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<p>RESUMO DE MICROBIOLOGIA CLÍNICA</p><p>AULA 1: INTRODUÇÃO</p><p>· BACTÉRIAS GRAM + :</p><p>a. Coram em roxo ou azul.</p><p>b. Ex.: Staphylococcus aureus, Clostridium botulinum, Streptococcus pneumoniae e pyogenes, entre outras.</p><p>c. A membrana citoplasmática fica ancorada/sobreposta à camada de peptideoglicano.</p><p>d. Possuem parede celular compacta e rígida, formada por várias camadas de peptideoglicano, ficam presos a inúmeras moléculas de ácido teicóico.</p><p>e. Essas bactérias possuem um componente design ado camada S, que se agrupa na camada externa sob forma a oblíqua, servindo como uma camada extra sobre a parede celular. Esta possui como principal função inibir a fagocitose por macrófagos e células dendríticas e também impede a ligação de imunoglobulinas e proteínas do sistema completo.</p><p>· BACTÉRIAS GRAM - :</p><p>a. Coram em rosa ou vermelho.</p><p>b. Ex.: Treponema palladium, Escheria coli, entre outras.</p><p>c. A membrana citoplasmática dica adjacente ao espaço periplasmático.</p><p>d. Possuem parede celular frouxa e mais fina, porém mais complexa.</p><p>e. Espaço periplásmico: espaço imediatamente fora da membrana, o qual contém enzimas como fosfatase alcalina e proteases, bem como proteínas específicas que atuam no transporte de vitaminas e aminoácidos</p><p>f. Possui só uma camada de peptideoglicano, que fica na borda do espaço periplásmico.</p><p>g. Por fora da camada de peptideoglicano, encontramos a membrana externa. Nesta está ancorada uma bicamada lipídica na qual se encontram os lipossacarídeos tipo A (LPS). O LPS é a principal estrutura antigênica das gram- e fica responsável pela atividade de endotoxinas.</p><p>h. O LPS é composto por:</p><p>1. Parte lipídica – lipídeo A.</p><p>2. Uma região polissacarídica central, que liga o lipídeo A a estruturas mais externas, que é chamada de cerne.</p><p>3. Antígeno O: que dá as gram-negativas identidade única.</p><p>AULA 2: STAPHYLOCOCCUS AUREUS</p><p>· PAREDE CELULAR BACTERIANA</p><p>a. Proporciona rigidez estrutural, dá forma e constitui uma importante barreira física contra o ambiente externo.</p><p>b. O componente rígido é formado por petidioglicanos.</p><p>c. Formado por uma espinha dorsal de carboidratos alternados.</p><p>d. Espinha dorsal: tetrapeptídeos que estão interligados entre si por peptídeos mais curtos (cadeia menor), as quais formam verdadeiras pontes cruzadas entre os tetrapeptídeo.</p><p>e. Seus graus de interligação determinam se a parede celular é compacta ou frouxa. Essas estruturas são variáveis conforme o tipo bacteriano.</p><p>· ATUAÇÃO DE ANTIMICROBIANOS</p><p>a. A biossíntese da parede celular é um processo contínuo. Novos polímeros são produzidos e exportados pela célula e ligados na região interna da parede celular através da atividade das proteínas de ligação a penicilina (PBP). Essas proteínas são os alvos dos fármacos chamados de penicilina e cefalosporinas, o qual inibem o crescimento bacteriano, inibindo a renovação da parede celular.</p><p>· PLASMÍDEOS</p><p>a. É um fragmento de DNA extracromossômico presente frequentemente no citoplasma de procariotas.</p><p>b. Os plasmídeos estão em forma de DNA fechado.</p><p>c. Não são encontrados nos eucariotos.</p><p>d. São capazes de replicação autônoma, são transmitidos hereditariamente por células bacterianas progenitoras.