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<p>AVALIAÇÃO AV1</p><p>TGP e PROC. DE CONHECIMENTO</p><p>A AVALIAÇÃO CONTÉM 14 QUESTÕES OBJETIVAS, COM</p><p>VALOR DE 0,5 PONTOS CADA, CUJOS CONTEÚDOS</p><p>CONSTAM NOS MATERIAIS DISPONIBILIZADOS.</p><p>Nas assertivas abaixo, assinale VERDADEIRO ou FALSO</p><p>1) (V) A relação civil entre duas pessoas pode ser privada.</p><p>Entretanto, ajuizada ação de indenização por danos morais, formará</p><p>uma nova relação, pertencente ao direito público.</p><p>SLAIDE 08 – AULA 01 – Processo Civil</p><p>A relação civil entre duas pessoas pode ser privada. Mas, quando</p><p>posta em juízo, forma uma nova, de cunho processual, que</p><p>pertence ao direito público.</p><p>Ex: ação de cobrança</p><p>.</p><p>2) ( V ) No que tange à resolução de conflitos, a conciliação, a</p><p>mediação e outros métodos de solução consensual de conflitos</p><p>deverão ser estimulados por juízes, advogados, defensores</p><p>públicos, membros do Ministério Público e auxiliares da justiça,</p><p>ainda que no curso do processo judicial.</p><p>CPC, Art. 3º Não se excluirá da apreciação jurisdicional ameaça ou lesão a</p><p>direito.</p><p>§ 3º A conciliação, a mediação e outros métodos de solução consensual</p><p>de conflitos deverão ser estimulados por juízes, advogados, defensores</p><p>públicos e membros do Ministério Público, inclusive no curso do</p><p>processo judicial.</p><p>Art. 149. São auxiliares da Justiça, além de outros cujas atribuições sejam</p><p>determinadas pelas normas de organização judiciária, o escrivão, o chefe de</p><p>secretaria, o oficial de justiça, o perito, o depositário, o administrador, o</p><p>intérprete, o tradutor, o mediador, o conciliador judicial, o partidor, o</p><p>distribuidor, o contabilista e o regulador de avarias. (grifo nosso)</p><p>3) ( F ) Se preenchidos os requisitos da petição inicial e não for o</p><p>caso de improcedência liminar do pedido, o juiz designará</p><p>audiência de conciliação ou de mediação, salvo se as partes</p><p>manifestarem, expressamente, desinteresse na composição</p><p>consensual, ou quando não ser possível a solução de conflitos em</p><p>que as partes buscam uma solução consensual mediante a</p><p>celebração de um acordo, ou pela desistência, submissão ou</p><p>transação.</p><p>Obs: o juiz designará a audiência</p><p>Art. 334. Se a petição inicial preencher os requisitos essenciais e não for o</p><p>caso de improcedência liminar do pedido, o juiz designará audiência de</p><p>conciliação ou de mediação com antecedência mínima de 30 (trinta) dias,</p><p>devendo ser citado o réu com pelo menos 20 (vinte) dias de antecedência.</p><p>§ 4º A audiência não será realizada:</p><p>I - se ambas as partes manifestarem, expressamente, desinteresse na</p><p>composição consensual;</p><p>II - quando não se admitir a autocomposição. (grifo nosso)</p><p>[...]</p><p>§ 5º O autor deverá indicar, na petição inicial, seu desinteresse na</p><p>autocomposição, e o réu deverá fazê-lo, por petição, apresentada com 10 (dez)</p><p>dias de antecedência, contados da data da audiência.</p><p>Obs: a audiência não será realizada:</p><p>Se ambas as partes manifestarem, expressamente, desinteresse:</p><p>- autor deverá indicar, na petição inicial, seu desinteresse na</p><p>autocomposição (desinteresse na composição consensual)</p><p>- e o réu deverá fazê-lo, por petição, apresentada com 10 (dez) dias de</p><p>antecedência, contados da data da audiência.</p><p>- Quando não se admitir a autocomposição (solução de conflitos em que</p><p>as partes buscam uma solução consensual mediante a celebração de um</p><p>acordo, ou pela desistência, submissão ou transação)</p><p>4) ( V ) A jurisdição tem como uma de suas características a</p><p>substitutividade, pois o magistrado, imparcialmente, substituirá as</p><p>vontades das partes, aplicando o direito que foi positivado pelas</p><p>normas.