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Residência Médica 2021 - Prova

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Questões resolvidas

Gestante de 32 anos, primigesta, com antecedente de conização do colo uterino por doença pré-neoplásica há 2 anos, sem outras co-morbidades. Comparece à primeira consulta de pré-natal com idade gestacional menstrual de 8 semanas, sem queixas. Ao exame físico observa-se colo uterino aparentemente curto, com textura firme, impérvio e sem lesões evidentes. O restante do exame físico está normal. Traz ultrassonografia realizada 3 dias antes, mostrando gestação evolutiva, com idade gestacional compatível com a DUM. Dentre as alternativas abaixo, qual a conduta mais adequada para prevenção da prematuridade?
(A) Coleta de colpocitologia oncótica, ultrassonografia morfológica com 12 semanas e, se ambos normais, realização de cerclagem uterina profilática até 16 semanas.
(B) Medida seriada do colo uterino pela ultrassonografia transvaginal entre 16 e 24 semanas e cerclagem uterina se o comprimento do colo for menor que 25 mm.
(C) Medida do colo durante a ultrassonografia morfológica do primeiro trimestre e cerclagem até 16 semanas, caso o comprimento cervical seja menor do que 30 mm.
(D) Medida transvaginal do colo durante a ultrassonografia morfológica entre 20 e 24 semanas e cerclagem caso o comprimento do colo seja menor do que 25 mm.
A) Coleta de colpocitologia oncótica, ultrassonografia morfológica com 12 semanas e, se ambos normais, realização de cerclagem uterina profilática até 16 semanas.
B) Medida seriada do colo uterino pela ultrassonografia transvaginal entre 16 e 24 semanas e cerclagem uterina se o comprimento do colo for menor que 25 mm.
C) Medida do colo durante a ultrassonografia morfológica do primeiro trimestre e cerclagem até 16 semanas, caso o comprimento cervical seja menor do que 30 mm.
D) Medida transvaginal do colo durante a ultrassonografia morfológica entre 20 e 24 semanas e cerclagem caso o comprimento do colo seja menor do que 25 mm.

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Questões resolvidas

Gestante de 32 anos, primigesta, com antecedente de conização do colo uterino por doença pré-neoplásica há 2 anos, sem outras co-morbidades. Comparece à primeira consulta de pré-natal com idade gestacional menstrual de 8 semanas, sem queixas. Ao exame físico observa-se colo uterino aparentemente curto, com textura firme, impérvio e sem lesões evidentes. O restante do exame físico está normal. Traz ultrassonografia realizada 3 dias antes, mostrando gestação evolutiva, com idade gestacional compatível com a DUM. Dentre as alternativas abaixo, qual a conduta mais adequada para prevenção da prematuridade?
(A) Coleta de colpocitologia oncótica, ultrassonografia morfológica com 12 semanas e, se ambos normais, realização de cerclagem uterina profilática até 16 semanas.
(B) Medida seriada do colo uterino pela ultrassonografia transvaginal entre 16 e 24 semanas e cerclagem uterina se o comprimento do colo for menor que 25 mm.
(C) Medida do colo durante a ultrassonografia morfológica do primeiro trimestre e cerclagem até 16 semanas, caso o comprimento cervical seja menor do que 30 mm.
(D) Medida transvaginal do colo durante a ultrassonografia morfológica entre 20 e 24 semanas e cerclagem caso o comprimento do colo seja menor do que 25 mm.
A) Coleta de colpocitologia oncótica, ultrassonografia morfológica com 12 semanas e, se ambos normais, realização de cerclagem uterina profilática até 16 semanas.
B) Medida seriada do colo uterino pela ultrassonografia transvaginal entre 16 e 24 semanas e cerclagem uterina se o comprimento do colo for menor que 25 mm.
C) Medida do colo durante a ultrassonografia morfológica do primeiro trimestre e cerclagem até 16 semanas, caso o comprimento cervical seja menor do que 30 mm.
D) Medida transvaginal do colo durante a ultrassonografia morfológica entre 20 e 24 semanas e cerclagem caso o comprimento do colo seja menor do que 25 mm.