</p><p>e. Eles contêm informações genéticas referentes a diversas estruturas ou funções relacionada a virulência. Essa virulência inclui genes relacionados a resistência de antimicrobianos, produção de toxinas e resistência a íons metálicos pesados.</p><p>f. Plasmídeos conjugativos tem a função de codificar enzimas que facilitam a transmissão de plasmídeos a outras bactérias. Sendo assim, há transferência de material genético a outras células bacterianas dissipando genes de resistência a antibióticos a outras bactérias de mesmo nome.</p><p>g. Transponíveis em bacteriófago</p><p>· ESTRUTURAS DE SUPERFÍCIE BACTERIANA</p><p>a. Capsula:</p><p>1. Algumas bactérias possuem uma capsula externa, que pode ser espessa ou fina.</p><p>2. Apresenta síntese na membrana celular, que por sua vez, são transportados para fora da célula.</p><p>3. O material externo chama glicocálice que tem origem polissacarídica.</p><p>4. As capsulas possuem função de:</p><p>Proteção em caso de desidratação ou materiais tóxicos ambientais.</p><p>Contribui para a aderência das bactérias a células e a mucosas.</p><p>Protegem contra fagocitose.</p><p>b. Flagelos</p><p>1. Responsáveis pelo movimento celular.</p><p>2. Apêndices filamentoso longos que se estendem da membrana citoplasmática até o meio.</p><p>c. Fimbrias</p><p>1. Qualquer apêndice não-flagelares semelhantes a pelos.</p><p>2. Constituídas por uma proteína chamada fibrilina.</p><p>3. Podem funcionar como organelas de fixação a tecidos infectados.</p><p>d. Pili</p><p>1. Estruturas curtas e específicos para transferência de DNA de uma célula bacteriana para outra. Essa transferência pode ser chamada de conjugação, processo pelo qual genes de resistência podem ser disseminados a outras células bacterianas.</p><p>· CEFALOSPORINAS</p><p>· PENICILINAS</p><p>· MONOBACTÂMICOS</p><p>· INIBIDORES DE BETA-LACTAMASE</p><p>· STAPHYLOCOCCUS E GRAM+ RELACIONADOS</p><p>a. Com exceção das enterobactérias, as bactérias gram-positivas, particularmente os cocos, são os microrganismos isolados com mais frequência em amostras clínicas. As mesmas são ubíquas na natureza, e isso dificulta a interpretação do seu isolamento de amostras em pacientes.Assim, o isolamento destes microrganismos a partir de amostras clínicas deve estar correlacionados com o quadro clínico do paciente antes se possa estabelecer um tratamento antibacteriano.</p><p>b. Staphylococcus aureus pertence aos cocos gram+, tem formato de cacho de uva, são imóveis, não formadores de esporos e catalase+.</p><p>c. Na maioria das vezes são anaeróbios, exceto S. aureus.</p><p>d. Alguns Staphylococcus patogênicos produzem uma enzima coagulase.</p><p>e. As espécies S.aureus (coagulase+), S. epidermidis e S. saprophyticus, são frequentemente observada provocandodoenças em humanos.</p><p>· FLUXOGRAMA DE IDENTIFICAÇÃO</p><p>· S. AUREUS</p><p>a. Encontrado em meio externo.</p><p>b. Colonizador de fossas nasais.</p><p>c. Pode colonizar também unhas, boca, pregas cutâneas intertriginosas, períneo, axilas e vagina.</p><p>d. Importante causador de intoxicação alimentar.</p><p>e. A dose capaz de intoxicar é de 1 µg de alimento contaminado, que corresponde a 105 bactérias/grama.</p><p>f. Alguns fatores podem favorecer o desenvolvimento dos pacientes a infecções graves, como</p><p>1. Defeitos na quimiotaxia dos leucócitos: defeitos tanto congênitos (Síndrome de Down), quanto adquiridos (Diabetes mellitus e artrite reumatóide).