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CARD 02 | DROPS DELTA Ciclos Método 680.456.466-91 CARD 02 | DROPS DELTA Ciclos Método CARD 02 – DIREITO CIVIL1 E ai pessoal! Bora pro nosso primeiro card de Direito Civil do DROPS DELTA??? Como vocês sabem esse material procura abranger os principais pontos de da matéria!!! O quadro abaixo serve para guiar vocês quanto aos pontos em comum dos principais editais para Delegado. 1 Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro. 1.1 Vigência, aplicação, obrigatoriedade, interpretação e integração das leis. 1.2 Conflito das leis no tempo. 1.3 Eficácia das leis no espaço. 2 Pessoas naturais. 2.1 Conceito. 2.2 Início da pessoa natural. 2.3 Personalidade. 2.4 Capacidade. 2.5 Direitos da personalidade. 2.6 Nome civil. 2.7 Estado civil. 2.8 Domicílio. 2.9 Ausência. 3 Pessoas jurídicas. 3.1 Disposições gerais. 3.2. Conceito e elementos caracterizadores. 3.3 Constituição. 3.4 Extinção. 3.5 Capacidade e direitos da personalidade. 3.6 Domicílio. 3.7 Sociedades de fato. 3.8 Associações. 3.9 Sociedades. 3.10 Fundações. 3.11 Grupos despersonalizados. 3.12 Desconsideração da personalidade jurídica. 3.13 Responsabilidade da pessoa jurídica e dos sócios. LINDB Fala Pessoal! Esse ponto, quando questionado em provas para Delegado, as perguntas são em sua grande maioria decorres da letra da lei. #FOCANALEI. #MAPEIA NO VADE NÃO DEIXE DE LER! – LINDB Art. 1º Art. 2º Art. 3º Art. 4º Art. 5º Art. 10 Art. 12 Art. 16 Art. 17 Art. 18 Art. 19 Art. 20 Art. 21 Art. 22 Art. 23 Art. 28 Obs: Pessoal nas #CICLOLEGIS não iremos colocar o gabarito das questões. Isso porque, tais # tem como objetivo justamente decorar a letra de lei. Sendo assim, ao corrigir a questão vocês precisarão ir a letra de lei 1 Por Ana Paula Prado 680.456.466-91 CARD 02 | DROPS DELTA Ciclos Método novamente e vão necessitar ler novamente o artigo! Isso com certeza irá facilitar o processo de fixação da letra de lei!!!! #CICLOLEGIS #DECORAALETRADALEI Questão 01 Art. 1o Salvo disposição contrária, a lei começa a vigorar em todo o país _____ depois de oficialmente publicada. a)05 meses b)06 meses c)30 dias d) 45 dias Questão 02 Art. § 1o Nos Estados, estrangeiros, a obrigatoriedade da lei brasileira, quando admitida, se inicia ____meses depois de oficialmente publicada a)03 meses b)04 meses c)05 meses d)07 meses e)02 meses Questão 03 Art. 1º, §1º. Se, antes de entrar a lei em vigor, ocorrer nova publicação de seu texto, destinada a correção, o prazo deste artigo e dos parágrafos anteriores começará a correr ______________. a)da antiga publicação b)da nova publicação c)depois de três meses d)depois de 45 dias e) depois de 01 mês Questão 04 Art. 2º § 3o Salvo disposição em contrário, a lei _______não se restaura por ter a lei ________perdido a vigência. a)represtinada e represtinadora. b)revogada e revogadora. c)represtinada e revogadora. d)represtinadora e revogadora. 680.456.466-91 CARD 02 | DROPS DELTA Ciclos Método Questão 05. Art. 4o Quando a lei for omissa, o juiz decidirá o caso de acordo com a ____________________________. a)analogia, os costumes e os princípios gerais de direito público. b)analogia, os costumes e os princípios gerais de direito privado. c)analogia, os costumes e os princípios especiais de direito público. d)analogia, os costumes e os princípios gerais de direito. e)analogia, os costumes e os princípios especiais de direito. Questão 06 Art. 20. _______________________, não se decidirá com base em valores jurídicos abstratos sem que sejam consideradas as consequências práticas da decisão a) Nas esferas administrativa, controladora e judicial. b) Nas esferas administrativa e judicial. c)Nas esferas administrativa e controladora. d) Nas esferas controladora e judicial. Questão 07 Art. 28. O agente público responderá pessoalmente por suas decisões ou opiniões técnicas em caso de __________________. a)culpa e dolo b)dolo e erro grosseiro c)dolo ou erro grosseiro d)dolo INTRODUÇÃO É uma norma de sobredireito, ou seja, uma norma que tem por objetivo regulamentar outras normas. O seu conteúdo interessa mais à Teoria do Direito do que ao Direito Civil propriamente dito. As alterações promovidas pela Lei 13655/18 corroboram a afirmação anterior, já que trouxe regras concernentes à a atuação dos agentes públicos, tendo relação substancial com o Direito Administrativa. A lei de Introdução faz parte do Código Civil? Flávio Tartuce explica: Anote-se que a Lei de Introdução não faz parte do Código Civil de 2002, como também não era componente do Código Civil de 1916. Como se extrai, entre os clássicos, da obra de Serpa Lopes, ela é 680.456.466-91 CARD 02 | DROPS DELTA Ciclos Método uma espécie de lei anexa, publicada originalmente em conjunto com o Código Civil para facilitar a sua aplicação. CONCEITO DE LEI Em poucas palavras, a norma jurídica é um imperativo autorizante, já que emana de uma autoridade competente e tem como destinatário todas as pessoas (generalidade). É um autorizamento, já que autoriza ou não certas condutas. A lei é fonte primária do Direito, porém não se pode criar um Estado Legal puro, em que a norma jurídica é o fim, o meio e o início para todas as soluções jurídicas. Pois bem, sendo concebida a lei como fonte do direito – mas não como a única e exclusiva –, a Lei de Introdução consagra no seu início regras relativas à sua vigência. VIGÊNCIA DA LEI Nos termos do artigo 1º, caput, da LIND, a lei, salvo disposição em contrária, começa vigorar em todo o pais 45 dias depois de oficialmente publicada. #ATENÇÃO: O artigo 8º, §1º, da LC 85/98, , a contagem do prazo para entrada em vigor das leis que estabelecem período de vacância far-se-á com a inclusão da data da publicação e do último dia do prazo, entrando em vigor no dia subsequente à sua consumação integral. Já nos Estados estrangeiros, o prazo de obrigatoriedade é de 03 meses após a publicação oficial em nosso país. FASES FUNDAMENTAIS PARA VALIDADE E EFICÁCIA DA LEI ELABORAÇÃO PROMULGAÇÃO PUBLICAÇÃO E se houver norma corretiva? A norma corretiva serva para afastar equívocos importantes cometidos pelo texto lega, sendo certo que as correções do texto de lei já em vigor devem ser consideradas lei nova. Se houver nova publicação do texto legal, os prazos devem correr a partir da nova publicação. PRINCÍPIO DA CONTINUIDADE DA LEI 680.456.466-91 CARD 02 | DROPS DELTA Ciclos Método O art. 2.