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<p>•</p><p>• "Ponta do coração”</p><p>• Decúbito dorsal, cabeceira do leito a</p><p>30º, tórax exposto.</p><p>• Mão espalmada sobre o tórax</p><p>procurando o ponto de maior impulso</p><p>• Posicionamento do paciente em</p><p>decúbito lateral esquerdo para</p><p>sensibilizar.</p><p>• O ictus é considerado patológico pelas</p><p>suas características e não por ser</p><p>palpável. Algumas situações dificultam</p><p>a palpação do ictus, como pacientes</p><p>musculosos, obesos ou portadores de</p><p>DPOC.</p><p>Algumas características devem ser</p><p>avaliadas:</p><p>• Localização: 4ª ou 5º EIC, de 6 a 10</p><p>cm à esquerda da linha média;</p><p>o Aumento do VE - ictus desviado</p><p>lateralmente para baixo.</p><p>o Aumento de VD - ictus desviado</p><p>lateralmente.</p><p>o Condições pulmonares</p><p>(atelectasia e fibrose) - tração do</p><p>ictus para o lado do pulmão</p><p>correspondente.</p><p>o Derrames pleurais de grande</p><p>monta ou pneumotorax</p><p>hipertensivo - desvio ictus para o</p><p>lado contralateral.</p><p>o Em algumas malformações</p><p>congênitas o coração e os</p><p>grandes vasos podem</p><p>apresentar uma estrutura</p><p>anatômica invertida, chamada</p><p>de dextrocardias, podendo ser</p><p>isoladas ou acompanhadas dos</p><p>órgãos viscerais (situs inversus</p><p>totalis).</p><p>• Extensão: 2-3 cm</p><p>• Aumentado – ocupa 2 ou mais espaços</p><p>interpostos. Há indícios de aumento do</p><p>ictus cordis.</p><p>• Amplitude: Ictus propulsivo – capaz de</p><p>exercer um solavanco sob os dedos do</p><p>examinador a ponto de levantá-los.</p><p>Hipótese de hipertrofia ventricular</p><p>esquerda.</p><p>• Duração: Sustentado (duração</p><p>prolongada) - obstrução ao trato de</p><p>saída do VE ou hipertrofia ventricular.</p><p>• Bulhas extras: B3 (duplo impulso após</p><p>a descida do ictus) e B4 (aumento da</p><p>contração atrial - onda pré-sistólica)</p><p>• Mobilidade: redução da mobilidade</p><p>indica pericardite constritiva.</p><p>Pacientes magros ou com hipertrofia de VD</p><p>Três maneiras corretas de apoiar a mão sobre</p><p>a linha paraesternal esquerda para examiná-</p><p>lo:</p><p>• Com os punhos cerrados, o</p><p>examinador apoia as falanges</p><p>proximais no terço médio da linha</p><p>paraesternal, de modo paralelo às</p><p>costelas. Essa forma se assemelha a</p><p>um “soco”, por isso não é muito</p><p>elegante.</p><p>• Com a mão aberta, o examinador apoia</p><p>apenas as polpas digitais nos EIC, nos</p><p>3º,4º e 5º.</p><p>• No terço médio da linha paraesternal, o</p><p>examinador apoia a região tenar da</p><p>mão, exercendo leve pressão.</p><p>A. Palpação em garra. B. Palpação com</p><p>região tenar. C. Palpação com o punho</p><p>cerrado. D. Palpação abaixo d</p><p>apêndice xifoide.</p><p>PALPAÇÃO DAS BULHAS</p><p>• Região palmar ou polpas digitais</p><p>• Palpadas como: choque, estalido ou</p><p>frêmito</p><p>• B1 – Representa o fechamento das valvas</p><p>atrioventriculares, são palpadas no ápice</p><p>(mitral e tricúspide), marcando início da</p><p>sístole</p><p>o Calcificação e/ou fibrose que</p><p>causam estenoses valvares ou</p><p>estados hipercinéticos</p><p>o B3 e B4 - Palpadas no ápice,</p><p>durante a diástole.</p><p>• B2 – Representa o fechamento das valvas</p><p>semilunares. Palpadas na base cardíaca</p><p>(pulmonar ou aórtico)</p><p>o Hipertensão arterial sistêmica,</p><p>hipertensão pulmonar.</p><p>o As estenoses não intensificam na</p><p>segunda bolha, porque as valvas</p><p>semilunares são morfofuncionais</p><p>diferentes das AV.</p><p>• Representam sopros palpáveis</p><p>(localização, momento no ciclo,</p><p>intensidade e irradiação)</p><p>o Frêmito na base cardíaca sugere</p><p>insuficiência quando diastólico e</p><p>estenose quando sistólico</p><p>o Frêmito em ápice - Insuficiência</p><p>quando sistólico e estenose quando</p><p>diastólico</p><p>o Frêmito diastólico com irradiação</p><p>para fúrcula e carótidas sugere</p><p>insuficiência aórtica</p><p>o Frêmito irradiando para axila -</p><p>estenose mitral.