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<p>Administração aplicada à Engenharia de</p><p>Segurança do Trabalho</p><p>Filipe Siqueira Mazzaro</p><p>UNIDADE 1</p><p>Conceitos de Administração</p><p>CONCEITO DE ADMINISTRAÇÃO</p><p>- Processos de resolução dos problemas e do manejo dos</p><p>recursos (MAXIMIANO, 2012);</p><p>- Realizar uma tarefa por meio das pessoas, com os melhores</p><p>resultados.</p><p>Como vou resolver</p><p>esses problemas?</p><p>DECISÕES OU FUNÇÕES DA ADMINISTRAÇÃO</p><p>Fonte: Elaborado pelo autor (2023)</p><p>DECISÕES OU FUNÇÕES DA ADMINISTRAÇÃO</p><p>1) Planejar: objetivos; metodologias; previsão; traçar o</p><p>programa de ação;</p><p>2) Coordenar: estruturação das atividades; recrutamento;</p><p>treinamento;</p><p>3) Liderar: dirigir e orientar o pessoal; entusiasmo;</p><p>4) Executar: realizar aquilo que foi planejado;</p><p>5) Controlar: ocorreu o planejado; comparativo; ações</p><p>corretivas.</p><p>Princípios do Planejamento</p><p>PRINCÍPIOS DO PLANEJAMENTO</p><p>Princípio da precedência do planejamento sobre as demais</p><p>funções:</p><p>O planejamento aparece no início do processo administrativo.</p><p>PRINCÍPIOS DO PLANEJAMENTO</p><p>Princípio da contribuição aos objetivos:</p><p>O planejamento deve buscar os objetivos máximos da</p><p>empresa.</p><p>Os objetivos devem ser “hierarquizados”, de forma que todos</p><p>eles sejam cumpridos em sua totalidade.</p><p>PRINCÍPIOS DO PLANEJAMENTO</p><p>Princípio da maior influência (ou penetração) e abrangência:</p><p>O planejamento pode provocar diversas modificações nas</p><p>características e nas atividades da empresa, por ser a função</p><p>mais abrangente e mais influente.</p><p>As modificações podem ocorrer em pessoas, tecnologia,</p><p>sistemas, etc.</p><p>PRINCÍPIOS DO PLANEJAMENTO</p><p>Princípio das maiores Eficiência, Eficácia e Efetividade:</p><p>O planejamento deve buscar maximizar os resultados e</p><p>minimizar as deficiências.</p><p>EFICÁCIA</p><p>- Atingir objetivos e metas;</p><p>- Quanto maior o alcance dos objetivos, mais eficaz será a</p><p>organização (MAXIMIANO, 2012);</p><p>- Capacidade de satisfazer uma necessidade da sociedade por</p><p>meio do suprimento de seus produtos (bens e serviços).</p><p>EFICIÊNCIA</p><p>- Organização utiliza de maneira econômica seus recursos;</p><p>- Não basta atingir os objetivos. Estes devem ser</p><p>conquistados com o gasto mínimo de recursos;</p><p>- Utilizar menor quantidade de recursos para produzir mais</p><p>(MAXIMIANO, 2012).</p><p>EFETIVIDADE</p><p>- Impacto das ações;</p><p>- Alcançar os resultados pretendidos, de forma a alterar a</p><p>realidade;</p><p>- Não basta alcançar os objetivos; deve haver transformação.</p><p>Processo Histórico da Administração</p><p>e do Trabalho</p><p>Fonte: Elaborado pelo autor (2023)</p><p>1ª ETAPA – ANTES DE 1760</p><p>- Trabalho realizado por meio da energia física do ser</p><p>humano ou do animal;</p><p>- Produção essencialmente artesanal;</p><p>- Realizado em pequenas oficinas instaladas nas próprias</p><p>residências dos artesãos.</p><p>2ª ETAPA – 1ª REVOLUÇÃO INDUSTRIAL (1760)</p><p>- Invenção da Máquina a Vapor por James Watt;</p><p>- Início das fábricas e do uso de máquinas.</p><p>CONSEQUÊNCIAS</p><p>- Condições precárias;</p><p>- Altas jornadas de trabalho;</p><p>- Diversos acidentes;</p><p>- Salários baixos;</p><p>- Trabalho infantil.</p><p>3ª ETAPA – 2ª REVOLUÇÃO INDUSTRIAL</p><p>- Houve uma grande transformação com a abordagem</p><p>clássica: Taylor, Ford e Fayol;</p><p>- Grande êxodo rural;</p><p>- Estabeleceu regras de funcionamento no nível operacional</p><p>(“chão de fábrica”);</p><p>- Produção em massa e divisão do trabalho;</p><p>- Período de grandes invenções (desenvolvimento tecnológico,</p><p>motores à combustão).</p><p>4ª ETAPA – 3ª REVOLUÇÃO INDUSTRIAL</p><p>- Mudança da forma de produção: robótica, controlador lógico</p><p>programável, automação;</p><p>- Mudança nas relações de trabalho;</p><p>- Terceirizações;</p><p>- Trabalho em departamentos/células.</p><p>5ª ETAPA – 4ª REVOLUÇÃO INDUSTRIAL OU INDÚSTRIA 4.0</p><p>- Estratégia de alta tecnologia promovida pelo governo</p><p>alemão;</p><p>- Conjunto de tecnologias relacionadas à internet com o</p><p>objetivo de tornar os sistemas de produção mais flexíveis</p><p>(produtos x demanda) e colaborativos.</p><p>Principais aspectos relacionados à</p><p>Teoria da Administração</p><p>PRINCIPAIS ASPECTOS RELACIONADOS À TEORIA DA</p><p>ADMINISTRAÇÃO</p><p>ABORDAGEM</p><p>CLÁSSICA</p><p>Teoria da Administração Científica</p><p>Frederick Winslow Taylor</p><p>Fordismo</p><p>Henry Ford</p><p>Teoria Clássica</p><p>Jules Henri Fayol</p><p>ABORDAGEM</p><p>HUMANÍSTICA</p><p>Teoria das Relações Humanas</p><p>Elton Mayo</p><p>Hierarquia das Necessidades Humanas</p><p>Abraham Maslow</p><p>MODELO</p><p>JAPONÊS</p><p>Toyotismo</p><p>Eiji Toyoda e Taiichi Ono</p><p>Teoria da Administração Científica</p><p>(Taylorismo)</p><p>TAYLOR (1856 - 1915)</p><p>- Formado em Engenharia Mecânica;</p><p>- Aos 28 anos já era chefe na indústria onde atuava;</p><p>- Em 1903 publicou o livro Administração de Oficinas</p><p>(preocupou com as técnicas de racionalização do trabalho);</p><p>- Em 1906 se tornou presidente da Associação Americana de</p><p>Engenheiros;</p><p>- Em 1911 publicou o livro Princípios da Administração</p><p>Científica (concluiu que a racionalização do trabalho deveria</p><p>ser acompanhada de estruturação geral da empresa).