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<p>LÍNGUA PORTUGUESA</p><p>ACENTUAÇÃO GRAFICA</p><p>Professor Cosme da Cunha</p><p>REGRAS GERAIS</p><p>Proparoxítonas</p><p>(Sílaba tônica: antepenúltima)</p><p>As proparoxítonas são todas acentuadas</p><p>graficamente.</p><p>Exemplos:</p><p>trágico, patético, árvore</p><p>PAROXÍTONAS</p><p>Sílaba tônica: penúltima</p><p>Acentuam-se as paroxítonas terminadas em:</p><p>l fácil; n pólen; r cadáver; ps bíceps; x tórax;</p><p>us vírus; i, is júri; lápis om, ons iândom,</p><p>íons; um, uns álbum, álbuns; ã(s), ão(s)</p><p>órfã, órfãs, órfão, órfãos ditongo oral</p><p>(seguido ou não de s) jóquei, túneis.</p><p>PAROXÍTONAS</p><p>Facilitando...</p><p>Não se acentuam as paróxítonas terminadas</p><p>em –a (s), -e (s), -o(s), -em (ns)</p><p>OXÍTONAS</p><p>(Sílaba tônica: última)</p><p>Acentuam-se as oxítonas terminadas em:</p><p>-a(s): sofá, sofás</p><p>-e(s): jacaré, vocês</p><p>-o(s): paletó, avós</p><p>-em(ns): ninguém, armazéns</p><p>MONOSSÍLABAS:</p><p>São acentuadas as tônicas terminadas em:</p><p>-a(s): lá, cá, vá, pá</p><p>-e(s): né, pé,</p><p>HIATOS</p><p>Quando a segunda vogal do hiato for i ou u,</p><p>tônicos/tónicos, acompanhados ou não de s,</p><p>haverá acento − proíbo, faísca, caíste, saúva,</p><p>balaústre, carnaúba, país, aí, baú, Jaú,</p><p>paraíso, saúde, heroína. Se o i for seguido</p><p>de nh, não haverá acento − moinho, tainha,</p><p>campainha, redemoinho</p><p>DITONGOS ABERTOS EM OXÍTONAS</p><p>Acentuam-se os ditongos abertos em</p><p>oxítonas, apenas.</p><p>Ex: herói, Elói, véu, réu, dói,</p><p>Administração – Ministério da Justiça</p><p>(FUNRIO 2008)</p><p>1 -O vocábulo do texto I, cuja acentuação</p><p>gráfica se justifica pela mesma regra de</p><p>“ilícitas”, é</p><p>A) após.</p><p>B) camelôs.</p><p>C) século.</p><p>D) também.</p><p>E) já.</p><p>Agente de Defesa Sanitária e Ambiental (2008) –</p><p>CONESUL</p><p>2 - Analise as afirmativas sobre a acentuação gráfica</p><p>das palavras do texto.</p><p>I.As palavras “estratégia, ninguém e família”</p><p>obedecem à mesma regra de acentuação gráfica.</p><p>II.“Tábua” é acentuada para diferenciar de “tabua”.</p><p>III. “Miúdos” é acentuada porque o “u” é tônico e</p><p>forma hiato com a vogal anterior.</p><p>Qual(is) está(ão) correta(s)?</p><p>a) Apenas a I.</p><p>b) Apenas a II.</p><p>c) Apenas a III.</p><p>d) Apenas a II e a III.</p><p>e) I, II III.</p><p>AGENTE FAZENDÁRIO SC 2008 (FEPESE)</p><p>3 - Assinale a alternativa em que todos os</p><p>vocábulos</p><p>são acentuados devido à mesma regra de</p><p>acentuação</p><p>gráfica.</p><p>(A) boêmio – inglês – têm.</p><p>(B) América – hábitos – até.</p><p>(C) época – café – européia.</p><p>(D) século – período – saúde.</p><p>(E) influência – província – concílio.</p><p>Curso Básico de Português</p><p>ADJETIVOS</p><p>Professor Cosme Cunha</p><p>DEFINIÇÃO</p><p>Adjetivo é a palavra que modifica o</p><p>substantivo atribuindo-lhe um estado,</p><p>qualidade ou característica.</p><p>A natureza adjetiva possui aspecto funcional,</p><p>pois exerce referência aos seres.</p><p>Ex: homem pálido;</p><p>carga pesada;</p><p>gosto amargo;</p><p>filme sensacional.</p><p>Os adjetivos podem ser: primitivo, derivado,</p><p>simples e pátrio.</p><p>I – ADJETIVO PRIMITIVO</p><p>É aquele que não deriva de outra palavra em</p><p>português</p><p>Ex: quadro falso;</p><p>esposa fiel;</p><p>blusa nova.</p><p>II – ADJETIVO DERIVADO</p><p>É o que deriva de um substantivo, verbo ou</p><p>de outro adjetivo.</p><p>Ex: salto mortal</p><p>morte -- mortal</p><p>ação lamentável</p><p>lamentar - lamentável</p><p>III – ADJETIVO SIMPLES</p><p>É aquele que possui um único elemento.</p><p>Ex: blusa verde</p><p>cidade chinesa</p><p>IV – ADJETIVO COMPOSTO</p><p>É aquele formado por dois ou mais</p><p>elementos</p><p>Ex: história anglo-saxônica</p><p>blusa verde-clara</p><p>V – ADJETIVO PÁTRIO OU GENTÍLICO</p><p>É aquele que se refere à nacionalidade ou</p><p>lugar de origem.</p><p>Ex: ponte holandesa</p><p>tecnologia francesa</p><p>prato baiano</p><p>cultura basca</p><p>LOCUÇÕES ADJETIVAS</p><p>Denominamos locução adjetiva à reunião de</p><p>duas ou mais palavras com valor de uma</p><p>única que exerce essência tipicamente</p><p>adjetiva.</p><p>Geralmente as locuções adjetivas são</p><p>compostas por uma preposição e um</p><p>substantivo.</p><p>dentes caninos dentes de cão</p><p>amor materno amor de mãe</p><p>jogos bélicos jogos de guerra</p><p>carne bovina carne de boi</p><p>véspera natalina véspera de Natal</p><p>aroma campestre aroma do campo</p><p>Em alguns casos, a locução adjetiva pode</p><p>ser também formada por uma preposição e</p><p>um advérbio.</p><p>Pneu de trás</p><p>Jornal de ontem</p><p>O adjetivo pode variar em:</p><p>gênero;</p><p>grau;</p><p>número.</p><p>I – Flexão de gênero</p><p>Quanto aos gêneros, os adjetivos se</p><p>classificam em UNIFORMES e BIFORMES</p><p>ADJETIVOS UNIFORMES</p><p>Possuem uma única forma para o masculino</p><p>e o feminino.</p><p>Ex: música suave / vento suave</p><p>gato selvagem / ação selvagem</p><p>ADJETIVO BIFORME</p><p>Possuem duas formas: uma para o</p><p>masculino e outra para o feminino</p><p>Ex: copo vazio / bolsa vazia</p><p>ambiente sujo / sala suja</p><p>1 – Feminino dos adjetivos simples:</p><p>a) troca-se a vogal “o” pela vogal “a”</p><p>belo – bela</p><p>alto – alta</p><p>b) acrescenta-se “a” aos adjetivos</p><p>terminados em –u, -es, -or</p><p>nu – nua</p><p>francês – francesa</p><p>lutador - lutadora</p><p>c) Adjetivos terminados em –ão fazem o</p><p>feminino com –ã, -ona</p><p>jovem cristão – jovem cristã</p><p>tio brincalhão – tia brincalhona</p><p>d) Adjetivos terminados em –eu formam o</p><p>feminino em –eia</p><p>ministro europeu – ministra europeia</p><p>exceção: judeu - judia</p><p>FEMININO NOS ADJETIVOS COMPOSTOS</p><p>Nos adjetivos compostos, só o último vai</p><p>para o feminino.</p><p>Ex: camisa amarelo-clara</p><p>máscara médico-cirúrgica</p><p>II – FLEXÃO DE NÚMERO</p><p>Observa-se a concordância simples com o</p><p>substantivo.</p><p>criança feliz- crianças felizes</p><p>jogo inteligente – jogos inteligentes</p><p>aula agradável – aulas agradáveis</p><p>Obs: os adjetivos que indicam nome de cor</p><p>também seguem essa regra. Porém se o</p><p>nome da cor for um substantivo adjetivado,</p><p>ele não sofre variação.</p><p>Ex: camisa cinza / camisas cinza</p><p>parede abóbora / paredes abóbora</p><p>meia celeste / meias celeste</p><p>PLURAL DOS ADJETIVOS COMPOSTOS</p><p>Nos adjetivos compostos, só último elemento</p><p>vai para o plural</p><p>cantor norte-americano</p><p>cantores norte-americanos</p><p>Exceção: alguns adjetivos não seguem essa</p><p>regra:</p><p>Sapatos azul-marinho</p><p>Calças verde-musgo</p><p>Blusas azul-celeste</p><p>São invariáveis os plurais do segundo</p><p>elemento quando estes se tratarem de</p><p>substantivo.</p><p>Ex: carros verde-abacate</p><p>OBS: plural da palavra surdo-mudo flexiona</p><p>os dois elementos: surdos-mudos</p><p>III – FLEXÃO DE GRAU</p><p>A) GRAU COMPARATIVO</p><p>Ela ficou mais irritada que você.</p><p>Ela ficou tão indignada quanto você</p><p>Ela ficou menos enjoada que você</p><p>Observe que surgem os modelos de</p><p>superioridade, igualdade e inferioridade.</p><p>B) GRAU SUPERLATIVO</p><p>Jonas é muito forte (forma analítica)</p><p>Jonas é fortíssimo (forma sintética)</p><p>Seguem alguns superlativos nas formas</p><p>analítica e sintética:</p><p>muito amargo – amaríssimo</p><p>muito amável – amabilíssimo</p><p>muito fiel – fidelíssimo</p><p>muito cruel – crudelíssimo</p><p>muito ágil – agílimo</p><p>muito severo - severíssimo</p><p>muito inteligente – inteligentíssimo</p><p>muito frio – friíssimo</p><p>muito benévolo – benevolentíssimo</p><p>muito capaz – capacíssimo</p><p>muito geral – generalíssimo</p><p>muito incrível – incredibilíssimo</p><p>muito manso – mansuetíssimo</p><p>POLÍCIA CIVIL RJ (2008)</p><p>1 – “Assinale a alternativa em que a</p><p>troca de posição entre as palavras</p><p>provoque forte mudança de sentido.</p><p>(A) “Negras nuvens” (verso 1) – nuvens</p><p>negras</p><p>(B) “Exaltado coração” (verso 5) – coração</p><p>exaltado</p><p>(C) “longínqua direção” (verso 12) – direção</p><p>longínqua</p><p>(D) “alguma salvação” (verso 13) – salvação</p><p>alguma</p><p>(E) “olhar ardente” (verso 11) – ardente olhar</p><p>BNDES (2005) – NCE/UFRJ</p><p>2 - Os adjetivos mostram qualidades,</p><p>características ou especificações dos</p><p>substantivos; a alternativa abaixo em que o</p><p>termo em negrito NÃO funciona como</p><p>adjetivo é:</p><p>a) difícil aprendizado;</p><p>b) sensação de dificuldade;</p><p>c) trabalho que é difícil;</p><p>d) tarefa dificílima;</p><p>e) acesso difícil.</p><p>ADMINISTRADOR 2002 (CESPE)</p><p>3 - 0 termo grifado é locução adjetiva em:</p><p>a) "Os meninos gritavam na rua atrás das</p><p>tanajuras..."</p><p>b) "Aquela cai dentro de vinte minutos."</p><p>c) "Gostava... de tomar banho de chuva nas</p><p>biqueiras..."</p><p>d) "Os</p><p>Ora, vá plantar batatas!</p><p>c) Começou o ataque.</p><p>d) Assustado, continuou a se distanciar do</p><p>animal.</p><p>e) Não vou mais me entristecer, vou é</p><p>cantar.</p><p>LÍNGUA PORTUGUESA</p><p>PRONOMES</p><p>Professor Cosme da Cunha</p><p>Pronomes são as palavras que possuem</p><p>duas finalidades: a substituir (pronomes</p><p>substantivos) os substantivos ou companhar</p><p>(pronomes adjetivos).</p><p>CLASSIFICAÇÃO DOS PRONOMES</p><p>1 – Pronome Pessoal</p><p>Os pronomes pessoais são aqueles que</p><p>indicam uma das três pessoas do discurso: a</p><p>que fala, a com quem se fala e a de quem se</p><p>fala.</p><p>A)Pronomes pessoais do caso reto</p><p>Pronomes pessoais do caso reto são os que</p><p>desempenham a função sintática de sujeito</p><p>da oração. São os pronomes eu, tu, ele, ela,</p><p>nós, vós eles, elas</p><p>B) Pronomes pessoais do caso oblíquo</p><p>São os que desempenham a função sintática</p><p>de complemento verbal (objeto direto ou</p><p>indireto), complemento nominal, agente da</p><p>passiva, adjunto adverbial, adjunto</p><p>adnominal ou sujeito acusativo (sujeito de</p><p>oração reduzida).</p><p>Os pronomes pessoais do caso oblíquo se</p><p>subdividem em dois tipos: os átonos, que</p><p>não são antecedidos por preposição, e os</p><p>tônicos, precedidos por preposição</p><p>Pronomes oblíquos átonos</p><p>Os pronomes oblíquos átonos são os</p><p>seguintes: me, te, se, o, a, lhe, nos, vos,</p><p>os, as, lhes.</p><p>Pronomes oblíquos tônicos</p><p>Os pronomes oblíquos tônicos são os</p><p>seguintes: mim, comigo, ti, contigo, ele,</p><p>ela, si, consigo, nós, conosco, vós,</p><p>convosco, eles, elas.</p><p>Usos dos Pronomes Pessoais</p><p>Eu, tu / Mim, ti</p><p>Eu e tu exercem a função sintática de</p><p>sujeito. Mim e ti exercem a função sintática</p><p>de complemento verbal ou nominal, agente</p><p>da passiva ou adjunto adverbial e sempre</p><p>são precedidos de preposição.</p><p>Ex.</p><p>Trouxeram aquela encomenda para mim.</p><p>Era para eu conversar com o diretor, mas</p><p>não houve condições</p><p>Agora, observe a oração:</p><p>Sei que não será fácil para mim conseguir</p><p>o empréstimo.</p><p>O pronome mim NÃO é sujeito do verbo</p><p>conseguir, como à primeira vista possa</p><p>parecer.</p><p>Ademais a ordem direta da oração é esta:</p><p>Conseguir o empréstimo não será fácil</p><p>para mim.</p><p>PRONOMES POSSESSIVOS</p><p>São palavras que, ao indicarem a pessoa</p><p>gramatical (possuidor), acrescentam a ela a</p><p>ideia de posse de algo (coisa possuída).</p><p>Por exemplo: Este caderno é meu. (meu =</p><p>possuidor: 1ª pessoa do singular)</p><p>1ª pessoa sing. – meu, minha</p><p>2ª pessoa sing. – teu, tua</p><p>3ª pessoa sing. – seu, sua</p><p>1ª pessoa pl. – nosso, nossa</p><p>2ª pessoa pl. – vosso, vossa</p><p>3ª pessoa pl. – seus, suas</p><p>PRONOMES DEMONSTRATIVOS</p><p>Indicam posição de algo em relação às</p><p>pessoas do discurso, situando-o no tempo e/</p><p>ou no espaço. São: este (a/s), isto, esse (a/</p><p>s), isso, aquele (a/s), aquilo. Isto, isso e</p><p>aquilo são invariáveis e se empregam</p><p>exclusivamente como substitutos de</p><p>substantivos.</p><p>As formas mesmo, próprio, semelhante, tal</p><p>(s) e o (a/s) podem desempenhar papel de</p><p>pronome demonstrativo.</p><p>No espaço:</p><p>Compro este carro (aqui). O pronome este</p><p>indica que o carro está perto da pessoa que</p><p>fala.</p><p>Compro esse carro (aí). O pronome esse</p><p>indica que o carro está perto da pessoa com</p><p>quem falo, ou afastado da pessoa que fala.</p><p>Compro aquele carro (lá). O pronome</p><p>aquele diz que o carro está afastado da</p><p>pessoa que fala e daquela com quem falo.</p><p>Atenção: em situações de fala direta (tanto</p><p>ao vivo quanto por meio de correspondência,</p><p>que é uma modalidade escrita de fala), são</p><p>particularmente importantes o este e o esse</p><p>- o primeiro localiza os seres em relação ao</p><p>emissor; o segundo, em relação ao</p><p>destinatário. Trocá-los pode causar</p><p>ambiguidade.</p><p>No tempo:</p><p>Este ano está sendo bom para nós. O</p><p>pronome este refere-se ao ano presente.</p><p>Esse ano que passou foi razoável. O</p><p>pronome esse refere-se a um passado</p><p>próximo.</p><p>Aquele ano foi terrível para todos. O</p><p>pronome aquele está se referindo a um</p><p>passado distante.</p><p>Quanto ao contexto, os pronomes</p><p>demonstrativos indicam:</p><p>1) Este(s), esta(s), isto – refere-se a algo que</p><p>vai ser mencionado em seguida:</p><p>A questão é esta: não poderemos votar até</p><p>que observemos todas as propostas e vida</p><p>pregressa.</p><p>2) Esse(s), essa(s), isso – refere-se a algo</p><p>que foi mencionado:</p><p>Precisamos pesquisar a vida pregressa dos</p><p>nossos candidatos. Essa seria uma atitude</p><p>sábia do eleitor.</p><p>3) Aquele(s), aquela(s), aquilo – refere-se a</p><p>elementos já citados e são relacionados os</p><p>pronomes este(s) e esta(s) nas orações:</p><p>Gregório de Matos Guerra e Machado de</p><p>Assis foram escritores e representam marcos</p><p>na Literatura Brasileira. Este deu roupagem a</p><p>uma nova forma de prosa, aquele é</p><p>considerado o primeiro poeta brasileiro.</p><p>São pronomes relativos aqueles que</p><p>representam nomes já mencionados</p><p>anteriormente e com os quais se relacionam.</p><p>Introduzem as orações subordinadas</p><p>adjetivas.</p><p>Por exemplo:</p><p>O racismo é um sistema que afirma a</p><p>superioridade de um grupo racial sobre</p><p>outros.</p><p>O pronome relativo "que" refere-se à palavra</p><p>"sistema" e introduz uma oração</p><p>subordinada. Diz-se que a palavra "sistema"</p><p>é antecedente do pronome relativo que.