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<p>Revisão de Dermato</p><p>Robson Dias</p><p>ECZEMAS</p><p>Também chamado de dermatite, é qualquer inflamação da pele que</p><p>gera sintomas como prurido, edema, eritema, vesiculação, exsudação,</p><p>formação de crosta, descamação e liqueinificação</p><p>Eczema</p><p>• Eczema Agudo: Placa eritematosa com exsudação e vesículas,</p><p>descamação, bem avermelhada</p><p>• Eczema Subagudo: Placa eritematosa levemente liqueinificada e</p><p>moderada quantidade de crostas</p><p>• Eczema Crônico: Placa eritematosa liqueinificada</p><p>Dermatite Atópica</p><p>• Critérios para diagnóstico: Prurido + 3 critérios</p><p> Alergia Respiratória do Paciente ou parente de 1º grau</p><p> Eczema presente</p><p> Xerodermia</p><p> Lesões eczematosas antes dos 2 anos</p><p> História de dermatite flexural</p><p>• Tratamento: Evitar fatores desencadeantes</p><p>Hidratar (Nutratopic Loção Emoliente 3x ao dia. Uso Tópico)</p><p>Corticoide (Hidrocortisona Creme 1%. Uso Tópico. Aplicar na lesão 1x ao dia por 5 dias)</p><p>Anti-alerigco (Hidroxizine 25mg VO 1 cp 8/8hs por 7 dias)</p><p>Inibidores da Calcineurina no entrecrise (Tacrolimos Pomada 0,1%. Aplicar na lesão 1x ao dia )</p><p>Em caso de impetiginização: Cefalexina 500mg 6/6h por 10 dias</p><p>• Diagnóstico Diferencial:</p><p> Dermatite de Contato</p><p> Dermatite Seborreica</p><p> Psoríase</p><p> Ptiríase Versicolor</p><p> Tineas</p><p>• Complicações: Infecção Secundaria por S. aureus</p><p>Dermatite Atópica</p><p>• Critérios menores para diagnóstico:</p><p>Xerodermia</p><p>Ptiriase alba</p><p>Eczemas inespecíficos</p><p>Hiperlinearidade</p><p>Dupla prega de Dennie-Morgan</p><p>Tubérculo de Kaminsky</p><p>Sinal de Hertoghe</p><p>Face Atópica: Palidez facial associado a escurecimento periorbital</p><p>Queilites</p><p>Dermatite Atópica – Fase infantil lactente</p><p>Placas eritematosas de região malar,</p><p>bilateral, sem acometimento da região</p><p>nasal e da fronte, com bordas irregulares</p><p>e delimitadas e presença de vesículas.</p><p>Dermatite Atópica – Fase pré-puberal</p><p>Placa eritematosa e liqueinificada com</p><p>crostas em região axilar.</p><p>Dermatite Atópica – Fase Adulta</p><p>Placas eritematosas e liqueinificadas</p><p>com crostas, de distribuição</p><p>generalizada.</p><p>Dermatite de Contato</p><p>• Tratamento: Evitar fatores desencadeantes</p><p>Hidratar com Nutratopic Loção Emoliente 3x ao dia Uso Tópico</p><p>Corticoide (Hidrocortisona Creme 1%. Uso Tópico. Aplicar na lesão</p><p>1x ao dia por 5 dias)</p><p>Anti-alerigco (Hidroxizine 25mg VO 1 cp 8/8hs por 7 dias)</p><p>• Diagnóstico Diferencial:</p><p>Dermatite Atópica</p><p>Dermatite Seborreica</p><p>• Complicações: Infecção Secundaria por S. aureus</p><p>Dermatite de Contato por Irritante Primário</p><p>Absoluto (Aguda)</p><p>Eritema acompanhado de vesículas e</p><p>bolhas</p><p>• Ação caustica (ácidos e álcalis)</p><p>• Na 1ª exposição (Concentração, tempo</p><p>e suscetibilidade)</p><p>• Diagnóstico Diferencial:</p><p>Erisipela</p><p>Pelagra</p><p>Queimadura</p><p>Dermatite de Contato por Irritante Primário</p><p>Absoluto de Efeito Retardado</p><p>• 8-24hs após a exposição</p><p>• Antralina e podofilina</p><p>• Queimação e prurido</p><p>Dermatite de Contato por Irritante Primário</p><p>Relativo (Crônico) – Eczema do Lar, das Pessoas</p><p>Domésticas</p><p>Placa eritematosa liqueinificada em</p><p>região palmar bilateral, com áreas</p><p>descamativas e crosta.</p><p>• 80% das dermatites das mãos</p><p>• Diagnóstico Diferencial:</p><p>DCA</p><p>Psoriase</p><p>Eczema asteatótico</p><p>Dermatite de Contato Irritativa Traumática</p><p>(Dermatite da Fralda)</p><p>Placas e vesículas eritemato descamativas,</p><p>edematosa, em região das fraldas,</p><p>poupando pregas</p><p>• Substância irritante (amônia) + Fator</p><p>Irritante (Atrito da fralda)</p><p>• Complicações: Infecção fúngica</p><p>• Diagnóstico Diferencial:</p><p>Sífilis congênita</p><p>Candidiase</p><p>DCA</p><p>Dermatite de Contato Fototóxica</p><p>Vesículas eritematosas no dorso da mão direita</p><p>• Áreas fotoexpostas</p><p>• Substância irritante é transformada pelo sol</p><p>(furocoumarinas do limão após exposição</p><p>solar) sem a necessidade de pré-exposição</p><p>• Substancias exógenas ou endógenas</p><p>(tetraciclina)</p><p>• Diagnóstico Diferencial:</p><p>Erisipela</p><p>DC fotoalergica</p><p>DCA</p><p>DCI</p><p>Dermatite de Contato Fotoalérgica</p><p>Eritema crostoso generalizado na face</p><p>• Áreas fotoexpostas</p><p>• Substância irritante é transformada</p><p>pelo sol com a necessidade de pré-</p><p>exposição</p><p>• Diagnóstico Diferencial:</p><p>DCA</p><p>DC fototóxica</p><p>LES</p><p>Dermatite de Contato Alergica</p><p>Eritema periorbital bilateral com bordas</p><p>delimitadas, irregulares e avermelhadas,</p><p>acompanhadas de vesiculas (pode estar</p><p>liqueinificado)</p><p>• Haptenos e sensibilização</p><p>• 3 Fases: Introdução/Elicitação</p><p>(Il6)/Resolução (Il4, Il10)</p><p>• Diagnóstico: Teste de CA</p><p>• Diagnóstico Diferencial:</p><p>Micose fungoide</p><p>DCI</p><p>Dermatite seborreica</p><p>Eczema seborreico (caspa) – Forma Infantil</p><p>Placas eritematosas descamativas</p><p>localizadas no pavilhão auricular</p><p>• Descamação do couro cabeludo (óleo</p><p>mineral para a descamação)</p><p>• Auto-limitada (3 primeiros meses)</p><p>Eczema seborreico (caspa) – Forma Adulta</p><p>(Crônica)</p><p>Placas eritemato descamativas localizadas na face e no couro</p><p>cabeludo</p><p>• Superprodução de sebo (glândulas sebáceas) associado a</p><p>levedura comensal Malassezia furfur</p><p>• Diagnóstico Diferencial:</p><p> HIV, diabetes descompensado, estresse</p><p> Ptiriase versicolor</p><p> DCA</p><p> Tinea</p><p>• Tratamento: Uso Tópico</p><p>1. Advantan (aceponato de metilprednisolona) 0,1% creme. Aplicar</p><p>sobre lesões vermelhas 1X/dia à noite</p><p>ALTERNATIVA: Tacrolimus 0,1% pomada 1x/noite nas lesões do rosto.</p><p>2. Cetoconazol 2% xampu</p><p>Aplicar em couro cabeludo durante o banho e deixar agir por 5 min.</p><p>4X/semana</p><p>Eczema Asteatósico</p><p>Placas eritematosas com superfície descamativa</p><p>e aspecto de “leito de rio seco”</p><p>• Xerodermia, envelhecimento, muito banho,</p><p>diminuição de lipídeos</p><p>• Tratamento:</p><p>Hidratar com Nutratopic Loção Emoliente 3x ao dia</p><p>Uso Tópico</p><p>Corticoide (Hidrocortisona Creme 1%. Uso Tópico.</p><p>Aplicar na lesão 1x ao dia por 5 dias)</p><p>• Diagnóstico Diferencial:</p><p>Dermatite Atópica</p><p>DCA</p><p>DCI</p><p>Tinea</p><p>Eczema disidrótico</p><p>Vesiculas com crostas na palma da mão</p><p>Diagnóstico Diferencial:</p><p>Tinha</p><p>Escabiose</p><p>DCA</p><p>Urticárias</p><p>Urticária – Reação Alérgica (Anafilaxia)</p><p>• Reação Vascular Fugaz a um Alérgeno</p><p>• Colinérgica (Acetilcolina) e por Histamina (qto mais coça, mais libera)</p><p>• Mastócitos (Serotonina, Prostaglandinas, Bradicinina, Histamina e</p><p>subst. da reação lenta da anafilaxia)</p><p>• Aumento da permeabilidade capilar e extravasamento de proteínas e</p><p>fluídos do intravascular para o extravascular</p><p>• Acomete pele e mucosas, TGI (diarreia) e vias respiratórias (edema de</p><p>laringe)</p><p>• Tem uma etiologia principal (alimentos, drogas, picada de insetos,</p><p>infecções, fatores físicos –frio, calor, atividade física- e emocionais, e</p><p>causas idiopáticas)</p><p>• Aguda ou Crônica</p><p>Urticária – Reação Alérgica (Anafilaxia)</p><p>Placas eritematosas com halo avermelhado</p><p>e centro mais claro, associado a um edema</p><p>e severo prurido</p><p>• Diagnóstico Diferencial:</p><p>Eritema Nodoso</p><p>Hanseniase</p><p>Edemas</p><p>Processos infecciosos</p><p>LLC</p><p>• Tratamento:</p><p>hidroxizine 25mg VO 1 cp 8/8hs por 7 dias</p><p>Dexametasona 10mg IM Aplicar 1 ml</p><p>Adrenalina 0,3ml SC no vastolateral</p><p>Urticária – Edema de Quicke (angioedema)</p><p>Edema de partes moles (olho, boca e glote)</p><p>Emergência (Asfixia)</p><p>• Tratamento: Adrenalina 0,3ml SC no</p><p>vastolateral</p><p>• Anti-histamínico e corticoide para</p><p>controle posterior</p><p>Dermografismo (urticária)</p><p>Urtica</p><p>Tto: Hidroxizine 25mg VO 1 cp 8/8hs por</p><p>7 dias (1ª geração)</p><p>Dermatozoonoses</p><p>Escabiose</p><p>Tratamento (ácaro + inflamação):</p><p>TRATAMENTO COLETIVO e TROCAR DE ROUPA</p><p>Permetrina Loção 5% - Tópico: Aplicar no corpo por</p><p>duas noites seguidas e deixar agir de 10 a 12 horas</p><p>por noite (sem restrições). Repetir aplicação após 7 a</p><p>10 dias</p><p>Ivermectina 6mg VO Dose Única 1cp a cada 30kg</p><p>(200μg/kg para adultos e crianças +5 anos). Repetir</p><p>dose após 7 a 10 dias</p><p>e mucosas (Inicia-se em mais de 50% dos casos</p><p>com lesões exulceradas na mucosa oral, lembrando aftas,</p><p>podendo permanecer por vários meses antes do</p><p>aparecimento na pele (face, região inguinal, axilas).</p><p>• Bolhas acantolíticas intraepidérmicas baixas, acima da</p><p>membrana basal;</p><p>• Maior número de casos em judeus, porém tem distribuição</p><p>universal;</p><p>• Mais frequente na 4ª e 6ª décadas de vida;</p><p>• Há acometimento do estado geral (dificuldade de</p><p>alimentação);</p><p>• Sinal de Nikolsky presente;</p><p>• Autoanticorpos IgG4 contra Dsg 1 e Dsg 3</p><p>• Tratamento</p><p>• Prednisona 1mg/kg/dia VO, manter até controle</p><p>Pênfigo vegetante</p><p>Placas com aspecto verrucoso e</p><p>hiperpigmentado; Bolhas flácidas, áreas</p><p>exulceradas envolvidas por vegetações</p><p>(tumorações vegetantes).</p><p>• Forma incomum do pênfigo vulgar;</p><p>• Variante localizada;</p><p>• Lesões costumam iniciar na mucosa oral.</p><p>Acomete dobras flexurais e intertriginosas;</p><p>Pênfigo foliáceo • Duas formas distintas: Pênfigo foliáceo não-endêmico e Pênfigo foliáceo</p><p>endêmico ou “Fogo selvagem”;</p><p>• Crianças, adolescentes e adultos jovens;</p><p>• Áreas rurais (CO, triângulo mineiro);</p><p>• Mosquito simulídeo (Simulium nigrimanum);</p><p>• Predisposição genética associada;</p><p>• Autoanticorpos contra a Dsg 1;</p><p>• Histopatologia: bolhas intramalpighianas altas, abaixo da granulosa;</p><p>• Disseminação crânio-caudal de forma simétrica;</p><p>• Bolhas efêmeras -> rompem com facilidade;</p><p>• Descamação; erosões; crostas;</p><p>• Não há acometimento mucoso;</p><p>• Evolução progressiva;</p><p>• Eritema, crosta e escama</p><p>• “Salpico de lama”;</p><p>• Inicialmente, lesões em face, pescoço e parte superior do tronco</p><p>(geralmente). Podem permanecer por meses, anos;</p><p>• Ardor e queimação -> FOGO SELVAGEM.</p><p>• Tratamento</p><p>• Prednisona 1mg/kg/dia VO, manter até controle</p><p>Pênfigo paraneoplásico</p><p>• Lesões polimorfas na pele;</p><p>• Extensas erosões orais e da conjuntiva dolorosas;</p><p>• Eritema, escamas, bolhas, erosões;</p><p>• Grave acometimento das mucosas;</p><p>• Refratário ao tratamento;</p><p>• Associação: Linfoma não-Hodgkin; Carcinoma de mama,</p><p>brônquios e pâncreas; entre outros;</p><p>• Acometimento de traqueia e brônquio: bronquiolite</p><p>obliterante</p><p>• Antígenos mais envolvidos são as plaquinas:</p><p>- Desmoplaquina 1</p><p>- Envoplaquina</p><p>- AGPB1</p><p>- Periplaquina</p><p>- Plectina</p><p>Tratamento</p><p>• Tto da neoplasia de base</p><p>• Prednisona 1mg/kg/dia VO, manter até controle</p><p>Penfigoide Bolhoso</p><p>• Dermatose bolhosa autoimune com comprometimento subepidérmico;</p><p>• O termo penfigoide é usado para diferenciar de pênfigo;</p><p>• Distribuição frequentemente generalizada;</p><p>• Raro na infância; Mais frequente em idosos (a partir da 6ª década de</p><p>vida);</p><p>• Anticorpos IgG contra antígenos AP1 e AP2</p><p>• Fase não-bolhosa: lesões polimorfas; prurido moderado a grave;</p><p>frequente eosinofilia; lesões urticariformes, papulosas, eczematosas,</p><p>escoriadas;</p><p>• Fase bolhosa: vesículas e bolhas que podem estar associadas a pápulas</p><p>e placas infiltradas; bolhas tensas que podem chegar a 4 cm, que</p><p>podem ter conteúdo claro ou hemorrágico; predileção pelas áreas</p><p>flexurais; mucosas acometidas em 30% dos pacientes.</p><p>• Doenças associadas:</p><p>- neoplasias malignas</p><p>- doenças autoimunes (raramente)</p><p>- distúrbios neurológicos</p><p>• Tratamento</p><p>• Prednisona 0,5mg/kg/dia VO, manter até controle</p><p>Penfigóide Gestacional</p><p>• Tratamento</p><p>• Loratadina 10mg VO tomar 1cp/dia enquanto</p><p>prurido</p><p>• Prednisona 0,5 mg/kg/dia VO, manter até</p><p>controle</p><p>Epidermólise Bolhoso Adquirida</p><p>• Condição rara;</p><p>• IgG 1 e IgG 4 contra colágeno VII;</p><p>• Clínica semelhante ao penfigoide bolhoso;</p><p>• Bolhas com conteúdo seroso ou hemático;</p><p>localizadas em área de trauma; deixa</p><p>cicatriz; hiperpigmentação;</p><p>• Unhas podem ser distróficas;</p><p>• Pode ocorrer acometimento de mucosas.</p><p>• Tratamento</p><p>• Prednisona 0,5mg/kg/dia VO, manter até</p><p>controle</p><p>Dermatose por IgA</p><p>• Tratamento</p><p>• Prednisona 0,5mg/kg/dia VO, manter até</p><p>controle</p><p>Dermatite Herpetiforme</p><p>• Início agudo ou insidioso;</p><p>• Associação com doença celíaca (glúten) –</p><p>depósitos de IgA na derme papilar;</p><p>• Prurido: primeiro sintoma;</p><p>• Pápulas eritematosas e urticadas ou grupo</p><p>de pequenas vesículas geralmente</p><p>escoriadas;</p><p>• Bolha: raro (1-2 cm).</p><p>• Tratamento</p><p>• Dapsona 100mg tomar 1cp/dia</p><p>• Dieta sem glúten</p><p>Acne</p><p>Acne</p><p>• Doença inflamatória crônica das unidades pilossebáceas caracterizada</p><p>pela formação de comedões, pápulas eritematosas e pústulas,</p><p>nódulos, e em alguns casos, a cicatrização;</p><p>• Vários fatores estão envolvidos na patogênese: herança, aumento da</p><p>produção de sebo, anormalidade da flora microbiana</p><p>(Propionibacterium acnes), cornificação do ducto pilossebáceo e</p><p>produção de inflamação;</p><p>• Áreas mais acometidas: face, peito e costas;</p><p>• Patologia marcada pelo polimorfismo;</p><p>Acne</p><p>Tratamento</p><p>da Acne</p><p>Correção do</p><p>padrão alterado</p><p>de ceratinização</p><p>folicular</p><p>Diminuir a</p><p>população</p><p>bacteriana</p><p>Produzir efeito</p><p>antiinflamatório</p><p>Diminuiçã</p><p>o da</p><p>atividade</p><p>da</p><p>glândula</p><p>sebácea</p><p>Acne grau I ou acne não inflamatória</p><p>Comedões – folículo pilossebáceio obstruído</p><p>por sebo e queratina (Cravo)</p><p>• Comedão fechado: branco</p><p>• Comedão aberto: preto</p><p>• Tratamento</p><p>• Ácido Salicílico 3% pomada 2x/dia por 3 meses;</p><p>Adapaleno 1mg/g gel 1x/noite em dias</p><p>alternados</p><p>Acne grau II (acne inflamatória)</p><p>Comedão, pápulas eritematosas e pústulas</p><p>(espinhas)</p><p>• Tratamento</p><p>• Adapaleno 1mg/g + Peróxido de Benzoíla</p><p>25mg/g gel aplicar 1x/noite em dias alternados</p><p>com os dias de aplicação da clindamicina;</p><p>Clindamicina 10mg/g gel aplicar 1x/noite em</p><p>dias alternados com a aplicação do adapaleno +</p><p>peróxido de benzoíla</p><p>Acne grau III (acne nodular severa – acne nódulo-</p><p>cística)</p><p>Comedão, Pápulas, pústulas, Nódulos e</p><p>abscessos (lesões maiores, mais profundas,</p><p>avermelhadas e bem inflamadas – cistos)</p><p>• Tratamento</p><p>• Isotretinoína tomar 0,5mg/kg/dia VO até dose</p><p>acumulada de 150mg/kg em 6 meses</p><p>Acne conglobata (acne grau IV)</p><p>Comedões, nódulos e abscessos, formação de</p><p>cicatrizes de natureza queloidiana, grandes</p><p>lesões císticas, muita inflamação e aspecto</p><p>desfigurante.