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<p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para carla elisabete seabra fonseca - 068.289.951-80, vedada, por quaisquer meios e a</p><p>qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>CÓD: SL-043ST-24</p><p>7908433262190</p><p>POLÍCIA CIVIL DO DISTRITO FEDERAL</p><p>Analista de Apoio às</p><p>Atividades Policiais</p><p>– Especialidade: Agente</p><p>Administrativo</p><p>a solução para o seu concurso!</p><p>Editora</p><p>EDITAL Nº 01 – PCDF, DE 05 DE SETEMBRO DE 2024</p><p>PCDF</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para carla elisabete seabra fonseca - 068.289.951-80, vedada, por quaisquer meios e a</p><p>qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>Este material segue o Novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa.</p><p>Todos os direitos são reservados à Editora Solução, conforme a Lei de Direitos</p><p>Autorais (Lei Nº 9.610/98). É proibida a venda e reprodução em qualquer meio,</p><p>seja eletrônico, mecânico, fotocópia, gravação ou outro, sem a permissão prévia da</p><p>Editora Solução.</p><p>pirataria e crime !</p><p>i</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para carla elisabete seabra fonseca - 068.289.951-80, vedada, por quaisquer meios e a</p><p>qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>INTRODUÇÃO</p><p>a solução para o seu concurso!</p><p>Editora</p><p>COMO PASSAR EM CONCURSOS PÚBLICOS</p><p>Bem-vindo à sua jornada de preparação para concursos públicos! Sabemos que o caminho para a aprovação</p><p>pode parecer longo e desafiador, mas com a estratégia certa e um planejamento adequado, você pode alcançar</p><p>seu objetivo. Nesta seção, oferecemos um guia abrangente que aborda todos os aspectos essenciais da preparação,</p><p>desde a escolha do concurso até a aprovação final.</p><p>PLANEJAMENTO DE LONGO PRAZO</p><p>O sucesso em concursos públicos começa com um planejamento bem estruturado. Aqui estão algumas dicas</p><p>para ajudar você a dar os primeiros passos:</p><p>• Escolha do Concurso Certo: Identifique qual concurso é mais adequado para o seu perfil e seus objetivos</p><p>de carreira. Leve em consideração suas habilidades, interesses e as exigências do cargo.</p><p>• Cronograma de Estudos: Crie um cronograma que distribua o tempo de estudo de forma equilibrada entre todas as</p><p>disciplinas. Considere o tempo disponível até a prova e estabeleça metas de curto, médio e longo prazo.</p><p>• Definição de Metas: Estabeleça metas claras e alcançáveis para cada etapa da sua preparação. Por exemplo, dominar</p><p>um tópico específico em uma semana ou resolver um número determinado de questões por dia.</p><p>ESTRATÉGIAS DE ESTUDO</p><p>A forma como você estuda é tão importante quanto o conteúdo que você estuda. Aqui estão algumas estratégias eficazes:</p><p>• Leitura Ativa: Leia o material com atenção e faça anotações. Substitua a leitura passiva por uma abordagem mais</p><p>interativa, que envolva a síntese do conteúdo e a criação de resumos.</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para carla elisabete seabra fonseca - 068.289.951-80, vedada, por quaisquer meios e a</p><p>qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>INTRODUÇÃO</p><p>a solução para o seu concurso!</p><p>Editora</p><p>• Revisão Espaçada: Revise o conteúdo de forma sistemática, utilizando intervalos regulares (dias, semanas e meses) para</p><p>garantir que a informação seja consolidada na memória de longo prazo.</p><p>• Mapas Mentais: Use mapas mentais para visualizar e conectar conceitos. Esta técnica facilita a compreensão</p><p>e a memorização de tópicos complexos.</p><p>• Gerenciamento de Diferentes Disciplinas: Adapte suas técnicas de estudo para lidar</p><p>com diferentes tipos de disciplinas, como exatas, humanas ou biológicas.</p><p>Cada matéria pode exigir uma abordagem específica.</p><p>GESTÃO DO TEMPO</p><p>Uma das habilidades mais cruciais para</p><p>quem estuda para concursos é a capacidade de gerenciar o</p><p>tempo de forma eficaz:</p><p>• Divisão do Tempo: Divida seu tempo de estudo entre aprendizado de</p><p>novos conteúdos, revisão e prática de questões. Reserve tempo para cada uma dessas</p><p>atividades em seu cronograma.</p><p>• Equilíbrio entre Estudo e Lazer: Para manter a produtividade, é essencial equilibrar o tempo</p><p>dedicado aos estudos com momentos de descanso e lazer. Isso ajuda a evitar o esgotamento e a manter a</p><p>motivação alta.</p><p>MOTIVAÇÃO E RESILIÊNCIA</p><p>Manter a motivação ao longo de meses ou até anos de estudo é um dos maiores desafios. Aqui estão algumas dicasvpara ajudá-</p><p>lo a manter-se firme:</p><p>• Superação da Procrastinação: Identifique os gatilhos que levam à procrastinação e crie estratégias para enfrentá-los, como</p><p>dividir tarefas grandes em etapas menores e mais gerenciáveis.</p><p>• Lidando com Ansiedade e Estresse: Utilize técnicas de relaxamento, como meditação, exercícios físicos e pausas regulares,</p><p>para manter o bem-estar mental e físico.</p><p>• Manutenção da Motivação: Defina pequenas recompensas para si mesmo ao atingir suas metas. Lembre-se constantemente</p><p>do seu objetivo final e das razões pelas quais você decidiu se preparar para o concurso.</p><p>À medida que você avança nessa jornada desafiadora, lembre-se de que o esforço e a dedicação que você coloca nos</p><p>seus estudos são os alicerces para o sucesso. Confie em si mesmo, no seu processo, e mantenha a perseverança, mesmo</p><p>diante dos obstáculos. Cada pequeno passo que você dá o aproxima do seu objetivo. Acredite no seu potencial, e não se</p><p>esqueça de celebrar cada conquista ao longo do caminho. A Editora Solução estará com você em cada etapa dessa jornada,</p><p>oferecendo o apoio e os recursos necessários para o seu sucesso. Desejamos a você bons estudos, muita força e foco, e que a</p><p>sua preparação seja coroada com o sucesso merecido. Boa sorte, e vá com confiança em direção ao seu sonho!</p><p>Bons estudos!</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para carla elisabete seabra fonseca - 068.289.951-80, vedada, por quaisquer meios e a</p><p>qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>ÍNDICE</p><p>a solução para o seu concurso!</p><p>Editora</p><p>Língua Portuguesa</p><p>1. Compreensão e interpretação de textos de gêneros variados .................................................................................................. 9</p><p>2. Reconhecimento de tipos e gêneros textuais ............................................................................................................................ 12</p><p>3. Domínio da ortografia oficial ..................................................................................................................................................... 20</p><p>4. Domínio dos mecanismos de coesão textual: Emprego de elementos de referenciação, substituição e repetição, de conecto-</p><p>res e outros elementos de sequenciação textual ...................................................................................................................... 21</p><p>5. Emprego de tempos e modos verbais ....................................................................................................................................... 23</p><p>6. Domínio da estrutura morfossintática do período: Relações de coordenação entre orações e entre termos da oração; Rela-</p><p>ções de subordinação entre orações e entre termos da oração ................................................................................................ 26</p><p>7. Emprego das classes de palavras ............................................................................................................................................... 29</p><p>8. Emprego dos sinais de pontuação ............................................................................................................................................. 37</p><p>9. Concordância verbal e nominal ................................................................................................................................................. 39</p><p>Finalidade:</p><p>- Solicitar formalmente um direito, benefício ou ação específica,</p><p>convencendo a autoridade competente da legitimidade do pedido.</p><p>Características:</p><p>- Linguagem formal e objetiva.</p><p>- Argumentação lógica e fundamentada.</p><p>- Estrutura clara e direta.</p><p>Exemplo:</p><p>Um requerimento de isenção de taxa de concurso público apre-</p><p>senta argumentos baseados na legislação e na situação socioeconô-</p><p>mica do requerente.</p><p>• Manifesto</p><p>Estrutura e Características:</p><p>• Introdução: Apresentação do contexto e dos objetivos do</p><p>manifesto.</p><p>• Desenvolvimento: Exposição detalhada dos argumentos, crí-</p><p>ticas e propostas.</p><p>• Conclusão: Chamado à ação e convite à adesão das ideias</p><p>apresentadas.</p><p>Finalidade:</p><p>- Declarar publicamente uma posição política, ideológica ou so-</p><p>cial, buscando apoio e mobilização.</p><p>Características:</p><p>- Linguagem enfática e persuasiva.</p><p>- Uso de retórica e apelo emocional.</p><p>- Clareza na exposição dos objetivos e propostas.</p><p>Exemplo:</p><p>Um manifesto ambiental pode denunciar a destruição de flo-</p><p>restas e convocar a sociedade a se engajar em ações de preserva-</p><p>ção.</p><p>• Abaixo-Assinado</p><p>Estrutura e Características:</p><p>• Introdução: Apresentação do objetivo e da importância do</p><p>abaixo-assinado.</p><p>• Desenvolvimento: Argumentação detalhada sobre o tema,</p><p>com justificativas e evidências.</p><p>• Conclusão: Convite à assinatura e apoio.</p><p>Finalidade:</p><p>- Reunir assinaturas para apoiar uma causa, demonstrando a</p><p>relevância e o apoio popular ao tema.</p><p>Características:</p><p>- Linguagem clara e persuasiva.</p><p>- Argumentação lógica e fundamentada.</p><p>- Apelo emocional para mobilizar os signatários.</p><p>Exemplo:</p><p>Um abaixo-assinado contra o fechamento de uma escola local</p><p>apresenta argumentos sobre a importância da instituição para a co-</p><p>munidade e os impactos negativos do fechamento.</p><p>• Sermão</p><p>Estrutura e Características:</p><p>• Introdução: Apresentação do tema e da mensagem central.</p><p>• Desenvolvimento: Exposição dos ensinamentos, com base</p><p>em textos sagrados, exemplos e histórias.</p><p>• Conclusão: Reforço da mensagem central e convite à reflexão</p><p>e ação.</p><p>Finalidade:</p><p>- Transmitir ensinamentos religiosos e morais, persuadindo a</p><p>audiência a seguir determinados preceitos e comportamentos.</p><p>Características:</p><p>- Linguagem formal e respeitosa.</p><p>- Uso de retórica e apelo emocional.</p><p>- Referências a textos sagrados e histórias exemplares.</p><p>Exemplo:</p><p>Um sermão sobre a caridade utiliza passagens bíblicas e exem-</p><p>plos de vida para persuadir a congregação a praticar a generosida-</p><p>de.</p><p>Os gêneros argumentativos são essenciais para a comunicação</p><p>persuasiva em diversos contextos, desde o político até o religioso.</p><p>Eles utilizam técnicas retóricas e argumentativas para convencer o</p><p>leitor ou ouvinte, apoiando-se em evidências e apelos emocionais.</p><p>Conhecer e dominar esses gêneros é fundamental para a produção</p><p>e interpretação eficazes de textos que visam influenciar opiniões e</p><p>ações.</p><p>Gêneros Injuntivos</p><p>Os gêneros injuntivos são aqueles que têm como objetivo prin-</p><p>cipal instruir, orientar ou dirigir o leitor sobre como realizar deter-</p><p>minada ação ou procedimento. Eles são amplamente utilizados em</p><p>contextos práticos, como manuais, receitas e bulas de remédio,</p><p>onde a clareza e a precisão das instruções são essenciais para garan-</p><p>tir a correta execução das atividades descritas. A seguir, exploramos</p><p>os principais gêneros injuntivos, destacando suas características,</p><p>estruturas e finalidades.</p><p>• Manual de Instruções</p><p>Estrutura e Características:</p><p>• Título: Identificação do produto ou equipamento.</p><p>• Introdução: Apresentação do manual, incluindo informações</p><p>sobre o produto e sua utilidade.</p><p>• Listagem de Materiais: Detalhamento dos componentes e</p><p>acessórios incluídos.</p><p>• Instruções de Uso: Passo a passo detalhado sobre como</p><p>montar, operar ou manter o produto.</p><p>• Cuidados e Manutenção: Orientações sobre como cuidar e</p><p>prolongar a vida útil do produto.</p><p>• Soluções de Problemas Comuns: Dicas para resolver proble-</p><p>mas frequentes.</p><p>• Informações de Segurança: Advertências e precauções para</p><p>evitar acidentes.</p><p>Finalidade:</p><p>- Orientar o usuário sobre como utilizar um produto de maneira</p><p>correta e segura.</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para carla elisabete seabra fonseca - 068.289.951-80, vedada, por quaisquer meios e a</p><p>qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>LÍNGUA PORTUGUESA</p><p>19</p><p>a solução para o seu concurso!</p><p>Editora</p><p>Características:</p><p>- Linguagem clara, objetiva e direta.</p><p>- Uso de imperativos e instruções passo a passo.</p><p>- Ilustrações e diagramas para facilitar a compreensão.</p><p>Exemplo:</p><p>Um manual de instruções para uma máquina de café detalha o</p><p>processo de montagem, operação, limpeza e manutenção, utilizan-</p><p>do diagramas para ilustrar cada etapa.</p><p>• Receita Culinária</p><p>Estrutura e Características:</p><p>• Título: Nome do prato.</p><p>• Ingredientes: Lista dos ingredientes necessários, com quanti-</p><p>dades especificadas.</p><p>• Modo de Preparo: Passo a passo detalhado sobre como pre-</p><p>parar o prato.</p><p>• Tempo de Preparo: Duração estimada para preparar e cozi-</p><p>nhar o prato.</p><p>• Porções: Número de porções que a receita rende.</p><p>• Dicas: Sugestões adicionais para melhorar o prato ou varia-</p><p>ções da receita.</p><p>Finalidade:</p><p>- Instruir o leitor sobre como preparar um prato específico.</p><p>Características:</p><p>- Linguagem clara e direta.</p><p>- Uso de verbos no imperativo (misture, asse, sirva).</p><p>- Estrutura organizada em etapas sequenciais.</p><p>Exemplo:</p><p>Uma receita de bolo de chocolate lista os ingredientes necessá-</p><p>rios e descreve, passo a passo, como preparar a massa, assar o bolo</p><p>e preparar a cobertura.</p><p>• Bula de Remédio</p><p>Estrutura e Características:</p><p>• Identificação do Medicamento: Nome comercial e nome ge-</p><p>nérico.</p><p>• Composição: Lista dos ingredientes ativos e excipientes.</p><p>• Indicações: Doenças ou condições para as quais o medica-</p><p>mento é indicado.</p><p>• Posologia e Modo de Usar: Instruções detalhadas sobre</p><p>como e quando tomar o medicamento.</p><p>• Contraindicações: Situações em que o medicamento não</p><p>deve ser usado.</p><p>• Precauções: Cuidados a serem tomados durante o uso do</p><p>medicamento.</p><p>• Reações Adversas: Possíveis efeitos colaterais.</p><p>• Armazenamento: Orientações sobre como conservar o me-</p><p>dicamento.</p><p>Finalidade:</p><p>- Fornecer informações detalhadas sobre o uso correto e segu-</p><p>ro do medicamento.</p><p>Características:</p><p>- Linguagem técnica e precisa.</p><p>- Estrutura clara e organizada em seções.</p><p>- Uso de verbos no imperativo para instruções.</p><p>Exemplo:</p><p>A bula de um analgésico descreve a composição do medica-</p><p>mento, indicações, posologia, contraindicações e possíveis efeitos</p><p>colaterais, orientando o paciente sobre seu uso seguro.</p><p>• Edital de Concurso</p><p>Estrutura e Características:</p><p>• Título: Identificação do concurso.</p><p>• Introdução: Informações gerais sobre o concurso, como ob-</p><p>jetivo e público-alvo.</p><p>• Requisitos: Critérios de elegibilidade para os candidatos.</p><p>• Inscrições: Instruções sobre como se inscrever, prazos e taxas.</p><p>• Etapas do Concurso: Descrição detalhada das fases do pro-</p><p>cesso seletivo.</p><p>• Conteúdo Programático: Matérias e tópicos que serão abor-</p><p>dados nas provas.</p><p>• Critérios de Avaliação: Métodos de correção e pontuação.</p><p>• Resultados: Informações sobre a divulgação dos resultados e</p><p>prazos para recursos.</p><p>Finalidade:</p><p>- Informar e orientar os candidatos sobre as etapas, requisitos</p><p>e procedimentos de um concurso público.</p><p>Características:</p><p>- Linguagem formal e clara.</p><p>- Estrutura organizada em seções.</p><p>- Uso de verbos no imperativo para instruções.</p><p>Exemplo:</p><p>Um edital de concurso para professor detalha os requisitos</p><p>para inscrição, as fases do processo seletivo, o conteúdo programá-</p><p>tico das provas e os critérios de avaliação.</p><p>• Instruções de Uso</p><p>Estrutura e Características:</p><p>• Título: Identificação do objeto ou procedimento.</p><p>• Introdução: Breve explicação sobre o propósito das instru-</p><p>ções.</p><p>• Materiais Necessários: Lista dos itens necessários para rea-</p><p>lizar a tarefa.</p><p>• Passo a Passo: Descrição detalhada das etapas a serem se-</p><p>guidas.</p><p>• Dicas e Advertências: Sugestões adicionais e precauções a</p><p>serem tomadas.</p><p>Finalidade:</p><p>- Orientar o leitor sobre como realizar uma tarefa específica de</p><p>maneira correta e segura.</p><p>Características:</p><p>- Linguagem clara e objetiva.</p><p>- Uso de imperativos e passos sequenciais.</p><p>- Ilustrações ou diagramas para facilitar a compreensão.</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para carla elisabete seabra fonseca - 068.289.951-80, vedada, por quaisquer meios e a</p><p>qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>LÍNGUA PORTUGUESA</p><p>2020</p><p>a solução para o seu concurso!</p><p>Editora</p><p>Exemplo:</p><p>Instruções de uso de um aplicativo de celular detalham como</p><p>baixar, instalar e configurar o app, utilizando capturas de tela para</p><p>ilustrar cada etapa.</p><p>• Regulamento</p><p>Estrutura e Características:</p><p>• Título: Identificação do regulamento.</p><p>• Introdução: Objetivo e âmbito de aplicação.</p><p>• Regras e Normas: Descrição detalhada das regras e normas</p><p>a serem seguidas.</p><p>• Penalidades: Consequências em caso de violação das regras.</p><p>• Disposições Finais: Informações adicionais e contatos para</p><p>esclarecimentos.</p><p>Finalidade:</p><p>- Estabelecer normas e regras para a realização de atividades</p><p>ou eventos.</p><p>Características:</p><p>- Linguagem formal e clara.</p><p>- Estrutura organizada em seções.</p><p>- Uso de verbos no imperativo para instruções.</p><p>Exemplo:</p><p>Um regulamento de um torneio esportivo detalha as regras do</p><p>jogo, os critérios de desempate, as penalidades para infrações e as</p><p>disposições finais sobre a organização do evento.</p><p>Os gêneros injuntivos desempenham um papel crucial na co-</p><p>municação prática, orientando e instruindo os leitores sobre como</p><p>realizar diversas atividades e procedimentos. Eles são caracteriza-</p><p>dos pela linguagem clara e objetiva, pela estrutura organizada e</p><p>pelo uso de verbos no imperativo, garantindo que as instruções se-</p><p>jam compreendidas e seguidas corretamente. Conhecer e dominar</p><p>esses gêneros é essencial para a produção de textos eficazes em</p><p>contextos variados.</p><p>— Conclusão</p><p>Os gêneros textuais desempenham um papel fundamental na</p><p>comunicação escrita e oral, moldando e organizando a linguagem</p><p>de acordo com diferentes contextos e finalidades. A compreensão</p><p>dos diversos gêneros textuais é essencial para a produção e inter-</p><p>pretação eficazes de textos, permitindo que a mensagem seja trans-</p><p>mitida de maneira clara e adequada ao público-alvo.</p><p>Importância dos Gêneros Textuais:</p><p>• Facilitam a Comunicação: Os gêneros textuais padronizam a</p><p>estrutura e a linguagem dos textos, tornando a comunicação mais</p><p>previsível e compreensível. Isso é especialmente importante em</p><p>contextos formais, como o acadêmico e o profissional, onde a clare-</p><p>za e a precisão são essenciais.</p><p>• Ajudam na Organização do Pensamento: A familiaridade</p><p>com diferentes gêneros textuais auxilia na organização das ideias</p><p>e na construção lógica do discurso, tanto na produção quanto na</p><p>interpretação de textos.</p><p>• Promovem a Eficácia Comunicativa: Cada gênero textual é</p><p>adaptado a uma finalidade específica, o que aumenta a eficácia da</p><p>comunicação. Por exemplo, um artigo de opinião visa persuadir o</p><p>leitor sobre um ponto de vista, enquanto um manual de instruções</p><p>busca orientar o usuário sobre como utilizar um produto.</p><p>• Refletem e Moldam Práticas Sociais: Os gêneros textuais não</p><p>apenas refletem as práticas sociais e culturais, mas também ajudam</p><p>a moldá-las, adaptando-se a novas formas de comunicação, como</p><p>as mídias digitais.</p><p>Principais Gêneros Textuais Abordados:</p><p>• Gêneros Narrativos: Contam histórias através de uma sequ-</p><p>ência de eventos envolvendo personagens e cenários. Exemplos in-</p><p>cluem romances, contos, fábulas, novelas, crônicas e diários.</p><p>• Gêneros Descritivos: Destacam-se pela descrição detalhada</p><p>de objetos, pessoas, lugares ou situações. Exemplos incluem currí-</p><p>culos, laudos, relatórios, folhetos turísticos e cardápios.</p><p>• Gêneros Expositivos: Apresentam informações de maneira</p><p>clara e organizada, com o objetivo de explicar ou informar. Exem-</p><p>plos incluem resumos, resenhas, verbetes de dicionário, relatórios</p><p>científicos e conferências.</p><p>• Gêneros Argumentativos: Visam convencer o leitor ou ou-</p><p>vinte sobre um ponto de vista, utilizando argumentos lógicos e evi-</p><p>dências. Exemplos incluem artigos de opinião, discursos políticos,</p><p>requerimentos, manifestos, abaixo-assinados e sermões.</p><p>• Gêneros Injuntivos: Orientam e instruem sobre como realizar</p><p>determinadas ações ou procedimentos. Exemplos incluem manuais</p><p>de instruções, receitas culinárias, bulas de remédio, editais de con-</p><p>curso, instruções de uso e regulamentos.</p><p>Compreender os gêneros textuais é crucial para a comunica-</p><p>ção eficaz em diversas situações e contextos. Eles fornecem as fer-</p><p>ramentas necessárias para que autores e leitores se orientem na</p><p>construção e interpretação de textos, facilitando a transmissão cla-</p><p>ra e precisa de informações.</p><p>A familiaridade com diferentes gêneros textuais não apenas</p><p>aprimora a habilidade de escrever, mas também de interpretar e</p><p>analisar textos de forma crítica e informada. Assim, o estudo dos</p><p>gêneros textuais é uma competência indispensável para estudan-</p><p>tes, profissionais e qualquer pessoa que deseja se comunicar de</p><p>maneira eficaz e eficiente.</p><p>DOMÍNIO DA ORTOGRAFIA OFICIAL</p><p>Definições</p><p>Com origem no idioma grego, no qual orto significa “direito”,</p><p>“exato”, e grafia quer dizer “ação de escrever”, ortografia é o nome</p><p>dado ao sistema de regras definido pela gramática normativa que</p><p>indica a escrita correta das palavras.</p><p>Já a Ortografia Oficial se refere às práticas ortográficas que são</p><p>consideradas oficialmente como adequadas no Brasil. Os principais</p><p>tópicos abordados pela ortografia são: o emprego de acentos</p><p>gráficos que sinalizam vogais tônicas, abertas ou fechadas; os</p><p>processos fonológicos (crase/acento grave); os sinais de pontuação</p><p>elucidativos de funções sintáticas da língua e decorrentes dessas</p><p>funções, entre outros.</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para carla elisabete seabra fonseca - 068.289.951-80, vedada, por quaisquer meios e a</p><p>qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>LÍNGUA PORTUGUESA</p><p>21</p><p>a solução para o seu concurso!</p><p>Editora</p><p>– Os acentos: esses sinais modificam o som da letra sobre a qual</p><p>recaem, para que palavras com grafia similar possam ter leituras</p><p>diferentes, e, por conseguinte, tenham significados distintos.</p><p>Resumidamente, os acentos são agudo (deixa o som da vogal mais</p><p>aberto), circunflexo (deixa o som fechado), til (que faz com que o</p><p>som fique nasalado) e acento grave (para indicar crase).</p><p>– O alfabeto: é a base de diversos sistemas de escrita. Nele,</p><p>estão estabelecidos os sinais gráficos e os sons representados</p><p>por cada um dos sinais; os sinais, por sua vez, são as vogais e as</p><p>consoantes.</p><p>– As letras K, Y e W: antes consideradas estrangeiras, essas</p><p>letras foram integradas oficialmente ao alfabeto do idioma</p><p>português brasileiro em 2009, com a instauração do Novo Acordo</p><p>Ortográfico.</p><p>As possibilidades da vogal Y e das consoantes K e W são,</p><p>basicamente, para nomes próprios e abreviaturas, como abaixo:</p><p>– Para grafar símbolos internacionais e abreviações, como Km</p><p>(quilômetro), W (watt) e Kg (quilograma).</p><p>– Para transcrever nomes próprios estrangeiros ou seus</p><p>derivados na língua portuguesa, como Britney, Washington, Nova</p><p>York etc.</p><p>– Relação som X grafia: confira abaixo os casos mais complexos</p><p>do emprego da ortografia correta das palavras e suas principais</p><p>regras:</p><p>– «ch” ou “x”?: deve-se empregar o X nos seguintes casos:</p><p>a) Em palavras de origem africana ou indígena.</p><p>Exemplo: oxum, abacaxi.</p><p>b) Após ditongos.</p><p>Exemplo: abaixar, faixa.</p><p>c) Após a sílaba inicial “en”.</p><p>Exemplo: enxada, enxergar.</p><p>d) Após a sílaba inicial “me”.</p><p>Exemplo: mexilhão, mexer, mexerica.</p><p>– s” ou “x”?: utiliza-se o S nos seguintes casos:</p><p>a) Nos sufixos “ese”, “isa”, “ose”.</p><p>Exemplo: síntese, avisa, verminose.</p><p>b) Nos sufixos “ense”, “osa” e “oso”, quando formarem</p><p>adjetivos.</p><p>Exemplo: amazonense, formosa, jocoso.</p><p>c) Nos sufixos “ês” e “esa”, quando designarem origem, título</p><p>ou nacionalidade.</p><p>Exemplo: marquês/marquesa, holandês/holandesa, burguês/</p><p>burguesa.</p><p>d) Nas palavras derivadas de outras cujo radical já apresenta</p><p>“s”.</p><p>Exemplo: casa – casinha – casarão; análise – analisar.</p><p>– Porque, Por que, Porquê ou Por quê?</p><p>– Porque (junto e sem acento): é conjunção explicativa, ou seja,</p><p>indica motivo/razão, podendo substituir o termo pois. Portanto,</p><p>toda vez que essa substituição for possível, não haverá dúvidas de</p><p>que o emprego do porque estará correto.</p><p>Exemplo: Não choveu, porque/pois nada está molhado.</p><p>– Por que (separado e sem acento): esse formato é empregado</p><p>para introduzir uma pergunta ou no lugar de “o motivo pelo qual”,</p><p>para estabelecer uma relação com o termo anterior da oração.</p><p>Exemplos: Por que ela está chorando? / Ele explicou por que do</p><p>cancelamento do show.</p><p>– Porquê (junto e com acento): trata-se de um substantivo e,</p><p>por isso, pode estar acompanhado por artigo, adjetivo, pronome</p><p>ou numeral. Exemplo: Não ficou claro o porquê do cancelamento</p><p>do show.</p><p>– Por quê (separado e com acento): deve ser empregado ao</p><p>fim de frases interrogativas. Exemplo: Ela foi embora novamente.</p><p>Por quê?</p><p>Parônimos e homônimos</p><p>– Parônimos: são palavras que se assemelham na grafia e na</p><p>pronúncia, mas se divergem no significado. Exemplos: absolver</p><p>(perdoar) e absorver (aspirar); aprender (tomar conhecimento) e</p><p>apreender (capturar).</p><p>– Homônimos: são palavras com significados diferentes, mas</p><p>que coincidem na pronúncia. Exemplos: “gosto” (substantivo) e</p><p>“gosto” (verbo gostar) / “este” (ponto cardeal) e “este” (pronome</p><p>demonstrativo).</p><p>DOMÍNIO DOS MECANISMOS DE COESÃO TEXTUAL: EM-</p><p>PREGO DE ELEMENTOS DE REFERENCIAÇÃO, SUBSTITUI-</p><p>ÇÃO E REPETIÇÃO, DE CONECTORES E OUTROS ELEMEN-</p><p>TOS DE SEQUENCIAÇÃO TEXTUAL</p><p>— Definições e diferenciação</p><p>Coesão e coerência são dois conceitos distintos, tanto que um</p><p>texto coeso pode ser incoerente, e vice-versa. O que existe em comum</p><p>entre os dois é o fato de constituírem mecanismos fundamentais</p><p>para uma produção textual satisfatória. Resumidamente, a coesão</p><p>textual se volta para as questões gramaticais, isto é, na articulação</p><p>interna do texto. Já a coerência textual tem seu foco na articulação</p><p>externa da mensagem.</p><p>— Coesão Textual</p><p>Consiste no efeito da ordenação e do emprego adequado</p><p>das palavras que proporcionam a ligação entre frases, períodos e</p><p>parágrafos de um texto. A coesão auxilia na sua organização e se</p><p>realiza por meio de palavras denominadas conectivos.</p><p>As técnicas de coesão</p><p>A coesão pode ser obtida por meio de dois mecanismos</p><p>principais, a anáfora e a catáfora. Por estarem relacionados à</p><p>mensagem expressa no texto, esses recursos classificam-se como</p><p>endofóricas. Enquanto a anáfora retoma um componente, a catáfora</p><p>o antecipa, contribuindo com a ligação e a harmonia textual.</p><p>As regras de coesão</p><p>Para que se garanta a coerência textual, é necessário que as</p><p>regras relacionadas abaixo sejam seguidas.</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para carla elisabete seabra fonseca - 068.289.951-80, vedada, por quaisquer meios e a</p><p>qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>LÍNGUA PORTUGUESA</p><p>2222</p><p>a solução para o seu concurso!</p><p>Editora</p><p>Referência</p><p>– Pessoal: emprego de pronomes pessoais e possessivos.</p><p>Exemplo:</p><p>«Ana e Sara foram promovidas. Elas serão gerentes de</p><p>departamento.” Aqui, tem-se uma referência pessoal anafórica</p><p>(retoma termo já mencionado).</p><p>– Comparativa: emprego de comparações com base em</p><p>semelhanças.</p><p>Exemplo:</p><p>“Mais um dia como os outros…”. Temos uma referência</p><p>comparativa endofórica.</p><p>– Demonstrativa: emprego de advérbios e pronomes</p><p>demonstrativos.</p><p>Exemplo:</p><p>“Inclua todos os nomes na lista, menos este: Fred da Silva.”</p><p>Temos uma referência demonstrativa catafórica.</p><p>– Substituição: consiste em substituir um elemento, quer seja</p><p>nome, verbo ou frase, por outro, para que ele não seja repetido.</p><p>Analise o exemplo:</p><p>“Iremos ao banco esta tarde, elas foram pela manhã.”</p><p>Perceba que a diferença entre a referência e a substituição é</p><p>evidente principalmente no fato de que a substituição adiciona ao</p><p>texto uma informação nova. No exemplo usado para a referência, o</p><p>pronome pessoal retoma as pessoas “Ana e Sara”, sem acrescentar</p><p>quaisquer informações ao texto.</p><p>– Elipse: trata-se da omissão de um componente textual –</p><p>nominal, verbal ou frasal – por meio da figura denominando eclipse.</p><p>Exemplo:</p><p>“Preciso falar com Ana. Você a viu?” Aqui, é o contexto que</p><p>proporciona o entendimento da segunda oração, pois o leitor fica</p><p>ciente de que o locutor está procurando por Ana.</p><p>– Conjunção: é o termo que estabelece ligação entre as orações.</p><p>Exemplo:</p><p>“Embora eu não saiba os detalhes, sei que um acidente</p><p>aconteceu.” Conjunção concessiva.</p><p>– Coesão lexical: consiste no emprego de palavras que fazem</p><p>parte de um mesmo campo lexical ou que carregam sentido</p><p>aproximado. É o caso dos nomes genéricos, sinônimos, hiperônimos,</p><p>entre outros.</p><p>Exemplo:</p><p>“Aquele hospital público vive lotado. A instituição não está</p><p>dando conta da demanda populacional.”</p><p>— Coerência Textual</p><p>A Coerência é a relação de sentido entre as ideias de um texto</p><p>que se origina da sua argumentação – consequência decorrente</p><p>dos saberes conhecimentos do emissor da mensagem. Um texto</p><p>redundante e contraditório, ou cujas ideias introduzidas não</p><p>apresentam conclusão, é um texto incoerente. A falta de coerência</p><p>prejudica a fluência da leitura e a clareza do discurso. Isso quer dizer</p><p>que a falta de coerência não consiste apenas na ignorância por parte</p><p>dos interlocutores com relação a um determinado assunto, mas da</p><p>emissão de ideias contrárias e do mal uso dos tempos verbais.</p><p>Observe os exemplos:</p><p>“A apresentação está finalizada, mas a estou concluindo até</p><p>o momento.” Aqui, temos um processo verbal acabado e um</p><p>inacabado.</p><p>“Sou vegana e só como ovos com gema mole.” Os veganos</p><p>não consomem produtos de origem animal.</p><p>Princípios Básicos da Coerência</p><p>– Relevância: as ideias têm que estar relacionadas.</p><p>– Não Contradição: as ideias não podem se contradizer.</p><p>– Não Tautologia: as ideias não podem ser redundantes.</p><p>Fatores de Coerência</p><p>– As inferências: se partimos do pressuposto que os</p><p>interlocutores partilham do mesmo conhecimento, as inferências</p><p>podem simplificar as informações.</p><p>Exemplo:</p><p>“Sempre que for ligar os equipamentos, não se esqueça de que</p><p>voltagem da lavadora é 220w”.</p><p>Aqui, emissor e receptor compartilham do conhecimento de</p><p>que existe um local adequado para ligar determinado aparelho.</p><p>– O conhecimento de mundo: todos nós temos uma bagagem</p><p>de saberes adquirida ao longo da vida e que é arquivada na nossa</p><p>memória. Esses conhecimentos podem ser os chamados scripts</p><p>(roteiros, tal como normas de etiqueta), planos (planejar algo</p><p>com um objetivo, tal como jogar um jogo), esquemas (planos de</p><p>funcionamento, como a rotina diária: acordar, tomar café da manhã,</p><p>sair para o trabalho/escola), frames (rótulos), etc.</p><p>Exemplo:</p><p>“Coelhinho e ovos de chocolate! Vai ser um lindo Natal!”</p><p>O conhecimento cultural nos leva a identificar incoerência na</p><p>frase, afinal, “coelho” e “ovos de chocolate” são elementos, os</p><p>chamados frames, que pertencem à comemoração de Páscoa, e</p><p>nada têm a ver com o Natal.</p><p>EMPREGO DE CONECTORES1</p><p>Os conectores são, assim, palavras ou expressões que se utili-</p><p>zam para especificar as relações entre vários segmentos linguísticos</p><p>de um texto - servem para associar as ideias e estabelecer ligações</p><p>entre elas.</p><p>O uso correto de conectores permite uma maior coesão textual</p><p>e envolve uma compreensão facilitada da globalidade do texto.</p><p>Os conectores pertencem a diversas classes de palavras - con-</p><p>junções (ou locuções conjuntivas) coordenativas e subordinativas,</p><p>advérbios (ou locuções adverbiais), preposições (ou locuções pre-</p><p>positivas), expressões adjetivas ou até</p><p>orações completas.</p><p>Tipos de Conectores</p><p>Adição - e, nem, pois, além disso, e ainda, não só…mas tam-</p><p>bém, como ainda, bem como…assim como, por um lado…por outro</p><p>lado, depois, logo após, finalmente, em primeiro lugar, em segundo</p><p>lugar, do mesmo modo, igualmente, de igual modo, da mesma ma-</p><p>1 Livro de Gramática "Saber Português Hoje - ensino secundário"</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para carla elisabete seabra fonseca - 068.289.951-80, vedada, por quaisquer meios e a</p><p>qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>LÍNGUA PORTUGUESA</p><p>23</p><p>a solução para o seu concurso!</p><p>Editora</p><p>neira, de igual maneira, de novo, novamente, também, primeira-</p><p>mente, da mesma forma, de igual forma, ultimamente, opostamen-</p><p>te, de modo oposto, de maneira oposta, por último…</p><p>Alternativa - ou, ou...ou, ora…ora, já...já, seja...seja, quer…</p><p>quer, talvez...talvez, não...nem, em alternativa…</p><p>Certeza / afirmação - certamente, é evidente que, com certeza,</p><p>decerto, naturalmente, que, sem dúvida, sem dúvida que, de cer-</p><p>to, é óbvio que, evidentemente, obviamente, verdadeiramente, de</p><p>verdade, verdadeiro, realmente, exato, exatamente, com exatidão…</p><p>Conformidade - consoante, conforme, segundo, como, de</p><p>acordo com</p><p>Comparação - como, também, conforme, tanto…quanto, tal</p><p>como, assim como, bem como, pela mesma razão, de forma idênti-</p><p>ca, de forma similar…</p><p>Concessão - embora, conquanto, ainda que, mesmo que, mes-</p><p>mo quando, se bem que, apesar de, ainda assim, mesmo assim, por</p><p>mais que, de qualquer forma, posto que, malgrado, não obstante,</p><p>inobstante, em que pese, independentemente de…</p><p>Conclusão / síntese / resumo - pois, portanto, por conseguin-</p><p>te, assim, logo, enfim, concluindo, conclusivamente, em conclusão,</p><p>em síntese, consequentemente, em consequência, por outras pala-</p><p>vras, ou seja, em resumo, ou melhor, pois, por isso, deste modo, em</p><p>suma, sintetizando, finalizando…</p><p>Condição - se, caso, desde que, contanto que, exceto se, salvo</p><p>se, a menos que, a não ser que, sem que, uma vez que (seguida de</p><p>verbo no subjuntivo)</p><p>Confirmação - com efeito, efetivamente, na verdade, de fato,</p><p>factualmente, verdade, verdadeiramente, óbvio, obviamente…</p><p>Consequência - pelo que, de modo que, de forma que, de ma-</p><p>neira que, de sorte que, de jeito que, daí que, tão… que, tal... que,</p><p>tanto... que, tamanho... que, por tudo isso, consequentemente, por</p><p>conseguinte, como consequência…</p><p>Dúvida - Talvez, possivelmente, provavelmente, é possível que,</p><p>é provável que, porventura, quiçá, acaso, quem sabe, por certo…</p><p>Explicitação / particularização - quer isto dizer, isto (não) signi-</p><p>fica que, por outras palavras, isto é, por exemplo, ou seja, é o caso</p><p>de, nomeadamente, em particular, a saber, entre outros, especifi-</p><p>camente…</p><p>Finalidade / intencionalidade - com o fim de, com intuito, para</p><p>(que), a fim de (que), com o objetivo de, de forma a, com o fim /</p><p>com o objetivo de / com o propósito de / com intuito de / com a</p><p>intenção de, com o fito de, que, porque (= para que)…</p><p>Modo / forma / maneira - bem, mal, assim, depressa, devagar,</p><p>melhor, pior, rapidamente, calmamente, facilmente e a maioria dos</p><p>advérbios terminados em -mente, à toa, à vontade, às claras, às es-</p><p>curas, às pressas, à francesa, às escondidas, em silêncio, em vão,</p><p>sem medo, de mansinho, ao vivo</p><p>Necessidade / obrigação - faz-se mister, é necessário que, faz-</p><p>-se urgente que, urge que, é preciso que, é dever, torna-se impres-</p><p>cindível que</p><p>Opinião - na minha opinião, a meu ver, em meu entender, pa-</p><p>rece-me que, estou em crer que…</p><p>Oposição / contraste - mas, porém, todavia, contudo, entre-</p><p>tanto, no entanto, senão (= mas sim) contrariamente, em vez de, ao</p><p>invés de, pelo contrário, por oposição, oposto, opostamente, dou-</p><p>tro modo, ao contrário, não obstante, por outro lado…</p><p>Proporção / proporcionalidade - ao passo que, à medida que,</p><p>à proporção que, quanto mais, tanto mais, enquanto</p><p>Reafirmação / confirmação / resumo - ou seja, ou melhor, ou</p><p>antes, isto é, digo, por assim dizer, por outras palavras, com efeito,</p><p>efetivamente, na verdade, de fato, de tato, em suma, em resumo,</p><p>resumidamente…</p><p>Reformulação - quer dizer, mais corretamente, mais precisa-</p><p>mente, ou melhor, dito de outro modo, numa palavra, noutros ter-</p><p>mos, por outras palavras…</p><p>Razão / motivo / causa - porque, já que, visto que, uma vez</p><p>que, porquanto, como (= porque), na medida em que, devido a, em</p><p>virtude de, em razão de, em vista de, tendo em vista que, em face</p><p>de, em decorrência de</p><p>Sequência - começando, primeiramente, para começar, em pri-</p><p>meiro lugar, num primeiro momento, antes de, em segundo lugar,</p><p>em seguida, logo após, depois de, por último, concluindo, para ter-</p><p>minar, em conclusão, em síntese, finalizando…</p><p>Sequência temporal - Hoje, ontem, agora, amanhã, ainda,</p><p>cedo, depois, tarde, antes</p><p>Sequência geográfica / espacial - Aqui, ali, aí, lá, perto, longe,</p><p>dentro, fora, à direita, à esquerda, à frente, acima, abaixo, à distân-</p><p>cia, de longe, de perto</p><p>Tempo - quando, enquanto, até que, antes que, logo que, assim</p><p>que, depois que, sempre que, desde que, desde quando, todas as</p><p>vezes, senão quando, ao tempo que, mal...</p><p>Negação - não, nunca, tampouco, jamais, nada, ninguém, de</p><p>modo algum, de jeito nenhum, em hipótese alguma</p><p>Ordem - ultimamente, primeiramente, antes, depois...</p><p>Designação - eis, vede, aqui está...</p><p>Realce / função expletiva - cá, lá, só, é que, ainda, mas...</p><p>Inclusão / exclusão - também, até, mesmo, inclusive, só, salvo,</p><p>menos, apenas, senão, exclusive, fora, tirante, sequer...</p><p>Intensidade / quantidade - muito, pouco, bastante, mais, me-</p><p>nos, tão, tanto, quase, demais...</p><p>EMPREGO DE TEMPOS E MODOS VERBAIS</p><p>FLEXÃO VERBAL</p><p>1) Número: singular ou plural</p><p>Ex.: ando, andas, anda → singular</p><p>andamos, andais, andam → plural</p><p>2) Pessoas: são três.</p><p>a) A primeira é aquela que fala; corresponde aos pronomes eu</p><p>(singular) e nós (plural).</p><p>Ex.: escreverei, escreveremos.</p><p>b) A segunda é aquela com quem se fala; corresponde aos pro-</p><p>nomes tu (singular) e vós (plural).</p><p>Ex.: escreverás, escrevereis.</p><p>c) A terceira é aquela acerca de quem se fala; corresponde aos</p><p>pronomes ele ou ela (singular) e eles ou elas (plural).</p><p>Ex.: escreverá, escreverão.</p><p>3) Modos: são três.</p><p>a) Indicativo: apresenta o fato verbal de maneira positiva, indu-</p><p>bitável. Ex.: vendo.</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para carla elisabete seabra fonseca - 068.289.951-80, vedada, por quaisquer meios e a</p><p>qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>LÍNGUA PORTUGUESA</p><p>2424</p><p>a solução para o seu concurso!</p><p>Editora</p><p>b) Subjuntivo: apresenta o fato verbal de maneira duvidosa, hi-</p><p>potética. Ex.: que eu venda.</p><p>c) Imperativo: apresenta o fato verbal como objeto de uma or-</p><p>dem. Ex.: venda!</p><p>4) Tempos: são três.</p><p>a) Presente: falo</p><p>b) Pretérito:</p><p>- Perfeito: falei</p><p>- Imperfeito: falava</p><p>- Mais-que-perfeito: falara</p><p>Obs.: O pretérito perfeito indica uma ação extinta; o imperfei-</p><p>to, uma ação que se prolongava num determinado ponto do pas-</p><p>sado; o mais-que-perfeito, uma ação passada em relação a outra</p><p>ação, também passada. Ex.:</p><p>Eu cantei aquela música. (perfeito)</p><p>Eu cantava aquela música. (imperfeito)</p><p>Quando ele chegou, eu já cantara. (mais-que-perfeito)</p><p>c) Futuro:</p><p>- Do presente: estudaremos</p><p>- Do pretérito: estudaríamos</p><p>Obs.: No modo subjuntivo, com relação aos tempos simples,</p><p>temos apenas o presente, o pretérito imperfeito e o futuro (sem</p><p>divisão). Os tempos compostos serão estudados mais adiante.</p><p>5) Vozes: são três.</p><p>a) Ativa: o sujeito pratica a ação verbal.</p><p>Ex.: O carro derrubou o poste.</p><p>b) Passiva: o sujeito sofre a ação verbal.</p><p>- Analítica ou verbal: com o particípio e um verbo auxiliar.</p><p>Ex.: O poste foi derrubado pelo carro.</p><p>- Sintética ou pronominal: com o pronome apassivador se.</p><p>Ex.: Derrubou-se o poste.</p><p>Obs.: Estudaremos bem o pronome apassivador (ou partícula</p><p>apassivadora) na sétima lição: concordância</p><p>verbal.</p><p>c) Reflexiva: o sujeito pratica e sofre a ação verbal; aparece um</p><p>pronome reflexivo. Ex.: O garoto se machucou.</p><p>Formação do Imperativo</p><p>1) Afirmativo: tu e vós saem do presente do indicativo menos a</p><p>letra s; você, nós e vocês, do presente do subjuntivo.</p><p>Ex.: Imperativo afirmativo do verbo beber</p><p>Bebo → beba</p><p>bebes → bebe (tu) bebas</p><p>bebe beba → beba (você)</p><p>bebemos bebamos → bebamos (nós)</p><p>bebeis → bebei (vós) bebais</p><p>bebem bebam → bebam (vocês)</p><p>Reunindo, temos: bebe, beba, bebamos, bebei, bebam.</p><p>2) Negativo: sai do presente do subjuntivo mais a palavra não.</p><p>Ex.: beba</p><p>bebas → não bebas (tu)</p><p>beba → não beba (você)</p><p>bebamos → não bebamos (nós)</p><p>bebais → não bebais (vós)</p><p>bebam → não bebam (vocês)</p><p>Assim, temos: não bebas, não beba, não bebamos, não bebais,</p><p>não bebam.</p><p>Observações:</p><p>a) No imperativo não existe a primeira pessoa do singular, eu; a</p><p>terceira pessoa é você.</p><p>b) O verbo ser não segue a regra nas pessoas que saem do pre-</p><p>sente do indicativo. Eis o seu imperativo:</p><p>- Afirmativo: sê, seja, sejamos, sede, sejam.</p><p>- Negativo: não sejas, não seja, não sejamos, não sejais, não</p><p>sejam.</p><p>c) O tratamento dispensado a alguém numa frase não pode</p><p>mudar. Se começamos a tratar a pessoa por você, não podemos</p><p>passar para tu, e vice-versa.</p><p>Ex.: Pede agora a tua comida. (tratamento: tu)</p><p>Peça agora a sua comida. (tratamento: você)</p><p>d) Os verbos que têm z no radical podem, no imperativo afir-</p><p>mativo, perder também a letra e que aparece antes da desinência s.</p><p>Ex.: faze (tu) ou faz (tu)</p><p>dize (tu) ou diz (tu)</p><p>e) Procure ter “na ponta da língua” a formação e o emprego do</p><p>imperativo. É assunto muito cobrado em concursos públicos.</p><p>Tempos Primitivos e Tempos Derivados</p><p>1) O presente do indicativo é tempo primitivo. Da primeira pes-</p><p>soa do singular sai todo o presente do subjuntivo.</p><p>Ex.: digo → que eu diga, que tu digas, que ele diga etc.</p><p>dizes</p><p>diz</p><p>Obs.: isso não ocorre apenas com os poucos verbos que não</p><p>apresentam a desinência o na primeira pessoa do singular.</p><p>Ex.: eu sou → que eu seja.</p><p>eu sei → que eu saiba.</p><p>2) O pretérito perfeito é tempo primitivo. Da segunda pessoa</p><p>do singular saem:</p><p>a) o mais-que-perfeito.</p><p>Ex.: coubeste → coubera, couberas, coubera, coubéramos,</p><p>coubéreis, couberam.</p><p>b) o imperfeito do subjuntivo.</p><p>Ex.: coubeste → coubesse, coubesses, coubesse, coubéssemos,</p><p>coubésseis, coubessem.</p><p>c) o futuro do subjuntivo.</p><p>Ex.: coubeste → couber, couberes, couber, coubermos, couber-</p><p>des, couberem.</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para carla elisabete seabra fonseca - 068.289.951-80, vedada, por quaisquer meios e a</p><p>qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>LÍNGUA PORTUGUESA</p><p>25</p><p>a solução para o seu concurso!</p><p>Editora</p><p>3) Do infinitivo impessoal derivam:</p><p>a) o imperfeito do indicativo.</p><p>Ex.: caber → cabia, cabias, cabia, cabíamos, cabíeis, cabiam.</p><p>b) o futuro do presente.</p><p>Ex.: caber → caberei, caberás, caberá, caberemos, cabereis,</p><p>caberão.</p><p>c) o futuro do pretérito.</p><p>Ex.: caber → caberia, caberias, caberia, caberíamos, caberíeis,</p><p>caberiam.</p><p>d) o infinitivo pessoal.</p><p>Ex.: caber → caber, caberes, caber, cabermos, caberdes, cabe-</p><p>rem.</p><p>e) o gerúndio.</p><p>Ex.: caber → cabendo.</p><p>f) o particípio.</p><p>Ex.: caber → cabido.</p><p>Tempos Compostos</p><p>Formam-se os tempos compostos com o verbo auxiliar (ter ou</p><p>haver) mais o particípio do verbo que se quer conjugar.</p><p>1) Perfeito composto: presente do verbo auxiliar mais particí-</p><p>pio do verbo principal.</p><p>Ex.: tenho falado ou hei falado → perfeito composto do indica-</p><p>tivo tenha falado ou haja falado → perfeito composto do subjuntivo.</p><p>2) Mais-que-perfeito composto: imperfeito do auxiliar mais</p><p>particípio do principal.</p><p>Ex.: tinha falado → mais-que-perfeito composto do indicativo.</p><p>tivesse falado → mais-que-perfeito composto do subjuntivo.</p><p>3) Demais tempos: basta classificar o verbo auxiliar.</p><p>Ex.: terei falado → futuro do presente composto (terei é futuro</p><p>do presente).</p><p>Verbos Irregulares Comuns em Concursos</p><p>É importante saber a conjugação dos verbos que seguem. Eles</p><p>estão conjugados apenas nas pessoas, tempos e modos mais pro-</p><p>blemáticos.</p><p>1) Compor, repor, impor, expor, depor etc.: seguem integral-</p><p>mente o verbo pôr.</p><p>Ex.: ponho → componho, imponho, deponho etc.</p><p>pus → compus, repus, expus etc.</p><p>2) Deter, conter, reter, manter etc.: seguem integralmente o</p><p>verbo ter.</p><p>Ex.: tivermos → contivermos, mantivermos etc.</p><p>tiveste → retiveste, mantiveste etc.</p><p>3) Intervir, advir, provir, convir etc.: seguem integralmente o</p><p>verbo vir.</p><p>Ex.: vierem → intervierem, provierem etc.</p><p>vim → intervim, convim etc.</p><p>4) Rever, prever, antever etc.: seguem integralmente o verbo</p><p>ver.</p><p>Ex.: vi → revi, previ etc.</p><p>víssemos → prevíssemos, antevíssemos etc.</p><p>Observações:</p><p>- Como se vê nesses quatro itens iniciais, o verbo derivado se-</p><p>gue a conjugação do seu primitivo. Basta conjugar o verbo primitivo</p><p>e recolocar o prefixo. Há outros verbos que dão origem a verbos</p><p>derivados. Por exemplo, dizer, haver e fazer. Para eles, vale a mesma</p><p>regra explicada acima.</p><p>Ex.: eu houve → eu reouve (e não reavi, como normalmente se</p><p>fala por aí).</p><p>- Requerer e prover não seguem integralmente os verbos que-</p><p>rer e ver. Eles serão mostrados mais adiante.</p><p>5) Crer, no pretérito perfeito do indicativo: cri, creste, creu, cre-</p><p>mos, crestes, creram.</p><p>6) Estourar, roubar, aleijar, inteirar etc.: mantém o ditongo fe-</p><p>chado em todos os tempos, inclusive o presente do indicativo. Ex.: A</p><p>bomba estoura. (e não estóra, como normalmente se diz).</p><p>7) Aderir, competir, preterir, discernir, concernir, impelir, expe-</p><p>lir, repelir:</p><p>a) presente do indicativo: adiro, aderes, adere, aderimos, ade-</p><p>rimos, aderem.</p><p>b) presente do subjuntivo: adira, adiras, adira, adiramos, adi-</p><p>rais, adiram.</p><p>Obs.: Esses verbos mudam o e do infinitivo para i na primeira</p><p>pessoa do singular do presente do indicativo e em todas do presen-</p><p>te do subjuntivo.</p><p>8) Aguar, desaguar, enxaguar, minguar:</p><p>a) presente do indicativo: águo, águas, água; enxáguo, enxá-</p><p>guas, enxágua.</p><p>b) presente do subjuntivo: águe, águes, águe; enxágue, enxá-</p><p>gues, enxágue.</p><p>9) Arguir, no presente do indicativo: arguo, argúis, argúi, argui-</p><p>mos, arguis, argúem.</p><p>10) Apaziguar, averiguar, obliquar, no presente do subjuntivo:</p><p>apazigúe, apazigúes, apazigúe, apaziguemos, apazigueis, apazi-</p><p>gúem.</p><p>11) Mobiliar:</p><p>a) presente do indicativo: mobílio, mobílias, mobília, mobilia-</p><p>mos, mobiliais, mobíliam.</p><p>b) presente do subjuntivo: mobílie, mobílies, mobílie, mobilie-</p><p>mos, mobilieis, mobíliem.</p><p>12) Polir, no presente do indicativo: pulo, pules, pule, polimos,</p><p>polis, pulem.</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para carla elisabete seabra fonseca - 068.289.951-80, vedada, por quaisquer meios e a</p><p>qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>LÍNGUA PORTUGUESA</p><p>2626</p><p>a solução para o seu concurso!</p><p>Editora</p><p>13) Passear, recear, pentear, ladear (e todos os outros termina-</p><p>dos em ear)</p><p>a) presente do indicativo: passeio, passeias, passeia, passea-</p><p>mos, passeais, passeiam.</p><p>b) presente do subjuntivo: passeie, passeies, passeie, passee-</p><p>mos, passeeis, passeiem.</p><p>Observações:</p><p>- Os verbos desse grupo (importantíssimo) apresentam o diton-</p><p>go ei nas formas rizotônicas, mas apenas nos dois presentes.</p><p>- Os verbos estrear e idear apresentam ditongo aberto.</p><p>Ex.: estreio, estreias, estreia; ideio, ideias, ideia.</p><p>14) Confiar, renunciar, afiar, arriar etc.: verbos regulares.</p><p>Ex.: confio, confias, confia, confiamos, confiais, confiam.