</p><p>O processo de retomada é muito simples.</p><p>Comprei o livro de Machado de Assis.</p><p>O livro de Machado de Assis é ótimo.</p><p>Ao unirmos as duas orações, usamos o</p><p>pronome relativo para substituir o termo que</p><p>se repete.</p><p>Ex: Comprei o livro de Machado de Assis que</p><p>é ótimo.</p><p>PRONOMES DE TRATAMENTO</p><p>1 – Você – pessoa íntima ou de circulo</p><p>familiar;</p><p>2 – Senhor – pessoa com quem mantemos</p><p>um certo distanciamento respeitoso;</p><p>3 – Vossa Senhoria – pessoa com grau de</p><p>prestígio maior;</p><p>4 – Vossa Excelência – autoridades;</p><p>desembargadores;</p><p>5 – Vossa Santidade – Papa;</p><p>6 – Vossa Eminência – cardeais;</p><p>7 – Vossa Majestade – reis;</p><p>8 – Vossa Alteza – príncipes e duques;</p><p>9 – Vossa Reverendíssima – sacerdotes;</p><p>10 – Vossa Paternidade – religiosos de</p><p>Ordem superior;</p><p>11 – Vossa Magnificência – reitores de</p><p>universidades;</p><p>12 - Meritíssimo Juiz – juízes de Direito;</p><p>OBS: Usamos o termo “Vossa” quando</p><p>falamos diretamente com a pessoa. Se</p><p>estivermos falando da pessoa, usaremos a</p><p>forma “Sua”.</p><p>Ex: Sua Santidade me pareceu cansado</p><p>antes de se retirar para os aposentos.</p><p>PRONOMES INTERROGATIVOS</p><p>São os pronomes indefinidos que, quem,</p><p>qual, quanto usados na formulação de uma</p><p>pergunta direta ou indireta. Referem-se à 3ª</p><p>pessoa do discurso.</p><p>(Quantos livros você tem? / Não sei quem lhe</p><p>contou).</p><p>Alguns interrogativos podem ser adverbiais</p><p>(Quando voltarão? / Onde encontrá-los? /</p><p>Como foi tudo?).</p><p>Ag. Previdenciário (FUNDEP) 2009</p><p>1 - Tudo começa com a escolha da</p><p>comunidade a ser apoiada.</p><p>A palavra sublinhada nessa frase pode ser</p><p>corretamente classificada como um</p><p>pronome</p><p>A) demonstrativo.</p><p>B) indefinido.</p><p>C) pessoal.</p><p>D) relativo.</p><p>Concurso de At. Administrativo 2009</p><p>(médio) ADVISE</p><p>2 - O léxico “esta” presente na</p><p>segunda linha do enunciado</p><p>corresponde a um pronome:</p><p>A) possessivo</p><p>B) demonstrativo</p><p>C) interrogativo</p><p>D) relativo</p><p>E) indefinido</p><p>3. (IBGE) Assinale a opção em que houve</p><p>erro no emprego do pronome pessoal em</p><p>relação ao uso culto da língua:</p><p>a) Ele entregou um texto para mim corrigir.</p><p>b) Para mim, a leitura está fácil.</p><p>c) Isto é para eu fazer agora.</p><p>d) Não saia sem mim.</p><p>e) Entre mim e ele há uma grande diferença</p><p>LÍNGUA PORTUGUESA</p><p>REFORMA ORTOGRÁFICA</p><p>Professor Cosme da Cunha</p><p>O alfabeto passa a ter 26 letras. Foram</p><p>reintroduzidas as letras k, w e y.</p><p>O alfabeto completo passa a ser:</p><p>A B C D E F G H I</p><p>J K L M N O P Q R</p><p>S T U V W X Y Z</p><p>Trema</p><p>Não se usa mais o trema (¨), sinal colocado</p><p>sobre a letra u para indicar que ela deve ser</p><p>pronunciada nos grupos gue, gui, que, qui.</p><p>Como era Como fica</p><p>agüentar aguentar</p><p>argüir</p><p>arguir</p><p>bilíngüe bilíngue</p><p>MUDANÇAS DE REGRAS DE ACENTUAÇÃO</p><p>1. Não se usa mais o acento dos ditongos</p><p>abertos éi e ói das palavras paroxítonas</p><p>(palavras que têm acento tônico na penúltima</p><p>sílaba).</p><p>Como era Como fica</p><p>alcalóide alcaloide</p><p>alcatéia alcateia</p><p>andróide androide</p><p>asteróide asteroide</p><p>bóia boia</p><p>assembléia assembleia</p><p>2. Nas palavras paroxítonas, não se usa mais</p><p>o acento no i e no u tônicos quando vierem</p><p>depois de um ditongo decrescente.</p><p>Como era Como fica</p><p>baiúca baiuca</p><p>bocaiúva bocaiuva</p><p>feiúra feiura</p><p>3. 3. Não se usa mais o acento das palavras</p><p>terminadas em êem e ôo(s).</p><p>Como era Como fica</p><p>abençôo abençoo</p><p>crêem (verbo crer) creem</p><p>dêem (verbo dar) deem</p><p>dôo (verbo doar) doo</p><p>enjôo enjoo</p><p>lêem (verbo ler) leem</p><p>3. Não se usa mais o acento das palavras</p><p>terminadas em êem e ôo(s).</p><p>Como era Como fica</p><p>abençôo abençoo</p><p>crêem (verbo crer) creem</p><p>dêem (verbo dar) deem</p><p>dôo (verbo doar) doo</p><p>enjôo enjoo</p><p>lêem (verbo ler) leem</p><p>4. Não se usa mais o acento que diferenciava</p><p>os pares pára/para, péla(s)/</p><p>pela(s), pêlo(s)/pelo(s), pólo(s)/polo(s)</p><p>e pêra/pera.</p><p>Como era Como fica</p><p>Ele pára o carro. Ele para o carro.</p><p>Ele foi ao pólo Norte Ele foi ao polo Norte.</p><p>Gosta de jogar pólo Gosta de jogar polo.</p><p>Esse gato tem pêlos brancos.</p><p>Esse gato tem pelos brancos.</p><p>Comi uma pêra. Comi uma pera.</p><p>OBS: • Permanece o acento diferencial em</p><p>pôr/por. Pôr é verbo. Por é preposição.</p><p>Exemplo:</p><p>Vou pôr o livro na estante que foi feita por</p><p>mim.</p><p>5 - Há uma variação na pronúncia dos verbos</p><p>terminados em guar, quar e quir, como</p><p>aguar, averiguar, apaziguar, desaguar,</p><p>enxaguar, obliquar, delinquir etc. Esses verbos</p><p>admitem duas pronúncias em algumas formas</p><p>do presente do indicativo, do presente</p><p>do subjuntivo e também do imperativo.</p><p>Veja:</p><p>a) se forem pronunciadas com a ou i tônicos,</p><p>essas formas devem ser acentuadas.</p><p>Exemplos: enxáguo, delínquo, enxáguem</p><p>b) se forem pronunciadas com u tônico, essas</p><p>formas deixam de ser acentuadas. Exemplos</p><p>(a vogal sublinhada é tônica, isto é, deve ser</p><p>pronunciada mais fortemente que as outras):</p><p>verbo enxaguar: enxaguo, enxaguas,</p><p>enxagua, enxaguam; enxague, enxagues,</p><p>enxaguem, delinquo, delinques, delinque,</p><p>HÍFEN</p><p>1. Usa-se o hífen nas palavras compostas que</p><p>não apresentam elementos de ligação.</p><p>Exemplos:</p><p>guarda-chuva, arco-íris, boa-fé, segunda-feira,</p><p>mesa-redonda, vaga-lume, joão-ninguém,</p><p>porta-malas, porta-bandeira, pão-duro, bate-</p><p>boca</p><p>* Exceções: Não se usa o hífen em certas</p><p>palavras que perderam a noção de</p><p>composição, como girassol, madressilva,</p><p>mandachuva, pontapé, paraquedas,</p><p>paraquedista, paraquedismo.</p><p>2. Usa-se o hífen em compostos que têm</p><p>palavras iguais ou quase iguais, sem</p><p>elementos de ligação.</p><p>Exemplos:</p><p>reco-reco, blá-blá-blá, zum-zum, tico-tico,</p><p>tique-taque, cri-cri, glu-glu, rom-rom, pingue-</p><p>pongue, zigue-zague, esconde-esconde,</p><p>pega-pega, corre-corre</p><p>3. Não se usa o hífen em compostos que</p><p>apresentam elementos de ligação.</p><p>Exemplos:</p><p>pé de moleque, pé de vento, pai de todos,</p><p>dia a dia, fim de semana, cor de vinho,</p><p>ponto e vírgula, camisa de força, cara de pau,</p><p>olho de sogra</p><p>Incluem-se nesse caso os compostos de base</p><p>oracional.</p><p>Exemplos: maria vai com as outras, leva e</p><p>traz, diz que diz que, deus me livre, deus nos</p><p>acuda, cor de burro quando foge, bicho de</p><p>sete cabeças, faz de conta</p><p>* Exceções: água-de-colônia, arco-da-velha,</p><p>cor-de-rosa, mais-que-perfeito, pé-de-meia, ao</p><p>deus-dará, à queima-roupa.</p><p>4. Usa-se o hífen nos compostos entre cujos</p><p>elementos há o emprego do apóstrofo.</p><p>Exemplos: gota-d’água, pé-d’água</p><p>5. Usa-se o hífen nas palavras compostas</p><p>derivadas de topônimos (nomes próprios de</p><p>lugares), com ou sem elementos de ligação.</p><p>Exemplos:</p><p>Belo Horizonte — belo-horizontino</p><p>Porto Alegre — porto-alegrense</p><p>Mato Grosso do Sul — mato-grossense-do-sul</p><p>Rio Grande do Norte — rio-grandense-do-</p><p>norte</p><p>6. Usa-se o hífen nos compostos que</p><p>designam espécies animais e botânicas</p><p>(nomes de plantas, fores, frutos, raízes,</p><p>sementes), tenham ou não elementos de</p><p>ligação. Exemplos:</p><p>bem-te-vi, peixe-espada, peixe-do-paraíso,</p><p>mico-leão-dourado, andorinha-da-serra,</p><p>lebre-da-patagônia, erva-doce, pimenta-do-</p><p>reino,</p><p>Obs.: não se usa o hífen, quando os</p><p>compostos que designam espécies botânicas</p><p>e zoológicas são empregados fora de seu</p><p>sentido original. Observe a diferença de</p><p>sentido entre os pares:</p><p>a) bico-de-papagaio (espécie de planta</p><p>ornamental) - bico de papagaio</p><p>(deformação nas vértebras).</p><p>b) olho-de-boi (espécie de peixe) - olho de</p><p>boi (espécie de selo postal).</p><p>Casos gerais</p><p>1. Usa-se o hífen diante de palavra</p><p>iniciada por h.</p><p>Exemplos:</p><p>anti-higiênico, anti-histórico, macro-história</p><p>mini-hotel, proto-história, sobre-humano,</p><p>super-homem, ultra-humano</p><p>2. Usa-se o hífen se o prefixo terminar com a</p><p>mesma letra com que se inicia a outra palavra.</p><p>Exemplos:</p><p>micro-ondas, anti-infacionário,</p><p>sub-bibliotecário, inter-regional</p><p>3. Não se usa o hífen se o prefixo terminar</p><p>com letra diferente daquela com que se inicia</p><p>a outra palavra.</p><p>Exemplos: autoescola, antiaéreo,</p><p>intermunicipal, supersônico, superinteressante</p><p>agroindustrial, aeroespacial, semicírculo</p><p>* Se o prefixo terminar por vogal e a</p><p>outra palavra começar por r ou s, dobram-se</p><p>essas letras. Exemplos:</p><p>Minissaia, antirracismo, ultrassom, semirreta</p><p>Casos particulares</p><p>1. Com os prefixos sub e sob, usa-se o hífen</p><p>também diante de palavra iniciada por r.</p><p>Exemplos:</p><p>sub-região, sub-reitor, sub-regional</p><p>2. Com os prefixos circum e pan, usa-se o</p><p>hífen diante de palavra iniciada por m, n e</p><p>vogal. Exemplos:</p><p>circum-murado, circum-navegação</p><p>pan-americano</p><p>3. Usa-se o hífen com os prefixos ex, sem,</p><p>além, aquém, recém, pós, pré, pró, vice.</p><p>Exemplos:</p><p>além-mar, além-túmulo, aquém-mar</p><p>ex-aluno, ex-diretor, ex-hospedeiro</p><p>ex-prefeito, ex-presidente, pós-graduação</p><p>pré-história, pré-vestibular, pró-europeu</p><p>4. O prefixo co junta-se com o segundo</p><p>elemento, mesmo quando este se inicia por o</p><p>ou h. Neste último caso, corta-se o h. Se a</p><p>palavra seguinte começar com r ou s, dobram-</p><p>se essas letras. Exemplos:</p><p>coobrigação, coedição, coeducar</p><p>cofundador, coabitação, coerdeiro</p><p>corréu, corresponsável</p><p>5. Com os prefixos pre e re, não se usa o</p><p>hífen, mesmo diante de palavras começadas</p><p>por e. Exemplos:</p><p>preexistente, preelaborar, reescrever</p><p>reedição</p><p>6. Na formação de palavras com ab, ob e ad,</p><p>usa-se o hífen diante de palavra começada</p><p>por b, d ou r. Exemplos:</p><p>ad-digital, ad-renal, ob-rogar, ab-rogar</p><p>Concurso de At. Administrativo 2009 (médio) ADVISE</p><p>1 – Identifique, entre as palavras abaixo, a que está</p><p>contrariando o novo acordo ortográfico, conhecido</p><p>como as Novas Regras da Gramática, estando ela</p><p>acentuada.</p><p>A) próximo</p><p>B) lêem</p><p>C) chapéu</p><p>D) órgão</p><p>E) têm</p><p>Substantivos</p><p>Profº Cosme da Cunha</p><p>Os substantivos existem com</p><p>uma finalidade: nomear seres,</p><p>lugares, coisas, sensações,</p><p>sentimentos, etc.</p><p>Exemplos: Ceará, rapaz, som,</p><p>dor, tela, computador, defesa</p><p>Gêneros</p><p>Os substantivos podem ser</p><p>diferenciados nos gêneros</p><p>masculino ou feminino.</p><p>MASCULINOS</p><p>o carro; o som; o professor;</p><p>o amor; o trovão; o vexame</p><p>FEMININOS:</p><p>a cal; a sorte; a razão;</p><p>a pessoa; a clareza</p><p>Interessante notar que não</p><p>existe relação entre as noções</p><p>de sexo e gênero:</p><p>Por exemplo:</p><p>A testemunha (gênero feminino),</p><p>mas pode ser do sexo</p><p>masculino.</p><p>A classificação do gênero dos</p><p>substantivos acarreta a seguinte</p><p>divisão:</p><p>Biformes e Uniformes</p><p>SUBSTANTIVOS BIFORMES</p><p>Geralmente associados ao sexo,</p><p>diferenciam-se de duas formas</p><p>Exemplos:</p><p>menino / menina</p><p>gato / gata</p><p>cavalheiro / dama</p><p>barão / baronesa</p><p>SUBSTANTIVOS UNIFORMES</p><p>EPICENOS</p><p>Possuindo forma única,</p><p>utilizam as palavras macho</p><p>e fêmea para fazer</p><p>a variação:</p><p>Exemplos:</p><p>crocodilo macho</p><p>x</p><p>crocodilo fêmea</p><p>mosca macho</p><p>x</p><p>mosca fêmea</p><p>SOBRECOMUNS</p><p>São os substantivos que</p><p>possuem</p><p>apenas um gênero que</p><p>serve tanto para o sexo</p><p>masculino como o feminino</p><p>Exemplos:</p><p>A testemunha;</p><p>A vítima;</p><p>A criança;</p><p>O indivíduo;</p><p>A pessoa;</p><p>COMUM DE DOIS GÊNEROS</p><p>São os substantivos que</p><p>possuem uma só forma,</p><p>mas permitem o uso de</p><p>modificadores</p><p>Exemplos:</p><p>o colega / a colega</p><p>um estudante / uma estudante</p><p>meu fã / minha fã</p><p>Atenção!!!</p><p>Alguns substantivos quando</p><p>mudam o gênero, mudam</p><p>também o significado:</p><p>a testemunha / o testemunho</p><p>a capital / o capital</p><p>a cabeça / o cabeça</p><p>NATUREZA SUBSTANTIVA</p><p>Os substantivos podem ser</p><p>agrupados em:</p><p>comum e próprio</p><p>simples e composto</p><p>concreto e abstrato</p><p>primitivo e derivado</p><p>coletivos</p><p>SUBSTANTIVO SIMPLES</p><p>O que possui somente</p><p>um radical.</p><p>Ex: pedra, ovo, ataque</p><p>SUBSTANTIVO COMPOSTO</p><p>O que possui mais de um</p><p>radical</p><p>Ex: couve-flor, passatempo</p><p>SUBSTANTIVO COMUM</p><p>Generaliza elementos comuns,</p><p>da mesma espécie.</p><p>Ex: estudante, cão, cidade</p><p>SUBSTANTIVO PRÓPRIO</p><p>Indica um ser particular.</p><p>Ex: Jorge, Fortaleza</p><p>Sendo assim, observe:</p><p>“Encontrei uma caixa de</p><p>fósforos no chão da agência da</p><p>Caixa.”</p><p>A primeira ocorrência da palavra</p><p>caixa é substantivo comum; a</p><p>segunda, próprio.</p><p>SUBSTANTIVO CONCRETO</p><p>É aquele do qual podemos</p><p>formar imagem (imaginários</p><p>ou não) além de fenômenos</p><p>da natureza.</p><p>Exemplos: chuva, fada, escola,</p><p>trovão, Deus, nuvem, maçã.</p><p>SUBSTANTIVO ABSTRATO</p><p>Os substantivos abstratos vêm</p><p>de dois processos:</p><p>. Sensações, sentimentos, etc;</p><p>. nominalização de ações.</p><p>Exemplos:</p><p>dor, alegria, prazer, medo;</p><p>ataque, choro, defesa,</p><p>lançamento.</p><p>SUBSTANTIVO PRIMITIVO</p><p>É o substantivo original, aquele</p><p>que é a base do radical.</p><p>Exemplos: pedra, carro, mato</p><p>SUBSTANTIVO DERIVADO</p><p>É aquele que existe a partir</p><p>de um primitivo</p><p>Exemplos: pedreira,</p><p>carroça, matagal</p><p>SUBSTANTIVO COLETIVOS</p><p>Designam um conjunto da mesma</p><p>espécie. Veja exemplos:</p><p>alcateia – lobos</p><p>banca – examinadores</p><p>cardume – peixes</p><p>molho – chaves</p><p>Multidão – pessoas</p><p>Rebanho - ovelhas</p><p>ARFR 2002 (ESAF)</p><p>1 - "Substantivo é o nome com que designamos seres em geral -</p><p>pessoas, animais e coisas.