</p><p>• Tratamento</p><p>• Isotretinoína tomar 0,5mg/kg/dia VO até dose</p><p>acumulada de 150mg/kg em 6 meses</p><p>Revisão de Dermato</p><p>3ª Prova</p><p>Robson Dias</p><p>Colagenoses</p><p>Lupus Eritematoso Cutaneo Cronico - LECC</p><p>Placa eritematosa, atrofia central e escamas (espículas córneas), localizadas</p><p>principalmente na face (malar, nariz), pavilhão auricular, couro cabeludo, lábios e</p><p>mucosas; deixam cicatriz</p><p>• Mais comum em mulheres, 40 anos</p><p>• Deficiencia da fração do complemento C2 - sistemico</p><p>• Tipos:</p><p>• Lupus discoide</p><p>• Lupus túmido</p><p>• Lupus eritematoso verrucoso</p><p>• Lupus profundo</p><p>• Lupus hipertrófico</p><p>• Diagnóstico:</p><p>• Biópsia da pele (epiderme mostra hiperceratose com tampões córnoes. Derme tem um</p><p>infiltrado linfohistiocitário em torno de vasos e anexos)</p><p>• Imunofluorescencia direta IgG, IgM, IgA e C3</p><p>• Tratamto:</p><p>• Fotoprotetores</p><p>• Corticoides tópicos</p><p>• Hidroxicloroquina 6mg/kg/dia</p><p>• Talidomida 200/300mg dia</p><p>• Diagnóstico diferencial:</p><p> Rosácea</p><p> Dermatite seborreica</p><p> Erupção polimórfica a luz</p><p> Pseudolinfoma</p><p>Lupus Eritematoso Cutaneo Subagudo - LECSA</p><p>Placas papulosas eritematosas psoriasiformes</p><p>Placas anulares policíclicas</p><p>• 50% dos casos</p><p>• Frequente em mulheres jovens</p><p>• Fotossensiblidade importante</p><p>• Localizadas no tronco superior, ombro e V do decote e</p><p>MMSS (extensora)</p><p>• Diagnóstico:</p><p>• Biopsia da pele</p><p>• Imunofluorescencia direta: pele sã e lesão</p><p>• Anti-Ro e anti-LA (80% dos casos)</p><p>• Tratamento:</p><p>• Fotoprotetores</p><p>• Hidroxicloroquina 6mg/kg/dia</p><p>• Talidomida 200/300mg/dia</p><p>• MTX 20mg/dia</p><p>• Corticoides tópicos são ineficazes</p><p>Lupus Eritematoso Cutaneo Agudo - LECA</p><p>Placas eritematosas em asa de borboleta em região malar</p><p>• Lesões fugazes – horas ou dias</p><p>• Fotossensiblidade importante</p><p>• Lesões bolhosas na pele sã ou em base eritematosa</p><p>• Diagnóstico:</p><p>• Biopsia da pele</p><p>• Imunofluorescencia direta: pele sã e lesão</p><p>• Anti-DNA dupla hélice (50%)</p><p>• Anti-DNA</p><p>cadeia simpls (70%)</p><p>• Anti-Sm (30%)</p><p>• Anti nNRP (30%)</p><p>• Tratamento:</p><p>• Fotoprotetores</p><p>• Corticoides sistêmicos 1-2mg/kg/dia</p><p>• Azatioprina</p><p>• Ciclosfosfamida 1-3mg/dia</p><p>• MTX 20mg/semana</p><p>• Biológicos: Eternacepte/rituximab/influximab/belimumab</p><p>Lupus Neonatal (LECA)</p><p>Placas eritamo-descamativas</p><p>• Fotossensiblidade importante</p><p>• Bloqueio cardíaco congênito</p><p>• Diagnóstico:</p><p>• Anti- RO/SSA</p><p>• Anti-La/SSB/U1-RNP</p><p>Lupus Eritematoso</p><p>• Lesões cutâneas inespecíficas:</p><p>• Vasculite</p><p>• Alopecia</p><p>• Ulceras orais</p><p>• Urticárias</p><p>• Bolhas</p><p>• Vasculite</p><p>• Calcinose</p><p>Dermatomiosite • Adultos e crianças</p><p>• 2:1 mulheres</p><p>• 40-60 anos</p><p>• Anti-Jo-1 (30%)</p><p>• Anti-Mi-2 específico (15%)</p><p>• Clínica:</p><p>• Placas eritematovioláceas na face</p><p>• Heliótropo (eritema e edema periorbitário)</p><p>• Pápulas de Gottron</p><p>• Poiquilodermia</p><p>• Musculos porção proximal dos membros, escapular, pélivca, faringe e língua</p><p>• Diagnóstico:</p><p>• Biopsia de pele/ músculo (hiperceratose discreta com degeneração vacuolar da</p><p>basal e infiltrado mononuclear perivascular com depósito de mucina entre feixes</p><p>colágenos)</p><p>• CPK/ TGO/ DHL/ Aldolase</p><p>• Eletromiografia</p><p>• Anti-Jo-1 e anti-Mi-2</p><p>• Tratamento:</p><p>• Fotoprotetores</p><p>• Corticoides sistêmicos 1-2mg/kg/dia</p><p>• MTX 20mg/semana</p><p>• Ciclosporina</p><p>• Azatioprina</p><p>Esclerodermia Cutânea</p><p>• Formas Clínicas:</p><p>• Em gota</p><p>• Em placa ou morfea (50% tronco)</p><p>• Linear ou em golpe de sabre</p><p>• Segmentar</p><p>• Disseminada</p><p>• Hemiatrofia Facial Progressiva de Parry Romberg</p><p>• Pan-esclerótica da infância</p><p>• Diagnóstico:</p><p>• Biopsia de pele (Epiderme retificada com feixes colágenos</p><p>espessados e hialinizados na derme, e anexos aprisionados</p><p>pelos feixes colágenos)</p><p>• Hemiatrofia Facial Progressiva (Parry-Romberg)</p><p>• Lesões primárias ocorrem no tecido subcutâneo, músculos e</p><p>ossos</p><p>• Doença inicia geralmente nas primeiras 2 décadas</p><p>• Lesões podem regredir espontaneamente em 3 a 5 anos,</p><p>deixando cicatriz atrófica hipocromica</p><p>• Podem ocorrer progressão sistêmica para Esclerodermia</p><p>Sistêmica em até 5,7% dos casos</p><p>Micoses Sistêmicas</p><p>Paracoccioidiodomicose</p><p>Coccidioidioidomicose</p><p>Criptococose</p><p>Histoplasmose</p><p>Blastomicose</p><p>Micoses Sistêmicas</p><p>Paracoccioidiodomicose</p><p>Paracoccidioidomicose - Epidemiologia</p><p>• Blastomicose Sul-Americana (Restrita ao continente americano)</p><p>• Sul do México, América Centra e América do Sul (Brasil, Colômbia, Venezuela e</p><p>Argentina)</p><p>• Relacionada a fatores climáticos (Zonas de Vegetação tropical e subtropical, solo ácido)</p><p>• Alta prevalência no Brasil (alta incidência nas regiões Centro e Sudoeste)</p><p>• Expansão da fronteira agrícola no Norte têm se associado ao aumento do número de</p><p>casos nessa região</p><p>• Fungos vive no solo ou vegetais (conídios infectados inalados no meio rural – Não há</p><p>infecção direta do doente para conviventes)</p><p>• 30 – 50 anos (idade ativa de trabalho no campo)</p><p>• Sexo masculino 9:1 (maior exposição e o 17B-estradiol é fator protetor na mulher)</p><p>• Tabagismo e etilismo favorecem a progressão de infecção para doença</p><p>Paracoccidioidomicose - Etiologia</p><p>• Paracoccidioides brasiliensis</p><p>• Fundo dimórfico com macromorfologia: (dimorfismo térmico)</p><p>• Forma miceliana em cultura a 25ºC – Colônia de cor branca a creme, aspecto de “pipoca</p><p>estourada”</p><p>• Forma leveduriforme a 37ºC no tecido do hospedeiro – Aspecto enrugado, cerebriforme e</p><p>de cor creme)</p><p>• Eucariótico, hidrolisa uréia e tem glicoproteínas e polissacarídeos como a alfa-1-</p><p>3-glucana (virulência do fungo)</p><p>Paracoccidioidomicose - Patogênese</p><p>• Manifesta-se com frequência em momentos posteriores à primo-infecção por</p><p>reativação do foco quiescente.</p><p>• Infecção pode evoluir das seguintes formas:</p><p>• Resolução e cicatrização completa do complexo primário</p><p>• Involução e manutenção de focos quiescentes (fungos viáveis no parênquima pulmonar ou</p><p>em outro foco)</p><p>• Doença progressiva pulmonar e multissistêmica</p><p>• Fatores que influenciam a fagocitose do fungo por células não imunomediadas:</p><p>• Volume do inóculo infectante</p><p>• Virulência da cepa infectante</p><p>• Resposta do hospedeiro</p><p>Paracoccidioidomicose – Manifestações Clínicas</p><p>• Doença granulomatosa, aguda, subagudo ou crônica – Múltiplas apresentações</p><p>• Lesões polimórficas, atingem qualquer órgão (pele, mucosas, linfonodos,</p><p>pulmões, adrenais e SNC) – Múltiplas apresentações</p><p>• Disseminação por contiguidade, via linfática e sanguínea</p><p>• Lesão inicial em geral é pulmonar</p><p>• Mucosa bucal (?) – Hábito de limpar os dentes com palitos de fragmentos</p><p>vegetais e mascar folhas</p><p>Paracoccidioidomicose – Classisficações Clínicas</p><p>1. Paracoccidioidomicose infecção</p><p>2. Paracoccidioidomicose doença</p><p>1. Forma Aguda-subaguda (tipo juvenil) –</p><p>• Modera ou Grave</p><p>2. Forma crônica (tipo adulto)</p><p>• Unifocal: Leve, moderada, grave</p><p>• Multifocal: leve, moderada, grave</p><p>3. Paracoccidioidomicose associada a imunossupressão</p><p>4. Paracoccidioidomicose sequelar</p><p>Paracoccidioidomicose infecção</p><p>• Sem sinais clínicos e laboratoriais</p><p>• Paracocciodioidino-positivo</p><p>• Infecção e formação do complexo primário, sem progredir para a doença</p><p>• Achados radiológicos excepcionais</p><p>• Nas áreas endêmicas, os índices são altos</p><p>Paracoccidioidomicose Doença</p><p>• Progressão do complexo primário</p><p>• Reativação do foco quiescente (reativação endógena)</p><p>• Ou reinfecção exógena</p><p>Paracoccidioidomicose</p><p>Doença</p><p>Forma Aguda-</p><p>Subaguda (FASA)</p><p>• 15% dos pacientes</p><p>• História clínica de curta duração – Semanas ou poucos meses</p><p>• Linfonodos superficiais (cervical) – Evoluem para abscedação e</p><p>fistula</p><p>• Febre diária, inapetência, emagrecimento e adinamia</p><p>• Crianças e jovens (incomum acima dos 30 anos)</p><p>• Igual entre os sexos</p><p>• Hepatoesplenomegalia</p><p>• Comprometimento cutâneo (disseminação hematogênica do</p><p>fungo; lesões iniciais de padrão papuloacneiforme, com</p><p>evolução para lesão noduloulcerada e vegetante; lesões de</p><p>mucosa são incomuns)</p><p>• Lesões ósseas específicas em 15% (gradil costal, clavícula e</p><p>ossos longos; lesões líticas, em geral assintomáticas – pode</p><p>haver fratura)</p><p>• Acometimento do TGI em região ileocecal em 10%</p><p>• Evidencias radiológicas do pulmão não são comuns</p><p>• Alterações laboratoriais: Anema, leucocitose com desvio,</p><p>eosinofilia, VHS, Verminose por Strongyloides stercoralis,</p><p>hipoalbuminemia, globulina aumentada</p><p>Paracoccidioidomicose Doença</p><p>Forma Crônica Unifocal</p><p>• Menos frequente</p><p>• Doença restrita a único órgão ou sistema (pulmões,</p><p>supre-renal, SNC, ossos ou raramente na pele)</p><p>• SNC:</p><p>• Sinais de hipertensão intracraniana, convulsões</p><p>• Comprometimento meníngeo ou medular é raro</p><p>• Neuroparacoccidioidomicose é forma grave da doença</p><p>• Pele:</p><p>• Eventuais casos de inoculação primária cutânea</p><p>• Lesões infiltrativas de evolução lenta</p><p>• Granulomas tuberculoide e paucifungicos na</p><p>histopatologia levam a confusão diagnóstica com</p><p>hanseníase tuberculoide</p><p>Paracoccidioidomicose Doença</p><p>Forma Crônica Multiifocal</p><p>• Adultos, masculino, lavrador ou ex-lavrador</p><p>• Reativação do foco quiescente pulmonar ou Reinfecção exógena</p><p>• Consumo abusivo de álcool e tabaco</p><p>• Mais frequente</p><p>• Lesão mucosa e/ou cutâneo mais quadro pulmonar</p><p>• Lesão da cavidade bucal (lesões ulceradas com microgranulação e pontilhado hemorrágico – Estomatite</p><p>moriforme – Dolorosa)</p><p>• Lesão laringofaringeas (disfagia e rouquidão – pode obstruir)</p><p>• Mucosa nasal, conjuntival , genital também apresentam aspecto moriforme</p><p>• Lesões cutâneas: Face (+), MMII, MMSS e tronco (lesão ulcerada ou ulcerovegetante, infiltrativa,</p><p>vegetante-verrucosa e papuloacneiforme – podem exibir granulações finas e pontilhados hemorrágicos)</p><p>• Lesões pulmonares (Tosse e dispneia; Infiltração intersticial, bilateral simétrico, para-hilar ou</p><p>comprometimento de todo parênquima pulmonar com micro e macronódulos em configuração</p><p>pneumônica; pode tb ter pneumotórax, derrame pleural e consolidações lobares; Alterações pulmonares</p><p>discretas e desproporcionais</p><p>ao comprometimento efetivo)</p><p>• Lesão da suprarrenal (Testes com rápida estimulação com ACTH)</p><p>• Outros (TGI, osteoarticular, próstata, mama, bexiga, genital, rins e tireoide – raros)</p><p>Paracoccidioidomicose Doença</p><p>Forma Crônica Multiifocal</p><p>Paracoccidioidomicose Imunossupressão</p><p>• Quadro se aproxima ao da FASA</p><p>• Lesões pulmonares, linfonodais,</p><p>cutâneas e osseas são frequentes</p><p>• Grave</p><p>Paracoccidioidomicose Sequelar</p><p>• Processo infeccioso destrutivo somado a agravantes (tabagismo) e reparação</p><p>cicatricial</p><p>• Sequela pulmonar – DPOC e fibrose</p><p>• Microstomia</p><p>• Insuficiencia suprerrenal</p><p>• Insuficiencia renal</p><p>• Ginecomastia e diminuição da libido (cetoconazol, destruição do testículo)</p><p>Paracoccidioidomicose - Diagnóstico</p><p>• Micológico Direto:</p><p>• Célula hialina, arredondada, única ou com células</p><p>filhas em um ou mais brotamentos</p><p>• Paredes são birrefringentes e esverdeadas</p><p>• A quantidade de fungos é variável, maior em</p><p>material purulento aspirado de linfonodo</p><p>• Histopatológico</p><p>• Cultura</p><p>• 25ºC – aspecto de “pipoca estourada”</p><p>• 37ºC em meio BHI: cultura leveduriforme</p><p>• Sorologia: para acompanhamento durante a</p><p>após o tto, pode auxiliar no diagnostico</p><p>Paracoccidioidomicose - Tratamento</p><p>• Sulfonamidas (Inibem a síntese do DNA da célula fungica)</p><p>• SMX+TMP</p><p>• Formas leves: 1600 a 2400 mg/dia por 12 meses</p><p>• Formas moderadas: 1600 a 2400 mg/dia por 18 meses</p><p>• EV na neuroparacoccidioidomicose, ou como segunda opção nas formas mais graves</p><p>• EC: rash cutâneo, anemia megaloblástica, leucopenia, trombocitopenia, intolerância gástrica,</p><p>hepatite tóxica e cefaleia</p><p>• Anfoterecina B (se liga ao esrgoesterol da membrana fungica, aumentando sua</p><p>permeabilidade e permitindo a perda de moléculas citoplasmáticas essenciais)</p><p>• Antibiotico derivado do Streptomyces nodosus</p><p>• Penetra mal no liquor e no humor vítreo</p><p>• 0,5 a 1 mg/kg/dia ou em dias alternados (dose total: 30mg/kg)</p><p>• Derivados Azólicos:</p><p>• Cetoconazol, Itraconazol, fluoconazol e voriconazol (2ª geração)</p><p>• Itraconazol 200 mg/dia por 12 a 18 meses</p><p>• Neuroparacoccidioidomicose 400 a 800 mg/dia por 30 dias (dose de ataque)</p><p>Paracoccidioidomicose – Critérios de Cura</p><p>• Ausencia de sinais clínicos</p><p>• Ausencia de sinais de atividade pulmonar ao RX</p><p>• Sorologia negativa por 2 anos (ID para controle)</p><p>Micoses Sistêmicas</p><p>Histoplasmose</p><p>Histoplasmose</p><p>• Histoplasma capsulatum var. capsulatum – Fungo de solo e de vegetais em decomposição (solo rico em</p><p>dejetos de aves e morcegos)</p><p>• Histoplasma capsulatum var. duboissii</p><p>• Inalação do agente</p><p>• Quadro inicial geralmente é subclínico ou com clínica pulmonar aguda de variável gravidade com</p><p>resolução espontânea</p><p>• Epidemiologia:</p><p>• Distribuição universal</p><p>• Restrito a surtos epidérmicos agudos e a quadro oropulmonar em homens tabagistas ou etilistas crônicos</p><p>• HIV – alta frequência e comportamento oportunista (no Brasil é a micose sistêmica mais associada a SIDA)</p><p>• Manifestações clínicas:</p><p>• Histoplasmose infecção</p><p>• Assintomatica</p><p>• Sintomatica pulmonar aguda</p><p>• Histoplasmose doença</p><p>• Pulmonar crônica (adulto)</p><p>• Multifocal crônica (adulto)</p><p>• Disseminada aguda (juvenil)</p><p>• Disseminada oportunista</p><p>• Histoplasmose e fibrose mediastinal</p><p>Histoplasmose Infecção</p><p>• Assintomático</p><p>• 1/3 desenvolve calcificações nodulares pulmonares</p><p>• Forma sintomática aguda quase sempre decorre de exposição a focos altamente</p><p>infectantes (exploração de cavernas)</p><p>• Quadro pseudogripal a pulmonar pneumônico grave</p><p>• RX infiltrado intersticial difuso com ou sem micronodulos + adenomegalia hilar</p><p>• Evolui para grau variável fibrose e calcificações residuais</p><p>• Geralmente quadro autolimitado – 1 a 3 semanas começa a involuir</p><p>Histoplasmose Doença Pulmonar Crônica</p><p>• Homens, idosos e com DPOC de base</p><p>• Tosse produtiva, dor torácica, dispneia progressiva, febre, adinamia</p><p>• RX sugere TB, com o qual pode estar associada</p><p>• Infiltração intersticial e micronodular apical, presença de cavitações</p><p>Histoplasmose Doença Multifocal Crônica</p><p>• Mais comum</p><p>• Adulto, sexo masculino</p><p>• Lesões na pele e pulmões</p><p>• Reativação de focos contendo fungos viáveis quiescentes</p><p>• Consequente diminuição na capacidade de defesa imunocelular</p><p>• Fatores: idade avançada, tabagista, etilista ou doença</p><p>consumptiva associada</p><p>• Mucosa orofaríngea ulverada com granulações finas ou não, as</p><p>vezes recobertas por pseudomembrana ou até aspecto</p><p>necrótico</p><p>• Lesão ulcerada na língua, de disposição longitudinal, associada a</p><p>macroglossia dolorosa</p><p>• Lesões cutâneas em 10 % dos casos (Ulcerovegetanto ou</p><p>ulceronecrótico)</p><p>• Comprometimento pulmonar quase sempre presente</p><p>• Pode comprometer fígado, baço, suprarrenal</p><p>Histoplasmose Doença Disseminada Aguda</p><p>• Infância, adolescência</p><p>• Rara</p><p>• Progressão do complexo primário</p><p>• Evolução rápida – febre, anorexia, adinamia, perda ponderal</p><p>• Linfandemegalia generalizada com tendência a fistulização</p><p>• Hepatoesplenomegalia</p><p>• Lesões cutâneas e osteolíticas</p><p>• Pode ter comprometimento meningoencefálico</p><p>Histoplasmose Doença Disseminada Oportunista</p><p>• Associada a AIDS ou outro fator de imunossupressão grave (Pós-transplantados,</p><p>uso de corticoterapia prolongada e imunobiológicos anti TNF alfa; CD4 < 150</p><p>células/mm³)</p><p>• Reativação de foco quiescente ou progressão de infecção recente</p><p>• Linfandenomegalia, hepatoesplenomegalia, comprometimento de medula´óssea</p><p>e lesões pulmonares</p><p>• Lesões cutâneas papuloacneiformes, ulceronecróticas</p><p>Histoplasmose Doença Disseminada Oportunista</p><p>Histoplasmose Doença e Fibrose Mediastinal</p><p>• Raro</p><p>• Massa tumoral pulmonar e ganglionar – constituída de colágeno e calcificações</p><p>• Aumenta lenta e progressivamente de tamanho</p><p>• Envolve um foco primário cicatrizado</p><p>• Comportamento cicatricial aberrante em resposta a estimulo antigênico</p><p>• Compressão brônquica e atelectasia</p><p>Histoplasmose - Diagnóstico</p><p>• Exame direto e exame histopatológico – Experiencia</p><p>observacional</p><p>• Cultura – Diagnóstico etiológico de certeza</p><p>• Crescimento em 30 dias</p><p>• 25ºC: aspecto algodonoso branco</p><p>• 37ºC: leveduriforme: aspecto membranoso cor creme</p><p>• Micromorfologia:</p><p>• 25ºC: Macroconidios arredondados com projeções</p><p>(estalagmósporos)</p><p>• 37ºC: leveduriforme, gemulação única e base estreita</p><p>• Detecção de antígenos na urina e soro utiliza métodos</p><p>de radioimunoensaio</p><p>• É sensível para doença disseminada</p><p>• AIDS – positivo em 95% na urina e 86% no soro</p><p>• Reação intradérmica de histoplasmina:</p><p>• Positiva: infecção pregressa ou presente</p><p>• Inqueriotos epidemiológicos</p><p>• Possivel de reação cruzada com paracoco</p><p>Histoplasmose - Tratamento</p><p>• Anfotericina B deoxicolato – formas graves, pulmonares ou disseminadas</p><p>• Itraconazol – formas leves a moderadas</p><p>• Util manutenção pos-anfotericina B</p><p>• 200 mg 3 vezes ao dia por 3 dias – 400 mg/dia por 12 meses</p><p>• Pode ser utilizado indefinidamente como manutenção, na dose de 200mg/dia, nos casos</p><p>em que a causa da imunossupressão não pode ser revertida</p><p>• Voriconazol – reservado para tto de resgate</p><p>• Posaconazol – tto de resgate</p><p>Micoses Sistêmicas</p><p>Criptococoose</p><p>Criptococose</p><p>• Cryptococcus neoformans</p><p>• Distribuição universal</p><p>• Passaros</p><p>• Infecção peimária em indivíduos sadios é rara</p><p>• Levedura possui capsula espessa e pouco antingenica –</p><p>não há reação granulomatosa como nas micoses</p><p>profundas</p><p>• Inalação (pulmão, predileção pelo SNC)</p><p>• Manifestações clínicas</p><p>• Pacientes imunodeprimidos – lesões de paniculite, equimoses,</p><p>acneiformes, ulcerativas, abscessos</p><p>• AIDS – pode simular celulite bacteriana ou papula-nódulo de</p><p>molusco contagioso</p><p>• Diagnóstico:</p><p>• Exame direto: leveduras gemulantes de paredes espessas</p><p>• Exame histopatológico: Capsula não cora pelo HE ou PAS, pode</p><p>ser corada pelo azul de metileno</p><p>• Tratamento:</p><p>• Anfotericina B (formas graves e resistentes SNS, pode ser</p><p>aplicada</p><p>intratecal)</p><p>• Flucitosina oral</p><p>• Fluconazol 200-400mg/dia</p><p>Micobacterioses</p><p>(TB cutânea)</p><p>Tuberculose Cutânea</p><p>• Mycobacterium tuberculosis, Mycobacterium bovis e bacilo de Calmette Guerin</p><p>• As lesões cutâneas podem decorrer da colonização da pelo ou por reação de</p><p>hipersensibilidade a floco distante</p><p>• A apresentação clínica depende da virulência, estado imunitário, via de infecção</p><p>• Podem ser primárias e secundárias (relacionam ao estado imunitário)</p><p>• Endógenas e exógenas</p><p>• 3 grupos:</p><p>• Multibacilares (PPD fraco ou NR)</p><p>• Paucibacilares (PPD forte reator)</p><p>• Reativas – reação de hipersensibilidade</p><p>Cancro tuberculoso</p><p>• Complexo Primário Tuberculoso</p><p>(Cancro de inoculação)</p><p>• 2 a 4 semanas após a inoculação</p><p>• Crianças e adolescentes</p><p>• Pode associar-se com: circuncisão,</p><p>tatuagens e piercings</p><p>• PPD inicialmente negativo torna-se</p><p>positivo ao longo da evolução</p><p>Lúpus Vulgar</p><p>• Forma secundária de TB</p><p>• PPD forte reator</p><p>• Origina-se de foco tuberculoso (pulmão e</p><p>linfonodo) que por via hematogênica,</p><p>linfática ou contiguidade atinge a pele</p><p>• Raramente surge de BCG</p><p>• Evolução crônica (anos ou década)</p><p>Tuberculose Verrucosa</p><p>• Forma Secundária</p><p>• PPD forte reator</p><p>• Inoculação exógena</p><p>• Profissionais da área da saúde que se</p><p>acidentam com material contaminado</p><p>Escrofuloderma</p><p>• Forma mais comum de tuberculose cutânea</p><p>• PPD forte reator</p><p>• Envolvimento cutâneo por contiguidade a</p><p>partir de estruturas profundas</p><p>• Raramente por inoculação no subcutâneo</p><p>• Fistulização espontânea (cadeias cervicais e</p><p>inguinais)</p><p>Tuberculose Ulcerada orificial</p><p>• Mucosa perianal, perioral ou vulvar</p><p>decorrente de auto-inoculação</p><p>• Imunocomprometido (indivíduos com tb</p><p>visceral progressiva)</p><p>• PPD anérgico</p><p>Tuberculose Gomosa</p><p>• Disseminação hematogênica a partir de foco primário</p><p>• Imunocomprometido</p><p>• PPD não reator</p><p>• Lesoes gomosas disseminadas</p><p>Tubercúlides Papulos-Necróticas</p><p>Líquen scrofulosorum Liquenoide</p><p>• Manifestações de hipersensibilidade a</p><p>distancia por foco tubérculos</p><p>• Lesoes abacilares ou paucibacilares</p><p>• PPD forte reator</p><p>Eritema Indurado de Bazin</p><p>• Mulheres</p><p>• Clínica: lesão nodular ulcerada, crônica e</p><p>recidivante, localizada na face posterior</p><p>das pernas</p><p>Tuberculose Cutânea - Diagnóstico</p><p>• Suspeita Clínica ou epidemiológica</p><p>• PPD – Derivado proteico purificado</p><p>• Baciloscopia</p><p>• Coloração de Ziehl-Neelsen</p><p>• Capacidade de detecção a partir de 5000</p><p>bacilos/ml</p><p>• Acompanhamento do tto</p><p>• Cultura</p><p>• Metodo extremamente lento</p><p>• Identificação</p><p>• Teste de susceptibilidade a antimicrobianos</p><p>• Detecção do DNA microbiano (PCR)</p><p>• Histopatologia</p><p>Tuberculose Cutânea - Tratamento</p><p>• Usar tratamento padrão de TB (VO):</p><p>• Rifampcina 10mg/kg/dia</p><p>• Isoniazida 5mg/kg/dia</p><p>• Pirazinamida 30mg/dia</p><p>• Etambuztol 20mg/dia</p><p>Micobacterias não tuberculosas</p><p>• Micobactérias atípicas</p><p>• Ubiquitarias</p><p>• Podem ou não produzir pigmentos carotenoides</p><p>• Tempo de crescimento em meio de cultura: rápido se ocorrer antes de sete dias e</p><p>lento se ocorrer em sete dias ou mais</p><p>• Potencialmente</p><p>• Patogenicas (ex: M. marinum e M. ulcerans)</p><p>• Não patogênicas</p><p>• Diagnóstico:</p><p>• Baciloscopia</p><p>• Cultura</p><p>• PCR</p><p>• Histopatológico</p><p>Micobacterias não tuberculosas</p><p>M. marinum</p><p>• “Granuloma de piscina”</p><p>• Periodo de incubação de 1 a 6 semanas</p><p>M. ulcerans</p><p>• Lesão ulcerada – “Ulcera de Buruli”</p><p>• Evolução lenta e progressiva com destruição</p><p>significativa da pele e tecidos adjacentes</p><p>• Endemica (africa, oeste do pacifico, asia e</p><p>américa do Sul)</p><p>• Até o momento não há registros de</p><p>isolamento dessa espécie no Brasil</p><p>CBC</p><p>CBC - Introdução</p><p>• 71% das neoplasias malignas da pele</p><p>• Acima dos 40 anos</p><p>• É o mais brando dos tumores malignos de pele, mas tem grande poder de</p><p>destruição local de tecidos adjacentes, inclusive osso</p><p>• Raramente produz metástases</p><p>• Derivam de células pluripotenciais (epiderme e folículos pilosos) que perdem sua</p><p>capacidade de diferenciação e queratinização normal pela ação da Radiação</p><p>Ultravioleta</p><p>CBC - Fisiopatologia</p><p>• UVB/UVA danificam o DNA, Sistema de Reparo e o Sistema Imune</p><p>• Diminuiçao da camada de ozônico</p><p>• Areas protegidas são frequentemente envolvidas: Canto de olho, pálpebras, vulva</p><p>• Planos de fusão embrionária (canto de olho, filtro labial, sulcos nasolabiais, pré</p><p>ou retroauricular) necessitam de atenção</p><p>• Efeito “Iceberg”</p><p>• Cresce no trajeto de menor resistência e quando encontra estruturas duras,</p><p>cresce ao longo das mesmas</p><p>Perigo da Radiação</p><p>• UVA</p><p>• Uniforme ao longo do dia</p><p>• Gde capacidade de penetração</p><p>• Absorção a médio e longo prazo (envelhecimento, perda da elasticidade, manchas e câncer)</p><p>• Mais nocivo que UVB</p><p>• UVB</p><p>• Entre as 10 e 16 h</p><p>• Provocam a queimadura (eritema solar)</p><p>• Baixa penetração – superficialmente na pele</p><p>CBC – Clínica</p><p>• Pápula ou nódulo bem definidos</p><p>• Margem perolada, translúcida, centro ulcerado com crostas</p><p>• Telangiectasias</p><p>• Cor róseo avermelhada ou enegrecida</p><p>• Indolor</p><p>• Fotoenvelhecimento na face</p><p>• Sangramento e não cicatriza</p><p>• Ulcera roedora</p><p>CBC – Diagnóstico: Clínico e Histológico</p><p>CBC – Histologia</p><p>• Presença de massas ou cordões de células</p><p>basilioides que se dispõem perifericamente em</p><p>paliçada</p><p>• Tipos Histológicos</p><p>• Nodular (21%)</p><p>• Superficial (17%)</p><p>• Micronodular (15%)</p><p>• Infiltrativo (7%) – Ilhas de células de tamanho variado</p><p>com aspecto dentado</p><p>• Esclerodermiforme (1%) – Estroma fibroso e ilhas</p><p>alongadas com poucas celulas</p><p>CBC – Tratamento</p><p>• Curetagem, eletro e criocirurgia: Lesões até 1,5cm na face e tronco (massa</p><p>tumoral é friável e sai facilmente com cureta; anestesia local; bisturi de</p><p>radiofrequência; Contraindicação: lesões > 1,5cm, muito ulcerada,</p><p>esclerodermiforme, recidivas)</p><p>• Cirurgia de mohs para >2cm ou alto risco (pálpebra, nariz, orelha, sulco</p><p>nasogeniano) - Escolha para esclerodermiforme, áreas de risco e recidivas</p><p>• >2 cm: Exérese com 4mm de margem</p><p>• TFD (terapia fotodinâmica – acido aminolevulinico fotossensiblizante)</p><p>• Imunomoduladores (Imiquimod)</p><p>• 5 FU</p><p>• Radioterapia (idosos, locais que necessitam de preservação tecidual, recidivas)</p><p>CBC – Tipos Clínicos</p><p>• Nodular ou nódulo-ulcerado (pigmentado, terebrante)</p><p>• Superficial (placa escamosa, eritematosa, bordo perolado, telangiectasias) –</p><p>Tronco</p><p>• Nódulocístico (nódulo não ulcerado, perolado</p><p>• Fibroepitelial</p><p>• Esclerodermiforme (cicatricial, telangiectasia, perolado</p><p>Nodular ou nódulo ulcerado (pigmentado)</p><p>• Pápula ou nódulo bem definido que ulcera</p><p>centralmente</p><p>• Indolor, crescimento lento</p><p>• Com sangramento e crostas</p><p>• Bordas cilíndricas, peroladas, translucidas,</p><p>com telangiectasia</p><p>• Destrutivos (terebrantes)</p><p>Nódulo cístico</p><p>• Não se ulcera</p><p>• Confundido com cistos</p><p>• Pápula que cresce tornando-se nódulo</p><p>lobulado, perolado com telangiectasias</p><p>Esclerodermiforme</p><p>• É o tipo mais grave e tende a ser confundido</p><p>com cicatriz</p><p>• Células neoplásicas se alastram muito alem</p><p>das margens bem como profundamente na</p><p>derme e TCS</p><p>• Placa fibrótica, perolada, telangiectasias</p><p>Superficial</p><p>• Placa escamocrostosa, avermelhada,</p><p>telangiectaias</p><p>• Multiplas lesões (tronco)</p><p>• Superficial pelo aspecto histológico (células</p><p>basalioides são vistas como brotamentos da</p><p>epiderme invadindo a derme superficial)</p><p>• Confundido com psoríase e Bowen</p><p>Fibroepitelial</p><p>• Lesões tumorais vegetantes</p><p>Síndrome do Nevo Basocelular (síndrome de gorlin)</p><p>• Autossomica dominante</p><p>• Multiplos CBC, em qlquer parte do corpo</p><p>• Associado a malformações ósseas e</p><p>neurológicas, cistos maxilares, fibromas</p><p>ovarianos, cifose e escoliose</p><p>Xeroderma pigmentoso</p><p>• Autossomica recessiva</p><p>• Sensibilidade anormal a luz solar</p><p>• Apresentam defeito na reparação do DNA</p><p>após exposição celular</p><p>• Degeneração</p><p>actínica desde criança</p><p>CEC</p><p>Ou epidermóide</p><p>CEC - Introdução</p><p>• Tumor maligno das células espinhosas (pele e mucosa)</p><p>• Caráter invasor (pode dar metástases</p><p>• 25% das neoplasias cutâneas</p><p>• Acima de 50 anos, homens, pele clara, exposição a agentes cancerígenos (sol, fumo,</p><p>arsênico</p><p>• Geralmente em pele com dermatoheliose (XP e albinismo), úlceras crônicas ou</p><p>cicatrizes de queimaduras, líquen erosivo de mucosa cutânea, Lupus Eritematoso</p><p>Discoide, HPV</p><p>• Lesões pré-neoplásicas:</p><p>Q. arsenical</p><p>Corno cutâneo</p><p>Q. por radiação</p><p>Queilite actínica</p><p>Bowen</p><p>P. bowenoide</p><p>E de Queyrat</p><p>CEC – Etiologia/Fatores de Risco</p><p>• UVB danifica o DNA, sistema de reapro, sistema imune e induz mutação do gene p53 (supressor)</p><p>• Queratose actínica, queilite actinica</p><p>• Corno cutâneo</p><p>• Bowen</p><p>• E. de Queyrat</p><p>• Imunossupressão (transplantados)</p><p>• Radioterapia (radiologia, dentistas)</p><p>• Hidrocarbonetos (alcatrão, piche, fuligem, limpadores de chaminé) e arsênico</p><p>• Cicatrizes de queimaduras</p><p>• Úlceras crônicas</p><p>• Osteomielite</p><p>• Infecção crônica</p><p>• HPV 16, 18, 31, 33, 35, 45</p><p>• Líquen Plano, Leucoplasias</p><p>• Lichen Escleroatrófico ou erosivo</p><p>• Doenças genéticas (XP, albinismo)</p><p>CEC - Clínica</p><p>• Locais mais comuns: áreas expostas, dorso, couro cabeludo, lábio inferior,</p><p>orelhas, face, mucosa bucal, genitália, dorso das mãos</p><p>• Inicial: Área querótica (nódulo) – Lesão aumenta – Ulceração – Pode evoluir</p><p>para Vegetação</p><p>• Mucosa: Inicia-se em leucoplasias, locais de trauma e fumo (importantes</p><p>agentes causais</p><p>• Pode invadir linfáticos e dar metástases</p><p>CEC –Prognóstico</p><p>• QA ou Bowen raramente metastizam</p><p>• Crescimento perineural tem maior recidiva e metástase</p><p>• Cicatrizes são mais agressivos</p><p>• Orelhas, lábio, temporal, dorso da mão, fronte e orelhas metastizam com</p><p>frequência</p><p>• Células mais indiferenciadas, pior prognóstico</p><p>• Profundidade e tamanho do tumor (até 4mm – bom prognóstico)</p><p>• Tumor recidivado é mais agressivo que tumor primário</p><p>• Prognóstico favorável em tumores recentes e reservado com longa duração</p><p>sem metástase</p><p>CEC – Diagnóstico</p><p>• Histopatologia</p><p>• Celulas espinhosas atípicas</p><p>• Celulas diferenciadas com centros</p><p>córneos</p><p>• Classificação de acordo com as</p><p>alterações (Classif. de Broders - Graus I,</p><p>II, III, IV)</p><p>• Diagnóstico diferencial:</p><p>• CBC</p><p>• M. amelanótico</p><p>• Granuloma telangiectásico</p><p>• PLECT</p><p>CEC –Tratamento</p><p>• Lembrar das metástase – CEC = 3,6%; e lesões de alto risco = 30%</p><p>• > 2cm – Excisadas com margem lateral e profundidade de 0,6 cm (incluindo</p><p>sub-cutâneo)</p><p>• Cirurgia de Mohs para tumores mal definidos, recidivas, invadindo osso ou</p><p>cartilagem</p><p>• Tumores com metástase de linfonodos – Dissecção dos linfonodos e</p><p>radioterapia complementar</p><p>• Quimioterapia: Tumores sem possibilidades de tto cirúrgico ou radioterapia</p><p>Queratose Actínica (Fotodano – Pré-neoplásico)</p><p>Queilite Actínica (Fotodano no lábio)</p><p>Bowen</p><p>Papulose bowenoide</p><p>Hiperplasia HPV</p><p>Eritroplasia de Queyrat</p><p>Mucosa</p><p>CEC inicial</p><p>CEC</p><p>f</p><p>CEC - cicatriz</p><p>CEC lesão vegetante</p><p>CEC em leito periungueal</p><p>CEC com metástase</p><p>CEC in situ – Leucoplasia em mucosa oral</p><p>CEC in situ – Líquen Plano Ulcerado</p><p>CEC in situ – Eritroplasia de Queyrat em mucosa oral</p><p>Lúpus Crônico Discoide</p><p>Corno cutâneo em mão</p><p>CEC Verrucoso</p><p>• Agressividade local, mas de crescimento lento e com baixo potencial de</p><p>metástase</p><p>• Bem diferenciado, grande e poucas atipias</p><p>• Podem ser confundidos com verruga</p><p>CEC Verrucoso – Epitelioma cunilatum</p><p>Região plantar</p><p>CEC Verrucoso – Condiloma Gigante de Bushke e</p><p>Lowenstein</p><p>Genitália</p><p>CEC Verrucoso - Papilomatose Oral Florida</p><p>Boca</p><p>Tumores Benignos Não</p><p>Melanocíticos</p><p>Ceratose seborreica (superficial)</p><p>Lesões (geralmente) múltiplas: pápulas ligeiramente</p><p>elevadas, verrucosas, de cor variando em tons de</p><p>castanho.</p><p>• SUPERFÍCIE CEREBRIFORME E GRAXENTA (oleosa)</p><p>• 40 anos, H = F;</p><p>• Sem local mais comum;</p><p>• Sinal de Leser-Trelat: várias aparecendo</p><p>subitamente: investigar neo viscerais e linfomas.</p><p>• Diagnóstico Diferencial:</p><p>• Ceratose actínica</p><p>• nevo pigmentar</p><p>• Melanoma</p><p>• CBC pigmentado;</p><p>• TTO: crioterapia, eletrocirurgia.</p><p>Dermatose Papulosa Nigra (superficial)</p><p>Pápulas negras ligeiramente elevadas de</p><p>pequenas dimensões em região malar (mas</p><p>pode ser em qualquer lugar da face ou</p><p>cabeça)</p><p>• Negros, mulheres, > 40 anos;</p><p>• Tto: crioterapia ou eletrocirurgia.</p><p>Estucoceratose (superficial)</p><p>Placas hiperceratóticas arredondadas de cor</p><p>acinzentada ou acastanhada, em rg de pernas</p><p>e pés, pp no TENDÃO DE AQUILES.</p><p>• Tto: curetagem, eletrocauterização</p><p>superficial ou queratolíticos.</p><p>Ceratoacantoma (superficial)</p><p>Tumor de conformação vulcânica. Cratera central</p><p>preenchida por material córneo amarelado. Bordo</p><p>regular, hemisférico, de coloração rosada ou branco-</p><p>amarelada, de localização preferencial em áreas</p><p>descobertas: face, dorso da mão, antebraço, pescoço.</p><p>• Lesão única ou múltipla (rara)</p><p>• Lesões iniciais: moluscos contagioso e verruga vulgar</p><p>• Formas atípicas: Verrucoide e gigantes</p><p>• Assemelha-se ao CEC</p><p>• Caráter Benigno com crescimento rápido e regressão</p><p>espontânea (4 a 6 semanas)</p><p>• 50 anos, ambos os sexos</p><p>• Diagnóstico Diferencial: CEC e CBC</p><p>• Tto: Exérese cirúrgica, curetagem + eletro, crio,</p><p>laser, radioterapia. Uso de MTX nas formas eruptivas</p><p>e gigantes</p><p>Acrocordons (superficial)</p><p>Pápulas filiformes da cor da pele ou castanho-</p><p>escuro</p><p>• GERALMENTE ASSOCIADO COM ACANTOSE</p><p>NIGRICANS</p><p>• Locais comuns: DOBRAS</p><p>• Tto: retiradas das lesões pela base</p><p>Pilomatricoma (não é superficial – Folículo piloso)</p><p>Nódulo endurecido, cor da pele</p><p>• CONSISTÊNCIA PÉTREA</p><p>• Tumor da MATRIZ do pelo</p><p>• Surge na Infância, cor de pele, sem local</p><p>• Diagnóstico Diferencial:</p><p>• cistos pilares</p><p>• calcificações cutâneas</p><p>• dermatofibromas (dói)</p><p>• Tto: exérese cirúrgica</p><p>Tricoepitelioma (folículo piloso)</p><p>Pápulas amareladas ou rosadas na PORÇÃO</p><p>CENTRAL DA FACE, pp SULCO NASOGENIANO</p><p>• Desenvolvimento puberal (surge na</p><p>puberdade)</p><p>• Rosado ou amarelado</p><p>• Tto: eletrocirurgia ou dermoabrasão</p><p>Milio (folículo pilossebáceo)</p><p>Tumoração MINÚSCULA e ESBRANQUIÇADA</p><p>Cor esbranquiçada ou amarela</p><p>• Causa: obstrução do folículo pilossebáceo</p><p>• Tem forma secundária a alguma lesão</p><p>traumática (comum em queimaduras e</p><p>buloses).</p><p>• Diagnóstico DIferencial: Comedões fechados</p><p>• Tto: abertura com agulha fina</p><p>Siringoma (glândula sudorípara)</p><p>Pápulas cor da pele em regiões periorbitária ou</p><p>infraorbital.</p><p>• Comum: mulheres adultas.</p><p>• Surgiram vários de uma só vez? Hidroadenoma</p><p>eruptivo</p><p>• Geralmente com historia familiar</p><p>• Diagnóstico Diferencial:</p><p>• Xantelasma</p><p>• Milio</p><p>• Mastocitose</p><p>• sífilis secundária</p><p>• Tto: excisão cirúrgica delicada com cicatrização</p><p>por segunda intenção</p><p>Hidrocistoma Écrino (glândula sudorípara)</p><p>Lesão pequena e cística, translúcida, que</p><p>piora no calor.