</p><p>SLAIDE 03 – aula 02</p><p>Substitutividade</p><p>Desde que o Estado assumiu para si a incumbência de, por meio da</p><p>jurisdição, aplicar a lei para solucionar os conflitos em caráter</p><p>coercitivo, pode-se dizer que ele substituiu as partes na</p><p>resolução dos litígios para corresponder à exigência da</p><p>imparcialidade.</p><p>É a substituição das partes pelo Estado-juiz que permite uma</p><p>solução imparcial, muito mais adequada para a pacificação social.</p><p>5) ( F ) A jurisdição, tem como regra, ser contenciosa, havendo</p><p>conflito entre as partes, ocorrerá o processo que ao final terá uma</p><p>sentença constitutiva, declaratória ou condenatória.</p><p>A jurisdição tradicional é a contenciosa, sendo excepcional a</p><p>voluntária.</p><p>Jurisdição contenciosa – contém as partes em conflito, ou litígio,</p><p>um processo judicial e uma sentença que vai favorecer uma das</p><p>partes em detrimento da outra, sendo comum e rotineiro que haja</p><p>litigiosidade. Portanto, na jurisdição contenciosa, a sentença</p><p>sempre favorece uma das partes em detrimento da outra, já que</p><p>ela decide um conflito entre ambas. Pede-se ao juiz que dê uma</p><p>decisão, solucionando um conflito de interesses, que lhe é posto,</p><p>diretamente, para julgamento.</p><p>Ex: uma ação de indenização (danos morais, danos materiais,</p><p>danos estéticos etc.).</p><p>As sentenças constitutivas são aquelas que criam, modificam ou extinguem</p><p>uma relação jurídica.</p><p>Exemplos: divórcio; anulatória de negócio jurídico; rescisão de contrato e</p><p>anulação de casamento.</p><p>As sentenças declaratórias (ou meramente declaratórias) são aquelas que se</p><p>limitam a declarar: a existência, inexistência ou o modo de ser de uma relação</p><p>jurídica.</p><p>Ex: reconhecimento da autenticidade de documento.</p><p>Sentenças executivas/condenatórias - são aquelas que declaram a</p><p>existência do direito material da parte vencedora e autorizam a realização da</p><p>atividade executiva a fim de efetivar aquele direito. Trata-se de sentença,</p><p>portanto, que tem como efeito a criação de um título executivo, que permite o</p><p>desenvolvimento da atividade jurisdicional de natureza executiva com fim de</p><p>efetivar a prestação de fazer, não fazer, entregar coisa ou pagar quantia certa</p><p>devida pelo réu.</p><p>6) ( F ) A ação é o direito subjetivo de demandar, de ingressar em</p><p>juízo para obter do Poder Judiciário uma solução para toda e</p><p>qualquer pretensão ou conflito de pretensões, independente do</p><p>reconhecimento do direito material ou de uma sentença favorável,</p><p>pois o que realmente importa para a configuração da ação é a</p><p>presença de suas condições, ou seja, a legitimidade das partes,</p><p>interesse processual e possibilidade jurídica do pedido.</p><p>SLAIDE 07 e 8 – aula 04</p><p>Eclética</p><p>Na teoria eclética a ação independe do reconhecimento do direito</p><p>material ou de uma sentença favorável.</p><p>A ação constitui apenas direito ao julgamento do mérito, por</p><p>conseguinte atinge sua completude com uma sentença tanto</p><p>favorável como desfavorável, o que realmente importa para a</p><p>configuração da ação é a presença de suas condições, que a</p><p>princípio foram apresentadas por Liebman (jurista italiano) como</p><p>legitimação para agir, interesse de agir e possibilidade jurídica do</p><p>pedido, que posteriormente foram reduzidas por ele apenas à</p><p>legitimidade para agir e ao interesse (MARINONI, 2008, p. 171).</p><p>OBS: Teoria adotada pelo Código de Processo Civil (Lei n.</p><p>13.105, de 16/03/2015)</p><p>7) ( V ) Quanto aos elementos da ação, servem para identificar a</p><p>ação, constituem-se das partes, do pedido e da causa de pedir.