“ (BECHAPA, Evanildo, Moderna gramática</p><p>portuguesa. 31. ed. São Paulo: Nacional, 1987, p.73)</p><p>I - Acabamos perdendo o nosso voo por causa do trânsito ruim.</p><p>II - Ela me olhou com um olhar estranho.</p><p>III - 0 "a" pode ter o valor de artigo definido feminino em português.</p><p>IV - Olhava tristemente a transparência das águas da represa.</p><p>V - Comprei um par de sapatos gelo para combinar com meu novo</p><p>vestido.</p><p>Tomando como referência, única e exclusivamente, o trecho transcrito</p><p>acima, pode-se afirmar que é substantivo, a palavra destacada</p><p>a) em todas as sentenças.</p><p>b) nas sentenças I, II, IV e V.</p><p>c) nas sentenças I e III.</p><p>d) na sentença III.</p><p>e) na sentença V.</p><p>UERJ – Administrativo (1999)</p><p>2 - "(UERJ) – Assinale o par em que os vocábulos</p><p>fazem o plural da mesma forma que a palavra cristão.</p><p>a) capelão, razão.</p><p>b) tabelião, vulcão.</p><p>c) grão, melão.</p><p>d) questão, irmão.</p><p>e) cidadão, bênção.</p><p>BNDES 2006 (CESGRANRIO)</p><p>3 - Assinale a opção em que a flexão de número do</p><p>substantivo composto é feita da mesma maneira</p><p>que em “beija-flores” (l.21)?</p><p>(A) guarda-florestal</p><p>(B) carro-pipa</p><p>(C) Boia-fria</p><p>(D) quebra-mar</p><p>(E) bem-te-vi</p><p>BNDES 2009 (CESGRANRIO)</p><p>4 - Qual o vocábulo que se flexiona em número pela</p><p>mesma justificativa que “salva-vidas” (l.26)?</p><p>(A) Guarda-municipal</p><p>(B) beija-flor</p><p>(C) salário-mínimo</p><p>(D) navio-escola</p><p>(E) segunda-feira</p><p>ESCREVENTE DE POL. SP</p><p>5- Marque a alternativa em que todas palavras sejam</p><p>masculinas:</p><p>a) pijama/dó/telefonema/poeta</p><p>b) cal/lança-perfume/apendicite/profeta</p><p>c) estrofe/ator/elefante/esteta</p><p>d) sanduíche/saca-rolhas/hélice/guaraná</p><p>INVESTIGADOR DE POL. SP</p><p>6 -Assinale a alternativa em que, quanto ao gênero,</p><p>todos os substantivos são epicenos:</p><p>a) salmão, zebra, elefante, tubarão</p><p>b) artista, pernilongo, égua, lente</p><p>c) pulga, jacaré, cobra, baleia</p><p>d) selvagem, soprano, rinoceronte, cobra</p><p>AUXILIAR JUDICIÁRIO SP (2002)</p><p>7 - Quanto ao gênero, qual alternativa apresenta,</p><p>respectivamente, um substantivo sobrecomum e um</p><p>comum de dois?</p><p>a) artista, pessoa</p><p>b) estudante, tatu</p><p>c) dentista, aluno</p><p>d) criança, colega</p><p>e) onça, barão</p><p>DELEGADO (MT) 2002</p><p>7 - O plural do substantivo composto está incorreto na</p><p>alternativa:</p><p>a) leva-e-traz – os leva-e-traz.</p><p>b) a manga-rosa – as mangas-rosa.</p><p>c) beija-flor – os beija-flores.</p><p>d) guarda florestal – os guarda-florestais.</p><p>e) primeiro-ministro – os primeiros-ministros.</p><p>LÍNGUA PORTUGUESA</p><p>SINTAXE</p><p>Professor Cosme da Cunha</p><p>Sujeito é a parte da oração em que há o alvo</p><p>da declaração.</p><p>São cinco classificações.</p><p>1 – Sujeito Simples</p><p>É o caso que possui um único núcleo.</p><p>Ex: José chegou cedo ao trabalho.</p><p>Morreram todos no acidente.</p><p>A garotada se divertiu no passeio.</p><p>Os meus fiéis amigos foram à festa.</p><p>2 – Sujeito Composto</p><p>Ocorre quando existem dois ou mais</p><p>núcleos.</p><p>Ex: França e Japão selaram acordo.</p><p>Nesta terça, os deputados e</p><p>senadores não trabalharam.</p><p>Ronaldo e Kaká serão desfalques na</p><p>próxima partida.</p><p>3 – Sujeito Desinencial</p><p>Ocorre quando a pessoa está marcada pela</p><p>desinência número-pessoal do verbo. Exceto</p><p>para a terceira pessoa do plural.</p><p>Ex: Vi o acidente pela televisão. (eu)</p><p>Escreveste o documento? (tu)</p><p>Recebeu o salário na sexta. (ele)</p><p>Encontramos muitos suspeitos. (nós)</p><p>Acabastes com os recursos? (vós)</p><p>4 – Sujeito Indeterminado</p><p>Ocorre em dois casos:</p><p>a) Quando a desinência número-pessoal</p><p>marcar a terceira pessoa do plural.</p><p>Ex: Acharam a carteira de Marcos. (eles)</p><p>b) Quando houver verbo intransitivo,</p><p>transitivo indireto ou de ligação acrescido da</p><p>partícula SE (índice de indeterminação do</p><p>sujeito)</p><p>Ex: Necessita-se de ajudantes</p><p>Vive-se bem em Maceió.</p><p>5 – Oração sem sujeito</p><p>Casos especiais:</p><p>a) Verbos que indicam fenômenos da</p><p>natureza</p><p>Ex: Choveu no Maranhão.</p><p>Trovejava muito em Teresina.</p><p>b) Verbos FAZER e HAVERindicando tempo</p><p>ou passagem de tempo.</p><p>Ex: Faz cinco anos de solidão...</p><p>Há tempos não o encontro.</p><p>c) Verbo HAVER (quando significar existir)</p><p>Ex: Haverá aulas na próxima semana.</p><p>Houve um tumulto durante o show.</p><p>Havia muitos alunos inteligentes no</p><p>curso.</p><p>d) Verbos SER e ESTAR indicando tempo ou</p><p>clima.</p><p>Ex: Estava muito quente em João Pessoa.</p><p>Agora são dez horas.</p><p>PREDICADO</p><p>É o termo que fornece alguma declaração</p><p>sobre o sujeito.</p><p>Existem três modelos:</p><p>a) PREDICADO VERBAL</p><p>O núcleo é um verbo. Indica ação.</p><p>Ex: As árvores quebraram com o vento</p><p>forte.</p><p>Os soldados receberam ordens</p><p>expressas.</p><p>b) PREDICADO NOMINAL</p><p>O núcleo é um nome. Indica noção de</p><p>estado, característica.</p><p>Ex: A vida anda estressante nas</p><p>cidades.</p><p>A fazenda parecia abandonada.</p><p>C) PREDICADO VERBO-NOMINAL</p><p>Possui dois núcleos: um verbo e um nome.</p><p>Indica uma ação e um estado.</p><p>Ex: O atleta atuou contundido.</p><p>Os rios seguiam poluídos pelo</p><p>curso.</p><p>3) PREDICATIVO</p><p>3.1) PREDICATIVO DO SUJEITO é o termo</p><p>da oração que atribui uma característica,</p><p>uma propriedade, um estado ao sujeito.</p><p>Ex: AS flores são muito perfumadas.</p><p>3.2) PREDICATIVO DO OBJETO nos</p><p>informa alguma coisa a respeito do objeto</p><p>(complemento do verbo).</p><p>Ex: Joana comprou flores perfumadas.</p><p>o</p><p>4) PREDICAÇÃO VERBAL</p><p>resultado da ligação que se estabelece entre</p><p>o verbo e os complementos.</p><p>Quanto à predicação, os verbos podem ser</p><p>intransitivos, transitivos ou de ligação.</p><p>4.1) VERBO INTRANSITIVO</p><p>É o verbo que não necessita de</p><p>complemento. Geralmente vem</p><p>acompanhado apenas de adjuntos adverbiais</p><p>Ex: Jurandir caiu na rua.</p><p>Ele já sabe.</p><p>Saímos cedo de casa.</p><p>4.2) VERBO TRANSITIVO</p><p>Necessitam de complemento.</p><p>4.2.1) DIRETO – Complementos sem</p><p>preposição. Geram um objeto direto.</p><p>Ex: João encontrou a irmã no salão.</p><p>VTD OD</p><p>Encomendaram-na na terça.</p><p>VTD OD</p><p>4.2.2) INDIRETO – Complemento com</p><p>preposição.</p><p>Ex: Nós Gostamos da apresentação.</p><p>VTD OD</p><p>As pessoas creem em novas medidas</p><p>VTI OI</p><p>VTI</p><p>4.2.3) DIRETO E INDIRETO – Possui dois</p><p>complementos: um sem preposição e outro</p><p>com.</p><p>Ex: Pedi um favor ao vendedor.</p><p>VTDI OD OI</p><p>A diretoria enviou uma circular aos</p><p>funcionários</p><p>VTDI OD OI</p><p>4.3) DE LIGAÇÃO – É o verbo que determina</p><p>a ligação entre o sujeito e o predicativo.</p><p>Ex: A casa parecia abandonada</p><p>VL Predicativo do sujeito</p><p>Aqui, em nossa cidade, todos são</p><p>felizes.</p><p>VL</p><p>Predicativo do sujeito</p><p>Administração – Ministério da Justiça</p><p>(FUNRIO 2008)</p><p>1 - O exemplo do texto II, em que aparece uma oração</p><p>sem sujeito, é</p><p>A) “... há uma linha divisória entre o trabalho formal e</p><p>informal...”</p><p>B) “No entanto, creditam à prática apenas um ‘jeito de</p><p>ganhar a vida’ sem cometer crimes.”</p><p>C) “Todos gostariam de trabalhar tendo um patrão...”</p><p>D) “Isso é quase um sonho para muitos"</p><p>E) “São pouquíssimos os que ganham mais de R$300</p><p>por mês.”</p><p>(Auxiliar Contábil FGV - 1999)</p><p>2 – Indique a opção em que exista predicado nominal.</p><p>(A) Receberam os fortes concorrentes no palco.</p><p>(B) Reagimos com violência ao protesto.</p><p>(C) Estiveram em greve por dois meses.</p><p>(D) Eram todos pediatras os plantonistas.</p><p>(E) Saiu muito irritado com a situação.</p><p>LÍNGUA PORTUGUESA</p><p>VERBOS</p><p>Professor Cosme da Cunha</p><p>Verbos são as palvras em língua portuguesa</p><p>que podem sofrer as seguintes flexões:</p><p>Tempo</p><p>Modo</p><p>Pessoa</p><p>Número</p><p>Voz</p><p>MODOS</p><p>São três os modos verbais:</p><p>INDICATIVO (uma atitude que expressa certeza</p><p>com relação ao fato que aconteceu)</p><p>SUBJUNTIVO (uma atitude que revela uma</p><p>incerteza, uma dúvida ou uma hipótese)</p><p>IMPERATIVO (uma atitude que expressa uma</p><p>ordem, um pedido, um conselho)</p><p>TEMPOS DO MODO INDICATIVO</p><p>1 – Presente - Indica o fato no momento em que se</p><p>fala.</p><p>2 – Pretérito Perfeito - Indica um acontecimento que</p><p>se iniciou e terminou no passado durante pouco</p><p>tempo.</p><p>3 – Pretérito Imperfeito - Indica um acontecimento</p><p>que se prolongou ao longo no tempo com inicio e fim</p><p>no passado ou uma ação habitual do passado.</p><p>4 – Pretérito Mais-que-perfeito - Indica um fato</p><p>passado em relação a outro.</p><p>5 – Futuro do Pretérito - Indica um futuro que ocorre</p><p>no passado.</p><p>6 – Futuro do Presente - Indica um fato que irá</p><p>acontecer no futuro.</p><p>TEMPOS DO MODO SUBJUNTIVO</p><p>1 – Presente - Emprega-se o presente do subjuntivo</p><p>para assinalar:</p><p>um fato presente, mas duvidoso ou incerto, um desejo</p><p>ou um sentimento.</p><p>Talvez eles façam tudo aquilo que nós pedimos.</p><p>Talvez ele saiba sobre o que está falando.</p><p>um fato futuro, mas duvidoso ou incerto</p><p>Talvez eles venham amanhã.</p><p>um desejo ou uma vontade</p><p>Espero que eles façam o serviço corretamente.</p><p>Espero que tragam-me o dinheiro</p><p>TEMPOS DO MODO SUBJUNTIVO</p><p>2 – Pretérito Imperfeito - Emprega-se o pretérito</p><p>imperfeito do subjuntivo para assinalar:</p><p>uma hipótese ou uma condição numa ação passada, mas</p><p>posterior e dependente de outra ação passada.</p><p>"Talvez a lágrima subisse do coração à pupila…"</p><p>"Estou hoje vencido, como se soubesse a verdade.”</p><p>uma condição contrafactual, ou seja, que não se</p><p>verifica na realidade, que teria uma certa</p><p>consequência; pode se referir ao passado, ao</p><p>presente ou ao futuro.</p><p>Se ele estivesse aqui ontem, poderia ter ajudado.</p><p>Se ele estivesse aqui agora, poderia ajudar.</p><p>Se ele viesse amanhã, poderia ajudar.</p><p>TEMPOS DO MODO SUBJUNTIVO</p><p>3 – Futuro - Emprega-se o futuro do subjuntivo para</p><p>assinalar uma possibilidade a ser concluída em</p><p>relação a um fato no futuro, uma ação vindoura, mas</p><p>condicional a outra ação também futura.</p><p>Quando eu voltar, saberei o que fazer.</p><p>Quando os sinos badalarem nove horas, voltarei para</p><p>casa.</p><p>Também pode indicar uma condição incerta, presente</p><p>ou futura.</p><p>Se ele estiver lá amanhã, certamente ela também</p><p>estará</p><p>TEMPOS DO MODO IMPERATIVO</p><p>1 – Afirmativo</p><p>2 – Negativo</p><p>OBS: Não tenha medo do imperativo, pois se você</p><p>souber conjugar o presente (tanto no modo indicativo</p><p>como no modo subjuntivo) seus problemas acabaram</p><p>IMPERATIVO AFIRMATIVO IMPERATIVO NEGATIVO</p><p>Ama tu Não ames tu</p><p>Ame você Não ames você</p><p>Amemos nós Não amemos nós</p><p>Amai vós Não ameis vós</p><p>Amem vocês Não amem vocês</p><p>Observe que 80% do imperativo é cópia exata do</p><p>presente do sunjuntivo, enquanto apenas a 2ª pessoa</p><p>(singular e plural) no imperativo afirmativo é que está no</p><p>presente do indicativo sem o “s” final.</p><p>FORMAS NOMINAIS DOS VERBOS</p><p>1 – INFINITIVO – sonhar, receber, admitir</p><p>2 – GERÚNDIO – sonhando, recebendo, admitindo</p><p>3 – PARTICÍPIO – sonhado, recebido, admitido</p><p>VERBO (PESSOAS E NÚMERO)</p><p>1ª pessoa – quem fala (eu, nós)</p><p>2ª pessoa – com quem se fala (tu, vós)</p><p>3ª pessoa – de quem se fala (ele, eles)</p><p>VERBO (CONJUGAÇÃO)</p><p>1ª CONJUGAÇÃO – VT “A” + Des. Infinitivo</p><p>sonhar, liberar, repousar, atacar, falar</p><p>2ª CONJUGAÇÃO – VT “E” + Des. Infinitivo</p><p>perecer, enaltecer, querer, ler, requerer</p><p>3ª CONJUGAÇÃO – VT “I” + Des. Infinitivo</p><p>sorrir, abolir, falir, ferir, aderir, partir</p><p>CLASSIFICAÇÃO DOS VERBOS</p><p>I – REGULARES</p><p>Os verbos regulares são aqueles que não sofrem</p><p>alterações em seu radical:</p><p>Exemplos: cantar, sofrer, amar, partir, receber</p><p>II – IRREGULARES</p><p>Os verbos irregulares são aqueles que sofrem</p><p>alterações, em geral, em seu radical:</p><p>Exemplos: ter, dar, por, ver</p><p>III – ANÔMALOS</p><p>Os verbos anômalos são aqueles que apresentam mais</p><p>de um radical quando são conjugados. São apenas dois:</p><p>IR e SER</p><p>IV – DEFECTIVOS</p><p>Os verbos defectivos são aqueles que não possuem a</p><p>conjugação completa</p><p>Exemplos: precaver, falir, feder</p><p>V – ABUNDANTES</p><p>Os verbos abundantes são aqueles que apresentam</p><p>duas formas de mesmo valor. Em geral, essas formas</p><p>são mais frequentes no particípio</p><p>Exemplos:</p><p>aceitar – aceitado – aceito</p><p>imprimir – imprimido – impresso</p><p>envolver – envolvido – envolto</p><p>soltar – soltado – solto</p><p>eleger – elegido – eleito</p><p>OBS: Geralmente, os particípios regulares são usados</p><p>com os verbos auxiliares TER e HAVER, enquanto os</p><p>particípios irregulares são usados com o verbo SER</p><p>Ex: O documento foi impresso ontem</p><p>Ele tinha imprimido o documento ontem.</p><p>VOZES VERBAIS</p><p>Voz verbal é a flexão do verbo que indica se o sujeito</p><p>pratica, ou recebe, ou pratica e recebe a ação verbal.</p><p>Voz Ativa</p><p>Quando o sujeito é agente, ou seja, pratica a ação</p><p>verbal ou participa ativamente de um fato.</p><p>Ex: A torcida vaiou o jogador.</p><p>O médico curou seus pacientes.</p><p>Os países investigaram o ataque.</p><p>VOZ PASSIVA</p><p>Quando o sujeito é paciente, ou seja, sofre a ação</p><p>verbal.</p><p>A) Voz Passiva Sintética</p><p>A voz passiva sintética é formada por verbo transitivo</p><p>direto, pronome se (partícula apassivadora) e sujeito</p><p>paciente.</p><p>Ex: Entregam-se encomendas.</p><p>Alugam-se casas.</p><p>Compram-se roupas usadas.</p><p>B) Voz Passiva Analítica</p><p>A voz passiva analítica é formada por sujeito paciente,</p><p>verbo auxiliar ser ou estar, verbo principal indicador de</p><p>ação no particípio - ambos formam locução verbal</p><p>passiva - e agente da passiva.</p><p>Ex: As encomendas foram entregues pelo próprio</p><p>diretor.</p><p>As ruas serão pavimentadas pela prefeitura</p><p>VOZ REFLEXIVA</p><p>Há dois tipos de voz reflexiva:</p><p>A) Reflexiva</p><p>Será chamada simplesmente de reflexiva, quando o</p><p>sujeito praticar a ação sobre si mesmo.