”.</p><p>CUNHA, L. F. da. As taxas ambientais e o direito tributário. Revista</p><p>de direito ambiental, São Paulo, v. 85, p. 353-372, jan.-mar. 2017.</p><p>Indicações de leitura</p><p>30</p><p>QUIZ</p><p>Prezado aluno, as questões do Quiz têm como propósito a</p><p>verificação de leitura dos itens Direto ao Ponto, Para Saber</p><p>Mais, Teoria em Prática e Leitura Fundamental, presentes</p><p>neste Aprendizagem em Foco.</p><p>Para as avaliações virtuais e presenciais, as questões serão</p><p>elaboradas a partir de todos os itens do Aprendizagem em</p><p>Foco e dos slides usados para a gravação das videoaulas,</p><p>além de questões de interpretação com embasamento no</p><p>cabeçalho da questão.</p><p>1. Qual o órgão ambiental competente pelo licenciamento no</p><p>âmbito federal?</p><p>a. Cetesb.</p><p>b. Conama.</p><p>c. Ibama.</p><p>d. Sisnama.</p><p>e. Funai.</p><p>2. A exigência quanto ao registro do Cadastro Técnico Federal de</p><p>Atividades e Instrumentos de Defesa Ambiental está previsto</p><p>em qual texto normativo?</p><p>a. Política Nacional do Meio Ambiente.</p><p>b. Lei de Crimes Ambientais.</p><p>c. Resolução Conama n. 237/1997.</p><p>d. Lei Complementar n. 140/2011.</p><p>e. Instrução Normativa Ibama n. 97/2006.</p><p>31</p><p>GABARITO</p><p>Questão 1–Resposta C</p><p>Resolução: O órgão ambiental competente para o</p><p>licenciamento ambiental na esfera federal é o Ibama,</p><p>conforme assevera o artigo 4º da Resolução Conama n.</p><p>237/1997.</p><p>Questão 2–Resposta A</p><p>Resolução: A obrigatoriedade do registro junto ao Cadastro</p><p>Técnico Federal de Atividades e Instrumentos de Defesa</p><p>Ambiental está prevista no artigo 17 da Política Nacional do</p><p>Meio Ambiente.</p><p>TEMA 4</p><p>Os estudos ambientais</p><p>______________________________________________________________</p><p>Autoria: Fernanda Brusa Molino</p><p>Leitura crítica: Fabiano Melo Gonçalves de Oliveira</p><p>33</p><p>DIRETO AO PONTO</p><p>Os estudos ambientais compreendem parte fundamental do</p><p>procedimento de licenciamento ambiental, pois com seu auxílio é</p><p>possível identificar os impactos e possíveis medidas para controle</p><p>e mitigação. Sua relevância é perceptível por meio das legislações</p><p>analisadas, estando presente na Política Nacional do Meio Ambiente,</p><p>Constituição Federal e Resolução Conama, em especial a Resolução</p><p>Conama n. 237/1997, que expressa sua exigência e obrigatoriedade e</p><p>informa alguns tipos como:</p><p>Figura 1 – Espécies de estudos ambientais</p><p>(Resolução Conama n. 237/1997)</p><p>Fonte: elaborado pelo autor.</p><p>O primeiro estudo a ser considerado é o Estudo de Impacto</p><p>Ambiental (EIA) e seu respectivo relatório (Rima), destinado às</p><p>atividades e empreendimentos de significativo impacto ao meio</p><p>ambiente, disposto na Resolução Conama n. 1/1986 (BRASIL,</p><p>1986). Entre as atividades que obrigatoriamente necessitam</p><p>do EIA/Rima, conforme Resolução Conama nº 1/1986 (BRASIL,</p><p>1986), pode-se mencionar estradas de rodagem com duas</p><p>34</p><p>ou mais faixas de rolamento; ferrovias; portos e terminais de</p><p>minério, petróleo e produtos químicos; aeroportos; oleodutos,</p><p>gasodutos, minerodutos, troncos coletores e emissários de</p><p>esgotos sanitários; linhas de transmissão de energia elétrica acima</p><p>de 230 Kv; barragens para fins hidrelétricos acima de 10 MW, de</p><p>saneamento ou de irrigação, abertura de canais para navegação,</p><p>drenagem e irrigação, retificação de cursos d’agua, abertura de</p><p>barras e embocaduras, transposição de bacias, diques; extração</p><p>de combustível fóssil; extração de minérios; aterros