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<p>SEMIÓTICA.</p><p>Profª Mª Giani de Cássia Santana</p><p>10-09-2021</p><p>REVISÃO TEÓRICA.</p><p>HISTORICIDADE.</p><p>ANTIGUIDADE.</p><p>ETIMOLOGIA DO TERMO.</p><p>NOVA ACEPÇÃO DOS ESTUDOS SEMIÓTICOS.</p><p>NOVA ACEPÇÃO DOS ESTUDOS SEMIÓTICOS.</p><p>SAUSSURE.</p><p>SAUSSURE.</p><p>UM SIGNIFICANTE, MUITOS SIGNIFICADOS.</p><p>MANGA</p><p>01 SIGNIFICANTE, 10 SIGNIFICADOS.</p><p>PIERCE.</p><p>PIERCE.</p><p>O PRAGMATISMO.</p><p>Pragmatismo é uma doutrina filosófica cuja tese fundamental é que a ideia que temos de um objeto qualquer nada mais é senão a soma das ideias de todos os efeitos imaginários atribuídos por nós a esse objeto, que passou a ter um efeito prático qualquer.</p><p>O pragmatismo é um pensamento filosófico criado, no fim do século XIX, pelo filósofo americano Charles Sanders Peirce (1839-1914 - pragmaticismo), pelo psicólogo William James (1844-1910) e pelo jurista Oliver Wendell Holmes Jr (1841-1935). Eles se opunham ao intelectualismo, considerando o valor prático como critério da verdade.</p><p>O PRAGMATISMO.</p><p>A princípio, o filósofo Kant desenvolveu influências sobre o Pragmatismo e esta teoria requer uma regra básica que diz o seguinte: qualquer raciocínio desprovido de comprovação não é tem sentido. Para o conceito se tornar aceitável é preciso, sobretudo, que ele ligue o passado com o futuro, tendo em vista as experiências atuais.</p><p>A lógica é vista como um método capaz de desvendar qualquer conceito que seja falso.</p><p>SER PRAGMÁTICO.</p><p>É ser prático, realista. Aquele que não faz rodeio, que tem seus objetivos bem definidos, que considera o valor prático (razão) como critério da verdade.</p><p>Em suma, ser adepto do pragmatismo implica em ser pragmático, ou seja, realista. Dessa forma, pessoas racionais, diretas, com os objetivos bem definidos e que requerem provas para considerar uma verdade, são consideradas pragmáticas.</p><p>O PRAGMATICISMO DE PIERCE.</p><p>A PSYCHE EM PIERCE.</p><p>SIGNO.</p><p>DIFERENÇAS.</p><p>BOLA.</p><p>MATERIALIDADE DOS SIGNOS.</p><p>A SEMIÓTICA DE PIERCE É DIVIDIDA EM 3 NÍVEIS.</p><p>TRICOTOMIAS EM PIERCE.</p><p>PRIMEIRA TRICOTOMIA.</p><p>QUALI-SIGNO.</p><p>SANTAELLA.</p><p>Quadro O grito, de Edvard Munch.</p><p>O quadro O Grito é uma obra de arte expressionista que simboliza a angústia e ansiedade do ser humano.</p><p>Tarsila do Amaral (1886-1973)- Abaporu.</p><p>Em Abaporu, por exemplo, destacou a desvalorização do trabalho intelectual ao pintar uma pequena cabeça em oposição aos membros enormes.</p><p>SANTAELLA.</p><p>PRAÇA NEGRA.</p><p>Exercício: o funcionamento das variáveis que compõem</p><p>a significação, atreladas ao nosso repertório de vida.</p><p>Mas, tente agora imaginar a mesma situação, alterando apenas</p><p>uma das variáveis apresentadas aqui, ou seja:</p><p>Como a Semiótica me ajudou a entender melhor o cinema.</p><p>(101) Como a Semiótica me ajudou a entender melhor o cinema - YouTube</p><p>22:10’</p><p>AULA 5</p><p>Existência -SIN-SIGNO</p><p>Singularidades do existente.</p><p>Significações latentes na forma de vestir etc.</p><p>Ex.: relógio descolorido pelo sol.</p><p>Lei- LEGI-SIGNO</p><p>Extrair de um determinado fenômeno aquilo que ele tem em comum com todos os outros com que compõe uma classe geral.</p><p>Convenções sociais que fazem com que esses signos devam representar seus objetos.</p><p>POMBA</p><p>V PAZ E AMOR Com esse significado, ele apareceu na década de 1960, adotado pelos hippies em protestos nos EUA. O gesto representava a vitória da paz sobre a guerra do Vietnã.</p><p>V COM AS COSTAS DA MÃO é insulto na Inglaterra: os arqueiros ingleses o usavam para mostrar que ainda eram uma ameaça na Batalha de Aginco.</p><p>Saussure e seus signos.