</p><p>Observações:</p><p>- Esses verbos não têm o ditongo ei nas formas rizotônicas.</p><p>- Mediar, ansiar, remediar, incendiar, odiar e intermediar, ape-</p><p>sar de terminarem em iar, apresentam o ditongo ei.</p><p>Ex.: medeio, medeias, medeia, mediamos, mediais, medeiam,</p><p>medeie, medeies, medeie, mediemos, medieis, medeiem.</p><p>15) Requerer: só é irregular na 1ª pessoa do singular do pre-</p><p>sente do indicativo e, consequentemente, em todo o presente do</p><p>subjuntivo.</p><p>Ex.: requeiro, requeres, requer</p><p>requeira, requeiras, requeira</p><p>requeri, requereste, requereu</p><p>16) Prover: conjuga-se como verbo regular no pretérito perfei-</p><p>to, no mais-que-perfeito, no imperfeito do subjuntivo, no futuro do</p><p>subjuntivo e no particípio; nos demais tempos, acompanha o verbo</p><p>ver.</p><p>Ex.: Provi, proveste, proveu; provera, proveras, provera; pro-</p><p>vesse, provesses, provesse etc.</p><p>provejo, provês, provê; provia, provias, provia; proverei, prove-</p><p>rás, proverá etc.</p><p>17) Reaver, precaver-se, falir, adequar, remir, abolir, colorir, res-</p><p>sarcir, demolir, acontecer, doer são verbos defectivos. Estude o que</p><p>falamos sobre eles na lição anterior, no item sobre a classificação</p><p>dos verbos. Ex.: Reaver, no presente do indicativo: reavemos, rea-</p><p>veis.</p><p>DOMÍNIO DA ESTRUTURA MORFOSSINTÁTICA DO PERÍO-</p><p>DO: RELAÇÕES DE COORDENAÇÃO ENTRE ORAÇÕES E EN-</p><p>TRE TERMOS DA ORAÇÃO; RELAÇÕES DE SUBORDINAÇÃO</p><p>ENTRE ORAÇÕES E ENTRE TERMOS DA ORAÇÃO</p><p>Definição: sintaxe é a área da Gramática que se dedica ao</p><p>estudo da ordenação das palavras em uma frase, das frases em um</p><p>discurso e também da coerência (relação lógica) que estabelecem</p><p>entre si. Sempre que uma frase é construída, é fundamental que</p><p>ela contenha algum sentido para que possa ser compreendida pelo</p><p>receptor. Por fazer a mediação da combinação entre palavras e</p><p>orações, a sintaxe é essencial para que essa compreensão se efetive.</p><p>Para que se possa compreender a análise sintática, é importante</p><p>retomarmos alguns conceitos, como o de frase, oração e período.</p><p>Vejamos:</p><p>Frase</p><p>Trata-se de um enunciado que carrega um sentido completo</p><p>que possui sentido integral, podendo ser constituída por somente</p><p>uma ou várias palavras podendo conter verbo (frase verbal) ou</p><p>não (frase nominal). Uma frase pode exprimir ideias, sentimentos,</p><p>apelos ou ordens. Exemplos: “Saia!”, “O presidente vai fazer seu</p><p>discurso.”, “Atenção!”, “Que horror!”.</p><p>A ordem das palavras: associada à pontuação apropriada,</p><p>a disposição das palavras na frase também é fundamental para a</p><p>compreensão da informação escrita, e deve seguir os padrões da</p><p>Língua Portuguesa. Observe que a frase “A professora já vai falar.”</p><p>Pode ser modificada para, por exemplo, “Já vai falar a professora.” ,</p><p>sem que haja prejuízo de sentido. No entanto, a construção “Falar a</p><p>já professora vai.” , apesar da combinação das palavras, não poderá</p><p>ser compreendida pelo interlocutor.</p><p>Oração</p><p>É uma unidade sintática que se estrutura em redor de um</p><p>verbo ou de uma locução verbal. Uma frase pode ser uma oração,</p><p>desde que tenha um verbo e um predicado; quanto ao sujeito, nem</p><p>sempre consta em uma oração, assim como o sentido completo. O</p><p>importante é que seja compreensível pelo receptor da mensagem.</p><p>Analise, abaixo, uma frase que é oração com uma que não é.</p><p>1 – Silêncio!”: É uma frase, mas não uma oração, pois não</p><p>contém verbo.</p><p>2 – “Eu quero silêncio.”: A presença do verbo classifica a frase</p><p>como oração.</p><p>Unidade sintática (ou termo sintático): a sintaxe de uma</p><p>oração é formada por cada um dos termos, que, por sua vez,</p><p>estabelecem relação entre si para dar atribuir sentido à frase. No</p><p>exemplo supracitado, a palavra “quero” deve unir-se às palavras</p><p>“Eu” e “silêncio” para que o receptor compreenda a mensagem.</p><p>Dessa forma, cada palavra desta oração recebe o nome de termo</p><p>ou unidade sintática, desempenhando, cada qual, uma função</p><p>sintática diferente.</p><p>Classificação das orações: as orações podem ser simples ou</p><p>compostas. As orações simples apresentam apenas uma frase; as</p><p>compostas apresentam duas ou mais frases na mesma oração.</p><p>Analise os exemplos abaixo e perceba que a oração composta tem</p><p>duas frases, e cada uma tem seu próprio sentido.</p><p>– Oração simples: “Eu quero silêncio.”</p><p>– Oração composta: “Eu quero silêncio para poder ouvir o</p><p>noticiário”.</p><p>Período</p><p>É a construção composta por uma ou mais orações, sempre com</p><p>sentido completo. Assim como as orações, o período também pode</p><p>ser simples ou composto, que se diferenciam em razão do número</p><p>de orações que apresenta: o período simples contém apenas uma</p><p>oração, e o composto mais de uma. Lembrando que a oração é uma</p><p>frase que contém um verbo. Assim, para não ter dúvidas quanto à</p><p>classificação, basta contar quantos verbos existentes na frase.</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para carla elisabete seabra fonseca - 068.289.951-80, vedada, por quaisquer meios e a</p><p>qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>LÍNGUA PORTUGUESA</p><p>27</p><p>a solução para o seu concurso!</p><p>Editora</p><p>– Período simples: “Resolvo esse problema até amanhã.” -</p><p>apresenta apenas um verbo.</p><p>– Período composto: Resolvo esse problema até amanhã ou</p><p>ficarei preocupada.” - contém dois verbos.</p><p>— Análise Sintática</p><p>É o nome que se dá ao processo que serve para esmiuçar a</p><p>estrutura de um período e das orações que compõem um período.</p><p>Termos da oração: é o nome dado às palavras que atribuem</p><p>sentido a uma frase verbal. A reunião desses elementos forma o</p><p>que chamamos de estrutura de um período. Os termos essenciais</p><p>se subdividem em: essenciais, integrantes e acessórios. Acompanhe</p><p>a seguir as especificidades de cada tipo.</p><p>1 – Termos Essenciais (ou fundamentais) da oração</p><p>Sujeito e Predicado: enquanto um é o ser sobre quem/o qual</p><p>se declara algo, o outro é o que se declara sobre o sujeito e, por</p><p>isso, sempre apresenta um verbo ou uma locução verbal, como nos</p><p>respectivos exemplos a seguir:</p><p>Exemplo: em “Fred fez um lindo discurso.”, o sujeito é “Fred”,</p><p>que “fez um lindo discurso” (é o restante da oração, a declaração</p><p>sobre o sujeito).</p><p>Nem sempre o sujeito está no início da oração (sujeito direto),</p><p>podendo apresentar-se também no meio da fase ou mesmo após</p><p>o predicado (sujeito inverso). Veja um exemplo para cada um dos</p><p>respectivos casos:</p><p>“Fred fez um lindo discurso.”</p><p>“Um lindo discurso Fred fez.”</p><p>“Fez um lindo discurso, Fred.”</p><p>– Sujeito determinado: é aquele identificável facilmente pela</p><p>concordância verbal.</p><p>– Sujeito determinado simples: possui apenas um núcleo</p><p>ligado ao verbo. Ex.: “Júlia passou no teste”.</p><p>– Sujeito determinado composto: possui dois ou mais núcleos.</p><p>Ex.: “Júlia e Felipe passaram no teste.”</p><p>– Sujeito determinado implícito: não aparece facilmente na</p><p>oração, mas a frase é dotada de entendimento. Ex.: “Passamos no</p><p>teste.” Aqui, o termo “nós” não está explícito na oração, mas a</p><p>concordância do verbo o destaca de forma indireta.</p><p>– Sujeito indeterminado: é o que não está visível na oração</p><p>e, diferente do caso anterior, não há concordância verbal para</p><p>determiná-lo.</p><p>Esse sujeito pode aparecer com:</p><p>– Verbo na 3a pessoa do plural. Ex.: “Reformaram a casa velha”.</p><p>– Verbo na 3a pessoa do singular + pronome “se”: “Contrata-se</p><p>padeiro.”».</p><p>– Verbo no infinitivo impessoal: “Vai ser mais fácil se você</p><p>estiver lá.”</p><p>– Orações sem sujeito: são compostas somente por predicado,</p><p>e sua mensagem está centralizada no verbo, que é impessoal.</p><p>Essas orações podem ter verbos que constituam fenômenos da</p><p>natureza, ou os verbos ser, estar, haver e fazer quando indicativos</p><p>de fenômeno meteorológico ou tempo. Observe os exemplos:</p><p>“Choveu muito ontem”.</p><p>“Era uma hora e quinze”.</p><p>– Predicados Verbais: resultam da relação entre sujeito e</p><p>verbo, ou entre verbo e complementos. Os verbos, por sua vez,</p><p>também recebem sua classificação, conforme abaixo:</p><p>– Verbo transitivo: é o verbo que transita, isto é, que vai adiante</p><p>para passar a informação adequada. Em outras palavras, é o verbo</p><p>que exige complemento para ser entendido. Para produzir essa</p><p>compreensão, esse trânsito do verbo, o complemento pode ser</p><p>direto ou indireto. No primeiro caso, a ligação direta entre verbo e</p><p>complemento. Ex.: “Quero comprar roupas.”. No segundo, verbo e</p><p>complemento são unidos por preposição. Ex.: “Preciso de dinheiro.”</p><p>– Verbo intransitivo: não requer complemento, é provido de</p><p>sentido completo. São exemplos: morrer, acordar, nascer, nadar,</p><p>cair, mergulhar,</p><p>correr.</p><p>– Verbo de ligação: servem para expressar características de</p><p>estado ao sujeito, sendo eles: estado permanente (“Pedro é alto.”),</p><p>estado de transição (“Pedro está acamado.”), estado de mutação</p><p>(“Pedro esteve enfermo.”), estado de continuidade (“Pedro continua</p><p>esbelto.”) e estado aparente (“Pedro parece nervoso.”).</p><p>– Predicados nominais: são aqueles que têm um nome</p><p>(substantivo ou adjetivo) como cujo núcleo significativo da oração.</p><p>Ademais, ele se caracteriza pela indicação de estado ou qualidade,</p><p>e é composto por um verbo de ligação mais o predicativo do sujeito.</p><p>– Predicativo do sujeito: é um termo que atribui características</p><p>ao sujeito por meio de um verbo. Exemplo: em “Marta é</p><p>inteligente.”, o adjetivo é o predicativo do sujeito “Marta”, ou seja,</p><p>é sua característica de estado ou qualidade. Isso é comprovado pelo</p><p>“ser” (é), que é o verbo de ligação entre Marta e sua característica</p><p>atual. Esse elemento não precisa ser, obrigatoriamente, um adjetivo,</p><p>mas pode ser uma locução adjetiva, ou mesmo um substantivo ou</p><p>palavra substantivada.</p><p>– Predicado Verbo-Nominal: esse tipo deve apresentar sempre</p><p>um predicativo do sujeito associado a uma ação do sujeito acrescida</p><p>de uma qualidade sua. Exemplo: “As meninas saíram mais cedo da</p><p>aula. Por isso, estavam contentes.</p><p>O sujeito “As meninas” possui como predicado o verbo “sair”</p><p>e também o adjetivo “contentes”. Logo, “estavam contentes” é o</p><p>predicativo do sujeito e o verbo de ligação é “estar”.</p><p>2 – Termos integrantes da oração</p><p>Basicamente, são os termos que completam os verbos de uma</p><p>oração, atribuindo sentindo a ela. Eles podem ser complementos</p><p>verbais, complementos nominais ou mesmo agentes da passiva.</p><p>– Complementos Verbais: como sugere o nome, esses termos</p><p>completam o sentido de verbos, e se classificam da seguinte forma:</p><p>– Objeto direto: completa verbos transitivos diretos, não</p><p>exigindo preposição.</p><p>– Objeto indireto: complementam verbos transitivos indiretos,</p><p>isto é, aqueles que dependem de preposição para que seu sentido</p><p>seja compreendido.</p><p>Quanto ao objeto direto, podemos ter:</p><p>– Um pronome substantivo: “A equipe que corrigiu as provas.”</p><p>– Um pronome oblíquo direto: “Questionei-a sobre o</p><p>acontecido.”</p><p>– Um substantivo ou expressão substantivada: “Ele consertou</p><p>os aparelhos.»</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para carla elisabete seabra fonseca - 068.289.951-80, vedada, por quaisquer meios e a</p><p>qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>LÍNGUA PORTUGUESA</p><p>2828</p><p>a solução para o seu concurso!</p><p>Editora</p><p>– Complementos Nominais: esses termos completam o sentido</p><p>de uma palavra, mas não são verbos; são nomes (substantivos,</p><p>adjetivos ou advérbios), sempre seguidos por preposição. Observe</p><p>os exemplos:</p><p>– “Maria estava satisfeita com seus resultados.” – observe que</p><p>“satisfeita” é adjetivo, e “com seus resultados” é complemento</p><p>nominal.</p><p>– “O entregador atravessou rapidamente pela viela. –</p><p>“rapidamente” é advérbio de modo.</p><p>– “Eu tenho medo do cachorro.” – Nesse caso, “medo” é um</p><p>substantivo.</p><p>– Agentes da Passiva: são os termos de uma oração que praticam</p><p>a ação expressa pelo verbo, quando este está na voz passiva. Assim,</p><p>estão normalmente acompanhados pelas preposições de e por.</p><p>Observe os exemplos do item anterior modificados para a voz</p><p>passiva:</p><p>– “Os resultados foram motivo de satisfação de Maria.”</p><p>– “O cachorro foi alvo do meu medo.”</p><p>– “A viela foi atravessada rapidamente pelo entregador.”</p><p>3 – Termos acessórios da oração</p><p>Diversamente dos termos essenciais e integrantes, os termos</p><p>acessórios não são fundamentais o sentido da oração, mas servem</p><p>para complementar a informação, exprimindo circunstância,</p><p>determinando o substantivo ou caracterizando o sujeito. Confira</p><p>abaixo quais são eles:</p><p>– Adjunto adverbial: são os termos que modificam o sentido</p><p>do verbo, do adjetivo ou do advérbio. Analise os exemplos:</p><p>“Dormimos muito.”</p><p>O termo acessório “muito” classifica o verbo “dormir”.</p><p>“Ele ficou pouco animado com a notícia.”</p><p>O termo acessório “pouco” classifica o adjetivo “animado”</p><p>“Maria escreve bastante bem.”</p><p>O termo acessório “bastante” modifica o advérbio “bem”.</p><p>Os adjuntos adverbiais podem ser:</p><p>– Advérbios: pouco, bastante, muito, ali, rapidamente longe, etc.</p><p>– Locuções adverbiais: o tempo todo, às vezes, à beira-mar, etc.</p><p>– Orações: «Quando a mercadoria chegar, avise.” (advérbio de</p><p>tempo).</p><p>– Adjunto adnominal: é o termo que especifica o substantivo,</p><p>com função de adjetivo. Em razão disso, pode ser representado</p><p>por adjetivos, locuções adjetivas, artigos, numerais adjetivos ou</p><p>pronomes adjetivos. Analise o exemplo:</p><p>“O jovem apaixonado presenteou um lindo buquê à sua colega</p><p>de escola.”</p><p>– Sujeito: “jovem apaixonado”</p><p>– Núcleo do predicado verbal: “presenteou”</p><p>– Objeto direto do verbo entregar: “um lindo buquê”</p><p>– Objeto indireto: “à amiga de classe” – Adjuntos adnominais:</p><p>no sujeito, temos o artigo “o” e “apaixonado”, pois caracterizam</p><p>o “jovem”, núcleo do sujeito; o numeral “um” e o adjetivo “lindo”</p><p>fazem referência a “buquê” (substantivo); o artigo “à” (contração</p><p>da preposição + artigo feminino) e a locução “de trabalho” são os</p><p>adjuntos adnominais de “colega”.</p><p>– Aposto: é o termo que se relaciona com o sujeito para</p><p>caracterizá-lo, contribuindo para a complementação uma</p><p>informação já completa. Observe os exemplos:</p><p>“Michael Jackson, o rei do pop, faleceu há uma década.”</p><p>“Brasília, capital do Brasil, foi construída na década de 1950.”</p><p>– Vocativo: esse termo não apresenta relação sintática nem</p><p>com sujeito nem com predicado, tendo sua função no chamamento</p><p>ou na interpelação de um ouvinte, e se relaciona com a 2a pessoa</p><p>do discurso. Os vocativos são o receptor da mensagem, ou seja, a</p><p>quem ela é dirigida. Podem ser acompanhados de interjeições de</p><p>apelo. Observe:</p><p>“Ei, moça! Seu documento está pronto!”</p><p>“Senhor, tenha misericórdia de nós!”</p><p>“Vista o casaco, filha!”</p><p>— Estudo da relação entre as orações</p><p>Os períodos compostos são formados por várias orações.</p><p>As orações estabelecem entre si relações de coordenação ou de</p><p>subordinação.</p><p>– Período composto por coordenação: é formado por</p><p>orações independentes. Apesar de estarem unidas por conjunções</p><p>ou vírgulas, as orações coordenadas podem ser entendidas</p><p>individualmente porque apresentam sentidos completos.</p><p>Acompanhe a seguir a classificação das orações coordenadas:</p><p>– Oração coordenada aditiva: “Assei os salgados e preparei os</p><p>doces.”</p><p>– Oração coordenada adversativa: “Assei os salgados, mas não</p><p>preparei os doces.”</p><p>– Oração coordenada alternativa: “Ou asso os salgados ou</p><p>preparo os doces.”</p><p>– Oração coordenada conclusiva: “Marta estudou bastante,</p><p>logo, passou no exame.”</p><p>– Oração coordenada explicativa: “Marta passou no exame</p><p>porque estudou bastante.”</p><p>– Período composto por subordinação: são constituídos por</p><p>orações dependentes uma da outra. Como as orações subordinadas</p><p>apresentam sentidos incompletos, não podem ser entendidas</p><p>de forma separada. As orações subordinadas são divididas em</p><p>substantivas, adverbiais e adjetivas. Veja os exemplos:</p><p>– Oração subordinada substantiva subjetiva: “Ficou provado</p><p>que o suspeito era realmente o culpado.”</p><p>– Oração subordinada substantiva objetiva direta: “Eu não</p><p>queria que isso acontecesse.”</p><p>– Oração subordinada substantiva objetiva indireta: “É</p><p>obrigatório de que todos os estudantes sejam assíduos.”</p><p>– Oração subordinada substantiva completiva nominal: “Tenho</p><p>expectativa de que os planos serão melhores em breve!”</p><p>– Oração subordinada substantiva predicativa: “O que importa</p><p>é que meus pais são saudáveis.”</p><p>– Oração subordinada substantiva apositiva: “Apenas saiba</p><p>disto: que tudo esteja organizado quando eu voltar!”</p><p>– Oração subordinada adverbial causal: “Não posso me</p><p>demorar porque tenho hora marcada na psicóloga.”</p><p>– Oração subordinada adverbial consecutiva: “Ficamos tão</p><p>felizes que pulamos</p><p>de alegria.”</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para carla elisabete seabra fonseca - 068.289.951-80, vedada, por quaisquer meios e a</p><p>qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>LÍNGUA PORTUGUESA</p><p>29</p><p>a solução para o seu concurso!</p><p>Editora</p><p>– Oração subordinada adverbial final: “Eles ficaram vigiando para que nós chegássemos a casa em segurança.”</p><p>– Oração subordinada adverbial temporal: “Assim que eu cheguei, eles iniciaram o trabalho.”</p><p>– Oração subordinada adverbial condicional: “Se você vier logo, espero por você.»</p><p>– Oração subordinada adverbial concessiva: “Ainda que estivesse cansado, concluiu a maratona.”</p><p>– Oração subordinada adverbial comparativa: “Marta sentia como se ainda vivesse no interior.”</p><p>– Oração subordinada adverbial conformativa: “Conforme combinamos anteriormente, entregarei o produto até amanhã.”</p><p>– Oração subordinada adverbial proporcional: “Quanto mais me exercito, mais tenho disposição.”</p><p>– Oração subordinada adjetiva explicativa: “Meu filho, que passou no concurso, mudou-se para o interior.”</p><p>– Oração subordinada adjetiva restritiva: “A aluna que esteve enferma conseguiu ser aprovada nas provas.”</p><p>EMPREGO DAS CLASSES DE PALAVRAS</p><p>— Definição</p><p>Classes gramaticais são grupos de palavras que organizam o estudo da gramática. Isto é, cada palavra existente na língua portuguesa</p><p>condiz com uma classe gramatical, na qual ela é inserida em razão de sua função. Confira abaixo as diversas funcionalidades de cada classe</p><p>gramatical.</p><p>— Artigo</p><p>É a classe gramatical que, em geral, precede um substantivo, podendo flexionar em número e em gênero.</p><p>A classificação dos artigos</p><p>– Artigos definidos: especificam um substantivo ou referem-se a um ser específico, que pode ter sido mencionado anteriormente ou</p><p>ser conhecido mutuamente pelos interlocutores. Eles podem flexionar em número (singular e plural) e gênero (masculino e feminino).</p><p>– Artigos indefinidos: indicam uma generalização ou ocorrência inicial do representante de uma dada espécie, cujo conhecimento não</p><p>é compartilhado entre os interlocutores, por se tratar da primeira vez em que aparece no discurso. Podem variar em número e gênero.</p><p>Observe:</p><p>NÚMERO/GÊNERO MASCULINO FEMININO EXEMPLOS</p><p>Singular Um Uma Preciso de um pedreiro.</p><p>Vi uma moça em frente à casa.</p><p>Plural Uns Umas Localizei uns documentos antigos.</p><p>Joguei fora umas coisas velhas.</p><p>Outras funções do artigo</p><p>– Substantivação: é o processo de converter adjetivos e verbos em substantivos usando um artigo. Observe:</p><p>– Em “O caminhar dela é muito elegante.”, “caminhar”, que teria valor de verbo, passou a ser o substantivo do enunciado.</p><p>– Indicação de posse: antes de palavras que atribuem parentesco ou de partes do corpo, o artigo definido pode exprimir relação de</p><p>posse. Por exemplo:</p><p>“No momento em que ela chegou, o marido já a esperava.”</p><p>Na frase, o artigo definido “a” esclarece que se trata do marido do sujeito “ela”, omitindo o pronome possessivo dela.</p><p>– Expressão de valor aproximado: devido à sua natureza de generalização, o artigo indefinido inserido antes de numeral indica valor</p><p>aproximado. Mais presente na linguagem coloquial, esse emprego dos artigos indefinidos representa expressões como “por volta de” e</p><p>“aproximadamente”. Observe:</p><p>“Faz em média uns dez anos que a vi pela última vez.”</p><p>“Acrescente aproximadamente umas três ou quatro gotas de baunilha.”</p><p>Contração de artigos com preposições</p><p>Os artigos podem fazer junção a algumas preposições, criando uma única palavra contraída. A tabela abaixo ilustra como esse processo</p><p>ocorre:</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para carla elisabete seabra fonseca - 068.289.951-80, vedada, por quaisquer meios e a</p><p>qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>LÍNGUA PORTUGUESA</p><p>3030</p><p>a solução para o seu concurso!</p><p>Editora</p><p>PREPOSIÇÃO</p><p>de em a per/por</p><p>ARTIGOS</p><p>DEFINIDOS</p><p>masculino</p><p>singular o do no ao pelo</p><p>plural os dos nos aos pelos</p><p>feminino</p><p>singular a da na à pela</p><p>plural as das nas às pelas</p><p>ARTIGOS</p><p>INDEFINIDOS</p><p>masculino</p><p>singular um dum num</p><p>plural uns duns nuns</p><p>feminino</p><p>singular uma duma numa</p><p>plural umas dumas numas</p><p>— Substantivo</p><p>Essa classe atribui nome aos seres em geral (pessoas, animais, qualidades, sentimentos, seres mitológicos e espirituais). Os substantivos</p><p>se subdividem em:</p><p>– Próprios ou Comuns: são próprios os substantivos que nomeiam algo específico, como nomes de pessoas (Pedro, Paula, etc.) ou</p><p>lugares (São Paulo, Brasil, etc.). São comuns aqueles que nomeiam algo de forma geral (garoto, caneta, cachorro).</p><p>– Primitivos ou derivados: os substantivos derivados são formados a partir de palavras, por exemplo, carreta, carruagem, etc. Já os</p><p>substantivos primitivos não se originam de outras palavras, no caso de flor, carro, lápis, etc.</p><p>– Concretos ou abstratos: os substantivos que nomeiam seres reais ou imaginativos, são concretos (cavalo, unicórnio); os que</p><p>nomeiam sentimentos, qualidades, ações ou estados são abstratos.</p><p>– Substantivos coletivos: são os que nomeiam os seres pertencentes ao mesmo grupo. Exemplos: manada (rebanho de gado),</p><p>constelação (aglomerado de estrelas), matilha (grupo de cães).</p><p>— Adjetivo</p><p>É a classe de palavras que se associa ao substantivo, atribuindo-lhe caracterização conforme uma qualidade, um estado e uma</p><p>natureza, bem como uma quantidade ou extensão à palavra, locução, oração, pronome, enfim, ao que quer que seja nomeado.</p><p>Os tipos de adjetivos</p><p>– Simples e composto: com apenas um radical, é adjetivo simples (bonito, grande, esperto, miúdo, regular); apresenta mais de um</p><p>radical, é composto (surdo-mudo, afrodescendente, amarelo-limão).</p><p>– Primitivo e derivado: o adjetivo que origina outros adjetivos é primitivo (belo, azul, triste, alegre); adjetivos originados de verbo,</p><p>substantivo ou outro adjetivo são classificados como derivados (ex.: substantivo: morte → adjetivo: mortal; verbo: lamentar → adjetivo:</p><p>lamentável).</p><p>– Pátrio ou gentílico: é a palavra que indica a nacionalidade ou origem de uma pessoa (paulista, brasileiro, mineiro, latino).</p><p>O gênero dos adjetivos</p><p>– Uniformes: possuem forma única para feminino e masculino, isto é, não flexionam em gênero. Exemplo: “Fred é um amigo leal.” /</p><p>“Ana é uma amiga leal.”</p><p>– Biformes: os adjetivos desse tipo possuem duas formas, que variam conforme o gênero. Exemplo: “Menino travesso.” / “Menina</p><p>travessa”.</p><p>O número dos adjetivos</p><p>Por concordarem com o número do substantivo a que se referem, os adjetivos podem estar no singular ou no plural. Assim, a sua</p><p>composição acompanha os substantivos. Exemplos: pessoa instruída → pessoas instruídas; campo formoso → campos formosos.</p><p>O grau dos adjetivos</p><p>Quanto ao grau, os adjetivos se classificam em comparativo (compara qualidades) e superlativo (intensifica qualidades).</p><p>– Comparativo de igualdade: “O novo emprego é tão bom quanto o anterior.”</p><p>– Comparativo de superioridade: “Maria é mais prestativa do que Luciana.”</p><p>– Comparativo de inferioridade: “O gerente está menos atento do que a equipe.”</p><p>– Superlativo absoluto: refere-se a apenas um substantivo, podendo ser Analítico ou Sintético, como nos exemplos a seguir:</p><p>“A modelo é extremamente bonita.” (Analítico) - a intensificação se dá pelo emprego de certos termos que denotam ideia de acréscimo</p><p>(muito, extremamente, excessivamente, etc.).</p><p>“Pedro é uma pessoa boníssima.” (Sintético) - acompanha um sufixo (íssimo, imo).</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para carla elisabete seabra fonseca - 068.289.951-80, vedada, por quaisquer meios e a</p><p>qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>LÍNGUA PORTUGUESA</p><p>31</p><p>a solução para o seu concurso!</p><p>Editora</p><p>– Superlativo relativo: refere-se a um grupo, podendo ser de:</p><p>Superioridade:”Ela é a professora mais querida da escola.”</p><p>Inferioridade: “Ele era o menos disposto do grupo.”</p><p>Pronome adjetivo</p><p>Recebem esse nome porque, assim como os adjetivos, esses pronomes alteram os substantivos aos quais se referem. Assim, esse tipo</p><p>de pronome flexiona em gênero e número para fazer concordância com os substantivos. Exemplos: “Esta professora é a mais querida da</p><p>escola.” (o pronome adjetivo esta determina o substantivo comum professora).</p><p>Locução adjetiva</p><p>Uma locução adjetiva é formada por duas ou mais palavras, que, associadas, têm o valor de um único adjetivo. Basicamente, consiste</p><p>na união preposição + substantivo ou advérbio.</p><p>Exemplos:</p><p>– Criaturas da noite (criaturas noturnas).</p><p>– Paixão sem freio (paixão desenfreada).</p><p>– Associação de comércios (associação comercial).</p><p>— Verbo</p><p>É a classe de palavras que indica ação, ocorrência, desejo, fenômeno da natureza e estado. Os verbos se subdividem em:</p><p>Verbos regulares: são os verbos que, ao serem conjugados, não têm seu radical modificado e preservam a mesma desinência do</p><p>verbo paradigma, isto é, terminado em “-ar” (primeira conjugação), “-er” (segunda conjugação) ou “-ir” (terceira conjugação). Observe o</p><p>exemplo do verbo “nutrir”:</p><p>– Radical: nutr (a parte principal da palavra, onde reside seu significado).</p><p>– Desinência: “-ir”, no caso, pois é a terminação da palavra e, tratando-se dos verbos, indica pessoa (1a, 2a, 3a), número (singular ou</p><p>plural), modo (indicativo, subjuntivo ou imperativo) e tempo (pretérito, presente ou futuro). Perceba que a conjugação desse no presente</p><p>do indicativo: o radical não sofre quaisquer alterações, tampouco a desinência. Portanto, o verbo nutrir é regular: Eu nutro; tu nutres; ele/</p><p>ela nutre; nós nutrimos; vós nutris; eles/elas nutrem.</p><p>– Verbos irregulares: os verbos irregulares, ao contrário dos regulares, têm seu radical modificado quando conjugados e/ou têm</p><p>desinência diferente da apresentada pelo verbo paradigma.</p><p>Exemplo: analise o verbo dizer conjugado no pretérito perfeito do indicativo: Eu disse; tu dissestes; ele/ela disse; nós dissemos; vós</p><p>dissestes; eles/elas disseram. Nesse caso, o verbo da segunda conjugação (-er) tem seu radical, diz, alterado, além de apresentar duas</p><p>desinências distintas do verbo paradigma”.</p><p>Se o verbo dizer fosse regular, sua conjugação no pretérito perfeito do indicativo seria: dizi, dizeste, dizeu, dizemos, dizestes, dizeram.</p><p>— Pronome</p><p>O pronome tem a função de indicar a pessoa do discurso (quem fala, com quem se fala e de quem se fala), a posse de um objeto</p><p>e sua posição. Essa classe gramatical é variável, pois flexiona em número e gênero. Os pronomes podem suplantar o substantivo ou</p><p>acompanhá-lo; no primeiro caso, são denominados “pronome substantivo” e, no segundo, “pronome adjetivo”. Classificam-se em:</p><p>pessoais, possessivos, demonstrativos, interrogativos, indefinidos e relativos.</p><p>Pronomes pessoais</p><p>Os pronomes pessoais apontam as pessoas do discurso (pessoas gramaticais), e se subdividem em pronomes do caso reto</p><p>(desempenham a função sintática de sujeito) e pronomes oblíquos (atuam como complemento), sendo que, para cada caso reto, existe</p><p>um correspondente oblíquo.</p><p>CASO RETO CASO OBLÍQUO</p><p>Eu Me, mim, comigo.</p><p>Tu Te, ti, contigo.</p><p>Ele Se, o, a , lhe, si, consigo.</p><p>Nós Nos, conosco.</p><p>Vós Vos, convosco.</p><p>Eles Se, os, as, lhes, si, consigo.</p><p>Observe os exemplos:</p><p>– Na frase “Maria está feliz. Ela vai se casar.”, o pronome cabível é do caso reto. Quem vai se casar? Maria.</p><p>– Na frase “O forno? Desliguei-o agora há pouco. O pronome “o” completa o sentido do verbo. Fechei o que? O forno.</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para carla elisabete seabra fonseca - 068.289.951-80, vedada, por quaisquer meios e a</p><p>qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>LÍNGUA PORTUGUESA</p><p>3232</p><p>a solução para o seu concurso!</p><p>Editora</p><p>Lembrando que os pronomes oblíquos o, a, os, as, lo, la, los, las, no, na nos, e nas desempenham apenas a função de objeto direto.</p><p>Pronomes possessivos</p><p>Esses pronomes indicam a relação de posse entre o objeto e a pessoa do discurso.</p><p>PESSOA DO DISCURSO PRONOME</p><p>1a pessoa – Eu Meu, minha, meus, minhas</p><p>2a pessoa – Tu Teu, tua, teus, tuas</p><p>3a pessoa– Seu, sua, seus, suas</p><p>Exemplo: “Nossos filhos cresceram.” → o pronome indica que o objeto pertence à 1ª pessoa (nós).</p><p>Pronomes de tratamento</p><p>Tratam-se de termos solenes que, em geral, são empregados em contextos formais — a única exceção é o pronome você. Eles têm a</p><p>função de promover uma referência direta do locutor para interlocutor (parceiros de comunicação).</p><p>São divididos conforme o nível de formalidade, logo, para cada situação, existe um pronome de tratamento específico. Apesar de</p><p>expressarem interlocução (diálogo), à qual seria adequado o emprego do pronome na segunda pessoa do discurso (“tu”), no caso dos</p><p>pronomes de tratamento, os verbos devem ser usados em 3a pessoa.</p><p>PRONOME USO ABREVIAÇÕES</p><p>Você situações informais V./VV</p><p>Senhor (es) e Senhora (s) pessoas mais velhas Sr, Sr.a (singular) e Srs., Sra.s. (plural)</p><p>Vossa Senhoria em correspondências e outros textos redigidos V. S.a / V. S.as</p><p>Vossa Excelência Altas autoridades como Presidente da República, Senadores,</p><p>Deputados e Embaixadores V. Ex.a / V. Em.as</p><p>Vossa Magnificência Reitores de Universidades V. Mag.a / V. Mag.as</p><p>Vossa Alteza Príncipes, princesas e duques V. A (singular) e V.V.A.A. (plural)</p><p>Vossa Reverendíssima Sacerdotes e religiosos em geral V. Rev.m.a / V. Rev.m.as</p><p>Vossa Eminência Cardeais V. Ex.a / V. Em.as</p><p>Vossa Santidade Papa V.S.</p><p>Pronomes demonstrativos</p><p>Sua função é indicar a posição dos seres no que se refere ao tempo, ao espaço e à pessoa do discurso – nesse último caso, o pronome</p><p>determina a proximidade entre um e outro. Esses pronomes flexionam-se em gênero e número.</p><p>PESSOA DO DISCURSO PRONOMES POSIÇÃO</p><p>1a pessoa Este, esta, estes, estas, isto. Os seres ou objetos estão próximos da pessoa que fala.</p><p>2a pessoa Esse, essa, esses, essas, isso. Os seres ou objetos estão próximos da pessoa com quem se fala.</p><p>3a pessoa Aquele, aquela, aqueles, aquelas,</p><p>aquilo. Com quem se fala.</p><p>Observe os exemplos:</p><p>“Esta caneta é sua?”</p><p>“Esse restaurante é bom e barato.”</p><p>“Aquela bolsa é sua.”</p><p>Pronomes Indefinidos</p><p>Esses pronomes indicam indeterminação ou imprecisão, assim, estão sempre relacionados à 3ª pessoa do discurso. Os pronomes</p><p>indefinidos podem ser variáveis (flexionam conforme gênero e número) ou invariáveis (não flexionam). Analise os exemplos abaixo:</p><p>– Em “Alguém precisa limpar essa sujeira.”, o termo “alguém” quer dizer uma pessoa de identidade indefinida ou não especificada).</p><p>– Em “Nenhum convidado confirmou presença.”, o termo “nenhum” refere-se ao substantivo “convidado” de modo vago, pois não se</p><p>sabe de qual convidado se trata.</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para carla elisabete seabra fonseca - 068.289.951-80, vedada, por quaisquer meios e a</p><p>qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>LÍNGUA PORTUGUESA</p><p>33</p><p>a solução para o seu concurso!</p><p>Editora</p><p>– Em “Cada criança vai ganhar um presente especial.”, o termo “cada” refere-se ao substantivo da frase “criança”, sem especificá-lo.</p><p>– Em “Outras lojas serão abertas no mesmo local.”, o termo “outras” refere-se ao substantivo “lojas” sem especificar de quais lojas se trata.</p><p>Confira abaixo a tabela com os pronomes indefinidos:</p><p>CLASSIFICAÇÃO PRONOMES INDEFINIDOS</p><p>VARIÁVEIS Muito, pouco, algum, nenhum, outro, qualquer, certo, um, tanto, quanto, bastante, vários, quantos, todo.</p><p>INVARIÁVEIS Nada, ninguém, cada, algo, alguém, quem, demais, outrem, tudo.</p><p>Pronomes relativos</p><p>Os pronomes relativos, como sugere o nome, se relacionam ao termo anterior e o substituem, sendo importante, portanto, para</p><p>prevenir a repetição indevida das palavras em um texto. Eles podem ser variáveis (o qual, cujo, quanto) ou invariáveis (que, quem, onde).</p><p>Observe os exemplos:</p><p>– Em “São pessoas cuja história nos emociona.”, o pronome “cuja” se apresenta entre</p><p>dois substantivos (“pessoas” e “história”) e se</p><p>relaciona àquele que foi dito anteriormente (“pessoas”).</p><p>– Em “Os problemas sobre os quais conversamos já estão resolvidos.” , o pronome “os quais” retoma o substantivo dito anteriormente</p><p>(“problemas”).</p><p>CLASSIFICAÇÃO PRONOMES RELATIVOS</p><p>VARIÁVEIS O qual, a qual, os quais, cujo, cuja, cujos, cujas, quanto, quanta, quantos, quantas.</p><p>INVARIÁVEIS Quem, que, onde.</p><p>Pronomes interrogativos</p><p>Os pronomes interrogativos são palavras variáveis e invariáveis cuja função é formular perguntas diretas e indiretas. Exemplos:</p><p>“Quanto vai custar a passagem?” (oração interrogativa direta)</p><p>“Gostaria de saber quanto custará a passagem.” (oração interrogativa indireta)</p><p>CLASSIFICAÇÃO PRONOMES INTERROGATIVOS</p><p>VARIÁVEIS Qual, quais, quanto, quantos, quanta, quantas.</p><p>INVARIÁVEIS Quem, que.</p><p>— Advérbio</p><p>É a classe de palavras invariável que atua junto aos verbos, adjetivos e advérbios, com o objetivo de modificar ou intensificar seu</p><p>sentido, ao adicionar-lhes uma nova circunstância.</p><p>De modo geral, os advérbios exprimem circunstâncias de tempo, modo, lugar, qualidade, causa, intensidade, oposição, aprovação,</p><p>afirmação, negação, dúvida, entre outras noções. Confira na tabela:</p><p>CLASSIFICAÇÃO PRINCIPAIS TERMOS EXEMPLOS</p><p>ADVÉRBIO DE</p><p>MODO</p><p>Bem, mal, assim, melhor, pior, depressa, devagar.</p><p>Grande parte das palavras que terminam em “-mente”,</p><p>como cuidadosamente, calmamente, tristemente.</p><p>“Coloquei-o cuidadosamente no berço.”</p><p>“Andou depressa por causa da chuva.”</p><p>ADVÉRBIO DE</p><p>LUGAR Perto, longe, dentro, fora, aqui, ali, lá e atrás</p><p>“O carro está fora.”</p><p>“Foi bem no teste?”</p><p>“Demorou, mas chegou longe!”</p><p>ADVÉRBIO DE</p><p>TEMPO</p><p>Antes, depois, hoje, ontem, amanhã, sempre, nunca, cedo</p><p>e tarde</p><p>“Sempre que precisar de algo, basta chamar-me.”</p><p>“Cedo ou tarde, far-se-á justiça.”</p><p>ADVÉRBIO DE</p><p>INTENSIDADE Muito, pouco, bastante, tão, demais, tanto</p><p>“Eles formam um casal tão bonito!”</p><p>“Elas conversam demais.”</p><p>“Você saiu muito depressa.”</p><p>ADVÉRBIO DE</p><p>AFIRMAÇÃO</p><p>Sim, decerto e palavras afirmativas com o sufixo “-mente”</p><p>(certamente, realmente).</p><p>Palavras como claro e positivo, podem ser advérbio,</p><p>dependendo do contexto.</p><p>“Decerto passaram por aqui”</p><p>“Claro que irei!”</p><p>“Entendi, sim.”</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para carla elisabete seabra fonseca - 068.289.951-80, vedada, por quaisquer meios e a</p><p>qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>LÍNGUA PORTUGUESA</p><p>3434</p><p>a solução para o seu concurso!</p><p>Editora</p><p>ADVÉRBIO DE</p><p>NEGAÇÃO</p><p>Não e nem.</p><p>Palavras como negativo, nenhum, nunca, jamais, entre</p><p>outras, podem ser advérbio de negação, conforme o</p><p>contexto.</p><p>“Jamais reatarei meu namoro com ele.”</p><p>“Sequer pensou para falar”</p><p>“Não pediu ajuda”</p><p>ADVÉRBIO DE</p><p>DÚVIDA</p><p>Talvez, quicá, porventura e palavras que expressem dúvida</p><p>acrescidas do sufixo “-mente”, como possivelmente.</p><p>“Quiçá seremos recebidas.”</p><p>“Provavelmente saírei mais cedo.”</p><p>“Talvez eu saia cedo.”</p><p>ADVÉRBIO DE</p><p>INTERROGAÇÃO</p><p>Quando, como, onde, aonde, dondo, por que.</p><p>Esse advérbio pode indicar circunstâncias de modo, tempo,</p><p>lugar e causa. É usado somente em frases interrogativas</p><p>diretas ou indiretas.</p><p>“Por que vendeu o livro?” (oração interrogativa</p><p>direta, que indica causa)</p><p>“Quando posso sair?” (oração interrogativa direta,</p><p>que indica tempo)</p><p>“Explica como você fez isso.” (oração interrogativa</p><p>indireta, que indica modo)</p><p>— Conjunção</p><p>As conjunções integram a classe de palavras que tem a função de conectar os elementos de um enunciado ou oração e, com isso,</p><p>estabelecer uma relação de dependência ou de independência entre os termos ligados.</p><p>Em função dessa relação entre os termos conectados, as conjunções podem ser classificadas, respectivamente e de modo geral, como</p><p>coordenativas ou subordinativas. Em outras palavras, as conjunções são um vínculo entre os elementos de uma sentença, atribuindo ao</p><p>enunciado uma maior clareza e precisão ao enunciado.</p><p>Conjunções coordenativas: observe o exemplo:</p><p>“Eles ouviram os pedidos de ajuda. Eles chamaram o socorro.” – “Eles ouviram os pedidos de ajuda e chamaram o socorro.”</p><p>No exemplo, a conjunção “e” estabelece uma relação de adição ao enunciado, ao conectar duas orações em um mesmo período: além</p><p>de terem ouvido os pedidos de ajuda, chamaram o socorro. Perceba que não há relação de dependência entre ambas as sentenças, e que,</p><p>para fazerem sentido, elas não têm necessidade uma da outra. Assim, classificam-se como orações coordenadas, e a conjunção que as</p><p>relaciona, como coordenativa.</p><p>Conjunções subordinativas: analise este segundo caso:</p><p>Não passei na prova, apesar de ter estudado muito.”</p><p>Neste caso, temos uma locução conjuntiva (duas palavras desempenham a função de conjunção). Além disso, notamos que o sentido</p><p>da segunda sentença é totalmente dependente da informação que é dada na primeira. Assim, a primeira oração recebe o nome de oração</p><p>principal, enquanto a segunda, de oração subordinada. Logo, a conjunção que as relaciona é subordinativa.</p><p>Classificação das conjunções</p><p>Além da classificação que se baseia no grau de dependência entre os termos conectados (coordenação e subordinação), as conjunções</p><p>possuem subdivisões.</p><p>– Conjunções coordenativas: essas conjunções se reclassificam em razão do sentido que possuem cinco subclassificações, em função</p><p>do sentido que estabelecem entre os elementos que ligam. São cinco:</p><p>CLASSIFICAÇÃO FUNÇÃO EXEMPLOS</p><p>Conjunções</p><p>coordenativas aditivas</p><p>Estabelecer relação de adição (positiva ou negativa). As</p><p>principais conjunções coordenativas aditivas são “e”, “nem”</p><p>e “também”.</p><p>“No safári, vimos girafas, leões e zebras”</p><p>“Ela ainda chegou, nem sabemos quando</p><p>vai chegar.”</p><p>Conjunções</p><p>coordenativas</p><p>adversativas</p><p>Estabelecer relação de oposição. As principais conjunções</p><p>coordenativas adversativas são “mas”, “porém”, “contudo”,</p><p>“todavia”, “entretanto”.</p><p>“Havia flores no jardim, mas estavam</p><p>murchando.”</p><p>“Era inteligente e bom com palavras,</p><p>entretanto, estava nervoso na prova.”</p><p>Conjunções</p><p>coordenativas</p><p>alternativas</p><p>Estabelecer relação de alternância. As principais conjunções</p><p>coordenativas alternativas são “ou”, “ou ... ou”, “ora ... ora”,</p><p>“talvez ... talvez”</p><p>“Pode ser que o resultado saia amanhã ou</p><p>depois”</p><p>“Ora queria viver ali para sempre, ora queria</p><p>mudar de país.”</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para carla elisabete seabra fonseca - 068.289.951-80, vedada, por quaisquer meios e a</p><p>qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>LÍNGUA PORTUGUESA</p><p>35</p><p>a solução para o seu concurso!</p><p>Editora</p><p>Conjunções</p><p>coordenativas</p><p>conclusivas</p><p>Estabelecer relação de conclusão. As principais conjunções</p><p>coordenativas conclusivas são “portanto”, “então”, “assim”,</p><p>“logo”</p><p>“Não era bem remunerada, então decidi</p><p>trocar de emprego.”</p><p>“Penso, logo existo.”</p><p>Conjunções</p><p>coordenativas</p><p>explicativas</p><p>Estabelecer relação de explicação. As principais conjunções</p><p>coordenativas explicativas são “porque”, “pois”, “porquanto”</p><p>“Quisemos viajar porque não</p><p>conseguiríamos descansar aqui em casa”</p><p>“Não trouxe o pedido, pois não havia</p><p>ouvido.”</p><p>– Conjunções subordinativas: com base no sentido construído entre as duas orações relacionadas, a conjunção subordinativa pode</p><p>ser de dois subtipos:</p><p>1 – Conjunções integrantes: introduzem a oração que cumpre a função de sujeito, objeto direto, objeto indireto, predicativo,</p><p>complemento nominal ou aposto de outra oração. Essas conjunções são que e se. Exemplos:</p><p>«É obrigatório que o senhor compareça na data agendada.”</p><p>“Gostaria de saber se o resultado sairá ainda hoje.”</p><p>2 – Conjunções adverbiais: introduzem sintagmas adverbiais (orações que indicam uma circunstância adverbial relacionada à oração</p><p>principal) e se subdividem conforme a tabela abaixo:</p><p>CLASSIFICAÇÃO FUNÇÃO EXEMPLOS</p><p>Conjunções integrantes</p><p>São as empregadas para introduzir a oração que cumpre a</p><p>função de sujeito, objeto direto,</p><p>10. Regência verbal e nominal ......................................................................................................................................................... 41</p><p>11. Emprego do sinal indicativo de crase ......................................................................................................................................... 43</p><p>12. Colocação dos pronomes átonos ............................................................................................................................................... 44</p><p>13. Reescritura de frases e parágrafos do texto. Substituição de palavras ou de trechos de texto; Reorganização da estrutura de</p><p>orações e de períodos do texto. Reescrita de textos de diferentes gêneros e níveis de formalidade ....................................... 45</p><p>14. Significação das palavras ............................................................................................................................................................ 46</p><p>Raciocínio Lógico</p><p>1. Raciocínio lógico: Estruturas lógicas .......................................................................................................................................... 51</p><p>2. Lógica de argumentação: analogias, inferências, deduções e conclusões ................................................................................. 52</p><p>3. Lógica sentencial (ou proposicional): Proposições simples e compostas, Tabelas-verdade, Equivalências, Leis De Morgan .... 56</p><p>4. Diagramas lógicos ...................................................................................................................................................................... 60</p><p>5. Lógica de primeira ordem .......................................................................................................................................................... 61</p><p>6. Princípios de contagem e probabilidade .................................................................................................................................... 63</p><p>7. Operações com conjuntos ......................................................................................................................................................... 67</p><p>8. Raciocínio lógico envolvendo problemas aritméticos, geométricos e matriciais ....................................................................... 70</p><p>Legislação</p><p>1. Lei nº 8.112/1990 e suas alterações .......................................................................................................................................... 75</p><p>2. Lei nº 4.878/1965 (Regime Jurídico dos Funcionários Policiais Civis da União e do DF)............................................................ 99</p><p>3. Lei Complementar nº 840/2011 (Regime Jurídico dos Servidores Públicos Civis do Distrito Federal, das Autarquias e das Fun-</p><p>dações Públicas Distritais); Carreiras, regime e jornada de trabalho; Direitos; Deveres; Regime disciplinar ............................ 106</p><p>4. Decreto-Lei nº 2.266/1985 (criação da carreira PCDF, cargos, valores e vencimentos) ............................................................. 117</p><p>5. Lei nº 9.264/1996 (desmembramento e reorganização da PCDF, remuneração de seus cargos) .............................................. 118</p><p>6. Resolução nº 01, de 7 de março de 2023 (Regimento Interno da PCDF) ................................................................................... 120</p><p>7. Lei Orgânica do Distrito Federal: Capítulo V, Seção I - Da Polícia Civil ...................................................................................... 176</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para carla elisabete seabra fonseca - 068.289.951-80, vedada, por quaisquer meios e a</p><p>qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>ÍNDICE</p><p>a solução para o seu concurso!</p><p>Editora</p><p>8. Lei nº 13.869/2019 .................................................................................................................................................................... 177</p><p>9. Lei nº 8.429/1992 ...................................................................................................................................................................... 180</p><p>10. Lei nº 11.340/2006 (Lei Maria da Penha) .................................................................................................................................. 189</p><p>11. Lei nº 14.344 de 2022 (Lei Henry Borel) .................................................................................................................................... 195</p><p>Conhecimentos acerca do Distrito Federal e da Política</p><p>para Mulheres</p><p>1. Tópicos atuais e relevantes acerca da realidade étnica, social, histórica, geográfica, cultural, política e econômica do Distrito</p><p>Federal e da região integrada de desenvolvimento do Distrito Federal e entorno (RIDE) (instituída pela Lei Complementar</p><p>Federal nº 94/1998 e regulamentada pelo Decreto Federal nº 7.469/2011) ............................................................................ 205</p><p>2. Plano Distrital de Política para Mulheres ................................................................................................................................... 211</p><p>Noções de Administração Pública</p><p>1. Características básicas das organizações formais modernas: tipos de estrutura organizacional, natureza, finalidades e crité-</p><p>rios de departamentalização ..................................................................................................................................................... 221</p><p>2. Organização administrativa: centralização, descentralização, concentração e desconcentração; organização administrativa da</p><p>União; administração direta e indireta ...................................................................................................................................... 223</p><p>3. Gestão de processos .................................................................................................................................................................. 228</p><p>4. Gestão de contratos ................................................................................................................................................................... 229</p><p>5. Noções de processos licitatórios ................................................................................................................................................ 244</p><p>Noções de Administração Financeira e Orçamentária</p><p>e Orçamento Público</p><p>1. Orçamento público. Conceito .................................................................................................................................................... 259</p><p>2. Técnicas Orçamentárias ............................................................................................................................................................. 259</p><p>3. Princípios orçamentários ........................................................................................................................................................... 260</p><p>4. Ciclo Orçamentário .................................................................................................................................................................... 261</p><p>5. O orçamento público no Brasil ................................................................................................................................................... 262</p><p>6. Plano Plurianual na Constituição Federal .................................................................................................................................. 263</p><p>7. Diretrizes orçamentárias na Constituição Federal ..................................................................................................................... 264</p><p>8. Orçamento anual na Constituição Federal .................................................................................................................................