º da Lei de Introdução consagra o princípio da continuidade da lei, pelo qual a norma, a partir da sua entrada em vigor, tem eficácia contínua, até que outra a modifique ou revogue. Dessa forma, tem-se a regra do fim da obrigatoriedade da lei, além do caso de ter a mesma vigência temporária. REVOGAÇÃO, AB-ROGAÇÃO E DERROGAÇÃO Quanto à Extensão: REVOGAÇÃO TOTAL OU AB-ROGAÇÃO ocorre quando se torna sem efeito uma norma de forma integral, com a supressão total do seu texto por uma norma emergente. Exemplo ocorreu com o Código Civil de 1916, pelo que consta do art. 2.045, primeira parte, do CC/2002. REVOGAÇÃO PARCIAL OU DERROGAÇÃO uma lei nova torna sem efeito parte de uma lei anterior, como se deu em face da parte primeira do Código Comercial de 1850, conforme está previsto no mesmo art. 2.045, segunda parte, do CC Quanto ao Modo: REVOGAÇÃO EXPRESSA (OU POR VIA DIRETA) Situação em que a lei nova taxativamente declara revogada a lei anterior ou aponta os dispositivos que pretende retirar. REVOGAÇÃO TÁCITA (OU POR VIA OBLÍQUA) Situação em que a lei posterior é incompatível com a anterior, não havendo previsão expressa no texto a respeito da sua revogação REPRISTINAÇÃO O efeito repristinatório é aquelepelo qual uma norma revogada volta a valer no caso de revogação da sua revogadora. #SELIGANALEI § 3o Salvo disposição em contrário, a lei revogada não se restaura por ter a lei revogadora perdido a vigência. Existem exceções: 680.456.466-91 CARD 02 | DROPS DELTA Ciclos Método A primeira delas é aquela em que o efeito repristinatório decorre da declaração de inconstitucionalidade da lei. A segunda é o efeito repristinatório previsto pela própria norma jurídica. CARACTERÍSTICAS DA NORMA JURÍDICA A lei, como fonte primária do Direito Brasileiro, tem as seguintes características básicas: 2 Generalidade – a norma jurídica dirige-se a todos os cidadãos, sem qualquer distinção, tendo eficácia erga omnes. Imperatividade – a norma jurídica é um imperativo, impondo deveres e condutas para os membros da coletividade. Permanência – a lei perdura até que seja revogada por outra ou perca a eficácia. Competência – a norma, para valer contra todos, deve emanar de autoridade competente, com o respeito ao processo de elaboração. Autorizante – o conceito contemporâneo de norma jurídica traz a ideia de um autorizamento (a norma autoriza ou não autoriza determinada conduta), estando superada a tese de que não há norma sem sanção (Hans Kelsen). Princípio da Obrigatoriedade da Norma: Ninguém pode deixar de cumprir a lei, alegando não a conhecer. FORMAS DE INTEGRAÇÃO DA NORMA JURÍDICA LACUNAS: Lacuna normativa: ausência total de norma prevista para um determinado caso concreto. Lacuna ontológica: presença de norma para o caso concreto, mas que não tenha eficácia social. Lacuna axiológica: presença de norma para o caso concreto, mas cuja aplicação seja insatisfatória ou injusta. Lacuna de conflito ou antinomia: choque de duas ou mais normas válidas, pendente de solução no caso concreto. As antinomias serão estudadas oportunamente, em seção própria. A integração é utilizada quando presente alguma lacuna. Art. 4o Quando a lei for omissa, o juiz decidirá o caso de acordo com a analogia, os costumes e os princípios gerais de direito. 2 Flávio Tartuce. Manual de Direito Civil. 2020. 680.456.466-91 CARD 02 | DROPS DELTA Ciclos Método #DEOLHONOSCONCEITOS #GLOSSÁRIO ANALOGIA A analogia é a aplicação de uma norma próxima ou de um conjunto de normas próximas, não havendo uma norma prevista para um determinado caso concreto. A analogia pode ser: a)Legal: – é a aplicação de somente uma norma próxima b)Jurídica: é a aplicação de um conjunto de normas próximas, extraindo elementos que possibilitem a analogia COSTUMES São as práticas e usos reiterados com conteúdo lícito e relevância jurídica. Os costumes podem ser: a)Costumes segundo a lei: – incidem quando há referência expressa aos costumes no texto legal. b)Costumes na falta de lei: aplicados quando a lei for omissa, sendo denominado costume integrativo, eis que ocorre a utilização propriamente dita dessa ferramenta de correção do sistema c) Costumes contra a lei (contra legem) – incidem quando a aplicação dos costumes contraria o que dispõe a lei. PRINCÍPIOS GERAIS DE DIREITO São regramentos básicos aplicáveis a um determinado instituto ou ramo jurídico, para auxiliar o aplicador do direito na busca da justiça e da pacificação social. Sob o prisma da sua origem, os princípios são abstraídos das normas jurídicas, dos costumes, da doutrina, da jurisprudência e de aspectos políticos, econômicos e sociais. O CC consagra três princípios fundamentais: ETICIDADE: valorização da ética e da boa-fé (principalmente, objetiva) SOCIALIDADE: superação do caráter individualista e egoísta do código anterior. OPERABILIDADE: possui um sentido de simplicidade (facilitação das categorias privadas) e um sentido de efetividade ou concretude. EQUIDADE É o uso do bom senso, da justiça do caso particular. Pode ser: Equidade legal – aquela cuja aplicação está prevista no próprio texto legal. 680.456.466-91 CARD 02 | DROPS DELTA Ciclos Método Equidade judicial – presente quando a lei determina que o magistrado deve decidir por equidade o caso concreto #SELIGANADIFERENÇA ANALOGIA INTERPRETAÇÃO EXTENSIVA Aqui, rompe-se com os limites do que está previsto na norma. Havendo INTEGRAÇÃO. Aqui, amplia-se o sentido, havendo subsunção. APLICAÇÃO DA NORMA NO TEMPO Em síntese, ordinariamente, a irretroatividade é a regra, e a retroatividade, a exceção. Para que a retroatividade seja possível, como primeiro requisito, deve estar prevista em lei Art. 6º A Lei em vigor terá efeito imediato e geral, respeitados o ato jurídico perfeito, o direito adquirido e a coisa julgada. #DEOLHONOSCONCEITOS: DIREITO ADQUIRIDO é o direito material ou imaterial incorporado no patrimônio de uma pessoa natural, jurídica ou ente despersonalizado ATO JURÍDICO PERFEITO é a manifestação de vontade lícita, emanada por quem esteja em livre disposição, e aperfeiçoada COISA JULGADA é a decisão judicial prolatada, da qual não cabe mais recurso APLICAÇÃO DA NORMA JURÍDICA NO ESPAÇO3. ➢ O art. 7.º da Lei de Introdução consagra a regralex domicilii, pela qual devem ser aplicadas, no que concerne ao começo e fim da personalidade, as normas do país em que for domiciliada a pessoa, inclusive quanto ao nome, à capacidade e aos direitos de família. ➢ Com relação ao casamento: celebrado o casamento no Brasil, devem ser aplicadas as regras quanto aos impedimentos matrimoniais que constam do art. 1.521 do CC (art. 7.º, § 1.º, da Lei de Introdução). Caso os nubentes tenham domicílios diversos, deverão ser aplicadas as regras, quanto à invalidade do casamento, 3 Flávio Tartuce. Manual de Direito Civil. 680.456.466-91 CARD 02 | DROPS DELTA Ciclos Método do primeiro domicílio conjugal (art. 7.º, § 3.º, da Lei de Introdução). Ainda com relação ao casamento, quanto às regras patrimoniais, ao regime de bens, seja ele de origem legal ou convencional, deverá ser aplicada a lei do local em que os cônjuges tenham domicílio. Havendo divergência quanto aos domicílios, prevalecerá o primeiro domicílio conjugal (art. 7.º, § 4.º, da Lei de Introdução). ➢ Determina o § 8.º, do art. 7.