</p><p>PRINCÍPIOS DA TEORIA DA ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA</p><p>DE TAYLOR</p><p>- Análise racional do trabalho a fim de</p><p>instituir a “técnica correta de trabalho”;</p><p>- Estudo dos Tempos e Métodos (preocupação</p><p>com o método de trabalho, com as tarefas e</p><p>com o tempo para executá-las).</p><p>- Adaptação do homem ao trabalho;</p><p>Fonte: Couto (2002)</p><p>O foco foi dividir</p><p>tarefas complexas</p><p>em tarefas</p><p>simples.</p><p>PRINCÍPIOS DA TEORIA DA ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA DE</p><p>TAYLOR</p><p>- Autoridade técnica do engenheiro sobre os demais</p><p>trabalhadores para fazer a análise do trabalho;</p><p>- Pagamento diferenciado por produção;</p><p>- Precursor da seleção de pessoal e treinamento.</p><p>Fonte: Couto (2002)</p><p>PRINCÍPIOS DA TEORIA DA ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA DE</p><p>TAYLOR</p><p>Operário 1 Operário 2 Operário 3 Operário 4</p><p>Vantagens</p><p>1) Admissão de operários com qualificações mínimas e</p><p>salários menores;</p><p>2) Custo reduzido de treinamento;</p><p>3) Redução de erros;</p><p>4) Facilidade de supervisão.</p><p>Fonte: Chiavenato (2014)</p><p>PRINCÍPIO DA TEORIA DA ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA DE</p><p>TAYLOR</p><p>TAYLOR</p><p>Método</p><p>Tarefa</p><p>Tempo</p><p>Adaptação do</p><p>homem</p><p>ao trabalho</p><p>Técnica</p><p>correta</p><p>Pagamento</p><p>por</p><p>produtividade</p><p>Teoria Clássica (Fayolismo)</p><p>FAYOL (1841 - 1925)</p><p>- Engenheiro de Minas;</p><p>- Em 1888 assumiu o cargo de Diretor-Geral da empresa de</p><p>mineração;</p><p>- Reergueu a empresa quando assumiu essa função;</p><p>- Em 1916 publicou o livro Administração Industrial Geral;</p><p>- Em 1918 aposentou-se.</p><p>FAYOL (1841 - 1925)</p><p>Processo administrativo: prever, organizar, comandar,</p><p>coordenar e controlar.</p><p>- Prever: avaliar o futuro;</p><p>- Organizar: mover recursos;</p><p>- Comandar: orientar;</p><p>- Coordenar: harmonizar atividades, criar cooperação.</p><p>- Controlar: verificar se está de acordo com o previsto.</p><p>14 PRINCÍPIOS DA TEORIA CLÁSSICA DE FAYOL</p><p>1) Autoridade: responsabilidade de acordo com a função e a</p><p>dimensão do erro;</p><p>2) Disciplina: seguir as regras da empresa;</p><p>3) Interesse geral: interesse coletivo sobrepõe ao interesse</p><p>individual;</p><p>4) Unidade de direção: trabalhadores compreendem o</p><p>objetivo da empresa;</p><p>14 PRINCÍPIOS DA TEORIA CLÁSSICA DE FAYOL</p><p>5) Unidade de Comando: para facilitar a compreensão dos</p><p>objetivos;</p><p>6) Centralização: poucos comandam e muitos executam;</p><p>7) Cadeia Escalar: hierarquia na empresa;</p><p>8) Remuneração do pessoal: maior a responsabilidade, maior</p><p>o salário;</p><p>14 PRINCÍPIOS DA TEORIA CLÁSSICA DE FAYOL</p><p>9) Ordem: disposição dos equipamentos; organização; layout;</p><p>10) Equidade: tratar a todos com igualdade,</p><p>independentemente se estão em um nível hierárquico</p><p>inferior;</p><p>11) Estabilidade: criar melhores condições, a fim de reduzir a</p><p>rotatividade e, consequentemente, o operário ser mais</p><p>produtivo;</p><p>12) Iniciativa: inovar.</p><p>14 PRINCÍPIOS DA TEORIA CLÁSSICA DE FAYOL</p><p>13) Espírito de equipe</p><p>14) Divisão do Trabalho: dividir em setores para que o</p><p>operário fique melhor em suas atividades.</p><p>Fordismo</p><p>FORD (1863 - 1947)</p><p>- Mecânico;</p><p>- Aos 40 anos fundou a Ford Motor Company;</p><p>- Sua ideia foi popularizar a venda de carros;</p><p>- Grande inovação do século XX: a produção em massa</p><p>(redução dos custos de produção e dos preços dos produtos);</p><p>PRINCÍPIOS DO FORDISMO</p><p>- Linha de montagem;</p><p>- Empregado ficava fixo no posto de trabalho;</p><p>- Ritmo de trabalho pré-determinado em função da</p><p>velocidade da esteira;</p><p>- Exigência</p><p>de alta produção;</p><p>PRINCÍPIOS DO FORDISMO</p><p>- Instituiu o salário de 5 dólares por dia (five-dollars day);</p><p>- Reduziu a jornada de trabalho para 8 horas por dia (quanto</p><p>menor o tempo na fábrica, mais irá</p><p>consumir);</p><p>- Salário que tornasse possível a eles</p><p>adquirir os carros que fabricavam.</p><p>Assista ao filme</p><p>Tempos Modernos</p><p>de Charles Chaplin.</p><p>FORDISMO</p><p>Não se limitou apenas aos aspectos da fábrica, mas passou a</p><p>controlar a vida das pessoas;</p><p>- Políticas de incentivo a não beber, não fumar, não chegar</p><p>tarde em casa;</p><p>- Ford oferecia benefícios de salários para os empregados</p><p>com mais de 6 meses de serviços prestados à empresa.</p><p>↑ Velocidade</p><p>esteira</p><p>↑ Produção</p><p>↑ Remuneração</p><p>↑ Consumo</p><p>↑ Venda de carros</p><p>↑ Lucro</p><p>FORDISMO</p><p>CONTEXTO SOCIAL</p><p>- Crescimento populacional próximo à indústria;</p><p>- Culturas diferentes;</p><p>- Início dos conglomerados;</p><p>- Condições de vida e saúde precárias;</p><p>- Falta de saneamento básico;</p><p>PROBLEMAS OCASIONADOS PELO</p><p>TAYLORISMO/FORDISMO</p><p>- Trabalho exaustivo;</p><p>- Ocorrência de Distúrbios Osteomusculares relacionados ao</p><p>trabalho (DORT) e Lesões por Esforços Repetitivos (LER).