</p><p>objeto indireto, predicativo,</p><p>complemento nominal ou aposto de outra oração.</p><p>Que e se.</p><p>Analise: “É obrigatório que o senhor</p><p>compareça na data agendada.” e</p><p>“Gostaria de saber se o resultado sairá ainda</p><p>hoje.”</p><p>Conjunções</p><p>subordinativas</p><p>causais</p><p>Introduzem uma oração subordinada que denota causa. Porque, pois, por isso que, uma vez que, já</p><p>que, visto que, que, porquanto.</p><p>Conjunções</p><p>subordinativas</p><p>conformativas</p><p>Introduzem uma oração subordinada em que se exprime</p><p>a conformidade de um pensamento com a da oração</p><p>principal.</p><p>Conforme, segundo, como, consoante.</p><p>Conjunções</p><p>subordinativas</p><p>condicionais</p><p>Introduzem uma oração subordinada em que é indicada</p><p>uma hipótese ou uma condição necessária para que seja</p><p>realizada ou não o fato principal.</p><p>Se, caso, salvo se, desde que, contanto que,</p><p>dado que, a menos que, a não ser que.</p><p>Conjunções</p><p>subordinativas</p><p>comparativas</p><p>Introduzem uma oração que expressa uma comparação,</p><p>Mais, menos, menor, maior, pior, melhor,</p><p>seguidas de que ou do que. Qual depois de</p><p>tal,. Quanto depois de tanto. Como, assim</p><p>como, como se, bem como, que nem.</p><p>Conjunções</p><p>subordinativas</p><p>concessivas</p><p>Indicam uma oração em que se admite um fato contrário à</p><p>ação principal, mas incapaz de impedi-la.</p><p>Por mais que, por menos que, apesar de</p><p>que, embora, conquanto, mesmo que, ainda</p><p>que, se bem que.</p><p>Conjunções</p><p>subordinativas</p><p>proporcionais</p><p>Introduzem uma oração, cujos acontecimentos são</p><p>simultâneos, concomitantes, ou seja, ocorrem no mesmo</p><p>espaço temporal daqueles conditos na outra oração.</p><p>A proporção que, ao passo que, à medida</p><p>que, à proporção que.</p><p>Conjunções</p><p>subordinativas</p><p>temporais</p><p>Introduzem uma oração subordinada indicadora de</p><p>circunstância de tempo.</p><p>Depois que, até que, desde que, cada vez</p><p>que, todas as vezes que, antes que, sempre</p><p>que, logo que, mal quando.</p><p>Conjunções</p><p>subordinativas</p><p>consecutivas</p><p>Introduzem uma oração na qual é indicada a consequência</p><p>do que foi declarado na oração anterior.</p><p>Tal, tão, tamanho, tanto (em uma oração,</p><p>seguida pelo que em outra oração).</p><p>De maneira que, de forma que, de sorte</p><p>que, de modo que.</p><p>Conjunções</p><p>subordinativas finais</p><p>Introduzem uma oração indicando a finalidade da oração</p><p>principal. A fim de que, para que.</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para carla elisabete seabra fonseca - 068.289.951-80, vedada, por quaisquer meios e a</p><p>qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>LÍNGUA PORTUGUESA</p><p>3636</p><p>a solução para o seu concurso!</p><p>Editora</p><p>— Numeral</p><p>É a classe de palavra variável que exprime um número</p><p>determinado ou a colocação de alguma coisa dentro de uma</p><p>sequência. Os numerais podem ser: cardinais (um, dois, três),</p><p>ordinais (primeiro, segundo, terceiro), fracionários (meio, terço,</p><p>quarto) e multiplicativos (dobro, triplo, quádruplo). Antes de nos</p><p>aprofundarmos em cada caso, vejamos o emprego dos numerais,</p><p>que tem três principais finalidades:</p><p>1 – Indicar leis e decretos: nesses casos, emprega-se o numeral</p><p>ordinal somente até o número nono; após, devem ser utilizados</p><p>os numerais cardinais. Exemplos: Parágrafo 9° (parágrafo nono);</p><p>Parágrafo 10 (Parágrafo 10).</p><p>2 – Indicar os dias do mês: nessas situações, empregam-se os</p><p>numerais cardinais, sendo que a única exceção é a indicação do</p><p>primeiro dia do mês, para a qual deve-se utilizar o numeral ordinal.</p><p>Exemplos: dezesseis de outubro; primeiro de agosto.</p><p>3 – Indicar capítulos, séculos, capítulos, reis e papas: após o</p><p>substantivo emprega-se o numeral ordinal até o décimo; após o</p><p>décimo utiliza-se o numeral cardinal. Exemplos: capítulo X (décimo);</p><p>século IV (quarto); Henrique VIII (oitavo); Bento XVI (dezesseis).</p><p>Os tipos de numerais</p><p>– Cardinais: são os números em sua forma fundamental e</p><p>exprimem quantidades.</p><p>Exemplos: um, dois, dezesseis, trinta, duzentos, mil.</p><p>Alguns deles flexionam em gênero (um/uma, dois/duas,</p><p>quinhentos/quinhentas).</p><p>Alguns números cardinais variam em número, como é o caso:</p><p>milhão/milhões, bilhão/bilhões, trilhão/trilhões, e assim por diante.</p><p>A palavra ambos(as) é considerada um numeral cardinal, pois</p><p>significa os dois/as duas. Exemplo: Antônio e Pedro fizeram o teste,</p><p>mas os dois/ambos foram reprovados.</p><p>– Ordinais: indicam ordem de uma sequência (primeiro,</p><p>segundo, décimo, centésimo, milésimo…), isto é, apresentam a</p><p>ordem de sucessão e uma série, seja ela de seres, de coisas ou de</p><p>objetos.</p><p>Os numerais ordinais variam em gênero (masculino e feminino)</p><p>e número (singular e plural). Exemplos: primeiro/primeira,</p><p>primeiros/primeiras, décimo/décimos, décima/décimas, trigésimo/</p><p>trigésimos, trigésima/trigésimas.</p><p>Alguns numerais ordinais possuem o valor de adjetivo.</p><p>Exemplo: A carne de segunda está na promoção.</p><p>– Fracionários: servem para indicar a proporções numéricas</p><p>reduzidas, ou seja, para representar uma parte de um todo.</p><p>Exemplos: meio ou metade (½), um quarto (um quarto (¼), três</p><p>quartos (¾), 1/12 avos.</p><p>Os números fracionários flexionam-se em gênero (masculino</p><p>e feminino) e número (singular e plural). Exemplos: meio copo de</p><p>leite, meia colher de açúcar; dois quartos do salário-mínimo.</p><p>– Multiplicativos: esses numerais estabelecem relação entre</p><p>um grupo, seja de coisas ou objetos ou coisas, ao atribuir-lhes uma</p><p>característica que determina o aumento por meio dos múltiplos.</p><p>Exemplos: dobro, triplo, undécuplo, doze vezes, cêntuplo.</p><p>Em geral, os multiplicativos são invariáveis, exceto quando</p><p>atuam como adjetivo, pois, nesse caso, passam a flexionar número</p><p>e gênero (masculino e feminino). Exemplos: dose dupla de elogios,</p><p>duplos sentidos.</p><p>Coletivos: correspondem aos substantivos que exprimem</p><p>quantidades precisas, como dezena (10 unidades) ou dúzia (12</p><p>unidades).</p><p>Os numerais coletivos sofrem a flexão de número: unidade/</p><p>unidades, dúzia/dúzias, dezena/dezenas, centena/centenas.</p><p>— Preposição</p><p>Essa classe de palavras cujo objetivo é marcar as relações</p><p>gramaticais que outras classes (substantivos, adjetivos, verbos e</p><p>advérbios) exercem no discurso. Por apenas marcarem algumas</p><p>relações entre as unidades linguísticas dentro do enunciado,</p><p>as preposições não possuem significado próprio se isoladas no</p><p>discurso.</p><p>Em razão disso, as preposições são consideradas uma classe</p><p>gramatical dependente, ou seja, sua função gramatical (organização</p><p>e estruturação) é principal, embora o desempenho semântico, que</p><p>gera significado e sentido, possua valor menor.</p><p>Classificação das preposições</p><p>Preposições essenciais: são aquelas que só aparecem na língua</p><p>propriamente como preposições, sem outra função. São elas: a,</p><p>antes, após, até, com, contra, de, desde, em, entre, para, perante,</p><p>por (ou per, em dadas variantes geográficas ou históricas), sem,</p><p>sob, sobre, trás.</p><p>Exemplo 1 – ”Luís gosta de viajar.” e “Prefiro doce de coco.”</p><p>Em ambas as sentenças, a preposição de manteve-se sempre sendo</p><p>preposição, apesar de ter estabelecido relação entre unidades</p><p>linguísticas diferentes, garantindo-lhes classificações distintas</p><p>conforme o contexto.</p><p>Exemplo 2 – “Estive com ele até o reboque chegar.” e “Finalizei</p><p>o quadro com textura.” Perceba que nas duas fases, a mesma</p><p>preposição tem significados distintos: na segunda, indica recurso/</p><p>instrumento; na primeira, exprime companhia. Por isso, afirma-se</p><p>que a preposição tem valor semântico, mesmo que secundário ao</p><p>valor estrutural (gramática).</p><p>Classificação das preposições</p><p>– Preposições acidentais: são aquelas que, originalmente, não</p><p>apresentam função de preposição, porém, a depender do contexto,</p><p>podem assumir essa atribuição. São elas: afora, como, conforme,</p><p>durante, exceto, feito, fora, mediante, salvo, segundo, visto, entre</p><p>outras.</p><p>Exemplo: ”Segundo o delegado, os depoimentos do</p><p>suspeito apresentaram contradições.” A palavra “segundo”, que,</p><p>normalmente seria um numeral (primeiro, segundo, terceiro), ao</p><p>ser inserida nesse contexto, passou a ser uma preposição acidental,</p><p>pois tem o sentido de “de acordo com”, “em conformidade com”.</p><p>Locuções</p><p>prepositivas</p><p>Recebe esse nome o conjunto de palavras com valor e</p><p>emprego de uma preposição. As principais locuções prepositivas</p><p>são constituídas por advérbio ou locução adverbial acrescido da</p><p>preposição de, a ou com. Confira algumas das principais locuções</p><p>prepositivas.</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para carla elisabete seabra fonseca - 068.289.951-80, vedada, por quaisquer meios e a</p><p>qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>LÍNGUA PORTUGUESA</p><p>37</p><p>a solução para o seu concurso!</p><p>Editora</p><p>abaixo de de acordo com junto a</p><p>acerca de debaixo de junto de</p><p>acima de de modo a não obstante</p><p>a fim de dentro de para com</p><p>à frente de diante de por debaixo de</p><p>antes de embaixo de por cima de</p><p>a respeito de em cima de por dentro de</p><p>atrás de em frente de por detrás de</p><p>através de em razão de quanto a</p><p>com a respeito a fora de sem embargo de</p><p>— Interjeição</p><p>É a palavra invariável ou sintagma que compõe frases que</p><p>manifestam, por parte do emissor do enunciado, surpresa,</p><p>hesitação, susto, emoção, apelo, ordem, etc. São as chamadas</p><p>unidades autônomas, que usufruem de independência em relação</p><p>aos demais elementos do enunciado.</p><p>As interjeições podem ser empregadas também para exigir</p><p>algo ou para chamar a atenção do interlocutor e são unidades cuja</p><p>forma pode sofrer variações como:</p><p>– Locuções interjetivas: são formadas por grupos e palavras</p><p>que, associadas, assumem o valor de interjeição. Exemplos: “Ai de</p><p>mim!”, “Minha nossa!” Cruz credo!”.</p><p>– Palavras da língua: “Eita!” “Nossa!”</p><p>– Sons vocálicos: “Hum?!”, “Ué!”, “Ih…!»</p><p>Os tipos de interjeição</p><p>De acordo com as reações que expressam, as interjeições</p><p>podem ser de:</p><p>ADMIRAÇÃO “Ah!”, “Oh!”, “Uau!”</p><p>ALÍVIO “Ah!”, “Ufa!”</p><p>ANIMAÇÃO “Coragem!”, “Força!”, “Vamos!”</p><p>APELO “Ei!”, “Oh!”, “Psiu!”</p><p>APLAUSO “Bravo!”, “Bis!”</p><p>DESPEDIDA/SAUDAÇÃO “Alô!”, “Oi!”, “Salve!”, “Tchau!”</p><p>DESEJO “Tomara!”</p><p>DOR “Ai!”, “Ui!”</p><p>DÚVIDA “Hã?!”, “Hein?!”, “Hum?!”</p><p>ESPANTO “Eita!”, “Ué!”</p><p>IMPACIÊNCIA (FRUSTRAÇÃO) “Puxa!”</p><p>IMPOSIÇÃO “Psiu!”, “Silêncio!”</p><p>SATISFAÇÃO “Eba!”, “Oba!”</p><p>SUSPENSÃO “Alto lá!”, “Basta!”, “Chega!”</p><p>EMPREGO DOS SINAIS DE PONTUAÇÃO</p><p>— Visão Geral</p><p>O sistema de pontuação consiste em um grupo de sinais</p><p>gráficos que, em um período sintático, têm a função primordial</p><p>de indicar um nível maior ou menor de coesão entre estruturas</p><p>e, ocasionalmente, manifestar as propriedades da fala (prosódias)</p><p>em um discurso redigido. Na escrita, esses sinais substituem os</p><p>gestos e as expressões faciais que, na linguagem falada, auxiliam a</p><p>compreensão da frase.</p><p>O emprego da pontuação tem as seguintes finalidades:</p><p>– Garantir a clareza, a coerência e a coesão interna dos diversos</p><p>tipos textuais;</p><p>– Garantir os efeitos de sentido dos enunciados;</p><p>– Demarcar das unidades de um texto;</p><p>– Sinalizar os limites das estruturas sintáticas.</p><p>— Sinais de pontuação que auxiliam na elaboração de um</p><p>enunciado</p><p>Vírgula</p><p>De modo geral, sua utilidade é marcar uma pausa do enunciado</p><p>para indicar que os termos por ela isolados, embora compartilhem</p><p>da mesma frase ou período, não compõem unidade sintática. Mas,</p><p>se, ao contrário, houver relação sintática entre os termos, estes</p><p>não devem ser isolados pela vírgula. Isto quer dizer que, ao mesmo</p><p>tempo que existem situações em que a vírgula é obrigatória, em</p><p>outras, ela é vetada. Confira os casos em que a vírgula deve ser</p><p>empregada:</p><p>• No interior da sentença</p><p>1 – Para separar elementos de uma enumeração e repetição:</p><p>ENUMERAÇÃO</p><p>Adicione leite, farinha, açúcar, ovos, óleo e chocolate.</p><p>Paguei as contas de água, luz, telefone e gás.</p><p>REPETIÇÃO</p><p>Os arranjos estão lindos, lindos!</p><p>Sua atitude foi, muito, muito, muito indelicada.</p><p>2 – Isolar o vocativo</p><p>“Crianças, venham almoçar!”</p><p>“Quando será a prova, professora?”</p><p>3 – Separar apostos</p><p>“O ladrão, menor de idade, foi apreendido pela polícia.”</p><p>4 – Isolar expressões explicativas:</p><p>“As CPIs que terminaram em pizza, ou seja, ninguém foi</p><p>responsabilizado.”</p><p>5 – Separar conjunções intercaladas</p><p>“Não foi explicado, porém, o porquê das falhas no sistema.”</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para carla elisabete seabra fonseca - 068.289.951-80, vedada, por quaisquer meios e a</p><p>qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>LÍNGUA PORTUGUESA</p><p>3838</p><p>a solução para o seu concurso!</p><p>Editora</p><p>6 – Isolar o adjunto adverbial anteposto ou intercalado:</p><p>“Amanhã pela manhã, faremos o comunicado aos</p><p>funcionários do setor.”</p><p>“Ele foi visto, muitas vezes, vagando desorientado pelas ruas.”</p><p>7 – Separar o complemento pleonástico antecipado:</p><p>“Estas alegações, não as considero legítimas.”</p><p>8 – Separar termos coordenados assindéticos (não conectadas</p><p>por conjunções)</p><p>“Os seres vivos nascem, crescem, reproduzem-se, morrem.”</p><p>9 – Isolar o nome de um local na indicação de datas:</p><p>“São Paulo, 16 de outubro de 2022”.</p><p>10 – Marcar a omissão de um termo:</p><p>“Eu faço o recheio, e você, a cobertura.” (omissão do verbo</p><p>“fazer”).</p><p>• Entre as sentenças</p><p>1 – Para separar as orações subordinadas adjetivas explicativas</p><p>“Meu aluno, que mora no exterior, fará aulas remotas.”</p><p>2 – Para separar as orações coordenadas sindéticas e</p><p>assindéticas, com exceção das orações iniciadas pela conjunção “e”:</p><p>“Liguei para ela, expliquei o acontecido e pedi para que nos</p><p>ajudasse.”</p><p>3 – Para separar as orações substantivas que antecedem a</p><p>principal:</p><p>“Quando será publicado, ainda não foi divulgado.”</p><p>4 – Para separar orações subordinadas adverbiais desenvolvidas</p><p>ou reduzidas, especialmente as que antecedem a oração principal:</p><p>Reduzida Por ser sempre assim, ninguém dá atenção!</p><p>Desenvolvida Porque é sempre assim, já ninguém dá atenção!</p><p>5 – Separar as sentenças intercaladas:</p><p>“Querida, disse o esposo, estarei todos os dias aos pés do seu</p><p>leito, até que você se recupere por completo.”</p><p>• Antes da conjunção “e”</p><p>1 – Emprega-se a vírgula quando a conjunção “e” adquire</p><p>valores que não expressam adição, como consequência ou</p><p>diversidade, por exemplo.</p><p>“Argumentou muito, e não conseguiu convencer-me.”</p><p>2 – Utiliza-se a vírgula em casos de polissíndeto, ou seja, sempre</p><p>que a conjunção “e” é reiterada com com a finalidade de destacar</p><p>alguma ideia, por exemplo:</p><p>“(…) e os desenrolamentos, e os incêndios, e a fome, e a sede;</p><p>e dez meses de combates, e cem dias de cancioneiro contínuo; e o</p><p>esmagamento das ruínas...” (Euclides da Cunha)</p><p>3 – Emprega-se a vírgula sempre que orações coordenadas</p><p>apresentam sujeitos distintos, por exemplo:</p><p>“A mulher ficou irritada, e o marido, constrangido.”</p><p>O uso da vírgula é vetado nos seguintes casos: separar sujeito</p><p>e predicado, verbo e objeto, nome de adjunto adnominal, nome</p><p>e complemento nominal, objeto e predicativo do objeto, oração</p><p>substantiva e oração subordinada (desde que a substantivo não seja</p><p>apositiva nem se apresente inversamente).</p><p>Ponto</p><p>1 – Para indicar final de frase declarativa:</p><p>“O almoço está pronto e será servido.”</p><p>2 – Abrevia palavras:</p><p>– “p.” (página)</p><p>– “V. Sra.” (Vossa Senhoria)</p><p>– “Dr.” (Doutor)</p><p>3 – Para separar períodos:</p><p>“O jogo não acabou. Vamos para os pênaltis.”</p><p>Ponto e Vírgula</p><p>1 – Para separar orações coordenadas muito extensas ou</p><p>orações coordenadas nas quais já se tenha utilizado a vírgula:</p><p>“Gosto de assistir a novelas; meu primo, de jogos de RPG;</p><p>nossa amiga, de praticar esportes.”</p><p>2 – Para separar os itens de uma sequência de itens:</p><p>“Os planetas que compõem o Sistema Solar são:</p><p>Mercúrio;</p><p>Vênus;</p><p>Terra;</p><p>Marte;</p><p>Júpiter;</p><p>Saturno;</p><p>Urano;</p><p>Netuno.”</p><p>Dois Pontos</p><p>1 – Para introduzirem apostos ou orações apositivas,</p><p>enumerações ou sequência de palavras que explicam e/ou resumem</p><p>ideias anteriores.</p><p>“Anote o endereço: Av. Brasil, 1100.”</p><p>“Não me conformo com uma coisa: você ter perdoado aquela</p><p>grande ofensa.”</p><p>2 – Para introduzirem citação direta:</p><p>“Desse estudo, Lavoisier extraiu o seu princípio, atualmente</p><p>muito conhecido: “Nada se cria, nada se perde, tudo se</p><p>transforma’.”</p><p>3 – Para iniciar fala de personagens:</p><p>“Ele gritava repetidamente:</p><p>– Sou inocente!”</p><p>Reticências</p><p>1 – Para indicar interrupção de uma frase incompleta</p><p>sintaticamente:</p><p>“Quem sabe um dia...”</p><p>2 – Para indicar hesitação ou dúvida:</p><p>“Então... tenho algumas suspeitas... mas prefiro não revelar</p><p>ainda.”</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para carla elisabete seabra fonseca - 068.289.951-80, vedada, por quaisquer meios e a</p><p>qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>LÍNGUA PORTUGUESA</p><p>39</p><p>a solução para o seu concurso!</p><p>Editora</p><p>3 – Para concluir uma frase gramaticalmente inacabada com o</p><p>objetivo de prolongar o raciocínio:</p><p>“Sua tez, alva e pura como um foco de algodão, tingia-se nas</p><p>faces duns longes cor-de-rosa...” (Cecília - José de Alencar).</p><p>4 – Suprimem palavras em uma transcrição:</p><p>“Quando penso em você (...) menos a felicidade.” (Canteiros -</p><p>Raimundo Fagner).</p><p>Ponto de Interrogação</p><p>1 – Para perguntas diretas:</p><p>“Quando você pode comparecer?”</p><p>2 – Algumas vezes, acompanha o ponto de exclamação para</p><p>destacar o enunciado:</p><p>“Não brinca, é sério?!”</p><p>Ponto de Exclamação</p><p>1 – Após interjeição:</p><p>“Nossa Que legal!”</p><p>2 – Após palavras ou sentenças com carga emotiva</p><p>“Infelizmente!”</p><p>3 – Após vocativo</p><p>“Ana, boa tarde!”</p><p>4 – Para fechar de frases imperativas:</p><p>“Entre já!”</p><p>Parênteses</p><p>a) Para isolar datas, palavras, referências em citações, frases</p><p>intercaladas de valor explicativo, podendo substituir o travessão ou</p><p>a vírgula:</p><p>“Mal me viu, perguntou (sem qualquer discrição, como</p><p>sempre)</p><p>quem seria promovido.”</p><p>Travessão</p><p>1 – Para introduzir a fala de um personagem no discurso direto:</p><p>“O rapaz perguntou ao padre:</p><p>— Amar demais é pecado?”</p><p>2 – Para indicar mudança do interlocutor nos diálogos:</p><p>“— Vou partir em breve.</p><p>— Vá com Deus!”</p><p>3 – Para unir grupos de palavras que indicam itinerários:</p><p>“Esse ônibus tem destino à cidade de São Paulo — SP.”</p><p>4 – Para substituir a vírgula em expressões ou frases explicativas:</p><p>“Michael Jackson — o retorno rei do pop — era imbatível.”</p><p>Aspas</p><p>1 – Para isolar palavras ou expressões que violam norma culta,</p><p>como termos populares, gírias, neologismos, estrangeirismos,</p><p>arcaísmos, palavrões, e neologismos.</p><p>“Na juventude, ‘azarava’ todas as meninas bonitas.”</p><p>“A reunião será feita ‘online’.”</p><p>2 – Para indicar uma citação direta:</p><p>“A índole natural da ciência é a longanimidade.” (Machado de</p><p>Assis)</p><p>CONCORDÂNCIA VERBAL E NOMINAL</p><p>Sumariamente, as concordâncias verbal e nominal estudam a</p><p>sintonia entre os componentes de uma oração.</p><p>– Concordância verbal: refere-se ao verbo relacionado ao</p><p>sujeito, sendo que o primeiro deve, obrigatoriamente, concordar</p><p>em número (flexão em singular e plural) e pessoa (flexão em 1a,</p><p>2a, ou 3a pessoa) com o segundo. Isto é, ocorre quando o verbo é</p><p>flexionado para concordar com o sujeito.</p><p>– Concordância nominal: corresponde à harmonia em gênero</p><p>(flexão em masculino e feminino) e número entre os vários nomes</p><p>da oração, ocorrendo com maior frequência sobre os substantivos</p><p>e o adjetivo. Em outras palavras, refere-se ao substantivo e suas</p><p>formas relacionadas: adjetivo, numeral, pronome, artigo. Tal</p><p>concordância ocorre em gênero e pessoa.</p><p>Casos específicos de concordância verbal</p><p>– Concordância verbal com o infinitivo pessoal: existem três</p><p>situações em que o verbo no infinitivo é flexionado:</p><p>I – Quando houver um sujeito definido;</p><p>II – Para determinar o sujeito;</p><p>III – Quando os sujeitos da primeira e segunda oração forem</p><p>distintos.</p><p>Observe os exemplos:</p><p>“Eu pedi para eles fazerem a solicitação.”</p><p>“Isto é para nós solicitarmos.”</p><p>– Concordância verbal com o infinitivo impessoal: não ocorre</p><p>flexão verbal quando o sujeito não é definido. O mesmo acontece</p><p>quando o sujeito da segunda oração é igual ao da primeira, em</p><p>locuções verbais, com verbos preposicionados e com verbos no</p><p>imperativo.</p><p>Exemplos:</p><p>“Os membros conseguiram fazer a solicitação.”</p><p>“Foram proibidos de realizar o atendimento.”</p><p>– Concordância verbal com verbos impessoais: nesses casos,</p><p>verbo ficará sempre em concordância com a 3a pessoa do singular,</p><p>tendo em vista que não existe um sujeito.</p><p>Observe os casos a seguir:</p><p>Verbos que indicam fenômenos da natureza, como anoitecer,</p><p>nevar, amanhecer.</p><p>Exemplo: “Não chove muito nessa região” ou “Já entardeceu.»</p><p>O verbo haver com sentido de existir. Exemplo: “Havia duas</p><p>professoras vigiando as crianças.”</p><p>O verbo fazer indicando tempo decorrido. Exemplo: “Faz duas</p><p>horas que estamos esperando.”</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para carla elisabete seabra fonseca - 068.289.951-80, vedada, por quaisquer meios e a</p><p>qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>LÍNGUA PORTUGUESA</p><p>4040</p><p>a solução para o seu concurso!</p><p>Editora</p><p>– Concordância verbal com o verbo ser: diante dos pronomes tudo, nada, o, isto, isso e aquilo como sujeitos, há concordância verbal</p><p>com o predicativo do sujeito, podendo o verbo permanecer no singular ou no plural:</p><p>“Tudo que eu desejo é/são férias à beira-mar.”</p><p>“Isto é um exemplo do que o ocorreria.” e “Isto são exemplos do que ocorreria.”</p><p>– Concordância verbal com pronome relativo quem: o verbo, ou faz concordância com o termo precedente ao pronome, ou</p><p>permanece na 3a pessoa do singular:</p><p>“Fui eu quem solicitou.» e “Fomos nós quem solicitou.»</p><p>– Concordância verbal com pronome relativo que: o verbo concorda com o termo que antecede o pronome:</p><p>“Foi ele que fez.» e “Fui eu que fiz.»</p><p>“Foram eles que fizeram.” e “Fomos nós que fizemos.»</p><p>– Concordância verbal com a partícula de indeterminação do sujeito se: nesse caso, o verbo cria concordância com a 3a pessoa do</p><p>singular sempre que a oração for constituída por verbos intransitivos ou por verbos transitivos indiretos:</p><p>«Precisa-se de cozinheiro.” e «Precisa-se de cozinheiros.”</p><p>– Concordância com o elemento apassivador se: aqui, verbo concorda com o objeto direto, que desempenha a função de sujeito</p><p>paciente, podendo aparecer no singular ou no plural:</p><p>Aluga-se galpão.” e “Alugam-se galpões.”</p><p>– Concordância verbal com as expressões a metade, a maioria, a maior parte: preferencialmente, o verbo fará concordância com a</p><p>3a pessoa do singular. Porém, a 3a pessoa do plural também pode ser empregada:</p><p>“A maioria dos alunos entrou” e “A maioria dos alunos entraram.”</p><p>“Grande parte das pessoas entendeu.” e “Grande parte das pessoas entenderam.”</p><p>– Concordância nominal com muitos substantivos: o adjetivo deve concordar em gênero e número com o substantivo mais próximo,</p><p>mas também concordar com a forma no masculino no plural:</p><p>“Casa e galpão alugado.” e “Galpão e casa alugada.”</p><p>“Casa e galpão alugados.” e “Galpão e casa alugados.”</p><p>– Concordância nominal com pronomes pessoais: o adjetivo concorda em gênero e número com os pronomes pessoais:</p><p>“Ele é prestativo.” e “Ela é prestativa.”</p><p>“Eles são prestativos.” e “Elas são prestativas.”</p><p>– Concordância nominal com adjetivos: sempre que existir dois ou mais adjetivos no singular, o substantivo permanece no singular.</p><p>Se o artigo não aparecer, o substantivo deve estar no plural:</p><p>“A blusa estampada e a colorida.” e “O casaco felpudo e o xadrez.”</p><p>“As blusas estampada e colorida.” e “Os casacos felpudo e xadrez.”</p><p>– Concordância nominal com é proibido e é permitido: nessas expressões, o adjetivo flexiona em gênero e número, sempre que</p><p>houver um artigo determinando o substantivo. Caso não exista esse artigo, o adjetivo deve permanecer invariável, no masculino singular:</p><p>“É proibida a circulação de pessoas não identificadas.” e “É proibido circulação de pessoas não identificadas.”</p><p>“É permitida a entrada de crianças.” e “É permitido entrada de crianças acompanhadas.”</p><p>Concordância nominal com menos: a palavra menos permanece invariável independente da sua atuação, seja ela advérbio ou adjetivo:</p><p>– “Menos pessoa/menos pessoas”.</p><p>– “Menos problema/menos problemas.”</p><p>– Concordância nominal com muito, pouco, bastante, longe, barato, meio e caro: esses termos instauram concordância em gênero</p><p>e número com o substantivo quando exercem função de adjetivo:</p><p>“Tomei bastante suco.” e “Comprei bastantes frutas.”</p><p>“A jarra estava meia cheia.” e “O sapato está meio gasto”.</p><p>“Fizemos muito barulho.” e “Compramos muitos presentes.”</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para carla elisabete seabra fonseca - 068.289.951-80, vedada, por quaisquer meios e a</p><p>qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>LÍNGUA PORTUGUESA</p><p>41</p><p>a solução para o seu concurso!</p><p>Editora</p><p>REGÊNCIA VERBAL E NOMINAL</p><p>Visão geral: na Gramática, regência é o nome dado à relação de subordinação entre dois termos. Quando, em um enunciado ou</p><p>oração, existe influência de um tempo sobre o outro, identificamos o que se denomina termo determinante, essa relação entre esses</p><p>termos é chamada de regência.</p><p>— Regência Nominal</p><p>É a relação entre um nome e seu complemento, acontece por meio de uma preposição. Esse nome pode ser um substantivo, um</p><p>adjetivo ou um advérbio, na oração, ele será o termo determinante.</p><p>O complemento preenche o significado do nome, cujo sentido pode estar impreciso ou ambíguo, caso o complemento não estiver</p><p>presente. Observe os exemplos:</p><p>“A nova entrada é acessível a cadeirantes.”</p><p>“Eu tenho o sonho de viajar para o nordeste.”</p><p>“Ele é perito em investigações como esta.”</p><p>Na primeira frase, o adjetivo “acessível” exige a preposição a, do contrário, seu sentido ficaria incompleto. O mesmo ocorre com os</p><p>substantivos “sonho” e “perito”, na segunda e terceira frase, em que os nomes exigem as preposições de e em para completude de seus</p><p>sentidos. Veja nas tabelas abaixo quais são os nomes que regem uma preposição para que seu sentido seja completo.</p><p>REGÊNCIA COM A PREPOSIÇÃO A</p><p>acessível a cego a fiel a nocivo a</p><p>agradável a cheiro a grato a oposto a</p><p>alheio a comum a horror a perpendicular a</p><p>análogo a contrário a idêntico a posterior a</p><p>anterior a desatento a inacessível a prestes a</p><p>apto a equivalente a indiferente a surdo a</p><p>atento a estranho a inerente a visível a</p><p>avesso a favorável a necessário a</p><p>REGÊNCIA COM A PREPOSIÇÃO POR</p><p>admiração por devoção por responsável por</p><p>ansioso por respeito por</p><p>REGÊNCIA COM A PREPOSIÇÃO DE</p><p>amante de cobiçoso de digno de inimigo de natural de sedento de</p><p>amigo de contemporâneo de dotado de livre de obrigação de seguro de</p><p>ávido de desejoso de fácil de longe de orgulhoso de sonho de</p><p>capaz de diferente de impossível de louco de passível de</p><p>cheio de difícil de incapaz de maior de possível de</p><p>REGÊNCIA COM A PREPOSIÇÃO EM</p><p>doutor em hábil em interesse em negligente em primeiro em</p><p>exato em incessante em lento em parco em versado em</p><p>firme em indeciso em morador em perito em</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para carla elisabete seabra fonseca - 068.289.951-80, vedada, por quaisquer meios e a</p><p>qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>LÍNGUA PORTUGUESA</p><p>4242</p><p>a solução para o seu concurso!</p><p>Editora</p><p>REGÊNCIA COM A PREPOSIÇÃO PARA</p><p>apto para essencial para mau para</p><p>bastante para impróprio para pronto para</p><p>bom para inútil para próprio para</p><p>REGÊNCIA COM A PREPOSIÇÃO COM</p><p>amoroso com compatível com descontente com intolerante com</p><p>aparentado com cruel com furioso com liberal com</p><p>caritativo com cuidadoso com impaciente com solícito com</p><p>— Regência Verbal</p><p>Os verbos são os termos regentes, enquanto os objetos (direto e indireto) e adjuntos adverbiais são os termos regidos. Um verbo</p><p>possui a mesma regência do nome do qual deriva.</p><p>Observe as duas frases:</p><p>I – “Eles irão ao evento.” O verbo ir requer a preposição a (quem vai, vai a algum lugar), e isso o classifica como verbo transitivo direto;</p><p>“ao evento” são os termos regidos pelo verbo, isto é, constituem seu complemento.</p><p>II – “Ela mora em região pantanosa.” O verbo morar exige a preposição em (quem mora mora em algum lugar), portanto, é verbo</p><p>transitivo indireto.</p><p>Verbo No sentido de/ pela transitividade Rege preposição? Exemplo</p><p>Assistir</p><p>ajudar, dar assistência NÃO “Por favor, assista o time.”</p><p>ver SIM “Você assistiu ao jogo?”</p><p>pertencer SIM “Assiste aos cidadãos o direito de</p><p>protestar.”</p><p>Custar</p><p>valor, preço NÃO “Esse imóvel custa caro.”</p><p>desafio, dano, peso moral SIM “Dizer a verdade custou a ela.”</p><p>Proceder</p><p>fundamento / verbo intransitivo NÃO “Isso não procede.”</p><p>origem SIM “Essa conclusão procede de muito</p><p>vivência.”</p><p>Visar</p><p>finalidade, objetivo SIM “Visando à garantia dos direitos.”</p><p>avistar, enxergar NÃO “O vigia logo avisou o suspeito.”</p><p>Querer</p><p>desejo NÃO “Queremos sair cedo”</p><p>estima SIM “Quero muito aos meus sogros.”</p><p>Aspirar</p><p>pretensão SIM “Aspiro a ascensão política.”</p><p>absorção ou respiração NÃO “Evite aspirar fumaça.”</p><p>Implicar</p><p>consequência / verbo transitivo direito NÃO “A sua solicitação implicará alteração do</p><p>meu trajeto.”</p><p>insistência, birra SIM “Ele implicou com o cachorro.”</p><p>Chamar</p><p>convocação NÃO “Chame todos!”</p><p>apelido Rege complemento, com</p><p>e sem preposição</p><p>“Chamo a Talita de Tatá.”</p><p>“Chamo Talita de Tatá.”</p><p>“Chamo a Talita Tatá”</p><p>“Chamo Talita Tatá.”</p><p>Pagar</p><p>o que se paga NÃO “Paguei o aluguel.”</p><p>a quem se paga SIM “Pague ao credor.”</p><p>Chegar quem chega, chega a algum lugar / ver</p><p>bo transitivo indireto SIM “Quando chegar ao local, espere.”</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para carla elisabete seabra fonseca - 068.289.951-80, vedada, por quaisquer meios e a</p><p>qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>LÍNGUA PORTUGUESA</p><p>43</p><p>a solução para o seu concurso!</p><p>Editora</p><p>Obedecer quem obedece a algo / alguém /</p><p>transitivo indireto SIM “Obedeçam às regras.”</p><p>Esquecer verbo transitivo direito NÃO “Esqueci as alianças”</p><p>Informar verbo transitivo direto e indireto,</p><p>portanto...</p><p>... exige um complemento</p><p>sem e outro com</p><p>preposição</p><p>“Informe o ocorrido ao gerente.”</p><p>Ir quem vai, vai a algum lugar / verbo</p><p>transitivio indireto SIM “Vamos ao teatro.”</p><p>Morar quem mora, mora em algum lugar /</p><p>verbo transitivo indireto SIM “Eles moram no interior.”</p><p>(Preposição “em” + artigo “o”.)</p><p>Namorar verbo transitivo direto NÃO “Júlio quer namorar Maria.”</p><p>Preferir verbo bi transitivo (direito e indireto) SIM “Prefira assados a frituras.”</p><p>Simpatizar quem simpatiza, simpatiza com algo</p><p>ou alguém / verbo transitivo indireto SIM “Simpatizei-me com todos.”</p><p>EMPREGO DO SINAL INDICATIVO DE CRASE</p><p>Definição: na gramática grega, o termo quer dizer “mistura “ou “contração”, e ocorre entre duas vogais, uma final e outra inicial, em</p><p>palavras unidas pelo sentido. Basicamente, desse modo: a (preposição) + a (artigo feminino) = aa à; a (preposição) + aquela (pronome</p><p>demonstrativo feminino) = àquela; a (preposição) + aquilo (pronome demonstrativo feminino) = àquilo. Por ser a junção das vogais, a</p><p>crase, como regra geral, ocorre diante de palavras femininas, sendo a única exceção os pronomes demonstrativos aquilo e aquele, que</p><p>recebem a crase por terem “a” como sua vogal inicial. Crase não é o nome do acento, mas indicação do fenômeno de união representado</p><p>pelo acento grave.</p><p>A crase pode ser a contração da preposição a com:</p><p>– O artigo feminino definido a/as: “Foi à escola, mas não assistiu às aulas.”</p><p>– O pronome demonstrativo a/as: “Vá à paróquia central.”</p><p>– Os pronomes demonstrativos aquele(s), aquela(s), aquilo: “Retorne àquele mesmo local.”</p><p>– O a dos pronomes relativos a qual e as quais: “São pessoas às quais devemos o maior respeito e consideração”.</p><p>Perceba que a incidência da crase está sujeita à presença de duas vogais a (preposição + artigo ou preposição + pronome) na construção</p><p>sintática.</p><p>Técnicas para o emprego da crase</p><p>1 – Troque o termo feminino por um masculino, de classe semelhante. Se a combinação ao aparecer,</p><p>ocorrerá crase diante da palavra</p><p>feminina.</p><p>Exemplos:</p><p>“Não conseguimos chegar ao hospital / à clínica.”</p><p>“Preferiu a fruta ao sorvete / à torta.”</p><p>“Comprei o carro / a moto.”</p><p>“Irei ao evento / à festa.”</p><p>2 – Troque verbos que expressem a noção de movimento (ir, vir, chegar, voltar, etc.) pelo verbo voltar. Se aparecer a preposição da,</p><p>ocorrerá crase; caso apareça a preposição de, o acento grave não deve ser empregado.</p><p>Exemplos:</p><p>“Vou a São Paulo. / Voltei de São Paulo.”</p><p>“Vou à festa dos Silva. / Voltei da Silva.”</p><p>“Voltarei a Roma e à Itália. / Voltarei de Roma e da Itália.”</p><p>3 – Troque o termo regente da preposição a por um que estabeleça a preposição por, em ou de. Caso essas preposições não se façam</p><p>contração com o artigo, isto é, não apareçam as formas pela(s), na(s) ou da(s), a crase não ocorrerá.</p><p>Exemplos:</p><p>“Começou a estudar (sem crase) – Optou por estudar / Gosta de estudar / Insiste em estudar.”</p><p>“Refiro-me à sua filha (com crase) – Apaixonei-me pela sua filha / Gosto da sua filha / Votarei na sua filha.”</p><p>“Refiro-me a você. (sem crase) – Apaixonei-me por você / Gosto de você / Penso em você.”</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para carla elisabete seabra fonseca - 068.289.951-80, vedada, por quaisquer meios e a</p><p>qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>LÍNGUA PORTUGUESA</p><p>4444</p><p>a solução para o seu concurso!</p><p>Editora</p><p>4 – Tratando-se de locuções, isto é, grupo de palavras que</p><p>expressam uma única ideia, a crase somente deve ser empregada</p><p>se a locução for iniciada por preposição e essa locução tiver como</p><p>núcleo uma palavra feminina, ocorrerá crase.</p><p>Exemplos:</p><p>“Tudo às avessas.”</p><p>“Barcos à deriva.”</p><p>5 – Outros casos envolvendo locuções e crase:</p><p>Na locução «à moda de”, pode estar implícita a expressão</p><p>“moda de”, ficando somente o à explícito.</p><p>Exemplos:</p><p>“Arroz à (moda) grega.”</p><p>“Bife à (moda) parmegiana.”</p><p>Nas locuções relativas a horários, ocorra crase apenas no caso</p><p>de horas especificadas e definidas: Exemplos:</p><p>“À uma hora.”</p><p>“Às cinco e quinze”.</p><p>COLOCAÇÃO DOS PRONOMES ÁTONOS</p><p>A colocação do pronome átono está relacionada à harmonia</p><p>da frase. A tendência do português falado no Brasil é o uso do</p><p>pronome antes do verbo – próclise. No entanto, há casos em que a</p><p>norma culta prescreve o emprego do pronome no meio – mesóclise</p><p>– ou após o verbo – ênclise.</p><p>De acordo com a norma culta, no português escrito não se</p><p>inicia um período com pronome oblíquo átono. Assim, se na</p><p>linguagem falada diz-se “Me encontrei com ele”, já na linguagem</p><p>escrita, formal, usa-se “Encontrei-me’’ com ele.</p><p>Sendo a próclise a tendência, é aconselhável que fixem bem as</p><p>poucas regras de mesóclise e ênclise. Assim, sempre que estas não</p><p>forem obrigatórias, deve-se usar a próclise, a menos que prejudique</p><p>a eufonia da frase.</p><p>Próclise</p><p>A próclise é uma das formas de colocação pronominal na língua</p><p>portuguesa. Nesse caso, o pronome oblíquo átono (me, te, se, o, a,</p><p>lhe, nos, vos, os, as, lhes) e posicionado antes do verbo.</p><p>Além disso, na próclise o pronome pode ser colocado de</p><p>diversas formas, como:</p><p>– Sentido negativo: quando há palavras de sentido negativo na</p><p>frase o pronome se aproxima da palavra.</p><p>Ex.: Não me falou a verdade</p><p>– Advérbios adjunto ao verbo: são advérbios sem pausa em</p><p>relação ao verbo.</p><p>Ex.: Aqui te espero pacientemente.</p><p>– Pronomes indefinidos:</p><p>Ex.: Ninguém o chamou aqui.</p><p>– Pronomes demonstrativos:</p><p>Ex.: Aquilo lhe desagrada.</p><p>– Orações interrogativas e optativas: nas orações interrogativas</p><p>e optativas, o pronome é posicionado antes do verbo.</p><p>Ex.: Quem lhe disse tal coisa?</p><p>Deus lhe pague, Senhor!</p><p>– Orações exclamativas:</p><p>Ex.: Quanta honra nos dá sua visita!</p><p>– Orações substantivas, adjetivas e adverbiais, desde que não</p><p>sejam reduzidas:</p><p>Ex.: Percebia que o observavam.</p><p>– Verbo no gerúndio, regido de preposição e em infinitivo</p><p>pessoal: em construções com verbo no gerúndio regido de</p><p>preposição e infinitivo pessoal precedido de preposição, o pronome</p><p>é colocado antes do verbo.</p><p>Ex.: Em se plantando, tudo dá.</p><p>– Verbo no infinitivo pessoal precedido de preposição:</p><p>Ex.: Seus intentos são para nos prejudicarem.</p><p>Ênclise</p><p>A enclise é uma das formas de colocação pronominal na língua</p><p>portuguesa. Nesse caso, o pronome oblíquo átono (me, te, se, o, a,</p><p>lhe, nos, vos, os, as, lhes) é posicionado após o verbo.</p><p>– Verbo no início da oração, desde que não esteja no futuro do</p><p>indicativo:</p><p>Ex.: Trago-te flores.</p><p>– Verbo no imperativo afirmativo:</p><p>Ex.: Amigos, digam-me a verdade!</p><p>– Verbo no gerúndio, desde que não esteja precedido pela</p><p>preposição em:</p><p>Ex.: Saí, deixando-a aflita.</p><p>– Verbo no infinitivo impessoal regido da preposição a. Com</p><p>outras preposições é facultativo o emprego de ênclise ou próclise:</p><p>Ex.: Apressei-me a convidá-los.</p><p>Mesóclise</p><p>Na mesóclise, o pronome é colocado no meio do verbo. Além</p><p>disso, é obrigatória somente com verbos no futuro do presente ou</p><p>no futuro do pretérito que iniciam a oração.</p><p>Ex.: Dir-lhe-ei toda a verdade.</p><p>Far-me-ias um favor?</p><p>Se o verbo no futuro vier precedido de pronome reto ou de</p><p>qualquer outro fator de atração, ocorrerá a próclise.</p><p>Ex.: Eu lhe direi toda a verdade.</p><p>Tu me farias um favor?</p><p>Colocação do pronome átono nas locuções verbais</p><p>– Verbo principal no infinitivo ou gerúndio: Se a locução verbal</p><p>não vier precedida de um fator de próclise, o pronome átono deverá</p><p>ficar depois do auxiliar ou depois do verbo principal.</p><p>Exemplos:</p><p>Devo-lhe dizer a verdade.</p><p>Devo dizer-lhe a verdade.</p><p>Havendo fator de próclise, o pronome átono deverá ficar antes</p><p>do auxiliar ou depois do principal.</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para carla elisabete seabra fonseca - 068.289.951-80, vedada, por quaisquer meios e a</p><p>qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>LÍNGUA PORTUGUESA</p><p>45</p><p>a solução para o seu concurso!</p><p>Editora</p><p>Exemplos:</p><p>Não lhe devo dizer a verdade.</p><p>Não devo dizer-lhe a verdade.</p><p>– Verbo principal no particípio: Se não houver fator de próclise,</p><p>o pronome átono ficará depois do auxiliar.</p><p>Exemplo: Havia-lhe dito a verdade.</p><p>Se houver fator de próclise, o pronome átono ficará antes do</p><p>auxiliar.</p><p>Exemplo: Não lhe havia dito a verdade.</p><p>– Haver de e ter de + infinitivo: Pronome átono deve ficar</p><p>depois do infinitivo.</p><p>Exemplos:</p><p>Hei de dizer-lhe a verdade.</p><p>Tenho de dizer-lhe a verdade.</p><p>Observação: Não se deve omitir o hífen nas seguintes</p><p>construções:</p><p>Devo-lhe dizer tudo.</p><p>Estava-lhe dizendo tudo.</p><p>Havia-lhe dito tudo.</p><p>REESCRITURA DE FRASES E PARÁGRAFOS DO TEXTO.</p><p>SUBSTITUIÇÃO DE PALAVRAS OU DE TRECHOS DE TEXTO;</p><p>REORGANIZAÇÃO DA ESTRUTURA DE ORAÇÕES E DE PERÍ-</p><p>ODOS DO TEXTO. REESCRITA DE TEXTOS DE DIFERENTES</p><p>GÊNEROS E NÍVEIS DE FORMALIDADE</p><p>A reescrita é tão importante quanto a escrita, visto que, difi-</p><p>cilmente, sobretudo para os escritores mais cuidadosos, chegamos</p><p>ao resultado que julgamos ideal na primeira tentativa. Aquele que</p><p>observa um resultado ruim na primeira versão que escreveu terá,</p><p>na reescrita, a possibilidade de alcançar um resultado satisfatório.</p><p>A reescrita é um processo mais trabalhoso do que a revisão, pois,</p><p>nesta, atemo-nos apenas aos pequenos detalhes, cuja ausência não</p><p>implicaria em uma dificuldade do leitor para compreender o texto.</p><p>Quando reescrevemos, refazemos nosso texto, é um proces-</p><p>so bem mais complexo, que parte do pressuposto de que o autor</p><p>tenha observado aquilo que está ruim para que, posteriormente,</p><p>possa melhorar seu texto até chegar a uma versão final, livre dos er-</p><p>ros iniciais. Além de aprimorar a leitura, a reescrita auxilia a desen-</p><p>volver e melhorar a escrita, ajudando o aluno-escritor a esclarecer</p><p>melhor seus objetivos e razões para a produção de textos.</p><p>Nessa perspectiva, esse autor considera que reescrever seja</p><p>um processo de descoberta da escrita pelo próprio autor, que passa</p><p>a enfocá-la como forma de trabalho, auxiliando o desenvolvimento</p><p>do processo de escrever do aluno.</p><p>Operações linguísticas de reescrita:</p><p>A literatura sobre reescrita aponta para uma tipologia de ope-</p><p>rações linguísticas encontradas neste momento específico da cons-</p><p>trução do texto escrito.</p><p>- Adição, ou acréscimo: pode tratar-se do acréscimo de um ele-</p><p>mento gráfico, acento, sinal de pontuação, grafema (...) mas tam-</p><p>bém do acréscimo de uma palavra, de um sintagma, de uma ou de</p><p>várias frases.</p><p>- Supressão: supressão sem substituição do segmento suprimi-</p><p>do. Ela pode ser aplicada sobre unidades diversas, acento, grafe-</p><p>mas, sílabas, palavras sintagmáticas, uma ou diversas frases.</p><p>- Substituição: supressão, seguida de substituição por um ter-</p><p>mo novo. Ela se aplica sobre um grafema, uma palavra, um sintag-</p><p>ma, ou sobre conjuntos generalizados.</p><p>- Deslocamento: permutação de elementos, que acaba por mo-</p><p>dificar sua ordem no processo de encadeamento.</p><p>Graus de Formalismo</p><p>São muitos os tipos de registros quanto ao formalismo, tais</p><p>como: o registro formal, que é uma linguagem mais cuidada; o colo-</p><p>quial, que não tem um planejamento prévio, caracterizando-se por</p><p>construções gramaticais mais livres, repetições frequentes, frases</p><p>curtas e conectores simples; o informal, que se caracteriza pelo uso</p><p>de ortografia simplificada e construções simples ( geralmente usado</p><p>entre membros de uma mesma família ou entre amigos).</p><p>As variações de registro ocorrem de acordo com o grau de for-</p><p>malismo existente na situação de comunicação; com o modo de</p><p>expressão, isto é, se trata de um registro formal ou escrito; com a</p><p>sintonia entre interlocutores, que envolve aspectos como graus de</p><p>cortesia, deferência, tecnicidade (domínio de um vocabulário espe-</p><p>cífico de algum campo científico, por exemplo).</p><p>Expressões que demandam atenção</p><p>– acaso, caso – com se, use acaso; caso rejeita o se</p><p>– aceitado, aceito – com ter e haver, aceitado; com ser e estar,</p><p>aceito</p><p>– acendido, aceso (formas similares) – idem</p><p>– à custa de – e não às custas de</p><p>– à medida que – à proporção que, ao mesmo tempo que, con-</p><p>forme</p><p>– na medida em que – tendo em vista que, uma vez que</p><p>– a meu ver – e não ao meu ver</p><p>– a ponto de – e não ao ponto de</p><p>– a posteriori, a priori – não tem valor temporal</p><p>– em termos de – modismo; evitar</p><p>– enquanto que – o que é redundância</p><p>– entre um e outro – entre exige a conjunção e, e não a</p><p>– implicar em – a regência é direta (sem em)</p><p>– ir de encontro a – chocar-se com</p><p>– ir ao encontro de – concordar com</p><p>– se não, senão – quando se pode substituir por caso não, se-</p><p>parado; quando não se pode, junto</p><p>– todo mundo – todos</p><p>– todo o mundo – o mundo inteiro</p><p>– não pagamento = hífen somente quando o segundo termo</p><p>for substantivo</p><p>– este e isto – referência próxima do falante (a lugar, a tempo</p><p>presente; a futuro próximo; ao anunciar e a que se está tratando)</p><p>– esse e isso – referência longe do falante e perto do ouvinte</p><p>(tempo futuro, desejo de distância; tempo passado próximo do pre-</p><p>sente, ou distante ao já mencionado e a ênfase).</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para carla elisabete seabra fonseca - 068.289.951-80, vedada, por quaisquer meios e a</p><p>qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>LÍNGUA PORTUGUESA</p><p>4646</p><p>a solução para o seu concurso!</p><p>Editora</p><p>Expressões não recomendadas</p><p>– a partir de (a não ser com valor temporal).</p><p>Opção: com base em, tomando-se por base, valendo-se de...</p><p>– através de (para exprimir “meio” ou instrumento).</p><p>Opção: por, mediante, por meio de, por intermédio de, se-</p><p>gundo...</p><p>– devido a.</p><p>Opção: em razão de, em virtude de, graças a, por causa de.</p><p>– dito.</p><p>Opção: citado, mencionado.</p><p>– enquanto.</p><p>Opção: ao passo que.</p><p>– inclusive (a não ser quando significa incluindo-se).</p><p>Opção: até, ainda, igualmente, mesmo, também.</p><p>– no sentido de, com vistas a.</p><p>Opção: a fim de, para, com a finalidade de, tendo em vista.</p><p>– pois (no início da oração).</p><p>Opção: já que, porque, uma vez que, visto que.</p><p>– principalmente.</p><p>Opção: especialmente, sobretudo, em especial, em particular.</p><p>SIGNIFICAÇÃO DAS PALAVRAS</p><p>O significado das palavras é objeto de estudo da semântica, ela</p><p>é a área que se dedica ao sentido das palavras e também às relações</p><p>de sentido estabelecidas entre elas.</p><p>Denotação e conotação</p><p>Denotação corresponde ao sentido literal e objetivo das</p><p>palavras, enquanto a conotação diz respeito ao sentido figurado das</p><p>palavras. Exemplos:</p><p>“O gato é um animal doméstico.”</p><p>“Meu vizinho é um gato.”</p><p>No primeiro exemplo, a palavra gato foi usada no seu verdadeiro</p><p>sentido, indicando uma espécie real de animal. Na segunda frase, a</p><p>palavra gato faz referência ao aspecto físico do vizinho, uma forma</p><p>de dizer que ele é tão bonito quanto o bichano.</p><p>Hiperonímia e hiponímia</p><p>Dizem respeito à hierarquia de significado. Um hiperônimo,</p><p>palavra superior com um sentido mais abrangente, engloba um</p><p>hipônimo, palavra inferior com sentido mais restrito.</p><p>Exemplos:</p><p>– Hiperônimo: mamífero: – hipônimos: cavalo, baleia.</p><p>– Hiperônimo: jogo – hipônimos: xadrez, baralho.</p><p>Polissemia e monossemia</p><p>A polissemia diz respeito ao potencial de uma palavra</p><p>apresentar uma multiplicidade de significados, de acordo com o</p><p>contexto em que ocorre. A monossemia indica que determinadas</p><p>palavras apresentam apenas um significado. Exemplos:</p><p>– “Língua”, é uma palavra polissêmica, pois pode se tratar de</p><p>um idioma ou um órgão do corpo, dependendo do contexto em que</p><p>é inserida.</p><p>– A palavra “decalitro” significa medida de dez litros, e não tem</p><p>outro significado, por isso é uma palavra monossêmica.</p><p>Sinonímia e antonímia</p><p>A sinonímia diz respeito à capacidade das palavras serem</p><p>semelhantes em significado. Já antonímia se refere aos significados</p><p>opostos. Desse modo, por meio dessas duas relações, as palavras</p><p>expressam proximidade e contrariedade.</p><p>Exemplos de palavras sinônimas: morrer = falecer; rápido =</p><p>veloz.</p><p>Exemplos de palavras antônimas: morrer x nascer; dormir x</p><p>acordar.</p><p>Homonímia e paronímia</p><p>A homonímia diz respeito à propriedade das palavras</p><p>apresentarem semelhanças sonoras e gráficas, mas com distinção</p><p>de sentido (palavras homônimas); semelhanças homófonas,</p><p>mas com distinção gráfica e de sentido (palavras homófonas);</p><p>e semelhanças gráficas, mas com distinção sonora e de sentido</p><p>(palavras homógrafas). Já a paronímia se refere a palavras que</p><p>são escritas e pronunciadas de forma parecida, mas que possuem</p><p>significados diferentes. Veja os exemplos:</p><p>– Palavras homônimas: caminho (itinerário) e caminho (verbo</p><p>caminhar); morro (monte) e morro (verbo morrer).</p><p>– Palavras homófonas: apressar (tornar mais rápido) e apreçar</p><p>(definir o preço); arrochar (apertar com força) e arroxar (tornar</p><p>roxo).</p><p>– Palavras homógrafas: apoio (suporte) e apoio (verbo apoiar);</p><p>boto (golfinho) e boto (verbo botar); choro (pranto) e choro (verbo</p><p>chorar).</p><p>– Palavras parônimas: apóstrofe (figura de linguagem) e</p><p>apóstrofo (sinal gráfico), comprimento (tamanho) e cumprimento</p><p>(saudação).</p><p>QUESTÕES</p><p>1. CESPE / CEBRASPE - 2023</p><p>Leia o texto abaixo para responder as questões 1 a 15.