sanitários,</p><p>processamento e destino final de resíduos tóxicos ou perigosos;</p><p>usinas de geração de eletricidade acima de 10 MW; complexo de</p><p>unidades industriais e agroindustriais; distritos e zonas industriais;</p><p>exploração econômica de madeira ou lenha, quando atingir áreas</p><p>significativas em termos percentuais ou de importância do ponto</p><p>de vista ambiental; projetos urbanísticos, acima de 100 ha ou em</p><p>áreas consideradas de relevante interesse ambiental a critério</p><p>do órgão licenciador; qualquer atividade com carvão vegetal</p><p>e derivados; projetos agropecuários com áreas significativas</p><p>em termos percentuais ou de importância do ponto de vista</p><p>ambiental, inclusive nas áreas de proteção ambiental.</p><p>A Resolução Conama n. 1/1986 apresenta atividades técnicas</p><p>mínimas que devem ser realizadas durante o Estudo de Impacto</p><p>Ambiental como diagnóstico ambiental, análise de impactos</p><p>ambientais, definição de medidas mitigadoras e elaboração</p><p>de programa de monitoramento. São definidos os conteúdos</p><p>mínimos que devem ser apresentados no Rima como objetivos</p><p>e justificativas do projeto, descrição do projeto, resultado dos</p><p>estudos de diagnóstico ambiental, descrição dos prováveis</p><p>impactos ambientais, a comparação da qualidade ambiental, o</p><p>efeito das medidas mitigadoras previstas aos impactos negativos,</p><p>programa de monitoramento dos impactos e recomendação.</p><p>35</p><p>Sobre a realização da audiência pública, considera-se a Resolução</p><p>Conama n. 9/1987 (BRASIL, 1987), que prevê sua realização</p><p>a critério do próprio órgão licenciador ou quando ocorrer a</p><p>solicitação da audiência por entidade civil, pelo Ministério Público</p><p>ou por 50 ou mais cidadãos, acarretando a invalidade de licença</p><p>que seja expedida sem a realização de audiência quando solicitada</p><p>Existem outros estudos como o Relatório de Controle Ambiental</p><p>(RCA) e o Plano de controle ambiental (PCA). Contudo, existe a</p><p>possibilidade de adoção de estudos simplificados e especiais com</p><p>o uso do Relatório Ambiental Simplificado (RAS) para atividades e</p><p>empreendimentos de impacto ambiental de pequeno porte.</p><p>Referências bibliográficas</p><p>BRASIL. Resolução Conama n. 1, de 23 de janeiro de 1986.</p><p>Dispõe sobre critérios básicos e diretrizes gerais para a avaliação</p><p>de impacto ambiental. Portal do Ministério do Meio Ambiente.</p><p>Governo Federal. Item Legislação.</p><p>BRASIL. Resolução Conama n. 9, de 3 de dezembro de 1987.</p><p>Dispõe sobre a realização de audiências públicas no processo de</p><p>licenciamento ambiental. Portal do Ministério do Meio Ambiente.</p><p>Governo Federal. Item Legislação.</p><p>BRASIL. Lei n. 6938/81. Dispõe sobre a Política Nacional do Meio</p><p>Ambiente, seus fins e mecanismos de formulação e aplicação, e dá</p><p>outras providências. DOFC. P. 16509. Publicado em 16509.</p><p>BRASIL. Resolução Conama n. 237, de 19 de dezembro de 1997.</p><p>Dispõe sobre a revisão e complementação dos procedimentos e</p><p>critérios utilizados para o licenciamento ambiental.</p><p>36</p><p>PARA SABER MAIS</p><p>Importante que tenha conhecimento da participação e intervenção</p><p>de órgãos externos junto ao procedimento de licenciamento</p><p>ambiental de competência do Ibama, ou seja, de âmbito federal,</p><p>sendo um tema bastante controverso.</p><p>A intervenção de órgãos externos tem como objetivo</p><p>resguardar bens que poderão ser afetados negativamente</p><p>pelo empreendimento ou atividade em implantação, sendo</p><p>que eles poderão manifestar sua opinião sobre os reflexos do</p><p>empreendimento em questão em razão do amplo conceito</p><p>utilizado para caracterizar o meio ambiente.