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<p>PROCESSO SELETIVO PARA RESIDÊNCIA MÉDICA 2021</p><p>ANOS ADICIONAIS E ÁREAS DE ATUAÇÕES</p><p>OBSTETRÍCIA E GINECOLOGIA (ANO ADICIONAL)</p><p>INSTRUÇÕES</p><p>• Verifique se este caderno contém 20 (vinte) questões de múltipla escolha;</p><p>• Caso não esteja completo, informe imediatamente o fiscal da sala. Não serão</p><p>aceitas reclamações posteriores.</p><p>• Confira seus dados impressos e assine no campo indicado;</p><p>• Leia cuidadosamente cada questão e escolha a resposta que você considera</p><p>correta;</p><p>• Cada questão possui apenas uma resposta correta, mais de uma letra</p><p>assinalada implicará anulação dessa questão;</p><p>• Responda todas as questões;</p><p>• Marque, de acordo com as instruções contidas na Folha de Respostas, com</p><p>caneta de tinta preta, a letra correspondente à alternativa que você escolheu;</p><p>• A duração da prova é de 2 (duas) horas, já incluído o tempo para o</p><p>preenchimento da Folha de Respostas;</p><p>• Só será permitida a saída da sala após 1 (uma) hora do ínicio da prova,</p><p>podendo levar apenas o documento contendo suas respostas anotadas;</p><p>• Durante a realização da prova não será permitida qualquer consulta ou</p><p>comunicação entre os candidatos, nem a utilização de aparelhos eletrônicos</p><p>de qualquer natureza ou qualquer outro material vedado nos termos do edital.</p><p>É proibida a divulgação ou impressão parcial ou total sem autorização prévia.</p><p>Direitos autorais reservados.</p><p>Nome Inscrição</p><p>Assinatura Carteira Sala</p><p>Página 2/12 – Faculdade de Medicina da USP - Residência Médica 2021</p><p>Faculdade de Medicina da USP – Residência Médica 2021 - Página 3/12</p><p>QUESTÃO 01</p><p>Paciente, 45 anos, admitida por hemorragia genital uterina não responsiva a tratamento</p><p>clínico. Encontra-se em instabilidade hemodinâmica. Será submetida a tentativa de</p><p>controle do sangramento através de cirurgia com ligadura da artéria hipogástrica. Qual é o</p><p>local mais adequado para ser realizada esta ligadura?</p><p>(A) Junto à bifurcação das artérias ilíacas interna e externa.</p><p>(B) Junto à saída da artéria uterina.</p><p>(C) Distalmente à saída da artéria glútea posterior.</p><p>(D) Distalmente à saída da artéria retal superior.</p><p>QUESTÃO 02</p><p>Paciente, 60 anos, iniciará tratamento para osteoporose com denosumabe. Qual é o</p><p>mecanismo de ação deste medicamento?</p><p>(A) Redução da atividade osteoclástica.</p><p>(B) Aumento da síntese óssea pelos osteoblastos.</p><p>(C) Redução da atividade inflamatória óssea.</p><p>(D) Aumento na síntese de hidroxiapatita.</p><p>QUESTÃO 03</p><p>Paciente 40 anos com queixa de prurido vulvar. Ao exame clínico anogenital observa-se</p><p>área atrófica, branco-marfim, afetando a pele vulvar e perianal. Realizada biópsia com</p><p>diagnóstico de líquen escleroso. Qual é o tratamento tópico inicial mais adequado?</p><p>(A) Estradiol.</p><p>(B) Testosterona.</p><p>(C) Retinoide.</p><p>(D) Corticosteroide.</p><p>Página 4/12 – Faculdade de Medicina da USP - Residência Médica 2021</p><p>QUESTÃO 04</p><p>Paciente, 24 anos, queixa-se de dor à micção há 1 dia. Refere atividade sexual regular –</p><p>última há 2 dias – sem uso de preservativo. Ao exame clínico observa-se saída de</p><p>secreção amarelada à expressão da uretra. Colhido swab da secreção referida com o</p><p>achado apresentado.</p><p>Qual é o tratamento mais adequado a esta condição?</p><p>(A) Penicilina benzatina.</p><p>(B) Azitromicina.</p><p>(C) Ciprofloxacina.</p><p>(D) Fosfomicina cálcica.</p><p>QUESTÃO 05</p><p>Mulher de 67 anos nulípara, IMC de 40, hipertensa e diabética, com diagnóstico de</p><p>adenocarcinoma endometrioide do endométrio G2 realizado por biópsia. Na ressonância</p><p>magnética apresenta lesão de 5 cm, que acomete 2/3 do miométrio, sem evidências de</p><p>comprometimento linfonodal. Qual é o tratamento cirúrgico recomendado para esta</p><p>paciente?