</p><p>2. Defeitos na opsonização por anticorpos ou deficiência dos componentes do complemento (especialmente C3 e C5).</p><p>3. Pacientes que apresentam lesões como queimaduras, feridas operatórias e eczemas.</p><p>4. Presença de corpos estranhos como suturas, linhas intravenosas e próteses.</p><p>5. Pacientes com doenças subjacentes como doença malignas e cardiopatias.</p><p>6. Pacientes submetidos a administração profilática ou terapêutica de antimicrobianos</p><p>· PATOGENIA – S. AUREUS</p><p>a. Importante causados de infecções bucais, como abcessos purulentos, cáries, lesões endodônticas, periodontite.</p><p>b. Também causa infecções na pele.</p><p>· IDENTIFICAÇÃO EM CULTIVOS DO S. AUREUS</p><p>a. Cultivo bacteriano em meios específicos.</p><p>b. Ágar Sal Manitol é o melhor para identificação, pois possui vermelho de fenol como contraposição da coloração.</p><p>c. Um dos mais importantes patógenos hospitalares.</p><p>d. Causa várias síndromes que variam desde de uma simples doença até uma doença com alta mortalidade.</p><p>· FATORES DE VIRULÊNCIA</p><p>a. Enterotoxinas</p><p>b. Toxinas esfoliativas</p><p>c. Hemolisinas</p><p>d. Proteases</p><p>e. Leucocidinas</p><p>f. Proteína A</p><p>g. Produtoras de biofilma.</p><p>· INFECÇÕES ASSOCIADAS A S. AUREUS</p><p>a. Mastite</p><p>b. Foliculite</p><p>c. Endocardites</p><p>d. Meningite</p><p>e. Pericardites</p><p>f. Intoxicação alimentar estafilocóccica</p><p>g. Síndrome da pele escaldada</p><p>h. Síndrome do choque tóxico estafilocóccico.</p><p>i. Infecções pulmonares</p><p>j. Osteomielites</p><p>k. Bacteremia</p><p>· RESISTÊNCIA À METICILINA</p><p>a. s.aureu sensível à meticilina adquire o mecA, que se localiza no SCCmec.</p><p>b. Resistente a todos os beta-lactâmicos, exceto a ceftarolina e ceftobiprole.</p><p>c. Adquire a PBP (proteína ligadora de penicilina) de baixa afinidade, PBP2a (mecA) e PBP2c (mecC).</p><p>· DETECÇÃO DO MRSA</p><p>a. Disco-difusão: cefoxitina 30 µg (menor que 22 mm: resistente)</p><p>b. Microdiluição em caldo: CIM p/ cefoxitina maior que 4 mg/L: resistente</p><p>c. Teste de detecção de PBP2a (aglutinação em látex...)</p><p>d. PCR comerciais e caseiros: detecção de mecA/mecC</p><p>· RESISTÊNCIA CRÍPTICA À METICILINA</p><p>a. Isolados portadores do mecA, mas sensíveis à cefoxitina e oxacilina.</p><p>b. Inativação do mecA.</p><p>c. Detecção complexa em laboratório:</p><p>1. É possível com sistemas de PCR comerciais que detectam mecA</p><p>2. Presença de colônias dentro dos halos/elipses de inibição nos métodos de difusão.</p><p>3. Associado com pior prognóstico da infecção.</p><p>4. Epidemiologia pouco conhecida.</p><p>· MECANSMO DE RESISTÊNCIA À VANCOMICINA</p><p>a. VRSA (transferível, alto nível, mediada pelo operon vanA)</p><p>1. CMI maior do que 8mg/L</p><p>2. Produção do gene mecA</p><p>3. Muito raro no mundo</p><p>4. CIM da vancomicina: 32 – 1024mg/L, CIM p/ teicoplanina maior do que 8 mg/L</p><p>5. Disco difusão (ausência de halo de inibição)</p><p>6. Determinação da CIM: microdiluição em caldo, gradiente de difusão.</p><p>b. GISA/VISA e hGISA/hVISA (intransferível, baixo nível).