º, da Lei de Introdução que o domicílio da pessoa que não tiver residência fixa será o local em que a mesma for encontrada (moradia habitual), norma que vale também para as questões de Direito Internacional. ➢ O art. 10 da Lei de Introdução enuncia que a sucessão por morte ou por ausência obedece a norma do país do último domicílio do de cujus (lex domicilii), conforme faz a codificação privada brasileira no seu art. 1.785 (“A sucessão abre-se no último domicílio do falecido”). ANTINOMIAS JURÍDICAS A antinomia é a presença de duas normas conflitantes, válidas e emanadas de autoridade competente, sem que se possa dizer qual delas merecerá aplicação em determinado caso concreto. Solução para o choque entre as normas jurídicas: Critério cronológico (MAIS FRACO): norma posterior prevalece sobre norma anterior; Critério da especialidade (INTERMEDIÁRIO): norma especial prevalece sobre norma geral; Critério hierárquico (MAIS FORTE): norma superior prevalece sobre norma inferior; A chamada antinomia de 1º grau tem relação com normas que envolvem apenas um dos critérios supra referidos. Já a antinomia de 2º grau envolve o choque de normas válidas com dois dos critérios acima mencionados. Ainda, há a antinomia aparente (quando a situação de choque pode ser resolvida pelos critérios acima mencionados). Já a antinomia real não pode ser resolvida de acordo com os metacritérios ante expostos. Quando se tem conflito entre uma norma geral superior e outra norma, especial e inferior, qual deve prevalecer?4 Havendo choque entre os critérioshierárquico e da especialidade, dois caminhos de solução podem ser dados no caso de antinomia real, um pelo Poder Legislativo e outro pelo Poder Judiciário. 4 Flávio Tartuce. Manual de Direito Civil 680.456.466-91 CARD 02 | DROPS DELTA Ciclos Método Vejamos: Solução do Poder Legislativo – cabe a edição de uma terceira norma, dizendo qual das duas normas em conflito deve ser aplicada. Solução do Poder Judiciário – o caminho é a adoção do princípio máximo de justiça, podendo o magistrado, o juiz da causa, de acordo com a sua convicção e aplicando os arts. 4.º e 5.º da Lei de Introdução, adotar uma das duas normas, para solucionar o problema. PESSOA NATURAL #MAPEIA NO VADE NÃO DEIXE DE LER! – CÓDIGO CIVIL Art. 1 Art.2 Art.3 Art. 4 Art.5 Art.6 Art. 7 Art. 11 Art. 12 Art. 13 Art. 14 Art. 15 Art. 16 Art. 17 Art. 18 Art. 19 Art. 20 Art. 21 Art. 22 Art. 26 Art. 28 Art. 37 Art. 38 Art. 39 Obs: Pessoal nas #CICLOLEGIS não iremos colocar o gabarito das questões. Isso porque, tais # tem como objetivo justamente decorar a letra de lei. Sendo assim, ao corrigir a questão vocês precisarão ir a letra de lei novamente e vão necessitar ler novamente o artigo! Isso com certeza irá facilitar o processo de fixação da letra de lei!!!! #CICLOLEGIS #DECORAALETRADALEI Questão 01 Art. 2 o A personalidade civil da pessoa começa do nascimento com vida; mas a lei põe a salvo, ______________, os direitos do ___________. a) desde a concepção – nascituro. b) desde a nidação – natimorto. c)desde concepção – natimorto. d)desde a nidação – nascituro. 680.456.466-91 CARD 02 | DROPS DELTA Ciclos Método Questão 02 Art. 4 o São incapazes, relativamente a certos atos ou à maneira de os exercer: a) os maiores de dezessete e menores de dezoito anos; os ébrios habituais e os viciados em tóxico; aqueles que, por causa transitória ou permanente, não puderem exprimir sua vontade; os pródigos. b) os maiores de dezessete e menores de vinte anos; os ébrios esporádicos e os viciados em álcool; aqueles que, por causa transitória ou permanente, não puderem exprimir sua vontade. d) os maiores de dezessete e menores de dezoito anos; os ébrios habituais e os viciados em tóxico; aqueles que, por causa transitória ou permanente, não puderem exprimir sua vontade. e) os maiores de dezessete e menores de dezoito anos; os ébrios esporádicos e os viciados em álcool; aqueles que, por causa transitória ou permanente, não puderem exprimir sua vontade. Questão 03 Art. 7 o Pode ser declarada a morte presumida, _________decretação de ausência: I - se for extremamente provável a morte de quem estava em perigo de vida; II - se alguém, desaparecido em campanha ou feito prisioneiro, não for encontrado até dois anos após o término da guerra a)COM b) SEM Questão 04 Art. 9 o Serão registrados em registro público: a)a sentença declaratória de ausência e de morte presumida. b)atos judiciais ou extrajudiciais que declararem ou reconhecerem a filiação. c)as sentenças que decretarem a nulidade ou anulação do casamento d)a decisão que decrete o restabelecimento da sociedade conjugal. Questão 05 Art. 22. Desaparecendo uma pessoa do seu domicílio sem dela haver notícia, se não houver deixado representante ou procurador a quem caiba administrar-lhe os bens, o juiz, a requerimento ___________________, declarará a ausência, e nomear-lhe-á curador. a) de ascendente, descendente ou cônjuge. b) de qualquer interessado. c) do Ministério Público. 680.456.466-91 CARD 02 | DROPS DELTA Ciclos Método d) de qualquer interessado ou do Ministério Público. DAS PESSOAS NATURAIS E DOS DIREITOS DA PERSONALIDADE CAPACIDADE DE DIREITO E DE FATO A capacidade de direito ou de gozo é aquela que todas as pessoas têm sem distinção. Em suma, havendo pessoa, estará presente tal capacidade, não tendo relevância questões formais, como a ausência de certidão de nascimento. Já a capacidade de fato ou de exercício é aquela para exercer direitos e que apenas algumas pessoas têm. #SELIGA Art. 3º e 4º do CC. CAPACIDADE DE DIREITO (GOZO) + CAPACIDADE DE FATO (EXERCÍCIO)= CAPACIDADE CIVIL PLENA. Art. 3 o São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil os menores de 16 (dezesseis) anos. Art. 4 o São incapazes, relativamente a certos atos ou à maneira de os exercer: (Redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015) (Vigência) I - os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos; II - os ébrios habituais e os viciados em tóxico; (Redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015) (Vigência) III - aqueles que, por causa transitória ou permanente, não puderem exprimir sua vontade; (Redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015) (Vigência) IV - os pródigos. Parágrafo único. A capacidade dos indígenas será regulada por legislação especial O Estatuto da Deficiência alterou consubstancialmente os artigos 3º e 4º do CC. Qual foi o objetivo dessa mudança? O objetivo foi a plena inclusão da pessoa com algum tipo de deficiência, tutelando a sua dignidade humana. Deixa-se de lado, assim, a proteção de tais pessoas como vulneráveis, o que era retirado do sistema anterior. Em outras palavras, a dignidade-liberdade substitui a dignidade-vulnerabilidade. #SELIGANOSTERMOS #OLHAOGANCHO: ART. 6º DA LEI 13.146/15 Art. 6º A deficiência não afeta a plena capacidade civil da pessoa, inclusive para: I - casar-se e constituir união estável; II - exercer direitos sexuais e reprodutivos; III - exercer o direito de decidir sobre o número de filhos e de ter acesso a informações adequadas sobre reprodução e planejamento familiar; IV - conservar sua fertilidade, sendo vedada a esterilização compulsória; 680.456.466-91 