</p><p>.</p><p>Saussurre mudou o foco da linguística, então preocupada com a filologia e com as transformações históricas da língua, para uma perspectiva estrutural e sincrônica. Nesse período a teoria dos signos de Peirce já despontava para uma nova ciência dos signos, a semiologia. E Saussure apresentaria o primeiro modelo de como esses signos funcionavam.</p><p>Dicotomias em saussure.</p><p>A língua como uma espécie de sistema, uma célebre analogia com o xadrez, a língua é um tabuleiro em constante mudança; entretanto, possui uma lógica. A posição histórica das peças é irrelevante para entender as regras do jogo (ênfase na sincronia). Do mesmo modo, o tamanho, cor, forma das peças são arbitrariamente atribuídas pelos jogadores (arbitrariedade dos signos), assim, a dimensão sócio-coletiva da língua que atribui esses sentidos passam ser objeto da linguística. Cada peça somente possui significado em relação às outras e a perda ou inserção de uma peça muda a prática do jogo (relações paradigmáticas e sintagmáticas).</p><p>Os signos não são naturais, ou seja, não há uma vinculação direta entre objeto e a palavra, mas os sentidos são atribuídos convencionalmente, os chamados símbolos na terminologia de Pierce. O latido do cachorro possui o mesmo som, todavia é grafado com os seguintes signos bow wow, au au, hav hav em inglês, português e hebraico. Nada nessas diferentes ortografias indica ser o latido do cachorro, a não ser que previamente se conheça as convenções linguísticas da comunidade de falantes.</p><p>Arbitrariedade e linearidade dos signos.</p><p>Na linguística saussuriana, diz-se que a relação que une o significado ao significante é marcada pela arbitrariedade. De forma geral, pode-se dizer que o signo linguístico é arbitrário porque é sempre uma convenção reconhecida pelos falantes de uma língua. Por exemplo, a ideia de garrafa e o seu significante [g a R a f a ] mostra que existe arbitrariedade na relação significado/significante, porque em outras línguas o registo fonético é diferente para o mesmo significado (bottle, em inglês, ou bouteille, em francês). Quer dizer, não existe uma relação natural entre a realidade fonética de um signo linguístico e o seu significado.</p><p>ARBITRARIEDADE</p><p>Outro exemplo, o signo 20. Esse mesmo número é pronunciado em português como /vĩtə/ em Lisboa, /bĩt/no Porto e /vĩtʃi/ no Rio de Janeiro. Apesar disso, não se pode dizer em português /sĩtə/ ou /kĩtə/ e esperar que entendam “20”. Com essas oposições contrastivas em mente, Saussure propôs uma teoria de valor fonético com ênfase na arbitrariedade. Quanto à linearidade, a sucessão de signos é produz sentido entre si, como se verá na relação sintagmática. Para o estruturalismo de Saussure os sentidos são produzidos relacionalmente.</p><p>ARBITRARIEDADE x LINEARIDADE.</p><p>Para compreender os sentidos da língua não se deveria investigar suas origens ou transformações — fundamentadas às vezes em hipóteses improváveis, mas enfocar em algo verificável, como a linguagem em uso (parole). Para isso, o estudo da língua através do tempo, a diacronia, deveria dar lugar ao estudo da língua em um dado momento a partir de suas estruturas internas enquanto um sistema.</p><p>Diacronia x Sincronia.</p><p>Significante x Significado: o signo é constituído por esses dois aspectos. O significante (signifiant) é o objeto, físico ou imaginado, formado por sons, imagens ou escrita que transmite algum sentido. É a “imagem acústica”. O significado (signifié) é a ideia transmitida pelo signo, ou seja, o conceito.</p><p>ARBITRARIEDADE DO SIGNO</p><p>A semiótica sendo utilizada para propósitos de análise segue uma trajetória, que é sintetizada no quadro a seguir:</p><p>LINGUAGEM VERBAL E NÃO VERBAL.