</p><p>Ex: Carla machucou-se.</p><p>O jovem cortou-se com a faca.</p><p>A</p><p>moça penteava-se no quarto.</p><p>B) Reflexiva recíproca</p><p>Será chamada de reflexiva recíproca, quando houver</p><p>dois elementos como sujeito: um pratica a ação sobre o</p><p>outro, que pratica a ação sobre o primeiro.</p><p>Ex: Paula e Renato amam-se.</p><p>Os jovens agrediram-se durante a festa.</p><p>Os ônibus chocaram-se violentamente</p><p>PEGADINHAS!</p><p>1 – As formas verbais de “VER” e “VIR” no futuro do</p><p>subjuntivo costumam gerar boas questões em</p><p>concursos:</p><p>Quando ele vir José, o aconselhará. (VER)</p><p>Quando ele vier, encontrará José. (VIR)</p><p>2 – As formas verbais como INTERVIR, REAVER,</p><p>PRECAVER, COMPOR, REQUERER, REPOR</p><p>merecem atenção na conjugação, pois comumente são</p><p>utilizadas em questões de concursos.</p><p>Agente de Endemias (LUDUS) – 2009</p><p>1 - No trecho – Finalmente Juvêncio decidiu: – passando a</p><p>forma verbal decidiu para o tempo futuro,</p><p>no plural, obtém-se</p><p>A) decidiram.</p><p>B) decidirão.</p><p>C) decidem.</p><p>D) decidiam.</p><p>E) decidissem.</p><p>Adjunto Administrativo (Moura Melo – 2008)</p><p>2 - “Um luar amplo me inunda...” (Raimundo Correa).</p><p>Se convertermos a frase dada para a voz passiva</p><p>analítica, teremos:</p><p>a) “Inunda-se um luar amplo”.</p><p>b) “Eu era inundado por um luar amplo”.</p><p>c) “Sou inundado por um luar amplo”.</p><p>d) Impossibilidade de o contexto ser passado para a voz passiva</p><p>analítica.</p><p>Polícia Civil RJ – 2008</p><p>3 - “Então despes a luva para eu ler-te a mão” (verso 6)</p><p>Assinale a alternativa em que, passando-se o primeiro verbo</p><p>do verso acima para o imperativo e alterando-se a pessoa do</p><p>discurso, manteve-se adequação à norma culta.</p><p>(A) Então despi a luva para eu ler-vos a mão</p><p>(B) Então despe a luva para eu ler-vos a mão</p><p>(C) Então dispais a luva para eu ler-vos a mão</p><p>(D) Então despi a luva para eu ler-vos a mão</p><p>(E) Então dispai a luva para eu ler-vos a mão</p><p>BNDES 2005 (NCE-UFRJ)</p><p>4 - “O manifesto do Partido Comunista dizia:</p><p>“Proletários de todo o mundo, uni-vos!”; se essa</p><p>mesma frase fosse reescrita com tratamento de</p><p>“vocês” em lugar de “vós”, a forma verbal do</p><p>imperativo adequada seria:</p><p>a) unem-se;</p><p>b) unam-se;</p><p>c) unem-nos;</p><p>d) unem-vos;</p><p>e) une-se.</p><p>BNDES 2005 (NCE-UFRJ)</p><p>5 - “Uma coluna do jornal Lance dizia o seguinte:</p><p>“Isto só será possível se o clube transformar-se</p><p>em empresa, o presidente do clube trabalhar por</p><p>isso e o torcedor reaver a confiança no time”. O</p><p>erro gramatical presente nesse segmento de texto</p><p>é:</p><p>a) o emprego de “isso” por “isto”;</p><p>b) a não repetição da conjunção “se”;</p><p>c) o emprego de “reaver” por “reouver”;</p><p>d) a má colocação do advérbio “só”;</p><p>e) a grafia “presidente” por “Presidente”.</p><p>passarinhos trocavam de lugar..."</p><p>e) "Escureceu o mundo de repente.".</p><p>(FUMARC-TC)</p><p>4 - As palavras destacadas são exemplos de adjetivo e</p><p>substantivo, exceto em:</p><p>a) "0 Brasil teve um grande crescimento econômico a partir</p><p>de 1870 e se manteve nessa posisão invejavel durante um</p><p>século inteiro."</p><p>b) "Trata-se, enfim, de um vasto painel do Brasil atual com</p><p>o ataque àquelas questões que mais preocupam os</p><p>brasileiros."</p><p>c) O balanço apalpa muitos problemas, mas é</p><p>surpreendentemente otimista no exame do futuro quanto a</p><p>novos parceiros-comerciais."</p><p>d) "Repentinamente, o Brasil perdeu gás na rampa dos anos</p><p>80 e chega aos 90 numa constrangedora dificuldade."</p><p>e) "Poucos países têm condições de retomar a</p><p>prosperidade."</p><p>UCMG</p><p>4 - Em todas as alternativas, há correlação</p><p>entre os termos destacados, exceto em:</p><p>a) A situação foi considerada gravíssima.</p><p>b) Todos procederam educados.</p><p>c) Estas casas devem ter custado caro.</p><p>d) Alegre e comunicativo, o menino</p><p>chegou.</p><p>e) Meu tio foi nomeado embaixador.</p><p>PREFEITURA DE TRÊS CORAÇÕES 2000</p><p>5 - Assinale a alternativa que contém o grupo</p><p>de adjetivos gentílicos, relativos a “Japão”,</p><p>“Três Corações” e “Moscou”:</p><p>a) Oriental, Tricardíaco, Moscovita;</p><p>b) Nipônico,Tricordiano, Soviético;</p><p>c) Japonês, Trêscoraçoense, Moscovita;</p><p>d) Nipônico, Tricordiano, Moscovita;</p><p>e) Oriental, Tricardíaco, Soviético.</p><p>LÍNGUA PORTUGUESA</p><p>ADVÉRBIOS</p><p>Professor Cosme da Cunha</p><p>Os advérbios são palavras que modificam,</p><p>criando circunstâncias, o verbo, o adjetivo ou</p><p>o próprio advérbio;</p><p>Os aspectos semânticos dessas</p><p>circunstâncias é que determinam a</p><p>classificação do advérbio ou locução</p><p>adverbial.</p><p>Veja a diferença entre advérbio e locução</p><p>adverbial:</p><p>Ontem saí apressado.</p><p>adv. adv.</p><p>Pela manhã saí com pressa.</p><p>loc. Adv loc.adv</p><p>CLASSIFICAÇÃO DOS ADVÉRBIOS</p><p>1 – ADVÉRBIO DE TEMPO</p><p>Amanhã faremos ótima prova</p><p>Comprarei novo carro futuramente.</p><p>Aos domingos, aproveito para estudar.</p><p>Desde criança gosto de doces.</p><p>CLASSIFICAÇÃO DOS ADVÉRBIOS</p><p>2 – ADVÉRBIO DE MODO</p><p>Saiu-se bem naquela prova.</p><p>Calmamente, a senhora se aproximou.</p><p>Comeste mal naquele restaurante?</p><p>Fale paulatinamente para que entendamos.</p><p>CLASSIFICAÇÃO DOS ADVÉRBIOS</p><p>3 – ADVÉRBIO DE LUGAR</p><p>Sentou no fundo da sala durante a aula.</p><p>Em Rondônia há belos entardeceres.</p><p>Deixe o sapato à porta.</p><p>Não ponha os pés naquela casa!</p><p>CLASSIFICAÇÃO DOS ADVÉRBIOS</p><p>4 – ADVÉRBIO DE AFIRMAÇÃO</p><p>Ele realmente virá à reunião?</p><p>Sim, já acabei de estudar Matemática!</p><p>Certamente ele deixará saudades.</p><p>Aquela moeda é deveras falsa.</p><p>CLASSIFICAÇÃO DOS ADVÉRBIOS</p><p>5 – ADVÉRBIO DE NEGAÇÃO</p><p>Não conheci as lendas do local.</p><p>A escultura nunca fica sozinha no museu.</p><p>(observe que nesse caso, o advérbio</p><p>“nunca” pode ser substituído por “não”.</p><p>Caso fosse substituível por “em tempo</p><p>algum”, seria advérbio de tempo, conforme o</p><p>exemplo abaixo:</p><p>Nunca viajei para o México.</p><p>CLASSIFICAÇÃO DOS ADVÉRBIOS</p><p>6 – ADVÉRBIO DE DÚVIDA</p><p>Talvez troque de carro.</p><p>Todos os atletas, possivelmente, alcançarão</p><p>êxito.</p><p>Foi a frase do mês e, quiçá, do ano.</p><p>CLASSIFICAÇÃO DOS ADVÉRBIOS</p><p>7 – ADVÉRBIO DE INTENSIDADE</p><p>Ela estudava muito para passar.</p><p>Comeu demais naquela festa.</p><p>Ele foi bastante inconveniente.</p><p>CLASSIFICAÇÃO DOS ADVÉRBIOS</p><p>8 – ADVÉRBIO DE INSTRUMENTO</p><p>Abria os envelopes com a tesoura.</p><p>Cortou-se com a lâmina de barbear.</p><p>Trabalhava com a enxada.</p><p>CLASSIFICAÇÃO DOS ADVÉRBIOS</p><p>9 – ADVÉRBIO DE MEIO</p><p>Seguiu para Florianópolis de carro.</p><p>Foi de avião para Natal.</p><p>Trilhava a cavalo os montes longínquos.</p><p>CLASSIFICAÇÃO DOS ADVÉRBIOS</p><p>10 – ADVÉRBIO DE CAUSA</p><p>Morreu de tuberculose naquela manhã.</p><p>Por pobreza, economizava no transporte.</p><p>Pediu demissão da firma por estresse.</p><p>CLASSIFICAÇÃO DOS ADVÉRBIOS</p><p>11 – ADVÉRBIO DE COMPANHIA</p><p>Viajou com a tia para Cuiabá.</p><p>Sempre ensaiava com a melhor amiga.</p><p>Passeou com o cachorro.</p><p>CLASSIFICAÇÃO DOS ADVÉRBIOS</p><p>12 – ADVÉRBIO DE PREÇO</p><p>Comprou aquela blusa por quinze reais.</p><p>Atenção!!! Não confundir locução adverbial</p><p>de peço com objeto direto, conforme</p><p>exemplo abaixo:</p><p>Aquela blusa custa quinze reais.</p><p>objeto direto</p><p>CLASSIFICAÇÃO DOS ADVÉRBIOS</p><p>13 – ADVÉRBIO DE FINALIDADE.</p><p>Estudou para o concurso da Caixa.</p><p>Para o emagrecimento breve, fazia dieta</p><p>rigorosa.</p><p>.</p><p>CLASSIFICAÇÃO DOS ADVÉRBIOS</p><p>14 – ADVÉRBIO DE CONCESSÃO.</p><p>Mesmo cansado, completou a maratona.</p><p>Apesar de fria, entrou na água.</p><p>Agiu com impulso, embora meticuloso.</p><p>.</p><p>ATENÇÃO</p><p>Algumas palavras podem ser confundidas</p><p>entre advérbio e adjetivo.</p><p>MEIO</p><p>Ele estava meio cansado.</p><p>= um pouco (advérbio)</p><p>Ele bebeu meio copo.</p><p>= metade (adjetivo)</p><p>.</p><p>Ag. Previdenciário (FUNDEP) 2009</p><p>1 - é oferecido suporte [...] para que, aos</p><p>poucos, a comunidade tenha autonomia na</p><p>resolução de problemas locais[...].. (linhas 29</p><p>e 30)</p><p>A expressão sublinhada tem, nessa frase, o</p><p>sentido de</p><p>A) modo.</p><p>B) qualidade.</p><p>C) quantidade.</p><p>D) tempo.</p><p>GUARDA MUNICIPAL 2005</p><p>2 - Assinale a frase em que meio funciona</p><p>como advérbio:</p><p>a) Só quero meio quilo.</p><p>b) Achei-o meio triste.</p><p>c) Descobri o meio de acertar.</p><p>d) Parou no meio da rua.</p><p>e) Comprou um metro e meio.</p><p>ANALISTA DE FINANÇAS E CONTROLE</p><p>EXTERNO (ACE) - 2002</p><p>3 - Morfologicamente, a expressão</p><p>sublinhada na frase abaixo é classificada</p><p>como locução:</p><p>"Estava à toa na vida..."</p><p>a) adjetiva</p><p>b) adverbial</p><p>c) prepositiva</p><p>d) conjuntiva</p><p>e) substantiva</p><p>ANALISTA DE FINANÇAS E CONTROLE</p><p>EXTERNO (ACE) - 2002</p><p>4 - Marque a frase em que o termo</p><p>destacado expressa circunstância de causa:</p><p>a) Quase morri de vergonha.</p><p>b) Agi com calma.</p><p>c) Os mudos falam com as mãos.</p><p>d) Apesar do fracasso, ele insistiu.</p><p>e) Aquela rua é demasiado estreita.</p><p>Curso Básico de Português</p><p>Artigos e Numerais</p><p>Professor Cosme Cunha</p><p>ARTIGOS</p><p>Chamamos de artigo a palavra variável que</p><p>colocamos antes do substantivo para indicar,</p><p>ao mesmo tempo, seu gênero e seu número.</p><p>O artigo é basicamente demonstrativo. Sua</p><p>função sintática principal é de adjunto</p><p>adnominal dos substantivos.</p><p>O artigo é classificado como:</p><p>a) Definido: o, a, os, as;</p><p>b) Indefinido: um, uma, uns, umas.</p><p>Os artigos definidos determinam os</p><p>substantivos de modo preciso e particular. Ao</p><p>dizer "o livro", faz-se uma referência a um</p><p>livro em particular. Já os indefinidos</p><p>determinam os substantivos num aspecto</p><p>vago, impreciso e geral. Quando se diz "um</p><p>livro", menciona-se qualquer livro.</p><p>Na língua portuguesa existe uma maneira de</p><p>combinar os artigos com preposições. A</p><p>combinação dos artigos definidos com as</p><p>preposições a, de, em, por (per), resulta,</p><p>respectivamente, em ao, do, no, pelo, à, da,</p><p>na, pela, aos, dos, nos, pelos e às, das, nas,</p><p>pelas.</p><p>A combinação dos artigos indefinidos com a</p><p>preposição em, e mais raramente a</p><p>preposição de, resulta em: num, dum, numa,</p><p>duma, nuns, duns, numas, dumas</p><p>O artigo transforma palavras de qualquer</p><p>classe gramatical em substantivo.</p><p>Exemplo: Ninguém sabe como será o</p><p>amanhã.</p><p>Também estabelece sua determinação ou</p><p>indeterminação:</p><p>Exemplos:</p><p>Li o jornal ontem.</p><p>Li um jornal ontem.</p><p>No primeiro caso, está-se falando de um</p><p>jornal em particular. No segundo, de qualquer</p><p>jornal.</p><p>Também distingue os homônimos e define</p><p>seu significado.</p><p>Exemplos: O rádio, a rádio; o capital, a</p><p>capital; o moral, a moral.</p><p>Além disso, o artigo também distingue os</p><p>homônimos e define seu significado.</p><p>Exemplos:</p><p>o rádio, a rádio;</p><p>o capital, a capital;</p><p>o moral, a moral.</p><p>NUMERAIS</p><p>Classe que expressa quantidade exata,</p><p>ordem de sucessão, organização.</p><p>Os numerais podem ser:</p><p>Cardinais</p><p>Indicam uma quantidade exata</p><p>Exemplo: quatro, mil, quinhentos</p><p>Ordinais</p><p>Indicam uma posição exata Exemplo:</p><p>segundo, décimo</p><p>Multiplicativos</p><p>Indicam um aumento exatamente</p><p>proporcional.</p><p>Exemplo: dobro, quíntuplo</p><p>Fracionários</p><p>Indicam uma diminuição exatamente</p><p>proporcional</p><p>Exemplo: um quarto, um décimo</p><p>Os numerais cardinais que variam em gênero</p><p>são um, dois e as centenas a partir de</p><p>duzentos:</p><p>Um menino e uma menina receberão os</p><p>prêmios do concurso de redação.</p><p>Cardinais como milhão, bilhão (ou bilião), etc.</p><p>variam em número: milhões, bilhões (ou</p><p>biliões), etc. Os demais cardinais são</p><p>invariáveis.</p><p>Os numerais ordinais variam em gênero e</p><p>número: primeiro, primeira, primeiros,</p><p>primeiras.</p><p>PMERJ 2004</p><p>2 - Em todas as frases abaixo,a palavra</p><p>grifada é um numeral,exceto em:</p><p>a)Ele só leu um livro este semestre.</p><p>b)Não é preciso mais que uma pessoa para</p><p>fazer este serviço.</p><p>c)Ontem à tarde,um rapaz procurou por</p><p>você?</p><p>d)Você quer uma ou mais caixas deste</p><p>produto?</p><p>Curso Básico de Português</p><p>COERÊNCIA</p><p>Professor Cosme Cunha</p><p>A frase não é uma simples sucessão de</p><p>palavras,assim como o texto também não é</p><p>uma simples sucessão de frases, mas um</p><p>todo organizado capaz de estabelecer</p><p>contato com nossos interlocutores.</p><p>A coerência é resultante da não-contradição</p><p>entre os diversos segmentos textuais que</p><p>devem estar encadeados logicamente.</p><p>Cada segmento textual é pressuposto do</p><p>segmento seguinte, que por sua vez será</p><p>pressuposto para o que lhe estender,</p><p>formando assim uma cadeia em que todos</p><p>eles estejam concatenados harmonicamente.</p><p>Quando há quebra nessa concatenação, ou</p><p>quando um segmento atual está em</p><p>contradição com um anterior, perde-se a</p><p>coerência textual.</p><p>A coerência é também resultante da</p><p>adequação do que se diz ao contexto extra</p><p>verbal, ou seja, àquilo o que o texto faz</p><p>referência, que precisa ser conhecido pelo</p><p>receptor.</p><p>Um leitor que não esteja contextualizado ao</p><p>assunto dificilmente conseguirá a plenitude</p><p>textual.</p><p>A coerência é também resultante da</p><p>adequação do que se diz ao contexto extra</p><p>verbal, ou seja, àquilo o que o texto faz</p><p>referência, que precisa ser conhecido pelo</p><p>receptor.</p><p>Um leitor que não esteja contextualizado ao</p><p>assunto dificilmente conseguirá a plenitude</p><p>textual.</p><p>Portanto,</p><p>A coerência textual é o instrumento que o</p><p>autor vai usar para conseguir encaixar as</p><p>“peças” do texto e dar um sentido completo</p><p>a ele.