</p><p>PROBLEMAS OCASIONADOS PELO</p><p>TAYLORISMO/FORDISMO</p><p>- Impossibilidade de apenas uma “única maneira correta” de</p><p>trabalho (cada ser humano é único e tem suas características</p><p>peculiares);</p><p>- Falta de possibilidades profissionais (cada pessoa sabia</p><p>exercer apenas uma função).</p><p>CONTEXTO DO TRABALHO NO SÉCULO XX</p><p>- Crise do Taylorismo/Fordismo;</p><p>- Pressão social (greves, boicotes);</p><p>- Início da Teoria das Relações Humanas de Elton Mayo em</p><p>1934;</p><p>CONTEXTO DO TRABALHO NO SÉCULO XX</p><p>- Início do modelo japonês de produção (Toyotista);</p><p>- Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT) - Decreto-Lei nº</p><p>5.452/1943</p><p>- Normas Regulamentadoras (NRs) – Portaria nº 3.214/1978</p><p>Teoria das Relações Humanas</p><p>(Elton Mayo)</p><p>ELTON MAYO (1880 - 1949)</p><p>- Psicólogo, sociólogo e pesquisador;</p><p>- Supervisionou a experiência de Hawthorne (Chicago) em</p><p>uma fábrica da Western Eletric Company;</p><p>- Escreveu livros baseados nessa experiência;</p><p>- A partir dessa experiência, surgiu a Teoria das Relações</p><p>Humanas.</p><p>TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS DE ELTON MAYO</p><p>Elton Mayo verificou que o desempenho das pessoas não é</p><p>determinado apenas pelo método de trabalho, segundo o</p><p>Taylorismo/Fordismo, mas também pelo comportamento</p><p>(MAXIMIANO, 2002).</p><p>A EXPERIÊNCIA DE HAWTHORNE (1927 A 1933)</p><p>- Um grupo de pesquisadores da Universidade de Harvard</p><p>foi contratado para desenvolver um estudo em uma fábrica</p><p>da Western Eletric;</p><p>- A experiência consistia em descobrir se as variações na</p><p>iluminação teriam algum efeito sobre o desempenho dos</p><p>trabalhadores;</p><p>A EXPERIÊNCIA DE HAWTHORNE (1927 A 1933)</p><p>1ª FASE: Influência da intensidade da luz</p><p>↑ intensidade da luz, ↑ produção</p><p>↓ intensidade da luz, ↑ produção</p><p>A EXPERIÊNCIA DE HAWTHORNE</p><p>RESULTADOS</p><p>- Não havia relação da variação da iluminação com o</p><p>rendimento dos operários;</p><p>- Os operários sentiam obrigação de produzir mais quando a</p><p>intensidade era maior e, assim, verificaram que havia o fator</p><p>psicológico envolvido.</p><p>A EXPERIÊNCIA DE HAWTHORNE</p><p>2ª FASE</p><p>- 5 mulheres foram alocadas em uma mesma sala;</p><p>- Receberam aumento de salário, lanche e intervalos de</p><p>descanso;</p><p>- Os benefícios foram retirados, mas a produção aumentou.</p><p>A EXPERIÊNCIA DE HAWTHORNE</p><p>RESULTADOS</p><p>- O desempenho estava relacionado com ambiente de trabalho</p><p>agradável, pois o supervisor era calmo e flexível, além de</p><p>permitir que as mulheres participassem das decisões da</p><p>empresa.</p><p>A EXPERIÊNCIA DE HAWTHORNE</p><p>3ª FASE</p><p>- Foram analisadas as diferenças de atitudes dos grupos de</p><p>operários e das 5 mulheres;</p><p>Resultados</p><p>- Os operários formavam grupos informais para se</p><p>protegerem das ameaças da Administração.</p><p>A EXPERIÊNCIA DE HAWTHORNE</p><p>4ª FASE</p><p>- Foram analisados os grupos informais dos operários;</p><p>Resultados</p><p>- Grupos informais influenciavam os grupos formais;</p><p>- A união do grupo informal determinava o ritmo de trabalho</p><p>e sua contribuição para a organização.</p><p>CONCLUSÕES DA EXPERIÊNCIA DE HAWTHORNE</p><p>Conclusões</p><p>1) Nível de Produção: determinado pela integração social, e</p><p>não pela capacidade física;</p><p>2) Competência e eficiência: determinada pela capacidade</p><p>de socialização, e não por executar movimentos</p><p>calculados em dado tempo;</p><p>CONCLUSÕES DA EXPERIÊNCIA DE HAWTHORNE</p><p>Conclusões</p><p>3) Empresa como organização social, composta de grupos</p><p>sociais informais. Sanções e recompensas sociais produzidas</p><p>pelo grupo informal são mais importantes e com maior</p><p>poder do que normas e recompensas da organização formal;</p><p>4) Elementos emocionais são importantes;</p><p>CONCLUSÕES DA EXPERIÊNCIA DE HAWTHORNE</p><p>Conclusões</p><p>5) Tratamento dos gestores influencia diretamente no</p><p>desempenho dos empregados;</p><p>6) O moral do trabalhador é influenciado pelo conteúdo e</p><p>pela natureza do trabalho;</p><p>CONCLUSÕES DA EXPERIÊNCIA DE HAWTHORNE</p><p>Conclusões</p><p>7) A especialização defendida pelo Taylorismo não era</p><p>eficiente, pois operários trocavam de posição para evitar a</p><p>monotonia.</p><p>Hierarquia das Necessidades</p><p>Humanas de Maslow</p><p>HIERARQUIA DAS NECESSIDADES HUMANAS</p><p>Fonte: Soares (2021)</p><p>HIERARQUIA DAS NECESSIDADES HUMANAS DE MASLOW</p><p>1) Necessidades básicas (do corpo): respiração, alimento,</p><p>água, dormir.</p><p>2) Necessidades de segurança: proteção contra ameaças,</p><p>perda de emprego, risco à integridade física e patrimonial.</p><p>3) Necessidades sociais: amor, amizade, afeto, sentir-se útil e</p><p>aceitação perante à sociedade.</p><p>HIERARQUIA DAS NECESSIDADES HUMANAS DE MASLOW</p><p>4) Necessidades estima: autoestima, confiança, conquista,</p><p>respeito dos outros, reconhecimento e atenção.</p><p>5) Necessidades de realização pessoal: uso de habilidades e</p><p>autodesenvolvimento.</p><p>APLICAÇÃO DA HIERARQUIA DE MASLOW</p><p>1) Necessidades básicas: horários flexíveis, descanso físico e</p><p>mental;</p><p>2) Necessidades de segurança: segurança no trabalho, bom</p><p>salário e garantias de estabilidade;</p><p>3) Necessidades sociais: amizades, boas relações com os</p><p>superiores no trabalho;</p><p>APLICAÇÃO DA HIERARQUIA DE MASLOW</p><p>4) Necessidades de estima: manter o retorno para a empresa,</p><p>ser reconhecido pelo trabalho e receber promoções;</p><p>5) Necessidades de realização pessoal: autonomia no</p><p>trabalho.