</p><p>• Perto de olho</p><p>• Lesão cística</p><p>• Diagnostico Diferencial: hidrocistoma</p><p>apócrino</p><p>• Tto: Eletrocauterização</p><p>Hidrocistoma Apócrino (glândula sudorípara)</p><p>Nódulos azulados ou eritemato-violáceos em</p><p>regiões apócrinas de coloração azulada;</p><p>• FOCAR NA COR (azulado)</p><p>• Lesão nodular</p><p>• Perto do olho também</p><p>• Diagnóstico Diferencial:</p><p>• Hidrocistoma Écrino</p><p>• CBC</p><p>• nevo azul</p><p>• melanoma</p><p>• Tto: Exérese cirúrgica</p><p>Poroma Écrino (glândula sudorípara)</p><p>Tumor solitário em região plantar ou borda do</p><p>pé, costuma se ulcerar pelo trauma local</p><p>• Diagnóstico Diferencial:</p><p>• granuloma piogênico</p><p>• melanoma amelanótico</p><p>• CEC</p><p>• Tto: exérese cx</p><p>Tumores Benignos</p><p>Melanocíticos</p><p>(NEVOS)</p><p>Nevo Juncional</p><p>Área pigmentada plana ou levemente elevada</p><p>em qualquer local do tegumento</p><p>• Pode acometer mucosa</p><p>• LESÃO = MANCHA (CRESCIMENTO</p><p>HORIZONTAL)</p><p>• É a primeira fase de um nevo.</p><p>• HP: células névicas nas cristas dérmicas.</p><p>• Tto: cx</p><p>Nevo Intradermico (composto)</p><p>De placas ligeiramente elevadas a tumores</p><p>mamilonados com coloração marrom</p><p>• São a evolução de um nevo juncional</p><p>• CRESCIMENTO VERTICAL</p><p>• Diferença é histopatológica</p><p>• Composto: tem componente juncional e</p><p>dérmico</p><p>• Intradérmico: só tem célula névica na</p><p>derme.</p><p>• Diagnostico Diferencial: Ceratose seborreica</p><p>• Tto: exérese</p><p>Nevo Pigmentar Congenito</p><p>Placas elevadas, enegrecidas e mamilonadas.</p><p>Costumam ser pilosos.</p><p>• Maior predisposição a malignizar</p><p>• Maior cuidado: pct com fototipo baixo.</p><p>• ACOMPANHAR DE PERTO ESSE PCT</p><p>Nevo de Spits</p><p>Nódulo eritematoso em FACE de CRIANÇAS</p><p>• Melanoma juvenil (confunde na HP)</p><p>• Diagnóstico Diferencial:</p><p>• granuloma telangectásico</p><p>• xantogranuloma juvenil</p><p>• MELANOMA</p><p>Nevo de Sutton</p><p>Lesão névica com halo acrômico</p><p>• Denota reação inflamatória intensa na lesão</p><p>• Pode regredir espontaneamente (pela</p><p>própria reação)</p><p>• ATENÇÃO: esse halo pode se formar ao</p><p>redor de melanomas e nevo azul também.</p><p>Nevo Displasico</p><p>Aspecto de ovo frito: duas lesões (uma em</p><p>pápula e outra em mancha) na mesma área.</p><p>• RISCO MAIOR DE MALIGNIZAÇÃO</p><p>• Na dúvida: exérese cirúrgica para confirmar</p><p>diagnóstico</p><p>• Pct com síndrome BK? MAIOR predisposição</p><p>à melanoma</p><p>Nevo Azul</p><p>Tipo Comum: mancha ou nódulo pequeno de</p><p>cor azul ou preto-azulado. NÃO se transforma</p><p>em melanoma</p><p>Tipo celular: nódulo ou placa azulada,</p><p>aprofunda-se ao TCS, costuma acometer</p><p>nádegas e TEM CHANCE DE VIRAR</p><p>MELANOMA.</p><p>Cisto Epidermico</p><p>• Mais comum, face e tronco (85%);</p><p>• HP: todas as camadas da epiderme e</p><p>cavidade com material queratiginoso</p><p>heterogêneo.</p><p>Cisto Papilar</p><p>• Couro cabeludo;</p><p>• HP: ausência de granulosa, cavidade</p><p>preenchida por queratinização homogênea.</p><p>Sem granuloma.</p><p>Tumores Malignos</p><p>Melanocíticos</p><p>(Melanoma)</p><p>Melanoma</p><p>• Genética (mutação, inibição, translocação): CDKN2A-CDK4-TP53;</p><p>P16(mutação/inibição); CDK4; P14arf; P53; BRAF (V600E); RAS; MAP Kinase; C-KIT;</p><p>Vemurafenib Dabrafenib</p><p>• Gênese tumoral (5 estágios –Expansão clonal):</p><p>• 1º- Nevo melanocítico benigno</p><p>• 2º- Nevo atípico</p><p>• 3º- MM primário- crescimento radial</p><p>• 4º- MM primário- crescimento vertical</p><p>• 5º- MM metastático</p><p>• Crescimento Radial ou Vertical</p><p>• Diagnóstico clínico (inspeção): acurácia 65 a 80%</p><p>• Métodos diagnósticos:</p><p>• Dermatoscopia</p><p>• Microscopia confocal</p><p>• Histopatologia</p><p>Melanoma – Quadro Clínico</p><p>• Sintomas</p><p>• Mudança de aspecto de lesão pré-existente</p><p>• Aparecimento de lesão pigmentada irregular</p><p>• Sinais</p><p>• Aumento do diâmetro ou espessura da lesão</p><p>• Mudança de cor e/ou variação no padrão de pigmentação</p><p>• Prurido</p><p>• Sangramento</p><p>• Ulceração</p><p>• Localização</p><p>• Pele, couro cabeludo, região palmo-plantar e subungueal e mucosas.</p><p>• Variação de acordo com sexo e raça</p><p>• Homens brancos . tronco (dorso superior)</p><p>• Mulheres brancas . pernas e tronco</p><p>• Negros e asiáticos . região palmo-plantar, subungueal e mucosas.</p><p>• Exames laboratoriais: Hemograma, VHS, Glicose, ureais, creatinina, DHL, TGO, TGP, Rx pulmonar,</p><p>USG de abdômen total. Em casos de sinais metastáticos: TC do crânio, tórax e abdômen,</p><p>cintilografia óssea e Rx do esqueleto</p><p>Melanoma – Fatores de Risco</p><p>• História familiar</p><p>• História pessoal</p><p>• Cabelos claros</p><p>• Olhos claros</p><p>• Fototipos I/II</p><p>• Exposição Solar (queimadura solar)</p><p>• Pele actínica</p><p>• Sd do Nevo Atípico</p><p>• Múltiplos Nevos (+ de 50 nevos)</p><p>• Nevo atípico</p><p>• Nevo congênito</p><p>• Efélides na infância</p><p>• Bronzeamento artificial</p><p>• Imussupressão</p><p>Melanoma</p><p>• Suspeita Clínica (Dermatoscopia/Microscopia Confocal)</p><p>• Biópsia Excisional</p><p>• Exame Histopatológico</p><p>• Estadiamento</p><p>• Tratamento</p><p>• Prognóstico:</p><p>• Nível de invasão - Breslow</p><p>• Ulceração</p><p>• Índice mitótico</p><p>• Metástase linfonodal</p><p>• Melhor prognóstico</p><p>• Diagnóstico precoce (estádios iniciais)</p><p>• Pacientes jovens</p><p>• Sexo feminino</p><p>• Lesões em extremidades</p><p>Melanoma - Biopsia</p><p>• Excisional</p><p>• preferência para lesões de até 2 cm</p><p>• retirada completa da lesão</p><p>• margens de 2 mm, incluindo TCSC</p><p>• longitudinal: sentido da lesão e MM</p><p>• fechamento borda a borda</p><p>• não usar fio escuro</p><p>• usar fio reabsorvível no TCSC</p><p>• Incisional</p><p>• aceitável quando a suspeita de melanoma for remota ou lesão maior que 2 cm ou em regiões como</p><p>face, palmar, plantar ou subungueal</p><p>• Procurar o local onde a lesão tenha o aspecto mais profundo (pápula). O índice de Breslow neste</p><p>caso será provisório.</p><p>Histopatologia</p><p>• Imunohistoquímica</p><p>• S100</p><p>• HMB45</p><p>• MART-1/Melan-A</p><p>• Tirosinase</p><p>• MITF</p><p>• Breslow (Espessura tumoral em mm)</p><p>• Nível de Clark</p><p>• Nivel 1 – In situ ( epiderme)</p><p>• Nivel 5 – invade gordura</p><p>• Uso reduzido atualmente</p><p>• Margens Livres</p><p>• Taxa de mitoses/mm2</p><p>• Presença ou ausência de ulceração</p><p>Melanoma – Estadiamento Clínico e TNM</p><p>• Busca de evidências de doença metastática (febre, cefaléia, astenia, emagrecimento,</p><p>dores ósseas, sinais e sintomas neurológicos e respiratórios)</p><p>• Exame físico da pele (metástase em trânsito: lesões na área de drenagem linfática, além</p><p>de 5cm da origem do tumor primário/satelitose - lesões ao redor do tumor no raio de</p><p>5cm)</p><p>• Exame físico dos linfonodos regionais (impalpáveis (clinicamente ocultos). A avaliação</p><p>tomográfica e/ou ultrassonográfica das cadeias linfonodais é realizada quando surgem</p><p>dúvidas à palpação/ palpáveis: a macrometástase, detectável clinicamente, é</p><p>confirmada pela dissecção ganglionar terapêutica; )</p><p>• Exame físico geral (fígado, baço e sistema nervoso central, especialmente)</p><p>• TNM: Tumor/Linfonodos/Metástase</p><p>• Estadio 0, I (A/B), II (A/B), III (A/B/C) e IV</p><p>Melanoma – Tratamento</p><p>• Estádio zero(lesão “in situ”):</p><p>• ampliação de margens de 0,5 a 1,0cm</p><p>• Seguimento anual, com exame clínico acurado em busca de outros melanomas primários</p><p>• Retornos ambulatoriais a cada 6 meses por 2 anos.</p><p>• Estádios I e II:</p><p>• Se Breslow menor 0,76mm, Clark II ou III, não ulcerado e sem regressão: ampliação das margens em 1,0cm</p><p>• Se Breslow maior 0,76mm, ou menor com ulceração, regressão, Clark IV ou V: ampliação de margens de 1cm (até 1mm de</p><p>espessura) e 2cm (se maior que 1mm)</p><p>• Dependendo do local da lesão, pode-se optar por margens de 1cm para face e 2cm para tronco e extremidades</p><p>• Pesquisa de linfonodo sentinela e linfadenectomia seletiva para Breslow entre 0,76 e 1mm</p><p>• 3/3 meses por 2 anos e depois 6/6 m por mais 2 anos e depois anualmente(Rxtórax, enzimas hepáticas</p><p>• Estádio III</p><p>• Pacientes com metástases linfonodais, em trânsito ou satelitose</p><p>• Metástases em trânsito: 2 grupos (com lesão única ou múltiplas</p><p>• Lesão única (ou poucas): ressecção com margens livres</p><p>• Lesões múltiplas: considerar perfusão isolada de membro(Melphalan), infusão (hipertermia+QT), RXT, trial clínico, Qt sistêmica</p><p>• Linfadenectomia da respectiva base linfonodal, com níveis específicos dependendo do local</p><p>• Tratamento clínico adjuvante: Interferon alfa-2b em altas doses por 4sem e depois 3x/sem por 48sem, produziu aumento</p><p>significativo na sobrevida</p><p>• Vacina antigangliosídeo GM2, para pacientes com recaída em sítio de drenagem</p><p>• 3/3m por 3 anos, depois de 4/4m por 2 anos e anualmente. Mesmos exames</p><p>• Estádio IV</p><p>• Pacientes não passíveis de cura</p><p>• Sobrevida média : 7 meses para 1 metástase, 4 para 2 metástases e 2 meses para 3 ou+ metástases</p><p>• Locais + favoráveis:pele-TCSC- linfonodos a distância, pulmão, fígado e cérebro</p><p>• Conduta: observação; cirurgia paliativa; RXT</p><p>• 3/3m por 3 anos, depois 4/4m por 2 anos e anualmente.Exs 6/6m por 4 anos</p><p>Melanoma – Tratamento Novas drogas</p><p>• Inibidores BRAF</p><p>• Vemurafenib</p><p>• Dabrafenib</p><p>• Trametinib</p><p>• Inibidores KIT</p><p>• Imatinib</p><p>• Sorafenib</p><p>• Dasatinib</p><p>• Sunitinib</p><p>• Nilotinib</p><p>• Ipilimumab</p><p>• Peginterferon Alfa-2b</p><p>• Talimogene Iaperpevec</p><p>Regra ABCDE</p><p>• Regra ABCDE</p><p>• Assimetria</p><p>• Bordas Irregulares</p><p>• Cores: 2 ou +</p><p>•</p><p>Diâmetro = 6mm</p><p>• Evolução</p><p>• Dermatoscopia</p><p>Melanoma Extensivo Superficial</p><p>Mácula pigmentada irregular, crescimento</p><p>progressivo, mudança de aspecto</p><p>Nódulos elevados, sangramentos ou</p><p>transudação > estádio mais avançado ></p><p>crescimento vertical</p><p>• Populações de pele clara – 70% dos casos</p><p>• Nevo pré-existente (comum ou atípico)</p><p>• Evolução de 1 a 5 anos</p><p>• Pernas em mulheres / Dorso alto em</p><p>homens</p><p>• Idade: 30 a 60 anos</p><p>Melanoma Nodular</p><p>Nódulo ou pápula enegrecida, azulada ou</p><p>amelanótica.</p><p>Polipóide – mais agressivo.</p><p>Primitivamente nodular - s/ fase prévia radial.</p><p>• Segundo tipo mais comum (15 a 30%)</p><p>• Nevo pré-existente ou de novo (mais</p><p>comum)</p><p>• Evolução rápida - 1 a 2 anos</p><p>• Tronco e cabeça/pescoço</p><p>• Quinta e sexta décadas de vida (sexo masc.</p><p>2:1)</p><p>Melanoma Acral Mácula negra ou acastanhada</p><p>Região palmo-plantar, extremidades digitais,</p><p>mucosas/ semimucosas</p><p>Superfície hiperceratósica / ulceração</p><p>• Subungueal – polegar e hálux (3/4), cor negra</p><p>ou marrom proximal, sinal de Hutchinson,</p><p>15% amelanóticos</p><p>• Mais frequente em não brancos (35 a 60%) /</p><p>brancos (2-8%)</p><p>• Sem predileção por sexo</p><p>• Evolução de meses a vários anos (média 2,5</p><p>anos)</p><p>• Diagnóstico tardio</p><p>• Sétima década de vida</p><p>Melanoma Acral Subungueal – Regra ABCDEF</p><p>• A (age): 20-90 anos com pico de incidência</p><p>entre quinta e sétima décadas, não brancos.</p><p>• B (nail band): pigmentação castanho-negra</p><p>com largura >3mm e borda irregular.</p><p>• C (change): aumento rápido no tamanho da</p><p>faixa.</p><p>• D (digit involved): polegar > hálux ></p><p>indicador, único, mão dominante.</p><p>• E (extension): comprometimento da dobra</p><p>ungueal lateral e proximal ou borda livre da</p><p>unha.</p><p>• F (family ou personal history): de melanoma</p><p>prévio ou síndrome do nevo atípico.</p><p>Melanoma Lentigo Maligno</p><p>Lesões planas pigmentadas, irregulares (Bom</p><p>prognóstico)</p><p>Nódulos ou pápulas (Pior prognóstico)</p><p>• 4 a 15% dos casos</p><p>• Face – nariz e região malar</p><p>• Evolução longa – 5 a 15 anos (lentigo</p><p>maligno)</p><p>• Idosos – média 65 anos (sexta e sétimas</p><p>décadas)</p><p>Outros tipos de Melanomas</p><p>• Melanoma Amelanótico</p><p>• Melanoma das Mucosas</p><p>• Melanoma Ocular</p><p>• Melanoma tipo Animal</p><p>• Melanoma na Gravidez</p><p>• Melanoma em Crianças</p><p>• Melanoma foco desconhecido</p><p>Diagnósticos Diferenciais de Melanoma</p><p>• Lesões Melanocíticas</p><p>• Nevo Melanocítico</p><p>• Nevo de Spitz</p><p>• Nevo Azul</p><p>• Nevo irritado ou em regressão</p><p>• Tumores Epitéliais</p><p>• CBC Pigmentado</p><p>• Ceratose Seborreica</p><p>• Verruga vulgar com hemorragia</p><p>• Ceratose Actínica Pigmentada</p><p>• Tumores de Anexos pigmentados</p><p>• Tumores Vasculares</p><p>• Angioceratoma</p><p>• Hemangioma ( trombosado)</p><p>• Granuloma Piogênico</p><p>• Tumor Glômico</p><p>• Sarcoma de Kaposi</p><p>• Lago Venoso</p><p>• Outros</p><p>• Dermatofibromas</p><p>• Hemorragias/Hematomas</p><p>Melanoma Ulcerado</p><p>Manifestações dermatológicas</p><p>do portador de Câncer</p><p>(Paraneoplasias)</p><p>Acantose Nigrans</p><p>Malignidade interna 100%: Adenocarcinoma</p><p>TGI, Pulmão</p><p>Aspecto aveludado e hiperpigmentado das</p><p>flexuras</p><p>Acroceratose de Bazex</p><p>Malignidade interna 100%: CEC em Trato</p><p>Aerodigestivo, Esófgado e Pulmão</p><p>Lesões psoriasiformes simétricas, localizadas</p><p>nas extremidades, incluindo nariz, orelhas e</p><p>dedos, acompanhadas de distrofia ungueal e</p><p>onicólise</p><p>Dermatomiosite</p><p>Malignidade interna 20%: TGI, Pulmão e</p><p>Ovário</p><p>Heliótropo, Gottron, Fotossenssiblidade e</p><p>Telangiectasias</p><p>Eritema Giratum Repens</p><p>Malignidade interna 100%: Pulmão e Utero</p><p>Erupção eritematopruriginosa com</p><p>descamação periférica que migra, produzindo</p><p>aspecto de veios de madeira no tronco</p><p>Eritema Migratório Necrolítico</p><p>Malignidade interna 100%: Glucagonoma</p><p>Maculas eritematosas circinadas que se</p><p>tronam uma erupção vesicobolhosa sobre</p><p>base eritematosa, com predileção pelas áreas</p><p>flexurais</p><p>Hipertricose Lanuginosa</p><p>Malignidade interna 100%: Pulmão, TGI e</p><p>Mama</p><p>Pelos lanugos (finos e despigmentados) na</p><p>face</p><p>Ictiose Adquirida</p><p>Malignidade interna frequente: Linfomas</p><p>Hodgkin</p><p>Escamas poligonais localizadas principalmente</p><p>nas pernas e braços. As superfícies flexoras</p><p>são poupadas.</p><p>Leser-Trelat</p><p>Malignidade interna 100%: Adenocarcinoma</p><p>TGI, Pulmão</p><p>Surgimento abrupto de múltiplas ceratoses</p><p>seborreicas que aumentam rapidamente de</p><p>tamanho e numero. Prurido pode estar</p><p>presente, bem como acantose nigrans.</p><p>Neurofibromatose</p><p>Malignidade interna 30%: Leucemia e T.</p><p>Wilms</p><p>Neurofibromas</p><p>Penfigo Paraneoplasico</p><p>Malignidade interna 100%: Linfomas</p><p>Doença vesicobolhosa caracterizada pelo</p><p>intenso e doloroso comprometimento mucoso</p><p>(oral, conjuntiva e genital).</p><p>Porfiria Cutânea Tardia</p><p>Malignidade interna 60%: Hepatoma</p><p>Triple Palms (Acantose Palmar/ Palma em tripa)</p><p>Malignidade interna 100%: TGI e pulmão</p><p>Espessamento aveludado da região palmar,</p><p>acompanhado de aumento pronunciado das</p><p>linhas e dos sucos palmoplantares, conferindo</p><p>aspecto de tripa</p><p>Tromboflebite Migratória</p><p>Malignidade interna 100%: Cólon, Pulmão e</p><p>Pancreas</p><p>Sinal de Trousseau: Hipercoagulabilidade com</p><p>formação de coágulos e trombos. Nódulos</p><p>dolorosos seguindo o trajeto venoso.</p><p>Sindrome CBC</p><p>Malignidade interna 20%: Cérebro</p><p>Sindrome de Cowden (Sindrome de Hamartoma</p><p>Multiplo)</p><p>Malignidade interna 70%: Mama, Tireoide</p><p>Fibromas da mucosa oral com padrão de</p><p>pedra de calçada da língua</p><p>Sindrome de Gardener</p><p>Malignidade interna 100%: Cólon e tireoide</p><p>Cistos sebáceos e da epiderme, lipomas,</p><p>fibromas, osteomas cranianos</p><p>Sindrome de Muir-Torre</p><p>Malignidade interna 100%: TGI e pulmão</p><p>Neoplasia das glândulas sebáceas</p><p>Sindrome de Peuts-Jeghers</p><p>Malignidade interna 40%: Ovário e Testículo</p><p>Pólipos hamartomatosos gastrointestinais,</p><p>pigmentação mucocutânea de pele e mucosas</p><p>Manifestações dermatológicas</p><p>no paciente com HIV/AIDS</p><p>AIDS</p><p>VIRUS</p><p>HERPES</p><p>Varicela</p><p>Herpes zoster</p><p>Molusco contagioso</p><p>Verruga Plana</p><p>HPV (mais neoplasia anorretal)</p><p>Condiloma acuminado</p><p>AIDS</p><p>Bactéria</p><p>Erisipela bolhosa</p><p>Furunculo/Carbunculo</p><p>Escrópuloderma</p><p>Micobacteriose atípica</p><p>Cancro Sífilis</p><p>Sífilis secundária</p><p>Sífilis terciária</p><p>AIDS</p><p>Micoses</p><p>Candida</p><p>Dermofitose</p><p>Histoplasmose</p><p>Boca</p><p>Paracoccidioidomicose</p><p>AIDS</p><p>Neoplasias</p><p>CBC</p><p>Sarcoma de Karposi</p><p>AIDS</p><p>Miscelaneas</p><p>Sarna Norueguesa</p><p>Dermatite Seborreica</p><p>Psoriase</p><p>Foliculite eosinofílica</p><p>Foliculite pitirospórica</p><p>Prurigo estrófulo (alergia a picada de mosquisto)</p><p>Farmacodermia</p><p>Artrite Reativa</p><p>Ictiose adquirida (Pele escama de peixe)</p><p>Bolha, milirem</p><p>Granuloma anular</p><p>Oligodistrofia</p><p>BOA PROVA!