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<p>1</p><p>“Este é o dia em que o Senhor agiu; alegremo-nos e exultemos neste dia.”</p><p>Salmos 118:24</p><p>Siga nossa página no Instagram: @portuguesdigital.planos</p><p>2</p><p>SUMÁRIO</p><p>AULA 1. Avaliação Diagnóstica ......................................................................................... 04</p><p>AULA 2. Gênero textual: Apólogo ..................................................................................... 08</p><p>AULA 3. Gênero textual: Crônica ...................................................................................... 12</p><p>AULA 4. Estrutura e formação de palavras ...................................................................... 17</p><p>AULA 5. Interpretação e compreensão de texto .............................................................. 20</p><p>AULA 6. Processo e formação de palavras ...................................................................... 23</p><p>AULA 7. Exercícios de fixação .......................................................................................... 25</p><p>AULA 8. Revisão análise morfológica .............................................................................. 28</p><p>AULA 9. Gênero textual: Notícia ....................................................................................... 31</p><p>AULA 10. Produção de texto ............................................................................................. 32</p><p>AULA 11. Revisão classes de palavras I .......................................................................... 34</p><p>AULA 12. Revisão classes de palavras II ......................................................................... 37</p><p>AULA 13. Gênero textual: Conto ....................................................................................... 39</p><p>AULA 14. Análise textual ................................................................................................... 42</p><p>AULA 15. Frase, oração e período .................................................................................... 44</p><p>AULA 16. Exercícios de fixação ........................................................................................ 48</p><p>AULA 17. Relacionamento textual .................................................................................... 50</p><p>AULA 18. Sintaxe do período simples .............................................................................. 52</p><p>AULA 19. Gênero textual: Verbete de dicionário ............................................................. 55</p><p>AULA 20. Intertextualidade ................................................................................................ 58</p><p>AULA 21. Avaliação Bimestral 1 ....................................................................................... 61</p><p>AULA 22. Coesão e coerência ........................................................................................... 64</p><p>AULA 23. Classificação do sujeito ................................................................................... 65</p><p>AULA 24. Atividades sobre sujeito .................................................................................. 68</p><p>AULA 25. Gênero textual: Cartaz ...................................................................................... 70</p><p>AULA 26. Tópico Ortográfico ............................................................................................ 72</p><p>AULA 27. Publicidade X Propaganda ............................................................................... 76</p><p>AULA 28. Oração sem sujeito ............................................................................................ 78</p><p>AULA 29. Gênero textual: Artigo de opinião .................................................................... 81</p><p>AULA 30. Transitividade verbal ......................................................................................... 83</p><p>AULA 31. Exercícios de fixação ........................................................................................ 87</p><p>AULA 32. Avaliação Bimestral 2 ........................................................................................ 90</p><p>AULA 33. Geração celular ................................................................................................. 92</p><p>AULA 34. Predicativo ......................................................................................................... 94</p><p>AULA 35. Gênero textual: História em quadrinhos ......................................................... 97</p><p>AULA 36. Análise textual ................................................................................................... 99</p><p>AULA 37. Loteria Gramatical ........................................................................................... 102</p><p>AULA 38. Informação implícita em um texto .................................................................. 104</p><p>AULA 39. Gênero textual: Conto ..................................................................................... 107</p><p>AULA 40. Produção de texto ........................................................................................... 109</p><p>AULA 41. Avaliação Bimestral 3 ...................................................................................... 110</p><p>AULA 42. Efeitos de sentido ............................................................................................ 112</p><p>AULA 43. Função sintática dos pronomes oblíquos .................................................... 115</p><p>AULA 44. Gênero textual: Crônica .................................................................................. 118</p><p>AULA 45. Adjunto adnominal .......................................................................................... 120</p><p>AULA 46. Análise textual ................................................................................................ 123</p><p>AULA 47. Exercícios coesão textual .............................................................................. 126</p><p>AULA 48. Análise textual ................................................................................................. 128</p><p>AULA 49. Gênero textual: Poema .................................................................................... 131</p><p>AULA 50. Complemento nominal .................................................................................... 134</p><p>AULA 51. Aperfeiçoando habilidades de leitura ........................................................... 137</p><p>3</p><p>AULA 52. Tópico ortográfico ........................................................................................... 139</p><p>AULA 53. Gênero textual: Notícia ................................................................................... 143</p><p>AULA 54. Gênero textual: Tira ......................................................................................... 146</p><p>AULA 55. Avaliação Bimestral 4 ...................................................................................... 149</p><p>AULA 56. Gênero textual: Romance .............................................................................. 152</p><p>AULA 57. Adjunto adverbial ........................................................................................... 155</p><p>AULA 58. Atividades ....................................................................................................... 158</p><p>AULA 59. Gênero textual: Reportagem .......................................................................... 160</p><p>AULA 60. Meme: o humor crítico .................................................................................... 162</p><p>AULA 61. Análise de reportagem .................................................................................... 165</p><p>AULA 62. Concordância do adjunto adverbial .............................................................. 167</p><p>AULA 63. Interpretação de história em quadrinhos ..................................................... 169</p><p>AULA 64. Gênero textual: Miniconto .............................................................................. 171</p><p>34</p><p>1. Qual é a finalidade da notícia lida? Qual é o público-alvo dessa notícia?</p><p>A finalidade da notícia lida é relatar a conquista de emprego na área de atuação do escritor</p><p>africano Eliseu Banori no Rio de Janeiro. O público-alvo da notícia pode ser o público em geral</p><p>interessado em histórias de superação e conquistas pessoais.</p><p>2. Que fato deu origem à notícia?</p><p>O fato que deu origem à notícia é a conquista de um emprego na Secretaria Municipal de</p><p>Cultura da cidade do Rio de Janeiro por parte do escritor africano Eliseu Banori, após 12 anos</p><p>de busca por um trabalho na área.</p><p>3. Onde e quando o fato aconteceu?</p><p>O fato aconteceu na cidade do Rio de Janeiro, conforme mencionado na notícia. A data</p><p>específica não é mencionada no texto.</p><p>4. Quem é a pessoa envolvida no fato noticiado?</p><p>A pessoa envolvida no fato noticiado é o escritor e imigrante africano Eliseu Banori.</p><p>5. Qual é a formação de Eliseu Banori?</p><p>A formação de Eliseu Banori inclui ser professor de língua portuguesa, ter feito mestrado pela</p><p>UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) e ser autor de sete livros publicados.</p><p>6. Por que o africano ia voltar à Guiné-Bissau, seu país de origem?</p><p>O africano ia voltar à Guiné-Bissau, seu país de origem, devido à dificuldade de conseguir um</p><p>emprego na área em que gostaria de atuar no Rio de Janeiro.</p><p>7. O que fez Eliseu desistir de voltar ao seu país de origem?</p><p>Eliseu desistiu de voltar ao seu país de origem após conseguir uma vaga na Secretaria</p><p>Municipal de Cultura da cidade do Rio de Janeiro, o que lhe permitiu trabalhar na área de sua</p><p>preferência.</p><p>8. Releia o trecho da fala do Secretário Municipal de Cultura: "Eu tenho plena convicção e</p><p>confiança de que ele fará a diferença na nossa gestão (…)". O trecho destacado revela um fato</p><p>ou uma opinião? Justifique sua resposta.</p><p>O trecho destacado revela uma opinião.</p><p>9. "Além do trabalho dentro da secretaria, Eliseu vai a campo (…)" Qual a relação de sentido</p><p>da expressão destacada?</p><p>A expressão "vai a campo" indica que Eliseu Banori irá realizar atividades fora do ambiente da</p><p>secretaria, provavelmente visitando locais como bibliotecas, lonas e arenas culturais para</p><p>divulgar práticas, políticas e ações contra o racismo.</p><p>10. Releia o 7º parágrafo e justifique o uso das aspas.</p><p>O uso das aspas indica que a fala citada é uma citação direta das palavras do entrevistado, no</p><p>caso, o Secretário Municipal de Cultura.</p><p>11. Qual tempo verbal predomina na notícia lida? Por que houve predomínio desse tempo</p><p>verbal? Retire do texto dois verbos para justificar suas respostas.</p><p>O tempo verbal predominante na notícia lida é o presente. Provavelmente há esse predomínio</p><p>porque o texto está relatando eventos atuais e recentes. Dois verbos presentes no texto são</p><p>"conseguir" e "fazer".</p><p>12. "O secretário Marcus Faustini disse que trouxe Eliseu não só pela história de vida dele,</p><p>mas por sua capacidade." Qual é o valor semântico do conectivo destacado?</p><p>O valor semântico do conectivo "não só" é aditivo.</p><p>35</p><p>1. Eliseu Banori mora no Rio de Janeiro há 12 anos. Na sua opinião, o que leva uma pessoa</p><p>a deixar sua cidade natal para morar em outra cidade?</p><p>2. Mesmo com formação acadêmica em nível superior, Eliseu teve dificuldade em encontrar</p><p>um emprego na sua área. Você conhece alguém na mesma situação, que tenha se formado,</p><p>mas não consegue emprego em sua área de formação? Comente sua resposta.</p><p>3. Você conhece alguém que tenha deixado sua cidade para morar aqui no Rio de Janeiro?</p><p>Em caso afirmativo, quem é essa pessoa e por que ela veio morar em nossa cidade?</p><p>Habilidade trabalhada: (EF69LP07B)</p><p>Para produzir sua notícia, é preciso atenção. Observe as dicas abaixo:</p><p>•Planeje bem seu texto, levando em conta a finalidade e o fato.</p><p>• Busque o maior número de informações possíveis sobre o fato com colegas, professores(as),</p><p>vizinhos(as) e/ou familiares.</p><p>IMPORTANTE!</p><p>•Lembre-se de que a notícia é um gênero jornalístico, predominantemente, informativo.</p><p>•Lembre-se de que um título principal encontra-se no início, destacado com letras maiores e/ou</p><p>de cor diferente.</p><p>•Deve ser breve e chamar a atenção do leitor para o que será noticiado.</p><p>•Lembre-se de que a lide é o primeiro parágrafo do texto jornalístico e deve responder às</p><p>seguintes perguntas: "Quem?" "O quê?" "Quando?" "Onde?".</p><p>•Lembre-se de que o corpo da notícia é a parte onde estão contidas as demais informações</p><p>PARA ALÉM DO TEXTO...</p><p>AULA 10</p><p>PRODUÇÃO DE TEXTO</p><p>Seu desafio agora é escrever uma notícia em seu caderno.</p><p>Pense em uma pessoa que tenha deixado sua terra natal para tentar uma vida melhor</p><p>longe de casa e de sua família aqui na cidade do Rio de Janeiro.</p><p>O fato noticiado será este: a mudança da pessoa para o Rio de Janeiro. Pode ser um(a)</p><p>vizinho(a), um familiar, um(a) professor(a) que tenha nascido em outra cidade, estado</p><p>e/ou país. Busque informações sobre "Qual cidade nasceu?", "Por que mudou de</p><p>cidade?", "Que oportunidades esperava encontrar aqui?, "Conseguiu encontrar o que</p><p>buscava?", "Sente saudade da família?", entre outras. O que aconteceu com essa</p><p>pessoa que precisa ser noticiado?</p><p>36</p><p>1. Observe o 1º quadrinho. Explique a relação de sentido construída entre a imagem e a</p><p>expressão "socialmente iguais...".</p><p>A expressão "socialmente iguais" sugere a ideia de igualdade e ausência de discriminação com</p><p>base nessas diferenças.</p><p>2. No 2º quadrinho, que elementos não verbais indicam que os seres humanos são</p><p>diferentes?</p><p>A cor da pele, os elementos usados por um índio, a bola e o livro indicando suas preferências.</p><p>3. Comente oralmente: O que precisa mudar em nossa sociedade para que todos tenham a</p><p>mesma igualdade de acesso à educação, saúde e bem-estar social?</p><p>_________________________________________________________________________</p><p>Antes de redigir a versão final da sua notícia, avalie seu texto, seguindo as dicas abaixo:</p><p>•Não se preocupe em usar palavras rebuscadas, mas tenha cuidado com a linguagem, que</p><p>deve ser formal.</p><p>•Empregue, adequadamente, os sinais de pontuação.</p><p>•Organize as frases em parágrafos e empregue os recursos gráficos suplementares (fotos e</p><p>legendas), atentando, principalmente para as margens e as letras maiúsculas.</p><p>•Utilize recursos coesivos articuladores de sentido (e – mas – talvez – no entanto - além</p><p>disso etc.).</p><p>•Sempre releia e revise seu trabalho, verificando os sinais de acentuação gráfica e as regras</p><p>básicas de ortografia.</p><p>AULA 11</p><p>REVISÃO DAS CLASSES DE PALAVRAS</p><p>37</p><p>38</p><p>Habilidades trabalhadas: (EF06LP04) (EF06LP04A) (EF06LP03)</p><p>1) Localize os substantivos que aparecem nas orações abaixo:</p><p>a) As pessoas estavam muito contentes na festa.</p><p>b) Todas as crianças parecem satisfeitas com o lanche.</p><p>c) A bicicleta de Paulo está com o pneu furado.</p><p>d) O garoto não entrou no teatro, porque esqueceu os bilhetes.</p><p>e) O cachorro quase me mordeu.</p><p>39</p><p>02. Indique a que classe gramatical pertencem as palavras destacadas no texto acima.</p><p>Verbos: entrei, disse, fazer</p><p>Substantivo: escola, nervosinho, Toninho</p><p>Pronome: me, ele, outro, você,</p><p>Artigo: um - Preposição: de - Advérbio: aqui - adjetivo: estúpido</p><p>Na frase: “Olhei praquele estúpido, morrendo de ódio.” As palavras destacadas seguem as</p><p>respectivas classes gramaticais:</p><p>a) ( ) verbo – substantivo – substantivo – verbo</p><p>b) ( ) verbo – adjetivo – verbo - substantivo</p><p>c) ( ) verbo – substantivo – verbo – substantivo</p><p>d) ( ) nenhuma das alternativas</p><p>03. Na frase: ”Nem bem entrei no pátio da escola e alguém me deu um empurrão”. As</p><p>palavras</p><p>destacadas seguem as respectivas classes gramaticais:</p><p>a) ( ) verbo - pronome – numeral - substantivo</p><p>b) ( ) verbo – pronome – artigo - substantivo</p><p>c) ( ) verbo – pronome – artigo - substantivo</p><p>d) ( ) nenhuma das alternativas</p><p>04. Relacione a segunda coluna de acordo com a primeira:</p><p>( a ) morremos (c ) verbo na 1ª pessoa do singular</p><p>( b ) podias (a ) verbo na 1ª pessoa do plural</p><p>( c ) entrei (d ) verbo na 3ª pessoa do singular</p><p>( d ) mandava ( b) verbo na 2ª pessoa do singular</p><p>05. No último quadrinho, o enunciado da placa</p><p>utiliza o verbo “pisar” no modo</p><p>a) Imperativo, pois faz um apelo, pedido/ordem.</p><p>b) Indicativo, pois não há dúvida quanto ao que</p><p>se diz.</p><p>c) Subjuntivo, pois a ideia expressa uma</p><p>possibilidade ou dúvida</p><p>Leia a tirinha abaixo e responda à questão 06.</p><p>Encrenca à vista</p><p>“Nem bem entrei no pátio da escola e alguém me deu um empurrão. Era Clóvis. - Como é</p><p>nervosinho? Vai encarar? Olhei praquele estúpido, morrendo de ódio. Ele me deu outro</p><p>safanão e me disse: - Isso é pra você deixar de ser besta. Quem manda aqui no pedaço</p><p>sou eu. O que podia fazer? Calma, Toninho, disse pra mim mesmo.”</p><p>Álvaro Cardoso Gomes. Para tão longo amor. São Paulo: Moderna</p><p>40</p><p>06) a) Retire uma locução verbal da tirinha acima. Deixe colocar</p><p>b) a palavra “aceitável” está caracterizando qual substantivo? E como ela se classifica? Pedido</p><p>07) Sublinhe os adjetivos presentes nas frases a seguir:</p><p>a) O sapo verde deu um pulo engraçado.</p><p>b) No meu pequeno jardim florescem violetas perfumadas.</p><p>c) A viagem a Ouro Preto foi instrutiva.</p><p>d) Quantos meninos eu vi, com roupas rasgadas e sapatos gastos!</p><p>e) Os belos e cantadores bem-te-vis acordam-me pela manhã</p><p>REVISÃO CLASSES DE PALAVRAS – II</p><p>Habilidades trabalhadas: (EF69LP05) (EF07LP11) (EF89LP05)</p><p>01) No balão que representa a fala da</p><p>personagem temos exemplo de um</p><p>pronome indefinido. Que pronome é</p><p>esse? Ninguém</p><p>b) Com relação ao pronome citado,</p><p>complete.</p><p>O pronome ninguém , retirado do</p><p>cartum acima, substitui (substitui ou</p><p>acompanha) uma pessoa do discurso.</p><p>c) Assim, o pronome refere-se a um</p><p>ser de maneiras:</p><p>( ) determinada, clara.</p><p>( ) indeterminada, vaga</p><p>02. Classifique o pronome destacado de acordo com o seguinte código:</p><p>( 1 ) pessoal</p><p>( 2 ) possessivo</p><p>( 3 ) demonstrativo</p><p>( 4 ) indefinido</p><p>( 5 ) interrogativo</p><p>AULA 12</p><p>41</p><p>( 5 ) Quem entende essa criança?</p><p>(3 ) Você já leu este livro?</p><p>(5 ) Qual é a atriz principal da peça?</p><p>(3 ) Estes estudantes são muito unidos.</p><p>(1) Quero pedir-te maior colaboração.</p><p>(1) Ela sempre gostou de ler.</p><p>(2) Nosso povo está despertando.</p><p>(3) Aquele jornal é bom?</p><p>(4) Ninguém vai enfrentar esse problema?</p><p>03) Leia a tirinha acima e explique o uso do pronome indefinido utilizado no último quadrinho.</p><p>O pronome é “alguma”, pois não se sabe de onde vem o vazamento, isso justifica o uso de um</p><p>pronome indefinido.</p><p>04) Destaque três determinantes que aparecem na tirinha, juntamente com seus substantivos.</p><p>05) Complete com a preposição adequada:</p><p>a) Saí com meus pais.</p><p>b) Estamos sem luz há alguns minutos.</p><p>c) Minha família morou em Pernambuco vários anos.</p><p>d) Minha mãe gostava de conversar sobre arte.</p><p>e) Com o juiz, ele não abriu a boca.</p><p>42</p><p>f) Estarei em Curitiba na próxima quinta-feira.</p><p>g) Deteve-se um instante para observar o movimento dos pedestres.</p><p>06) Sublinhe as conjunções:</p><p>a) Saiu cedo, mas não voltou ainda.</p><p>b) Estava estudando, quando você me telefonou.</p><p>c) Você reage ou será dominado pela doença.</p><p>d) Não compareceu à reunião nem justificou a falta.</p><p>e) Não se afobe, pois dispomos de bastante tempo.</p><p>f) Ele falava e eu ficava ouvindo.</p><p>g) Compre um jipe ou um caminhão.</p><p>h) Esperei-o até tarde, mas ele não veio.</p><p>07) Sublinhe a interjeição, relacionando-a às emoções do quadro abaixo:</p><p>alegria – aborrecimento – saudação – desejo – advertência – admiração</p><p>a) Caramba! Como ela samba!</p><p>Admiração</p><p>b) Cuidado! Trecho sem acostamento!</p><p>Advertência</p><p>c) Oxalá os pais saibam compreendê-lo.</p><p>Desejo</p><p>d) Olá! Como passou a noite?</p><p>Saudação</p><p>e) Oba, as férias estão aí.</p><p>Alegria</p><p>Leia o texto abaixo com atenção.</p><p>O índio</p><p>– Meu Deus, é ele!</p><p>Quem já conversou com um índio, assim um papo aberto, sobre futebol, religião, amor? A</p><p>primeira ideia que nos vem é a de impossibilidade desse diálogo - risos, preconceito - talvez. O que</p><p>dizer, então, da visão dos estrangeiros, que pensam que andamos nus, atiramos em capivaras com</p><p>flechas envenenadas e dançamos literalmente a dança da chuva pintados com urucu na praça da</p><p>Sé ou na avenida Paulista?</p><p>Pois na minha escola, no ano de 1995, ocorreu a matrícula de um índio. Um genuíno adolescente</p><p>pataxó.</p><p>A funcionária da secretaria não conseguiu esconder o espanto, quando, na manhã de segunda-</p><p>feira, abriu preguiçosamente a portinhola e deparou-se com um pataxó sem camisa com o umbigo</p><p>preto para fora, dois penachos brancos na cabeça e a senha número "um" na mão, que sem</p><p>Que tal lermos agora outro gênero textual? Vamos ler um conto. O conto é um texto</p><p>de base narrativa, assim como a crônica que você leu. Ele possui poucos</p><p>personagens e um único conflito.</p><p>Mas antes da leitura efetiva do texto, vamos conversar. Imagine se um indígena se</p><p>matriculasse numa escola que nunca tenha tido um aluno como ele. Como as</p><p>pessoas reagiriam? Como será que ele e a escola se adaptariam?</p><p>AULA 13</p><p>43</p><p>delongas disse:</p><p>– Vim matricular meu filho.</p><p>E foi o que ocorreu, preenchidos os papéis, apresentados os documentos, fotografias,</p><p>certidões, transferências, alvarás, licenças etc. A notícia subiu e desceu rapidamente os corredores</p><p>do colégio, atravessou as ruas do bairro, transpôs a sala dos professores e chegou à sala da</p><p>diretora, que levantou e, em brado forte e retumbante, proclamou:</p><p>_ Mas é um índio mesmo?</p><p>Era um índio mesmo. O desespero tomou a alma da pobre mulher; andava de um lado para o</p><p>outro; olhava a ficha do novo aluno silvícola; ia até os professores, chamava dois ou três, contava-</p><p>lhes; voltava à sala; ligava para outros diretores pedindo auxílio, até que teve uma ideia: pesquisaria</p><p>na biblioteca. Chegando lá, revirou Leis, Decretos, Portarias, Tratados, o Atlas, Mapas históricos e</p><p>nada. Curiosa com a situação, a funcionária questionou:</p><p>– Qual o problema para tanto barulho?</p><p>_ Precisamos ver se podemos matricular um índio; ele tem proteção federal; não sabemos que</p><p>língua fala nem seus costumes, se pode viver fora da reserva; enfim, precisamos de amparo legal.</p><p>E se ele resolver vir nu estudar, será que podemos impedir?</p><p>Passam os dias e enfim chega o primeiro dia de aula, a vinda do índio já era notícia corrente,</p><p>foi amplamente divulgada pelo jornal do bairro, pelas comadres nos portões, pelo japonês tomateiro</p><p>da feira, pelos aposentados da praça. Não se falava noutra coisa. Uma multidão aguardava em</p><p>frente da escola a chegada do índio, pelas frestas da janela, que dava para o portão principal, em</p><p>cima das cadeiras e da mesa, disputavam uma melhor visão os professores – sem nenhuma falta</p><p>– , a diretora, a supervisora de ensino e o delegado.</p><p>O porteiro abriu o portão – sem que ninguém entrasse – e fitou ao longe o final da avenida;</p><p>surgiu entre a poeira e o derreter do asfalto um fusca, pneus baixos, rebaixado, parou em frente da</p><p>escola.O rádio foi desligado. Tal o silêncio da multidão que se ouviu o rangido da porta abrir, desceu</p><p>um menino roliço, chicletes, boné do Chicago Bulls, tênis Reebok, calça jeans, camiseta, walkman</p><p>nas orelhas, andou até o porteiro e perguntou:</p><p>– Pode assistir aula de walkman?</p><p>Edson Rodrigues dos Passos. In: Nós e os outros: Histórias de diferentes culturas. São Paulo.</p><p>Áitica, 2001</p><p>1. No conto "O índio", qual fato mudou a situação inicial da escola?</p><p>____________________________________________________________________________</p><p>2. Qual é a finalidade do conto lido?</p><p>_____________________________________________________________________________</p><p>3. Qual é o desfecho da história? Como a situação de conflito se resolve no final?</p><p>_____________________________________________________________________________</p><p>_____________________________________________________________________________</p><p>4. A diretora não tinha certeza se poderia matricular um indígena na escola. O que ela fez para encontrar amparo legal?</p><p>___________________________________________________________________________</p><p>5. No primeiro dia de aula, quando o indígena chegou à escola, o que causou surpresa na comunidade escolar?</p><p>___________________________________________________________________________</p><p>6. Qual o tempo verbal predominante no texto? Transcreva um verbo para confirmar sua resposta.</p><p>_____________________________________________________________________</p><p>7. Releia os trechos a seguir: "...ele tem proteção federal" e "Vim matricular meu filho". No primeiro trecho, o termo</p><p>44</p><p>destacado substitui que nome? E no segundo, o termo faz referência a quem?</p><p>__________________________________________________________________________</p><p>RESPOSTAS</p><p>1. No conto "O índio", o fato que mudou a situação inicial da escola foi a matrícula de um indígena</p><p>genuíno, um adolescente pataxó.</p><p>2. A finalidade do conto é abordar o tema da diversidade cultural e desconstruir estereótipos e</p><p>preconceitos em relação aos povos indígenas.</p><p>3. O desfecho da história mostra que, apesar das preocupações iniciais da diretora em relação à</p><p>matrícula do indígena, ele chega à escola vestido de maneira moderna e faz uma pergunta</p><p>comum sobre o uso de walkman durante as aulas. Isso revela que as expectativas negativas e</p><p>estereotipadas em relação aos indígenas não se confirmam, e a situação de conflito se resolve</p><p>com a chegada do aluno à escola de forma tranquila e natural.</p><p>4. Para encontrar amparo legal, a diretora foi até a biblioteca da escola e pesquisou em Leis,</p><p>Decretos, Portarias, Tratados, Atlas e Mapas históricos.</p><p>5. A chegada do indígena à escola causou surpresa na comunidade escolar devido ao contraste</p><p>entre a expectativa estereotipada de como seria um indígena e a realidade do adolescente</p><p>pataxó, vestido de maneira moderna e com acessórios comuns entre os jovens.</p><p>6. O tempo verbal predominante no texto é o pretérito perfeito do indicativo. Exemplo: "ocorreu",</p><p>"recebeu", "voltou".</p><p>7. No trecho "ele tem proteção federal", o termo destacado substitui o nome "o indígena". No trecho</p><p>"Vim matricular meu filho", o termo faz referência ao indígena, que é o pai do aluno que está</p><p>sendo matriculado.</p><p>Os termos destacados na questão 7 são pronomes. Os pronomes</p><p>são palavras que:</p><p>• substituem um substantivo (nome). Ex.: "...ele tem proteção</p><p>federal"</p><p>• acompanham um substantivo (nome), limitando a significação</p><p>dele. Ex.: "Vim matricular meu filho."</p><p>Jim Davis. Folha de S. Paulo. São Paulo, 14 maio 2002</p><p>1. Releia o 1º quadrinho, o pronome MEU acompanha o nome galo. O termo refere-se a</p><p>quem?</p><p>O termo refere-se ao gato Garfield.</p><p>2. No 2º quadrinho, o pronome ELE substitui qual nome? Garfield</p><p>3. No 3º quadrinho, qual a ironia de Garfield com a fala do Jon?</p><p>A ironia é que Jonh afirmara que ele (Garfield) se parece com ele (Jonh), pois Garfield</p><p>considera seu dono feio.</p><p>45</p><p>Habilidades trabalhadas: (EF89LP33A) (EF69LP53) (EF69LP53)</p><p>O dia em que a caça consolou o caçador no Pacaembu</p><p>Dois alvinegros, Santos e Botafogo, faziam os</p><p>grandes jogos dos anos 60. Pelé x Mané Garrincha,</p><p>fora outros gigantes dos dois timaços.</p><p>Num desses jogos, em São Paulo, os cariocas</p><p>fizeram uma exibição inesquecível e, estranhamente,</p><p>pouco badalada nos embates entre os dois melhores</p><p>times do país naquela época. Aliás, sempre que se</p><p>fazem referências aos jogos entre Botafogo e Santos</p><p>daqueles tempos, só são lembradas as vitórias</p><p>santistas, as goleadas de Pelé & Cia. Pois o Pacaembu estava lotado para ver mais uma.</p><p>PRODUÇÃO DE TEXTO</p><p>❖ Imagine se sua escola matriculasse um aluno de origem diferente da sua. Pode ser um</p><p>indígena; um estrangeiro, cujo país de origem tenha uma cultura muito diferente da sua;</p><p>uma pessoa de outro estado do nosso país. Converse com seus colegas sobre essa</p><p>situação. Lembre-se de que a sua narrativa é ficcional, logo é inventada.</p><p>❖ Escreva um conto, narrando como sua turma recebeu o(a) novo(a) colega.</p><p>❖ Como o conto é uma narrativa curta, é importante focalizar apenas um acontecimento</p><p>(o primeiro dia de aula, por exemplo).</p><p>❖ Lembre-se de que, no conto, as sequências narrativas desenrolam-se até atingir um</p><p>clímax que prepara para o desfecho.</p><p>❖ Antes de escrever, planeje seu texto e determine o tipo de narrador (observador ou</p><p>personagem), onde e quando a história ocorreu.</p><p>❖ Não se esqueça de dar um título criativo ao seu conto.</p><p>❖ Empregue adequadamente os sinais de pontuação das frases.</p><p>❖ Organize as frases em parágrafos, atentando principalmente para as margens e as</p><p>letras maiúsculas.</p><p>❖ Sempre releia e revise seu trabalho, verificando os sinais de acentuação gráfica e as</p><p>regras básicas de ortografia e, só depois, reescreva-o, levando em conta o propósito da</p><p>revisão textual.</p><p>AULA 14</p><p>Que tal lermos mais uma crônica? Como vimos, o cronista busca inspiração para</p><p>escrever seus textos em fatos do cotidiano. Além disso, nesta crônica, vamos perceber</p><p>também que o texto, para atrair a atenção dos leitores, tem traços de humor. Geralmente,</p><p>esse tipo de crônica tem uma visão irônica ou cômica dos fatos. Vamos à leitura?</p><p>O futebol é uma paixão nacional. Você já ouviu dizer que o Brasil é o país</p><p>do futebol? Você gosta de futebol?</p><p>Agora leia o título da crônica. É possível prever o assunto do texto?</p><p>46</p><p>Pelé e Mané estavam em campo, mas o diabo estava era no corpo que vestia a camisa sete,</p><p>não a dez. O lateral-esquerdo Dalmo, do Santos, viveu uma tarde de terror. Garrincha pegava a</p><p>bola e, andando, levava Dalmo até dentro da grande área, onde o zagueiro não podia fazer falta.</p><p>O Pacaembu não acreditava no que via: um ponta andar desde a intermediária até a área sem</p><p>que o lateral tentasse tirar a bola, temeroso do drible desmoralizante. Até que Dalmo percebeu que</p><p>tinha virado motivo de chacota dos torcedores, muitos dos quais nem santistas eram, mas que iam</p><p>ao campo na certeza do espetáculo.</p><p>E Dalmo resolveu bater antes de chegar à grande área. Bateu uma vez, Garrincha caiu, o árbitro</p><p>marcou a falta e ameaçou Dalmo de explusão, porque naquele tempo o cartão amarelo não existia.</p><p>A terceira falta de Dalmo foi a mais violenta, como se ele estivesse pensando: "Arrebento essa</p><p>peste, sou expulso, mas ele não joga mais".</p><p>Pensando e feito. Enquanto o gênio das pernas tortas estava estirado no bico direito da área</p><p>dos portões principais do Pacaembu, o árbitro determinava a expulsão de Dalmo, cercado por</p><p>botafoguenses justamente irados com seu gesto.</p><p>Eis que, como um acrobata, Garrincha levanta-se, afasta seus companheiros, bota o braço</p><p>esquerdo no ombro de Dalmo e o acompanha até a descida da escada para o vestiário, que, então,</p><p>ficava daquele lado.</p><p>Saíram conversando, como se Garrincha justificasse a atitude, entendesse que, para pará-lo, não</p><p>havia mesmo outro jeito.</p><p>O Botafogo ganhou de 3 a 0 e saiu aplaudido do estádio. Tinha visto uma autêntica exibição</p><p>do Carlitos do futebol, digna mesmo de Charles Chaplin, divertida, anárquica, humana, sensível e</p><p>solidária.</p><p>Crônica do Jornalista Juca Kfouri publicada na revista Lance a Mais em 09/09/2000</p><p>1. Qual é o assunto da crônica lida?</p><p>___________________________________________________________________________</p><p>2. Onde e quando o fato narrado aconteceu?</p><p>___________________________________________________________________________</p><p>3. Quem é o protagonista (personagem principal) do texto?</p><p>___________________________________________________________________________</p><p>4. Qual é o tipo de narrador da crônica? Comprove sua resposta com um trecho do texto.</p><p>___________________________________________________________________________</p><p>5. A crônica lida é de base narrativa. Sua estrutura é formada por: situação inicial,</p><p>complicação (conflito gerador e clímax) e desfecho. Com base nesta informação, responda:</p><p>a) Que fato motivou a história (conflito gerador)?</p><p>___________________________________________________________________________</p><p>b) Qual foi o momento de maior tensão (clímax) do texto?</p><p>___________________________________________________________________________</p><p>c) Como foi o desfecho (final) da história?</p><p>_______________________________________________________________________</p><p>6. Releia o 1º parágrafo. Qual é o significado da palavra alvinegro? Por que o narrador</p><p>utilizou a palavra para se referir aos times dos Santos e Botafogo?</p><p>___________________________________________________________________________</p><p>7. De acordo com o texto, qual dos dois times costuma ganhar no duelo entre Santos e</p><p>Botafogo?</p><p>___________________________________________________________________________</p><p>47</p><p>8. Por que o duelo entre os dois times era considerado o maior duelo na década de 60?</p><p>___________________________________________________________________________</p><p>9. Por que o lateral-esquerdo Dalmo havia virado motivo de chacota entre os torcedores?</p><p>___________________________________________________________________________</p><p>10. Qual foi a atitude de Dalmo para parar o atacante Garrincha? Sua atitude foi correta?</p><p>Comente.</p><p>___________________________________________________________________________</p><p>11. Qual foi a consequência da atitude de Dalmo?</p><p>___________________________________________________________________________</p><p>12. Qual foi a reação do Garrincha ao ser atingido pelo rival? Por que ele agiu dessa forma?</p><p>___________________________________________________________________________</p><p>13. No lance da expulsão, Garrincha ficou machucado? Transcreva do texto um trecho que</p><p>comprova sua resposta.</p><p>___________________________________________________________________________</p><p>14. Releia o 6º parágrafo e justifique o uso das aspas.</p><p>___________________________________________________________________________</p><p>1. 15. No trecho: "Eis que, como um acrobata, Garrincha levanta-se", qual é o valor semântico do</p><p>elemento coesivo destacado?</p><p>___________________________________________________________________________</p><p>16. O que caracterizam as palavras "divertida, anárquica, humana, sensível e solidária"</p><p>destacadas do texto?</p><p>___________________________________________________________________________</p><p>Respostas</p><p>1. O assunto da crônica lida é um jogo de futebol entre Santos e Botafogo, com destaque</p><p>para a exibição de Garrincha e uma atitude surpreendente de Dalmo.</p><p>2. O fato narrado aconteceu em São Paulo, no estádio do Pacaembu, durante os anos 60.</p><p>3. O protagonista do texto é Garrincha, o famoso jogador de futebol.</p><p>4. O tipo de narrador da crônica é um narrador observador, que relata os eventos de forma</p><p>imparcial e descritiva. Um trecho que comprova isso é: "O Pacaembu não acreditava no</p><p>que via: um ponta andar desde a intermediária até a área sem que o lateral tentasse tirar</p><p>a bola, temeroso do drible desmoralizante."</p><p>5. a) O fato que motivou a história foi a exibição surpreendente de Garrincha e a dificuldade</p><p>de Dalmo em marcá-lo. b) O momento de maior tensão (clímax) ocorre quando Dalmo</p><p>comete uma falta violenta em Garrincha, buscando parar o adversário. c) O desfecho da</p><p>história mostra Garrincha se levantando após a falta e acompanhando Dalmo até a</p><p>descida da escada para o vestiário, demonstrando compreensão e solidariedade.</p><p>6. A palavra "alvinegro" significa "branco e preto" e é utilizada para se referir aos times de</p><p>Santos e Botafogo devido às cores predominantes em suas camisas.</p><p>7. Segundo o texto, o Santos costumava ganhar no duelo entre Santos e Botafogo.</p><p>8. O duelo entre Santos e Botafogo era considerado o maior da década de 60 devido aos</p><p>jogadores de destaque de ambos os times, como Pelé e Garrincha, e suas performances</p><p>em campo.</p><p>9. Dalmo havia virado motivo de chacota entre os torcedores porque ele não conseguia</p><p>marcar Garrincha, sendo facilmente driblado e levado até a grande área sem fazer falta.</p><p>48</p><p>10. A atitude de Dalmo para parar Garrincha foi cometer uma falta violenta, buscando tirar o</p><p>jogador do jogo. Sua atitude não foi correta, pois a violência não é uma forma adequada</p><p>de resolver um problema no esporte.</p><p>11. A consequência da atitude de Dalmo foi a sua expulsão do jogo, determinada pelo árbitro.</p><p>12. Ao ser atingido por Dalmo, Garrincha agiu de forma inesperada, levantando-se e</p><p>acompanhando o jogador adversário até a descida da escada para o vestiário. Ele agiu</p><p>assim provavelmente para mostrar compreensão e solidariedade, entendendo a</p><p>dificuldade enfrentada por Dalmo em tentar marcá-lo.</p><p>13. No lance da expulsão, Garrincha ficou machucado. Um trecho que comprova isso é:</p><p>"Enquanto o gênio das pernas tortas estava estirado no bico direito da área dos portões</p><p>principais do Pacaembu..."</p><p>14. As aspas foram utilizadas para destacar o trecho do diálogo entre Garrincha e Dalmo,</p><p>representando a fala dos personagens.</p><p>15. O valor semântico do elemento coesivo destacado, "Eis que", é de introduzir uma ação ou</p><p>evento inesperado.</p><p>16. As palavras "divertida, anárquica, humana, sensível e solidária" caracterizam a exibição</p><p>de Garrincha no jogo, demonstrando sua habilidade única, espontaneidade, compreensão</p><p>e solidariedade em relação ao adversário.</p><p>Você já deve ter ouvido falar que o</p><p>futebol é a paixão do brasileiro. Você viveu</p><p>alguma situação inusitada por causa desse</p><p>esporte? Leia o texto abaixo e perceba o</p><p>quanto o futebol está presente no cotidiano</p><p>das pessoas, inclusive de quem não curte</p><p>muito.</p><p>1. Que tipo de texto é esse?</p><p>Isso é uma conversa de Whatsapp.</p><p>2. Quem são os interlocutores, ou seja, quem</p><p>possivelmente está conversando? Comprove</p><p>com elementos do texto.</p><p>Quem possivelmente está conversando são</p><p>jovens que estão se conhecendo. Isso se</p><p>evidencia pelo fato de um não saber os</p><p>gostos um do outro.</p><p>3. Na sua opinião, eles se conhecem há muito</p><p>tempo? Explique.</p><p>______________________________</p><p>4. Em que consiste o humor nessa conversa?</p><p>O humor está no fato de todo tipo de</p><p>entretenimento do rapaz ser relacionado a</p><p>jogo de futebol.</p><p>5. A crônica lida anteriormente e esta</p><p>conversa de WhatsApp se assemelham</p><p>quanto ao assunto. Qual é o assunto dos</p><p>textos lidos? O vício ou o amor ao futebol.</p><p>6. Os dois textos se diferenciam quanto à estrutura. Cite uma diferença estrutural entre eles.</p><p>O primeiro texto é uma crônica e o segundo é uma conversa realizada em uma rede social.</p><p>49</p><p>7. Cada gênero textual tem uma finalidade. A partir da leitura da crônica e da conversa de</p><p>WhatsApp, qual é a finalidade de cada gênero?</p><p>A crônica tem o objetivo de entreter através de uma narrativa, já a conversa de whatsapp tem</p><p>objetivo de estabelecer comunicação.</p><p>Oi, querido! Hoje vamos começar a estudar uma parte da gramática chamada de SINTAXE.</p><p>Para isso, atente-se a alguns conceitos:</p><p>Habilidades trabalhadas: (EF89LP33A) (EF69LP53)</p><p>Escolas americanas são diferentes das do Brasil até na hora do sinal</p><p>Muitos podem achar que escola é tudo igual: você chega lá, tem as aulas e vai embora.</p><p>Mas não é assim. Elas podem apresentar muitas diferenças entre si. E falarei das que existem</p><p>no ensino no Brasil e nos Estados Unidos.</p><p>No Brasil, sempre estudei em colégio particular e aqui, nos EUA, estudo em escola pública.</p><p>Uma das diferenças mais fáceis de perceber é que nos Estados Unidos você vai aos</p><p>professores. No Brasil, geralmente, os professores vão a você. Em outras palavras, em vez de</p><p>irem ensinar na classe do sétimo, oitavo, nono ano, como nas brasileiras, aqui os professores</p><p>têm sua própria sala de aula e ficam o período todo lá.</p><p>Outra diferença, na verdade um pequeno detalhe: o sinal não bate uma vez para sinalizar</p><p>que uma aula terminou e outra começou. O sinal bate mostrando que uma aula acabou e os</p><p>alunos têm cinco minutos para ir até a outra classe. No começo, demorei para me acostumar</p><p>com esse sistema, mas agora já estou craque.</p><p>Alex Pinsky Streinger, 12 anos. Disponível em: <http://m.folha.uol.com.br/colunas/</p><p>ideias/2016/10/1818753-escolas-americanas-sao-diferentes-das-do-brasil-ate-na-hora-do-sina</p><p>1. Resuma em uma frase a ideia central do texto.</p><p>As escolas americanas apresentam diferenças em relação às escolas brasileiras,</p><p>incluindo a forma como os professores ministram as aulas e o sistema de sinalização</p><p>entre as aulas.</p><p>2. De que você mais gosta na sua escola? Em que, na sua opinião, ela poderia melhorar?</p><p>Troque ideias com os colegas a esse respeito.</p><p>Resposta pessoal do aluno.</p><p>FRASE, ORAÇÃO, PERÍODO</p><p>AULA 15</p><p>FRASE, ORAÇÃO E PERÍODO</p><p>Frase é uma palavra ou um conjunto de palavras com sentido completo que</p><p>estabelece uma comunicação. Ela pode ter ou não verbo.</p><p>50</p><p>➢ FRASE NOMINAL: É aquela que não apresenta verbo.</p><p>Ex.: Que belo dia! Socorro!</p><p>Veja outros exemplos de frases sem verbo e de orações.</p><p>Que delícia! = frase sem verbo Silêncio! = frase sem verbo</p><p>Ela dança bem. Oração Nosso time é campeão! Oração</p><p>Obs.: a) Nem toda oração é frase.</p><p>b) Nem toda frase é oração.</p><p>O verbo de uma oração pode se apresentar como uma locução verbal, isto</p><p>é, uma expressão formada por dois ou mais verbos juntos. Na locução</p><p>verbal, há sempre um verbo que expressa a ideia principal, e o outro ou os</p><p>outros funcionam como verbos auxiliares.</p><p>PERÍODO</p><p>No Brasil, os professores vão até você. Apenas 1 oração = Período simples</p><p>Quando a frase apresenta um verbo, é chamada de oração.</p><p>Uma oração constitui um período simples. Duas ou mais orações seguidas</p><p>constituem um período composto.</p><p>51</p><p>Habilidades trabalhadas: (EF08LP06) (EF69LP03) (EF06LP09) (EF06LP08)</p><p>1. Nessa tira, temos exemplos de frase sem verbo e de orações. Identifique-as.</p><p>Frase sem verbo: “Terra à vista!”</p><p>orações: Dê o aviso! Corde o corneteiro! Deixa comigo! Eu adoro fazer isso!</p><p>2. Que locução verbal foi usada em uma das orações? Identifique o verbo principal e o</p><p>verbo auxiliar dessa locução.</p><p>Aa locução verbal é “adoro fazer”. Em que adoro é verbo auxiliar e fazer é verbo principal,</p><p>3. Identifique as locuções verbais nas orações do cartaz.</p><p>Pode inventar, pode mostrar.</p><p>4. Você concorda com a comparação que o personagem Menino</p><p>Maluquinho faz, nesse cartaz, entre ler e ver um filme? Por quê?</p><p>_________________________________________________</p><p>_________________________________________________</p><p>05) De acordo os conceitos acima, crie: frase nominal,</p><p>oração e um período composto.</p><p>06) Aponte a alternativa que apresenta frase nominal.</p><p>a) O mal com o bem se paga.</p><p>b) Devagar, travessia de pedestres.</p><p>c) Paulo deu gargalhadas.</p><p>d) Olhe como o céu está azul!</p><p>07) Correlacione as colunas:</p><p>(1) Período simples. (2) Período composto. (3) Frase nominal.</p><p>( 2 ) A caneta estourou dentro do bolso da menina e ela não percebeu.</p><p>( 1 ) Ela dormia calmamente.</p><p>( 1 ) A mãe dormia satisfeita com a alegria dos filhos.</p><p>( 3 ) Que prova difícil!</p><p>52</p><p>Leia a tirinha abaixo e responda:</p><p>08) Nessa tirinha, temos exemplos de frases sem verbo e de orações. Identifique-as.</p><p>R= “Agora uma notícia ruim... Qual, doutor?”</p><p>Orações = “Já engessei seus braços e pernas!” “Vai coçar.”</p><p>b) Que locução verbal foi usada em uma das orações da tira?</p><p>R= Vai coçar.</p><p>Habilidades trabalhadas: (EF06LP08) (EF69LP48) (EF69LP53) (EF67LP08) (EF69LP02)</p><p>01) Leia o texto e responda o que se pede:</p><p>COMEU</p><p>Ela comeu meu coração</p><p>Trincou</p><p>Mordeu</p><p>Mastigou</p><p>Engoliu</p><p>Comeu</p><p>O meu</p><p>Ela comeu meu coração</p><p>Mascou</p><p>Moeu</p><p>Triturou</p><p>Deglutiu</p><p>Comeu</p><p>O meu</p><p>(...)</p><p>(Caetano Veloso)</p><p>a) De que forma é estruturado esse texto?</p><p>O texto é estruturado como uma sequência de versos, formando um poema.</p><p>AULA 16</p><p>EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO</p><p>53</p><p>b) Sobre o que trata o texto?</p><p>O texto trata da ação simbólica de alguém "comer" o coração do eu lírico.</p><p>c) As palavras que compõem o texto estão no seu sentido real ou em sentido figurado? Por quê?</p><p>As palavras do texto estão em sentido figurado, pois não se referem à ação literal de comer o</p><p>coração, mas sim à ideia de alguém ter causado grande impacto emocional ou ter conquistado o</p><p>coração do eu lírico.</p><p>d) Quantos e quais são os verbos que aparecem no texto?</p><p>Os verbos que aparecem no texto são: comeu, trincou, mordeu, mastigou, engoliu, mascou, moeu,</p><p>triturou e deglutiu. 9 verbos.</p><p>e) Quantas orações há nesse texto?</p><p>12 orações.</p><p>02) Leia os enunciados e coloque nos parênteses F para frase, O para oração e P para período.</p><p>( P) É importante conferir a documentação antes de entregá-la.</p><p>(F) Saída de emergência.</p><p>(P) Deixe seu comentário sobre o site e ajude-nos a melhorá-lo.</p><p>(O) Apague a luz.</p><p>(P) As chuvas fortes e abundantes alagaram grande parte da cidade, especialmente a região</p><p>central.</p><p>(F) Parabéns por tudo.</p><p>(F) Que comportamento agressivo!</p><p>(F) Agora, por favor!</p><p>(P) Como o morador não vivia mais naquele endereço, a encomenda não foi entregue.</p><p>03) A única alternativa correta a respeito do período “Jantamos num restaurante próximo de</p><p>casa, depois fomos ao cinema”, é que ele:</p><p>(A) apresenta quatro orações (B) apresenta três orações</p><p>(C) apresenta duas orações (D) é um período simples.</p><p>04) Marque as opções abaixo que apresentam frase absoluta. (Tem apenas 1 verbo)</p><p>A) ( ) Que bela paisagem!</p><p>B) ( ) Bom dia!</p><p>C) ( ) Coma devagar!</p><p>D) ( ) Durma bem!</p><p>E) ( ) Bom dia, queridos!</p><p>F) ( ) Cumpriremos nossa promessa.</p><p>G) ( ) Mais diálogo, senhores educadores!</p><p>05) Leia o texto abaixo e faça o que se pede:</p><p>Certo dia, um cavalo torceu a perna e não andava. O dono falou com o veterinário que logo disse:</p><p>– Se ele amanhã não levantar, terá que sacrificá-lo!</p><p>O porco escutando, correu e foi avisar ao cavalo:</p><p>– Amigão! Levanta, véi, senão vão te matar.</p><p>O cavalo rapidamente levantou!</p><p>O dono, pela manhã, viu e ficou muito alegre e foi logo avisando a todos:</p><p>– Vamos matar o porco para comemorar. Êbaaaa!!!</p><p>(https://muitobacana.com/piadas-do-tiririca/)</p><p>a) Que lição podemos tirar desta história?</p><p>A lição que podemos tirar dessa história é a importância da comunicação e da solidariedade,</p><p>mesmo em situações adversas.</p><p>b) Quantas orações há no período em destaque: "Certo dia, um cavalo torceu a perna e não</p><p>andava. O dono falou com o veterinário que logo disse"?</p><p>54</p><p>Existem 4 orações neste período.</p><p>c) Quantas orações há no período: "O porco escutando, correu e foi avisar ao cavalo" ?</p><p>3 orações.</p><p>d) O enunciado “Amigão!” pode ser classificado como frase, oração ou período?</p><p>Frase, pois não apresenta verbo.</p><p>d) Explique com suas palavras por que o enunciado “Se ele amanhã não levantar, terá que</p><p>sacrificá-lo!” é um período. É um período porque apresenta sentido completo e verbo.</p><p>06. Analise o texto abaixo e assinale a única alternativa CORRETA:</p><p>a) A partir do texto escrito, compreende-se que as embalagens sempre são as mesmas.</p><p>b) O anúncio pretende promover um serviço para os consumidores.</p><p>c) O texto escrito é composto por um período formado por duas orações.</p><p>d) Há dois verbos compondo orações.</p><p>e) O anuncio é construído partir de frases nominais, fazendo uma comparação entre e o passado</p><p>e o presente.</p><p>07. Sobre o trecho, é CORRETO firmar que</p><p>"O tempo voa. Cabe a você ser o piloto!"</p><p>a) Trata-se de um período, mas não é uma frase.</p><p>b) São duas frases</p><p>verbais.</p><p>c) Trata-se apenas de um período.</p><p>d) As palavras “voa”, “cabe”, “você” e “ser” são verbos, portanto indicam orações.</p><p>e) O ponto final une a 1ª oração ao período.</p><p>AULA 17</p><p>RELACIONANDO TEXTOS</p><p>55</p><p>Habilidades trabalhadas: (EF69LP53) (EF67LP28) (EF89LP33A) (EF89LP03)</p><p>1.Qual é o assunto do texto?</p><p>O assunto do texto é a interferência do homem no meio ambiente e as consequências das</p><p>mudanças climáticas.</p><p>2. Segundo o texto quais são os fatores de forte influência humana no meio ambiente?</p><p>Segundo o texto, os fatores de forte influência humana no meio ambiente são o consumo</p><p>desenfreado e a explosão demográfica.</p><p>3. Ainda de acordo com o texto, o que pode ocorrer daqui há um século se a temperatura</p><p>continuar subindo?</p><p>De acordo com o texto, se a temperatura continuar subindo, daqui a um século poderão ocorrer</p><p>grandes mudanças na ocorrência de fenômenos como tormentas e furacões, elevação do nível</p><p>dos oceanos e invasão de áreas costeiras por água salgada.</p><p>4. A finalidade desse texto é:</p><p>a) conscientizar as pessoas. b) pressionar os políticos.</p><p>c) criticar o consumo desenfreado. d)investigar as causas do aquecimento global.