CARD 02 | DROPS DELTA Ciclos Método V - exercer o direito à família e à convivência familiar e comunitária; e VI - exercer o direito à guarda, à tutela, à curatela e à adoção, como adotante ou adotando, em igualdade de oportunidades com as demais pessoas. #DEOLHONAJURIS Depois do Estatuto da Pessoa com Deficiência (Lei nº 13.146/2015), que alterou os arts. 3º e 4º do Código Civil, não é mais possível declarar como absolutamente incapaz o maior de 16 anos que, em razão de enfermidade permanente, encontra-se inapto para gerir sua pessoa e administrar seus bens de modo voluntário e consciente. A Lei nº 13.146/2015 teve por objetivo assegurar e promover a inclusão social das pessoas com deficiência física ou psíquica e garantir o exercício de sua capacidade em igualdade de condições com as demais pessoas. A partir da entrada em vigor da referida lei, só podem ser considerados absolutamente incapazes os menores de 16 anos, ou seja,o critério passou a ser apenas etário, tendo sido eliminadas as hipóteses de deficiência mental ou intelectual anteriormente previstas no Código Civil. O instituto da curatela pode ser excepcionalmente aplicado às pessoas com deficiência, ainda que agora sejam consideradas relativamente capazes, devendo, contudo, ser proporcional às necessidades e às circunstâncias de cada caso concreto (art. 84, § 3º, da Lei nº 13.146/2015). STJ. 3ª Turma. REsp 1927423/SP, Rel. Min. Marco Aurélio Bellizze, julgado em 27/04/2021 (Info 694). INÍCIO DA PERSONALIDADE Neste item, você, caro concurseiro, deve estar atento as mais famosas teorias. E vamos de resumo em #TABELAS? TEORIA NATALISTA O nascituro não teria direitos, mas mera expectativa de direitos. Partem esses autores de uma interpretação literal e simplificada da lei, que dispõe que a personalidade jurídica começa com o nascimento com vida, o que traz a conclusão de que o nascituro não é pessoa. #APROFUNDA #DEOLHONADISCURSIVA Se o nascituro não é pessoa, o que ele seria? Essa teoria negaria até mesmo os direitos fundamentais, como é o caso do direito à vida, àinvestigação de paternidade, alimentos. TEORIA DA PERSONALIDADE CONDICIONAL A personalidade civil começa com o nascimento com vida, mas os direitos do nascituro estão sujeitos a uma condição suspensiva, ou seja, são direitos eventuais. 680.456.466-91 CARD 02 | DROPS DELTA Ciclos Método Flávio Tartuce adverte: O grande problema da corrente doutrinária é que ela é apegada a questões patrimoniais, não respondendo ao apelo de direitos pessoais ou da personalidade a favor do nascituro. Ressalte-se, por oportuno, que os direitos da personalidade não podem estar sujeitos a condição, termo ou encargo, como propugna a corrente. Além disso, essa linha de entendimento acaba reconhecendo que o nascituro não tem direitos efetivos, mas apenas direitos eventuais sob condição suspensiva, ou seja, também mera expectativa de direitos. TEORIA CONCEPCIONISTA É aquela que sustenta que o nascituro é pessoa humana, tendo direitos resguardados pela lei. #SELIGA: ENUNCIADO Nº1, do Conselho da Justiça Federal. Obs. Há doutrinadores que dividem a personalidade jurídica em formal e material. A formal é a relacionada com os direitos da personalidade, e que o nascituro já teria, desde a concepção. Já a personalidade jurídica material tem relação com os direitos patrimoniais, e o nascituro somente adquiriria com o nascimento com vida. DIREITOS DA PERSONALIDADE Em síntese, pode-se afirmar que os direitos da personalidade são aqueles inerentes à pessoa e à sua dignidade (art. 1.º, inc. III, da CF/1988). Não se pode esquecer e negar que a pessoa jurídica possui direitos da personalidade por equiparação, conforme consta do art. 52 do Código Civil. Isso justifica o entendimento jurisprudencial pelo qual a pessoa jurídica pode sofrer dano moral (Súmula 227 do STJ). Súmula 227, do STJ: A pessoa jurídica pode sofrer dano moral. Tartuce associa os direitos da personalidade a cinco ícones: a) vida e integridade físico-psíquica; b) nome da pessoa natural ou jurídica; c)Imagem, classificada em imagem-retrato e imagem-atributo; d) Honra subdividida em: honra subjetiva e honra objetiva; e) Intimidade. #DEOLHONADISCURSIVA. Taís ícones devem ser relacionados aos seguintes princípios: - Dignidade da Pessoa Humana: art. 1º, inciso III, da CF; - Princípio da Solidariedade Social: art. 3º, inciso I, da CF. - Princípio da Igualdade: art. 5º, caput, da CF. 680.456.466-91 CARD 02 | DROPS DELTA Ciclos Método #COLANARETINA O direito ao esquecimento é considerado incompatível com o ordenamento jurídico brasileiro. Logo, não é capaz de justificar a atribuição da obrigação de excluir a publicação relativa a fatos verídicos. STJ. 3ª Turma. REsp 1961581-MS, Rel. Min. Nancy Andrighi, julgado em 07/12/2021 (Info 723). Não há exigência de formalidade específica acerca da manifestação de última vontade do indivíduo sobre a destinação de seu corpo após a morte, sendo possível a submissão do cadáver ao procedimento de criogenia em atenção à vontade manifestada em vida. A criogenia (ou criopreservação) é a técnica de congelamento do corpo humano após a morte, em baixíssima temperatura, a fim de conservá-lo, com o intuito de reanimação futura da pessoa caso sobrevenha alguma importante descoberta científica que possibilite o seu retorno à vida. Em outras palavras, a criogenia consiste no congelamento de cadáveres a baixas temperaturas, com a finalidade de que, com os possíveis avanços da ciência, sejam, um dia, ressuscitados. STJ. 3ª Turma. REsp 1693718-RJ, Rel. Min. Marco Aurélio Bellizze, julgado em 26/03/2019 (Info 645). #TABELALOVERS: CARACTERÍSTICAS DO DIREITO DA PERSONALIDADE INDISPONÍVEIS Os direitos da personalidade não são passíveis de transmissão (intransmissíveis) e renúncia (irrenunciáveis) #SELIGA Excepcionalmente é possível falar em disposição de tais direitos, de forma voluntária e desde que não seja nem permanente nem geral (Enunciado 4° do CJF). Podem ser disponibilizados por serem os direitos da personalidade bens jurídicos. É uma indisponibilidade relativa. ABSOLUTOS Oponibilidade erga omnes de tal categoria de direitos, no momento em que todos haverão de respeitar a personalidade de outro. Logo, ·não são inter partes (relativos), mas sim erga omnes (absolutos). EXTRAPATRIMONIAIS Os direitos da personalidade não trazem conteúdo econômico em sua essência. Por não ter este conteúdo imediato são denominados extrapatrimoniais. No entanto, quando da violação de um direito da personalidade, ou até mesmo em caso de sua cessão, confere-se valor econômico 680.456.466-91 CARD 02 | DROPS DELTA Ciclos Método INATOS Para alguns doutrinadores, decorre de um direito preexistente à ordem jurídica. Portanto, inatos. IMPRESCRITÍVEIS Não se extinguem pela ausência de exercício. #SELIGA: PRINCÍPIO DA BENEFICÊNCIA O art. 15 do atual Código Civil consagra os direitos do paciente, valorizando o princípio da beneficência e da não maleficência, pelo qual se