</p><p>(A) Histerectomia vaginal.</p><p>(B) Histerectomia, salpingo-ooforectomia bilateral, linfadenectomia pélvica e paraórtica.</p><p>(C) Histerectomia e salpingo-ooforectomia bilateral.</p><p>(D) Histerectomia, salpingo-ooforectomia bilateral, linfadenectomia pélvica + paraórtica e</p><p>omentectomia.</p><p>Faculdade de Medicina da USP – Residência Médica 2021 - Página 5/12</p><p>QUESTÃO 06</p><p>Paciente de 45 anos queixa-se de sangramento genital quase que diariamente há 1 ano.</p><p>Refere também dor pélvica com irradiação lombar. Sem vida sexual ativa no momento.</p><p>Antecedentes obstétricos: 2G 2P normais. Tabagista 1 maço dia. Ao exame especular</p><p>observava-se o colo com orifício externo irregular e sem lesão macroscópica aparente na</p><p>exocérvice. Ao toque retal os paramétrios estão livres. Exame de citologia cervico-vaginal</p><p>com resultado compatível com lesão intra-epitelial de alto grau e biópsia do colo com</p><p>diagnóstico de adenocarcinoma in situ. A figura representa o exame de ressonância</p><p>magnética de pelve.</p><p>Qual é o procedimento de escolha para completar o diagnóstico?</p><p>(A) Conização.</p><p>(B) Colposcopia.</p><p>(C) Curetagem uterina.</p><p>(D) Biópsia endometrial.</p><p>Página 6/12 – Faculdade de Medicina da USP - Residência Médica 2021</p><p>QUESTÃO 07</p><p>Mulher de 32 anos nulípara apresenta sangramento uterino de grande quantidade. Fez</p><p>histeroscopia cirúrgica de urgência, ablação endometrial e o exame anatomopatológico</p><p>revelou adenocarcinoma endometrioide G3, restrito ao endométrio. O exame</p><p>imunoistoquímico demonstrou deficiência de enzimas de reparo. A paciente deseja manter</p><p>a fertilidade. O irmão de 43 anos faleceu de carcinoma de cólon ascendente.</p><p>Escolha a alternativa correta.</p><p>(A) A preservação do útero é conduta adequada se toda a lesão macroscópica foi</p><p>extirpada na ablação.</p><p>(B) Seguimento com utrassonografia e histeroscopia periódicas.</p><p>(C) Apenas pacientes com carcinoma endometrioide G1 são candidatas a tratamento</p><p>conservador.</p><p>(D) Fazer histerectomia.</p><p>QUESTÃO 08</p><p>Mulher de 62 anos, diabética, índice de massa corpórea de 34, duas gestações e dois</p><p>partos normais. Menopausa aos 53 anos. Queixa atual de sangramento vaginal moderado.</p><p>O exame físico mostra sangramento vindo da cavidade uterina. A ultrassonografia mostra</p><p>útero de 90 cm3 e eco endometrial de 8 mm.</p><p>Qual é a conduta mais adequada?</p><p>(A) Biópsia de endométrio.</p><p>(B) Histeroscopia.</p><p>(C) Ácido tranexâmico, se o sangramento cessar, conduta expectante.</p><p>(D) Tratar com progestágeno, se o sangramento cessar, conduta expectante.</p><p>QUESTÃO 09</p><p>Paciente, 48 anos, queixa-se de “ondas de calor”. Refere que os intervalos entre os fluxos</p><p>menstruais se encurtaram de 29 dias para 18 dias, em média, com aumento do volume</p><p>menstrual e perda de coágulos desde há dois anos; sendo que há cerca de 6 meses</p><p>houve aumento do intervalo entre os fluxos para cerca de 60 dias e, concomitantemente,</p><p>surgiram as ondas de calor. Há dois meses, estes sintomas se intensificaram, interferindo</p><p>com o sono. Queixa-se ainda de cefaleia, tontura, mal-estar, parestesia, nervosismo</p><p>mesclado com melancolia e palpitações. Não deseja realizar uso de terapia estrogênica.</p><p>Qual é a alternativa medicamentosa adequada e mais eficiente para o controle dos</p><p>sintomas?</p><p>(A) Modulador seletivo de receptor de estrogênio.</p><p>(B) Gabapentina.</p><p>(C) Gestrinona.</p><p>(D) Isoflavona.