</p><p>• Decúbito dorsal</p><p>• Cabeceira 30º</p><p>• Pode-se iniciar pela região do ápice,</p><p>caminhando em direção à região</p><p>paraesternal à esquerda, ascendendo</p><p>paralelamente a ela até o 2º EIC esquerdo</p><p>e posteriormente cruzando a linha média.</p><p>• Esteto em contato com a pele do paciente</p><p>• Ambiente silencioso</p><p>• Bulhas cardíacas</p><p>• Ritmo e frequência cardíaca Alterações</p><p>das bulhas cardíacas</p><p>• Cliques ou estalidos</p><p>• Sopros Ruído da pericardite constritiva,</p><p>atrito pericárdico e rumor venoso</p><p>• HOLO (todo)</p><p>• PROTO (início)</p><p>• MESO (meio)</p><p>• TELE (final)</p><p>• Diastólico</p><p>• Sistólico</p><p>• Normal - Ritmo cardíaco regular (RCR) -</p><p>bulhas ocorrem em intervalos fixos</p><p>• Regularmente irregular - Batimentos com</p><p>irregularidade, repetida de forma não aleatória</p><p>(ex: extrassístole)</p><p>• Irregularmente irregular - Ritmo</p><p>completamente aleatório (ex: fibrilação atrial)</p><p>• Sons de alta frequência - mais bem</p><p>auscultados com o diafragma</p><p>• B1 - Fechamento das valvas</p><p>atrioventriculares, introduzindo a sístole</p><p>• Componente tricúspide -</p><p>Fechamento ligeiramente após a</p><p>mitral</p><p>• Componente mitral</p><p>• Hiperfonese de B1</p><p>o Estados hipercinéticos -</p><p>febre, tireotoxicose, anemia</p><p>o Calcificações e/ou fibrose</p><p>(ex.: estenose mitral)</p><p>• Hipofonese de B1</p><p>o Obesidade, tórax musculoso</p><p>e tórax em tonel</p><p>o Estenose avançada,</p><p>miocardiopatia, IAM</p><p>• B2 - Fechamento das valvas semilunares</p><p>• Componente aórtico (A2)</p><p>• Componente pulmonar (P2) -</p><p>Sucede A2</p><p>o Hiperfonese de A2</p><p>o Hipertensão arterial</p><p>sistêmica</p><p>• Hiperfonese de P2</p><p>o Hipertensão arterial</p><p>pulmonar</p><p>• Hipofonese de A2</p><p>o Regurgitação aórtica,</p><p>estenose aórtica, hipotensão</p><p>arterial</p><p>Tríade de Beck</p><p>É o resultado da soma de um componente</p><p>aórtico e outro pulmonar. O fechamento da</p><p>valva aórtica ocorre primeiro, e o da pulmonar</p><p>ocorre imediatamente após, sem que haja um</p><p>intervalo entre elas.</p><p>Inspiração -> recrutamento de vasos na</p><p>microcirculação pulmonar -> menor pressão</p><p>na artéria pulmonar -> válvula pulmonar se</p><p>fecha de maneira tardia</p><p>Desdobramento amplo de B2: A2 e P2 ainda</p><p>mais afastadas na inspiração e terão uma</p><p>distância na expiração</p><p>• Decorrente do atraso do fechamento da</p><p>valva pulmonar</p><p>• Bloqueio do ramo direito, insuficiência mitral,</p><p>regurgitação mitral.</p><p>Desdobramento Paradoxal: Componente</p><p>aórtico atrasado</p><p>• Inspiração -> componente pulmonar vem</p><p>primeiro</p><p>• Som duplo de B2 na expiração</p><p>• Bloqueio do ramo esquerdo, estenose</p><p>aórtica Inspiração</p><p>Desdobramento fixo: Tanto na expiração</p><p>quanto na inspiração, B2 com som duplo</p><p>• Intervalos entre a inspiração e a expiração</p><p>são iguais</p><p>• Comunicação interatrial</p><p>Bulhas Acessórias: Sons graves - Auscultar</p><p>com a campânula</p><p>• Auscultadas em focos apicais</p><p>• Exame em decúbito lateral esquerdo em VE</p><p>B3 -SOBRECARGA DE VOLUME B4 -</p><p>SOBRECARGA DE PRESSÃO</p><p>B3 BULHAS ACESSÓRIAS</p><p>• Ocorre na transição do componente rápido</p><p>do esvaziamento atrial para o lento. • Retrata</p><p>falência ventricular</p><p>• Logo após a B2</p><p>• Miocardiopatias, insuficiência aórtica,</p><p>insuficiencia mitral, CIA, CIV, doenças</p><p>isquêmicas em fases avançadas</p><p>• Melhor auscultada se aumento do retorno</p><p>venoso e da frequência cardíaca</p><p>(agachamentos)</p><p>B4 BULHAS ACESSÓRIAS</p><p>• Origem a partir da contração atrial, antes da</p><p>B1</p><p>• VE - IAM, hipertrofia ventricular</p><p>• VD - Hipertensão e estenose pulmonar</p><p>• Exacerbada com manobra de handgrip</p><p>RITMO DE GALOPE DONEC QUIS N U N C</p><p>• B3, B4, taquicárdico -> RITMO DE GALOPE</p><p>Referências:</p><p>ROCCO, José de Barros Franco. Semiologia</p><p>Médica. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara</p><p>Koogan, 2016.</p>