</p><p>“Tão natural e evidente, tão profundamente integrado ao nosso próprio ser é o uso da língua que falamos, e da qual fazemos uso para escrever — língua nativa, materna ou pátria, como costuma ser chamada —, que tendemos a nos desaperceber de que esta não é a única e exclusiva forma de linguagem que somos capazes de produzir, criar, reproduzir, transformar e consumir, ou seja, ver-ouvir-ler para que possamos nos comunicar uns com os outros.”</p><p>integrado ao nosso próprio</p><p>ser é o uso da língua que falamos, e da qual fazemos uso para escrever — língua nativa, materna ou pátria, como costuma ser chamada —, que tendemos a nos desaperceber de que esta não é a única e exclusiva forma de linguagem que somos capazes de produzir, criar, reproduzir, transformar e consumir, ou seja, ver-ouvir-ler para que possamos nos comunicar uns com os outros.</p><p>“É tal a distração que a aparente dominância da língua provoca em nós que, na maior parte das vezes, não chegamos a tomar consciência de que o nosso estar-no-mundo, como indivíduos sociais que somos, é mediado por uma rede intrincada e plural de linguagem, isto é, que nos comunicamos também através da leitura e/ou produção de formas, volumes, massas, interações de forças, movimentos; que somos também leitores e/ou produtores de dimensões e direções de linhas, traços, cores... Enfim, também nos comunicamos e nos orientamos através de imagens, gráficos, sinais, setas, números, luzes...Através de objetos, sons musicais, gestos, expressões, cheiro e tato, através do olhar, do sentir e do apalpar. Somos uma espécie animal tão complexa quanto são complexas e plurais as linguagens que nos constituem como seres simbólicos, isto é, seres de linguagem.”</p><p>Existe uma ilusória exclusividade da língua oral ou escrita , como forma de linguagem e meio de comunicação privilegiados, devido a um condicionamento histórico que nos levou à crença de que as únicas formas de conhecimento, de saber e de interpretação do mundo são aquelas veiculadas pela língua, na sua manifestação como linguagem verbal oral ou escrita. O saber analítico, que essa linguagem permite, conduziu à legitimação consensual e institucional de que esse é o saber de primeira ordem, em detrimento e relegando para uma segunda ordem todos os outros saberes, mais sensíveis, que as outras linguagens, as não-verbais, possibilitam.</p><p>image1.jpg</p><p>image2.jpg</p><p>image3.jpg</p><p>image4.jpg</p><p>image5.jpg</p><p>image6.jpg</p><p>image28.png</p><p>image29.png</p><p>image30.png</p><p>image31.png</p><p>image32.png</p><p>image33.png</p><p>image34.png</p><p>image35.png</p><p>image36.png</p><p>image37.png</p><p>image38.png</p><p>image39.png</p><p>image40.png</p><p>image41.png</p><p>image42.png</p><p>image43.png</p><p>image44.png</p><p>image45.png</p><p>image46.png</p><p>image47.png</p><p>image48.png</p><p>image49.png</p><p>image50.png</p><p>image51.png</p><p>image52.png</p><p>image53.png</p><p>image54.png</p><p>image55.png</p><p>image56.png</p><p>image57.png</p><p>image58.png</p><p>image59.png</p><p>image60.png</p><p>image61.png</p><p>image62.png</p><p>image63.png</p><p>image64.png</p><p>image65.png</p><p>image66.png</p><p>image67.png</p><p>image68.png</p><p>image69.png</p><p>image70.png</p><p>image71.png</p><p>image72.png</p><p>image73.png</p><p>image74.png</p><p>image75.png</p><p>image76.png</p><p>image77.png</p><p>image78.png</p><p>image79.png</p><p>image80.png</p><p>image81.png</p><p>image82.png</p><p>image83.png</p><p>image84.png</p><p>image25.png</p><p>image26.png</p><p>image27.png</p><p>image85.png</p><p>image86.png</p><p>image87.png</p><p>image88.png</p><p>image89.png</p><p>image90.png</p><p>image91.png</p><p>image92.png</p><p>image93.png</p><p>image94.png</p><p>image95.png</p>