</p><p>Robson Dias 5ºP - Med UFAM 2016</p><p>Enxofre precipitado a 5% em vaselina ou pasta</p><p>d’água. Uso Tópico: 2ªescolha para tto de crianças e</p><p>mulheres amamentando. Aplicar no corpo por 3 dias</p><p>consecutivos e repetir após 7 a 10 dias</p><p>Escabiose (Sarna) – Prurido Noturno</p><p>Pápulas eritematosas e disseminadas em abdômen,</p><p>punhos, dorso da mão, fossa cubital e região axilar,</p><p>inframamária, pubiana, perianal, perineal e suprailiaca</p><p>• Ácaro Sarcoptes scabiei var. hominis</p><p>(fêmea fecundada/camada córnea/túnel</p><p>acariano(noite)/ovo 7 a 9 dias)</p><p>• Resposta Imune do Tipo IV tardia (1ª exposição -</p><p>21dias - 2ª exposição – 24h – Lesão)</p><p>• Diagnostico Diferencial:</p><p> Prurigo Estrófulo</p><p>DA</p><p>• Complicações: Eczematização e impetinização</p><p>(infecção secundária)</p><p>Pediculose (piolho) do Couro Cabeludo</p><p>Lesões papulosas com liquenificação em</p><p>região cervical</p><p>Pediculus humanis capitis</p><p>• Diagnóstico Diferencial:</p><p>Dermatite Seborreica</p><p>Impetigo contagioso de pequenas vesículas</p><p>• Tratamento:</p><p>Xampu de Permetrina 1%. Deixar agir por 5-</p><p>10min e enxaguar (Repetir após 7-10 dias)</p><p>Remoção das lêndeas com pente fino (após</p><p>usar vinagre diluído em agua morna)</p><p>Examinar e tratar os contactantes</p><p>Pediculose do Corpo</p><p>Pediculus humanus corporis</p><p>Tto: Higiene e Lavagem de roupas</p><p>Pediculose Pubiana - Ftiríase</p><p>Phtirus púbis</p><p>• Pelos pubianos e perianais (até</p><p>sobrancelhas)</p><p>• Tratamento:</p><p>Xampu de Permetrina 1%. Deixar agir por</p><p>5-10min e enxaguar (Repetir após 7-10</p><p>dias)</p><p>Remoção manual das lêndeas com</p><p>vaselina 2x/dia por 8 dias</p><p>Examinar e tratar os contactantes</p><p>Larva Migrans Cutânea (Bicho geográfico)</p><p>Erupção Linear Serpiginosa</p><p>• Ancylostoma brasziliensis (exposição em praia ou terreno</p><p>arenoso)</p><p>• Complicações: Infecção e eczematização</p><p>• Tratamento:</p><p> Ivermectina 6mg VO Dose Única 1cp a cada 30kg (200μg/kg para</p><p>adultos e crianças +5 anos). Repetir dose após uma semana SN</p><p>Congelamento da larva que está no final do trajeto (nitrogênio</p><p>liquido ou neve carbônica)</p><p>• Profilaxia: Proibição da permanência de cães e gatos nas</p><p>praias; uso de calçados em locais arenosos.</p><p>Tungíase (pulga; bicho de pé)</p><p>Pápula amarelada com ponto escuro central localizada</p><p>no primeiro pododáctilo</p><p>• Tunga penetrans (hematófagos/ fêmea)</p><p>• Complicação: Infecção secundária e infestação maciça</p><p>• Tratamento:</p><p>Enucleação da pulga com agulha estéril</p><p> Infestação maciça: Ivermectina 6mg VO Dose Única 1cp a</p><p>cada 30kg (200μg/kg para adultos e crianças +5 anos)</p><p> Infecção secundária: Cefalexina 500mg 6/6hs durante 7 dias</p><p>• Profilaxia: Uso de calçados e eliminação das fontes de</p><p>infecção com DDT ou fogo</p><p>Piodermites</p><p>Impetiginização é a infecção de pele secundária a uma outra dermatose</p><p>Piodermites (infecção e Sinais de Inflamação)</p><p>PELE : Staphylococcus aureus coagulase positivo (Toxina α/ Esfoliatina)</p><p>Streptococcus β-hemolítico grupo A (Fator M – GNDA – Glomerulonefrite Difusa Aguda)</p><p>Epiderme ---------------------------------------- Impetigo</p><p>Derme superficial e média------------------- Ectima</p><p>Derme profunda-------------------------------- Erisipela/Celulite</p><p>Derme profunda/supuração----------------- Abscesso/Fleimão</p><p>ANEXOS: Staphylococcus aureus coagulase positivo</p><p>Folículo Abertura ------------------------------ Osteofoliculite</p><p>Profundidade------------------------ Foliculite</p><p>c/ Glândula Sebácea--------------- Furúnculo/Carbúnculo</p><p>Glândula Sudorípara Écrina ----------------- Periporite/Abscessos múltiplos</p><p>Glândula Sudorípara Apócrina ------------- Hidrosadenite</p><p>Unha --------------------------------------------- Panarício</p><p>GENERALIZADA -------- SSSS (Síndrome da Pele Escaldada Estafilocócica)</p><p>Impetigo (Neonato e Crianças de 5 a 6 anos)</p><p>Não bolhoso (Streptococcus)</p><p>Bolhoso (S. aureus) Macula eritematosa com Vesico-pústula ou bolha</p><p>purulenta, bastante superficial e efêmera, apresentando</p><p>Crostas melicéricas e Lesões satélites isoladas (ou podem</p><p>coalescer)</p><p>• Complicações: GNDA, Abscesso Hepático, Osteomielite</p><p>e Ectima</p><p>• Tratamento:</p><p>Neomicina 2,5mg creme aplicar 1 fina camada sobre a lesão</p><p>1x/dia por 7 dias</p><p>Amoxicilina 500mg + Clavulonato de Potássio 125mg tomar</p><p>1cp 8/8h por 7 dias</p><p>Higiene local e tratamento dos focos nasais (Mupirocina2%</p><p>creme aplicar 1 fina camada no vestíbulo nasal 8/8h por 5</p><p>dias)</p><p>• Diagnóstico Diferencial:</p><p>Penfigo Vulgar</p><p>Queimadura</p><p>Herpes Simples</p><p>Ectima (Escolares e Adultos)</p><p>Ulceração circundada por eritema, evoluindo para</p><p>profundidade e apresentando uma crosta</p><p>superficial nas bordas</p><p>• Complicações: GNDA e cicatriz (Rosea,</p><p>hipocrômica ou hiperpigmentada)</p><p>• Tratamento:</p><p>Neomicina 2,5mg creme aplicar 1 fina camada sobre a</p><p>lesão 1x/dia por 7 dias</p><p>Amoxicilina 500mg + Clavulonato de Potássio 125mg</p><p>tomar 1cp 8/8h por 7 dias</p><p>Água boricada 3% compressa aplicar compressa sobre a</p><p>lesão 8/8h por 7 dias</p><p>Higiene local</p><p>• Escolares e Adultos/ MMII</p><p>• Diagnóstico Diferencial:</p><p>Leishmaniose</p><p>Carcinoma Basocelular</p><p>Erisipela (Crianças e Idosos) -Estreptocócica</p><p>Placas e machas eritematosas e em</p><p>membro inferior (ou faces) bastante</p><p>edemaciado (pode haver a presença de</p><p>bolhas volumosas – erisipela bolhosa)</p><p>• Tratamento:</p><p>Penicilina G Procaína 400.000U IM (12/12hs,</p><p>durante 10 dias)</p><p>• Complicações: GNDA, Septicemia, Edema</p><p>persistente</p><p>• Diagnóstico Diferencial:</p><p>Tromboflebite</p><p>DC fototóxica</p><p>Queimadura</p><p>Elefantíase</p><p>Celulite - Estafilocócica</p><p>Placas Eritematosas com crostas</p><p>melicéricas e infiltração, de limites</p><p>imprecisos, e generalizada pelo membro</p><p>inferior esquerdo</p><p>• Tratamento:</p><p>Penicilina G Procaína 400.000U IM</p><p>(12/12hs, durante 10 dias)</p><p>• Complicações: Abscedação e necrose,</p><p>eventualmente fasciíte</p><p>Abscesso</p><p>Coleção purulenta, proeminente e</p><p>circunscrita, de centro vulcanizado com</p><p>presença de crosta, de tamanho variável,</p><p>flutuante, dermohipodermica, ou</p><p>subcutânea, com rubor, dor e calor.</p><p>• Tratamento:</p><p>Incisão e drenagem cirúrgica</p><p>Cefalexina 500mg VO de 6/6hs durante 7</p><p>dias</p><p>Osteofoliculite</p><p>Pústulas foliculares e crostas circundadas</p><p>por placa eritematosa</p><p>• Tratamento:</p><p>Neomicina 2,5 mg creme aplicar sobre a</p><p>lesão 1x/dia por 7 dias</p><p>Amoxicilina 500mg + Clavulonato de</p><p>potássio 125mg tomar 1 cp de 8/8h por 7</p><p>dias</p><p>Vacinas com toxoide estafilocócico</p><p>Sicose da barba</p><p>Pústulas foliculares centralizadas por</p><p>pelo, circundadas por placas</p><p>eritematosas</p><p>• Tratamento:</p><p>Neomicina 2,5 mg creme aplicar sobre a</p><p>lesão 1x/dia por 7 dias</p><p>Amoxicilina 500mg + Clavulonato de</p><p>potássio 125mg tomar 1 cp de 8/8h por 7</p><p>dias</p><p>• Diagnóstico Diferencial:</p><p>Tinea da barba</p><p>Hordeólo (terçol)</p><p>Pústula folicular (ou glandular) na</p><p>pálpebra inferior direita</p><p>Tratamento: Compressa com água</p><p>quente (processo infeccioso auto-</p><p>limitado)</p><p>Furúnculo (Furunculose)</p><p>Nódulo profundo, eritematoso com centro exulcerado em</p><p>folículo piloso de aspecto vulcanizado e crosta melicerica,</p><p>localizado em região infra-mandibular</p><p>• Relacionado com diabetes, doenças hematológicas e</p><p>desnutrição</p><p>• Folículo + Glândula sebácea</p><p>• Tratamento:</p><p> Rifampicina 300mg tomar 2cp/dia por 10 dias VO</p><p> Mupirocina2% creme aplicar 1 fina camada no vestíbulo nasal</p><p>8/8h por 5 dias</p><p> Drenagem cirúrgica (Vacina com toxoide estafilocócico em casos</p><p>de furunculose)</p><p>• Diagnóstico Diferencial:</p><p> Leishmaniose</p><p>Carbúnculo</p><p>Tumefação com vesico-pústulas num</p><p>grupo de óstios foliculares e orifícios</p><p>com supuração localizados em face</p><p>posterior do tronco</p><p>Tratamento:</p><p>• Rifampicina 300mg tomar 2cp/dia por</p><p>10 dias VO</p><p>Periporite (crianças)</p><p>Nódulos inflamatórios</p><p>• Glândulas Sudoríparas Écrinas</p><p>• Tratamento:</p><p>Neomicina 2,5 mg creme aplicar 1 fina camada</p><p>sobre a lesão 1x/dia por 7 dias</p><p>Amoxicilina 500mg + Clavulonato de Potássio</p><p>125mg tomar 1 cp de 8/8h por 7 dias</p><p>Higiene Local</p><p>Afastar fatores desencadeantes</p><p>Drenagem Cirurgica</p><p>• Diagnóstico Diferencial:</p><p>Acne</p><p>Hidrosadenite</p><p>Nódulos inflamatórios (com ou sem fístula)</p><p>em região axilar</p><p>• Glândulas Sudoríparas Apócrinas</p><p>• Tratamento:</p><p>Neomicina 2,5 mg creme aplicar 1 fina</p><p>camada sobre a lesão 1x/dia por 7 dias</p><p>Amoxicilina 500mg + Clavulonato de Potássio</p><p>125mg tomar 1 cp de 8/8h por 7 dias</p><p>Cirurgia na fase crônica</p><p>• Diagnóstico Diferencial:</p><p>Furúnculo</p><p>Sindrome da Pele Escaldada Estafilocócica</p><p>(SSSS) – Esfoliatina (Toxina Esfoliativa)</p><p>Eritema e bolhas generalizados, com</p><p>grandes áreas desnudas</p><p>• Tratamento:</p><p>Oxacilina 50mg/kg/dia EV 4/4h por 5 dias</p><p>Cuidados com o equilíbrio eletrolítico</p><p>• Complicações: Pneumonia, Sepcticemia e</p><p>Meningite</p><p>• Diagnóstico Diferencial:</p><p>Queimadura</p><p>Hanseníase</p><p>Hanseníase - Aspectos Gerais:</p><p>• Mycobacterium leprae (bacilo de Hansen)</p><p>• Parasita intracelular obrigatório/ Multiplicação lenta/ BAAR/ Não cultivável</p><p>• Homem é o único Reservatório (alta infectividade e baixa patogenicidade)</p><p>• Sistema reticuloendotelial – Células de Schwann (histióciotos do SNP), células da pele</p><p>e mucosa (afeta pele, nervos, mucosas – nasal -, e outros órgãos) – Hipocromia,</p><p>anestesia e anidrose</p><p>• Histopatologia: partes profundas da derme em temperaturas inferiores a 36,5 ºC</p><p>(manifestações dermatológicas e neurológicas associam-se a deformidades e</p><p>multilções)</p><p>• Antígeno PGL-1 e fosfolipídio fenólico</p><p>• Transmissao por vias aéreas superiores em contato íntimo e prolongado</p><p>• Incubação de 2 a 5 anos</p><p>• Distribuição da doença em conglomerados, famílias ou comunidade com</p><p>predisposição genética</p><p>• Notificação Compulsória (SINAN) e Investigação obrigatória</p><p>Hanseníase - Diagnóstico:</p><p>(Testes devem ser feitos na área afetada e em outra sadia)</p><p>• Manifestações clínicas</p><p>• Pesquisa de sensibilidade (térmica, dolorosa e tátil)</p><p>• Exame dos nervos periféricos (espessamento)</p><p>• Baciloscopia (Lóbulos auriculares e cotovelo; raspado dérmico - Índice</p><p>baciloscópico: 0 a 6 - positiva ou negativa)</p><p>• Prova da histamina (ausência do eritema secundário da Tríplice Reação de Lewis)</p><p>• Prova da pilocarpina (anidrose na área onde foi aplicada a pilocarpina)</p><p>• Teste de Mitsuda (Inoculação da lepromina ou mtisudina – bacilos mortos – 28</p><p>dias – 0 negativo/ 1 a 3mm duvidoso/ 4mm ou + positivo)</p><p>• Histopatologia (em caso de dúvidas na classificação)</p><p>• Imunohistoquímica (anti-PGL-1; IgG e IgM; PCR)</p><p>Hanseníase – Troncos Nervosos Acometidos:</p><p>Diag. Dif.: Pé diabético, Artrite Reumatoide e Escloredermia</p><p>• Face Trigêmeo e Facial (lagoftalmo)</p><p>• MMSS - Radial (Mão caída); Ulnar (mão em garra); Mediano (mão do pregador);</p><p>Ulnar + Mediano (Mão simiesca)</p><p>• MMII – Fibular (pé caído; marcha escarvante); Tibial (Mal perfurante plantar)</p><p>Hanseníase – Classificação e Imunologia:</p><p>Hanseníse Indeterminada Cura espontânea</p><p>(30%)</p><p>Tuberculoide Boderline Virchowiana</p><p>(Classificação de Madri)</p><p>TT BT BB BV VV</p><p>(Classificação de Ridley e Jopling – 1960)</p><p>Classificação Operacional: Paucibacilar e Multibacilar</p><p>Resposta Celular (Th1) Resposta Humoral (Th2)</p><p>Il-2, TNF-α, INF-ϒ Il-10, Il-5, Il-6, Il-4, Linf. T supressores</p><p>Paucibacilar ( ≤5 lesões) Multibacilar (+ 5 lesões)</p><p>HI, HT, HBT HBB, HBV, HV</p><p>Baciloscopia - Baciloscopia +</p><p>Histopatologico com Granuloma Histopatologico com infiltrado leucocitários</p><p>Hanseníase – Tratamento:</p><p>(Interromper a cadeia de transmissão com promoção de acesso ao diganóstico e tratamento gratuito)</p><p>Tratamento PQT – Acompanhamento e tratamento das intercorrências e complicações– Prevenção e tratamento das</p><p>incapacidades</p><p>Droga</p><p>Rifampicina (RFM)</p><p>(supervisionada)</p><p>Dapsona (DDS)</p><p>(autoadministrada e diária)</p><p>Clofazimina (CFZ)</p><p>(apenas p/ multibacilar)</p><p>Paucibacilar</p><p>600mg 1x Mês</p><p>(450mg)</p><p>100mg 1x Dia</p><p>(50mg)</p><p>--------</p><p>Multibacilar</p><p>600mg 1x Mês</p><p>(450mg)</p><p>100mg 1x Dia</p><p>(50mg)</p><p>300mg (150mg) 1x Mês (supervisionado)</p><p>+</p><p>100mg (50mg) em dias alternados</p><p>(ou 50mg 1x Dia – autoadministrada)</p><p>Seguimento dos casos: Orientar e conscientizar o paciente</p><p>• Paucibacilar: Comparecimentos mensais p/medicação supervisionada no período do tratamento de 6 doses mensais em até 9</p><p>meses</p><p>• Multibacilar: Comparecimentos mensais p/medicação supervisionada no período do tratamento de 12 doses mensais em até</p><p>18 meses</p><p>• Crianças de 10 a 14 anos</p><p>• Em crianças menores de 10 anos, a dose deve ser ajustada de acordo com o peso</p><p>Efeitos Colateriais dos Medicamentos</p><p>Rifampicina</p><p>• Tomar em jejum</p><p>• Hepatotoxicidade</p><p>• Sindrome pseudo-gripe</p><p>• Secreções e excreções</p><p>avermelhadas</p><p>(eliminação do</p><p>medicamento)</p><p>• Acne, prurido e pele</p><p>avermelhada</p><p>• Manifestações</p><p>gastrointestinais e</p><p>hematológicas</p><p>Clofazimina</p><p>• Pigmentação cutânea</p><p>(pele avermelhada e</p><p>escura)</p><p>• Xerodermia</p><p>• Fotossensiblidade</p><p>• Manifestações</p><p>gastrointestinais</p><p>• Edema de MMII</p><p>Dapsona (DDS) – Sulfona</p><p>• Sindrome sulfona</p><p>• Hemóilise (anemia)</p><p>• Agranulocitose</p><p>• Meta-hemoglobinmia (pele</p><p>azulada)</p><p>• Insônia (tomar de manhã)</p><p>• Perturbações</p><p>gastrointestinais (tomar após</p><p>as refeições)</p><p>• Reação de Stevens-Johnson</p><p>• Urticária</p><p>• Erupção fixa</p><p>• Dermatite</p><p>• Hepatite</p><p>Hanseníase – Prevenção de Incapacidades:</p><p>• Diagnóstico e Tto precoce</p><p>• Prevenção de deficiências (temporárias) e incapacidades (permanentes) devem</p><p>ser ações paralelas a PQT</p><p>• Orientação dos pacientes</p><p>• Uso de colírio para repor as lágrimas, soro fisiológico nas mucosas nasais, óleo</p><p>com ácidos graxos e creme com ureia para a pele</p><p>Hanseníase – Profilaxia:</p><p>• Diagnóstico precoce</p><p>• Vacina BCG</p><p>• Exame dermatoneurológico nos contactantes com convívio de no mínimo 5 anos</p><p>• Para os contatos: S/ cicactriz e com 1 cicatriz: Aplicar 1 dose de BCG; com 2 cicatrizes:</p><p>nada)</p><p>Hanseníase Indeterminada</p><p>Manchas hipocrômicas na face interna do cotovelo</p><p>com limites pouco definidos e apresentam</p><p>alterações de sensibilidade térmica e hipoidrose</p><p>• Baciloscopia negativa (paucibacilar)</p><p>• Histopatologia: Infiltrado perivascular e perineural</p><p>• Perda da sensibilidade térmica sem</p><p>comprometimento de tronco nervoso (apenas</p><p>nervos cutâneos)</p><p>• Diagnóstico Diferencial:</p><p> Pitiríase alba</p><p> Pitiríase versicolor</p><p>Vitiligo</p><p>Nevo anêmico/Nevo acrômico</p><p>Hipomelanose Idiopática de Tronco</p><p> Leucodermia gutata</p><p>Hanseníase Tuberculoide</p><p>Número reduzido de placas e máculas eritemato-</p><p>acastanhadas de limites definidos com bordas elevadas e</p><p>papulosas, com centro plano e hipocromico (pode ter um</p><p>aspecto tricofoide e o sinal da raquete). Disturbios de</p><p>sensibilidade e sudorese presentes</p><p>• Baciloscopia negativa (paucibacilar)</p><p>• Alteração da sensibilidade dolorosa e tátil, com</p><p>comprometimento de um tronco nervoso (espessamento</p><p>neural – Sinal da Raquete)</p><p>• Diagnóstico Diferencial:</p><p>Granuloma anular</p><p> LES</p><p> Sarcoidose</p><p> Psoríase</p><p> Tiena corporis</p><p> Esclerodermia</p><p>Hanseníase Tuberculoide da Infância</p><p>(mãe hansênica)</p><p>Único nódulo ou placa eritematosa bem</p><p>delimitada na face</p><p>• Forma paucibacilar, com foco</p><p>multibacilar</p><p>• Diagnostico Diferencial: Leishmaniose</p><p>tegumentar</p><p>Hanseníase Tuberculoide de forma neural</p><p>pura</p><p>Sem lesões cutâneas, com espessamento</p><p>do tronco</p><p>nervoso e dano neural</p><p>Hanseníase Boderline Tuberculoide</p><p>Manchas e placas eritematosas, por</p><p>vezes anulares (com aspecto tricofoide),</p><p>de maior extensão e distribuição</p><p>assimétrica, pouco numerosas ou lesões</p><p>satélites.