</p><p>5. Assinale V (Verdadeiro) ou F (Falso):</p><p>(V) No futuro, as taxas de emissão de gás carbônico podem atingir picos incontroláveis</p><p>(F) Os efeitos da ação do homem sobre o clima da Terra são pequenos.</p><p>(F) Daqui a 100 anos pouca coisa mudará no nosso planeta, pelo que se observa atualmente.</p><p>(V) Os hábitos de consumo das sociedades afetam o meio ambiente.</p><p>6.Dos problemas causados pelo homem ao meio ambiente só não é citado(a) no texto:</p><p>a) o aumento da taxa de emissão de gás carbônico.</p><p>b) a ocorrência de tormentas e furacões.</p><p>c) a elevação do nível dos oceanos.</p><p>Texto I - O HOMEM FAZ O CLIMA. E FAZ MAL</p><p>A interferência do homem no meio ambiente pode acelerar em milhares de anos os</p><p>processos naturais de mudanças climáticas e trazer graves consequências à vida na Terra. O</p><p>consumo desenfreado e a explosão demográfica têm sido fatores de forte influência entre as</p><p>atividades humanas.</p><p>Em consequência, fenômenos como a elevação da taxa de emissão de gás carbônico (CO2)</p><p>na atmosfera podem atingir picos incontroláveis em poucas décadas, sem que a vida na Terra</p><p>consiga se adaptar. Se nada for feito, daqui a um século poderemos viver num ambiente de</p><p>catástrofe.</p><p>Se a temperatura não parar de subir, daqui a cerca de 100 anos poderemos ter grandes</p><p>mudanças na ocorrência de fenômenos como tormentas e furacões. A elevação do nível dos</p><p>oceanos, consequência do aquecimento global, pode levar o mar a invadir parte das grandes</p><p>cidades litorâneas e se misturar com fontes de água potável, como os rios que nele deságuam,</p><p>salinizando-as. Águas provenientes do derretimento dos picos das montanhas geladas</p><p>poderão invadir vales e cidades em seu entorno. Espécies mais sensíveis correm o risco de</p><p>extinção, causando desequilíbrio nos ecossistemas e nas cadeias alimentares.</p><p>O cenário de catástrofe está desenhado. Resta ao homem fazer alguma coisa para evitar a</p><p>concretização dessas profecias.</p><p>(Karen Gimenez. O homem faz o clima. E faz mal. Superinteressante, São Paulo, set.</p><p>2008.Edição especial. As 30 maiores descobertas da ciência, p. 34. Adaptado.)</p><p>56</p><p>d)o congelamento das águas dos rios.</p><p>7. No último parágrafo, o autor expressa:</p><p>a) um alerta para que as pessoas mudem seus hábitos.</p><p>b) uma crítica ao consumo desenfreado.</p><p>c) um comentário sobre a situação mundial.</p><p>d)um sentimento de revolta contra as atitudes governamentais.</p><p>TEXTO 2</p><p>(Fonte charge: Internet)</p><p>8. (EF89LP03)</p><p>Observe a imagem, que elementos</p><p>você identifica como ação humana no</p><p>meio ambiente? A poluição das fábricas</p><p>e o desmatamento das árvores.</p><p>9.Sobre o que o pai está falando? Mas</p><p>quando o filho diz “o clima”, o que</p><p>realmente ele quer dizer? Ele está</p><p>falando sobre o clima, como chuva, frio,</p><p>calor. Já o filho está enfatizando o fato</p><p>de não ser o clima que está louco e sim</p><p>os homens que destroem a natureza, o que acaba refletindo nas ações climáticas.</p><p>10. Relacione o texto O homem faz o clima. E faz mal com essa charge.</p><p>Os dois textos abordam o mesmo tema: a ação do homem e sua influência na natureza.</p><p>Leia o texto abaixo e responda à questão</p><p>Nos últimos 120 anos, a temperatura média da superfície da terra subiu cerca de 1 grau Celsius.</p><p>Os efeitos disso sobre a natureza são muito graves e afetam bichos, plantas e o próprio ser</p><p>humano. Esse aquecimento provoca, por exemplo, o derretimento de geleiras nos pólos. Por</p><p>causa disso, o nível da água dos oceanos aumentou em 25 centímetros e o mar avançou</p><p>até 100 metros sobre o continente nas regiões mais baixas. Furações que geralmente se</p><p>formam em mares de água quente estão cada vez mais fortes. Os ciclos das estações do ano</p><p>e das chuvas estão alterados também.</p><p>A poluição do ar é uma das principais causas do aquecimento. A superfície terrestre</p><p>reflete uma parte dos raios solares, mandando-os de volta para o espaço. Uma camada de</p><p>gases se concentra ao redor do planeta, formando a atmosfera, e alguns deles ajudam a reter</p><p>o calor e a manter a temperatura adequada para garantir a vida por aqui.</p><p>Nas últimas décadas, muitos gases poluentes vêm se acumulando na atmosfera e</p><p>produzindo uma espécie de capa que concentra cada vez mais calor perto da superfície da</p><p>Terra, aumentando ainda mais a temperatura global. É o chamado efeito estufa.</p><p>Outro problema que afeta diretamente o clima é a devastação das matas, que ajudam a</p><p>manter a umidade e a temperatura do planeta. Infelizmente, o desmatamento já eliminou quase</p><p>metade da cobertura vegetal do mundo.</p><p>57</p><p>11) Nesse texto, o assunto tratado é:</p><p>A) A atmosfera terrestre. B) A vida dos seres vivos.</p><p>C)O aquecimento global. D)O desmatamento.</p><p>A estrutura do período simples pode ser analisada a partir da identificação da função específica</p><p>desempenhada pelos termos que o constituem.</p><p>Eles são chamados de essenciais porque não podem faltar à oração. São eles: sujeito e</p><p>predicado.</p><p>➢ SUJEITO – É o termo da oração sobre o qual damos alguma informação. O verbo</p><p>concorda com ele. Em muitos casos, o sujeito da oração corresponde ao agente da ação</p><p>expressa pelo verbo. Mas há orações em que isso não acontece.</p><p>Observe. João está calado. O verbo estar não expressa ação. O sujeito (João), portanto,</p><p>não pode ser identificado como agente.</p><p>A menina foi derrubada pelo cachorro. A ação verbal (derrubar) é praticada pelo</p><p>cachorro. O sujeito (a menina) sofre tal ação. Nesse caso, ele é paciente da ação verbal.</p><p>➢ PREDICADO – É a informação que é dada sobre o sujeito.</p><p>AULA 18</p><p>TERMOS ESSENCIAIS DA ORAÇÃO</p><p>Chamamos de termos essenciais da oração aqueles que compõem a estrutura</p><p>básica da oração, ou seja, que são necessários para que a oração tenha</p><p>significado.</p><p>➢ DICA:</p><p>Retirando o</p><p>sujeito, tudo que</p><p>sobra é o</p><p>predicado.</p><p>SINTAXE DO PERÍODO SIMPLES</p><p>58</p><p>59</p><p>Habilidades trabalhadas: (EF09LP05) (EF06LP10) (EF07LP08)</p><p>01) Identifique os sujeitos das orações a seguir:</p><p>a) A festa dos 15 anos de Nicole continuou madrugada a fora.</p><p>b) Encerrou satisfeito a reunião o diretor da empresa.</p><p>_________________________________________________________</p><p>c) O presidente e sua comitiva foram recebidos pelo deputado.</p><p>_________________________________________________________</p><p>d) Estudo e dedicação são essenciais para a aprovação.</p><p>_________________________________________________________</p><p>02) Marque a opção em que o termo destacado é o predicado.</p><p>a) Chegaram os livros de Literatura infantil.</p><p>b) O celular de meu vizinho foi enviado para a garantia.</p><p>c) Hoje, os alunos do 8º ano irao fazer um passeio.</p><p>d) A vida deve ser vivida com responsabilidade.</p><p>03) Na frase: “Nunca me faltou ajuda nas dificuldades”. O sujeito é:</p><p>a) nunca b) ajuda nas dificuldades</p><p>c) ajuda d) dificuldades</p><p>04) Identifique o sujeito da oração: "O homem, a fera e o inseto, à sombra delas, vivem livres de</p><p>fome e fadigas."</p><p>O homem, a fera e o inseto</p><p>05) Marque a opçao que apresenta sujeito na ordem indireta.</p><p>a) Passsarão por uma reforma todos os lilvros da biblioteca.</p><p>b) O amor e o ódio sao antagônicos entre si.</p><p>c) Eu confio em Deus.</p><p>d) O primeiro amor é inesquecivel.</p><p>06) Identifique o predicado das orações abaixo:</p><p>a) Glauber Rocha é o cineasta brasileiro mais famoso.</p><p>________________________________________________________</p><p>b) Esta sala de cinema tem capacidade para mais de 100 pessoas.</p><p>________________________________________________________</p><p>c) Depois da pandemia, a vida não será mais a mesma.</p><p>________________________________________________________</p><p>d) O filme brasileiro Tatuagem foi premiado no Festival de Gramado</p><p>________________________________________________________</p><p>07) Crie uma frase e destaque o sujeito e o predicado dela.</p><p>_________________________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________________________</p><p>60</p><p>Habilidades trabalhadas: (EF69LP30) (EF69LP54) - (EF69LP54)</p><p>Chamamos de verbete o conjunto das acepções e exemplos referentes a um vocábulo na organização</p><p>de um glossário, dicionário ou enciclopédia.</p><p>Adaptado de: http://lpsmedsantoangelo.blogspot.com/2014/07/atividades-com-dicionario.html</p><p>QUESTÃO 01 – Responda adequadamente. Mafalda está às voltas com um dicionário!</p><p>a) Por que Mafalda jogou o dicionário na lixeira? Porque ela não encontrou a palavra que</p><p>procurava</p><p>b) O que significa o ponto de interrogação no último quadrinho? O ponto de interrogação</p><p>representa a dúvida da mãe em relação ao fato de o dicionário estar na lixeira.</p><p>c) Que fala poderia substituir o ponto de interrogação nesse caso?</p><p>Quem jogou o dicionário na lixeira? Ou por que o dicionário está na lixeira?</p><p>d) Na tira, está reproduzido um VERBETE DE DICIONÁRIO. Copie o trecho em que ele</p><p>aparece.</p><p>“Sopa (do alemão, suppe) prato de caldo com pão, massas, farinhas etc.</p><p>QUESTÃO 02 - Da reprodução do verbete presente na tirinha, indique:</p><p>a) a origem da palavra sopa. A palavra tem origem alemã.</p><p>b) o seu significado:</p><p>Prato de caldo com pão, massas, farinhas etc.</p><p>AULA 19</p><p>GÊNERO TEXTUAL: VERBETE DE DICIONÁRIO</p><p>http://lpsmedsantoangelo.blogspot.com/2014/07/atividades-com-dicionario.html</p><p>https://1.bp.blogspot.com/-AXVw7XQJ5Pg/YPYc3DiyomI/AAAAAAAA2VI/vsqqxGFxVlkbkugOC3WzYdPglYH9IGceQCLcBGAsYHQ/s696/1.jpg</p><p>61</p><p>QUESTÃO 03- (EF69LP44) Segundo a tirinha, o personagem:</p><p>A) segue as orientações escritas no livro.</p><p>B) desobedece ao que está escrito no manual.</p><p>C) alterou a finalidade de um objeto.</p><p>D) tornou o livro em um objeto inutilizável.</p><p>QUESTÃO 04- (EF69LP54) A linguagem não verbal é fundamental em uma história em</p><p>quadrinhos. Apesar de nada ter sido escrito, a sequência de imagens nos leva a perceber que o</p><p>Pato Donald:</p><p>A) usou um livro para substituir o pé do armário.</p><p>B) escondeu um livro debaixo do armário.</p><p>C) encontrou um livro no armário.</p><p>D) guardou um livro debaixo do armário.</p><p>QUESTÃO 05. O propósito comunicativo do cartaz anterior é apresentar recomendações para</p><p>que o usuário de redes sociais não se torne um “cyberchato”, ou seja, uma pessoa</p><p>desagradável. No último tópico, além da recomendação, há também</p><p>A) uma ordem. B) um conselho. C) um convite. D) um pedido.</p><p>62</p><p>Questão 06. O que o Hino Nacional representa para o nosso país?</p><p>O Hino Nacional representa um dos principais símbolos nacionais do país. Ele evoca a</p><p>identidade, a história e os valores do Brasil. O hino é uma expressão patriótica que celebra a</p><p>nação, sua independência, seu povo e sua cultura. Além disso, o Hino Nacional também pode</p><p>transmitir sentimentos de união, orgulho e amor pelo país.</p><p>Questão 07. O Hino Nacional apresenta muitas palavras de difícil entendimento, por isso</p><p>procure no dicionário o significado das palavras a seguir.</p><p>Plácidas: Calmas, serenas.</p><p>Ipiranga: Nome de um rio localizado em São Paulo, Brasil.</p><p>Brado: grito, clamor</p><p>Retumbante: Estrondoso, sonoro.</p><p>Fúlgido: Brilhante, reluzente.</p><p>Penhor: Símbolo de garantia, algo dado como garantia.</p><p>Idolatrada: Adorada, reverenciada.</p><p>Vívido: Vivo, intenso, vibrante.</p><p>Formoso: Belo, bonito.</p><p>63</p><p>Límpido: Claro, transparente.</p><p>Impávido: Destemido, corajoso.</p><p>Colosso: Gigante, algo de proporções grandiosas.</p><p>Fulguras: raio, brilho.</p><p>Florão: Enfeite em forma de flor, ornamento.</p><p>Garrida: Elegante, vistosa.</p><p>Lábaro: Bandeira, estandarte.</p><p>Ostentas: Mostras, exibes.</p><p>Flâmula: Bandeirinha, pequena bandeira.</p><p>Clava: Porrete, bastão usado como arma.</p><p>INTERTEXTUALIDADE</p><p>Tipos de intertextualidade</p><p>Veja alguns tipos muito comuns de intertextualidade.</p><p>• Epígrafe: trecho de outro texto colocado no início de uma obra ou capítulo para servir de</p><p>inspiração ou tema para o que será abordado no novo texto.</p><p>• Citação: trecho de outro texto, citado com a fonte original, que traz ideias que também</p><p>serão abordadas no próprio texto. O trecho em questão é usado exatamente como veio escrito</p><p>na fonte original.</p><p>• Paráfrase: assim como a citação, é uma referência direta a ideias discutidas em outro</p><p>texto. Porém, enquanto a citação usa o trecho exatamente como veio escrito na fonte original,</p><p>a paráfrase é a reescrita desse trecho nas próprias palavras do autor do novo texto. Também</p><p>se faz a referência à fonte original.</p><p>• Tradução: passagem de um texto de uma língua para outra língua.</p><p>• Alusão: referência indireta a outros textos pelo uso de elementos simbólicos, como</p><p>certos vocabulários ou formas específicas da obra original.</p><p>• Paródia: reescrita de outra obra de maneira cômica e irônica com o intuito de divertir ou</p><p>criticar.</p><p>Habilidades trabalhadas: (EF67LP28) (EF89LP33A) (EF89LP32) (EF69LP48) (EF69LP53</p><p>Leia o poema abaixo e depois responda à questão:</p><p>Canção do exílio - Gonçalves Dias</p><p>Minha terra tem palmeiras,</p><p>Onde canta o Sabiá;</p><p>INTERTEXTUALIDADE - Chamamos de intertextualidade o “diálogo” que ocorre entre dois</p><p>textos diferentes, quando um faz referência a outro que já existia, inspirando-se em sua</p><p>forma ou mensagem para criar um novo discurso. Ela pode ocorrer de modo</p><p>explícito (mais facilmente percebida) ou implícito (menos facilmente percebida). Além</p><p>disso, há tipos diferentes de intertextualidade. Vamos conhecer alguns?</p><p>AULA 20</p><p>https://escolakids.uol.com.br/portugues/parafrase.htm</p><p>64</p><p>As aves, que aqui gorjeiam,</p><p>Não gorjeiam como lá.</p><p>Nosso céu tem mais estrelas,</p><p>Nossas várzeas têm mais flores,</p><p>Nossos bosques têm mais vida,</p><p>Nossa vida mais amores.</p><p>Em cismar, sozinho, à noite,</p><p>Mais prazer eu encontro lá;</p><p>Minha terra tem palmeiras,</p><p>Onde canta o Sabiá.</p><p>Minha terra tem primores,</p><p>Que tais não encontro eu cá;</p><p>Em cismar sozinho, à noite</p><p>Mais prazer eu encontro lá;</p><p>Minha terra tem palmeiras,</p><p>Onde canta o Sabiá.</p><p>Não permita Deus que eu morra,</p><p>Sem que eu volte para lá;</p><p>Sem que disfrute os primores</p><p>Que não encontro por cá;</p><p>Sem qu'inda aviste as palmeiras,</p><p>Onde canta o Sabiá.</p><p>01. A finalidade deste poema é falar sobre:</p><p>a) as características da terra natal do poeta.</p><p>b) as palmeiras e o sabiá da terra natal do poeta.</p><p>c) a saudade que o poeta sente de sua terra.</p><p>d) a satisfação do poeta em estar no exílio.</p><p>02. Essa imagem faz referências ao nome de um conhecido filme nacional. Esse tipo de “diálogo”</p><p>entre textos é chamado de</p><p>a) publicidade.</p><p>b) plágio.</p><p>c) cópia.</p><p>d) intertextualidade.</p><p>Leia o anúncio publicitário para responder à questão:</p><p>https://1.bp.blogspot.com/-c9B6qALvrIA/X4nS0mf0qDI/AAAAAAAAo5c/V4ydUvvE814MNagf8ISAvyqX5kI91ke5wCLcBGAsYHQ/s574/1.jpg</p><p>65</p><p>03) Sobre a publicidade pode-se afirmar que:</p><p>a) a intertextualidade tem por objetivo divulgar o Brasil.</p><p>b) a intertextualidade tem como objetivo provocar humor.</p><p>c) a frase objetiva plagiar o poema “Canção do Exílio” de Gonçalves Dias,</p><p>demonstrando o desejo de retornar à terra natal.</p><p>d) a frase objetiva tornar a publicidade mais expressiva e criativa, demonstrando o</p><p>desejo de retornar à terra natal.</p><p>04. Esta imagem foi inspirada na famosa pintura</p><p>“Mona Lisa”, de Leonardo da Vinci. Neste caso, ela</p><p>tem como objetivo:</p><p>a) reproduzir as qualidades do original.</p><p>b) provocar humor.</p><p>c) emocionar o leitor.</p><p>d) informar sobre um acontecimento.</p><p>https://1.bp.blogspot.com/-KNBl0J7QYZo/X4nS9kOVbUI/AAAAAAAAo5g/3eaHo-ovwXs9UFL7oEpNYpjTmH9fQOq7gCLcBGAsYHQ/s283/1.jpg</p><p>66</p><p>05. A publicidade está interagindo com outro texto, que</p><p>é</p><p>a) uma música.</p><p>b) um filme.</p><p>c) uma animação.</p><p>d) uma imagem.</p><p>AVALIAÇÃO DE LÍNGUA PORTUGUESA</p><p>Nome: _________________________________ Série: _______ Data: ___/___/___</p><p>Habilidades trabalhadas: (EF89LP33A) (EF69LP53)</p><p>TEXTO I</p><p>FURTO DE FLOR</p><p>Furtei uma flor daquele jardim. O porteiro do edifício cochilava, e eu furtei a flor. Trouxe-a</p><p>para casa e coloquei-a no copo com água. Logo senti que ela não estava feliz. O copo destina-se</p><p>a beber e flor não é para ser bebida. Passei-a para o vaso e notei que ela me agradecia, revelando</p><p>melhor sua delicada composição. Quantas novidades há numa flor se a contemplarmos bem.</p><p>Sendo autor do furto, eu assumira a obrigação de conservá-la. Renovei a água do vaso, mas a</p><p>flor empalidecia. Temi por sua vida. Não adiantava restituí-la ao jardim. Nem apelar para o médico</p><p>de flores. Eu a furtara, eu a via morrer. Já murcha, e com a cor particular da morte, peguei-a</p><p>docemente e fui depositá-la no jardim onde desabrochara. O porteiro estava atento e repreendeu-</p><p>me:</p><p>– Que ideia a sua, vir jogar lixo de sua casa neste jardim!</p><p>Carlos Drummond de Andrade. Contos plausíveis.</p><p>QUESTÃO 01) Leia as afirmativas abaixo e em seguida assinale a alternativa correta:</p><p>a) O texto Furto de Flor é predominantemente narrativo.</p><p>b) O autor ao longo do texto vai construindo um misto de narrativa e texto objetivo.</p><p>c) O autor usou a 1ª pessoa para, supostamente, aproximar-se do personagem da narrativa.</p><p>d) Apenas pela leitura do título do texto, pode-se afirmar que o texto é narrativo.</p><p>QUESTÃO 02) Segundo o texto de Drummond, a condição para haver novidade em uma flor,</p><p>sem agredi-la, é apenas admirá-la. O trecho do conto que satisfaz esta condição é:</p><p>a) “Furtei uma flor daquele jardim”.</p><p>b) “Renovei a água do vaso, mas a flor empalidecia”.</p><p>c) “Quantas novidades há numa flor se a contemplarmos bem”.</p><p>d) “Não adiantava restituí-la ao jardim".</p><p>AULA 21</p><p>https://1.bp.blogspot.com/-GZVV-tbBsn4/X4nTJCPhDTI/AAAAAAAAo5k/dj0Cp-YIVQYfAlALkDj8LDRmc0MaHBexACLcBGAsYHQ/s270/1.jpg</p><p>67</p><p>QUESTÃO 03) Marque a opção abaixo que apresenta um período composto:</p><p>a) “Temi por sua vida”.</p><p>b) “Furtei uma flor daquele jardim”.</p><p>c) “.O porteiro do edifício cochilava, e eu furtei a flor”.</p><p>d) “Nem apelar para o médico de flores”.</p><p>QUESTÃO 04) No último quadrinho, o uso das letras maiúsculas e do uso da exclamação</p><p>revelam que Mafalda ficou:</p><p>a) triste. b) preocupada.</p><p>c) alegre. d) indignada.</p><p>www.portuguecompartilhado.com.br</p><p>QUESTÃO 05- A conversa entre Mafalda e seus amigos:</p><p>A) Desvaloriza a diversidade social e cultural e a capacidade de entendimento e respeito entre</p><p>as pessoas.</p><p>B) Expressa o predomínio de uma forma de pensar e a possibilidade de entendimento entre</p><p>posições divergentes.</p><p>C) Revela a real dificuldade de entendimento entre posições que pareciam convergir.</p><p>D) Mostra a preponderância do ponto de vista masculino nas discussões políticas para superar</p><p>divergências.</p><p>QUESTÃO 06) Marque a opção correta sobre os assuntos estudados:</p><p>a) Toda frase precisa ter verbo.</p><p>b) O período simples é aquele que apresenta mais de um verbo.</p><p>c) Na oração: “A pintura e a fotografia podem eternizar um momento”, o predicado é “podem</p><p>eternizar um momento”.</p><p>d) O período composto deve apresentar pelo menos três verbos.</p><p>http://www.portuguecompartilhado.com.br/</p><p>https://4.bp.blogspot.com/-5hUSGdnrklQ/V1OCHnRNuQI/AAAAAAAAKuQ/0CXXDKEVRCs2NzxBbyKNxy3Z2fGgHZWQwCLcB/s1600/digitalizar0011.jpg</p><p>68</p><p>QUESTÃO 07) A tirinha é engraçada porque:</p><p>a) o cozinheiro não sabe fazer refeições elaboradas.</p><p>b) o sargento se satisfaz com qualquer tipo e qualidade de alimento.</p><p>c) o cozinheiro enganou o sargento.</p><p>d) o sargento ficou feliz com o alimento preparado pelo cozinheiro.</p><p>QUESTÃO 08) Na tirinha acima temos uma frase nominal que é:</p><p>a) “Eu fiz seu favorito esta noite, sargento!”</p><p>b) “O que é”?</p><p>c) “Comida!”</p><p>d) “O sargento é o cliente menos exigente do mundo.”</p><p>Leia o texto abaixo e responda. D1 - Localizar informações explícitas em um texto</p><p>Feijões ou problemas?</p><p>Reza a lenda que um monge, próximo de se aposentar, precisava encontrar um sucessor.</p><p>Entre seus discípulos, dois já haviam dado mostras de que eram os mais aptos, mas apenas um</p><p>o poderia. Para sanar as dúvidas, o mestre lançou um desafio, para pôr a sabedoria dos dois à</p><p>prova: ambos receberiam alguns grãos de feijão, que deveriam colocar dentro dos sapatos, para</p><p>então empreender a subida de uma grande montanha.</p><p>Dia e hora marcada, começa a prova. Nos primeiros quilômetros, um dos discípulos</p><p>começou a mancar. No meio da subida, parou e tirou os sapatos. As bolhas em seus pés já</p><p>sangravam, causando imensa dor. Ficou para trás, observando seu oponente sumir de vista.</p><p>Prova encerrada, todos de volta ao pé da montanha, para ouvir do monge o óbvio anúncio.</p><p>Após o festejo, o derrotado aproxima-se do</p><p>vencedor e pergunta como é que ele havia conseguido subir e descer com os feijões nos sapatos:</p><p>– Antes de colocá-los no sapato, eu os cozinhei. Carregando feijões, ou problemas, há</p><p>sempre um jeito mais fácil de levar a vida. Problemas são inevitáveis. Já a duração do sofrimento,</p><p>é você quem determina.</p><p>Disponível em:<http://www.metaforas.com.br/>.</p><p>QUESTÃO 09) Nesse texto, o discípulo que venceu a prova</p><p>A) colocou o feijão em um sapato.</p><p>B) cozinhou o feijão.</p><p>C) desceu a montanha correndo.</p><p>D) sumiu da vista do oponente.</p><p>QUESTÃO 10) Marque a opção em que o termo destacado é o sujeito:</p><p>a) “No meio da subida, parou e tirou os sapatos.”</p><p>b) “Problemas são inevitáveis.”</p><p>c) “...o mestre lançou um desafio.”</p><p>d) “As bolhas em seus pés já sangravam, causando imensa dor.”</p><p>69</p><p>Habilidades trabalhadas: (EF08LP13) (EF06LP12) (EF69LP53)</p><p>A retomada ou antecipação de termos</p><p>Exemplo: Bentinho e Escobar eram amigos de Seminário. Quando este soube que aquele</p><p>deveria ser padre, bolou um plano: colocar alguém em seu lugar. E assim D. Glória, que era</p><p>uma mulher muito boa, fê-lo.</p><p>O que retoma o termo “este”? Escobar</p><p>O que retoma o termo “aquele”? Bentinho</p><p>O que retoma o termo “seu”? Bentinho</p><p>O que retoma o termo “que”? D. Glória</p><p>O que retoma o termo “fê-lo”? Colocou alguém no lugar de Bentinho.</p><p>PARA REFLETIR:</p><p>Observe o seguinte período:</p><p>01) Construa uma nova versão do texto abaixo, utilizando em relação à palavra Vera, os</p><p>mecanismos de coesão que julgar adequados. USE O SEU CADERNO.</p><p>Desde cedo o rádio noticiava: um objeto voador não identificado</p><p>estava provocando pânico entre</p><p>os moradores de Valéria. A primeira reação de Vera foi sair da cama e correr para o porto. Fazia</p><p>seis meses que Vera andava trabalhando em Parintins. Vera levantava cedo todos os dias e</p><p>AULA 22</p><p>COESÃO E COERÊNCIA</p><p>A redação de um bom texto depende da articulação de ideias e palavras. Na elaboração</p><p>de um texto coeso empregam-se, de forma adequada, elementos coesivos que formam uma</p><p>estrutura clara e coerente nas frases.</p><p>Alguns elementos de coesão são: a conjunção e; que indica adição, continuidade; por isso, pois</p><p>(causa e consequência); mas, porém, embora, (contraste, oposição); além disso, também</p><p>(adição, continuação); por exemplo, ou seja (esclarecimento); logo, portanto (conclusão).</p><p>É preciso atenção na escolha do conectivo adequado para unir e organizar todas as partes de</p><p>um texto.</p><p>COERÊNCIA TEXTUAL</p><p>A coerência textual resulta da relação harmoniosa entre as ideias apresentadas em um</p><p>texto. Refere-se, dessa forma, ao conteúdo, ou seja, à sequência ordenada das opiniões ou</p><p>fatos expostos de forma coerente, sem contradições ao que se afirma para os interlocutores,</p><p>devendo ter:</p><p>• Organização entre as partes como um todo;</p><p>• As frases não devem ser contraditórias,</p><p>• O texto deve ter princípio, meio e fim.</p><p>“Maria deixou a sala completamente suja”.</p><p>Nesse caso, o problema de coesão resulta em uma ambiguidade: quem estava suja? Maria</p><p>ou a sala? Para desfazer a ambiguidade, poderíamos agir da seguinte maneira:</p><p>“Maria deixou a sala que estava completamente suja.” ou “Maria estava completamente suja</p><p>quando deixou a sala.”</p><p>70</p><p>passava a manhã inteira conversando com o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais.</p><p>Vera estava em Parintins, tentando convencer os trabalhadores a mudar a técnica do plantio da</p><p>várzea.</p><p>Desde cedo o rádio noticiava: um objeto voador não identificado estava provocando pânico entre</p><p>os moradores de Valéria. Diante da notícia, Vera, com determinação, saiu da cama e correu</p><p>para o porto. Fazia seis meses que ela estava trabalhando em Parintins, dedicando-se ao seu</p><p>projeto de mudança na técnica do plantio da várzea. Cada dia, Vera levantava cedo e passava a</p><p>manhã inteira conversando com o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais, buscando</p><p>apoio para sua iniciativa. Com sua presença em Parintins, Vera visava convencer os</p><p>trabalhadores sobre a importância da nova abordagem agrícola.</p><p>02) Estabeleça a coesão do texto abaixo, valendo-se de expressões que substituam o excesso</p><p>do emprego da palavra "golfinho". Utilize expressões que, mesmo não-oficiais, possam</p><p>servir como substitutas.</p><p>"O golfinho nada velozmente e sai da água em grandes saltos fazendo acrobacias. É mamífero e,</p><p>como todos os mamíferos só respiram fora da água. O golfinho vive em grupos e comunica-se</p><p>com outros golfinhos através de gritos estranhos que são ouvidos a quilômetros de distância. É</p><p>assim que golfinho pede ajuda quando está em perigo ou avisa os golfinhos onde há comida. O</p><p>golfinho aprende facilmente os truques que o homem ensina e é por isso que muitos golfinhos são</p><p>aprisionados, treinados e exibidos em espetáculos em todo o mundo."</p><p>Revista Ciência Hoje.</p><p>"O golfinho nada velozmente e sai da água em grandes saltos fazendo acrobacias. É mamífero e,</p><p>como todos os mamíferos só respiram fora da água. Ele vive em grupos e comunica-se com outros</p><p>de sua espécie através de gritos estranhos que são ouvidos a quilômetros de distância. É assim</p><p>que este animal pede ajuda quando está em perigo ou avisa os outros onde há comida. O</p><p>mamífero aprende facilmente os truques que o homem ensina e é por isso que muitos deles são</p><p>aprisionados, treinados e exibidos em espetáculos em todo o mundo."</p><p>Revista Ciência Hoje.</p><p>03) Utilizando os recursos de coesão, substitua os elementos repetidos quando necessários.</p><p>A) O Brasil vive uma guerra civil diária e sem trégua. No Brasil, que se orgulha da índole pacífica</p><p>e hospitaleira de seu povo, a sociedade organizada ou não para esse fim promove a matança</p><p>impiedosa e fria de crianças e adolescentes. Pelo menos sete milhões de crianças e</p><p>adolescentes, segundo estudos do fundo das nações Unidas para a Infância (Unicef), vivem</p><p>nas ruas das cidades do Brasil.</p><p>O Brasil vive uma guerra civil diária e sem trégua. Neste país, onde se orgulha da índole</p><p>pacífica e hospitaleira de seu povo, a sociedade organizada ou não para esse fim promove a</p><p>matança impiedosa e fria de crianças e adolescentes. Pelo menos sete milhões de crianças e</p><p>adolescentes, segundo estudos do fundo das nações Unidas para a Infância (Unicef), vivem</p><p>nas ruas das cidades desta nação.</p><p>B. Todos ficam sempre atentos quando se fala de mais um casamento de Elizabeth Taylor.</p><p>Casadoura inveterada, Elizabeth Taylor já está em seu oitavo casamento. Agora,</p><p>diferentemente das vezes anteriores, o casamento de Elizabeth Taylor foi com um homem do</p><p>povo que Elizabeth Taylor encontrou numa clínica para tratamento de alcoólatras, onde ela</p><p>também estava. Com toda pompa, o casamento foi realizado na casa do cantor Michael</p><p>71</p><p>Jackson e a imprensa ficou proibida de assistir ao casamento de Elizabeth Taylor com um</p><p>homem do povo. Ninguém sabe se será o último casamento de Elizabeth Taylor.</p><p>Todos ficam sempre atentos quando se fala de mais um casamento de Elizabeth Taylor.</p><p>Casadoura inveterada, ela já está em seu oitavo matrimônio. Agora, diferentemente das vezes</p><p>anteriores, o casamento foi com um homem do povo que encontrou numa clínica para</p><p>tratamento de alcoólatras, onde ela também estava. Com toda pompa, a cerimônia foi realizada</p><p>na casa do cantor Michael Jackson e a imprensa ficou proibida de assistir. Ninguém sabe se</p><p>será o último casamento dela.</p><p>C) “A obesidade é um problema que vai além dos quilos a mais. A obesidade não se restringe a</p><p>pesar muito, vai além disso. Não apenas uma questão de quilos a mais, a obesidade é um</p><p>problema mais amplo.”</p><p>“A obesidade é um problema que vai além dos quilos a mais. Ela não se restringe a pesar muito,</p><p>vai além disso. Não é apenas uma questão de quilos a mais, é um problema mais amplo.”</p><p>Habilidades trabalhadas: – (EF09LP05) (EF06LP10) (EF07LP08)</p><p>• Sujeito simples – formado por apenas um núcleo, ou seja, quando o verbo se refere a</p><p>uma só palavra:</p><p>Ex.: Aquela menina joga vôlei.</p><p>Nós aprendemos o alfabeto. (o verbo refere-se a um pronome)</p><p>Os três construíram o projeto. (o verbo refere-se a um numeral)</p><p>O humilde aprende mais. (o verbo refere-se a uma palavra substantivada)</p><p>É provável que ele viaje hoje. (o verbo refere-se a uma oração)</p><p>• Sujeito composto: Formado por dois ou mais núcleos.</p><p>Pai e filho viajam juntos todos os anos. (o verbo refere-se a mais de um substantivo)</p><p>Viajamos ele e eu para Cancún. (o verbo refere-se a mais de um pronome)</p><p>Chegaram seis ou sete clientes. (o verbo refere-se a mais de um numeral)</p><p>Era melhor esquecer o carro novo e viajar para Cancún. (o verbo refere-se a mais de uma</p><p>oração)</p><p>AULA 23</p><p>CLASSIFICAÇÃO DO SUJEITO</p><p>https://www.portugues.com.br/gramatica/verbos.html</p><p>https://www.portugues.com.br/gramatica/pronomes.html</p><p>https://www.portugues.com.br/gramatica/numerais.html</p><p>72</p><p>• Sujeito desinencial, oculto ou sujeito elíptico: é aquele que não está explícito na</p><p>oração, mas pode ser determinado pela flexão número-pessoa do verbo, ou por sua</p><p>presença em alguma oração antecedente.</p><p>Exemplos: Gosto de viajar todos os anos. (sujeito oculto “eu”, determinado pela desinência</p><p>verbal)</p><p>Chamava-se Maria, tinha 16 anos e trabalha no hospital municipal. (sujeito oculto “Maria”,</p><p>determinado pela presença do sujeito em oração antecedente)</p><p>• Sujeito indeterminado: é aquele no qual não é possível identificar um referente explícito</p><p>na oração (ou no contexto do enunciado) para a flexão verbal. Pode ser construído por:</p><p>a) Verbo transitivo direto na 3ª pessoa do plural:</p><p>Ex.: Anunciaram a morte do prefeito.</p><p>b) Verbo transitivo</p><p>indireto, verbo intransitivo ou verbo de ligação flexionado na 3ª pessoa do</p><p>singular + pronome “se”:</p><p>Ex.: Não se fala da morte do prefeito no jornal local.</p><p>O1 – Indique o sujeito e o predicado e, em seguida, circule o núcleo do sujeito.</p><p>a) A tripulação está preocupada.</p><p>Sujeito: A tripulação</p><p>Predicado: está preocupada</p><p>b) A COVID-19 já se espalhou pelo mundo.</p><p>Sujeito: A COVID-19</p><p>Predicado: já se espalhou pelo mundo.</p><p>c) Depois de muitas mortes, o planeta considerou a COVID-19 muito perigosa.</p><p>Sujeito: o planeta</p><p>Predicado: Depois de muitas mortes, considerou a COVID-19 muito perigosa.</p><p>d) Medidas preventivas são muito importantes</p><p>Sujeito: Medidas preventivas</p><p>Predicado: são muito importantes</p><p>e) A prevenção e a solidariedade são armas contra qualquer epidemia.</p><p>Sujeito: A prevenção e a solidariedade</p><p>Predicado: são armas contra qualquer epidemia</p><p>02- Escreva nos parênteses – SC para sujeito composto; SS para sujeito simples; SD para</p><p>sujeito desinencial.</p><p>1. (SS) Todos nós acordamos. 2. (SS) Alguém almoçou?</p><p>3. (SS) Aquele carro azul anda? 4. (SC) Você e eu sairemos já.</p><p>Quando, a oração, o sujeito aparecer antes do predicado,</p><p>dizemos que ele está na ordem DIRETA. Quando o sujeito</p><p>estiver no meio ou no final, dizemos que ele está na ordem</p><p>INDIRETA ou INVERSA.</p><p>73</p><p>5. (SC) O cavalo e a égua relincham. 6. (SD) Ensaiaste bastante?</p><p>7. (SC) Ana e a irmã dela viajaram. 8. (SD) Não partiremos hoje.</p><p>9. (SS) Uns garotos sujaram a calçada. 10. ( SC) Leo e Lia perderam o ônibus.</p><p>03) Grife os verbos das orações a seguir e circule o predicado.</p><p>a) Os alunos leram um livro. b) Muitas pessoas viajam nas férias.</p><p>c) Hoje é dia 7 de fevereiro. d) Talvez eu participe do campeonato.</p><p>e) Gosto muito de meus pais. f) Seremos bons amigos.</p><p>04) Identifique o sujeito dos verbos e das locuções verbais presentes na tira.</p><p>a. prometi levar: a mãe de Armandinho (sujeito desinencial)</p><p>b. terei: a mãe de Armandinho (sujeito desinencial)</p><p>c. acho: a mãe de Armandinho (sujeito desinencial)</p><p>d. queria ir ele (sujeito simples)</p><p>05) Transforme os sujeitos simples em sujeitos compostos, conforme o exemplo.</p><p>Essa cantora se apresentará em minha cidade. (e sua banda)</p><p>Essa cantora e sua banda se apresentarão em minha cidade.</p><p>a) Você gostaria de jogar em nosso time? (e seu irmão)</p><p>Você e seu irmão gostariam de jogar em nosso time?</p><p>b) O médico entrou na sala de cirurgia. (e a enfermeira)</p><p>O médico e a enfermeira entraram na sala de cirurgia.</p><p>c) Raquel trouxe doces para a sobremesa. (e Marina)</p><p>Raquel e Marina trouxeram doces para a sobremesa.</p><p>d) Eu quis participar desse concurso de redação. (e minha irmã)</p><p>Eu e minha irmã quisemos participar desse concurso de redação.</p><p>06) Crie um predicado para cada sujeito abaixo. Em seguida, escreva o núcleo do sujeito de</p><p>cada oração e indique se se trata de um sujeito simples ou composto</p><p>a) Caio e sua irmã __________________________________________________.</p><p>b) Todos os alunos _________________________________________________.</p><p>c) A poluição do ar __________________________________________________.</p><p>d) O time de futebol do colégio _____________________________________________ .</p><p>e) O professor de ciências e os alunos ________________________________________</p><p>Habilidades trabalhadas: (EF09LP05) (EF06LP10) (EF07LP08)</p><p>AULA 24</p><p>74</p><p>01) (EF08LP06X) Classifique o sujeito de cada oração da tirinha acima.</p><p>“Tenho orgulho de mim mesmo”. “Reduzi o café para uma xícara por dia” “Mas aumentei as</p><p>rosquinhas para cinquenta”: sujeito desinencial</p><p>02) Todos os períodos a seguir são compostos de duas orações, ligadas por conjunções.</p><p>Indique a ideia expressa pelas conjunções destacadas, usando este código:</p><p>(A) oposição, contraste, ressalva (D) adição, acréscimo</p><p>(B) condição, hipótese (E) causa</p><p>(C) tempo (F) conclusão</p><p>a) Ele não fez os exercícios nem acabou a redação. (D)</p><p>b) Você pode chegar mais tarde, desde que não perca a aula amanhã. (B)</p><p>c) A rosa é bela, mas tem muitos espinhos. (A)</p><p>d) Não fui trabalhar porque estava muito gripado. (E)</p><p>e) Você estudou bastante; portanto, está preparado para o exame. (F)</p><p>f) Terminei a tarefa enquanto você estava dormindo. (C)</p><p>g) Telefonei várias vezes; no entanto, não consegui falar com ele. (A)</p><p>h) Se fosse mais cedo, eu iria ao cinema. (B)</p><p>i) Ele foi à cantina e comprou um lanche. (D)</p><p>j) Como a sala estava muito abafada, ligamos os ventiladores. (E)</p><p>03) (EF08LP06X) a) Nessa tira, há três pronomes com função de sujeito. Quais são eles? Você,</p><p>isso, eu</p><p>b) Classifique esses pronomes.</p><p>Você: pronome de tratamento, isso: pronome demonstrativo, eu: pronome pessoal reto</p><p>b) Qual locução verbal foi usada na tira? Poderia fazer.</p><p>04) (EF09LP05) Reescreva as orações, invertendo a posição do sujeito com relação ao</p><p>predicado. Mas atenção: passe o sujeito para o plural, fazendo as mudanças necessárias</p><p>no resto da oração. Veja o exemplo:</p><p>75</p><p>Esse estudante está na sala do diretor.</p><p>Estão na sala do diretor esses estudantes.</p><p>a) Essa rosa vermelha é muito bonita.</p><p>São muito bonitas essas rosas vermelhas.</p><p>b) O professor de matemática estava na biblioteca.</p><p>Estavam na biblioteca os professores de matemática.</p><p>c) O convite para essa festa não está na minha caixa de mensagens.</p><p>Não estão na minha caixa de mensagens os convites para essa festa.</p><p>d) A bola de vôlei está guardada nesse armário.</p><p>Estão guardadas neste armário as bolas de vôlei.</p><p>05) (EF08LP06X) Leia o texto abaixo e faça o que se pede.</p><p>a) Sublinhe todas as formas verbais do texto.</p><p>b) Indique o sujeito das formas verbais a seguir.</p><p>sopra: o vento está: o mar</p><p>(se) agita: a água (se) abre: a água</p><p>têm: as depressões podem chegar: as depressões</p><p>batem: as ondas tremendas podem arrancar: as ondas tremendas</p><p>05) (EF09LP05) Identifique o sujeito das orações e classifique-o usando este código:</p><p>(SS) sujeito simples (SC) sujeito composto (SI) sujeito indeterminado</p><p>a) Ninguém sabe cantar essa música? (SS)</p><p>b) Falou-se muito de você na reunião. (SI)</p><p>c) Barcos e navios passam diariamente por esse rio. (SC)</p><p>d) Passaram rapidamente os dias de férias! (SS)</p><p>e) Os atletas dirigiram-se aos vestiários. (SS)</p><p>f) Antigamente, vivia-se de modo mais calmo. (SI)</p><p>g) Você e sua irmã vão estudar nessa escola. (SC)</p><p>h) Espalharam algumas fofocas sobre você. (SI)</p><p>07) (EF09LP05) Complete as orações com um núcleo do sujeito. Respostas pessoais.</p><p>a) Aqui estão minhas _________________ favoritas.</p><p>b) Muitos __________________ compareceram à festa.</p><p>c) Subiram várias _____________ naquele ônibus.</p><p>TEMPESTADES NO MAR</p><p>Quanto mais forte o vento, maiores as ondas. Quando o vento sopra a mais de 90</p><p>quilômetros por hora, o mar está em tempestade. A água se agita com violência e se abre</p><p>em depressões profundas entre uma onda e outra. Numa tempestade de violência</p><p>média, as depressões entre as ondas têm profundidade de cerca de cinco metros, mais ou</p><p>menos três vezes a altura de um homem. Mas, às vezes, durante as tempestades mais</p><p>violentas, podem chegar a 25 metros: altura de um prédio de oito andares! Quando as ondas</p><p>tremendas de uma tempestade batem na costa, podem arrancar árvores, tetos das casas e</p><p>até destruir prédios.</p><p>Primeira enciclopédia: os mares e os oceanos. São Paulo: Maltese, 1987. p. 14. (Fragmento).</p><p>AULA 65. Sinais de pontuação I ...................................................................................... 173</p><p>AULA 66. Atividades sobre pontuação .......................................................................... 175</p><p>AULA 67. Sinais de pontuação II ..................................................................................... 177</p><p>AULA 68. Atividades sinais de pontuação .................................................................... 179</p><p>AULA 69. Avaliação Bimestral 5 ...................................................................................... 181</p><p>AULA 70. Regência verbal ............................................................................................... 185</p><p>AULA 71. Análise textual ................................................................................................ 190</p><p>AULA 72. Concordância verbal ....................................................................................... 193</p><p>AULA 73. Atividades sobre concordância ..................................................................... 195</p><p>AULA 74. Avaliação Bimestral 6 ...................................................................................... 198</p><p>AULA 75. Retomando alguns conceitos ......................................................................... 201</p><p>AULA 76. Análise textual ................................................................................................ 204</p><p>AULA 77. Vozes do verbo ................................................................................................ 208</p><p>AULA 78. Voz passiva sintética ....................................................................................... 210</p><p>AULA 79. Gênero textual: Contos de humor .................................................................. 212</p><p>AULA 80. Voz reflexiva .................................................................................................... 214</p><p>AULA 81. Exercícios de fixação ...................................................................................... 217</p><p>AULA 82. Análise de notícia ........................................................................................... 220</p><p>AULA 83. Avaliação Bimestral 7 ...................................................................................... 223</p><p>AULA 84. Análise e Interpretação de obra literária ....................................................... 225</p><p>AULA 85. Aposto .............................................................................................................. 226</p><p>AULA 86. Vocativo ............................................................................................................ 229</p><p>AULA 87. Análise textual ................................................................................................ 232</p><p>AULA 88. Gênero textual: Artigo de opinião .................................................................. 234</p><p>AULA 89. Análise e interpretação de texto ................................................................... 236</p><p>AULA 90. Compreensão e interpretação de texto ......................................................... 238</p><p>AULA 91. Gênero textual: Infográfico ............................................................................ 241</p><p>AULA 92. Concordância nominal ................................................................................... 244</p><p>AULA 93. Tópico ortográfico .......................................................................................... 247</p><p>AULA 94. Gênero textual: Texto de divulgação científica ........................................... 250</p><p>AULA 95. Interpretação textual ...................................................................................... 252</p><p>AULA 96. Tópico ortográfico .......................................................................................... 255</p><p>AULA 97. Produção de texto .......................................................................................... 258</p><p>AULA 98. Avaliação Bimestral 8 .................................................................................... 259</p><p>AULA 99. Trabalho de Estudos Orientados .................................................................. 263</p><p>AULA 100. Avaliação de Estudos Orientados ............................................................... 266</p><p>4</p><p>AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA DE LÍNGUA PORTUGUESA</p><p>NOME: _________________________________________ SÉRIE: _____ DATA: ___/___/____</p><p>TEXTO I</p><p>Escova</p><p>Eu tinha vontade de fazer como os dois homens que vi sentados na terra escovando osso.</p><p>No começo achei que aqueles homens não batiam bem. Porque ficavam sentados na terra o dia</p><p>inteiro escovando osso. Depois aprendi que aqueles homens eram arqueólogos. E que eles faziam</p><p>o serviço de escovar osso por amor. E que eles queriam encontrar nos ossos vestígios de antigas</p><p>civilizações que estariam enterrados por séculos naquele chão. Logo pensei de escovar palavras.</p><p>Porque eu havia lido em algum lugar que as palavras eram conchas de clamores antigos. Eu</p><p>queria ir atrás dos clamores antigos que estariam guardados dentro das palavras. Eu já sabia</p><p>também que as palavras possuem no corpo muitas oralidades remontadas e muitas significâncias</p><p>remontadas. Eu queria então escovar as palavras para escutar o primeiro esgar¹ de cada uma.</p><p>Para escutar os primeiros sons, mesmo que ainda bígrafos. Comecei a fazer isso sentado em</p><p>minha escrivaninha. Passava horas inteiras, dias inteiros fechado no quarto, trancado a escovar</p><p>palavras. Logo a turma perguntou: o que eu fazia o dia inteiro trancado naquele quarto? Eu</p><p>respondi a eles, meio entressonhado, que eu estava escovando palavras. Eles acharam que eu</p><p>não batia bem. Então eu joguei a escova fora.</p><p>BARROS, Manoel de. Memórias inventadas para crianças. São Paulo: Planeta do Brasil,</p><p>Vocabulário de apoio: 1. Esgar: careta, trejeito na face, contração da fisionomia.</p><p>Releia a última frase do texto: “Então eu joguei a escova fora”.</p><p>Habilidade trabalhada: (EF67LP28)</p><p>QUESTÃO 01) Pode-se inferir que a “escova” do narrador era a</p><p>a) caneta. b) criatividade. C) força. D) superação</p><p>QUESTÃO 02) - (EF69LP47) O foco narrativo do texto acima é:</p><p>a) Primeira pessoa do singular.</p><p>b) Primeira pessoa do plural.</p><p>c) Terceira pessoa do singular.</p><p>d) Terceira pessoa do plural.</p><p>[Em Portugal], você poderá ter alguns probleminhas se entrar numa loja de roupas</p><p>desconhecendo certas sutilezas da língua. Por exemplo, não adianta pedir para ver os ternos –</p><p>peça para ver os fatos. Paletó é casaco. Meias são peúgas. Suéter é camisola – mas não se</p><p>assuste, porque calcinhas femininas são cuecas. (Não é uma delícia?) [...]</p><p>CASTRO, Ruy. Viaje Bem. Ano VIII, n. 3, 78. (Fragmento)</p><p>QUESTÃO 03) O texto destaca a diferença entre o português do Brasil e o de Portugal quanto:</p><p>a) à acentuação. b) à derivação.</p><p>c) à pronúncia. d) ao vocabulário</p><p>QUESTÃO 04) (EF69LP05) O efeito humorístico do texto abaixo:</p><p>AULA 01</p><p>5</p><p>a) Concentra-se nas especificidades de pronúncia das personagens.</p><p>b) Constrói-se a partir da exploração de dois dos significados do verbo “tocar”.</p><p>c) Compõe-se a partir do significado que se atribui ao verbo “entender”, nas áreas rurais do</p><p>Brasil.</p><p>d) Deriva do fato de Rosinha dominar, melhor do que Chico Bento, a língua portuguesa.</p><p>Leia a tirinha e responda:</p><p>QUESTÃO 05) (EF69LP05) O humor da tirinha decorre:</p><p>a) Do conteúdo educativo do programa a que Mafalda assiste na televisão.</p><p>b) Da tristeza de Mafalda por ter se esquecido de que era dia dos pais.</p><p>c) De seu entendimento equivocado a respeito da mensagem da televisão.</p><p>d) Dos conselhos indesejáveis ditos pela apresentadora do programa da TV.</p><p>6</p><p>QUESTÃO 06. Ao ler o primeiro quadrinho da tirinha</p><p>76</p><p>d) Chegaram à redação do jornal inúmeras _________________.</p><p>e) Minhas ________________ de criança estão neste álbum.</p><p>f) Caiu um _________________ daquela árvore.</p><p>GÊNERO TEXTUAL: CARTAZ</p><p>Questão 01. (EF69LP04) No texto, o uso da</p><p>linguagem verbal e não verbal atende, principalmente,</p><p>à finalidade de:</p><p>a)( ) Compartilhar informações gerais sobre o câncer</p><p>de mama.</p><p>b)( ) Chamar a atenção da população sobre a</p><p>importância da autoestima durante o tratamento</p><p>do câncer.</p><p>c)( ) Mobilizar a população na arrecadação de</p><p>vestuário para as portadoras de câncer de mama.</p><p>d)( ) Invalidar o trabalho de assistência às mulheres</p><p>portadoras do câncer de mama.</p><p>Questão 02. (EF69LP02) A partir da análise da frase “Algumas usam lenços”, é CORRETO</p><p>afirmar que:</p><p>a) ( ) “lenços” desempenha a função de predicativo do sujeito.</p><p>b) ( ) o verbo “usar” expressa uma ação hipotética.</p><p>c) ( ) o pronome “algumas” representa todas as princesas.</p><p>d) ( ) o substantivo “princesas” está subentendido na oração</p><p>Conto: A disciplina do amor</p><p>Habilidades trabalhadas: (EF67LP28) (EF89LP33A) (EF69LP53)</p><p>Foi na França, durante a Segunda Grande guerra: um jovem tinha um cachorro que todos os dias,</p><p>pontualmente, ia esperá-lo voltar do trabalho. Postava-se na esquina, um pouco antes das seis</p><p>AULA 25</p><p>Leia este belo e sensível conto abaixo e responda às questões</p><p>propostas.</p><p>77</p><p>da tarde. Assim que via o dono, ia correndo ao seu encontro e na maior alegria acompanhava-o</p><p>com seu passinho saltitante de volta à casa. A vila inteira já conhecia o cachorro e as pessoas</p><p>que passavam faziam-lhe festinhas e ele correspondia, chegava até a correr todo animado atrás</p><p>dos mais íntimos. Para logo voltar atento ao seu posto e ali ficar sentado até o momento em que</p><p>seu dono apontava lá longe.</p><p>Mas eu avisei que o tempo era de guerra, o jovem foi convocado. Pensa que o cachorro</p><p>deixou de esperá-lo? Continuou a ir diariamente até a esquina, fixo o olhar naquele único ponto,</p><p>a orelha em pé, atenta ao menor ruído que pudesse indicar a presença do dono bem-amado.</p><p>Assim que anoitecia, ele voltava para casa e levava sua vida normal de cachorro, até chegar o dia</p><p>seguinte. Então, disciplinadamente, como se tivesse um relógio preso à pata, voltava ao posto de</p><p>espera. O jovem morreu num bombardeio mas no pequeno coração do cachorro não morreu a</p><p>esperança. Quiseram prendê-lo, distraí-lo. Tudo em vão. Quando ia chegando àquela hora ele</p><p>disparava para o compromisso assumido, todos os dias.</p><p>Todos os dias, com o passar dos anos (a memória dos homens!) as pessoas foram se</p><p>esquecendo do jovem soldado que não voltou. Casou-se a noiva com um primo. Os familiares</p><p>voltaram-se para outros familiares. Os amigos para outros amigos. Só o cachorro já velhíssimo</p><p>(era jovem quando o jovem partiu) continuou a esperá-lo na sua esquina.</p><p>As pessoas estranhavam e diziam: “Mas quem esse cachorro está esperando?”</p><p>Uma tarde (era inverno) ele lá ficou, o focinho voltado para aquela direção.</p><p>Lygia Fagundes Telles. A disciplinas do amor.</p><p>ENTENDENDO O CONTO: RESPONDA EM SEU CADERNO.</p><p>01 – Quando ocorreu a história que você leu? E qual é o espaço (onde)?</p><p>02 – Qual é o personagem principal da história? Fale dele.</p><p>03 – Por que o cão esperou pelo seu dono até a morte?</p><p>04 – Conte o que aconteceu depois que o jovem soldado morreu.</p><p>05 – Por que os parentes e amigos se esqueceram do soldado e só o seu cão não o esqueceu?</p><p>06 – Qual o foco narrativo usado pela autora? Comprove com dois exemplos.