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<p>PROCESSO SELETIVO PARA RESIDÊNCIA MÉDICA 2021</p><p>ANOS ADICIONAIS E ÁREAS DE ATUAÇÕES</p><p>OBSTETRÍCIA E GINECOLOGIA (ANO ADICIONAL)</p><p>INSTRUÇÕES</p><p>• Verifique se este caderno contém 20 (vinte) questões de múltipla escolha;</p><p>• Caso não esteja completo, informe imediatamente o fiscal da sala. Não serão</p><p>aceitas reclamações posteriores.</p><p>• Confira seus dados impressos e assine no campo indicado;</p><p>• Leia cuidadosamente cada questão e escolha a resposta que você considera</p><p>correta;</p><p>• Cada questão possui apenas uma resposta correta, mais de uma letra</p><p>assinalada implicará anulação dessa questão;</p><p>• Responda todas as questões;</p><p>• Marque, de acordo com as instruções contidas na Folha de Respostas, com</p><p>caneta de tinta preta, a letra correspondente à alternativa que você escolheu;</p><p>• A duração da prova é de 2 (duas) horas, já incluído o tempo para o</p><p>preenchimento da Folha de Respostas;</p><p>• Só será permitida a saída da sala após 1 (uma) hora do ínicio da prova,</p><p>podendo levar apenas o documento contendo suas respostas anotadas;</p><p>• Durante a realização da prova não será permitida qualquer consulta ou</p><p>comunicação entre os candidatos, nem a utilização de aparelhos eletrônicos</p><p>de qualquer natureza ou qualquer outro material vedado nos termos do edital.</p><p>É proibida a divulgação ou impressão parcial ou total sem autorização prévia.</p><p>Direitos autorais reservados.</p><p>Nome Inscrição</p><p>Assinatura Carteira Sala</p><p>Página 2/12 – Faculdade de Medicina da USP - Residência Médica 2021</p><p>Faculdade de Medicina da USP – Residência Médica 2021 - Página 3/12</p><p>QUESTÃO 01</p><p>Paciente, 45 anos, admitida por hemorragia genital uterina não responsiva a tratamento</p><p>clínico. Encontra-se em instabilidade hemodinâmica. Será submetida a tentativa de</p><p>controle do sangramento através de cirurgia com ligadura da artéria hipogástrica. Qual é o</p><p>local mais adequado para ser realizada esta ligadura?</p><p>(A) Junto à bifurcação das artérias ilíacas interna e externa.</p><p>(B) Junto à saída da artéria uterina.</p><p>(C) Distalmente à saída da artéria glútea posterior.</p><p>(D) Distalmente à saída da artéria retal superior.</p><p>QUESTÃO 02</p><p>Paciente, 60 anos, iniciará tratamento para osteoporose com denosumabe. Qual é o</p><p>mecanismo de ação deste medicamento?</p><p>(A) Redução da atividade osteoclástica.</p><p>(B) Aumento da síntese óssea pelos osteoblastos.</p><p>(C) Redução da atividade inflamatória óssea.</p><p>(D) Aumento na síntese de hidroxiapatita.</p><p>QUESTÃO 03</p><p>Paciente 40 anos com queixa de prurido vulvar. Ao exame clínico anogenital observa-se</p><p>área atrófica, branco-marfim, afetando a pele vulvar e perianal. Realizada biópsia com</p><p>diagnóstico de líquen escleroso. Qual é o tratamento tópico inicial mais adequado?</p><p>(A) Estradiol.</p><p>(B) Testosterona.</p><p>(C) Retinoide.</p><p>(D) Corticosteroide.</p><p>Página 4/12 – Faculdade de Medicina da USP - Residência Médica 2021</p><p>QUESTÃO 04</p><p>Paciente, 24 anos, queixa-se de dor à micção há 1 dia. Refere atividade sexual regular –</p><p>última há 2 dias – sem uso de preservativo. Ao exame clínico observa-se saída de</p><p>secreção amarelada à expressão da uretra. Colhido swab da secreção referida com o</p><p>achado apresentado.</p><p>Qual é o tratamento mais adequado a esta condição?</p><p>(A) Penicilina benzatina.</p><p>(B) Azitromicina.</p><p>(C) Ciprofloxacina.</p><p>(D) Fosfomicina cálcica.</p><p>QUESTÃO 05</p><p>Mulher de 67 anos nulípara, IMC de 40, hipertensa e diabética, com diagnóstico de</p><p>adenocarcinoma endometrioide do endométrio G2 realizado por biópsia. Na ressonância</p><p>magnética apresenta lesão de 5 cm, que acomete 2/3 do miométrio, sem evidências de</p><p>comprometimento linfonodal. Qual é o tratamento cirúrgico recomendado para esta</p><p>paciente?