</p><p>Texto CG1A1-I</p><p>A apropriação colonial das terras indígenas muitas vezes se ini-</p><p>ciava com alguma alegação genérica de que os povos forrageadores</p><p>viviam em um estado de natureza — o que significava que eram</p><p>considerados parte da terra, mas sem nenhum direito a sua pro-</p><p>priedade. A base para o desalojamento, por sua vez, tinha como</p><p>premissa a ideia de que os habitantes daquelas terras não trabalha-</p><p>vam. Esse argumento remonta ao Segundo tratado sobre o governo</p><p>(1690), de John Locke, em que o autor defendia que os direitos de</p><p>propriedade decorrem necessariamente do trabalho. Ao trabalhar</p><p>a terra, o indivíduo “mistura seu trabalho” a ela; nesse sentido, a</p><p>terra se torna, de certo modo, uma extensão do indivíduo. Os na-</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para carla elisabete seabra fonseca - 068.289.951-80, vedada, por quaisquer meios e a</p><p>qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição,</p><p>sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>LÍNGUA PORTUGUESA</p><p>47</p><p>a solução para o seu concurso!</p><p>Editora</p><p>tivos preguiçosos, segundo os discípulos de Locke, não faziam isso.</p><p>Não eram, segundo os lockianos, “proprietários de terras que fa-</p><p>ziam melhorias”; apenas as usavam para atender às suas necessida-</p><p>des básicas com o mínimo de esforço.</p><p>James Tully, uma autoridade em direitos indígenas, aponta as</p><p>implicações históricas desse pensamento: considera-se vaga a terra</p><p>usada para a caça e a coleta e, “se os povos aborígenes tentam sub-</p><p>meter os europeus a suas leis e costumes ou defender os territó-</p><p>rios que durante milhares de anos tinham erroneamente pensado</p><p>serem seus, então são eles que violam o direito natural e podem</p><p>ser punidos ou ‘destruídos’ como animais selvagens”. Da mesma</p><p>forma, o estereótipo do nativo indolente e despreocupado, levando</p><p>uma vida sem ambições materiais, foi utilizado por milhares de con-</p><p>quistadores, administradores de latifúndios e funcionários coloniais</p><p>europeus na Ásia, na África, na América Latina e na Oceania como</p><p>pretexto para obrigar os povos nativos ao trabalho, com meios que</p><p>iam desde a escravização pura e simples ao pagamento de taxas</p><p>punitivas, corveias e servidão por dívida.</p><p>David Graeber e David Wengrow. O despertar de tudo: uma nova</p><p>história da humanidade. São Paulo: Cia das Letras, 2022, p. 169-170</p><p>(com adaptações).</p><p>Com base nas ideias veiculadas no texto CG1A1-I, julgue o item</p><p>a seguir.</p><p>O texto mostra evasivas utilizadas por europeus para legitimar</p><p>a apropriação colonial de terras indígenas.</p><p>( ) CERTO</p><p>( ) ERRADO</p><p>2. CESPE / CEBRASPE - 2023</p><p>Com base nas ideias veiculadas no texto CG1A1-I, julgue o item</p><p>a seguir.</p><p>O texto informa que, antes da chegada dos europeus, as popu-</p><p>lações nativas dos territórios colonizados não trabalhavam.</p><p>( ) CERTO</p><p>( ) ERRADO</p><p>3. CESPE / CEBRASPE - 2023 -</p><p>Com base nas ideias veiculadas no texto CG1A1-I, julgue o item</p><p>a seguir.</p><p>O emprego do adjetivo “preguiçosos” (penúltimo período do</p><p>primeiro parágrafo) revela uma opinião preconceituosa dos autores</p><p>do texto a respeito das populações nativas colonizadas.</p><p>( ) CERTO</p><p>( ) ERRADO</p><p>4. CESPE / CEBRASPE - 2023 -</p><p>Com base nas ideias veiculadas no texto CG1A1-I, julgue o item</p><p>a seguir.</p><p>O trecho ‘são eles que violam o direito natural e podem ser</p><p>punidos ou ‘destruídos’ como animais selvagens’, no penúltimo pe-</p><p>ríodo do segundo parágrafo, exprime a perspectiva de James Tully.</p><p>( ) CERTO</p><p>( ) ERRADO</p><p>5. CESPE / CEBRASPE - 2023</p><p>Com base nas ideias veiculadas no texto CG1A1-I, julgue o item</p><p>a seguir.</p><p>Infere-se do texto que seus autores corroboram a explicação</p><p>de James Tully acerca do direito de propriedade aplicado às terras</p><p>colonizadas.</p><p>( ) CERTO</p><p>( ) ERRADO</p><p>6. CESPE / CEBRASPE - 2023</p><p>Acerca dos sentidos e dos mecanismos de coesão empregados</p><p>no texto CG1A1-I, julgue o próximo item.</p><p>Infere-se do primeiro parágrafo, especialmente por causa do</p><p>emprego da forma verbal “defendia” (terceiro período), que John</p><p>Locke desistiu de defender os direitos de propriedade.</p><p>( ) CERTO</p><p>( ) ERRADO</p><p>7. CESPE / CEBRASPE - 2023</p><p>Acerca dos sentidos e dos mecanismos de coesão empregados</p><p>no texto CG1A1-I, julgue o próximo item.</p><p>No primeiro período do primeiro parágrafo, a forma pronomi-</p><p>nal “sua” tem como referente o termo “povos forrageadores”.</p><p>( ) CERTO</p><p>( ) ERRADO</p><p>8. CESPE / CEBRASPE - 2023</p><p>Acerca dos sentidos e dos mecanismos de coesão empregados</p><p>no texto CG1A1-I, julgue o próximo item.</p><p>No trecho ‘se os povos aborígenes tentam submeter os euro-</p><p>peus a suas leis e costumes ou defender os territórios que durante</p><p>milhares de anos tinham erroneamente pensado serem seus’ (se-</p><p>gundo parágrafo), o vocábulo ‘que’ remete a ‘povos aborígenes’.</p><p>( ) CERTO</p><p>( ) ERRADO</p><p>9. CESPE / CEBRASPE - 2023</p><p>Acerca dos sentidos e dos mecanismos de coesão empregados</p><p>no texto CG1A1-I, julgue o próximo item.</p><p>A expressão “Da mesma forma”, no último período do segun-</p><p>do parágrafo, reforça a continuidade da argumentação do período</p><p>anterior.</p><p>( ) CERTO</p><p>( ) ERRADO</p><p>10. CESPE / CEBRASPE - 2023</p><p>Acerca dos sentidos e dos mecanismos de coesão empregados</p><p>no texto CG1A1-I, julgue o próximo item.</p><p>No segundo parágrafo, o sentido do vocábulo “nativos” (último</p><p>período) abrange a ideia de “aborígenes” (primeiro período).</p><p>( ) CERTO</p><p>( ) ERRADO</p><p>11. CESPE / CEBRASPE - 2023</p><p>Considerando as estruturas morfossintáticas e os aspectos se-</p><p>mânticos do texto CG1A1-I, julgue o seguinte item.</p><p>No primeiro período do segundo parágrafo, a palavra “implica-</p><p>ções” tem o mesmo sentido de impertinências.</p><p>( ) CERTO</p><p>( ) ERRADO</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para carla elisabete seabra fonseca - 068.289.951-80, vedada, por quaisquer meios e a</p><p>qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>LÍNGUA PORTUGUESA</p><p>4848</p><p>a solução para o seu concurso!</p><p>Editora</p><p>12. CESPE / CEBRASPE - 2023</p><p>Considerando as estruturas morfossintáticas e os aspectos semânticos do texto CG1A1-I, julgue o seguinte item.</p><p>No último período do segundo parágrafo, a oração “para obrigar os povos nativos ao trabalho” funciona como complemento do termo</p><p>“pretexto”.</p><p>( ) CERTO</p><p>( ) ERRADO</p><p>13. CESPE / CEBRASPE - 2023</p><p>Considerando as estruturas morfossintáticas e os aspectos semânticos do texto CG1A1-I, julgue o seguinte item.</p><p>No último período do segundo parágrafo, o termo “europeus” concorda com “milhares”.</p><p>( ) CERTO</p><p>( ) ERRADO</p><p>14. CESPE / CEBRASPE - 2023</p><p>Considerando as estruturas morfossintáticas e os aspectos semânticos do texto CG1A1-I, julgue o seguinte item.</p><p>No trecho ‘os povos aborígenes tentam submeter os europeus a suas leis’ (segundo parágrafo), a inserção do sinal indicativo de crase</p><p>no vocábulo ‘a’ resultaria em incorreção gramatical no texto.</p><p>( ) CERTO</p><p>( ) ERRADO</p><p>15. CESPE / CEBRASPE - 2023</p><p>Considerando as estruturas morfossintáticas e os aspectos semânticos do texto CG1A1-I, julgue o seguinte item.</p><p>A correção gramatical e a coerência das ideias do quarto período do primeiro parágrafo seriam preservadas caso ele fosse reescrito da</p><p>seguinte maneira O sujeito “mistura seu trabalho” à terra quando a cultiva, e, assim, ela, em alguma medida, passa a ser uma parte dele.</p><p>( ) CERTO</p><p>( ) ERRADO</p><p>16. Quadrix - 2023 -</p><p>Leia o texto abaixo para responder às questões 16 a 20.</p><p>No que se refere ao texto e a seus aspectos linguísticos, julgue o item.</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para carla elisabete seabra fonseca - 068.289.951-80, vedada, por quaisquer meios e a</p><p>qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>LÍNGUA PORTUGUESA</p><p>49</p><p>a solução para o seu concurso!</p><p>Editora</p><p>As orações do trecho “Seja do frescor da água batendo no cor-</p><p>po, das brincadeiras na praia, de velejar, de nadar, de experimentar</p><p>um bom pescado” (linhas 1 e 2) são coordenadas sindéticas aditi-</p><p>vas.</p><p>( ) CERTO</p><p>( ) ERRADO</p><p>17. Quadrix - 2023 -</p><p>No que se refere ao texto e a seus aspectos linguísticos, julgue</p><p>o item.</p><p>A forma verbal “vêm”, na oração “Os serviços ecossistêmicos</p><p>vêm sendo utilizados” (linha 4), consiste no verbo ver, conjugado na</p><p>terceira pessoa do plural.</p><p>( ) CERTO</p><p>( ) ERRADO</p><p>18. Quadrix - 2023 -</p><p>No que se refere ao texto e a seus aspectos linguísticos, julgue</p><p>o item.</p><p>O sujeito da oração “é importante” (linha 5) é indeterminado.</p><p>( ) CERTO</p><p>( ) ERRADO</p><p>19. Quadrix - 2023 -</p><p>No que se refere ao texto e a seus aspectos linguísticos, julgue</p><p>o item.</p><p>Dadas as relações de coesão do texto, conclui-se que, no seg-</p><p>mento “Somados a esses problemas” (linha 21), o vocábulo “esses”</p><p>está empregado em referência às orações anteriores: “a poluição</p><p>excessiva por esgotos das cidades litorâneas e despejos industriais,</p><p>sem o devido tratamento; a contaminação por plásticos; a ocupa-</p><p>ção indevida de zonas costeiras importantes, como mangues e res-</p><p>tingas;</p><p>a sobrepesca” (linhas 19 e 20).</p><p>( ) CERTO</p><p>( ) ERRADO</p><p>20. Quadrix - 2023 -</p><p>Com relação à correção gramatical e à coerência das substitui-</p><p>ções propostas para vocábulos e trechos destacados do texto, jul-</p><p>gue o item.</p><p>“em que” (linha 14) por onde</p><p>( ) CERTO</p><p>( ) ERRADO</p><p>GABARITO</p><p>1 CERTO</p><p>2 ERRADO</p><p>3 ERRADO</p><p>4 ERRADO</p><p>5 CERTO</p><p>6 ERRADO</p><p>7 ERRADO</p><p>8 ERRADO</p><p>9 CERTO</p><p>10 CERTO</p><p>11 ERRADO</p><p>12 CERTO</p><p>13 ERRADO</p><p>14 CERTO</p><p>15 CERTO</p><p>16 ERRADO</p><p>17 ERRADO</p><p>18 ERRADO</p><p>19 CERTO</p><p>20 ERRADO</p><p>ANOTAÇÕES</p><p>___________________________________________</p><p>___________________________________________</p><p>___________________________________________</p><p>___________________________________________</p><p>___________________________________________</p><p>___________________________________________</p><p>___________________________________________</p><p>___________________________________________</p><p>___________________________________________</p><p>___________________________________________</p><p>___________________________________________</p><p>___________________________________________</p><p>___________________________________________</p><p>___________________________________________</p><p>___________________________________________</p><p>___________________________________________</p><p>___________________________________________</p><p>___________________________________________</p><p>___________________________________________</p><p>___________________________________________</p><p>___________________________________________</p><p>___________________________________________</p><p>___________________________________________</p><p>___________________________________________</p><p>___________________________________________</p><p>___________________________________________</p><p>___________________________________________</p><p>___________________________________________</p><p>___________________________________________</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para carla elisabete seabra fonseca - 068.289.951-80, vedada, por quaisquer meios e a</p><p>qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>LÍNGUA PORTUGUESA</p><p>5050</p><p>a solução para o seu concurso!</p><p>Editora</p><p>_______________________________________________________________________________________</p><p>_______________________________________________________________________________________</p><p>_______________________________________________________________________________________</p><p>_______________________________________________________________________________________</p><p>_______________________________________________________________________________________</p><p>_______________________________________________________________________________________</p><p>_______________________________________________________________________________________</p><p>_______________________________________________________________________________________</p><p>_______________________________________________________________________________________</p><p>_______________________________________________________________________________________</p><p>_______________________________________________________________________________________</p><p>_______________________________________________________________________________________</p><p>_______________________________________________________________________________________</p><p>_______________________________________________________________________________________</p><p>_______________________________________________________________________________________</p><p>_______________________________________________________________________________________</p><p>_______________________________________________________________________________________</p><p>_______________________________________________________________________________________</p><p>_______________________________________________________________________________________</p><p>_______________________________________________________________________________________</p><p>_______________________________________________________________________________________</p><p>_______________________________________________________________________________________</p><p>_______________________________________________________________________________________</p><p>_______________________________________________________________________________________</p><p>_______________________________________________________________________________________</p><p>_______________________________________________________________________________________</p><p>_______________________________________________________________________________________</p><p>_______________________________________________________________________________________</p><p>_______________________________________________________________________________________</p><p>_______________________________________________________________________________________</p><p>_______________________________________________________________________________________</p><p>_______________________________________________________________________________________</p><p>_______________________________________________________________________________________</p><p>_______________________________________________________________________________________</p><p>_______________________________________________________________________________________</p><p>_______________________________________________________________________________________</p><p>_______________________________________________________________________________________</p><p>_______________________________________________________________________________________</p><p>_______________________________________________________________________________________</p><p>_______________________________________________________________________________________</p><p>_______________________________________________________________________________________</p><p>_______________________________________________________________________________________</p><p>_______________________________________________________________________________________</p><p>_______________________________________________________________________________________</p><p>_______________________________________________________________________________________</p><p>_______________________________________________________________________________________</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para carla elisabete seabra fonseca - 068.289.951-80, vedada, por quaisquer meios e a</p><p>qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>51</p><p>a solução para o seu concurso!</p><p>Editora</p><p>RACIOCÍNIO LÓGICO</p><p>RACIOCÍNIO LÓGICO: ESTRUTURAS LÓGICAS</p><p>Raciocínio lógico é o modo de pensamento que elenca hipóte-</p><p>ses, a partir delas, é possível relacionar resultados, obter conclu-</p><p>sões e, por fim, chegar a um resultado final.</p><p>Mas nem todo caminho é certeiro, sendo assim, certas</p><p>estruturas foram organizadas de modo a analisar a estrutura da</p><p>lógica, para poder justamente determinar um modo, para que</p><p>o caminho traçado não seja o errado. Veremos que há diversas</p><p>estruturas para isso, que se organizam de maneira matemática.</p><p>A estrutura mais importante são as proposições.</p><p>Proposição: declaração ou sentença, que pode ser verdadeira</p><p>ou falsa.</p><p>Ex.: Carlos é professor.</p><p>As proposições podem assumir dois aspectos, verdadeiro ou</p><p>falso. No exemplo acima, caso Carlos seja professor, a proposição é</p><p>verdadeira. Se fosse ao contrário, ela seria falsa.</p><p>Importante notar que a proposição deve afirmar algo,</p><p>acompanhado de um verbo (é, fez, não notou e etc). Caso a nossa</p><p>frase seja “Brasil e Argentina”, nada está sendo afirmado, logo, a</p><p>frase não é uma proposição.</p><p>Há também o caso de certas frases que podem ser ou não</p><p>proposições, dependendo do contexto. A frase “N>3” só pode</p><p>ser classificada como verdadeira ou falsa caso tenhamos algumas</p><p>informações sobre N, caso contrário, nada pode ser afirmado.</p><p>Nestes casos, chamamos estas frases de sentenças abertas, devido</p><p>ao seu caráter imperativo.</p><p>O processo matemático em volta do raciocínio lógico nos</p><p>permite deduzir diversas relações entre declarações, assim,</p><p>iremos utilizar alguns símbolos</p><p>e letras de forma a exprimir estes</p><p>encadeamentos.</p><p>As proposições podem ser substituídas por letras minúsculas</p><p>(p.ex.: a, b, p, q, …)</p><p>Seja a proposição p: Carlos é professor</p><p>Uma outra proposição q: A moeda do Brasil é o Real</p><p>É importante lembrar que nosso intuito aqui é ver se a</p><p>proposição se classifica como verdadeira ou falsa.</p><p>Podemos obter novas proposições relacionando-as entre si.</p><p>Por exemplo, podemos juntar as proposições p e q acima obtendo</p><p>uma única proposição “Carlos é professor e a moeda do Brasil é o</p><p>Real”.</p><p>Nos próximos exemplos, veremos como relacionar uma ou</p><p>mais proposições através de conectivos.</p><p>Existem cinco conectivos fundamentais, são eles:</p><p>^: e (aditivo) conjunção</p><p>Posso escrever “Carlos é professor e a moeda do Brasil é o</p><p>Real”, posso escrever p ^ q.</p><p>v: ou (um ou outro) ou disjunção</p><p>p v q: Carlos é professor ou a moeda do Brasil é o Real</p><p>: “ou” exclusivo (este ou aquele, mas não ambos) ou</p><p>disjunção exclusiva (repare o ponto acima do conectivo).</p><p>p v q: Ou Carlos é professor ou a moeda do Brasil é o Real (mas</p><p>nunca ambos)</p><p>¬ ou ~: negação</p><p>~p: Carlos não é professor</p><p>->: implicação ou condicional (se… então…)</p><p>p -> q: Se Carlos é professor, então a moeda do Brasil é o Real</p><p>⇔: Se, e somente se (ou bi implicação) (bicondicional)</p><p>p ⇔ q: Carlos é professor se, e somente se, a moeda do Brasil</p><p>é o Real</p><p>Vemos que, mesmo tratando de letras e símbolos, estas</p><p>estruturas se baseiam totalmente na nossa linguagem, o que torna</p><p>mais natural decifrar esta simbologia.</p><p>Por fim, a lógica tradicional segue três princípios. Podem</p><p>parecer princípios tolos, por serem óbvios, mas pensemos aqui, que</p><p>estamos estabelecendo as regras do nosso jogo, então é primordial</p><p>que tudo esteja extremamente estabelecido.</p><p>1 – Princípio da Identidade</p><p>p=p</p><p>Literalmente, estamos afirmando que uma proposição é igual</p><p>(ou equivalente) a ela mesma.</p><p>2 – Princípio da Não contradição</p><p>p = q v p ≠ q</p><p>Estamos estabelecendo que apenas uma coisa pode acontecer</p><p>às nossas proposições. Ou elas são iguais ou são diferentes, ou seja,</p><p>não podemos ter que uma proposição igual e diferente a outra ao</p><p>mesmo tempo.</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para carla elisabete seabra fonseca - 068.289.951-80, vedada, por quaisquer meios e a</p><p>qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>RACIOCÍNIO LÓGICO</p><p>5252</p><p>a solução para o seu concurso!</p><p>Editora</p><p>3 – Princípio do Terceiro excluído</p><p>p v ¬ p</p><p>Por fim, estabelecemos que uma proposição ou é verdadeira</p><p>ou é falsa, não havendo mais nenhuma opção, ou seja, excluindo</p><p>uma nova (como são duas, uma terceira) opção).</p><p>DICA: Vimos então as principais estruturas lógicas, como</p><p>lidamos com elas e quais as regras para jogarmos este jogo. Então,</p><p>escreva várias frases, julgue se são proposições ou não e depois</p><p>tente traduzi-las para a linguagem simbólica que aprendemos.</p><p>LÓGICA DE ARGUMENTAÇÃO: ANALOGIAS, INFERÊNCIAS,</p><p>DEDUÇÕES E CONCLUSÕES</p><p>Chama-se argumento a afirmação de que um grupo de propo-</p><p>sições iniciais redunda em outra proposição final, que será conse-</p><p>quência das primeiras. Ou seja, argumento é a relação que associa</p><p>um conjunto de proposições P1, P2,... Pn , chamadas premissas do</p><p>argumento, a uma proposição Q, chamada de conclusão do argu-</p><p>mento.</p><p>Exemplo:</p><p>P1: Todos os cientistas são loucos.</p><p>P2: Martiniano é louco.</p><p>Q: Martiniano é um cientista.</p><p>O exemplo dado pode ser chamado de Silogismo (argumento</p><p>formado por duas premissas e a conclusão).</p><p>A respeito dos argumentos lógicos, estamos interessados em</p><p>verificar se eles são válidos ou inválidos! Então, passemos a enten-</p><p>der o que significa um argumento válido e um argumento inválido.</p><p>Argumentos Válidos</p><p>Dizemos que um argumento é válido (ou ainda legítimo ou bem</p><p>construído), quando a sua conclusão é uma consequência obrigató-</p><p>ria do seu conjunto de premissas.</p><p>Exemplo:</p><p>O silogismo...</p><p>P1: Todos os homens são pássaros.</p><p>P2: Nenhum pássaro é animal.</p><p>Q: Portanto, nenhum homem é animal.</p><p>... está perfeitamente bem construído, sendo, portanto, um</p><p>argumento válido, muito embora a veracidade das premissas e da</p><p>conclusão sejam totalmente questionáveis.</p><p>ATENÇÃO: O que vale é a CONSTRUÇÃO, E NÃO O SEU CONTE-</p><p>ÚDO! Se a construção está perfeita, então o argumento é válido,</p><p>independentemente do conteúdo das premissas ou da conclusão!</p><p>• Como saber se um determinado argumento é mesmo váli-</p><p>do?</p><p>Para se comprovar a validade de um argumento é utilizando</p><p>diagramas de conjuntos (diagramas de Venn). Trata-se de um mé-</p><p>todo muito útil e que será usado com frequência em questões que</p><p>pedem a verificação da validade de um argumento. Vejamos como</p><p>funciona, usando o exemplo acima. Quando se afirma, na premissa</p><p>P1, que “todos os homens são pássaros”, poderemos representar</p><p>essa frase da seguinte maneira:</p><p>Observem que todos os elementos do conjunto menor (ho-</p><p>mens) estão incluídos, ou seja, pertencem ao conjunto maior (dos</p><p>pássaros). E será sempre essa a representação gráfica da frase</p><p>“Todo A é B”. Dois círculos, um dentro do outro, estando o círculo</p><p>menor a representar o grupo de quem se segue à palavra TODO.</p><p>Na frase: “Nenhum pássaro é animal”. Observemos que a pa-</p><p>lavra-chave desta sentença é NENHUM. E a ideia que ela exprime é</p><p>de uma total dissociação entre os dois conjuntos.</p><p>Será sempre assim a representação gráfica de uma sentença</p><p>“Nenhum A é B”: dois conjuntos separados, sem nenhum ponto em</p><p>comum.</p><p>Tomemos agora as representações gráficas das duas premissas</p><p>vistas acima e as analisemos em conjunto. Teremos:</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para carla elisabete seabra fonseca - 068.289.951-80, vedada, por quaisquer meios e a</p><p>qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>RACIOCÍNIO LÓGICO</p><p>53</p><p>a solução para o seu concurso!</p><p>Editora</p><p>Comparando a conclusão do nosso argumento, temos:</p><p>NENHUM homem é animal – com o desenho das premissas será que podemos dizer que esta conclusão é uma consequência necessá-</p><p>ria das premissas? Claro que sim! Observemos que o conjunto dos homens está totalmente separado (total dissociação!) do conjunto dos</p><p>animais. Resultado: este é um argumento válido!</p><p>Argumentos Inválidos</p><p>Dizemos que um argumento é inválido – também denominado ilegítimo, mal construído, falacioso ou sofisma – quando a verdade das</p><p>premissas não é suficiente para garantir a verdade da conclusão.</p><p>Exemplo:</p><p>P1: Todas as crianças gostam de chocolate.</p><p>P2: Patrícia não é criança.</p><p>Q: Portanto, Patrícia não gosta de chocolate.</p><p>Este é um argumento inválido, falacioso, mal construído, pois as premissas não garantem (não obrigam) a verdade da conclusão.</p><p>Patrícia pode gostar de chocolate mesmo que não seja criança, pois a primeira premissa não afirmou que somente as crianças gostam de</p><p>chocolate.</p><p>Utilizando os diagramas de conjuntos para provar a validade do argumento anterior, provaremos, utilizando-nos do mesmo artifício,</p><p>que o argumento em análise é inválido. Comecemos pela primeira premissa: “Todas as crianças gostam de chocolate”.</p><p>Analisemos agora o que diz a segunda premissa: “Patrícia não é criança”. O que temos que fazer aqui é pegar o diagrama acima (da</p><p>primeira premissa) e nele indicar onde poderá estar localizada a Patrícia, obedecendo ao que consta nesta segunda premissa. Vemos</p><p>facilmente que a Patrícia só não poderá estar dentro do círculo das crianças. É a única restrição que faz a segunda premissa! Isto posto,</p><p>concluímos que Patrícia poderá estar em dois lugares distintos do diagrama:</p><p>1º) Fora do conjunto maior;</p><p>2º) Dentro do conjunto maior. Vejamos:</p><p>Finalmente, passemos à análise da conclusão: “Patrícia não gosta de chocolate”. Ora, o que nos resta para sabermos se este argumen-</p><p>to é válido ou não, é justamente confirmar se esse resultado (se esta conclusão) é necessariamente verdadeiro!</p><p>- É necessariamente verdadeiro que Patrícia não gosta de chocolate? Olhando para o desenho acima,</p><p>respondemos que não! Pode</p><p>ser que ela não goste de chocolate (caso esteja fora do círculo), mas também pode ser que goste (caso esteja dentro do círculo)! Enfim, o</p><p>argumento é inválido, pois as premissas não garantiram a veracidade da conclusão!</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para carla elisabete seabra fonseca - 068.289.951-80, vedada, por quaisquer meios e a</p><p>qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>RACIOCÍNIO LÓGICO</p><p>5454</p><p>a solução para o seu concurso!</p><p>Editora</p><p>Métodos para validação de um argumento</p><p>Aprenderemos a seguir alguns diferentes métodos que nos possibilitarão afirmar se um argumento é válido ou não!</p><p>1º) Utilizando diagramas de conjuntos: esta forma é indicada quando nas premissas do argumento aparecem as palavras TODO, AL-</p><p>GUM E NENHUM, ou os seus sinônimos: cada, existe um etc.</p><p>2º) Utilizando tabela-verdade: esta forma é mais indicada quando não for possível resolver pelo primeiro método, o que ocorre quan-</p><p>do nas premissas não aparecem as palavras todo, algum e nenhum, mas sim, os conectivos “ou” , “e”, “•” e “↔”. Baseia-se na construção</p><p>da tabela-verdade, destacando-se uma coluna para cada premissa e outra para a conclusão. Este método tem a desvantagem de ser mais</p><p>trabalhoso, principalmente quando envolve várias proposições simples.</p><p>3º) Utilizando as operações lógicas com os conectivos e considerando as premissas verdadeiras.</p><p>Por este método, fácil e rapidamente demonstraremos a validade de um argumento. Porém, só devemos utilizá-lo na impossibilidade</p><p>do primeiro método.</p><p>Iniciaremos aqui considerando as premissas como verdades. Daí, por meio das operações lógicas com os conectivos, descobriremos o</p><p>valor lógico da conclusão, que deverá resultar também em verdade, para que o argumento seja considerado válido.</p><p>4º) Utilizando as operações lógicas com os conectivos, considerando premissas verdadeiras e conclusão falsa.</p><p>É indicado este caminho quando notarmos que a aplicação do terceiro método não possibilitará a descoberta do valor lógico da con-</p><p>clusão de maneira direta, mas somente por meio de análises mais complicadas.</p><p>Em síntese:</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para carla elisabete seabra fonseca - 068.289.951-80, vedada, por quaisquer meios e a</p><p>qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>RACIOCÍNIO LÓGICO</p><p>55</p><p>a solução para o seu concurso!</p><p>Editora</p><p>Exemplo:</p><p>Diga se o argumento abaixo é válido ou inválido:</p><p>(p ∧ q) → r</p><p>_____~r_______</p><p>~p ∨ ~q</p><p>Resolução:</p><p>-1ª Pergunta) O argumento apresenta as palavras todo, algum</p><p>ou nenhum?</p><p>A resposta é não! Logo, descartamos o 1º método e passamos</p><p>à pergunta seguinte.</p><p>- 2ª Pergunta) O argumento contém no máximo duas proposi-</p><p>ções simples?</p><p>A resposta também é não! Portanto, descartamos também o</p><p>2º método.</p><p>- 3ª Pergunta) Há alguma das premissas que seja uma proposi-</p><p>ção simples ou uma conjunção?</p><p>A resposta é sim! A segunda proposição é (~r). Podemos optar</p><p>então pelo 3º método? Sim, perfeitamente! Mas caso queiramos</p><p>seguir adiante com uma próxima pergunta, teríamos:</p><p>- 4ª Pergunta) A conclusão tem a forma de uma proposição</p><p>simples ou de uma disjunção ou de uma condicional? A resposta</p><p>também é sim! Nossa conclusão é uma disjunção! Ou seja, caso</p><p>queiramos, poderemos utilizar, opcionalmente, o 4º método!</p><p>Vamos seguir os dois caminhos: resolveremos a questão pelo</p><p>3º e pelo 4º métodos.</p><p>Resolução pelo 3º Método</p><p>Considerando as premissas verdadeiras e testando a conclusão</p><p>verdadeira. Teremos:</p><p>- 2ª Premissa) ~r é verdade. Logo: r é falsa!</p><p>- 1ª Premissa) (p ∧ q)•r é verdade. Sabendo que r é falsa, con-</p><p>cluímos que (p ∧ q) tem que ser também falsa. E quando uma con-</p><p>junção (e) é falsa? Quando uma das premissas for falsa ou ambas</p><p>forem falsas. Logo, não é possível determinamos os valores lógicos</p><p>de p e q. Apesar de inicialmente o 3º método se mostrar adequado,</p><p>por meio do mesmo, não poderemos determinar se o argumento é</p><p>ou NÃO VÁLIDO.</p><p>Resolução pelo 4º Método</p><p>Considerando a conclusão falsa e premissas verdadeiras. Tere-</p><p>mos:</p><p>- Conclusão) ~p v ~q é falso. Logo: p é verdadeiro e q é verda-</p><p>deiro!</p><p>Agora, passamos a testar as premissas, que são consideradas</p><p>verdadeiras! Teremos:</p><p>- 1ª Premissa) (p∧q)•r é verdade. Sabendo que p e q são ver-</p><p>dadeiros, então a primeira parte da condicional acima também é</p><p>verdadeira. Daí resta que a segunda parte não pode ser falsa. Logo:</p><p>r é verdadeiro.</p><p>- 2ª Premissa) Sabendo que r é verdadeiro, teremos que ~r é</p><p>falso! Opa! A premissa deveria ser verdadeira, e não foi!</p><p>Neste caso, precisaríamos nos lembrar de que o teste, aqui no</p><p>4º método, é diferente do teste do 3º: não havendo a existência si-</p><p>multânea da conclusão falsa e premissas verdadeiras, teremos que</p><p>o argumento é válido! Conclusão: o argumento é válido!</p><p>Exemplos:</p><p>(DPU – AGENTE ADMINISTRATIVO – CESPE) Considere que as</p><p>seguintes proposições sejam verdadeiras.</p><p>• Quando chove, Maria não vai ao cinema.</p><p>• Quando Cláudio fica em casa, Maria vai ao cinema.</p><p>• Quando Cláudio sai de casa, não faz frio.</p><p>• Quando Fernando está estudando, não chove.</p><p>• Durante a noite, faz frio.</p><p>Tendo como referência as proposições apresentadas, julgue o</p><p>item subsecutivo.</p><p>Se Maria foi ao cinema, então Fernando estava estudando.</p><p>( ) Certo</p><p>( ) Errado</p><p>Resolução:</p><p>A questão trata-se de lógica de argumentação, dadas as pre-</p><p>missas chegamos a uma conclusão. Enumerando as premissas:</p><p>A = Chove</p><p>B = Maria vai ao cinema</p><p>C = Cláudio fica em casa</p><p>D = Faz frio</p><p>E = Fernando está estudando</p><p>F = É noite</p><p>A argumentação parte que a conclusão deve ser (V)</p><p>Lembramos a tabela verdade da condicional:</p><p>A condicional só será F quando a 1ª for verdadeira e a 2ª falsa,</p><p>utilizando isso temos:</p><p>O que se quer saber é: Se Maria foi ao cinema, então Fernando</p><p>estava estudando. // B → ~E</p><p>Iniciando temos:</p><p>4º - Quando chove (F), Maria não vai ao cinema. (F) // A → ~B</p><p>= V – para que o argumento seja válido temos que Quando chove</p><p>tem que ser F.</p><p>3º - Quando Cláudio fica em casa (V), Maria vai ao cinema (V).</p><p>// C → B = V - para que o argumento seja válido temos que Maria</p><p>vai ao cinema tem que ser V.</p><p>2º - Quando Cláudio sai de casa(F), não faz frio (F). // ~C → ~D</p><p>= V - para que o argumento seja válido temos que Quando Cláudio</p><p>sai de casa tem que ser F.</p><p>5º - Quando Fernando está estudando (V ou F), não chove (V).</p><p>// E → ~A = V. – neste caso Quando Fernando está estudando pode</p><p>ser V ou F.</p><p>1º- Durante a noite(V), faz frio (V). // F → D = V</p><p>Logo nada podemos afirmar sobre a afirmação: Se Maria foi ao</p><p>cinema (V), então Fernando estava estudando (V ou F); pois temos</p><p>dois valores lógicos para chegarmos à conclusão (V ou F).</p><p>Resposta: Errado</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para carla elisabete seabra fonseca - 068.289.951-80, vedada, por quaisquer meios e a</p><p>qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>RACIOCÍNIO LÓGICO</p><p>5656</p><p>a solução para o seu concurso!</p><p>Editora</p><p>(PETROBRAS – TÉCNICO (A) DE EXPLORAÇÃO DE PETRÓLEO</p><p>JÚNIOR – INFORMÁTICA – CESGRANRIO) Se Esmeralda é uma fada,</p><p>então Bongrado é um elfo. Se Bongrado é um elfo, então Monarca</p><p>é um centauro. Se Monarca é um centauro, então Tristeza é uma</p><p>bruxa.</p><p>Ora, sabe-se que Tristeza não é uma bruxa, logo</p><p>(A) Esmeralda é uma fada, e Bongrado não é um elfo.</p><p>(B) Esmeralda não é uma fada, e Monarca não é um centauro.</p><p>(C) Bongrado é um elfo, e Monarca é um centauro.</p><p>(D) Bongrado é um elfo, e Esmeralda é uma fada</p><p>(E) Monarca é um centauro, e Bongrado não é um elfo.</p><p>Resolução:</p><p>Vamos analisar cada frase partindo da afirmativa Trizteza não é</p><p>bruxa, considerando ela como (V), precisamos ter como conclusão</p><p>o valor lógico (V), então:</p><p>(4) Se Esmeralda é uma fada(F), então Bongrado é um elfo (F)</p><p>→ V</p><p>(3) Se Bongrado é um elfo (F), então Monarca é um centauro</p><p>(F) → V</p><p>(2) Se Monarca é um</p><p>266</p><p>9. Estrutura programática .............................................................................................................................................................. 267</p><p>10. Créditos ordinários e adicionais ................................................................................................................................................. 268</p><p>11. Programação e execução orçamentária e financeira. Descentralização orçamentária e financeira. Acompanhamento da exe-</p><p>cução .......................................................................................................................................................................................... 269</p><p>12. Receita pública. Conceito. Classificação segundo a natureza. Etapas e estágios ...................................................................... 270</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para carla elisabete seabra fonseca - 068.289.951-80, vedada, por quaisquer meios e a</p><p>qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>ÍNDICE</p><p>a solução para o seu concurso!</p><p>Editora</p><p>13. Despesa pública. Conceito. Classificação segundo a natureza. Etapas e estágios. Restos a pagar ........................................... 272</p><p>14. Despesas de exercícios anteriores ............................................................................................................................................. 273</p><p>15. Lei de Responsabilidade Fiscal. Conceitos e objetivos. Planejamento ....................................................................................... 275</p><p>Noções de Administração de Recursos Humanos</p><p>1. Conceitos, importância, relação com os outros sistemas de organização ................................................................................. 299</p><p>2. A função do órgão de Recursos Humanos: atribuições básicas e objetivos, políticas e sistemas de informações gerenciais ... 300</p><p>3. Comportamento organizacional: relações indivíduo/organização, motivação, liderança, desempenho ................................... 302</p><p>4. Competência interpessoal ......................................................................................................................................................... 315</p><p>5. Gerenciamento de conflitos ....................................................................................................................................................... 319</p><p>6. Gestão de pessoas do quadro próprio e terceirizadas ............................................................................................................... 320</p><p>7. Recrutamento e Seleção: técnicas e processo decisório ........................................................................................................... 322</p><p>8. Avaliação de Desempenho: objetivos, métodos, vantagens e desvantagens ............................................................................ 327</p><p>9. Desenvolvimento e treinamento de pessoal: levantamento de necessidades, programação, execução e avaliação ................ 332</p><p>10. Gestão por competências .......................................................................................................................................................... 334</p><p>Noções de Administração de Recursos Materiais</p><p>1. Classificação de materiais .......................................................................................................................................................... 341</p><p>2. Atributos para classificação de materiais ................................................................................................................................... 342</p><p>3. Tipos de classificação ................................................................................................................................................................. 343</p><p>4. Metodologia de cálculo da curva ABC ....................................................................................................................................... 345</p><p>5. Gestão de estoques ................................................................................................................................................................... 346</p><p>6. Compras. Organização do setor de compras.............................................................................................................................. 352</p><p>7. Etapas do processo .................................................................................................................................................................... 352</p><p>8. Perfil do comprador ................................................................................................................................................................... 353</p><p>9. Modalidades de compra ............................................................................................................................................................ 353</p><p>10. Cadastro de fornecedores .......................................................................................................................................................... 353</p><p>11. Compras no setor público. Objeto de licitação .......................................................................................................................... 353</p><p>12. Edital de licitação ....................................................................................................................................................................... 354</p><p>13. Recebimento e armazenagem. Entrada ..................................................................................................................................... 355</p><p>14. Conferência ................................................................................................................................................................................ 355</p><p>15. Objetivos da armazenagem ....................................................................................................................................................... 355</p><p>16. Critérios e técnicas de armazenagem ........................................................................................................................................ 355</p><p>17. Arranjo físico (leiaute) ................................................................................................................................................................ 355</p><p>18. Distribuição de materiais. Características das modalidades de transporte ............................................................................... 356</p><p>19. Estrutura para distribuição ........................................................................................................................................................ 357</p><p>20. Gestão patrimonial .................................................................................................................................................................... 357</p><p>21. Tombamento de bens ................................................................................................................................................................ 359</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para carla elisabete seabra fonseca - 068.289.951-80, vedada, por quaisquer meios e a</p><p>qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>ÍNDICE</p><p>a solução para o seu concurso!</p><p>Editora</p><p>22. Controle de bens ........................................................................................................................................................................ 361</p><p>23. Inventário ................................................................................................................................................................................... 362</p><p>24. Alienação de</p><p>centauro(F), então Tristeza é uma bruxa(F)</p><p>→ V</p><p>(1) Tristeza não é uma bruxa (V)</p><p>Logo:</p><p>Temos que:</p><p>Esmeralda não é fada(V)</p><p>Bongrado não é elfo (V)</p><p>Monarca não é um centauro (V)</p><p>Como a conclusão parte da conjunção, o mesmo só será verda-</p><p>deiro quando todas as afirmativas forem verdadeiras, logo, a única</p><p>que contém esse valor lógico é:</p><p>Esmeralda não é uma fada, e Monarca não é um centauro.</p><p>Resposta: B</p><p>LÓGICA SENTENCIAL (OU PROPOSICIONAL): PROPOSI-</p><p>ÇÕES SIMPLES E COMPOSTAS, TABELAS-VERDADE, EQUI-</p><p>VALÊNCIAS, LEIS DE MORGAN</p><p>PROPOSIÇÃO</p><p>Conjunto de palavras ou símbolos que expressam um pensa-</p><p>mento ou uma ideia de sentido completo. Elas transmitem pensa-</p><p>mentos, isto é, afirmam fatos ou exprimem juízos que formamos a</p><p>respeito de determinados conceitos ou entes.</p><p>Valores lógicos</p><p>São os valores atribuídos as proposições, podendo ser uma</p><p>verdade, se a proposição é verdadeira (V), e uma falsidade, se a</p><p>proposição é falsa (F). Designamos as letras V e F para abreviarmos</p><p>os valores lógicos verdade e falsidade respectivamente.</p><p>Com isso temos alguns aximos da lógica:</p><p>– PRINCÍPIO DA NÃO CONTRADIÇÃO: uma proposição não</p><p>pode ser verdadeira E falsa ao mesmo tempo.</p><p>– PRINCÍPIO DO TERCEIRO EXCLUÍDO: toda proposição OU é</p><p>verdadeira OU é falsa, verificamos sempre um desses casos, NUNCA</p><p>existindo um terceiro caso.</p><p>“Toda proposição tem um, e somente um, dos valores, que</p><p>são: V ou F.”</p><p>Classificação de uma proposição</p><p>Elas podem ser:</p><p>• Sentença aberta: quando não se pode atribuir um valor lógi-</p><p>co verdadeiro ou falso para ela (ou valorar a proposição!), portanto,</p><p>não é considerada frase lógica. São consideradas sentenças abertas:</p><p>- Frases interrogativas: Quando será prova? - Estudou ontem?</p><p>– Fez Sol ontem?</p><p>- Frases exclamativas: Gol! – Que maravilhoso!</p><p>- Frase imperativas: Estude e leia com atenção. – Desligue a</p><p>televisão.</p><p>- Frases sem sentido lógico (expressões vagas, paradoxais, am-</p><p>bíguas, ...): “esta frase é falsa” (expressão paradoxal) – O cachorro</p><p>do meu vizinho morreu (expressão ambígua) – 2 + 5+ 1</p><p>• Sentença fechada: quando a proposição admitir um ÚNICO</p><p>valor lógico, seja ele verdadeiro ou falso, nesse caso, será conside-</p><p>rada uma frase, proposição ou sentença lógica.</p><p>Proposições simples e compostas</p><p>• Proposições simples (ou atômicas): aquela que NÃO contém</p><p>nenhuma outra proposição como parte integrante de si mesma. As</p><p>proposições simples são designadas pelas letras latinas minúsculas</p><p>p,q,r, s..., chamadas letras proposicionais.</p><p>Exemplos</p><p>r: Thiago é careca.</p><p>s: Pedro é professor.</p><p>• Proposições compostas (ou moleculares ou estruturas lógi-</p><p>cas): aquela formada pela combinação de duas ou mais proposições</p><p>simples. As proposições compostas são designadas pelas letras lati-</p><p>nas maiúsculas P,Q,R, R..., também chamadas letras proposicionais.</p><p>Exemplo</p><p>P: Thiago é careca e Pedro é professor.</p><p>ATENÇÃO: TODAS as proposições compostas são formadas</p><p>por duas proposições simples.</p><p>Exemplos:</p><p>1. (CESPE/UNB) Na lista de frases apresentadas a seguir:</p><p>– “A frase dentro destas aspas é uma mentira.”</p><p>– A expressão x + y é positiva.</p><p>– O valor de √4 + 3 = 7.</p><p>– Pelé marcou dez gols para a seleção brasileira.</p><p>– O que é isto?</p><p>Há exatamente:</p><p>(A) uma proposição;</p><p>(B) duas proposições;</p><p>(C) três proposições;</p><p>(D) quatro proposições;</p><p>(E) todas são proposições.</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para carla elisabete seabra fonseca - 068.289.951-80, vedada, por quaisquer meios e a</p><p>qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>RACIOCÍNIO LÓGICO</p><p>57</p><p>a solução para o seu concurso!</p><p>Editora</p><p>Resolução:</p><p>Analisemos cada alternativa:</p><p>(A) “A frase dentro destas aspas é uma mentira”, não podemos atribuir valores lógicos a ela, logo não é uma sentença lógica.</p><p>(B) A expressão x + y é positiva, não temos como atribuir valores lógicos, logo não é sentença lógica.</p><p>(C) O valor de √4 + 3 = 7; é uma sentença lógica pois podemos atribuir valores lógicos, independente do resultado que tenhamos</p><p>(D) Pelé marcou dez gols para a seleção brasileira, também podemos atribuir valores lógicos (não estamos considerando a quantidade</p><p>certa de gols, apenas se podemos atribuir um valor de V ou F a sentença).</p><p>(E) O que é isto? - como vemos não podemos atribuir valores lógicos por se tratar de uma frase interrogativa.</p><p>Resposta: B.</p><p>CONECTIVOS (CONECTORES LÓGICOS)</p><p>Para compôr novas proposições, definidas como composta, a partir de outras proposições simples, usam-se os conectivos. São eles:</p><p>Operação Conectivo Estrutura Lógica Tabela verdade</p><p>Negação ~ Não p</p><p>Conjunção ^ p e q</p><p>Disjunção Inclusiva v p ou q</p><p>Disjunção Exclusiva v Ou p ou q</p><p>Condicional → Se p então q</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para carla elisabete seabra fonseca - 068.289.951-80, vedada, por quaisquer meios e a</p><p>qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>RACIOCÍNIO LÓGICO</p><p>5858</p><p>a solução para o seu concurso!</p><p>Editora</p><p>Bicondicional ↔ p se e somente se q</p><p>Exemplo:</p><p>2. (PC/SP - Delegado de Polícia - VUNESP) Os conectivos ou operadores lógicos são palavras (da linguagem comum) ou símbolos (da</p><p>linguagem formal) utilizados para conectar proposições de acordo com regras formais preestabelecidas. Assinale a alternativa que apre-</p><p>senta exemplos de conjunção, negação e implicação, respectivamente.</p><p>(A) ¬ p, p v q, p ∧ q</p><p>(B) p ∧ q, ¬ p, p -> q</p><p>(C) p -> q, p v q, ¬ p</p><p>(D) p v p, p -> q, ¬ q</p><p>(E) p v q, ¬ q, p v q</p><p>Resolução:</p><p>A conjunção é um tipo de proposição composta e apresenta o conectivo “e”, e é representada pelo símbolo ∧. A negação é repre-</p><p>sentada pelo símbolo ~ou cantoneira (¬) e pode negar uma proposição simples (por exemplo: ¬ p ) ou composta. Já a implicação é uma</p><p>proposição composta do tipo condicional (Se, então) é representada pelo símbolo (→).</p><p>Resposta: B.</p><p>TABELA VERDADE</p><p>Quando trabalhamos com as proposições compostas, determinamos o seu valor lógico partindo das proposições simples que a com-</p><p>põe. O valor lógico de qualquer proposição composta depende UNICAMENTE dos valores lógicos das proposições simples componentes,</p><p>ficando por eles UNIVOCAMENTE determinados.</p><p>• Número de linhas de uma Tabela Verdade: depende do número de proposições simples que a integram, sendo dado pelo seguinte</p><p>teorema:</p><p>“A tabela verdade de uma proposição composta com n* proposições simples componentes contém 2n linhas.”</p><p>Exemplo:</p><p>3. (CESPE/UNB) Se “A”, “B”, “C” e “D” forem proposições simples e distintas, então o número de linhas da tabela-verdade da propo-</p><p>sição (A → B) ↔ (C → D) será igual a:</p><p>(A) 2;</p><p>(B) 4;</p><p>(C) 8;</p><p>(D) 16;</p><p>(E) 32.</p><p>Resolução:</p><p>Veja que podemos aplicar a mesma linha do raciocínio acima, então teremos:</p><p>Número de linhas = 2n = 24 = 16 linhas.</p><p>Resposta D.</p><p>CONCEITOS DE TAUTOLOGIA , CONTRADIÇÃO E CONTIGÊNCIA</p><p>• Tautologia: possui todos os valores lógicos, da tabela verdade (última coluna), V (verdades).</p><p>Princípio da substituição: Seja P (p, q, r, ...) é uma tautologia, então P (P0; Q0; R0; ...) também é uma tautologia, quaisquer que sejam</p><p>as proposições P0, Q0, R0, ...</p><p>• Contradição: possui todos os valores lógicos, da tabela verdade (última coluna), F (falsidades). A contradição é a negação da Tauto-</p><p>logia e vice versa.</p><p>Princípio da substituição: Seja P (p, q, r, ...) é uma contradição, então P (P0; Q0; R0; ...) também é uma contradição, quaisquer que sejam</p><p>as proposições P0, Q0, R0, ...</p><p>• Contingência: possui valores lógicos V e F ,da tabela verdade (última coluna). Em outros termos a contingência é uma proposição</p><p>composta que não é tautologia e nem contradição.