</p><p>07 – Há uma pequena passagem em que a narradora dialoga com o leitor. Localize-a.</p><p>Respostas</p><p>01 - A história ocorreu durante a Segunda Grande Guerra, na França.</p><p>02 - O personagem principal da história é o cachorro do jovem soldado.</p><p>03 - O cão esperou pelo seu dono até a morte porque tinha uma forte ligação afetiva com ele e</p><p>não perdeu a esperança de revê-lo, mesmo após sua morte.</p><p>04 - Depois que o jovem soldado morreu, a noiva casou-se com um primo, os familiares</p><p>voltaram-se para outros familiares e os amigos para outros amigos. Apenas o cachorro</p><p>continuou a esperar pelo soldado na esquina.</p><p>05 - Os parentes e amigos se esqueceram do soldado porque o tempo passou, as</p><p>circunstâncias mudaram e suas vidas seguiram em frente. Porém, o cão não o esqueceu porque</p><p>a lealdade e a memória afetiva dos animais perduram.</p><p>06 - O foco narrativo utilizado pela autora é o narrador observador, em terceira pessoa.</p><p>Exemplos: "Assim que anoitecia, ele voltava para casa e levava sua vida normal de cachorro" e</p><p>"Todos os dias, com o passar dos anos (a memória dos homens!) as pessoas foram se</p><p>esquecendo do jovem soldado que não voltou."</p><p>07 - A passagem em que a narradora dialoga com o leitor é: "Mas eu avisei que o tempo era de</p><p>guerra, o jovem foi convocado."</p><p>78</p><p>Habilidade trabalhada: (EF67LP32)</p><p>A melhor maneira de escrever corretamente é mantendo contato com as palavras.</p><p>Então, vamos lá...</p><p>ORTOGRAFIA – Uso de O ou U; G ou J; X ou CH.</p><p>01) Complete as palavras com o ou u.</p><p>t____ssir búss____la merg____lhar</p><p>s____luço f____tebol tab____ada</p><p>p____legar eng____mar on____matopeia</p><p>pr____dente in____fensivo acr____bacia</p><p>c____rdilheira s____premo s____jeira</p><p>not____urno conc____rrer c____biçado</p><p>pit____resco eng____rdar bar____lho</p><p>ab____lição s____búrbio borb____lhas</p><p>s____ssegado trib____nal</p><p>02) Complete as palavras com g ou j.</p><p>via____ar sar____ento ____irafa</p><p>____ejum elo____iar gen____iva</p><p>cora____em mar____inal rí____ido</p><p>fin____imento ____eito pá____ina</p><p>____inásio via____mos re____ente</p><p>re____eitar mar____em afli____ir</p><p>via____em man____edoura al____igeira</p><p>ori____inalidade in____etar hi____iénico</p><p>ori____em re____eição re____eição</p><p>re____ionalização a____ente cere____a</p><p>03) Complete as palavras com ex ou es.</p><p>_____teriorizar _____cesso _____propriar _____primir</p><p>_____plodir _____tratificar _____guelha _____cursão</p><p>_____drúxula _____cravatura _____pulsar _____quematizar</p><p>_____quisito _____tranheza _____tensão _____cluir</p><p>_____petativa _____plêndido _____clamar _____pirar</p><p>_____tender _____plendor _____tinção _____tatal</p><p>AULA 26</p><p>TÓPICO ORTOGRÁFICO</p><p>79</p><p>_____trutura _____premer _____plosão _____terno</p><p>04. Complete as palavras com x ou ch.</p><p>______arope ______ilofone gan______o</p><p>fa______ada fai______a ______ilrear</p><p>______aile ______uveiro man______a</p><p>ca______o pei______aria relin______a</p><p>______enofobia cai______ilho te______ugo</p><p>______adrez lu______uoso re______eio</p><p>______isto ______ícara ______amada</p><p>______uvisco en______ada ca______orros</p><p>05) Completa as frases corretamente com z, x ou s:</p><p>a____ar e____ótico ca____ual</p><p>preci____ão embele____ar ê____ito</p><p>e____ercer e____austo fai____ão</p><p>e____ecutar escravi____ar reali____ação</p><p>e____ame ga____o____o co____inheiro</p><p>aga____alho e____ato mu____eológico</p><p>coli____ão sinteti____ar pobre____a</p><p>e____ercitar e____emplar</p><p>si____udo avare____a</p><p>GABARITO TÓPICO ORTOGRÁFICO</p><p>01) Complete as palavras com o ou u.</p><p>tossir bússula mergulhar</p><p>soluço futebol tabuada</p><p>polegar engomar onomatopeia</p><p>prudente inofensivo acrobacia</p><p>cordilheira supremo sujeira</p><p>noturno concorrer cobiçado</p><p>pitoresco engordar barulho</p><p>abolição subúrbio borbulhas</p><p>sossegado tribunal</p><p>02) Complete as palavras com g ou j.</p><p>viajar sargento girafa</p><p>jejum elogiar gengiva</p><p>coragem marginal rígido</p><p>fingimento jeito página</p><p>80</p><p>ginásio viajamos regente</p><p>rejeitar margem afligir</p><p>viagem manjedoura algigeira</p><p>originalidade injetar higiénico</p><p>origem rejeição rejeição</p><p>regionalização agente cereja</p><p>03) Complete as palavras com ex ou es.</p><p>exteriorizar excesso expropriar exprimir</p><p>explodir estratificar esguelha excursão</p><p>esdrúxula escravatura expulsar esquematizar</p><p>esquisito estranheza extensão excluir</p><p>expetativa esplêndido exclamar expirar</p><p>estender esplendor extinção estatal</p><p>estrutura</p><p>espremer explosão externo</p><p>04) Complete as palavras com x ou ch.</p><p>xarope xilofone gancho</p><p>fachada faixa chilrear</p><p>xaile chuveiro mancha</p><p>cacho peixaria relincha</p><p>xenofobia caixilho texugo</p><p>xadrez luxuoso recheio</p><p>xisto xícara chamada</p><p>chuvisco enxada cachorros</p><p>05) Complete as frases corretamente com z, x ou s.</p><p>azar exótico casual</p><p>precisão embelezar êxito</p><p>exercer exausto faisão</p><p>executar escravizar realização</p><p>exame gasoso cozinheiro</p><p>agasalho exato museológico</p><p>colisão sintetizar pobreza</p><p>exercitar exemplar</p><p>sisudo</p><p>Avareza</p><p>81</p><p>1. (EF69LP02X) Observe o</p><p>anúncio abaixo e responda as</p><p>questões no caderno:</p><p>a) Qual produto está sendo</p><p>anunciado e quem o anunciou?</p><p>O produto anunciado é um shampoo</p><p>anti-frizz e quem o anunciou é um</p><p>representante da marca Seda</p><p>(unilever)</p><p>02) O autor do texto usou</p><p>argumentos para convencer os</p><p>consumidores. Quais foram esses</p><p>argumentos?</p><p>De que ao usar tal produto anunciado, todo tipo de cabelo fica sem frizz, inclusive a juba do</p><p>leão.</p><p>03) Todo anúncio possui uma finalidade. Cite-a.</p><p>Anunciar um produto, vender uma marca, convencer o consumidor, etc.</p><p>04) Você acha que o anúncio analisado alcançou seu objetivo? Ele foi bem bolado? Justifique.</p><p>Sim, pois se até o leão pode manter sua juba sem frizz, imagine um cabelo?</p><p>05) Por que escolheram justamente um leão para aparecer nesta propaganda?</p><p>Pois é o animal símbolo dos cabelos volumosos (sentido conotativo)</p><p>06) Escolha um outro animal qualquer para substituir o leão em tal anúncio, justificando sua</p><p>escolha:</p><p>07) Produza um pequeno texto defendendo o texto publicado no anúncio. Use argumentos.</p><p>08) Quem é o público-alvo da propaganda em estudo?</p><p>Todas as pessoas que desejam ter cabelo lisinho, sem volume.</p><p>GÊNERO TEXTUAL: ANÚNCIO PUBLICITÁRIO</p><p>O anúncio publicitário (ou simplesmente publicidade) é um gênero textual que promove um</p><p>produto ou uma ideia sendo veiculado pelos meios de comunicação de massa: jornais,</p><p>revistas, televisão, rádio e internet.</p><p>Podemos encontrá-los também em outdoors, panfletos, faixas ou cartazes na rua, no ônibus,</p><p>no metrô, etc.</p><p>A principal característica desses tipos de textos são precisamente o convencimento do</p><p>consumidor para a compra de um produto ou serviço.</p><p>Os publicitários, ou seja, aqueles que produzem os anúncios publicitários, utilizam diversas</p><p>ferramentas discursivas, por exemplo, uso de imagens, de linguagem simples e humor.</p><p>Note que esse tipo de texto tem como intuito chamar a atenção do consumidor e, portanto,</p><p>são atrativos. São repletos de verbos no imperativo, o modo verbal que oferece ordem:</p><p>Compre! Veja! Analise!</p><p>http://4.bp.blogspot.com/-tmv1UHDrUUE/VVolqljefdI/AAAAAAAABeY/-nspdywq7MQ/s1600/seda+shampoo.jpg</p><p>82</p><p>09) Na sua opinião, os anúncios cumprem aquilo que prometem em seus produtos?</p><p>Justifique.</p><p>Habilidades trabalhadas: (EF69LP02) (EF69LP04) (EF67LP08)</p><p>PUBLICIDADE X PROPAGANDA</p><p>RESPONDA:</p><p>01) A palavra “Abrace” foi utilizada, no texto ,</p><p>no sentido de cercar com os braços ou de adotar</p><p>uma ideia?</p><p>Com sentido de adotar uma ideia.</p><p>02) Quais recursos foram utilizados no texto ao</p><p>lado?</p><p>A imagem do desodorante com um fundo claro</p><p>dando uma sensação de limpeza e delicadeza.</p><p>Foram usadas também palavras em destaque e o</p><p>símbolo da marca Dove.</p><p>03) Em sua opinião, o texto tem, por objetivo, mostrar as características detalhadas do</p><p>produto ou apenas conquistar o consumidor?</p><p>____________________________________________________________________________</p><p>04) O texto ao lado é uma propaganda</p><p>ou uma publicidade? Justifique.</p><p>O texto é uma publicidade, pois</p><p>objetiva vender um produto.</p><p>05) Qual produto está sendo anunciado</p><p>nesse texto?</p><p>Chocolates da marca Lacta.</p><p>06) Qual é o público-alvo?</p><p>Pessoas que gostam de chocolate,</p><p>especialmente crianças.</p><p>07) Você acha que a apresentação do produto ficou adequada ao público-alvo? Por quê?</p><p>Resposta pessoal do aluno.</p><p>08) Qual é a marca do produto anunciado? A marca é Lacta.</p><p>AULA 27</p><p>Qual diferença entre publicidade e propaganda? Embora muita gente use as duas</p><p>palavras como sinônimas, os conceitos de publicidade e de propaganda possuem suas</p><p>diferenças. Enquanto a publicidade é uma forma de comunicação que busca promover</p><p>algum serviço ou produto ao público, a propaganda é uma forma de transmitir ideias que</p><p>podem ser comerciais, políticas, religiosas e sociais, e buscam influenciar o comportamento</p><p>de alguém.</p><p>83</p><p>09) Você acha que os recursos utilizados para anunciar o produto foram eficientes, ou seja,</p><p>alcançaram o objetivo almejado? Comente.</p><p>Resposta pessoal do aluno.</p><p>10) Responda às questões abaixo com base</p><p>no texto ao lado:</p><p>a) Qual é o público-alvo desse anúncio?</p><p>O público alvo são pessoas que jogam lixo</p><p>nas ruas.</p><p>b) O anúncio objetiva propagar uma ideia ou</p><p>um vender um produto? Justifique sua</p><p>resposta. O anúncio objetiva propagar uma</p><p>ideia, pois não há nenhum produto sendo</p><p>anunciado no texto em questão.</p><p>c) O que te chama mais atenção no anúncio,</p><p>o texto verbal ou a imagem, por quê?</p><p>Resposta pessoal do aluno.</p><p>d) Você acha que a apresentação ficou adequada ao público-alvo? Por quê?</p><p>Resposta pessoal do aluno.</p><p>11) Você acha que os recursos utilizados para anunciar o produto foram eficientes, ou seja,</p><p>alcançaram o objetivo almejado? Comente. Resposta pessoal do aluno.</p><p>12) Que crítica é feita no quadrinho ao</p><p>lado? A crítica feita é em relação a</p><p>certas atitudes reprováveis dos seres</p><p>humanos.</p><p>Agora é a sua vez! Faça uma propaganda incentivando as pessoas a adotarem a coletiva seletiva.</p><p>84</p><p>Habilidades trabalhadas: (EF08LP06) (EF06LP10)</p><p>Oração sem sujeito</p><p>Há certas orações que não têm sujeito, isto é, são constituídas apenas de predicado. Observe:</p><p>Choveu o tempo todo. Amanheceu.</p><p>É cedo. São 5 horas.</p><p>01– Leia a frase do primeiro balão do primeiro quadrinho e assinale a alternativa correta.</p><p>a) É um exemplo de oração sem sujeito, pois não se pode atribuir a nenhum ser a ação</p><p>expressa pelo verbo colocaram.</p><p>b) Nessa oração o sujeito é simples, pois há apenas um núcleo (porta).</p><p>c) O sujeito dessa oração é indeterminado, pois não está expresso e não é possível determinar</p><p>quem praticou a ação expressa pelo verbo colocaram.</p><p>d) O sujeito da oração é gatinhos e deve ser classificado como composto, já que o substantivo</p><p>está no plural.</p><p>02 – Leia a seguinte tirinha e assinale a alternativa correta sobre ela.</p><p>A oração sem sujeito tem apenas predicado e é formada por verbos que indicam</p><p>fenômenos da natureza e tempo decorrido, além do verbo haver, com o sentido</p><p>de “existir” ou “acontecer”.</p><p>Em todas as orações sem sujeito, o verbo é considerado impessoal, e o sujeito,</p><p>inexistente.</p><p>AULA 28</p><p>85</p><p>a) A oração “Está chovendo […]” é um exemplo de oração sem sujeito, já que a locação verbal</p><p>está chovendo é impessoal e expressa um fenômeno da natureza.</p><p>b) No segundo balão, a oração “A chuva faz bem às plantinhas” não apresenta sujeito, já que o</p><p>verbo chuva é impessoal.</p><p>c) O sujeito da oração “Não suporto mais” é classificado como indeterminado, pois não é</p><p>possível identificar quem praticou a ação de suportar.</p><p>d) Na oração “[…] há semanas”, o sujeito é semanas.</p><p>03) Empregando o verbo haver, transforme as orações com</p><p>sujeito em orações sem sujeito. Veja o exemplo:</p><p>O parque tinha muitas árvores.</p><p>Havia muitas árvores no parque.</p><p>a) Essa cidade tem muitos rios poluídos.</p><p>Havia muitos rios poluídos nessa cidade.</p><p>b) Essa fazenda tinha um grande pomar.</p><p>Havia um grande pomar nessa fazenda.</p><p>c) Minha escola tem muitos alunos.</p><p>Há muitos alunos em minha escola.</p><p>d)</p><p>Esta cidade terá uma biblioteca em cada bairro.</p><p>Esta cidade terá uma biblioteca em cada bairro.</p><p>e) Se a cidade tivesse mais parques, ela ficaria mais bonita</p><p>Se houvesse mais parques na cidade, ela ficaria mais bonita.</p><p>04) Assinale as orações sem sujeito.</p><p>a) O frio chegou de repente. ( )</p><p>b) Durante a noite trovejou muito. ( )</p><p>c) Amanheceu um belo dia de verão. ( )</p><p>d) O frio e a ventania prejudicaram o desfile. ( )</p><p>e) Ontem à noite, houve uma festa na escola. ( )</p><p>f) Está fazendo calor hoje. ( )</p><p>g) Havia milhares de pessoas na manifestação. ( )</p><p>h) Nessa região chove sem parar. ( )</p><p>05) Grife o sujeito, circule o núcleo e classifique o sujeito em: simples, composto, oculto e</p><p>indeterminado.</p><p>a) A descoberta do fogo trouxe outras invenções.</p><p>Sujeito simples</p><p>b) Deixaram um bilhete para você. Sujeito indeterminado</p><p>86</p><p>c) Pedrinho ficou pensativo e depois respondeu.</p><p>Sujeito simples</p><p>d) Narizinho e Emília eram inseparáveis. Sujeito composto</p><p>06) Observe a fala do primeiro quadrinho: “Deixaram a jaula do leão aberta”.</p><p>a) É possível saber quem praticou essa ação? Explique.</p><p>Não, não é possível saber quem praticou a ação.</p><p>b) Sabendo que o “sujeito de uma oração é o termo de quem se declara alguma coisa”, como</p><p>classificamos o sujeito da fala do primeiro quadrinho?</p><p>Sujeito indeterminado.</p><p>07) A posição usual do sujeito é antes do verbo. Por isso se diz que, nessa posição, a frase está</p><p>em ordem direta. Diz-se, por outro lado, que a frase está em ordem inversa quando o sujeito vai</p><p>após o verbo.</p><p>As frases que seguem estão em ordem inversa: circule o verbo; grife o sujeito e reescreva a</p><p>frase em ordem direta.</p><p>A) “Depois do assombro veio a desilusão.” (Antônio Alcântara Machado)</p><p>A desilusão veio depois do assombro.</p><p>B) “Bate outra vez de esperanças o meu coração.” (Cartola)</p><p>O meu coração bate outra vez de esperanças.</p><p>C) “Muitos invernos rudes já viveram esta casa.” (Rubem Braga)</p><p>Esta casa já viveu muitos inversos rudes.</p><p>08) Quantas orações temos no período: “Paredes ficaram tortas, animais enlouqueceram e as</p><p>plantas caíram”. Justifique sua resposta.</p><p>Há 3 orações, pois há 3 verbos.</p><p>Observe as frases abaixo e responda à questão 09.</p><p>O diretor tentou me consolar.</p><p>Eu comecei a chorar de mansinho, colado nas pernas do pai.</p><p>Meu pai era um grande sujeito.</p><p>No pátio interno na escola, uma palmeira se erguia no meio de um pequeno jardim maltratado.</p><p>09) Os termos destacados acima são, respectivamente:</p><p>a) Predicado, Predicado, Sujeito, Sujeito.</p><p>b) Predicado, Sujeito, Predicado, Sujeito.</p><p>c) Predicado, Sujeito, Predicado, Predicado.</p><p>d) Predicado, Predicado, Predicado, Sujeito.</p><p>87</p><p>e) Sujeito, Predicado, Predicado, Predicado.</p><p>10) Os sujeitos acima são, respectivamente:</p><p>a) Composto, Indeterminado, Composto, Oculto.</p><p>b) Simples, Oculto, Composto, Oculto.</p><p>c) Indeterminado, Simples, Composto, Oculto.</p><p>d) Simples, Indeterminado, Composto, Indeterminado.</p><p>e) Simples, Indeterminado, Composto, Oculto.</p><p>GÊNERO TEXTUAL: ARTIGO DE OPINIÃO</p><p>CARACTERÍSTICAS DO ARTIGO DE OPINIÃO:</p><p>➢ Contém um título polêmico ou provocador.</p><p>➢ Expõe uma ideia ou ponto de vista sobre determinado assunto.</p><p>➢ Apresenta três partes: exposição, interpretação e opinião.</p><p>➢ Utiliza verbos predominantemente no presente.</p><p>➢ Utiliza linguagem objetiva (3ª pessoa) ou subjetiva (1ª pessoa).</p><p>Habilidades :EF69LP06, EF67LP04, EF08LP03, EF67LP07, EF89LP16</p><p>O artigo de opinião é um texto opinativo, de cunho argumentativo. Trata-se de um gênero em</p><p>que a opinião de um autor sobre um assunto de relevância é defendida, através de recursos</p><p>argumentativos; comparações, exemplificações, depoimentos, dados estatísticos, etc.</p><p>Um touro vivia pastando à vista de todos.</p><p>Telefonaram para você.</p><p>Bois, vacas, e bezerros andavam misturados.</p><p>Falei com você ontem à tarde.</p><p>AULA 29</p><p>88</p><p>1. Em um artigo de opinião, tese representa</p><p>a) a opinião do leitor do artigo. b) a opinião pessoal do autor.</p><p>c) a conclusão do texto. d) a parte inicial do texto.</p><p>Leia o texto para responder a próxima questão:</p><p>2. A imagem abaixo aborda um conceito</p><p>importante presente no artigo de opinião, que é</p><p>a) a tese.</p><p>b) a opinião.</p><p>c) o argumento.</p><p>d) o ponto de vista.</p><p>RESPEITO À VIDA</p><p>Durante bilhões de anos, segundo Darwin, a vida vem se diferenciando por</p><p>meio de processos evolutivos, através dos quais surgiu o homem, portanto</p><p>somos fruto da diferença. Embora pertençamos à mesma espécie, aspectos</p><p>étnicos e culturais nos diferenciam uns dos outros. Dificilmente, iremos</p><p>concordar com todas as manifestações culturais a que seremos expostos,</p><p>porém temos de respeitar todas, o que só acontecerá com a educação e com a</p><p>civilização do indivíduo.</p><p>Para compreendermos um determinado povo ou costume, é necessário entende-lo. Para</p><p>entendê-lo, é preciso estudá-lo. A escola de qualidade proporciona um aprendizado dos motivos</p><p>pelos quais uma determinada cultura age desta ou daquela maneira. Não dá para entender o</p><p>bumba-meu-boi sem saber quais são as raízes históricas e a formação da população do</p><p>Amazonas. O ensino também ajuda a moldar a ética através de valores morais, como a cidadania.</p><p>As várias liberdades de religião, de imprensa, de opinião, estão estabelecidas na Constituição</p><p>de nosso país. Respeitá-las é nosso dever e exercê-las é nosso direito. No entanto, as nossas</p><p>liberdades não devem ferir as liberdades alheias, temos, como cidadãos, de respeitar a opinião,</p><p>o costume e os valores dos outros. A civilização da pessoa implica, entre outras coisas, aceitação,</p><p>respeito e convivência com os outros cidadãos.</p><p>Somos diferentes, mas somos todos oriundos de uma mesma diferença, a vida. Respeitar o</p><p>outro, independente de sua cor, credo ou cultura, é, além de uma questão ética e legal, respeito</p><p>à própria vida.</p><p>https://www.tudosaladeaula.com/2020/09/atividade-simulado-de-portugues-genero_15.html</p><p>3. O tema do texto é a</p><p>a) descoberta de Darwin. b) convivência com as diferenças.</p><p>c) educação de qualidade. d) Constituição do país.</p><p>4. Sobre o título do texto, pode-se afirmar que</p><p>a) apresenta desvios da gramática normativa do português.</p><p>https://www.tudosaladeaula.com/2020/09/atividade-simulado-de-portugues-genero_15.html</p><p>https://1.bp.blogspot.com/-YR-f3FVD0f8/X4meFo7ddWI/AAAAAAAAowU/jgQz-qhzDYYJfBjZT3CM-xHO2tz6Wz68QCLcBGAsYHQ/s305/1.jpg</p><p>89</p><p>b) relaciona-se pouco com o tema em debate no texto.</p><p>c) expressa a causa para o problema em discussão.</p><p>d) é retomado explicitamente no último parágrafo.</p><p>5. A frase que melhor expressa a tese defendida no texto é:</p><p>a) “ (...) temos de respeitar todas as manifestações culturais, o que só acontecerá com a educação</p><p>e a civilização do indivíduo”. (1º parágrafo)</p><p>b) “O ensino também ajuda a moldar a ética através de valores morais, como a cidadania”. (2º</p><p>parágrafo)</p><p>c) “Embora pertençamos à mesma espécie, aspectos étnicos e culturais nos diferenciam uns dos</p><p>outros”. (1º parágrafo)</p><p>d) “A civilização da pessoa implica, entre outras coisas, aceitação, respeito e convivência com os</p><p>outros cidadãos”. (3º parágrafo).</p><p>6. A tese do texto é sustentada por dois argumentos: a necessidade de educação e de civilização</p><p>do indivíduo. Os parágrafos em que esses argumentos foram desenvolvidos são,</p><p>respectivamente,</p><p>a) o 1º e o 2º parágrafos.</p><p>b) o 2º e o 4º parágrafos.</p><p>c) o 1º e o 3º parágrafos.</p><p>d) o 2º e o 3º parágrafos.</p><p>Leia um trecho de um artigo de opinião:</p><p>"O automóvel é péssimo para suprir a necessidade coletiva, enquanto o trem (seja de superfície</p><p>ou metrô) é mais que vantajoso, pois é rápido, barato, pouco poluidor e transporta muita gente."</p><p>7. As palavras em destaque expressam</p><p>ideia de</p><p>a) condição e explicação.</p><p>b) adição e consequência.</p><p>c) oposição e consequência.</p><p>d) oposição e explicação.</p><p>GABARITO</p><p>1B /2D / 3B / 4D / 5A / 6D / 7D</p><p>Habilidades trabalhadas: (EF07LP05) (EF07LP07)</p><p>Construindo o conceito:</p><p>AULA 30</p><p>PREDICAÇÃO: TRANSITIVIDADE VERBAL</p><p>90</p><p>Observe e compare o emprego dos verbos nestas duas orações:</p><p>“Conheci um rapaz na semana passada!”</p><p>“Ele é sensível, carinhoso, atencioso e sincero...”</p><p>Observe que os verbos não expressam ação do sujeito. Eles simplesmente unem o sujeito ao</p><p>seu estado ou características, por isso são chamados de verbos de estado ou verbos de</p><p>ligação.</p><p>VERBOS SIGNIFICATIVOS</p><p>VERBOS INTRANSITIVOS E TRANSITIVOS</p><p>Observe a tirinha abaixo:</p><p>Veja que, na primeira oração, o predicado informa a ação que o personagem praticou: ela</p><p>conheceu um rapaz. Já na segunda oração, o predicado indica características ou</p><p>estados do rapaz. Os verbos que indicam ação e fenômenos meteorológicos são</p><p>chamados de VERBOS SIGNIFICATIVOS ou NOCIONAIS. Os verbos que ligam o sujeito</p><p>a suas características, estado ou qualidades são chamados de VERBOS DE LIGAÇÃO.</p><p>91</p><p>1. A personagem pensou que o canário estivesse morto.</p><p>a) Por que o pássaro se passou por morto?</p><p>Para que a mulher abrisse a porta da gaiola e ele pudesse voar.</p><p>b) Quem é o suspeito de ter ensinado o canário? Por quê?</p><p>O cachorro.</p><p>Leia estas orações:</p><p>• “Meu canário morreu!” “Quem ensinou o passarinho?”</p><p>a) Identifique o sujeito e o predicado das duas orações.</p><p>Sujeito: “Meu canário...”, “Quem...”</p><p>Predicado: “...morreu!” “...ensinou o passarinho?”</p><p>b) Compare os dois verbos dessas orações: Qual deles precisa de um termo para</p><p>complementá-lo?</p><p>O verbo ensinou.</p><p>Na primeira oração, o verbo morrer tem sentido completo, ou seja, ele não</p><p>precisa de complemento. Por isso, é chamado de verbo intransitivo. Já na</p><p>segunda oração, o verbo ensinou precisa de algo que lhe complete o sentido, por</p><p>isso é chamado de verbo transitivo.</p><p>Veja:</p><p>A chuva parou ontem à tarde.</p><p>O sol desapareceu atrás dos montes.</p><p>Todos riram ao ver o palhaço.</p><p>VERBOS INTRANSITIVOS: São aqueles que não apresentam complementos</p><p>verbais. Eles podem vir acompanhados de circunstâncias adverbiais de tempo,</p><p>modo, lugar, intensidade etc., mas, mesmo assim, continuam sendo intransitivos.</p><p>VERBOS TRANSITIVOS: São aqueles que apresentam complementos verbais.</p><p>Esses complementos podem apresentar ou não preposição.</p><p>Verbo transitivo direto: apresenta complemento sem preposição.</p><p>Verbo transitivo indireto: apresenta complemento com preposição.</p><p>92</p><p>Veja:</p><p>VEJA ABAIXO RESUMO DA CLASSIFICAÇÃO DOS VERBOS</p><p>VERBOS TRANSITIVOS DIRETO E INDIRETO: São aqueles apresentam dois</p><p>complementos verbais: um sem preposição (objeto direto) e outro com preposição</p><p>(objeto indireto). Veja exemplo abaixo:</p><p>ATENÇÃO!</p><p>OBJETO é o termo</p><p>que completa o</p><p>sentido do verbo</p><p>transitivo. Ele</p><p>pode ser direto</p><p>ou indireto.</p><p>93</p><p>01) (EF08LP06) Classifique os verbos das orações de acordo o código abaixo:</p><p>(1) intransitivo</p><p>(2) transitivo direto</p><p>(3) transitivo indireto</p><p>(4) transitivo direto e indireto</p><p>( 5) verbo de ligação</p><p>a (1) Os pares dançavam alegremente pelo salão.</p><p>b (1) Muitos convidados chegaram tarde.</p><p>c (5) A cidade estava toda enfeitada.</p><p>d (4) O anfitrião ofertou um presente a cada visitante.</p><p>e (2) Algumas pessoas receberam vários brindes.</p><p>f (3) Confiei em sua capacidade de organização.</p><p>g (3) Nada sei sobre isso.</p><p>h (5) Todos ficaram felizes com sua chegada.</p><p>02) Nas frases abaixo, indique aquela em que o termo destacado funciona como objeto direto.</p><p>a. Fugia de casa todas as noites.</p><p>b. Esperava o seu reconhecimento.</p><p>c. Todas essas ações eram erradas.</p><p>d. Preciso de você.</p><p>03) (EF69LP48) Leia o texto abaixo e responda as questões:</p><p>AULA 31</p><p>EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO</p><p>94</p><p>a) Onde se desenvolve a narrativa?</p><p>No bar Vinte de Novembro</p><p>b) Quando ocorre o fato narrado? Em uma noite.</p><p>c) O narrador é observador ou narrador-personagem? O narrador é observador</p><p>d)Como se classifica os verbos do poema acima? Os verbos são intransitivos.</p><p>04) (EF07LP05) Leia a tirinha abaixo e responda:</p><p>a) Qual o complemento verbal de ferir no 1º quadrinho?</p><p>O complemento do verbo ferir é “seus sentimentos”.</p><p>b) Qual a função sintática de “eu” no 2º quadrinho?</p><p>O termo funciona como sujeito.</p><p>c) Qual a função sintática de “suas desculpas” no 2º quadrinho?</p><p>O termo “suas desculpas” funciona como objeto direto.</p><p>d) Qual o complemento verbal da locução “quero ver” no último quadrinho?</p><p>O complemento verbal da locução “quero ver” é “você”.</p><p>e) Em que tempo está o verbo “livrei” do 3º quadrinho?</p><p>O verbo “livrei” está no pretérito perfeito do indicativo.</p><p>05) Leia o quadrinho abaixo e responda às perguntas:</p><p>"Poema retirado de uma notícia de jornal"</p><p>João Gostoso era carregador de feira livre e</p><p>morava no morro da Babilônia num barracão sem</p><p>número.</p><p>Uma noite, ele chegou no bar Vinte de Novembro</p><p>Bebeu</p><p>Cantou</p><p>Dançou</p><p>Depois se atirou na Lagoa Rodrigues e morreu</p><p>afogado.</p><p>95</p><p>a) O que torna o quadrinho engraçado?</p><p>O fato de o personagem pedir uma sopa de legumes, porém pedir para retirar os legumes</p><p>por não gostar.</p><p>b) Como se classifica o verbo do primeiro quadrinho?</p><p>O verbo se classifica como transitivo direto.</p><p>c) No 1º há complemento verbal? Se sim, como ele se classifica?</p><p>Sim, existe um complemento verbal, que é “uma sopa de legumes”.</p><p>06) (EF69LP48) Classifique os verbos sublinhados segundo a indicação abaixo:</p><p>( A) verbo intransitivo (B) verbo transitivo direto</p><p>( C ) verbo transitivo indireto (D) verbo transitivo direto e indireto</p><p>( E) verbo de ligação</p><p>1. (B) Os índios fabricavam enfeites e cestos.</p><p>2. (B) Eles não produziam lixo.</p><p>3. (C) Esses homens precisam de máscaras.</p><p>4. (E) As margens do rio estavam sujas.</p><p>5. (C) Gostamos de professor de matemática</p><p>6. (A) A gurizada brincava ao léu, empinando papagaio.</p><p>7. (C) Acredito em sua palavra.</p><p>8. (B) O lixo sempre traz epidemias.</p><p>9. (C) Os índios cuidavam do seu rio.</p><p>10. (A) As árvores e as plantas cresceram.</p><p>11. (B) Os homens procuravam alimentos.</p><p>12. (C) Meus amigos gostam muito de peixe.</p><p>13. (A) O hipocondríaco morreu, mas ninguém acreditou.</p><p>14. (B) De lá você enxergará o horizonte.</p><p>15. (B) Quem não tem boca também vai a Roma, mas não conversa com ninguém.</p><p>16. (E)Todos pareciam cansados.</p><p>17. (D) Ele ofereceu doces ao pedinte.</p><p>18. (E) Aqui todos são alegre e saudáveis.</p><p>19. (E) O doce está gelado.</p><p>20. (B) Os animais procuravam pousada.</p><p>21. (C) O marquês desobedece às ordens do rei.</p><p>22. (A) Em pouco tempo a semente germinou.</p><p>96</p><p>AVALIAÇÃO BIMESTRAL DE LÍNGUA PORTUGUESA</p><p>Nome: ______________________________________ Série: _____ Data: ___/___/___</p><p>Habilidades trabalhadas: (EF67LP28) (EF89LP33A) (EF69LP53) (EF07LP07)</p><p>TEXTO I</p><p>O Cão e a Carne</p><p>Um cão vinha caminhando com um pedaço de carne na boca. Quando passou ao lado do</p><p>rio, viu sua própria imagem na água.</p><p>Pensando que havia na água um novo pedaço de carne, soltou o que carregava para</p><p>apanhar o outro.</p><p>O pedaço de carne caiu na água e se foi, assim como a sua imagem. E o cão, que queria</p><p>os dois, ficou sem nenhum.</p><p>LA FONTAINE. Disponível em: https://www.jessicaiancoski.com/post/fabula-ruth-rocha-o-cao-e-a-</p><p>Questão 01) Qual é a moral dessa história?</p><p>a) Cão que ladra não morde.</p><p>b) Nada como um dia após o outro.</p><p>c) Nunca deixe o certo pelo duvidoso.</p><p>d) Quem ri por último ri melhor.</p><p>TEXTO II</p><p>LIBERDADE</p><p>É não depender de droga</p><p>nenhuma pra viver.</p><p>Você sabia que os remédios sem indicação médica, a cola de sapateiro, o álcool e o</p><p>cigarro são as drogas mais consumidas no Brasil? São as mais comuns e, por isso mesmo,</p><p>muito traiçoeiras. Porque o pior de toda droga nem é o risco de morte, é a certeza de uma vida</p><p>de dependência. Quem ainda acredita que as drogas libertam, é candidato a escravo. Porque a</p><p>outra palavra para liberdade é independência.</p><p>Campanha publicitária do Ministério da Saúde – Brasil: Governo Federal</p><p>QUESTÃO 02) A finalidade do texto é:</p><p>(A) alertar as pessoas para o uso indevido de remédios.</p><p>(B) chamar a atenção para os malefícios da dependência química.</p><p>(C) informar sobre todos os tipos de drogas existentes.</p><p>(D) buscar soluções para os usuários das drogas mais consumidas.</p><p>QUESTÃO 03) O texto tem a finalidade de:</p><p>AULA 32</p><p>https://www.jessicaiancoski.com/post/fabula-ruth-rocha-o-cao-e-a-</p><p>97</p><p>a) Informar sobre um acontecimento de caráter jornalístico.</p><p>b) informar sobre a dificuldade de vagas de emprego para deficientes.</p><p>c) despertar a sensibilidade artística e a criatividade.</p><p>d) chamar a atenção para um problema social</p><p>QUESTÃO 04) A fala do personagem e a cena envolvendo o atleta e seu técnico reforçam, de</p><p>forma humorística,</p><p>(A) a dedicação do atleta aos esportes de inverno.</p><p>(B) as dificuldades na prática de esporte de caráter elitista.</p><p>(C) a crítica aos problemas ambientais da sociedade.</p><p>(D) as necessidades características das competições esportivas.</p><p>Assinale o item em que o verbo destacado foi incorretamente analisado nas questões 05 até</p><p>a 08:</p><p>QUESTÃO 05</p><p>a ( ) Acordei no meio da noite e pensei em você. (transitivo indireto)</p><p>b ( ) Ela estava animada ontem. (ligação)</p><p>c ( ) Todos brincavam no quintal. (transitivo indireto)</p><p>d ( ) Pedi a conta e saí do restaurante. (intransitivo)</p><p>QUESTÃO 06</p><p>a ( ) Em seus olhos, havia um brilho estranho. (transitivo direto)</p><p>b ( ) O mar parecia traiçoeiro naquela manhã. (transitivo direto)</p><p>c ( ) Encontrei meu amigo em Salvador. (transitivo direto)</p><p>d ( ) Ela ficou surpresa em me ver. (ligação)</p><p>QUESTÃO 07</p><p>a ( ) Este era o quarto em que ele dormia. (intransitivo)</p><p>b ( ) Não consegui reler seu artigo. (transitivo indireto)</p><p>c ( ) Lembre-se dos amigos (transitivo indireto)</p><p>d ( ) O calor era intenso naquela manhã. (ligação)</p><p>QUESTÃO 08</p><p>a ( ) A criança rasgou todos os papéis. (transitivo direto)</p><p>b ( ) Ela adormeceu na rede. (intransitivo)</p><p>c ( ) Não existem mais lembranças daquele tempo. (intransitivo)</p><p>d ( ) O problema tornou-se muito complicado. (transitivo direto)</p><p>98</p><p>Questão 09) No segundo quadrinho, pode-se deduzir pela fala da personagem que</p><p>(A) não existem maridos perfeitos.</p><p>(B) não há segredos para um casamento perfeito.</p><p>(C) não há mulheres felizes.</p><p>(D) não há homens infelizes.</p><p>Questão 10) Sobre a charge, assinale a opção que</p><p>indica a interpretação inadequada:</p><p>a) A imagem do chão seco intensifica a seca.</p><p>b) O único pingo d'água indica falta de água.</p><p>c) A gota de água também pode indicar uma lágrima.</p><p>d) A ausência de água na torneira é uma crítica às</p><p>autoridades.</p><p>Habilidades trabalhadas: (EF67LP28) (EF89LP33A) (EF69LP53)</p><p>GERAÇÃO CELULAR</p><p>Inaê Soares da Silva</p><p>O uso do celular é considerado atualmente o maior entretenimento</p><p>dos brasileiros, tem ocupado quase a metade das horas vagas da população e especialistas</p><p>confirmam que as pessoas estão viciadas. Os usuários não usam o celular ou a internet apenas</p><p>para olhar uma mensagem ou outra, e sim, ficam vidrados o dia inteiro, seja na rua, na praça, com</p><p>os amigos e até mesmo no trabalho. As pessoas precisam aprender ter mais contato com o mundo</p><p>real.</p><p>As crianças estão passando horas do seu tempo livre em frente ao computador ou no</p><p>celular em jogos que poderiam ser utilizadas para uma leitura de bons livros ou para uma conversa</p><p>com os amigos. Adultos chegam do trabalho já vão conferir as últimas atualizações dos aplicativos</p><p>de relacionamentos e até idosos estão aderindo à nova tecnologia. A cultura da população está</p><p>mudando e isso preocupa.</p><p>Acredito que as redes sociais foram criadas para que nós tivéssemos mais contato com</p><p>as pessoas, mas está totalmente ao contrário. O que veio para aproximar, acabou afastando. As</p><p>redes sociais estão fazendo as pessoas antissociais umas com as outras. A comunicação que</p><p>AULA 33</p><p>99</p><p>prevalece é a virtual e a prática de boas atitudes humanas, como o “bom dia”, “por favor”, são</p><p>raros.</p><p>Temos que incentivar às crianças, aos adolescentes e até aos adultos a se desconectarem</p><p>do mundo virtual para se conectarem com o mundo real. Deixar o celular desligado quando estiver</p><p>em família, curtir um passeio sem tantas selfies e dar preferência ao bate-papo olho-no-olho são</p><p>situações que fortalecerão o relacionamento e o amor.</p><p>Da Silva, Inaê Soares. Escola João Moreira Barroso.</p><p>Setembro de 2017 (Adaptado). Professor Maurício Araújo</p><p>1ª) Qual o assunto do artigo de opinião?</p><p>______________________________________________________________</p><p>2ª) A finalidade do texto é</p><p>a) informar sobre o avanço das tecnologias.</p><p>b) apresentar dados históricos sobre as redes sociais.</p><p>c) apresentar um ponto de vista para convencer o leitor.</p><p>d) informar sobre a importância do celular na comunicação.</p><p>3ª) Segundo a autora, como os usuários do celular estão se comportando atualmente em</p><p>relação aos aplicativos de relacionamento?</p><p>a) Eles estão passando todo o seu tempo livre nas redes sociais.</p><p>b) Os usuários usam o celular excessivamente.</p><p>c) Os usuários usam todos os dias o celular, mas conseguem limitar o tempo que passam nas</p><p>redes sociais.</p><p>d) Usam as redes sociais apenas para se relacionar amorosamente.</p><p>4ª) Há uma opinião da autora em</p><p>a) “O uso do celular é considerado atualmente o maior entretenimento dos brasileiros...”</p><p>b) “... especialistas confirmam que as pessoas estão viciadas.”</p><p>c) “Adultos chegam do trabalho já vão conferir as últimas atualizações dos aplicativos de</p><p>relacionamentos...”</p><p>d) “Acredito que as redes sociais foram criadas para que nós tivéssemos mais contato com as</p><p>pessoas...”</p><p>5ª) No trecho: “...e sim, ficam vidrados o dia inteiro...”, a expressão grifada significa que os</p><p>usuários</p><p>a) passam muito tempo no celular.</p><p>b) ficam bastante tempo na internet e isso causa problemas na visão.</p><p>c)podem prejudicar o vidro do celular durante o toque com os dedos.</p><p>d)são obrigados a usarem o celular.</p><p>6ª) A tese que a autora Inaê Soares defende está em</p><p>a) “Os usuários não usam o celular ou a internet apenas para olhar uma mensagem ou outra, e</p><p>sim, ficam vidrados o dia inteiro...”</p><p>b) “As crianças estão passando horas do seu tempo livre em frente ao computador ou no celular</p><p>em jogos que poderiam ser utilizadas para uma leitura de bons livros...”</p><p>c) “As pessoas precisam aprender ter mais contato com o mundo real.”</p><p>d) “... seja na rua, na praça, com os amigos e até mesmo no trabalho.”</p><p>7ª) No trecho: “Adultos chegam do trabalho já vão conferir as últimas atualizações...” , a palavra</p><p>em destaque revela circunstância de</p><p>a) modo. b) tempo.</p><p>c) lugar. d) intensidade.</p><p>8ª) O que a autora quis dizer ao escrever “A comunicação que prevalece é a virtual”?</p><p>a) Com a chegada da tecnologia, a comunicação virtual está diminuindo.</p><p>100</p><p>b) Que a comunicação real (olho-no-olho) está se tornando mais frequente.</p><p>c) Que todos os dias as pessoas estão comprando mais celular.</p><p>d) Que a comunicação por meio de aplicativos de celulares está se tornando mais frequente.</p><p>9º No trecho: “...e isso preocupa.”, o termo em destaque se refere</p><p>a) aos adultos que chegam do trabalho e já vão para o celular.</p><p>b) aos idosos que aderiram à nova tecnologia.</p><p>c) à mudança da cultura da população.</p><p>d) às últimas atualizações dos aplicativos</p><p>de relacionamento.</p><p>10ª) Qual a proposta de solução apresentada pela autora para minimizar os problemas</p><p>causados pelo celular?</p><p>a) “Temos que incentivar às crianças, aos adolescentes e até aos adultos a se desconectarem</p><p>do mundo virtual para se conectarem com o mundo real.”</p><p>b) “A comunicação que prevalece é a virtual e a prática de boas atitudes humanas, como o “bom</p><p>dia”, “por favor”, são raros.”</p><p>c) “O que veio para aproximar, acabou afastando.”</p><p>d) “As redes sociais estão fazendo as pessoas antissociais umas com as outras.”</p><p>GABARITO:</p><p>1ª) O uso excessivo do celular.</p><p>2ª) c 3ª) b 4ª) d 5ª) a 6ª) c 7ª) b</p><p>8ª) d 9ª) c 10ª) a</p><p>PREDICATIVO</p><p>Predicativo do sujeito: É o termo que fica dentro do predicado e que qualifica o sujeito.</p><p>AULA 34</p><p>Predicativo é o termo sintático que expressa estado, qualidade ou condição do ser</p><p>ao qual se refere, ou seja, é um atributo. Normalmente aparece ligado ao sujeito por um</p><p>verbo de ligação, mas não pense que só há predicativo do sujeito com verbo de ligação.</p><p>Esse termo sintático pode ocorrer em orações com verbos intransitivos e transitivos. Seu</p><p>núcleo é representado por um adjetivo (normalmente), um substantivo, um numeral, um</p><p>pronome, uma palavra substantivada, um advérbio (segundo Bechara e Sacconi) ou uma</p><p>oração</p><p>ATENÇÃO! Para o verbo ser de ligação é necessário que ele indique estado</p><p>(permanente ou transitório) ou mudança de estado.</p><p>101</p><p>Veja: A canoa virou. A reunião virou uma bagunça.</p><p>Na primeira oração, o verbo virar indica uma ação. E esse verbo não exige complemento. Logo,</p><p>trata-se de um verbo intransitivo. Na segunda oração, o verbo virar indica mudança de estado do</p><p>sujeito. Portanto, este é um verbo de ligação, e bagunça é o predicativo do sujeito.</p><p>Predicativo do Objeto: É o elemento que atribui uma característica ao objeto direto ou ao</p><p>objeto indireto. Ele ocorre quando o predicado é verbo-nominal e funciona como núcleo nominal</p><p>do predicado.</p><p>Existem três tipos de predicado: verbal, nominal e verbo-nominal. Cada predicado tem uma</p><p>estrutura específica. Veja:</p><p>Habilidades trabalhadas: (EF09LP05) (EF06LP10) (EF07LP08) (EF09LP05)</p><p>01) Que adjetivos exercem a função de predicativo do sujeito nessa tira?</p><p>As palavras “certo” e “certa”.</p><p>TIPOS DE PREDICADO</p><p>PREDICADO VERBAL – Formado por verbo significativo. Não apresenta predicativo.</p><p>Ex.: Todos correram atras da bola.</p><p>PREDICADO NOMINAL – Formado por verbo de ligação + predicativo do sujeito.</p><p>Ex.: Nunca fomos tão felizes como agora.</p><p>(fomos= verbo de ligação) felizes = predicativo do sujeito.</p><p>PREDICADO VERBO-NOMINAL – Formado por verbo significativo e por predicativo</p><p>(do sujeito ou do objeto).</p><p>Ex.: Os atletas chegaram exaustos.</p><p>PRINCIPAIS VERBOS DE LIGAÇÃO: ser – estar – ficar – parecer –</p><p>permanecer – continuar – tornar-se – virar – andar (em alguns casos).</p><p>102</p><p>02) Classifique o predicado das orações abaixo.</p><p>a -Mandei-lhe um ramalhete de flores. Predicado verbal</p><p>b-Achei meu amigo muito antipático. Predicado verbo nominal</p><p>c- Procuram-no por todo o bairro. Predicado verbal</p><p>d-Renata olhava o mar pela janela do apartamento. Predicado verbal</p><p>e-Nenhum avião decolou naquela manhã. Predicado verbal</p><p>f- Ele deve obedecer às leis. Predicado verbal</p><p>g- Encontrei-o muito abatido ontem. Predicado verbo nominal</p><p>h -A situação realmente era grave. Predicado nominal</p><p>03) Classifique o sujeito dos verbos destacados nas orações que seguem:</p><p>a)-As queimadas da Amazônia deram origem a um vasto movimento de defesa da floresta</p><p>tropical. Sujeito</p><p>b)-Nosso cabelo e nossa barba, crescem 20 cm por ano. Sujeito composto</p><p>c)-Ainda não conseguiram obter provas da existência daquele planeta. Sujeito indeterminado</p><p>d)-Ontem fez cinco meses que mudei para Manaus. Sujeito inexistente</p><p>e)-Já são oito horas. Vamos sair. Sujeito inexistente (1ª oração) suj. Desinencial (2ª oração)</p><p>f)-Tem dias que a gente se sente triste. Sujeito simples</p><p>g)-Você nos descobriu. Estamos fritos. Sujeito simples(1ª oração) suj. Desinencial (2ª oração)</p><p>h)-Armaram uma cilada para você. Sujeito indeterminado</p><p>i)-Seus colegas acabaram de sair da classe. Sujeito simples</p><p>j)-Trovejou muito na noite passada. Sujeito inexistente</p><p>k) - O orador trovejava insultos. Sujeito simples</p><p>04) Complete as lacunas com adjetivos que exerçam a função de predicativo do sujeito. Veja o</p><p>exemplo:</p><p>Ele ficou nervoso quando soube o que aconteceu.</p><p>a) Todos pareciam ____________________ na festa.</p><p>b) A torcida permaneceu ____________________ durante boa parte do jogo.</p><p>c) Continuei ___________________durante as férias.</p><p>d) O filme era _______________ , por isso a plateia riu muito.</p><p>e) Fazia frio, por isso a praia estava ___________________ .</p><p>f) Não seja ________________ , divida o lanche com seu irmão!</p><p>g) Parecem muito _________________ os colegas da sua irmã.</p><p>AULA 35</p><p>As HISTÓRIAS EM QUADRINHOS são um gênero textual de base narrativa e apresentam</p><p>sequências de fatos vividos por personagens em um determinado tempo e lugar. Sabemos que</p><p>a HISTÓRIA EM QUADRINHOS é um texto misto, composto de quadros, que pode associar dois</p><p>tipos de linguagem: a verbal e a não verbal (visual).</p><p>GÊNERO TEXTUAL: HISTÓRIAS EM QUADRINHOS</p><p>103</p><p>1. (EF67LP28) Observe a expressão facial de Armandinho nos dois quadrinhos e faça uma</p><p>descrição abaixo. No 1º quadrinho ele está alegre e animado para brincar, já no 2º, ele se</p><p>mostra triste e decepcionado.</p><p>2. Que efeito de humor é possível notar na tirinha?</p><p>O efeito de humor se dá no entendimento equivocado dos amigos de Armandinho.</p><p>3. De acordo com o primeiro quadrinho da tira,</p><p>a) as crianças já sabiam que Armandinho as convidaria para a brincadeira "telefone sem</p><p>fio".</p><p>b) Armandinho convidou seus colegas para a brincadeira sabendo da intenção de cada um.</p><p>c) as crianças estavam à espera de um convite de Armandinho para realizarem uma</p><p>brincadeira.</p><p>d) as meninas eram as mais entusiasmadas com o convite de Armandinho para a</p><p>brincadeira.</p><p>e) Armandinho se uniu ao grupo de colegas propondo a brincadeira "telefone sem fio".</p><p>TEXTO II</p><p>Habilidades trabalhadas: (EF67LP28) (EF89LP33A) (EF69LP53)</p><p>COMO SABER SE O CELULAR ESTÁ ARRUINANDO SUA VIDA.</p><p>Questionar a qualidade do tempo que se passa olhando para telas e tentar achar os</p><p>pontos cegos dos seus hábitos digitais ajudam a entender o impacto da tecnologia no dia</p><p>a dia.</p><p>O medo de distrações digitais estarem arruinando as nossas vidas e amizades é muito</p><p>disseminado.</p><p>É certo que o vício digital é real. Considere as 2.600 vezes que tocamos nossos celulares</p><p>todo dia, nosso pânico quando guardamos um dispositivo no lugar errado, a experiência da</p><p>síndrome da “vibração fantasma” e como meramente ver um alerta de mensagem pode nos distrair</p><p>tanto quanto a mensagem em si.</p><p>Isso pode ter consequências reais. Por exemplo, outras pessoas levam para o lado pessoal</p><p>se você parar de falar com elas para responder uma mensagem. E fazer uma pausa de uma tarefa</p><p>para olhar o celular impede pensamentos mais profundos sobre o que quer que você esteja</p><p>fazendo.</p><p>Mas esses fatos contam apenas parte da história. Precisamos reconhecer também que as</p><p>tecnologias atuais nos deixam mais conectados do que nunca. Como evitamos armadilhas sem</p><p>deixar de aproveitar os benefícios disso? […] Encontrando o equilíbrio inatingível.</p><p>Tudo isso significa que, embora você não precise se preocupar com o seu uso do telefone</p><p>de forma geral, ainda existem momentos em que é sábio deixar o seu aparelho fora do alcance</p><p>da visão e audição. Isso te dará uma melhor chance de pensar sobre tarefas complexas sem</p><p>interrupção</p><p>ou de interagir mais plenamente com aqueles ao seu redor.</p><p>TEXTO I</p><p>104</p><p>Deixar os celulares de lado não parece realista nem desejável: a sociedade foi para frente,</p><p>com os telefones à mão.</p><p>Mas, escolher os momentos onde estar livre do telefone é mais valioso, pode ajudar a te</p><p>manter na linha.</p><p>Terri R. Kurtzberg é professora associada de administração e negócios globais na Universidade</p><p>RESPONDA EM SEU CADERNO.</p><p>04) a) Você conhece a brincadeira do telefone sem fio?</p><p>b) Quando, na tira, Armandinho chama os amigos para brincar, o que o leitor espera que</p><p>aconteça? O leitor espera que as crianças participem da brincadeira chamada “telefone sem fio”</p><p>e não com celulares.</p><p>c) O que, de fato, acontece no segundo quadro da tira? Cada criança pega seu celular e</p><p>começa a mexer nele.</p><p>d) Na tira, há uma crítica. O telefone sem fio, que antes era uma brincadeira que as</p><p>crianças interagiam, agora é no celular, um aparelho eletrônico e as pessoas não interagem.</p><p>Leia o texto 2 e escreva o que ele tem em comum com a tira.</p><p>e) Qual é o posicionamento do autor, no texto 2, sobre a questão do uso dos celulares,</p><p>ele é contra ou a favor? Justifique sua resposta.</p><p>O posicionamento do autor é de reconhecer os desafios e consequências do uso</p><p>excessivo e viciante dos celulares, mas também destacar os benefícios e conexões que as</p><p>tecnologias atuais proporcionam. O autor sugere encontrar um equilíbrio entre o uso dos</p><p>celulares e momentos de desconexão, reconhecendo a importância de pausas para</p><p>pensamentos mais profundos e interações plenas com as pessoas ao redor. O autor não</p><p>defende abandonar totalmente o uso dos celulares, mas sim fazer escolhas conscientes sobre</p><p>quando é mais valioso ficar livre do telefone.</p><p>f) E você, o que pensa sobre o assunto, quais os pontos positivos e negativos do uso dos</p><p>celulares?</p><p>Pontos positivos:</p><p>Pontos negativos:</p><p>05) Marque a alternativa correta.</p><p>a) No primeiro quadrinho a Dolores está filmando a amiga Anésia.</p><p>b) No primeiro quadrinho a Dolores está sendo filmada pelo narrador.</p><p>c) A personagem Anésia está admirada no terceiro quadrinho.</p><p>d) No segundo quadrinho a personagem Dolores se mostra indiferente</p><p>105</p><p>10) Nesse texto, o efeito gerado pela presença dos</p><p>elementos multimodais é imprescindível para a</p><p>compreensão do sentido global do texto. Sendo assim,</p><p>o que revelam as mensagens digitais?</p><p>A) A chegada da velhice prejudica a relação harmônica</p><p>dos casamentos.</p><p>B) A era digital redefiniu um novo perfil de</p><p>relacionamentos interpessoais.</p><p>C) A falta de carinho impossibilita a formação de laços</p><p>familiares estáveis.</p><p>D) A passagem do tempo compromete a manutenção</p><p>do clima romântico.</p><p>Habilidades trabalhadas: (EF67LP28) (EF89LP33A) (EF69LP53)</p><p>Na escuridão Miserável</p><p>Fernando Sabino</p><p>“Eram sete horas da noite quando entrei no carro, ali no Jardim Botânico. Senti que alguém</p><p>me observava, enquanto punha o motor em movimento. Voltei-me e dei com uns olhos grandes e</p><p>parados como os de um bicho, a me espiar, através do vidro da janela, junto ao meio-fio. Eram de</p><p>uma negrinha mirrada, raquítica, um fiapo de gente, encostada ao poste como um animalzinho,</p><p>não teria mais que uns sete anos. Inclinei-me sobre o banco, abaixando o vidro:</p><p>– O que foi, minha filha? – perguntei, naturalmente pensando tratar-se de esmola.</p><p>– Nada não senhor – respondeu-me, a medo, um fio de voz infantil.</p><p>– O que é que você está me olhando aí?</p><p>– Nada não senhor – repetiu. – Esperando o bonde…</p><p>– Onde é que você mora?</p><p>– Na Praia do Pinto.</p><p>-- Vou para aquele lado. Quer uma carona?</p><p>Ela vacilou, intimidada. Insisti, abrindo a porta:</p><p>– Entra aí, que eu te levo.</p><p>Acabou entrando, sentou-se na pontinha do banco, e enquanto o carro ganhava</p><p>velocidade, ia olhando duro para a frente, não ousava fazer o menor movimento. Tentei puxar</p><p>conversa:</p><p>– Como é o seu nome?</p><p>– Teresa.</p><p>– Quantos anos você tem, Teresa?</p><p>– Dez.</p><p>– E o que estava fazendo ali, tão longe de casa?</p><p>– A casa da minha patroa é ali.</p><p>– Patroa? Que patroa?</p><p>AULA 36</p><p>106</p><p>Pela sua resposta pude entender que trabalhava na casa de uma família no Jardim</p><p>Botânico: lavava, varria a casa, servia a mesa. Entrava às sete da manhã, saía às oito da noite.</p><p>– Hoje saí mais cedo. Foi jantarado.</p><p>– Você já jantou?</p><p>– Não. Eu almocei.</p><p>– Você não almoça todo dia?</p><p>– Quando tem comida pra levar, eu almoço: mamãe faz um embrulho de comida para mim.</p><p>– E quando não tem?</p><p>– Quando não tem, não tem – e ela até parecia sorrir, me olhando pela primeira vez. Na</p><p>penumbra do carro, suas feições de criança, esquálidas, encardidas de pobreza, podiam ser as</p><p>de uma velha. Eu não me continha mais de aflição, pensando nos meus filhos bem nutridos –</p><p>um engasgo na garganta me afogava no que os homens experimentados chamam de</p><p>sentimentalismo burguês.</p><p>– Mas não te dão comida lá? – perguntei, revoltado.</p><p>– Quando eu peço eles me dão. Mas descontam no ordenado, mamãe disse pra eu não</p><p>pedir.</p><p>– E quanto você ganha?</p><p>– Mil cruzeiros.