</p><p>Toyotismo (Ohnoísmo)</p><p>TOYOTISMO (OHNOÍSMO)</p><p>- Controle de qualidade em cada etapa da fabricação (defeitos</p><p>são tratados de forma pontual) ;</p><p>- Quando há um problema, a linha de produção é</p><p>interrompida até que se encontre o erro;</p><p>- Just in time (tudo é produzido, transportado ou comprado no</p><p>momento exato);</p><p>TOYOTISMO(OHNOÍSMO)</p><p>- Eliminação de desperdícios (materiais,</p><p>espaço, tempo e pessoal);</p><p>- Empresa é vista como família (mais</p><p>tempo na empresa, maior o salário);</p><p>- Estabilidade no trabalho (gera conforto</p><p>e benefícios psicológicos);</p><p>No Toyotismo,</p><p>o empregado</p><p>não fica somente</p><p>“apertando parafusos”</p><p>TOYOTISMO</p><p>- Os trabalhadores ficam cada vez mais envolvidos com a</p><p>empresa;</p><p>- Cada equipe de trabalho discute e resolve seus problemas;</p><p>TOYOTISMO</p><p>- Mão de obra mais qualificada;</p><p>- Os trabalhadores entendem o processo inteiro, e não</p><p>apenas de sua atividade (diferentemente dos modelos</p><p>Taylorista/Fordista);</p><p>- Trabalho em células (os trabalhadores entendem todo o</p><p>processo e essa “célula é multiplicada”).</p><p>Modelo brasileiro adotado</p><p>atualmente</p><p>BRASIL NOS DIAS ATUAIS</p><p>- Adotar apenas um modelo de</p><p>gestão seria inviável devido à</p><p>diversidade cultural;</p><p>- Modelo Híbrido:</p><p>Taylorismo/Fordismo + Toyotismo.</p><p>Ainda existem empresas</p><p>no Brasil que adotam</p><p>apenas o modelo</p><p>Taylorista/Fordista.</p><p>As Indústrias 4.0 e 5.0 e a Engenharia</p><p>de Segurança do Trabalho</p><p>4ª REVOLUÇÃO INDUSTRIAL OU INDÚSTRIA 4.0</p><p>- A competividade entre empresas</p><p>acelerou os processos de inovação;</p><p>- Exigência de rapidez, flexibilidade e</p><p>confiabilidade.</p><p>- Redução dos tempos de</p><p>desenvolvimento, de produção e de</p><p>entrega de novos produtos no</p><p>mercado.</p><p>Fonte: Shutterstock</p><p>4ª REVOLUÇÃO INDUSTRIAL OU INDÚSTRIA 4.0</p><p>- Sistemas Ciber-físicos (CPS): composto por elementos</p><p>computacionais que interligam os mundos real e virtual (Ex:</p><p>robôs que realizam o controle de</p><p>estoque);</p><p>- Internet of Things (Internet das Coisas): rede inteligente que</p><p>conecta todas as coisas à internet;</p><p>- Cloud Computing (Computação em nuvem): hospeda</p><p>recursos, programas e informações.</p><p>4ª REVOLUÇÃO INDUSTRIAL OU INDÚSTRIA 4.0</p><p>- Big Data: base de dados em que se pode consultar e analisar</p><p>todos os dados referentes à produção e intervir, se necessário,</p><p>nas máquinas e produção sem a ação humana.</p><p>Exemplos: RFID (Identificação por Radiofrequência); Impressão</p><p>3D; Realidade Aumentada; Realidade Virtual.</p><p>INDÚSTRIA 4.0 NA ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO</p><p>TRABALHO</p><p>- Drone: inspeção em espaço confinado; inspeção em canteiros</p><p>de obra;</p><p>- Simulados de Realidade Virtual: auxílio em treinamentos de</p><p>segurança;</p><p>- Wearebles (Tecnologia de Vestir): pulseiras para</p><p>monitoramento contínuo do trabalhador em áreas de risco;</p><p>- Smartwatch: checklist de EPI e controle de produção.</p><p>INTERAÇÃO HOMEM-MÁQUINA</p><p>- A Indústria 4.0 ocasionou uma nova</p><p>concepção da SST, uma vez que se</p><p>tornou possível a interação homem-</p><p>máquina;</p><p>- Anteriormente, as boas práticas</p><p>indicavam a necessidade de</p><p>neutralizar essa interação. Fonte: Shutterstock</p><p>ROBÔS TRADICIONAIS X ROBÔS COLABORATIVOS</p><p>(COBOTS)</p><p>Robôs Colaborativos: operadores</p><p>trabalham em proximidade com o</p><p>sistema robótico, podendo, a</p><p>depender do método de colaboração</p><p>utilizado, ocorrer contato físico entre</p><p>o operador e o sistema robótico</p><p>dentro de um espaço de trabalho</p><p>colaborativo.</p><p>Fonte: NT 31/2018/CGNOR/DSST/SIT (2018)</p><p>Fonte: Shutterstock</p><p>NOTA TÉCNICA 31/2018/CNGNOR/DSST/SIT</p><p>A emergência de novas tecnologias relacionadas à Indústria</p><p>4.0, à Internet Industrial das Coisas (IoT) e aos robôs</p><p>colaborativos (COBOTS), por exemplo, vêm carreando rápidas</p><p>e profundas transformações nos diferentes setores industriais</p><p>com impactos consideráveis nas condições de trabalho e nas</p><p>formas de prestações laborais em diversos países. A</p><p>velocidade de tais mudanças, em regra, supera a</p><p>das regulamentações ou das normalizações necessárias ao</p><p>uso seguro destes avanços.</p><p>NOTA TÉCNICA 31/2018/CNGNOR/DSST/SIT</p><p>Ver especificações: ISO 10218-1; ISO 10218-2; ISO/TS 15066;</p><p>ISO 12100.</p><p>A INDÚSTRIA 5.0</p><p>Utilização de tecnologias de ponta para melhorar a</p><p>eficiência e a produtividade das fábricas, ao mesmo tempo</p><p>em que se busca uma maior integração entre o homem e as</p><p>máquinas.</p><p>Busca criar um ambiente de trabalho mais colaborativo,</p><p>seguro e sustentável, no qual as pessoas possam se</p><p>concentrar em tarefas que exigem mais habilidades</p><p>cognitivas e criativas, enquanto as máquinas atuam como</p><p>assistentes.