</p><p>• Baciloscopia negativa (paucibacilar)</p><p>• Semelhante a urticárias, mas não coça</p><p>Hanseníase Boderline Boderline</p><p>Placas anulares com bordas irregulares e de</p><p>cor ferruginosa, de limite interno nítido e</p><p>limite externo impreciso, de distribuição</p><p>assimétrica e mais numerosas que BT</p><p>(aspecto de queijo suiço)</p><p>• Baciloscopia levemente positiva</p><p>(multibacilar)</p><p>• Achados laboratoriais:</p><p>Leucocitose c/ desvio p/ esquerda</p><p>Anemia normocítica e normocrômica</p><p>VHS e PCR elevados</p><p>Fator reumatoide e FAN podem ser</p><p>encontrados</p><p>Hanseníase Boderline Virchowiana</p><p>Multiplas placas elevadas eritemato</p><p>infiltradas, algumas de aspecto anular,</p><p>de distruibuição assimétrica</p><p>• Baciloscopia postivo (multibacilar)</p><p>Hanseníase Virchowiana (analisar lóbulo da</p><p>orelha, olho e mucosas)</p><p>Maculas, pápulas, nódulos e tubérculos de consistência</p><p>endurecida com infiltração difusa e madarose (face leonina,</p><p>sem queda de cabelo). Pode haver dedos salsichoides</p><p>• Perda da cartilagem, absorção óssea, isquemia e necrose</p><p>• Baciloscopia positivo (multibacilar)</p><p>• Histopatologia: Grande infiltração de macrófagos</p><p>espumosos com aglomerado de bacilos nas camadas</p><p>profundas da derme (globias) em todos os tecidos ou</p><p>órgãos, exceto nos pulmões e SNC</p><p>• Diagnóstico Diferencial (Serve para as Boderlines):</p><p> Granuloma anular</p><p> Linfomas</p><p> Leishmaniose</p><p> Psoríase</p><p> Neurofibromatose</p><p> Xantomas</p><p> Sífilis</p><p> Sarcoidose</p><p> Queloide na orelha (afeta áreas com cartilagem)</p><p>Hanseníase Virchowiana var. de Histoide de Wade</p><p>Pápulas e nódulos eritematosos e</p><p>acastanhados disseminados pelo tronco</p><p>• Resistência a sulfonas</p><p>• Diagnóstico Diferencial:</p><p>Dermatofibrose</p><p>Lepra Bonita ou Lepra de Lúcio (Subtipo de HV)</p><p>Infiltração difusa da pele , sem nódulos</p><p>ou placas. Pele luzídica, xerótica, com</p><p>aspecto apergaminhado e tonalidade</p><p>semelhante ao cobre (face leonina).</p><p>Hanseníase Reacional: Recaída:</p><p>• Novas manifestações clínicas da doença em</p><p>doentes tratados regularmente após 2 a 4</p><p>anos do tratamento (não mais que 6/7anos)</p><p>• Causa:</p><p>Reinfecção ou Reativação</p><p>Tto inadequado/Erro de Classificação</p><p>Não tomou as doses autoadm</p><p>Medicamentos vencidos</p><p>Resistencia aos medicamentos</p><p>• Não é recaída: abandono ou monoterapia</p><p>• Fatores desencadeantes:</p><p>Gravidez</p><p>Parto</p><p>Puberdade</p><p>Infecções recorrentes</p><p>Vacinações</p><p>Medicamentos iodados</p><p>Estresse físico ou emocional</p><p>• Surgem antes, durante ou após o</p><p>tratamento (tempos muito curtos</p><p>ou mto longos – suspeitar de</p><p>Reação)</p><p>Recaída x Reação: Tto com prednisolona 4-6 cp/dia por 7 dias</p><p>Reação: Melhora</p><p>Recaída: sem melhora. Iniciar novo ciclo de PQT-MB</p><p>Hanseníase Reacional Tipo 1 (reversa)</p><p>Lesões exacerbadas de multiplas placas</p><p>elevadas eritemato infiltradas, algumas de</p><p>aspecto anular, de distribuição assimétrica.</p><p>• Hipersensibilidade celular</p><p>• Durante a PQT ou dentro de 6 meses após</p><p>o Tto</p><p>• HT e HB</p><p>• Diagnóstico Diferencial:</p><p>Paracoccidioidomicose</p><p>Micose fungoide</p><p>Pidermerma gangrenoso</p><p>Sifilis</p><p>Hanseníase Reacional Tipo 1 - Tratamento</p><p>• Leve:Analgésicos e AINES</p><p>• Manter PQT</p><p>• Grave: Corticoterapia: Prednisona 1 a 2mg/kg/dia até a regressão do</p><p>quadro (Retirada gradual e dose de manutenção por no mínimo 2 meses)</p><p>• Imobilização do membro afetado pela neurite</p><p>• Prevenção de incapacidades</p><p>• Monitorar a função neural e motora</p><p>Hanseníase Reacional Tipo 2</p><p>(Eritema Nodoso Hansênico)</p><p>Lesões eritematosas de tamanhos</p><p>variados, incluindo pápulas e nódulos</p><p>em qualquer região (edema acompanha</p><p>as lesões e pode ocorrer ulceração e</p><p>necrose – Eritema Nodoso Necrotizante)</p><p>• Formas multibacilares</p><p>• 1 a 2 anos após o Tto</p><p>• Depósito de imunocomplexos</p><p>Hanseníase Reacional Tipo 2 - Tratamento</p><p>• Manter PQT</p><p>• Leve: Analgésicos e AINES - Aspirina 100mg 6/6hs</p><p>• Grave: Talidomida 100 a 400mg/dia (redução conforme a melhora)</p><p>• Predinisiona 1 a 2mg/kg/dia associado a outras drogas (contra-indicado com a</p><p>talidomida)</p><p>• Clofazimina ou pentoxifilina substituem a talidomida</p><p>Fenômenos de Lúcio</p><p>Maculas equimóticas (necróticas) e ulceração</p><p>(aspecto de um grande queimado)</p><p>• Complicação: Infecção por Pseudomonas</p><p>aeruginosa</p><p>• Histopatologia: Necrose isquêmica da</p><p>epiderme e derme superficial devido ao</p><p>parasitismo intenso de células endoteliais,</p><p>com formação de trombos nos grandes</p><p>vasos da derme profunda</p><p>• Tto: Medidas de suporte, antibioticoterapia</p><p>e transfusões de troca. Glicocorticoides e</p><p>talidomida não são úteis.</p><p>Leishmaniose</p><p>Leishmaniose - Protozoonose</p><p>• Protozoário do gênero Leishmania</p><p>• Forma Promastigota (flagelada) – Extracelular no VETOR</p><p>• Forma Amastigota (não flagelada) – Intracelular no HOSPEDEIRO</p><p>• Período de incubação: 10 a 90 dias</p><p>• Reservatórios Naturais: Preguiças, tamanduás, rodedores silvestres, cães,</p><p>equinos, marsupiais</p><p>• Vetor: Mosquito do gênero Phlebotomus (Velho mundo)/ Lutzomya (Novo</p><p>Mundo) – Ciclo de Vida (30/40 dias – Ovo, larva com 4 estádios, pupa e adulto)</p><p>• Profilaxia:</p><p>Controle do Vetor, Educação sanitária, Destino adequado do lixo, manter reservatórios</p><p>naturais longe dos domicílios, minimizar qtidade de área exposta</p><p>Leishmaniose - Diagnóstico</p><p>• Base clínica e epidemiológica, confirmado pela demonstração do protozoário</p><p>• Exame direto de Esfregaço cutâneo em Coloração de Giemsa</p><p>• Exame histopatológico em H/E</p><p>• Cultura por punção aspirativa ou biopsia</p><p>• Caracterização da espécie (Anticorpos monoclonais e PCR)</p><p>• Exame sorológico (ELISA)</p><p>• Teste Montenegro (Intradermo Reação de Montenegro)</p><p>Avalia a imunidade celular específica</p><p>Resposta + (≥5 mm) Doença ativa ou passada e infecção subclínica em área endêmica</p><p>Resposta – na LTA Cutânea Difusa</p><p>Leishmaniose - Tratamento</p><p>• 1ª Linha: Antimoniato de N-metilglutamina (Glucantime®) Endovenoso</p><p>L. Cutânea – Glucantime 10 a 20 mg/Sb+5/kg/dia por 20 dias</p><p>L. Difusa – Glucantime 20 mg/Sb+5/kg/dia por 20 dias</p><p>L. Mucosa- Glucantime 20 mg/Sb+5/kg/dia por 30 dias</p><p>• Caso não ocorra cicatrização em até 3 meses, repetir o esquema por mais 30 dias</p><p>• Não ocorrendo resposta na 2ª série, utilizar os medicamentos de 2ª linha</p><p>• Efeitos colaterais: Artralgias, Mialgias, Alterações cardiovasculares e elevação das</p><p>transaminase, Teratogenia e efeito tóxico no feto</p><p>• 2ª Linha: Isotionato de Pentamidine 4mg/kg/dia 3 aplicações IM 1 a cada 2 dias</p><p>• Falha Terapêutica</p><p>2 esquemas terapêuticos regulares sem apresentar remissão</p><p>Utilização da dose indicada com intervalo superior a 72 horas entre as doses</p><p>Leishmaniose – Critérios de Cura</p><p>• Forma Cutânea:</p><p>Epitelização das lesões ulceradas</p><p>Regressão total da infiltração e eritema</p><p>Observar por 3 meses</p><p>Evidencia de cicatrização progressiva – Obervação por 6 meses</p><p>• Forma Mucosa</p><p>Regressão de todos os sinais comprovados pelo exame otorrinolaringológico em até 6</p><p>meses após a conclusão do Tto</p><p>• Recidiva: Reaparecimento da lesão no período de até um ano após a cura clínica</p><p>(Levar em consideração a possibilidade de reinfecção, história da doença atual,</p><p>realidade epidemiológica, transmissão de agravo, possíveis deslocamentos do</p><p>paciente)</p><p>Leishmaniose Tegumentar Americana</p><p>Cutânea Forma Inicial</p><p>Pápula eritematosa de aspecto</p><p>vulcanizado com tampão córneo no</p><p>centro da lesão</p><p>• Diagnóstico Diferencial:</p><p>Leishmaniose Tegumentar Americana</p><p>Cutânea Localizada Úlcera com fundo granuloso e borda eritematosa e</p><p>emoldurada com base infiltrada em área fotoexposta e</p><p>presença de leishmânides (pequenas pápulas e úlceras</p><p>satélites)</p><p>• Multiplas lesões podem ser várias picadas ou disseminação</p><p>hematogênica</p><p>• L. guyanesis, brasiliensis e amazonenses (Th1, IFN- ϒ, IL-2)</p><p>• Montenego +</p><p>• Diagnóstico Diferencial:</p><p> Úlceras traumáticas</p><p> Piodermites,</p><p> Paracoccidioidomicose</p><p> Neoplasias cutâneas</p><p> Sífilis</p><p> Tuberculose cutânea</p><p>Leishmaniose Tegumentar Americana</p><p>Cutânea Localizada - Cicatriz</p><p>Cicatriz em roda</p><p>Leishmaniose Tegumentar Americana</p><p>Cutânea Forma Vegetante (PLECT)</p><p>Placa Verrucosa</p><p>Diagnóstico Diferencial:</p><p>• Paracocciodeomicose</p><p>• Leishmaniose</p><p>• Esporotricose</p><p>• Cromomicose</p><p>• Tuberculose</p><p>• Blastomicose</p><p>• Carcinoma Espinocelular</p><p>Leishmaniose Tegumentar Americana Cutânea</p><p>Forma Linfangitica (ou Sporotricoide)</p><p>Lesões nodulares de disseminação via</p><p>linfangítica com uma úlcera</p><p>encabeçando</p><p>Leishmaniose Tegumentar Americana</p><p>Mucocutânea</p><p>Comprometimento de mucosas e cartilagens</p><p>(infiltração e perfuração do septo nasal e</p><p>palato)</p><p>• L. braziliensis (Th2, Il-4, IFN- ϒ, Il-10 baixo)</p><p>• Diagnóstico Diferencial:</p><p> Paracoccidioidomicose</p><p> hanseníase virchowiana</p><p> Rinoscleroma</p><p> sífilis terciária</p><p> granuloma médio facial</p><p> neoplasias</p><p>Leishmaniose Tegumentar Americana</p><p>Cutanea Difusa (forma anérgica)</p><p>Múltiplas pápulas, placas e nódulos disseminados</p><p>com infiltração difusa (fácies leonina) – Ausência de</p><p>madarose e sem alteração de sensibilidade</p><p>• L. amazonensis (indivíduos incapazes de produzir</p><p>IFN- ϒ e ativar macrófagos)</p><p>• Disseminação hematogênica</p><p>• Lesões infiltrativas: HV, Sifilis 2ª e 3ª, LTA difusa e</p><p>Sarcoidose</p><p>• Diagnóstico Diferencial: Hanseníase Virchowiana</p><p>Revisão de Dermato</p><p>2ª Prova</p><p>Robson Dias</p><p>Farmacodermia</p><p>Farmacodermias (definição, mecanismos e Tto)</p><p>• Doenças tegumentares ou sistêmicas; direta (efeito tóxico) ou indiretamente (reações</p><p>cruzadas)</p><p>• Mais comum em adultos</p><p>• Influência do ambiente (Ex: Fotossensibilidade – Fototóxico, Fotoalérgico)</p><p>• Fatores genéticos e individuais: Deficiência G6FD, Anemia</p><p>• Mecanismos de Gell e Coombs: Reações tipo I (anafilático), II (Citotóxico), III</p><p>(Imunocomplexo), IV (Tardia ou Retardada)</p><p>• Boa anamnese (exclusão de outras causas, História sobre o uso anterior de remédios,</p><p>de reação alérgica, Relacionar a droga a farmacodermia, eliminação da droga como</p><p>teste, reexposição como testes – as vezes acidental)</p><p>• Tratamento: Eliminação da droga e ,em casos graves, internação, uso de adrenalina,</p><p>corticoide venoso, massagem cardíaca, traqueostomia, reposição hídrica e de</p><p>eletrólitos.</p><p>• Profilaxia: Evitar polifarmácia</p><p>Eritema Fixo Medicamentoso</p><p>Mancha eritematoarroxeada redonda</p><p>(ou oval), bem delimitada, purpúrica,</p><p>urticada ou bolhosa</p><p>• Mecanismo alérgico (dipirona e</p><p>salicilatos, fenilbutazona, tetraciclinas,</p><p>barbitúricos, sulfas, anovulatórios,</p><p>meprobamato e fenolftaleína)</p><p>• Vasculite, prurido e queimor</p><p>• Palmas, plantas e mucosas</p><p>• Diagnóstico diferencial: Eritema</p><p>polimorfo e líquen plano linear</p><p>Eczema de contato</p><p>• Medicamento de uso tópico ou veículo</p><p>do medicamento.</p><p>• Reação tipo IV</p><p>• Ver em ECZEMA</p><p>Foto Onicólise</p><p>• Tetraciclina</p><p>• Sol</p><p>• Descolamento da unha</p><p>Despigmentação</p><p>• Hidroquinona e derivados</p><p>Atrofias</p><p>• Corticoide Fluorado</p><p>Lesões Acneiformes</p><p>• Veículos oleosos</p><p>• Corticoide</p><p>• Iodeto</p><p>Eritema Polimorfo e Nodoso</p><p>• Sulfas, AAS, Penicilina</p><p>Urticárias (aguda ou crônica) – Não Alérgica</p><p>• Penicilina, Tetraciclina, Anti-</p><p>inflamatórios e Analgésicos</p><p>• Ver em urticária</p><p>Púrpura</p><p>• Petéquias</p><p>• Pele ou mucosas</p><p>• Ac Antiplaquetário (droga: Sedormid)</p><p>• Deposição de imunocomplexos nos</p><p>vasos (AAS, Penicilina)</p><p>Doença do Soro (anafilaxia)</p><p>• Imunocomplexos</p><p>• Urticária, Artralgia, Febre,</p><p>Linfadenopatia</p><p>• Imunossoros e Penicilina</p><p>Choque Anafilático</p><p>• Urticária</p><p>• Hipotermia</p><p>• Reação tipo I ou tipo III</p><p>LES - símile</p><p>• Quadro sorológico e patológico iguais,</p><p>havendo menor envolvimento cutâneo</p><p>e renal.</p><p>Síndrome de Steven-Johnson</p><p>Eritema multiforme máculo-papuloso,</p><p>urticariforme, bolhoso e pustuloso,</p><p>principalmente no tronco.</p><p>• Membranas mucosas acometidas: oral, ocular,</p><p>genitália masculina e anal. Bolhas que erosão,</p><p>recobertas por membrana branco acinzentada</p><p>e crostas hemorrágicas.</p><p>• Tem pródromo e se inicia 14 dias depois.</p><p>Comprometimento sistêmico e de mucosas,</p><p>além de outros órgãos. Óbito</p><p>• Penicilina, Sulfa, Barbitúricos, Pirazolonas</p><p>• Diagnóstico diferencial: Doença de Kawasaki e</p><p>pênfigo paraneoplásico</p><p>• Tratamento: Imunoglobulina humana EV</p><p>0,5mg/kg/dia por 4 dias</p><p>Necrólise Epidérmica Tóxica (TEN) – Síndrome</p><p>de Lyell</p><p>• Adulto: Uso de remédios</p><p>• Criança: SSSS</p><p>• Grande queimado</p><p>• Penicilinas e Salicilatos</p><p>• Tratamento: Imunoglobulina humana</p><p>EV 0,5mg/kg/dia por 4 dias</p><p>Eritrodermia</p><p>• Erupção Universal (mudança da cor ou</p><p>textura da pele), pruriginosa com lesão</p><p>de anexos. Pode haver desequilíbrio</p><p>hidroeletrolítico</p><p>• Cloroquina, Sulfas, Barbitúricos, etc</p><p>Vasculite</p><p>• Imunocomplexo circulante</p><p>• Lesões cutâneas</p><p>• Bolhas, pápulas, nódulo</p><p>• Pode haver lesão visceral</p><p>• Salicilatos</p><p>Doenças Exantemáticas Símile</p><p>• Semelhantes Erupção escarlatiniforme</p><p>• Sulfas e Analgésicos</p><p>Erupção Vesico Bolhosa</p><p>• Semelhantes a pênfigo, penfigoide,</p><p>dermatite herpetiforme</p><p>• Iodetos, Brometos, Salicilatos,</p><p>Penicilina, etc</p><p>Micoses Cutâneas</p><p>Micoses Cutâneas</p><p>• Superficiais (Estrato córneo, cabelo e unhas – fungos que acometem a ceratina)</p><p>• Subcutâneas (Derme ou TCS – Implantação traumática do fungo)</p><p>• Sistêmicas (Envolvimento de órgãos)</p><p>Micoses Superficiais</p><p>Infecções produzidas por fungos que acometem a ceratina da pele,</p><p>anexos e/ou a superfície das mucosas</p><p>Micoses Superficiais</p><p>• Ceratofitoses (exclusivamente superficial/ceratina da pele e pelo)</p><p>• Dermatofitoses (Ceratina da pele, pelo e unha)</p><p>• Candidoses (ceratina da pele, unha e membrana mucosa)</p><p>Ceratofitoses</p><p>• Fungos filamentosos demáceos (Phaeoannellomyces werneckii e Piedraia</p><p>hortai) e leveduras (Malassezia furfur e Trichosporon beigelii) com discreta ou</p><p>nenhuma resposta inflamatória por parte do hospedeiro.</p><p>• Doenças ocasionadas</p><p> Pitiríase versicolor</p><p> Foliculite pitirospórica</p><p> Tinha negra</p><p> Piedra negra</p><p> Piedra branca</p><p>Ptiríase versicolor (Malassezia furfur)</p><p>Placas múltiplas e confluentes hipocrômicas ou</p><p>hipercrômicas acastanhadas, com fina descamação em área</p><p>seborreica (couro cabeludo, face, pescoço, tronco superior</p><p>e porção proximal dos mmss)</p><p>• Tronco, com ou sem prurido, mais em adultos</p><p>• Diagnóstico Diferencial: Eczemátide, nevo acrômico,</p><p>hanseníase indeterminada, ptiríase alba</p><p>• Diagnóstico laboratorial</p><p>• exame direto: elementos leveduriformes globosos,</p><p>isolados ou aglomerados (cacho de uva), com</p><p>filamentos micelianos curtos e largos</p><p>• Lâmpada de Wood</p><p>• Fluorescência amarelo-ouro</p><p>• Tratamento</p><p>• Tratamento tópico – na doença limitada</p><p>• Suspensão de sulfeto de selênio 2,5% xampu – Aplicar</p><p>diariamente antes do banho, esperar 15 minutos e</p><p>enxaguar, por 2 semanas</p><p>• Tratamento oral – na doença extensa / recidivas</p><p>frequentes</p><p>• Itraconazol - 200mg/dia por 7 dias</p><p>Tinha Negra (Phaeonnellomyces werneckii)</p><p>Mancha hipercrômica em região palmar e bordas</p><p>dos dedos</p><p>• Zonas tropicais e subtropicais/ alto teor de</p><p>salinidade/ palma das mãos e bordas dos</p><p>dedos/ crianças do sexo feminino/ hiperidrose.</p><p>• Diagnóstico Diferencial: Melanoma</p><p>• Diagnóstico laboratorial</p><p>• exame direto das escamas – filamento miceliano</p><p>pigmentado, ramificado, septado. Presença de</p><p>clamidoconídeos intercalares e de células</p><p>leveduriformes brotantes</p><p>• Tratamento</p><p>• Cetoconazol 2% creme aplicar nas lesões 1x/dia por</p><p>15 dias</p><p>Piedra Negra (Piedraia hortae)</p><p>• América do Sul (Amazônia) e Sudoeste asiático/</p><p>couro cabeludo/ sem fratura do pelo</p><p>parasitado/ nódulo preto endurecido fixo ao</p><p>pelo</p><p>• Diagnóstico laboratorial</p><p>• exame direto do pêlo – hifas pigmentadas</p><p>compactas com esporos sexuados (ascosporos)</p><p>contidos em ascos.