</p><p>– Por mês?</p><p>Diminuí a marcha, assombrado, quase parei o carro, tomado de indignação. Meu impulso</p><p>era voltar, bater na porta da tal mulher e meter-lhe a mão na cara.</p><p>– Como é que você foi parar na casa dessa… foi parar nessa casa? – perguntei ainda,</p><p>enquanto o carro, ao fim de uma rua do Leblon, se aproximava das vielas da Praia do Pinto. Ela</p><p>disparou a falar:</p><p>– Eu estava na feira com mamãe e então a madame pediu para eu carregar as compras e</p><p>aí noutro dia pediu à mamãe pra eu trabalhar na casa dela então mamãe deixou porque mamãe</p><p>não pode ficar com os filhos todos sozinhos e lá em casa é sete meninos fora dois grandes que</p><p>já são soldados pode parar que é aqui moço, brigado.</p><p>Mal detive o carro, ela abriu a porta e saltou, saiu correndo, perdeu-se logo na escuridão</p><p>miserável da Praia do Pinto.”</p><p>As melhores histórias. Rio de Janeiro: Record, 1986, p. 197-199.</p><p>Fonte: Português – Uma proposta para o letramento – Ensino fundamental – 8ª série – Magda</p><p>Soares – Ed. Moderna, 2002 – p. 143/8.</p><p>01) Ao ver a menina, o narrador pensou que ela queria esmola: “– O que foi, minha</p><p>filha? – perguntei, naturalmente pensando tratar-se de esmola.”</p><p>a) A menina não era uma pedinte: trabalhava, estava à espera de um ônibus, para voltar</p><p>para casa; o que leva o narrador a pensar que ela queria esmola?</p><p>A aparência da menina: negrinha, mirrada, raquítica.</p><p>b) Por que o narrador considera natural que aquela menina estivesse pedindo esmola?</p><p>Porque negrinha, mirradas, raquíticas em geral estão nas ruas pedindo esmolas.</p><p>Observe as comparações:</p><p>“... dei com uns olhos grandes e parados como os de um bicho...”.</p><p>“... um fiapo de gente, encostada ao poste como um animalzinho...”.</p><p>02) Por que a menina lembra um bicho, um animalzinho?</p><p>107</p><p>Pelo seu aspecto físico (mirrada, raquítica), sua atitude (espiando com olhos grandes e parados),</p><p>sua solidão (sozinha, junto ao meio-fio), não lembram um ser humano, mas um bicho, um</p><p>animalzinho.</p><p>03) Compare</p><p>• Impressão do narrador: “... não teria mais que uns sete anos...”</p><p>• Resposta da menina ao narrador: “Quantos anos você tem, Teresa?” – “Dez”.</p><p>• Como o narrador descreve a aparência da menina: “... suas feições de criança...</p><p>podiam ser as de uma velha.”</p><p>a) Por que do narrador achou que uma menina de dez anos tinha sete?</p><p>Porque era miúda, magrinha, desnutrida.</p><p>b) Se o narrador pensou que a menina tinha set anos, por que acha que sua</p><p>aparência podia ser a de uma velha?</p><p>Porque, embora parecendo uma criança de sete anos, não tinha feições de criança:</p><p>eram feições pálidas, sem energia, sem viço, como as de pessoas</p><p>velhas.</p><p>04) Recorde os sentimentos do narrador: “Eu não me continha mais de aflição...”; “...</p><p>perguntei revoltado.”; “Diminui a marcha, assombrado...”.</p><p>Localize esses trechos na crônica e explique cada um desses sentimentos:</p><p>a) O que causou aflição?</p><p>A menina às vezes não tinha o que comer.</p><p>b) O que causou a revolta?</p><p>Não davam comida à menina, no emprego.</p><p>c) O que causou o assombro?</p><p>O salário insignificante que a menina ganhava.</p><p>05) Recorde esta outra reação do narrador: “... um engasgo na garganta me afogava no que</p><p>os homens experimentados chamam de sentimentalismo burguês.” Leia o significado das</p><p>palavras:</p><p>* Sentimentalismo – excesso de emoção ou sentimento</p><p>* Burguês – próprio de indivíduo pertencente à classe que tem situação social e econômica</p><p>confortável.</p><p>Escolha a escreva, em seu caderno, a frase que, entre as seguintes, expressa como se</p><p>sentia o narrador, afogado em sentimentalismo burguês:</p><p>a) Constrangido com a diferença entre seus filhos bem nutridos e a menina.</p><p>b) Comovido com o contraste entre a sua boa condição de vida e a pobreza da menina.</p><p>c) Desgosto por ter de tomar conhecimento da pobreza, da miséria, da fome.</p><p>06) Recorde a reação do narrador, quando soube quanto a menina ganhava:</p><p>“Meu impulso era voltar, bater na porta da tal mulher e meter-lhe a mão na cara.</p><p>– Como é que você foi parar na casa dessa… foi parar nessa casa?”</p><p>O narrador interrompe a frase: “na casa dessa...”</p><p>• Por que ele não completa a frase?</p><p>Não completa a frase porque não quis dizer um palavrão; não quis criar na menina uma</p><p>atitude negativa em relação à patroa; censurou a crítica à mulher.</p><p>07) A expressão “na escuridão miserável” aparece duas vezes na crônica:</p><p>Na frase final – “... perdeu-se logo na escuridão miserável da Praia do Pinto”.</p><p>No título: Na escuridão miserável.</p><p>108</p><p>a) A que se refere a expressão, quando usada no final da crônica?</p><p>À escuridão da praia, da favela, sem iluminação, e à pobreza do local, à miséria dos que ali</p><p>vivem.</p><p>b) A que se refere a expressão, quando usada como título da crônica?</p><p>Às injustas condições de vida dos pobres, dos miseráveis. (O título toma a expressão como uma</p><p>metáfora: escuridão representa a falta de condições razoáveis de vida, a escuridão em que</p><p>vivem os miseráveis).</p><p>08) Que lado do cotidiano o cronista mostra na crônica?</p><p>O lado trágico do cotidiano (sombrio, triste, chocante); é também possível ver, na crônica, o lado</p><p>comovente do cotidiano.</p><p>Habilidades trabalhadas: (EF09LP05) (EF07LP05) (EF07LP07)</p><p>Observe as palavras grifadas e marque a alternativa correta da loteria:</p><p>LOTERIA GRAMATICAL</p><p>1 X 2</p><p>1- Mando-lhe um grande</p><p>abraço.</p><p>Objeto direto Objeto indireto sujeito</p><p>2- Aspiramos o ar puro da</p><p>mata.</p><p>Objeto direto Objeto indireto Sujeito</p><p>3- Todos aspiram a uma vida</p><p>feliz.</p><p>Objeto direto Objeto indireto Predicativo</p><p>4- Assisti a um festival de</p><p>música</p><p>popular.</p><p>Verbo transitivo</p><p>direto</p><p>Verbo transitivo</p><p>indireto</p><p>Verbo</p><p>intransitivo</p><p>5- O médico cuidou do doente</p><p>nos momentos mais difíceis.</p><p>Verbo transitivo</p><p>direto</p><p>Verbo transitivo</p><p>indireto</p><p>Verbo</p><p>intransitivo</p><p>6- Vou chamar um guarda. Objeto direto Objeto indireto Sujeito</p><p>7- Com este barulho ninguém</p><p>dorme!</p><p>Verbo intransitivo Verbo de</p><p>ligação</p><p>Verbo transitivo</p><p>Indireto</p><p>8- Minha mãe ainda não</p><p>voltou.</p><p>Verbo intransitivo Verbo transitivo</p><p>direto</p><p>Verbo de</p><p>ligação</p><p>9- Obedeça aos pais. Sujeito Objeto direto Objeto indireto</p><p>10- Pagarei o prejuízo ao</p><p>dono do carro.</p><p>Objeto indireto Objeto direto Predicativo</p><p>RELEMBRANDO</p><p>Crônica – texto em geral curto, que faz o registro do cotidiano – fatos, sensações,</p><p>impressões – mostrando ora seu lado pitoresco ou cônico, ora seu lado trágico, ora seu</p><p>lado comovente, poético.</p><p>AULA 37</p><p>109</p><p>11- Pagarei o prejuízo ao</p><p>dono do carro.</p><p>Objeto direto Sujeito Objeto indireto</p><p>12- Você está contente? Verbo intransitivo Verbo de</p><p>ligação</p><p>Verbo transitivo</p><p>direto</p><p>13- Sim, eu estou feliz. Predicativo Objeto direto Objeto indireto</p><p>14 – O dia hoje está quente. Predicado Sujeito Predicativo</p><p>15 – Esta atividade está muito</p><p>fácil.</p><p>Predicativo do</p><p>sujeito</p><p>Predicativo do</p><p>objeto</p><p>Núcleo do sujeito</p><p>16 – Assisti a um belo filme</p><p>ontem.</p><p>Predicado Objeto direto Objeto indireto</p><p>TERMOS ESSENCIAIS DA ORAÇÃO</p><p>110</p><p>Habilidades trabalhadas: (EF67LP28) (EF89LP33A) (EF69LP53)</p><p>Habilidade de leitura – A informação implícita em um texto</p><p>01) Observe a charge ao lado e responda:</p><p>a) Por que acriança que está com a pipa</p><p>perguntou para a outra criança se o brinquedo dela</p><p>voava?</p><p>Porque provavelmente ele não conhecia o aparelho</p><p>celular.</p><p>b) Você acha que essas crianças tem o</p><p>mesmo convívio social e a mesma situação</p><p>econômica? Justifique.</p><p>________________________________________</p><p>AULA 38</p><p>A leitura dessa combinação de</p><p>elementos nos permite deduzir que o</p><p>menino oferece seu equipamento</p><p>(smartphone) porque não vivenciou a</p><p>experiência de criar seus próprios</p><p>brinquedos, logo, não entende o</p><p>brinquedo dos outros dois, não entende</p><p>o sentido da brincadeira. Essa</p><p>informação está implícita na charge.</p><p>111</p><p>Leia a anedota abaixo e responda:</p><p>02) Na anedota lida, o traço de humor está em uma informação implícita. Observe as</p><p>informações explícitas do texto e deduza por que seu Almeida não contou à família sobre o</p><p>aparelho de audição que estava usando e mudou três vezes seu testamento. Escreva abaixo</p><p>o que você deduziu.</p><p>Provavelmente ele não contou à família para que eles pensassem que ele continua sem ouvir</p><p>e falassem o que pensava do milionário na presença dele, e assim, ele pudesse saber a</p><p>opinião dos familiares sobre si. Como ele era milionário queria testar para saber quem de fato</p><p>o considerava pelo o que era e não pelo dinheiro.</p><p>O garoto da tirinha é o Calvin. Pelas marcas da</p><p>linguagem verbal e não verbal do texto, podemos</p><p>perceber que Calvin é um menino que está</p><p>irritado e que deve ser desorganizado, pois acha</p><p>estranho que alguém guarde sua jaqueta em um</p><p>armário.</p><p>04) O que, no texto, nos permite deduzir que</p><p>Calvin deve ser desorganizado?</p><p>O fato de ele não saber onde guarda as próprias</p><p>coisas.</p><p>05) Que marcas no texto nos permitem</p><p>perceber que Calvin está irritado?</p><p>A sua expressão facial e a boca aberta indicando</p><p>que está gritando.</p><p>Leia, a seguir, a pérola de imaginação que é esse pequeno conto de Carlos Drummond de</p><p>Andrade.</p><p>O surdo</p><p>O médico atende o paciente, idoso e milionário, que estava usando um</p><p>revolucionário aparelho de audição, e pergunta ao velhinho:</p><p>E aí, seu Almeida, está gostando do aparelho?</p><p>– É muito bom.</p><p>E a família gostou? – pergunta o médico.</p><p>Não contei para ninguém ainda, mas já mudei meu testamento três vezes.</p><p>http://almanaqueportugues.com</p><p>http://almanaqueportugues.com/</p><p>112</p><p>06) Que trechos do 1.º e do 2.º parágrafos indicam que Renata acreditava no destino e na</p><p>sorte?</p><p>A frase "Agora vou esperar que cheguem as outras pérolas" mostra que Renata tem a</p><p>esperança de que mais pérolas apareçam, o que sugere uma crença na sorte ou no destino.</p><p>07) De acordo com o 2.º e o 3.º parágrafos,</p><p>a) o que fez os doces de Renata ficarem doces demais (CAUSA IMEDIATA)?</p><p>De acordo com o 2º parágrafo, os doces de Renata ficaram doces demais devido à adição das</p><p>pérolas encontradas nos pacotes de açúcar.</p><p>b) que CONSEQUÊNCIAS isso teve para a doceira Renata?</p><p>As consequências disso para a doceira Renata foram que os clientes começaram a reclamar dos</p><p>doces demasiadamente doces e muitos devolviam as encomendas. Como resultado, Renata</p><p>perdeu a reputação de ser uma doceira qualificada e acabou fazendo apenas arroz-doce,</p><p>limitando sua variedade de doces. Isso também contribuiu para seu</p><p>envelhecimento.</p><p>Leia o texto abaixo e responda:</p><p>Fala, moçada esperta, fã do vocalista de maior sucesso do país!</p><p>Hoje tô aqui pra contar a vocês uma meganovidade! Nesta quarta, dia 30/9, às 17h, eu vou estar</p><p>no Domingas às Quartas! É isso aí, galera! Vou estar no programa da Dodô pra falar da minha</p><p>carreira solo, dar uma palhinha da minha música nova “Quando o Sol chegar” e responder às suas</p><p>perguntas.</p><p>Quero ver todo mundo lá me dando essa força, belezex?</p><p>AS PÉROLAS</p><p>Dentro do pacote de açúcar, Renata encontrou uma pérola. A pérola era evidentemente</p><p>para Renata, que sempre desejou possuir um colar de pérolas, mas sua profissão de doceira</p><p>não dava para isso.</p><p>- Agora vou esperar que cheguem as outras pérolas – disse Renata, confiante. E ativou a</p><p>fabricação de doces, para esvaziar mais pacotes de açúcar.</p><p>Os clientes queixavam-se de que os doces de Renata estavam demasiado doces, e</p><p>muitos devolviam as encomendas. Por que não aparecia outra pérola? Renata deixou de ser</p><p>doceira qualificada, e ultimamente só fazia arroz-doce. Envelheceu.</p><p>A menina que provou o arroz-doce, aquele dia, quase já ia quebrando um dente, ao</p><p>mastigar um pedaço encaroçado. O caroço era uma pérola. A mãe não quis devolvê-la a</p><p>Renata, e disse:</p><p>- Quem sabe se não aparecerão outras, e eu farei com elas um colar de pérolas? Vou</p><p>encomendar arroz-doce toda semana.</p><p>ANDRADE, Carlos Drummond de. Rick e a girafa. São Paulo: Ática, 2007</p><p>113</p><p>07 - Nesse texto, percebemos uma linguagem que é típica dos</p><p>A) advogados. B) jovens.</p><p>C) religiosos. D) sertanejos</p><p>08) O período seguinte é formado por quantas orações?</p><p>“Embora o Japão seja uma das nações com a taxa de alfabetização, mais elevada do planeta, e</p><p>a maioria de seus adultos tenha grande proficiência escrita, pesquisas recentes revelam que não</p><p>mais de 42% dos japoneses leem livros".</p><p>a) 3 b) 4 c) 5 d) 6 e) 7</p><p>Leia o conto abaixo e responda às perguntas:</p><p>AULA 39</p><p>GÊNERO TEXTUAL: CONTO</p><p>PARA ENTENDER UM POUCO MAIS O GÊNERO “CONTO”</p><p>Há momentos em que temos o coração transbordando de sentimentos. Há horas em</p><p>que sentimos necessidade de contar a alguém alguma situação, um fato, uma</p><p>sensação nossa, um sentimento, uma ideia que nos ocorreu...</p><p>Narrar, contar histórias, é a melhor forma de transformar em experiência o que</p><p>vivemos, o que sentimos diante das situações.</p><p>Há quem conte oralmente a um amigo ou a um grupo... há quem escreva suas</p><p>histórias, quem as publique; assim como há ouvintes e leitores dessas histórias.</p><p>O que não nos falta é história.</p><p>O gênero textual conto pode ser definido como uma narrativa curta e com um único</p><p>conflito. Isso significa que, nessas histórias, há poucos personagens, o tempo e o</p><p>espaço são reduzidos ao essencial e, além disso, o enredo (a sequência de ações pelas</p><p>quais os personagens passam) é marcado pela existência de um único acontecimento</p><p>relevante. Dessa forma, em geral, os contos apresentam apenas um clímax (aquele</p><p>momento de maior tensão da narrativa).</p><p>114</p><p>1. O título antecipa para o leitor o que vai ser contado? Leia todo o conto e pense se o</p><p>título escolhido foi adequado.</p><p>___________________________________________________________________________</p><p>2. Observe o narrador do conto. Ele está ausente e conta, como observador, algo que</p><p>aconteceu a outros ou ele participa da história?</p><p>O narrador participa da história.</p><p>3. Que complicação ou conflito ocorre para mudar a situação?</p><p>A rainha foi falar com o rei que ele estava exagerando e contando tantas histórias que não</p><p>tinha mais tempo para apreciá-la nem ouvi-la.</p><p>4. Qual é o clímax, o momento de maior tensão na história?</p><p>O clímax ocorre quando o Rei decide limitar o narrador a contar apenas meia história por dia e</p><p>descansar aos domingos. Isso representa o momento de maior tensão, já que o narrador fica</p><p>triste e percebe que não sabe como inventar meia história.</p><p>5. Como se conclui, como se dá o desfecho da história? Que efeito de IRONIA há nesse</p><p>desfecho?</p><p>O desfecho da história é que o narrador é substituído por um mudo que narra por meio de</p><p>sinais e é aplaudido pelo público. O efeito de ironia nesse desfecho é que o narrador, que tinha</p><p>o dom natural de contar histórias e as inventava facilmente, é substituído por alguém que não</p><p>pode falar, mas é mais apreciado pelo público.</p><p>6. Além do narrador-personagem, que outros personagens participam da história?</p><p>Além do narrador-personagem, os outros personagens que participam da história são o Rei e a</p><p>115</p><p>Rainha.</p><p>7. Em determinado momento da narrativa, o narrador faz uso de uma ironia. Transcreva o</p><p>trecho em que isso ocorre:</p><p>O trecho em que ocorre a ironia é: "Fiquei triste, pois não sabia inventar meia história. Minha</p><p>insuficiência desagradou, e fui substituído por um mudo, que narra por meio de sinais, e</p><p>arranca os maiores aplausos." A ironia está presente no fato de o narrador, que tinha o talento</p><p>natural para contar histórias, ser substituído por alguém que não pode falar, mas é mais bem</p><p>recebido pelo público.</p><p>Habilidade trabalhada: (EF69LP07B)</p><p>Leia os trechos abaixo, escolha um deles para produzir um conto. Inicie a narrativa apresentando</p><p>as personagens, use e abuse da descrição, tanto das personagens quanto do espaço (lugar). Seja</p><p>criativo!</p><p>AULA 40</p><p>116</p><p>O Bicho</p><p>Manuel Bandeira</p><p>Vi ontem um bicho</p><p>Na imundície do pátio</p><p>Catando comida entre os detritos.</p><p>Quando achava alguma coisa,</p><p>Não examinava nem cheirava:</p><p>Engolia com voracidade.</p><p>O bicho não era um cão,</p><p>Não era um gato,</p><p>Não era um rato.</p><p>O bicho, meu Deus, era um homem.</p><p>QUESTÃO 01- A primeira sensação comunicativa de que o autor nos dá é:</p><p>a)( ) olfativa b)( ) auditiva c )( ) gustativa d)( ) visual</p><p>QUESTÃO 02 - A palavra que responde ao item anterior é:</p><p>a)( ) ontem b)( ) vi c)( ) pátio d)( ) imunidade</p><p>QUESTÃO 03 - Marque uma expressa que denota uma “ação rápida do sujeito”:</p><p>a)( ) não era gato. b)( ) vi ontem um bicho.</p><p>c)( ) catando comida entre os detritos. d)( ) engolia com voracidade.</p><p>QUESTÃO 04 - A expressão “Meu Deus” tem valor exclamativo e significa que o autor:</p><p>a)( ) alegrou-se com a cena. b)( ) ficou indiferente.</p><p>c)( ) solucionou o problema social. d( ) ficou chocado com o espetáculo.</p><p>QUESTÃO 05 - A intenção do autor, ao usar a palavra “bicho” parece que:</p><p>a)( ) Procura chamar a nossa atenção para esses animais do lixo.</p><p>b)( ) A história é mesma sobre bicho.</p><p>c)( ) O homem é um animal racional.</p><p>d)( ) O homem se viu reduzido à condição de animal.</p><p>Sugestão 1. Ela estava na praia com seus pais, resolveu dar um mergulho e quando voltou à</p><p>tona não viu seus</p><p>pais, não havia mais ninguém ali, a praia estava totalmente deserta e já estava anoitecendo.</p><p>A garota ficou apavorada e o que ela viu apavorou-a ainda mais.</p><p>Sugestão 2. De repente, eu fui parar numa rua totalmente deserta e escura, quando ouvi um</p><p>barulho de pesados passos vindo atrás de mim. Olhei para trás e...</p><p>Sugestão 3. Naquela noite, o garoto estava sozinho em casa, pois os pais haviam ido a uma</p><p>confraternização da empresa onde o pai trabalhava. Ouviu uma batida na porta, perguntou</p><p>quem era, ninguém respondeu então abriu e o que ele viu deixou-o desesperado.</p><p>117</p><p>AVALIAÇÃO BIMESTRAL</p><p>DE LÍNGUA PORTUGUESA</p><p>Nome: ____________________________________________ Série: ____ Data: ___/___/___</p><p>Leia o texto abaixo e responda:</p><p>Questão 01. Os dois parágrafos acima fazem parte do texto cujo autor é Affonso Sant’Anna.</p><p>Esse tipo de produção textual é chamado de crônica, porque:</p><p>a)( ) defende um tema.</p><p>b)( ) faz o registro do dia a dia.</p><p>c)( ) conta uma história antiga.</p><p>d)( ) exalta as belezas do país amado.</p><p>Questão 02. O acontecimento que originou esse texto está relacionado:</p><p>a)( ) à promoção do reitor da Universidade de Brasília.</p><p>b)( ) ao pedido feito pelo reitor da Universidade às pessoas de Brasília.</p><p>c)( ) à liquidação dos problemas do século.</p><p>d)( ) ao pedido feito pelo ex-reitor da Universidade de Brasília aos brasileiros.</p><p>Questão 03. Segundo o cronista, o bilhete ao futuro:</p><p>a)( ) incitaria as pessoas a “sair da hipocondria político-social”.</p><p>b)( ) incitaria as pessoas à revolta social e política no presente e no futuro.</p><p>c)( ) incitaria as pessoas a liquidarem de vez com as ideias do século XX e do século XXI.</p><p>d)( ) incitaria as pessoas a se comunicarem por bilhetes, algo incomum nos dias atuais.</p><p>Questão 04. Segundo o cronista:</p><p>a)( ) futuro jamais deverá ser pensado pelos hipocondríacos político-sociais.</p><p>b)( ) o amanhã é algo imprevisível; sempre haverá momentos tumultuados.</p><p>c)( ) o estímulo à fuga da hipocondria político-social seria a oportunidade que a redação do</p><p>bilhete oferece.</p><p>d)( ) o povo não queria se comprometer com as políticas sociais da década.</p><p>Questão 05. A frase que exprime a conclusão do cronista sobre o significado de escrever um</p><p>bilhete ao futuro é:</p><p>a)( ) “O futuro e o presente só interessam ao passado.”</p><p>b)( ) “O passado é importante e, no futuro, seja o que Deus quiser.”</p><p>AULA 41</p><p>Bilhete ao futuro</p><p>Affonso Romano de Sant’Anna</p><p>Bela ideia essa de Cristovam Buarque, ex-reitor da Universidade de Brasília e ex-ministro</p><p>da Educação, de pedir às pessoas do nosso país que escrevessem um “bilhete ao futuro”. O</p><p>projeto teve a intenção de recolher, no final dos anos 80, no século passado, uma série de</p><p>mensagens que seriam abertas em 2089, nas quais os brasileiros expressariam suas</p><p>esperanças e perplexidades diante do tumultuado presente do fabuloso futuro.</p><p>Oportuníssima e fecunda ideia. Ela nos colocou em frente ao século XXI, nos incitou a</p><p>liquidar de vez o século XX e a sair da hipocondria político-social. Pensar o futuro sempre será</p><p>um exercício de vida. O que projetar para amanhã? (…)</p><p>118</p><p>c)( ) “O presente é hoje e não é necessário preocupação com o futuro.”</p><p>d)( ) “Pensar o futuro é um exercício de vida.”</p><p>Questão 06. As mensagens que as pessoas enviariam ao futuro são representadas, no texto,</p><p>pelas palavras:</p><p>a)( ) belezas e possibilidades. b)( ) esperanças e perplexidades.</p><p>c)( ) angústias e esperanças. d)( ) realizações e lembranças.</p><p>Questão 07. Indique a única oração em que o sujeito é indeterminado.</p><p>a) Há pessoas lá dentro. b) Fugimos de medo.</p><p>c) Disseram que era aqui. d) Eu não disse que era aqui?</p><p>Questão 08. Considere a frase “Ele andava triste porque não encontrava a companheira” – os</p><p>verbos grifados são respectivamente:</p><p>a) transitivo direto – de ligação; b) de ligação – intransitivo;</p><p>c) de ligação – transitivo indireto; d) de ligação – transitivo direto.</p><p>Questão 09. Assinale a alternativa correspondente ao período onde há predicativo do sujeito:</p><p>a) O povo anda tristonho!</p><p>b) Agradou ao chefe o novo funcionário;</p><p>c) Ele nos garantiu que viria;</p><p>d) O aluno ficou sabendo hoje cedo de sua aprovação</p><p>Questão 10. É exemplo de predicado verbo-nominal:</p><p>a) Cuspi no chão com um nojo desgraçado;</p><p>b) O corpo me doía todo;</p><p>c) Estela se sentou na cama assustada;</p><p>d) E ele saiu correndo daquele restaurante.</p><p>Questão 11. Em: “o professor entrou atrasado”</p><p>a) o verbo é intransitivo e o predicado é nominal;</p><p>b) o verbo é transitivo direto e o predicado é verbal;</p><p>c) o verbo é de ligação e o predicado é nominal;</p><p>d) o verbo é intransitivo e o predicado é verbo-nominal;</p><p>Questão 12. Na oração “A situação continua indefinida”:</p><p>a) o verbo é de ligação e o predicado é nominal;</p><p>b) o verbo é intransitivo e o predicado é verbo-nominal;</p><p>c) o verbo é transitivo direto e o predicado é verbal;</p><p>d) o verbo é bitransitivo e o predicado é verbo-nominal</p><p>GABARITO: 1- B, 2- D, 3- A, 4- C, 5- D, 6- B, 7 – C, 8-D, 9 -A, 10 – C, 11- D, 12- A</p><p>ATIVIDADES - EFEITOS DE SENTIDO -</p><p>(EF69LP05) (EF89LP33A)</p><p>1. Leia a tirinha de Suriá.</p><p>AULA 42</p><p>119</p><p>1. A ironia na tirinha se deve ao fato</p><p>de:</p><p>a) a plateia bater palmas para que o urso</p><p>Kurtz toque novamente.</p><p>b) as pessoas saberem que Kurtz é o urso</p><p>tocador de tuba mais aplaudido do</p><p>mundo.</p><p>c) Kurtz ser o urso tocador de tuba mais</p><p>aplaudido do mundo porque toca mal.</p><p>d) um urso tocar tuba e ser o mais</p><p>aplaudido do mundo.</p><p>Anedota: Cachorrinho perdido</p><p>Um senhor chegou todo agoniado em uma empresa que fazia faixas e cartazes e foi logo</p><p>dizendo:</p><p>— Meu cachorrinho se perdeu e eu quero mandar fazer uma faixa bem grande!</p><p>— Pois não, meu senhor! Quais serão os dizeres na faixa?</p><p>— Totó, volte logo! Estou muito triste!</p><p>Adaptado de: http://www.osvigaristas.com.br/piadas/portugues/cachorrinho-perdido-8616.html</p><p>02-O traço de humor no texto é percebido quando o senhor:</p><p>(A) chega agoniado na empresa.</p><p>(B) diz que perdeu seu cachorrinho.</p><p>C) pede uma faixa bem grande.</p><p>D) diz as frases para colocar na faixa.</p><p>Observe a tirinha abaixo:</p><p>Fonte: farawaysoclose3.blogspot.com</p><p>03-Nessa tirinha, o que causa humor?</p><p>(A) a baratinha em cima do livro no primeiro</p><p>quadrinho.</p><p>(B) o homem encontrar a baratinha no livro.</p><p>(C) a fala da baratinha no último quadrinho.</p><p>(D) o tamanho da baratinha.</p><p>04- O traço de humor na</p><p>tirinha é percebido</p><p>principalmente quando</p><p>descobrimos</p><p>(A) o que tem dentro da caixa</p><p>de presente.</p><p>(B) o porquê da menina não</p><p>abraçar o aniversariante.</p><p>(C) o lugar da festa organizada pelo aniversariante.</p><p>(D) quanto a menina pagou pelo presente.</p><p>05- No ano passado, o governo promoveu uma campanha a fim de reduzir os índices de violência.</p><p>Noticiando o fato, um jornal publicou a seguinte manchete:</p><p>CAMPANHA CONTRA A VIOLÊNCIA DO GOVERNO DO ESTADO ENTRA EM NOVA FASE</p><p>A manchete tem um duplo sentido, e isso dificulta o entendimento. Considerando o objetivo da</p><p>notícia, esse problema poderia ter sido evitado com a seguinte redação:</p><p>http://www.osvigaristas.com.br/piadas/portugues/cachorrinho-perdido-8616.html</p><p>https://1.bp.blogspot.com/-OY6Y20mqn6k/V_mfUfC85hI/AAAAAAAAMBk/WXRmKJ3rxq04creU5brPTTkZztA3SSubQCLcB/s1600/digitalizar0024.jpg</p><p>https://1.bp.blogspot.com/-Dbrnf559Tm8/YI6b9uVvF4I/AAAAAAAANKc/UaBtBuouUvktN6xLBarV556RZ-kTLBI8QCLcBGAsYHQ/s516/barata.png</p><p>https://1.bp.blogspot.com/-ZdVysc1cdis/YI6cj6X9WEI/AAAAAAAANKk/LQ-8PWLR5QgRhqWAsoZ_Kq2i1i16JWo0wCLcBGAsYHQ/s660/anabel.png</p><p>120</p><p>a) Campanha contra o governo do Estado e a violência entram em nova fase.</p><p>b) A violência do governo do Estado entra em nova fase de Campanha.</p><p>c) Campanha contra o governo do Estado entra em nova fase de violência.</p><p>d) A violência da campanha do governo do Estado entra em nova fase.</p><p>e) Campanha do governo do Estado contra a violência entra em nova fase.</p><p>06- Em qual item não ocorreu o caso de ambiguidade:</p><p>a. André viu o menino chorando.</p><p>b. Antônio pegou o embrulho da cadeira que estava no escritório.</p><p>c. O policial jogou suas últimas cartas.</p><p>d. O rapaz viu o crime da calçada.</p><p>e. O presidente não tem diploma; aquele é importante? (o presidente)</p><p>07- Assinale a única frase em que a ordem de colocação</p><p>acima, o leitor é levado a pensar que, na</p><p>sequência, o texto:</p><p>(A) defenderia as mulheres. (C) criticaria as mulheres.</p><p>(B) reclamaria da qualidade do trabalho das mulheres. (D) daria mais tarefas para a mulher.</p><p>QUESTÃO 07. No segundo quadrinho do texto II, a fala do homem revela:</p><p>(A) Bons tratos à mulher.</p><p>(C) Carinho com a mulher.</p><p>(B) Falta de sensibilidade com o cansaço da mulher.</p><p>(D) Muita preocupação com o cansaço da mulher.</p><p>QUESTÃO 08) (EF89LP33A) O texto acima é:</p><p>( A ) Propaganda ( B ) Conto de fadas ( C ) Fábula ( D ) Lenda</p><p>QUESTÃO 09) “Bem, você conseguiu ferir meus sentimentos, mas eu aceito suas desculpas.</p><p>Obrigada”. Nessa fala, expressa no segundo quadrinho, a palavra destacada refere-se:</p><p>a) À menina. b) Ao menino.</p><p>c) Às duas crianças. d) Aos sentimentos.</p><p>QUESTÃO 10) Marque a opção que apresenta uma interjeição destacada:</p><p>a) “Susie, me desculpe por ter te xingado.”</p><p>b) “ Eu não queria ferir seus sentimentos.”</p><p>O CÃO E SEU REFLEXO</p><p>Um cão estava se sentindo muito orgulhoso de si mesmo. Achara um enorme pedaço de</p><p>carne e a levava na boca, pretendendo devorá-lo em paz em algum lugar. Ele chegou a um</p><p>rio e começou a cruzar a estreita ponte que o levava para o outro lado. De repente, parou e</p><p>olhou para baixo. Na superfície da água, viu seu próprio reflexo brilhando.</p><p>O cão não se deu conta que estava olhando para si mesmo. Julgou estar vendo outro cão</p><p>com um pedaço de carne na boca.</p><p>Opa! Aquele pedaço de carne é maior que o meu, pensou ele. Vou pegá-lo e correr. Dito e</p><p>feito. Largou seu pedaço de carne para pegar o que estava na boca do outro cão.</p><p>Naturalmente, seu pedaço caiu na água e foi parar bem no fundo deixando-o sem nada.</p><p>Moral: Quem tudo quer, tudo perde.</p><p>7</p><p>c) “oba, graças aos céus me livrei dessa.”</p><p>d) “Bem, você conseguiu ferir meus sentimentos...”</p><p>QUESTÃO 11) Assinale a frase que apresenta um verbo no gerúndio:</p><p>a) “Susie, me desculpe por ter te xingado”.</p><p>b) “Você conseguiu ferir meus sentimentos...”</p><p>c) “...quero ver você rastejando mais um pouco.”</p><p>d) Nenhuma oração apresenta verbo no gerúndio.</p><p>QUESTÃO 12) (EF89LP33A) Sobre a tirinha acima, podemos afirmar que:</p><p>a) Chico Bento demonstrou não ter conhecimento de ciências, pois inventou o nome de uma</p><p>fruta que não existe.</p><p>b) Chico Bento mostrou ter conhecimento de desenvolvimento e sustentabilidade, já que, diante</p><p>do desmatamento, ele ainda “plantou” esperança.</p><p>c) Chico Bento faz uma piada e ironiza a pergunta de Zé Lelé, pois ele estava muito ocupado e</p><p>sem paciência para responder às perguntas do amigo.</p><p>d) Chico Bento planta uma árvore de “esperança”, pois todas as outras plantadas anteriormente</p><p>não conseguiram crescer e acabaram morrendo.</p><p>QUESTÃO 13) Na oração, “a menos que eles comecem a falar grosso comigo, né?”, o verbo</p><p>começar exprime a ideia de:</p><p>a) condição b) desejo c) dúvida d) pedido</p><p>8</p><p>Você sabe o que é um apólogo?</p><p>UM APÓLOGO</p><p>MACHADO DE ASSIS</p><p>Era uma vez uma agulha, que disse a um novelo de linha:</p><p>— Por que está você com esse ar, toda cheia de si, toda enrolada, para fingir que</p><p>vale alguma coisa neste mundo?</p><p>— Deixe-me, senhora.</p><p>— Que a deixe? Que a deixe, por quê? Porque lhe digo que está com um ar</p><p>insuportável? Repito que sim, e falarei sempre que me der na cabeça.</p><p>— Que cabeça, senhora? A senhora não é alfinete, é agulha. Agulha não tem</p><p>cabeça. Que lhe importa o meu ar? Cada qual tem o ar que Deus lhe deu. Importe-</p><p>se com a sua vida e deixe a dos outros.</p><p>— Mas você é orgulhosa.</p><p>— Decerto que sou.</p><p>— Mas por quê?</p><p>é boa! Porque coso. Então os vestidos e enfeites de nossa ama, quem é que os</p><p>cose, senão eu?</p><p>— Você? Esta agora é melhor. Você é que cose?</p><p>— Você ignora que quem os cose sou eu, e muito eu?</p><p>— Você fura o pano, nada mais; eu é que coso, prendo um pedaço ao outro, dou</p><p>feição aos babados...</p><p>— Sim, mas que vale isso? Eu é que furo o pano, vou adiante, puxando por você,</p><p>que vem atrás obedecendo ao que eu faço e mando...</p><p>— Também os batedores vão adiante do Imperador.</p><p>— Você, Imperador?</p><p>— Não digo isso. Mas a verdade é que você faz um papel subalterno, indo</p><p>adiante; vai só mostrando o caminho, vai fazendo o trabalho obscuro e ínfimo. Eu</p><p>é que prendo, ligo, ajunto...</p><p>Estavam nisto, quando a costureira chegou à casa da baronesa. Não sei se disse</p><p>que isto se passava em casa de uma baronesa, que tinha a modista ao pé de si,</p><p>para não andar atrás dela. Chegou a costureira, pegou do pano, pegou da agulha,</p><p>pegou da linha, enfiou a linha na agulha, e entrou a coser. Uma e outra iam andando</p><p>orgulhosas, pelo pano adiante, que era a melhor das sedas, entre os dedos da</p><p>costureira, ágeis como os galgos de Diana — para dar a isto uma cor poética. E</p><p>dizia a agulha:</p><p>AULA 02</p><p>Apólogo é um texto literário alegórico e moral com seres inanimados que falam ou</p><p>assumem posturas que são inerentes aos seres humanos, como a nobreza de</p><p>caráter</p><p>9</p><p>— Então, senhora linha, ainda teima no que dizia há pouco? Não repara que esta</p><p>distinta costureira só se importa comigo; eu é que vou entre os dedos dela, unidinha</p><p>a eles, furando abaixo e acima...</p><p>A linha não respondia nada; ia andando. Buraco aberto pela agulha era logo enchido</p><p>por ela, silenciosa e ativa, como quem sabe o que faz, e não está para ouvir palavras</p><p>loucas. A agulha, vendo que ela não lhe dava resposta, calou-se também e foi</p><p>andando. E era tudo silêncio na saleta de costura; não se ouvia mais que o plic-plic-</p><p>plic-plic da agulha no pano. Caindo o sol, a costureira dobrou a costura, para o dia</p><p>seguinte; continuou ainda nesse e no outro, até que no quarto acabou a obra, e ficou</p><p>esperando o baile.</p><p>Veio a noite do baile, e a baronesa vestiu-se. A costureira, que a ajudou a vestir-</p><p>se, levava a agulha espetada no corpinho, para dar algum ponto necessário.</p><p>E enquanto compunha o vestido da bela dama, e puxava a um lado ou outro,</p><p>arregaçava daqui ou dali, alisando, abotoando, acolchetando, a linha, para mofar da</p><p>agulha, perguntou-lhe:</p><p>— Ora, agora, diga-me, quem é que vai ao baile, no corpo da baronesa, fazendo</p><p>parte do vestido e da elegância? Quem é que vai dançar com ministros e diplomatas,</p><p>enquanto você volta, para a caixinha da costureira, antes de ir para o balaio das</p><p>mucamas? Vamos, diga lá.</p><p>Parece que a agulha não disse nada; mas um alfinete, de cabeça grande e não</p><p>menor experiência, murmurou à pobre agulha:</p><p>— Anda, aprende, tola. Cansas-te em abrir caminho para ela e ela é que vai gozar</p><p>da vida, enquanto aí ficas na caixinha de costura. Faze como eu, que não abro</p><p>caminho para ninguém. Onde me espetam, fico.</p><p>Contei esta história a um professor de melancolia, que me disse, abanando a</p><p>cabeça:</p><p>— Também eu tenho servido de agulha a muita linha ordinária!</p><p>ASSIS, Machado de. Uma antologia. Seleção, introdução e notas de Jonh</p><p>Habilidades trabalhadas: (EF89LP33A) (EF67LP28) (EF69LP47)</p><p>1. Depois de reler o texto atentamente, diga:</p><p>A- Que tipo de narrador o texto apresenta? Atente para possível mudança de foco narrativo.</p><p>Justifique sua resposta.</p><p>O texto apresenta um narrador em terceira pessoa. O narrador é onisciente, pois tem acesso</p><p>aos pensamentos e diálogos das personagens.</p><p>B- Espaço temporal (quando): O espaço temporal não é especificamente mencionado no texto.</p><p>A história se desenrola em um contexto atemporal, sem referências a uma época específica. O</p><p>texto apenas menciona: “Era uma vez”</p><p>C- Personagens: As personagens</p><p>das palavras NÃO produz</p><p>ambiguidade.</p><p>a) Rossi pede ao STF processo por calúnia contra Motta.</p><p>b) É só colocar as moedas, girar a manivela e ter a escova já com a pasta embalada nas mãos.</p><p>c) Casal procura filho sequestrado via Internet.</p><p>d) Câmara torna crime porte ilegal de armas.</p><p>08- Assinale o item em que não há possibilidade de ocorrer leitura ambígua:</p><p>a. Deixei o cigarro correndo.</p><p>b. Vendo carne aos fregueses sem pelanca.</p><p>c. Meias pretas para mulheres.</p><p>d. Camas para crianças de ferro.</p><p>(SEPR). Leia o texto abaixo.</p><p>09-O humor na charge está presente,</p><p>principalmente:</p><p>A) Na pergunta da dona da galinha.</p><p>B) Na pergunta/resposta da vizinha e seu olhar.</p><p>C) No objeto apresentado pela vizinha.</p><p>D) Na expressão fisionômica das personagens.</p><p>10-O que torna a tirinha engraçada é</p><p>(A) a promessa feita quando casaram.</p><p>(B) o casal preferir ficar acordado, em vez de</p><p>fazer as pazes.</p><p>(C) o fato de estarem cansados, por não terem</p><p>dormido a noite toda.</p><p>(D) o casal ter brigado e estarem casados.</p><p>ASSISTINDO COM O INIMIGO II</p><p>Segunda-feira, 02 de julho de 2001. Campeonato Júnior. Jogo decisivo no Estádio do</p><p>“alçapão do Bonfim”, na cidade de Nova Lima. Nas arquibancadas, a presença das torcidas alvi-</p><p>negra e azul-celeste num show de civismo e fraternidade: os adversários ocupando o mesmo</p><p>121</p><p>espaço, sem nenhuma hostilidade, ali, lado a lado, união de bandeiras e vibração. Paz! Paz! Paz!</p><p>__ Certo?</p><p>__ Errado! Bastou o empate (2 x 2) no placar e a decisão ir aos pênaltis, para a festa acabar.</p><p>Maradona, apelido do atacante cruzeirense, erra o gol. De Maradona passa a Roberto Baggio</p><p>numa fração de segundos. E haja agressão, gás lacrimogêneo, baderna total entre jogadores e</p><p>torcedores. E a polícia entra em campo.</p><p>Globo Esporte – 03/07/2001</p><p>11. Retire do texto a passagem que revela o momento que culminou na mudança de estado</p><p>de espírito dos torcedores do texto 2:</p><p>“Bastou o empate (2 x 2) no placar e a decisão ir aos pênaltis, para a festa acabar”.</p><p>12. Coloque (V) ou (F), considerando as ideias contidas no texto.</p><p>a) (F) O jogador argentino Maradona participou do evento.</p><p>b) (F) Roberto Baggio, atacante italiano que perdeu o pênalti no jogo decisivo da Copa do</p><p>Mundo, foi citado no texto.</p><p>c) (F) Os times Cruzeiro e Atlético ficaram fora da confusão.</p><p>d) (F)A torcida entrou em campo a convite dos dirigentes do “Alçapão do Bonfim”.</p><p>e) (V) Os torcedores, durante o tempo regulamentar do jogo, mantiveram um comportamento</p><p>digno.</p><p>Habilidades trabalhadas: (EF07LP05) (EF07LP07) (EF06LP10)</p><p>Os pronomes pessoais do caso oblíquo, representados por o, a, os, as (lo, la, los, las, no, na,</p><p>nos, nas), em determinadas circunstâncias funcionam como objeto direto. Exemplos:</p><p>Gostaria de vê-los mais tarde em minha casa.</p><p>O verbo ver, de acordo com sua transitividade, classifica-se como transitivo direto, ou seja:</p><p>quem vê, vê alguém. Portanto, quem o sujeito gostaria de ver? Eles.</p><p>Neste caso, o pronome “los” ocupa a função de objeto direto.</p><p>Convidaram-na para a reunião na empresa.</p><p>Convidaram quem? Ela.</p><p>Os pronomes lhe, lhes</p><p>AULA 43</p><p>FUNÇÃO SINTÁTICA DOS PRONOMES OBLÍQUOS</p><p>122</p><p>Os pronomes lhe e lhes exercem a função sintática de objeto indireto. Eles podem vir antes ou</p><p>depois do verbo. Observe</p><p>Vou confessar meu erro ao Paulo.» (obj. ind.)</p><p>«Vou confessar-lhe meu erro.</p><p>ME,TE,SE,NOS,VOS= podem ser tanto obj. direto como indireto. Para analisá-</p><p>los corretamente, basta verificar se eles completam o sentido de um verbo</p><p>transitivo direto ou um verbo transitivo indireto.</p><p>Espero-te na estação. Te = OD Pertencem-te todos aqueles presentes. Te= OI</p><p>Não me convidaram. Convidar = VTD Isso me convém. Convém= VTI</p><p>Eles nos amam. Nos= OD Eles nos obedecem. Nos = OI</p><p>01) Classifique de acordo o código:</p><p>(O.D) Objeto direto (O. I) Objeto indireto</p><p>a – (O.D) Acharam-no interessante.</p><p>b – (O.D) Colocaram-na em cima da mesa.</p><p>c – (O.I) Entregaram-lhes as encomendas.</p><p>d – (O.I) Disseram-lhe toda a verdade.</p><p>e - (O.D) Puseram-no contra todos.</p><p>f – (O.D) Analisá-lo é preciso.</p><p>02) Fundação Lusíada) Preencha as lacunas do texto abaixo com os pronomes oblíquos</p><p>devidos:</p><p>“ Não ______ ajudou, nem _______ pediu nada, não ______ julgou e nem _____ condenou por</p><p>isso”.</p><p>a – ( ) o, lhe, o, o b – ( ) o, lhe, o, lhe</p><p>c- ( ) lhe, lhe, o, o d – ( ) o, lhe, lhe, o</p><p>e – ( ) o, lhe, lhe, lhe</p><p>03) Tendo em vista que os pronomes oblíquos exercem a função de complementos verbais,</p><p>substitua os termos grifados pelos pronomes correspondentes:</p><p>a) O diretor recebeu os alunos no auditório da escola.</p><p>O diretor os recebeu no auditório da escola.</p><p>b) Entreguei aos formandos a programação das solenidades festivas.</p><p>http://www.infoescola.com/portugues/verbo-transitivo-direto/</p><p>http://www.infoescola.com/portugues/verbo-transitivo-direto/</p><p>http://www.infoescola.com/portugues/verbo-transitivo-indireto/</p><p>123</p><p>Entreguei-lhes a programação das solenidades festivas.</p><p>c) Encontraram a menina chorando pelos corredores.</p><p>Encontraram-na chorando pelos corredores.</p><p>d) Põe os livros sobre a mesa.</p><p>Põe-nos sobre a mesa.</p><p>e) Quero encontrar os amigos para relembrarmos os velhos tempos de faculdade.</p><p>Quero encontrá-los para relembrarmos os velhos tempos de faculdade.</p><p>(Alerj/Fesp) “É quase impossível enxergá-lo”.</p><p>04) Na frase acima foi empregado corretamente o pronome oblíquo “o”. A frase que não se</p><p>completa com esse pronome é:</p><p>a) Abracei - ---com entusiasmo.</p><p>b) Vi - ---ontem na esquina da rua.</p><p>c) Felicitei - --pela aprovação.</p><p>d) A ele, devolvi - ---- o documento.</p><p>e) O livro, entreguei - --- ao aluno.</p><p>05) Reescreva as frases substituindo os termos destacados por um pronome obliquo adequado.</p><p>a) O diretor fez as recomendações aos alunos.</p><p>O diretor fê-las aos alunos.</p><p>b) O rapaz entregou a encomenda ao gerente.</p><p>O rapaz entregou-a ao gerente.</p><p>c) Marta pegou o livro e entregou ao professor.</p><p>Ela pegou-o e entregou ao professor.</p><p>d) Desejamos a vocês sucesso nesta caminhada.</p><p>Desejamos-lhes sucesso nesta caminhada.</p><p>e) Eu vi Joana saindo apressada da escola.</p><p>Eu a vi saindo apressada da escola.</p><p>f) Entreguei o dinheiro ao garçom.</p><p>Entreguei-lhe o dinheiro.</p><p>g) Entreguei o dinheiro ao garçom.</p><p>Entreguei-o ao garçom.</p><p>h) Gostaria de receber as notícias hoje mesmo.</p><p>Gostaria de recebê-las hoje mesmo.</p><p>i) Puxaram a porta.</p><p>Puxaram-na.</p><p>j) Enviei aos estudantes o convite.</p><p>Enviei-lhes o convite.</p><p>k) Irei ver meus amigos mais tarde.</p><p>Irei vê-los mais tarde.</p><p>l) Ele fez o dever de casa com atenção.</p><p>Ele fê-lo com atenção.</p><p>m) É preciso desenvolver o turismo no Brasil.</p><p>É preciso defendê-lo.</p><p>n) Carlos telefonou para meus avós no fim de semana.</p><p>124</p><p>Carlos telefonou-lhes no fim de semana.</p><p>06) De acordo com a função desempenhada pelo pronome em destaque, analise as orações e</p><p>atribua-lhes o código correspondente:</p><p>( A) Objeto indireto ( B ) Objeto direto</p><p>a – (A) Deu-me a mão e juntos prosseguimos o passeio.</p><p>b – (B) Desejo vê-lo o quanto antes.</p><p>c – (B) Fê-los sair apressadamente.</p><p>d – (A) Entreguei-lhe a encomenda.</p><p>07) (FCC) Jogadores e dirigentes incitam a violência com declarações impensadas.</p><p>A frase em que o verbo exige o mesmo tipo de complemento que o grifado acima é:</p><p>a) ... como se todas as suas atitudes fossem ilícitas.</p><p>b) ... que as mortes que ocorrem no futebol ...</p><p>c) ... que não contribui para a superação do problema.</p><p>d) ... não apenas para torcer por suas cores.</p><p>e) ... enquanto os demais exercem alguns dos seus direitos de cidadania.</p><p>08) (FCC-Adaptada) ... mas nem todos entendem seu real significado.</p><p>O verbo que exige o mesmo</p><p>tipo de complemento que o grifado acima está também grifado em:</p><p>a) A pesquisa tratava da valorização de sentimentos até então vistos como negativos no</p><p>ambiente de trabalho.</p><p>b) A manifestação de emoções positivas é geralmente bem aceita em qualquer ambiente.</p><p>c) Estudos recentes aludem à importância das emoções, sejam elas positivas ou negativas, na</p><p>vida pessoal e profissional.</p><p>d) O local de trabalho nem sempre se torna propício à manifestação das próprias emoções.</p><p>e) Pesquisadores revelaram a existência de preconceitos enraizados contra a manifestação de</p><p>emoções.</p><p>Habilidades trabalhadas: (EF67LP28) (EF89LP33A) (EF69LP53)</p><p>AULA 44</p><p>GÊNERO TEXTUAL CRÔNICA</p><p>A crônica é um gênero textual muito presente em jornais, revistas, portais de internet e</p><p>blogs. Esse tipo de texto se destaca por abordar aspectos do cotidiano. Ou seja,</p><p>questões comuns do nosso dia a dia.</p><p>Características</p><p>✓ O fator principal que define a crônica é sua temática: crônicas abordam assuntos</p><p>vinculados ao cotidiano das cidades.</p><p>✓ Um bom cronista é aquele que narra situações banais sob uma ótica particular e</p><p>criativa.</p><p>✓ É comum que esse tipo de texto tenha marcas claras de humor.</p><p>✓ A linguagem da crônica costuma ser coloquial e simples. A leveza na linguagem é</p><p>típica do gênero.</p><p>✓ Normalmente, as crônicas são publicadas em jornais, revistas e blogs."</p><p>125</p><p>DONA CUSTÓDIA FERNANDO SABINO</p><p>Ar de empregada ela não tinha: era uma velha mirrada, muito bem</p><p>arranjadinha, mangas compridas, cabelos presos com uma presilha – e</p><p>usava um broche fechando-lhe o vestido ao pescoço. Mas via-se que era</p><p>humilde – atendera ao anúncio publicado no jornal porque satisfazia às</p><p>especificações, conforme ela própria fez questão de dizer: sabia cozinhar,</p><p>arrumar a casa e servir com eficiência a senhor só.</p><p>O “senhor só” fê-la entrar, meio ressabiado. Não era propriamente o que</p><p>esperava, mas tanto melhor: a velhinha podia muito bem dar conta do</p><p>recado, por que não? E além do mais impunha dentro de casa certo ar de discrição e respeito,</p><p>propício ao seu trabalho de escritor. Chamava-se Custódia.</p><p>Dona Custódia foi logo botando ordem na casa: varreu a sala, arrumou o quarto, limpou a cozinha,</p><p>preparou o jantar. Deslizava como uma sombra para lá, para cá – em pouco sobejavam provas</p><p>de sua eficiência doméstica. Ao fim de alguns ele se acostumou à sua silenciosa iniciativa (fazia</p><p>de vez em quando uns quitutes) e se deu por satisfeito: chegou mesmo a pensar em aumentar-</p><p>lhe o ordenado, sob a feliz impressão de que se tratava de uma empregada de categoria.</p><p>De tanta categoria que no dia do aniversário do pai, em que almoçaria fora, ele aproveitou-se para</p><p>dispensar também o jantar, só para lhe proporcionar o dia inteiro de folga. Dona Custódia ficou</p><p>muito satisfeitinha, disse que assim sendo iria também passar o dia com uns parentes lá no Rio</p><p>Comprido.</p><p>Mas às quatro horas da tarde ele precisou de dar um pulo ao apartamento para apanhar qualquer</p><p>coisa que não vem à história. A história se restringe à</p><p>impressão estranha que teve, então, ao abrir a porta e entrar</p><p>na sala: julgou mesmo ter errado de andar e invadido a casa</p><p>alheia. Porque aconteceu que deu os móveis da sala</p><p>dispostos de maneira diferente, tudo muito arranjadinho e</p><p>limpo, mas cheio de enfeites mimosos: paninho de renda no</p><p>consolo, toalha bordada na mesa, dois bibelôs sobre a</p><p>cristaleira – e em lugar da gravura impressionista na parede,</p><p>que se via? Um velho de bigodes o espiava para além do</p><p>tempo, dentro da moldura oval. Nem pôde examinar direito</p><p>tudo isso, porque, espalhadas pela sala, muito formalizadas e</p><p>de chapéu, oito ou dez senhoras tomavam chá! Só então</p><p>reconheceu entre elas D. Custódia que antes proseava muito</p><p>à vontade mas ao vê-lo se calou, estatelada. Estupefato, ele</p><p>ficou parado sem saber o que fazer e já ia dando o fora quando</p><p>sua empregada se recompôs do susto e acorreu, pressurosa:</p><p>– Entre, não faça cerimônia! – puxou-o pelo braço, voltando-</p><p>se para as demais velhinhas: – Este é o moço que eu falava,</p><p>a quem alugo um quarto.</p><p>Foi apresentado a uma por uma: viúva do Desembargador</p><p>Fulano de Tal; senhora Assim-Assim; senhora Assim-Assado;</p><p>viúva de Beltrano, aquele escritor da Academia! Depois de</p><p>estender a mão a todas elas, sentou-se na ponta de uma</p><p>cadeira, sem saber o que dizer. Dona Custódia veio em sua salvação:</p><p>– Aceita um chazinho?</p><p>– Não, muito obrigado. Eu...</p><p>– Deixa de cerimônia. Olha aqui, experimenta uma brevidade, que o senhor gosta tanto. Eu</p><p>mesma fiz.</p><p>Que ela mesma fizera ele sabia – não haveria também de pretender que ele é que cozinhava. Que</p><p>diabo ela fizera de seu quadro? E os livros, seus cachimbos, o nu de Modigliani junto à porta</p><p>substituído por uma aquarelinha...</p><p>– A senhora vai me dar licença, Dona Custódia.</p><p>126</p><p>Foi ao quarto – tudo sobre a cama, nas cadeiras, na cômoda. Apanhou o tal objeto que buscava</p><p>e voltou à sala:</p><p>– Muito prazer, muito prazer – despediu-se, balançando a cabeça e caminhando de costas como</p><p>um chinês. Ganhou a porta e saiu.</p><p>Quando regressou, tarde da noite, encontrou como por encanto o apartamento restituído à</p><p>arrumação original, que o fazia seu. O velho bigodudo desaparecera, o paninho de renda, tudo –</p><p>e os objetos familiares haviam retornado ao seu lugar.</p><p>– A senhora...</p><p>Dona Custódia o aguardava, ereta como uma estátua, plantada no meio da sala. Ao vê-lo, abriu</p><p>os braços dramaticamente, falou apenas:</p><p>–Eu sou a pobreza envergonhada!</p><p>Não precisou dizer mais nada: ao olhá-la, ele reconheceu logo que era ela: a própria Pobreza</p><p>Envergonhada. E a tal certeza nem seria preciso acrescentar-se as explicações, a aflição, as</p><p>lágrimas com que a pobre se desculpava, envergonhadíssima: perdera o marido, passava</p><p>necessidade, não tinha outro remédio – escondida das amigas se fizera empregada doméstica! E</p><p>aquela tinha sido a oportunidade de reaparecer para elas, justificar o sumiço... Ele balançava a</p><p>cabeça, concordando: não se afligisse, estava tudo bem. Concordava mesmo que de vez em</p><p>quando, ele não estando em casa, evidentemente, voltasse a recebê-las como na véspera para</p><p>um chazinho.</p><p>O que passou a acontecer dali por diante, sem mais incidentes. E às vezes se acaso regressava</p><p>mais cedo, detinha-se na sala para bater um papo com as velhinhas, a quem já se ia afeiçoando.</p><p>Não tão velhinhas que um dia não surgisse uma viúva bem mais conservada, a quem acabou</p><p>também se afeiçoando, mas de maneira especial. Até que Dona Custódia soube, descobriu tudo,</p><p>ficou escandalizada! Não admitia que uma amiga fizesse aquilo com seu hóspede. E despediu-</p><p>se, foi-se embora para nunca mais.</p><p>Responda às questões abaixo em seu caderno.</p><p>1. Você já aprendeu que a narração é um dos tipos textuais básicos mais comumente utilizados</p><p>em nosso cotidiano. Em geral, os elementos dos textos narrativos são: enredo, ação,</p><p>personagens, tempo, espaço e narrador.</p><p>a) Qual é o enredo da narrativa em estudo e os personagens que a compõem? O enredo da</p><p>narrativa em estudo é a contratação de Dona Custódia como empregada doméstica pelo</p><p>protagonista. Os personagens são o protagonista (dono do apartamento), Dona Custódia e as</p><p>velhinhas.</p><p>2. Na situação inicial do enredo, em geral são apresentados os personagens e definidos o tempo</p><p>e o espaço da narrativa. Em seguida, um fato altera esse equilíbrio, gerando um conflito.</p><p>a) Qual é o conflito que modifica a narrativa em estudo? O conflito que modifica a narrativa é a</p><p>descoberta de que Dona Custódia está recebendo suas amigas no apartamento do protagonista,</p><p>fazendo-se passar proprietária do apartamento.