</p><p>Exemplo:</p><p>“Podemos notar claramente que a falta de</p><p>recursos para a escola pública é um</p><p>problema no país. O governo prometeu e</p><p>cumpriu: trouxe várias melhorias na</p><p>educação e fez com que os alunos que</p><p>estavam fora da escola voltassem a</p><p>frequentá-la. Isso trouxe várias melhoras</p><p>para o país.”</p><p>BNDES 2005 (NCE-UFRJ)</p><p>1 - Em texto da Folha de São Paulo, um morador das margens de uma</p><p>grande rodovia declarava o seguinte:</p><p>Hoje já passaram por aqui milhares de caminhões e automóveis, mas</p><p>eu e minha família já estamos habituados com isso; os garotos até</p><p>brincam, jogando pedra nos pneus.</p><p>Há, nesse texto, um conjunto de palavras cujo significado depende da</p><p>enunciação, ou seja, da</p><p>situação em que o texto foi produzido. Entre as alternativas abaixo,</p><p>aquela que indica um termo</p><p>que NÃO está nesse caso é:</p><p>a) hoje;</p><p>b) aqui;</p><p>c) eu;</p><p>d) minha família;</p><p>e) isso.</p><p>BNDES 2005 (NCE-UFRJ)</p><p>2 - O segmento inicial de nosso Hino Nacional diz o seguinte:</p><p>Ouviram do Ipiranga as margens plácidas / De um povo heróico o brado</p><p>retumbante...</p><p>Se colocados na ordem direta, os termos desses dois versos estariam</p><p>assim dispostos:</p><p>a) As margens plácidas do Ipiranga ouviram / O brado retumbante de</p><p>um povo heróico;</p><p>b) As margens plácidas ouviram do Ipiranga / O heróico brado</p><p>retumbante de um povo;</p><p>c) As margens plácidas do Ipiranga ouviram / O heróico brado</p><p>retumbante de um povo;</p><p>d) Do Ipiranga as margens plácidas ouviram / O brado retumbante de</p><p>um povo heróico;</p><p>e) Ouviram as margens plácidas do Ipiranga / De um povo o heróico</p><p>brado retumbante.</p><p>BNDES 2005 (NCE-UFRJ)</p><p>3 - Falando da Seleção Brasileira de Futebol, um cronista esportivo</p><p>declarou o seguinte: “Carlos Alberto Parreira deveria fazer o quinteto de</p><p>Ronaldo, Ronaldinho, Robinho, Adriano e Kaká, com um deles no banco</p><p>de reservas, pois, assim, teria à sua disposição um substituto de</p><p>qualidade para possíveis mudanças táticas.”; tal declaração peca por</p><p>imprecisão, visto que:</p><p>a) as mudanças não seriam táticas, mas técnicas;</p><p>b) o quinteto seria sempre formado de quatro jogadores;</p><p>c) o técnico não pode colocar titulares no banco de reservas;</p><p>d) nem todas as mudanças produzem o efeito desejado;</p><p>e) o banco de reservas não pode contar com um só jogador.</p><p>BNDES 2005 (NCE-UFRJ)</p><p>4 – “Tudo aconteceu a partir do momento que chegaram dois homens</p><p>com dois altos-falantes e começaram a fazer propaganda de um show</p><p>na porta do prédio. Ora, segundo as normas, é proibido, após as 22h,</p><p>não fazer barulho neste lugar e, por isso, tivemos que expulsar eles</p><p>(sic).”</p><p>Há uma incoerência flagrante no seguinte segmento:</p><p>a) Tudo aconteceu a partir do momento;</p><p>b) chegaram dois homens com dois altos-falantes;</p><p>c) começaram a fazer propaganda de um show na porta do prédio;</p><p>d) é proibido, após as 22h, não fazer barulho neste lugar;</p><p>e) tivemos que expulsar eles.</p><p>BNDES 2005 (NCE-UFRJ)</p><p>5 – “O filme publicitário mostra um casal muito bem recebido numa</p><p>agência bancária e se encerra com uma frase: “UNIBANCO. Nem</p><p>parece banco”. Certamente pretende-se mostrar a superioridade desse</p><p>banco sobre outros, mas a frase pode permitir também uma leitura que</p><p>não seria agradável para os bancos, ou seja, a de que:</p><p>a) todos os bancos têm a mesma aparência arquitetônica;</p><p>b) os bancos tratam também de temas econômicos;</p><p>c) os bancos são muito frios na relação com os clientes;</p><p>d) os gerentes das agências não atendem os clientes;</p><p>e) as pessoas receiam entrar nas agências bancárias.</p><p>BNDES 2005 (NCE-UFRJ)</p><p>6 – “Uma lata de um conhecido refrigerante traz</p><p>escrita a seguinte frase: “Mais importante do que a</p><p>beleza é o conteúdo”. Considerando-se ser essa uma</p><p>frase publicitária, pode-se inferir que a leitura</p><p>esperada pelos publicitários é a de que:</p><p>a) a lata é bonita, mas mais valioso é o refrigerante;</p><p>b) a lata é feia, mas o produto é bom;</p><p>c) não importa a embalagem desde que o produto</p><p>seja bom;</p><p>d) a lata não é para ser admirada, mas sim o</p><p>refrigerante;</p><p>e) o refrigerante é ótimo apesar da embalagem.</p><p>BNDES 2005 (NCE-UFRJ)</p><p>7 – “Uma creche de São Paulo mandou fazer uma faixa – colocada na</p><p>fachada do prédio – com os seguintes dizeres: “Ame-os e deixe-os!”.</p><p>Sobre os dizeres contidos nessa faixa, só NÃO se pode dizer que:</p><p>a) há uma aparente contradição lógica entre os termos do período;</p><p>b) os dizeres recordam uma frase da época do “milagre</p><p>brasileiro”:”Brasil, ame-o ou deixe-o!”;</p><p>c) a conjunção “e” substitui uma esperada conjunção “mas”;</p><p>d) o pronome “os” refere-se a “filhos”;</p><p>e) a creche reconhece a impossibilidade de amar como os pais.</p><p>BNDES 2005 (NCE-UFRJ)</p><p>8 – “Uma indicação de como tomar-se determinado</p><p>medicamento registrava: ���tomar dois comprimidos, de</p><p>dois tipos diferentes a cada duas horas”. A frase, por</p><p>ser ambígua, pode gerar confusão: tomar um ou dois</p><p>comprimidos de cada tipo? A frase abaixo que NÃO</p><p>traz qualquer possibilidade de ambiguidade é:</p><p>a) Pedro e José encontraram-se com João;</p><p>b) A perturbação do chefe prejudicou o projeto;</p><p>c) O gerente falou com o cliente que mora perto do</p><p>banco;</p><p>d) O funcionário, em sua sala, falou com o chefe;</p><p>e) Pedro encontrou o irmão entrando na loja.</p><p>BNDES 2005 (NCE-UFRJ)</p><p>9 – “A alternativa em que as duas formas da frase NÃO apresentam o</p><p>mesmo significado é:</p><p>a) O presidente deseja ser admirado pelos eleitores / O presidente</p><p>deseja a admiração dos eleitores</p><p>b) O gerente pretende ser promovido a diretor / O gerente pretende a</p><p>promoção do diretor</p><p>c) O guarda teme ser capturado</p><p>pelos traficantes / O guarda teme sua</p><p>captura pelos traficantes</p><p>d) O jogador queria ser denominado “Rei” / O jogador queria a</p><p>denominação de “Rei”</p><p>e) A rainha prefere ser amada pelos súditos / A rainha prefere o amor</p><p>dos súditos</p><p>.</p><p>BNDES 2005 (NCE-UFRJ)</p><p>10- A frase abaixo faz parte de seção de uma revista</p><p>de humor:</p><p>“Se você é um verdadeiro masoquista.</p><p>“Se você realmente adorou esta seção.</p><p>“Não perca o próximo número.</p><p>“Vai ser muito pior!”</p><p>O humor, neste caso, é produzido pelo(a):</p><p>a) crítica feita à própria revista;</p><p>b) ambigüidade de termos;</p><p>c) relação “masoquista” / “pior”;</p><p>d) reconhecimento das próprias falhas;</p><p>e) ironia do termo “adorou”.</p><p>.</p><p>Curso Básico de Português</p><p>COESÃO</p><p>Professor Cosme Cunha</p><p>Coesão</p><p>"A coesão não nos revela a significação do</p><p>texto, revela-nos a construção do texto</p><p>enquanto edifício semântico." --M. Halliday</p><p>Coesão significa união íntima das partes de</p><p>um todo. Os caroços de um prato de arroz</p><p>“unidos venceremos”, que, se jogado na</p><p>parede, não cairá nenhum grão, possui uma</p><p>forte coesão.</p><p>Assim é a construção de um texto, todas</p><p>as palavras não necessárias. Os conectivos</p><p>possuem função muito importante, pois sem</p><p>eles o texto não seria tecido, mas um</p><p>amontoado de palavras sem nexo.</p><p>Uma das principais ferramentas de</p><p>coesão é a utilização adequada de</p><p>conjunções.</p><p>O texto é analogicamente como uma</p><p>roupa. Precisamos combinar, ver as peças,</p><p>cores e estação.</p><p>A coesão é exatamente a linha que tem a</p><p>função de costurar as partes.</p><p>Seguem alguns exemplos de instrumentação</p><p>de coesão:</p><p>1 - Perífrase ou antonomásia - expressão</p><p>que caracteriza o lugar, a coisa ou a</p><p>pessoa a que se faz referência</p><p>Ex.: O Rio de Janeiro é uma das cidades</p><p>mais importantes do Brasil. A cidade</p><p>maravilhosa é conhecida mundialmente</p><p>por suas belezas naturais, hospitalidade e</p><p>carnaval.</p><p>2 - Nominalizações - uso de um substantivo</p><p>que remete a um verbo enunciado</p><p>anteriormente. Também pode ocorrer o</p><p>contrário: um verbo retomar um substantivo</p><p>já enunciado.</p><p>Ex.: A moça foi declarar-se culpada do</p><p>crime. Essa declaração, entretanto, não foi</p><p>aceita pelo juiz responsável pelo caso. / O</p><p>testemunho do rapaz desencadeou uma</p><p>ação conjunta dos moradores para</p><p>testemunhar contra o réu.</p><p>3 - Palavras ou expressões sinônimas ou</p><p>quase sinônimas - ainda que se considere a</p><p>inexistência de sinônimos perfeitos, algumas</p><p>substituições favorecem a não repetição de</p><p>palavras.</p><p>Ex.: Os automóveis colocados à venda</p><p>durante a exposição não obtiveram muito</p><p>sucesso. Isso talvez tenha ocorrido porque</p><p>os carros não estavam em um lugar de</p><p>destaque no evento.</p><p>4 - Um termo síntese - usa-se,</p><p>eventualmente, um termo que faz uma</p><p>espécie de resumo de vários outros termos</p><p>precedentes, como uma retomada.</p><p>Ex.: O país é cheio de entraves burocráticos.</p><p>É preciso preencher uma enorme quantidade</p><p>de formulários, que devem receber</p><p>assinaturas e carimbos. Depois de tudo isso,</p><p>ainda falta a emissão dos boletos para o</p><p>pagamento bancário. Todas essas limitações</p><p>acabam prejudicando as relações comerciais</p><p>com o Brasil.</p><p>5 - Pronomes - todos os tipos de pronomes</p><p>podem funcionar como recurso de referência a</p><p>termos ou expressões anteriormente</p><p>empregados. Advérbios também podem ser</p><p>usados</p><p>Ex.: Vitaminas fazem bem à saúde, mas não</p><p>devemos tomá-las sem a devida orientação. /</p><p>A instituição é uma das mais famosas da</p><p>localidade. Seus funcionários trabalham lá há</p><p>anos e conhecem bem sua estrutura de</p><p>funcionamento. / A mãe amava o filho e a filha,</p><p>queria muito tanto a um quanto à outra.</p><p>6 - Numerais - as expressões quantitativas,</p><p>em algumas circunstâncias, retomam dados</p><p>anteriores numa relação de coesão.</p><p>Ex.: Foram divulgados dois avisos: o primeiro</p><p>era para os alunos e o segundo cabia à</p><p>administração do colégio.</p><p>7 - Elipse - essa figura de linguagem consiste</p><p>na omissão de um termo ou expressão que</p><p>pode ser facilmente depreendida em seu</p><p>sentido pelas referências do contexto.</p><p>Ex.: O diretor foi o primeiro a chegar à sala.</p><p>Abriu as janelas e começou a arrumar tudo</p><p>para a assembléia com os acionistas.</p><p>8 - Metonímia - outra figura de linguagem que</p><p>é bastante usada como elo coesivo, por</p><p>substituir uma palavra por outra,</p><p>fundamentada numa relação de contigüidade</p><p>semântica.</p><p>Ex.: O governo tem demonstrado</p><p>preocupação com os índices de inflação. O</p><p>Planalto não revelou ainda a taxa deste mês.</p><p>EXERCÍCIOS</p><p>TCU</p><p>1 - Assinale a opção que preenche, de forma coesa e coerente,</p><p>as lacunas do texto abaixo.</p><p>O fenômeno da globalização econômica ocasionou uma série</p><p>ampla e complexa de mudanças sociais no nível interno e</p><p>externo da sociedade, afetando, em especial, o poder regulador</p><p>do Estado. _________________ a estonteante rapidez e</p><p>abrangência _________ tais mudanças ocorrem, é preciso</p><p>considerar que em qualquer sociedade, em todos os tempos, a</p><p>mudança existiu como algo inerente ao sistema social.</p><p>(Adaptado de texto da Revista do TCU, nº82)</p><p>a) Não obstante – com que</p><p>b) Portanto – de que</p><p>c) De maneira que – a que</p><p>d) Porquanto – ao que</p><p>e) Quando – de que</p><p>Curso Básico de Português</p><p>CONCORDÂNCIA VERBAL</p><p>Professor Cosme Cunha</p><p>Regra Universal</p><p>“O verbo concorda com o sujeito”</p><p>Exemplos:</p><p>As pessoas lidam bem com o dinheiro.</p><p>A verdade e a mentira entraram em guerra.</p><p>Sujeito composto:</p><p>- Anteposto: nesse caso o verbo vai para o</p><p>plural.</p><p>Ex: A falta de dinheiro e a greve dos bancos</p><p>confirmaram o caos.</p><p>- Posposto: o verbo fica no plural ou</p><p>concorda com o elemento que estiver mais</p><p>próximo.</p><p>Ex: Passarão o céu e a terra.</p><p>verbo: plural sujeito composto</p><p>Passará o céu e a terra.</p><p>verbo: singular sujeito composto</p><p>Elementos identificados semanticamente:</p><p>quando os núcleos do sujeito são palavras</p><p>que pertencem ao mesmo grupo significativo</p><p>o verbo fica no singular.</p><p>Ex: Alegria e felicidade nos acompanha</p><p>núcleos sinônimos verbo singular</p><p>constantemente.</p><p>Com elementos ligados por ou:</p><p>• Se a conjunção cria relação de</p><p>exclusividade, o verbo fica no singular.</p><p>Ex: José ou João será eleito presidente.</p><p>• Se a conjunção não cria relação de</p><p>exclusividade, o verbo vai para o plural.</p><p>Ex: Correr ou nadar exigem bom preparo</p><p>físico.</p><p>Com elementos em gradação, o verbo</p><p>concorda com o elemento mais próximo:</p><p>Ex: O vento, a chuva, o frio não os</p><p>núcleos organizados em gradação</p><p>inquietava.</p><p>verbo no singular</p><p>Com</p><p>as</p><p>expressões</p><p>um</p><p>e</p><p>outro</p><p>/</p><p>nem</p><p>um</p><p>nem</p><p>outro,</p><p>o</p><p>verbo</p><p>pode</p><p>ficar</p><p>no</p><p>singular</p><p>ou</p><p>plural.</p><p>Ex:</p><p>Nem</p><p>um</p><p>nem</p><p>outro</p><p>dormiu.</p><p>Nem</p><p>um</p><p>nem</p><p>outro</p><p>dormiram.</p><p>O verbo acompanhado pelo pronome</p><p>apassivador se, concorda normalmente com</p><p>o sujeito.</p><p>Ex: Vendem-se tapiocas fresquinhas.</p><p>Vende-se uma casa na praia.</p><p>Quando o verbo é acompanhado pelo índice</p><p>de indeterminação do sujeito esse fica na 3ª</p><p>pessoa do singular.</p><p>Ex: Assistiu-se à demonstração de dança.</p><p>Precisa-se urgentemente de médicos.</p><p>Quando o sujeito é um pronome de</p><p>tratamento, o verbo vai sempre para a 3ª</p><p>pessoa (singular ou plural).</p><p>Ex: Vossa Alteza atendeu ao nosso</p><p>pedido.</p><p>Vossas Altezas atenderam ao nosso</p><p>pedido.</p><p>Coletivo</p><p>O verbo fica no singular quando o sujeito é</p><p>um coletivo no singular.</p><p>Ex: O bando visitava a cidade deserta.</p><p>Porcentagem</p><p>- O verbo concorda com o sujeito quando</p><p>esse é um número expresso em</p><p>porcentagem, sem especificação.</p><p>Ex: Um por cento não compareceu à aula.</p><p>Noventa por cento não compareceram à</p><p>aula.</p><p>- Quando o sujeito vem especificado o verbo</p><p>concorda com esse:</p><p>Ex: Dois por cento dos alunos não</p><p>compareceram à aula.</p><p>Dez por cento do alunado está em dia</p><p>com as mensalidades.