deve buscar sempre o melhor para aquele que está sob cuidados médicos ou de outros profissionais de saúde. O comando enuncia que ninguém pode ser constrangido a submeter-se, sob risco de vida, a tratamento médico ou a intervenção cirúrgica. O dispositivo parece ser expresso em trazer limitações aos direitos da personalidade. No entanto, deve ser visto sob o manto da proporcionalidade e de acordo com o caso concreto. ENUNCIADO 533 DA VI JORNADA DE DIREITO CIVIL: “o paciente plenamente capaz poderá deliberar sobre todos os aspectos concernentes a tratamento médico que possa lhe causar risco de vida, seja imediato ou mediato, salvo as situações de emergência ou no curso de procedimentos médicos cirúrgicos que não possam ser interrompidos” #DEOLHONOSTERMOS5 O que são as diretivas antecipativas de vontade? Em atenção à autonomia privada, há importante debate, no cenário nacional, derredor da (i) legalidade da chamada diretriz antecipativa de vontade, também denominada declaração antecipada de vontade. Diretriz antecipativa de vontade consiste em um gênero, tendo como principais espécies o testamento vital e o mandado duradouro. Por testamento vital compreendem-se as instruções prévias de uma pessoa, consciente, derredor de tratamentos que deseja, ou não, receber, quando da terminalidade da vida. Ensina Joaquim Clotet que visa afastar prolongamentos vitais dolorosos e fúteis, os quais não promoverão a cura, mas apenas trarão a perpetuação da dor. Dialoga o testamento vital com a ortotanásia, sendo um negócio jurídico unilateral, extra patrimonial, informal, inter vivos e atípico. Tem batismo digno de crítica, pois remete à figura do testamento, ato sucessório diverso e mortis causa. Já o mandado duradouro - também chamado de poder duradouro do representante para cuidados com a saúde - diz respeito à nomeação de alguém para que tome decisões pelo paciente, quando este esteja em situação incapacitante, seja ela transitória ou definitiva. Veja-se que diversamente do testamento vital, o objeto do mandado duradouro não condiz apenas com a terminalidade da vida, conforme vaticina Joaquim Clotet. Outrossim, no mandado duradouro se elege um substituto para 5 Direito Civil - Vol. 10 • Luciano Figueiredo e Roberto Figueiredo. 680.456.466-91 CARD 02 | DROPS DELTA Ciclos Método declaração de vontade, quem agirá no melhor interesse do paciente; enquanto no testamento vital é o próprio paciente quem declarará a sua vontade. DO NOME Nome: sinal ou pseudônimo que representa uma pessoa natural perante a sociedade, contra atentado de terceiros, principalmente aqueles que expõem o sujeito ao desprezo público, ao ridículo, acarretando dano moral ou patrimonial. Sendo o nome reconhecido como um direito da personalidade, as normas que o protegem também são de ordem pública. #MINIGLOSÁRIO:PRENOME: nome próprio da pessoa. SOBRENOME: nome, apelido ou patronímico, nome da família. PARTÍCULA: Da, dos, de. AGNOME: visa perpetuar um nome já existente. Ex. júnior, neto. O nome também não pode ser utilizado, sem autorização, para fins de publicidade ou propaganda comercial (art. 18 do CC) #OLHAOGANHO USO DO NOME SOCIAL NOME SOCIAL Decreto nº 8.727/16 -Art. 1º Este Decreto dispõe sobre o uso do nome social e o reconhecimento da identidade de gênero de pessoas travestis ou transexuais no âmbito da administração pública federal direta, autárquica e fundacional. Parágrafo único. Para os fins deste Decreto, considera-se: I - nome social - designação pela qual a pessoa travesti ou transexual se identifica e é socialmente reconhecida; e II - identidade de gênero - dimensão da identidade de uma pessoa que diz respeito à forma como se relaciona com as representações de masculinidade e feminilidade e como isso se traduz em sua prática social, sem guardar relação necessária com o sexo atribuído no nascimento Art. 6º A pessoa travesti ou transexual poderá requerer, a qualquer tempo, a inclusão de seu nome social em documentos oficiais e nos registros dos sistemas de informação, de cadastros, de programas, de serviços, de fichas, de formulários, de prontuários e congêneres dos órgãos e das entidades da administração pública federal direta, autárquica e fundacional. EXTINÇÃO DA PESSOA FÍSICA 680.456.466-91 CARD 02 | DROPS DELTA Ciclos Método A existência da pessoa natural, bem como sua personalidade, é extinta com a morte. A morte pode ser classificada em real, ficta ou presumida sem procedimento de ausência e ficta ou presumida com procedimento de ausência. MORTE REAL Aferida, em regra, por um profissional da medicina, nas 24 horas seguintes ao falecimento e, na sua falta, por duas testemunhas, na forma dos arts. 78 e seguintes da Lei de Registros Públicos (LRP - 6.015/73). MORTE PRESUMIDA SEM PROCEDIMENTO DE AUSÊNCIA Um motivo aparente para o desaparecimento, e, em virtude da grande probabilidade da morte, autoriza sua declaração sem perpassar pelo procedimento de ausência. Art. 7º do CC. MORTE PRESUMIDA COM PROCEDIMENTO DE AUSÊNCIA Quando alguém desaparece sem um motivo claro. não havendo a aplicação das hipóteses do art. 7° do Código Civil. Nesses casos, deverá o magistrado lançar mão de um procedimento bem lento denominado declaração de ausência. Tal exigência é necessária para que não seja, indevidamente, declarado o óbito de alguém. Lembra-se de que, em rigor técnico. o ausente é aquele que desaparece de seu domicílio, sem deixar notícias. Uma vez ausente, como posto, lança-se mão de um procedimento de ausência, o qual é composto por três fases: a) curadoria de bens ou arrecadação de bens do ausente; b) sucessão provisória; e c) sucessão definitiva. Pessoal! Para o procedimento de ausência, basta a leitura da letra da Lei! Código Civil Art. 22. Desaparecendo uma pessoa do seu domicílio sem dela haver notícia, se não houver deixado representante ou procurador a quem caiba administrar-lhe os bens, o juiz, a requerimento de qualquer interessado ou do Ministério Público, declarará a ausência, e nomear-lhe-á curador. Art. 28. A sentença que determinar a abertura da sucessão provisória só produzirá efeito cento e oitenta dias depois de publicada pela imprensa; mas, logo que passe em julgado, proceder-se-á à abertura do testamento, se houver, e ao inventário e partilha dos bens, como se o ausente fosse falecido. 