</p><p>Faculdade de Medicina da USP – Residência Médica 2021 - Página 7/12</p><p>QUESTÃO 10</p><p>Paciente, 29 anos, procura o serviço de Saúde devido ciclo menstrual com intervalo maior</p><p>de 45 dias. Refere aumento de pelos há dois anos. A imagem a seguir mostra a</p><p>distribuição dos pelos durante o exame físico:</p><p>Qual é a interpretação do quadro clínico?</p><p>(A) Hirsutismo idiopático.</p><p>(B) Hiperandrogenismo cutâneo.</p><p>(C) Anovulação crônica.</p><p>(D) Virilização.</p><p>Página 8/12 – Faculdade de Medicina da USP - Residência Médica</p><p>2021</p><p>QUESTÃO 11</p><p>Em relação às modificações do organismo materno na gestação, o que podemos afirmar?</p><p>(A) Há aumento do volume plasmático, da frequência cardíaca e redução da PA.</p><p>(B) Há aumento do diâmetro anteroposterior e transverso do tórax e aumento do volume</p><p>residual pulmonar.</p><p>(C) Há hemoconcentração e diminuição da concentração da hemoglobina e do</p><p>hematócrito.</p><p>(D) Há aumento da taxa de filtração glomerular e redução dos valores séricos da ureia e</p><p>elevação dos valores séricos da creatinina.</p><p>QUESTÃO 12</p><p>Durante o pré-natal, as sorologias são solicitadas para avaliação da gestante. Em relação</p><p>aos resultados, o que podemos afirmar?</p><p>(A) O resultado de IgM e IgG reagente para toxoplasmose no primeiro trimestre pode</p><p>sugerir infecção antes da gestação. Não há necessidade de iniciar espiramicina.</p><p>(B) O resultado de sorologia com IgG não reagente e IgM reagente para toxoplasmose é</p><p>sugestivo de infecção prévia à gestação.</p><p>(C) A presença de anti-Hbs no resultado da sorologia para o VHB sugere que a paciente</p><p>é portadora do VHB.</p><p>(D) Na sorologia para sífilis com VDRL ½ e teste treponêmico positivo, sem história de</p><p>tratamento, há necessidade de tratamento do casal.</p><p>QUESTÃO 13</p><p>Uma gestante de 29 anos, primigesta, sem patologias, retorna ao consultório com exame</p><p>de ultrassonografia com o seguinte resultado: Feto único cefálico, IG de 32 semanas,</p><p>placenta anterior de espessura normal. Peso fetal de 2155 gramas, crescimento adequado</p><p>e ILA de 24 cm.</p><p>(A) O diagnóstico é de polidrâmnio. É necessário realizar o teste de tolerância à glicose.</p><p>(B) O diagnóstico é de volume de líquido amniótico aumentado. Devo realizar novo USG</p><p>em 1 semana para avaliar o crescimento fetal.</p><p>(C) Entre as possíveis causas estão: malformações do feto como obstrução do trato</p><p>gastrointestinal, anomalias cromossômicas e também pode ser idiopático.</p><p>(D) A amniocentese é importante para pesquisa de anomalias cromossômicas.</p><p>Faculdade de Medicina da USP – Residência Médica 2021 - Página 9/12</p><p>QUESTÃO 14</p><p>MAS, vem ao consultório para iniciar o pré-natal. 30 anos. G2P0A1. Tem lúpus</p><p>eritematoso sistêmico há 5 anos, com última crise há 2 anos, que necessitou ficar</p><p>internada, com acometimento cutâneo, articular, renal e hematológico. IG de 8 semanas.</p><p>Está em uso de azatioprina 100 mg/dia, prednisona 20 mg/dia,</p><p>hidroxicloroquina 400 mg/dia, ácido fólico, AAS 100 mg/dia, metildopa 1 gr/dia. Como</p><p>proceder?</p><p>(A) Suspender a azatioprina e iniciar enoxaparina.</p><p>(B) Suspender a azatioprina e cloroquina.</p><p>(C) Suspender a cloroquina e avaliar a atividade da doença pesquisando o complemento</p><p>sérico e anti-DNAs.</p><p>(D) Manter todas as medicações. Solicitar todos os exames de pré-natal, incluindo</p><p>avaliação da função hepática, renal, dosagem de complemento e proteinúria de 24h.</p><p>QUESTÃO 15</p><p>Uma gestante de 38 anos, primigesta, com hipertensão arterial crônica, retorna ao</p><p>consultório com exame de ultrassonografia com o seguinte resultado: Feto único, cefálico,</p><p>IG de 30 semanas, placenta anterior de espessura normal. Peso fetal de 1.100gr. ILA de</p><p>9,5 cm. Movimento corpóreo presente. A avaliação pelo Doppler pulsátil da artéria</p><p>umbilical mostra ausência de fluxo diastólico final. Qual conduta?