</p><p>Há situações</p><p>em que o número percentual é</p><p>considerado:</p><p>a) O partitivo se apresenta antes da</p><p>porcentagem.</p><p>Ex: Dos alunos, dez por cento estão em dia</p><p>com as mensalidades.</p><p>b) Quando o verbo se apresenta antes da</p><p>porcentagem.</p><p>Ex: Não compareceu um por cento dos</p><p>alunos.</p><p>c) Quando a porcentagem vem determinada:</p><p>Ex: Aqueles vinte por cento do Senado não</p><p>votaram</p><p>Nomes usados só no plural</p><p>Quando o sujeito é constituído por nomes</p><p>próprios que só têm plural, o verbo fica no</p><p>plural se esse nome vier precedido de artigo</p><p>plural, caso contrário, fica no singular.</p><p>Ex: Campinas fica no Estado de São Paulo.</p><p>Os Estados Unidos lideram o movimento</p><p>BNDES 2005 (NCE-UFRJ)</p><p>1 – ““– Senhor Presidente, Vossa Excelência não me tem</p><p>permitido usar a palavra! – Senhor Deputado, Vossa Excelência</p><p>poderá falar após dois outros colegas!”. Esse diálogo, ouvido</p><p>numa das CPIs do Congresso, mostra:</p><p>a) a concordância verbal errada com “Vossa Excelência”;</p><p>b) a má colocação de pronomes pessoais oblíquos;</p><p>c) a mistura indevida de “Senhor” com “Vossa Excelência”;</p><p>d) o uso inadequado do tratamento “Vossa Excelência” para</p><p>deputado;</p><p>e) o emprego adequado da norma culta da língua.</p><p>BNDES 2005 (NCE-UFRJ)</p><p>2 – A língua portuguesa e os conhecimentos matemáticos nem</p><p>sempre estão de acordo. A frase abaixo em que a concordância</p><p>verbal contraria a lógica matemática é:</p><p>a) 50% da torcida brasileira gostaram da seleção;</p><p>b) mais de três jornalistas participaram da entrevista;</p><p>c) menos de dois turistas deixaram de participar do passeio;</p><p>d) são 16 de outubro;</p><p>e) participaram do congresso um e outro professor.</p><p>TCU 2002</p><p>3 – “__________ três meses que não ___________ os</p><p>pássaros”.</p><p>A) faziam / via-se.</p><p>B) fazia / viam-se</p><p>C) fazia / se viam</p><p>D) fazia / se via</p><p>E) faziam / se viam</p><p>Crase</p><p>Professor Cosme Cunha</p><p>Crase</p><p>Crase não é um acento! Crase é um</p><p>fenômeno de fusão de duas vogais. Para</p><p>marcar essa fusão, usa-se o acento a que</p><p>chamamos de grave.</p><p>Ex: Luís foi à feira comprar à vista.</p><p>Ocorrerá a crase em língua portuguesa</p><p>sempre que houver a necessidade de</p><p>preposição (pelo termo regente) e de artigo</p><p>ou similar (pelo termo regido).</p><p>Foi a + a missa</p><p>regente preposição artigo regido</p><p>Logo,</p><p>Foi à missa.</p><p>Regras e Dicas</p><p>I – Sempre substituir a palavra feminina por</p><p>uma masculina. Se a palavra necessitar da</p><p>combinação “ao”, usar o acentograve no</p><p>feminino.</p><p>Ex: O jovem tinha amor à arte</p><p>(ao jogo)</p><p>Ensinou a dança durante as férias.</p><p>(o ritual)</p><p>II – Locuções adverbiais femininas</p><p>necessitam de acento grave.</p><p>Ex: Ele chegou ás pressas.</p><p>Fique bem à vontade.</p><p>À noite, acenda os lampiões.</p><p>Lá é fundo, fique à beira do rio.</p><p>Crase</p><p>Crase não é um acento! Crase é um</p><p>fenômeno de fusão de duas vogais. Para</p><p>marcar essa fusão, usa-se o acento a que</p><p>chamamos de grave.</p><p>Ex: Luís foi à feira comprar à vista.</p><p>III. Substituir o verbo "ir" pelo verbo pelo</p><p>verbo "voltar". Se aparecer a expressão</p><p>voltar da, é porque ocorre a crase.</p><p>Ex: Vou à França (volto da França)</p><p>Vou a Potugal (volto de Portugal)</p><p>Vou a Cricúma (volto de Criciúma)</p><p>Vou à Bahia (volto da Bahia)</p><p>NÃO USAR ACENTO GRAVE</p><p>I – Antes de verbo</p><p>Estava a pensar.</p><p>Voltamos a contemplar a lua.</p><p>II - antes de palavras masculinas</p><p>Gosto muito de andar a pé.</p><p>Passeamos a cavalo.</p><p>III - antes de pronomes em geral:</p><p>Não vou a qualquer parte.</p><p>Fiz alusão a esta aluna.</p><p>IV - Antes de pronomes de tratamento,</p><p>exceção feita a senhora, senhorita e dona:</p><p>Dirigiu-se a V.Sa. com aspereza</p><p>Dirigiu-se à Sra. com aspereza.</p><p>V - em expressões formadas por palavras</p><p>repetidas:</p><p>Estamos frente a frente</p><p>Estamos cara a cara.</p><p>VI - quando o "a" vem antes de uma palavra</p><p>no plural:</p><p>Não falo a pessoas estranhas.</p><p>Restrição ao crédito causa o temor a</p><p>empresários.</p><p>VI - quando o "a" vem antes de uma palavra</p><p>no plural:</p><p>Não falo a pessoas estranhas.</p><p>Restrição ao crédito causa o temor a</p><p>empresários.</p><p>VII – Quando a palavra casa é empregada</p><p>no sentido de lar e não vem determinada por</p><p>nenhum adjunto adnominal, não ocorre a</p><p>crase.</p><p>Exemplos:</p><p>Regressaram a casa para almoçar</p><p>Regressaram à casa de seus pais</p><p>VIII - Quando a palavra terra for utilizada</p><p>para designar chão firme, não ocorre crase.</p><p>Exemplos:</p><p>Regressaram a terra depois de muitos dias.</p><p>Regressaram à terra natal.</p><p>IX – Antes de pronome relativo “que”</p><p>Exemplos:</p><p>Este é o livro a que fiz alusão</p><p>Jonas é o homem a que nos</p><p>referimos.</p><p>CASOS FACULTATIVOS</p><p>I. Antes de nome próprio feminino:</p><p>Refiro-me à (a) Julinana.</p><p>II. Antes de pronome possessivo feminino:</p><p>Dirija-se à (a) sua fazenda.</p><p>III. Depois da preposição até:</p><p>Dirija-se até à (a) porta.</p><p>PARA NÃO ESQUECER</p><p>Ocorre também a crase</p><p>a) Na indicação do número de horas:</p><p>Chegamos às nove horas.</p><p>b) Na expressão à moda de, mesmo que a</p><p>palavra moda venha oculta:</p><p>Usam sapatos à (moda de) Luís XV.</p><p>c) Nas expressões adverbiais femininas,</p><p>exceto às de instrumento:</p><p>Chegou à tarde (tempo).</p><p>Falou à vontade (modo).</p><p>d) Nas locuções conjuntivas e prepositivas; à</p><p>medida que, à força de...</p><p>ATENÇÃO</p><p>Lembre-se que:</p><p>Há - indica tempo passado.</p><p>Moramos aqui há seis anos</p><p>A - indica tempo futuro e distância.</p><p>Daqui a dois meses, irei à fazenda.</p><p>Moro a três quarteirões da escola.</p><p>POLÍCIA CIVIL RJ (2008)</p><p>1 - No verso 15, às cegas recebe acento indicativo</p><p>de crase por se tratar de expressão</p><p>adverbial feminina.</p><p>Assinale a alternativa em que ocorra inadequação</p><p>à norma culta no tocante à presença ou à falta do</p><p>acento grave.</p><p>(A) A prova será aplicada das 9h às 11h.</p><p>(B) Sempre me refiro à Ipanema da minha infância.</p><p>(C) A secretaria funcionará de segunda à sexta.</p><p>(D) Quando os tripulantes do navio chegaram a terra, todos</p><p>ficaram aliviados.</p><p>(E) Ele vive à custa da esposa.</p><p>POLÍCIA CIVIL RJ (2008)</p><p>1 - No verso 15, às cegas recebe acento indicativo</p><p>de crase por se tratar de expressão</p><p>adverbial feminina.</p><p>Assinale a alternativa em que ocorra inadequação</p><p>à norma culta no tocante à presença ou à falta do</p><p>acento grave.</p><p>(A) A prova será aplicada das 9h às 11h.</p><p>(B) Sempre me refiro à Ipanema da minha infância.</p><p>(C) A secretaria funcionará de segunda à sexta.</p><p>(D) Quando os tripulantes do navio chegaram a terra, todos</p><p>ficaram aliviados.</p><p>(E) Ele vive à custa da esposa.</p><p>Magistério RJ (2008)</p><p>2 - _____ Igreja cabe propugnar pelos princípios</p><p>éticos e morais que devem reger _____ vida das</p><p>comunidades, enquanto _____ política deve visar</p><p>ao bem comum.</p><p>a) A - à - à</p><p>b) À - a - a</p><p>c) À - à - a</p><p>d) À - à - à</p><p>e) A - a - a</p><p>Curso Básico de Português</p><p>FIGURAS</p><p>DE</p><p>LINGUAGEM</p><p>Professor Cosme Cunha</p><p>1 - Comparação</p><p>Ocorre comparação quando se estabelece</p><p>aproximação entre dois elementos que se</p><p>identificam, ligados por conectivos</p><p>comparativos explícitos - feito, assim como,</p><p>tal, como, tal qual, tal como, qual, que nem -</p><p>e alguns verbos - parecer, assemelhar-se e</p><p>outros.</p><p>Exemplos:</p><p>"Amou daquela vez como se fosse</p><p>máquina.</p><p>Beijou sua mulher como se fosse</p><p>lógico."</p><p>(Chico Buarque)</p><p>2 - Metáfora</p><p>Ocorre metáfora quando um termo substitui</p><p>outro através de uma relação de semelhança</p><p>resultante da subjetividade de quem a cria. A</p><p>metáfora também pode ser entendida como</p><p>uma comparação abreviada, em que o</p><p>conectivo não está expresso, mas</p><p>subentendido.</p><p>Exemplo:</p><p>"Supondo o espírito humano uma vasta</p><p>concha, o meu fim, Sr. Soares, é ver se</p><p>posso extrair pérolas, que é a razão."</p><p>(Machado de Assis)</p><p>3 - Metonímia</p><p>Ocorre metonímia quando há substituição de</p><p>uma palavra por outra, havendo entre ambas</p><p>algum grau de semelhança,</p><p>relação,</p><p>proximidade de sentido ou implicação mútua.</p><p>Tal substituição fundamenta-se numa relação</p><p>objetiva, real, realizando-se de inúmeros</p><p>modos:</p><p>- o continente pelo conteúdo e vice-versa:</p><p>Antes de sair, tomamos um cálice1 de</p><p>licor.</p><p>1 O conteúdo de um cálice.</p><p>- a causa pelo efeito e vice-versa:</p><p>"E assim o operário ia</p><p>Com suor e com cimento 2</p><p>Erguendo uma casa aqui</p><p>Adiante um apartamento."</p><p>(Vinicius de Moraes)</p><p>- o lugar de origem ou de produção pelo</p><p>produto:</p><p>Comprei uma garrafa do legítimo</p><p>porto 3.</p><p>3 O vinho da cidade do Porto.</p><p>- o autor pela obra:</p><p>Ela parecia ler Jorge Amado 4.</p><p>4 A obra de Jorge Amado.</p><p>- o abstrato pelo concreto e vice-versa:</p><p>Não devemos contar com o seu</p><p>coração 5.</p><p>5 Sentimento, sensibilidade.</p><p>- o símbolo pela coisa simbolizada:</p><p>A coroa 6 foi disputada pelos</p><p>revolucionários.</p><p>6 O poder.</p><p>- a matéria pelo produto e vice-versa:</p><p>Lento, o bronze 7 soa.</p><p>7 O sino.</p><p>Catacrese</p><p>A catacrese é um tipo de especial de</p><p>metáfora, "é uma espécie de metáfora</p><p>desgastada, em que já não se sente nenhum</p><p>vestígio de inovação, de criação individual e</p><p>pitoresca. É a metáfora tornada hábito</p><p>lingüístico, já fora do âmbito estilístico."</p><p>(Othon M. Garcia)</p><p>São exemplos de catacrese:</p><p>folhas de livro pele de tomate</p><p>dente de alho montar em burro</p><p>céu da boca cabeça de prego</p><p>Sinestesia</p><p>A sinestesia consiste na fusão de sensações</p><p>diferentes numa mesma expressão. Essas</p><p>sensações podem ser físicas (gustação,</p><p>audição, visão, olfato e tato) ou psicológicas</p><p>(subjetivas).</p><p>Exemplo:</p><p>"A minha primeira recordação é um muro</p><p>velho, no quintal de uma casa indefinível.</p><p>Tinha várias feridas no reboco e veludo de</p><p>musgo. Milagrosa aquela mancha verde</p><p>[sensação visual] e úmida, macia [sensações</p><p>táteis], quase irreal."</p><p>Antonomásia</p><p>Ocorre antonomásia quando designamos</p><p>uma pessoa por uma qualidade,</p><p>característica ou fato que a distingue.</p><p>Na linguagem coloquial, antonomásia é o</p><p>mesmo que apelido, alcunha ou cognome,</p><p>cuja origem é um aposto (descritivo,</p><p>especificativo etc.) do nome próprio.</p><p>Pelé (= Edson Arantes do Nascimento)</p><p>O Cisne de Mântua (= Virgílio)</p><p>O poeta dos escravos (= Castro Alves)</p><p>Aliteração</p><p>Ocorre aliteração quando há repetição da</p><p>mesma consoante ou de consoantes</p><p>similares, geralmente em posição inicial da</p><p>palavra.</p><p>Exemplo:</p><p>"Toda gente homenageia Januária na</p><p>janela."</p><p>(Chico Buarque)</p><p>Onomatopéia</p><p>Ocorre quando uma palavra ou conjunto de</p><p>palavras imita um ruído ou som.</p><p>Exemplo:</p><p>"O silêncio fresco despenca das</p><p>árvores.</p><p>Veio de longe, das planícies altas,</p><p>Dos cerrados onde o guaxe passe</p><p>rápido...</p><p>Vvvvvvvv... passou."</p><p>(Mário de Andrade)</p><p>Polissíndeto</p><p>É uma figura caracterizada pela repetição</p><p>enfática dos conectivos. Observe o</p><p>exemplo:</p><p>"Falta-lhe o solo aos pés: recua e corre,</p><p>vacila e grita, luta e ensanguenta, e rola, e</p><p>tomba, e se espedaça, e morre." (Olavo</p><p>Bilac)</p><p>Assíndeto</p><p>É uma figura caracterizada pela ausência,</p><p>pela omissão das conjunções</p><p>coordenativas, resultando no uso de</p><p>orações coordenadas assindéticas.</p><p>Exemplos:</p><p>Tens casa, tens roupa, tens amor, tens</p><p>família.</p><p>"Vim, vi, venci." (Júlio César)</p><p>Elipse</p><p>omissão de um termo ou expressão</p><p>facilmente subentendida.</p><p>Ex: Na sala, alunos inteligentes.</p><p>Zeugma</p><p>omissão (elipse) de um termo que já</p><p>apareceu antes.</p><p>Ex: Alguns estudam, outros não,</p><p>"O meu pai era paulista / Meu avô,</p><p>pernambucano / O meu bisavô, mineiro /</p><p>Meu tataravô, baiano." (Chico Buarque)</p><p>Hipérbato</p><p>Alteração ou inversão da ordem direta dos</p><p>termos na oração, ou das orações no</p><p>período. São determinadas por ênfase e</p><p>podem até gerar anacolutos.</p><p>Ex; “Ouviram do Ipiranga as margens</p><p>plácidas, de um povo heroico o brado</p><p>retumbante.”</p><p>Hipérbole</p><p>exagero de uma idéia com finalidade</p><p>expressiva</p><p>Ex: Estou morrendo de sede (com muita</p><p>sede)</p><p>Ela é louca pelos filhos (gosta muito dos</p><p>filhos)</p><p>Ironia</p><p>utilização de termo com sentido oposto ao</p><p>original, obtendo-se, assim, valor irônico.</p><p>Ex: O ministro foi sutil como uma jamanta</p><p>Ironia</p><p>utilização de termo com sentido oposto ao</p><p>original, obtendo-se, assim, valor irônico.</p><p>Ex: Essas crianças parecem anjinhos,</p><p>inclusive aquelas penduradas no lustre e na</p><p>cortina.</p><p>Ironia</p><p>utilização de termo com sentido oposto ao</p><p>original, obtendo-se, assim, valor irônico.</p><p>Ex: Essas crianças parecem anjinhos,</p><p>inclusive aquelas penduradas no lustre e na</p><p>cortina.</p><p>Gradação</p><p>apresentação de idéias em progressão</p><p>ascendente (clímax) ou descendente</p><p>(anticlímax)</p><p>Ex: "Nada fazes, nada tramas, nada pensas</p><p>que eu não saiba, que eu não veja, que eu</p><p>não conheça perfeitamente."</p><p>Prosopopeia</p><p>É a atribuição de qualidades e sentimentos</p><p>humanos a seres irracionais e inanimados.</p><p>Ex: "A lua, (...) Pedia a cada estrela fria / Um</p><p>brilho de aluguel ..." (Jõao Bosco / Aldir</p><p>Blanc)</p><p>Eufemismo</p><p>Determinadas palavras e expressões,</p><p>quando empregadas em certos contextos,</p><p>são consideradas desagradáveis, ou por</p><p>apresentarem uma idéia muito negativa ou</p><p>por chocarem quem ouve. Por isso, é muito</p><p>comum os falantes substituírem essas</p><p>expressões por outras mais suaves, mais</p><p>delicadas, que, mesmo tendo o mesmo</p><p>sentido, causam menor impacto em quem as</p><p>ouve.