</p><p>Considerando a fase postulatória, a Teoria da Substanciação,</p><p>refere-se a causa de pedir, nos termos do art. 319, III, do CPC.</p><p>SLAIDE 13 – aula 04</p><p>São os fatos e fundamentos jurídicos da ação:</p><p>- FATOS –São as ações que geraram consequências.</p><p>- FUNDAMENTOS – Indicação do artigo e lei correspondente. Não vincula o</p><p>juiz.</p><p>Art. 319. A petição inicial indicará:</p><p>[...]</p><p>III - o fato e os fundamentos jurídicos do pedido;</p><p>Em relação a Causa de Pedir, aplica-se atualmente a Teoria da Substanciação,</p><p>que a divide em duas, são elas:</p><p>- Causa de Pedir Remota ou Fática: É descrição do fato que deu origem a</p><p>lide.</p><p>- Causa de Pedir Próxima ou Jurídica: É o próprio direito. É necessário</p><p>somente a discrição das consequências jurídicas que a causa de pedir remota</p><p>provocou, não sendo</p><p>necessário os dispositivos legais que fundamentam o</p><p>direito, tendo vista o princípio do iura novit cúria (O Juiz conhece o direito).</p><p>De acordo com o STJ, acerca da causa de pedir, o nosso ordenamento</p><p>jurídico processual exige que o autor na petição inicial, indique os fatos</p><p>(causa de pedir remota) e os fundamentos jurídicos (causa de pedir</p><p>próxima) do seu pedido.</p><p>O pressuposto da Teoria da Substanciação é de que o magistrado conhece o</p><p>direito sendo de suma importância a descrição fática correta.</p><p>9) ( v ) Quando os atos das partes tratar-se de impedimento do juiz,</p><p>sendo este por causa posterior, a parte alegará, no prazo de 15</p><p>(quinze) dias, em petição específica dirigida ao juiz do processo, na</p><p>qual indicará o fundamento da recusa, podendo instruí-la com</p><p>documentos em que se fundar a alegação e com rol de</p><p>testemunhas.</p><p>SLAIDE 22 – aula 05</p><p>Art. 146. No prazo de 15 (quinze) dias, a contar do conhecimento do fato, a</p><p>parte alegará o impedimento ou a suspeição, em petição específica dirigida ao</p><p>juiz do processo, na qual indicará o fundamento da recusa, podendo instruí-la</p><p>com documentos em que se fundar a alegação e com rol de testemunhas.</p><p>10) (V ) No caso de litisconsórcio unitário, a decisão da causa tem</p><p>de ser uniforme para todos os litisconsortes. Por isso a confissão de</p><p>um deles é ineficaz, inclusive em relação àquele que confessou.</p><p>SLAIDE 09 – aula 06</p><p>Tratando-se de litisconsórcio unitário, as partes são considerados</p><p>sempre como uma unidade ante o outro polo do processo. Isso</p><p>porque a decisão da causa tem de ser uniforme para todos os</p><p>litisconsortes. Daí decorre que os atos benéficos praticados por um</p><p>dos litisconsortes beneficiam a todos os demais (art. 117, parte</p><p>final). Inversamente, os atos prejudiciais de um só dos</p><p>litisconsortes (ou de alguns deles) não prejudicam os demais,</p><p>nem mesmo aquele que o praticou (art. 117, parte final).</p><p>Art. 117. Os litisconsortes serão considerados, em suas relações</p><p>com a parte adversa, como litigantes distintos, exceto no</p><p>litisconsórcio unitário, caso em que os atos e as omissões de um</p><p>não prejudicarão os outros, mas os poderão beneficiar.</p><p>11) ( F ) Há litisconsórcio quando se vê a presença de mais de um</p><p>sujeito em um dos polos da relação processual, unidos por um</p><p>vínculo de alguma afinidade. Quanto ao litisconsórcio necessário,</p><p>o juiz poderá limitar quanto ao número de litigantes, quando este</p><p>comprometer a rápida solução do litígio ou dificultar a defesa.</p><p>SLAIDE 14 – aula 06</p><p>O litisconsórcio multitudinário ocorre quando um número</p><p>excessivamente elevado de partes, autores ou réus, integram um</p><p>dos polos da ação. Quando o juiz se depara com um caso</p><p>de litisconsórcio multitudinário, poderá limitar a quantidade de</p><p>participantes.