</p><p>(A) Interromper a gestação já que há confirmação de sofrimento fetal.</p><p>(B) Avaliar a artéria cerebral média e se o resultado do IP observado for de 1,28, há</p><p>indício de sofrimento fetal e devo interromper a gestação.</p><p>(C) Avaliar o segmento da circulação fetal denominado ducto venoso e se o IPV</p><p>observado for de 0,81, há indicação de repetir o exame em 10 dias.</p><p>(D) Avaliar o segmento da circulação fetal denominado ducto venoso e se o IPV</p><p>observado for de 1,80 há indicação de interrupção da gravidez.</p><p>QUESTÃO 16</p><p>A tipagem sanguínea materna e a pesquisa de anticorpos anti-eritrocitários irregulares são</p><p>exames importantes para o rastreio da doença hemolítica perinatal (DHPN) durante o</p><p>seguimento pré-natal. Quais antígenos eritrocitários do sistema RH estão mais associados</p><p>com a DHPN grave?</p><p>(A) A, B, O, D.</p><p>(B) M, N, D, C.</p><p>(C) D, C, C, E.</p><p>(D) D, C, E, KELL.</p><p>Página 10/12 – Faculdade de Medicina da USP - Residência Médica 2021</p><p>QUESTÃO 17</p><p>Primigesta de 36 anos, com sobrepeso (IMC = 28 kg/m2), sem outras co-morbidades.</p><p>Estava em seguimento pré-natal de rotina, sem intercorrências até a 28ª semana, quando</p><p>foi diagnosticado diabetes gestacional através do teste de tolerância à glicose oral 75g (1</p><p>valor alterado). Foi então indicado acompanhamento com nutricionista especializado,</p><p>monitoramento da glicemia capilar em casa (jejum e pós-prandial) e retorno ambulatorial</p><p>semanal. Comparece ao pré-natal com idade gestacional de 32 semanas e 3 dias. A</p><p>paciente encontra-se sem queixas e o exame obstétrico é normal. O controle glicêmico da</p><p>última semana mostra 75% dos valores de glicemia dentro dos níveis adequados e a</p><p>ultrassonografia obstétrica com 31 semanas mostra feto com desenvolvimento e vitalidade</p><p>adequados, peso estimado no percentil 92 e índice de líquido amniótico de 15. Qual a</p><p>conduta mais adequada para essa paciente?</p><p>(A) Iniciar o tratamento com insulina NPH fracionada imediatamente com o objetivo de</p><p>manter o controle glicêmico adequado.</p><p>(B) Reforçar as orientações nutricionais e orientar atividade física mantendo o controle</p><p>glicêmico com pelo menos 70% dos valores normais.</p><p>(C) Orientar a realização do perfil glicêmico completo (jejum, pré e pós-prandial) visando</p><p>adequar a dieta ao padrão da paciente.</p><p>(D) Realização de nova ultrassonografia obstétrica e iniciar insulinoterapia caso o índice</p><p>de líquido amniótico seja maior do que 18.</p><p>QUESTÃO 18</p><p>Gestante de 32 anos, primigesta, com antecedente de conização do colo uterino por</p><p>doença pré-neoplásica há 2 anos, sem outras co-morbidades. Comparece à primeira</p><p>consulta de pré-natal com idade gestacional menstrual de 8 semanas, sem queixas. Ao</p><p>exame físico observa-se colo uterino aparentemente curto, com textura firme, impérvio e</p><p>sem lesões evidentes. O restante do exame físico está normal. Traz ultrassonografia</p><p>realizada 3 dias antes, mostrando gestação evolutiva, com idade gestacional compatível</p><p>com a DUM. Dentre as alternativas abaixo, qual a conduta mais adequada para prevenção</p><p>da prematuridade?</p><p>(A) Coleta de colpocitologia oncótica, ultrassonografia morfológica com 12 semanas e,</p><p>se ambos normais, realização de cerclagem uterina profilática até 16 semanas.</p><p>(B) Medida seriada do colo uterino pela ultrassonografia transvaginal entre 16 e 24</p><p>semanas e cerclagem uterina se o comprimento do colo for menor que 25 mm.</p><p>(C) Medida do colo durante a ultrassonografia morfológica do primeiro trimestre e</p><p>cerclagem até 16 semanas, caso o comprimento cervical seja menor do que 30 mm.