</p><p>Fonte: Fiemglab</p><p>A INDÚSTRIA 5.0</p><p>Caracteriza-se pela combinação de máquinas e pessoas,</p><p>com o objetivo de agregar valor à produção e criar produtos</p><p>customizados, que atendam às necessidades específicas dos</p><p>clientes. Tem potencial para otimizar a eficiência humana e</p><p>a possibilidade de facilitar a hiper-customização no</p><p>processo de fabricação.</p><p>Fonte: Sebrae (2023)</p><p>REVOLUÇÕES INDUSTRIAIS</p><p>Fonte: FIEMG lab IEL</p><p>Informática aplicada à Engenharia de</p><p>Segurança do Trabalho</p><p>INFORMÁTICA APLICADA À ENGENHARIA DE SEGURANÇA</p><p>DO TRABALHO</p><p>- Cabe à informática organizar, agilizar e processar dados.</p><p>- Existem no mercado inúmeros softwares de gestão da saúde</p><p>e segurança do trabalho;</p><p>- Há possibilidade da empresa desenvolver seu próprio</p><p>software, de acordo com suas demandas.</p><p>INFORMÁTICA APLICADA À ENGENHARIA DE SEGURANÇA</p><p>DO TRABALHO</p><p>Existem softwares para:</p><p>- Gestão do EPI;</p><p>- Exames médicos;</p><p>- PCMSO;</p><p>- PPRA;</p><p>- Cronograma de ações;</p><p>- Ergonomia;</p><p>- Análise de risco;</p><p>- Estatísticas dos acidentes.</p><p>INFORMÁTICA APLICADA À ENGENHARIA DE SEGURANÇA</p><p>DO TRABALHO</p><p>Na gestão do EPI, por exemplo, são avaliados:</p><p>- Área de produção;</p><p>- Grupo Homogêneo de Exposição (GHE);</p><p>- Cargo e função;</p><p>- Durabilidade média para aquela função;</p><p>- Datas e validades;</p><p>- Próxima troca;</p><p>- Notas fiscais;</p><p>- Certificado de Aprovação (CA).</p><p>INFORMÁTICA APLICADA À ENGENHARIA DE SEGURANÇA</p><p>DO TRABALHO</p><p>Há também softwares de Gestão Integrada que abrangem</p><p>diversas áreas da empresa, como: Departamento pessoal,</p><p>Departamento de compras, Departamento financeiro,</p><p>Medicina do trabalho, Contabilidade, Meio ambiente,</p><p>Departamento de Qualidade e Saúde e Segurança do</p><p>Trabalho.</p><p>Avaliação</p><p>qualitativa</p><p>Avaliação</p><p>quantitativa</p><p>Alimento o software com</p><p>informações: cargo, função,</p><p>EPIs necessários, medidas de controle</p><p>e limites de exposição.</p><p>Departamento</p><p>Pessoal</p><p>Receberá as</p><p>informações</p><p>de cada</p><p>trabalhador</p><p>Departamento</p><p>de Compras</p><p>Fará aquisição</p><p>dos EPIs</p><p>descritos</p><p>Departamento</p><p>Financeiro e</p><p>Alta Direção</p><p>Fará a análise</p><p>da viabilidade</p><p>econômica</p><p>Medicina</p><p>do trabalho</p><p>Verificará as</p><p>concentrações e</p><p>solicitará Exames</p><p>Audiométricos periódicos</p><p>EXEMPLO: RUÍDO</p><p>ALGUNS SOFTWARES DE GESTÃO DA SSO</p><p>- Sistema ESO – https://sistemaeso.com.br</p><p>- Metra Web – http://metraweb.com.br</p><p>- SGG - https://sgg.net.br/</p><p>- Nexo CS - http://nexocs.com/pt-br/</p><p>- RS Data - https://rsdata.com.br/solucoes/dataseesmt</p><p>- Fazsoft SMT – https://fazsoftsmt.com.br</p><p>- SOC - https://ww2.soc.com.br/</p><p>INFORMÁTICA APLICADA À ENGENHARIA DE SEGURANÇA</p><p>DO TRABALHO</p><p>- Existem aspectos que devem ser considerados antes de</p><p>adquirir um software;</p><p>- O Engenheiro de Segurança do Trabalho deve conhecer</p><p>profundamente as demandas organizacionais;</p><p>- Trabalhar em conjunto com o departamento de Tecnologia</p><p>da Informação (TI) no intuito de buscar a melhor alternativa,</p><p>seja ela pela aquisição de um software ou o desenvolvimento</p><p>de um sistema interno de gestão.</p><p>PRINCIPAIS FATORES ANALISADOS PARA ESCOLHA DE UM</p><p>SOFTWARE DE SSO</p><p>- Módulos disponíveis: recepção dos empregados, saúde e</p><p>segurança, faturamento, financeiro, saúde ocupacional;</p><p>- Submódulos disponíveis: resultados exames, PCMSO, Perfil</p><p>Profissiográfico Previdenciário (PPP), Laudo Técnico das</p><p>Condições Ambientais do Trabalho (LTCAT), PPRA, Controle EPIs,</p><p>integração ao eSocial;</p><p>- Custos: de aquisição, mensais, de treinamento;</p><p>- Suporte técnico: verificar se na licença já está incluso; verificar</p><p>valor por hora do suporte;</p><p>PRINCIPAIS FATORES ANALISADOS PARA ESCOLHA DE UM</p><p>SOFTWARE DE SSO</p><p>- Treinamentos ;</p><p>- Manuais;</p><p>- Nº de usuários que utilizarão: existem softwares que</p><p>cobram pelo nº de usuários que vão ter acesso ao sistema;</p><p>- Nº de empregados/vidas: existem softwares que cobram</p><p>pelo nº de empregados que serão cadastrados no sistema;</p><p>PRINCIPAIS FATORES ANALISADOS PARA ESCOLHA DE UM</p><p>SOFTWARE DE SSO</p><p>- Customizações: é um dos maiores problemas, pois deve-se</p><p>verificar, antecipadamente, quais módulos serão necessários e</p><p>quais deles serão disponibilizados para a licença adquirida.</p><p>- IMPORTANTE: solicitar auxílio aos profissionais de TI ou</p><p>profissional capacitado na aquisição do software, bem como</p><p>verificar o contrato de licença.</p><p>Relação custo-benefício</p><p>RELAÇÃO CUSTO-BENEFÍCIO</p><p>- A cultura organizacional prevencionista</p><p>é fundamental para redução dos custos</p><p>com acidentes;</p><p>- Pensamentos como “gastar com</p><p>segurança” devem ser abolidos das</p><p>organizações.</p><p>A vida não</p><p>tem preço!</p><p>RELAÇÃO CUSTO-BENEFÍCIO</p><p>- Benefícios: redução de riscos associados aos investimentos</p><p>realizados;</p><p>- Custos: investimentos feitos para solucionar os problemas</p><p>relacionados à SST.