</p><p>1. VISA: CIM p/ vancomicina 4-8mg/L</p><p>2. hVISA: CMI p/ vancomicina menor ou igual a 2mg/L; Difícil ser detectada; Espessamento da parede celular; determinar o CIM: microdiluição, gradiente de difusão; Realizar análise populacional; Impossível de ser detectada por disco-difusão; Subpopulação de crescimento lento.</p><p>c. Sensível, mas com vancomicina elevadas.</p><p>d. Tolerância à atividade bactericida da vancomicina.</p><p>e. Exigem determinação da CIM da vancomicina.</p><p>· S. AUREUS RESISTENTES A VANCOMICINA (VRSA)</p><p>a. Aquisição do operon vanA.</p><p>b. Descrito nos EUA, Índia, Paquistão, Brasil, Irã e Portugal.</p><p>c. Infecção por ferida.</p><p>d. CIM p/ vancomicina maior que 256mg/L e p/ teicoplanina: 24 Mg/L</p><p>e. MecA+, vanA+,; SCC mec II, ST105</p><p>f. Tratamento anterior com vancomicina</p><p>g. Enterococcus resistente à vancomicina na mesma amostra.</p><p>· LIPOPROTEÍNAS: DAPTOMICINA</p><p>a. Determinação da sensibilidade em S.aureus</p><p>1. Ponto de corte menor ou igual a 1mg/L (sensível)</p><p>2. Não realizar disco-difusão</p><p>3. Método padrão de diluição em caldo e tiras de gradiente com CA2+ de 50mg/L.</p><p>· SENSIBILIDADE AOS LIPOGLICOPEPTÍDEOS EM S. AUREUS: DAPTOMICINA</p><p>a. Determinação da sensibilidade à oritavancina, dalbavancina e telavancina:</p><p>1. Microdiluição em caldo</p><p>2. Determinação da CIM. Ponto de corte menor ou igual a 0,12mg/l (sensível)</p><p>3. Métodos de microdiluição comercialmente disponíveis (oritavancina)</p><p>4. Ativos contra MRSA, VISA e hVISA</p><p>5. Algumas cepas, CIM elevadas</p><p>6. Vancomicina: marcador substituto de sensibilidade.</p><p>AULA 3: ESTAFILOCOCOS COAGULASE-NEGATIVOS</p><p>· SCN:</p><p>a. Não tem potencial de degradar fibrinogenio em fibrina.</p><p>b. Staphylococcus epidermidis – faz parte da microbiota da pele e mucosa</p><p>c. Quase todas as infecções são de origem hospitalar.</p><p>d. Provoca infecções em dispositivos de acesso venoso semipermanentes e na endocardite de valvas nativas.</p><p>· S. EPIDERMIDIS</p><p>a. Infecções urinárias, infecções derivadas de LCR, infecções de ferida operatória, infecções relacionadas a dialise peritoneal, infecções em dispositivos relacionados a prótese, infecções oftalmológicas e é um importante agente de bacteremia.</p><p>b. Apresenta uma grande característica de ligar a superfície plástica devido a capacidade de formar biofilme, a qual é mediada por genes (altE – codificada como uma adesina auto-lisina (causa união da parede celular célula-célula).</p><p>· RESISTÊNCIA – S. EPIDERMIDIS</p><p>a. aumento significativo da resistência às penicilinas (oxacilinas e meticilina), essa resistência levou ao uso crescente da vancomicina em infecções profundas provocadas por S. epidermidis, o que levou a resistência à vancomicina.</p><p>· IDENTIFICAÇÃO – S. EPIDERMIDIS</p><p>a. Se o halo for maior que 16 mm ele é sensível, se for menor ou igual a 16 mm é resistente.</p><p>· S. SAPROPHYTICUS</p><p>a. Provoca infecções de trato urinário em mulheres jovens, sadias e sexualmente ativas.</p><p>b. Em mulheres jovens, de universitária e de idade fértil ele é a segunda causa mais comum de cistite não-complicada, ficando atrás da E. coli.</p><p>c. As amostras apresentam menos de 100.000 UFC/ml, porém são isoladas em amostras repetidas.</p><p>· IDENTIFICAÇÃO – S.SAPROPHYTICUS/S.EPIDERMIDIS</p><p>· PERFIL DE RESISTÊNCIA</p><p>AULA 4: STREPTOCOCCUS PNEUMONIAE</p><p>· TIPOS DE HEMÓLISE: ALFA - HEMOLÍTICOS</p><p>a. Um tipo de hemólise parcial em que as moléculas de ferro na hemoglobina são oxidadas pelo peroxido de hidrogênio produzido pelas bactérias.