</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para carla elisabete seabra fonseca - 068.289.951-80, vedada, por quaisquer meios e a</p><p>qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>RACIOCÍNIO LÓGICO</p><p>59</p><p>a solução para o seu concurso!</p><p>Editora</p><p>Exemplos:</p><p>4. (DPU – ANALISTA – CESPE) Um estudante</p><p>de direito, com o objetivo de sistematizar o seu estudo, criou sua própria legenda, na qual</p><p>identificava, por letras, algumas afirmações relevantes quanto à disciplina estudada e as vinculava por meio de sentenças (proposições).</p><p>No seu vocabulário particular constava, por exemplo:</p><p>P: Cometeu o crime A.</p><p>Q: Cometeu o crime B.</p><p>R: Será punido, obrigatoriamente, com a pena de reclusão no regime fechado.</p><p>S: Poderá optar pelo pagamento de fiança.</p><p>Ao revisar seus escritos, o estudante, apesar de não recordar qual era o crime B, lembrou que ele era inafiançável.</p><p>Tendo como referência essa situação hipotética, julgue o item que se segue.</p><p>A sentença (P→Q)↔((~Q)→(~P)) será sempre verdadeira, independentemente das valorações de P e Q como verdadeiras ou falsas.</p><p>( ) Certo</p><p>( ) Errado</p><p>Resolução:</p><p>Considerando P e Q como V.</p><p>(V→V) ↔ ((F)→(F))</p><p>(V) ↔ (V) = V</p><p>Considerando P e Q como F</p><p>(F→F) ↔ ((V)→(V))</p><p>(V) ↔ (V) = V</p><p>Então concluímos que a afirmação é verdadeira.</p><p>Resposta: Certo.</p><p>EQUIVALÊNCIA</p><p>Duas ou mais proposições compostas são equivalentes, quando mesmo possuindo estruturas lógicas diferentes, apresentam a mesma</p><p>solução em suas respectivas tabelas verdade.</p><p>Se as proposições P(p,q,r,...) e Q(p,q,r,...) são ambas TAUTOLOGIAS, ou então, são CONTRADIÇÕES, então são EQUIVALENTES.</p><p>Exemplo:</p><p>5. (VUNESP/TJSP) Uma negação lógica para a afirmação “João é rico, ou Maria é pobre” é:</p><p>(A) Se João é rico, então Maria é pobre.</p><p>(B) João não é rico, e Maria não é pobre.</p><p>(C) João é rico, e Maria não é pobre.</p><p>(D) Se João não é rico, então Maria não é pobre.</p><p>(E) João não é rico, ou Maria não é pobre.</p><p>Resolução:</p><p>Nesta questão, a proposição a ser negada trata-se da disjunção de duas proposições lógicas simples. Para tal, trocamos o conectivo</p><p>por “e” e negamos as proposições “João é rico” e “Maria é pobre”. Vejam como fica:</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para carla elisabete seabra fonseca - 068.289.951-80, vedada, por quaisquer meios e a</p><p>qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>RACIOCÍNIO LÓGICO</p><p>6060</p><p>a solução para o seu concurso!</p><p>Editora</p><p>Resposta: B.</p><p>LEIS DE MORGAN</p><p>Com elas:</p><p>– Negamos que duas dadas proposições são ao mesmo tempo</p><p>verdadeiras equivalendo a afirmar que pelo menos uma é falsa</p><p>– Negamos que uma pelo menos de duas proposições é verda-</p><p>deira equivalendo a afirmar que ambas são falsas.</p><p>ATENÇÃO</p><p>As Leis de Morgan exprimem</p><p>que NEGAÇÃO transforma:</p><p>CONJUNÇÃO em DISJUNÇÃO</p><p>DISJUNÇÃO em CONJUNÇÃO</p><p>DIAGRAMAS LÓGICOS</p><p>Os diagramas lógicos são usados na resolução de vários proble-</p><p>mas. É uma ferramenta para resolvermos problemas que envolvam</p><p>argumentos dedutivos, as quais as premissas deste argumento po-</p><p>dem ser formadas por proposições categóricas.</p><p>ATENÇÃO: É bom ter um conhecimento sobre conjuntos para</p><p>conseguir resolver questões que envolvam os diagramas lógicos.</p><p>Vejamos a tabela abaixo as proposições categóricas:</p><p>TIPO PREPOSIÇÃO DIAGRAMAS</p><p>A TODO</p><p>A é B</p><p>Se um elemento pertence ao conjunto A,</p><p>então pertence também a B.</p><p>E NENHUM</p><p>A é B</p><p>Existe pelo menos um elemento que</p><p>pertence a A, então não pertence a B, e</p><p>vice-versa.</p><p>I ALGUM</p><p>A é B</p><p>Existe pelo menos um elemento co-</p><p>mum aos conjuntos A e B.</p><p>Podemos ainda representar das seguin-</p><p>tes formas:</p><p>O ALGUM</p><p>A NÃO é B</p><p>Perceba-se que, nesta sentença, a aten-</p><p>ção está sobre o(s) elemento (s) de A que</p><p>não são B (enquanto que, no “Algum A é</p><p>B”, a atenção estava sobre os que eram B,</p><p>ou seja, na intercessão).</p><p>Temos também no segundo caso, a dife-</p><p>rença entre conjuntos, que forma o con-</p><p>junto A - B</p><p>Exemplo:</p><p>(GDF–ANALISTA DE ATIVIDADES CULTURAIS ADMINISTRAÇÃO</p><p>– IADES) Considere as proposições: “todo cinema é uma casa de</p><p>cultura”, “existem teatros que não são cinemas” e “algum teatro é</p><p>casa de cultura”. Logo, é correto afirmar que</p><p>(A) existem cinemas que não são teatros.</p><p>(B) existe teatro que não é casa de cultura.</p><p>(C) alguma casa de cultura que não é cinema é teatro.</p><p>(D) existe casa de cultura que não é cinema.</p><p>(E) todo teatro que não é casa de cultura não é cinema.</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para carla elisabete seabra fonseca - 068.289.951-80, vedada, por quaisquer meios e a</p><p>qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>RACIOCÍNIO LÓGICO</p><p>61</p><p>a solução para o seu concurso!</p><p>Editora</p><p>Resolução:</p><p>Vamos chamar de:</p><p>Cinema = C</p><p>Casa de Cultura = CC</p><p>Teatro = T</p><p>Analisando as proposições temos:</p><p>- Todo cinema é uma casa de cultura</p><p>- Existem teatros que não são cinemas</p><p>- Algum teatro é casa de cultura</p><p>Visto que na primeira chegamos à conclusão que C = CC</p><p>Segundo as afirmativas temos:</p><p>(A) existem cinemas que não são teatros- Observando o último</p><p>diagrama vimos que não é uma verdade, pois temos que existe pelo</p><p>menos um dos cinemas é considerado teatro.</p><p>(B) existe teatro que não é casa de cultura. – Errado, pelo mes-</p><p>mo princípio acima.</p><p>(C) alguma casa de cultura que não é cinema é teatro. – Errado,</p><p>a primeira proposição já nos afirma o contrário. O diagrama nos</p><p>afirma isso</p><p>(D) existe casa de cultura que não é cinema. – Errado, a justifi-</p><p>cativa é observada no diagrama da alternativa anterior.</p><p>(E) todo teatro que não é casa de cultura não é cinema. – Cor-</p><p>reta, que podemos observar no diagrama abaixo, uma vez que todo</p><p>cinema é casa de cultura. Se o teatro não é casa de cultura também</p><p>não é cinema.</p><p>Resposta: E</p><p>LÓGICA DE PRIMEIRA ORDEM</p><p>Existem alguns tipos de argumentos que apresentam proposi-</p><p>ções com quantificadores. Numa proposição categórica, é impor-</p><p>tante que o sujeito se relacionar com o predicado de forma coeren-</p><p>te e que a proposição faça sentido, não importando se é verdadeira</p><p>ou falsa.</p><p>Vejamos algumas formas:</p><p>- Todo A é B.</p><p>- Nenhum A é B.</p><p>- Algum A é B.</p><p>- Algum A não é B.</p><p>Onde temos que A e B são os termos ou características dessas</p><p>proposições categóricas.</p><p>• Classificação de uma proposição categórica de acordo com</p><p>o tipo e a relação</p><p>Elas podem ser classificadas de acordo com dois critérios fun-</p><p>damentais: qualidade e extensão ou quantidade.</p><p>– Qualidade: O critério de qualidade classifica uma proposição</p><p>categórica em afirmativa ou negativa.</p><p>– Extensão: O critério de extensão ou quantidade classifica</p><p>uma proposição categórica em universal ou particular. A classifica-</p><p>ção dependerá do quantificador que é utilizado na proposição.</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para carla elisabete seabra fonseca - 068.289.951-80, vedada, por quaisquer meios e a</p><p>qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>RACIOCÍNIO LÓGICO</p><p>6262</p><p>a solução para o seu concurso!</p><p>Editora</p><p>Entre elas existem tipos e relações de acordo com a qualidade</p><p>e a extensão, classificam-se em quatro tipos, representados pelas</p><p>letras A, E, I e O.</p><p>• Universal afirmativa (Tipo A) – “TODO A é B”</p><p>Teremos duas possibilidades.</p><p>Tais proposições afirmam que o conjunto “A” está contido no</p><p>conjunto “B”, ou seja, que todo e qualquer elemento de “A” é tam-</p><p>bém elemento de “B”. Observe que “Toda A é B” é diferente de</p><p>“Todo B é A”.</p><p>• Universal negativa (Tipo E) – “NENHUM A é B”</p><p>Tais proposições afirmam que não há elementos em comum</p><p>entre os conjuntos “A” e “B”. Observe que “nenhum A é B” é o mes-</p><p>mo que dizer “nenhum B é A”.</p><p>Podemos representar esta universal negativa pelo seguinte dia-</p><p>grama (A ∩ B = ø):</p><p>• Particular afirmativa (Tipo I) - “ALGUM A é B”</p><p>Podemos ter 4 diferentes situações para representar esta pro-</p><p>posição:</p><p>Essas proposições Algum A é B estabelecem que o conjunto “A”</p><p>tem pelo menos um elemento em comum com o conjunto “B”. Con-</p><p>tudo, quando dizemos que Algum A é B, presumimos que nem todo</p><p>A é B. Observe “Algum A é B” é o mesmo que “Algum B é A”.</p><p>• Particular negativa (Tipo O) - “ALGUM A não é B”</p><p>Se a proposição Algum A não é B é verdadeira, temos as três</p><p>representações possíveis:</p><p>Proposições nessa forma: Algum</p><p>A não é B estabelecem que o</p><p>conjunto “A” tem pelo menos um elemento que não pertence ao</p><p>conjunto “B”. Observe que: Algum A não é B não significa o mesmo</p><p>que Algum B não é A.</p><p>• Negação das Proposições Categóricas</p><p>Ao negarmos uma proposição categórica, devemos observar as</p><p>seguintes convenções de equivalência:</p><p>– Ao negarmos uma proposição categórica universal geramos</p><p>uma proposição categórica particular.</p><p>– Pela recíproca de uma negação, ao negarmos uma proposição</p><p>categórica particular geramos uma proposição categórica universal.</p><p>– Negando uma proposição de natureza afirmativa geramos,</p><p>sempre, uma proposição de natureza negativa; e, pela recíproca,</p><p>negando uma proposição de natureza negativa geramos, sempre,</p><p>uma proposição de natureza afirmativa.</p><p>Em síntese:</p><p>Exemplos:</p><p>(DESENVOLVE/SP - CONTADOR - VUNESP) Alguns gatos não</p><p>são pardos, e aqueles que não são pardos miam alto.</p><p>Uma afirmação que corresponde a uma negação lógica da afir-</p><p>mação anterior é:</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para carla elisabete seabra fonseca - 068.289.951-80, vedada, por quaisquer meios e a</p><p>qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>RACIOCÍNIO LÓGICO</p><p>63</p><p>a solução para o seu concurso!</p><p>Editora</p><p>(A) Os gatos pardos miam alto ou todos os gatos não são par-</p><p>dos.</p><p>(B) Nenhum gato mia alto e todos os gatos são pardos.</p><p>(C) Todos os gatos são pardos ou os gatos que não são pardos</p><p>não miam alto.</p><p>(D) Todos os gatos que miam alto são pardos.</p><p>(E) Qualquer animal que mia alto é gato e quase sempre ele é</p><p>pardo.</p><p>Resolução:</p><p>Temos um quantificador particular (alguns) e uma proposição</p><p>do tipo conjunção (conectivo “e”). Pede-se a sua negação.</p><p>O quantificador existencial “alguns” pode ser negado, seguindo</p><p>o esquema, pelos quantificadores universais (todos ou nenhum).</p><p>Logo, podemos descartar as alternativas A e E.</p><p>A negação de uma conjunção se faz através de uma disjunção,</p><p>em que trocaremos o conectivo “e” pelo conectivo “ou”. Descarta-</p><p>mos a alternativa B.</p><p>Vamos, então, fazer a negação da frase, não esquecendo de</p><p>que a relação que existe é: Algum A é B, deve ser trocado por: Todo</p><p>A é não B.</p><p>Todos os gatos que são pardos ou os gatos (aqueles) que não</p><p>são pardos NÃO miam alto.</p><p>Resposta: C</p><p>(CBM/RJ - CABO TÉCNICO EM ENFERMAGEM - ND) Dizer que a</p><p>afirmação “todos os professores é psicólogos” e falsa, do ponto de</p><p>vista lógico, equivale a dizer que a seguinte afirmação é verdadeira</p><p>(A) Todos os não psicólogos são professores.</p><p>(B) Nenhum professor é psicólogo.</p><p>(C) Nenhum psicólogo é professor.</p><p>(D) Pelo menos um psicólogo não é professor.</p><p>(E) Pelo menos um professor não é psicólogo.</p><p>Resolução:</p><p>Se a afirmação é falsa a negação será verdadeira. Logo, a nega-</p><p>ção de um quantificador universal categórico afirmativo se faz atra-</p><p>vés de um quantificador existencial negativo. Logo teremos: Pelo</p><p>menos um professor não é psicólogo.</p><p>Resposta: E</p><p>• Equivalência entre as proposições</p><p>Basta usar o triângulo a seguir e economizar um bom tempo na</p><p>resolução de questões.</p><p>Exemplo:</p><p>(PC/PI - ESCRIVÃO DE POLÍCIA CIVIL - UESPI) Qual a negação</p><p>lógica da sentença “Todo número natural é maior do que ou igual</p><p>a cinco”?</p><p>(A) Todo número natural é menor do que cinco.</p><p>(B) Nenhum número natural é menor do que cinco.</p><p>(C) Todo número natural é diferente de cinco.</p><p>(D) Existe um número natural que é menor do que cinco.</p><p>(E) Existe um número natural que é diferente de cinco.</p><p>Resolução:</p><p>Do enunciado temos um quantificador universal (Todo) e pede-</p><p>-se a sua negação.</p><p>O quantificador universal todos pode ser negado, seguindo o</p><p>esquema abaixo, pelo quantificador algum, pelo menos um, existe</p><p>ao menos um, etc. Não se nega um quantificador universal com To-</p><p>dos e Nenhum, que também são universais.</p><p>Portanto, já podemos descartar as alternativas que trazem</p><p>quantificadores universais (todo e nenhum). Descartamos as alter-</p><p>nativas A, B e C.</p><p>Seguindo, devemos negar o termo: “maior do que ou igual a</p><p>cinco”. Negaremos usando o termo “MENOR do que cinco”.</p><p>Obs.: maior ou igual a cinco (compreende o 5, 6, 7...) ao ser</p><p>negado passa a ser menor do que cinco (4, 3, 2,...).</p><p>Resposta: D</p><p>PRINCÍPIOS DE CONTAGEM E PROBABILIDADE</p><p>ANÁLISE COMBINATÓRIA</p><p>A análise combinatória ou combinatória é a parte da</p><p>Matemática que estuda métodos e técnicas que permitem resolver</p><p>problemas relacionados com contagem1.</p><p>Muito utilizada nos estudos sobre probabilidade, ela faz análise</p><p>das possibilidades e das combinações possíveis entre um conjunto</p><p>de elementos.</p><p>— Princípio Fundamental da Contagem</p><p>O princípio fundamental da contagem, também chamado de</p><p>princípio multiplicativo, postula que:</p><p>“quando um evento é composto por n etapas sucessivas e</p><p>independentes, de tal modo que as possibilidades da primeira etapa</p><p>é x e as possibilidades da segunda etapa é y, resulta no número total</p><p>de possibilidades de o evento ocorrer, dado pelo produto (x) . (y)”.</p><p>1 https://www.todamateria.com.br/analise-combinatoria/</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para carla elisabete seabra fonseca - 068.289.951-80, vedada, por quaisquer meios e a</p><p>qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>RACIOCÍNIO LÓGICO</p><p>6464</p><p>a solução para o seu concurso!</p><p>Editora</p><p>Em resumo, no princípio fundamental da contagem, multiplica-</p><p>se o número de opções entre as escolhas que lhe são apresentadas.</p><p>Exemplo: Uma lanchonete vende uma promoção de lanche</p><p>a um preço único. No lanche, estão incluídos um sanduíche, uma</p><p>bebida e uma sobremesa. São oferecidas três opções de sanduíches:</p><p>hambúrguer especial, sanduíche vegetariano e cachorro-quente</p><p>completo. Como opção de bebida pode-se escolher 2 tipos: suco</p><p>de maçã ou guaraná. Para a sobremesa, existem quatro opções:</p><p>cupcake de cereja, cupcake de chocolate, cupcake de morango e</p><p>cupcake de baunilha. Considerando todas as opções oferecidas, de</p><p>quantas maneiras um cliente pode escolher o seu lanche?</p><p>Solução: Podemos começar a resolução do problema</p><p>apresentado, construindo uma árvore de possibilidades, conforme</p><p>ilustrado abaixo:</p><p>Acompanhando o diagrama, podemos diretamente contar</p><p>quantos tipos diferentes de lanches podemos escolher. Assim,</p><p>identificamos que existem 24 combinações possíveis.</p><p>Podemos ainda resolver o problema usando o princípio</p><p>multiplicativo. Para saber quais as diferentes possibilidades de</p><p>lanches, basta multiplicar o número de opções de sanduíches,</p><p>bebidas e sobremesa.</p><p>Total de possibilidades: 3.2.4 = 24.</p><p>Portanto, temos 24 tipos diferentes de lanches para escolher</p><p>na promoção.</p><p>— Tipos de Combinatória</p><p>O princípio fundamental da contagem pode ser usado</p><p>em grande parte dos problemas relacionados com contagem.</p><p>Entretanto, em algumas situações seu uso torna a resolução muito</p><p>trabalhosa.</p><p>Desta maneira, usamos algumas técnicas para resolver</p><p>problemas com determinadas características. Basicamente há três</p><p>tipos de agrupamentos: arranjos, combinações e permutações.</p><p>Antes de conhecermos melhor esses procedimentos de cálculo,</p><p>precisamos definir uma ferramenta muito utilizada em problemas</p><p>de contagem, que é o fatorial.</p><p>O fatorial de um número natural é definido como o produto</p><p>deste número por todos os seus antecessores. Utilizamos o símbolo</p><p>! para indicar o fatorial de um número.</p><p>Define-se ainda que o fatorial de zero é igual a 1.</p><p>Exemplo:</p><p>0! = 1.</p><p>1! = 1.</p><p>3! = 3.2.1 = 6.</p><p>7! = 7.6.5.4.3.2.1 = 5.040.</p><p>10! = 10.9.8.7.6.5.4.3.2.1 = 3.628.800.</p><p>Note que o valor do fatorial cresce rapidamente, conforme</p><p>cresce o número. Então, frequentemente usamos simplificações</p><p>para efetuar os cálculos de análise combinatória.</p><p>— Arranjos</p><p>Nos arranjos, os agrupamentos dos elementos dependem da</p><p>ordem e da natureza dos mesmos.</p><p>Para obter o arranjo simples de n elementos tomados, p a p (p</p><p>≤ n), utiliza-se a seguinte expressão:</p><p>Exemplo: Como exemplo de arranjo, podemos pensar na</p><p>votação para escolher um representante e um vice-representante</p><p>de uma turma, com 20 alunos. Sendo que o mais votado será o</p><p>representante e o segundo mais votado o vice-representante.</p><p>Dessa forma, de quantas maneiras distintas a escolha poderá</p><p>ser feita? Observe que nesse caso, a ordem é importante, visto que</p><p>altera o resultado.</p><p>Logo, o arranjo pode ser feito de 380 maneiras diferentes.</p><p>— Permutações</p><p>As permutações são agrupamentos ordenados, onde o número</p><p>de elementos (n) do agrupamento é igual ao número de elementos</p><p>disponíveis.</p><p>Note que a permutação é um caso especial de arranjo, quando</p><p>o número de elementos é igual ao número de agrupamentos.</p><p>Desta maneira, o denominador na fórmula do arranjo é igual a 1</p><p>na permutação.</p><p>Assim a permutação é expressa pela fórmula:</p><p>Exemplo: Para exemplificar, vamos pensar de quantas maneiras</p><p>diferentes 6 pessoas podem se sentar em um banco com 6 lugares.</p><p>Como a ordem em que irão se sentar é importante e o número</p><p>de lugares é igual ao número de pessoas, iremos usar a permutação:</p><p>Logo, existem 720 maneiras diferentes para as 6 pessoas se</p><p>sentarem neste banco.</p><p>— Combinações</p><p>As combinações são subconjuntos em que a ordem dos</p><p>elementos não é importante, entretanto, são caracterizadas pela</p><p>natureza dos mesmos.</p><p>Assim, para calcular uma combinação simples de n elementos</p><p>tomados p a p (p ≤ n), utiliza-se a seguinte expressão:</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para carla elisabete seabra fonseca - 068.289.951-80, vedada, por quaisquer meios e a</p><p>qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>RACIOCÍNIO LÓGICO</p><p>65</p><p>a solução para o seu concurso!</p><p>Editora</p><p>Exemplo: A fim de exemplificar, podemos pensar na escolha de 3 membros para formar uma comissão organizadora de um evento,</p><p>dentre as 10 pessoas que se candidataram.</p><p>De quantas maneiras distintas essa comissão poderá ser formada?</p><p>Note que, ao contrário dos arranjos, nas combinações a ordem dos elementos não é relevante. Isso quer dizer que escolher Maria,</p><p>João e José é equivalente a escolher João, José e Maria.</p><p>Observe que para simplificar os cálculos, transformamos o fatorial de 10 em produto, mas conservamos o fatorial de 7, pois, desta</p><p>forma, foi possível simplificar com o fatorial de 7 do denominador.</p><p>Assim, existem 120 maneiras distintas formar a comissão.</p><p>— Probabilidade e Análise Combinatória</p><p>A Probabilidade permite analisar ou calcular as chances de obter determinado resultado diante de um experimento aleatório. São</p><p>exemplos as chances de um número sair em um lançamento de dados ou a possibilidade de ganhar na loteria.</p><p>A partir disso, a probabilidade é determinada pela razão entre o número de eventos possíveis e número de eventos favoráveis, sendo</p><p>apresentada pela seguinte expressão:</p><p>Sendo:</p><p>P (A): probabilidade de ocorrer um evento A.</p><p>n (A): número de resultados favoráveis.</p><p>n (Ω): número total de resultados possíveis.</p><p>Para encontrar o número de casos possíveis e favoráveis, muitas vezes necessitamos recorrer as fórmulas estudadas em análise</p><p>combinatória.</p><p>Exemplo: Qual a probabilidade de um apostador ganhar o prêmio máximo da Mega-Sena, fazendo uma aposta mínima, ou seja,</p><p>apostar exatamente nos seis números sorteados?</p><p>Solução: Como vimos, a probabilidade é calculada pela razão entre os casos favoráveis e os casos possíveis. Nesta situação, temos</p><p>apenas um caso favorável, ou seja, apostar exatamente nos seis números sorteados.</p><p>Já o número de casos possíveis é calculado levando em consideração que serão sorteados, ao acaso, 6 números, não importando a</p><p>ordem, de um total de 60 números.</p><p>Para fazer esse cálculo, usaremos a fórmula de combinação, conforme indicado abaixo:</p><p>Assim, existem 50 063 860 modos distintos de sair o resultado. A probabilidade de acertarmos então será calculada como:</p><p>PROBABILIDADE</p><p>A teoria da probabilidade é o campo da Matemática que estuda experimentos ou fenômenos aleatórios e através dela é possível</p><p>analisar as chances de um determinado evento ocorrer2.</p><p>Quando calculamos a probabilidade, estamos associando um grau de confiança na ocorrência dos resultados possíveis de experimentos,</p><p>cujos resultados não podem ser determinados antecipadamente. Probabilidade é a medida da chance de algo acontecer.</p><p>Desta forma, o cálculo da probabilidade associa a ocorrência de um resultado a um valor que varia de 0 a 1 e, quanto mais próximo de</p><p>1 estiver o resultado, maior é a certeza da sua ocorrência.</p><p>2 https://www.todamateria.com.br/probabilidade/</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para carla elisabete seabra fonseca - 068.289.951-80, vedada, por quaisquer meios e a</p><p>qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>RACIOCÍNIO LÓGICO</p><p>6666</p><p>a solução para o seu concurso!</p><p>Editora</p><p>Por exemplo, podemos calcular a probabilidade de uma pessoa</p><p>comprar um bilhete da loteria premiado ou conhecer as chances de</p><p>um casal ter 5 filhos, todos meninos.</p><p>— Experimento Aleatório</p><p>Um experimento aleatório é aquele que não é possível</p><p>conhecer qual resultado será encontrado antes de realizá-lo.</p><p>Os acontecimentos deste tipo quando repetidos nas mesmas</p><p>condições, podem dar resultados diferentes e essa inconstância é</p><p>atribuída ao acaso.</p><p>Um exemplo de experimento aleatório é jogar um dado não</p><p>viciado (dado que apresenta uma distribuição homogênea de</p><p>massa) para o alto. Ao cair, não é possível prever com total certeza</p><p>qual das 6 faces estará voltada para cima.</p><p>— Fórmula da Probabilidade</p><p>Em um fenômeno aleatório, as possibilidades de ocorrência de</p><p>um evento são igualmente prováveis.</p><p>Sendo assim, podemos encontrar a probabilidade de ocorrer</p><p>um determinado resultado através da divisão entre o número de</p><p>eventos favoráveis e o número total de resultados possíveis:</p><p>Sendo:</p><p>P(A): probabilidade da ocorrência de um evento A.</p><p>n(A): número de casos favoráveis ou, que nos interessam</p><p>(evento A).</p><p>n(Ω): número total de casos possíveis.</p><p>O resultado calculado também é conhecido como probabilidade</p><p>teórica.</p><p>Para expressar a probabilidade na forma de porcentagem,</p><p>basta multiplicar o resultado por 100.</p><p>Exemplo: Se lançarmos um dado perfeito, qual a probabilidade</p><p>de sair um número menor que 3?</p><p>Solução: Sendo o dado perfeito, todas as 6 faces têm a mesma</p><p>chance de caírem voltadas para cima. Vamos então, aplicar a</p><p>fórmula da probabilidade.</p><p>Para isso, devemos considerar que temos 6 casos possíveis (1,</p><p>2, 3, 4, 5, 6) e que o evento “sair um número menor que 3” tem 2</p><p>possibilidades, ou seja, sair o número 1 ou 2. Assim, temos:</p><p>Para responder na forma de uma porcentagem, basta</p><p>multiplicar por 100.</p><p>Portanto, a probabilidade de sair um número menor que 3 é</p><p>de 33%.</p><p>— Ponto Amostral</p><p>Ponto amostral é cada resultado possível gerado por um</p><p>experimento aleatório.</p><p>Exemplo: Seja o experimento aleatório lançar uma moeda e</p><p>verificar a face voltada para cima, temos os pontos amostrais cara e</p><p>coroa. Cada resultado é um ponto amostral.</p><p>— Espaço Amostral</p><p>Representado pela letra Ω(ômega), o espaço amostral</p><p>corresponde ao conjunto de todos os pontos amostrais, ou,</p><p>resultados possíveis obtidos a partir de um experimento aleatório.</p><p>Por exemplo, ao retirar ao acaso uma carta de um baralho,</p><p>o espaço amostral corresponde às 52 cartas que compõem este</p><p>baralho.</p><p>Da mesma forma, o espaço amostral ao lançar uma vez um</p><p>dado, são as seis faces que o compõem:</p><p>Ω = {1, 2, 3, 4, 5, 6}.</p><p>A quantidade de elementos em um conjunto chama-se</p><p>cardinalidade, expressa pela letra n seguida do símbolo do conjunto</p><p>entre parênteses.</p><p>Assim, a cardinalidade do espaço amostral do experimento</p><p>lançar um dado é n(Ω) = 6.</p><p>— Espaço Amostral Equiprovável</p><p>Equiprovável significa mesma probabilidade. Em um espaço</p><p>amostral equiprovável, cada ponto amostral possui a mesma</p><p>probabilidade de ocorrência.</p><p>Exemplo: Em uma urna com 4 esferas de cores: amarela, azul,</p><p>preta e branca, ao sortear uma ao acaso, quais as probabilidades de</p><p>ocorrência de cada uma ser sorteada?</p><p>Sendo</p><p>experimento honesto, todas as cores possuem a mesma</p><p>chance de serem sorteadas.</p><p>— Tipos de Eventos</p><p>Evento é qualquer subconjunto do espaço amostral de um</p><p>experimento aleatório.</p><p>Evento certo</p><p>O conjunto do evento é igual ao espaço amostral.</p><p>Exemplo: Em uma delegação feminina de atletas, uma ser</p><p>sorteada ao acaso e ser mulher.</p><p>Evento Impossível</p><p>O conjunto do evento é vazio.</p><p>Exemplo: Imagine que temos uma caixa com bolas numeradas</p><p>de 1 a 20 e que todas as bolas são vermelhas.</p><p>O evento “tirar uma bola vermelha” é um evento certo, pois</p><p>todas as bolas da caixa são desta cor. Já o evento “tirar um número</p><p>maior que 30”, é impossível, visto que o maior número na caixa é</p><p>20.</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para carla elisabete seabra fonseca - 068.289.951-80, vedada, por quaisquer meios e a</p><p>qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>RACIOCÍNIO LÓGICO</p><p>67</p><p>a solução para o seu concurso!</p><p>Editora</p><p>Evento Complementar</p><p>Os conjuntos de dois eventos formam todo o espaço amostral,</p><p>sendo um evento complementar ao outro.</p><p>Exemplo: No experimento lançar uma moeda, o espaço</p><p>amostral é Ω = {cara, coroa}.</p><p>Seja o evento A sair cara, A = {cara}, o evento B sair coroa é</p><p>complementar ao evento A, pois, B={coroa}. Juntos formam o</p><p>próprio espaço amostral.</p><p>Evento Mutuamente Exclusivo</p><p>Os conjuntos dos eventos não possuem elementos em comum.</p><p>A intersecção entre os dois conjuntos é vazia.</p><p>Exemplo: Seja o experimento lançar um dado, os seguintes</p><p>eventos são mutuamente exclusivos</p><p>A: ocorrer um número menor que 5, A = {1, 2, 3, 4}.</p><p>B: ocorrer um número maior que 5, A = {6}.</p><p>— Adição de probabilidades</p><p>Sejam A e B dois eventos de um espaço amostral E, finito e não</p><p>vazio. Tem-se:</p><p>Exemplo</p><p>No lançamento de um dado, qual é a probabilidade de se obter</p><p>um número par ou menor que 5, na face superior?</p><p>Solução</p><p>E={1,2,3,4,5,6} n(E)=6</p><p>Sejam os eventos</p><p>A={2,4,6} n(A)=3</p><p>B={1,2,3,4} n(B)=4</p><p>— Eventos Simultâneos</p><p>Considerando dois eventos, A e B, de um mesmo espaço amos-</p><p>tral, a probabilidade de ocorrer A e B é dada por:</p><p>— Probabilidade Condicional</p><p>A probabilidade condicional relaciona as probabilidades entre</p><p>eventos de um espaço amostral equiprovável. Nestas circunstâncias,</p><p>a ocorrência do evento A, depende ou, está condicionada a</p><p>ocorrência do evento B.</p><p>A probabilidade do evento A dado o evento B é definida por:</p><p>Onde o evento B não pode ser vazio.</p><p>Exemplo de caso de probabilidade condicional: Em um encontro</p><p>de colaboradores de uma empresa que atua na França e no Brasil,</p><p>um sorteio será realizado e um dos colaboradores receberá um</p><p>prêmio. Há apenas colaboradores franceses e brasileiros, homens</p><p>e mulheres.</p><p>Como evento de probabilidade condicional, podemos associar</p><p>a probabilidade de sortear uma mulher (evento A) dado que seja</p><p>francesa (evento B).</p><p>Neste caso, queremos saber a probabilidade de ocorrer A (ser</p><p>mulher), apenas se for francesa (evento B).</p><p>OPERAÇÕES COM CONJUNTOS</p><p>Os conjuntos estão presentes em muitos aspectos da vida, seja</p><p>no cotidiano, na cultura ou na ciência. Por exemplo, formamos con-</p><p>juntos ao organizar uma lista de amigos para uma festa, ao agrupar</p><p>os dias da semana ou ao fazer grupos de objetos. Os componentes</p><p>de um conjunto são chamados de elementos, e para representar</p><p>um conjunto, usamos geralmente uma letra maiúscula.</p><p>Na matemática, um conjunto é uma coleção bem definida de</p><p>objetos ou elementos, que podem ser números, pessoas, letras, en-</p><p>tre outros. A definição clara dos elementos que pertencem a um</p><p>conjunto é fundamental para a compreensão e manipulação dos</p><p>conjuntos.</p><p>Símbolos importantes</p><p>∈: pertence</p><p>∉: não pertence</p><p>⊂: está contido</p><p>⊄: não está contido</p><p>⊃: contém</p><p>⊅: não contém</p><p>/: tal que</p><p>⟹: implica que</p><p>⇔: se,e somente se</p><p>∃: existe</p><p>∄: não existe</p><p>∀: para todo(ou qualquer que seja)</p><p>∅: conjunto vazio</p><p>N: conjunto dos números naturais</p><p>Z: conjunto dos números inteiros</p><p>Q: conjunto dos números racionais</p><p>I: conjunto dos números irracionais</p><p>R: conjunto dos números reais</p><p>Representações</p><p>Um conjunto pode ser definido:</p><p>• Enumerando todos os elementos do conjunto</p><p>S={1, 3, 5, 7, 9}</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para carla elisabete seabra fonseca - 068.289.951-80, vedada, por quaisquer meios e a</p><p>qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>RACIOCÍNIO LÓGICO</p><p>6868</p><p>a solução para o seu concurso!</p><p>Editora</p><p>• Simbolicamente, usando uma expressão que descreva as</p><p>propriedades dos elementos</p><p>B = {x∈N|x<8}</p><p>Enumerando esses elementos temos</p><p>B = {0,1,2,3,4,5,6,7}</p><p>Através do Diagrama de Venn, que é uma representação grá-</p><p>fica que mostra as relações entre diferentes conjuntos, utilizando</p><p>círculos ou outras formas geométricas para ilustrar as interseções e</p><p>uniões entre os conjuntos.</p><p>Subconjuntos</p><p>Quando todos os elementos de um conjunto A pertencem tam-</p><p>bém a outro conjunto B, dizemos que:</p><p>• A é subconjunto de B ou A é parte de B</p><p>• A está contido em B escrevemos: A⊂B</p><p>Se existir pelo menos um elemento de A que não pertence a B,</p><p>escrevemos: A⊄B</p><p>Igualdade de conjuntos</p><p>Para todos os conjuntos A, B e C,para todos os objetos x∈U</p><p>(conjunto universo), temos que:</p><p>(1) A = A.</p><p>(2) Se A = B, então B = A.</p><p>(3) Se A = B e B = C, então A = C.</p><p>(4) Se A = B e x∈A, então x∈B.</p><p>Para saber se dois conjuntos A e B são iguais, precisamos ape-</p><p>nas comparar seus elementos. Não importa a ordem ou repetição</p><p>dos elementos.</p><p>Por exemplo, se A={1,2,3}, B={2,1,3}, C={1,2,2,3}, então A = B</p><p>= C.</p><p>Classificação</p><p>Chama-se cardinal de um conjunto, e representa-se por #, o</p><p>número de elementos que ele possui.</p><p>Por exemplo, se A ={45,65,85,95}, então #A = 4.</p><p>Tipos de Conjuntos:</p><p>• Equipotente: Dois conjuntos com a mesma cardinalidade.</p><p>• Infinito: quando não é possível enumerar todos os seus</p><p>elementos</p><p>• Finito: quando é possível enumerar todos os seus elemen-</p><p>tos</p><p>• Singular: quando é formado por um único elemento</p><p>• Vazio: quando não tem elementos, representados por S =</p><p>∅ ou S = { }.</p><p>Pertinência</p><p>Um conceito básico da teoria dos conjuntos é a relação de</p><p>pertinência, representada pelo símbolo ∈. As letras minúsculas</p><p>designam os elementos de um conjunto e as letras maiúsculas, os</p><p>conjuntos.</p><p>Por exemplo, o conjunto das vogais (V) é</p><p>V = {a, e, i, o, u}</p><p>• A relação de pertinência é expressa por: a∈V.</p><p>Isso significa que o elemento a pertence ao conjunto V.</p><p>• A relação de não-pertinência é expressa por: b ∉ V.</p><p>Isso significa que o elemento b não pertence ao conjunto V.</p><p>Inclusão</p><p>A relação de inclusão descreve como um conjunto pode ser um</p><p>subconjunto de outro conjunto. Essa relação possui três proprieda-</p><p>des principais:</p><p>• Propriedade reflexiva: A⊂A, isto é, um conjunto sempre é</p><p>subconjunto dele mesmo.</p><p>• Propriedade antissimétrica: se A⊂B e B⊂A, então A = B.</p><p>• Propriedade transitiva: se A⊂B e B⊂C, então, A⊂C.</p><p>Operações entre conjuntos</p><p>1) União</p><p>A união de dois conjuntos A e B é o conjunto formado pelos</p><p>elementos que pertencem a pelo menos um dos conjuntos.</p><p>A∪B = {x|x∈A ou x∈B}</p><p>Exemplo:</p><p>A = {1,2,3,4} e B = {5,6}, então A∪B = {1,2,3,4,5,6}</p><p>Fórmulas:</p><p>n(A ∪ B) = n(A) + n(B) - n(A∩B)</p><p>n(A ∪ B ∪ C) = n(A) + n(B) + n(C) + n(A∩B∩C) - n(A∩B) - n(A∩C)</p><p>- n(B C)</p><p>2) Interseção</p><p>A interseção dos conjuntos A e B é o conjunto formado pelos</p><p>elementos que pertencem simultaneamente a A e B.</p><p>A∩B = {x|x∈A e x∈B}</p><p>Exemplo:</p><p>A = {a,b,c,d,e} e B = {d,e,f,g}, então A∩B = {d, e}</p><p>Fórmulas:</p><p>n(A∩B) = n(A) + n(B) − n(A∪B)</p><p>n(A∩B∩C) = n(A) + n(B) + n(C) − n(A∪B) − n(A∪C) − n(B∪C) +</p><p>n(A∪B∪C)</p><p>3) Diferença</p><p>A diferença entre dois conjuntos A e B é o conjunto dos ele-</p><p>mentos que pertencem a A mas não pertencem a B.</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para carla elisabete seabra fonseca - 068.289.951-80, vedada, por quaisquer meios e a</p><p>qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>RACIOCÍNIO LÓGICO</p><p>69</p><p>a</p><p>solução para o seu concurso!</p><p>Editora</p><p>A\B ou A – B = {x | x∈A e x∉B}.</p><p>Exemplo:</p><p>A = {0, 1, 2, 3, 4, 5} e B = {5, 6, 7}, então A – B = {0, 1, 2, 3, 4}.</p><p>Fórmula:</p><p>n(A−B) = n(A) − n(A∩B)</p><p>4) Complementar</p><p>O complementar de um conjunto A, representado por A ou Ac,</p><p>é o conjunto dos elementos do conjunto universo que não perten-</p><p>cem a A.</p><p>A = {x∈U | x∉A}</p><p>Exemplo:</p><p>U = {0,1,2,3,4,5,6,7} e A = {0,1,2,3,4}, então A = {5,6,7}</p><p>Fórmula:</p><p>n(A) = n(U) − n(A)</p><p>Exemplos práticos</p><p>1. (MANAUSPREV – Analista Previdenciário – FCC/2015) Em</p><p>um grupo de 32 homens, 18 são altos, 22 são barbados e 16 são ca-</p><p>recas. Homens altos e barbados que não são carecas são seis. Todos</p><p>homens altos que são carecas, são também barbados. Sabe-se que</p><p>existem 5 homens que são altos e não são barbados nem carecas.</p><p>Sabe-se que existem 5 homens que são barbados e não são altos</p><p>nem carecas. Sabe-se que existem 5 homens que são carecas e não</p><p>são altos e nem barbados. Dentre todos esses homens, o número</p><p>de barbados que não são altos, mas são carecas é igual a</p><p>(A) 4.</p><p>(B) 7.</p><p>(C) 13.</p><p>(D) 5.</p><p>(E) 8.</p><p>Resolução:</p><p>Primeiro, quando temos três conjuntos (altos, barbados e ca-</p><p>recas), começamos pela interseção dos três, depois a interseção de</p><p>cada dois, e por fim, cada um individualmente.</p><p>Se todo homem careca é barbado, então não teremos apenas</p><p>homens carecas e altos. Portanto, os homens altos e barbados que</p><p>não são carecas são 6.</p><p>Sabemos que existem 5 homens que são barbados e não são</p><p>altos nem carecas e também que existem 5 homens que são carecas</p><p>e não são altos e nem barbados</p><p>Sabemos que 18 são altos</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para carla elisabete seabra fonseca - 068.289.951-80, vedada, por quaisquer meios e a</p><p>qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>RACIOCÍNIO LÓGICO</p><p>7070</p><p>a solução para o seu concurso!</p><p>Editora</p><p>Quando resolvermos a equação 5 + 6 + x = 18, saberemos a</p><p>quantidade de homens altos que são barbados e carecas.</p><p>x = 18 - 11, então x = 7</p><p>Carecas são 16</p><p>então 7 + 5 + y = 16, logo número de barbados que não são</p><p>altos, mas são carecas é Y = 16 - 12 = 4</p><p>Resposta: A.</p><p>Nesse exercício, pode parecer complicado usar apenas a fór-</p><p>mula devido à quantidade de detalhes. No entanto, se você seguir</p><p>os passos e utilizar os diagramas de Venn, o resultado ficará mais</p><p>claro e fácil de obter.</p><p>2. (SEGPLAN/GO – Perito Criminal – FUNIVERSA/2015) Supo-</p><p>nha que, dos 250 candidatos selecionados ao cargo de perito cri-</p><p>minal:</p><p>1) 80 sejam formados em Física;</p><p>2) 90 sejam formados em Biologia;</p><p>3) 55 sejam formados em Química;</p><p>4) 32 sejam formados em Biologia e Física;</p><p>5) 23 sejam formados em Química e Física;</p><p>6) 16 sejam formados em Biologia e Química;</p><p>7) 8 sejam formados em Física, em Química e em Biologia.</p><p>Considerando essa situação, assinale a alternativa correta.</p><p>(A) Mais de 80 dos candidatos selecionados não são físicos nem</p><p>biólogos nem químicos.</p><p>(B) Mais de 40 dos candidatos selecionados são formados ape-</p><p>nas em Física.</p><p>(C) Menos de 20 dos candidatos selecionados são formados</p><p>apenas em Física e em Biologia.</p><p>(D) Mais de 30 dos candidatos selecionados são formados ape-</p><p>nas em Química.</p><p>(E) Escolhendo-se ao acaso um dos candidatos selecionados, a</p><p>probabilidade de ele ter apenas as duas formações, Física e Quími-</p><p>ca, é inferior a 0,05.</p><p>Resolução:</p><p>Para encontrar o número de candidatos que não são formados</p><p>em nenhuma das três áreas, usamos a fórmula da união de três</p><p>conjuntos (Física, Biologia e Química):</p><p>n(F∪B∪Q) = n(F) + n(B) + n(Q) + n(F∩B∩Q) - n(F∩B) - n(F∩Q)</p><p>- n(B∩Q)</p><p>Substituindo os valores, temos:</p><p>n(F∪B∪Q) = 80 + 90 + 55 + 8 - 32 - 23 - 16 = 162.</p><p>Temos um total de 250 candidatos</p><p>250 - 162 = 88</p><p>Resposta: A.</p><p>Observação: Em alguns exercícios, o uso das fórmulas pode ser</p><p>mais rápido e eficiente para obter o resultado. Em outros, o uso dos</p><p>diagramas, como os Diagramas de Venn, pode ser mais útil para</p><p>visualizar as relações entre os conjuntos. O importante é treinar</p><p>ambas as abordagens para desenvolver a habilidade de escolher a</p><p>melhor estratégia para cada tipo de problema na hora da prova.</p><p>RACIOCÍNIO LÓGICO ENVOLVENDO PROBLEMAS ARITMÉ-</p><p>TICOS, GEOMÉTRICOS E MATRICIAIS</p><p>Nesta parte iremos ver um compilado de conteúdos</p><p>relacionados a aritmética, geometria e matriz que aparecem</p><p>associados ao tema raciocínio lógico. Como estes assuntos não</p><p>são o objetivo desta apostila, irão aparecer de forma simplificada,</p><p>relativamente introdutória, visando principalmente que estes não</p><p>sejam empecilhos para quando formos resolver nossas questões.</p><p>— Aritmética</p><p>Números pares</p><p>Números divisíveis por 2.</p><p>Números ímpares</p><p>Números não divisíveis por 2</p><p>Para sabermos se um número é par ou ímpar, basta vermos o</p><p>último algarismo deste número. Se ele for 2; 4; 6; 8 ou 0, ele será</p><p>par. Agora, caso seja 1; 3; 5; 7 ou 9, será ímpar.</p><p>O número 752 é par pois seu último algarismo é 2.</p><p>O número 35791 é ímpar pois seu último algarismo é 1</p><p>O número 1189784321324687411324756 é par pois seu último</p><p>algarismo é 6.</p><p>Números primos</p><p>Números que possuem apenas dois divisores, 1 e ele mesmo</p><p>Números primos até 101:</p><p>2, 3, 5, 7, 11, 13, 17, 19, 23, 29, 31, 37, 41, 43, 47, 53, 59, 61, 67,</p><p>71, 73, 79, 83, 89, 97, 1013</p><p>— MMC e MDC de dois ou mais números</p><p>MMC: Mínimo Múltiplo Comum - menor número que está na</p><p>tabuada de ambos os números em questão.</p><p>mmc (2;3) = 6</p><p>mmc(3;21) = 21</p><p>mmc(100;95) = 1900</p><p>3 Repare que 1 não é primo pois possui apenas um divisor, enquanto</p><p>que 2 é o único primo par, todos os demais números primos serão</p><p>ímpares (mas isso não implica que todo número ímpar é primo).</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para carla elisabete seabra fonseca - 068.289.951-80, vedada, por quaisquer meios e a</p><p>qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>RACIOCÍNIO LÓGICO</p><p>71</p><p>a solução para o seu concurso!</p><p>Editora</p><p>Podemos encontrar o mmc de dois números através da</p><p>decomposição por números primos destes números. Vejamos:</p><p>Quero encontrar o MMC entre 8 e 242:</p><p>Fonte: autor</p><p>Assim, MMC(8; 242) = 968.</p><p>Notemos que estamos dividindo os valores por números</p><p>primos quando possível. Na coluna da esquerda temos os números</p><p>que estamos dividindo até chegarmos a um (1). Enquanto isso,</p><p>na direita estamos dividindo por números primos. Repare que na</p><p>segunda e na terceira linha (de cima para baixo), não é possível</p><p>dividir 121 por 2, então copiamos o número embaixo. Por fim, após</p><p>decompor o número, multiplicamos os valores. Assim, MMC(8; 242)</p><p>= 2 x 2 x 2 x 11 x 11 = 968.</p><p>MDC: Máximo Divisor Comum: maior número que divide</p><p>ambos os números</p><p>Para achar o MDC entre dois números, o jeito mais simples é</p><p>montar quais são seus divisores:</p><p>mdc(25;80) =</p><p>25 = 1; 5; 25</p><p>80 = 1; 2; 4; 5; 8; 10; 20; 40; 80</p><p>O maior número que aparece em ambos é o número 5, assim,</p><p>o mdc(25;80)=5</p><p>— Média</p><p>Existem vários tipos de cálculos de média, onde vemos qual</p><p>característica queremos extrair da análise estatística, no entanto,</p><p>alguns são mais úteis para certas ocasiões do que outras.</p><p>A média mais comumente usada é a média aritmética, onde a</p><p>característica preservada é justamente a soma.</p><p>Na média aritmética iremos somar todos os termos e então</p><p>dividir pelo número de elementos somados.</p><p>Exemplo: a média entre 5; 7; 12 e 3 será a soma destes valores:</p><p>5 + 7 + 12 + 3 = 27</p><p>Dividido pelo número de elementos: 4</p><p>Assim, a média será 27/4 = 6,75</p><p>— Geometria</p><p>Formas de polígono</p><p>Número</p><p>de lados Nome</p><p>3 Triângulo</p><p>4</p><p>Quadrado (se forem todos os lados iguais)</p><p>Retângulo (se os lados forem dois a dois iguais)</p><p>Quadrilátero (independe do tamanho dos lados4)</p><p>5 Pentágono</p><p>6 Hexágono</p><p>7 Heptágono</p><p>8 Octógono</p><p>9 Eneágono</p><p>10 Decágono</p><p>11 Undecágono</p><p>12 Dodecágono</p><p>13 Tridecágono</p><p>… …</p><p>20 Icoságono</p><p>Três conceitos importantes e centrais em geometria são o de</p><p>perímetro, área e volume.</p><p>O perímetro é a soma de todos os lados de uma figura</p><p>geométrica.</p><p>Por exemplo,</p><p>qual o perímetro de um quadrado de lado 3?</p><p>Como o quadrado tem quatro lados e todos eles são iguais, temos</p><p>então que o perímetro será 3 + 3 + 3+ 3 = 4 x 3 = 12.</p><p>Já a área é quanto a figura ocupa de espaço bidimensional.</p><p>Cada figura possui uma equação específica para seu cálculo de área,</p><p>como vemos na tabela a seguir:</p><p>Nome Área</p><p>Quadrado (lado)²</p><p>Retângulo base x altura</p><p>Losango (Diagonal maior x diagonal menor)/2</p><p>Paralelogramo base x altura</p><p>Trapézio [(Base maior x base menor) x altura] / 2</p><p>Círculo π.raio² = πr²</p><p>Volume é o equivalente à área para três dimensões, ou seja,</p><p>volume é o quanto uma figura ocupa de espaço tridimensional.</p><p>Novamente, cada figura irá possuir uma equação específica para</p><p>calcular seu respectivo volume:</p><p>4 Note que todo quadrado é um retângulo (pois tem os lados dois a</p><p>dois iguais), mas nem todo retângulo é um quadrado. Da mesma for-</p><p>ma, todo quadrado e todo retângulo são quadriláteros, mas nem todo</p><p>quadrilátero é um quadrado ou retângulo.</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para carla elisabete seabra fonseca - 068.289.951-80, vedada, por quaisquer meios e a</p><p>qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>RACIOCÍNIO LÓGICO</p><p>7272</p><p>a solução para o seu concurso!</p><p>Editora</p><p>Nome Volume</p><p>Cubo (lado)³</p><p>Paralelepípedo base x altura x largura</p><p>Pirâmide Área da base x altura/3</p><p>Cone Área da base x altura/3</p><p>Esfera 4.π.r²</p><p>— Matrizes</p><p>Uma matriz é como se fosse uma tabela simplificada, apenas</p><p>considerando números.</p><p>Por exemplo: a tabela a seguir diz sobre vendas em reais de</p><p>dois vendedores A e B</p><p>Vendedor/mês A B</p><p>Janeiro 100 75</p><p>Fevereiro 75 80</p><p>Março 85 75</p><p>Podemos transcrever esta tabela na seguinte matriz</p><p>O elemento da matriz podemos denominar de , onde</p><p>i seriam as linhas e j as colunas. Desta forma, nossa matriz no</p><p>exemplo acima seria uma matriz 3x2 e o elemento seria 80,</p><p>assim como o seria o 100.</p><p>QUESTÕES</p><p>1. IGEDUC - 2024</p><p>Julgue o item subsequente.</p><p>Os diagramas lógicos, embora sejam ferramentas úteis na re-</p><p>presentação visual de relações lógicas e matemáticas, geralmente</p><p>não envolvem cálculos difíceis. Eles são utilizados principalmente</p><p>para organizar informações e ajudar na compreensão de proble-</p><p>mas, mas não requerem cálculos complexos para sua construção</p><p>ou interpretação. Os diagramas, como os diagramas de Venn ou</p><p>diagramas de árvore, são especialmente úteis na representação de</p><p>relações entre conjuntos, eventos ou proposições. Eles simplificam</p><p>a visualização de relações complexas e ajudam a resolver proble-</p><p>mas lógicos de forma mais clara e intuitiva. Embora possam ser</p><p>aplicados em contextos matemáticos mais avançados, os cálculos</p><p>envolvidos geralmente são de natureza básica e não se equiparam a</p><p>cálculos difíceis encontrados em outros ramos da matemática.</p><p>( ) CERTO</p><p>( ) ERRADO</p><p>2. CESPE / CEBRASPE - 2022</p><p>Texto associado</p><p>Em certa associação, há três dirigentes: uma presidente, uma</p><p>secretária executiva e um tesoureiro, designados, respectivamente,</p><p>pelas letras a, b e c.</p><p>Insatisfeito com a forma de administração dessa associação,</p><p>um dos associados assim expressou sua revolta:</p><p>P1: Todos os dirigentes dessa associação são incompetentes.</p><p>P2: Nessa associação, existem dirigentes que atuam de má fé.</p><p>P3: Quem é incompetente e atua de má fé faz mau uso do di-</p><p>nheiro.</p><p>P4: Se alguém faz mau uso do dinheiro, o interesse coletivo fica</p><p>prejudicado.</p><p>C: Logo, o interesse coletivo fica prejudicado.</p><p>Com base nessa situação hipotética, e considerando D = {a, b,</p><p>c} o conjunto dos dirigentes da referida associação, julgue o item</p><p>seguinte.</p><p>Considerando-se a sentença aberta q(x): “x atua de má fé”, é</p><p>correto afirmar que a proposição P2 pode ser expressa por q(a)⋁-</p><p>q(b)Vq(c), em que ⋁ designa o conectivo lógico ou.</p><p>( ) CERTO</p><p>( ) ERRADO</p><p>3. CESPE / CEBRASPE - 2023</p><p>Julgue o item a seguir, relativos à lógica proposicional e à lógica</p><p>de argumentação.</p><p>O texto a seguir apresenta um argumento válido.</p><p>“Se o auditor gosta de poesia francesa do século XIX, então o</p><p>procurador geral aprecia os quadros de Vincent van Gogh. Se o au-</p><p>ditor não gosta de poesia francesa do século XIX, então o correge-</p><p>dor admira os escritores de romances policiais. O corregedor não</p><p>admira os escritores de romances policiais. Logo, o procurador geral</p><p>aprecia os quadros de Vincent van Gogh.”</p><p>( ) CERTO</p><p>( ) ERRADO</p><p>4. IGEDUC - 2023</p><p>Julgue o item subsequente.</p><p>Dadas as proposições lógicas verdadeiras: (I) Se Ana não apren-</p><p>deu lógica, então não passou na prova; (II) Se Ana foi à praia, então</p><p>ela não aprendeu lógica; (III) Ana passou na prova. A conclusão lógi-</p><p>ca é que Ana não aprendeu lógica.</p><p>( ) CERTO</p><p>( ) ERRADO</p><p>5. Quadrix - 2023</p><p>Admitindo-se como verdadeiras as proposições “Débora é cau-</p><p>telosa” e “A capital da Paraíba é João Pessoa”, julgue o item a seguir.</p><p>A proposição “Débora não é cautelosa se, e somente se, a capi-</p><p>tal da Paraíba não é João Pessoa” é falsa.</p><p>( ) CERTO</p><p>( ) ERRADO</p><p>6. CESPE / CEBRASPE - 2020</p><p>Julgue o item seguinte, relativos a lógica proposicional e a lógi-</p><p>ca de primeira ordem.</p><p>A negação da proposição “Todas as reuniões devem ser gra-</p><p>vadas por mídias digitais” é corretamente expressa por “Nenhuma</p><p>reunião deve ser gravada por mídias digitais”.</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para carla elisabete seabra fonseca - 068.289.951-80, vedada, por quaisquer meios e a</p><p>qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>RACIOCÍNIO LÓGICO</p><p>73</p><p>a solução para o seu concurso!</p><p>Editora</p><p>( ) CERTO</p><p>( ) ERRADO</p><p>7. CESPE / CEBRASPE - 2023</p><p>Julgue o próximo item, relativos a lógica proposicional.</p><p>A proposição (P ∨ Q) ∧ (R ∧ S) é equivalente à proposição ((P</p><p>∧ R) ∧ S) ∨ ((Q ∧ R) ∧ S).</p><p>( ) CERTO</p><p>( ) ERRADO</p><p>8. CESPE / CEBRASPE - 2021</p><p>Com relação a estruturas lógicas, lógica de argumentação e ló-</p><p>gica proposicional, julgue o item subsequente.</p><p>A negação da proposição “Todos são iguais perante a lei” é “To-</p><p>dos são diferentes perante a lei”.</p><p>( ) CERTO</p><p>( ) ERRADO</p><p>9. CESPE / CEBRASPE - 2024</p><p>No seguir, é apresentada uma situação hipotética seguida de</p><p>uma assertiva a ser julgada a respeito de princípios de contagem,</p><p>operações com conjuntos e problemas geométricos.</p><p>Um grupo de 50 pessoas irá receber condecorações da prefei-</p><p>tura, em que cada pessoa receberá pelo menos um de dois tipos de</p><p>condecorações, que são Honra e Mérito. Se 32 pessoas receberem</p><p>os dois tipos de condecorações e 40 pessoas receberem pelo menos</p><p>a condecoração de Mérito, então 18 pessoas receberão apenas a</p><p>condecoração de Honra.</p><p>( ) CERTO</p><p>( ) ERRADO</p><p>10. Quadrix - 2024</p><p>Para comemorar a festa de seu filho, Déborah comprou 200 ba-</p><p>lões amarelos, 280 balões brancos, 240 balões pretos e 320 balões</p><p>vermelhos. A ideia dela era dividir esses balões em arranjos com o</p><p>mesmo tamanho e com o maior número possível de balões, sem</p><p>misturar duas ou mais cores em um mesmo arranjo.