680.456.466-91 CARD 02 | DROPS DELTA Ciclos Método § 1 o Findo o prazo a que se refere o art. 26, e não havendo interessados na sucessão provisória, cumpre ao Ministério Público requerê-la ao juízo competente. Art. 33. O descendente, ascendente ou cônjuge que for sucessor provisório do ausente, fará seus todos os frutos e rendimentos dos bens que a este couberem; os outros sucessores, porém, deverão capitalizar metade desses frutos e rendimentos, segundo o disposto no art. 29, de acordo com o representante do Ministério Público, e prestar anualmente contas ao juiz competente. PESSOA JURÍDICA #MAPEIA NO VADE NÃO DEIXE DE LER! – CÓDIGO CIVIL Art. 40 Art. 41 Art. 42 Art. 43 Art. 44 Art. 48-A Art. 49-A Art. 50 Art. 53 Art. 62 Art. 66 Obs: Pessoal nas #CICLOLEGIS não iremos colocar o gabarito das questões. Isso porque, tais # tem como objetivo justamente decorar a letra de lei. Sendo assim, ao corrigir a questão vocês precisarão ir a letra de lei novamente e vão necessitar ler novamente o artigo! Isso com certeza irá facilitar o processo de fixação da letra de lei!!!! #CICLOLEGIS #DECORAALETRADALEI Questão 01 Art. 43. As pessoas jurídicas de direito público interno são civilmente responsáveis por atos dos seus agentes que nessa qualidade causem danos a terceiros, ressalvado direito regressivo contra os causadores do dano, se houver, por parte destes, ______ a)erro b)culpa c)dolo d)culpa ou dolo. Questão 02. 680.456.466-91 CARD 02 | DROPS DELTA Ciclos Método Art. 45. Começa a existência legal das pessoas jurídicas de direito privado com _________do ato constitutivo no respectivo registro, precedida, quando necessário, de autorização ou aprovação do Poder Executivo, averbando-se no registro todas as alterações por que passar o ato constitutivo. Parágrafo único. Decai em ________ o direito de anular a constituição das pessoas jurídicas de direito privado, por defeito do ato respectivo, contado o prazo da publicação de sua inscrição no registro. a)o deferimento; 3 anos b)a inscrição; 5 anos. c)a inscrição; 3 anos. d)o deferimento; 5 anos. Questão 03. Art. 48. Se a pessoa jurídica tiver administração coletiva, as decisões se tomarão __________, salvo se o ato constitutivo dispuser de modo diverso. Parágrafo único. Decai em_____ anos o direito de anular as decisões a que se refere este artigo, quando violarem a lei ou estatuto, ou forem eivadas de erro, dolo, simulação ou fraude. a)por 2/3 dos presentes e 2 anos. b) pela maioria de votos dos presentes e 5 anos. c)pela maioria de votos dos presentes e 3 anos. d) por 2/3 dos presentes e 3 anos. Questão 04. Art. 49. Se a administração da pessoa jurídica vier a faltar, o juiz, a requerimento de __________________, nomear-lhe-á administrador provisório. a)qualquer interessado. b)qualquer sócio c) qualquer interessado ou o Ministério Público. d)qualquer sócio ou o Ministério Público. Questão 05 Art. 50. Em caso de abuso da personalidade jurídica, caracterizado pelo desvio de finalidade ou pela confusão patrimonial, pode o juiz _________________________ quando lhe couber intervir no processo, desconsiderá-la para que os efeitos de certas e determinadas relações de obrigações sejam estendidos aos bens particulares de administradores ou de sócios da pessoa jurídica beneficiados direta ou indiretamente pelo abuso 680.456.466-91 CARD 02 | DROPS DELTA Ciclos Método a) juiz, de ofício, a requerimento da parte, ou do Ministério Público. b) juiz, a requerimento da parte, ou do Ministério Público . c) juiz, a requerimento de qualquer interessado, ou do Ministério Público. d) juiz, de ofício, a requerimento de qualquer interessado, ou do Ministério Público. Questão 06 Art. 62. Para criar uma fundação, o seu instituidor fará, por ________________, dotação especial de bens livres, especificando o fim a que se destina, e declarando, se quiser, a maneira de administrá-la. a)testamento. b)instrumento particular. c)escritura pública. d)testamento ou escritura pública. Questão 07 Art. 67. Para que se possa alterar o estatuto da fundação é mister que a reforma: I - seja deliberada por dois terços dos competentes para gerir e representar a fundação; II - não contrarie ou desvirtue o fim desta; III – sejaaprovada pelo órgão do Ministério Público no prazo máximo de ______________, findo o qual ou no caso de o Ministério Público a denegar, poderá o juiz supri-la, a requerimento do interessado a)35 dias b)40 dias c)45 dias d)120 dias As pessoas jurídicas, denominadas pessoas coletivas, morais, fictícias ou abstratas, podem ser conceituadas, em regra, como conjuntos de pessoas ou de bens arrecadados, que adquirem personalidade jurídica própria por uma ficção legal. Muitas foram as teorias que procuraram afirmar e justificar a existência da pessoa jurídica, tendo o Código Civil de 2002 adotado a teoria da realidade técnica. #SELIGANASDEMAISTEORIAS TEORIA NEGATIVISTA Negava a existência da pessoa jurídica como sujeito de direitos. TEORIA AFIRMATIVISTAS Admitem a existência da pessoa jurídica, podendo ser subdivididas na Teoria da Ficção e na Teoria da Realidade. 680.456.466-91 CARD 02 | DROPS DELTA Ciclos Método TEORIA DA FICÇÃO LEGAL (SAVIGNY) Defende que a pessoa jurídica teria uma existência meramente ideal, por ser uma criação do direito. Seria uma existência abstratamente criada, porém não sociológica, pois não aceitavam que a pessoa jurídica tivesse uma atuação social. TEORIA DA REALIDADE OBJETIVA OU ORGÂNICA (CILERK E ZITELMAN) Para esta teoria a pessoa jurídica não seria mera abstração ou criação da lei, mas teria existência própria, real, social, assim como os indivíduos. . Seria uma criação da sociologia TEORIA DA REALIDADE TÉCNICA OU DA REALIDADE JURÍDICA (GENY, SALEIL/ES, FERRARA) A pessoa jurídica teria existência e atuação social real, muito embora a sua personalidade fosse criação da técnica jurídica. Entende que a personificação dos grupos sociais é expediente de ordem técnica, sendo a forma encontrada pelo direito para reconhecer a existência de grupos de indivíduos que se unem na busca de fins determinados. OBS. A pessoa jurídica possui vários direitos, tais como alguns relacionados com a personalidade (art. 52 do CC), com o direito das coisas (a pessoa jurídica pode ser proprietária ou possuidora), direitos obrigacionais gerais (tendo a liberdade plena de contratar como regra geral), direitos industriais quanto às marcas e aos nomes (art. 5.º, inc. XXIX, da CF/1988), e mesmo direitos sucessórios (a pessoa jurídica pode adquirir bens mortis causa, por sucessão testamentária). #DEOLHO – LEI DE LIBERDADE ECONÔMICA: ART. 49-A CC, Art. 49-A. A pessoa jurídica não se confunde com os seus sócios, associados, instituidores ou administradores. (Incluído pela Lei nº 13.874, de 2019) Parágrafo único. A autonomia patrimonial das pessoas jurídicas é um instrumento lícito de alocação e segregação de riscos, estabelecido pela lei com a finalidade de estimular empreendimentos, para a geração de empregos, tributo, renda e inovação em benefício de todos. #COLANARETINA CC, Art. 44. São pessoas jurídicas de direito privado: I - as associações; II - as sociedades; III - as fundações. IV - as organizações religiosas; (Incluído pela Lei nº 10.825, de 22.12.2003) V - os partidos políticos. (Incluído pela Lei nº 10.825, de 22.12.2003) VI - (Revogado Pela Medida Provisória nº 1.085, de 2021) 680.456.466-91 CARD 02 | DROPS DELTA Ciclos Método DAS ASSOCIAÇÕES Conforme dispõe o art. 53 do CC/2002, inovação em total sintonia com o princípio da simplicidade “constituem-se as associações pela união de pessoas que se organizem para fins não