</p><p>3. Apesar da tensão gerada pelo conflito, o escritor e Dona Custódia tentam se entender. No</p><p>desenvolvimento dos fatos, como os personagens conseguem acomodar a situação?</p><p>Os personagens conseguem acomodar a situação quando o protagonista concorda que,</p><p>ocasionalmente, Dona Custódia possa receber</p><p>suas amigas para um chá.</p><p>4. Que tipo de narrador conta a história que você leu? Esclareça sua resposta com base no</p><p>texto.</p><p>O tipo de narrador que conta a história é um narrador em terceira pessoa, que possui acesso</p><p>aos pensamentos e sentimentos dos personagens.</p><p>127</p><p>5. É comum que trechos descritivos estejam inseridos num texto narrativo, como se observa no</p><p>texto em questão. Por exemplo, a construção dos personagens implica a apresentação de suas</p><p>características físicas e psicológicas.</p><p>a) Que características físicas Dona Custódia apresenta, segundo a descrição presente na</p><p>narrativa? Explique com suas palavras.</p><p>Dona Custódia é descrita como uma velha mirrada, bem arranjada, com mangas compridas,</p><p>cabelos presos com uma presilha, usando um broche no pescoço.</p><p>b) Ao longo do texto, é possível identificar as características psicológicas de Dona Custódia.</p><p>Quais são elas?</p><p>As características psicológicas de Dona Custódia são de ser uma pessoa humilde,</p><p>envergonhada e com necessidades financeiras.</p><p>6. Além da caracterização de Dona Custódia, o texto apresenta a descrição de um ambiente ou</p><p>lugar, no 5º parágrafo.</p><p>a) Como se caracteriza o ambiente que o dono do apartamento encontra, ao voltar para casa?</p><p>Ao voltar para casa, o ambiente que o dono do apartamento encontra está totalmente arrumado</p><p>e decorado de maneira diferente, com móveis dispostos de maneira arranjada, enfeites</p><p>mimosos, paninho de renda no consolo, toalha bordada na mesa, bibelôs sobre a cristaleira e</p><p>um quadro diferente na parede.</p><p>b) “Um velho de bigodes o espiava para além do tempo, dentro da moldura oval.” Quem seria</p><p>essa figura mencionada pelo narrador? Poderia ser o esposo de Dona Custódia.</p><p>Adjunto adnominal é o termo acessório da oração que tem a função de caracterizar ou</p><p>determinar um substantivo. Isso pode ser feito através de artigos, adjetivos, locuções adjetivas,</p><p>numerais e pronomes adjetivos.</p><p>Habilidades trabalhadas: (EF08LP09) (EF69LP53)</p><p>As propriedades medicinais das árvores</p><p>Uma grande bênção trazida pelas árvores para nossas vidas são os remédios. Não apenas</p><p>AULA 45</p><p>ADJUNTO ADNOMINAL</p><p>128</p><p>das frutas e flores, mas também das folhas, raízes e do tronco são retirados óleos, resinas,</p><p>gomas, essências, mel e substâncias medicinais para a fabricação de uma infinidade de</p><p>remédios para curar as doenças da humanidade e dos animais.</p><p>Muitos problemas de saúde podem ser atenuados ou até curados com as frutas que estão</p><p>ao nosso alcance. Mas, lembre-se, é preciso sempre buscar orientações médicas.</p><p>Disponível em: <http://www.turminha.mpf.mp.br>. (Fragmento).</p><p>Questão 1 – (EF08LP09X) Em “As propriedades medicinais das árvores”, o adjunto adnominal</p><p>destacado desempenha a função de:</p><p>( ) explicar as propriedades.</p><p>( ) caracterizar as propriedades.</p><p>( ) complementar as propriedades.</p><p>Questão 2 – Na passagem “Uma grande bênção trazida pelas árvores para nossas vidas são os</p><p>remédios.”, o adjunto adnominal “nossas” exprime a ideia de:</p><p>( ) posse ( ) lugar ( ) intensidade</p><p>Questão 3 – Na frase “Muitos problemas de saúde podem ser atenuados […]”, o adjunto</p><p>adnominal grifado:</p><p>( ) define ( ) indefine ( ) especifica</p><p>Questão 4 – Amplie as orações abaixo, usando os adjetivos entre parênteses como adjuntos</p><p>adnominais. Varie-os em gênero e número conforme a necessidade. Veja o exemplo.</p><p>Exemplo: As estrelas parecem luzes no céu. (pequeno - distante)</p><p>As estrelas distantes parecem pequenas luzes no céu.</p><p>A) Vi um filme sobre a história. (brasileiro - interessante)</p><p>Eu vi um interessante filme brasileiro sobre a história.</p><p>B) A artista chegou num carro. (esportivo - famoso)</p><p>A famosa artista chegou em um carro esportivo.</p><p>Questão 5 – Amplie as orações a seguir, acrescentando adjuntos adnominais aos substantivos.</p><p>Exemplo: Menino vestiu camiseta. / Esse menino vestiu uma camiseta vermelha.</p><p>A) Colega apresentou trabalho.</p><p>Meu colega apresentou um trabalho interessante.</p><p>B) Homem limpou jardim.</p><p>O homem cuidadoso limpou o belo jardim.</p><p>Observe o quadrinho abaixo e responda.</p><p>129</p><p>Questão 6 – Em relação ao quadrinho responda:</p><p>a) Qual a função sintática do pronome “lhe” no 1º quadrinho? Objeto indireto</p><p>b) Ele está substituindo que palavra? Substitui o nome do filho de Hagar.</p><p>c) Na oração: “Onde está meu bolo de chocolate?” Quais são os adjuntos adnominais</p><p>presentes? Os adjuntos adnominais são “meu” e “de chocolate”.</p><p>d) Qual seria a lição que Hagar passou para o filho?</p><p>A lição seria para ele ficar mais atento às coisas.</p><p>Questão 07) Sublinhe todos os pronomes pessoais oblíquos usados nessa anedota e</p><p>classifique-os, dizendo se são objeto direto ou indireto.</p><p>“lo”, “o”: objeto direto “me”: objeto indireto</p><p>Questão 08) Reescreva o balão de fala do 1º quadrinho, usando os verbos amar, parar e</p><p>conversar no tempo, modo e pessoa adequados ao contexto.</p><p>Se você me amasse de verdade, pararia de tocar piano e conversaria comigo.</p><p>a) Em que tempo e modo estão os verbos que você escreveu na resposta anterior?</p><p>Amasse: no pretérito imperfeito do subjuntivo.</p><p>Pararia, conversaria: futuro do pretérito do modo indicativo.</p><p>b) Que função sintática exerce o pronome me no primeiro quadrinho?</p><p>“Me” exerce função sintática de objeto direto.</p><p>Questão 09) Identifique a classe gramatical dos adjuntos adnominais destacados nas orações</p><p>abaixo, conforme o exemplo:</p><p>Várias pessoas ajudaram essa família.</p><p>Várias: pronome indefinido; essa: pronome demonstrativo.</p><p>a) Dois colegas me enviaram aquelas fotos.</p><p>Dois: numeral; aquelas: pronome demonstrativo.</p><p>As aparências enganam...</p><p>Um garotinho estava tentando tocar a campainha de uma casa, mas não conseguia, pois o</p><p>botão era muito alto, ele não o alcançava.</p><p>Um homem estava passando e, vendo o esforço do menino, perguntou:</p><p>— Posso ajudá-lo?</p><p>— Obrigado. O senhor me ajuda a tocar a campainha?</p><p>— Claro que sim.</p><p>O homem levantou-o nos braços e assim o menino pôde tocar a campainha.</p><p>— Obrigado — disse o garoto. — Agora, vamos correr que o dono dessa casa é muito</p><p>bravo...</p><p>130</p><p>b) Nossa escola vai organizar um campeonato esportivo.</p><p>Nossa: pronome possessivo; um: artigo indefinido; esportivo: adjetivo</p><p>c) A seleção brasileira vai jogar algumas partidas internacionais</p><p>A: artigo definido; brasileira: adjetivo; algumas: pronome indefinido; internacionais: adjetivo</p><p>Questão 10) Nas orações abaixo, temos locuções adjetivas exercendo a função de adjuntos</p><p>adnominais. Sublinhe-as.</p><p>a) Faço um curso de inglês no período da tarde.</p><p>b) Quando entramos na estrada de terra, vimos uma casa de madeira.</p><p>c) Aquele ator de novelas mora nessa cidade do interior.</p><p>d) Os turistas da Argentina aproveitaram a manhã de sol.</p><p>e) Os alunos da manhã organizaram essa apresentação de dança.</p><p>Habilidade trabalhada: (EF67LP32)</p><p>Use substantivos derivados de verbos conforme o exemplo:</p><p>a) Contrataram o jogador. A contratação do jogador.</p><p>b) Interditaram a rua. A interdição da rua.</p><p>c) Exibiram o vídeo. A exibição do vídeo.</p><p>d) Insistiram no erro. A insistência do erro.</p><p>e) Resistiram aos ataques. A resistência aos ataques.</p><p>Habilidades trabalhadas: (EF67LP28) (EF89LP33A) (EF69LP53)</p><p>TÓPICO ORTOGRÁFICO</p><p>Apresentaram o filme. A apresentação do filme</p><p>Cesta / sesta / sexta</p><p>Atenção com palavras que têm pronúncia idêntica ou muito parecida, mas significados</p><p>bem diferentes. É o que acontece com as palavras cesta, sesta, sexta:</p><p>Cesta (ê): recipiente feito de tiras trançadas, geralmente com alças, com ou sem</p><p>tampa, para guardar ou transportar coisas.</p><p>Sesta (é): repouso que se faz depois do almoço.</p><p>Sexta (ê): 1. Que completa uma série de seis elementos.</p><p>Exemplo: Ela foi a sexta classificada no concurso. 2. Sexta-feira, nome de um dos dias</p><p>da semana</p><p>AULA 46</p><p>Vamos ler</p><p>mais uma</p><p>crônica!</p><p>131</p><p>A TECNOLOGIA</p><p>Crônica de Nacélio Simoa,</p><p>Acordei cedo. Sem o que fazer naquela manhã, resolvi ir à praça da minha localidade. Antes,</p><p>um espaço sem construção, cavalos amarrados nas estacas esperando seus donos que assistiam à</p><p>missa. Hoje, observava o pouco movimento da comunidade, alguns poucos carros, motos e os</p><p>pássaros que insistiam em alegrar aquela manhã nos pés de cajueiros.</p><p>Com o vento lambendo meu rosto e um calor de mil graus em plena manhã, percebi</p><p>um casal de idosos que acabara de sentar naquele banco quase quebrado. Acho que esperavam</p><p>algum transporte para ir à cidade, já que precisamos nos deslocar do nosso pacato lugar para</p><p>resolvermos nossos problemas.</p><p>Ele parecia meio que revoltado, algo o intrigava. Aproximei-me sem despertar sua atenção,</p><p>descobri que falava de internet. Não era bem essa palavra que ele fazia uso, mas desvendei que</p><p>esse era o assunto. Ele dizia para aquela senhora que ouvia suas inquietações:</p><p>- Esse povo de hoje só vive nesse tal de Facebook.</p><p>-Verdade. A minha neta ganhou de presente um celular e agora não faz outra coisa, senão</p><p>cutucar aquele troço. Não gosto disso! Falou aquela senhora.</p><p>Entre tantas conversas naquele banco da praça, o senhor então resolveu amenizar o tom</p><p>do diálogo:</p><p>-Me recordo da dona Toinha que comprou uma televisão e resolvi ir a sua casa para vê-la</p><p>depois de tantas conversas na vizinhança sobre a novidade. Saí correndo desesperado</p><p>tropeçando os pés no batente da porta da casa quando a vi funcionar.</p><p>-É o ônibus!</p><p>-Vamos então.</p><p>-O importante é valorizar e respeitar esta nova tecnologia, afinal, não podemos fazer nada</p><p>para detê-la, apesar dela tanto nos ajudar.</p><p>-Cuidado com o batente, não vá bater o pé de novo!</p><p>-Claro que não!</p><p>Aquela cena chamou minha atenção, pois percebi como a tecnologia influencia</p><p>diretamente na vida das pessoas, jovens ou idosos. E se você leitor, gostou do meu texto e se</p><p>interessou por ele, posso te enviar pelo e-mail, afinal, hoje tudo depende apenas de um clique.</p><p>Questão 01)) Em relação às características do texto, escreva:</p><p>a) Gênero:</p><p>Crônica</p><p>b) Tipo discursivo ou tipologia (expositivo, argumentativo, narrativo, descritivo, injuntivo...):</p><p>Narrativo</p><p>c) narrador (personagem ou observador):</p><p>Personagem</p><p>d) Domínio discursivo (literário, jornalístico, religioso, acadêmico...):</p><p>Literário</p><p>e) Tipo de discurso (direto ou indireto): Direto</p><p>Questão 02) Qual o assunto do texto?</p><p>O assunto do texto é a influência da tecnologia na vida das pessoas.</p><p>Questão 03) O que alegrava a manhã daquela comunidade?</p><p>132</p><p>Os pássaros alegravam a manhã daquela comunidade.</p><p>Questão 04) No trecho: Com o vento lambendo meu rosto e um calor de mil graus em plena</p><p>manhã...” as figuras de linguagem presentes no trecho, são, respectivamente,</p><p>a) ironia e eufemismo.</p><p>b) personificação e hipérbole.</p><p>c) metáfora e hipérbole.</p><p>d) pleonasmo e metáfora.</p><p>Questão 05) No trecho: “Ele parecia meio que revoltado, algo o intrigava. Os termos destacados</p><p>indica que o homem estava:</p><p>a) entristecido e com raiva.</p><p>b) indignado e angustiado.</p><p>c) com raiva e desconsolado.</p><p>d) triste e incomodado.</p><p>Questão 06) “Saí correndo desesperado tropeçando os pés no batente da porta da casa</p><p>quando a vi funcionar.” A palavra em destaque se refere a:</p><p>a) porta. b) batente. c) televisão. d) casa.</p><p>Questão 07) Segundo o texto, o homem se aproximou para ouvir a conversa. Que diálogo de</p><p>um dos personagens abaixo revela o assunto da conversa entre os moradores?</p><p>a) “-Verdade. A minha neta ganhou de presente um celular...”</p><p>b) “-Vamos então.”</p><p>c) “-Me recordo da dona Toinha que comprou uma televisão...”</p><p>d) “- Esse povo de hoje só vive nesse tal de Facebook...”</p><p>Questão 08) Na fala da personagem: “... senão cutucar aquele troço.”, o que podemos</p><p>compreender sobre o cotidiano vivido por aquela senhora?</p><p>a) Ela faz uso das tecnologias apesar de não gostar.</p><p>b) Ela demonstra repúdio com o uso de algumas tecnologias.</p><p>c) Apesar de detestar a tecnologia, ela apoia claramente o seu uso por familiares.</p><p>d) Aborrece quem faz uso das tecnologias.</p><p>Questão 09) “-Cuidado com o batente, não vá bater o pé de novo!” Que fato este diálogo retoma?</p><p>Retoma a história contada pelo velho anteriormente quando viu a televisão pela primeira vez.</p><p>Questão 10) Apesar da inquietude por parte dos personagens sobre o uso de algumas</p><p>tecnologias, que frase revela o apoio à tecnologia de um dos personagens?</p><p>“O importante é valorizar e respeitar esta nova tecnologia, afinal, não podemos fazer nada para</p><p>detê-las apesar dela tanto nos ajudar”.</p><p>Questão 11) Na frase: “Não era bem essa palavra que ele fazia uso, mas desvendei que esse era</p><p>o assunto.” A palavra em destaque introduz uma:</p><p>a) conclusão. b) explicação. c) oposição. c) adição.</p><p>AULA 47</p><p>133</p><p>EXERCÍCIOS – COESÃO TEXTUAL</p><p>Habilidade trabalhada: (EF08LP13)</p><p>01) Complete o texto abaixo com as seguintes palavras: porque – mas - eles –pois – que</p><p>portanto – mas – além disso – porque – onde</p><p>Muito suor, pouca descoberta</p><p>O trabalho do arqueólogo tem emoções, sim. Mas não pense em Indiana Jones, bandidos e</p><p>tesouros. É verdade que os arqueólogos passam um bom tempo em lugares excitantes, como</p><p>pirâmides e ruínas. Mas as emoções acontecem mesmo é nos laboratórios, quando eles</p><p>identificam a importância das coisas que acharam nos sítios arqueológicos. Portanto é preciso</p><p>persistência para encarar a profissão, porque os resultados demoram, e muita gente passa a</p><p>vida estudando sem fazer grandes descobertas. No Brasil, é necessário fazer pós-graduação,</p><p>pois não há faculdade de Arqueologia. Além disso é preciso gostar de viver sem rotina, porque o</p><p>arqueólogo passa meses no laboratório e outros em campo. O prêmio é fazer descobertas que</p><p>mudam a história.</p><p>(Super for Kids, nº 1)</p><p>02. Reescreva os trechos fazendo a devida coesão. Utilize artigos, pronomes ou advérbios. Não</p><p>se esqueça de que a elipse (omissão de um termo) também é um mecanismo de coesão. Use</p><p>o seu caderno.</p><p>a) A gravata do uniforme de Pedro está velha e surrada. A minha gravata está novinha em folha.</p><p>A gravata do uniforme de Pedro está velha e surrada, mas a minha está novinha em folha.</p><p>b) Ontem fui conhecer o novo apartamento do Tiago. Tiago comprou o apartamento com o dinheiro</p><p>recebido do jornal.</p><p>Ontem fui conhecer o novo apartamento que Tiago comprou com o dinheiro recebido do jornal.</p><p>c) Perto da estação havia um pequeno restaurante. No restaurante costumavam reunir-se os</p><p>trabalhadores da ferrovia.</p><p>Perto da estação havia um pequeno restaurante, onde costumavam reunir-se os trabalhadores da</p><p>ferrovia.</p><p>d) No quintal, as crianças brincavam. O prédio vizinho estava em construção. Os carros passavam</p><p>buzinando. As brincadeiras, o barulho da construção e das buzinas tiravam-me a concentração</p><p>no trabalho que eu estava fazendo.</p><p>No quintal, as crianças brincavam enquanto o prédio vizinho estava em construção e os carros</p><p>passavam buzinando. As brincadeiras, o barulho da construção e das buzinas tiravam-me a</p><p>concentração no trabalho que eu estava fazendo.</p><p>e) Os convidados chegaram atrasados. Os convidados tinham errado o caminho e custaram a</p><p>encontrar alguém que orientasse o caminho aos convidados.</p><p>Os convidados chegaram atrasados, pois haviam errado o caminho e custaram a encontrar</p><p>alguém que orientasse</p><p>o caminho a eles.</p><p>f) Os candidatos foram convocados por edital. Os candidatos deverão apresentar-se, munidos de</p><p>documentos, até o dia 24.</p><p>134</p><p>Os candidatos foram convocados por edital e deverão apresentar-se, munidos de documentos,</p><p>até o dia 24.</p><p>03. As frases abaixo apresentam ambiguidade. O que as torna incoerente. Reescreva-as</p><p>retirando a ambiguidade.</p><p>a) Peguei o ônibus correndo. Peguei o ônibus rapidamente.</p><p>b) O cachorro do seu pai fugiu com a cachorra da minha mulher.</p><p>O cachorro, que pertence ao seu pai, fugiu com a cachorra, que é da minha mulher.</p><p>c) Vi o incêndio da casa.</p><p>Vi o incêndio que aconteceu n casa.</p><p>04. Qual seria a incoerência no texto abaixo? Identifique-a e reescreva o texto tornando-o</p><p>coerente.</p><p>Cada um tem seu modo de ser: eu, por exemplo, detesto solidão, por isso, procuro sempre estar</p><p>em lugares com bastante silêncio, ou seja, sem ninguém para interferir no meu constante pensar</p><p>na vida.</p><p>A incoerência está no fato de a pessoa detestar solidão e procurar estar em lugares sozinha,</p><p>sem ninguém.</p><p>Texto I</p><p>A mulher foi passear na capital. Dias depois o marido dela recebeu um telegrama:</p><p>“Envie quinhentos reais. Preciso comprar uma capa de chuva. Aqui está chovendo sem parar”.</p><p>E ele respondeu: “Regresse. Aqui chove mais barato”.</p><p>(Ziraldo, in As Anedotas do Pasquim)</p><p>05) A resposta do homem se deu por razões:</p><p>a) econômicas</p><p>b) sentimentais</p><p>c) lúdicas</p><p>d) de segurança</p><p>06) Com relação à tipologia textual, pode-se afirmar que:</p><p>a) se trata de uma dissertação.</p><p>b) se trata de uma descrição com alguns traços narrativos.</p><p>c) o autor preferiu o discurso direto.</p><p>d) não se detecta a presença de personagens.</p><p>07) Com relação aos elementos conectores do texto, não se pode dizer que:</p><p>a) dela tem como referente mulher.</p><p>b) o referente do pronome ele é marido.</p><p>c) a preposição “de” tem valor semântico de finalidade.</p><p>d) O advérbio “aqui”, em seus dois empregos, possui os mesmos referentes.</p><p>Leia o texto abaixo e responda à questão 09.</p><p>Eu tinha lá em casa dez garrafas de cachaça, da boa.</p><p>Mas minha mulher obrigou-me a joga-las fora.</p><p>Peguei a primeira garrafa, bebi um copo e joguei o resto na pia.</p><p>Peguei a segunda garrafa, bebi outro copo e joguei o resto na pia.</p><p>135</p><p>Peguei a terceira garrafa bebi o resto e joguei o copo na pia.</p><p>Peguei a quarta garrafa, bebi na pia e joguei o resto no copo.</p><p>Pequei o quinto copo joguei a rolha na pia e bebi a garrafa.</p><p>Peguei a sexta pia, bebi a garrafa e joguei o copo no resto.</p><p>A sétima garrafa eu peguei no resto e bebi a pia.</p><p>Peguei no copo, bebi no resto e joguei a pia na oitava garrafa.</p><p>Joguei a nona pia no copo, peguei na garrafa e bebi o resto.</p><p>O décimo copo, eu peguei a garrafa no resto e me joguei na pia.</p><p>(http://www.piadasnet.com/piada181bebados.htm)</p><p>08) Sobre o texto acima pode-se afirmar:</p><p>a) Esse texto está completamente incoerente, logo não transmite nenhum sentido ao leitor.</p><p>b) É inadmissível um texto como esse, tendo em vista não ter sentido lógico para o leitor.</p><p>c) Esse texto cumpre sua função comunicativa, apesar de seu autor não ter sido coerente com</p><p>suas palavras.</p><p>d) Esse texto utiliza-se intencionalmente da incoerência semântica para atingir o efeito de</p><p>sentido pretendido.</p><p>09) Marque a opção correta:</p><p>a) O texto proferido pela modelo não apresenta nenhum problema gramatical e nem de sentido.</p><p>b) A modelo mostra uma crítica a sua mãe ao chamá-la de “galinha”.</p><p>c) A palavra “energia” usada nessa fala remete a energia elétrica do Brasil, a qual é de muito boa</p><p>qualidade.</p><p>d) A modelo sugere que seu pai é um peixe, ou seja, um homem de bem.</p><p>e) A fala da modelo apresenta duplo sentido, causando problema de incoerência no que foi dito.</p><p>10) No texto a seguir há um trecho que, se tomado literalmente (ao pé da letra), leva uma</p><p>interpretação absurda.</p><p>"Um cadáver morto foi encontrado boiando em canal."(Folha de S. Paulo, 2 nov. 1990.)</p><p>a) Identifique o trecho problemático.</p><p>O trecho problemático é "Um cadáver morto foi encontrado boiando em canal."</p><p>b) Diga qual a interpretação absurda que se pode extrair desse trecho.</p><p>A palavra “Cadáver” já indica que a pessoa está morta.</p><p>c) Qual a interpretação pretendida pelo autor?</p><p>A interpretação pretendida pelo autor é que um cadáver foi encontrado boiando em um canal.</p><p>https://2.bp.blogspot.com/-gcFi0tRYKOw/WzbDkY7HmYI/AAAAAAAAAfA/pjsiZGSpJQMtcq7x41OHPVGy5mTlV8F9gCLcBGAs/s1600/rur46.png</p><p>136</p><p>d) Reescreva o trecho de forma que deixe explícita tal interpretação.</p><p>Um cadáver foi encontrado boiando em canal.</p><p>Vamos ler outros textos para exercitar outras habilidades de leitura.</p><p>Habilidades trabalhadas: (EF67LP28) (EF89LP33A) (EF69LP53)</p><p>Respostas:</p><p>A finalidade do texto acima é denunciar e alertar sobre o trabalho infantil.</p><p>À palavra “desaparece”.</p><p>O efeito de sentido é fazer uma alerta e enfatizar a necessidade de os gestores municipais</p><p>adotarem e abraçarem essa causa.</p><p>Texto II – A arte de ser criança</p><p>AULA 48</p><p>137</p><p>RESPONDA:</p><p>1. Como eram manipulados os cubos de madeira, no jardim de infância lembrado no texto?</p><p>Os cubos de madeira eram manipulados para criar diferentes estruturas, como casas, pontes,</p><p>prédios, castelos, ferrovias, carruagens, estradas, arenas circenses, represas ou lagos.</p><p>2. No início do segundo parágrafo, “Esse entrelaçar de tato, visão e imaginação (...)”, a que o</p><p>autor está se referindo? No início do segundo parágrafo, o autor está se referindo ao</p><p>entrelaçar das sensações táteis, visuais e da imaginação que organizavam o seu mundo</p><p>interior durante a infância.</p><p>3. No trecho do último parágrafo, “Privar a criança do mergulho no mistério é amputá-la da</p><p>infância.”, a que se refere o termo destacado?</p><p>Refere-se à criança.</p><p>138</p><p>Você pôde observar, no texto Arte de ser criança, de Frei Betto, ocorrências de relações e</p><p>referências, em que repetições e substituições garantem a continuidade de um texto.</p><p>Em “Esse entrelaçar de tato, visão e imaginação organizava meu mundo interior.”, no 2.°</p><p>parágrafo, a expressão em destaque é referência às tarefas a que as crianças se dedicavam no</p><p>jardim de infância, como dito no parágrafo anterior. Ele escreve de um modo diferente, para não</p><p>repetir o que já tinha escrito e, assim, evitar que o texto fique enfadonho, chato, como ficaria se</p><p>ele repetisse: As tarefas no jardim de infância organizavam meu mundo interior. Entendeu o</p><p>recurso?</p><p>No mesmo texto temos, no último parágrafo: “Privar a criança do mergulho no mistério é</p><p>amputá-la da infância.” Neste trecho o pronome “la”, destacado, refere-se à criança e evita,</p><p>assim, a repetição.</p><p>(EF07LP13) Vamos exercitar um pouco.</p><p>139</p><p>Cujas: expectativas das meninas aqueles: os meninos</p><p>Elas: as meninas neles: nos celulares</p><p>Leia o texto abaixo:</p><p>A herança</p><p>Tenho muito carinho pelo meu telefone fixo. E isso desde os tempos em que ele não era</p><p>chamado de telefone fixo, mas apenas de telefone. Embora eu perceba que ele não seja lá tão</p><p>fixo assim, já que circula com desenvoltura pela casa toda.</p><p>Meu pai não foi homem de muitas posses [...] nunca comprou nada, com raras exceções, nada</p><p>que pudesse ficar, por exemplo, como herança. Entre as exceções, havia um telefone. [...] Era</p><p>isso que eu queria dizer. Ganhei de herança do meu pai um telefone. (...)</p><p>E é essa linha que eu vejo agora vivendo seus últimos dias. De pouco me serve aquele</p><p>telefone fixo. Amigos, colegas, parentes, propostas de trabalho, chateações de telemarketing -</p><p>tudo chega a mim pelo telefone celular.</p><p>XEXEO, Artur. Revista O Globo, n. 316, 15 ago. 2010</p><p>03. (P120357ES) No trecho "E isso desde os tempos em que..." o pronome destacado retoma o</p><p>trecho:</p><p>a) "Tenho muito carinho pelo meu telefone fixo.".</p><p>b) "... os tempos em que ele não era chamado de telefone fixo,...".</p><p>c) "Embora eu perceba que ele não seja lá tão fixo assim,...".</p><p>d) "... já que circula com desenvoltura pela casa toda.".</p><p>e) "Meu pai não foi homem de muitas posses...".</p><p>Habilidades trabalhadas: (EF69LP48) (EF69LP53) (EF89LP33) (EF67LP28)</p><p>(EF89LP33A) (EF69LP53)</p><p>O poema surgiu da necessidade inata do indivíduo de se expressar. Contar a outrem seus</p><p>anseios, desejos e súplicas. Reverenciar heróis, narrar histórias através dos versos e da</p><p>musicalidade.</p><p>AULA 49</p><p>GÊNERO TEXTUAL: POEMA</p><p>Poema é um texto literário escrito em versos, que são distribuídos em estrofes. Esses</p><p>versos podem apresentar ou não rimas. Os versos que não possuem rimas são</p><p>chamados de versos brancos.</p><p>140</p><p>Com relação às diferenças entre poema e poesia, o poema se refere a uma estrutura textual,</p><p>enquanto a poesia está relacionada ao conteúdo do texto.</p><p>Leia ao poema abaixo e responda:</p><p>01 – Nesse consagrado poema, qual o sentimento evidenciado?</p><p>O sentimento evidenciado no poema é o amor intenso a ser compartilhado, tanto na alegria</p><p>quanto na tristeza, e por isso, fiel.</p><p>02 – Na 2ª estrofe, o eu lírico afirma que vai dedicar-se à pessoa amada nos mais diferentes</p><p>momentos da vida. Quais são esses momentos?</p><p>Os momentos tristes, alegres e comuns da vida.</p><p>03 – O que representa uma chama? Como podemos associar essa palavra ao amor para</p><p>compreendermos, o verso “que não seja imortal, posto que é chama”?</p><p>O amor é como uma chama quente, ilumina, pode queimar, mas apaga, termina.</p><p>04 – O que você entende por “Mas que seja infinito enquanto dure”?</p><p>Resposta pessoal do aluno.</p><p>05 – Relacionando o conteúdo do poema com a realidade atual, você acha que é possível</p><p>alguém ser tão fiel a outrem como nos coloca o poeta? Por quê?</p><p>Resposta pessoal do aluno.</p><p>06 – Interprete esses dois versos: Por que, de acordo com o texto, a morte é a angústia de</p><p>quem vive, e a solidão é o fim de quem ama?</p><p>141</p><p>Sugestão: Quem vive teme a morte. A solidão é o fim de quem ama, pois a vida só faz</p><p>sentido quando se ama.</p><p>07 – O poema se intitula “Soneto de Fidelidade”. Qual ou quais dos itens seguintes traduzem</p><p>melhor o conceito de fidelidade e de amor no texto?</p><p>a) Fidelidade é entrega total à pessoa amada e renúncia a outras possibilidades amorosas.</p><p>b) Fidelidade é uma exclusividade amorosa que deve durar para sempre.</p><p>c) O amor não é eterno, mas, enquanto dura, deve-se ser fiel a ele de forma intensa e</p><p>qualitativamente infinita.</p><p>d) Só há fidelidade no amor quando ele é infinitamente duradouro, embora ele possa um dia</p><p>acabar.</p><p>Você sabe o que é soneto?</p><p>TEXTO II</p><p>SABER VIVER</p><p>de Cora Coralina, (1965)</p><p>Não sei…</p><p>se a vida é curta</p><p>ou longa demais para nós.</p><p>Mas sei que nada do que vivemos</p><p>tem sentido,</p><p>se não tocamos o coração das pessoas.</p><p>Muitas vezes basta ser:</p><p>colo que acolhe,</p><p>braço que envolve,</p><p>palavra que conforta,</p><p>silêncio que respeita,</p><p>alegria que contagia,</p><p>lágrima que corre,</p><p>olhar que acaricia,</p><p>desejo que sacia,</p><p>amor que promove.</p><p>E isso não é coisa de outro mundo:</p><p>é o que dá sentido à vida.</p><p>É o que faz com que ela</p><p>não seja nem curta,</p><p>nem longa demais,</p><p>mas que seja intensa,</p><p>verdadeira, pura…</p><p>enquanto durar.</p><p>1. Saber viver é um dos poemas mais conhecidos da escritora Cora Coralina e traz reflexões</p><p>importantes sobre a vida. Sobre a estrutura do texto, é possível concluir que ele foi escrito em:</p><p>a) versos e parágrafos. b) primeira pessoa.</p><p>c) prosa. d) terceira pessoa.</p><p>2. Cora se coloca em uma posição de mulher sábia e vivida, salientando algumas atitudes que</p><p>podem fazer toda a diferença na vida das pessoas. Portanto, a finalidade do eu lírico é:</p><p>O soneto é um poema de forma fixa, composto por</p><p>quatro estrofes, sendo que as duas primeiras são constituídas</p><p>por quatro versos, cada uma, os quartetos, e as duas últimas</p><p>de três versos, cada uma, os tercetos.</p><p>https://pt.wikipedia.org/wiki/Poema</p><p>https://pt.wikipedia.org/wiki/Estrofe</p><p>142</p><p>a) despertar curiosidades diversas nas pessoas que vivem apressadas no dia a dia.</p><p>b) propor maneiras de exercer a empatia e oferecer amor ao próximo.</p><p>c) mostrar o lado melancólico das pessoas que ajudam os outros.</p><p>d) criticar as atitudes egoístas e preconceituosas dos seres humanos.</p><p>3. No versos: “Não sei… / se a vida é curta / ou longa demais para nós.”, o eu lírico demonstra</p><p>a) certezas quanto a existência da vida.</p><p>b) confiança que a vida é muito curta.</p><p>c) hesitação em suas declarações.</p><p>d) diversas contradições da vida.</p><p>4. No verso: “se não tocamos o coração das pessoas.”, a palavra grifada “se” estabelece sentido</p><p>de</p><p>a) tempo. b) adversidade. c) consequência. d) condição.</p><p>5. Segundo o eu lírico na segunda estrofe, é possível traçar uma trajetória verdadeira na vida,</p><p>com autenticidade, através de atitudes:</p><p>a) simples. b) adequadas. c) confusas. d) sinceras.</p><p>6. Sobre o poema, é possível concluir que ele</p><p>a) revela que a vida é muito curta, por isso devemos aproveitá-la com sabedoria.</p><p>b) mostra a importância de viver cada segundo da vida, valorizando pequenas atitudes.</p><p>c) revela que devemos dar valor somente aos acontecimentos relacionados ao próximo.</p><p>d) mostra que ajudar o próximo é difícil, mas necessário para uma sociedade melhor.</p><p>Todo termo que, na oração. completa o sentido de um nome (substantivo, adjetivo ou</p><p>advérbio) é complemento nominal. O complemento nominal sempre vem precedido de</p><p>preposição.</p><p>AULA 50</p><p>COMPLEMENTO NOMINAL</p><p>Exemplos com substantivo</p><p>• O período de férias já está combinado.</p><p>• Será que existem diferentes formas de vida em outros planetas?</p><p>Exemplos com adjetivo</p><p>• Nós somos alérgicas a pelo de gato.</p><p>• Não podemos ficar alheios a isso!</p><p>Exemplos com advérbio</p><p>• O caso foi julgado favoravelmente ao réu.</p><p>• A feira acontece perto da praça!</p><p>143</p><p>OBS.: O complemento nominal só faz referência a substantivo abstrato, nunca a substantivos</p><p>concretos.</p><p>O objeto indireto completa o sentido de um verbo, e o complemento nominal completa o</p><p>sentido de um Dome. Não se deve confundir um com o outro. Veja a diferença:</p><p>HORA DE EXERCITAR!</p><p>Habilidades trabalhadas: (EF07LP08) (EF08LP06) (EF07LP07)</p><p>ESCURIDÃO</p><p>Tenho medo do meu quarto</p><p>No escuro</p><p>Quando eu vou me deitar.</p><p>Tenho medo de tudo</p><p>No escuro</p><p>Só não tenho medo</p><p>De confessar.</p><p>Pedro Bandeira, 1984</p><p>01. As expressões “do meu quarto” e “de tudo” completam o sentido de qual palavra?</p><p>Completam a palavra medo.</p><p>02) A oração que apresenta complemento nominal é:</p><p>a) Os pobres necessitam de ajuda.</p><p>b) Sejamos úteis à sociedade.</p><p>c) Os homens aspiram à paz.</p><p>d) Os pedidos foram feitos por nós.</p><p>144</p><p>03) Destaque o complemento nominal das orações abaixo:</p><p>a) A notícia da morte espalhou-se depressa.</p><p>b) Ela tem saudades de mim.</p><p>c) Você tem receio daquele desvairado?</p><p>d) Tenho certeza de que seremos contratados.</p><p>e) Ela estava consciente de tudo.</p><p>f) A vitória de um foi a alegria do grupo.</p><p>g) O medo de que fosse assaltada mantinha-a em casa.</p><p>h) Eles têm admiração pelo pai.</p><p>04) Qual a expressão no primeiro quadrinho é</p><p>considerada complemento nominal?</p><p>“de vida”.</p><p>b) O que o pai de Armandinho entendeu com a</p><p>fala do filho?</p><p>O pai entendeu que Armandinho estava prestes</p><p>a morrer.</p><p>05. A função desse complemento na tirinha é:</p><p>a) ampliar o sentido de um substantivo.</p><p>b) marcar uma relação de semelhança.</p><p>c) apontar o sentido do verbo empregado.</p><p>d) mostrar o significado de um adjetivo.</p><p>06) Considere a frase abaixo que possui complemento nominal e depois indique a análise sintática</p><p>pedida.</p><p>ALGUMAS CRIANÇAS TÊM MEDO DO ESCURO.</p><p>a) Sujeito simples: algumas crianças</p><p>b) Núcleo do sujeito: crianças</p><p>c) Adjunto adnominal: algumas</p><p>d) Predicado verbal: têm medo do escuro.</p><p>e) Verbo transitivo direto: têm</p><p>f) Complemento nominal: do escuro</p><p>07) (Banespa) Assinale a alternativa em que o termo destacado é complemento nominal, em</p><p>seguida indique a função sintática dos demais termos destacados.</p><p>a) ( ) A enchente alagou a cidade. Objeto direto</p><p>b) ( ) Precisamos de mais informações. Objeto indireto</p><p>145</p><p>c) ( ) A resposta ao aluno não foi convincente.</p><p>d) ( ) O professor não quis responder ao aluno. Objeto indireto</p><p>08) Indique a diferença e a semelhança entre objeto indireto e complemento nominal.</p><p>____________________________________________________________________________</p><p>_____________________________________________________________________________</p><p>Aperfeiçoando as habilidades de leitura... (EF67LP28)</p><p>Blecaute</p><p>“Sabia que a luz elétrica, no Brasil, existe apenas de uns 100 anos pra</p><p>cá?” Essa foi a pergunta que meu professor de violão clássico me fez no meio</p><p>de um blecaute demorado – culpa de um gerador queimado por algum raio – que fez com que a</p><p>aula tomasse outro andamento, totalmente improvisado, mas não menos proveitoso.</p><p>Não. Eu nunca tinha pensado nisso. Assim como as crianças do século XXI não sabem o</p><p>que é viver sem computador, eu também já nasci dependendo da luz elétrica para tudo o que faço.</p><p>Não me imagino sem o banho quentinho, o refrigerante gelado, o computador, o abajur e tantos</p><p>outros vícios de conforto que nem percebemos que só existem por causa da eletricidade.</p><p>É certo que, em tempos de racionamento, lembramos o tempo todo de reduzir seu</p><p>consumo, mas, ficar totalmente sem ela, jamais. Duvido que algum torcedor fanático deixe de</p><p>acompanhar o Brasileirão no rádio ou na televisão. Duvido também que no friozinho matinal</p><p>alguém se atreva a tomar um banho gelado. E eu, confesso, não deixo de ligar meu secador de</p><p>cabelo nem de usar a internet, e me recuso a sair com a roupa amarrotada... A energia elétrica,</p><p>realmente, é essencial.</p><p>Mas, além dos benefícios da luz, a pergunta do meu professor me fez pensar em como as</p><p>pessoas de 100 anos atrás viviam. Aposto que o que parece impossível para nós elas tiravam de</p><p>letra. A paciência e o tempo eram muito maiores. E o romantismo também.</p><p>Para se mandar uma carta, era preciso escrever à mão, levar ao correio, esperar, esperar, esperar</p><p>até o destinatário receber, resolver responder, ir ao correio, esperar outro tanto e, aí sim, descobrir</p><p>o que ele pensou do que você quis dizer. Hoje em dia, o assunto já estaria ultrapassado depois</p><p>de toda essa espera. E a falta de paciência e o excesso de ansiedade não mais permitem esse</p><p>luxo. Agora tudo é feito por e-mail, e, assim que ele é enviado, já queremos receber a resposta.</p><p>Para se enxergar à noite, era necessário usar velas e lampiões. As pessoas se recolhiam</p><p>mais cedo, conversavam mais e passeavam sob a luz da lua, sem medo da violência, que deve</p><p>ter nascido na mesma época da eletricidade.</p><p>Para se ouvir música, só se fosse ao vivo. Serenatas, saraus, bandas na praça...Talvez por isso</p><p>as pessoas de antigamente tinham mais aptidão musical. Desde cedo eram incentivadas a</p><p>“fabricar a música”, ao contrário de hoje, em que já a encontramos pronta em qualquer estação</p><p>de rádio.</p><p>Tudo é costume. Até alguns anos atrás, eu vivia perfeitamente sem computador e celular.</p><p>Agora, se passo um dia sem, me sinto assim. As pessoas começaram a usar e se esqueceram da</p><p>tranquilidade de uma noite realmente escura.</p><p>Quando a luz finalmente voltou, minha aula já tinha acabado. Reacostumar com a claridade foi</p><p>bem mais difícil do que me adaptar à falta dela. Os olhos arderam, as pessoas deixaram de ser</p><p>espontâneas, o romantismo das velas sumiu.</p><p>Talvez esses 100 anos de claridade noturna não tenham sido tão pouco assim, já que foram</p><p>suficientes para esquecermos o bem que a ausência dela faz. O melhor é usar a desculpa do</p><p>racionamento, apagar todas as luzes e mudar o andamento da vida, antes que um clarão mais</p><p>forte ofusque, irreversivelmente, a nossa visão. E nos faça esquecer que o improviso de uma vela</p><p>pode iluminar bem mais...</p><p>AULA 51</p><p>146</p><p>(PIMENTA, Paula. “Apaixonada por palavras”. Belo Horizonte: Ed. Gutenberg, 2015</p><p>Questão 1 – O texto acima é do gênero:</p><p>a) notícia b) crônica</p><p>c) conto d) artigo de opinião</p><p>Questão 2 – Quem narra o texto, também é personagem da história. Identifique a passagem</p><p>que comprova isso:</p><p>a) “E eu, confesso, não deixo de ligar meu secador de cabelo nem de usar a internet [...]”</p><p>b) “Para se mandar uma carta, era preciso escrever à mão [...]”</p><p>c) “As pessoas começaram a usar e se esqueceram da tranquilidade de uma noite [...]”</p><p>d) “Os olhos arderam, as pessoas deixaram de ser espontâneas, o romantismo das velas</p><p>sumiu.”</p><p>Questão 3 – Aponte o fato que motivou a narrativa:</p><p>a) a pergunta feita pelo professor de violão clássico sobre a eletricidade.</p><p>b) o blecaute demorado na aula de música.</p><p>c) a comodidade proporcionada pela eletricidade.</p><p>d) o retorno da luz na aula de música.</p><p>Questão 4 – A autora do texto expõe uma opinião no fragmento:</p><p>a) “[...] culpa de um gerador queimado por algum raio [...]”</p><p>b) “Assim como as crianças do século XXI não sabem o que é viver sem computador [...]”</p><p>c) “A energia elétrica, realmente, é essencial.”</p><p>d) “Para se enxergar à noite, era necessário usar velas e lampiões.”</p><p>Questão 5 – “Talvez por isso as pessoas de antigamente tinham mais aptidão musical”. A que a</p><p>autora do texto se refere?</p><p>A autora se refere ao fato de que, sem eletricidade, as pessoas só podiam ouvir música ao vivo.</p><p>Questão 6 – No trecho “[...] mas, ficar totalmente sem ela, jamais.”, o pronome “ela” substitui:</p><p>a) “a eletricidade” b) “a televisão”</p><p>c) “a internet” d) “a roupa amarrotada”</p><p>Questão 7 – Sublinhe os verbos que compõem este segmento:</p><p>“As pessoas se recolhiam mais cedo, conversavam mais e passeavam sob a luz da lua [...]”</p><p>No contexto acima, eles indicam:</p><p>a) fatos raros na vida das pessoas em um tempo sem eletricidade.</p><p>b) fatos hipotéticos na vida das pessoas em um tempo sem eletricidade.</p><p>147</p><p>c) fatos prováveis na vida das pessoas em um tempo sem eletricidade.</p><p>d) fatos contínuos na vida das pessoas em um tempo sem eletricidade.</p><p>Questão 8 – Assinale a frase em que a locução destacada exprime a ideia de tempo:</p><p>a) “Assim como as crianças do século XXI não sabem o que é viver sem computador [...]”</p><p>b) “[...] que só existem por causa da eletricidade.”</p><p>c) “Agora tudo é feito por e-mail, e, assim que ele é enviado [...]”</p><p>d) “[...] não tenham sido tão pouco assim, já que foram suficientes para esquecermos o bem [...]”</p><p>Questão 9 – No fragmento inicial, as aspas destacam:</p><p>a) a pergunta que motivou a escrita do texto.</p><p>b) a parte mais importante do texto.</p><p>c) uma fala que não pertence à narradora do texto.</p><p>d) um questionamento feito pela narradora do texto.</p><p>Questão 10 – Pode-se concluir que a autora escreveu o texto acima para:</p><p>a) criticar o leitor. b) informar o leitor.</p><p>c) emocionar o leitor. d) fazer o leitor refletir.</p><p>Questão 11) Você teria dificuldade em viver sem eletricidade? Por quê?</p><p>_____________________________________________________________________________</p><p>Habilidades trabalhadas: - (EF67LP32) (EF69LP53) EF69LP30) (EF69LP54)</p><p>AULA 52</p><p>148</p><p>Leia o texto abaixo e o verbete a seguir.</p><p>As cores do camaleão</p><p>O camaleão, à semelhança de vários outros répteis, pode mudar a cor de sua pele.</p><p>Como isto é possível? O camaleão possui células particulares, cheias de pigmentos ou</p><p>substâncias químicas de várias cores, na superfície de seu corpo.</p><p>Dependendo da necessidade,</p><p>as células de determinada cor — o verde, por exemplo — se dilatam, enquanto as outras se</p><p>contraem. Neste caso, o animal se torna verde.</p><p>Quando está com medo ou com raiva, ele se torna escuro, mas pode mudar de cor em</p><p>poucos minutos e, segundo a necessidade, pode ficar azul, vermelho, violeta... Deste modo, o</p><p>camaleão se confunde com o ambiente que o cerca e consegue, com frequência, fugir de seus</p><p>predadores.</p><p>Primeira enciclopédia: os animais dos países quentes e dos países frios. São Paulo: Maltese, 1987. p. 13</p><p>1. Em qual dos sentidos acima o verbo mudar foi usado no texto? No sentido 3. trocar uma coisa</p><p>por outra.</p><p>02. Indique o sentido que o verbo mudar tem nas frases abaixo.</p><p>a) Minha irmã mudou o penteado. (2)</p><p>b) A cobra muda de pele de tempos em tempos. (3)</p><p>c) Vamos mudar essa mesa de lugar. (1)</p><p>d) Ela mudou de roupa para ir à escola. (3)</p><p>e) Essas famílias mudaram de bairro. (4)</p><p>f) O computador e o celular mudaram a vida das pessoas. (2)</p><p>g) A operação plástica mudou seu rosto. (2)</p><p>h) Quero mudar de lugar na classe. (4)</p><p>i) Ele mudou seu jeito de escrever. (2)</p><p>Agora leia este verbete:</p><p>03) Em qual desses sentidos o verbo confundir foi usado no texto?</p><p>_________________________________________________________________________</p><p>04) Indique o sentido que o verbo confundir apresenta nas frases a seguir.</p><p>a) A pergunta era complicada e confundiu o aluno. (2)</p><p>b) Sempre confundo Paulo com Bruno, eles são muito parecidos. (1)</p><p>c) No meio da vegetação da floresta, o tigre se confunde com a paisagem. (3)</p><p>d) Ele quis explicar o caminho com tantos detalhes que acabou confundindo o motorista. (2)</p><p>e) Ouça atentamente a explicação do professor e não confunda mais os tipos de predicado. (3)</p><p>mudar verbo 1. levar alguma coisa para outro lugar. 2. fazer alguma coisa ou alguém</p><p>ficar diferente. 3. trocar uma coisa por outra. 4. sair de um lugar para outro.</p><p>confundir verbo 1. enganar-se, pensando que uma coisa ou pessoa é outra. 2. embaraçar,</p><p>atrapalhar. 3. misturar-se e ficar irreconhecível.</p><p>149</p><p>Na língua portuguesa, existem 4 tipos de porquês (por que, porque, por quê e porquê) que são</p><p>empregados da seguinte forma:</p><p>"Por que" separado e sem acento é usado no início das frases interrogativas diretas ou no</p><p>meio, no caso de frases interrogativas indiretas.</p><p>Assim, utilizamos o "por que" em perguntas ou como pronome relativo, com o sentido de "por</p><p>qual e "pelo qual".</p><p>Exemplos:</p><p>• Por que ele não voltou mais?</p><p>• Por que isto é tão caro?</p><p>• O local por que passei é muito bonito. (O local por qual passei é muito bonito.)</p><p>• A razão por que sobra sempre para mim, eu não sei. (A razão pela qual sobra sempre</p><p>para mim, eu não sei.)</p><p>"Porque" - Escrito junto e sem acento, é utilizado em respostas. Ele exerce a função de uma</p><p>conjunção subordinativa causal ou coordenativa explicativa.</p><p>Pode ser substituído por palavras, como “pois”, ou pelas expressões “para que” e “uma vez</p><p>que”.</p><p>Exemplos:</p><p>Não fui à escola ontem porque fiquei doente.</p><p>Leve o casaco porque está frio.</p><p>por quê: no fim das frases</p><p>"Por quê", escrito separado e com acento circunflexo, é usado no fim das frases (com ponto de</p><p>interrogação, de exclamação ou com ponto final).</p><p>Exemplos:</p><p>O almoço não foi servido por quê?</p><p>Andar a pé, por quê?</p><p>Não sei por quê!</p><p>"Porquê", escrito junto e com acento circunflexo, possui o valor de substantivo na frase e</p><p>significa “motivo” ou “razão”. Tem valor de substantivo</p><p>Ele aparece nas sentenças precedido de artigo, pronome, adjetivo ou numeral com objetivo de</p><p>explicar o motivo dentro da frase.</p><p>Exemplos:</p><p>Não foi explicado o porquê de tanto barulho na noite de ontem.</p><p>Queria entender o porquê de isto estar acontecendo.</p><p>Para compreender tudo o que foi estudado sobre as regras e os usos dos porquês, confira</p><p>abaixo uma tirinha sobre o tema:</p><p>150</p><p>Na tirinha acima, o menino passou os 2 primeiros quadrinhos a errar o uso dos porquês, até que</p><p>acertou em tudo no último. Ele teria utilizado corretamente assim:</p><p>1.º quadrinho: "Porque sim", afinal é uma resposta</p><p>2.º quadrinho "Por que não?", pois estamos diante de uma pergunta.</p><p>1. (Fuvest-SP) Assinale a frase gramaticalmente correta.</p><p>a) Não sei por que discutimos.</p><p>b) Ele não veio por que estava doente.</p><p>c) Mas porque não veio ontem?</p><p>d) Não respondi porquê não sabia.</p><p>e) Eis o porque da minha viagem.</p><p>2. (UFV-MG) Assinale a única alternativa em que a expressão porque deve vir separada.</p><p>a) Em breve compreenderás porque tanta luta por um motivo tão simples.</p><p>b) Não compareci à reunião porque estava viajando.</p><p>c) Se o Brasil precisa do trabalho de todos é porque precisamos de um nacionalismo produtivo.</p><p>d) Ainda não se descobriu o porquê de tantos desentendimentos.</p><p>e) Choveu durante a noite, porque as ruas estão molhadas.</p><p>3. Preencha corretamente os espaços em branco usando por que, porque, porquê e por quê:</p><p>a) Não fui à aula porque fiquei doente.</p><p>b) Por que você não me ouve?</p><p>c) Estamos muitos próximos do porquê desse comportamento.</p><p>d) Quando chegarmos, saberemos o porquê dessas dores.</p><p>e) Você não vai à festa por que está triste?</p><p>f) Você está triste por quê?</p><p>g) Por que chegamos tão rápido?</p><p>h) Chegamos rápido porque peguei um atalho.</p><p>i) O trânsito está lento porque houve um acidente.</p><p>j) Não entendo o porquê de você atormentar meu coração.</p><p>k) Por que você atormenta meu coração?</p><p>l) Esse enfeite quebrou. Por quê?</p><p>151</p><p>m) Por que esse enfeite quebrou?</p><p>n) Esse enfeite quebrou porque caiu no chão.</p><p>o) Não sei por que você atormenta meu coração.</p><p>p) Concordo. Ainda assim, por que não tentou esse método antes?</p><p>4. A alternativa incorreta quanto ao emprego do porquê é:</p><p>a) Não revelou o motivo por que não foi ao trabalho.</p><p>b) Estavam ansiosos porque o dia já havia amanhecido.</p><p>c) Eis o porquê da minha viagem.</p><p>d) Ele não veio por que estava doente.</p><p>e) Porque houve um engarrafamento, chegou atrasado ao colégio.</p><p>Habilidades trabalhadas: (EF69LP03) (EF67LP28) (EF89LP33A) (EF69LP53)</p><p>Características da notícia</p><p>As principais características do gênero textual notícia são:</p><p>• Texto de cunho informativo</p><p>• Textos descritivos e/ou narrativos</p><p>• Textos relativamente curtos</p><p>• Veiculado nos meios de comunicação</p><p>• Linguagem formal, clara e objetiva</p><p>• Textos com títulos (principal e auxiliar)</p><p>• Textos em terceira pessoa (impessoais)</p><p>• Discurso indireto</p><p>• Fatos reais, atuais e cotidianos</p><p>UE ACUSA RÚSSIA DE FAZER CHANTAGEM COM GÁS E SE PREPARA PARA</p><p>‘CORTE TOTAL’</p><p>O bloco propôs uma meta de redução voluntária, de 15%, no uso do produto no</p><p>período de agosto a março</p><p>Por Amanda Péchy 20 jul 2022, 08h50</p><p>AULA 53</p><p>GÊNERO TEXTUAL: NOTÍCIA</p><p>A Notícia é um gênero textual jornalístico e não literário que está presente em nosso dia</p><p>a dia, sendo encontrada principalmente nos meios de comunicação.</p><p>Trata-se de um texto informativo sobre um tema atual ou algum acontecimento real,</p><p>veiculada pelos principais meios de comunicação: jornais, revistas, meios televisivos,</p><p>rádio, internet, dentre outros.</p><p>As notícias podem ser textos descritivos e narrativos ao mesmo tempo, apresentando</p><p>tempo, espaço e as personagens envolvidas.</p><p>152</p><p>A União Europeia estabeleceu planos de</p><p>emergência nesta quarta-feira, 20, para reduzir o uso</p><p>de gás em meio a temores de que a Rússia possa</p><p>cortar seu fornecimento durante o inverno.</p><p>O bloco propôs uma meta de redução voluntária,</p><p>de 15%, no uso do produto no período de agosto a</p><p>março, acusando o Kremlin de usar as exportações</p><p>de gás como arma.</p><p>“A Rússia está nos chantageando. A Rússia está</p><p>usando a energia como arma”, disse a presidente da Comissão Europeia, Ursula von</p><p>der Leyen, em entrevista coletiva.</p><p>“E, portanto, em qualquer caso, seja um corte parcial e importante do gás russo ou</p><p>um corte total</p><p>do gás russo, a Europa precisa estar pronta.” Ela alertou que quase</p><p>metade dos estados membros já foram afetados pelo fluxo reduzido de gás da Rússia,</p><p>que caiu abaixo de 30% em relação à média de 2016-2021.</p><p>As interrupções prejudicaram os esforços da Europa para reabastecer os estoques</p><p>de gás antes do inverno. Isso aumentou o risco de racionamento e queda no</p><p>crescimento econômico, se Moscou restringir ainda mais os fluxos em retaliação às</p><p>sanções ocidentais pela guerra na Ucrânia.</p><p>Fonte: Veja</p><p>1. Qual a finalidade do texto?</p><p>a) Narrar os planos de emergências para o combate à guerra da Rússia.</p><p>b) Informar fatos relevantes da guerra para a sociedade de forma objetiva.</p><p>c) Descrever as ações da União Europeia para reduzir o uso do gás russo.</p><p>d) Incitar países do bloco europeu a interromper completamente o gás russo.</p><p>2. Segundo o texto, a Rússia está sendo acusada de</p><p>a) impedir a entrada de armamentos na Ucrânia através da Europa.</p><p>b) ameaçar a União Europeia através da importação do seu gás.</p><p>c) importar o gás da Europa e usá-lo como forma de intimidação.</p><p>d) preparar armamentos que utilizam o gás e ameaçar a Europa.</p><p>3. Escreva abaixo o trecho da notícia que contém a informação principal.</p><p>___________________________________________________________________</p><p>4. São características do gênero notícia, EXCETO:</p><p>a) Linguagem formal, clara e objetiva</p><p>b) Exposição de fatos reais e atuais.</p><p>c) Textos narrados em terceira pessoa.</p><p>d) Textos relativamente extensos e subjetivos.