</p><p>“E fizeste isto durante vinte e três anos (…)</p><p>até que um dia deste o grande mergulho nas</p><p>trevas (…)” (Machado de Assis)</p><p>1 - (VUNESP)</p><p>No trecho: "...dão um jeito de mudar o</p><p>mínimo para continuar mandando o</p><p>máximo", a figura de linguagem presente é</p><p>chamada:</p><p>a) metáfora</p><p>b) hipérbole</p><p>c) hipérbato</p><p>d) anáfora</p><p>e) antítese</p><p>2 - (ITA) Em qual das opções há erro de</p><p>identificação das figuras?</p><p>a) "Um dia hei de ir embora / Adormecer</p><p>no derradeiro sono." (eufemismo)</p><p>b) "A neblina, roçando o chão, cicia, em</p><p>prece. (prosopopéia)</p><p>c) Já não são tão freqüentes os passeios</p><p>noturnos na violenta Rio de Janeiro. (silepse</p><p>de número)</p><p>d) "E fria, fluente, frouxa claridade /</p><p>Flutua..." (aliteração)</p><p>e) "Oh sonora audição colorida do</p><p>aroma." (sinestesia)</p><p>SINTAXE ORACIONAL</p><p>PERÍODO COMPOSTO POR</p><p>COORDENAÇÃO</p><p>Professor Cosme da Cunha</p><p>ORAÇÕES COORDENADAS</p><p>A oração coordenada é aquela que se liga a</p><p>outra oração da mesma natureza sintática.</p><p>Num período composto por coordenação, as</p><p>orações são independentes. Ela podem ser</p><p>sindéticas (quando a outras se prendem por</p><p>conjunções), ou assindéticas (quando não se</p><p>prendem a outras por conectivo)</p><p>As coordenadas sindéticas podem ser:</p><p>Aditivas: e, nem, não só... mas também, não</p><p>só... como, assim... como.</p><p>Adilson foi ao trabalho a pé e voltou de</p><p>automóvel.</p><p>Simão não era rico nem pobre.</p><p>Estudou não somente Português, como</p><p>também Geografia.</p><p>Adversativas: mas, contudo, todavia,</p><p>entretanto, porém, no entanto, ainda, assim,</p><p>senão.</p><p>Argumentou durante duas horas, mas não</p><p>convenceu.</p><p>Nesse particular, você tem razão, contudo</p><p>não me convenceu.</p><p>Adversativas: mas, contudo, todavia,</p><p>entretanto, porém, no entanto, ainda, assim,</p><p>senão.</p><p>Argumentou durante duas horas, mas não</p><p>convenceu.</p><p>Nesse particular, você tem razão, contudo</p><p>não me convenceu.</p><p>Alternativas: ou... ou; ora...ora; quer...quer;</p><p>seja...seja.</p><p>A babá ora acariciava o nem-nem, ora</p><p>beslicava-o.</p><p>Conclusivas: logo, portanto, por fim, por</p><p>conseguinte, conseqüentemente.</p><p>Vivia zombando de todos; logo, não merecia</p><p>complacência.</p><p>Explicativas:</p><p>isto é, ou seja, a saber, na</p><p>verdade, pois.</p><p>Ele caminhava apressadamente, pois estava</p><p>atrasado.</p><p>Classifique as orações coordenadas conforme o código</p><p>abaixo:</p><p>( 1 ) oração coordenada assindética</p><p>( 2 ) oração coordenada sindética aditiva</p><p>( 3 ) oração coordenada sindética adversativa</p><p>( 4 ) oração coordenada sindética alternativa</p><p>( 5 ) oração coordenada sindética explicativa</p><p>( 6 ) oração coordenada sindética conclusiva</p><p>a) Gosto muito de dançar, pois faço “jazz”desde pequenina.</p><p>b) Recebeu a bola, driblou o adversário e chutou para o gol.</p><p>c) Acendeu o “abat-jour”, guardou os chinelos e deitou-se.</p><p>d) Não se desespere, que estaremos a seu lado sempre.</p><p>A sequência correta é:</p><p>SINTAXE ORACIONAL</p><p>PERÍODO COMPOSTO POR</p><p>SUBORDINAÇÃO</p><p>Professor Cosme da Cunha</p><p>As orações subordinadas se dividem em</p><p>três grupos:</p><p>A) SUBSTANTIVAS</p><p>B) ADJETIVAS</p><p>C) ADVERBIAIS</p><p>A) ORAÇÕES SUBORDINADAS</p><p>SUBSTANTIVAS</p><p>Exercem as funções sintáticas que são</p><p>cabíveis a um substantivo.</p><p>A.1) SUBJETIVA</p><p>Exerce a função de sujeito.</p><p>Ex: Convém que estude mais.</p><p>É provável que façam novo concurso.</p><p>A.2) OBJETIVA DIRETA</p><p>Exerce funçaõ de objeto direto.</p><p>Ex: Descobri que existe uma solução.</p><p>Disse que aplicaria nova fórmula.</p><p>A.3) OBJETIVA INDIRETA</p><p>Exerce função de objeto indireto.</p><p>Ex: Precisa de que haja reforço.</p><p>Acreditava em que lhe contava.</p><p>A.4) COMPLETIVA NOMINAL</p><p>Exerce função de complemento nominal.</p><p>Ex: Tinha necessidade de que</p><p>valorizassem o trabalho.</p><p>Tinha crença em que houvesse</p><p>mudanças.</p><p>A.5) APOSITIVA</p><p>Exerce função de aposto.</p><p>Ex: Havia uma certeza: que venceria o</p><p>desafio.</p><p>A.6) PREDICATIVA</p><p>Exerce função de predicativo do sujeito.</p><p>Ex: A natureza é que precisa de ajuda.</p><p>Muitas verdades são que nos</p><p>motivam.</p><p>OBS: Observe a diferença entre a oração</p><p>subjetiva e a predicativa:</p><p>A subjetiva possui a estrutura:</p><p>VL + PREDICATICO + SUJEITO</p><p>ou</p><p>VI + SUJEITO</p><p>A predicativa já possui a estrutura:</p><p>SUJ. + VL + PREDICATIVO</p><p>B) ORAÇÃO SUBORDINADA ADJETIVA</p><p>Exercem função de adjunto adnominal e</p><p>sempre são iniciadas por pronome relativo.</p><p>B.1) EXPLICATIVA</p><p>Iniciada por vírgulas.</p><p>Ex: Os homens, que nascem livres, não</p><p>aceitam a escravidão.</p><p>Os países da Europa, que fizeram</p><p>acordo, receberão redução de juros.</p><p>B.2) RESTRITIVA</p><p>Não são iniciadas por vírgulas.</p><p>Ex: Os trabalhadores da empresa que</p><p>fizeram greve receberão a direção em</p><p>reunião.</p><p>Os eleitores que não votaram na</p><p>última eleição tiveram que justificar.</p><p>OBS: Vale ressaltar a grande diferença</p><p>semântica entre as orações adjetivas.</p><p>“Os jogadores do clube, que viajaram, não</p><p>treinarão na segunda-feira.”</p><p>Todos os jogadores do clube viajaram.</p><p>“Os jogadores do clube que viajaram não</p><p>treinarão na segunda-feira.”</p><p>Apenas o grupo que viajou não treinará.</p><p>C) ORAÇÕES SUBORDINADAS</p><p>ADVERBIAIS</p><p>Exercem a função de adjunto adverbial em</p><p>relação à oração principal.</p><p>C.1) CAUSAL</p><p>“Não viajei porque o voo foi cancelado”</p><p>“…que não seja eterno, posto que e</p><p>chama…”</p><p>C.2) CONDICIONAL</p><p>“Se vier a São Paulo, me avise.”</p><p>“Falarei com ele, caso o encontre.”</p><p>C.3) CONSECUTIVA</p><p>“Comeu tanto que passou mal.”</p><p>“Ele é tão desagradável que todos foram</p><p>embora.”</p><p>C.4) COMPARATIVA</p><p>“Trabalhou como um Hércules.”</p><p>“Choveu muito, tal qual um dilúvio.”</p><p>C.5) CONCESSIVA</p><p>“Saiu cedo, embora todos solicitassem a</p><p>continuidade do espetáculo.”</p><p>“Mesmo que perca, cumprimente o</p><p>adversário.”</p><p>C.6) CONFORMATIVA</p><p>“Conforme anunciado, baixamos os preços.”</p><p>“Ele discursou como já era esperado.”</p><p>C.7) TEMPORAL</p><p>“Quando chegares a Rondônia, me</p><p>telefone.”</p><p>“Todos puseram crachá assim que</p><p>chegaram à convenção.”</p><p>C.8) PROPORCIONAL</p><p>“À medida que estuda, aprende o</p><p>conteúdo.”</p><p>“Cansou da atividade ao passo que o sol</p><p>ficava mais forte”</p><p>C.9) FINAL</p><p>“Estudou muito para que obtivese sucesso</p><p>naquele concurso.”</p><p>“Viajou a fim de descansar.”</p><p>Polícia Civil RJ -2008</p><p>1 - “Conduzo tua lisa mão / Por uma escada</p><p>espiral / E no alto da torre exibo-te o varal /</p><p>Onde balança ao léu minh’alma” (versos</p><p>22 a 25)</p><p>Tomando o trecho acima como um período</p><p>composto, há:</p><p>(A) três orações, sendo duas subordinadas.</p><p>(B) duas orações, sendo uma coordenada.</p><p>(C) quatro orações, sendo duas</p><p>coordenadas.</p><p>(D) quatro orações, sendo uma coordenada.</p><p>(E) três orações, sendo uma subordinada.</p><p>ANALISTA DE SISTEMAS (2008) Cesgranrio</p><p>2 - “mesmo admitindo que grandes massas da</p><p>população estejam excluídas dele.” (l. 8-10)</p><p>Os segmentos destacados têm a mesma função que a</p><p>oração em destaque em:</p><p>(A)“...criaram novos espaços de conhecimento.”(l.</p><p>33-34)</p><p>(B)“Esses espaços de formação têm tudo...” (l. 36)</p><p>(C)“O conhecimento é o grande capital da</p><p>humanidade.”(l. 40)</p><p>(D)“...que precisa dele para a inovação</p><p>tecnológica.” (l. 41-42)</p><p>(E)“acabaram surgindo indústrias do conhecimento,”</p><p>(l. 50)</p><p>Partículas QUE e SE</p><p>Professor Cosme da Cunha</p><p>FUNÇÕES DA PARTÍCULA SE</p><p>1 – CONJUNÇÃO INTEGRANTE:</p><p>conjunção introduz orações subordinadas</p><p>substantivas.</p><p>Ex: Quero saber se ela virá à festa.</p><p>2 - Conjunção subordinativa condicional:</p><p>introduz orações subordinadas adverbiais</p><p>condicionais.</p><p>Ex: Deixe um recado se você não me</p><p>encontrar.</p><p>3 –Pronome reflexivo:</p><p>funciona como objeto direto, objeto indireto e</p><p>sujeito do infinitivo.</p><p>Ex: A criança machucou-se. (objeto direto)</p><p>4 - Pronome apassivador:</p><p>quando se liga a verbos transitivos diretos</p><p>com a intenção de apassivá-los.</p><p>Ex: Contaram-se histórias estranhas.</p><p>5 - Índice de indeterminação do sujeito:</p><p>quando se liga aos verbos intransitivo,</p><p>transitivo indireto ou de ligação com o papel</p><p>de indeterminar o sujeito.</p><p>Ex: Discorda-se do fato.</p><p>Precisa-se de secretárias.</p><p>Só se é feliz na infância.</p><p>Morre-se nas guerras.</p><p>6 - Partícula expletiva:</p><p>não desempenha nenhuma função sintática</p><p>ao se associar a verbos.</p><p>Ex: Ele acabou de sentar-se.</p><p>7 – Parte integrante do verbo:</p><p>ligada a verbos pronominais.</p><p>Ex: Ela não cansa de queixar-se.</p><p>Arrependeu-se do que fez.</p><p>FUNÇÕES DA PARTÍCULA QUE</p><p>1 – ADVÉRBIO</p><p>Intensifica adjetivos e advérbios, atuando</p><p>sintaticamente como adjunto adverbial de</p><p>intensidade. Tem valor aproximado ao das</p><p>palavras quão e quanto.</p><p>Ex1: Que longe está meu sonho!</p><p>Ex2: Os braços... Oh! Os braços! Que bem-</p><p>feitos!</p><p>2 –Substantivo</p><p>Como substantivo, tem o valor de qualquer</p><p>coisa ou alguma coisa. Nesse caso, é</p><p>modificado por um artigo, pronome adjetivo</p><p>ou numeral, tornando-se monossílabo tônico</p><p>( portanto, acentuado). Pode exercer</p><p>qualquer função sintática substantiva.</p><p>Ex1: Um tentador quê de mistério torna-a</p><p>cativante.</p><p>Ex2: "Meu bem querer tem um quê de</p><p>pecado..."</p><p>3 – Preposição</p><p>Equivale à preposição de ou para,</p><p>geralmente ligando uma locução verbal com</p><p>os verbos auxiliares ter e haver. Na</p><p>realidade, esse QUE é um pronome relativo</p><p>que o uso consagrou como substituto da</p><p>preposição de.</p><p>Ex1: Tem que combinar? (= de)</p><p>Ex2: Amanhã, teremos pouco que fazer em</p><p>nosso escritório</p><p>4 –Interjeição</p><p>Como interjeição, a palavra QUE</p><p>(exclamativo) também se torna tônica,</p><p>devendo ser acentuada. Exprime um</p><p>sentimento, uma emoção, um estado interior</p><p>e, equivale a uma frase, não</p><p>desempenhando função sintática em oração</p><p>alguma.</p><p>Ex1: Quê! Você por aqui!</p><p>Ex2: Quê! Nunca você fará isso!</p><p>5 – Partícula expletiva ou de realce</p><p>Neste caso, a retirada da palavra QUE não</p><p>prejudica a estrutura sintática da oração. Sua</p><p>presença, nestes contextos, é um recurso</p><p>expressivo, enfático.</p><p>Ex1: Quase que ela desmaia!</p><p>Ex2: Então qual que é a verdade?</p><p>6 – Pronome relativo</p><p>O pronome relativo refere-se a um termo (por</p><p>isso mesmo chamado de antecedente),</p><p>substantivo ou pronome, ao mesmo tempo</p><p>que serve de conectivo subordinado entre</p><p>orações. Geralmente, o pronome relativo</p><p>introduz uma oração subordinada</p><p>adjetiva,</p><p>nela desempenhando uma função</p><p>substantiva.</p><p>Ex: O livro que li é ótimo.</p><p>O médico de que te falei curou meu filho.</p><p>A rua em que moro é pouco iluminada</p><p>7 – Pronome indefinido substantivo</p><p>Quando equivale a "que coisa".</p><p>Ex1: Que caiu?</p><p>Ex2: A fantasia era feita de quê?</p><p>8 - Pronome indefinido adjetivo</p><p>Quando, funcionando com adjunto</p><p>adnominal, acompanha um substantivo.</p><p>Ex1: Que tempo estranho, ora faz frio, ora</p><p>faz calor.</p><p>Ex2: Que vista linda há aqui!</p><p>9 - Pronome substantivo interrogativo</p><p>Substitui, nas frases da língua, o elemento</p><p>sobre o qual se deseja resposta, exercendo</p><p>sempre uma das funções substantivas,</p><p>significando que coisa.</p><p>Ex: Que terá acontecido? (= que coisa)</p><p>10 - Pronome adjetivo interrogativo</p><p>Acompanha os substantivos nas frases</p><p>interrogativas, desempenhando função de</p><p>adjunto adnominal.</p><p>Ex1: Que livro você está lendo?</p><p>Ex2: "Por aquela que foi tua, que orvalho em</p><p>teus olhos tomba?" ( Cecília Meireles)</p><p>11 - Conjunção coordenativa</p><p>Como conjunção coordenativa, a palavra</p><p>QUE liga orações coordenadas, ou seja,</p><p>orações sintaticamente equivalentes.</p><p>Ex1: Anda que anda e nunca chega a lugar</p><p>algum.</p><p>Ex2: Mantenhamo-nos unidos, que a união</p><p>faz a força.</p><p>12 - Conjunção Integrante</p><p>O QUE é conjunção subordinativa integrante</p><p>quando introduz oração subordinada</p><p>substantiva.</p><p>Ex1: "E ao lerem os meus versos pensem</p><p>que eu sou qualquer coisa natural."( Alberto</p><p>Caeiro)</p><p>Ex2: Parecia-me que as paredes tinham</p><p>vulto.</p><p>13 - Conjunção subordinativa</p><p>Causal</p><p>Ex1: Fugimos todos, que a maré não estava</p><p>pra peixe.</p><p>- Final</p><p>Ex1: "...Dizei que eu saiba." ( João Cabral de</p><p>Melo Neto)</p><p>- Consecutiva</p><p>Ex1: A minha sensação de prazer foi tal que</p><p>venceu a de espanto.</p><p>- Comparativa</p><p>Ex1: Eu sou maior que os vermes e todos os</p><p>animais.</p><p>POLICIA CIVIL RJ (2008)</p><p>1 - “E em que se vai trocando as pernas”</p><p>A palavra se no verso acima destacado se</p><p>classifica como:</p><p>(A) partícula apassivadora.</p><p>(B) índice de indeterminação do sujeito.</p><p>(C) parte integrante do verbo.</p><p>(D) pronome reflexivo.</p><p>(E) conjunção.</p><p>POLICIA CIVIL RJ (2008)</p><p>2 - “Mas não, é a ti que vejo na colina”</p><p>Assinale a alternativa em que esteja</p><p>corretamente classificada</p><p>a palavra destacada nos versos acima.</p><p>(A) parte de expressão expletiva</p><p>(B) conjunção integrante</p><p>(C) pronome relativo</p><p>(D) conjunção subordinativa</p><p>(E) pronome indefinido</p><p>UEPG</p><p>3 – Classifique o SE na oração: “Ele</p><p>queixou-se dos maus-tratos recebidos.”</p><p>a) Parte integrante do verbo.</p><p>b) Conjunção condicional.</p><p>c) Pronome apassivador. PA</p><p>d) Símbolo de indeterminação do sujeito. PIS</p><p>e) Conjunção integrante.</p><p>Agente Penitenciário (2004)</p><p>4 – Qual é a função do SE em “Não sei se</p><p>ela vem”?</p><p>a) conjunção subordinativa condicional.</p><p>b) conjunção subordinativa integrante.</p><p>c) partícula expletiva (de realce).</p><p>d) pronome pessoal.