</p><p>• Tratamento</p><p>• Remover os pêlos parasitados mediante raspagem</p><p>ou corte</p><p>• Cetoconazol 2% + Ácido Salicílico 10% xampu aplicar</p><p>sobre o couro cabeludo, deixando agir por 3 minutos</p><p>antes de enxaguar, em dias alternados, por 10 dias</p><p>Piedra Branca (Trichosporum beigelii)</p><p>• Subtropicais e temperadas/ axila, barba e púbis/</p><p>nódulo branco amolecido e pouco aderido,</p><p>fratura do pelo afetado/ pode ter lesões</p><p>cutâneas discretas (pápulas e nódulos)</p><p>• Diagnóstico diferencial: pediculose, tricomicose</p><p>axilar</p><p>• Diagnóstico laboratorial</p><p>• exame direto – hifas artrosporadas e blastoconídios</p><p>• Tratamento</p><p>• Remover os pêlos parasitados mediante raspagem</p><p>ou corte</p><p>• Cetoconazol 2% + Ácido Salicílico 10% xampu aplicar</p><p>sobre o couro cabeludo, deixando agir por 3 minutos</p><p>antes de enxaguar, em dias alternados, por 10 dias</p><p>Foliculite Pitirospórica (Pityrosporum orbiculare)</p><p>Colonização do pêlo com dilatação infundibular</p><p>que leva a erupção polimorfa com presença de</p><p>pápulas foliculares, pústulas, nódulos e cistos.</p><p>• Mulher jovem, troco, braços e pescoço,</p><p>colonização do pelo com dilatação infundibular</p><p>e microabscesso na região</p><p>• Diagnóstico diferencial: foliculite</p><p>• Diagnóstico laboratorial</p><p>• Exame direto – células de levedura abundantes, em</p><p>brotamento, e algumas vezes hifas.</p><p>• Tratamento</p><p>• Associação de xampu + cetoconazol sistêmico</p><p>200mg/dia 4 sem</p><p>Dermatofitoses</p><p>• fungos na forma assexuada que parasitam a pele, pêlos e unhas</p><p>• Regiões de alta temperatura e umidade</p><p>• Antropo, zoo, geofílico</p><p>• Transmissão: contato com animais, terra ou indivíduos infectados</p><p>• Favorece a progressão da infecção: pele lesada, grau de virulência do dermatófito e</p><p>os antropofílicos</p><p>• Fatores inibidores de dermatófitos: descamação normal da pele, ácidos graxos,</p><p>transferrina insaturada, macroglobulina alfa 2, imunidade celular</p><p>• Gêneros: Microsporum, Tricophyton e Epidermophyton</p><p>• Diagnóstico laboratorial: exame direto a fresco – filamentos ramificadas,</p><p>translúcidas, em forma de bastão (hifas) de largura uniforme, com septos abrendo</p><p>toda a largura e ocorrendo em intervalos irregulares</p><p>• Cultura</p><p>• necessária para infecção dos cabelos e unhas</p><p>• meios de cultura: DTM, ágar Mycosel e ágar Sabouraud</p><p>• Cultivo em lâmina: M. canis, T. mentagrophytes, E. floccosum</p><p>Dermatofitoses</p><p>• Doenças ocasionadas (de acordo com a localização – Tinea + Local)</p><p> Tinha pedis</p><p> Tinha manuum</p><p>Tinha da unha</p><p> Tinha capitis</p><p> Tinha cruris</p><p> Tinha corporis</p><p> Tinha inflamatória</p><p> Tinha granulomatosa</p><p>Tinha pedis (Trichophyton rubrum e</p><p>Epidermophyton flocossum)</p><p>• Placas eritematodescamativas circinadas</p><p>com bordas mais ativas que o centro e com</p><p>vesículas; acomete o cavo plantar!. Há ainda</p><p>a forma intertriginosa com descamação,</p><p>maceração e fissura dos espaços interdigitais</p><p>e superfície inferior dos artelhos.</p><p>• Forma aguda/eczematóide, intertiginosa ou</p><p>crônica</p><p>• Diagnóstico diferencial: Eczema de contato e</p><p>psoríase</p><p>• Tratamento:</p><p>• Isoconazol 1% creme aplicar sobre a lesão de</p><p>12/12h por 6 SEMANAS</p><p>Tinha manuum (Trichophyton rubrum)</p><p>• Placa com borda mais ativa que o centro que</p><p>tem eritema leve, geralmente associada a</p><p>tinea pedis + descamação da palma das</p><p>mãos</p><p>• Diagnóstico diferencial: Eczema de contato e</p><p>psoríase</p><p>• Tratamento</p><p>• Isoconazol 1% creme aplicar sobre a lesão de</p><p>12/12h por 6 SEMANAS</p><p>Tinha da unha (Trichophyton rubrum e</p><p>Epidermophyton flocossum)</p><p>• Unha opaca, amarelada com hiperceratose subungueal e</p><p>descolamento em 1/3 distal. Se estiver escurecida pode haver</p><p>infecção secundária bacteriana.</p><p>• Branca e superficial/ lateral e distal/ branca próxima sub-</p><p>ungueal/ distrófica total</p><p>• Diagnóstico diferencial: onicopatias congênitas e traumáticas,</p><p>psoríase e líquen plano</p><p>• Diagnóstico</p><p>• Exame direto e cultivo – unha distal / amostra de material</p><p>subungueal. Presença de micélios fúngicos</p><p>• Biópsia</p><p>• Tratamento</p><p>• Tto monoterápico tópico: afecções superficiais e/ou distais da placa</p><p>ungueal</p><p>• Amorolfina 5% esmalte aplicar 1x/semana sobre a unha lesada por 4</p><p>semanas. Lixar a unha afetada antes de aplicar</p><p>• Tratamento oral:</p><p>• TERBINAFINA 250mg 1 x AO DIA POR 3 MESES</p><p>Tinha capitis (Microsporum ou Trichophyton)</p><p>• Tinea capitis favosa: Placa única acizentada</p><p>hiperceratótica com descamação (aspecto de</p><p>trigo ceifado); Trichophyton schoenleinii</p><p>• Tinea capitis tonsurante: alopecia difusa</p><p>multifocal (se for por trichophyton) e unifocal (se</p><p>for por microsporum) com fio cortado na base, c/</p><p>ou s/ descamação; Trichophyton tonsurans</p><p>(antropofílico) e Microsporum canis. O M. canis</p><p>pode formar agudamente o Kerion celsi</p><p>• Agente etiológico: T. rubrum, T. schoenleinii, T.</p><p>tonsurans(tonsurante), M audouinni, M.</p><p>canis(favosa), M.gypseum</p><p>• Transmissão: pessoas infectadas, fômites,</p><p>animais, solo</p><p>• Padrões de infecção: pontos pretos, dermatite</p><p>seborréia, pustulosa e quérion</p><p>Kerion celsi</p><p>• Kerion celsi: placa única bem delimitada,</p><p>edematosa, eritematosa, dolorosa com pústulas</p><p>e microabscessos que drenam pus + linfonodos</p><p>retroauriculares; Trichophyton tonsurans</p><p>(antropofílico)</p><p>• Lâmpada de Wood</p><p>• Tinha tricofítica por T. tonsurans não fluoresce</p><p>• Tinha microspórica (M. canis) e favosa (T.</p><p>schoenleinii) têm fluorescência esverdeada</p><p>• Tratamento</p><p>• Sulfeto de selênio 2,5% xampu aplicar diariamente</p><p>antes do banho, esperar 15 minutos e então</p><p>enxaguar, por 2 semanas</p><p>• Griseofulvina 20 a 25mg/Kg/dia por 6 a 8 sem</p><p>Tinha cruris (tinha inguinal) - Trichophyton</p><p>rubrum e Epidermophyton flocossum</p><p>Placas eritematosas em região inguinal</p><p>bilaterais que poupam escroto e lábios e não</p><p>tem descamação e nem lesões satélites</p><p>• Diagnóstico diferencial: Eritrasma, psoríase,</p><p>candidiase</p><p>• Tratamento:</p><p>• Isoconazol 1% creme aplicar sobre a lesão</p><p>12/12h por 4 semanas</p><p>• Antifúngicos orais – em casos de resistência</p><p>• Itraconazol 200mg/dia – 7 dias</p><p>Tinha corporis (Trichophyton rubrum ou</p><p>Microsporum canis; Trichophyton concetricum)</p><p>• Placas circinadas e confluentes com borda</p><p>eritematosa, descamativa e com presença</p><p>de pápulas e tendência a cura central. Placas</p><p>anulares concêntricas com crescimento</p><p>excêntrico.</p><p>• Diagnóstico Diferencial: Psoríase, granuloma</p><p>anular, MHT</p><p>• Tratamento:</p><p>• Isoconazol 1% creme aplicar sobre a lesão</p><p>12/12h por 4 semanas</p><p>• Itraconazol 100mg/dia 1cp por 2 semanas</p><p>Candidoses</p><p>• Candida albicans, saprófita no TGI e mucosa vaginal, oportunista</p><p>• Pele, unha e mucosas</p><p>• Apresentações clínicas:</p><p>Oral</p><p>Intertriginosa</p><p>Ungueal/Periungueal</p><p>Candidíase da fraldas</p><p>Vulvovaginal</p><p>Balanite</p><p>Oral</p><p>Placas branco-cremosas na língua, lesão no canto da</p><p>boca com lesões satélites</p><p>• Comum em lactentes e adultos</p><p>imunocomprometidos</p><p>• Número crescente de infecções por não albicans</p><p>• Disseminação para traquéia, esôfago ou à pele nos</p><p>ângulos da boca (perleche)</p><p>• Tratamento</p><p>• Candidíase oral:</p><p>• Itraconazol 100mg 2xdia 14dias</p><p>• Perleche:</p><p>• Creme antifúngico</p><p>• Acetonida de triancinolona 0,1%</p><p>Intertriginosa (pregas cutâneas)</p><p>• Ocorrem sob mamas pendulares, axila,</p><p>virilha,pregas adominais, área retal e</p><p>interdigitais.</p><p>• Tratamento</p><p>• Compressa com solução de Burow</p><p>• Isoconazol 1% creme aplicar sobre a lesão</p><p>12/12h por 4 semanas</p><p>Ungueal e periungueal - Paroníquia</p><p>• Manifestações clínicas principais:</p><p>• Onicólise associada à paroníquia</p><p>• Destruição completa do leito ungueal</p><p>• Erosão do corpo ungueal distal e lateral dos</p><p>quirodáctilos</p><p>• tratamento</p><p>• Itraconazol 100mg 1cp/dia por 2 semanas</p><p>Candidíase de fraldas</p><p>• Área de intertrigo artificial criada sob uma</p><p>fralda molhada</p><p>• Infecção com base vermelha e pústulas</p><p>satélites características</p><p>• Diagnótico diferencial: Dermatite de contato</p><p>das fraldas e dermatite seborreica</p><p>• Tratamento</p><p>• Isoconazol 1% creme aplicar sobre a lesão</p><p>12/12h por 4 semanas</p><p>• Hidrocortisona 1% 2xdia</p><p>• Mupirocina pomada S/N</p><p>Balanite</p><p>Lesão eritemato</p><p>erosiva na glande recoberta</p><p>ou não por material esbranquiçado</p><p>• Exame direto: blatoconídios globosos ou</p><p>ovais, com e sem brotamento, hifas e</p><p>pseudo-hifas com constrições junto aos</p><p>septos hialinos</p><p>• Tratamento</p><p>• Compressa com antisséptico</p><p>• Tópico – clotrimazol 1% creme 2xdia / 7dias</p><p>• Sistêmico – dose única de Fluconazol 150mg</p><p>Vulvovaginal</p><p>• Tratamento</p><p>• Compressa com antisséptico</p><p>• Tópico – clotrimazol 1% creme 2xdia / 7dias</p><p>• Sistêmico – dose única de Fluconazol 150mg</p><p>Micoses Subcutâneas</p><p>Micoses Subcutâneas</p><p>• A classificação se dá unicamente pela via de inoculação do fungo. As subcutâneas, os</p><p>fungos são inoculados na pele e ficam restritos, podendo em algumas situações</p><p>como imunodeficiência, se disseminar. E as sistêmicas a maioria dos fungos são</p><p>inalados e então se propagam por via linfática e, principalmente, hematogênica.</p><p>• Todas essas doenças tem em comum a via de inoculação (pelo trauma) e que elas</p><p>provocam no organismo uma reação granulomatosa. Forma processo inflamatório as</p><p>custas de células epitelioides e muitas vezes tem células gigantes.</p><p>• Esporotricose;</p><p>• Cromomicose;</p><p>• Lobomicose;</p><p>• Mucormicose;</p><p>• Rinosporidiose;</p><p>• Feo-hifomicose;</p><p>• Micetomas</p><p>Esporotricose (Sporotrix scheckii – fungo dimorfo)</p><p>Forma cutâneolinfática: nódulo no local de inoculação seguido de disseminação linfática em</p><p>forma de cordão ascendente com nódulos ao longo dos vasos linfáticos. Pode haver</p><p>ulceração nos nódulos com material purulento.</p><p>Forma cutaneolocalizada: lesão localizada papulosa e nodulosa com ulceração e eliminação</p><p>de exsudato purulento de crescimento centrífugo e limitado. Mais comum na face.</p><p>Forma cutaneodisseminada: lesões gomosas e nodulares por toda a pele (disseminação por</p><p>via hematogênica).</p><p>Forma extracutânea: lesão cavitária no pulmão, mono/oligoartrite destrutiva.</p><p>• É tanto do homem quanto dos animais (zoonose)/É um saprófito da natureza animal/</p><p>Período de incubação de 1-4 semanas/ Veterinário, jardineiro, caçadores de tatu,</p><p>empalhadores de animais.</p><p>• Tratamento:</p><p>• iodeto de potássio – solução saturada- 20 gotas 3x ao dia por até 3 semanas após o</p><p>desaparecimento das lesões. (Não adminstrar em gestantes)</p><p>• Se não puder usar, faz itraconazol 200mg/dia – VO ou anfotericina B – EV nas formas</p><p>sistemicas ou na grávida.</p><p>• Diagnóstico:</p><p>• Exame direto - não fecha diagnóstico - Se conseguir, visualiza forma de naveta/navio</p><p>• Cultura- melhor forma - Visualiza hifas/forma miceliana e fazendo o microcultivo</p><p>visualiza as formas de margarida.</p><p>• Histopatológico- inespecífico.</p><p>• Diagnóstico Diferencial : PLECT (Na esporotricose, o cancro de inoculação é menor que os</p><p>outros nódulos cutâneos que acompanham o trajeto. Na leishmaniose, a lesão é maior e</p><p>o cordão linfático é menor. )</p><p>Cromomicose (Fonsecaia pedrosoi)</p><p>Placa verrucosa edematosa com crostas e com pontos enegrecidos (black</p><p>dots - ricos em parasitas por isso escurecidos) entremeadas por áreas</p><p>cicatriciais, mais comum em extremidade dos mmii unilateralmente. Tem</p><p>aspecto verrucoso - diferente de vegetante - tem uma placa branca,</p><p>aspera em cima, que é a camada córnea.</p><p>• Fungo demáceos- fungos pretos/ corpos fumagoides.</p><p>• 90% agricultores</p><p>• Tem longo tempo de incubação, geralmente 10-40 anos.</p><p>• No inicio a lesão pode ser psoriasiforme.</p><p>• Diagnóstico diferencial: PLECTBC</p><p>• Diagnóstico:</p><p>• Exame direto:Facilmente visualiza os corpos escleróticos.</p><p>• Histopatológico:Reação granulomatosa e corpos escleróticos no</p><p>tecido.</p><p>• Cultura:Identifica a espécie.</p><p>• Tratamento:</p><p>• Difícil remissão</p><p>• cirurgia (criocirugia, eletrocoagulação, exérese).</p><p>• itraconazol 200-400mg/dia- por vários meses e , se puder, associar</p><p>a cirurgia</p><p>Lobomicose (Lacazia loboi)</p><p>Placa tuberosa e nodular, bem delimitada, brilhante, pápulas, cor</p><p>da pele, de aspecto queloidiforme e lesões nodulares satélites de</p><p>tamanhos menores - Nódulos, tumores, de superfície lisa e</p><p>bastante endurecida. Aspecto queloidiforme (clínica mais</p><p>importante) -Pode ter placa verrucosa e até ulceração e tendem a</p><p>coalescer</p><p>• Doença da Amazônia (lacaziose ou Doença de Jorge Lobo)</p><p>• Agente não cultivável. Limitada pele, não acomete mucosa e</p><p>nem infecção sistêmica</p><p>• Diagnóstico diferencial: hanseníase virchowiana (Na</p><p>hanseníase é infiltrado e o lóbulo da orelha é acometido),</p><p>queloide</p><p>• Diagnóstico:</p><p>• Não se faz cultura!</p><p>• Exame direto com raspado da lesão- identificar o fungo.Aspecto</p><p>catenulado- forma de rosário.Coloração de Grocott.</p><p>• Histopatológico:Além do processo granulomatoso, se vê muita fibrose.</p><p>• Tratamento:</p><p>• cirurgia</p><p>• Itraconazol 100-200mg/dia- 12-24 meses</p><p>Mucormicose (zigomicose) - Rhizopus sp, Mucor sp.</p><p>Invasão de vasos sanguíneos que provoca trombose</p><p>com lesões necróticas, gangrenosas, liberando</p><p>secreção enegrecida com odor fétido (Penetram</p><p>normalmente pela mucosa nasal e pode atingir o</p><p>SNC).</p><p>• Doença oportunista e grave.</p><p>• Sistêmica e acomete imunodeficientes;</p><p>• Cetoacidose diabética</p><p>• Diagnóstico</p><p>• Exame direto - Hifa larga, sem septação e ângula de 90</p><p>graus.</p><p>• Cultura - Identifica a espécie</p><p>• Histopatológico - Reação granulomatosa e hifas</p><p>• Tratamento:</p><p>• Debridamento cirúrgico, remoção do tecido necrótico.</p><p>• Anfotericina B- 1mg/kg/dia – EV até atingir 40mg/kg.</p><p>Entomoftoromicose (zigomicose)</p><p>• Limitada a pele e TCS</p><p>• São fungos oportunistas.</p><p>• Trauma ou inalatória;</p><p>• Acomete imunocompetentes.</p><p>• Tratamento:</p><p>• Iodeto de potássio 30mg/kg/dia VO por até 6</p><p>semanas após cicatrização</p><p>Feo-hifomicose (Exophiala werneckii)</p><p>Forma mais comum: cisto, nódulo ou abscesso nas áreas</p><p>expostas das extremidades.</p><p>Sistêmica: Cladosporium bantianum; por inalação ou</p><p>infecção subcutânea que se disseminou por via</p><p>hematogênica pp para SNC; múltiplos abscessos no Cérebro</p><p>• No exame direto vê hifas acastanhas e células</p><p>leveduriformes.</p><p>• Diagnóstico:</p><p>• Exame direto: raspado ou punção aspirativa.</p><p>• Visualiza hifas septadas demáceas.</p><p>• Cultura</p><p>• Histopatológico</p><p>• Tratamento:</p><p>• Cirurgia com margem de segurança</p><p>• Itraconazol 100mg 2cp/dia até cura clínica</p><p>Micetomas • TUMOR, FÍSTULA E GRÃO</p><p>• Eumicótico- verdadeiro</p><p>• Actinomicótico-falso</p><p>• Eumicótico:</p><p>• Visualiza o grão a olho nu!</p><p>• Agentes: Acremonium recifei; Madurella mycetomatis;</p><p>Madurella grisea.</p><p>• Diagnóstico:</p><p>• Exame direto: TEM QUE VISUALIZAR O GRÃO!</p><p>• Histopatológico</p><p>• Cultura</p><p>• Tratamento:</p><p>• Cirurgia</p><p>• Anfotericina B- 1mg/kg/dia – EV até acumular dose de 40mg/kg</p><p>Actinomicetomas</p><p>• Bactérias gram +</p><p>• Endógena: anaeróbios (Actinomyces israelli)</p><p>• Exógena: aeróbios (Nocardia brasiliensis)</p><p>• Diagnóstico</p><p>• Exame direto</p><p>• Histopatológico: TEM QUE VISUALIZAR O GRÃO!</p><p>• Cultura</p><p>• Tratamento:</p><p>• Exógena:</p><p>• Sulfametoxazol 800mg + Trimetropim 160 mg- 12/12hrs – VO por 6 meses.</p><p>• Dapsona.</p><p>• Endógena:</p><p>• Penicilina cristalina- 18 a 24 UI/ dia – EV por 6 semanas.</p><p>• Mantem com amoxicilina 500mg por 6 meses.</p><p>• Paciente com HIV:</p><p>• Anfotericina B- 1mg/kg/dia até atingir 30mg/kg.</p><p>DSTs</p><p>Úlceras Genitais</p><p>• Pesquisar outras DST</p><p>• Hepatite B e C</p><p>• AIDS</p><p>• Examinar parceiros</p><p>• Orientação sexual</p><p>Cancroide (cancro mole) - bacilo gram -. Haemophilus</p><p>ducreyi</p><p>Úlceras profundas únicas ou múltiplas, redondas a ovais,</p><p>com bordas irregulares e deprimidas e base purulenta; as</p><p>lesões são sensíveis.Doença ulcerativa aguda e contagiosa.