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<p>TEMA</p><p>AUTOESTIMA NA ADOLESCÊNCIA</p><p>INTRODUÇÃO</p><p>A adolescência é uma fase crucial no desenvolvimento humano, marcada por intensas transformações físicas, emocionais e sociais. Nesse período, a construção da autoestima desempenha um papel fundamental na formação da identidade dos jovens e na maneira como eles se relacionam consigo mesmos e com o mundo ao seu redor. A autoestima, entendida como a avaliação subjetiva que o indivíduo faz de si mesmo, está intimamente ligada ao bem-estar e à saúde mental dos adolescentes. Estudos demonstram que uma autoestima positiva está associada a comportamentos saudáveis e a uma maior resiliência frente aos desafios da vida (AMARAL et al., 2022; WENDT; APPEL-SILVA, 2020).</p><p>Entretanto, diversos fatores podem impactar negativamente a autoestima dos jovens, como a influência das redes sociais e os padrões de beleza impostos pela mídia, que muitas vezes criam expectativas irreais e promovem insatisfação corporal (DE ARAÚJO et al., 2020). Além disso, questões como bullying e dificuldades nas relações familiares podem agravar a vulnerabilidade emocional nessa fase, contribuindo para o desenvolvimento de sentimentos de inadequação e baixa autoestima (MATOS et al., 2020; HAÑARI; MASCO; ESTEVES, 2020).</p><p>Diante desse cenário, é imperativo abordar a autoestima na adolescência de maneira multifacetada, considerando a importância de intervenções que promovam o autoconhecimento e o fortalecimento das habilidades sociais dos jovens (DA SILVA RODRIGUES et al., 2021). Assim, a compreensão das dinâmicas que influenciam a autoestima e a implementação de estratégias de apoio são essenciais para fomentar o desenvolvimento saudável dos adolescentes e prevenir problemas emocionais futuros.</p><p>A escolha do tema "Autoestima na Adolescência" se justifica pela relevância e impacto que a autoestima exerce no desenvolvimento global dos adolescentes. A adolescência é uma fase de transição crítica, onde o indivíduo começa a formar sua identidade e a estabelecer sua posição no mundo. Nesse contexto, a autoestima surge como um fator central que influencia diretamente a saúde mental, o desempenho acadêmico, as relações interpessoais e o comportamento dos jovens (AMARAL et al., 2022; WENDT; APPEL-SILVA, 2020).</p><p>A sociedade contemporânea, com sua ênfase nas redes sociais e na valorização de padrões estéticos muitas vezes inatingíveis, impõe desafios adicionais para a construção de uma autoestima saudável. Jovens que não correspondem a esses padrões podem experimentar sentimentos de inadequação e exclusão, o que pode levar a consequências graves, como depressão, ansiedade e até comportamento suicida (DE ARAÚJO et al., 2020; MONTEIRO et al., 2024). Esses fatores tornam essencial a investigação sobre a autoestima na adolescência, pois uma compreensão aprofundada das suas dinâmicas pode guiar a elaboração de intervenções eficazes para promover o bem-estar e o desenvolvimento saudável dos adolescentes.</p><p>Além disso, a autoestima está intrinsecamente ligada a questões de comportamento social, como o bullying e a interação com os pares, que são determinantes no ambiente escolar e na vida social dos adolescentes (PINHEIRO MOTA; DIAS; ROCHA, 2020; MATOS et al., 2020). Ao abordar a autoestima, é possível não apenas apoiar o desenvolvimento individual dos jovens, mas também contribuir para a construção de ambientes mais saudáveis e acolhedores, onde eles possam se sentir valorizados e aceitos.</p><p>A problemática da autoestima na adolescência é multifacetada, exigindo uma compreensão abrangente das diversas influências que contribuem para o desenvolvimento emocional dos jovens, como:</p><p>Fatores Físicos:</p><p>· Mudanças corporais decorrentes da puberdade, como crescimento rápido e desenvolvimento dos caracteres sexuais secundários.</p><p>· Insatisfação com a imagem corporal, muitas vezes influenciada por padrões de beleza irreais promovidos pela mídia.</p><p>· Preocupações com peso, altura e outras características físicas que podem não corresponder aos ideais sociais.</p><p>· Comparação com pares e pressão para se conformar a certos padrões estéticos.</p><p>· Questões relacionadas à saúde, como acne, que podem impactar a percepção do adolescente sobre si mesmo.</p><p>Fatores Cognitivos:</p><p>· Desenvolvimento de pensamento crítico e autorreflexão, levando os adolescentes a se avaliarem mais rigorosamente.</p><p>· Estabelecimento de metas pessoais e acadêmicas e o impacto da percepção de sucesso ou fracasso nessas áreas.</p><p>· Internalização de críticas e comentários negativos de figuras de autoridade ou de pares.</p><p>· Adoção de crenças limitantes sobre habilidades e competências pessoais.</p><p>· Influência do perfeccionismo e da autocobrança exacerbada, dificultando a aceitação das próprias limitações.</p><p>Fatores Psicossociais:</p><p>· Relações familiares, incluindo o tipo de comunicação e suporte emocional recebidos dos pais ou cuidadores.