</p><p>Com base nessa situação hipotética, julgue o item subsequen-</p><p>te.</p><p>Cada arranjo tem exatamente 20 balões.</p><p>( ) CERTO</p><p>( ) ERRADO</p><p>11. IGEDUC - 2024</p><p>Julgue o item a seguir.</p><p>Se um dado justo é lançado três vezes consecutivas e sai o nú-</p><p>mero 6 em cada lançamento, a probabilidade de sair o número 6 no</p><p>próximo lançamento é de 1/6.</p><p>( ) CERTO</p><p>( ) ERRADO</p><p>12. IGEDUC - 2024</p><p>Julgue o item a seguir.</p><p>Se um baralho de 52 cartas é embaralhado, e uma carta é re-</p><p>tirada aleatoriamente, a probabilidade de ser um valete de paus é</p><p>de 1/13.</p><p>( ) CERTO</p><p>( ) ERRADO</p><p>13. Quadrix - 2024</p><p>Em um grupo formado por homens e mulheres, foi conduzida</p><p>uma pesquisa sobre a lenda de Matinta Perera. Entre os homens</p><p>entrevistados, 55 conheciam a lenda, enquanto 5 em cada 16 não</p><p>estavam familiarizados com ela. Além disso, verificou-se que 40%</p><p>do grupo era composto de mulheres que conheciam a lenda, en-</p><p>quanto 1/3 do grupo era composto de mulheres que não tinham</p><p>conhecimento dessa personagem do folclore brasileiro.</p><p>Com base nessa situação hipotética, julgue o item.</p><p>É possível formar mais de 1.500 duplas distintas com os ho-</p><p>mens desse grupo que conhecem a lenda de Matinta Perera.</p><p>( ) CERTO</p><p>( ) ERRADO</p><p>14. Quadrix - 2024</p><p>Luara comprou um celular novo e, como medida de segurança,</p><p>precisa definir uma senha de quatro dígitos.</p><p>Com base nessa situação hipotética, julgue o item subsequen-</p><p>te.</p><p>Se a soma dos dígitos da senha de Luara for igual a 10, ela pode</p><p>escolhê-la de 286 formas diferentes.</p><p>( ) CERTO</p><p>( ) ERRADO</p><p>15. Quadrix - 2024</p><p>Enzo e Maria Valentina convidaram seus amigos, 4 homens e</p><p>3 mulheres, para assistirem a um jogo da seleção brasileira. Para</p><p>acomodar todos confortavelmente, escolheram dividir o ambiente</p><p>em dois sofás: um com cinco lugares e o outro com quatro assentos.</p><p>Com base nessa situação hipotética, julgue o item.</p><p>O número de maneiras diferentes pelas quais os amigos podem</p><p>se dispor nos sofás, de modo que Enzo e Maria Valentina fiquem em</p><p>sofás diferentes, é inferior a 200.000.</p><p>( ) CERTO</p><p>( ) ERRADO</p><p>GABARITO</p><p>1 ERRADO</p><p>2 CERTO</p><p>3 CERTO</p><p>4 ERRADO</p><p>5 ERRADO</p><p>6 ERRADO</p><p>7 CERTO</p><p>8 ERRADO</p><p>9 ERRADO</p><p>10 ERRADO</p><p>11 CERTO</p><p>12 ERRADO</p><p>13 ERRADO</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para carla elisabete seabra fonseca - 068.289.951-80, vedada, por quaisquer meios e a</p><p>qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>RACIOCÍNIO LÓGICO</p><p>7474</p><p>a solução para o seu concurso!</p><p>Editora</p><p>14 CERTO</p><p>15 ERRADO</p><p>ANOTAÇÕES</p><p>_______________________________________________________________________________________</p><p>_______________________________________________________________________________________</p><p>_______________________________________________________________________________________</p><p>_______________________________________________________________________________________</p><p>_______________________________________________________________________________________</p><p>_______________________________________________________________________________________</p><p>_______________________________________________________________________________________</p><p>_______________________________________________________________________________________</p><p>_______________________________________________________________________________________</p><p>_______________________________________________________________________________________</p><p>_______________________________________________________________________________________</p><p>_______________________________________________________________________________________</p><p>_______________________________________________________________________________________</p><p>_______________________________________________________________________________________</p><p>_______________________________________________________________________________________</p><p>_______________________________________________________________________________________</p><p>_______________________________________________________________________________________</p><p>_______________________________________________________________________________________</p><p>_______________________________________________________________________________________</p><p>_______________________________________________________________________________________</p><p>_______________________________________________________________________________________</p><p>_______________________________________________________________________________________</p><p>_______________________________________________________________________________________</p><p>_______________________________________________________________________________________</p><p>_______________________________________________________________________________________</p><p>_______________________________________________________________________________________</p><p>_______________________________________________________________________________________</p><p>_______________________________________________________________________________________</p><p>_______________________________________________________________________________________</p><p>_______________________________________________________________________________________</p><p>_______________________________________________________________________________________</p><p>_______________________________________________________________________________________</p><p>_______________________________________________________________________________________</p><p>_______________________________________________________________________________________</p><p>_______________________________________________________________________________________</p><p>_______________________________________________________________________________________</p><p>_______________________________________________________________________________________</p><p>_______________________________________________________________________________________</p><p>_______________________________________________________________________________________</p><p>_______________________________________________________________________________________</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para carla elisabete seabra fonseca - 068.289.951-80, vedada, por quaisquer meios e a</p><p>qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>75</p><p>a solução para o seu concurso!</p><p>Editora</p><p>LEGISLAÇÃO</p><p>LEI Nº 8.112/1990 E SUAS ALTERAÇÕES</p><p>LEI Nº 8.112, DE 11 DE DEZEMBRO DE 1990</p><p>Dispõe sobre o regime jurídico dos servidores públicos civis da</p><p>União, das autarquias e das fundações públicas federais.</p><p>PUBLICAÇÃO CONSOLIDADA DA LEI Nº 8.112, DE 11 DE DEZEM-</p><p>BRO DE 1990, DETERMINADA PELO ART. 13 DA LEI Nº 9.527, DE 10</p><p>DE DEZEMBRO DE 1997.</p><p>O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Na-</p><p>cional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:</p><p>TÍTULO I</p><p>CAPÍTULO ÚNICO</p><p>DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES</p><p>Art. 1º Esta Lei institui o Regime Jurídico dos Servidores Públi-</p><p>cos Civis da União, das autarquias, inclusive as em regime especial,</p><p>e das fundações públicas federais.</p><p>Art. 2º Para os efeitos desta Lei, servidor é a pessoa legalmente</p><p>investida em cargo público.</p><p>Art. 3º Cargo público é o conjunto de atribuições e responsabi-</p><p>lidades previstas na estrutura organizacional que devem ser come-</p><p>tidas a um servidor.</p><p>Parágrafo único. Os cargos públicos, acessíveis a todos os brasi-</p><p>leiros, são criados por lei, com denominação própria e vencimento</p><p>pago pelos cofres públicos, para provimento em caráter efetivo ou</p><p>em comissão.</p><p>Art. 4º É proibida a prestação de serviços gratuitos, salvo os</p><p>casos previstos em lei.</p><p>TÍTULO II</p><p>DO PROVIMENTO, VACÂNCIA, REMOÇÃO, REDISTRIBUI-</p><p>ÇÃO E SUBSTITUIÇÃO</p><p>CAPÍTULO I</p><p>DO PROVIMENTO</p><p>SEÇÃO I</p><p>DISPOSIÇÕES GERAIS</p><p>Art. 5º São requisitos básicos para investidura em cargo públi-</p><p>co:</p><p>I - a nacionalidade brasileira;</p><p>II - o gozo dos direitos políticos;</p><p>III - a quitação com as obrigações militares e eleitorais;</p><p>IV - o nível de escolaridade exigido para o exercício do cargo;</p><p>V - a idade mínima de dezoito anos;</p><p>VI - aptidão física e mental.</p><p>§1º As atribuições do cargo podem justificar a exigência de ou-</p><p>tros requisitos estabelecidos em lei.</p><p>§2º Às pessoas portadoras de deficiência é assegurado o direi-</p><p>to de se inscrever em concurso público para provimento de cargo</p><p>cujas atribuições sejam compatíveis com a deficiência de que são</p><p>portadoras; para tais pessoas serão reservadas até 20% (vinte por</p><p>cento) das vagas oferecidas no concurso.</p><p>§3º As universidades e instituições de pesquisa científica e</p><p>tecnológica federais poderão prover seus cargos com professores,</p><p>técnicos e cientistas estrangeiros, de acordo com as normas e os</p><p>procedimentos desta Lei. (Incluído pela Lei nº 9.515, de 20.11.97)</p><p>Art. 6º O provimento dos cargos públicos far-se-á mediante ato</p><p>da autoridade competente de cada Poder.</p><p>Art. 7º A investidura em cargo público ocorrerá com a posse.</p><p>Art. 8º São formas de provimento de cargo público:</p><p>I - nomeação;</p><p>II - promoção;</p><p>III -(Revogado pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)</p><p>IV</p><p>- (Revogado pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)</p><p>V - readaptação;</p><p>VI - reversão;</p><p>VII - aproveitamento;</p><p>VIII - reintegração;</p><p>IX - recondução.</p><p>SEÇÃO II</p><p>DA NOMEAÇÃO</p><p>Art. 9º A nomeação far-se-á:</p><p>I - em caráter efetivo, quando se tratar de cargo isolado de pro-</p><p>vimento efetivo ou de carreira;</p><p>II - em comissão, inclusive na condição de interino, para cargos</p><p>de confiança vagos. (Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)</p><p>Parágrafo único. O servidor ocupante de cargo em comissão</p><p>ou de natureza especial poderá ser nomeado para ter exercício,</p><p>interinamente, em outro cargo de confiança, sem prejuízo das atri-</p><p>buições do que atualmente ocupa, hipótese em que deverá optar</p><p>pela remuneração de um deles durante o período da interinidade.</p><p>(Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)</p><p>Art. 10. A nomeação para cargo de carreira ou cargo isolado</p><p>de provimento efetivo depende de prévia habilitação em concurso</p><p>público de provas ou de provas e títulos, obedecidos a ordem de</p><p>classificação e o prazo de sua validade.</p><p>Parágrafo único. Os demais requisitos para o ingresso e o de-</p><p>senvolvimento do servidor na carreira, mediante promoção, serão</p><p>estabelecidos pela lei que fixar as diretrizes do sistema de carreira</p><p>na Administração Pública Federal e seus regulamentos. (Redação</p><p>dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para carla elisabete seabra fonseca - 068.289.951-80, vedada, por quaisquer meios e a</p><p>qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>LEGISLAÇÃO</p><p>7676</p><p>a solução para o seu concurso!</p><p>Editora</p><p>SEÇÃO III</p><p>DO CONCURSO PÚBLICO</p><p>Art. 11. O concurso será de provas ou de provas e títulos, po-</p><p>dendo ser realizado em duas etapas, conforme dispuserem a lei e o</p><p>regulamento do respectivo plano de carreira, condicionada a inscri-</p><p>ção do candidato ao pagamento do valor fixado no edital, quando</p><p>indispensável ao seu custeio, e ressalvadas as hipóteses de isenção</p><p>nele expressamente previstas. (Redação dada pela Lei nº 9.527, de</p><p>10.12.97) (Regulamento)</p><p>Art. 12. O concurso público terá validade de até 2 (dois ) anos,</p><p>podendo ser prorrogado uma única vez, por igual período.</p><p>§1º O prazo de validade do concurso e as condições de sua rea-</p><p>lização serão fixados em edital, que será publicado no Diário Oficial</p><p>da União e em jornal diário de grande circulação.</p><p>§2º Não se abrirá novo concurso enquanto houver candidato</p><p>aprovado em concurso anterior com prazo de validade não expi-</p><p>rado.</p><p>SEÇÃO IV</p><p>DA POSSE E DO EXERCÍCIO</p><p>Art. 13. A posse dar-se-á pela assinatura do respectivo termo,</p><p>no qual deverão constar as atribuições, os deveres, as responsabi-</p><p>lidades e os direitos inerentes ao cargo ocupado, que não poderão</p><p>ser alterados unilateralmente, por qualquer das partes, ressalvados</p><p>os atos de ofício previstos em lei.</p><p>§1º A posse ocorrerá no prazo de trinta dias contados da pu-</p><p>blicação do ato de provimento. (Redação dada pela Lei nº 9.527,</p><p>de 10.12.97)</p><p>§2º Em se tratando de servidor, que esteja na data de publi-</p><p>cação do ato de provimento, em licença prevista nos incisos I, III</p><p>e V do art. 81, ou afastado nas hipóteses dos incisos I, IV, VI, VIII,</p><p>alíneas “a”, “b”, “d”, “e” e “f”, IX e X do art. 102, o prazo será contado</p><p>do término do impedimento. (Redação dada pela Lei nº 9.527, de</p><p>10.12.97)</p><p>§3º A posse poderá dar-se mediante procuração específica.</p><p>§4º Só haverá posse nos casos de provimento de cargo por no-</p><p>meação. (Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)</p><p>§5º No ato da posse, o servidor apresentará declaração de</p><p>bens e valores que constituem seu patrimônio e declaração quanto</p><p>ao exercício ou não de outro cargo, emprego ou função pública.</p><p>§6º Será tornado sem efeito o ato de provimento se a posse</p><p>não ocorrer no prazo previsto no §1º deste artigo.</p><p>Art. 14. A posse em cargo público dependerá de prévia inspe-</p><p>ção médica oficial.</p><p>Parágrafo único. Só poderá ser empossado aquele que for jul-</p><p>gado apto física e mentalmente para o exercício do cargo.</p><p>Art. 15. Exercício é o efetivo desempenho das atribuições do</p><p>cargo público ou da função de confiança. (Redação dada pela Lei nº</p><p>9.527, de 10.12.97)</p><p>§1º É de quinze dias o prazo para o servidor empossado em</p><p>cargo público entrar em exercício, contados da data da posse. (Re-</p><p>dação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)</p><p>§2º O servidor será exonerado do cargo ou será tornado sem</p><p>efeito o ato de sua designação para função de confiança, se não</p><p>entrar em exercício nos prazos previstos neste artigo, observado o</p><p>disposto no art. 18. (Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)</p><p>§3º À autoridade competente do órgão ou entidade para onde</p><p>for nomeado ou designado o servidor compete dar-lhe exercício.</p><p>(Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)</p><p>§4º O início do exercício de função de confiança coincidirá com</p><p>a data de publicação do ato de designação, salvo quando o servi-</p><p>dor estiver em licença ou afastado por qualquer outro motivo le-</p><p>gal, hipótese em que recairá no primeiro dia útil após o término do</p><p>impedimento, que não poderá exceder a trinta dias da publicação.</p><p>(Incluído pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)</p><p>Art. 16. O início, a suspensão, a interrupção e o reinício do exer-</p><p>cício serão registrados no assentamento individual do servidor.</p><p>Parágrafo único. Ao entrar em exercício, o servidor apresenta-</p><p>rá ao órgão competente os elementos necessários ao seu assenta-</p><p>mento individual.</p><p>Art. 17. A promoção não interrompe o tempo de exercício, que</p><p>é contado no novo posicionamento na carreira a partir da data de</p><p>publicação do ato que promover o servidor.(Redação dada pela Lei</p><p>nº 9.527, de 10.12.97)</p><p>Art. 18. O servidor que deva ter exercício em outro município</p><p>em razão de ter sido removido, redistribuído, requisitado, cedido ou</p><p>posto em exercício provisório terá, no mínimo, dez e, no máximo,</p><p>trinta dias de prazo, contados da publicação do ato, para a retoma-</p><p>da do efetivo desempenho das atribuições do cargo, incluído nesse</p><p>prazo o tempo necessário para o deslocamento para a nova sede.</p><p>(Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)</p><p>§1º Na hipótese de o servidor encontrar-se em licença ou afas-</p><p>tado legalmente, o prazo a que se refere este artigo será contado a</p><p>partir do término do impedimento. (Parágrafo renumerado e alte-</p><p>rado pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)</p><p>§2º É facultado ao servidor declinar dos prazos estabelecidos</p><p>no caput. (Incluído pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)</p><p>Art. 19. Os servidores cumprirão jornada de trabalho fixada em</p><p>razão das atribuições pertinentes aos respectivos cargos, respeitada</p><p>a duração máxima do trabalho semanal de quarenta horas e obser-</p><p>vados os limites mínimo e máximo de seis horas e oito horas diárias,</p><p>respectivamente. (Redação dada pela Lei nº 8.270, de 17.12.91)</p><p>§1º O ocupante de cargo em comissão ou função de confiança</p><p>submete-se a regime de integral dedicação ao serviço, observado o</p><p>disposto no art. 120, podendo ser convocado sempre que houver</p><p>interesse da Administração. (Redação dada pela Lei nº 9.527, de</p><p>10.12.97)</p><p>§2º O disposto neste artigo não se aplica a duração de traba-</p><p>lho estabelecida em leis especiais. (Incluído pela Lei nº 8.270, de</p><p>17.12.91)</p><p>Art. 20. Ao entrar em exercício, o servidor nomeado para cargo</p><p>de provimento efetivo ficará sujeito a estágio probatório por perí-</p><p>odo de 24 (vinte e quatro) meses, durante o qual a sua aptidão e</p><p>capacidade serão objeto de avaliação para o desempenho do cargo,</p><p>observados os seguinte fatores: (vide EMC nº 19)</p><p>I - assiduidade;</p><p>II - disciplina;</p><p>III - capacidade de iniciativa;</p><p>IV - produtividade;</p><p>V- responsabilidade.</p><p>§1º 4 (quatro) meses antes de findo o período do estágio pro-</p><p>batório, será submetida à homologação da autoridade competen-</p><p>te a avaliação do desempenho do servidor, realizada por comissão</p><p>constituída para essa finalidade, de acordo com o que dispuser a lei</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para carla elisabete seabra fonseca - 068.289.951-80, vedada, por quaisquer meios e a</p><p>qualquer título, a sua</p><p>reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>LEGISLAÇÃO</p><p>77</p><p>a solução para o seu concurso!</p><p>Editora</p><p>ou o regulamento da respectiva carreira ou cargo, sem prejuízo da</p><p>continuidade de apuração dos fatores enumerados nos incisos I a V</p><p>do caput deste artigo. (Redação dada pela Lei nº 11.784, de 2008</p><p>§2º O servidor não aprovado no estágio probatório será exone-</p><p>rado ou, se estável, reconduzido ao cargo anteriormente ocupado,</p><p>observado o disposto no parágrafo único do art. 29.</p><p>§3º O servidor em estágio probatório poderá exercer quaisquer</p><p>cargos de provimento em comissão ou funções de direção, chefia</p><p>ou assessoramento no órgão ou entidade de lotação, e somente</p><p>poderá ser cedido a outro órgão ou entidade para ocupar cargos de</p><p>Natureza Especial, cargos de provimento em comissão do Grupo-</p><p>-Direção e Assessoramento Superiores - DAS, de níveis 6, 5 e 4, ou</p><p>equivalentes. (Incluído pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)</p><p>§4º Ao servidor em estágio probatório somente poderão ser</p><p>concedidas as licenças e os afastamentos previstos nos arts. 81,</p><p>incisos I a IV, 94, 95 e 96, bem assim afastamento para participar</p><p>de curso de formação decorrente de aprovação em concurso para</p><p>outro cargo na Administração Pública Federal.(Incluído pela Lei nº</p><p>9.527, de 10.12.97)</p><p>§5º O estágio probatório ficará suspenso durante as licenças e</p><p>os afastamentos previstos nos arts. 83, 84, §1º, 86 e 96, bem assim</p><p>na hipótese de participação em curso de formação, e será retoma-</p><p>do a partir do término do impedimento. (Incluído pela Lei nº 9.527,</p><p>de 10.12.97)</p><p>SEÇÃO V</p><p>DA ESTABILIDADE</p><p>Art. 21. O servidor habilitado em concurso público e empossa-</p><p>do em cargo de provimento efetivo adquirirá estabilidade no servi-</p><p>ço público ao completar 2 (dois) anos de efetivo exercício. (prazo 3</p><p>anos - vide EMC nº 19)</p><p>Art. 22. O servidor estável só perderá o cargo em virtude de</p><p>sentença judicial transitada em julgado ou de processo administra-</p><p>tivo disciplinar no qual lhe seja assegurada ampla defesa.</p><p>SEÇÃO VI</p><p>DA TRANSFERÊNCIA</p><p>Art. 23. (Revogado pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)</p><p>SEÇÃO VII</p><p>DA READAPTAÇÃO</p><p>Art. 24. Readaptação é a investidura do servidor em cargo de</p><p>atribuições e responsabilidades compatíveis com a limitação que</p><p>tenha sofrido em sua capacidade física ou mental verificada em ins-</p><p>peção médica.</p><p>§1º Se julgado incapaz para o serviço público, o readaptando</p><p>será aposentado.</p><p>§2º A readaptação será efetivada em cargo de atribuições afins,</p><p>respeitada a habilitação exigida, nível de escolaridade e equivalên-</p><p>cia de vencimentos e, na hipótese de inexistência de cargo vago, o</p><p>servidor exercerá suas atribuições como excedente, até a ocorrên-</p><p>cia de vaga. (Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)</p><p>SEÇÃO VIII</p><p>DA REVERSÃO</p><p>(Regulamento Dec. nº 3.644, de 30.11.2000)</p><p>Art. 25. Reversão é o retorno à atividade de servidor aposenta-</p><p>do: (Redação dada pela Medida Provisória nº 2.225-45, de 4.9.2001)</p><p>I - por invalidez, quando junta médica oficial declarar insubsis-</p><p>tentes os motivos da aposentadoria; ou (Incluído pela Medida Pro-</p><p>visória nº 2.225-45, de 4.9.2001)</p><p>II - no interesse da administração, desde que: (Incluído pela</p><p>Medida Provisória nº 2.225-45, de 4.9.2001)</p><p>a) tenha solicitado a reversão; (Incluído pela Medida Provisória</p><p>nº 2.225-45, de 4.9.2001)</p><p>b) a aposentadoria tenha sido voluntária; (Incluído pela Medi-</p><p>da Provisória nº 2.225-45, de 4.9.2001)</p><p>c) estável quando na atividade;(Incluído pela Medida Provisória</p><p>nº 2.225-45, de 4.9.2001)</p><p>d) a aposentadoria tenha ocorrido nos cinco anos anteriores</p><p>à solicitação; (Incluído pela Medida Provisória nº 2.225-45, de</p><p>4.9.2001)</p><p>e) haja cargo vago. (Incluído pela Medida Provisória nº 2.225-</p><p>45, de 4.9.2001)</p><p>§1º A reversão far-se-á no mesmo cargo ou no cargo resultante</p><p>de sua transformação. (Incluído pela Medida Provisória nº 2.225-</p><p>45, de 4.9.2001)</p><p>§2º O tempo em que o servidor estiver em exercício será con-</p><p>siderado para concessão da aposentadoria. (Incluído pela Medida</p><p>Provisória nº 2.225-45, de 4.9.2001)</p><p>§3º No caso do inciso I, encontrando-se provido o cargo, o ser-</p><p>vidor exercerá suas atribuições como excedente, até a ocorrência</p><p>de vaga. (Incluído pela Medida Provisória nº 2.225-45, de 4.9.2001)</p><p>§4º O servidor que retornar à atividade por interesse da ad-</p><p>ministração perceberá, em substituição aos proventos da aposen-</p><p>tadoria, a remuneração do cargo que voltar a exercer, inclusive</p><p>com as vantagens de natureza pessoal que percebia anteriormente</p><p>à aposentadoria.(Incluído pela Medida Provisória nº 2.225-45, de</p><p>4.9.2001)</p><p>§5º O servidor de que trata o inciso II somente terá os pro-</p><p>ventos calculados com base nas regras atuais se permanecer pelo</p><p>menos cinco anos no cargo. (Incluído pela Medida Provisória nº</p><p>2.225-45, de 4.9.2001)</p><p>§6º O Poder Executivo regulamentará o disposto neste artigo.</p><p>(Incluído pela Medida Provisória nº 2.225-45, de 4.9.2001)</p><p>Art. 26. (Revogado pela Medida Provisória nº 2.225-45, de</p><p>4.9.2001)</p><p>Art. 27. Não poderá reverter o aposentado que já tiver comple-</p><p>tado 70 (setenta) anos de idade.</p><p>SEÇÃO IX</p><p>DA REINTEGRAÇÃO</p><p>Art. 28. A reintegração é a reinvestidura do servidor estável no</p><p>cargo anteriormente ocupado, ou no cargo resultante de sua trans-</p><p>formação, quando invalidada a sua demissão por decisão adminis-</p><p>trativa ou judicial, com ressarcimento de todas as vantagens.</p><p>§1º Na hipótese de o cargo ter sido extinto, o servidor ficará em</p><p>disponibilidade, observado o disposto nos arts. 30 e 31.</p><p>§2º Encontrando-se provido o cargo, o seu eventual ocupante</p><p>será reconduzido ao cargo de origem, sem direito à indenização ou</p><p>aproveitado em outro cargo, ou, ainda, posto em disponibilidade.</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para carla elisabete seabra fonseca - 068.289.951-80, vedada, por quaisquer meios e a</p><p>qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>LEGISLAÇÃO</p><p>7878</p><p>a solução para o seu concurso!</p><p>Editora</p><p>SEÇÃO X</p><p>DA RECONDUÇÃO</p><p>Art. 29. Recondução é o retorno do servidor estável ao cargo</p><p>anteriormente ocupado e decorrerá de:</p><p>I - inabilitação em estágio probatório relativo a outro cargo;</p><p>II - reintegração do anterior ocupante.</p><p>Parágrafo único. Encontrando-se provido o cargo de origem, o</p><p>servidor será aproveitado em outro, observado o disposto no art.</p><p>30.</p><p>SEÇÃO XI</p><p>DA DISPONIBILIDADE E DO APROVEITAMENTO</p><p>Art. 30. O retorno à atividade de servidor em disponibilidade</p><p>far-se-á mediante aproveitamento obrigatório em cargo de atribui-</p><p>ções e vencimentos compatíveis com o anteriormente ocupado.</p><p>Art. 31. O órgão Central do Sistema de Pessoal Civil determina-</p><p>rá o imediato aproveitamento de servidor em disponibilidade em</p><p>vaga que vier a ocorrer nos órgãos ou entidades da Administração</p><p>Pública Federal.</p><p>Parágrafo único. Na hipótese prevista no §3º do art. 37, o servi-</p><p>dor posto em disponibilidade poderá ser mantido sob responsabili-</p><p>dade do órgão central do Sistema de Pessoal Civil da Administração</p><p>Federal - SIPEC, até o seu adequado aproveitamento em outro ór-</p><p>gão ou entidade.(Parágrafo incluído pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)</p><p>Art. 32. Será tornado sem efeito o aproveitamento e cassada a</p><p>disponibilidade se o servidor não entrar em exercício no prazo legal,</p><p>salvo doença comprovada por junta médica oficial.</p><p>CAPÍTULO II</p><p>DA VACÂNCIA</p><p>Art. 33. A vacância do cargo público decorrerá de:</p><p>I - exoneração;</p><p>II - demissão;</p><p>III - promoção;</p><p>IV - (Revogado pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)</p><p>V - (Revogado pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)</p><p>VI - readaptação;</p><p>VII - aposentadoria;</p><p>VIII - posse em outro cargo inacumulável;</p><p>IX - falecimento.</p><p>Art. 34. A exoneração de cargo efetivo dar-se-á a pedido do ser-</p><p>vidor, ou de ofício.</p><p>Parágrafo único. A exoneração de ofício dar-se-á:</p><p>I - quando não satisfeitas as condições do estágio probatório;</p><p>II - quando, tendo tomado posse, o servidor não entrar em</p><p>exercício no prazo estabelecido.</p><p>Art. 35. A exoneração de cargo em comissão e a dispensa de</p><p>função</p><p>bens ...................................................................................................................................................................... 364</p><p>25. Alterações e baixa de bens ........................................................................................................................................................ 366</p><p>Noções de Arquivologia</p><p>1. Arquivística: princípios e conceitos ............................................................................................................................................ 371</p><p>2. Funções arquivísticas ................................................................................................................................................................. 372</p><p>3. Legislação arquivística................................................................................................................................................................ 373</p><p>4. Sistemas e redes de arquivo ...................................................................................................................................................... 373</p><p>5. Gestão da informação e de documentos; implementação de programas de gestão de documentos ....................................... 376</p><p>6. Protocolo. Recebimento, registro, distribuição, tramitação e expedição de documentos ........................................................ 378</p><p>7. Avaliação e Classificação de documentos de arquivo ................................................................................................................ 378</p><p>8. Arquivamento, descrição e ordenação de documentos de arquivo .......................................................................................... 380</p><p>9. Acondicionamento e armazenamento de documentos de arquivo ........................................................................................... 380</p><p>10. Preservação e conservação de documentos de arquivo ............................................................................................................ 382</p><p>11. Análise tipológica dos documentos de arquivo ......................................................................................................................... 383</p><p>12. Políticas de acesso aos documentos de arquivo ........................................................................................................................ 383</p><p>13. Sistemas informatizados de gestão arquivística de documentos. Documentos digitais. Requisitos. Metadados ..................... 384</p><p>14. Microfilmagem de documentos de arquivo ............................................................................................................................... 384</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para carla elisabete seabra fonseca - 068.289.951-80, vedada, por quaisquer meios e a</p><p>qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>9</p><p>a solução para o seu concurso!</p><p>Editora</p><p>LÍNGUA PORTUGUESA</p><p>COMPREENSÃO E INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS DE GÊNE-</p><p>ROS VARIADOS</p><p>Definição Geral</p><p>Embora correlacionados, esses conceitos se distinguem, pois</p><p>sempre que compreendemos adequadamente um texto e o objetivo</p><p>de sua mensagem, chegamos à interpretação, que nada mais é</p><p>do que as conclusões específicas. Exemplificando, sempre que</p><p>nos é exigida a compreensão de uma questão em uma avaliação,</p><p>a resposta será localizada no próprio no texto, posteriormente,</p><p>ocorre a interpretação, que é a leitura e a conclusão fundamentada</p><p>em nossos conhecimentos prévios.</p><p>Compreensão de Textos</p><p>Resumidamente, a compreensão textual consiste na análise do</p><p>que está explícito no texto, ou seja, na identificação da mensagem.</p><p>É assimilar (uma devida coisa) intelectualmente, fazendo uso</p><p>da capacidade de entender, atinar, perceber, compreender.</p><p>Compreender um texto é apreender de forma objetiva a mensagem</p><p>transmitida por ele. Portanto, a compreensão textual envolve a</p><p>decodificação da mensagem que é feita pelo leitor. Por exemplo,</p><p>ao ouvirmos uma notícia, automaticamente compreendemos</p><p>a mensagem transmitida por ela, assim como o seu propósito</p><p>comunicativo, que é informar o ouvinte sobre um determinado</p><p>evento.</p><p>Interpretação de Textos</p><p>É o entendimento relacionado ao conteúdo, ou melhor, os</p><p>resultados aos quais chegamos por meio da associação das ideias</p><p>e, em razão disso, sobressai ao texto. Resumidamente, interpretar</p><p>é decodificar o sentido de um texto por indução.</p><p>A interpretação de textos compreende a habilidade de se</p><p>chegar a conclusões específicas após a leitura de algum tipo de</p><p>texto, seja ele escrito, oral ou visual.</p><p>Grande parte da bagagem interpretativa do leitor é resultado</p><p>da leitura, integrando um conhecimento que foi sendo assimilado</p><p>ao longo da vida. Dessa forma, a interpretação de texto é subjetiva,</p><p>podendo ser diferente entre leitores.</p><p>Exemplo de compreensão e interpretação de textos</p><p>Para compreender melhor a compreensão e interpretação de</p><p>textos, analise a questão abaixo, que aborda os dois conceitos em</p><p>um texto misto (verbal e visual):</p><p>FGV > SEDUC/PE > Agente de Apoio ao Desenvolvimento Escolar Espe-</p><p>cial > 2015</p><p>Português > Compreensão e interpretação de textos</p><p>A imagem a seguir ilustra uma campanha pela inclusão social.</p><p>“A Constituição garante o direito à educação para todos e a</p><p>inclusão surge para garantir esse direito também aos alunos com</p><p>deficiências de toda ordem, permanentes ou temporárias, mais ou</p><p>menos severas.”</p><p>A partir do fragmento acima, assinale a afirmativa incorreta.</p><p>(A) A inclusão social é garantida pela Constituição Federal de</p><p>1988.</p><p>(B) As leis que garantem direitos podem ser mais ou menos</p><p>severas.</p><p>(C) O direito à educação abrange todas as pessoas, deficientes</p><p>ou não.</p><p>(D) Os deficientes temporários ou permanentes devem ser in-</p><p>cluídos socialmente.</p><p>(E) “Educação para todos” inclui também os deficientes.</p><p>Comentário da questão:</p><p>Em “A” o texto é sobre direito à educação, incluindo as pessoas</p><p>com deficiência, ou seja, inclusão de pessoas na sociedade. =</p><p>afirmativa correta.</p><p>Em “B” o complemento “mais ou menos severas” se refere à</p><p>“deficiências de toda ordem”, não às leis. = afirmativa incorreta.</p><p>Em “C” o advérbio “também”, nesse caso, indica a inclusão/</p><p>adição das pessoas portadoras de deficiência ao direito à educação,</p><p>além das que não apresentam essas condições. = afirmativa correta.</p><p>Em “D” além de mencionar “deficiências de toda ordem”, o</p><p>texto destaca que podem ser “permanentes ou temporárias”. =</p><p>afirmativa correta.</p><p>Em “E” este é o tema do texto, a inclusão dos deficientes. =</p><p>afirmativa correta.</p><p>Resposta: Logo, a Letra B é a resposta Certa para essa questão,</p><p>visto que é a única que contém uma afirmativa incorreta sobre o</p><p>texto.</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para carla elisabete seabra fonseca - 068.289.951-80, vedada, por quaisquer meios e a</p><p>qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>LÍNGUA PORTUGUESA</p><p>1010</p><p>a solução para o seu concurso!</p><p>Editora</p><p>IDENTIFICANDO O TEMA DE UM TEXTO</p><p>O tema é a ideia principal do texto. É com base nessa ideia</p><p>principal que o texto será desenvolvido. Para que você consiga</p><p>identificar o tema de um texto, é necessário relacionar as diferen-</p><p>tes informações de forma a construir o seu sentido global, ou seja,</p><p>você precisa relacionar as múltiplas partes que compõem um todo</p><p>significativo, que é o texto.</p><p>Em muitas situações, por exemplo, você foi estimulado a ler um</p><p>texto por sentir-se atraído pela temática resumida no título. Pois o</p><p>título cumpre uma função importante: antecipar informações sobre</p><p>o assunto que será tratado no texto.</p><p>Em outras situações, você pode ter abandonado a leitura por-</p><p>que achou o título pouco atraente ou, ao contrário, sentiu-se atraí-</p><p>do pelo título de um livro ou de um filme, por exemplo. É muito</p><p>comum as pessoas se interessarem</p><p>de confiança dar-se-á: (Redação dada pela Lei nº 9.527, de</p><p>10.12.97)</p><p>I - a juízo da autoridade competente;</p><p>II - a pedido do próprio servidor.</p><p>Parágrafo único. (Revogado pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)</p><p>CAPÍTULO III</p><p>DA REMOÇÃO E DA REDISTRIBUIÇÃO</p><p>SEÇÃO I</p><p>DA REMOÇÃO</p><p>Art. 36. Remoção é o deslocamento do servidor, a pedido ou de</p><p>ofício, no âmbito do mesmo quadro, com ou sem mudança de sede.</p><p>Parágrafo único. Para fins do disposto neste artigo, entende-se</p><p>por modalidades de remoção: (Redação dada pela Lei nº 9.527, de</p><p>10.12.97)</p><p>I - de ofício, no interesse da Administração; (Incluído pela Lei nº</p><p>9.527, de 10.12.97)</p><p>II - a pedido, a critério da Administração; (Incluído pela Lei nº</p><p>9.527, de 10.12.97)</p><p>III - a pedido, para outra localidade, independentemente do in-</p><p>teresse da Administração:(Incluído pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)</p><p>a) para acompanhar cônjuge ou companheiro, também servi-</p><p>dor público civil ou militar, de qualquer dos Poderes da União, dos</p><p>Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, que foi deslocado no</p><p>interesse da Administração;(Incluído pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)</p><p>b) por motivo de saúde do servidor, cônjuge, companheiro ou</p><p>dependente que viva às suas expensas e conste do seu assentamen-</p><p>to funcional, condicionada à comprovação por junta médica oficial;</p><p>(Incluído pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)</p><p>c) em virtude de processo seletivo promovido, na hipótese em</p><p>que o número de interessados for superior ao número de vagas,</p><p>de acordo com normas preestabelecidas pelo órgão ou entidade</p><p>em que aqueles estejam lotados. (Incluído pela Lei nº 9.527, de</p><p>10.12.97)</p><p>SEÇÃO II</p><p>DA REDISTRIBUIÇÃO</p><p>Art. 37. Redistribuição é o deslocamento de cargo de provimen-</p><p>to efetivo, ocupado ou vago no âmbito do quadro geral de pessoal,</p><p>para outro órgão ou entidade do mesmo Poder, com prévia aprecia-</p><p>ção do órgão central do SIPEC, observados os seguintes preceitos:</p><p>(Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)</p><p>I - interesse da administração; (Incluído pela Lei nº 9.527, de</p><p>10.12.97)</p><p>II - equivalência de vencimentos; (Incluído pela Lei nº 9.527,</p><p>de 10.12.97)</p><p>III - manutenção da essência das atribuições do cargo; (Incluído</p><p>pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)</p><p>IV - vinculação entre os graus de responsabilidade e complexi-</p><p>dade das atividades; (Incluído pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)</p><p>V - mesmo nível de escolaridade, especialidade ou habilitação</p><p>profissional; (Incluído pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)</p><p>VI - compatibilidade entre as atribuições do cargo e as finalida-</p><p>des institucionais do órgão ou entidade.(Incluído pela Lei nº 9.527,</p><p>de 10.12.97)</p><p>§1º A redistribuição ocorrerá ex officio para ajustamento de lo-</p><p>tação e da força de trabalho às necessidades dos serviços, inclusive</p><p>nos casos de reorganização, extinção ou criação de órgão ou entida-</p><p>de. (Incluído pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)</p><p>§2º A redistribuição de cargos efetivos vagos se dará mediante</p><p>ato conjunto entre o órgão central do SIPEC e os órgãos e entidades</p><p>da Administração Pública Federal envolvidos. (Incluído pela Lei nº</p><p>9.527, de 10.12.97)</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para carla elisabete seabra fonseca - 068.289.951-80, vedada, por quaisquer meios e a</p><p>qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>LEGISLAÇÃO</p><p>79</p><p>a solução para o seu concurso!</p><p>Editora</p><p>§3º Nos casos de reorganização ou extinção de órgão ou en-</p><p>tidade, extinto o cargo ou declarada sua desnecessidade no órgão</p><p>ou entidade, o servidor estável que não for redistribuído será co-</p><p>locado em disponibilidade, até seu aproveitamento na forma dos</p><p>arts. 30 e 31. (Parágrafo renumerado e alterado pela Lei nº 9.527,</p><p>de 10.12.97)</p><p>§4º O servidor que não for redistribuído ou colocado em dispo-</p><p>nibilidade poderá ser mantido sob responsabilidade do órgão cen-</p><p>tral do SIPEC, e ter exercício provisório, em outro órgão ou entida-</p><p>de, até seu adequado aproveitamento. (Incluído pela Lei nº 9.527,</p><p>de 10.12.97)</p><p>CAPÍTULO IV</p><p>DA SUBSTITUIÇÃO</p><p>Art. 38. Os servidores investidos em cargo ou função de dire-</p><p>ção ou chefia e os ocupantes de cargo de Natureza Especial terão</p><p>substitutos indicados no regimento interno ou, no caso de omissão,</p><p>previamente designados pelo dirigente máximo do órgão ou entida-</p><p>de. (Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)</p><p>§1º O substituto assumirá automática e cumulativamente,</p><p>sem prejuízo do cargo que ocupa, o exercício do cargo ou função</p><p>de direção ou chefia e os de Natureza Especial, nos afastamentos,</p><p>impedimentos legais ou regulamentares do titular e na vacância do</p><p>cargo, hipóteses em que deverá optar pela remuneração de um de-</p><p>les durante o respectivo período. (Redação dada pela Lei nº 9.527,</p><p>de 10.12.97)</p><p>§2º O substituto fará jus à retribuição pelo exercício do cargo</p><p>ou função de direção ou chefia ou de cargo de Natureza Especial,</p><p>nos casos dos afastamentos ou impedimentos legais do titular, su-</p><p>periores a trinta dias consecutivos, paga na proporção dos dias de</p><p>efetiva substituição, que excederem o referido período. (Redação</p><p>dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)</p><p>Art. 39. O disposto no artigo anterior aplica-se aos titulares de</p><p>unidades administrativas organizadas em nível de assessoria.</p><p>TÍTULO III</p><p>DOS DIREITOS E VANTAGENS</p><p>CAPÍTULO I</p><p>DO VENCIMENTO E DA REMUNERAÇÃO</p><p>Art. 40. Vencimento é a retribuição pecuniária pelo exercício de</p><p>cargo público, com valor fixado em lei.</p><p>Parágrafo único. (Revogado pela Medida Provisória nº 431, de</p><p>2008). (Revogado pela Lei nº 11.784, de 2008)</p><p>Art. 41. Remuneração é o vencimento do cargo efetivo, acres-</p><p>cido das vantagens pecuniárias permanentes estabelecidas em lei.</p><p>§1º A remuneração do servidor investido em função ou cargo</p><p>em comissão será paga na forma prevista no art. 62.</p><p>§2º O servidor investido em cargo em comissão de órgão ou</p><p>entidade diversa da de sua lotação receberá a remuneração de</p><p>acordo com o estabelecido no §1º do art. 93.</p><p>§3º O vencimento do cargo efetivo, acrescido das vantagens de</p><p>caráter permanente, é irredutível.</p><p>§4º É assegurada a isonomia de vencimentos para cargos de</p><p>atribuições iguais ou assemelhadas do mesmo Poder, ou entre ser-</p><p>vidores dos três Poderes, ressalvadas as vantagens de caráter indi-</p><p>vidual e as relativas à natureza ou ao local de trabalho.</p><p>§5º Nenhum servidor receberá remuneração inferior ao salário</p><p>mínimo. (Incluído pela Lei nº 11.784, de 2008</p><p>Art. 42. Nenhum servidor poderá perceber, mensalmente, a</p><p>título de remuneração, importância superior à soma dos valores</p><p>percebidos como remuneração, em espécie, a qualquer título, no</p><p>âmbito dos respectivos Poderes, pelos Ministros de Estado, por</p><p>membros do Congresso Nacional e Ministros do Supremo Tribunal</p><p>Federal.</p><p>Parágrafo único. Excluem-se do teto de remuneração as vanta-</p><p>gens previstas nos incisos II a VII do art. 61.</p><p>Art. 43. (Revogado pela Lei nº 9.624, de 2.4.98) (Vide Lei nº</p><p>9.624, de 2.4.98)</p><p>Art. 44. O servidor perderá:</p><p>I - a remuneração do dia em que faltar ao serviço, sem motivo</p><p>justificado;(Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)</p><p>II - a parcela de remuneração diária, proporcional aos atrasos,</p><p>ausências justificadas, ressalvadas as concessões de que trata o art.</p><p>97, e saídas antecipadas, salvo na hipótese de compensação de ho-</p><p>rário, até o mês subseqüente ao da ocorrência, a ser estabelecida</p><p>pela chefia imediata.(Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)</p><p>Parágrafo único. As faltas justificadas decorrentes de caso</p><p>fortuito ou de força maior poderão ser compensadas a critério da</p><p>chefia imediata, sendo assim consideradas como efetivo exercício.</p><p>(Incluído pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)</p><p>Art. 45. Salvo por imposição legal, ou mandado judicial, ne-</p><p>nhum desconto incidirá sobre a remuneração ou provento. (Vide</p><p>Decreto nº 1.502, de 1995)(Vide Decreto nº 1.903, de 1996) (Vide</p><p>Decreto nº 2.065, de 1996) (Regulamento) (Regulamento)</p><p>§1º (Revogado pela Lei nº 14.509, de 2022)</p><p>§2º (Revogado pela Lei nº 14.509, de 2022)</p><p>Art. 46. As reposições e indenizações ao erário, atualizadas</p><p>até</p><p>30 de junho de 1994, serão previamente comunicadas ao servidor</p><p>ativo, aposentado ou ao pensionista, para pagamento, no prazo</p><p>máximo de trinta dias, podendo ser parceladas, a pedido do inte-</p><p>ressado. (Redação dada pela Medida Provisória nº 2.225-45, de</p><p>4.9.2001)</p><p>§1º O valor de cada parcela não poderá ser inferior ao corres-</p><p>pondente a dez por cento da remuneração, provento ou pensão.</p><p>(Redação dada pela Medida Provisória nº 2.225-45, de 4.9.2001)</p><p>§2º Quando o pagamento indevido houver ocorrido no mês</p><p>anterior ao do processamento da folha, a reposição será feita ime-</p><p>diatamente, em uma única parcela. (Redação dada pela Medida</p><p>Provisória nº 2.225-45, de 4.9.2001)</p><p>§3º Na hipótese de valores recebidos em decorrência de cum-</p><p>primento a decisão liminar, a tutela antecipada ou a sentença que</p><p>venha a ser revogada ou rescindida, serão eles atualizados até a</p><p>data da reposição. (Redação dada pela Medida Provisória nº 2.225-</p><p>45, de 4.9.2001)</p><p>Art. 47. O servidor em débito com o erário, que for demitido,</p><p>exonerado ou que tiver sua aposentadoria ou disponibilidade cas-</p><p>sada, terá o prazo de sessenta dias para quitar o débito. (Redação</p><p>dada pela Medida Provisória nº 2.225-45, de 4.9.2001)</p><p>Parágrafo único. A não quitação do débito no prazo previsto</p><p>implicará sua inscrição em dívida ativa. (Redação dada pela Medida</p><p>Provisória nº 2.225-45, de 4.9.2001)</p><p>Art. 48. O vencimento, a remuneração e o provento não serão</p><p>objeto de arresto, seqüestro ou penhora, exceto nos casos de pres-</p><p>tação de alimentos resultante de decisão judicial.</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para carla elisabete seabra fonseca - 068.289.951-80, vedada, por quaisquer meios e a</p><p>qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>LEGISLAÇÃO</p><p>8080</p><p>a solução para o seu concurso!</p><p>Editora</p><p>CAPÍTULO II</p><p>DAS VANTAGENS</p><p>Art. 49. Além do vencimento, poderão ser pagas ao servidor as</p><p>seguintes vantagens:</p><p>I - indenizações;</p><p>II - gratificações;</p><p>III - adicionais.</p><p>§1º As indenizações não se incorporam ao vencimento ou pro-</p><p>vento para qualquer efeito.</p><p>§2º As gratificações e os adicionais incorporam-se ao venci-</p><p>mento ou provento, nos casos e condições indicados em lei.</p><p>Art. 50. As vantagens pecuniárias não serão computadas, nem</p><p>acumuladas, para efeito de concessão de quaisquer outros acrés-</p><p>cimos pecuniários ulteriores, sob o mesmo título ou idêntico fun-</p><p>damento.</p><p>SEÇÃO I</p><p>DAS INDENIZAÇÕES</p><p>Art. 51. Constituem indenizações ao servidor:</p><p>I - ajuda de custo;</p><p>II - diárias;</p><p>III - transporte.</p><p>IV - auxílio-moradia.(Incluído pela Lei nº 11.355, de 2006)</p><p>Art. 52. Os valores das indenizações estabelecidas nos incisos I</p><p>a III do art. 51, assim como as condições para a sua concessão, serão</p><p>estabelecidos em regulamento. (Redação dada pela Lei nº 11.355,</p><p>de 2006)</p><p>SUBSEÇÃO I</p><p>DA AJUDA DE CUSTO</p><p>Art. 53. A ajuda de custo destina-se a compensar as despesas</p><p>de instalação do servidor que, no interesse do serviço, passar a ter</p><p>exercício em nova sede, com mudança de domicílio em caráter per-</p><p>manente, vedado o duplo pagamento de indenização, a qualquer</p><p>tempo, no caso de o cônjuge ou companheiro que detenha também</p><p>a condição de servidor, vier a ter exercício na mesma sede. (Reda-</p><p>ção dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)</p><p>§1º Correm por conta da administração as despesas de trans-</p><p>porte do servidor e de sua família, compreendendo passagem, ba-</p><p>gagem e bens pessoais.</p><p>§2º À família do servidor que falecer na nova sede são asse-</p><p>gurados ajuda de custo e transporte para a localidade de origem,</p><p>dentro do prazo de 1 (um) ano, contado do óbito.</p><p>§3º Não será concedida ajuda de custo nas hipóteses de re-</p><p>moção previstas nos incisos II e III do parágrafo único do art. 36.</p><p>(Incluído pela Lei nº 12.998, de 2014)</p><p>Art. 54. A ajuda de custo é calculada sobre a remuneração do</p><p>servidor, conforme se dispuser em regulamento, não podendo ex-</p><p>ceder a importância correspondente a 3 (três) meses.</p><p>Art. 55. Não será concedida ajuda de custo ao servidor que se</p><p>afastar do cargo, ou reassumi-lo, em virtude de mandato eletivo.</p><p>Art. 56. Será concedida ajuda de custo àquele que, não sendo</p><p>servidor da União, for nomeado para cargo em comissão, com mu-</p><p>dança de domicílio.</p><p>Parágrafo único. No afastamento previsto no inciso I do art. 93,</p><p>a ajuda de custo será paga pelo órgão cessionário, quando cabível.</p><p>Art. 57. O servidor ficará obrigado a restituir a ajuda de custo</p><p>quando, injustificadamente, não se apresentar na nova sede no pra-</p><p>zo de 30 (trinta) dias.</p><p>SUBSEÇÃO II</p><p>DAS DIÁRIAS</p><p>Art. 58. O servidor que, a serviço, afastar-se da sede em caráter</p><p>eventual ou transitório para outro ponto do território nacional ou</p><p>para o exterior, fará jus a passagens e diárias destinadas a indenizar</p><p>as parcelas de despesas extraordinária com pousada, alimentação e</p><p>locomoção urbana, conforme dispuser em regulamento. (Redação</p><p>dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)</p><p>§1º A diária será concedida por dia de afastamento, sendo de-</p><p>vida pela metade quando o deslocamento não exigir pernoite fora</p><p>da sede, ou quando a União custear, por meio diverso, as despe-</p><p>sas extraordinárias cobertas por diárias. (Redação dada pela Lei nº</p><p>9.527, de 10.12.97)</p><p>§2º Nos casos em que o deslocamento da sede constituir exi-</p><p>gência permanente do cargo, o servidor não fará jus a diárias.</p><p>§3º Também não fará jus a diárias o servidor que se deslocar</p><p>dentro da mesma região metropolitana, aglomeração urbana ou</p><p>microrregião, constituídas por municípios limítrofes e regularmente</p><p>instituídas, ou em áreas de controle integrado mantidas com países</p><p>limítrofes, cuja jurisdição e competência dos órgãos, entidades e</p><p>servidores brasileiros considera-se estendida, salvo se houver per-</p><p>noite fora da sede, hipóteses em que as diárias pagas serão sempre</p><p>as fixadas para os afastamentos dentro do território nacional. (In-</p><p>cluído pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)</p><p>Art. 59. O servidor que receber diárias e não se afastar da sede,</p><p>por qualquer motivo, fica obrigado a restituí-las integralmente, no</p><p>prazo de 5 (cinco) dias.