</p><p>RELAÇÃO CUSTO-BENEFÍCIO</p><p>Ruído $</p><p>Sim</p><p>Enclausuramento</p><p>Substituição da máquina</p><p>Não</p><p>Benefícios: redução do ruído, redução do risco da doença,</p><p>melhoria da comunicação, redução custos judiciais</p><p>(advogado, processuais, peritos), melhoria da qualidade do</p><p>produto.</p><p>Exemplo: Ruído</p><p>RELAÇÃO CUSTO-BENEFÍCIO</p><p>Custos com acidentes</p><p>- Interrupção da produção;</p><p>- Tempo perdido;</p><p>- Despesas com primeiros socorros;</p><p>- Despesas com equipamentos;</p><p>- Substituição dos trabalhadores;</p><p>- Treinamento de mão de obra;</p><p>- Pagamento de hora extra;</p><p>O empregado deve</p><p>sair saudável de sua</p><p>residência e retornar</p><p>saudável!</p><p>RELAÇÃO CUSTO-BENEFÍCIO</p><p>Custos com acidentes</p><p>- Recuperação dos empregados;</p><p>- Salários pagos aos trabalhadores afastados;</p><p>- Ações judiciais;</p><p>- Prejuízo à imagem da empresa.</p><p>RELAÇÃO CUSTO-BENEFÍCIO</p><p>Benefícios ao investir em SST</p><p>- Empregados satisfeitos, pois notam que a empresa</p><p>se preocupa</p><p>com sua saúde;</p><p>- Qualidade de vida no trabalho e qualidade de vida geral;</p><p>- Baixo número de acidentes;</p><p>- Preservação da integridade física e psicológica dos trabalhadores;</p><p>- Gasto reduzido com doenças ocupacionais e ações judiciais;</p><p>- Alta produtividade;</p><p>- Boa imagem social da empresa;</p><p>- Qualidade dos produtos.</p><p>Considerações para elaboração</p><p>orçamentária de programa de</p><p>engenharia de segurança do trabalho</p><p>ELABORAÇÃO ORÇAMENTÁRIA</p><p>- Avaliar o custo para elaborar um programa de SST e o custo</p><p>de sua manutenção;</p><p>- Deve-se realizar a integração com as áreas financeira, de</p><p>projetos e de planejamento, a fim de buscar a melhor</p><p>alternativa para o problema.</p><p>RELAÇÃO CUSTO-BENEFÍCIO</p><p>Calor</p><p>Insuflação de ar</p><p>fresco e</p><p>saída de</p><p>quente</p><p>Exemplo: Calor</p><p>Valor acima</p><p>do tolerável</p><p>Verificar com</p><p>setor de tecnologia</p><p>e qualidade se vai</p><p>prejudicar a qualidade</p><p>do produto.</p><p>- Caso prejudique, deve-se buscar outra alternativa. Caso</p><p>contrário, o orçamento deverá ser realizado.</p><p>ELABORAÇÃO ORÇAMENTÁRIA</p><p>- Todos os custos, impostos e benefícios devem ser</p><p>considerados;</p><p>- Os custos devem ser feitos para cada grupo, como: EPI, EPC,</p><p>exames médicos, pessoal (salários, impostos e benefícios) e</p><p>treinamentos.</p><p>ELABORAÇÃO ORÇAMENTÁRIA</p><p>Em uma análise orçamentária é preciso:</p><p>- Verificar os custos;</p><p>- Apoio da Diretoria;</p><p>- Prever oscilações de custo;</p><p>- Buscar as melhores tecnologias e os melhores profissionais;</p><p>- Know-how de mercado (conhecimento);</p><p>- Agilidade, afinal os riscos estão iminentes.</p><p>ELABORAÇÃO ORÇAMENTÁRIA</p><p>Considerações em um projeto orçamentário:</p><p>- Custos com salários, impostos e benefícios do SESMT;</p><p>- Custos com treinamentos (realizados por cargo e função);</p><p>- Custos dos EPIs e EPCs;</p><p>- Sistemas de gestão SSO;</p><p>- Sistemas de combate a incêndio;</p><p>ELABORAÇÃO ORÇAMENTÁRIA</p><p>Considerações em um projeto orçamentário:</p><p>- Sistemas de sinalização;</p><p>- Cursos de aperfeiçoamento do SESMT;</p><p>- Consultorias especializadas;</p><p>- Custos de exames;</p><p>- Material de primeiros socorros;</p><p>- Campanhas educativas.</p><p>CÁLCULO DE ESTOQUE DE EPI</p><p>Principais maneiras:</p><p>1) Experiência da empresa;</p><p>2) Indicação do fabricante;</p><p>3) Vida média presumível.</p><p>VIDA MÉDIA PRESUMÍVEL</p><p>Cálculo de estoque de EPI</p><p>- Para calcular a demanda de estoque de EPI, deve-se estudar a</p><p>demanda (consumo) e calcular a vida média do equipamento,</p><p>dada pela fórmula:</p><p>VIDA MÉDIA PRESUMÍVEL</p><p>Vm: vida média do EPI;</p><p>N: número médio de empregados;</p><p>p: porcentagem de empregados que usará efetivamente o</p><p>EPI;</p><p>t: período de tempo estudado em meses;</p><p>q: número de EPIs fornecidos.</p><p>EXEMPLO</p><p>Calcule a vida média de capacetes de segurança utilizados</p><p>em uma empresa, a partir dos dados abaixo.</p><p>q = 600 capacetes ; t= 12 meses ; N= 215 empregados;</p><p>p = 86% = 0,86.</p><p>Vm = (215 x 0,86 x 12) / 600</p><p>Vm = 3,7 meses</p><p>Entidades nacionais e internacionais</p><p>ESCOLA NACIONAL DA INSPEÇÃO DO TRABALHO (ENIT)</p><p>- Vinculada à Secretaria de Inspeção do Trabalho (SIT), órgão</p><p>do Ministério da Economia.</p><p>- Destinada a coletar, registrar, produzir e disseminar o</p><p>conhecimento dirigido às atividades da Inspeção do Trabalho.</p><p>FUNDAÇÃO JORGE DUPRAT DE FIGUEIREDO DE SEGURANÇA</p><p>E MEDICINA DO TRABALHO (FUNDACENTRO)</p><p>- Produção e difusão do conhecimento para a promoção da</p><p>segurança e da saúde dos trabalhadores;</p><p>Link: http://www.fundacentro.gov.br/</p><p>- Elaboração das Normas de Higiene Ocupacional (NHO)</p><p>Link: http://www.fundacentro.gov.br/biblioteca/normas-de-</p><p>higiene-ocupacional</p><p>http://www.fundacentro.gov.br/</p><p>http://www.fundacentro.gov.br/biblioteca/normas-de-higiene-ocupacional</p><p>CORPO DE BOMBEIROS MILITAR</p><p>- Ações de defesa civil, prevenção e combate a incêndio,</p><p>perícias de incêndio, busca e salvamento e o estabelecimento</p><p>de normas relativas à segurança das pessoas e bens contra</p><p>incêndio e catástrofes.