</p><p>· EPIDEMIOLOGIA DAS INFECÇÕES POR PNEUMOCOCO</p><p>a. Colonização – nasofaringe: pré-requisito para as infecções</p><p>b. Doenças pneumocócicas invasivas; infecções que invadem o sangue</p><p>c. Mais frequentes em crianças menores de 5 anos, idosos e imunocomprometidos.</p><p>d. Fator de virulência principais: capsula polissacarídica – classifica o pneumococo em mais de 100 sorotipos; alguns sorotipos estão mais relacionados a DPI; responsável por induzir imunidade sorotipo especifica (antigênica); bases para formulações vacinais.</p><p>· PRESSÃO VACINAL E USO DE ANTIBIÓTICOS</p><p>a. Cenário posterior a introdução das PCVs:</p><p>1. Grande impacto das PCVs na redução das DPI</p><p>2. Pressão vacinal ´´substituição dos sorotipos``</p><p>3. Pressão seletiva pelo uso de antibióticos, principalmente na colonização</p><p>4. Aumento da resistência aos antibióticos em sorotipos não vacinais</p><p>· S. PNEUMONIAE – RESISTÊNCIA À PENICILINA (BETA-LACTÂMICOS)</p><p>a. Natureza: cromossômica</p><p>1. Aquisição de genes de resistência</p><p>2. Transformação/recombinação</p><p>3. Mutação: evento raro</p><p>4. Mecanismo de R: alteração ´´PBPs``</p><p>5. PBPs: proteínas envolvidas na síntese da parede bacteriana</p><p>6. Características da R: progressiva/aditiva</p><p>b. Adaptabilidade do Spn sob pressão do antibiótico</p><p>1. Alteração nos genes da PBPs</p><p>2. Diminui afinidade com o antibiótico</p><p>3. Confere ampla extensão de R aos beta-lactamicos</p><p>4. Maior capacidade de sobrevivência ne nasofaringe</p><p>AULA 5: CLOSTRIDIOIDES DIFFICILE</p><p>· CLOSTRIDIOIDES DIFFICIL</p><p>a. Bacilos gram-positivo</p><p>b. Anaeróbicos</p><p>c. Formador de esporos</p><p>d. Produtor de toxinas</p><p>e. Solo, TGI de humanos e animais</p><p>f. Comensais do TGI responsáveis por doenças intestinais</p><p>g. Associados ao uso de atbs de amplo espectro</p><p>h. Manifestação cínica: diarreia</p><p>i. Colite pseudomembranosa</p><p>· FATORES DE RISCO</p><p>a. Uso de atbs: clindamicina, cefalosporinas e quinolonas</p><p>b. Idade maior que 65 anos</p><p>c. Internação hospitalar previa ou institucionalizados</p><p>d. Neoplasias ou quimioterapia</p><p>e. Inibidor de bomba protônica</p><p>· EPIDEMIOLOGIA OUTBREAK COMUNITÁRIO E HOSPITALAR</p><p>a. Após anos 2000: aumento da incidência e mortalidade.</p><p>b. 2005: EUA e Canadá: cepas hipervirulentas (NAP1/Bl/027); regulação do gene regulador negativo; gene que codifica toxina binária; aumento dos níveis de toxina; aumento a resistência fluoroquinolonas.</p><p>· INFORMAÇÕES PARA O CONTROLE DA EXPRESSÃO GÊNICA ESTÃO NO DNA</p><p>a. Regulação negativa</p><p>b. Dependente de repressores</p><p>c. Inibem a expressão genica por bloquear o acesso da RNApol ao promotor</p><p>d. É necessário a presença do efetor (sinal molecular)</p><p>e. Ex. operon próximos ao promotor</p><p>· CLOSTRIDIOIDES DIFFICILE</p><p>a. Os esporos são muito difíceis de serem eliminados</p><p>b. Podem permanecer em hospitais por meses</p><p>c. Podem causar surtos hospitalares da doença por C. difficile</p><p>d. Volta a ficar ativo quando os esporos são engolidos e atingem os intestinos.