</p><p>Parágrafo único. Na hipótese de o servidor retornar à sede em</p><p>prazo menor do que o previsto para o seu afastamento, restituirá as</p><p>diárias recebidas em excesso, no prazo previsto no caput.</p><p>SUBSEÇÃO III</p><p>DA INDENIZAÇÃO DE TRANSPORTE</p><p>Art. 60. Conceder-se-á indenização de transporte ao servidor</p><p>que realizar despesas com a utilização de meio próprio de locomo-</p><p>ção para a execução de serviços externos, por força das atribuições</p><p>próprias do cargo, conforme se dispuser em regulamento.</p><p>SUBSEÇÃO IV</p><p>DO AUXÍLIO-MORADIA</p><p>(Incluído pela Lei nº 11.355, de 2006)</p><p>Art. 60-A. O auxílio-moradia consiste no ressarcimento das des-</p><p>pesas comprovadamente realizadas pelo servidor com aluguel de</p><p>moradia ou com meio de hospedagem administrado por empresa</p><p>hoteleira, no prazo de um mês após a comprovação da despesa pelo</p><p>servidor. (Incluído pela Lei nº 11.355, de 2006)</p><p>Art. 60-B. Conceder-se-á auxílio-moradia ao servidor se aten-</p><p>didos os seguintes requisitos: (Incluído pela Lei nº 11.355, de 2006)</p><p>I - não exista imóvel funcional disponível para uso pelo servi-</p><p>dor;(Incluído pela Lei nº 11.355, de 2006)</p><p>II - o cônjuge ou companheiro do servidor não ocupe imóvel</p><p>funcional;(Incluído pela Lei nº 11.355, de 2006)</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para carla elisabete seabra fonseca - 068.289.951-80, vedada, por quaisquer meios e a</p><p>qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>LEGISLAÇÃO</p><p>81</p><p>a solução para o seu concurso!</p><p>Editora</p><p>III - o servidor ou seu cônjuge ou companheiro não seja ou te-</p><p>nha sido proprietário, promitente comprador, cessionário ou promi-</p><p>tente cessionário de imóvel no Município aonde for exercer o cargo,</p><p>incluída a hipótese de lote edificado sem averbação de construção,</p><p>nos doze meses que antecederem a sua nomeação; (Incluído pela</p><p>Lei nº 11.355, de 2006)</p><p>IV - nenhuma outra pessoa que resida com o servidor</p><p>receba</p><p>auxílio-moradia;(Incluído pela Lei nº 11.355, de 2006)</p><p>V - o servidor tenha se mudado do local de residência para ocu-</p><p>par cargo em comissão ou função de confiança do Grupo-Direção</p><p>e Assessoramento Superiores - DAS, níveis 4, 5 e 6, de Natureza</p><p>Especial, de Ministro de Estado ou equivalentes (Incluído pela Lei</p><p>nº 11.355, de 2006)</p><p>VI - o Município no qual assuma o cargo em comissão ou fun-</p><p>ção de confiança não se enquadre nas hipóteses do art. 58, §3º,</p><p>em relação ao local de residência ou domicílio do servidor;(Incluído</p><p>pela Lei nº 11.355, de 2006)</p><p>VII - o servidor não tenha sido domiciliado ou tenha residido</p><p>no Município, nos últimos doze meses, aonde for exercer o cargo</p><p>em comissão ou função de confiança, desconsiderando-se prazo in-</p><p>ferior a sessenta dias dentro desse período; e(Incluído pela Lei nº</p><p>11.355, de 2006)</p><p>VIII - o deslocamento não tenha sido por força de alteração</p><p>de lotação ou nomeação para cargo efetivo.(Incluído pela Lei nº</p><p>11.355, de 2006)</p><p>IX - o deslocamento tenha ocorrido após 30 de junho de 2006.</p><p>(Incluído pela Lei nº 11.490, de 2007)</p><p>Parágrafo único. Para fins do inciso VII, não será considerado o</p><p>prazo no qual o servidor estava ocupando outro cargo em comissão</p><p>relacionado no inciso V. (Incluído pela Lei nº 11.355, de 2006)</p><p>Art. 60-C. (Revogado pela Lei nº 12.998, de 2014)</p><p>Art. 60-D. O valor mensal do auxílio-moradia é limitado a 25%</p><p>(vinte e cinco por cento) do valor do cargo em comissão, função co-</p><p>missionada ou cargo de Ministro de Estado ocupado. (Incluído pela</p><p>Lei nº 11.784, de 2008</p><p>§1º O valor do auxílio-moradia não poderá superar 25% (vinte</p><p>e cinco por cento) da remuneração de Ministro de Estado. (Incluído</p><p>pela Lei nº 11.784, de 2008</p><p>§2º Independentemente do valor do cargo em comissão ou</p><p>função comissionada, fica garantido a todos os que preencherem</p><p>os requisitos o ressarcimento até o valor de R$ 1.800,00 (mil e oito-</p><p>centos reais). (Incluído pela Lei nº 11.784, de 2008</p><p>§3º (Incluído pela Medida Provisória nº 805, de 2017) (Vigência</p><p>encerrada)</p><p>§4º (Incluído pela Medida Provisória nº 805, de 2017) (Vigência</p><p>encerrada)</p><p>Art. 60-E. No caso de falecimento, exoneração, colocação de</p><p>imóvel funcional à disposição do servidor ou aquisição de imóvel, o</p><p>auxílio-moradia continuará sendo pago por um mês. (Incluído pela</p><p>Lei nº 11.355, de 2006)</p><p>SEÇÃO II</p><p>DAS GRATIFICAÇÕES E ADICIONAIS</p><p>Art. 61. Além do vencimento e das vantagens previstas nesta</p><p>Lei, serão deferidos aos servidores as seguintes retribuições, grati-</p><p>ficações e adicionais:(Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)</p><p>I - retribuição pelo exercício de função de direção, chefia e as-</p><p>sessoramento; (Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)</p><p>II - gratificação natalina;</p><p>III - (Revogado pela Medida Provisória nº 2.225-45, de 4.9.2001)</p><p>IV - adicional pelo exercício de atividades insalubres, perigosas</p><p>ou penosas;</p><p>V - adicional pela prestação de serviço extraordinário;</p><p>VI - adicional noturno;</p><p>VII - adicional de férias;</p><p>VIII - outros, relativos ao local ou à natureza do trabalho.</p><p>IX - gratificação por encargo de curso ou concurso. (Incluído</p><p>pela Lei nº 11.314 de 2006)</p><p>SUBSEÇÃO I</p><p>DA RETRIBUIÇÃO PELO EXERCÍCIO DE FUNÇÃO DE DIRE-</p><p>ÇÃO, CHEFIA E ASSESSORAMENTO</p><p>(Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)</p><p>Art. 62. Ao servidor ocupante de cargo efetivo investido em</p><p>função de direção, chefia ou assessoramento, cargo de provimento</p><p>em comissão ou de Natureza Especial é devida retribuição pelo seu</p><p>exercício.(Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)</p><p>Parágrafo único. Lei específica estabelecerá a remuneração dos</p><p>cargos em comissão de que trata o inciso II do art. 9º.(Redação dada</p><p>pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)</p><p>Art. 62-A. Fica transformada em Vantagem Pessoal Nominal-</p><p>mente Identificada - VPNI a incorporação da retribuição pelo exer-</p><p>cício de função de direção, chefia ou assessoramento, cargo de pro-</p><p>vimento em comissão ou de Natureza Especial a que se referem os</p><p>arts. 3º e 10 da Lei no 8.911, de 11 de julho de 1994, e o art. 3º da</p><p>Lei no 9.624, de 2 de abril de 1998. (Incluído pela Medida Provisória</p><p>nº 2.225-45, de 4.9.2001)</p><p>Parágrafo único. A VPNI de que trata o caput deste artigo so-</p><p>mente estará sujeita às revisões gerais de remuneração dos servi-</p><p>dores públicos federais. (Incluído pela Medida Provisória nº 2.225-</p><p>45, de 4.9.2001)</p><p>SUBSEÇÃO II</p><p>DA GRATIFICAÇÃO NATALINA</p><p>Art. 63. A gratificação natalina corresponde a 1/12 (um doze</p><p>avos) da remuneração a que o servidor fizer jus no mês de dezem-</p><p>bro, por mês de exercício no respectivo ano.</p><p>Parágrafo único. A fração igual ou superior a 15 (quinze) dias</p><p>será considerada como mês integral.</p><p>Art. 64. A gratificação será paga até o dia 20 (vinte) do mês de</p><p>dezembro de cada ano.</p><p>Parágrafo único. (VETADO).</p><p>Art. 65. O servidor exonerado perceberá sua gratificação nata-</p><p>lina, proporcionalmente aos meses de exercício, calculada sobre a</p><p>remuneração do mês da exoneração.</p><p>Art. 66. A gratificação natalina não será considerada para cálcu-</p><p>lo de qualquer vantagem pecuniária.</p><p>SUBSEÇÃO III</p><p>DO ADICIONAL POR TEMPO DE SERVIÇO</p><p>Art. 67. (Revogado pela Medida Provisória nº 2.225-45, de</p><p>2001, respeitadas as situações constituídas até 8.3.1999)</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para carla elisabete seabra fonseca - 068.289.951-80, vedada, por quaisquer meios e a</p><p>qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>LEGISLAÇÃO</p><p>8282</p><p>a solução para o seu concurso!</p><p>Editora</p><p>SUBSEÇÃO IV</p><p>DOS ADICIONAIS DE INSALUBRIDADE, PERICULOSIDADE</p><p>OU ATIVIDADES PENOSAS</p><p>Art. 68. Os servidores que trabalhem com habitualidade em lo-</p><p>cais insalubres ou em contato permanente com substâncias tóxicas,</p><p>radioativas ou com risco de vida, fazem jus a um adicional sobre o</p><p>vencimento do cargo efetivo.</p><p>§1º O servidor que fizer jus aos adicionais de insalubridade e de</p><p>periculosidade deverá optar por um deles.</p><p>§2º O direito ao adicional de insalubridade ou periculosidade</p><p>cessa com a eliminação das condições ou dos riscos que deram cau-</p><p>sa a sua concessão.</p><p>Art. 69. Haverá permanente controle da atividade de servido-</p><p>res em operações ou locais considerados penosos, insalubres ou</p><p>perigosos.</p><p>Parágrafo único. A servidora gestante ou lactante será afastada,</p><p>enquanto durar a gestação e a lactação, das operações e locais pre-</p><p>vistos neste artigo, exercendo suas atividades em local salubre e em</p><p>serviço não penoso e não perigoso.</p><p>Art. 70. Na concessão dos adicionais de atividades penosas, de</p><p>insalubridade e de periculosidade, serão observadas as situações</p><p>estabelecidas em legislação específica.</p><p>Art. 71. O adicional de atividade penosa será devido aos servi-</p><p>dores em exercício em zonas de fronteira ou em localidades cujas</p><p>condições de vida o justifiquem, nos termos, condições e limites</p><p>fixados em regulamento.</p><p>Art. 72. Os locais de trabalho e os servidores que operam com</p><p>Raios X ou substâncias radioativas serão mantidos sob controle per-</p><p>manente, de modo que as doses de radiação ionizante não ultra-</p><p>passem o nível máximo previsto na legislação própria.</p><p>Parágrafo único. Os servidores a que se refere este artigo serão</p><p>submetidos a exames médicos a cada 6 (seis) meses.</p><p>SUBSEÇÃO V</p><p>DO ADICIONAL POR SERVIÇO EXTRAORDINÁRIO</p><p>Art. 73. O serviço extraordinário será remunerado com acrés-</p><p>cimo de 50% (cinqüenta por cento) em relação à hora normal de</p><p>trabalho.</p><p>Art. 74. Somente será permitido serviço extraordinário para</p><p>atender a situações excepcionais e temporárias, respeitado o limite</p><p>máximo de 2 (duas) horas por jornada.</p><p>SUBSEÇÃO VI</p><p>DO ADICIONAL NOTURNO</p><p>Art. 75. O serviço noturno, prestado em horário compreendido</p><p>entre 22 (vinte e duas) horas de um dia e 5 (cinco) horas do dia se-</p><p>guinte, terá o valor-hora acrescido de 25% (vinte e cinco por cento),</p><p>computando-se cada hora como cinqüenta e dois minutos e trinta</p><p>segundos.</p><p>Parágrafo único. Em se tratando de serviço extraordinário, o</p><p>acréscimo de que trata este artigo incidirá sobre a remuneração</p><p>prevista</p><p>no art. 73.</p><p>SUBSEÇÃO VII</p><p>DO ADICIONAL DE FÉRIAS</p><p>Art. 76. Independentemente de solicitação, será pago ao servi-</p><p>dor, por ocasião das férias, um adicional correspondente a 1/3 (um</p><p>terço) da remuneração do período das férias.</p><p>Parágrafo único. No caso de o servidor exercer função de di-</p><p>reção, chefia ou assessoramento, ou ocupar cargo em comissão, a</p><p>respectiva vantagem será considerada no cálculo do adicional de</p><p>que trata este artigo.</p><p>SUBSEÇÃO VIII</p><p>DA GRATIFICAÇÃO POR ENCARGO DE CURSO OU CON-</p><p>CURSO</p><p>(Incluído pela Lei nº 11.314 de 2006)</p><p>Art. 76-A. A Gratificação por Encargo de Curso ou Concurso é</p><p>devida ao servidor que, em caráter eventual:(Incluído pela Lei nº</p><p>11.314 de 2006) (Regulamento)(Vide Decreto nº 11.069, de 2022)</p><p>Vigência</p><p>I - atuar como instrutor em curso de formação, de desenvol-</p><p>vimento ou de treinamento regularmente instituído no âmbito da</p><p>administração pública federal;(Incluído pela Lei nº 11.314 de 2006)</p><p>II - participar de banca examinadora ou de comissão para exa-</p><p>mes orais, para análise curricular, para correção de provas discur-</p><p>sivas, para elaboração de questões de provas ou para julgamento</p><p>de recursos intentados por candidatos; (Incluído pela Lei nº 11.314</p><p>de 2006)</p><p>III - participar da logística de preparação e de realização de</p><p>concurso público envolvendo atividades de planejamento, coorde-</p><p>nação, supervisão, execução e avaliação de resultado, quando tais</p><p>atividades não estiverem incluídas entre as suas atribuições perma-</p><p>nentes;(Incluído pela Lei nº 11.314 de 2006)</p><p>IV - participar da aplicação, fiscalizar ou avaliar provas de exa-</p><p>me vestibular ou de concurso público ou supervisionar essas ativi-</p><p>dades. (Incluído pela Lei nº 11.314 de 2006)</p><p>§1º Os critérios de concessão e os limites da gratificação de</p><p>que trata este artigo serão fixados em regulamento, observados os</p><p>seguintes parâmetros: (Incluído pela Lei nº 11.314 de 2006)</p><p>I - o valor da gratificação será calculado em horas, observadas a</p><p>natureza e a complexidade da atividade exercida; (Incluído pela Lei</p><p>nº 11.314 de 2006)</p><p>II - a retribuição não poderá ser superior ao equivalente a 120</p><p>(cento e vinte) horas de trabalho anuais, ressalvada situação de ex-</p><p>cepcionalidade, devidamente justificada e previamente aprovada</p><p>pela autoridade máxima do órgão ou entidade, que poderá autori-</p><p>zar o acréscimo de até 120 (cento e vinte) horas de trabalho anuais;</p><p>(Incluído pela Lei nº 11.314 de 2006)</p><p>III - o valor máximo da hora trabalhada corresponderá aos se-</p><p>guintes percentuais, incidentes sobre o maior vencimento básico da</p><p>administração pública federal: (Incluído pela Lei nº 11.314 de 2006)</p><p>a) 2,2% (dois inteiros e dois décimos por cento), em se tratando</p><p>de atividades previstas nos incisos I e II do caput deste artigo;(Reda-</p><p>ção dada pela Lei nº 11.501, de 2007)</p><p>b) 1,2% (um inteiro e dois décimos por cento), em se tratando</p><p>de atividade prevista nos incisos III e IV do caput deste artigo. (Re-</p><p>dação dada pela Lei nº 11.501, de 2007)</p><p>§2º A Gratificação por Encargo de Curso ou Concurso somente</p><p>será paga se as atividades referidas nos incisos do caput deste ar-</p><p>tigo forem exercidas sem prejuízo das atribuições do cargo de que</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para carla elisabete seabra fonseca - 068.289.951-80, vedada, por quaisquer meios e a</p><p>qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>LEGISLAÇÃO</p><p>83</p><p>a solução para o seu concurso!</p><p>Editora</p><p>o servidor for titular, devendo ser objeto de compensação de carga</p><p>horária quando desempenhadas durante a jornada de trabalho, na</p><p>forma do §4º do art. 98 desta Lei. (Incluído pela Lei nº 11.314 de</p><p>2006)</p><p>§3º A Gratificação por Encargo de Curso ou Concurso não se</p><p>incorpora ao vencimento ou salário do servidor para qualquer efei-</p><p>to e não poderá ser utilizada como base de cálculo para quaisquer</p><p>outras vantagens, inclusive para fins de cálculo dos proventos da</p><p>aposentadoria e das pensões. (Incluído pela Lei nº 11.314 de 2006)</p><p>CAPÍTULO III</p><p>DAS FÉRIAS</p><p>Art. 77. O servidor fará jus a trinta dias de férias, que podem</p><p>ser acumuladas, até o máximo de dois períodos, no caso de neces-</p><p>sidade do serviço, ressalvadas as hipóteses em que haja legislação</p><p>específica. (Redação dada pela Lei nº 9.525, de 10.12.97) (Vide Lei</p><p>nº 9.525, de 1997)</p><p>§1º Para o primeiro período aquisitivo de férias serão exigidos</p><p>12 (doze) meses de exercício.</p><p>§2º É vedado levar à conta de férias qualquer falta ao serviço.</p><p>§3º As férias poderão ser parceladas em até três etapas, desde</p><p>que assim requeridas pelo servidor, e no interesse da administração</p><p>pública.(Incluído pela Lei nº 9.525, de 10.12.97)</p><p>Art. 78. O pagamento da remuneração das férias será efetuado</p><p>até 2 (dois) dias antes do início do respectivo período, observando-</p><p>-se o disposto no §1º deste artigo. (Vide Lei nº 9.525, de 1997)</p><p>§1° e §2° (Revogado pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)</p><p>§3º O servidor exonerado do cargo efetivo, ou em comissão,</p><p>perceberá indenização relativa ao período das férias a que tiver di-</p><p>reito e ao incompleto, na proporção de um doze avos por mês de</p><p>efetivo exercício, ou fração superior a quatorze dias. (Incluído pela</p><p>Lei nº 8.216, de 13.8.91)</p><p>§4º A indenização será calculada com base na remuneração do</p><p>mês em que for publicado o ato exoneratório. (Incluído pela Lei nº</p><p>8.216, de 13.8.91)</p><p>§5º Em caso de parcelamento, o servidor receberá o valor</p><p>adicional previsto no inciso XVII do art. 7º da Constituição Fede-</p><p>ral quando da utilização do primeiro período. (Incluído pela Lei nº</p><p>9.525, de 10.12.97)</p><p>Art. 79. O servidor que opera direta e permanentemente com</p><p>Raios X ou substâncias radioativas gozará 20 (vinte) dias consecuti-</p><p>vos de férias, por semestre de atividade profissional, proibida em</p><p>qualquer hipótese a acumulação.</p><p>Parágrafo único. (Revogado pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)</p><p>Art. 80. As férias somente poderão ser interrompidas por mo-</p><p>tivo de calamidade pública, comoção interna, convocação para júri,</p><p>serviço militar ou eleitoral, ou por necessidade do serviço declarada</p><p>pela autoridade máxima do órgão ou entidade. (Redação dada pela</p><p>Lei nº 9.527, de 10.12.97) (Vide Lei nº 9.525, de 1997)</p><p>Parágrafo único. O restante do período interrompido será go-</p><p>zado de uma só vez, observado o disposto no art. 77. (Incluído pela</p><p>Lei nº 9.527, de 10.12.97)</p><p>CAPÍTULO IV</p><p>DAS LICENÇAS</p><p>SEÇÃO I</p><p>DISPOSIÇÕES GERAIS</p><p>Art. 81. Conceder-se-á ao servidor licença:</p><p>I - por motivo de doença em pessoa da família;</p><p>II - por motivo de afastamento do cônjuge ou companheiro;</p><p>III - para o serviço militar;</p><p>IV - para atividade política;</p><p>V - para capacitação; (Redação dada pela Lei nº 9.527, de</p><p>10.12.97)</p><p>VI - para tratar de interesses particulares;</p><p>VII - para desempenho de mandato classista.</p><p>§1º A licença prevista no inciso I do caput deste artigo bem</p><p>como cada uma de suas prorrogações serão precedidas de exame</p><p>por perícia médica oficial, observado o disposto no art. 204 desta</p><p>Lei. (Redação dada pela Lei nº 11.907, de 2009)</p><p>§2º (Revogado pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)</p><p>§3º É vedado o exercício de atividade remunerada durante o</p><p>período da licença prevista no inciso I deste artigo.</p><p>Art. 82. A licença concedida dentro de 60 (sessenta) dias do</p><p>término de outra da mesma espécie será considerada como pror-</p><p>rogação.</p><p>SEÇÃO II</p><p>DA LICENÇA POR MOTIVO DE DOENÇA EM PESSOA DA</p><p>FAMÍLIA</p><p>Art. 83. Poderá ser concedida licença ao servidor por motivo de</p><p>doença do cônjuge ou companheiro, dos pais, dos filhos, do padras-</p><p>to ou madrasta e enteado, ou dependente que viva a suas expensas</p><p>e conste do seu assentamento funcional, mediante comprovação</p><p>por perícia médica oficial. (Redação dada pela Lei nº 11.907, de</p><p>2009)</p><p>§1º A licença somente será deferida se a assistência direta do</p><p>servidor for indispensável e não puder ser prestada simultanea-</p><p>mente com o exercício do cargo ou mediante compensação de ho-</p><p>rário, na forma do disposto no inciso II do art. 44. (Redação dada</p><p>pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)</p><p>§2º A licença de que trata</p><p>o caput, incluídas as prorrogações,</p><p>poderá ser concedida a cada período de doze meses nas seguintes</p><p>condições: (Redação dada pela Lei nº 12.269, de 2010)</p><p>I - por até 60 (sessenta) dias, consecutivos ou não, mantida a</p><p>remuneração do servidor; e (Incluído pela Lei nº 12.269, de 2010)</p><p>II - por até 90 (noventa) dias, consecutivos ou não, sem remu-</p><p>neração. (Incluído pela Lei nº 12.269, de 2010)</p><p>§3º O início do interstício de 12 (doze) meses será contado a</p><p>partir da data do deferimento da primeira licença concedida. (Inclu-</p><p>ído pela Lei nº 12.269, de 2010)</p><p>§4º A soma das licenças remuneradas e das licenças não remu-</p><p>neradas, incluídas as respectivas prorrogações, concedidas em um</p><p>mesmo período de 12 (doze) meses, observado o disposto no §3º,</p><p>não poderá ultrapassar os limites estabelecidos nos incisos I e II do</p><p>§2º. (Incluído pela Lei nº 12.269, de 2010)</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para carla elisabete seabra fonseca - 068.289.951-80, vedada, por quaisquer meios e a</p><p>qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>LEGISLAÇÃO</p><p>8484</p><p>a solução para o seu concurso!</p><p>Editora</p><p>SEÇÃO III</p><p>DA LICENÇA POR MOTIVO DE AFASTAMENTO DO CÔNJU-</p><p>GE</p><p>Art. 84. Poderá ser concedida licença ao servidor para acompa-</p><p>nhar cônjuge ou companheiro que foi deslocado para outro ponto</p><p>do território nacional, para o exterior ou para o exercício de manda-</p><p>to eletivo dos Poderes Executivo e Legislativo.</p><p>§1º A licença será por prazo indeterminado e sem remunera-</p><p>ção.</p><p>§2º No deslocamento de servidor cujo cônjuge ou companhei-</p><p>ro também seja servidor público, civil ou militar, de qualquer dos</p><p>Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municí-</p><p>pios, poderá haver exercício provisório em órgão ou entidade da</p><p>Administração Federal direta, autárquica ou fundacional, desde que</p><p>para o exercício de atividade compatível com o seu cargo.(Redação</p><p>dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)</p><p>SEÇÃO IV</p><p>DA LICENÇA PARA O SERVIÇO MILITAR</p><p>Art. 85. Ao servidor convocado para o serviço militar será con-</p><p>cedida licença, na forma e condições previstas na legislação espe-</p><p>cífica.</p><p>Parágrafo único. Concluído o serviço militar, o servidor terá até</p><p>30 (trinta) dias sem remuneração para reassumir o exercício do car-</p><p>go.</p><p>SEÇÃO V</p><p>DA LICENÇA PARA ATIVIDADE POLÍTICA</p><p>Art. 86. O servidor terá direito a licença, sem remuneração,</p><p>durante o período que mediar entre a sua escolha em convenção</p><p>partidária, como candidato a cargo eletivo, e a véspera do registro</p><p>de sua candidatura perante a Justiça Eleitoral.</p><p>§1º O servidor candidato a cargo eletivo na localidade onde</p><p>desempenha suas funções e que exerça cargo de direção, chefia,</p><p>assessoramento, arrecadação ou fiscalização, dele será afastado, a</p><p>partir do dia imediato ao do registro de sua candidatura perante a</p><p>Justiça Eleitoral, até o décimo dia seguinte ao do pleito.(Redação</p><p>dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)</p><p>§2º A partir do registro da candidatura e até o décimo dia se-</p><p>guinte ao da eleição, o servidor fará jus à licença, assegurados os</p><p>vencimentos do cargo efetivo, somente pelo período de três meses.</p><p>(Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)</p><p>SEÇÃO VI</p><p>DA LICENÇA PARA CAPACITAÇÃO</p><p>(Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)</p><p>Art. 87. Após cada qüinqüênio de efetivo exercício, o servidor</p><p>poderá, no interesse da Administração, afastar-se do exercício do</p><p>cargo efetivo, com a respectiva remuneração, por até três meses,</p><p>para participar de curso de capacitação profissional. (Redação dada</p><p>pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)(Vide Decreto nº 5.707, de 2006)</p><p>Parágrafo único. Os períodos de licença de que trata o caput</p><p>não são acumuláveis. (Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)</p><p>Art. 88. (Revogado pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)</p><p>Art. 89. (Revogado pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)</p><p>Art. 90. (VETADO).</p><p>SEÇÃO VII</p><p>DA LICENÇA PARA TRATAR DE INTERESSES PARTICULARES</p><p>Art. 91. A critério da Administração, poderão ser concedidas ao</p><p>servidor ocupante de cargo efetivo, desde que não esteja em está-</p><p>gio probatório, licenças para o trato de assuntos particulares pelo</p><p>prazo de até três anos consecutivos, sem remuneração. (Redação</p><p>dada pela Medida Provisória nº 2.225-45, de 4.9.2001)</p><p>Parágrafo único. A licença poderá ser interrompida, a qualquer</p><p>tempo, a pedido do servidor ou no interesse do serviço. (Redação</p><p>dada pela Medida Provisória nº 2.225-45, de 4.9.2001)</p><p>SEÇÃO VIII</p><p>DA LICENÇA PARA O DESEMPENHO DE MANDATO CLAS-</p><p>SISTA</p><p>Art. 92. É assegurado ao servidor o direito à licença sem re-</p><p>muneração para o desempenho de mandato em confederação,</p><p>federação, associação de classe de âmbito nacional, sindicato re-</p><p>presentativo da categoria ou entidade fiscalizadora da profissão ou,</p><p>ainda, para participar de gerência ou administração em sociedade</p><p>cooperativa constituída por servidores públicos para prestar servi-</p><p>ços a seus membros, observado o disposto na alínea c do inciso VIII</p><p>do art. 102 desta Lei, conforme disposto em regulamento e obser-</p><p>vados os seguintes limites: (Redação dada pela Lei nº 11.094, de</p><p>2005) (Regulamento)(Regulamento)</p><p>I - para entidades com até 5.000 (cinco mil) associados, 2 (dois)</p><p>servidores; (Redação dada pela Lei nº 12.998, de 2014)</p><p>II - para entidades com 5.001 (cinco mil e um) a 30.000 (trinta</p><p>mil) associados, 4 (quatro) servidores; (Redação dada pela Lei nº</p><p>12.998, de 2014)</p><p>III - para entidades com mais de 30.000 (trinta mil) associados,</p><p>8 (oito) servidores. (Redação dada pela Lei nº 12.998, de 2014)</p><p>§1º Somente poderão ser licenciados os servidores eleitos para</p><p>cargos de direção ou de representação nas referidas entidades, des-</p><p>de que cadastradas no órgão competente.(Redação dada pela Lei nº</p><p>12.998, de 2014)</p><p>§2º A licença terá duração igual à do mandato, podendo ser</p><p>renovada, no caso de reeleição. (Redação dada pela Lei nº 12.998,</p><p>de 2014)</p><p>CAPÍTULO V</p><p>DOS AFASTAMENTOS</p><p>SEÇÃO I</p><p>DO AFASTAMENTO PARA SERVIR A OUTRO ÓRGÃO OU</p><p>ENTIDADE</p><p>Art. 93. O servidor poderá ser cedido para ter exercício em ou-</p><p>tro órgão ou entidade dos Poderes da União, dos Estados, ou do</p><p>Distrito Federal e dos Municípios, nas seguintes hipóteses:(Redação</p><p>dada pela Lei nº 8.270, de 17.12.91) (Regulamento) (Vide Decreto</p><p>nº 4.493, de 3.12.2002) (Vide Decreto nº 5.213, de 2004) (Vide De-</p><p>creto nº 9.144, de 2017)</p><p>I - para exercício de cargo em comissão ou função de confiança;</p><p>(Redação dada pela Lei nº 8.270, de 17.12.91)</p><p>II - em casos previstos em leis específicas. (Redação dada pela</p><p>Lei nº 8.270, de 17.12.91)</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para carla elisabete seabra fonseca - 068.289.951-80, vedada, por quaisquer meios e a</p><p>qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>LEGISLAÇÃO</p><p>85</p><p>a solução para o seu concurso!</p><p>Editora</p><p>§1º Na hipótese do inciso I, sendo a cessão para órgãos ou en-</p><p>tidades dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios, o ônus</p><p>da remuneração será do órgão ou entidade cessionária, mantido o</p><p>ônus para o cedente nos demais casos. (Redação dada pela Lei nº</p><p>8.270, de 17.12.91)</p><p>§2º Na hipótese de o servidor cedido a empresa pública ou</p><p>sociedade de economia mista, nos termos das respectivas normas,</p><p>optar pela remuneração do cargo efetivo ou pela remuneração do</p><p>cargo efetivo acrescida de percentual da retribuição do cargo em</p><p>comissão, a entidade cessionária efetuará o reembolso das despe-</p><p>sas realizadas pelo órgão ou entidade de origem. (Redação dada</p><p>pela Lei nº 11.355, de 2006)</p><p>§3º A cessão far-se-á mediante Portaria publicada no Diário</p><p>Oficial da União. (Redação dada pela Lei nº 8.270, de 17.12.91)</p><p>§4º Mediante autorização expressa do Presidente da Repúbli-</p><p>ca, o servidor do Poder Executivo poderá ter exercício em outro ór-</p><p>gão da Administração Federal direta que não tenha quadro próprio</p><p>de pessoal, para fim determinado e a prazo certo. (Incluído pela Lei</p><p>nº 8.270, de 17.12.91)</p><p>§5º Aplica-se à União, em se tratando de empregado</p><p>ou servi-</p><p>dor por ela requisitado, as disposições dos §§1º e 2º deste artigo.</p><p>(Redação dada pela Lei nº 10.470, de 25.6.2002)</p><p>§6º As cessões de empregados de empresa pública ou de socie-</p><p>dade de economia mista, que receba recursos de Tesouro Nacional</p><p>para o custeio total ou parcial da sua folha de pagamento de pes-</p><p>soal, independem das disposições contidas nos incisos I e II e §§1º</p><p>e 2º deste artigo, ficando o exercício do empregado cedido condi-</p><p>cionado a autorização específica do Ministério do Planejamento,</p><p>Orçamento e Gestão, exceto nos casos de ocupação de cargo em</p><p>comissão ou função gratificada. (Incluído pela Lei nº 10.470, de</p><p>25.6.2002)</p><p>§7° O Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, com</p><p>a finalidade de promover a composição da força de trabalho dos</p><p>órgãos e entidades da Administração Pública Federal, poderá de-</p><p>terminar a lotação ou o exercício de empregado ou servidor, inde-</p><p>pendentemente da observância do constante no inciso I e nos §§1º</p><p>e 2º deste artigo. (Incluído pela Lei nº 10.470, de 25.6.2002)(Vide</p><p>Decreto nº 5.375, de 2005)</p><p>SEÇÃO II</p><p>DO AFASTAMENTO PARA EXERCÍCIO DE MANDATO ELETI-</p><p>VO</p><p>Art. 94. Ao servidor investido em mandato eletivo aplicam-se</p><p>as seguintes disposições:</p><p>I - tratando-se de mandato federal, estadual ou distrital, ficará</p><p>afastado do cargo;</p><p>II - investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo,</p><p>sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração;</p><p>III - investido no mandato de vereador:</p><p>a) havendo compatibilidade de horário, perceberá as vanta-</p><p>gens de seu cargo, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo;</p><p>b) não havendo compatibilidade de horário, será afastado do</p><p>cargo, sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração.</p><p>§1º No caso de afastamento do cargo, o servidor contribuirá</p><p>para a seguridade social como se em exercício estivesse.</p><p>§2º O servidor investido em mandato eletivo ou classista não</p><p>poderá ser removido ou redistribuído de ofício para localidade di-</p><p>versa daquela onde exerce o mandato.</p><p>SEÇÃO III</p><p>DO AFASTAMENTO PARA ESTUDO OU MISSÃO NO EXTE-</p><p>RIOR</p><p>Art. 95. O servidor não poderá ausentar-se do País para estudo</p><p>ou missão oficial, sem autorização do Presidente da República, Pre-</p><p>sidente dos Órgãos do Poder Legislativo e Presidente do Supremo</p><p>Tribunal Federal. (Vide Decreto nº 1.387, de 1995)</p><p>§1º A ausência não excederá a 4 (quatro) anos, e finda a missão</p><p>ou estudo, somente decorrido igual período, será permitida nova</p><p>ausência.</p><p>§2º Ao servidor beneficiado pelo disposto neste artigo não será</p><p>concedida exoneração ou licença para tratar de interesse particular</p><p>antes de decorrido período igual ao do afastamento, ressalvada a</p><p>hipótese de ressarcimento da despesa havida com seu afastamen-</p><p>to.</p><p>§3º O disposto neste artigo não se aplica aos servidores da car-</p><p>reira diplomática.</p><p>§4º As hipóteses, condições e formas para a autorização de que</p><p>trata este artigo, inclusive no que se refere à remuneração do servi-</p><p>dor, serão disciplinadas em regulamento.(Incluído pela Lei nº 9.527,</p><p>de 10.12.97)</p><p>Art. 96. O afastamento de servidor para servir em organismo</p><p>internacional de que o Brasil participe ou com o qual coopere dar-</p><p>-se-á com perda total da remuneração.(Vide Decreto nº 3.456, de</p><p>2000)</p><p>SEÇÃO IV</p><p>(Incluído pela Lei nº 11.907, de 2009)</p><p>DO AFASTAMENTO PARA PARTICIPAÇÃO EM PROGRAMA</p><p>DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU NO PAÍS</p><p>Art. 96-A. O servidor poderá, no interesse da Administração, e</p><p>desde que a participação não possa ocorrer simultaneamente com</p><p>o exercício do cargo ou mediante compensação de horário, afastar-</p><p>-se do exercício do cargo efetivo, com a respectiva remuneração,</p><p>para participar em programa de pós-graduação stricto sensu em</p><p>instituição de ensino superior no País. (Incluído pela Lei nº 11.907,</p><p>de 2009)</p><p>§1º Ato do dirigente máximo do órgão ou entidade definirá,</p><p>em conformidade com a legislação vigente, os programas de capa-</p><p>citação e os critérios para participação em programas de pós-gra-</p><p>duação no País, com ou sem afastamento do servidor, que serão</p><p>avaliados por um comitê constituído para este fim. (Incluído pela</p><p>Lei nº 11.907, de 2009)</p><p>§2º Os afastamentos para realização de programas de mestra-</p><p>do e doutorado somente serão concedidos aos servidores titulares</p><p>de cargos efetivos no respectivo órgão ou entidade há pelo menos</p><p>3 (três) anos para mestrado e 4 (quatro) anos para doutorado, in-</p><p>cluído o período de estágio probatório, que não tenham se afastado</p><p>por licença para tratar de assuntos particulares para gozo de licença</p><p>capacitação ou com fundamento neste artigo nos 2 (dois) anos an-</p><p>teriores à data da solicitação de afastamento.(Incluído pela Lei nº</p><p>11.907, de 2009)</p><p>§3º Os afastamentos para realização de programas de pós-dou-</p><p>torado somente serão concedidos aos servidores titulares de car-</p><p>gos efetivo no respectivo órgão ou entidade há pelo menos quatro</p><p>anos, incluído o período de estágio probatório, e que não tenham</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para carla elisabete seabra fonseca - 068.289.951-80, vedada, por quaisquer meios e a</p><p>qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>LEGISLAÇÃO</p><p>8686</p><p>a solução para o seu concurso!</p><p>Editora</p><p>se afastado por licença para tratar de assuntos particulares ou com</p><p>fundamento neste artigo, nos quatro anos anteriores à data da soli-</p><p>citação de afastamento.(Redação dada pela Lei nº 12.269, de 2010)</p><p>§4º Os servidores beneficiados pelos afastamentos previstos</p><p>nos §§1º, 2º e 3º deste artigo terão que permanecer no exercício</p><p>de suas funções após o seu retorno por um período igual ao do</p><p>afastamento concedido. (Incluído pela Lei nº 11.907, de 2009)</p><p>§5º Caso o servidor venha a solicitar exoneração do cargo ou</p><p>aposentadoria, antes de cumprido o período de permanência pre-</p><p>visto no §4º deste artigo, deverá ressarcir o órgão ou entidade, na</p><p>forma do art. 47 da Lei no 8.112, de 11 de dezembro de 1990, dos</p><p>gastos com seu aperfeiçoamento.(Incluído pela Lei nº 11.907, de</p><p>2009)</p><p>§6º Caso o servidor não obtenha o título ou grau que justificou</p><p>seu afastamento no período previsto, aplica-se o disposto no §5º</p><p>deste artigo, salvo na hipótese comprovada de força maior ou de</p><p>caso fortuito, a critério do dirigente máximo do órgão ou entidade.</p><p>(Incluído pela Lei nº 11.907, de 2009)</p><p>§7º Aplica-se à participação em programa de pós-graduação no</p><p>Exterior, autorizado nos termos do art. 95 desta Lei, o disposto nos</p><p>§§1º a 6º deste artigo. (Incluído pela Lei nº 11.907, de 2009)</p><p>CAPÍTULO VI</p><p>DAS CONCESSÕES</p><p>Art. 97. Sem qualquer prejuízo, poderá o servidor ausentar-se</p><p>do serviço:</p><p>I - por 1 (um) dia, para doação de sangue;</p><p>II - pelo período comprovadamente necessário para alistamen-</p><p>to ou recadastramento eleitoral, limitado, em qualquer caso, a 2</p><p>(dois) dias; (Redação dada pela Lei nº 12.998, de 2014)</p><p>III - por 8 (oito) dias consecutivos em razão de :</p><p>a) casamento;</p><p>b) falecimento do cônjuge, companheiro, pais, madrasta ou pa-</p><p>drasto, filhos, enteados, menor sob guarda ou tutela e irmãos.</p><p>Art. 98. Será concedido horário especial ao servidor estudante,</p><p>quando comprovada a incompatibilidade entre o horário escolar e</p><p>o da repartição, sem prejuízo do exercício do cargo.</p><p>§1º Para efeito do disposto neste artigo, será exigida a com-</p><p>pensação de horário no órgão ou entidade que tiver exercício, res-</p><p>peitada a duração semanal do trabalho. (Parágrafo renumerado e</p><p>alterado pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)</p><p>§2º Também será concedido horário especial ao servidor por-</p><p>tador de deficiência, quando comprovada a necessidade por junta</p><p>médica oficial, independentemente de compensação de horário.</p><p>(Incluído pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)</p><p>§3º As disposições constantes do §2º são extensivas ao servi-</p><p>dor que tenha cônjuge, filho ou dependente com deficiência. (Reda-</p><p>ção dada pela Lei nº 13.370, de 2016)</p><p>§4º Será igualmente concedido horário especial, vinculado à</p><p>compensação de horário a ser efetivada no prazo de até 1 (um) ano,</p><p>ao servidor que desempenhe atividade prevista</p><p>nos incisos I e II do</p><p>caput do art. 76-A desta Lei. (Redação dada pela Lei nº 11.501, de</p><p>2007)</p><p>Art. 99. Ao servidor estudante que mudar de sede no interesse</p><p>da administração é assegurada, na localidade da nova residência ou</p><p>na mais próxima, matrícula em instituição de ensino congênere, em</p><p>qualquer época, independentemente de vaga.</p><p>Parágrafo único. O disposto neste artigo estende-se ao cônjuge</p><p>ou companheiro, aos filhos, ou enteados do servidor que vivam na</p><p>sua companhia, bem como aos menores sob sua guarda, com au-</p><p>torização judicial.</p><p>CAPÍTULO VII</p><p>DO TEMPO DE SERVIÇO</p><p>Art. 100. É contado para todos os efeitos o tempo de serviço</p><p>público federal, inclusive o prestado às Forças Armadas.</p><p>Art. 101. A apuração do tempo de serviço será feita em dias,</p><p>que serão convertidos em anos, considerado o ano como de trezen-</p><p>tos e sessenta e cinco dias.</p><p>Parágrafo único. (Revogado pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)</p><p>Art. 102. Além das ausências ao serviço previstas no art. 97, são</p><p>considerados como de efetivo exercício os afastamentos em virtude</p><p>de: (Vide Decreto nº 5.707, de 2006)</p><p>I - férias;</p><p>II - exercício de cargo em comissão ou equivalente, em órgão</p><p>ou entidade dos Poderes da União, dos Estados, Municípios e Dis-</p><p>trito Federal;</p><p>III - exercício de cargo ou função de governo ou administração,</p><p>em qualquer parte do território nacional, por nomeação do Presi-</p><p>dente da República;</p><p>IV - participação em programa de treinamento regularmen-</p><p>te instituído ou em programa de pós-graduação stricto sensu no</p><p>País, conforme dispuser o regulamento; (Redação dada pela Lei nº</p><p>11.907, de 2009) (Vide Decreto nº 5.707, de 2006)</p><p>V - desempenho de mandato eletivo federal, estadual, munici-</p><p>pal ou do Distrito Federal, exceto para promoção por merecimento;</p><p>VI - júri e outros serviços obrigatórios por lei;</p><p>VII - missão ou estudo no exterior, quando autorizado o afasta-</p><p>mento, conforme dispuser o regulamento; (Redação dada pela Lei</p><p>nº 9.527, de 10.12.97)(Vide Decreto nº 5.707, de 2006)</p><p>VIII - licença:</p><p>a) à gestante, à adotante e à paternidade;</p><p>b) para tratamento da própria saúde, até o limite de vinte e</p><p>quatro meses, cumulativo ao longo do tempo de serviço público</p><p>prestado à União, em cargo de provimento efetivo; (Redação dada</p><p>pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)</p><p>c) para o desempenho de mandato classista ou participação de</p><p>gerência ou administração em sociedade cooperativa constituída</p><p>por servidores para prestar serviços a seus membros, exceto para</p><p>efeito de promoção por merecimento; (Redação dada pela Lei nº</p><p>11.094, de 2005)</p><p>d) por motivo de acidente em serviço ou doença profissional;</p><p>e) para capacitação, conforme dispuser o regulamento; (Reda-</p><p>ção dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)</p><p>f) por convocação para o serviço militar;</p><p>IX - deslocamento para a nova sede de que trata o art. 18;</p><p>X - participação em competição desportiva nacional ou convo-</p><p>cação para integrar representação desportiva nacional, no País ou</p><p>no exterior, conforme disposto em lei específica;</p><p>XI - afastamento para servir em organismo internacional de que</p><p>o Brasil participe ou com o qual coopere. (Incluído pela Lei nº 9.527,</p><p>de 10.12.97)</p><p>Art. 103. Contar-se-á apenas para efeito de aposentadoria e</p><p>disponibilidade:</p><p>I - o tempo de serviço público prestado aos Estados, Municípios</p><p>e Distrito Federal;</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para carla elisabete seabra fonseca - 068.289.951-80, vedada, por quaisquer meios e a</p><p>qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>LEGISLAÇÃO</p><p>87</p><p>a solução para o seu concurso!</p><p>Editora</p><p>II - a licença para tratamento de saúde de pessoal da família do</p><p>servidor, com remuneração, que exceder a 30 (trinta) dias em perí-</p><p>odo de 12 (doze) meses.(Redação dada pela Lei nº 12.269, de 2010)</p><p>III - a licença para atividade política, no caso do art. 86, §2º;</p><p>IV - o tempo correspondente ao desempenho de mandato ele-</p><p>tivo federal, estadual, municipal ou distrital, anterior ao ingresso no</p><p>serviço público federal;</p><p>V - o tempo de serviço em atividade privada, vinculada à Pre-</p><p>vidência Social;</p><p>VI - o tempo de serviço relativo a tiro de guerra;</p><p>VII - o tempo de licença para tratamento da própria saúde que</p><p>exceder o prazo a que se refere a alínea “b” do inciso VIII do art.</p><p>102.(Incluído pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)</p><p>§1º O tempo em que o servidor esteve aposentado será conta-</p><p>do apenas para nova aposentadoria.</p><p>§2º Será contado em dobro o tempo de serviço prestado às</p><p>Forças Armadas em operações de guerra.</p><p>§3º É vedada a contagem cumulativa de tempo de serviço pres-</p><p>tado concomitantemente em mais de um cargo ou função de órgão</p><p>ou entidades dos Poderes da União, Estado, Distrito Federal e Mu-</p><p>nicípio, autarquia, fundação pública, sociedade de economia mista</p><p>e empresa pública.</p><p>CAPÍTULO VIII</p><p>DO DIREITO DE PETIÇÃO</p><p>Art. 104. É assegurado ao servidor o direito de requerer aos</p><p>Poderes Públicos, em defesa de direito ou interesse legítimo.</p><p>Art. 105. O requerimento será dirigido à autoridade compe-</p><p>tente para decidi-lo e encaminhado por intermédio daquela a que</p><p>estiver imediatamente subordinado o requerente.</p><p>Art. 106. Cabe pedido de reconsideração à autoridade que hou-</p><p>ver expedido o ato ou proferido a primeira decisão, não podendo</p><p>ser renovado.(Vide Lei nº 12.300, de 2010)</p><p>Parágrafo único. O requerimento e o pedido de reconsideração</p><p>de que tratam os artigos anteriores deverão ser despachados no</p><p>prazo de 5 (cinco) dias e decididos dentro de 30 (trinta) dias.</p><p>Art. 107. Caberá recurso: (Vide Lei nº 12.300, de 2010)</p><p>I - do indeferimento do pedido de reconsideração;</p><p>II - das decisões sobre os recursos sucessivamente interpostos.</p><p>§1º O recurso será dirigido à autoridade imediatamente supe-</p><p>rior à que tiver expedido o ato ou proferido a decisão, e, sucessiva-</p><p>mente, em escala ascendente, às demais autoridades.</p><p>§2º O recurso será encaminhado por intermédio da autoridade</p><p>a que estiver imediatamente subordinado o requerente.</p><p>Art. 108. O prazo para interposição de pedido de reconsidera-</p><p>ção ou de recurso é de 30 (trinta) dias, a contar da publicação ou da</p><p>ciência, pelo interessado, da decisão recorrida. (Vide Lei nº 12.300,</p><p>de 2010)</p><p>Art. 109. O recurso poderá ser recebido com efeito suspensivo,</p><p>a juízo da autoridade competente.</p><p>Parágrafo único. Em caso de provimento do pedido de reconsi-</p><p>deração ou do recurso, os efeitos da decisão retroagirão à data do</p><p>ato impugnado.</p><p>Art. 110. O direito de requerer prescreve:</p><p>I - em 5 (cinco) anos, quanto aos atos de demissão e de cassa-</p><p>ção de aposentadoria ou disponibilidade, ou que afetem interesse</p><p>patrimonial e créditos resultantes das relações de trabalho;</p><p>II - em 120 (cento e vinte) dias, nos demais casos, salvo quando</p><p>outro prazo for fixado em lei.</p><p>Parágrafo único. O prazo de prescrição será contado da data da</p><p>publicação do ato impugnado ou da data da ciência pelo interessa-</p><p>do, quando o ato não for publicado.</p><p>Art. 111. O pedido de reconsideração e o recurso, quando cabí-</p><p>veis, interrompem a prescrição.</p><p>Art. 112. A prescrição é de ordem pública, não podendo ser</p><p>relevada pela administração.</p><p>Art. 113. Para o exercício do direito de petição, é assegurada</p><p>vista do processo ou documento, na repartição, ao servidor ou a</p><p>procurador por ele constituído.</p><p>Art. 114. A administração deverá rever seus atos, a qualquer</p><p>tempo, quando eivados de ilegalidade.</p><p>Art. 115. São fatais e improrrogáveis os prazos estabelecidos</p><p>neste Capítulo, salvo motivo de força maior.</p><p>TÍTULO IV</p><p>DO REGIME DISCIPLINAR</p><p>CAPÍTULO I</p><p>DOS DEVERES</p><p>Art. 116. São deveres do servidor:</p><p>I - exercer com zelo e dedicação as atribuições do cargo;</p><p>II - ser leal às instituições a que servir;</p><p>III - observar as normas legais e regulamentares;</p><p>IV - cumprir as ordens superiores, exceto quando manifesta-</p><p>mente ilegais;</p><p>V - atender com presteza:</p><p>a) ao público em geral, prestando as informações requeridas,</p><p>ressalvadas as protegidas por sigilo;</p><p>b) à expedição de certidões requeridas para defesa de direito</p><p>ou esclarecimento de situações de interesse pessoal;</p><p>c) às requisições para a defesa da Fazenda Pública.</p><p>VI - levar as irregularidades de que tiver ciência em razão do</p><p>cargo ao conhecimento da autoridade superior ou, quando houver</p><p>suspeita de envolvimento desta, ao conhecimento de outra autori-</p><p>dade competente para apuração; (Redação dada pela Lei nº 12.527,</p><p>de 2011)</p><p>VII - zelar pela economia do material e a conservação do patri-</p><p>mônio público;</p><p>VIII - guardar sigilo sobre assunto da repartição;</p><p>IX - manter conduta compatível com a moralidade administra-</p><p>tiva;</p><p>X - ser assíduo e pontual ao serviço;</p><p>XI - tratar com urbanidade as pessoas;</p><p>XII - representar contra ilegalidade, omissão ou abuso de poder.</p><p>Parágrafo único. A representação de que trata o inciso XII será</p><p>encaminhada pela via hierárquica e apreciada pela autoridade su-</p><p>perior àquela contra a qual é formulada, assegurando-se ao repre-</p><p>sentando ampla defesa.</p><p>CAPÍTULO II</p><p>DAS PROIBIÇÕES</p><p>Art. 117. Ao servidor é proibido: (Vide Medida Provisória nº</p><p>2.225-45, de 4.9.2001)</p><p>I - ausentar-se do serviço durante o expediente, sem prévia au-</p><p>torização do chefe imediato;</p><p>II - retirar, sem prévia anuência da autoridade competente,</p><p>qualquer documento ou objeto da repartição;</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para carla elisabete seabra fonseca - 068.289.951-80, vedada, por quaisquer meios e a</p><p>qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>LEGISLAÇÃO</p><p>8888</p><p>a solução para o seu concurso!</p><p>Editora</p><p>III - recusar fé a documentos públicos;</p><p>IV - opor resistência injustificada ao andamento de documento</p><p>e processo ou execução de serviço;</p><p>V - promover manifestação de apreço ou desapreço no recinto</p><p>da repartição;</p><p>VI - cometer a pessoa estranha à repartição, fora dos casos pre-</p><p>vistos em lei, o desempenho de atribuição que seja de sua respon-</p><p>sabilidade ou de seu subordinado;</p><p>VII - coagir ou aliciar subordinados no sentido de filiarem-se a</p><p>associação profissional ou sindical, ou a partido político;</p><p>VIII - manter sob sua chefia imediata, em cargo ou função de</p><p>confiança, cônjuge, companheiro ou parente até o segundo grau</p><p>civil;</p><p>IX - valer-se do cargo para lograr proveito pessoal ou de ou-</p><p>trem, em detrimento da dignidade da função pública;</p><p>X - participar de gerência ou administração de sociedade priva-</p><p>da, personificada ou não personificada, exercer o comércio, exceto</p><p>na qualidade de acionista, cotista ou comanditário;(Redação dada</p><p>pela Lei nº 11.784, de 2008</p><p>XI - atuar, como procurador ou intermediário, junto a reparti-</p><p>ções públicas, salvo quando se tratar de benefícios previdenciários</p><p>ou assistenciais de parentes até o segundo grau, e de cônjuge ou</p><p>companheiro;</p><p>XII - receber propina, comissão, presente ou vantagem de qual-</p><p>quer espécie, em razão de suas atribuições;</p><p>XIII - aceitar comissão, emprego ou pensão de estado estran-</p><p>geiro;</p><p>XIV - praticar usura sob qualquer de suas formas;</p><p>XV - proceder de forma desidiosa;</p><p>XVI - utilizar pessoal ou recursos materiais da repartição em</p><p>serviços ou atividades particulares;</p><p>XVII - cometer a outro servidor atribuições estranhas ao cargo</p><p>que ocupa, exceto em situações de emergência e transitórias;</p><p>XVIII - exercer quaisquer atividades que sejam incompatíveis</p><p>com o exercício do cargo ou função e com o horário de trabalho;</p><p>XIX - recusar-se a atualizar seus dados cadastrais quando solici-</p><p>tado.(Incluído pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)</p><p>Parágrafo único. A vedação de que trata o inciso X do caput</p><p>deste artigo não se aplica nos seguintes casos: (Incluído pela Lei nº</p><p>11.784, de 2008</p><p>I - participação nos conselhos de administração e fiscal de em-</p><p>presas ou entidades em que a União detenha, direta ou indireta-</p><p>mente, participação no capital social ou em sociedade cooperativa</p><p>constituída para prestar serviços a seus membros; e(Incluído pela</p><p>Lei nº 11.784, de 2008</p><p>II - gozo de licença para o trato de interesses particulares, na</p><p>forma do art. 91 desta Lei, observada a legislação sobre conflito de</p><p>interesses. (Incluído pela Lei nº 11.784, de 2008</p><p>CAPÍTULO III</p><p>DA ACUMULAÇÃO</p><p>Art. 118. Ressalvados os casos previstos na Constituição, é ve-</p><p>dada a acumulação remunerada de cargos públicos.</p><p>§1º A proibição de acumular estende-se a cargos, empregos</p><p>e funções em autarquias, fundações públicas, empresas públicas,</p><p>sociedades de economia mista da União, do Distrito Federal, dos</p><p>Estados, dos Territórios e dos Municípios.</p><p>§2º A acumulação de cargos, ainda que lícita, fica condicionada</p><p>à comprovação da compatibilidade de horários.