econômico. Como exemplos de associações podem ser citados os clubes de esportes e recreação, típicos das cidades do interior do Brasil. Não se podem confundir as associações com as sociedades. Quando não há fim lucrativo no conjunto de pessoas constituído, tem-se a associação. Ao contrário, as sociedades visam sempre a um fim econômico ou lucrativo, que deve ser repartido entre os sócios. Também não se podem confundir as associações com as fundações. Enquanto as primeiras são formadas por um conjunto de pessoas (corporações), as fundações são conjuntos de bens. #DEOLHONALEI Art. 53. Constituem-se as associações pela união de pessoas que se organizem para fins não econômicos. Parágrafo único. Não há, entre os associados, direitos e obrigações recíprocos. Art. 55. Os associados devem ter iguais direitos, mas o estatuto poderá instituir categorias com vantagens especiais. Art. 56. A qualidade de associado é intransmissível, se o estatuto não dispuser o contrário. Parágrafo único. Se o associado for titular de quota ou fração ideal do patrimônio da associação, a transferência daquela não importará, de per si, na atribuição da qualidade de associado ao adquirente ou ao herdeiro, salvo disposição diversa do estatuto. Art. 57. A exclusão do associado só é admissível havendo justa causa, assim reconhecida em procedimento que assegure direito de defesa e de recurso, nos termos previstos no estatuto. (Redação dada pela Lei nº 11.127, de 2005) Parágrafo único. (revogado) (Redação dada pela Lei nº 11.127, de 2005) Art. 58. Nenhum associado poderá ser impedido de exercer direito ou função que lhe tenha sido legitimamente conferido, a não ser nos casos e pela forma previstos na lei ou no estatuto. DAS FUNDAÇÕES Nos termos do art. 62 do CC/2002, as fundações são criadas a partir de escritura pública ou testamento. Para a sua criação, pressupõem-se a existência dos seguintes elementos: ✓ afetação de bens livres; ✓ especificação dos fins; 680.456.466-91 CARD 02 | DROPS DELTA Ciclos Método ✓ previsão do modo de administrá-las; ✓ elaboração de estatutos com base em seus objetivos e submetidos à apreciação do Ministério Público que os fiscalizará; único dos requisitos que não é obrigatório, mas facultativo, no ato de instituição. #COLANARETINA CC, Art. 62. Para criar uma fundação, o seu instituidor fará, por escritura pública ou testamento, dotação especial de bens livres, especificando o fim a que se destina, e declarando, se quiser, a maneira de administrá- la. Parágrafo único. A fundação somente poderá constituir-se para fins de: (Redação dada pela Lei nº 13.151, de 2015) I – assistência social; (Incluído pela Lei nº 13.151, de 2015) II – cultura, defesa e conservação do patrimônio histórico e artístico; (Incluído pela Lei nº 13.151, de 2015) III – educação; (Incluído pela Lei nº 13.151, de 2015) IV – saúde; (Incluído pela Lei nº 13.151, de 2015) V – segurança alimentar e nutricional; (Incluído pela Lei nº 13.151, de 2015) VI – defesa, preservação e conservação do meio ambiente e promoção do desenvolvimento sustentável; (Incluído pela Lei nº 13.151, de 2015) VII – pesquisa científica, desenvolvimento de tecnologias alternativas, modernização de sistemas de gestão, produção e divulgação de informações e conhecimentos técnicos e científicos; (Incluído pela Lei nº 13.151, de 2015) VIII – promoção da ética, da cidadania, da democracia e dos direitos humanos; (Incluído pela Lei nº 13.151, de 2015) IX – atividades religiosas; e (Incluído pela Lei nº 13.151, de 2015) X – (VETADO). (Incluído pela Lei nº 13.151, de 2015) CC, Art. 65. Aqueles a quem o instituidor cometer a aplicação do patrimônio, em tendo ciência do encargo, formularão logo, de acordo com as suas bases (art. 62), o estatuto da fundação projetada, submetendo-o, em seguida, à aprovação da autoridade competente, com recurso ao juiz. Parágrafo único. Se o estatuto não for elaborado no prazo assinado pelo instituidor, ou, não havendo prazo, em cento e oitenta dias, a incumbência caberá ao Ministério Público. DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA Princípio da autonomia patrimonial, consagrado nos art. 49-A do Código Civil, inserido por força da Lei n. 13.874/19, conhecida como Lei da Liberdade Econômica, constitui uma importante ferramenta para a atuação negocial das pessoas jurídicas, na medida em que consagra a limitação de responsabilidade.680.456.466-91 CARD 02 | DROPS DELTA Ciclos Método #DEOLHONADOUTRINA6 “Como bem destaca a doutrina, o reconhecimento de personalidade às pessoas jurídicas corresponde a uma sanção positiva ou premial, pela qual o ordenamento jurídico incentiva os particulares a desempenharem atividades econômicas, o que interessa não apenas aos empreendedores, mas também à própria sociedade.” O uso abusivo da personalidade jurídica em detrimento de seus credores, no entanto, poderá dar ensejo à desconsideração dessa autonomia patrimonial. #CONCEITUE A desconsideração da personalidade jurídica autoriza o afastamento dos efeitos da personalização da sociedade – autonomia e separação patrimonial – nos casos em que a personalidade jurídica for utilizada de forma abusiva, em prejuízo aos interesses dos credores. Trata-se do episódico “levantamento do véu” da autonomia patrimonial. A doutrina da desconsideração (disregard doctrine) é fruto de construção jurisprudencial, notadamente a jurisprudência inglesa e norteamericana, notabilizadas no caso Salomon versus Salomon & Co. Ltda. A positivação da disregard doctrine, no Brasil, só veio a ocorrer com a edição do Código de Defesa do Consumidor (Lei 8.078/1990), o qual, em seu art. 28, tratou especificamente do tema, dispondo que “o juiz poderá desconsiderar a personalidade jurídica da sociedade quando, em detrimento do consumidor, houver abuso de direito, excesso de poder, infração da lei, fato ou ato ilícito ou violação dos estatutos ou contrato social. A desconsideração também será efetivada quando houver falência, estado de insolvência, encerramento ou inatividade da pessoa jurídica provocados por má administração”. Para a doutrina majoritária, o CDC consagrou a teoria menor da desconsideração, que permite o avanço sobre o patrimônio individual do sócio ante a mera prova de insolvência da pessoa jurídica para o pagamento de suas obrigações, independentemente da existência de desvio de finalidade ou de confusão patrimonial. Para a teoria menor, o risco empresarial normal às atividades econômicas não pode ser suportado pelo terceiro que contratou com a pessoa jurídica, mas pelos sócios e/ou administradores desta, ainda que 6 Ramos, André Luiz Santa Cruz. Direito empresarial: volume único / André Luiz Santa Cruz Ramos. – 10. ed. – Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO, 2020. 680.456.466-91 CARD 02 | DROPS DELTA Ciclos Método estes demonstrem conduta administrativa proba, isto é, mesmo que não exista qualquer prova capaz de identificar conduta culposa ou dolosa por parte dos sócios e/ou administradores da pessoa jurídica. A aplicação da teoria menor da desconsideração às relações de consumo está calcada na exegese autônoma do § 5.