</p><p>5. Localize no texto as informações que são consideradas necessárias em uma notícia:</p><p>a) Qual a fonte do texto?</p><p>_____________________________________________________</p><p>https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiifkY2kv9LJBON0as_vEGFFl_kxtxbOdAsOTl2Qtk86Uex576mtJCLsXGBTnLZH6arAOOPssxR7HhcS1xaYf6z4wPQs0EkxkBo3GWAp-TvdfhsJ7n3l2K7uXu8YDNKd8I54yzkxy19EeWzE_9NaXCbfUQJouAcKGebKOE48vE92k2X7TYO0emDOKkpoQ/s595/1.jpg</p><p>153</p><p>b) Qual a pessoa responsável pelas informações?</p><p>_____________________________________________________</p><p>c) Quando aconteceu?</p><p>_____________________________________________________</p><p>d) Por que aconteceu?</p><p>_____________________________________________________</p><p>6. O trecho: “A Rússia está nos chantageando. A Rússia está usando a energia como</p><p>arma” foi colocado entre aspas com o intuito de:</p><p>a) delimitar um discurso direto.</p><p>b) marcar um discurso indireto.</p><p>c) marcar a opinião do narrador.</p><p>d) introduzir uma decisão tomada.</p><p>7. Sobre o texto, assinale a alternativa FALSA:</p><p>a) Moscou pode restringir o gás devido às sanções ocidentais.</p><p>b) A União Europeia demonstra preocupação com a falta de gás.</p><p>c) Há uma projeção de queda no crescimento econômico europeu.</p><p>d) A Europa já está pronta para a redução ou corte do gás russo.</p><p>8. O bloco de países europeus propôs uma meta voluntária de redução de 15% do gás</p><p>russo. Por que a União Europeia estabeleceu esse plano, embora a Rússia não tenha</p><p>impedido a importação do seu gás?</p><p>__________________________________________________________________</p><p>9. Assinale a alternativa cuja palavra sublinhada apresenta o sentido corretamente</p><p>indicado entre parênteses.</p><p>a) “... se Moscou restringir ainda mais os fluxos...” (concessão)</p><p>b) “A Rússia está usando a energia como arma...” (conformidade)</p><p>c) “E, portanto, em qualquer caso, seja um corte...” (adversidade)</p><p>d) “... os esforços da Europa para reabastecer...” (finalidade)</p><p>10. Há uma OPINIÃO em:</p><p>a) “Isso aumentou o risco de racionamento e queda no crescimento econômico”</p><p>b) “Ela alertou que quase metade dos estados membros já foram afetados pelo fluxo</p><p>reduzido”</p><p>c) “seja um corte parcial ou um corte total do gás russo, a Europa precisa estar pronta.”</p><p>d) “O bloco propôs uma meta de redução voluntária, de 15%, no uso do produto”</p><p>GABARITO</p><p>154</p><p>1B / 2C / 3."A União Europeia estabeleceu planos de emergência nesta quarta-feira,</p><p>20, para reduzir o uso de gás em meio a temores de que a Rússia possa cortar seu</p><p>fornecimento durante o inverno." / 4D / 5. a) O site Veja, b) Amanda Péchy, c) Nesta</p><p>quarta-feira, dia 20. (Julho de 2022), d) Porque a União Europeia tem medo que a</p><p>Rússia possa cortar seu fornecimento de gás durante o inverno. / 6A / 7D / 8. Porque</p><p>se Moscou (Rússia) restringir ainda mais o fluxo de entrega de gás, a União Europeia</p><p>já esteja preparada para enfrentar essa crise. / 9D / 10. C</p><p>GÊNERO TEXTUAL: TIRA</p><p>Habilidades trabalhadas: (EF69LP05) (EF67LP28) (EF89LP33A) (EF69LP53</p><p>Leia a tira a seguir e faça o que se pede.</p><p>01) Observe a sequência de imagens e, resumidamente, descreva o que acontece nas três</p><p>primeiras cenas e a mudança ocorrida no último quadrinho.</p><p>O objetivo principal do texto é narrar uma história. Identifique na tira os seguintes elementos da</p><p>narrativa:</p><p>a) personagem(ns). A joaninha, que é personagem das tiras “Bichinhos de Jardim”.</p><p>b) sequência de acontecimentos, da situação inicial ao desfecho. A joaninha acessa um</p><p>computador com olhar curioso e começa a falar em voz alta o tipo de informação que encontra;</p><p>no final, ela cai como se estivesse pesada de tanto “se alimentar” do que encontrou na internet.</p><p>c) Que tema relacionado à atualidade é abordado nessa tira?</p><p>O excesso de informação a que estamos expostos e que chega até nós diariamente, sobretudo</p><p>pela internet.</p><p>AULA 54</p><p>A tira ou tirinha é um gênero que se distingue da história em quadrinhos por sua</p><p>extensão, já que é bem mais curta (em geral, de um a quatro quadrinhos). Em vez</p><p>de contar uma história, o autor apresenta uma situação do cotidiano e, por meio do</p><p>humor, pode levar o leitor a refletir sobre ela. As tiras costumam ser publicadas em</p><p>jornais, mas também circulam em revistas, na internet e em livros.</p><p>155</p><p>02. Nas falas da personagem, predominam as vírgulas e as reticências. Com que finalidade</p><p>essa pontuação foi usada? Marque a afirmação incorreta.</p><p>a) As vírgulas indicam enumeração.</p><p>b) As vírgulas são adequadas ao contexto porque separam itens de uma enumeração.</p><p>c) O encerramento das falas com reticências indica continuidade.</p><p>d) As reticências indicam o cansaço da personagem, que se descontrola e cai diante de tanta</p><p>informação.</p><p>03. Procure no dicionário o sentido da palavra obesidade. Na tira, esse vocábulo foi empregado</p><p>no sentido literal? Explique. Não. No dicionário, obesidade é o acúmulo excessivo de gordura</p><p>corporal conhecido como IMC (índice de massa corporal). Na tira, a informação veiculada pela</p><p>internet é considerada um “alimento excessivo”, ou seja, o sentido é figurado, conotativo.</p><p>04. Sem prejudicar o sentido no último quadrinho, a palavra da atividade anterior poderia ser</p><p>substituída por:</p><p>a) gordura. b) contenção.</p><p>c) adiposidade. d) excesso</p><p>Leia outra tira e responda:</p><p>05. De quem é a fala que aparece na tirinha</p><p>Do narrador.</p><p>06. O uso das reticências na tirinha foi utilizado para sugerir:</p><p>a) interrupção.</p><p>b) pausas.</p><p>c) continuidade.</p><p>d) encerramento</p><p>07. No último quadrinho, a ave demonstra estar:</p><p>a) enfurecida.</p><p>b) ofendida.</p><p>c) exultante.</p><p>d) frustrada.</p><p>Na tira, a linguagem não verbal é tão importante quanto a linguagem verbal.</p><p>Em geral, esse gênero combina elementos das duas linguagens, mas pode</p><p>haver casos em que o autor faz uso apenas de desenhos.</p><p>156</p><p>08. O que o leitor entende quando lê a primeira fala da tirinha?</p><p>O leitor pensa que o personagem irá fazer o desenho na árvore ao lado.</p><p>09. Que sentimento a garota expressa diante da decisão do namorado?</p><p>Alegria, contentamento.</p><p>Leia a tirinha abaixo e responda:</p><p>15. Pela leitura da tira, podemos</p><p>afirmar que Garfield é:</p><p>a) animado b) inquieto</p><p>c) preguiçoso d) ágil</p><p>16. Qual é a concepção implícita sobre os adolescentes em relação ao uso de celular? Justifique</p><p>sua resposta com elementos da tirinha. Você concorda com ela?</p><p>A ideia é a de que os adolescentes não conseguem ficar sem celular, e quando ficam, não</p><p>sabem lidar com isso.</p><p>157</p><p>AVALIAÇÃO BIMESTRAL DE LÍNGUA PORTUGUESA</p><p>Nome: _____________________________________________ Série: _______ Data: ___/___/___</p><p>Habilidades trabalhadas: (EF08LP06) (EF08LP16) (EF89LP37)</p><p>INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL: O ALERTA DE MIL ESPECIALISTAS SOBRE 'RISCO PARA A</p><p>HUMANIDADE'</p><p>Por BBC, 30/03/2023. Publicado no G1</p><p>Um grupo de especialistas em inteligência artificial e executivos</p><p>da indústria de tecnologia pediu uma pausa de seis meses no</p><p>treinamento de poderosos sistemas de inteligência artificial,</p><p>argumentando que eles representam uma potencial ameaça à</p><p>humanidade. Em carta aberta, eles alegam que os laboratórios</p><p>que trabalham com essa tecnologia estão em "uma corrida fora</p><p>de controle para desenvolver e implementar mentes digitais cada</p><p>vez mais poderosas que ninguém, nem mesmo seus criadores,</p><p>pode entender, prever ou controlar com segurança". A declaração</p><p>foi assinada por mais de mil pessoas, incluindo o empresário Elon Musk, o cofundador da Apple.</p><p>O GPT-4 é a versão mais avançada do ChatGPT, um dos sistemas de inteligência artificial mais</p><p>poderosos do mundo, desenvolvido pela empresa OpenAI. "Esta pausa deve ser pública e</p><p>verificável, e incluir todos os principais atores. Se essa pausa não puder ser implementada</p><p>rapidamente, os governos devem intervir e instituir uma suspensão", acrescenta o texto. Emitido</p><p>pelo Instituto sem fins lucrativos Future of Life, que conta com Elon Musk entre seus consultores</p><p>externos, o comunicado adverte que esses sistemas podem representar "riscos profundos para a</p><p>sociedade e a humanidade". O instituto argumenta que poderosos sistemas de inteligência</p><p>artificial podem gerar desinformação e substituir empregos por automação.</p><p>Um relatório recente do banco de investimentos Goldman Sachs diz que a inteligência artificial</p><p>poderia substituir o equivalente a 300 milhões de empregos em tempo integral. Esta tecnologia</p><p>pode substituir um quarto das tarefas laborais nos EUA e na Europa, acrescenta, mas também</p><p>pode gerar novos postos de trabalho que não existiam até agora e acarretar em um aumento da</p><p>produtividade. Especialistas ouvidos pela BBC dizem que por ora é muito difícil prever o efeito que</p><p>essa tecnologia terá no mercado de trabalho.</p><p>A carta assinada pelos especialistas faz a seguinte pergunta: "Devemos criar mentes não</p><p>humanas que possam eventualmente nos superar, ser mais inteligentes, nos tornar obsoletos e</p><p>nos substituir?" Em um post recente citado na carta, a OpenAI, empresa por trás do GPT-4 (um</p><p>dos sistemas de linguagem usados pelo ChatGPT), também alertou sobre os potenciais riscos da</p><p>tecnologia. "A superinteligência desalinhada pode causar sérios danos ao mundo; um regime</p><p>autocrático com superinteligência decisiva também pode fazer isso", escreveu a empresa em um</p><p>blog.</p><p>Elon Musk foi cofundador da OpenAI, embora tenha renunciado ao conselho de administração</p><p>da organização há alguns anos e postado mensagens críticas no Twitter sobre a direção da</p><p>empresa. Os recursos de direção autônoma desenvolvidos por sua montadora Tesla, como a</p><p>maioria dos outros sistemas similares, usam tecnologia de inteligência artificial.</p><p>Recentemente, várias propostas de regulamentação de tecnologia foram apresentadas nos</p><p>EUA, no Reino Unido e na União Europeia. No entanto, o Reino Unido descartou a criação de um</p><p>órgão regulador dedicado à inteligência artificial.</p><p>https://g1.globo.com (Acesso em: 30/03/2023)</p><p>AULA 55</p><p>https://g1.globo.com/</p><p>https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg8j38ExjbwK5YplvlgkQy7IEePwbDvUbYgVzXpFEWe-6En5a0xQP1SqULJpK92RPJwnGujiv0jybzGQUA0mFte2pzYjjWrjJLjF3qtPgNXEMwiWR7gNZ8rnTxCc316m4Hja_U2qmN8YefkSTQoS7eKTG7uk3UsgbS3GOqnrx54VQu-iUcj2UYIaOu4cQ/s814/1.jpg</p><p>158</p><p>Questão 01. A notícia é um gênero textual não literário. Ela é considerada um texto jornalístico</p><p>veiculado pelos meios de comunicação. Qual a finalidade desse texto?</p><p>a) Anunciar acontecimentos recentes e relevantes para a população.</p><p>b) Informar dados científicos descobertos pela população acadêmica.</p><p>c) Apresentar resultados de pesquisas e opiniões sobre a tecnologia.</p><p>d) Defender um ponto de vista sobre algo importante para a sociedade.</p><p>Questão 02. O instituto Future of Life adverte que esses sistemas de inteligência artificial podem</p><p>representar riscos profundos para a sociedade. Que argumento foi utilizado pelo instituto para</p><p>sustentar essa tese?</p><p>a) O rompimento da humanidade com o passado e o presente.</p><p>b) O aumento de empregos formais substituídos pela informalidade.</p><p>c) A geração de dados deturpados para a população em geral.</p><p>d) A ganância pelo dinheiro afeta o progresso da humanidade.</p><p>Questão 03. O trecho abaixo que apresenta uma opinião está em:</p><p>a) “Esta tecnologia pode substituir um quarto das tarefas laborais nos EUA...”</p><p>b) “... dizem que por ora é muito difícil prever o efeito que essa tecnologia terá no mercado...”</p><p>c) “... a inteligência artificial poderia substituir o equivalente a 300 milhões de empregos...”</p><p>d) “... várias propostas de regulamentação de tecnologia foram apresentadas nos EUA...”</p><p>Questão 04. Releia: “... a OpenAI, empresa por trás do GPT-4 (um dos sistemas de linguagem</p><p>usados pelo ChatGPT) também alertou sobre os potenciais riscos da tecnologia.” Nesse trecho,</p><p>qual a função dos parênteses?</p><p>a) Delimitar um discurso direto do redator da notícia.</p><p>b) Apresentar uma opinião sobre a informação anterior.</p><p>c) Conceituar uma expressão talvez desconhecida pelo leitor.</p><p>d) Trazer uma informação considerada dispensável.</p><p>Questão 05. Em: “... mas também pode gerar novos postos de trabalho...”, a expressão grifada</p><p>estabelece relação de</p><p>a) adição. b) oposição.</p><p>c) alternância. d) explicação.</p><p>Questão 06. No trecho: “... eles alegam que os laboratórios...” (1º parágrafo), a palavra grifada</p><p>retoma qual (quais) expressão?</p><p>a) Laboratórios.</p><p>b) Sistemas de inteligência.</p><p>c) Indústrias de tecnologia.</p><p>d) Especialistas e executivos.</p><p>159</p><p>Questão 07. A tipologia do texto é:</p><p>a) descritiva. b) expositiva.</p><p>c) narrativa. d) injuntiva.</p><p>Questão 08. O texto tem a finalidade de:</p><p>a) entreter o leitor com uma sequência de fatos curiosos.</p><p>b) apresentar uma informação de interesse das pessoas.</p><p>c) realizar duras críticas ao planeta terra e à televisão.</p><p>d) convencer o leitor a mudar suas atitudes violetas.</p><p>Questão 09. Por que Mafalda olha para o globo terrestre no terceiro quadrinho?</p><p>a) Porque associou as notícias do rádio ao sofrimento do planeta.</p><p>b) Porque concluiu que todo o sofrimento é oriundo da terra.</p><p>c) Porque achava que o barulho havia sido provocado pelo globo terrestre.</p><p>d) Porque acreditou que as notícias do rádio causaram sofrimento à terra.</p><p>Questão 10. Na fala do primeiro quadrinho, a palavra panorama significa:</p><p>a) exposição completa. b) assunto principal.</p><p>c) fotografia extensa. d) alta paisagem.</p><p>Questão 11. (FGV) Assinale a alternativa correta quanto ao uso de porque, porquê, por</p><p>que, por quê:</p><p>a) Porquê você estava tão alegre?</p><p>b) Estava alegre por que vencera.</p><p>c) Você estava tão alegre por quê?</p><p>d) Por que amava,</p><p>presentes no texto são: a Agulha, o novelo de linha, a</p><p>costureira, a baronesa, a agulha e o alfinete.</p><p>D- Espaço físico (onde): O espaço físico onde a história ocorre é uma saleta de costura na</p><p>casa da baronesa.</p><p>10</p><p>E- Foi utilizado o discurso direto? Comprove: Sim, o discurso direto é utilizado no texto.</p><p>Alguns exemplos são:</p><p>"Por que está você com esse ar, toda cheia de si, toda enrolada, para fingir que vale alguma</p><p>coisa neste mundo?"</p><p>"Deixe-me, senhora."</p><p>2- O narrador fala de si em:</p><p>(A) "A linha não respondia nada; ia andando."</p><p>(B) "Contei esta história a um professor de melancolia."</p><p>(C) "Ora, agora, diga-me, quem é que vai ao baile (...)?"</p><p>(D) "Também eu tenho servido de agulha a muita linha ordinária."</p><p>3- A finalidade do texto é:</p><p>(A) apresentar a conversa entre uma linha e uma agulha.</p><p>(B) divulgar um texto de Machado de Assis.</p><p>(C) informar sobre a vida de uma agulha e de uma linha.</p><p>(D) narrar uma história para ensinar uma moral.</p><p>4- A frase que expressa uma opinião é:</p><p>(A) "Deixe-me, senhora."</p><p>(B) "Mas você é orgulhosa."</p><p>(C) " Vamos, diga lá."</p><p>(D) "Você é que cose?"</p><p>5- No trecho "E era tudo silêncio na saleta de costura; não se ouvia plic da agulha no</p><p>pano.", a expressão sublinhada representa</p><p>(A) barulho.</p><p>(B) calma.</p><p>(C) movimento.</p><p>(D) silêncio.</p><p>6- No trecho "Que a deixe? Que a deixe, por quê?", os pontos de interrogação têm efeito de:</p><p>(A) apresentar.</p><p>(B) avisar.</p><p>(C) desafiar.</p><p>(D) questionar.</p><p>7- A agulha da história aprendeu que deve:</p><p>(A) desejar tudo porque tudo perderá.</p><p>(B) fazer o bem, sem esperar reconhecimento dos outros.</p><p>(C) praticar a gratidão, porque será recompensada.</p><p>(D) ser gananciosa, para tornar-se vítima da própria ganância.</p><p>8- Qual era o motivo da discussão entre a linha e a agulha?</p><p>_________a ARROGANCIA DA LINHA _____________________________</p><p>11- Qual o tema discutido no texto? Assinale a(s) alternativa(s) correta(s).</p><p>( ) o orgulho ( X ) a vaidade ( ) a humildade</p><p>( ) a modéstia ( ) a bondade ( ) a simplicidade</p><p>11</p><p>( ) egoísmo ( X) prepotência</p><p>12- Quais características a linha e a agulha tinham em comum?</p><p>( ) Eram humildes;</p><p>( ) Eram orgulhosas;</p><p>( ) Eram trabalhadoras;</p><p>( ) Eram vaidosas.</p><p>Habilidades trabalhadas: (EF69LP44) (EF69LP46)</p><p>13. Complete o diagrama com as palavras que correspondem aos elementos estruturais do</p><p>gênero conto e aos artifícios da narrativa em geral.</p><p>Horizontal</p><p>3. Resolução do conflito.</p><p>5. Narrador que não participa dos acontecimentos.</p><p>narrados e apresenta a história de uma perspectiva mais neutra e imparcial.</p><p>6. Narrador que participa diretamente dos acontecimentos narrados e apresenta a história de</p><p>uma</p><p>perspectiva mais subjetiva.</p><p>Vertical</p><p>1. Situação de tensão desenvolvida na narrativa de um conto.</p><p>2. Auge do conflito ou ponto de tensão máxima da narrativa.</p><p>4. Narrador que revela aos leitores as ações, os sentimentos e pensamentos das personagens,</p><p>ou seja, ele sabe tudo que se passa com os personagens.</p><p>12</p><p>14) (EF69LP53) Essa tirinha é engraçada porque:</p><p>( ) A - a pergunta que Maluquinho fez à Carolina é absurda.</p><p>( ) B - Carolina respondeu ao amigo de forma simples e direta.</p><p>( ) C - a opção "pior" a que Carolina se refere é ser homem.</p><p>( ) D - Maluquinho se surpreende com a resposta da amiga</p><p>Habilidades trabalhadas: (EF67LP28) (EF89LP33A) (EF89LP33) (EF69LP38)</p><p>AULA 03</p><p>13</p><p>14</p><p>Agora vamos ler uma crônica de Luiz Fernando Veríssimo. Você lembra o que é crônica?</p><p>Quais são as características deste gênero textual?</p><p>Apesar de se tratar de um texto narrativo-descritivo, a crônica pode ser escrita de formas</p><p>diferentes e tratar os assuntos de formas distintas. Entre os principais tipos de crônica, é</p><p>possível destacar:</p><p>Crônica narrativa - conta fatos do cotidiano, acontecimentos das últimas semanas e ações em</p><p>geral. Crônica descritiva -se trata de um texto descritivo sobre uma determinada situação do</p><p>cotidiano, em algum local, contendo ou não personagens. Explora ao máximo os detalhes do</p><p>objeto, local, pessoa ou animal que o cronista deseja descrever.</p><p>Crônica humorística - voltada ao humor, mas que usa a seu favor a ironia para entreter seu</p><p>público. Na maioria das vezes, a crônica humorística é utilizada para contar um acontecimento</p><p>político, econômico ou cultural de uma forma mais descontraída.</p><p>Crônica jornalística - texto muito utilizado pela imprensa brasileira para retratar e refletir sobre</p><p>temas da atualidade em uma linguagem um pouco mais leve. Esse tipo de crônica possui um</p><p>caráter mais narrativo e argumentativo, mas sempre trazendo a leveza textual.</p><p>Leia a crônica abaixo e responda às questões propostas.</p><p>CHOQUE CULTURAL</p><p>A crônica é um gênero textual muito presente em jornais, revistas, portais de internet e blogs.</p><p>Esse tipo de texto se destaca por abordar aspectos do cotidiano. Ou seja, questões comuns</p><p>do nosso dia a dia.</p><p>Quais as características da crônica?</p><p>A crônica se situa entre o jornalismo e a literatura.</p><p>Além da narração de situações banais, ela é caracterizada por:</p><p>➢ Textos curtos e de fácil compreensão</p><p>➢ Linguagem simples e descontraída</p><p>➢ Poucos (ou nenhum) personagens nas histórias</p><p>➢ Análise crítica sobre contextos e circunstâncias</p><p>➢ Humor crítico, irônico e sarcástico</p><p>➢ Linha cronológica estabelecida.</p><p>https://blog.imaginie.com.br/cronica/</p><p>https://blog.imaginie.com.br/generos-textuais/</p><p>https://descomplica.com.br/artigo/3-textos-para-entender-o-genero-textual-cronica-de-uma-vez-por-todas/4SW/</p><p>15</p><p>Todos ficaram preocupados quando o Márcio e a Bete começaram a</p><p>namorar porque cedo ou tarde haveria um choque cultural. Márcio era louco</p><p>por futebol, Bete só sabia que futebol se jogava com os pés, ou aquilo era</p><p>basquete? Avisaram a Bete que para namorar com Márcio era preciso</p><p>acompanhar a sua paixão e ela disse que não esquentassem, iria todos os</p><p>dias com o Márcio ao Beira Mar, se ele quisesse.</p><p>– Beira Mar, Bete.</p><p>Naquele domingo mesmo, Bete estava com Márcio no Beira Mar, pronta para torcer ao seu</p><p>lado, e quase provocou uma síncope em Márcio quando tirou o casaco do abrigo.</p><p>- O que é isso?!</p><p>Estava com a camiseta do Grêmio, em marcante contraste com o vermelho que Márcio e todos à</p><p>sua volta vestiam.</p><p>Desculpou-se. Disse que pensara que se pudesse escolher uma camiseta que combinasse com a</p><p>roupa e...</p><p>– Está bem, está bem – interrompeu o Márcio. – Agora veste o casaco outra vez.</p><p>– Certo – disse Bete, obedecendo. E em seguida gritou “Inter!”, depois virou-se para o Márcio e</p><p>disse:</p><p>– O nosso é o Inter, não é?</p><p>– É, é.</p><p>– Inter! Olha, eu acho que foi gol!</p><p>– O jogo ainda não começou. Os times estão entrando em campo. Bete agarrou-se ao braço de</p><p>Márcio.</p><p>- Você vai me explicar tudo, não vai? Gol de longe também tem três pontos?</p><p>_ Não. Vale dois. O que que eu estou dizendo? Vale um.</p><p>Mas Bete não estava mais ouvindo. Estava acompanhando um movimento no gramado com cara</p><p>de incompreensão.</p><p>– Pensei que em futebol se levasse a bola com o pé.</p><p>– É com o pé.</p><p>– Mas aquele lá está levando embaixo do braço.</p><p>Márcio explicou que aquele era o juiz, e que estava levando a bola embaixo do braço para o centro</p><p>do campo, onde iniciaria o jogo. Não, os outros dois não estavam ali para evitar que tirassem a bola</p><p>das mãos do juiz, como no futebol americano. Eles eram os auxiliares do juiz. O que os auxiliares</p><p>faziam?</p><p>– Bom, quando um dos auxiliares levanta a bandeira, o juiz dá impedimento.</p><p>– E o que o auxiliar faz com o impedimento?</p><p>Márcio suspirou. Foi o primeiro dos 117 suspiros que daria até o namoro acabar duas semanas</p><p>estava alegre.</p><p>Questão 12. (UEPG - Universidade Estadual de Ponta Grossa) A oração que apresenta</p><p>complemento nominal é:</p><p>a) Os pobres necessitam de ajuda.</p><p>b) Sejamos úteis à sociedade.</p><p>c) Os homens aspiram à paz.</p><p>d) Os pedidos foram feitos por nós.</p><p>e) A leitura amplia nossos conhecimentos.</p><p>160</p><p>Habilidades trabalhadas: (EF69LP25) (EF89LP33A)</p><p>Leia o texto abaixo, um fragmento do livro "A culpa é das estrelas", de</p><p>John Green:</p><p>A culpa é das estrelas", de John Green</p><p>- Augustus, talvez você queira falar de seus</p><p>medos para o grupo.</p><p>- Meus medos?</p><p>- É</p><p>- Eu tenho medo de ser esquecido - disse de</p><p>sem querer um momento de pausa. (...)</p><p>Olhei na direção do Augustus Waters, que me</p><p>devolveu o olhar. Quase dava para ver através dos olhos dele, de tão azuis que eram.</p><p>- Vai chegar um dia - eu disse - (...) Vai chegar um dia em que não vai sobrar nenhum ser</p><p>humano sequer para lembrar que alguém já existiu ou que nossa espécie fez qualquer coisa</p><p>nesse mundo.</p><p>Não vai sobrar ninguém para se lembrar de Aristóteles ou de Cleópatra, quanto mais de você.</p><p>Tudo o que fizemos, construímos, escrevemos, pensamos e descobrimos vai ser esquecido e</p><p>tudo isso aqui - fiz um gesto abrangente - vai ter sido inútil. Pode ser que esse dia chegue logo e</p><p>pode ser que demore milhões de anos, mas, mesmo que o mundo sobreviva a uma explosão do</p><p>Sol, não vamos viver para sempre. (...) E se a inevitabilidade do esquecimento humano</p><p>preocupa você, sugiro que deixe esse assunto para lá. (...)</p><p>Assim que terminei fez-se um longo silêncio, e eu pude ver um sorriso se abrindo de um canto</p><p>ao outro no rosto do Augusto – não o tipo de sorriso (...) do garoto tentando (...) me encarar,</p><p>AULA 56</p><p>✓ Romance é a forma literária pertencente ao gênero narrativo e que apresenta uma</p><p>história completa composta por enredo, temporalidade, ambientação e personagens</p><p>definidos de maneira clara.</p><p>✓ É oriundo dos contos épicos e revela ações em conjunto com a distribuição de</p><p>personagens ao longo da trama. Entre as características marcantes desse gênero</p><p>está a proximidade com a realidade.</p><p>✓ A obra Dom Quixote, do espanhol Miguel Cervantes, é apontada como precursora do</p><p>romance moderno.</p><p>✓ No Brasil, os principais autores são Machado de Assis, Jorge Amado e Graciliano</p><p>Ramos.</p><p>✓ O romance é uma narrativa longa, com personagens variados. A organização é feita</p><p>em torno da trama, mas a linguagem é variável, seguindo a proposta em que é</p><p>ambientado. Pode ser fictício ou mesclar a ficção com a realidade.</p><p>GÊNERO TEXTUAL: ROMANCE</p><p>161</p><p>mas um sorriso sincero, quase maior que a cara dele.</p><p>- Caramba – disse ele baixinho – Não é que você é mesmo demais?</p><p>1. De acordo com esse texto, o medo de Augustus era</p><p>a) o fim da espécie humana b) o silêncio</p><p>c) ser esquecido d) sobreviver à explosão do Sol</p><p>2. Na expressão "- Caramba!", o ponto de exclamação reforça a ideia de</p><p>a) admiração b) constrangimento</p><p>c) crítica d) desconfiança</p><p>3. De acordo com esse texto, era possível ver através dos olhos de Augustus porque</p><p>a) encaravam a narradora</p><p>b) eram maiores que o rosto</p><p>c) eram muito azuis</p><p>d) pareciam sinceros</p><p>4. O trecho "Vai chegar um dia em que não vai sobrar nenhum ser humano sequer para lembrar</p><p>que alguém já existiu ou que nossa espécie fez qualquer coisa nesse mundo.", foi construído a</p><p>partir de qual recurso estilístico?</p><p>a) Exagero de uma ideia</p><p>b) Humanização de um sentimento</p><p>c) Jogo de palavras</p><p>d) Repetição de sons parecidos</p><p>5. Qual é o trecho que apresenta ideia de tempo?</p><p>a) "Augustus, talvez você queira falar de seus medos"</p><p>b) "Quase dava para ver através dos olhos dele"</p><p>c) "Assim que terminei fez-se um longo silêncio"</p><p>d) "sorriso se abrindo de um canto ao outro no rosto"</p><p>6. A linguagem utilizada no trecho "-Caramba! - disse ele baixinho - Não é que você é mesmo</p><p>demais?" é</p><p>a) culta b) informal c) regional d) técnica</p><p>7. A que gênero textual pertence a obra "A culpa é das estrelas"?</p><p>a) conto b) fábula</p><p>c) romance d) crônica</p><p>162</p><p>Romance: A Moreninha – Capítulo 19 – Fragmento</p><p>Joaquim Manuel de Macedo</p><p>[...]</p><p>-- Ora, ature-se um namorado!... mas venha cá, Sr. Augusto, então</p><p>como é isso?... estamos realmente apaixonados?!</p><p>-- Quem te disse semelhante asneira?...</p><p>-- Há três dias que não falas senão na irmã de Filipe e...</p><p>-- Ora, viva! quero divertir-me... digo-te que a acho feia, não é lá</p><p>essas coisas; parece ter mau gênio. Realmente notei-lhe muitos</p><p>defeitos... sim... mas, às vezes... Olha, Leopoldo, quando ela fala ou</p><p>mesmo quando está calada, ainda melhor; quando ela dança ou mesmo</p><p>quando está sentada... ah! ela rindo-se... e até mesmo séria... quando ela</p><p>canta ou toca ou brinca ou corre, com os cabelos à négligé, ou divididos</p><p>em belas tranças; quando... Para que dizer mais? Sempre, Leopoldo,</p><p>sempre ela é bela, formosa, encantadora, angélica!</p><p>-- Então, que história é essa? Acabas divinizando a mesma pessoa que, principiando,</p><p>chamaste feia?...</p><p>-- Pois eu disse que ela era feia? É verdade que eu... no princípio... Mas depois... Ora! estou</p><p>com dores de cabeça, este maldito Velpeau!... Que lição temos amanhã?</p><p>-- Tratar-se-á das apresentações de...</p><p>-- Temos maçada! Quem te perguntou por isso agora? Falemos de D. Carolina, do baile, do...</p><p>-- Eis aí outra! Não acabaste de perguntar-me qual era a lição de amanhã?</p><p>-- Eu? Pode ser... Esta minha cabeça!...</p><p>-- Não é a tua cabeça, Augusto, é o teu coração.</p><p>Houve um momento de silêncio. Augusto abriu um livro e fechou-o logo; depois tomou rapé,</p><p>passeou pelo quarto duas ou três vezes e, finalmente, veio de novo sentar-se junto de Leopoldo.</p><p>-- É verdade, disse; não é a minha cabeça: a causa está no coração. Leopoldo, tenho tido pejo de</p><p>te confessar, porém não posso mais esconder estes sentimentos que eu penso que são segredos</p><p>e que todo o mundo mos lê nos olhos! Leopoldo, aquela menina que aborreci no primeiro instante,</p><p>que julguei insuportável e logo depois espirituosa, que daí a algumas horas comecei a achar</p><p>bonita, no curto trato de um dia, ou melhor ainda, em alguns minutos de uma cena de amor e</p><p>piedade, em que a vi de joelhos banhando os pés de sua ama, plantou no meu coração um</p><p>domínio forte, um sentimento filho da admiração, talvez, mas sentimento que é novo para mim,</p><p>que não sei como o chame, porque o amor é um nome muito frio para que o pudesse exprimir!...</p><p>Eu a mim não conheço... não sei onde irá isto parar... Eu amo! ardo! morro!</p><p>-- Modera-te, Augusto, acalma-te, não é graça; olha que estás vermelho como um pimentão.</p><p>[...].</p><p>MACEDO, Joaquim Manuel de. A Moreninha. 23. ed. São Paulo: Ática, 2012. p. 108-9.</p><p>Fonte: Práticas de Língua Portuguesa – Ensino Médio – Volume Único – Faraco – Moura –</p><p>Maruxo – 1ª ed., São Paulo, 2020. Ed. Saraiva. p. 148-9.</p><p>ENTENDENDO O ROMANCE:</p><p>01 – O diálogo entre os personagens permite a Leopoldo identificar contradições na fala de</p><p>Augusto. Quais? Por quê?</p><p>Ao mesmo tempo que atribui características negativas à Moreninha, Augusto a elogia, a</p><p>ponto de provocar a estranheza do amigo. O trecho que comprova isso é: “Acabas divinizando a</p><p>mesma pessoa que, principiando, chamaste feia?...”.</p><p>02 – Releia o quarto parágrafo do texto para responder às questões seguintes.</p><p>a) Que</p><p>relação a conjunção ou estabelece entre as orações?</p><p>Relação de alternância.</p><p>b) Por que há tantas ocorrências dessa conjunção na fala de Augusto?</p><p>Augusto deseja expressar que, em qualquer circunstância, a moça o encanta.</p><p>03 – No diálogo de Leopoldo e Augusto, quais traços de linguagem indicam proximidade e</p><p>intimidade fraternal entre esses personagens?</p><p>163</p><p>Entre as possibilidades de expressões coloquiais, os estudantes podem identificar: venha cá;</p><p>não é lá essas coisas; Olha, Leopoldo; Então, que história é essa?, Sr. Augusto (este último,</p><p>podendo ser entendido como se usa até hoje de forma irônica com um interlocutor com quem se</p><p>tem intimide).</p><p>04 – No texto, há mais de vinte reticências e mais de dez pontos de exclamação. Explique o</p><p>efeito de sentido que o autor busca utilizando essa pontuação.</p><p>Esse modo de pontuar o texto expressa o estado emocional dos personagens.</p><p>Habilidades trabalhadas: (EF07LP09) (EF08LP10)</p><p>Observe a tirinha abaixo:</p><p>Qual a reação do personagem, no primeiro quadrinho, ao saber que a energia acabara?</p><p>Ele ficou desesperado.</p><p>O que podemos concluir pela fala do personagem no último quadrinho?</p><p>Que ele adorou a leitura do livro que o pai fizera quando a energia acabou.</p><p>Observe as expressões: “ontem” e “lá em casa”. Elas dão ideia de tempo e lugar,</p><p>respectivamente. Essas palavras são classificadas sintaticamente como adjuntos adverbiais.</p><p>"Classificação do adjunto adverbial</p><p>O adjunto adverbial pode expressar, entre outras, as seguintes circunstâncias:</p><p>Tempo: Farei o trabalho amanhã.</p><p>Lugar: Ninguém pode ficar aqui.</p><p>Modo: Preciso comer rapidamente.</p><p>AULA 57</p><p>ADJUNTO ADVERBIAL</p><p>O adjunto adverbial é o termo da oração que se refere a um verbo, adjetivo ou</p><p>outro advérbio, acrescentando-lhe uma circunstância (de modo, tempo, lugar,</p><p>intensidade, afirmação, negação, dúvida, instrumento, causa, assunto, etc.).</p><p>164</p><p>Intensidade: Esperei pouco por você.</p><p>Causa: Estava caindo de sono.</p><p>Companhia: More conosco.</p><p>Instrumento: Com um carro, vou a qualquer lugar.</p><p>Dúvida: Talvez consiga um emprego novo.</p><p>Finalidade: Estudei para a prova.</p><p>Meio: Foi de trem para o Espírito Santo.</p><p>Assunto: Foi Montaigne que escreveu um ensaio sobre a amizade?</p><p>Negação: Não permitirei que me humilhe!</p><p>Afirmação: Quero sim, tudo que eu conseguir comprar.</p><p>Condição: Sem amigos, não há festa.</p><p>Matéria: O barquinho era feito de papel.</p><p>01) No primeiro quadrinho da tira, é possível deduzir que Hagar e Helga estão indo para uma reunião</p><p>em casa de amigos.</p><p>a) Antes de chegarem, Helga faz uma recomendação ao marido. Transcreva o que ela</p><p>recomendou. “Quando chegarmos, não fique num canto com seus amigos contando</p><p>piadas sujas!”</p><p>b) Interprete a mensagem que Helga estava querendo passar a Hagar.</p><p>Ela quis dizer para ele não ficar contando piadas sujas com os amigos.</p><p>c) O modo como Hagar entendeu a recomendação da mulher é que torna a tira engraçada.</p><p>Explique como ele interpretou a fala de Helga.</p><p>Ele entendeu que poderia contar piada, desde que não fosse o canto da sala.</p><p>165</p><p>02) Alguns advérbios são formados a partir de adjetivos.</p><p>a) De que adjetivo se origina o advérbio horizontalmente? Deriva do adjetivo horizontal.</p><p>b) Os “advérbios” otimisticamente e pessimisticamente foram criados pelo cartunista. A</p><p>partir de que palavras ele os criou?</p><p>A partir das palavras otimista e pessimista.</p><p>c) Essas palavras existem na Língua Portuguesa? As palavras criadas não.</p><p>d) Observe como esses advérbios foram formados. Que circunstância eles expressam?</p><p>Elas expressam circunstância de modo.</p><p>03) Complete as orações com as locuções adverbiais convenientes:</p><p>a) Recordo,............................... , bons momentos da infância.</p><p>b) Chovia ............................... e não saímos de casa.</p><p>c) Amanhã,............................... , não sairei de casa.</p><p>d) O professor saiu .......................................</p><p>e) A população brasileira está............................. concentrada na Copa 2022.</p><p>04) Sublinhe e classifique os adjuntos adverbiais das seguintes orações:</p><p>a) Os alunos fizeram a tarefa com atenção.</p><p>b) Em dezembro Marcelo terminará a faculdade.</p><p>c) A criança foi internada por causa da febre alta.</p><p>d) As joias foram encontradas no fundo de uma gaveta.</p><p>e) Anete caminhava tranquilamente com seu namorado.</p><p>f) O presidente encontrou-se com o Papa na Itália.</p><p>g) Atrás da oficina, a polícia encontrou vários carros desmontados.</p><p>h) Os pobres animais do circo tremiam de frio e de fome.</p><p>i) Os patins deslizavam com suavidade</p><p>j) O juiz analisou, cuidadosamente, a situação do acusado.</p><p>l) Na próxima semana, chegará uma preciosa encomenda</p><p>m) Aqui ninguém pode praticar tiro ao alvo.</p><p>n) Carlos encontrou seu irmão no centro da cidade, na tarde de ontem.</p><p>o) As garças foram vistas voando livremente sobre o rio Araguaia.</p><p>p) No inverno, muitos pássaros migram para o sul.</p><p>05) Classifique as adjuntos adverbiais destacados no texto.</p><p>Não: adjunto adverbial de negação; ligeiramente: adjunto adverbial de modo; em tobogãs:</p><p>adjunto adverbial de lugar</p><p>06) Sublinhe os adjuntos adverbiais das orações e indique as ideias que eles expressam.</p><p>a) Os artistas saíram rapidamente do palco. modo</p><p>Aves do frio</p><p>Os pinguins não voam, mas são ótimos nadadores, pois passam a maior parte do tempo</p><p>na água. Eles andam sobre duas patas e, ao fazê-lo, se balançam ligeiramente.</p><p>Também deslizam sobre a neve como se estivessem em tobogãs.</p><p>1000 perguntas e respostas sobre os animais.</p><p>166</p><p>b) Em breve, talvez façamos uma viagem ao Rio de Janeiro. Tempo, lugar.</p><p>c) Ontem encontrei alguns amigos na rua. Tempo, lugar.</p><p>d) Com certeza, ele virá à escola amanhã. Afirmação, tempo</p><p>Habilidades trabalhadas: (EF69LP15) (EF69LP21) (EF67LP28) (EF89LP01) (EF89LP24)</p><p>LEIA O TEXTO A SEGUIR.</p><p>Responda em seu caderno.</p><p>1. Na sua opinião, a invenção dos fósforos foi e ainda é importante? Por quê?</p><p>2. Que informação, no primeiro parágrafo, mais chamou sua atenção?</p><p>3. Que expressão, no período destacado, indica uma circunstância de lugar? Como esse termo</p><p>pode ser classificado? “dentro da embalagem” adjunto adverbial de lugar</p><p>4. O último parágrafo mostra a evolução dos fósforos, transformando-os no objeto útil que</p><p>conhecemos hoje. Com base nele, responda às questões.</p><p>a) Quando os fósforos deixaram de ser perigosos?</p><p>Os fósforos deixaram de ser perigosos quando foram criados palitos menores feitos com fósforo</p><p>vermelho, em 1855.</p><p>b) Que expressão indica o modo como os fósforos tinham de ser riscados?</p><p>A expressão que indica o modo como os fósforos tinham de ser riscados é "com força".</p><p>c) Que expressão indica o local onde a lixa foi colocada para ser usada?</p><p>A expressão que indica o local onde a lixa foi colocada para ser usada é "do lado de fora da</p><p>caixa".</p><p>d) Que função sintática as expressões contidas nas respostas aos itens (a,b,c) exercem nas</p><p>respectivas orações?</p><p>As expressões nas respostas aos itens (a), (b) e (c) exercem a função de adjunto adverbial de</p><p>tempo, modo e lugar nas respectivas orações.</p><p>5. Reduza as orações seguintes, retirando os adjuntos adverbiais.</p><p>a) Hoje existem 400 milhões de computadores pessoais em todo o mundo.</p><p>AULA 58</p><p>FOGO SEGURO</p><p>Os fósforos têm esse nome porque contêm fósforo, uma substância que pega fogo quando</p><p>friccionada numa superfície áspera. No começo eram hastes longas, que tinham nomes</p><p>engraçados como lucíferes ou locofocos. O problema é que eram perigosos, pois costumavam</p><p>acender sozinhos dentro da embalagem, só por encostarem um no outro.</p><p>Em 1855, o sueco Johan Edvard Lundstrom criou palitos menores, feitos com fósforo vermelho e</p><p>que só se acendiam quando riscados com força em uma lixa colocada do lado de fora da caixa.</p><p>Revista Recreio, ano 4, n. 177. São Paulo: Abril, 31 jul. 2003.</p><p>167</p><p>Existem 400 milhões de computadores pessoais.</p><p>b) O walkman chegou ao Brasil em 1980.</p><p>O walkman chegou.</p><p>c) O cotonete tinha algodão em apenas uma das pontas da haste.</p><p>O cotonete tinha algodão.</p><p>*Agora, com base neste exercício, responda: as informações que você retirou são necessárias à</p><p>compreensão das orações? Justifique.</p><p>6. Leia o trecho a seguir:</p><p>Nesse trecho narrativo, as expressões destacadas organizam para o leitor três etapas diferentes</p><p>da ação da personagem. O encadeamento dessas etapas é marcado pelo tempo ou pelo</p><p>espaço?</p><p>7. Leia, a seguir, o trecho de uma notícia:</p><p>Transcreva da notícia os adjuntos adverbiais que estão associadas à locução verbal “foi</p><p>descoberto” e que expressam:</p><p>a) circunstância de lugar: ”... na África do Sul...”</p><p>b) circunstância de tempo: “No mês passado...”</p><p>8. Informe as circunstâncias expressas pelo adjunto adverbial destacado em cada frase a seguir.</p><p>causa - assunto - tempo - intensidade - dúvida - afirmação - lugar - modo - negação -</p><p>companhia - finalidade</p><p>a) Cheguei cedo. Tempo</p><p>b) Na Bahia ainda há igrejas com detalhes de ouro. Lugar</p><p>c) Disfarçadamente, olhe quem chegou! Modo</p><p>d) Fiquei profundamente revoltado com as acusações que me fizeram. Intensidade</p><p>e) Trabalhou muito para a compra da casa. finalidade</p><p>f) Causou o acidente por distração. Causa</p><p>g) Mariana saiu com o namorado. Companhia</p><p>h) Provavelmente será aprovado o aumento de impostos. Dúvida</p><p>i) Sem dúvida o auxílio aos flagelados seguirá hoje à noite. Certeza</p><p>j) Nunca despreze a intuição de seus pais! Negação</p><p>k) A aula foi sobre alimentos transgênicos. Assunto</p><p>Na manhã seguinte, Pedro preparava-se para a entrevista. Então, percebeu que não se sentia</p><p>tão calmo quanto gostaria. Nesse momento, lembrou-se do que lhe haviam recomendado: olhe</p><p>sempre nos olhos de seu entrevistador.</p><p>Lucy, o esqueleto de 3,2 milhões de anos encontrado na Etiópia em 1974, agora pode ser</p><p>considerada uma mocinha. No mês passado, foi descoberto na África do Sul o esqueleto de um</p><p>ancestral humano com 3,6 milhões de anos - 400 mil a mais do que Lucy.</p><p>(In: Veja Kids, São Paulo, Abril, n. 5, 1999).</p><p>168</p><p>9. Leia a tirinha a seguir:</p><p>a) Qual adjunto adverbial expressa a frequência da ação que irrita a personagem? Sempre</p><p>b) Que expressão adverbial poderia substituir “pra cá”, mantendo a ideia de lugar?</p><p>Pra mim, para este lugar, pra este lado.</p><p>c) Na frase “Não confia em mim, é?”, qual adjunto adverbial aparece? O que ele indica?</p><p>Não, indica negação.</p><p>10. Leia o trecho a seguir:</p><p>Éramos três crianças naquela fazenda do Coroatá. Três crianças, um curral cheio de bois, um</p><p>açude com mandioca de molho, um forno de farinha, mangueiras, bacurizeiros, bananeiras - e, de</p><p>tarde, a gente amassava banana num prato, com açúcar e leite. Havia na sala um retrato de</p><p>Shirley Temple e no peitoril da janela um vidro cheio de pétalas de rosas para fazer perfume.</p><p>(In: Ferreira Gullar. Três crianças. O menino e o arco-íris. São Paulo: Ática, 2001)</p><p>a) Analise os adjuntos adverbiais destacados. Pode-se afirmar que o espaço marcou a</p><p>lembrança do narrador? Explique.</p><p>Os adjuntos adverbiais destacados na frase são "naquela fazenda do Coroatá" e "de tarde".</p><p>Pode-se afirmar que o espaço marcou a lembrança do narrador, pois essas informações</p><p>fornecem detalhes sobre o local onde as lembranças da infância ocorreram. A menção à</p><p>fazenda do Coroatá evoca a imagem do ambiente rural, reforçando a atmosfera bucólica e</p><p>campestre das lembranças do narrador.</p><p>b) Releia a enumeração de elementos da infância do narrador. “[...] Três crianças, um curral</p><p>cheio de bois, um açude com mandioca de molho, um forno de farinha, mangueiras,</p><p>bacurizeiros, bananeiras [...]”.</p><p>Essa sequência compõe um cenário rural ou urbano? Explique.</p><p>A sequência de elementos mencionados compõe um cenário rural. Esses elementos, como o</p><p>curral, o açude, o forno de farinha e as árvores frutíferas, são características típicas de uma</p><p>fazenda ou sítio, indicando a ambientação rural da infância do narrador.</p><p>c) Releia o trecho e indique duas formas de marcar o tempo.</p><p>As duas formas de marcar o tempo no trecho são a expressão "de tarde" e a menção ao retrato</p><p>de Shirley Temple. A expressão "de tarde" indica uma parte do dia, relacionando-se ao momento</p><p>específico em que as crianças amassavam banana com açúcar e leite. Já o retrato de Shirley</p><p>Temple remete a um ícone da década de 1930, o que sugere uma referência temporal específica</p><p>para a infância do narrador.</p><p>d) Transcreva a expressão adverbial que indica a finalidade do vidro cheio de pétalas de rosas.</p><p>169</p><p>A expressão adverbial que indica a finalidade do vidro cheio de pétalas de rosas é "para fazer</p><p>perfume".</p><p>GÊNERO TEXTUAL: REPORTAGEM</p><p>Habilidades trabalhadas: (EF08LP06) (EF08LP16) (EF89LP37)</p><p>Com relação à estrutura do texto reportagem, é comum que, em geral, ela seja apresentada</p><p>da seguinte forma:</p><p>• Título: é o nome do texto propriamente dito. Ele deve ser conciso e chamar a atenção</p><p>do leitor. Nesse caso, é importante tomar cuidado com os chamados click bait, táticas</p><p>que utilizam do sensacionalismo para atrair os leitores.</p><p>• Lead/lide: trata-se do início do texto em que é necessário conter as informações</p><p>essenciais sobre o conteúdo do texto.</p><p>• Corpo do texto: é onde serão colocadas as informações a serem discutidas pelo</p><p>jornalista que assina a reportagem. É válido lembrar que a reportagem pode trazer</p><p>elementos mais subjetivos, com opiniões ancoradas em depoimentos, fatos históricos,</p><p>dados estatísticos e demais elementos que o autor julgar necessário para validar seus</p><p>argumentos.</p><p>AULA 59</p><p>A reportagem é um texto pertencente ao universo jornalístico, veiculado por órgãos de</p><p>imprensa, que consiste em informar detalhadamente sobre um tema e, em alguns casos,</p><p>trazer opiniões associadas a outros elementos formativos.</p><p>Por ser um texto jornalístico, a reportagem segue as características fundamentais do</p><p>gênero, prezando, assim, por uma linguagem clara e objetiva, o uso da norma-padrão</p><p>da língua e a prevalência da informação. Ela é considerada uma notícia mais longa em</p><p>que o autor se propõe a expor, opinar ou interpretar fatos.</p><p>Características e estrutura da reportagem</p><p>A reportagem pode aparecer em suporte impresso (jornais e revistas), digital (internet) ou</p><p>mesmo audiovisual (televisão). Por compor o grupo de textos jornalísticos, a</p><p>reportagem apresenta algumas características em comum, independentemente do</p><p>suporte utilizado, com o gênero jornalístico:</p><p>• A reportagem, assim como os demais textos jornalísticos, apresenta uma linguagem clara,</p><p>objetiva e direta.</p><p>• O texto deve ser escrito em norma-padrão da língua portuguesa, visto que ele deve</p><p>circular em veículos oficiais na mídia (impressa, digital, radiofônica ou televisiva).</p><p>• Como mencionado, a reportagem deve se constituir prioritariamente como um texto</p><p>informativo. No entanto, há alguns tipos que abrem espaço para opiniões (argumentos)</p><p>ou mesmo exposições, mantendo a objetividade das informações apresentadas.</p><p>https://www.portugues.com.br/redacao/texto.html</p><p>170</p><p>LEIA A REPORTAGEM ABAIXO E RESPONDA ÀS QUESTÕES PROPOSTAS.</p><p>Rio de janeiro</p><p>Nossos Bichos: Armas contra os maus tratos</p><p>Redes sociais se tornaram uma arma poderosa para a polícia na hora de punir o agressor</p><p>Por tamyres.matos</p><p>Publicado 18/01/2014 23:48 | Atualizado 18/01/2014 23:49</p><p>Rio - Em outubro de 2012, as cenas de maus-tratos a cachorros</p><p>no pet shop Quattro Patas, no Engenho de Dentro, chocaram</p><p>cariocas e revoltaram donos e protetores de animais. O caso ficou</p><p>conhecido como ‘Pet Shop dos Horrores’, após a divulgação do</p><p>vídeo mostrando os cães apanhando na hora do banho. Os</p><p>responsáveis foram denunciados pelo Ministério Público e estão</p><p>respondendo a processo.</p><p>E o local, que não tinha licença para</p><p>funcionar, foi fechado.</p><p>Sim, maltratar animais é crime, previsto na Lei 9605/98, com pena</p><p>que varia de três meses a um ano de prisão e multa. Mas, como</p><p>é considerado crime de menor potencial ofensivo, a punição é</p><p>revertida em pena alternativa. Mesmo assim, o número de</p><p>denúncias de maus-tratos a animais tem aumentado. E as redes</p><p>sociais se tornaram uma arma poderosa para a polícia na hora de punir o agressor. São centenas de</p><p>postagens por dia na Internet.</p><p>A afirmação é da promotora de Justiça Christiane Monnerat, que criou um site (endereço no quadro</p><p>ao lado) para receber denúncias. Foi ela quem denunciou os agressores da Quattro Patas também</p><p>por concurso material (quando o agente, mediante mais de uma ação ou omissão, pratica dois ou</p><p>mais crimes, idênticos ou não), que prevê prisão. A ação está na 31ª Vara Criminal da Capital.</p><p>No ar há um mês, o site tem mais de 30 mil visualizações. “O celular avisa quando entram notícias no</p><p>site, e as pessoas também me ligam. Em casos de urgência, aciono a polícia na hora e muitas vezes</p><p>conseguimos salvar o animal”, explicou ela, que tem as boxers Têmis, de 7 anos, e Chiara, de 9.</p><p>Abandono, envenenamento, agressões e até mortes são os principais casos que chegam à Delegacia</p><p>de Proteção ao Meio Ambiente (DPMA). “Muito falam que a denúncia não vai dar em nada. Mas as</p><p>denúncias são apuradas, e os culpados, punidos”, garante o delegado José Rezende. Todas as</p><p>delegacias do Rio têm atribuição para investigar maus-tratos a animais.</p><p>1. De que fato se partiu para enfocar o assunto da reportagem?</p><p>A reportagem partiu do fato de maus-tratos a cachorros na pet shop Quattro Patas, no Engenho</p><p>de Dentro, que ficou conhecido como 'Pet Shop dos Horrores'.</p><p>2. Qual é o assunto da reportagem?</p><p>O assunto da reportagem é o aumento das denúncias de maus-tratos a animais e o papel das</p><p>redes sociais como uma arma poderosa para punir os agressores.</p><p>3. Em que parte da reportagem enfoca-se o fato que motivou a reportagem?</p><p>171</p><p>A parte da reportagem que enfoca o fato que motivou a reportagem é mencionada no primeiro</p><p>parágrafo: o caso de maus-tratos a cachorros no pet shop Quattro Patas.</p><p>a) O que aconteceu? No caso mencionado, os cães eram agredidos na hora do banho no pet</p><p>shop Quattro Patas.</p><p>b) Quem foi o principal envolvido? Os principais envolvidos foram os responsáveis pelo pet shop</p><p>Quattro Patas.</p><p>c) Quando aconteceu? O caso ocorreu em outubro de 2012.</p><p>d) Onde aconteceu? O caso aconteceu no pet shop Quattro Patas, localizada no Engenho de</p><p>Dentro.</p><p>4. Além do fato ocorrido, que aspectos do assunto aparecem enfocados no corpo da</p><p>reportagem? Além do caso específico de maus-tratos na pet shop Quattro Patas, a reportagem</p><p>aborda o aumento das denúncias de maus-tratos a animais, a punição prevista por lei para</p><p>esses casos e o papel das redes sociais na divulgação e combate aos maus-tratos.</p><p>5. No levantamento de informações, ouviram-se depoimentos de pessoas. De quem são esses</p><p>depoimentos?</p><p>Os depoimentos são da promotora de Justiça Christiane Monnerat e do delegado José Rezende.</p><p>6. A manchete permite perceber que assunto que será tratado na reportagem?</p><p>A manchete permite perceber que o assunto tratado na reportagem é o uso das redes sociais</p><p>como armas contra os maus-tratos a animais.</p><p>7. Que aspectos do assunto aparecem no box da reportagem?</p><p>No box da reportagem, são mencionados casos de maus-tratos a animais, como abandono,</p><p>envenenamento, agressões e mortes, que chegam à Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente</p><p>(DPMA). O delegado José Rezende também garante que as denúncias são apuradas e os</p><p>culpados são punidos.</p><p>EF69LP03 EF69LP05 EF89LP03 - Leia e resolva às questões 1 – 3.</p><p>AULA 60</p><p>Meme é um gênero textual humorístico e/ou crítico que se concretiza e se difunde em</p><p>massa por meio da internet sob estrutura semiótica e linguística híbrida e sintética.</p><p>https://novaescola.org.br/planos-de-aula/habilidades/ef69lp03</p><p>https://novaescola.org.br/planos-de-aula/habilidades/ef69lp05</p><p>https://novaescola.org.br/planos-de-aula/habilidades/ef89lp03</p><p>172</p><p>1. Quais são os elementos não verbais</p><p>responsáveis pelo humor no texto?