</p><p>(A) Histerectomia vaginal.</p><p>(B) Histerectomia, salpingo-ooforectomia bilateral, linfadenectomia pélvica e paraórtica.</p><p>(C) Histerectomia e salpingo-ooforectomia bilateral.</p><p>(D) Histerectomia, salpingo-ooforectomia bilateral, linfadenectomia pélvica + paraórtica e</p><p>omentectomia.</p><p>Faculdade de Medicina da USP – Residência Médica 2021 - Página 5/12</p><p>QUESTÃO 06</p><p>Paciente de 45 anos queixa-se de sangramento genital quase que diariamente há 1 ano.</p><p>Refere também dor pélvica com irradiação lombar. Sem vida sexual ativa no momento.</p><p>Antecedentes obstétricos: 2G 2P normais. Tabagista 1 maço dia. Ao exame especular</p><p>observava-se o colo com orifício externo irregular e sem lesão macroscópica aparente na</p><p>exocérvice. Ao toque retal os paramétrios estão livres. Exame de citologia cervico-vaginal</p><p>com resultado compatível com lesão intra-epitelial de alto grau e biópsia do colo com</p><p>diagnóstico de adenocarcinoma in situ. A figura representa o exame de ressonância</p><p>magnética de pelve.</p><p>Qual é o procedimento de escolha para completar o diagnóstico?</p><p>(A) Conização.</p><p>(B) Colposcopia.</p><p>(C) Curetagem uterina.</p><p>(D) Biópsia endometrial.</p><p>Página 6/12 – Faculdade de Medicina da USP - Residência Médica 2021</p><p>QUESTÃO 07</p><p>Mulher de 32 anos nulípara apresenta sangramento uterino de grande quantidade. Fez</p><p>histeroscopia cirúrgica de urgência, ablação endometrial e o exame anatomopatológico</p><p>revelou adenocarcinoma endometrioide G3, restrito ao endométrio. O exame</p><p>imunoistoquímico demonstrou deficiência de enzimas de reparo. A paciente deseja manter</p><p>a fertilidade. O irmão de 43 anos faleceu de carcinoma de cólon ascendente.</p><p>Escolha a alternativa correta.</p><p>(A) A preservação do útero é conduta adequada se toda a lesão macroscópica foi</p><p>extirpada na ablação.</p><p>(B) Seguimento com utrassonografia e histeroscopia periódicas.</p><p>(C) Apenas pacientes com carcinoma endometrioide G1 são candidatas a tratamento</p><p>conservador.</p><p>(D) Fazer histerectomia.</p><p>QUESTÃO 08</p><p>Mulher de 62 anos, diabética, índice de massa corpórea de 34, duas gestações e dois</p><p>partos normais. Menopausa aos 53 anos. Queixa atual de sangramento vaginal moderado.</p><p>O exame físico mostra sangramento vindo da cavidade uterina. A ultrassonografia mostra</p><p>útero de 90 cm3 e eco endometrial de 8 mm.</p><p>Qual é a conduta mais adequada?</p><p>(A) Biópsia de endométrio.</p><p>(B) Histeroscopia.</p><p>(C) Ácido tranexâmico, se o sangramento cessar, conduta expectante.</p><p>(D) Tratar com progestágeno, se o sangramento cessar, conduta expectante.</p><p>QUESTÃO 09</p><p>Paciente, 48 anos, queixa-se de “ondas de calor”. Refere que os intervalos entre os fluxos</p><p>menstruais se encurtaram de 29 dias para 18 dias, em média, com aumento do volume</p><p>menstrual e perda de coágulos desde há dois anos; sendo que há cerca de 6 meses</p><p>houve aumento do intervalo entre os fluxos para cerca de 60 dias e, concomitantemente,</p><p>surgiram as ondas de calor. Há dois meses, estes sintomas se intensificaram, interferindo</p><p>com o sono. Queixa-se ainda de cefaleia, tontura, mal-estar, parestesia, nervosismo</p><p>mesclado com melancolia e palpitações. Não deseja realizar uso de terapia estrogênica.</p><p>Qual é a alternativa medicamentosa adequada e mais eficiente para o controle dos</p><p>sintomas?</p><p>(A) Modulador seletivo de receptor de estrogênio.</p><p>(B) Gabapentina.</p><p>(C) Gestrinona.</p><p>(D) Isoflavona.