</p><p>(D) Medida transvaginal do colo durante a ultrassonografia morfológica entre 20 e 24</p><p>semanas e cerclagem caso o comprimento do colo seja menor do que 25 mm.</p><p>Faculdade de Medicina da USP – Residência Médica 2021 - Página 11/12</p><p>QUESTÃO 19</p><p>Uma gestante de 40 anos, hígida, G2P1, sem intercorrências na gestação anterior,</p><p>realizou ultrassonografia morfológica de primeiro trimestre com 12 semanas e 3 dias, que</p><p>mostrou feto único, vivo, com desenvolvimento adequado para a idade gestacional e</p><p>medida da translucência nucal (TN) de 2,5 mm (percentil 81). O risco basal de trissomia</p><p>do cromossomo 21 para essa gestante era de 1 em 78 e, corrigido pela TN, passou a ser</p><p>de 1 em 38. Qual afirmativa está correta a respeito do aconselhamento desse casal?</p><p>(A) Deve-se indicar a realização de biópsia de vilo corial para cariótipo fetal devido ao</p><p>risco associado à idade materna avançada.</p><p>(B) O risco de perda da gestação devido ao procedimento invasivo é maior do que o</p><p>risco de acometimento fetal pela síndrome de Down.</p><p>(C) Houve um aumento discreto do risco de trissomia do cromossomo 21 após o exame,</p><p>porém este ainda é baixo,</p><p>em torno de 2,5%.</p><p>(D) Caso o resultado do teste não invasivo para trissomias (NIPT) seja positivo, ainda</p><p>haverá necessidade de confirmação pelo cariótipo.</p><p>Página 12/12 – Faculdade de Medicina da USP - Residência Médica 2021</p><p>more fetal stem vessels with medial hyperplasia and luminal obliteration, and those with reversed</p><p>end-diastolic flow have more poorly vascularized terminal villi, villous stromal hemorrhage,</p><p>`hemorrhagic endovasculitis' and abnormally thin-walled fetal stem vessels.25 In pregnancies with</p><p>absent EDF in the Doppler waveform from the umbilical arteries, the capillary loops in placental</p><p>terminal villi are decreased in number, they are longer and they have fewer branches than in normal</p><p>pregnancies.26 The reduced number and maldevelopment of peripheral villi result in a marked</p><p>impairment of oxygen extraction from the intervillous space. In contrast, placentas from pregnancies</p><p>with FGR and positive EDF have a normal pattern of stem artery development, increased capillary</p><p>angiogenesis and development of terminal villi, as signs of an adaptative mechanism.27</p><p>Clinical studies of umbilical arterial flow velocity waveforms in FGR have reported progressive</p><p>increase in impedance to flow until absence and, in extreme cases, reversal of EDF (Figure 3).28-32</p><p>The latter represents the extreme end of the spectrum and this finding is associated with a high</p><p>perinatal mortality, as well as an increased incidence of lethal fetal structural and chromosomal</p><p>defects.33,34</p><p>Figure 3: Umbilical artery Doppler. Flow velocity waveforms with normal, absent and reversed end diastolic</p><p>frequencies.</p><p>Nicolaides et al. measured blood gases in umbilical cord blood samples obtained by cordocentesis</p><p>in 39 cases of FGR.12 End-diastolic frequencies were absent in 22 cases; 80% of these fetuses</p><p>were found to be hypoxemic and 46% also acidemic. In contrast, only 12% of the fetuses with</p><p>positive EDF were hypoxemic and none was acidemic.</p><p>In a multicenter study involving high-risk pregnancies, the patients were subdivided into three</p><p>groups depending on the flow velocity waveforms in the umbilical artery (positive EDF, n = 214;</p><p>absent EDF, n = 178; and reversed EDF, n = 67).35 The overall perinatal mortality rate was 28% and</p><p>the relative risk was 1.0 for patients with present frequencies, 4.0 for those with absent frequencies</p><p>and 10.6 for those with reversed frequencies. Significantly more neonates in the groups with absent</p><p>or reversed frequencies needed admittance to the neonatal intensive care unit and they had