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<p>1</p><p>TRABALHO DE</p><p>PARTICIPAÇÃO INDIVIDUAL</p><p>Matriz</p><p>Disciplina: Gestão da Produção e das</p><p>Operações Logísticas</p><p>Turma: 0524-2</p><p>Nome: Gabriel Garcia Becker</p><p>Indicadores-chave de desempenho (KPIs)</p><p>aplicáveis ao planejamento e controle da</p><p>produção (PCP)</p><p>Resenha crítica – Trabalho de Participação Individual</p><p>Indicadores de desempenho na logística da produção e operações</p><p>Os Indicadores-Chave de Desempenho (KPIs) são ferramentas cruciais no</p><p>gerenciamento moderno de operações industriais, especialmente no contexto do</p><p>Planejamento e Controle da Produção (PCP). Esses indicadores permitem que as empresas</p><p>monitorem, analisem e otimizem processos produtivos, assegurando eficiência, qualidade e</p><p>competitividade. Porém, sua implementação e eficácia dependem de uma seleção criteriosa</p><p>e de uma aplicação contextualizada às particularidades de cada operação industrial, que</p><p>conforme expõe Caxito (2019), necessitam estar alinhadas não somente as atividades</p><p>internas das empresas, como no aprimoramento e integração dos parceiros envolvidos na</p><p>cadeia. Os KPIs mais frequentemente utilizados no PCP incluem a Eficiência Global dos</p><p>Equipamentos (OEE), a Taxa de Defeitos, o Lead Time de Produção e a Taxa de Utilização</p><p>de Capacidade. Cada um desses indicadores fornece uma perspectiva distinta, mas</p><p>complementar, sobre a performance produtiva.</p><p>O OEE é um dos KPIs mais abrangentes e reconhecidos na indústria, que segundo</p><p>Lopes (2021), mensuram de maneira tridimensional três elementos: disponibilidade,</p><p>performance e qualidade. A principal vantagem do OEE é sua capacidade de identificar</p><p>gargalos e perdas, oferecendo uma visão holística sobre a produtividade do maquinário. No</p><p>entanto, a implementação do OEE pode ser complexa, exigindo um sistema robusto de</p><p>coleta e análise de dados. Além disso, a dependência excessiva desse indicador pode levar</p><p>a uma focalização restrita em equipamentos específicos, negligenciando outros aspectos do</p><p>processo produtivo. A Taxa de Defeitos mede a quantidade de produtos defeituosos em</p><p>relação ao total produzido. Esse KPI é vital para a manutenção da qualidade, que através do</p><p>seu conceito Caxito (2019), fala que a qualidade é ofertar o produto/serviço da maneira</p><p>correta, ou seja, fazer o que foi combinado com o cliente, pois a percepção de qualidade</p><p>varia de indivíduo para indivíduo e o que altera é a satisfação do cliente. Através da</p><p>identificação de tendências e padrões de defeitos, as empresas podem implementar ações</p><p>corretivas e preventivas mais eficazes. Contudo, a utilização isolada desse indicador pode</p><p>2</p><p>não refletir completamente a qualidade geral, pois não considera variáveis como a</p><p>complexidade do produto e as condições de operação.</p><p>O Lead Time de Produção é o tempo total desde o início até a conclusão de um</p><p>processo produtivo, que segundo Caxito (2019), pode ser controlado e mensurado por meio</p><p>de um ponto de interesse as necessidades que cada empresa, analisando os custos</p><p>logísticos através do controle dos estoques e de quando e quanto serão produzidos para</p><p>atender a demanda da produção. Reduzir o lead time é essencial para aumentar a</p><p>flexibilidade e a capacidade de resposta ao mercado. Este KPI auxilia na identificação de</p><p>ineficiências e gargalos nos processos, possibilitando melhorias contínuas. Entretanto, uma</p><p>ênfase excessiva na redução do lead time pode levar a compromissos indesejados em</p><p>termos de qualidade ou segurança, se não for bem equilibrada com outros indicadores.</p><p>A Taxa de Utilização de Capacidade indica quanto da capacidade produtiva</p><p>disponível está sendo efetivamente utilizada, porém tal tarefa conforme Caxito (2019)</p><p>apresenta pode se revelar uma tarefa complexa, onde diversos fatores deverão ser</p><p>considerados, entre eles, a compra necessária de materiais, prioridade na produção e a</p><p>utilização do maquinário disponível e sua capacidade produtiva. Esse KPI é crucial para</p><p>avaliar se os recursos estão sendo empregados de maneira otimizada. No entanto, uma alta</p><p>taxa de utilização constante pode ser enganosa, pois pode indicar falta de capacidade de</p><p>reserva para lidar com flutuações na demanda ou problemas imprevistos. Este KPI avalia a</p><p>aderência aos cronogramas planejados, medindo a proporção de produção concluída dentro</p><p>do prazo estipulado. Manter a conformidade com o cronograma é vital para a satisfação do</p><p>cliente e para o cumprimento dos prazos de entrega. No entanto, uma abordagem rígida</p><p>pode levar à sobrecarga dos sistemas produtivos e à pressão excessiva sobre os</p><p>trabalhadores, o que pode comprometer a qualidade e aumentar o risco de acidentes.</p><p>Os KPIs são instrumentos poderosos para o planejamento e controle da produção,</p><p>proporcionando insights valiosos que ajudam a melhorar a eficiência e a competitividade das</p><p>operações industriais. Contudo, sua eficácia depende de uma seleção criteriosa e de uma</p><p>aplicação equilibrada, que considere as especificidades da operação e os objetivos</p><p>estratégicos da empresa. A integração de múltiplos KPIs, em vez de uma dependência</p><p>singular, é essencial para uma visão holística e precisa da performance produtiva.</p><p>Adicionalmente, a cultura organizacional e o engajamento dos colaboradores são fatores</p><p>críticos para a implementação bem-sucedida e para o uso contínuo dessas métricas,</p><p>assegurando que elas não apenas monitorem, mas também promovam melhorias contínuas</p><p>e sustentáveis.</p><p>Silva, Barbara Alyne, E. et al. Logística - um enfoque prático - 3ED. Disponível em: Minha</p><p>Biblioteca, (3rd edição). SRV Editora LTDA, 2019.</p><p>Lopes, Charlie Hudson T. Administração da produção. Disponível em: Minha Biblioteca, SRV</p><p>Editora LTDA, 2021.</p>

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