</p><p>Faculdade de Medicina da USP – Residência Médica 2021 - Página 7/12</p><p>QUESTÃO 10</p><p>Paciente, 29 anos, procura o serviço de Saúde devido ciclo menstrual com intervalo maior</p><p>de 45 dias. Refere aumento de pelos há dois anos. A imagem a seguir mostra a</p><p>distribuição dos pelos durante o exame físico:</p><p>Qual é a interpretação do quadro clínico?</p><p>(A) Hirsutismo idiopático.</p><p>(B) Hiperandrogenismo cutâneo.</p><p>(C) Anovulação crônica.</p><p>(D) Virilização.</p><p>Página 8/12 – Faculdade de Medicina da USP - Residência Médica</p><p>2021</p><p>QUESTÃO 11</p><p>Em relação às modificações do organismo materno na gestação, o que podemos afirmar?</p><p>(A) Há aumento do volume plasmático, da frequência cardíaca e redução da PA.</p><p>(B) Há aumento do diâmetro anteroposterior e transverso do tórax e aumento do volume</p><p>residual pulmonar.</p><p>(C) Há hemoconcentração e diminuição da concentração da hemoglobina e do</p><p>hematócrito.</p><p>(D) Há aumento da taxa de filtração glomerular e redução dos valores séricos da ureia e</p><p>elevação dos valores séricos da creatinina.</p><p>QUESTÃO 12</p><p>Durante o pré-natal, as sorologias são solicitadas para avaliação da gestante. Em relação</p><p>aos resultados, o que podemos afirmar?</p><p>(A) O resultado de IgM e IgG reagente para toxoplasmose no primeiro trimestre pode</p><p>sugerir infecção antes da gestação. Não há necessidade de iniciar espiramicina.</p><p>(B) O resultado de sorologia com IgG não reagente e IgM reagente para toxoplasmose é</p><p>sugestivo de infecção prévia à gestação.</p><p>(C) A presença de anti-Hbs no resultado da sorologia para o VHB sugere que a paciente</p><p>é portadora do VHB.</p><p>(D) Na sorologia para sífilis com VDRL ½ e teste treponêmico positivo, sem história de</p><p>tratamento, há necessidade de tratamento do casal.</p><p>QUESTÃO 13</p><p>Uma gestante de 29 anos, primigesta, sem patologias, retorna ao consultório com exame</p><p>de ultrassonografia com o seguinte resultado: Feto único cefálico, IG de 32 semanas,</p><p>placenta anterior de espessura normal. Peso fetal de 2155 gramas, crescimento adequado</p><p>e ILA de 24 cm.</p><p>(A) O diagnóstico é de polidrâmnio. É necessário realizar o teste de tolerância à glicose.</p><p>(B) O diagnóstico é de volume de líquido amniótico aumentado. Devo realizar novo USG</p><p>em 1 semana para avaliar o crescimento fetal.</p><p>(C) Entre as possíveis causas estão: malformações do feto como obstrução do trato</p><p>gastrointestinal, anomalias cromossômicas e também pode ser idiopático.</p><p>(D) A amniocentese é importante para pesquisa de anomalias cromossômicas.</p><p>Faculdade de Medicina da USP – Residência Médica 2021 - Página 9/12</p><p>QUESTÃO 14</p><p>MAS, vem ao consultório para iniciar o pré-natal. 30 anos. G2P0A1. Tem lúpus</p><p>eritematoso sistêmico há 5 anos, com última crise há 2 anos, que necessitou ficar</p><p>internada, com acometimento cutâneo, articular, renal e hematológico. IG de 8 semanas.</p><p>Está em uso de azatioprina 100 mg/dia, prednisona 20 mg/dia,</p><p>hidroxicloroquina 400 mg/dia, ácido fólico, AAS 100 mg/dia, metildopa 1 gr/dia. Como</p><p>proceder?</p><p>(A) Suspender a azatioprina e iniciar enoxaparina.</p><p>(B) Suspender a azatioprina e cloroquina.</p><p>(C) Suspender a cloroquina e avaliar a atividade da doença pesquisando o complemento</p><p>sérico e anti-DNAs.</p><p>(D) Manter todas as medicações. Solicitar todos os exames de pré-natal, incluindo</p><p>avaliação da função hepática, renal, dosagem de complemento e proteinúria de 24h.</p><p>QUESTÃO 15</p><p>Uma gestante de 38 anos, primigesta, com hipertensão arterial crônica, retorna ao</p><p>consultório com exame de ultrassonografia com o seguinte resultado: Feto único, cefálico,</p><p>IG de 30 semanas, placenta anterior de espessura normal. Peso fetal de 1.100gr. ILA de</p><p>9,5 cm. Movimento corpóreo presente. A avaliação pelo Doppler pulsátil da artéria</p><p>umbilical mostra ausência de fluxo diastólico final. Qual conduta?