</p><p>Ex: ação popular</p><p>Art. 113. Duas ou mais pessoas podem litigar, no mesmo processo, em</p><p>conjunto, ativa ou passivamente, quando:</p><p>I - entre elas houver comunhão de direitos ou de obrigações relativamente à</p><p>lide;</p><p>II - entre as causas houver conexão pelo pedido ou pela causa de pedir;</p><p>III - ocorrer afinidade de questões por ponto comum de fato ou de direito.</p><p>§ 1º O juiz poderá limitar o litisconsórcio facultativo quanto ao número de</p><p>litigantes na fase de conhecimento, na liquidação de sentença ou na execução,</p><p>quando este comprometer a rápida solução do litígio ou dificultar a</p><p>defesa ou o cumprimento da sentença.</p><p>§ 2º O requerimento de limitação interrompe o prazo para manifestação ou</p><p>resposta, que recomeçará da intimação da decisão que o solucionar.</p><p>12) (F) No caso hipotético: João de Souza, fiador de Maria da Silva</p><p>em contrato de locação de imóvel, foi citado para responder ação</p><p>de cobrança de aluguéis devidos ao locador. Todavia, verificou que</p><p>a locatária não consta no polo passivo da demanda. Para fazer com</p><p>que Maria da Silva integre a ação, deverá valer-se da intervenção</p><p>de terceiro, consistente no chamamento ao processo.</p><p>SLAIDE 13 – aula 07</p><p>Art. 130. É admissível o chamamento ao processo, requerido pelo</p><p>réu:</p><p>I - do afiançado, na ação em que o fiador for réu;</p><p>Chamamento do processo - é forma de intervenção de terceiros por</p><p>meio da qual o réu fiador ou devedor solidário, originariamente</p><p>demandado, trará para compor o polo passivo, em litisconsórcio</p><p>com ele, o afiançado ou os demais devedores solidários.</p><p>O chamamento ao processo é sempre facultativo, e mesmo que o</p><p>réu não o faça, poderá reaver dos demais coobrigados a parte que</p><p>lhes cabe, em ação autônoma.</p><p>13) ( V ) Considerando as formas de intervenção de terceiros</p><p>previstas no Código de Processo Civil, o terceiro deve demonstrar</p><p>que possui interesse jurídico que a sentença seja favorável a uma</p><p>das partes, para ser admitido como assistente.</p><p>SLAIDE 03 – aula 07</p><p>CPC, Art. 119. Pendendo causa entre 2 (duas) ou mais pessoas, o terceiro</p><p>juridicamente interessado em que a sentença seja favorável a uma delas</p><p>poderá intervir no processo para assisti-la.</p><p>Parágrafo único. A assistência será admitida em qualquer procedimento e em</p><p>todos os graus de jurisdição, recebendo o assistente o processo no estado em</p><p>que se encontre.</p><p>É o mecanismo pelo qual se admite que um terceiro, que tenha interesse</p><p>jurídico em que a sentença seja favorável a uma das partes, possa requerer o</p><p>seu ingresso, para auxiliar aquele a quem deseja que vença.</p><p>O requisito indispensável é que o terceiro tenha interesse jurídico na vitória</p><p>de um dos litigantes. É fundamental, pois, que se identifique quando o terceiro</p><p>tem interesse e quando pode ser considerado jurídico.</p><p>14) (V) Quando a denunciação da lide for indeferida, deixar de ser</p><p>promovida ou não for permitida, o direito de regresso será exercido</p><p>por ação autônoma.</p><p>SLAIDE 10 – aula 07</p><p>Art. 125. É admissível a denunciação da lide, promovida por qualquer das</p><p>partes:</p><p>I - ao alienante imediato, no processo relativo à coisa cujo domínio foi</p><p>transferido ao denunciante, a fim de que possa exercer os direitos que da</p><p>evicção lhe resultam;</p><p>II - àquele que estiver obrigado, por lei ou pelo contrato, a indenizar, em ação</p><p>regressiva, o prejuízo de quem for vencido no processo.</p><p>§ 1º O direito regressivo será exercido por ação autônoma quando a</p><p>denunciação da lide for indeferida, deixar de ser promovida ou não for</p><p>permitida.</p>