</p><p>Link: http://www.bombeiros.mg.gov.br/component/content/art</p><p>icle/471-instrucoes-tecnicas.html</p><p>http://www.bombeiros.mg.gov.br/component/content/article/471-instrucoes-tecnicas.html</p><p>ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT)</p><p>Link: www.abnt.org.br</p><p>- É responsável pela elaboração das Normas Brasileiras</p><p>(ABNT/NBR), elaboradas por seus Comitês brasileiros</p><p>(ABNT/CB), Organismos de Normalização Setorial (ABNT/ONS)</p><p>e Comissões de Estudo Especiais.</p><p>- A ABNT contribui para elaboração de políticas públicas,</p><p>desenvolvimento de mercados, defesa dos consumidores e</p><p>segurança da sociedade.</p><p>http://www.abnt.org.br</p><p>ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE HIGIENISTAS OCUPACIONAIS</p><p>(ABHO)</p><p>Link: https://www.abho.org.br/</p><p>- Associação que congrega higienistas, que são profissionais</p><p>que atuam na área de higiene ocupacional;</p><p>- Promoção de cursos.</p><p>https://www.abho.org.br/</p><p>ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA PARA PREVENÇÃO DE</p><p>ACIDENTES (ABPA)</p><p>Link: http://www.abpa.org.br/</p><p>- Educar trabalhadores e empresários para a prevenção de</p><p>acidentes e segurança no trabalho.</p><p>http://www.abpa.org.br/</p><p>ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DOS DISTRIBUIDORES E IMPORTADORES DE EQUIPAMENTOS</p><p>E PRODUTOS DE SEGURANÇA E PROTEÇÃO NO TRABALHO (ABRASEG)</p><p>Link: http://abraseg.com.br/</p><p>- Defesa dos interesses dos distribuidores, revendedores e</p><p>importadores.</p><p>http://abraseg.com.br/</p><p>ASSOCIAÇÃO NACIONAL DA INDÚSTRIA DE MATERIAL DE</p><p>SEGURANÇA E PROTEÇÃO AO TRABALHO (ANIMASEG)</p><p>Link:https://animaseg.com.br/animaseg/</p><p>- Congrega as empresas do setor de segurança e proteção ao</p><p>trabalho, fabricantes de equipamentos de proteção individual e</p><p>coletiva, bem como de equipamentos afins.</p><p>- Luta pela melhoria da qualidade e produtividade no setor</p><p>-Objetivo: reduzir acidentes do trabalho.</p><p>https://animaseg.com.br/animaseg/</p><p>ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE MEDICINA DO TRABALHO</p><p>(ANAMT)</p><p>Link: https://www.anamt.org.br/portal/</p><p>- Agregar os Médicos do Trabalho, proporcionando capacitação</p><p>de excelência em assistência à saúde do trabalhador,</p><p>readaptação laboral e atuar na defesa profissional.</p><p>https://www.anamt.org.br/portal/</p><p>Associação Brasileira de Empresas de Saúde e Segurança no</p><p>Trabalho (ABRESST)</p><p>Link: http://abresst.org.br/sobre-a-abresst/</p><p>- Objetivo: reunir e representar as empresas do setor.</p><p>- Reúne empresas da área de saúde e segurança no trabalho e</p><p>cria normas e métodos de qualificação dos serviços da</p><p>categoria.</p><p>http://abresst.org.br/sobre-a-abresst/</p><p>REVISTAS</p><p>Plataforma Sucupira</p><p>https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/colet</p><p>a/veiculoPublicacaoQualis/listaConsultaGeralPeriodicos.jsf</p><p>Área de Avaliação: Engenharia III</p><p>https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/veiculoPublicacaoQualis/listaConsultaGeralPeriodicos.jsf</p><p>REVISTAS</p><p>- Revista CIPA – www.revistacipa.com.br</p><p>- Revista Proteção – www.protecao.com.br</p><p>- Revista Ação Ergonômica -</p><p>http://www.abergo.org.br/revista/index.php/ae</p><p>- Revista Brasileira de Saúde Ocupacional - -</p><p>http://www.fundacentro.gov.br/rbso/inicio</p><p>- Revista da ABHO - https://www.abho.org.br/revistas/</p><p>- Revista Produção Online -</p><p>https://www.producaoonline.org.br/rpo</p><p>http://www.revistacipa.com.br</p><p>http://www.protecao.com.br</p><p>http://www.abergo.org.br/revista/index.php/ae</p><p>http://www.fundacentro.gov.br/rbso/inicio</p><p>https://www.abho.org.br/revistas/</p><p>https://www.producaoonline.org.br/rpo</p><p>REVISTAS</p><p>- Revista Produto & Produção -</p><p>https://seer.ufrgs.br/ProdutoProducao</p><p>- Revista Eletrônica da Rede Estudos do Trabalho -</p><p>http://www.estudosdotrabalho.org/RevistaRET01.htm</p><p>- Revista Brasileira de Saúde e Segurança no Trabalho -</p><p>https://periodicos.ifpb.edu.br/index.php/rebrast/about</p><p>- Revista Incêndio - http://revistaincendio.com.br/</p><p>- Revista Emergência - https://www.revistaemergencia.com.br/</p><p>https://seer.ufrgs.br/ProdutoProducao</p><p>http://www.estudosdotrabalho.org/RevistaRET01.htm</p><p>https://periodicos.ifpb.edu.br/index.php/rebrast/about</p><p>http://revistaincendio.com.br/</p><p>https://www.revistaemergencia.com.br/</p><p>REVISTAS</p><p>- Revista Produção & Engenharia -</p><p>https://periodicos.ufjf.br/index.php/producaoeengenharia/index</p><p>- Revista Latino-americana de Inovação e Engenharia de</p><p>Produção - https://revistas.ufpr.br/relainep</p><p>- Revista Gestão Industrial -</p><p>https://periodicos.utfpr.edu.br/revistagi/about</p><p>https://periodicos.ufjf.br/index.php/producaoeengenharia/index</p><p>https://revistas.ufpr.br/relainep</p><p>https://periodicos.utfpr.edu.br/revistagi/about</p><p>REVISTAS</p><p>- Revista Fatecnológica-</p><p>http://fatecjahu.edu.br/ferramentas/ojs/index.php/revista</p><p>- Revista Gestão e Produção-</p><p>https://www.gestaoeproducao.com/</p><p>Revista Gestão da Produção Operações e Sistemas -</p><p>https://revista.feb.unesp.br/index.php/gepros/index</p><p>http://fatecjahu.edu.br/ferramentas/ojs/index.php/revista</p><p>https://www.gestaoeproducao.com/</p><p>https://revista.feb.unesp.br/index.php/gepros/index</p><p>ASSOCIATION ADVANCING OCCUPATIONAL AND</p><p>ENVIRONMENTAL HEATLH (ACGIH)</p><p>Link: www.acgih.org</p><p>- A ACGIH é uma instituição sem fins lucrativos, patrocinada</p><p>por instituições governamentais e educacionais dos E.U.A.