</p><p>(A) Interromper a gestação já que há confirmação de sofrimento fetal.</p><p>(B) Avaliar a artéria cerebral média e se o resultado do IP observado for de 1,28, há</p><p>indício de sofrimento fetal e devo interromper a gestação.</p><p>(C) Avaliar o segmento da circulação fetal denominado ducto venoso e se o IPV</p><p>observado for de 0,81, há indicação de repetir o exame em 10 dias.</p><p>(D) Avaliar o segmento da circulação fetal denominado ducto venoso e se o IPV</p><p>observado for de 1,80 há indicação de interrupção da gravidez.</p><p>QUESTÃO 16</p><p>A tipagem sanguínea materna e a pesquisa de anticorpos anti-eritrocitários irregulares são</p><p>exames importantes para o rastreio da doença hemolítica perinatal (DHPN) durante o</p><p>seguimento pré-natal. Quais antígenos eritrocitários do sistema RH estão mais associados</p><p>com a DHPN grave?</p><p>(A) A, B, O, D.</p><p>(B) M, N, D, C.</p><p>(C) D, C, C, E.</p><p>(D) D, C, E, KELL.</p><p>Página 10/12 – Faculdade de Medicina da USP - Residência Médica 2021</p><p>QUESTÃO 17</p><p>Primigesta de 36 anos, com sobrepeso (IMC = 28 kg/m2), sem outras co-morbidades.</p><p>Estava em seguimento pré-natal de rotina, sem intercorrências até a 28ª semana, quando</p><p>foi diagnosticado diabetes gestacional através do teste de tolerância à glicose oral 75g (1</p><p>valor alterado). Foi então indicado acompanhamento com nutricionista especializado,</p><p>monitoramento da glicemia capilar em casa (jejum e pós-prandial) e retorno ambulatorial</p><p>semanal. Comparece ao pré-natal com idade gestacional de 32 semanas e 3 dias. A</p><p>paciente encontra-se sem queixas e o exame obstétrico é normal. O controle glicêmico da</p><p>última semana mostra 75% dos valores de glicemia dentro dos níveis adequados e a</p><p>ultrassonografia obstétrica com 31 semanas mostra feto com desenvolvimento e vitalidade</p><p>adequados, peso estimado no percentil 92 e índice de líquido amniótico de 15. Qual a</p><p>conduta mais adequada para essa paciente?</p><p>(A) Iniciar o tratamento com insulina NPH fracionada imediatamente com o objetivo de</p><p>manter o controle glicêmico adequado.</p><p>(B) Reforçar as orientações nutricionais e orientar atividade física mantendo o controle</p><p>glicêmico com pelo menos 70% dos valores normais.</p><p>(C) Orientar a realização do perfil glicêmico completo (jejum, pré e pós-prandial) visando</p><p>adequar a dieta ao padrão da paciente.</p><p>(D) Realização de nova ultrassonografia obstétrica e iniciar insulinoterapia caso o índice</p><p>de líquido amniótico seja maior do que 18.</p><p>QUESTÃO 18</p><p>Gestante de 32 anos, primigesta, com antecedente de conização do colo uterino por</p><p>doença pré-neoplásica há 2 anos, sem outras co-morbidades. Comparece à primeira</p><p>consulta de pré-natal com idade gestacional menstrual de 8 semanas, sem queixas. Ao</p><p>exame físico observa-se colo uterino aparentemente curto, com textura firme, impérvio e</p><p>sem lesões evidentes. O restante do exame físico está normal. Traz ultrassonografia</p><p>realizada 3 dias antes, mostrando gestação evolutiva, com idade gestacional compatível</p><p>com a DUM. Dentre as alternativas abaixo, qual a conduta mais adequada para prevenção</p><p>da prematuridade?</p><p>(A) Coleta de colpocitologia oncótica, ultrassonografia morfológica com 12 semanas e,</p><p>se ambos normais, realização de cerclagem uterina profilática até 16 semanas.</p><p>(B) Medida seriada do colo uterino pela ultrassonografia transvaginal entre 16 e 24</p><p>semanas e cerclagem uterina se o comprimento do colo for menor que 25 mm.</p><p>(C) Medida do colo durante a ultrassonografia morfológica do primeiro trimestre e</p><p>cerclagem até 16 semanas, caso o comprimento cervical seja menor do que 30 mm.