º do art. 28, do CDC, porquanto a incidência desse dispositivo não se subordina à demonstração dos requisitos previstos no caput do artigo indicado, mas apenas à prova de causar, a mera existência da pessoa jurídica, obstáculo ao ressarcimento de prejuízos causados aos consumidores. Com a edição do Código Civil de 2002, a teoria da desconsideração recebeu novo tratamento legislativo: #ABREOVADE Art. 50. Em caso de abuso da personalidade jurídica, caracterizado pelo desvio de finalidade ou pela confusão patrimonial, pode o juiz, a requerimento da parte, ou do Ministério Público quando lhe couber intervir no processo, desconsiderá-la para que os efeitos de certas e determinadas relações de obrigações sejam estendidos aos bens particulares de administradores ou de sócios da pessoa jurídica beneficiados direta ou indiretamente pelo abuso. (Redação dada pela Lei nº 13.874, de 2019) § 1º Para os fins do disposto neste artigo, desvio de finalidade é a utilização da pessoa jurídica com o propósito de lesar credores e para a prática de atos ilícitos de qualquer natureza. (Incluído pela Lei nº 13.874, de 2019) § 2º Entende-se por confusão patrimonial a ausência de separação de fato entre os patrimônios, caracterizada por: (Incluído pela Lei nº 13.874, de 2019) I - cumprimento repetitivo pela sociedade de obrigações do sócio ou do administrador ou vice-versa; (Incluído pela Lei nº 13.874, de 2019) II - transferência de ativos ou de passivos sem efetivas contraprestações, exceto os de valor proporcionalmente insignificante; e (Incluído pela Lei nº 13.874, de 2019) III - outros atos de descumprimento da autonomia patrimonial. (Incluído pela Lei nº 13.874, de 2019) § 3º O disposto no caput e nos §§ 1º e 2º deste artigo também se aplica à extensão das obrigações de sócios ou de administradores à pessoa jurídica. (Incluído pela Lei nº 13.874, de 2019) § 4º A mera existência de grupo econômico sem a presença dos requisitos de que trata o caput deste artigo não autoriza a desconsideração da personalidade da pessoa jurídica. (Incluído pela Lei nº 13.874, de 2019) § 5º Não constitui desvio de finalidade a mera expansão ou a alteração da finalidade original da atividade econômica específica da pessoa jurídica. (Incluído pela Lei nº 13.874, de 2019) Art. 51. Nos casos de dissolução da pessoa jurídica ou cassada a autorização para seu funcionamento, ela subsistirá para os fins de liquidação, até que esta se conclua. § 1º Far-se-á, no registro onde a pessoa jurídica estiver inscrita, a averbação de sua dissolução. 680.456.466-91 CARD 02 | DROPS DELTA Ciclos Método § 2º As disposições para a liquidação das sociedades aplicam-se, no que couber, às demais pessoas jurídicas de direito privado. § 3º Encerrada a liquidação, promover-se-á o cancelamento da inscrição da pessoa jurídica. Art. 52. Aplica-se às pessoas jurídicas, no que couber, a proteção dos direitos da personalidade. Já no Código Civil, aplica-se a chamada teoria maior da desconsideração, regra geral no sistema jurídico brasileiro, que não pode ser aplicada com a mera demonstração de estar a pessoa jurídica insolvente para o cumprimento de suas obrigações. Exige-se, aqui, para além da prova de insolvência, ou a demonstração de desvio de finalidade (teoria subjetiva da desconsideração), ou a demonstração de confusão patrimonial (teoria objetiva da desconsideração). A desconsideração da personalidade jurídica não implica o fim da pessoa jurídica. O efeito da aplicação de tal teoria é a suspensão temporária dos efeitos da personalização em um caso específico, não estendendo seus efeitos para as demais relações jurídicas das quais a pessoa jurídica faça parte. Cuidado com algumas nomenclaturas específicas trazidas pela doutrina: Desconsideração inversa Permite que a pessoa jurídica, eventualmente, responda por obrigações pessoais de um ou mais de seus integrantes. Desconsideração indireta Consiste em desconsiderar a personalidade jurídica da empresa controlada para atingir o patrimônio da empresa controladora, que em geral detém um patrimônio mais significativo e robusto capaz da saldar as dívidas da empresa controlada. Desconsideração expansiva Os credores podem requerer a desconsideração expansiva da personalidade jurídica para atingir o patrimônio da nova pessoa jurídica constituída pelos mesmos sócios, no mesmo endereço e com o mesmo objeto social, em uma clara tentativa destes de se esquivarem da responsabilidade pelas dívidas da primeira sociedade constituída. #SELIGA: O sócio executado possui legitimidade e interesse recursal para impugnar a decisão que defere o pedido de desconsideração inversa da personalidade jurídica dos entes empresariais dos quais é sócio. Exemplo: João iniciou o cumprimento de sentença contra Pedro exigindo o pagamento de certa quantia. Não foram encontradas contas bancárias nem bens veículos ou imóveis em nome de Pedro. João pediu a instauração de incidente de desconsideração inversa da personalidade jurídica a fim de atingir o patrimônio 680.456.466-91 CARD 02| DROPS DELTA Ciclos Método da pessoa jurídica Alfa, considerando que Pedro é um dos sócios. O juiz deferiu a desconsideração inversa da personalidade jurídica, considerando que ficou demonstrado a confusão patrimonial. Pedro possui legitimidade e interesse para impugnar essa decisão que deferiu a desconsideração inversa. STJ. 3ª Turma. REsp 1980607-DF, Rel. Min. Marco Aurélio Bellizze, julgado em 09/08/2022 (Info 744). #VAMOSTREINAR? Bora Treinar?? 1) A lei do país em que domiciliada a pessoa determina as regras sobre o começo e o fim da personalidade, o nome, a capacidade e os direitos de família. ( ) Certo ( ) Errado 2) Quando se houver de aplicar a lei estrangeira, ter-se-á em vista a disposição desta, sem considerar-se qualquer remissão por ela feita a outra lei. ( ) Certo ( ) Errado 3) O nome da pessoa não pode ser empregado por outrem em publicações ou representações que a exponham ao desprezo público, exceto se não houver intenção difamatória. ( ) Certo. ( ) Errado. 4) Dez anos depois de passada em julgado a sentença que concede a abertura da sucessão provisória, poderão os interessados requerer a sucessão definitiva e o levantamento das cauções prestadas. ( ) Certo. ( ) Errado. 5) Para que se possa alterar o estatuto da fundação é mister que a reforma seja deliberada por dois terços dos competentes para gerir e representar a fundação, não contrarie ou desvirtue o fim desta ou seja aprovada pelo órgão do Ministério Público no prazo máximo de 45 (quarenta e cinco) dias, findo o qual ou no caso de o Ministério Público a denegar, poderá o juiz supri-la, a requerimento do interessado. ( ) Certo. 680.456.466-91 CARD 02 | DROPS DELTA Ciclos Método ( ) Errado. Por isso é isso pessoal!! Sigam firmes nos estudos! 680.456.466-91