</p><p>e) conjunção subordinativa concessiva.</p><p>Magistério RJ (2002)</p><p>5 – No período “Avistou o pai, que</p><p>caminhava para a lavoura”, a palavra “que”</p><p>classifica-se morfologicamente como:</p><p>a) conjunção subordinativa integrante.</p><p>b) conjunção subordinativa final.</p><p>c) pronome relativo.</p><p>d) partícula expletiva.</p><p>e) conjunção subordinativa causal</p><p>Curso Básico de Português</p><p>PONTUAÇÃO</p><p>Professor Cosme Cunha</p><p>Ponto (.)</p><p>Usado no final de frases declarativas, de orações ou de</p><p>períodos. Marca pausas longas.</p><p>Ex.: Anita viajou para Santos. Levou consigo todas as suas</p><p>joias.</p><p>Vírgula (,)</p><p>Usada para marcar pausas de breve duração entre os</p><p>termos de oração e entre orações de um mesmo período.</p><p>Nos casos mais comuns usamos a vírgula para separar:</p><p>a) vocativo - Ex.: — Como vai, Ricardo?</p><p>b) aposto - Ex.: Moisés, o caçula, sai cedo de casa.</p><p>c) adjuntos adverbiais - Ex.: Em meados de março, meu tio</p><p>voltou de Itu.</p><p>A neve cai sobre a cidade, impiedosamente.</p><p>d) termos de enumeração - Ex.: Comprei bananas,</p><p>maçãs, peras e abacaxis.</p><p>e) nomes de lugar nas datas e endereços -</p><p>Ex.: Embu, 24 de maio de 1996.</p><p>f) orações - Ex.: Não quero viajar, mas vou mesmo</p><p>assim.</p><p>Deus, que é pai de todos, só quer nossa felicidade.</p><p>g) palavras ou expressões explicativas ou conclusivas</p><p>Ex.: Assim, estando tudo combinado, assinamos o</p><p>contrato.</p><p>Milton concordou comigo, ou seja, fez tudo que eu</p><p>pedi.</p><p>OBS.: usa-se também a vírgula para marcar a elipse,</p><p>ou seja, a omissão de um termo da oração.</p><p>Ex.: Em São Paulo mora meu pai; em Santos, minha</p><p>mãe.</p><p>PONTO E VÍRGULA (;)</p><p>O ponto e vírgula indica uma pausa maior</p><p>que a vírgula e menor que o ponto. Quanto à</p><p>melodia da frase, indica um tom ligeiramente</p><p>descendente, mas capaz de assinalar que o</p><p>período não terminou. Emprega-se nos</p><p>seguintes casos:</p><p>- para separar orações coordenadas não</p><p>unidas por conjunção, que guardem relação</p><p>entre si.</p><p>Exemplo:</p><p>O rio está poluído; os peixes estão</p><p>mortos.</p><p>- para separar orações coordenadas, quando</p><p>pelo menos uma delas já possui elementos</p><p>separados por vírgula.</p><p>Exemplo:</p><p>O resultado final foi o seguinte: dez</p><p>professores votaram a favor do acordo;</p><p>nove, contra.</p><p>- para separar itens de uma enumeração.</p><p>Exemplo:</p><p>No parque de diversões, as crianças</p><p>encontram:</p><p>brinquedos;</p><p>balões;</p><p>pipoca.</p><p>- para alongar a pausa de conjunções</p><p>adversativas (mas, porém, contudo, todavia,</p><p>entretanto, etc.) , substituindo, assim, a</p><p>vírgula.</p><p>Exemplo:</p><p>Gostaria de vê-lo hoje; todavia, só o verei</p><p>amanhã.</p><p>- para separar orações coordenadas</p><p>adversativas quando a conjunção aparecer</p><p>no meio da oração.</p><p>Exemplo:</p><p>Esperava encontrar todos os produtos no</p><p>supermercado; obtive, porém, apenas</p><p>alguns.</p><p>Dois-pontos ( : )</p><p>O uso de dois-pontos marca uma sensível</p><p>suspensão da voz numa frase não concluída.</p><p>Emprega-se, geralmente:</p><p>- para anunciar a fala de personagens nas</p><p>histórias de ficção.</p><p>Por Exemplo:</p><p>"Ouvindo passos no corredor, abaixei a voz :</p><p>– Podemos avisar sua tia, não?" (Graciliano</p><p>Ramos)</p><p>- para anunciar uma citação.</p><p>Exemplo:</p><p>Bem diz o ditado: Água mole em pedra dura,</p><p>tanto bate até que fura.</p><p>Lembrando um poema de Vinícius de</p><p>Moraes: "Tristeza não tem fim, Felicidade</p><p>sim."</p><p>- para anunciar uma enumeração.</p><p>- Exemplo:</p><p>Os convidados da festa que já</p><p>chegaram são: Júlia, Renata, Paulo e</p><p>Marcos.</p><p>- antes de orações apositivas.</p><p>Exemplo:</p><p>Só aceito com uma condição: Irás ao</p><p>cinema comigo.</p><p>- para indicar um esclarecimento, resultado</p><p>ou resumo do que se disse.</p><p>Exemplos:</p><p>Marcelo era assim mesmo: Não tolerava</p><p>ofensas.</p><p>Resultado: Corri muito, mas não alcancei o</p><p>ladrão.</p><p>Em resumo: Montei um negócio e hoje estou</p><p>rico.</p><p>Obs.: os dois-pontos costumam ser usados</p><p>na introdução de exemplos, notas ou</p><p>observações.</p><p>Veja:</p><p>Parônimos são vocábulos diferentes na</p><p>significação e parecidos na forma.</p><p>Exemplos: ratificar/retificar, censo/senso, etc.</p><p>Nota: a preposição "per", considerada</p><p>arcaica, somente é usada na frase "de per si</p><p>" (= cada um por sua vez, isoladamente).</p><p>Observação: na linguagem coloquial pode-se</p><p>aplicar o grau diminutivo a alguns advérbios:</p><p>cedinho, melhorzinho, etc.</p><p>AGENTE DE ENDEMIAS – Jaguará do Sul 2008</p><p>(ACAFE)</p><p>1 - Do texto a seguir,foram retiradas, propositalmente,</p><p>as vírgulas.</p><p>No Brasil o dia da consciência negra é comemorado</p><p>em 20 de novembro. A data foi escolhida por coincidir</p><p>como dia da morte de Zumbi dos Palmares em 1695.</p><p>Neste dia são debatidos temas como a inserção do</p><p>negro no mercado de trabalho cotas universitárias</p><p>identificação de etnias moda e beleza negra.</p><p>Assinale a alternativa que indica corretamente o</p><p>número de vírgulas retiradas do texto:</p><p>(A)7. (B)6. (C)5. (D)4.</p><p>PREFEITURA DE ITÁ (SC) - 2007</p><p>2 - Assinale a opção em que a supressão das vírgulas</p><p>alteraria o sentido do anunciado</p><p>a) os países menos desenvolvidos vêm buscando,</p><p>ultimamente, soluções para seus problemas no acervo</p><p>cultural dos mais avançados;</p><p>b) alguns pesquisadores,que se encontram comprometidos</p><p>com as culturas dos países avançados, acabam se tornando</p><p>menos</p><p>criativos;</p><p>c) torna-se, portanto, imperativa uma revisão modelo</p><p>presente do processo de desenvolvimento tecnológico;</p><p>d) a atividade científica, nos países desenvolvidos, é tão</p><p>natural quanto qualquer outra atividade econômica</p><p>e) por duas razões diferentes podem surgir, da interação de</p><p>uma comunidade com outra, mecanismos de dependência</p><p>Curso Básico de Português</p><p>PREPOSIÇÕES</p><p>E</p><p>CONUNÇÕES</p><p>Professor Cosme Cunha</p><p>PREPOSIÇÃO</p><p>Definição:</p><p>Preposição é utilizada para ligar palavras.</p><p>Exemplos:</p><p>Andou a cavalo</p><p>Saiu com os primos</p><p>Necessidade de atenção.</p><p>Em muitos casos a preposição possui caráter</p><p>semântico.</p><p>Veja os exemplos:</p><p>Fui a Manaus (ideia de lugar)</p><p>Fui até Manaus (ideia de limite)</p><p>Fui para Manaus (ideia de direção)</p><p>Observe a lista de preposições:</p><p>A ANTE APÓS ATÉ</p><p>COM CONTRA DE DESDE</p><p>EM ENTRE PARA PER</p><p>PERANTE POR SEM</p><p>SOB SOBRE TRÁS</p><p>LOCUÇÃO PREPOSITIVA</p><p>Muitas vezes a preposição é representada</p><p>por um conjunto de palavras que recebe o</p><p>nome de locução prepositiva. Veja alguns</p><p>exemplos destacados nas frases abaixo:</p><p>“Ao longo dos últimos meses, o exército se</p><p>fortaleceu na fronteira.”</p><p>“Na empresa, acima de mim, só o</p><p>presidente.</p><p>Veja alguns casos:</p><p>abaixo de acima de além de</p><p>embaixo de de acordo com ao lado de</p><p>ao redor de em vez de fora de</p><p>junto a graças a em cima de</p><p>longe de ao encontro de a respeito de</p><p>Combinação e Contração</p><p>As preposições a, de, em e por podem unir-</p><p>se com artigos e alguns pronomes e</p><p>advérbios, formando as combinações e</p><p>contrações.</p><p>Ex: Fez campanha na época da eleição.</p><p>em + a</p><p>Confira ao lado do mural.</p><p>a + o de + o</p><p>Desta água não beberei.</p><p>de + esta</p><p>CONJUNÇÕES</p><p>As conjunções servem para unir orações ou</p><p>palavras de mesma função sintatica.</p><p>Ex: Viajei, mas não conseguiu repouso.</p><p>Gosto de abacate e carambola.</p><p>CONJUNÇÕES E LOCUÇÕES</p><p>CONJUNTIVAS:</p><p>a) CONDICIONAIS: se, caso, contanto que,</p><p>uma vez que, desde que;</p><p>b) COMPARATIVAS: como, assim como, tal</p><p>qual, mais...do que;</p><p>c) CONFORMATIVAS: conforme, como,</p><p>consoante, segundo;</p><p>d) FINAIS: para que, a fim de que;</p><p>e) PROPORCIONAIS: à medida, ao passo</p><p>que, à proporção que</p><p>f) CAUSAIS: já que, porque, posto que, uma</p><p>vez que;</p><p>g) TEMPORAL: quando, assim que, enquanto;</p><p>h) CONCESSIVAS: embora, apesar de,</p><p>mesmo que</p><p>i) CONSECUTIVAS: tanto...que, tão...que;</p><p>j) EXPLICATIVAS: pois, porque;</p><p>k) ADITIVAS: e, nem, como também;</p><p>l) CONCLUSIVAS: portanto, logo, por isso,</p><p>então;</p><p>m) ADVERSATIVAS: mas, porém, entretanto,</p><p>contudo, todavia;</p><p>n) ALTERNATIVAS: ou, ora.</p><p>MP (2000)</p><p>1) Indique a opção em que a conjunção</p><p>encerre uma ideia de conclusão.</p><p>(A) Volto logo, pois estou com muita fome.</p><p>(B) A rua está tão mal iluminda que ficou</p><p>perigosa.</p><p>(C) Acordamos cedo, estávamos, pois,</p><p>cansados.</p><p>(D) Assim que chegamos, todos já nos</p><p>aguardavam.</p><p>(E) No fim deu tudo certo, haja vista os</p><p>aplausos de encerramento.</p><p>MAGISTÉRIO RJ(2000)</p><p>2) Em um dos casos abaixo, a conjunção “e”</p><p>não possui valor aditivo. Encontre a opção em</p><p>que ocorra tal fenômeno.</p><p>(A) Fui ao cinema e não gostei do filme.</p><p>(B) Deixei o estádio e me dirigi ao trabalho.</p><p>(C) Os alunos saíram cedo e os professores</p><p>foram em seguida.</p><p>(D) Aportamos no litoral e vimos um belo porto</p><p>(E) Comprei duas blusas e fui contemplado</p><p>pela promoção da loja.</p><p>AGENTE EDUCATIVO (2008 – FJPF)</p><p>3) O item em que o segmento sublinhado tem</p><p>seu valor corretamente indicado é:</p><p>(A) “...as empresas precisam deslocar para</p><p>manter em dia...” – direção;</p><p>(B) “Se desenvolvimento dependesse da</p><p>quantidade de leis...” – condição;</p><p>(C) “Mesmo que sejam inócuas...” – tempo;</p><p>(D) “...para manter em dia obrigações</p><p>tributárias, por exemplo” – explicação;</p><p>(E) “...a relação entre incapacidade de</p><p>fiscalização e furor legiferante” – lugar.</p><p>Curso Básico de Português</p><p>Processos de Formação de</p><p>Palavras</p><p>Professor Cosme Cunha</p><p>As palavras são divididas em três grandes</p><p>grupos de formação:</p><p>A) COMPOSIÇÃO</p><p>B) DERIVAÇÃO</p><p>C) OUTROS PROCESSOS</p><p>A) COMPOSIÇÃO</p><p>A.1) COMPOSIÇÃO POR JUSTAPOSIÇÃO</p><p>Como o próprio nome já indica, nesse</p><p>processo duas ou mais palavras formam</p><p>uma nova sem que haja perda mórfica.</p><p>Ex: beija-flor, passatempo, girassol, guarda-</p><p>roupa.</p><p>A.2) COMPOSIÇÃO POR AGLUTINAÇÃO</p><p>Nesse processo, duas ou mais palavras</p><p>formam uma nova, porém existe a perda</p><p>mórfica.</p><p>Ex: aguardente, fidalgo, embora, planalto</p><p>B) DERIVAÇÃO</p><p>B.1) DERIVAÇÃO PREFIXAL OU</p><p>PREFIXAÇÃO</p><p>Ocorre a partir da inclusão de um prefixo</p><p>à palavra original.</p><p>Ex: infiel, pré-temporada, ilegal, amoral</p><p>B.2) DERIVAÇÃO SUFIXAL OU SUFIXAÇÃO</p><p>Ocorre a partir da inclusão de um sufixo à</p><p>palavra original.</p><p>Ex: realmente, felicidade, amável, amoroso</p><p>B.3) DERIVAÇÃO PARASSINTÉTICA</p><p>Quando incluímos um sufixo e um prefixo</p><p>sendo estes fundamentais à existência da</p><p>palavra.</p><p>Ex: abençoar, ajoelhar, enlameado,</p><p>avermelhado, desalmado.</p><p>OBS: quando os afixos podem ser retirados,</p><p>ocorrem dois processos simultâneos:</p><p>prefixação além de uma sufixação.</p><p>Ex: infelizmente, desalmado</p><p>B.4) DERIVAÇÃO REGRESSIVA</p><p>Quando ocorre uma perda mórfica.</p><p>Geralmente o processo existem em</p><p>nominalizações, ou seja, transformação</p><p>de verbos em substantivos.</p><p>Ex: analisar – análise</p><p>quebrar – quebra</p><p>jogar – jogo</p><p>estudar – estudo</p><p>arriscar - risco</p><p>B.5) DERIVAÇÃO IMPRÓPRIA</p><p>Ocorre quando há mudança de classe</p><p>gramatical original.</p><p>Ex: Recebeu um não da amiga.</p><p>mudança de advérbio para substantivo</p><p>O amanhecer em Bauru é lindo.</p><p>mudança de verbo para substantivo.</p><p>O candidato fez um comício monstro.</p><p>mudança de substantivo para adjetivo.</p><p>C) OUTROS PROCESSOS</p><p>C.1) ONOMATOPEIA</p><p>Reprodução imitativa de sons</p><p>Ex: pingue-pingue, zunzum, miau</p><p>C.2) ABREVIAÇÃO</p><p>Redução da palavra até o limite de sua</p><p>compreensão</p><p>Ex:metrô, moto, pneu, extra</p><p>C.3) SIGLA</p><p>A formação de siglas utiliza as letras</p><p>iniciais de uma sequência de palavras</p><p>Ex:Academia Brasileira de Letras – ABL,</p><p>UFRJ, UNICAMP, PETROBRAS</p><p>C.4) NEOLOGISMO</p><p>Nome dado ao processo de criação de</p><p>novas palavras, ou para palavras que</p><p>adquirem um novo significado</p><p>Ex: “malamar”, imexível, cavaquista,</p><p>petista, pefelista</p><p>C.5) Hibridismo</p><p>são palavras compostas, ou derivadas,</p><p>constituídas por elementos originários de</p><p>línguas diferentes (automóvel e</p><p>monóculo, grego e latim / sociologia,</p><p>bígamo, bicicleta, latim e grego /</p><p>alcalóide, alcoômetro, árabe e grego /</p><p>caiporismo: tupi e grego / bananal -</p><p>africano e latino / sambódromo - africano</p><p>e grego / burocracia - francês e grego);</p><p>C.6) ESTRANGEIRISMO</p><p>Ocorre quando uma palavras é</p><p>incorporada ao idioma nacional a partir da</p><p>estrutura de uma língua estrangeira.</p><p>Ex: deletar, sanduíche, shopping, bidê,</p><p>boate, paeja, caratê, jiu-jitsu.</p><p>Agente de Defesa Sanitária e Ambiental (2008)</p><p>– CONESUL</p><p>1 - Considere as afirmativas sobre a formação</p><p>das palavras do texto.</p><p>I. Idêntico processo de formação de palavras</p><p>está presente em “embargo” e “manobra”.</p><p>II. Na palavra “desembarcou” encontra-se</p><p>prefixo de origem grega.</p><p>III.Em “filharada” encontra-se sufixo formador</p><p>de nome aumentativo.</p><p>Qual (is) está(ão) correta(s)?</p><p>a) Apenas a I. b) Apenas a II.</p><p>c) Apenas a III. d) Apenas a I e a II.</p><p>e) I, II III.</p><p>2. (IBGE) Assinale a opção em que todas as</p><p>palavras se formam pelo mesmo</p><p>processo:</p><p>a) ajoelhar / antebraço / assinatura</p><p>b) atraso / embarque / pesca</p><p>c) o jota / o sim / o tropeço</p><p>d) entrega / estupidez / sobreviver</p><p>e) antepor / exportação / sanguessuga</p><p>3. (BB) A palavra "aguardente" formou-se por:</p><p>a) hibridismo d) parassíntese</p><p>b) aglutinação e) derivação regressiva</p><p>c) justaposição</p><p>4. (SANTA CASA) Em qual dos exemplos</p><p>abaixo está presente um caso de derivação</p><p>parassintética?</p><p>a) Lá vem ele, vitorioso do combate.</p><p>b)</p>