</p><p>(D) Medida transvaginal do colo durante a ultrassonografia morfológica entre 20 e 24</p><p>semanas e cerclagem caso o comprimento do colo seja menor do que 25 mm.</p><p>Faculdade de Medicina da USP – Residência Médica 2021 - Página 11/12</p><p>QUESTÃO 19</p><p>Uma gestante de 40 anos, hígida, G2P1, sem intercorrências na gestação anterior,</p><p>realizou ultrassonografia morfológica de primeiro trimestre com 12 semanas e 3 dias, que</p><p>mostrou feto único, vivo, com desenvolvimento adequado para a idade gestacional e</p><p>medida da translucência nucal (TN) de 2,5 mm (percentil 81). O risco basal de trissomia</p><p>do cromossomo 21 para essa gestante era de 1 em 78 e, corrigido pela TN, passou a ser</p><p>de 1 em 38. Qual afirmativa está correta a respeito do aconselhamento desse casal?</p><p>(A) Deve-se indicar a realização de biópsia de vilo corial para cariótipo fetal devido ao</p><p>risco associado à idade materna avançada.</p><p>(B) O risco de perda da gestação devido ao procedimento invasivo é maior do que o</p><p>risco de acometimento fetal pela síndrome de Down.</p><p>(C) Houve um aumento discreto do risco de trissomia do cromossomo 21 após o exame,</p><p>porém este ainda é baixo,</p><p>em torno de 2,5%.</p><p>(D) Caso o resultado do teste não invasivo para trissomias (NIPT) seja positivo, ainda</p><p>haverá necessidade de confirmação pelo cariótipo.</p><p>Página 12/12 – Faculdade de Medicina da USP - Residência Médica 2021</p><p>more fetal stem vessels with medial hyperplasia and luminal obliteration, and those with reversed</p><p>end-diastolic flow have more poorly vascularized terminal villi, villous stromal hemorrhage,</p><p>`hemorrhagic endovasculitis' and abnormally thin-walled fetal stem vessels.25 In pregnancies with</p><p>absent EDF in the Doppler waveform from the umbilical arteries, the capillary loops in placental</p><p>terminal villi are decreased in number, they are longer and they have fewer branches than in normal</p><p>pregnancies.26 The reduced number and maldevelopment of peripheral villi result in a marked</p><p>impairment of oxygen extraction from the intervillous space. In contrast, placentas from pregnancies</p><p>with FGR and positive EDF have a normal pattern of stem artery development, increased capillary</p><p>angiogenesis and development of terminal villi, as signs of an adaptative mechanism.27</p><p>Clinical studies of umbilical arterial flow velocity waveforms in FGR have reported progressive</p><p>increase in impedance to flow until absence and, in extreme cases, reversal of EDF (Figure 3).28-32</p><p>The latter represents the extreme end of the spectrum and this finding is associated with a high</p><p>perinatal mortality, as well as an increased incidence of lethal fetal structural and chromosomal</p><p>defects.33,34</p><p>Figure 3: Umbilical artery Doppler. Flow velocity waveforms with normal, absent and reversed end diastolic</p><p>frequencies.</p><p>Nicolaides et al. measured blood gases in umbilical cord blood samples obtained by cordocentesis</p><p>in 39 cases of FGR.12 End-diastolic frequencies were absent in 22 cases; 80% of these fetuses</p><p>were found to be hypoxemic and 46% also acidemic. In contrast, only 12% of the fetuses with</p><p>positive EDF were hypoxemic and none was acidemic.