</p><p>- Essa instituição realiza pesquisas e análises relativas à</p><p>saúde e à segurança do trabalho.</p><p>http://www.acgih.org/</p><p>ACGIH</p><p>- As publicações são referências mundiais na análise de riscos</p><p>ambientais;</p><p>- Esses limites são utilizados em vários países na elaboração de</p><p>normas de segurança e proteção à saúde;</p><p>ACGIH</p><p>-Esses limites são utilizados em vários países para</p><p>a elaboração de normas de segurança e proteção à saúde;</p><p>- No site da instituição são apresentados os TLV’s e BEI’s;</p><p>- Threshold Limit Values (TLV): limites de tolerâncias;</p><p>- Biological Exposure Indices (BEI): índices de exposição</p><p>a agentes biológicos;</p><p>- Os TLV’s e BEI’s são baseados em estudos técnicos</p><p>e científicos.</p><p>ACGIH</p><p>- No site da instituição são apresentados os TLV’s e BEI’s;</p><p>- Threshold Limit Values (TLV): limites de tolerâncias;</p><p>- Biological Exposure Indices (BEI): índices de exposição a</p><p>agentes biológicos;</p><p>- Os TLV’s e BEI’s são baseados em estudos técnicos e</p><p>científicos.</p><p>ACGIH e a NR 9</p><p>- NR 9 Item 9.6.1.1 Na ausência de limites de tolerância</p><p>previstos na NR-15 e seus anexos, devem ser utilizados como</p><p>referência para a adoção de medidas de prevenção aqueles</p><p>previstos pela American Conference of Governmental</p><p>Industrial Higyenists - ACGIH.</p><p>NIOSHI</p><p>National Institute for Occupational Safety and Health-</p><p>(NIOSHI)</p><p>Instituto Nacional de Segurança e Saúde Ocupacional</p><p>link: https://www.cdc.gov/niosh/index.htm</p><p>- Responsável pela realização de pesquisas e recomendações</p><p>para a prevenção de lesões e doenças relacionadas ao</p><p>trabalho.</p><p>https://www.cdc.gov/niosh/index.htm</p><p>OCCUPATIONAL SAFETY AND HEALTH ADMINISTRATION</p><p>(OSHA)</p><p>Link: https://www.osha.gov/</p><p>- Administração de Segurança e Saúde Ocupacional dos EUA;</p><p>- Normas sobre saúde e segurança no trabalho (força de lei</p><p>nos EUA).</p><p>https://www.osha.gov/</p><p>AMERICAN INDUSTRIAL HYGIENE ASSOCIATION (AIHA)</p><p>Link: www.aiha.org</p><p>Fundada em 1939 por profissionais envolvidos com a promoção</p><p>da saúde, entre eles químicos, engenheiros e médicos.</p><p>http://www.aiha.org</p><p>National Fire Protection Association (NFPA)</p><p>Link: https://www.nfpa.org/</p><p>- Associação de Proteção Contra Incêndios;</p><p>- Desenvolvimento de códigos e normas que oferecem padrões</p><p>de segurança contra incêndios.</p><p>https://www.nfpa.org/</p><p>ORGANIZAÇÃO INTERNACIONAL DO TRABALHO (OIT)</p><p>Link: www.ilo.org</p><p>Dispõe de representantes dos governos,</p><p>das organizações de empregadores e de</p><p>trabalhadores dos 187 estados-membros.</p><p>Missão: trabalho decente e produtivo, em</p><p>condições de igualdade, equidade, segurança e</p><p>dignidade.</p><p>Busque</p><p>outras entidades</p><p>nacionais e</p><p>internacionais.</p><p>http://www.ilo.org</p><p>LINKS</p><p>Observatório Digital de Saúde e Segurança do Trabalho no Brasil</p><p>https://smartlabbr.org/sst</p><p>Convenções</p><p>https://www.ilo.org/brasilia/convencoes/lang--pt/index.htm</p><p>Publicações</p><p>https://www.ilo.org/brasilia/publicacoes/lang--pt/nextRow--</p><p>20/index.htm</p><p>https://smartlabbr.org/sst</p><p>https://www.ilo.org/brasilia/convencoes/lang--pt/index.htm</p><p>https://www.ilo.org/brasilia/publicacoes/lang--pt/nextRow--20/index.htm</p><p>REFERÊNCIAS</p><p>CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à Teoria Geral da Administração: uma visão abrangente da moderna</p><p>administração das organizações. 9. ed. São Paulo: Manole, 2014.</p><p>COUTO, Hudson de Araújo. Como implantar ergonomia na empresa: a prática dos comitês de ergonomia.</p><p>Belo Horizonte: Ergo, 2002.</p><p>LANZA, Maria Beatriz de Freitas. Administração aplicada à engenharia de segurança do trabalho. Belo</p><p>Horizonte: PUC Minas, 2017.</p><p>MAXIMIANO, Antônio Cesar Amaru. Teoria Geral da Administração: da Revolução Urbana à Revolução</p><p>Digital. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2012.</p><p>REFERÊNCIAS</p><p>Nota Técnica nº 31/2018/CGNOR/DSST/SIT. Esclarecimentos quanto às novas tecnologias de robôs,</p><p>denominados "Robôs Colaborativos", e Robôs Tradicionais em "Aplicações Colaborativas".</p><p>Disponível em: https://sogi8.sogi.com.br/Arquivo/Modulo113.MRID109/Registro1289856/nota%20tecnica%20</p><p>n%C2%BA%2031.pdf. Acesso em 17 Mar. 2020.</p><p>Santos Júnior, J.R.; Benatti, André Luis. Gestão e indicadores em segurança do trabalho: uma abordagem</p><p>prática. São Paulo: Érica, 2019.</p><p>REFERÊNCIAS</p><p>LANZA, Maria Beatriz de Freitas. Administração aplicada à engenharia de segurança do trabalho. Belo</p><p>Horizonte: PUC Minas, 2017.</p><p>TAVARES, José da Cunha. Tópicos de Administração aplicada à segurança do trabalho. São Paulo: Editora</p><p>Senac São Paulo, 1995.</p><p>www.areasst.com/acgih-definicoes-de-saude-e-seguranca-do-trabalho/</p><p>www.aiha.org</p><p>www.acgih.org</p><p>www.cdc.gov/niosh/index.htm</p><p>www.fundacentro.gov.br</p><p>www.ilo.org</p><p>www.protecao.com.br</p><p>www.revistacipa.com.br</p>