</p><p>· Qualidade das amizades e da aceitação social entre pares, que pode afetar a sensação de pertencimento.</p><p>· Experiências de bullying ou exclusão social, que podem minar a autoestima e a autoconfiança.</p><p>· Pressão social para se encaixar em determinados grupos ou para adotar comportamentos específicos.</p><p>· Influência das redes sociais, onde a comparação constante com os outros pode exacerbar sentimentos de inadequação.</p><p>Esses fatores, interligados, moldam de maneira significativa a autoestima dos adolescentes, impactando sua saúde mental e bem-estar geral durante esse período de intensas mudanças e desafios.</p><p>OBJETIVOS</p><p>Objetivo Geral:</p><p>Analisar os principais fatores físicos, cognitivos e psicossociais que influenciam a autoestima na adolescência, com o intuito de identificar estratégias eficazes para promover o bem-estar emocional e o desenvolvimento saudável dos jovens.</p><p>Objetivos Específicos:</p><p>1. Investigar como as mudanças físicas durante a puberdade, incluindo a percepção da imagem corporal, impactam a autoestima dos adolescentes.</p><p>2. Examinar o papel dos processos cognitivos, como a autorreflexão e a autocrítica, na formação da autoestima durante a adolescência.</p><p>3. Identificar a influência das relações familiares, da interação com os pares e do uso das redes sociais na construção da autoestima dos jovens, visando propor intervenções que fortaleçam a autoconfiança e o bem-estar emocional.</p><p>METODOLOGIA</p><p>Este estudo será conduzido por meio de uma revisão de literatura, com uma abordagem qualitativa, conforme os princípios metodológicos descritos por Alexandre et al. (2021). A revisão de literatura tem como objetivo reunir e analisar criticamente os principais estudos e publicações acadêmicas que abordam os fatores que influenciam a autoestima na adolescência, com ênfase nos aspectos físicos, cognitivos e psicossociais.</p><p>A análise qualitativa será utilizada para interpretar e compreender as informações extraídas dos textos selecionados, buscando identificar padrões, relações e categorias que possam contribuir para uma compreensão mais profunda do tema. A seleção das fontes será realizada a partir de bases de dados acadêmicas reconhecidas, utilizando critérios de relevância, atualidade e rigor científico. A abordagem qualitativa permitirá uma análise detalhada dos conteúdos, proporcionando insights sobre as dinâmicas que envolvem a construção da autoestima em adolescentes.</p><p>A metodologia adotada visa garantir que as conclusões do estudo sejam fundamentadas em uma base teórica sólida, permitindo uma compreensão abrangente e crítica do tema, conforme proposto por Alexandre et al. (2021).</p><p>​REFERÊNCIAS</p><p>ALEXANDRE, A. et al. Metodologia cientifica. Princípios e Fundamentos (3a ed.). São Paulo: Blucher. E-Book, 2021.</p><p>AMARAL, Fabiana Candian et al. Autoestima de adolescentes praticantes e não praticantes de atividade física. Research, Society and Development, v. 11, n. 6, p. e18211628896-e18211628896, 2022.</p><p>DA SILVA RODRIGUES, Alessandra et al. Treinamento de Habilidades Sociais na promoção da autoestima em adolescentes. Research, Society and Development, v. 10, n. 2, p. e10710212212-e10710212212, 2021.</p><p>DE ARAÚJO, RAYANE BATISTA et al. Instagram e saúde mental: a influência</p><p>dos padrões de beleza na autoestima de jovens. Encontro de Extensão, Docência e Iniciação Científica (EEDIC), v. 7, 2020.</p><p>DE SOUZA, Amanda Rodrigues et al. Alterações na autoestima após intervenção por pares para promoção da saúde de adolescentes. 2021. Disponível em: https://proceedings.science/epi-2021/trabalhos/alteracoes-na-autoestima-apos-intervencao-por-pares-para-promocao-da-saude-de-ad?lang=pt-br. Acesso em: 04 de setembro de 224.</p><p>HAÑARI, Jhulma; MASCO, María; ESTEVES, Angela. Comunicación familiar y autoestima en adolescentes de zona urbana y rural. Revista Innova Educación, v. 2, n. 3, p. 446-455, 2020.</p><p>MATOS, Vitor José et al. Autoestima e bullying: uma revisão integrativa. Revista Educar Mais, v. 4, n. 3, p. 557-590, 2020.</p><p>MONTEIRO, Alanna Santana et al. Um difícil adolescer: estudo narrativo sobre o suicídio na adolescência. 2024. Disponível em: https://repositorio.pucgoias.edu.br/jspui/handle/123456789/7964. Acesso em: 04 de setembro de 224.</p><p>PAULO, Maria Bonfim Carlos de et al. Associação entre imagem corporal e autoestima em adolescentes. 2022. Disponível em: https://bdtd.ucb.br:8443/jspui/handle/tede/3016. Acesso em: 04 de setembro de 224.</p><p>PINHEIRO MOTA, Catarina; DIAS, Denise; ROCHA, Magda. Vinculação aos pares e comportamentos de bullying na adolescência: o efeito mediador da autoestima. Avances en psicología latinoamericana, v. 38, n. 1, p. 48-65, 2020.</p><p>WENDT, Guilherme Welter; APPEL-SILVA, Marli. Práticas parentais e associações com autoestima e depressão em adolescentes. Pensando familias, v. 24, n. 1, p. 224-238, 2020.</p>

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