a</p><p>higher risk of cerebral hemorrhage, anemia or hypoglycemia.35 In addition to increased fetal and</p><p>neonatal mortality, FGR with absent or reversed EDF in the umbilical artery is associated with</p><p>increased incidence of long-term permanent neurological damage.36</p><p>A Cochrane review of 18 studies in high-risk pregnancies that compared the use of Doppler</p><p>ultrasound of the umbilical artery with no Doppler or with cardiotocography (CTG) concluded that</p><p>use of Doppler ultrasound reduces the risk of perinatal deaths and may result in fewer obstetric</p><p>interventions.37 Use of Doppler was associated with fewer perinatal deaths (risk ratio 0.71, 95%</p><p>confidence interval 0.52 to 0.98), fewer inductions of labour (risk ratio 0.89, 95% confidence interval</p><p>0.80 to 0.99), and fewer caesarean sections (risk ratio 0.90, 95% confidence interval 0.84 to 0.97).</p><p>In terms of monitoring FGR pregnancies, abnormal waveforms in the umbilical artery are an early</p><p>sign of fetal impairment. For example, Bekedam et al. followed up growth-restricted fetuses</p><p>longitudinally and reported that abnormalities in the umbilical artery preceded the occurrence of</p><p>cardiotocographic signs of fetal hypoxemia in more than 90% of cases.38 The median time interval</p><p>between absence of EDF and the onset of late decelerations was 12 days (range 0-49 days).</p><p>Fetal arterial blood flow redistribution</p><p>In fetal hypoxemia, there is an increase in the blood supply to the brain, myocardium, adrenal</p><p>glands and spleen (decreased PI in cerebral, coronary, splenic and adrenal arteries) and reduction</p><p>in the perfusion of the kidneys, gastrointestinal tract and the lower extremities (increased PI in</p><p>descending aorta, renal and femoral artery) (Figures 4 and 5).39-66</p><p>Although knowledge of the factors governing circulatory readjustments and their mechanism of</p><p>action is incomplete, it appears that partial pressures of oxygen and carbon dioxide play a role,</p><p>presumably through their action on chemoreceptors. This mechanism allows preferential delivery of</p><p>nutrients and oxygen to vital organs, thereby compensating for diminished placental resources.</p><p>However, compensation through cerebral vasodilatation is limited and a plateau corresponding to a</p><p>nadir of pulsatility index (PI) in cerebral vessels is reached at least 2 weeks before the development</p><p>of the fetus is jeopardized. Consequently, arterial vessels are unsuitable for longitudinal monitoring</p><p>of growth-restricted fetuses. Cardiac and venous velocity waveforms give more information</p><p>regarding fetal well-being or compromise.</p><p>Figure 4: Color Doppler examination of the circle of Willis). Flow velocity waveforms from the middle cerebral</p><p>artery in a normal fetus with low diastolic velocities (right, top) and in a growth-restricted fetus with high</p><p>diastolic velocities (right, bottom).</p><p>a. umbilical a. cerebral média</p><p>QUESTÃO 20</p><p>Observe as imagens abaixo, mostrando a avaliação dopplervelocimétrica de um feto com</p><p>28 semanas, com peso estimado no percentil 7, em uma gestante de 35 anos, hipertensa</p><p>crônica controlada com 1,5g de metildopa/dia. Qual afirmação está correta?</p><p>(A) O padrão dopplervelocimétrico observado pode ser transitório e devido ao decúbito</p><p>materno durante o exame.</p><p>(B) Neste caso a vitalidade fetal pode ser melhor avaliada com a realização do exame</p><p>de perfil biofísico fetal.</p><p>(C) Devido à centralização de fluxo sanguíneo, a avaliação da vitalidade fetal deve ser</p><p>complementada com o exame do ducto venoso.</p><p>(D) A corticoterapia antenatal pode reverter temporariamente as alterações</p><p>hemodinâmicas observadas.</p>

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