</p><p>O círculo em volta da cabeça do gato indicando que</p><p>ele está tentando pensar.</p><p>2. O que a imagem sobre a cabeça do gato</p><p>significa?</p><p>Significa que ele está tentando se lembrar de algo.</p><p>3. O texto é engraçado porque o gato representa</p><p>uma pessoa que:</p><p>a) conhece seu passado, mas não gosta de lembrá-</p><p>lo.</p><p>b) não gosta de falar sobre o que aconteceu no passado.</p><p>c) ainda não conhece sua própria identidade no mundo.</p><p>d) não entende o significado de uma pergunta fácil.</p><p>Observe a imagem abaixo e responda às questões 4 e 5.</p><p>Memes são conteúdos (como imagens, vídeos, ou</p><p>frases) que se espalham rapidamente pela internet,</p><p>muitas vezes, através das redes sociais, sendo</p><p>reproduzidos e modificados por muitas pessoas.</p><p>Memes podem ser humorísticos, satíricos, políticos,</p><p>informativos ou simplesmente absurdos.</p><p>4. Assim sendo, qual é o objetivo principal do gênero</p><p>meme?</p><p>a) Espalhar desinformação na internet.</p><p>b) Promover marcas e produtos famosos.</p><p>c) Compartilhar emoções de forma rápida e eficaz.</p><p>d) Promover diversão para as pessoas na internet.</p><p>5. A expressão de admiração do menino no segundo quadrinho acontece porque:</p><p>a) a comida realmente não prestava.</p><p>b) a comida recusada parece ser boa.</p><p>c) valeu a pena ter recusado a comida.</p><p>d) realmente a sua decisão foi a melhor.</p><p>https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi45hw6ALzQMIWARheNGDuDbCHksYY70-gTdMIph8kai__ApwHaSUWFIQELRZOJ_uDYMMHuFoYr0f68f1mB0D0h38gC3AgNCbKQjdTVUTh2N_xOgDkxffWPD0848GKI2J7PdZr62uPxpP2RN_Fuy2z-vywM6qkJjdm2zBi_pBh-fb4AsMNaoANae-d1Eg/s535/Sem%20t%C3%ADtulo.jpg</p><p>https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjARxvDJjv8oiNz0I2KOI0riW0q0T6SOT_jUjEzBU32A2dLI-HJiaUeUHST1jdwWlUKBw2NgNT_Yz__DBtYR4hrQxqo_168dMWkpZMiyftS1QIhHS6xPG6e3PA70fMl7TdNuE6UQbnLwkUqfiHAMw9QykDlyq_kw9yrCUtwucJYai-VjQ5Ne_7bgW_kJg/s556/Sem%20t%C3%ADtulo.jpg</p><p>173</p><p>6. No meme, por que o homem no primeiro</p><p>e segundo quadrinho pede para as demais</p><p>pessoas esperarem?</p><p>Porque vai vir a Black Friday e há uma</p><p>expectativa de que o preço diminua.</p><p>7. Por que o homem ficou surpreso no</p><p>terceiro quadrinho?</p><p>Porque o valor do produto continua o</p><p>mesmo.</p><p>8. O texto acima faz humor sobre um</p><p>acontecimento do cotidiano, abordando um</p><p>aspecto cultural humano. Além de provocar</p><p>humor, esse texto tem a função de:</p><p>a) opinar.</p><p>b) repreender.</p><p>c) informar.</p><p>d) criticar.</p><p>Leia e resolva.</p><p>9. Conforme o meme, por que o personagem</p><p>resolveu pensar no “pix de 20 mil”?</p><p>Porque de acordo o meme a pessoa atrai</p><p>aquilo que pensa, então se ele pensasse no</p><p>pix de 20 mil, poderia recebê-lo.</p><p>https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi9Ytol3G02zNE57DJRQyLBlfOyUnaoeGuIy0XEbBKXmElGk_pSLQfQz00rIQAL7WuMh0CBnW32v97ydQ0_bfHFWrlTA6exTQv8g2eACZhAxTzaIZVpuDi4S47U-tjpPt5F3A72Xpacg5wLYSSD0W4KupevNCP2qX9in-m1VnXZL1dBX0FilhPA2OY16g/s614/Sem%20t%C3%ADtulo.jpg</p><p>https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgqHoUZDQs8-tpQV-XlsDyQtffnrgVhDVsUxmypilvQUJPUTKiqhYau-cOE15B7qIpt9cPsTN19dJxZanlNwDyX7YgIwtz4Z710iP11g7dXOclTkib3M8QF8SOpLybRzCthJpi6RQUZAjvMnN_ed0D93MZDWCCIXrrdnpD6Xn_9kisIAxwmYbxXJ5WDOg/s487/Sem%20t%C3%ADtulo.jpg</p><p>174</p><p>10. Em que consiste o humor do meme?</p><p>O humor consiste no fato de a pessoa ficar</p><p>satisfeita com uma situação que é a mesma</p><p>que o deixou triste.</p><p>11. Há pessoas que criticam memes, dizendo</p><p>que são inúteis. O que você pensa sobre</p><p>esse assunto?</p><p>Resposta pessoal do aluno.</p><p>Habilidades trabalhadas: (EF08LP06) (EF08LP16) (EF89LP37)</p><p>Vamos ler mais uma reportagem?</p><p>59% dos jovens dirigem teclando celular</p><p>Pesquisa do Ibope em 5 capitais mostra que 8 em cada 10 motoristas reconhecem</p><p>que</p><p>hábito é arriscado, mas boa parte não faz nada para mudar</p><p>“Se digitar, não dirija. O alerta não vem em embalagens de celular, propagandas de</p><p>operadoras nem foi abraçado por autoridades. Mas pesquisa feita com 350 jovens de 18 a 24</p><p>anos em cinco capitais brasileiras mostra que 59% deles escrevem na direção. São torpedos,</p><p>posts no Facebook, conversas em chats.</p><p>O levantamento - obtido com exclusividade pelo</p><p>Estado - foi feito pelo Ibope em novembro em São</p><p>Paulo, Rio, Belo Horizonte, Porto Alegre e Recife.</p><p>Perguntados se acham o hábito arriscado, 80%</p><p>disseram que sim e um em cada três reconheceu que</p><p>não faz nada para mudar.</p><p>Especialistas se mostraram preocupados com</p><p>o resultado da pesquisa, encomendada pela</p><p>seguradora Porto Seguro. 'É como se o indivíduo</p><p>dirigisse de olhos fechados e, quando precisa reagir (frear ou desviar), não dá tempo', diz o perito</p><p>em acidentes Sérgio Ejzemberg. Para ele, apesar de o País não ter dados sobre colisões</p><p>causadas por manuseio do celular, 'certamente elas estão ocorrendo e as pessoas, morrendo'. 'É</p><p>pior do que dirigir alcoolizado, porque os olhos não estão na pista.'</p><p>Segundo o órgão americano de segurança no trânsito, o NHTSA, ao teclar um simples</p><p>'ok', o motorista aumenta em 23,6% a chance de sofrer um acidente.</p><p>(...) E são justamente as seguradoras que mais têm alertado para a questão. 'Sábado</p><p>(ontem), iniciamos uma ação educativa na TV paga. Neste mês, faremos na aberta, em rádios e</p><p>redes sociais. A peça mostra um condutor com os olhos tapados por cinco segundos (tempo de</p><p>pegar o celular e teclar)', diz a gerente de Marketing da Porto Seguro, Tanyze Maconato.</p><p>Em abril, a BB Mapfre já tinha lançado campanha em TV aberta e paga, mídia impressa,</p><p>redes sociais e cinemas. No filme, um smartphone se aproxima do rosto de uma mulher - até se</p><p>chocar e se estilhaçar contra ele.</p><p>AULA 61</p><p>https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjwQQxQHBHqMCtNf6uZgfzCfgczFicKdkmqsg3qJnRvMsKKGK7Gy0xBZOX9puuICV1cvL27CeqnZ_ykNv21-d9vd3ZqHft7b2twP_LpXY4kQpipBCJ4nhFmbEo5sz0uXKzDPtNXlBUZa-tL4QdY4sTyFoP-PNLSQM1YhKDSVd1rpKxjXhChA3CkBiwufA/s565/Sem%20t%C3%ADtulo.jpg</p><p>175</p><p>Advertência. 'Acredito que vá chegar o tempo em que as empresas (de telefonia móvel)</p><p>vão veicular advertências, como as de cigarro e bebida fazem', diz Paulo Rossi, superintendente</p><p>de marketing da BB Mapfre. A opinião é compartilhada por Ejzemberg e Bottura."</p><p>A Claro é a única operadora que já desenvolve ações – em fevereiro, lançou a ação Basta</p><p>uma Letra em lojas próprias. Assinada pela Ogilvy Brasil, mostra uma vaca no fim de uma longa</p><p>estrada. A Vivo informou que “incentiva os usuários a respeitar a legislação”, a Oi disse não ter</p><p>campanha e a Tim não quis se manifestar.</p><p>http://lendoeopinando.blogspot.com/2012/08/59-dos-jovens-dirigem-teclando-celular.html</p><p>DENIZE GUEDES. O Estado de S. Paulo, 8 jul. 2012, p. C1. Cidades</p><p>RESPONDA ÀS QUESTÕES ABAIXO EM SEU CADERNO.</p><p>01. A reportagem, em geral, aborda um tema mais específico como no texto lido.</p><p>a) Apesar de ser comparada à notícia, a reportagem desenvolve mais informações e</p><p>detalhes sobre os fatos ou acontecimentos. Qual é o fato principal abordado na</p><p>reportagem em estudo?</p><p>O fato principal abordado na reportagem é o alto índice de jovens que dirigem enquanto</p><p>utilizam o celular.</p><p>b) Qual é o objetivo da reportagem ao expor essa questão?</p><p>O objetivo da reportagem é expor a preocupação com o hábito perigoso de dirigir</p><p>teclando o celular e destacar a necessidade de conscientização e mudança de</p><p>comportamento por parte dos motoristas.</p><p>02. A reportagem apresenta geralmente os mesmos elementos da notícia: título principal ou</p><p>manchete, título auxiliar ou olho, lide e corpo.</p><p>a) Na reportagem lida, identifique o título principal e o auxiliar. O título principal é "59% dos</p><p>jovens dirigem teclando celular". Título auxiliar: Pesquisa do Ibope em 5 capitais mostra que 8</p><p>em cada 10 motoristas reconhecem que hábito é arriscado, mas boa parte não faz nada para</p><p>mudar</p><p>b) Escreva outro título principal e um título auxiliar baseando-se nas ideias desenvolvidas na</p><p>reportagem.</p><p>Sugestão: Possíveis outros títulos:</p><p>T1: "Perigo no volante: maioria dos jovens dirige enquanto utiliza o celular"</p><p>T2: "Pesquisa revela que dirigir teclando celular é prática comum entre os jovens"</p><p>03. O 1º parágrafo, que traz quase sempre um resumo da notícia, chama-se lide. Em geral, é</p><p>redigido de forma expositiva, com a apresentação simples e objetiva dos fatos.</p><p>a) Quais são as informações registradas no 1º parágrafo ou lide da reportagem?</p><p>O 1º parágrafo ou lide da reportagem apresenta as seguintes informações: A pesquisa feita</p><p>pelo Ibope com 350 jovens de 18 a 24 anos em cinco capitais brasileiras mostrou que 59%</p><p>deles escrevem na direção, mesmo reconhecendo que é um hábito arriscado.</p><p>04. A partir do 2º parágrafo, no desenvolvimento ou corpo da reportagem, são apresentados a</p><p>causa e o efeito dos fatos abordados. Que fato, exposto nesse mesmo parágrafo, levou a</p><p>jornalista a publicar a reportagem?</p><p>http://lendoeopinando.blogspot.com/2012/08/59-dos-jovens-dirigem-teclando-celular.html</p><p>176</p><p>No 2º parágrafo, o fato mencionado que levou a jornalista a publicar a reportagem é o resultado</p><p>da pesquisa, que revelou que uma grande porcentagem de jovens dirige teclando o celular,</p><p>mesmo sabendo dos riscos envolvidos.</p><p>05. Do 3º ao 8º parágrafo, são expostas as consequências da comprovação de um fato que</p><p>passou a inquietar especialistas em acidentes e empresas de celulares.</p><p>a) No 3º e 4º parágrafos, que comentários foram feitos por profissionais e órgãos preocupados</p><p>com o problema?</p><p>No 3º e 4º parágrafos, especialistas e órgãos preocupados com o problema comentam sobre a</p><p>gravidade da situação. O perito em acidentes Sérgio Ejzemberg compara dirigir teclando</p><p>celular a dirigir de olhos fechados, afirmando que as pessoas estão morrendo devido a essa</p><p>prática. O órgão americano de segurança no trânsito, NHTSA, menciona que teclar enquanto</p><p>dirige aumenta em 23,6% a chance de sofrer um acidente.</p><p>06. Como jovem e possivelmente como um futuro motorista, o que você pensa sobre quem</p><p>dirige teclando o celular? Exponha seus argumentos.</p><p>Resposta pessoal do aluno.</p><p>07. Além das informações registradas, a autora da reportagem apresentou opiniões de</p><p>especialistas sobre o assunto. Quem a repórter consultou?</p><p>A repórter consultou o perito em acidentes Sérgio Ejzemberg, além de mencionar a opinião de</p><p>profissionais da seguradora Porto Seguro e da BB Mapfre.</p><p>08. Nos dois últimos parágrafos, a repórter expõe o comportamento das operadoras de</p><p>telefonia celular diante dessa questão.</p><p>a) De acordo com o texto, essas operadoras logo vão fazer campanhas a fim de divulgar</p><p>advertências aos clientes para evitar o uso do celular ao volante. Imagine que você foi</p><p>convidado para desenvolver essa campanha publicitária. Faça um slogan, use texto verbal e</p><p>não-verbal e seja bem criativo!</p><p>Slogan criativo: "Foque na estrada, não no celular! Dirigir com segurança é a melhor conexão</p><p>que você pode ter."</p><p>Texto verbal: "Dirigir e teclar não combinam. Sua vida vale mais!"</p><p>Texto não-verbal: Imagem de um celular e um volante com uma barra vermelha cortando a</p><p>imagem do celular, transmitindo a ideia de proibição.</p><p>09. Observe que a produção da reportagem apresenta algumas características similares às da</p><p>notícia.</p><p>a) Por exemplo, qual é a variedade linguística empregada pela jornalista nessa reportagem?</p><p>Por quê?</p><p>A variedade linguística empregada pela jornalista nessa reportagem é a linguagem formal,</p><p>característica do registro culto, pois se trata de uma matéria jornalística.</p><p>10. Qual é o tempo verbal predominante nessa reportagem, e como se explica esse emprego?</p><p>O tempo verbal predominante na reportagem é o presente, uma vez que os fatos e informações</p><p>são apresentados como atuais, refletindo a situação atual em relação aos jovens que dirigem</p><p>teclando</p><p>o celular.</p><p>177</p><p>11. O assunto da reportagem pode ser mostrado de forma expositiva (relato simples e objetivo</p><p>dos fatos), interpretativa (estabelecimento de conexões com acontecimentos passados ou com</p><p>fatos relacionados) ou opinativa (tentativa de convencimento do leitor a uma opinião). De que</p><p>forma a reportagem em estudo foi apresentada ao público leitor? Justifique sua resposta.</p><p>A reportagem é apresentada ao público leitor de forma interpretativa, uma vez que estabelece</p><p>conexões entre os fatos apresentados, como o alto índice de jovens que dirigem teclando</p><p>celular e o perigo envolvido nessa prática. Além disso, há opiniões de especialistas e</p><p>evidências que corroboram a necessidade de mudança de comportamento.</p><p>Habilidades trabalhadas: (EF08LP04) (EF08LP06) (EF08LP16)</p><p>Advérbios e locuções adverbiais são invariáveis (exceção: todo).</p><p>Elas ficaram muito aflitas. Ela ficou toda arranhada.</p><p>EMPREGO DA VÍRGULA</p><p>➢ Adjunto adverbial curto (1 ou 2 palavras)</p><p>Vírgula facultativa qualquer que seja a posição do adjunto adverbial.</p><p>É usada quando se deseja marcar uma pausa para realçar o adjunto adverbial.</p><p>Ex.: Deixamos o carro aqui. Aqui deixamos o carro. Deixamos aqui o carro.</p><p>Aqui, todos são honestos.</p><p>Preenchemos cada um dos cem formulários, pacientemente.</p><p>➢ Adjunto adverbial longo (mais de 2 palavras)</p><p>➢ No fim da oração: vírgula facultativa.</p><p>Deslocado (no início ou no meio da oração): vírgula(s) obrigatória(s).</p><p>Aguardava o resultado(,) no portão principal da fábrica.</p><p>No portão principal da fábrica, aguardava o resultado.</p><p>Aguardava, no portão principal da fábrica, o resultado.</p><p>01) Use a vírgula convenientemente:</p><p>a) De madrugada, as ruas ficavam desertas.</p><p>b) O homem guardou a arma, de repente.</p><p>c) Não havia, em todos os cômodos, uma peça de mobília.</p><p>d) Antes da decisão final, consideremos outros aspectos.</p><p>e) Construíram uma mansão no outro lado do rio.</p><p>f) Por motivo de força maior, não apresentaremos hoje o nosso programa.</p><p>g) De avião, eu não vou.</p><p>h) Resolveremos, com justiça, esse impasse.</p><p>AULA 62</p><p>CONCORDÂNCIA DO ADJUNTO ADVERBIAL</p><p>178</p><p>02) Justifique o uso da vírgula nas frases abaixo:</p><p>a) A partir de amanhã pela manhã, irei me exercitar todos os dias.</p><p>A vírgula é usada para separar a expressão adverbial "a partir de amanhã pela manhã" do</p><p>restante da frase.</p><p>b) Polícia Federal realizou, neste domingo, operações em pelo menos 8 estados para combater</p><p>fraudes contra o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem)</p><p>A vírgula é usada para separar o adjunto adverbial de tempo "neste domingo" do restante da</p><p>frase.</p><p>LOTERIA ORTOGRÁFICA</p><p>179</p><p>180</p><p>Habilidades trabalhadas: (EF67LP28) (EF69LP05)</p><p>Leia a história em quadrinhos para resolver às questões:</p><p>AULA 63</p><p>ATENÇÃO!</p><p>Procure, no dicionário, o significado das palavras que você</p><p>desconhece. Isso enriquece seu vocabulário!</p><p>INTERPRETAÇÃO DE HISTÓRIA EM QUADRINHOS</p><p>181</p><p>1. Qual a tipologia da HQ que você leu?</p><p>________________________________________________________________</p><p>2. No primeiro quadrinho, o Eddie Sortudo, melhor amigo de Hagar, diz: "Ser um guerreiro viking</p><p>é uma maneira dura de ganhar a vida", isso significa que Eddie</p><p>a) não gosta da sua vida.</p><p>b) prefere ser guerreiro a padeiro.</p><p>c) reconhece a dificuldade do seu trabalho.</p><p>d) pretende desistir de sua profissão.</p><p>3. Que argumentos foram utilizados por Hagar para corroborar com a afirmação feita por Eddie</p><p>no primeiro quadrinho?</p><p>__________________________________________________________________________</p><p>4. Qual a classe gramatical da palavra "continuamente" utilizada por Hagar, o horrível?</p><p>__________________________________________________________________________</p><p>5. No trecho: "Hagar, você sempre quis ser um guerreiro viking?", a palavra Hagar foi separada</p><p>com vírgula do restante da frase porque</p><p>a) é um aposto.</p><p>b) é o vocativo da frase.</p><p>c) é o sujeito da oração.</p><p>d) é o predicado.</p><p>6. No trecho: "... você sempre quis...", a palavra em destaque indica ideia de</p><p>a) tempo.</p><p>b) intensidade.</p><p>c) lugar.</p><p>d) modo.</p><p>https://1.bp.blogspot.com/-g1H1dcZF5J4/X593yiG1sxI/AAAAAAAApn0/E-iPqsHvq8IMjMvMggFZSh8XGnkSIJcxQCLcBGAsYHQ/s650/1.jpg</p><p>182</p><p>7. Hagar fala para seu amigo que estava obcecado com a ideia de ser padeiro. No contexto, o</p><p>que a palavra "obcecado" significa?</p><p>___________________________________________________________________________</p><p>8. Na fala: "Parecia que era o melhor emprego do mundo!". Esse trecho é um fato ou opinião?</p><p>Justifique sua resposta.</p><p>___________________________________________________________________________</p><p>9. Por que para Hagar no início, ser padeiro seria bem melhor do que ser um guerreiro viking?</p><p>___________________________________________________________________________</p><p>10. O que fez Hagar desistir de ser um padeiro?</p><p>___________________________________________________________________________</p><p>GABARITO</p><p>1. Narrativo. / 2C / 3. Você fica viajando, longe de sua família e amigos por meses continuamente.</p><p>/ 4. Advérbio (que significa de maneira contínua, sem interrupções ou obstáculos) 5B / 6A /</p><p>7.Significa que Hagar só pensava na ideia de ser padeiro, não conseguia pensar em ser outra</p><p>coisa. / 8. Opinião, porque é um ponto de vista, aquilo que Hagar acha ser o melhor emprego na</p><p>época, alguém poderia discordar dele (Professor, aceite outras respostas). / 9. Porque ele</p><p>imaginava nas diversas coisas que ele poderia comer enquanto trabalhava. / 10. Porque disseram</p><p>para ele que deveria acordar de madrugada, às 3h da manhã.</p><p>Habilidades trabalhadas: (EF67LP28) (EF89LP33A) (EF69LP53)</p><p>GÊNERO TEXTUAL: MINICONTO</p><p>O Favelado</p><p>Foi roubar bom-bons e levou bala...</p><p>João Batista dos Santos</p><p>Leia o miniconto abaixo para responder as questões 1 - 3:</p><p>Mesquinhez</p><p>Nemésio era um homem tão mesquinho que, quando decidiu se enforcar, pendurou seus</p><p>escassos sentimentos no galho mais baixo de um bonsai.</p><p>Jorge Timossi</p><p>AULA 64</p><p>Miniconto, ou microconto, ou nanoconto, é uma espécie de conto muito pequeno. Embora a</p><p>teoria literária ainda não reconheça o miniconto como um gênero literário à parte do Conto,</p><p>fica evidente que as características do que chamamos de miniconto são diferentes das de</p><p>um "conto pequeno". No miniconto muito mais importante que escrever é sugerir, deixando</p><p>ao leitor a tarefa de entender a história por trás do pouco que foi escrito. O Miniconto é um</p><p>Conto de extensão mínima e, portanto, mesmo microscópico, deve conter ação, personagem</p><p>e cenário, mesmo implícito. Exemplos:</p><p>183</p><p>1. Na expressão “escassos sentimentos”, a palavra “escassos” tem o mesmo sentido de</p><p>a) muitos. b) excessivos.</p><p>c) poucos. d) comuns.</p><p>2. O momento mais importante da narrativa, aquele que causa uma grande mudança na vida do</p><p>personagem, está exemplificado no trecho</p><p>a) “quando decidiu se enforcar”.</p><p>b) “Nemésio era um homem tão mesquinho”.</p><p>c) “no galho mais baixo de um bonsai”.</p><p>d) “pendurou seus escassos sentimentos”.</p><p>3. O trecho “quando decidiu se enforcar” pode ser reescrito, sem alteração de seu sentido original,</p><p>da seguinte forma</p><p>a) antes de decidir se enforcar.</p><p>b) enquanto decidia se enforcar.</p><p>c) depois que decidiu se enforcar.</p><p>d) no momento em que decidiu se enforcar.</p><p>Leia e resolva:</p><p>Urbanesca</p><p>Saiu cedo com o pai. A velha sinfonia urbana. Passaram por um parque. Pipoca, sorvete e</p><p>algodão-doce viraram lembrança. Debaixo da árvore parecia um piquenique. Subidas e descidas,</p><p>o menininho se cansou. Precisou andar mais um pouco. Desta vez, o carrinho do pai estava cheio</p><p>de papelão.</p><p>Alvaro Posselt</p><p>4. O uso de “-inho” na palavra “menininho” reforça no texto o sentimento de</p><p>a) tristeza do pai.</p><p>b)</p><p>cansaço do menino.</p><p>c) compaixão pelo menino.</p><p>d) revolta pela situação.</p><p>O amor é cego</p><p>Olhos fechados. Respiração ofegante. Deitada na relva, pensava no príncipe encantado. Tão real</p><p>que podia sentir a leve pressão do beijo úmido e suave. Quis mais... muito mais e, abrindo os</p><p>olhos, nada viu. Apenas a voz distante daquele que há pouco lhe beijara.</p><p>croach... croach... croach...croach...</p><p>Alice Daniel</p><p>5. O que provoca o efeito de humor?</p><p>a) Fechar os olhos e pensar no príncipe encantado.</p><p>b) Abrir os olhos e nada ver.</p><p>c) Fechar os olhos e sentir o beijo.</p><p>d) Abrir os olhos e constatar a realidade.</p><p>Leia e resolva as questões 6 e 7:</p><p>O celular da fantasia</p><p>Ouvi a voz atrás de mim. Alguém falando sozinho. Antigamente, só louco. Hoje, não. Hoje as</p><p>pessoas falam sozinhas no telefone celular. Virei-me, displicente. Era um mendigo. Mas, que</p><p>estranho, tinha alguma coisa na mão – e parecia um celular! Não pode ser, pensei. Cheguei mais</p><p>perto. E ri. Não havia celular algum. Ele falava sozinho, segurando um telefone imaginário. Seu</p><p>184</p><p>celular de fantasia. Parecia com isso quere equiparar sua loucura à loucura da gente comum. Isso</p><p>o fazia, quem sabe, sentir-se um igual.</p><p>Heloisa Seixas</p><p>6. Em qual trecho na história, o narrador compara o hábito de as pessoas falarem sozinha em</p><p>épocas diferentes?</p><p>a) “Alguém falando sozinho”</p><p>b) “Ele falava sozinho, segurando um telefone imaginário”</p><p>c) “Antigamente, só louco. Hoje, não.”</p><p>d) “Hoje as pessoas falam sozinhas no telefone celular”</p><p>7. Uma das características do miniconto é a narratividade, a história deve mostrar as ações dos</p><p>personagens envolvidos no enredo em um determinado intervalo de tempo. A sequência correta</p><p>das ações do miniconto “O celular da fantasia” é</p><p>a) o narrador-personagem ouve alguém falando sozinho; constata que se tratava de um mendigo;</p><p>reflete sobre o hábito de as pessoas falarem sozinhas; estranha o fato de um mendigo falar ao</p><p>celular; percebe que ele finge falar ao celular.</p><p>b) o narrador-personagem ouve alguém falando sozinho; reflete sobre o hábito de as pessoas</p><p>falarem sozinhas; constata que se tratava de um mendigo; estranha o fato de um mendigo falar</p><p>ao celular; percebe que ele finge falar ao celular.</p><p>c) o narrador-personagem ouve alguém falando sozinho; reflete sobre o hábito de as pessoas</p><p>falarem sozinhas; estranha o fato de um mendigo falar ao celular; constata que se tratava de um</p><p>mendigo; percebe que ele finge falar ao celular.</p><p>d) o narrador-personagem ouve alguém falando sozinho; reflete sobre o hábito de as pessoas</p><p>falarem sozinhas; constata que se tratava de um mendigo; percebe que ele finge falar ao celular;</p><p>estranha o fato de um mendigo falar ao celular.</p><p>GABARITO</p><p>1C / 2A / 3D / 4D / 5D / 6C / 7B /</p><p>Habilidades trabalhadas: (EF08LP16) (EF08LP04) - ( (EF67LP33)</p><p>Os sinais de pontuação e a sua importância na compreensão textual</p><p>Imagine que você está diante do professor por ter faltado a verdade para com ele e terá que dizer</p><p>a seguinte frase:</p><p>1. Como pontuar a frase anterior de modo que você não seja punido?</p><p>Não. Tenha!</p><p>2. Como pontuar a frase anterior de modo a ser punido?</p><p>Não tenha piedade!</p><p>SINAIS DE PONTUAÇÃO I</p><p>NÃO TENHA PIEDADE</p><p>AULA 65</p><p>185</p><p>O PONTO DE EXCLAMAÇÃO</p><p>O PONTO DE INTERROGAÇÃO</p><p>O PONTO FINAL – usado para encerrar uma frase declarativa (afirmativa ou negativa)</p><p>Ex.: Eu sou brasileira. João não foi à escola hoje.</p><p>PONTO-E-VÍRGULA</p><p>O ponto-e-vírgula (;) é um sinal gráfico destinado a marcar uma pausa mais sensível que a vírgula;</p><p>é um sinal intermediário entre o ponto e a vírgula.</p><p>OS DOIS PONTOS</p><p>Os dois pontos (:) destinam – se a marcar uma pausa repentina da voz, mais acentuada que a da</p><p>vírgula, indicando que a frase não está concluída. É frequente o seu uso para:</p><p>✓ Introduzir a fala de um interlocutor. Ex.: Ele disse: - Cheguei!</p><p>✓ Introduzir uma citação. Ex.:... bastam os seus quadros: És como um lírio... (Manuel Bandeira)</p><p>Pontuar é muito mais do que fazer pausas. O emprego inadequado de um sinal de</p><p>pontuação pode não só prejudicar, mas até alterar o sentido da linguagem escrita.</p><p>Através da pontuação, podemos nos aproximar das entonações próprias da</p><p>linguagem falada. Sem esse recurso, as duplicidades de sentido podem surgir.</p><p>Ao conversarmos, damos entonações diferentes em nossa voz, deixando a fala mais</p><p>clara, para que a outra pessoa compreenda o que estamos dizendo.</p><p>Na hora de escrever, para representar essas expressões, devemos usar o ponto de</p><p>interrogação.</p><p>As frases que usam o ponto de interrogação são chamadas de frases</p><p>interrogativas.</p><p>186</p><p>✓ Introduzir uma enumeração explicativa. Ex.: Mas eu sei reconhecer: um sítio, uma fazenda,</p><p>um parque.</p><p>Introduzir um esclarecimento ou síntese do que foi dito anteriormente. Ex.: “Vamos ter uma</p><p>nova geografia na Alemanha: no Ocidente, o capital, e no leste, se tivermos sorte, o</p><p>trabalho</p><p>O TRAVESSÃO</p><p>O travessão é um traço maior que o hífen e costuma ser empregado:</p><p>• No discurso direto, para indicar a fala da personagem ou a mudança de interlocutor nos</p><p>diálogos:</p><p>– O que é isso, mãe?</p><p>– É o seu presente de aniversário, minha filha.</p><p>• Para separar expressões ou frases explicativas, intercaladas:</p><p>"E logo me apresentou à mulher, – uma estimável senhora – e à filha." (Machado de Assis)</p><p>AS ASPAS</p><p>Habilidades trabalhadas: (EF08LP16) (EF08LP04)</p><p>01) O ponto de interrogação junto ao ponto de exclamação, na última tirinha, exprimem ao mesmo</p><p>tempo:</p><p>(A) Questionamento. (C) Surpresa.</p><p>(B) Dúvida. (D) Questionamento e decepção.</p><p>AULA 66</p><p>187</p><p>02) Empregue os dois-pontos onde possível:</p><p>a) Cada funcionário em seu lugar, a sala impecavelmente limpa, nenhum rádio ligado: o chefe</p><p>voltou das férias.</p><p>b) Indicaram três cidades: Belo Horizonte, Florianópolis e Recife.</p><p>c) Disse Mário Quintana: “O pior dos nossos problemas é que ninguém tem nada com isso”.</p><p>d) Restava um consolo: a seguradora pagaria tudo.</p><p>e) O detetive guardou a prova do crime: um chaveiro de prata.</p><p>f) O Rio de Janeiro tem duas estações: verão e inferno.</p><p>g) Anunciada a inflação de novembro: 37%.</p><p>h) Tentava sair em vão: o pai fechara a porta.</p><p>Leia este texto que nos conta sobre o livro “O lagarto”, de José Saramago:</p><p>03) O objetivo do texto é:</p><p>a) fazer um comunicado. b) dar uma ordem.</p><p>c) fazer um convite. d) informar sobre o lagarto.</p><p>04) “[…] e, no auge da confusão… e, no auge da confusão…”. Nessa passagem do texto, as</p><p>reticências indicam:</p><p>a) a continuidade das ações do lagarto.</p><p>b) a interrupção do relato da história para criar um suspense.</p><p>c) o corte de uma fala do personagem.</p><p>d) uma citação incompleta de trecho do livro.</p><p>05) No trecho “Melhor não contar, mas garanto que uma coisa impressionante aconteceu!”, o</p><p>ponto de exclamação foi usado depois de:</p><p>a) uma frase negativa. b) uma interjeição.</p><p>c) uma frase exclamativa. d) uma expressão interjetiva.</p><p>06) Use o ponto e vírgula onde possível:</p><p>a) Manda quem pode; obedece quem tem juízo.</p><p>b) Ganhava pouco; tinha conseguido, entretanto, acumular uma fortuna.</p><p>c) No início, não entendia o funcionamento da empresa; dois anos depois, sabia mais que o</p><p>dono.</p><p>d) Para os amigos, tudo; para os inimigos, a lei.</p><p>e) Tivera uma infância cheia de dissabores; não pretenderá, pois, rever amigos daquela época.</p><p>f) “Outros leram da vida um capítulo; tu leste o livro inteiro.” (Carlos Drummond de Andrade)</p><p>g) O jardim, enfeitado de rosas, anunciava um lugar de paz; a varanda, de onde se via o mar,</p><p>tinha uma rede branca estendida.</p><p>Você acredita em fadas? Não? Então, como explicar a história</p><p>deste lagarto gigante que</p><p>surgiu de repente no meio da rua, espalhou o caos entre os moradores da cidade e, no auge</p><p>da confusão… Melhor não contar, mas garanto que uma coisa impressionante aconteceu! O</p><p>que será? Convido você a descobrir – e depois ter coragem de reafirmar que continua não</p><p>acreditando em fadas.</p><p>Disponível em: http://www.companhiadasletras.com.br</p><p>http://www.companhiadasletras.com.br/</p><p>188</p><p>h) O fazendeiro tinha um bezerro e o pai; dele também era a mãe.</p><p>07) Assinale a alternativa cujos dois pontos foram empregados para marcar um discurso direto.</p><p>a) Ela pediu: “Quero o relatório na minha mesa até amanhã.”</p><p>b) Precisávamos de muitos itens: fraldas, mamadeiras, papinhas...</p><p>c) Prezada Doutora Alice: A reunião de amanhã precisará ser cancelada.</p><p>d) Trabalho, dinheiro e reconhecimento: são as três coisas que buscamos.</p><p>Habilidades trabalhadas: (EF08LP16) (EF08LP04) - ( (EF67LP33)</p><p>A VÍRGULA</p><p>Uma vírgula fora do lugar muda completamente o sentido da frase.</p><p>Observe:</p><p>1. José, Maria e o cãozinho Rex foram passear.</p><p>2. José Maria e o cãozinho Rex foram passear.</p><p>Na frase 1, Maria, José e o Rex foram passear, já na segunda, José Maria saiu sozinho</p><p>com o Rex para passear.</p><p>3. Maria, Pedro, meu amigo, não veio à escola.</p><p>4. Maria, meu amigo Pedro não veio à escola.</p><p>Quem não veio à escola, ou seja, quem é o sujeito da ação?</p><p>Na frase 3, Pedro; na frase 4, meu amigo Pedro.</p><p>Maria, nas duas frases, é o vocativo, ou seja, o termo da oração por meio do qual</p><p>chamamos ou invocamos algo ou alguém, real ou imaginário.</p><p>Meu amigo, na frase 1 é o aposto, ou seja, o termo que explica, caracteriza seu</p><p>antecedente; no caso, Pedro.</p><p>OBS: NUNCA SEPARE SUJEITO DO PREDICADO COM A VÍRGULA!</p><p>Pedro não veio à aula. (correto) / Pedro, não veio à aula. (incorreto)</p><p>USOS DA VÍRGULA</p><p>1. separar aposto de uma oração.</p><p>• Exemplo: O leão, animal mortífero, deve ser evitado.</p><p>• Exemplo: Os Estados Unidos, país rico e militarizado, investe excessivamente em</p><p>defesa.</p><p>2) As vírgulas são utilizadas para isolar vocativos.</p><p>• Exemplo: Leiam, queridos alunos, pois é a leitura o caminho para o sucesso.</p><p>3) Vírgulas podem ser utilizadas para separar o local da data.</p><p>• Exemplo: São Paulo, 13 de junho de 1913.</p><p>4) As vírgulas são usadas para separar itens de enumeração (palavras coordenadas, palavras</p><p>da mesma classe, palavras com a mesma função).</p><p>• Exemplo: Leu livros de aventura, de romance, de terror e de suspense na faculdade de</p><p>letras.</p><p>AULA 67</p><p>SINAIS DE PONTUAÇÃO II</p><p>189</p><p>5) São empregadas para separar complemento pleonástico do restante da frase.</p><p>• Exemplo: Com relação a sua mulher, já a encontrei.</p><p>6) O sinal de pontuação pode ser utilizado para indicar uma elipse ou uma zeugma de certos</p><p>termos. Elipse corresponde a uma omissão de termos; a zeugma a uma omissão de termos com</p><p>referente.</p><p>• Exemplo: Na frente de Maria, Alberto. à A vírgula indica uma elipse do verbo estar.</p><p>• Exemplo: Algumas pessoas querem sair e beber. Outras, apenas dormir cedo. Uns</p><p>querem guerra. OBS: A vírgula indica uma zeugma, já que há a referência ao termo</p><p>verbo “querer”.</p><p>7) O sinal é também utilizado para isolar expressões de natureza explicativa, exemplificativas ou</p><p>retificativa, como: ou seja, isto é, quer dizer, por exemplo, ou ainda, ou melhor…</p><p>• Exemplo: A Alemanha é um país rico, ou seja, dispõe de muito dinheiro para</p><p>investimento interno.</p><p>8) Podem também isolar palavras de ênfase ou de retificação, como: inclusive, exceto, menos,</p><p>principalmente…</p><p>• Exemplo: Todos eles foram bem no jogo, exceto Caio e Mévio.</p><p>9) Usada para isolar locuções adverbiais deslocadas, principalmente as de grande extensão.</p><p>• Exemplo: Os alunos (,) hoje em dia(,) são menos dedicados.</p><p>10) O sinal de pontuação, ainda, indica conjunções coordenativas quando deslocadas</p><p>(por isso, portanto, assim, no entanto, entretanto…).</p><p>Os Estados Unidos são uma nação rica, no entanto a sociedade é extremamente</p><p>desigual.</p><p>Os Estados Unidos são uma nação rica. A sociedade é, no entanto, extremamente</p><p>desigual.</p><p>11. Vírgula antes do conector “e”:</p><p>No caso de polissíndeto (enumeração de orações por meio de conectores).</p><p>O governo promete, e ilude, e engana, e usa o povo como quer.</p><p>O governo prometeu ajudar e o povo aguarda uma atitude. Aqui tem-se um caso diferente</p><p>do exemplo acima, pois há, também, um período composto, porém com sujeitos diferente,</p><p>o que autoriza o uso da vírgula.</p><p>12. Isolar elementos repetidos no enunciado</p><p>“Logo, logo, ele chega!”</p><p>13) Separar orações coordenadas (sindéticas e assindéticas) entre si.</p><p>Penso, logo existo.</p><p>14) Separar oração subordinada substantiva apositiva (com vírgula ou com dois-pontos).</p><p>190</p><p>• Exemplo: Desejava apenas uma coisa: que (conjunção integrante) as pessoas fossem</p><p>felizes. =</p><p>• Desejava apenas uma coisa, que (conjunção integrante) as pessoas fossem felizes.</p><p>Habilidades trabalhadas: (EF08LP16) (EF08LP04)</p><p>01) Justifique o uso da vírgula nas seguintes frases:</p><p>A) “O Tejo, rio de Portugal, é muito bonito.”</p><p>Separar aposto explicativo.</p><p>b) “Tivera pai, mãe, marido, dois filhos. Todos aos poucos tinham morrido.”</p><p>Separar elementos de uma enumeração, indicando a sequência dos itens.</p><p>c) E agora, meu marido, aceito ou não o emprego?</p><p>Separar vocativo.</p><p>d) Goiânia, capital de Goiás, é uma cidade que tem belas mulheres.</p><p>Separar aposto explicativo.</p><p>e) Cheguei, peguei o livro, voltei correndo para o curso.</p><p>Separar orações coordenadas.</p><p>f) E o ladrão, perguntei eu, foi condenado ou não?</p><p>Separar oração intercalada.</p><p>g) Ontem de manhã, ela me ligou.</p><p>Separar adjunto adverbial deslocado.</p><p>02. As aspas no segundo quadrinho servem para marcar:</p><p>a) um jargão.</p><p>b) uma citação.</p><p>c) uma opinião.</p><p>d) uma ironia.</p><p>03. As reticências no terceiro e quarto quadrinhos servem</p><p>para indicar:</p><p>a) interrupção.</p><p>b) chamamento.</p><p>c) continuidade.</p><p>d) pausa.</p><p>Leia e resolva.</p><p>AULA 68</p><p>https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgriLJOhHBeWsjRSJbwlGHPoucG3YJ2dekX2-E-JqrT6pZJ6ZBE5_MeQtsu-GbzvEM4Mhq0JuU2JSDY61Q2lD_6WBZ4wq1cNKulHO6dLWVYlE75HAi9JbfTebNRUkw7dvTsPCJTBypbMxdyuRQd0gubXHq7wgNbnj1f0mGWbNP9tAU_vP5TD9gSZti1Hw/s346/4.jpg</p><p>191</p><p>04) O emprego dos pontos “?!” no final da fala</p><p>da personagem foi utilizado para intensificar</p><p>a) um pedido.</p><p>b) uma indignação.</p><p>c) uma exultação.</p><p>d) uma hesitação.</p><p>05) Marque a alternativa cujo travessão foi</p><p>empregado para enfatizar um termo.</p><p>a) “O Brasil – o maior produtor e exportador de</p><p>carnes do mundo – acaba de lidar com um</p><p>escândalo sem precedentes...”</p><p>b) “– Vamos usar o meu. Disse o homem. E pôs-se a trabalhar, trocando o pneu, sob o olhar da</p><p>moça.”</p><p>c) “- Não quero mais falar com você! – com ar triste, desligou o telefone.”</p><p>d) "Disse: — Peça pelo número. Não tá vendo o menu ali no painel ao lado do semáforo? Naquele</p><p>poste ali?”</p><p>Fonte: https://www.folhadelondrina.com.br/</p><p>06. A vírgula é um sinal de pontuação bastante utilizado na escrita, sendo responsável por indicar</p><p>pequenas pausas ou por separar e conectar alguns termos no enunciado. Na fala do pai da mulher</p><p>no primeiro quadrinho, a vírgula tem a função de marcar:</p><p>a) um chamamento. b) uma continuação.</p><p>c) uma explicação. d) um pedido.</p><p>07. No segundo balão do último quadrinho, a vírgula foi empregada com a função de indicar uma:</p><p>a) opinião. b) exemplificação.</p><p>c) correção. d) oposição.</p><p>08. No trecho: “eu vendo Jequiti...” (último quadrinho), as reticências foram empregadas com a</p><p>finalidade de:</p><p>a) interromper a fala de um personagem.</p><p>b) realizar uma mudança de pensamento.</p><p>https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhpSa11dWR1z89UjUC65o4NHELx2Qoc6VTuVLDO3x2x2Phy2mqEJboxTMoORUAUJWJlnqc6fqEahpELl7XIo4jAi9N3sE18WaYDPaxlW_1fspBoXKD_JseuS-rLXCbVhRb4zY3-2jHB1637uJFJelV0SigA5OptusSkvzQ-P7DZk0l2sTboR88EBJqlPw/s340/5.jpg</p><p>192</p><p>c) marcar a continuação de um acontecimento.</p><p>d) sugerir o prolongamento de uma ideia.</p><p>09. As vírgulas no primeiro balão servem para:</p><p>a) isolar elementos repetidos.</p><p>b) separar termos independentes.</p><p>c) distinguir orações coordenadas.</p><p>d) marcar a quantidade de controles</p><p>10. No segundo balão: “Rápido!”, o uso</p><p>do ponto de exclamação foi empregado</p><p>para indicar uma:</p><p>a) surpresa.</p><p>b) indignação.</p><p>c) hesitação.</p><p>d) ordem.</p><p>AVALIAÇÃO BIMESTRAL DE LÍNGUA PORTUGUESA</p><p>Nome: __________________________________ Série: ____ Data: ___/___/___</p><p>– Habilidades trabalhadas: (EF67LP28) (EF08LP10)</p><p>Texto I Madrugada</p><p>Duas horas da manhã. Às sete, devia estar no aeroporto. Foi quando me lembrei de que,</p><p>na pressa daquela manhã, ao sair do hotel, deixara no banheiro o meu creme dental. Examinei</p><p>a rua. Nenhuma farmácia aberta. Dei meia volta, rumei por uma avenida qualquer, o passo mole</p><p>e sem pressa, no silêncio da noite. Alguma farmácia haveria de plantão... Rua deserta. Dois ou</p><p>três quarteirões mais além, um guarda. Ele me daria indicação. Deu. Farmácia Metrópole, em</p><p>rua cujo nome não guardei.</p><p>– O senhor vai por aqui, quebra ali, segue em frente.</p><p>Dez ou doze quarteirões. A noite era minha. Lá fui. Pouco além, dois tipos cambaleavam.</p><p>Palavras vazias no espaço cansado. Atravessei, cauteloso, para a calçada fronteira. E já me</p><p>esquecera dos companheiros eventuais da noite sem importância, quando estremeci, ao</p><p>perceber, pelas pisadinhas leves, um cachorro atrás de mim. Tenho velho horror a cães</p><p>desconhecidos. Quase igual ao horror pelos cães conhecidos, ou de conhecidos, cuja lambida</p><p>fria, na intimidade que lhes tenho sido obrigado a conceder, tantas vezes, me provoca uma</p><p>incontrolável repugnância.</p><p>Senti um frio no estômago. Confesso que me bambeou a perna. Que desejava de mim</p><p>aquele cão ainda não visto, evidentemente à minha procura? Os meus bêbados haviam dobrado</p><p>uma esquina. Estávamos na rua apenas eu e aqueles passos cada vez mais próximos. Minha</p><p>primeira reação foi apressar a marcha. Mas desde criança me ensinaram que correr é pior.</p><p>Cachorro é como gente: cresce para quem se revela o mais fraco. Dominei-me, portanto, só eu</p><p>sei com que medo. O bicho estava perto. Ia atacar-me a barriga da perna? Passou-me pela cabeça</p><p>o grave da situação. Que seria de mim, atacado por um cão feroz numa via deserta, em plena</p><p>madrugada, na cidade estranha? Como me arranjaria? Como reagiria? Como lutar contra o</p><p>monstro, sem pedra nem pau, duas coisas tão úteis banidas pela vida urbana?</p><p>AULA 69</p><p>https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgLS7fHyLO8I41peLlx5pi84wsXhVCIcWB4iLyHPTNN5J6SfU4AK9KSFs6zBKhYnQ2n3L781YtFdoyjCe6k3XXja3eojSv6VTfFFniYdKZz3yw43Puq2LDiklErO_kXIeAIYqm-tJR_5zfqmQy5qL9M9Ynw5TGTVbbSHeUmeb1Wbz0-TZvaZe0C6-FOjg/s306/2.jpg</p><p>193</p><p>Nunca me senti tão pequeno. Eu estava só, na rua e no mundo. Ou melhor, a rua e o mundo</p><p>estavam cheios, cheios daqueles passos cada vez mais vizinhos. Sim, vinham chegando. Não fui</p><p>atacado, porém. O animal já estava ao meu lado, teque-teque, os passinhos sutis. Bem... Era</p><p>um desconhecido inofensivo. Nada queria comigo. Era um cão notívago, alma boêmia como tantos</p><p>homens, cão sem teto que despertara numa soleira de porta e sentira fome. Com certeza, saindo</p><p>em busca de latas de lixo e comida ao relento.</p><p>Um doce alívio me tomou. Logo ele estaria dois, três, dez, muitos passinhos miúdos e leves</p><p>cada vez mais à frente, cada vez mais longe... Não se prolongou, porém, a repousante sensação.</p><p>O animal continuava a meu lado, acertando o passo com o meu – teque-teque, nós dois sozinhos,</p><p>cada vez mais sós... Apressei a marcha.</p><p>Lá foi ele comigo. Diminuí. O bichinho também. Não o olhara ainda. Sabia que ele estava</p><p>a meu lado. Os passos o diziam. O vulto. Pelo canto do olho senti que ele não me olhava também,</p><p>o focinho para a frente, o caminhar tranquilo, muito suave, na calçada larga.</p><p>(Orígenes Lessa. Balbino, Homem do Mar. Fragmento adaptado)</p><p>Vocabulário</p><p>Notívago: adj. Característica de quem caminha à noite ou possui uma rotina, hábitos ou</p><p>costumes noturnos: quem não usa as noites para dormir é chamado de notívago.</p><p>Questão 01) Assinale a alternativa correta. O texto é uma narrativa em primeira pessoa na qual</p><p>o narrador-personagem relata uma situação de:</p><p>A) comicidade, ao encontrar um cachorro realmente perigoso, mas que por sorte não o</p><p>atacou.</p><p>B) saudosismo, ao pensar nos cachorros assemelhados aos seres humanos.</p><p>C) delírio, ao relembrar os perigos vividos ao ser atacado por cachorros conhecidos e</p><p>desconhecidos.</p><p>D) temor, ao sair de madrugada pelas ruas e ser acompanhado de um cachorro.</p><p>Questão 02) O sentimento do narrador, ao pressentir a companhia do cachorro, decorre de:</p><p>A) sua raiva em relação a esse tipo de animal.</p><p>B) seu estado de leve embriaguez e cansaço.</p><p>C) seu mau humor por causa do creme dental que acabara.</p><p>D) sua sensação de insegurança com a presença dos bêbados.</p><p>E) sua saudade dos tempos de infância e de juventude.</p><p>Questão 03. Na passagem – Ou melhor, a rua e o mundo estavam cheios, cheios daqueles</p><p>passos cada vez mais vizinhos. –, o termo vizinhos significa que o narrador considerava que</p><p>os passos:</p><p>A) eram de alguma pessoa conhecida.</p><p>B) assemelhavam-se a de um turista.</p><p>C) estavam a uma pequena distância.</p><p>D) indicavam um morador do local.</p><p>E) se faziam ouvir bem além no quarteirão.</p><p>TEXTO II</p><p>As estrelas</p><p>O frio ar da noite não desencorajava Rust de ficar ao relento. Aquela hora, após o jantar,</p><p>era um de seus momentos preferidos do dia. Enquanto o pai já se preparava para dormir, ele ia</p><p>até a parte de trás da casa, olhava para o alto e contemplava a beleza dos pontos luminosos na</p><p>escuridão.</p><p>Jovem, mas quase um homem, ele via as estrelas e imaginava. Para cada uma daquelas</p><p>pepitas prateadas no céu, criava uma história. Assim, Rust viajava até o lugar mais distante que</p><p>194</p><p>alguém poderia ir. E, ao voltar para dentro de casa, deitava-se e aquela história continuava até se</p><p>transformar em sonho.</p><p>Certa vez, no meio de uma delas, um velho índio lhe disse:</p><p>“Você não precisa ficar só olhando. Pode também criar mais estrelas”.</p><p>E por alguma razão, Rust lembrou a primeira história que ouviu, a mais antiga de todas,</p><p>sobre a luz e a escuridão. “No começo, havia só trevas”, pensou. E desde então, ficou determinado</p><p>a fazer algo para que o território escuro do céu fosse semeado com novas estrelas. Para isso,</p><p>teria que fazer da própria vida uma história a ser lembrada, contada e recontada.</p><p>RIESEMBERG. L. F. Disponível em: <http://www.riesemberg.com/2014/03/as-estrelas-lfriesemberg.html>.</p><p>Questão 04) (P090652H6) Esse texto é</p><p>A) um artigo. B) um conto.</p><p>C) uma lenda. D) uma notícia.</p><p>Questão 05) Assinale que apresenta adjunto adverbial.</p><p>a) “E por alguma razão, Rust lembrou a primeira história que ouviu...”</p><p>b) “Jovem, mas quase um homem, ele via as estrelas e imaginava.”</p><p>c) “Certa vez, no meio de uma delas, um velho índio lhe disse:”</p><p>d) “Para isso, teria que fazer da própria vida uma história a ser lembrada, contada e</p><p>recontada.”</p><p>Questão 06 - O sujeito da primeira oração do trecho “A ameaça de extinção dos primatas levou</p><p>pesquisadores de diversas instituições a se unirem para pedir mudanças sociais antes que as</p><p>espécies mais próximas do ser humano desapareçam” é:</p><p>a) A ameaça de extinção dos primatas.</p><p>b) Pesquisadores.</p><p>c) Diversas instituições.</p><p>d) Espécies mais próximas do ser humano.</p><p>Questão 07) A utilização dos dois pontos no</p><p>último quadrinho serve para:</p><p>a) indicar um discurso direto do personagem.</p><p>b) mostrar uma citação importante na</p><p>conversa.</p><p>c) marcar um esclarecimento sobre o</p><p>personagem.</p><p>d) apontar um aposto enumerativo.</p><p>https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgj2U--QYpFkaPejcrdeoMTgZvfr66rkximOr0327cD9VHtGefz25ht8FOgoEPuRuq7P8vObo76jZB6ORuwIMLIBFrIiOO2wjqbsA0pOp8o80lCCK2dt3oswDX4if7NGEcfqno7bQFeJrYRiVs5OzO9UqvADNVELRcmBQhOPI640jZm-jNAES8OIEePjg/s356/3.jpg</p><p>195</p><p>Questão 08) (P070114H6) De acordo com esse texto, o garoto pendurado no galho da árvore</p><p>desejava que:</p><p>A) Zé Lelé conversasse com ele.</p><p>B) Zé Lelé jogasse futebol.</p><p>C) Zé Lelé lhe ajudasse a descer do galho.</p><p>D) Zé Lelé também subisse no galho.</p><p>Questão 09) (P070052B1) A informação principal desse texto é que o isotônico:</p><p>A) repõe sais minerais e glicose.</p><p>B) provoca desequilíbrio químico.</p><p>C) pode prejudicar a saúde bucal.</p><p>D) deve ser trocado pela água.</p><p>Questão 10) (P070049B1) No trecho “Ele repõe sais minerais e glicose,...” (ℓ. 1), a palavra</p><p>destacada refere-se ao termo:</p><p>A) isotônico. B) produto. C) dente. D) ácido.</p><p>Questão 11) Na frase: “O dente perde mais minerais do que deveria por causa de um</p><p>desequilíbrio químico provocado pelo ácido cítrico presente no isotônico”, as aspas foram usadas</p><p>para:</p><p>a) Indicar estrangeirismo b) destacar um termo</p><p>c) fazer uma citação d) indicar uma explicação</p><p>Questão 12) Na frase: “Nesse intervalo, procure beber apenas água se estiver praticando</p><p>alguma atividade física”, o adjunto adverbial destacado expressa circunstância de:</p><p>a) Modo b) tempo c) dúvida d) lugar</p><p>196</p><p>Habilidades trabalhadas: (EF08LP04) (EF08LP06) (EF08LP07)</p><p>Regência verbal é a relação que se estabelece entre os verbos e os termos que os complementam</p><p>(objetos diretos e objetos indiretos) ou caracterizam (adjuntos adverbiais). Os verbos podem ser</p><p>intransitivos e transitivos. Veja:</p><p>"Assim, quando um verbo é intransitivo (não precisa de complemento) ou transitivo direto</p><p>(precisa de complemento, mas sem preposição), diz-se que ele não é regido por preposição.</p><p>Veja nos enunciados a seguir:</p><p>→ verbo + complemento</p><p>Os alunos tinham boas notas.</p><p>Ele adorava dirigir o próprio carro.</p><p>Você terminou o projeto?</p><p>Nos três exemplos, o verbo não precisou ser regido por nenhuma preposição para dar sentido</p><p>ao enunciado.</p><p>Quando o verbo é transitivo indireto, diz-se que uma preposição “rege” esse verbo, ou seja, que</p><p>a preposição é necessária para ligá-lo ao seu complemento e dar o significado adequado ao</p><p>enunciado. Veja as frases:</p><p>→ verbo + preposição + complemento</p><p>Ela opinou sobre o caso.</p><p>É verdade que você se divorciou do João?</p><p>Eu me esforcei para conseguir o emprego.</p><p>Nos três exemplos, o verbo é regido por uma preposição que o liga ao complemento para dar</p><p>sentido ao enunciado: opinar sobre, divorciar-se de, esforçar-se para. O verbo depende da</p><p>preposição, ou seja, está subordinado a ela."</p><p>AULA 70</p><p>REGÊNCIA VEBAL</p><p>197</p><p>VEJA A REGÊNCIA DE ALGUNS VERBOS</p><p>198</p><p>199</p><p>01) Identifique o erro de regência verbal no trecho da música abaixo. Em seguida, reescreva-o</p><p>de acordo com a norma culta.</p><p>Eu não sou bobo pra cair nas armadilhas do mal/Eu sei que desobedecer meus pais</p><p>não é legal!</p><p>O erro de regência é “...desobedecer meus pais”. O correto é: “Eu não sou bobo pra cair nas</p><p>armadilhas do mal/Eu sei que desobedecer a meus pais”.</p><p>não é legal!</p><p>02) Leia a tira de quadrinhos abaixo. Identifique, na primeira parte, um erro de regência verbal e,</p><p>em seguida, transcreva o trecho, corrigindo-o</p><p>200</p><p>Fonte: https://atividadesdeportugueseliteratura.blogspot.com</p><p>“Queria ir a um lugar agitado.”</p><p>03) Observe, abaixo, o trecho de uma música; em seguida, localize o erro de regência verbal e</p><p>reescreva-o, de acordo com o padrão culto formal.</p><p>“Vou esperar minha mulher querer ir no banheiro”</p><p>“Vou esperar minha mulher querer ir ao banheiro”</p><p>04) Escreva um bilhete para seus pais com os verbos: ir, chegar, preferir, obedecer. Lembre-se</p><p>de usá-los de acordo com as normas de regência verbal.</p><p>__________________________________________________________________________</p><p>__________________________________________________________________________</p><p>__________________________________________________________________________</p><p>05) (FGV) Assinale a alternativa em que a regência verbal está de acordo com a norma culta.</p><p>a) As crianças, obviamente, preferem mais os doces do que os legumes e verduras.</p><p>b) Assista uma TV de LCD pelo preço de uma de projeção e leve junto um Home Theater!</p><p>c) O jóquei Nélson de Sousa foi para Inglaterra visando títulos e euros.</p><p>d) Os filhos, hoje em dia, não obedecem a seus pais.</p><p>06) (UPM – SP) – A regência verbal está errada em:</p><p>a) Esqueceu-se do endereço.</p><p>b) Não simpatizei com ele.</p><p>c) O filme a que assistimos foi ótimo.</p><p>d) Aspiro um alto cargo político.</p><p>07) Assinale a alternativa em que haja erro de regência verbal:</p><p>a) Deu-lhe um belo presente de aniversário.</p><p>b) Levei-o para o médico esta manhã.</p><p>c) Gostamos deste novo filme.</p><p>d) Fui no cinema ontem.</p><p>08) (Fiocruz) – Assinale a frase onde a regência do verbo assistir está errada.</p><p>a) Assistimos um belo espetáculo de dança a semana passada.</p><p>b) Não assisti à missa.</p><p>c) Os médicos assistiram os doentes durante a epidemia.</p><p>d) O técnico assistiu os jogadores.