</p><p>In a multicenter study involving high-risk pregnancies, the patients were subdivided into three</p><p>groups depending on the flow velocity waveforms in the umbilical artery (positive EDF, n = 214;</p><p>absent EDF, n = 178; and reversed EDF, n = 67).35 The overall perinatal mortality rate was 28% and</p><p>the relative risk was 1.0 for patients with present frequencies, 4.0 for those with absent frequencies</p><p>and 10.6 for those with reversed frequencies. Significantly more neonates in the groups with absent</p><p>or reversed frequencies needed admittance to the neonatal intensive care unit and they had a</p><p>higher risk of cerebral hemorrhage, anemia or hypoglycemia.35 In addition to increased fetal and</p><p>neonatal mortality, FGR with absent or reversed EDF in the umbilical artery is associated with</p><p>increased incidence of long-term permanent neurological damage.36</p><p>A Cochrane review of 18 studies in high-risk pregnancies that compared the use of Doppler</p><p>ultrasound of the umbilical artery with no Doppler or with cardiotocography (CTG) concluded that</p><p>use of Doppler ultrasound reduces the risk of perinatal deaths and may result in fewer obstetric</p><p>interventions.37 Use of Doppler was associated with fewer perinatal deaths (risk ratio 0.71, 95%</p><p>confidence interval 0.52 to 0.98), fewer inductions of labour (risk ratio 0.89, 95% confidence interval</p><p>0.80 to 0.99), and fewer caesarean sections (risk ratio 0.90, 95% confidence interval 0.84 to 0.97).</p><p>In terms of monitoring FGR pregnancies, abnormal waveforms in the umbilical artery are an early</p><p>sign of fetal impairment. For example, Bekedam et al. followed up growth-restricted fetuses</p><p>longitudinally and reported that abnormalities in the umbilical artery preceded the occurrence of</p><p>cardiotocographic signs of fetal hypoxemia in more than 90% of cases.38 The median time interval</p><p>between absence of EDF and the onset of late decelerations was 12 days (range 0-49 days).</p><p>Fetal arterial blood flow redistribution</p><p>In fetal hypoxemia, there is an increase in the blood supply to the brain, myocardium, adrenal</p><p>glands and spleen (decreased PI in cerebral, coronary, splenic and adrenal arteries) and reduction</p><p>in the perfusion of the kidneys, gastrointestinal tract and the lower extremities (increased PI in</p><p>descending aorta, renal and femoral artery) (Figures 4 and 5).39-66</p><p>Although knowledge of the factors governing circulatory readjustments and their mechanism of</p><p>action is incomplete, it appears that partial pressures of oxygen and carbon dioxide play a role,</p><p>presumably through their action on chemoreceptors. This mechanism allows preferential delivery of</p><p>nutrients and oxygen to vital organs, thereby compensating for diminished placental resources.</p><p>However, compensation through cerebral vasodilatation is limited and a plateau corresponding to a</p><p>nadir of pulsatility index (PI) in cerebral vessels is reached at least 2 weeks before the development</p><p>of the fetus is jeopardized. Consequently, arterial vessels are unsuitable for longitudinal monitoring</p><p>of growth-restricted fetuses. Cardiac and venous velocity waveforms give more information</p><p>regarding fetal well-being or compromise.</p><p>Figure 4: Color Doppler examination of the circle of Willis). Flow velocity waveforms from the middle cerebral</p><p>artery in a normal fetus with low diastolic velocities (right, top) and in a growth-restricted fetus with high</p><p>diastolic velocities (right, bottom).</p><p>a. umbilical a. cerebral média</p><p>QUESTÃO 20</p><p>Observe as imagens abaixo, mostrando a avaliação dopplervelocimétrica de um feto com</p><p>28 semanas, com peso estimado no percentil 7, em uma gestante de 35 anos, hipertensa</p><p>crônica controlada com 1,5g de metildopa/dia. Qual afirmação está correta?</p><p>(A) O padrão dopplervelocimétrico observado pode ser transitório e devido ao decúbito</p><p>materno durante o exame.</p><p>(B) Neste caso a vitalidade fetal pode ser melhor avaliada com a realização do exame</p><p>de perfil biofísico fetal.</p><p>(C) Devido à centralização de fluxo sanguíneo, a avaliação da vitalidade fetal deve ser</p><p>complementada com o exame do ducto venoso.</p><p>(D) A corticoterapia antenatal pode reverter temporariamente as alterações</p><p>hemodinâmicas observadas.</p>