</p><p>· PRECAUÇÃO DE CONTATO PARA C. DIFFICILE</p><p>a. Higienização das mãos com água com sabão, resistente a ação do álcool</p><p>b. Quarto privativo</p><p>c. Profissional de saúde: no transporte utilizar luvas de procedimento e avental</p><p>· DIFICULDADE DIAGNÓSTICA</p><p>a. Várias dificuldades diagnósticas – fatores relacionados ao crescimento da bactéria</p><p>1. 5 a 7 dias de crescimento</p><p>2. Anaerobiose: câmara/ jarra</p><p>3. Meio de cultura especial: ciclocerina e cefoxitina</p><p>· ISOLAMENTO: C. DIFFICILE</p><p>a. Tratamento de choque com álcool absoluto</p><p>b. Repouso e centrifugação: Sobrenadante: descartado</p><p>c. Pellet semeado meio de cultura seletivo (CD Agar Base)</p><p>d. Placas: incubadas em jarra com 2 envelopes anaerobiose</p><p>e. Semeadura concomitante meio de cultura seletivo: caldo brucella</p><p>f. Cepas</p><p>c/ crescimento: meio cromogênico seletivo chromID C. difficile agar (bioMerieux)</p><p>g. Identificação gênero e espécie CD: MALDI-TOF</p><p>h. Todas as amostras devem ser congeladas a -20oC.</p><p>· DIAGNÓSTICO</p><p>a. Qual a população testar? Subnotificado</p><p>b. Testar diarreia comunitária</p><p>c. Vigilância ativa diarreia hospitalar</p><p>d. Critério indicação teste: quando e qual teste utilizar</p><p>e. Indicação de testagem → pacientes com diarreia (3 ou mais episódios nas ultimas 24h) → levar em consideração: incidência local, fatores de risco e acurácia dos testes disponíveis</p><p>· MÉTODOS PARA DIAGNÓSTICO DE CD</p><p>· VANTAGENS E DESVANTAGENS DO NAAT</p><p>a. Vantagens:</p><p>1. Metanálise 14 estudos</p><p>2. Sensibilidade: 95% IC: 92 – 97%</p><p>3. Especifidade: 96% (IC: 95% - 98%)</p><p>4. Detecção genes de toxina binária</p><p>5. Não identifica a produção da toxina, somente do gene</p><p>b. Desvantagens:</p><p>1. Muito sensível</p><p>2. Não diferencia colonização de doença</p><p>3. Não diferencia ribotipos</p><p>4. Custo e tempo diagnóstico</p><p>5. Precisa ter um número maior de amostras para girar o teste</p><p>6. Um teste positivo não significa que ele tem a doença</p><p>· TSA – DISCO DIFUSÃO</p><p>a. Método disco- difusão:</p><p>b. Isolados: cultivos em ágar Brucella c/ 10% sangue de cavalo + vit K</p><p>c. Suspensões bacterianas em 2Ml de caldo de Tioglicolato</p><p>d. Semeadura: superfície do ágar Brucella c/ 20% sangue carneiro + vit K</p><p>e. Inóculo espalhado e aplicados 2 discos /placa</p><p>f. Placas: anaerobiose a 37oC 24h</p><p>g. Aferição halos de inibição ATM: azitromicina, ciprofloxacina, metronidazol, moxi, levo, teico, vancomicina.</p><p>h. Determinação CIM para: vancomicina, metronidazol, ciprofloxacina.</p><p>· USO APROPRIADO DE ATM E PREVENÇÃO</p><p>a. Vigilância ativa diarreia: prevalência e incidência/ subestimadas</p><p>b. Indicação precaução de contato: quarto individual/ término diarreia</p><p>c. Higiene das mãos: evitar álcool</p><p>d. Limpeza ambiente: hipoclorito 1%</p><p>· DIMENSIONANDO O PROBLEMA</p><p>a. Epidemiologia: frequência, FR, ribotipos</p><p>b. Dificuldades diagnósticas: disponibilidade teste, custo NAAT, novos testes</p><p>c. Tratamento: cepas virulentas?/ disponibilidade vancomicina oral</p><p>d. Uso de ATB/ prevenção: quarto individual.</p><p>image6.png</p><p>image7.png</p><p>image8.png</p><p>image9.png</p><p>image10.png</p><p>image11.png</p><p>image12.png</p><p>image1.png</p><p>image2.png</p><p>image3.png</p><p>image4.png</p><p>image5.png</p>

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