</p><p>https://atividadesdeportugueseliteratura.blogspot.com/</p><p>https://portal.fiocruz.br/</p><p>201</p><p>Habilidades trabalhadas: (EF89LP03) (EF67LP28) (EF89LP33A) (EF69LP53)</p><p>HISTÓRIA DE PESCADOR</p><p>Gosto muito de pescar. Não que eu saiba a isca adequada para</p><p>cada tipo de peixe ou tenha conhecimento de luas, marés, cardumes e</p><p>anzóis. Meu negócio é jogar a linha na corrente e esperar que algo</p><p>aconteça. Enquanto isso, os ruídos da natureza me acalmam. O rio Tijuco</p><p>testemunhou muitos desses meus pensamentos e de seu leito tirei muito</p><p>piau e cascudo.</p><p>Além de pescador, sou mineiro. E mineiro é bicho contador de história. O ouvinte escolhe</p><p>o tema: basta alguém prestando atenção para que a noite seja curta para tanto causo. Estou</p><p>quase certo de que o relato a seguir já foi narrado em algum outro momento. O jeito é tentar contá-</p><p>lo de uma maneira diferente. Vou tentar. Cabe a você acreditar ou não em minha história.</p><p>Uma vez voltávamos do rancho, eu, meu cunhado e mais dois ou três amigos. Todos sabem</p><p>que mineiro tem dois carros: um para a pescaria e outro para ficar na garagem. O primeiro é,</p><p>normalmente, um veículo bem antigo e o segundo nem tanto. Vínhamos, portanto, em um</p><p>Chevette 1976, o que significava, na época, 150 mil quilômetros rodados e vinte e poucos anos</p><p>de uso. Havia um trecho muito curto de rodovia estadual a percorrer, de modo que a lei e a ordem</p><p>não pareciam grandes problemas para nós.</p><p>Mas, mal entramos na rodovia, vimos um policial muito jovem, e com um uniforme muito</p><p>esquisito, vir em nossa direção, fazendo sinal para que parássemos. Descemos, para que ele</p><p>pudesse inspecionar o veículo. É claro que faltava desde o extintor até o farol traseiro. Nós nem</p><p>deixamos o guarda abrir a boca e desatamos a falar, pedindo que não apreendesse nosso carro.</p><p>Prometemos ir a sessenta quilômetros por hora e juramos que faríamos uma revisão no Chevrolet</p><p>no dia seguinte. O jovem guarda manteve-se imóvel e encarando-nos com um olhar assustado.</p><p>Como não dissesse nada, concluímos que estávamos liberados.</p><p>O problema foi na hora em que meu cunhado tentou virar a chave. Nada. Nem um</p><p>barulhinho sequer. A bateria entregava os pontos. Chamamos o guarda e comentamos que, se</p><p>deixássemos o automóvel ali, dificilmente retornaríamos para resgatá-lo. Pedimos, com educação,</p><p>que nos ajudasse a empurrar a máquina. Solicito, o rapaz veio em nosso auxílio mas, antes,</p><p>revelou: “Olha, eu vou ajudar vocês, mas eu não sou policial não, eu só estava pedindo uma</p><p>carona!”</p><p>(Whisner Fraga)</p><p>Coloque a linha em que você se baseou para assinalar sua resposta.</p><p>AULA 71</p><p>ANÁLISE TEXTUAL</p><p>202</p><p>01) (Vunesp – Soldado da Polícia Militar) No primeiro parágrafo,</p><p>depois. Explicou:</p><p>– Os auxiliares sinalizam para o juiz que um jogador está em posição de impedimento, isto é, está</p><p>em posição irregular, impedido de jogar, e o juiz apita.</p><p>– Meu Deus!</p><p>Márcio olhou para Bete. O que fora?</p><p>– O juiz apitou?! – perguntou Bete, com os olhos arregalados.</p><p>– É. O juiz sopra um apito. Aquilo que ele tem pendurado no pescoço é um apito.</p><p>– Ah.</p><p>Bete sentiu-se aliviada. Por alguns instantes, a ideia de um homem que apitava, sabia-se lá por</p><p>que mecanismo insólito, quando lhe acenavam uma bandeira, parecia sintetizar toda a estranheza</p><p>daquele ambiente em que se metera, por amor. Ele não apitava. Soprava um apito. Era diferente.</p><p>Mas Bete notou, pela cara de Márcio, quando ela disse “Ah”, que estava tudo acabado.</p><p>VERÍSSIMO, L.F. A eterna privação do zagueiro absoluto. Rio de Janeiro: Objetiva, 1999</p><p>16</p><p>1. Para produzir uma crônica, o autor busca inspiração em fatos do cotidiano. Qual é o fato</p><p>do cotidiano que deu origem ao texto lido?</p><p>O fato do cotidiano que deu origem ao texto é o choque cultural entre duas pessoas que</p><p>possuem interesses e conhecimentos diferentes, especialmente em relação ao futebol.</p><p>2. A crônica que você leu é um texto de base narrativa e relativamente curto. Por ser um</p><p>texto narrativo, apresenta os elementos da narrativa (enredo, tempo, espaço, narrador e</p><p>personagens). Identifique os elementos da narrativa da crônica lida.</p><p>Enredo: O encontro e namoro de Márcio e Bete, destacando as diferenças culturais entre</p><p>eles.</p><p>Tempo: O texto não especifica um tempo verbal predominante, mas são utilizados tempos</p><p>verbais no passado para narrar os acontecimentos passados.</p><p>Espaço: O Beira Mar, onde ocorre a situação principal da crônica.</p><p>Narrador: O narrador é em terceira pessoa e onisciente, conhecendo os pensamentos e</p><p>emoções das personagens.</p><p>Personagens: Márcio, Bete.</p><p>3. Qual é o tempo verbal predominante na crônica lida? Explique por que os verbos foram</p><p>empregados nesse tempo e retire dois verbos do texto que comprovam a sua resposta.</p><p>O tempo verbal predominante na crônica é o passado, pois a narrativa se desenrola contando</p><p>eventos que já ocorreram. Dois verbos que comprovam isso são "estava" (no trecho "Naquele</p><p>domingo mesmo, Bete estava com Márcio no Beira Mar") e "disse" (no trecho "E em seguida</p><p>gritou 'Inter!'").</p><p>4.Qual é a finalidade do texto?</p><p>A finalidade do texto é contar uma história cômica e descontraída sobre as diferenças culturais</p><p>entre um casal, destacando a falta de conhecimento de Bete sobre futebol.</p><p>17</p><p>5. Releia os trechos retirados do texto e relacione.</p><p>1. Situação Inicial</p><p>2. Conflito Gerador</p><p>3. Clímax</p><p>4. Desfecho</p><p>( 2 ) "Naquele domingo mesmo, Bete estava com Márcio no Beira Mar, pronta para</p><p>torcer ao seu lado, e quase provocou uma síncope em Márcio quando tirou o casaco do</p><p>abrigo."</p><p>( 4 ) "Mas Bete notou, pela cara de Márcio, quando ela disse 'Ah', que estava tudo acabado."</p><p>(3 ) "Márcio olhou para Bete. O que fora?</p><p>– O juiz apitou?! – perguntou Bete, com os olhos arregalados. "</p><p>( 1 ) "Todos ficaram preocupados quando o Márcio e a Bete começaram a namorar..."</p><p>1. Por que todos ficaram preocupados quando Márcio e Bete começaram a namorar?</p><p>Todos ficaram preocupados porque Márcio e Bete tinham diferentes interesses e</p><p>conhecimentos, especialmente em relação ao futebol. Previam que isso poderia gerar conflitos e</p><p>dificuldades no relacionamento.</p><p>2. Segundo as pessoas que conheciam o casal, o que Bete deveria fazer para conquistar</p><p>Márcio?</p><p>As pessoas achavam que Bete deveria acompanhar a paixão de Márcio pelo futebol para</p><p>conquistá-lo, ou seja, participar dos eventos e demonstrar interesse no esporte.</p><p>3. Por que Bete fazia tantas perguntas sem sentido durante a partida de futebol?</p><p>Bete fazia perguntas sem sentido durante a partida de futebol porque ela não entendia o jogo e</p><p>não tinha conhecimento sobre as regras e elementos do esporte.</p><p>4. Releia o trecho "Márcio suspirou. Foi o primeiro dos 117 suspiros...". Por que Márcio</p><p>suspirava tanto? Qual foi a consequência disso?</p><p>Márcio suspirava tanto porque Bete fazia muitas perguntas e demonstrava um desconhecimento</p><p>total sobre o futebol, o que frustrava Márcio. A consequência foi o término do namoro duas</p><p>semanas depois.</p><p>5. Por que Márcio se espantou ao perceber que a namorada vestia a camisa do Grêmio?</p><p>Márcio se espantou ao perceber que Bete vestia a camisa do Grêmio porque ele e as pessoas</p><p>ao redor estavam vestindo vermelho.</p><p>18</p><p>6. "– O nosso é o Inter, não é?" Por que Bete fez essa pergunta ao namorado?</p><p>Bete fez essa pergunta ao namorado porque estava tentando confirmar se eles torciam pelo</p><p>mesmo time, o Inter. Ela queria demonstrar interesse e afinidade com a paixão de Márcio.</p><p>7. Por que o namoro de Bete e Márcio não deu certo?</p><p>O namoro de Bete e Márcio não deu certo devido às diferenças culturais e interesses</p><p>divergentes, especialmente em relação ao futebol, que geraram conflitos e incompreensão entre</p><p>o casal.</p><p>8. Qual é a relação do tema da crônica com o título do texto?</p><p>A relação do tema da crônica com o título do texto é a ideia de um choque cultural entre Márcio</p><p>e Bete, representado pelas diferenças de conhecimento e interesse em relação ao futebol.</p><p>9. " – O juiz apitou?! – perguntou Bete, com os olhos arregalados." Qual sentido do verbo</p><p>destacado foi compreendido por Bete, a deixando espantada e provocando o humor no texto?</p><p>A expressão "O juiz apitou?!" indica que Bete compreendeu o verbo "apitar" como um ato</p><p>inusitado e surpreendente, provocando espanto. Ela interpretou de forma literal, sem</p><p>conhecimento das regras do futebol.</p><p>10. Qual é a relação de sentido estabelecida pela expressão destacada no trecho a seguir:</p><p>"Naquele domingo mesmo, Bete estava com Márcio no Beira Mar..."?</p><p>A expressão "Naquele domingo mesmo" estabelece uma relação temporal, indicando que os</p><p>eventos narrados ocorreram imediatamente após o início do namoro entre Márcio e Bete.</p><p>ESTRUTURA DAS PALAVRAS</p><p>A estrutura das palavras está relacionada os elementos que compõem os vocábulos.</p><p>Ela abrange o estudo de diversos elementos mórficos (morfemas): radical, tema, afixos</p><p>(prefixos, sufixos), desinências, vogal temática, vogal e consoante de ligação.</p><p>Lembre-se que os morfemas são as menores unidades de elementos que formam as palavras.</p><p>AULA 04</p><p>Estrutura e formação de palavras</p><p>VOGAIS TEMÁTICAS – São as vogais A, E, I que, nos verbos, posicionam-se entre o</p><p>radical e as desinências.</p><p>AFIXOS</p><p>PREFIXO: Junta-se antes do radical. Ex.:</p><p>INfeliz</p><p>SUFIXO: Junta-se depois do radical.</p><p>Ex.: felizMENTE</p><p>DESINÊNCIAS VERBAIS:</p><p>Indicam a pessoa gramatical, o</p><p>número, o modo e o tempo das formas</p><p>verbais.</p><p>Ex.: cantáVAmos</p><p>19</p><p>01) (EF07LP03) Classifique os elementos mórficos da palavra amigos (amig-o-s).</p><p>a) amig radical</p><p>b) o desinência de gênero</p><p>c) s desinência de número</p><p>02) Assinale a opção que não apresenta desinência de gênero.</p><p>a) divertida b) respeitoso c) fantasia d) aborrecido</p><p>03) (EF07LP03) Indique em qual opção há um erro na identificação do elemento mórfico.</p><p>a) chaleira: consoante de ligação. b) lentamente: sufixo.</p><p>c) antiga: desinência indicativa do feminino. d) purê: vogal temática.</p><p>04. (EF07LP03) Identifique os morfemas gramaticais destacados das seguintes palavras:</p><p>Incerteza radical Inseticida vogal de ligação</p><p>Pezinho sufixo alunas_ desinência de número</p><p>Alunas radical Alunas desinência de gênero</p><p>maças desinência de número Dente radical</p><p>Ferradura radical anormal prefixo</p><p>narrador revela ser um</p><p>pescador:</p><p>a) profissional b) paciente</p><p>c) desastroso d) perito</p><p>02) O trecho que faz referência ao extenso e diversificado repertório de histórias do narrador é:</p><p>a) O ouvinte escolhe o tema: basta alguém prestando atenção para que a noite seja</p><p>curta para tanto causo.</p><p>b) Estou quase certo de que o relato a seguir já foi narrado em algum outro momento.</p><p>c) Meu negócio é jogar a linha na corrente e esperar que algo aconteça.</p><p>d) Cabe a você acreditar ou não em minha história.</p><p>03) Conforme o segundo parágrafo, a história narrada pode ser:</p><p>a) Comprovada pelo narrador.</p><p>b) Ratificada pela polícia.</p><p>c) Confirmada pelo rapaz que pedia carona.</p><p>d) Questionada pelo leitor.</p><p>04) Considere o trecho do terceiro e quarto parágrafos:</p><p>[...] Havia um trecho muito curto de rodovia estadual a percorrer, de modo que a lei e a ordem não</p><p>pareciam grandes problemas para nós.</p><p>Mas, mal entramos na rodovia, vimos um policial muito jovem e com um uniforme muito esquisito,</p><p>vir em nossa direção, fazendo sinal para que parássemos. [...]</p><p>O termo Mas, em destaque, sinaliza que o gesto do jovem – confundido com um policial –</p><p>solicitando que parassem:</p><p>a) Foi recebido com naturalidade, pois os pescadores eram parados por policiais naquela</p><p>rodovia com frequência.</p><p>b) Tinha sido previsto, pois eles eram parados pela fiscalização sempre que circulavam com</p><p>aquele carro.</p><p>c) Já era esperado, pois eles haviam sido informados de que a rodovia seria fiscalizada pela</p><p>polícia naquela ocasião.</p><p>d) Contrariou a expectativa de que, por trafegarem em um trecho muito curto da rodovia, não</p><p>teriam problemas com a lei.</p><p>GÊNERO TEXTUAL: CHARGE</p><p>Observe as charges abaixo e escreva um parágrafo falando da crítica que está sendo feita e se</p><p>você concorda com ela.</p><p>A charge é um texto do campo jornalístico que apresenta elementos verbais e não</p><p>verbais e tem como principal característica a realização de uma crítica do</p><p>cotidiano. Por meio da charge, o leitor tem a capacidade de compreender a dinâmica</p><p>de acontecimentos ocorridos em todo o mundo.</p><p>203</p><p>204</p><p>Habilidades trabalhadas:(EF08LP04) (EF08LP06) (EF08LP16)</p><p>Parece simples, mas há várias situações que provocam dúvidas não</p><p>só nos alunos, mas em qualquer falante da língua portuguesa. Vamos</p><p>a elas!</p><p>CONCORDÂNCIA VERBAL</p><p>AULA 72</p><p>Concordância verbal é a relação estabelecida de forma harmônica entre o sujeito e o</p><p>verbo. Isso quer dizer que quando o sujeito estiver no singular, o verbo também deve</p><p>estar, quando o sujeito estiver no plural, o verbo também estará.</p><p>205</p><p>REGRA GERAL - A regra básica da concordância verbal é o verbo concordar em número</p><p>(singular ou plural) e pessoa (1ª, 2ª ou 3ª) com o sujeito da frase.</p><p>1. Sujeito simples – o verbo concordará com ele em número e pessoa.</p><p>Ex.: O artista excursionará por várias cidades do interior.</p><p>2. Sujeito representado por um plural aparente = verbo no singular</p><p>Ex.: Memórias Póstumas de Brás Cubas é um clássico da literatura.</p><p>2.1 Nomes próprios locativos – se precedidos de artigo plural, o verbo irá para o plural; não</p><p>sendo assim, irá para o singular.</p><p>Ex.: Os Estados Unidos reforçam as suas bases.</p><p>Minas Gerais progride muito.</p><p>3. Sujeito representado por substantivo coletivo singular = verbo na 3ª pessoa do</p><p>singular.</p><p>Ex.: A biblioteca estava cheia de livros interessantes.</p><p>4. Verbo ser + pronome pessoal + que = o verbo concorda com o pronome pessoal.</p><p>Ex.: Sou eu que executo a obra.</p><p>Seremos nós que executaremos a obra.</p><p>5. Verbo ser + pronome pessoal + quem – o verbo concorda com o pronome pessoal ou</p><p>fica na 3ª pessoa do singular.</p><p>Ex.: Sou eu quem inicio a leitura.</p><p>Sou eu quem inicia a leitura.</p><p>6. Expressão partitiva - Quando o sujeito é representado por expressões como a maioria</p><p>de, a maior parte de e um nome no plural, o verbo concorda no singular (realçando o</p><p>todo) ou no plural (destacando a ação dos indivíduos).</p><p>Ex.: A maioria dos jovens quer as reformas.</p><p>(ou) A maioria dos jovens querem as reformas.</p><p>7. Sujeito composto – em regra geral, o verbo vai para o plural.</p><p>Ex.: Sua avareza e seu egoísmo fizeram com que todos o abandonassem.</p><p>8. Se o sujeito vier depois do verbo, concorda com o núcleo mais próximo, ou vai para</p><p>o plural.</p><p>Ex.: Compareceram ao evento o pai e seus dois filhos.</p><p>Compareceu ao evento o pai e seus dois filhos.</p><p>“Ainda reinavam (ou reinava) a confusão e a tristeza” (Dinah S. de Queiroz).</p><p>9. Núcleos em gradação: singular ou plural.</p><p>Uma indignação, uma fúria desmedida, um ódio profundo, tomou (tomaram) conta de seu</p><p>coração.</p><p>10. Sujeito Composto + palavra resumitiva (tudo, nada, ninguém...) → verbo no</p><p>singular.</p><p>Ex.: Crisântemos, hortênsias e tulipas, tudo encantava os turistas.</p><p>206</p><p>11. Concordância Verbal: Concordância dos Verbos Impessoais</p><p>Verbos Impessoais: sem sujeito → 3ª pessoa do Singular</p><p>• Verbo “haver” → impessoal quando sinônimo de “existir” ou “acontecer”:</p><p>Havia belas cachoeiras e frondosas árvores naquela região. (sinônimo de “existir”)</p><p>Nesta rodovia, nunca houve acidentes. (sinônimo de “acontecer”)</p><p>Obs.: Em locuções verbais, o verbo “haver” transmite a impessoalidade para o verbo</p><p>auxiliar:</p><p>Na reunião, devia haver umas vinte pessoas. (singular)</p><p>12. Verbo “Fazer” → impessoal ao indicar tempo decorrido ou a decorrer:</p><p>Ex.: Faz dois anos que visitamos o “Museu de Arte Contemporânea” em Niterói-RJ.</p><p>Em locuções verbais, o verbo “fazer” transmite a impessoalidade para o verbo auxiliar:</p><p>Sábado vai fazer três meses que ela se casou. (Singular)</p><p>13. Núcleos do sujeito ligados por OU ou NEM = inclusão = Plural; exclusão = sing.</p><p>Ex.: Cigarro ou álcool fazem mal à saúde.</p><p>O presidente ou o vice assinará o acordo.</p><p>14. Núcleo do sujeito unido por COM. Em regra, usa-se o plural; se quiser dar ênfase ao</p><p>primeiro elemento usa-se o singular.</p><p>Ex.: A professora com os alunos marcaram a data da prova.</p><p>A professora, com os alunos, marcou a data da prova.</p><p>Habilidades trabalhadas: (EF08LP04) (EF08LP06) (EF08LP16)</p><p>AULA 73</p><p>207</p><p>1) As condições de vida dos grupos humanos ...... especialmente pela existência de um</p><p>sistema de transporte ...... .</p><p>a) é influenciada – eficaz b) é influenciada – eficazes</p><p>c) são influenciado – eficazes d) são influenciados - eficazes</p><p>e) são influenciadas – eficaz</p><p>2) Em relação à concordância verbal, assinale a alternativa que não obedece ao padrão culto:</p><p>a) Havia livros sobre a mesa.</p><p>b) Há anos não o vejo.</p><p>c) Deverão haver mais livros na biblioteca.</p><p>d) Deveria haver mais livros para consulta.</p><p>3) Complete com uma das formas verbais entre parênteses:</p><p>a) _____________ de haver algumas mudanças no seu governo. (há/ hão)</p><p>b) Sempre que ______________ alguns pedidos, procure atendê-los rapidamente. (houver/</p><p>houverem)</p><p>c) Pouco me _______________ as desculpas que ele chegar a dar. (importa/ importam)</p><p>d) Jamais ______________ tais pretensões por parte daquele funcionário. (existiu/ existiram)</p><p>e) Tudo estava calmo, como se não ________________ havido tantas</p><p>reivindicações. (tivesse/ tivessem)</p><p>4) Substitua as lacunas pela forma apropriada do verbo entre parênteses, no tempo verbal que</p><p>você escolher.</p><p>a) A maioria das receitas ensinadas levam ovo. (levar)</p><p>b) Os Estados Unidos ficam na América do Norte. (ficar)</p><p>c) Ainda podem ocorrer situações como esta até a apresentação da peça. (pode ocorrer)</p><p>d) Alagoas é minha terra natal. (ser)</p><p>e) Claro que devem existir boas razões para a sua recusa. (deve existir)</p><p>f) Fomos nós que fizemos esse cartaz. (fazer)</p><p>g) Fui eu que comprei o seu presente.</p><p>Cantam radical Cantei desinência número-pessoal</p><p>Gurizada sufixo pedreiro sufixo</p><p>gatas radical infiel prefixo</p><p>05. Assinale a opção em que há erro na identificação do elemento mórfico grifado:</p><p>a) compostas: desinência de feminino; b) quadrar: radical</p><p>c) adotei vogal temática; d) pareceram: vogal temática;</p><p>xe) influência: desinência de feminino.</p><p>06. Vocábulo onde existe desinência de gênero:</p><p>a) segredo; b) curiosidade; c) força; d) verbo; e) cansada.</p><p>07. Assinalar a alternativa correta. Na palavra “EMPEDRAMENTO”:</p><p>a) o sufixo é TO b) o prefixo é EMPE</p><p>c) o radical é EMPED. d) o prefixo é EM</p><p>Leia abaixo o trecho de um livro de cor</p><p>O CORDEL é um gênero literário constituído de poemas com narrativas simples e palavras</p><p>e expressões regionais, principalmente da região Nordeste do Brasil. No início, os</p><p>cordelistas criavam livretos que eram expostos e vendidos em feiras ou praças, fixados em</p><p>cordões – daí o nome “literatura de cordel”. Os temas, geralmente, giram em torno de fatos</p><p>históricos e políticos, narrativas de aventuras ou mitológicas, crítica social, entre outros.</p><p>Hoje, além de ser publicados em livretos, eles podem ser encontrados em livros, revistas e</p><p>na internet.</p><p>GÊNERO TEXTUAL: LITERATURA DE CORDEL</p><p>20</p><p>Escrito por Sylvia Orthof.</p><p>Habilidades trabalhadas: (EF89LP36) (EF67LP28) (EF89LP33A) (EF69LP48) (EF69LP53)</p><p>1. O cordel é um poema narrativo produzido para ser declamado ou cantado. Quanto à</p><p>estrutura, qual é a principal característica desse gênero textual?</p><p>A principal característica da estrutura do cordel é a divisão em estrofes.</p><p>2. Cite um recurso utilizado pelo cordelista (autor da literatura de cordel) para atrair a atenção do</p><p>leitor/ouvinte para ler/ouvir seu poema.</p><p>Falar tudo rimando.</p><p>3. Qual é o tema do cordel que você acabou de ler? O tema é a adolescência</p><p>21</p><p>4. O eu poético (a voz que fala no poema) inicia o texto se apresentando. Quem se apresenta?</p><p>Comprove sua resposta com um verso.</p><p>O eu poético que se apresenta é Doralice. Isso é comprovado no verso "Sou mocinha</p><p>nordestina".</p><p>5. Na 4ª estrofe, o eu-poético emprega uma expressão típica da linguagem oral utilizada pelo</p><p>povo nordestino. Que expressão é essa? E que significado ela tem neste contexto?</p><p>A expressão típica da linguagem oral utilizada pelo povo nordestino é "Ai, xente!". Nesse</p><p>contexto, a expressão é utilizada para expressar espanto ou surpresa diante de algo.</p><p>6. Na 5ª estrofe, ao apresentar a protagonista do cordel, ela não revela sua identidade. Por que</p><p>o eu-poético utilizou esta estratégia?</p><p>O eu-poético utilizou a estratégia de não revelar a identidade da protagonista (Bertulina) para</p><p>criar um mistério e também para preservar a fantasia e a imaginação do leitor, permitindo que</p><p>cada um crie sua própria imagem da personagem.</p><p>7. O que Doralice faz nas feiras nordestinas?</p><p>Doralice vende cordéis nas feiras nordestinas.</p><p>8. Doralice conta a história de uma pessoa. Quem é essa pessoa? E o que ela conta?</p><p>Doralice conta a história de Bertulina, uma moça que se apaixonou por um cangaceiro e teve um</p><p>encontro romântico com ele.</p><p>9. O eu poético descreve o cangaceiro. Como ele era? O cangaceiro era descrito como um</p><p>cabra da peste, valentão do Nordeste, com olhos de lonjuras e verduras de olhar miragens. Ele</p><p>usava chapéu de couro e tinha um facão para abrir caminhos em suas viagens.</p><p>ESTRUTURA DO PARÁGRAFO</p><p>✓ O parágrafo é formado por um conjunto de</p><p>enunciados. Todos eles devem convergir para a</p><p>produção de um sentido.</p><p>✓ A primeira frase de cada parágrafo, que se</p><p>denomina tópico frasal, é sempre muito importante.</p><p>Ela deve ter uma palavra de peso que possa ser</p><p>explorada.</p><p>✓ Fica difícil desenvolver bem um parágrafo</p><p>se o tópico frasal for muito vago. Evite abstrações.</p><p>✓ Todo parágrafo deve ter sempre uma</p><p>palavra que o norteie.</p><p>✓ Cada parágrafo deve explorar uma só ideia. Explorar várias ideias ao mesmo tempo</p><p>torna o texto confuso, sem nenhuma coerência.</p><p>✓ Para se entender melhor o texto vamos dividi-lo no seguinte esquema: ideia-base</p><p>(formada pelo leitor), tópico frasal (formado pelo autor), desenvolvimento (fundamenta a</p><p>declaração inicial), e a conclusão (retoma a ideia central e a proposição inicial, com um</p><p>novo significado para o leitor.</p><p>AULA 05</p><p>INTERPRETAÇÃO E COMPREENSÃO DE TEXTOS</p><p>22</p><p>Exemplos práticos:</p><p>“A saúde é, em verdade, o maior bem do homem. Dela depende sua qualidade de vida e sua</p><p>capacidade de enxergar o que o mundo tem de bom.”</p><p>Qual é a ideia-base? “saúde, o maior bem do homem.”</p><p>Qual é o tópico frasal? “A saúde, em verdade, o maior bem do homem.”</p><p>E o desenvolvimento? “Dela depende sua qualidade de vida e sua capacidade de enxergar o</p><p>que o mundo tem de bom.”</p><p>Habilidades trabalhadas: (EF69LP03) (EF67LP28) (EF89LP33A) (EF69LP53)</p><p>1) Retire a ideia-base dos seguintes parágrafos:</p><p>A)“Quando tio Severino voltou da fazenda, trouxe para Luciana um periquito. Não era um cara-</p><p>suja, pequenino e mudo. Era um periquito grande, com manchas amarelas, andava torto,</p><p>inchado e fazia: eh” eh!.”</p><p>A chegada do periquito para Luciana.</p><p>B) “Luciana recebeu-o, abriu muito os olhos espantados, estranhou que aquela maravilha viesse</p><p>dos dedos curtos e nodosos de tio Severino, deu um grito selvagem, mistura de admiração e</p><p>triunfo.” (Graciliano Ramos, Insônia)</p><p>A reação de Luciana ao receber o periquito.</p><p>2)Retire dos textos abaixo os seguintes elementos: ideia-base, tópico frasal, desenvolvimento e</p><p>conclusão.</p><p>A. “As cousas, de fato, iam-lhe admiravelmente: tinham a sua mesa boa e farta, um bom quarto</p><p>de dormir, a mucama para lavar-lhe e engomar-lhe a roupa, aos domingos um passeio pela</p><p>cidade, e já uma vez por outra um chazinho na casa de alguma amiga. Ah! Não se podia</p><p>comparar a existência que levava agora com a peste da vida que curtira na rua Rezende!”</p><p>(Aluisio de Azevedo, Casa de Pensão)</p><p>Ideia-base: A vida boa da personagem.</p><p>Tópico frasal: “As cousas, de fato, iam-lhe admiravelmente...”</p><p>Desenvolvimento: “... tinham a sua mesa boa e farta, um bom quarto de dormir, a mucama para</p><p>lavar-lhe e engomar-lhe a roupa, aos domingos um passeio pela cidade, e já uma vez por outra</p><p>um chazinho na casa de alguma amiga.”</p><p>Conclusão: “Ah! Não se podia comparar a existência que levava agora com a peste da vida que</p><p>curtira na rua Rezende!”</p><p>B) “O comércio internacional é muito complexo. Envolve países que possuem culturas, moedas,</p><p>línguas e regras comerciais completamente diferentes, o que dificulta a comunicação entre eles.”</p><p>Ideia-base: A complexidade do comércio internacional.</p><p>Tópico frasal: “O comércio internacional é muito complexo.”</p><p>Desenvolvimento: “...Envolve países que possuem culturas, moedas, línguas e regras comerciais</p><p>completamente diferentes...”</p><p>Conclusão: “...o que dificulta a comunicação entre eles.”</p><p>C) “Isabel prefere jogar perto da rede e, sobretudo, do lado esquerdo do campo de onde dispara</p><p>cortadas que atingem o fundo do campo adversário. Alcança a bola a 3,08m de altura, 3 cm acima</p><p>do aro de uma cesta de basquete – e, nesse momento máximo de voo, o rosto e o braço direito</p><p>inteiro estão colocados além da linha superior da rede. Desse ponto, examina o campo inimigo,</p><p>23</p><p>descarregando toda a sua potência no lugar mais vulnerável do território defendido pelo outro</p><p>time. É ponto certo.”</p><p>Ideia-base: As preferências de Isabel em relação à posição no jogo.</p><p>Tópico frasal: “...“Isabel prefere jogar perto da rede e, sobretudo, do lado esquerdo do campo...”</p><p>Desenvolvimento: “...de onde dispara cortadas que atingem o fundo</p><p>do campo adversário.</p><p>Alcança a bola a 3,08m de altura, 3 cm acima do aro de uma cesta de basquete – e, nesse</p><p>momento máximo de voo, o rosto e o braço direito inteiro estão colocados além da linha superior</p><p>da rede. Desse ponto, examina o campo inimigo, descarregando toda a sua potência no lugar</p><p>mais vulnerável do território defendido pelo outro time”.</p><p>Conclusão: ”É ponto certo.”</p><p>Com base no texto abaixo responda as questões propostas.</p><p>Questão 1. Assinale a alternativa que apresenta o título mais apropriado para o texto.</p><p>a) A importância das descobertas da humanidade</p><p>b) O vírus da AIDS: um perigo para a humanidade</p><p>c) O caráter efêmero das preocupações humanas.</p><p>d) A camisinha: passado, presente e futuro.</p><p>Questão 2. Todas as alternativas apresentam afirmações que podem ser confirmadas pelo</p><p>texto, EXCETO:</p><p>a) As preocupações da humanidade mudam, mas sempre existem.</p><p>b) Os cidadãos de hoje estão preocupados com o vírus e suas consequências.</p><p>c) As preocupações do presente são mais sérias do que as do passado.</p><p>d) A humanidade encontra razão para alarme em todas as épocas.</p><p>Não foi há tanto tempo assim. Cheguei à praia com minhas filhas e encontrei um glomerado</p><p>de cidadãos. Eles montavam guarda num pequeno trecho da areia, caras alarmadas, pior:</p><p>pungidas. Não fui eu quem viu o grupo: foi o grupo quem me viu e dois de seus membros vieram</p><p>em minha direção, delicadamente me afastaram das meninas e comunicaram: _ “Tire suas</p><p>filhas daqui!”. As palavras foram duras, mas o tom era ameno, cúmplice. Quis saber por quê.</p><p>Em voz baixa, um dos cidadãos me comunicou que ali na arrebentação, boiando havia uma</p><p>camisinha – que na época atendia pelo poético nome de “camisa de vênus”.</p><p>O grupo de cidadãos – num tempo em direitos e deveres da cidadania – ali estava desde</p><p>cedo, alertando os incautos, como a camisinha fosse umas pastilha de material nuclear, uma</p><p>cápsula de césio com pérfidas e letais emanações.</p><p>Não me lembro da reação que tive, é possível que tenha levado as meninas para outro</p><p>canto, mas tenho de que nem alarmado fiquei. Hoje, a camisinha aparece na televisão, é banal</p><p>e inocente como um par de patins, um aparelho de barbear.</p><p>Domingo último, levando minha cadela à única praia em que são permitidos animais</p><p>domésticos, encontrei um grupo de cidadãos em volta de uma coisa. Não, não um monstro</p><p>marinho. Tampouco era uma camisinha – que as praias estão cheias delas, mais numerosas</p><p>que as conchas e os tatuís de antigamente. O motivo daquela expressão de cidadania era uma</p><p>seringa que as águas despejaram na areia. Objeto na certa infectado, trazendo na ponta da</p><p>agulha o vírus da AIDS que algum viciado ali deixara, para contaminar inocentes e culpados.</p><p>Daqui a dois, cinco anos, espero que a AIDS não mais preocupe a humanidade. Mas os</p><p>cidadãos continuarão alarmados, descobrindo novas misérias na efêmera eternidade das</p><p>espumas.</p><p>Carlos Heitor Cony – folha de São Paulo</p><p>24</p><p>Questão 3. O motivo daquela expressão de cidadania era uma seringa que as águas</p><p>despejaram na areis. Na passagem, o autor se mostra:</p><p>a) irônico b) deprimido c) indignado d) alarmado</p><p>TEXTO II</p><p>.</p><p>Questão 04. O trecho que indica uma opinião em relação à cidadania é:</p><p>(A) ...“é o direito de ter uma ideia e poder expressá-la...”.</p><p>(B) ...“É poder votar em quem quiser...”.</p><p>(C) ...“revelam estágios de cidadania:...”</p><p>(D) ... “Foi uma conquista dura.”</p><p>“Passei a vida atrás de eleitores e agora busco os leitores”. (José Sarney, na Veja)</p><p>Questão 06. Deduz-se pelo texto uma mudança na vida:</p><p>a) esportiva b) intelectual c) profissional d) sentimental</p><p>Questão 07. O autor do texto sugere estar passando de:</p><p>a) escritor a político b) político a jornalista</p><p>c) político a romancista d) político a escritor</p><p>Questão 08. Infere-se do texto que a atividade inicial do autor foi:</p><p>a) agradável b) duradoura c) simples d) honesta</p><p>AULA 06</p><p>PROCESSO DE FORMAÇÃO DE PALAVRAS</p><p>Cidadania, direito de ter direitos</p><p>Cidadania é o direito de ter uma ideia e poder expressá-la. É poder votar em</p><p>quem quiser sem constrangimento. [...] Há detalhes que parecem insignificantes, mas</p><p>revelam estágios de cidadania: respeitar o sinal vermelho no trânsito, não jogar papel</p><p>na rua, não destruir telefones públicos. Por trás desse comportamento está o respeito à</p><p>coisa pública. [...] Foi uma conquista dura. Muita gente lutou e morreu para que</p><p>tivéssemos o direito de votar.</p><p>DIMENSTEIN, Gilberto. O Cidadão de papel. São Paulo: Ed. Ática, 1998</p><p>25</p><p>Releia: “Descobrir novos países...” A palavra descobrir foi empregada em qual sentido?</p><p>Em nossa língua, as palavras podem ser formadas por derivação. composição, onomatopeia,</p><p>abreviação e hibridismo.</p><p>Derivação prefixal - as palavras são formadas pelo acréscimo de prefixos (elemento que vem</p><p>antes do radical, por exemplo: anti-, des-, -in, -re, sub-).</p><p>• anti-inflamatório (anti + inflamatório)</p><p>• desleal (des + leal)</p><p>• incapaz (in + capaz)</p><p>• ressalvar (re + salvar)</p><p>Derivação sufixal (sufixação) - as palavras são formadas pelo acréscimo de sufixos (elemento</p><p>que vem depois do radical, por exemplo: -ada, -agem, -ar, - mente, - ista).</p><p>Exemplos de derivação sufixal:</p><p>• martelada (martel + ada)</p><p>• folhagem ( folh + agem)</p><p>• entrevistar (entrev + ista)</p><p>• simplesmente (simples + mente)</p><p>A palavra DESCOBRIR foi formada a partir da junção do</p><p>prefixo des + cobrir.</p><p>Derivação - Processo de formar</p><p>palavras no qual a nova palavra é</p><p>derivada de outra, chamada de</p><p>primitiva. Os processos de</p><p>derivação são: Derivação -</p><p>Processo de formar palavras no</p><p>qual a nova palavra é derivada de</p><p>outra, chamada de primitiva. Os</p><p>processos de derivação são:</p><p>26</p><p>• dentista (dent + ista)</p><p>Derivação parassintética (parassíntese) - as palavras são formadas pelo acréscimo de</p><p>prefixos (por exemplo: a-, en- es-) e de sufixos (por exemplo: -ecer, -ar, -oar) no mesmo</p><p>processo. Isso quer dizer que para haver parassíntese deve ser acrescentado à palavra os dois,</p><p>um prefixo e também um sufixo.</p><p>Exemplos de derivação parassintética:</p><p>• amanhecer (a + manh + ecer)</p><p>• entardecer (en + tar + ecer)</p><p>• esquentar (es + quent + ar)</p><p>• abençoar (a + benç + ar)</p><p>Derivação imprópria - as palavras são formadas sem nenhum acréscimo, mudando apenas a</p><p>sua classe gramatical (por exemplo: um advérbio que passa a ser um substantivo).</p><p>Exemplos de derivação imprópria:</p><p>• Que andar esquisito… (“Andar” é um verbo que, neste caso, tem valor de substantivo.)</p><p>• Sinto falta do azul do mar. (“Azul” é um adjetivo que, neste caso, tem valor de</p><p>substantivo.)</p><p>Derivação regressiva - as palavras são formadas pela redução de uma palavra primitiva e,</p><p>assim, dão origem a uma palavra derivada.</p><p>Exemplos de derivação regressiva:</p><p>• ataque (surge do verbo “atacar”, que é a palavra primitiva)</p><p>• agito (surge do verbo “agitar”, que é a palavra primitiva)</p><p>Composição por justaposição - as palavras são formadas pela união de dois ou mais radicais,</p><p>sem apresentar alterações nos seus sons, ou seja, sem alterações fonéticas.</p><p>Exemplos de composição por justaposição:</p><p>cachorro-quente (cachorro + quente)</p><p>pé-de-meia (pé + de + meia)</p><p>passatempo (passa + tempo)</p><p>Composição por aglutinação - as palavras são formadas pela união de dois ou mais radicais,</p><p>mas sofrem alterações.</p><p>Exemplos de composição por aglutinação:</p><p>vinagre (vinho + acre)</p><p>planalto (plano + alto)</p><p>embora (em + boa + hora)</p><p>fidalgo (filho + de + algo)</p><p>OUTROS PROCESSOS</p><p>Abreviação: É a redução da palavra até o limite que não prejudique a compreensão.</p><p>Ex.: pneu (por pneumático),</p><p>foto (por fotografia), Sampa (por Sao Paulo), Caraguá (por</p><p>Caraguatatuba), etc.</p><p>O processo de composição forma palavras através da junção de dois ou mais radicais.</p><p>Exemplos: guarda-roupa, pombo-correio. Há dois tipos de composição: aglutinação e</p><p>justaposição.</p><p>https://www.todamateria.com.br/derivacao-parassintetica/</p><p>https://www.todamateria.com.br/derivacao-impropria/</p><p>https://www.todamateria.com.br/derivacao-regressiva/</p><p>27</p><p>Hibridismo: É a palavra formada por elementos de línguas diferentes.</p><p>Ex.: automóvel (auto é elemento grego; móvel é elemento latino); Florianópolis (Floriano é nome</p><p>português: polis é elemento grego), etc.</p><p>Habilidade trabalhada: (EF07LP03) (EF08LP05)</p><p>Que prefixo podemos acrescentar à palavra conhecer para que expresse um sentido contrário</p><p>ao que tem na tirinha? Desconhecer</p><p>01) Indique quais das seguintes palavras da lista são formadas por derivação prefixal, derivação</p><p>sufixal e derivação parassintética.</p><p>a) lealdade - derivação sufixal</p><p>b) folhagem – derivação sufixal</p><p>c) entristecer - derivação parassintética</p><p>d) sobre-humano - derivação prefixal</p><p>e) entardecer - derivação parassintética</p><p>f) desfazer - derivação prefixal</p><p>g) livraria - derivação sufixal</p><p>h) sobrenome - derivação prefixal</p><p>02) As palavras esquartejar, desculpa e irreconhecível foram formadas, respectivamente, pelos</p><p>processos de:</p><p>a) sufixação – prefixação – parassíntese</p><p>b) sufixação – derivação regressiva – prefixação</p><p>c) composição por aglutinação – prefixação – sufixação</p><p>d) parassíntese – derivação regressiva – prefixação</p><p>03) Qual a única alternativa abaixo que tem apenas palavras formadas por composição por</p><p>justaposição.</p><p>a) café com leite, guarda-chuva, pontapé</p><p>b) vinagre, aguardente, planalto</p><p>AULA 07</p><p>28</p><p>c) escolarização, desigualdade, abençoar</p><p>d) girassol, vaivém, embora</p><p>04) As palavras couve-flor, planalto e aguardente são formadas por:</p><p>A) derivação B) onomatopeia</p><p>C) prefixação D) composição</p><p>05) Marque a alternativa cujas palavras são compostas por justaposição e por aglutinação,</p><p>respectivamente:</p><p>A) pé de moleque e pontapé;</p><p>B) bem-me-quer e beija-flor</p><p>C) couve-flor e planalto;</p><p>D) outrora e couve-flor;</p><p>06. Em se tratando dos seus conhecimentos acerca do processo de derivação regressiva, forme</p><p>adjetivos a partir dos verbos que estão evidenciados nas alternativas que seguem:</p><p>a) apodrecer - apodrecido</p><p>b) empobrecer - empobrecido</p><p>c) amolecer - amolecido</p><p>d) entristecer – entristecido</p><p>e) enlouquecer – enlouquecido</p><p>f) entortar - torto</p><p>07. Relacione as colunas.</p><p>( I) Derivação prefixal ( II) Derivação sufixal</p><p>(III) Derivação parassintética (IV) Derivação imprópria</p><p>(V) Aglutinação (VI) Justaposição</p><p>(VI) pombo-correio</p><p>(VI) conta-gotas</p><p>(I) deslocamento</p><p>(V) planalto</p><p>(III) entristecer</p><p>(I) indispensável</p><p>(II) estranheza</p><p>(I) antissocial</p><p>(II) estudante</p><p>(II) carinhosa</p><p>(I) desleal</p><p>Leia abaixo o primeiro parágrafo de uma notícia.</p><p>Investigação lenta e falta de prioridade levam a subnotificação de feminicídios</p><p>A sociedade brasileira é marcada por diversas formas de desigualdades oriundas de</p><p>construções históricas que sempre relegaram uma posição subalterna às mulheres, seja na</p><p>política, na cultura, na economia, no mercado de trabalho etc. As desigualdades e discriminações</p><p>de gênero se manifestam de várias formas que vão desde as diferenças de oportunidades e</p><p>acesso a direitos até as formas extremas de violência, incluindo a morte. Assim, o feminicídio é a</p><p>expressão extrema das diversas formas de violência que atingem as mulheres em nossa</p><p>sociedade.</p><p>08. O SUFIXO “CIDA” exprime a noção de agente que provoca a morte ou o extermínio (ex.:</p><p>bactericida – que mata bactéria). A alternativa em que NÃO há presença desse sufixo é:</p><p>a) homicida b) feminicídio c) esquecida d) genocida</p><p>29</p><p>09. O poema foi construído usando o processo de;</p><p>a) acrescentar sufixos à palavra forma</p><p>b) acrescentar prefixos à palavra forma</p><p>c) acrescentar prefixos e sufixos à palavra forma</p><p>d) todas alternativas estão corretas</p><p>10) Indique o processo de formação das seguintes palavras retiradas da tirinha acima:</p><p>a) preconceito: derivação prefixal</p><p>b) preconceituoso: derivação prefixal + sufixal</p><p>c) incapaz: derivação prefixal</p><p>d) revolta: derivação regressiva</p><p>11) Utilizando p sufixo (-ez ou –eza), forme substantivos abstratos a partir dos adjetivos dados.</p><p>a) fraco fraqueza b) belo - beleza</p><p>c) certo - certeza d) rico - riqueza</p><p>e) delicado - delicadeza f) ácido - acidez</p><p>Habilidades trabalhadas: (EF67LP28) (EF89LP33A) (EF69LP53)</p><p>A ADOLESCÊNCIA NÃO ACABA NUNCA?</p><p>Parece complicado precisar o fim da idade da confusão. Parece mais</p><p>difícil ainda se declarar fora dela. Quem pode se dizer livre e distante</p><p>de ideias nebulosas, contraditórias? Quem, com 12 ou 35 anos, não se</p><p>sente às vezes oscilando entre o mundo da infância e o mundo adulto?</p><p>É bem mais simples dizer o que a adolescência significa para o corpo.</p><p>As pessoas passam pelas mesmas transformações físicas, mais ou</p><p>menos na mesma época. Além disso, é muito claro o “fim”, ou seja, a</p><p>versão definitiva do corpo de cada um. O mundo das ideias é muito mais</p><p>impreciso, complicado. Ele nunca adquire “forma” final.</p><p>AULA 08</p><p>REVISÃO ANÁLISE MORFOLÓGICA</p><p>30</p><p>Mas, antes de saber se a idade adulta chegou, é melhor perguntar o que é essa tal de</p><p>adolescência. “Adolescência” é um momento legal, mas com muitas dificuldades. Você percebe</p><p>que passa a se interessar mais por sexo, ele começa a fazer parte da sua vida. Aí muda muito o</p><p>jeito das pessoas lidarem com você e de você lidar com elas”, diz P.N., 14. Para L.T., 16,</p><p>adolescência é “sair de um mundo encantado, deixar de brincar de fada e cair no mundo real. É</p><p>uma época um pouco perdida porque você se transforma rápido.”</p><p>É bom esse estado de constante transformação? “É, em geral é uma coisa prazerosa”, diz</p><p>P.N., 14, “Às vezes dá um pouco de angústia, mas isso acontece em qualquer época da vida.”</p><p>A adolescência também pode “acontecer” a qualquer pessoa, nova ou velha. “Eu tenho</p><p>acessos de adolescência”, diz o arquiteto E. M., 26. “Ela aparece quando o sentimento de alguma</p><p>maneira predomina sobre o lado racional, controlado, quando eu fico apaixonado, com medo ou</p><p>com raiva. Mas acho bom ter esses acessos”. “Adolescência é mais um estado de espírito do que</p><p>uma época”, diz a atriz R.S., 23. Ela se diz ainda na adolescência: “Ser adolescente é ter dúvida,</p><p>é querer experimentar coisas mesmo sabendo que vai ser ruim, é ter sede, angústia. Tudo isso</p><p>eu ainda faço e tenho um pouco.”</p><p>Todo mundo fica atrás de um marco, um acontecimento que decrete o fim da adolescência</p><p>e a chegada da maturidade. Em geral se imaginam coisas como trabalhar, sair de casa, casar.</p><p>Mas às vezes essas coisas vão acontecendo e nada de a adolescência acabar.</p><p>O psicanalista L.T.L., 51, vê na experiência – e não num fato ou numa atitude – a única</p><p>maneira de passar para a maturidade. Para ilustrar essa transformação, ele usa a imagem de uma</p><p>travessia da “casa dos pais”, ou seja, o mundo seguro da infância, para uma “cidade”, o mundo</p><p>grande e desconhecido da idade adulta. “Não há forma de conhecer essa cidade senão vivendo,</p><p>não existe um mapa que se possa estudar para não se perder”, diz ele. “Quem tenta se precaver</p><p>e crê que está palmilhando um caminho conhecido é justamente quem mais demora para</p><p>abandonar essa casa dos pais. Pode-se não abandoná-la nunca, mesmo já velho”.</p><p>L.T. se lembra</p><p>de uma canção de Caetano Veloso: “No dia que eu vim-me embora”, que</p><p>traduz bem o que é – e como é sofrido – o abandono dessa casa. Um trecho da canção diz: “E</p><p>quando eu me vi sozinho / vi que eu não entendia nada / nem dos sonhos que eu sonhava”.</p><p>Folhateen, 2007/1992</p><p>01. Às vezes, encontramos palavras que desconhecemos o significado, mas podemos descobrir</p><p>quando aparecem aplicadas em um texto. Levando isso em consideração, explique o que</p><p>significam as palavras abaixo destacadas. Se necessário, consulte o dicionário.</p><p>a) “Quem pode se dizer livre e distante de ideias nebulosas, contraditórias?”</p><p>Ideias nebulosas se referem a ideias confusas, pouco claras.</p><p>b)“ ...Não se sente às vezes oscilando entre o mundo da infância e o mundo adulto?”</p><p>Oscilar significa alternar, passar de um estado para outro. Nesse contexto, está se referindo à</p><p>sensação de estar entre a infância e a fase adulta, sem pertencer completamente a nenhuma</p><p>delas.</p><p>c) “Aí muda o jeito das pessoas lidarem com você...”</p><p>Refere-se à forma como as pessoas passam a se relacionar com o adolescente, tratando-o de</p><p>maneira diferente em comparação com a infância.</p><p>d) “ ...Crê que está palmilhando um caminho conhecido”.</p><p>Palmilhar significa percorrer. Nesse contexto, significa acreditar que está seguindo um caminho</p><p>já conhecido ou previsível.</p><p>02) De que veículo de informação foi extraído o texto lido, levando em consideração</p><p>determinadas “pistas” deixadas nele?</p><p>a) revista b) panfleto c) jornal d) radio e) televisão</p><p>31</p><p>03) Por que as características físicas do adolescente são mais fáceis de determinar do que as</p><p>psicológicas? As características físicas do adolescente são mais fáceis de determinar porque</p><p>seguem um padrão de desenvolvimento físico geralmente comum a todos, com alterações</p><p>hormonais e mudanças corporais previsíveis. Já as características psicológicas são mais</p><p>complexas e variam amplamente de indivíduo para indivíduo, envolvendo fatores emocionais,</p><p>cognitivos e sociais que não seguem um padrão uniforme.</p><p>04) Retire do texto acima:</p><p>a) oito substantivos: idade, confusão, dificuldades, mundo, vida, época, transformações, corpo.</p><p>b) seis verbos precisar, declarar, sentir, oscilar, mudar, lidarem, transforma.</p><p>c) quatro pronomes: quem, você, elas, a, essa.</p><p>d) quatro adjetivos impreciso, claro, mesma, definitiva.</p><p>05)“Não há forma de conhecer essa cidade senão vivendo...” De acordo com essa afirmação,</p><p>a) O conhecimento é condição essencial para a vivência.</p><p>b) A vivência é condição essencial para o conhecimento.</p><p>c) Vivenciar é consequência do aprender.</p><p>d) Nenhuma das alternativas anteriores está de acordo com a afirmação.</p><p>06) Retire do texto um trecho que sintetize claramente a ideia passada na charge abaixo:</p><p>__________________________________________</p><p>__________________________________________</p><p>__________________________________________</p><p>__________________________________________</p><p>07) Observe:</p><p>I.“... não se sente às vezes oscilando entre o mundo</p><p>da infância e o mundo adulto?”</p><p>II. “Mas, antes de saber se a idade adulta chegou,...”</p><p>III.“... quando eu fico apaixonado, com medo...”</p><p>As formas nominais destacadas são:</p><p>I gerúndio, II particípio e III infinitivo.</p><p>I particípio, II gerúndio e III infinitivo.</p><p>I gerúndio, II infinitivo e III particípio.</p><p>I infinitivo, II gerúndio e III particípio.</p><p>08) Leia a piada abaixo e, em seguida, faça o que se pede:</p><p>Filha Adolescente</p><p>A filha pro pai:</p><p>- Pai, me dá dinheiro pra comprar roupas?</p><p>- Mas minha filha, pra que você quer comprar mais roupas?</p><p>- Puxa, pai! Eu cresci, né?</p><p>- Ah, sim! As roupas ficaram curtas...</p><p>- Não, pai... longas!...</p><p>a) Retire da piada:</p><p>Um verbo no infinitivo: comprar</p><p>32</p><p>Um verbo no pretérito perfeito do indicativo: ficaram</p><p>Um verbo no imperativo: dá</p><p>09) Leia a tirinha coma tenção.</p><p>Retire da tirinha acima:</p><p>a) Um substantivo próprio. - Susanita</p><p>b) Um pronome possessivo - minha</p><p>c) Um pronome pessoal - eu</p><p>d) Um verbo na 3ª pessoa do singular no pretérito perfeito do indicativo - gostou</p><p>10. No último quadrinho, Calvin acredita que seu plano deu errado por causa do tipo de letra que</p><p>usou no bilhete para a professora, quando, na verdade, isso ocorreu porque:</p><p>A) o remetente era improvável.</p><p>B) a linguagem era informal.</p><p>C) o texto estava muito curto.</p><p>D) o destinatário estava ausente.</p><p>Agora vamos ler outro gênero textual: a NOTÍCIA. O objetivo desse gênero é INFORMAR fatos</p><p>reais, relevantes para a sociedade.</p><p>AULA 09</p><p>33</p><p>c</p><p>Habilidades trabalhadas: (EF69LP15) (EF69LP21) (EF89LP29) (EF08LP01) (EF89LP01)</p><p>(EF89LP24)</p><p>RESPONDA AS PERGUNTAS ABAIXO EM SEU CADERNO.</p><p>Após 12 anos de buscas, escritor africano consegue emprego em sua</p><p>área no Rio e desiste de deixar o país: 'Melhor coisa da vida'</p><p>O RJ2 acompanhou a história de Eliseu Banori, que já escreveu 7 livros e</p><p>fez mestrado pela UFRJ, mas estava prestes a voltar para Guiné-Bissau por</p><p>não conseguir trabalhar com o que gosta.</p><p>Por Ari Peixoto, RJ2, publicado em 06 out. 2021, 20h32min.</p><p>O escritor e imigrante africano Eliseu Banori, que lutava há 12 anos</p><p>para conseguir um emprego na área na cidade do Rio, conseguiu uma vaga</p><p>na Secretaria Municipal de Cultura da cidade. Ele foi admitido na assessoria</p><p>de práticas antirracistas, ao lado da educadora Sinara Rúbia, que também é</p><p>escritora e ativista do movimento negro.</p><p>Há uma semana, o RJ2 mostrou a luta de Eliseu, que mesmo</p><p>sendo professor de língua portuguesa, tendo mestrado pela UFRJ e sete</p><p>livros publicados, não conseguia um emprego na área. Para sustentar a</p><p>família, ele precisava trabalhar como auxiliar de serviços gerais em um</p><p>condomínio do Leblon.</p><p>Depois da reportagem, Eliseu recebeu diversas ofertas de emprego e</p><p>foi convidado a fazer palestras em escolas da cidade.</p><p>"Trabalhar em uma coisa que você gosta e sente prazer é a melhor coisa da</p><p>vida", comemora. "O ensino e a aprendizagem não são só na sala de aula.</p><p>Qualquer lugar que um professor estiver, ele tem essa possibilidade de</p><p>ensinar. Ao mesmo tempo também aprender. Eu trago comigo vários</p><p>conhecimentos que posso dar às pessoas que precisam", afirma o escritor.</p><p>A coordenadora Sinara Rúbia afirma que Eliseu chegou em um</p><p>momento importante da atuação da secretaria.</p><p>“É um momento que muita coisa vai acontecer. A gente tem o Paixão de Ler,</p><p>que justamente o tema é literatura negra infanto-juvenil. A gente tem o mês</p><p>da consciência negra, onde a gente vai fomentar uma série de atividades que</p><p>vai acontecer pela cidade. Ele chega aqui e soma muito nesse processo", diz</p><p>a coordenadora do setor.</p><p>Além do trabalho dentro da secretaria, Eliseu vai a campo, conversar</p><p>com os gestores de bibliotecas, lonas e arenas culturais, com objetivo de</p><p>divulgar práticas, políticas e ações contra o racismo.</p><p>O secretário Marcus Faustini disse que trouxe Eliseu não só pela</p><p>história de vida dele, mas por sua capacidade.</p><p>"Uma presença com origem fora do nosso país, mas com formação em</p><p>língua portuguesa. Eu tenho plena convicção e confiança de que ele fara a</p><p>diferença na nossa gestão, vai contribuir com o desenvolvimento de muita</p><p>coisa importante", afirma o secretário.</p><p>Antes dessa conquista, Eliseu havia relatado que situação financeira difícil</p><p>trazia a possibilidade de ele ter que voltar para seu país de origem, Guiné-</p><p>Bissau.</p><p>Manchete</p><p>LIDE</p><p>Corpo do</p><p>texto.</p><p>https://g1.globo.com/rj/rio-de-janeiro/noticia/2021/09/29/com-mestrado-e-sete-livros-publicados-escritor-africano-que-mora-no-rio-nao-consegue-emprego-na-area-de-atuacao-nao-desisti-do-meu-sonho.ghtml</p><p>https://g1.globo.com/rj/rio-de-janeiro/noticia/2021/09/29/com-mestrado-e-sete-livros-publicados-escritor-africano-que-mora-no-rio-nao-consegue-emprego-na-area-de-atuacao-nao-desisti-do-meu-sonho.ghtml</p>

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