</p><p>Pápula mole – pústula - úlcera</p><p>• Países em desenvolvimento / zonas tropicais e</p><p>subtropicais</p><p>• PI: 2 a 5 dias</p><p>• Adenopatia regional: Adenopatia uni ou bilateral,</p><p>sensível, difusa, fixa, que pode se tornar mole e</p><p>flutuante</p><p>• Dagnóstico diferencial: demais úlceras genitais</p><p>• DIAGNÓSTICO LABORATORIAL</p><p>• Cultura: colônias acinzentadas características</p><p>• Bacterioscopia / exame direto/ esfregaço da borda da</p><p>ulceração/ bacilos intra ou extra celulares, isolados ou em</p><p>cadeias (Característico mas não patognomônico: trilho de</p><p>trem ou cardume</p><p>de peixe)</p><p>• Complicação:Adenite inguinal dolorosa, mais unilateral,</p><p>que fistuliza e ocorre alguns dias após à presença da</p><p>úlcera</p><p>• TRATAMENTO</p><p>• Azitromicina 1g VO dose única</p><p>Linfogranuloma venéreo (Chlamydia trachomatis)</p><p>Pápula indolor ou vesícula que evolui para pequena erosão e</p><p>cura espontânea em 6 dias; Úlcera evanescente (raramente</p><p>observada)</p><p>• Zonas tropicais e subtropicais/ homens negros entre 15 a</p><p>40anos/ mulheres funcionam como reservatório/ facilitador</p><p>da transmisssão do HIV/ PI: 3-30 dias</p><p>• Adenopatia regional: Adenopatia inguinal dolorosa uni ou</p><p>bilateral, firme, com “pele fosca” suprajacente; pode se</p><p>tornar flutuante e desenvolver “pregas na virilha”</p><p>• DIAGNÓSTICO LABORATORIAL</p><p>• sorologia – base do diagnóstico</p><p>• Teste de fixação do complemento</p><p>• Altamente sugestivo qd > 1:64</p><p>• Histologia</p><p>• abscessos triangulares estrelados</p><p>• Exame direto / Bacterioscopia</p><p>• ELISA, PCR, anticorpos monoclonais</p><p>• Diagnóstico Diferencial: demais úlceras genitais</p><p>• TRATAMENTO</p><p>• Azitromicina 1g VO, repetir por 2 semanas consecutivas</p><p>Granuloma inguinal (Donovanose) -</p><p>Calymmatobacterium granulomatis / cocobacilo gram -</p><p>Uma ou mais pápulas moles e indolores que formam úlceras irregulares</p><p>com base vermelho-carne, friável e borda elevada, “enrolada” - Papulas</p><p>moles e indolores que formam ulceras com base vermelho, pode ser</p><p>nodular, úlcera-vegetante, hipertrófica, cicatricial.</p><p>• Doença ulcerativa crônica e superficial, levemente contagiosa (pode ser</p><p>não venérea)/ países tropicais e subtropicais/ negros, baixo nível sócio-</p><p>econômico/ predispõe à transmissão do HIV/ PI: 2 sem a 3 meses</p><p>• Adenopatia regional: Lesões granulosas perilinfáticas subcutâneas que</p><p>produzem edemas inguinais e não são linfadenite (pseudobubões)</p><p>• Variantes clínicas</p><p>• nodular</p><p>• úlcera-vegetante</p><p>• hipertrófica</p><p>• cicatricial</p><p>• DIAGNÓSTICO</p><p>• exame direto do esfregaço da borda da lesão / histologia</p><p>• corpos(Donovan) de inclusão intracitoplasma de histiócitos</p><p>• coloração: Giemsa, Leishman e Wright</p><p>• Diagnóstico Diferencial: Demais úlceras genitais</p><p>• TRATAMENTO</p><p>• SMZ(800mg)+TMP(160mg) – 2x dia ou no mínimo 3 sem</p><p>Úlcera aftosa</p><p>D. Behçet</p><p>Erupção fixa por droga</p><p>Ca Basocelular</p><p>Ca espinocelular</p><p>Líquen plano erosivo</p><p>Balanite por candida</p><p>Tb cutânea ulcerada</p><p>Amebíase</p><p>Micose profunda</p><p>DISTÚRBIOS ULCERATIVOS ANOGENITAIS</p><p>Úlcera aftosa</p><p>Dolorosa, geralmente única, margem nítida e</p><p>horla vermelha</p><p>• Etiologia desconhecida</p><p>• Diagnóstico: clínico e por exclusão</p><p>• Diagnóstico diferencial: Behçet</p><p>• Tto: triancinolona intralesional</p><p>Doença de Behçet</p><p>Doença inflamatória dos vasos,</p><p>multissistêmica que leva a úlceras aftosas</p><p>orais e genitais de repetição, uveíte, artrite</p><p>• Jovens do sexo masculino</p><p>• Diagnóstico: critérios clínicos</p><p>• Tratamento mucocutâneo: glicocorticóides,</p><p>colchicina, talidomida, dapsona,</p><p>pentoxifilina</p><p>Psoríase</p><p>Psoríase</p><p>• Doença inflamatória crônica, multissistêmica, autoimune, de base genética, caracterizada por lesões eritêmato-</p><p>escamosas bem delimitadas decorrentes do crescimento excessivo e da diferenciação anômala dos queratinócitos.</p><p>• Estudos demonstrando associação com síndrome metabólica</p><p>• Início clássico entre 15 e 30 anos de idade, com 2 picos:</p><p>• Primeiro: entre 15-20 anos</p><p>• Segundo: entre 55-60 anos</p><p>• Risco: 41% se ambos os pais afetados; 14% um dos pais afetados; 6% se irmão afetado;</p><p>• Herança poligênica e multifatorial, com a participação de fatores ambientais modificadores da expressão de vários</p><p>genes;</p><p>• Presença do marcador do alelo HLA-Cw6 abaixo dos 40 anos (principal gene envolvido: PSORS)</p><p>• Produção anormal de mediadores inflamatórios; Secreção preferencial de IL-2, IFN-gama e TNF-alfa, ativando células T</p><p>CD4 e CD8 - resposta Th1; Produção de IL-17 e IL-22 pelas células Th17; Ativação de Th17 por IL-23 (macrófagos e células</p><p>dendríticas)</p><p>• Processo imunológico - hiperproliferação epidérmica e redução do ciclo do queratinócito;</p><p>• Fatores desencadeantes/agravantes: estresse, infecções, medicamentos;</p><p>• Associações: artrite, doença intestinal crônica, obesidade, hipertensão, dislipidemia, alcoolismo, tabagismo…</p><p>• Investigar lesões articulares e ungueais;</p><p>• BAIXA MORTALIDADE E ALTA MORBIDADE.</p><p>• Diagnóstico:</p><p>• Clínico (fácil)</p><p>• Histopatológico</p><p>Psoríase - TRATAMENTO</p><p>• Tópico: Dipropionato de clobetasol 0,5mg + Calcipotriol 50 mcg pomada,</p><p>aplicar na lesão 1x/noite, uso contínuo</p><p>• Hidratação: Ureia 10% loção cremosa, aplicar 2x/dia uso contínuo</p><p>• Sistêmico: Acitretina 0,5mg/kg/dia VO uso contínuo</p><p>• Off-label: Tacrolimus 0,1% pomada (inibidor da calcineurina). Aplicar uma fina</p><p>camada na face, dobras e semimucosas</p><p>• Fototerapia (UVA E UVB) – limite de 25 sessões (anti-proliferativa, anti-</p><p>inflamatoria e imunossupressora)</p><p>• MTX 7,5mg 1 cp ao dia (psoríase artropática)</p><p>• Reações adversas do uso prolongado de corticoide: Atrofia, Hipertricose,</p><p>telangiectasia, púrpura, estrias, erupção acneiforme, glaucoma etc.</p><p>Psoríase em placas</p><p>Pápulas e Placas circulares (numulares, ovaladas)</p><p>eritematodescamativas e infiltradas bem</p><p>delimitadas, com escamas secas e branco-</p><p>preateadas distribuídas simetricamente.</p><p>Predomina em regiões extensoras. (psoríase</p><p>invertida: em regiões de dobras)</p><p>• 3 elementos: Eritema, escamação e elevação</p><p>• Sinal da Vela;</p><p>• Sinal de Auspitz ou orvalho sangrante;</p><p>• Halo de Woronoff; Fenômenos de Koebner</p><p>• Couro cabeludo, joelhos, cotovelos e região</p><p>lombossacra</p><p>• Envolvimento ungueal freqüente.</p><p>Psoríase gutata</p><p>Lesões máculo-papulosas e placas eritamosas</p><p>de até 1 cm de diâmetro com fina descamação</p><p>• Crianças e adultos jovens;</p><p>• Associação com infecção estreptocócica;</p><p>• Ocorre após tonsilite ou faringite;</p><p>• Pacientes em uso de inibidores de TNF-alfa;</p><p>• Forte associação com HLA Cw06</p><p>• Predomínio em tronco e raízes de membros;</p><p>• ASLO em títulos elevados na maior parte dos</p><p>casos.</p><p>Psoríase pustulosa Pústulas não-foliculares generalizadas, estéreis, sobre base</p><p>eritematosa</p><p>• Forma pouco freqüente;</p><p>• Generalizada Von Zumbusch</p><p>• Anular</p><p>• Exantemática</p><p>• Localizada</p><p>• Formas generalizadas: repercussão sistêmica.</p><p>• Início abrupto e explosivo;</p><p>• Pele sensível e dolorosa;</p><p>• Dezenas a centenas de pústulas;</p><p>• Predileção por tronco e regiões proximais dos membros.</p><p>• Mal estar, anorexia, tremores, febre;</p><p>• Leucocitose e aumento de VHS;</p><p>• Conjuntivite, Irite e uveíte;</p><p>• Desencadeamento: infecções, drogas, retirada de corticóide sistêmico,</p><p>queimadura solar, gestação, hipocalcemia;</p><p>• Drogas: lítio, salicilatos, MTX, progesterona, fenilbutazona, penicilina,</p><p>cloroquina e beta-bloqueadores.</p><p>• Localizada:</p><p>• Surgimento de pústulas na periferia ou sobre placas de psoríase vulgar;</p><p>• Acrodermatite contínua de Hallopeau: pústulas acomentendo dedos +</p><p>leito ungueal;</p><p>• Palmo-plantar: eritema, descamação e pústulas.</p><p>Psoríase eritrodérmica</p><p>Eritema generalizado + descamação, edema,</p><p>hiperqueratose palmoplantar, alopecia;</p><p>• Diagnóstico diferencial: Farmacodermias,</p><p>Dermatite atópica, linfoma cutâneo</p><p>• Desencadeantes: corticóide sistêmico,</p><p>infecções, estresse, sais de ouro, sais de lítio,</p><p>betabloq, AINE, PUVA;</p><p>• Febre, desidratação, hipotensão, astenia.</p><p>Psoríase ungueal</p><p>Pitting: depressões cupuliformes; Onicólise:</p><p>descolamento da lâmina ungueal; Manchas de</p><p>óleo: áreas amareladas ou acastanhadas;</p><p>Hiperqueratose subungueal; Graves distrofias</p><p>• Pode preceder ou não as lesões cutâneas</p><p>Psoríase artropática</p><p>• Cinco formas;</p><p>• Oligoartrite assimétrica (70%)</p><p>• Poliartrite simétrica, semelhante à AR (15%)</p><p>• Clássica ou IF distal (5-10%)</p><p>• Mutilante (<5%)</p><p>• Espondilítica (<5%)</p><p>• Lesões ungueais em 87% dos casos;</p><p>• Achados sugestivos: entesite e dactilite;</p><p>• Achados erosivos e neoformação óssea ao RX;</p><p>• Acometimento de Interfalangeanas distais;</p><p>• Perda</p><p>do fuso terminal da falange distal é</p><p>característica.</p><p>Sífilis</p><p>Cancro duro/ Lues</p><p>Treponema pallidum</p><p>Sífilis Primária (cancro duro de inoculação)</p><p>Pápula erosada indolor (assintomática), com base limpa</p><p>e bordas elevadas, firmes e induradas; múltiplas lesões</p><p>são ocasionalmente observadas</p><p>• Adenopatia regional: Adenopatia inguinal indolor uni</p><p>ou bilateral, firme, móvel, não-supurativa. Ocorre</p><p>após 1-2 semanas</p><p>• Transmissão: DST ou pelo parto. PI: 21 dias</p><p>• Diagnóstico</p><p>• Pesquisa direta (microscopia) em Campo Escuro (confirma</p><p>o diagnóstico do cancro)</p><p>• Teste sorológico não treponêmico: VDRL (presume o</p><p>diagnóstico). 30- 50 dias</p><p>• Teste sorológico treponêmico: FTA-Abs (IgM) 15-20 dias</p><p>• Cancro Misto de Rollet: Sífilis e Cancro Mole: ocorre em 2 a</p><p>5%</p><p>• Tratamento</p><p>• Penicilina G benzatina 2,4 milhões UI dose única IM (1,2</p><p>para cada glúteo)</p><p>Sífilis Secundária (sistematização da doença)</p><p>Erupção papulosa, Colarete de Biet,</p><p>Condiloma plano, placas em mucosa</p><p>• Tratamento</p><p>• Penicilina G benzatina 2,4 milhões UI 7/7 dias</p><p>IM por 2 semanas (1,2 para cada glúteo)</p><p>Sífilis Terciária</p><p>Úlceras de fundo granulomatoso</p><p>• Tratamento</p><p>• Penicilina G benzatina 2,4 milhões UI 7/7 dias</p><p>IM por 3 semanas (1,2 para cada glúteo)</p><p>Dermatoviroses</p><p>Herpes Simples (Herpesvirus hominis – HSV-1)</p><p>As lesões primárias são erosões múltiplas, edematosas,</p><p>dolorosas com revestimento membranoso branco-amarelado;</p><p>episódios recorrentes vesículas agrupadas sobre uma base</p><p>eritematosa que podem se romper gerando úlceras e crostas</p><p>• PI: 10 dias</p><p>• Adenopatia regional: Adenopatia inguinal dolorosa,</p><p>bilateral, normalmente apresenta-se com vulvovaginite</p><p>primária, e geralmente não se apresentar com lesões</p><p>genitais recorrentes</p><p>• Diagnóstico Diferencal: Candidiase, aftas, infecções</p><p>bacterianas, erupção por drogas</p><p>• Diagnóstico laboratorial</p><p>• Citodiagnóstico de Tzanck – presença de células gigantes</p><p>multinucleadas</p><p>• Histopatologia, Sorologia, PCR</p><p>• Tratamento</p><p>• Primoinfecção: Aciclovir 200 mg 5x/dia VO por 10 dias</p><p>• Recidivante: Aciclovir 400 mg 12/12h VO por 5 meses</p><p>• Criança e eczema herpético: Aciclovir 20mg/kg/dia EV infusão</p><p>lenta em 1h de 8/8h por 10 dias</p><p>Herpes genital (HSV-2)</p><p>Vesículas agrupadas dolorosas que evoluem para úlceras</p><p>• Primo-infecção</p><p>• Pode ocorrer febre, adenopatia, cefaleia</p><p>• Na mulher pode ocorrer cistite e uretrite</p><p>• Pode necessitar internação hospitalar</p><p>• Na região anal: dor, tenesmo e secreção purulenta</p><p>• Herpes simples congênito</p><p>• Gestante: Alterações na embriogenia, aborto, infecções</p><p>intrauterinas</p><p>• Síndrome TORCH (Toxoplasmose, Outras infecções, Rubéola,</p><p>Citomegalovirose, Herpes simples): O agente cruza a barreira</p><p>placentária, atingindo o feto.</p><p>• Diagnóstico diferencial: Cancro duro, cancro mole,</p><p>erupção por drogas</p><p>• Tratamento:</p><p>• Sistêmico:</p><p>• Aciclovir - 200mg – 5x/dia / ou 400mg, 8/8h, 7 dias; ou- 15 a</p><p>30mg/Kg/dia – EV lento(1h) – 8/8h</p><p>• Tópico:</p><p>• antibacterianos – penciclovir.</p><p>Varicela (Vírus varicela-zoster – VZV ou HHV-3)</p><p>Manchas eritematosas que evoluem para vesículas e a</p><p>seguir para pústulas que formam crostas (lesões em vários</p><p>estágios em um mesmo indivíduo)</p><p>• Crianças</p><p>• Febre, astenia, anorexia</p><p>• Após a fase hematogênica, caminha pelos nervos</p><p>periféricos até os gânglios nervosos, onde podem ficar</p><p>latentes por toda a vida</p><p>• Diagnóstico</p><p>• Tzanck</p><p>• Histopatologia: vesícula epidérmica com células balonizantes</p><p>• Tratamento</p><p>• Valaciclovir 1000mg 3x/dia 7d VO OU</p><p>• Aciclovir 20mg/kg/dia EV infusão lenta em 1h e 8/8h por 10 dias</p><p>• ISOLAR ATÉ O 8º DIA DE RASH, Repouso, antipiréticos,</p><p>analgésicos, anti-histamínicos</p><p>• Varicela-zoster-vacina : altamente eficiente. Evita formas graves.</p><p>Herpes zoster Vesículas sobre base eritematosa</p><p>• Mais comum em adultos e idosos</p><p>• O vírus faz sentido inverso pelos nervos periféricos</p><p>até a pele</p><p>• Causas diversas (imunodepressão)</p><p>• Precede dor nevrálgica</p><p>• Unilateral</p><p>• Seguindo trajeto de um nervo (dermátomo)</p><p>• Cura em 2 a 4 semanas</p><p>• Nervo facial: paralisia de Bell</p><p>• Nervo facial e auditivo: Sínd. de Ramsay-Hunt</p><p>• Raramente só comprometimento neural</p><p>• Tratamento</p><p>• Aciclovir 800 mg 5x/dia VO por 21 dias</p><p>• Analgesia e higiene local</p><p>• Neuralgia pós-herpética: Carbamazepina 200mg de 12 em</p><p>12 horas</p><p>Outras dermatoses por Herpes vírus</p><p>• HHV-4 ou Epstein-Barr vírus</p><p>• Mononucleose infecciosa, Leucoplasia oral e Linfomas (potencial oncogênico)</p><p>• HHV-6</p><p>• Exantema súbito ou roséola infantil</p><p>• HHV-8 ou KSHV (Kaposi sarcoma associado Herpes-vírus)</p><p>• Sarcoma de Kaposi</p><p>• CMV-HHH-5 (citomegalovírus)</p><p>• Quadro similar à mononucleose infecciosa</p><p>HPV - Verrugas Verruga vulgar: pápula hiperqueratótica vegentante</p><p>dura e firme com pontos escurecidos ou pretos pp em</p><p>mãos, quirodáctilos e periungueais.</p><p>Verruga plantar: pouco salientes, profundas (devido a</p><p>pressão do corpo) e dolorosas (olho de peixe) lesoes</p><p>planas com halo hiperceratótico.</p><p>Verruga plana: pápulas pequenas,</p><p>ligeiramentesalientes, amareladas e numerosas em</p><p>dorso da mão, pescoço e face.</p><p>Verrugas genitais: condiloma acuminado= pápulas</p><p>vegetantes róseas em região balanoprepucial ou vulva,</p><p>períneo e colo uterino (aspecto de couve flor) quando</p><p>em mucosas,quando em pele tem pápulas</p><p>queratóticas.</p><p>• Tratamento</p><p>• Cirurgia</p><p>• Crioterapia com nitrogênio líquido</p><p>Molusco contagioso (Poxvírus)</p><p>Pápulas esféricas umbilicadas ou com discreta</p><p>depressão central agrupadas e sem base</p><p>eritematosa, assintomáticas mais comum em</p><p>tronco, membros e genitália.</p><p>• Diagnóstico clínico.</p><p>• Espremer uma pápula e corar pelo Giemsa:</p><p>queratinócitos com inclusões citoplasmáticas</p><p>• Histopatologia característica: material viral</p><p>eosinofílico ocupando o citoplasma e</p><p>deslocando o núcleo dos queratinócitos para a</p><p>periferia</p><p>• Tratamento</p><p>• Cirurgia</p><p>• Crioterapia com nitrogênio líquido</p><p>Eritema infeccioso (Parvovírus B19)</p><p>Eritema inicia em face com edema na região</p><p>malar (fácies esbofeteada), evolui pra tronco e</p><p>membros na forma de eritema maculopapular.</p><p>• Ocorrência universal. Brasil: mais região</p><p>amazônica</p><p>• Importante: replicação do vírus na medula</p><p>óssea</p><p>• Diagnóstico diferencial: LES, Deramtomiosite,</p><p>exantema viral.</p><p>Doença de Mãos-Pés-Boca (Coxsackie tipo 4 ou 16)</p><p>Febre e vesículas alongadas , ovoides, nos</p><p>dedos das mãos, pés e mucosa oral.</p><p>• Tempo de incubação 3 a 6 dias</p><p>• Também na lateral das palmas e plantas</p><p>• Regride em alguns dias</p><p>• Tratamento</p><p>• Sintomático (Ex.: Febre? Dipirona 500mg 2cp</p><p>12/12h por 5 dias)</p><p>Buloses</p><p>Pênfigos</p><p>• São dermatoses bolhosas autoimunes;</p><p>• Bolhas intraepidérmicas que ocorrem por acantólise (perda da adesão entre as células epiteliais da</p><p>camada de Malpighi);</p><p>• Evolução crônica;</p><p>• Diferentes antígenos de acordo com o tipo de pênfigo;</p><p>• Acometimento de pele e mucosas.</p><p>• Tipos:</p><p>• Vulgar (Variante: pênfigo vegetante localizado);</p><p>• Foliáceo (Variantes: não-endêmico e endêmico (“Fogo selvagem”/ pênfigo eritematoso localizado;</p><p>• Paraneoplásico</p><p>• Diagnóstico:</p><p>• Sinal de Nikolsky: caracteriza-se pelo deslizamento da pele aparentemente normal próxima de área</p><p>comprometida, quando se faz uma fricção, indicando existência de acantólise (separação da camada espinhosa</p><p>da epiderme). É um bom recurso diagnóstico dos pênfigos, embora não seja patognomônico.</p><p>• Sinal de Asboe-Hansen: leve pressão com o polegar desloca a epiderme lateralmente.</p><p>• HISTOPATOLOGIA (Biópsia – bolha recente e íntegra)</p><p>• IMUNOFLUORESCÊNCIA</p><p>. DIRETA</p><p>. INDIRETA</p><p>• ELISA (Presença de anticorpos contra Dsg 3 e Dsg 1)</p><p>Pênfigos</p><p>Pênfigos</p><p>Pênfigo vulgar Penfigo foliáceo</p><p>Pênfigo Vulgar</p><p>Lesões vésico-bolhosas superficiais, tensas ou flácidas, de</p><p>conteúdo turvo, límpido ou hemorrágico na pele que se</p><p>rompem deixando áreas exulceradas mais profundas que as</p><p>observada no pênfigo foliáceo; (lesão elementar: erosão)</p><p>• Afeta pele</p>