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<p>CENTRO UNIVERSITÁRIO SÃO LUCAS-AFYA</p><p>COORDENAÇÃO DE MEDICINA</p><p>CLÍNICAS INTEGRADAS II</p><p>RAVEL GUERREIRO SANTANA LUCAS</p><p>TICS SEMANA 14: Diferenças transtornos alimentares</p><p>Porto Velho - RO</p><p>2024.1</p><p>RAVEL GUERREIRO SANTANA LUCAS</p><p>TICS SEMANA 14: Diferenças transtornos alimentares</p><p>Atividade apresentada a Clínicas Integradas II</p><p>do curso de Medicina do Centro Universitário</p><p>São Lucas como requisito parcial a obtenção</p><p>de nota para compor a modalidade de TIC’S</p><p>conforme a semana vigente.</p><p>Docente: Profº. Esp. Douglas Smith</p><p>Porto velho - RO</p><p>2024.1</p><p>TICS SEMANA 14: Diferenças transtornos alimentares</p><p>RESPOSTA:</p><p>A Anorexia Nervosa manifesta-se por alterações no comportamento alimentar,</p><p>caracterizando-se por uma restrição persistente na ingestão calórica, medo acentuado de</p><p>ganhar peso ou tornar-se obeso, e atitudes que evitam o aumento de peso. Este</p><p>transtorno também envolve uma perceção distorcida da própria imagem corporal, que</p><p>pode ser generalizada ou focada em áreas específicas como quadris ou abdômen. Os</p><p>sintomas associados incluem: Busca incessante pela magreza; Obsessão por alimentos;</p><p>Temor de certos tipos de comida; Dieta restritiva; Preferência por alimentos de baixo valor</p><p>calórico; Superestimação do consumo calórico; Rituais durante as refeições, como</p><p>separar alimentos por cores; - Entre outros. Geralmente, o transtorno começa após uma</p><p>dieta inicial em que alimentos considerados engordativos são evitados, progredindo para</p><p>uma restrição alimentar cada vez mais severa. Nota-se uma necessidade de controle</p><p>sobre o próprio corpo. Achados do Exame Físico: Tentativas de ocultar a magreza (ex.:</p><p>usar roupas largas); Baixo Índice de Massa Corporal (IMC); Amenorreia (em meninas pré-</p><p>púberes pode haver atraso na menarca); Fadiga e fraqueza; Irritabilidade; Queda de</p><p>cabelo; Unhas frágeis e quebradiças; Cianose. Abordagem Terapêutica: O tratamento</p><p>requer uma abordagem multidisciplinar, envolvendo nutricionista, psicólogo e médico</p><p>psiquiatra. Este último deve tratar as complicações clínicas e psiquiátricas, prevenir</p><p>recaídas, melhorar a autoestima, tratar disfunções cognitivas e comorbidades, e promover</p><p>a recuperação funcional, incluindo a família no processo. Dependendo da gravidade e</p><p>cronicidade, o tratamento pode ocorrer em ambulatório, hospital-dia ou internação, com</p><p>monitoramento frequente do peso. Os pilares do tratamento são a reabilitação nutricional</p><p>e a psicoterapia. A psicofarmacoterapia é recomendada em casos de falha nos métodos</p><p>anteriores ou na presença de comorbidades. Os pacientes podem resistir ao uso de</p><p>medicamentos, especialmente devido aos efeitos colaterais como o ganho de peso. É</p><p>fundamental a psicoeducação e a negociação. As medicações incluem: Olanzapina: ajuda</p><p>a reduzir a ansiedade e melhora aspectos psicológicos, contribuindo para o ganho de</p><p>peso. Dose: 2,5-10 mg/dia; Fluoxetina: discute-se seu papel no melhor prognóstico dos</p><p>pacientes, apesar de sua eficácia ser controversa. Bulimia Nervosa, indivíduos com</p><p>Bulimia Nervosa geralmente mantêm um peso normal ou estão acima do peso ideal.</p><p>Apresentam grande medo de engordar, e estão frequentemente preocupados com sua</p><p>aparência e atratividade sexual. Para diagnosticar, é necessário que ocorram episódios</p><p>de compulsão alimentar e comportamentos compensatórios inadequados pelo menos</p><p>uma vez por semana durante três meses. É relevante verificar se houve episódios prévios</p><p>de anorexia nervosa, pois isso pode ocorrer em até 50% dos casos. Abordagem</p><p>Diagnóstica: Uma anamnese detalhada é crucial, assim como exames físicos e psíquicos.</p><p>Pacientes podem omitir informações devido à vergonha, requerendo múltiplas consultas</p><p>para um diagnóstico preciso. Informações adicionais de familiares são valiosas.</p><p>Abordagem Terapêutica: O tratamento geralmente não exige hospitalização, salvo casos</p><p>graves. Inclui atendimento psiquiátrico, psicológico e nutricional para regularizar o padrão</p><p>alimentar e orientação nutricional adequada. A terapia cognitivo-comportamental é eficaz,</p><p>assim como a farmacoterapia, principalmente com antidepressivos, que ajudam a reduzir</p><p>a compulsão e os episódios de purgação. As intervenções devem ser ajustadas.</p><p>Referencias sobre o tema:</p><p>American Psychiatric Association. Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais: DSM-</p><p>5**. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2014.</p>

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