</p><p>Segundo Antunes (2020, p. 204), essa participação é possível</p><p>por intermédio da Portaria Interministerial</p><p>MMA/MJ/MC/MS n.</p><p>60, de 24 de março de 2015, e de três importantes Instruções</p><p>Normativas, sendo elas:</p><p>IN MC/FCP nº 01, de 25 de março de 2015, que estabelece</p><p>procedimentos administrativos a serem observados pela Fundação</p><p>Cultural Palmares nos processos de licenciamento ambiental dos</p><p>quais participe.</p><p>IN IPHAN nº 01, de 25 de março de 2015, que estabelece</p><p>procedimentos administrativos a serem observados pelo Instituto</p><p>do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional nos processos de</p><p>licenciamento ambiental dos quais participe.</p><p>IN FUNAI nº 02, de 27 de março de 2015, que estabelece</p><p>procedimentos administrativos a serem observados pela Fundação</p><p>Nacional do índio – FUNAI, quando instada a se manifestar nos</p><p>processos de licenciamento ambiental dos quais participe.</p><p>37</p><p>Segundo a Portaria Interministerial 60, em seu artigo 3º, §</p><p>2º (BRASIL, 2015), há a previsão sobre as possibilidades de</p><p>intervenção quando a atividade ou empreendimento submetido</p><p>ao licenciamento ambiental estiver localizado ou causar impacto</p><p>socioambiental direto em terra indígena e terra quilombola,</p><p>como quando a área de influência direta da atividade ou</p><p>empreendimento submetido ao licenciamento ambiental</p><p>localizar-se em área onde foi constatada a ocorrência dos bens</p><p>culturais acautelados pela Lei n. 3924/1961; pelo Decreto-Lei n.</p><p>25/1937; pelo Decreto n. 3551/2000 e pela Lei n. 11483/2007, e</p><p>por fim, quando a atividade ou empreendimento submetido ao</p><p>licenciamento ambiental estiver localizado em municípios em</p><p>áreas de risco ou endêmicas para malária.</p><p>Assim, é importante conhecer essa possibilidade de intervenção e</p><p>manifestação junto ao licenciamento ambiental no âmbito federal.</p><p>Referências bibliográficas</p><p>ANTUNES, P. de B. Direito ambiental. 21. ed. São Paulo: Atlas,</p><p>2020.</p><p>BRASIL. Portaria Interministerial MMA/MJ/MC/MS n. 60/15.</p><p>Estabelece procedimentos administrativos que disciplinam a</p><p>atuação dos órgãos e entidades da administração pública federal</p><p>em processos de licenciamento ambiental de competência do</p><p>Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais</p><p>Renováveis–Ibama. Portal da Fundação Nacional do Índio</p><p>vinculado ao Ministério da Justiça e Segurança Pública. Governo</p><p>Federal. Item Legislação.</p><p>38</p><p>TEORIA EM PRÁTICA</p><p>Reflita sobre a situação: você, profissional de uma empresa de</p><p>consultoria ambiental, é procurado pelo responsável pelas obras</p><p>de uma nova base militar no município X. O responsável pela</p><p>obra informa que foram observadas as normas municipais do</p><p>Plano Diretor e que o órgão licenciador é o Ibama. A poucos dias</p><p>atrás enviaram o EIA/Rima ao órgão licenciador para a licença</p><p>prévia, e já estão sendo alvo de diversas notícias e manifestações</p><p>da comunidade do município, questionando a obra. Preocupado</p><p>com a repercussão, o responsável veio buscar esclarecimentos</p><p>quanto às informações apresentadas ao órgão e compreender o</p><p>que a comunidade pode fazer em relação às obras que estão em</p><p>andamento. Como você poderá orientá-lo?</p><p>Para conhecer a resolução comentada proposta pelo</p><p>professor, acesse a videoaula deste Teoria em Prática no</p><p>ambiente de aprendizagem.</p><p>LEITURA FUNDAMENTAL</p><p>Indicação 1</p><p>Este trabalho apresenta conceitos importantes sobre o estudo</p><p>e avaliação de impacto ambiental, permitindo interpretá-lo sob</p><p>uma análise crítica e com argumentos contextualizados.</p><p>Para realizar a leitura, acesse a plataforma Biblioteca Virtual</p><p>da Kroton e busque pelo título da obra no parceiro “Minha</p><p>Biblioteca”.</p><p>Indicações de leitura</p><p>39</p><p>FIORILLO, C. A. P. et al. Licenciamento ambiental. 2. ed. São</p><p>Paulo: Saraiva, 2015. Cap. II – Análise crítica dos sistemas de</p><p>avaliação ambiental, p. 232-244.</p><p>Indicação 2</p><p>O artigo científico apresenta a relevância da participação</p><p>pública e a democracia participativa como princípios</p><p>constitucionais na efetividade da legislação, sendo bastante</p><p>interessante os pontos apresentados.</p><p>Para realizar a leitura, acesse a plataforma Biblioteca Virtual da</p><p>Kroton e busque pelo título da obra no parceiro “Revista dos</p><p>Tribunais”.</p><p>SARLET, I. W.; FENSTERSEIFER, T. Democracia participativa e</p><p>participação pública como princípios do estado socioambiental</p><p>de direito. Revista de direito ambiental, São Paulo, v. 73, p.</p><p>47-90, jan.- mar. 2014.</p><p>QUIZ</p><p>Prezado aluno, as questões do Quiz têm como propósito a</p><p>verificação de leitura dos itens Direto ao Ponto, Para Saber</p><p>Mais, Teoria em Prática e Leitura Fundamental, presentes neste</p><p>Aprendizagem em Foco.</p><p>Para as avaliações virtuais e presenciais, as questões serão</p><p>elaboradas a partir de todos os itens do Aprendizagem em Foco</p><p>e dos slides usados para a gravação das videoaulas, além de</p><p>questões de interpretação com embasamento no cabeçalho</p><p>da questão.</p><p>40</p><p>1. Dentre as opções, qual o órgão externo capaz de intervir no</p><p>procedimento de licenciamento ambiental?</p><p>a. Ibama.</p><p>b. Conama.</p><p>c. ICMBio.</p><p>d. Sisnama.</p><p>e. Funai.</p><p>2. A audiência pública no procedimento ambiental de âmbito</p><p>federal está regulamentada por qual legislação?</p><p>a. Política Nacional do Meio Ambiente.</p><p>b. Lei de Crimes Ambientais.</p><p>c. Resolução Conama nº 237/1997.</p><p>d. Resolução Conama nº 9/1987.</p><p>e. Instrução Normativa Ibama nº 97/2006.</p><p>GABARITO</p><p>Questão 1–Resposta E</p><p>Resolução: O órgão externo que pode intervir no</p><p>procedimento de licenciamento ambiental é a Funai, em</p><p>virtude da Portaria Interministerial MMA/MJ/MC/MS nº 60, de</p><p>24 de março de 2015, e da IN Funai nº 2, de 27 de março de</p><p>2015.</p><p>Questão 2–Resposta D</p><p>Resolução: A audiência pública para o licenciamento ambiental</p><p>no âmbito federal está disposta na Resolução Conama n.</p><p>9/1987.</p><p>Apresentação da disciplina</p><p>Introdução</p><p>TEMA 1</p><p>Direto ao ponto</p><p>Para saber mais</p><p>Teoria em prática</p><p>Leitura fundamental</p><p>Quiz</p><p>Gabarito</p><p>TEMA 2</p><p>Direto ao ponto</p><p>Teoria em prática</p><p>Leitura fundamental</p><p>Quiz</p><p>Gabarito</p><p>TEMA 3</p><p>Direto ao ponto</p><p>Para saber mais</p><p>Teoria em prática</p><p>Leitura fundamental</p><p>Quiz</p><p>Gabarito</p><p>TEMA 4</p><p>Direto ao ponto</p><p>Teoria em prática</p><p>Leitura fundamental</p><p>Quiz</p><p>Gabarito</p><p>Botão TEMA 5:</p><p>TEMA 2:</p><p>Botão 158:</p><p>Botão TEMA4:</p><p>Inicio 2:</p><p>Botão TEMA 6:</p><p>TEMA 3:</p><p>Botão 159:</p><p>Botão TEMA5:</p><p>Inicio 3:</p><p>Botão TEMA 7:</p><p>TEMA 4:</p><p>Botão 160:</p><p>Botão TEMA6:</p><p>Inicio 4:</p><p>Botão TEMA 8:</p><p>TEMA 5:</p><p>Botão 161:</p><p>Botão TEMA7:</p><p>Inicio 5:</p>

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