</p><p>§3º Considera-se acumulação proibida a percepção de venci-</p><p>mento de cargo ou emprego público efetivo com proventos da ina-</p><p>tividade, salvo quando os cargos de que decorram essas remune-</p><p>rações forem acumuláveis na atividade. (Incluído pela Lei nº 9.527,</p><p>de 10.12.97)</p><p>Art. 119. O servidor não poderá exercer mais de um cargo em</p><p>comissão, exceto no caso previsto no parágrafo único do art. 9º,</p><p>nem ser remunerado pela participação em órgão de deliberação</p><p>coletiva.(Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)</p><p>Parágrafo único. O disposto neste artigo não se aplica à remu-</p><p>neração devida pela participação em conselhos de administração e</p><p>fiscal das empresas públicas e sociedades de economia mista, suas</p><p>subsidiárias e controladas, bem como quaisquer empresas ou enti-</p><p>dades em que a União, direta ou indiretamente, detenha participa-</p><p>ção no capital social, observado o que, a respeito, dispuser legisla-</p><p>ção específica. (Redação dada pela Medida Provisória nº 2.225-45,</p><p>de 4.9.2001)</p><p>Art. 120. O servidor vinculado ao regime desta Lei, que acumu-</p><p>lar licitamente dois cargos efetivos, quando investido em cargo de</p><p>provimento em comissão, ficará afastado de ambos os cargos efe-</p><p>tivos, salvo na hipótese em que houver compatibilidade de horário</p><p>e local com o exercício de um deles, declarada pelas autoridades</p><p>máximas dos órgãos ou entidades envolvidos. (Redação dada pela</p><p>Lei nº 9.527, de 10.12.97)</p><p>CAPÍTULO IV</p><p>DAS RESPONSABILIDADES</p><p>Art. 121. O servidor responde civil, penal e administrativamen-</p><p>te pelo exercício irregular de suas atribuições.</p><p>Art. 122. A responsabilidade civil decorre de ato omissivo ou</p><p>comissivo, doloso ou culposo, que resulte em prejuízo ao erário ou</p><p>a terceiros.</p><p>§1º A indenização de prejuízo dolosamente causado ao erário</p><p>somente será liquidada na forma prevista no art. 46, na falta de</p><p>outros bens que assegurem a execução do débito pela via judicial.</p><p>§2º Tratando-se de dano causado a terceiros, responderá o ser-</p><p>vidor perante a Fazenda Pública, em ação regressiva.</p><p>§3º A obrigação de reparar o dano estende-se aos sucessores</p><p>e contra eles será executada, até o limite do valor da herança rece-</p><p>bida.</p><p>Art. 123. A responsabilidade penal abrange os crimes e contra-</p><p>venções imputadas ao servidor, nessa qualidade.</p><p>Art. 124. A responsabilidade civil-administrativa resulta de ato</p><p>omissivo ou comissivo praticado no desempenho do cargo ou fun-</p><p>ção.</p><p>Art. 125. As sanções civis, penais e administrativas poderão</p><p>cumular-se, sendo independentes entre si.</p><p>Art. 126. A responsabilidade administrativa do servidor será</p><p>afastada no caso de absolvição criminal que negue a existência do</p><p>fato ou sua autoria.</p><p>Art. 126-A. Nenhum servidor poderá ser responsabilizado civil,</p><p>penal ou administrativamente por dar ciência à autoridade superior</p><p>ou, quando houver suspeita de envolvimento desta, a outra autori-</p><p>dade competente para apuração de informação concernente à prá-</p><p>tica de crimes ou improbidade de que tenha conhecimento, ainda</p><p>que em decorrência do exercício de cargo, emprego ou função pú-</p><p>blica.(Incluído pela Lei nº 12.527, de 2011)</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para carla elisabete seabra fonseca - 068.289.951-80, vedada, por quaisquer meios e a</p><p>qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>LEGISLAÇÃO</p><p>89</p><p>a solução para o seu concurso!</p><p>Editora</p><p>CAPÍTULO</p><p>V</p><p>DAS PENALIDADES</p><p>Art. 127. São penalidades disciplinares:</p><p>I - advertência;</p><p>II - suspensão;</p><p>III - demissão;</p><p>IV - cassação de aposentadoria ou disponibilidade; (Vide ADPF</p><p>nº 418)</p><p>V - destituição de cargo em comissão;</p><p>VI - destituição de função comissionada.</p><p>Art. 128. Na aplicação das penalidades serão consideradas a</p><p>natureza e a gravidade da infração cometida, os danos que dela</p><p>provierem para o serviço público, as circunstâncias agravantes ou</p><p>atenuantes e os antecedentes funcionais.</p><p>Parágrafo único. O ato de imposição da penalidade mencionará</p><p>sempre o fundamento legal e a causa da sanção disciplinar.(Incluído</p><p>pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)</p><p>Art. 129. A advertência será aplicada por escrito, nos casos de</p><p>violação de proibição constante do art. 117, incisos I a VIII e XIX, e</p><p>de inobservância de dever funcional previsto em lei, regulamenta-</p><p>ção ou norma interna, que não justifique imposição de penalidade</p><p>mais grave. (Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)</p><p>Art. 130. A suspensão será aplicada em caso de reincidência</p><p>das faltas punidas com advertência e de violação das demais proibi-</p><p>ções que não tipifiquem infração sujeita a penalidade de demissão,</p><p>não podendo exceder de 90 (noventa) dias.</p><p>§1º Será punido com suspensão de até 15 (quinze) dias o ser-</p><p>vidor que, injustificadamente, recusar-se a ser submetido a inspe-</p><p>ção médica determinada pela autoridade competente, cessando os</p><p>efeitos da penalidade uma vez cumprida a determinação.</p><p>§2º Quando houver conveniência para o serviço, a penalidade</p><p>de suspensão poderá ser convertida em multa, na base de 50% (cin-</p><p>qüenta por cento) por dia de vencimento ou remuneração, ficando</p><p>o servidor obrigado a permanecer em serviço.</p><p>Art. 131. As penalidades de advertência e de suspensão terão</p><p>seus registros cancelados, após o decurso de 3 (três) e 5 (cinco)</p><p>anos de efetivo exercício, respectivamente, se o servidor não hou-</p><p>ver, nesse período, praticado nova infração disciplinar.</p><p>Parágrafo único. O cancelamento da penalidade não surtirá</p><p>efeitos retroativos.</p><p>Art. 132. A demissão será aplicada nos seguintes casos:</p><p>I - crime contra a administração pública;</p><p>II - abandono de cargo;</p><p>III - inassiduidade habitual;</p><p>IV - improbidade administrativa;</p><p>V - incontinência pública e conduta escandalosa, na repartição;</p><p>VI - insubordinação grave em serviço;</p><p>VII - ofensa física, em serviço, a servidor ou a particular, salvo</p><p>em legítima defesa própria ou de outrem;</p><p>VIII - aplicação irregular de dinheiros públicos;</p><p>IX - revelação de segredo do qual se apropriou em razão do</p><p>cargo;</p><p>X - lesão aos cofres públicos e dilapidação do patrimônio na-</p><p>cional;</p><p>XI - corrupção;</p><p>XII - acumulação ilegal de cargos, empregos ou funções públi-</p><p>cas;</p><p>XIII - transgressão dos incisos IX a XVI do art. 117.</p><p>Art. 133. Detectada a qualquer tempo a acumulação ilegal de</p><p>cargos, empregos ou funções públicas, a autoridade a que se refere</p><p>o art. 143 notificará o servidor, por intermédio de sua chefia ime-</p><p>diata, para apresentar opção no prazo improrrogável de dez dias,</p><p>contados da data da ciência e, na hipótese de omissão, adotará pro-</p><p>cedimento sumário para a sua apuração e regularização imediata,</p><p>cujo processo administrativo disciplinar se desenvolverá nas seguin-</p><p>tes fases: (Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)</p><p>I - instauração, com a publicação do ato que constituir a co-</p><p>missão, a ser composta por dois servidores estáveis, e simultanea-</p><p>mente indicar a autoria e a materialidade da transgressão objeto da</p><p>apuração;(Incluído pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)</p><p>II - instrução sumária, que compreende indiciação, defesa e re-</p><p>latório; (Incluído pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)</p><p>III - julgamento. (Incluído pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)</p><p>§1º A indicação da autoria de que trata o inciso I dar-se-á pelo</p><p>nome e matrícula do servidor, e a materialidade pela descrição dos</p><p>cargos, empregos ou funções públicas em situação de acumulação</p><p>ilegal, dos órgãos ou entidades de vinculação, das datas de ingresso,</p><p>do horário de trabalho e do correspondente regime jurídico. (Reda-</p><p>ção dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)</p><p>§2º A comissão lavrará, até três dias após a publicação do ato</p><p>que a constituiu, termo de indiciação em que serão transcritas as</p><p>informações de que trata o parágrafo anterior, bem como promo-</p><p>verá a citação pessoal do servidor indiciado, ou por intermédio de</p><p>sua chefia imediata, para, no prazo de cinco dias, apresentar defe-</p><p>sa escrita, assegurando-se-lhe vista do processo na repartição, ob-</p><p>servado o disposto nos arts. 163 e 164. (Redação dada pela Lei nº</p><p>9.527, de 10.12.97)</p><p>§3º Apresentada a defesa, a comissão elaborará relatório con-</p><p>clusivo quanto à inocência ou à responsabilidade do servidor, em</p><p>que resumirá as peças principais dos autos, opinará sobre a licitude</p><p>da acumulação em exame, indicará o respectivo dispositivo legal e</p><p>remeterá o processo à autoridade instauradora, para julgamento.</p><p>(Incluído pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)</p><p>§4º No prazo de cinco dias, contados do recebimento do pro-</p><p>cesso, a autoridade julgadora proferirá a sua decisão, aplicando-se,</p><p>quando for o caso, o disposto no §3º do art. 167. (Incluído pela Lei</p><p>nº 9.527, de 10.12.97)</p><p>§5º A opção pelo servidor até o último dia de prazo para defesa</p><p>configurará sua boa-fé, hipótese em que se converterá automatica-</p><p>mente em pedido de exoneração do outro cargo.(Incluído pela Lei</p><p>nº 9.527, de 10.12.97)</p><p>§6º Caracterizada a acumulação ilegal e provada a má-fé, apli-</p><p>car-se-á a pena de demissão, destituição ou cassação de aposenta-</p><p>doria ou disponibilidade em relação aos cargos, empregos ou fun-</p><p>ções públicas em regime de acumulação ilegal, hipótese em que</p><p>os órgãos ou entidades de vinculação serão comunicados. (Incluído</p><p>pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)</p><p>§7º O prazo para a conclusão do processo administrativo disci-</p><p>plinar submetido ao rito sumário não excederá trinta dias, contados</p><p>da data de publicação do ato que constituir a comissão, admitida</p><p>a sua prorrogação por até quinze dias, quando as circunstâncias o</p><p>exigirem.(Incluído pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)</p><p>§8º O procedimento sumário rege-se pelas disposições deste</p><p>artigo, observando-se, no que lhe for aplicável, subsidiariamen-</p><p>te, as disposições dos Títulos IV e V desta Lei.(Incluído pela Lei nº</p><p>9.527, de 10.12.97)</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para carla elisabete seabra fonseca - 068.289.951-80, vedada, por quaisquer meios e a</p><p>qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>LEGISLAÇÃO</p><p>9090</p><p>a solução para o seu concurso!</p><p>Editora</p><p>Art. 134. Será cassada a aposentadoria ou a disponibilidade do</p><p>inativo que houver praticado, na atividade, falta punível com a de-</p><p>missão. (Vide ADPF nº 418)</p><p>Art. 135. A destituição de cargo em comissão exercido por não</p><p>ocupante de cargo efetivo será aplicada nos casos de infração sujei-</p><p>ta às penalidades de suspensão e de demissão.</p><p>Parágrafo único. Constatada a hipótese de que trata este artigo,</p><p>a exoneração efetuada nos termos do art. 35 será convertida em</p><p>destituição de cargo em comissão.</p><p>Art. 136. A demissão ou a destituição de cargo em comissão,</p><p>nos casos dos incisos IV, VIII, X e XI do art. 132, implica a indisponi-</p><p>bilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, sem prejuízo da ação</p><p>penal cabível.</p><p>Art. 137. A demissão ou a destituição de cargo em comissão,</p><p>por infringência do art. 117, incisos IX e XI, incompatibiliza o ex-ser-</p><p>vidor para nova investidura em cargo público federal, pelo prazo de</p><p>5 (cinco) anos. (Vide ADIN 2975)</p><p>Parágrafo único. Não poderá retornar ao serviço público fede-</p><p>ral o servidor que for demitido ou destituído do cargo em comissão</p><p>por infringência do art. 132, incisos I, IV, VIII, X e XI.</p><p>Art. 138. Configura abandono de cargo a ausência intencional</p><p>do servidor ao serviço por mais de trinta dias consecutivos.</p><p>Art. 139. Entende-se por inassiduidade habitual a falta ao ser-</p><p>viço, sem causa justificada, por sessenta dias, interpoladamente,</p><p>durante o período</p><p>de doze meses.</p><p>Art. 140. Na apuração de abandono de cargo ou inassiduidade</p><p>habitual, também será adotado o procedimento sumário a que se</p><p>refere o art. 133, observando-se especialmente que: (Redação dada</p><p>pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)</p><p>I - a indicação da materialidade dar-se-á: (Incluído pela Lei nº</p><p>9.527, de 10.12.97)</p><p>a) na hipótese de abandono de cargo, pela indicação precisa do</p><p>período de ausência intencional do servidor ao serviço superior a</p><p>trinta dias; (Incluído pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)</p><p>b) no caso de inassiduidade habitual, pela indicação dos dias de</p><p>falta ao serviço sem causa justificada, por período igual ou superior</p><p>a sessenta dias interpoladamente, durante o período de doze me-</p><p>ses; (Incluído pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)</p><p>II - após a apresentação da defesa a comissão elaborará rela-</p><p>tório conclusivo quanto à inocência ou à responsabilidade do ser-</p><p>vidor, em que resumirá as peças principais dos autos, indicará o</p><p>respectivo dispositivo legal, opinará, na hipótese de abandono de</p><p>cargo, sobre a intencionalidade da ausência ao serviço superior a</p><p>trinta dias e remeterá o processo à autoridade instauradora para</p><p>julgamento. (Incluído pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)</p><p>Art. 141. As penalidades disciplinares serão aplicadas:</p><p>I - pelo Presidente da República, pelos Presidentes das Casas do</p><p>Poder Legislativo e dos Tribunais Federais e pelo Procurador-Geral</p><p>da República, quando se tratar de demissão e cassação de aposen-</p><p>tadoria ou disponibilidade de servidor vinculado ao respectivo Po-</p><p>der, órgão, ou entidade;</p><p>II - pelas autoridades administrativas de hierarquia imediata-</p><p>mente inferior àquelas mencionadas no inciso anterior quando se</p><p>tratar de suspensão superior a 30 (trinta) dias;</p><p>III - pelo chefe da repartição e outras autoridades na forma dos</p><p>respectivos regimentos ou regulamentos, nos casos de advertência</p><p>ou de suspensão de até 30 (trinta) dias;</p><p>IV - pela autoridade que houver feito a nomeação, quando se</p><p>tratar de destituição de cargo em comissão.</p><p>Art. 142. A ação disciplinar prescreverá:</p><p>I - em 5 (cinco) anos, quanto às infrações puníveis com demis-</p><p>são, cassação de aposentadoria ou disponibilidade e destituição de</p><p>cargo em comissão;</p><p>II - em 2 (dois) anos, quanto à suspensão;</p><p>III - em 180 (cento e oitenta) dias, quanto à advertência.</p><p>§1º O prazo de prescrição começa a correr da data em que o</p><p>fato se tornou conhecido.</p><p>§2º Os prazos de prescrição previstos na lei penal aplicam-se às</p><p>infrações disciplinares capituladas também como crime.</p><p>§3º A abertura de sindicância ou a instauração de processo dis-</p><p>ciplinar interrompe a prescrição, até a decisão final proferida por</p><p>autoridade competente.</p><p>§4º Interrompido o curso da prescrição, o prazo começará a</p><p>correr a partir do dia em que cessar a interrupção.</p><p>TÍTULO V</p><p>DO PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR</p><p>CAPÍTULO I</p><p>DISPOSIÇÕES GERAIS</p><p>Art. 143. A autoridade que tiver ciência de irregularidade no</p><p>serviço público é obrigada a promover a sua apuração imediata,</p><p>mediante sindicância ou processo administrativo disciplinar, asse-</p><p>gurada ao acusado ampla defesa.</p><p>§1º (Revogado pela Lei nº 11.204, de 2005)</p><p>§2º (Revogado pela Lei nº 11.204, de 2005)</p><p>§3º A apuração de que trata o caput, por solicitação da auto-</p><p>ridade a que se refere, poderá ser promovida por autoridade de</p><p>órgão ou entidade diverso daquele em que tenha ocorrido a irre-</p><p>gularidade, mediante competência específica para tal finalidade,</p><p>delegada em caráter permanente ou temporário pelo Presidente da</p><p>República, pelos presidentes das Casas do Poder Legislativo e dos</p><p>Tribunais Federais e pelo Procurador-Geral da República, no âmbito</p><p>do respectivo Poder, órgão ou entidade, preservadas as competên-</p><p>cias para o julgamento que se seguir à apuração.(Incluído pela Lei</p><p>nº 9.527, de 10.12.97)</p><p>Art. 144. As denúncias sobre irregularidades serão objeto de</p><p>apuração, desde que contenham a identificação e o endereço do</p><p>denunciante e sejam formuladas por escrito, confirmada a auten-</p><p>ticidade.</p><p>Parágrafo único. Quando o fato narrado não configurar eviden-</p><p>te infração disciplinar ou ilícito penal, a denúncia será arquivada,</p><p>por falta de objeto.</p><p>Art. 145. Da sindicância poderá resultar:</p><p>I - arquivamento do processo;</p><p>II - aplicação de penalidade de advertência ou suspensão de até</p><p>30 (trinta) dias;</p><p>III - instauração de processo disciplinar.</p><p>Parágrafo único. O prazo para conclusão da sindicância não ex-</p><p>cederá 30 (trinta) dias, podendo ser prorrogado por igual período, a</p><p>critério da autoridade superior.</p><p>Art. 146. Sempre que o ilícito praticado pelo servidor ensejar</p><p>a imposição de penalidade de suspensão por mais de 30 (trinta)</p><p>dias, de demissão, cassação de aposentadoria ou disponibilidade,</p><p>ou destituição de cargo em comissão, será obrigatória a instauração</p><p>de processo disciplinar.</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para carla elisabete seabra fonseca - 068.289.951-80, vedada, por quaisquer meios e a</p><p>qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>LEGISLAÇÃO</p><p>91</p><p>a solução para o seu concurso!</p><p>Editora</p><p>CAPÍTULO II</p><p>DO AFASTAMENTO PREVENTIVO</p><p>Art. 147. Como medida cautelar e a fim de que o servidor não</p><p>venha a influir na apuração da irregularidade, a autoridade instau-</p><p>radora do processo disciplinar poderá determinar o seu afastamen-</p><p>to do exercício do cargo, pelo prazo de até 60 (sessenta) dias, sem</p><p>prejuízo da remuneração.</p><p>Parágrafo único. O afastamento poderá ser prorrogado por</p><p>igual prazo, findo o qual cessarão os seus efeitos, ainda que não</p><p>concluído o processo.</p><p>CAPÍTULO III</p><p>DO PROCESSO DISCIPLINAR</p><p>Art. 148. O processo disciplinar é o instrumento destinado a</p><p>apurar responsabilidade de servidor por infração praticada no exer-</p><p>cício de suas atribuições, ou que tenha relação com as atribuições</p><p>do cargo em que se encontre investido.</p><p>Art. 149. O processo disciplinar será conduzido por comissão</p><p>composta de três servidores estáveis designados pela autoridade</p><p>competente, observado o disposto no §3º do art. 143, que indicará,</p><p>dentre eles, o seu presidente, que deverá ser ocupante de cargo</p><p>efetivo superior ou de mesmo nível, ou ter nível de escolaridade</p><p>igual ou superior ao do indiciado. (Redação dada pela Lei nº 9.527,</p><p>de 10.12.97)</p><p>§1º A Comissão terá como secretário servidor designado pelo</p><p>seu presidente, podendo a indicação recair em um de seus mem-</p><p>bros.</p><p>§2º Não poderá participar de comissão de sindicância ou de</p><p>inquérito, cônjuge, companheiro ou parente do acusado, consan-</p><p>güíneo ou afim, em linha reta ou colateral, até o terceiro grau.</p><p>Art. 150. A Comissão exercerá suas atividades com indepen-</p><p>dência e imparcialidade, assegurado o sigilo necessário à elucida-</p><p>ção do fato ou exigido pelo interesse da administração.</p><p>Parágrafo único. As reuniões e as audiências das comissões te-</p><p>rão caráter reservado.</p><p>Art. 151. O processo disciplinar se desenvolve nas seguintes</p><p>fases:</p><p>I - instauração, com a publicação do ato que constituir a co-</p><p>missão;</p><p>II - inquérito administrativo, que compreende instrução, defesa</p><p>e relatório;</p><p>III - julgamento.</p><p>Art. 152. O prazo para a conclusão do processo disciplinar não</p><p>excederá 60 (sessenta) dias, contados da data de publicação do ato</p><p>que constituir a comissão, admitida a sua prorrogação por igual pra-</p><p>zo, quando as circunstâncias o exigirem.</p><p>§1º Sempre que necessário, a comissão dedicará tempo inte-</p><p>gral aos seus trabalhos, ficando seus membros dispensados do pon-</p><p>to, até a entrega do relatório final.</p><p>§2º As reuniões da comissão serão registradas em atas que de-</p><p>verão detalhar as deliberações adotadas.</p><p>SEÇÃO I</p><p>DO INQUÉRITO</p><p>Art. 153. O inquérito administrativo obedecerá ao princípio do</p><p>contraditório, assegurada ao acusado ampla defesa, com a utiliza-</p><p>ção dos meios e recursos admitidos em direito.</p><p>Art. 154. Os autos da sindicância integrarão o processo discipli-</p><p>nar, como peça informativa da instrução.</p><p>Parágrafo único. Na hipótese de o relatório da sindicância con-</p><p>cluir que a infração está capitulada</p><p>por temáticas diferentes, de-</p><p>pendendo do sexo, da idade, escolaridade, profissão, preferências</p><p>pessoais e experiência de mundo, entre outros fatores.</p><p>Mas, sobre que tema você gosta de ler? Esportes, namoro, se-</p><p>xualidade, tecnologia, ciências, jogos, novelas, moda, cuidados com</p><p>o corpo? Perceba, portanto, que as temáticas são praticamente in-</p><p>finitas e saber reconhecer o tema de um texto é condição essen-</p><p>cial para se tornar um leitor hábil. Vamos, então, começar nossos</p><p>estudos?</p><p>Propomos, inicialmente, que você acompanhe um exercício</p><p>bem simples, que, intuitivamente, todo leitor faz ao ler um texto:</p><p>reconhecer o seu tema. Vamos ler o texto a seguir?</p><p>CACHORROS</p><p>Os zoólogos acreditam que o cachorro se originou de uma</p><p>espécie de lobo que vivia na Ásia. Depois os cães se juntaram aos</p><p>seres humanos e se espalharam por quase todo o mundo. Essa ami-</p><p>zade começou há uns 12 mil anos, no tempo em que as pessoas</p><p>precisavam caçar para se alimentar. Os cachorros perceberam que,</p><p>se não atacassem os humanos, podiam ficar perto deles e comer a</p><p>comida que sobrava. Já os homens descobriram que os cachorros</p><p>podiam ajudar a caçar, a cuidar de rebanhos e a tomar conta da</p><p>casa, além de serem ótimos companheiros. Um colaborava com o</p><p>outro e a parceria deu certo.</p><p>Ao ler apenas o título “Cachorros”, você deduziu sobre o pos-</p><p>sível assunto abordado no texto. Embora você imagine que o tex-</p><p>to vai falar sobre cães, você ainda não sabia exatamente o que ele</p><p>falaria sobre cães. Repare que temos várias informações ao longo</p><p>do texto: a hipótese dos zoólogos sobre a origem dos cães, a asso-</p><p>ciação entre eles e os seres humanos, a disseminação dos cães pelo</p><p>mundo, as vantagens da convivência entre cães e homens.</p><p>As informações que se relacionam com o tema chamamos de</p><p>subtemas (ou ideias secundárias). Essas informações se integram,</p><p>ou seja, todas elas caminham no sentido de estabelecer uma unida-</p><p>de de sentido. Portanto, pense: sobre o que exatamente esse texto</p><p>fala? Qual seu assunto, qual seu tema? Certamente você chegou à</p><p>conclusão de que o texto fala sobre a relação entre homens e cães.</p><p>Se foi isso que você pensou, parabéns! Isso significa que você foi</p><p>capaz de identificar o tema do texto!</p><p>Fonte: https://portuguesrapido.com/tema-ideia-central-e-ideias-se-</p><p>cundarias/</p><p>IDENTIFICAÇÃO DE EFEITOS DE IRONIA OU HUMOR EM</p><p>TEXTOS VARIADOS</p><p>Ironia</p><p>Ironia é o recurso pelo qual o emissor diz o contrário do que</p><p>está pensando ou sentindo (ou por pudor em relação a si próprio ou</p><p>com intenção depreciativa e sarcástica em relação a outrem).</p><p>A ironia consiste na utilização de determinada palavra ou ex-</p><p>pressão que, em um outro contexto diferente do usual, ganha um</p><p>novo sentido, gerando um efeito de humor.</p><p>Exemplo:</p><p>Na construção de um texto, ela pode aparecer em três mo-</p><p>dos: ironia verbal, ironia de situação e ironia dramática (ou satírica).</p><p>Ironia verbal</p><p>Ocorre quando se diz algo pretendendo expressar outro sig-</p><p>nificado, normalmente oposto ao sentido literal. A expressão e a</p><p>intenção são diferentes.</p><p>Exemplo: Você foi tão bem na prova! Tirou um zero incrível!</p><p>Ironia de situação</p><p>A intenção e resultado da ação não estão alinhados, ou seja, o</p><p>resultado é contrário ao que se espera ou que se planeja.</p><p>Exemplo: Quando num texto literário uma personagem planeja</p><p>uma ação, mas os resultados não saem como o esperado. No li-</p><p>vro “Memórias Póstumas de Brás Cubas”, de Machado de Assis, a</p><p>personagem título tem obsessão por ficar conhecida. Ao longo da</p><p>vida, tenta de muitas maneiras alcançar a notoriedade sem suces-</p><p>so. Após a morte, a personagem se torna conhecida. A ironia é que</p><p>planejou ficar famoso antes de morrer e se tornou famoso após a</p><p>morte.</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para carla elisabete seabra fonseca - 068.289.951-80, vedada, por quaisquer meios e a</p><p>qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>LÍNGUA PORTUGUESA</p><p>11</p><p>a solução para o seu concurso!</p><p>Editora</p><p>Ironia dramática (ou satírica)</p><p>A ironia dramática é um efeito de sentido que ocorre nos textos</p><p>literários quando o leitor, a audiência, tem mais informações do que</p><p>tem um personagem sobre os eventos da narrativa e sobre inten-</p><p>ções de outros personagens. É um recurso usado para aprofundar</p><p>os significados ocultos em diálogos e ações e que, quando captado</p><p>pelo leitor, gera um clima de suspense, tragédia ou mesmo comé-</p><p>dia, visto que um personagem é posto em situações que geram con-</p><p>flitos e mal-entendidos porque ele mesmo não tem ciência do todo</p><p>da narrativa.</p><p>Exemplo: Em livros com narrador onisciente, que sabe tudo o</p><p>que se passa na história com todas as personagens, é mais fácil apa-</p><p>recer esse tipo de ironia. A peça como Romeu e Julieta, por exem-</p><p>plo, se inicia com a fala que relata que os protagonistas da história</p><p>irão morrer em decorrência do seu amor. As personagens agem ao</p><p>longo da peça esperando conseguir atingir seus objetivos, mas a</p><p>plateia já sabe que eles não serão bem-sucedidos.</p><p>Humor</p><p>Nesse caso, é muito comum a utilização de situações que pare-</p><p>çam cômicas ou surpreendentes para provocar o efeito de humor.</p><p>Situações cômicas ou potencialmente humorísticas comparti-</p><p>lham da característica do efeito surpresa. O humor reside em ocor-</p><p>rer algo fora do esperado numa situação.</p><p>Há diversas situações em que o humor pode aparecer. Há as ti-</p><p>rinhas e charges, que aliam texto e imagem para criar efeito cômico;</p><p>há anedotas ou pequenos contos; e há as crônicas, frequentemente</p><p>acessadas como forma de gerar o riso.</p><p>Os textos com finalidade humorística podem ser divididos em</p><p>quatro categorias: anedotas, cartuns, tiras e charges.</p><p>Exemplo:</p><p>ANÁLISE E A INTERPRETAÇÃO DO TEXTO SEGUNDO O GÊ-</p><p>NERO EM QUE SE INSCREVE</p><p>Compreender um texto nada mais é do que analisar e decodificar</p><p>o que de fato está escrito, seja das frases ou de ideias presentes.</p><p>Além disso, interpretar um texto, está ligado às conclusões que se</p><p>pode chegar ao conectar as ideias do texto com a realidade.</p><p>A compreensão básica do texto permite o entendimento de</p><p>todo e qualquer texto ou discurso, com base na ideia transmitida</p><p>pelo conteúdo. Ademais, compreender relações semânticas é uma</p><p>competência imprescindível no mercado de trabalho e nos estudos.</p><p>A interpretação de texto envolve explorar várias facetas, desde</p><p>a compreensão básica do que está escrito até as análises mais</p><p>profundas sobre significados, intenções e contextos culturais. No</p><p>entanto, Quando não se sabe interpretar corretamente um texto</p><p>pode-se criar vários problemas, afetando não só o desenvolvimento</p><p>profissional, mas também o desenvolvimento pessoal.</p><p>Busca de sentidos</p><p>Para a busca de sentidos do texto, pode-se extrair os tópicos</p><p>frasais presentes em cada parágrafo. Isso auxiliará na compreensão</p><p>do conteúdo exposto, uma vez que é ali que se estabelecem as</p><p>relações hierárquicas do pensamento defendido, seja retomando</p><p>ideias já citadas ou apresentando novos conceitos.</p><p>Por fim, concentre-se nas ideias que realmente foram</p><p>explicitadas pelo autor. Textos argumentativos não costumam</p><p>conceder espaço para divagações ou hipóteses, supostamente</p><p>contidas nas entrelinhas. Deve-se atentar às ideias do autor, o que</p><p>não implica em ficar preso à superfície do texto, mas é fundamental</p><p>que não se criem suposições vagas e inespecíficas.</p><p>Importância da interpretação</p><p>A prática da leitura, seja por prazer, para estudar ou para</p><p>se informar, aprimora o vocabulário e dinamiza o raciocínio e a</p><p>interpretação. Ademais, a leitura, além de favorecer o aprendizado</p><p>de conteúdos específicos, aprimora a escrita.</p><p>Uma interpretação de texto assertiva depende de inúmeros</p><p>fatores. Muitas vezes, apressados, descuidamo-nos dos detalhes</p><p>presentes em um texto, achamos que apenas uma leitura já se</p><p>faz suficiente. Interpretar exige paciência e, por isso, sempre</p><p>releia o texto, pois a segunda leitura pode apresentar aspectos</p><p>surpreendentes que não foram observados previamente.</p><p>Para auxiliar na busca</p><p>como ilícito penal, a autoridade</p><p>competente encaminhará cópia dos autos ao Ministério Público, in-</p><p>dependentemente da imediata instauração do processo disciplinar.</p><p>Art. 155. Na fase do inquérito, a comissão promoverá a tomada</p><p>de depoimentos, acareações, investigações e diligências cabíveis,</p><p>objetivando a coleta de prova, recorrendo, quando necessário, a</p><p>técnicos e peritos, de modo a permitir a completa elucidação dos</p><p>fatos.</p><p>Art. 156. É assegurado ao servidor o direito de acompanhar o</p><p>processo pessoalmente ou por intermédio de procurador, arrolar e</p><p>reinquirir testemunhas, produzir provas e contraprovas e formular</p><p>quesitos, quando se tratar de prova pericial.</p><p>§1º O presidente da comissão poderá denegar pedidos consi-</p><p>derados impertinentes, meramente protelatórios, ou de nenhum</p><p>interesse para o esclarecimento dos fatos.</p><p>§2º Será indeferido o pedido de prova pericial, quando a com-</p><p>provação do fato independer de conhecimento especial de perito.</p><p>Art. 157. As testemunhas serão intimadas a depor mediante</p><p>mandado expedido pelo presidente da comissão, devendo a segun-</p><p>da via, com o ciente do interessado, ser anexado aos autos.</p><p>Parágrafo único. Se a testemunha for servidor público, a expe-</p><p>dição do mandado será imediatamente comunicada ao chefe da re-</p><p>partição onde serve, com a indicação do dia e hora marcados para</p><p>inquirição.</p><p>Art. 158. O depoimento será prestado oralmente e reduzido a</p><p>termo, não sendo lícito à testemunha trazê-lo por escrito.</p><p>§1º As testemunhas serão inquiridas separadamente.</p><p>§2º Na hipótese de depoimentos contraditórios ou que se infir-</p><p>mem, proceder-se-á à acareação entre os depoentes.</p><p>Art. 159. Concluída a inquirição das testemunhas, a comissão</p><p>promoverá o interrogatório do acusado, observados os procedi-</p><p>mentos previstos nos arts. 157 e 158.</p><p>§1º No caso de mais de um acusado, cada um deles será ouvido</p><p>separadamente, e sempre que divergirem em suas declarações so-</p><p>bre fatos ou circunstâncias, será promovida a acareação entre eles.</p><p>§2º O procurador do acusado poderá assistir ao interrogatório,</p><p>bem como à inquirição das testemunhas, sendo-lhe vedado inter-</p><p>ferir nas perguntas e respostas, facultando-se-lhe, porém, reinquiri-</p><p>-las, por intermédio do presidente da comissão.</p><p>Art. 160. Quando houver dúvida sobre a sanidade mental do</p><p>acusado, a comissão proporá à autoridade competente que ele seja</p><p>submetido a exame por junta médica oficial, da qual participe pelo</p><p>menos um médico psiquiatra.</p><p>Parágrafo único. O incidente de sanidade mental será processa-</p><p>do em auto apartado e apenso ao processo principal, após a expe-</p><p>dição do laudo pericial.</p><p>Art. 161. Tipificada a infração disciplinar, será formulada a indi-</p><p>ciação do servidor, com a especificação dos fatos a ele imputados e</p><p>das respectivas provas.</p><p>§1º O indiciado será citado por mandado expedido pelo presi-</p><p>dente da comissão para apresentar defesa escrita, no prazo de 10</p><p>(dez) dias, assegurando-se-lhe vista do processo na repartição.</p><p>§2º Havendo dois ou mais indiciados, o prazo será comum e de</p><p>20 (vinte) dias.</p><p>§3º O prazo de defesa poderá ser prorrogado pelo dobro, para</p><p>diligências reputadas indispensáveis.</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para carla elisabete seabra fonseca - 068.289.951-80, vedada, por quaisquer meios e a</p><p>qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>LEGISLAÇÃO</p><p>9292</p><p>a solução para o seu concurso!</p><p>Editora</p><p>§4º No caso de recusa do indiciado em apor o ciente na cópia</p><p>da citação, o prazo para defesa contar-se-á da data declarada, em</p><p>termo próprio, pelo membro da comissão que fez a citação, com a</p><p>assinatura de (2) duas testemunhas.</p><p>Art. 162. O indiciado que mudar de residência fica obrigado a</p><p>comunicar à comissão o lugar onde poderá ser encontrado.</p><p>Art. 163. Achando-se o indiciado em lugar incerto e não sabido,</p><p>será citado por edital, publicado no Diário Oficial da União e em</p><p>jornal de grande circulação na localidade do último domicílio co-</p><p>nhecido, para apresentar defesa.</p><p>Parágrafo único. Na hipótese deste artigo, o prazo para defesa</p><p>será de 15 (quinze) dias a partir da última publicação do edital.</p><p>Art. 164. Considerar-se-á revel o indiciado que, regularmente</p><p>citado, não apresentar defesa no prazo legal.</p><p>§1º A revelia será declarada, por termo, nos autos do processo</p><p>e devolverá o prazo para a defesa.</p><p>§2º Para defender o indiciado revel, a autoridade instauradora</p><p>do processo designará um servidor como defensor dativo, que de-</p><p>verá ser ocupante de cargo efetivo superior ou de mesmo nível, ou</p><p>ter nível de escolaridade igual ou superior ao do indiciado. (Reda-</p><p>ção dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)</p><p>Art. 165. Apreciada a defesa, a comissão elaborará relatório mi-</p><p>nucioso, onde resumirá as peças principais dos autos e mencionará</p><p>as provas em que se baseou para formar a sua convicção.</p><p>§1º O relatório será sempre conclusivo quanto à inocência ou à</p><p>responsabilidade do servidor.</p><p>§2º Reconhecida a responsabilidade do servidor, a comissão in-</p><p>dicará o dispositivo legal ou regulamentar transgredido, bem como</p><p>as circunstâncias agravantes ou atenuantes.</p><p>Art. 166. O processo disciplinar, com o relatório da comissão,</p><p>será remetido à autoridade que determinou a sua instauração, para</p><p>julgamento.</p><p>SEÇÃO II</p><p>DO JULGAMENTO</p><p>Art. 167. No prazo de 20 (vinte) dias, contados do recebimento</p><p>do processo, a autoridade julgadora proferirá a sua decisão.</p><p>§1º Se a penalidade a ser aplicada exceder a alçada da autori-</p><p>dade instauradora do processo, este será encaminhado à autorida-</p><p>de competente, que decidirá em igual prazo.</p><p>§2º Havendo mais de um indiciado e diversidade de sanções,</p><p>o julgamento caberá à autoridade competente para a imposição da</p><p>pena mais grave.</p><p>§3º Se a penalidade prevista for a demissão ou cassação de</p><p>aposentadoria ou disponibilidade, o julgamento caberá às autorida-</p><p>des de que trata o inciso I do art. 141.</p><p>§4º Reconhecida pela comissão a inocência do servidor, a auto-</p><p>ridade instauradora do processo determinará o seu arquivamento,</p><p>salvo se flagrantemente contrária à prova dos autos.(Incluído pela</p><p>Lei nº 9.527, de 10.12.97)</p><p>Art. 168. O julgamento acatará o relatório da comissão, salvo</p><p>quando contrário às provas dos autos.</p><p>Parágrafo único. Quando o relatório da comissão contrariar as</p><p>provas dos autos, a autoridade julgadora poderá, motivadamente,</p><p>agravar a penalidade proposta, abrandá-la ou isentar o servidor de</p><p>responsabilidade.</p><p>Art. 169. Verificada a ocorrência de vício insanável, a autorida-</p><p>de que determinou a instauração do processo ou outra de hierar-</p><p>quia superior declarará a sua nulidade, total ou parcial, e ordenará,</p><p>no mesmo ato, a constituição de outra comissão para instauração</p><p>de novo processo. (Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)</p><p>§1º O julgamento fora do prazo legal não implica nulidade do</p><p>processo.</p><p>§2º A autoridade julgadora que der causa à prescrição de que</p><p>trata o art. 142, §2º, será responsabilizada na forma do Capítulo IV</p><p>do Título IV.</p><p>Art. 170. Extinta a punibilidade pela prescrição, a autoridade</p><p>julgadora determinará o registro do fato nos assentamentos indivi-</p><p>duais do servidor.</p><p>Art. 171. Quando a infração estiver capitulada como crime, o</p><p>processo disciplinar será remetido ao Ministério Público para ins-</p><p>tauração da ação penal, ficando trasladado na repartição.</p><p>Art. 172. O servidor que responder a processo disciplinar só</p><p>poderá ser exonerado a pedido, ou aposentado voluntariamente,</p><p>após a conclusão do processo e o cumprimento da penalidade, aca-</p><p>so aplicada.</p><p>Parágrafo único. Ocorrida a exoneração de que trata o parágra-</p><p>fo único, inciso I do art. 34, o ato será convertido em demissão, se</p><p>for o caso.</p><p>Art. 173. Serão assegurados transporte e diárias:</p><p>I - ao servidor convocado para prestar depoimento fora da sede</p><p>de sua repartição, na condição de testemunha, denunciado ou in-</p><p>diciado;</p><p>II - aos membros da comissão e ao secretário, quando obriga-</p><p>dos a se deslocarem da sede dos trabalhos para a realização</p><p>de sentidos do texto, pode-se também</p><p>retirar dele os tópicos frasais presentes em cada parágrafo, isso</p><p>certamente auxiliará na apreensão do conteúdo exposto. Lembre-</p><p>se de que os parágrafos não estão organizados, pelo menos em</p><p>um bom texto, de maneira aleatória, se estão no lugar que estão,</p><p>é porque ali se fazem necessários, estabelecendo uma relação</p><p>hierárquica do pensamento defendido; retomando ideias já citadas</p><p>ou apresentando novos conceitos.</p><p>Concentre-se nas ideias que de fato foram explicitadas</p><p>pelo autor: os textos argumentativos não costumam conceder</p><p>espaço para divagações ou hipóteses, supostamente contidas nas</p><p>entrelinhas. Devemos nos ater às ideias do autor, isso não quer</p><p>dizer que você precise ficar preso na superfície do texto, mas é</p><p>fundamental que não criemos, à revelia do autor, suposições vagas</p><p>e inespecíficas.</p><p>Ler com atenção é um exercício que deve ser praticado</p><p>à exaustão, assim como uma técnica, que fará de nós leitores</p><p>proficientes.</p><p>Diferença entre compreensão e interpretação</p><p>A compreensão de um texto envolve realizar uma análise</p><p>objetiva do seu conteúdo para verificar o que está explicitamente</p><p>escrito nele. Por outro lado, a interpretação vai além, relacionando</p><p>as ideias do texto com a realidade. Nesse processo, o leitor extrai</p><p>conclusões subjetivas a partir da leitura.</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para carla elisabete seabra fonseca - 068.289.951-80, vedada, por quaisquer meios e a</p><p>qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>LÍNGUA PORTUGUESA</p><p>1212</p><p>a solução para o seu concurso!</p><p>Editora</p><p>Gêneros Discursivos</p><p>– Romance: descrição longa de ações e sentimentos de</p><p>personagens fictícios, podendo ser de comparação com a realidade</p><p>ou totalmente irreal. A diferença principal entre um romance e</p><p>uma novela é a extensão do texto, ou seja, o romance é mais longo.</p><p>No romance nós temos uma história central e várias histórias</p><p>secundárias.</p><p>– Conto: obra de ficção onde é criado seres e locais totalmente</p><p>imaginário. Com linguagem linear e curta, envolve poucas</p><p>personagens, que geralmente se movimentam em torno de uma</p><p>única ação, dada em um só espaço, eixo temático e conflito. Suas</p><p>ações encaminham-se diretamente para um desfecho.</p><p>– Novela: muito parecida com o conto e o romance, diferenciado</p><p>por sua extensão. Ela fica entre o conto e o romance, e tem a história</p><p>principal, mas também tem várias histórias secundárias. O tempo</p><p>na novela é baseada no calendário. O tempo e local são definidos</p><p>pelas histórias dos personagens. A história (enredo) tem um ritmo</p><p>mais acelerado do que a do romance por ter um texto mais curto.</p><p>– Crônica: texto que narra o cotidiano das pessoas, situações</p><p>que nós mesmos já vivemos e normalmente é utilizado a ironia para</p><p>mostrar um outro lado da mesma história. Na crônica o tempo não</p><p>é relevante e quando é citado, geralmente são pequenos intervalos</p><p>como horas ou mesmo minutos.</p><p>– Poesia: apresenta um trabalho voltado para o estudo da</p><p>linguagem, fazendo-o de maneira particular, refletindo o momento,</p><p>a vida dos homens através de figuras que possibilitam a criação de</p><p>imagens.</p><p>– Editorial: texto dissertativo argumentativo onde expressa a</p><p>opinião do editor através de argumentos e fatos sobre um assunto</p><p>que está sendo muito comentado (polêmico). Sua intenção é</p><p>convencer o leitor a concordar com ele.</p><p>– Entrevista: texto expositivo e é marcado pela conversa de um</p><p>entrevistador e um entrevistado para a obtenção de informações.</p><p>Tem como principal característica transmitir a opinião de pessoas</p><p>de destaque sobre algum assunto de interesse.</p><p>– Cantiga de roda: gênero empírico, que na escola se materializa</p><p>em uma concretude da realidade. A cantiga de roda permite as</p><p>crianças terem mais sentido em relação a leitura e escrita, ajudando</p><p>os professores a identificar o nível de alfabetização delas.</p><p>– Receita: texto instrucional e injuntivo que tem como objetivo</p><p>de informar, aconselhar, ou seja, recomendam dando uma certa li-</p><p>berdade para quem recebe a informação.</p><p>RECONHECIMENTO DE TIPOS E GÊNEROS TEXTUAIS</p><p>Definições e diferenciação: tipos textuais e gêneros textuais</p><p>são dois conceitos distintos, cada um com sua própria linguagem</p><p>e estrutura. Os tipos textuais se classificam em razão da estrutura</p><p>linguística, enquanto os gêneros textuais têm sua classificação</p><p>baseada na forma de comunicação.</p><p>Dessa forma, os gêneros são variedades existentes no interior</p><p>dos modelos pré-estabelecidos dos tipos textuais. A definição de</p><p>um gênero textual é feita a partir dos conteúdos temáticos que</p><p>apresentam sua estrutura específica. Logo, para cada tipo de texto,</p><p>existem gêneros característicos.</p><p>Como se classificam os tipos e os gêneros textuais</p><p>As classificações conforme o gênero podem sofrer mudanças</p><p>e são amplamente flexíveis. Os principais gêneros são: romance,</p><p>conto, fábula, lenda, notícia, carta, bula de medicamento, cardápio</p><p>de restaurante, lista de compras, receita de bolo, etc.</p><p>Quanto aos tipos, as classificações são fixas, definem e</p><p>distinguem o texto com base na estrutura e nos aspectos linguísticos.</p><p>Os tipos textuais são: narrativo, descritivo, dissertativo,</p><p>expositivo e injuntivo. Resumindo, os gêneros textuais são a parte</p><p>concreta, enquanto as tipologias integram o campo das formas, ou</p><p>seja, da teoria. Acompanhe abaixo os principais gêneros textuais e</p><p>como eles se inserem em cada tipo textual:</p><p>Texto narrativo: esse tipo textual se estrutura em apresentação,</p><p>desenvolvimento, clímax e desfecho. Esses textos se caracterizam</p><p>pela apresentação das ações de personagens em um tempo e</p><p>espaço determinado. Os principais gêneros textuais que pertencem</p><p>ao tipo textual narrativo são: romances, novelas, contos, crônicas</p><p>e fábulas.</p><p>Texto descritivo: esse tipo compreende textos que descrevem</p><p>lugares, seres ou relatam acontecimentos. Em geral, esse tipo de</p><p>texto contém adjetivos que exprimem as emoções do narrador, e,</p><p>em termos de gêneros, abrange diários, classificados, cardápios de</p><p>restaurantes, folhetos turísticos, relatos de viagens, etc.</p><p>Texto expositivo: corresponde ao texto cuja função é transmitir</p><p>ideias utilizando recursos de definição, comparação, descrição,</p><p>conceituação e informação. Verbetes de dicionário, enciclopédias,</p><p>jornais, resumos escolares, entre outros, fazem parte dos textos</p><p>expositivos.</p><p>Texto argumentativo: os textos argumentativos têm o objetivo</p><p>de apresentar um assunto recorrendo a argumentações, isto é,</p><p>caracteriza-se por defender um ponto de vista. Sua estrutura é</p><p>composta por introdução, desenvolvimento e conclusão. Os textos</p><p>argumentativos compreendem os gêneros textuais manifesto e</p><p>abaixo-assinado.</p><p>Texto injuntivo: esse tipo de texto tem como finalidade orientar</p><p>o leitor, ou seja, expor instruções, de forma que o emissor procure</p><p>persuadir seu interlocutor. Em razão disso, o emprego de verbos no</p><p>modo imperativo é sua característica principal. Pertencem a este</p><p>tipo os gêneros bula de remédio, receitas culinárias, manuais de</p><p>instruções, entre outros.</p><p>Texto prescritivo: essa tipologia textual tem a função de instruir</p><p>o leitor em relação ao procedimento. Esses textos, de certa forma,</p><p>impedem a liberdade de atuação do leitor, pois decretam que ele</p><p>siga o que diz o texto. Os gêneros que pertencem a esse tipo de</p><p>texto são: leis, cláusulas contratuais, editais de concursos públicos.</p><p>GÊNEROS TEXTUAIS</p><p>— Introdução</p><p>Os gêneros textuais são estruturas essenciais para a comuni-</p><p>cação eficaz. Eles organizam a linguagem de forma que atenda às</p><p>necessidades específicas de diferentes contextos comunicativos.</p><p>Desde a antiguidade, a humanidade tem desenvolvido e adaptado</p><p>diversas formas de expressão escrita e oral para facilitar a troca de</p><p>informações, ideias e emoções.</p><p>Na prática cotidiana, utilizamos gêneros textuais diversos para</p><p>finalidades variadas. Quando seguimos uma receita, por exemplo,</p><p>utilizamos um gênero textual específico para a instrução culinária.</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para carla elisabete seabra fonseca - 068.289.951-80, vedada, por quaisquer meios e a</p><p>qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>LÍNGUA PORTUGUESA</p><p>13</p><p>a solução para o seu concurso!</p><p>Editora</p><p>Ao ler um jornal, nos deparamos com gêneros como a notícia, o</p><p>editorial e a reportagem, cada um com sua função e características</p><p>distintas.</p><p>Esses gêneros refletem a diversidade e a complexidade das in-</p><p>terações humanas e são moldados pelas necessidades sociais, cul-</p><p>turais e históricas.</p><p>Compreender os gêneros textuais é fundamental para a pro-</p><p>dução e interpretação adequadas de textos. Eles fornecem uma</p><p>moldura que orienta o produtor e o receptor na construção e na</p><p>compreensão do discurso. A familiaridade com as características de</p><p>cada gênero facilita a adequação do texto ao seu propósito comuni-</p><p>cativo, tornando a mensagem mais clara e eficaz.</p><p>— Definição e Importância</p><p>Gêneros textuais são formas específicas de estruturação da</p><p>linguagem que se adequam a diferentes situações comunicativas.</p><p>Eles emergem das práticas sociais e culturais, variando conforme o</p><p>contexto, o propósito e os interlocutores envolvidos. Cada gênero</p><p>textual possui características próprias que determinam sua forma,</p><p>conteúdo e função, facilitando a interação entre o autor e o leitor</p><p>ou ouvinte.</p><p>Os gêneros textuais são fundamentais para a organização e a</p><p>eficácia da comunicação. Eles ajudam a moldar a expectativa do lei-</p><p>tor, orientando-o sobre como interpretar e interagir com o texto.</p><p>Além disso, fornecem ao autor uma estrutura clara para a constru-</p><p>ção de sua mensagem, garantindo que esta seja adequada ao seu</p><p>propósito e público-alvo.</p><p>Exemplos:</p><p>Receita de Culinária:</p><p>- Estrutura: Lista de ingredientes seguida de um passo a passo.</p><p>- Finalidade: Instruir o leitor sobre como preparar um prato.</p><p>- Características: Linguagem clara e objetiva, uso de imperati-</p><p>vos (misture, asse, sirva).</p><p>Artigo de Opinião:</p><p>- Estrutura: Introdução, desenvolvimento de argumentos, con-</p><p>clusão.</p><p>- Finalidade: Persuadir o leitor sobre um ponto de vista.</p><p>- Características: Linguagem formal, argumentos bem funda-</p><p>mentados, presença de evidências.</p><p>Notícia:</p><p>- Estrutura: Título, lead (resumo inicial), corpo do texto.</p><p>- Finalidade: Informar sobre um fato recente de interesse pú-</p><p>blico.</p><p>- Características: Linguagem objetiva e clara, uso de verbos no</p><p>passado, presença de dados e citações.</p><p>Importância dos Gêneros Textuais:</p><p>Facilitam a Comunicação:</p><p>Ao seguirem estruturas padronizadas, os gêneros textuais tor-</p><p>nam a comunicação mais previsível e compreensível. Isso é particu-</p><p>larmente importante em contextos formais, como o acadêmico e o</p><p>profissional, onde a clareza e a precisão são essenciais.</p><p>Ajudam na Organização do Pensamento:</p><p>A familiaridade com diferentes gêneros textuais auxilia na orga-</p><p>nização das ideias e na construção lógica do discurso. Isso é crucial</p><p>tanto para a produção quanto para a interpretação de textos.</p><p>Promovem a Eficácia Comunicativa:</p><p>Cada gênero textual é adaptado a uma finalidade específica, o</p><p>que aumenta a eficácia da comunicação. Por exemplo, uma bula de</p><p>remédio deve ser clara e detalhada para garantir a correta utilização</p><p>do medicamento, enquanto uma crônica pode usar uma linguagem</p><p>mais poética e subjetiva para entreter e provocar reflexões.</p><p>Refletem e Moldam Práticas Sociais:</p><p>Os gêneros textuais não apenas refletem as práticas sociais e</p><p>culturais, mas também ajudam a moldá-las. Eles evoluem conforme</p><p>as necessidades e contextos sociais mudam, adaptando-se a novas</p><p>formas de comunicação, como as mídias digitais.</p><p>Compreender os gêneros textuais é essencial para uma comu-</p><p>nicação eficiente e eficaz. Eles fornecem estruturas que ajudam a</p><p>moldar a produção e a interpretação de textos, facilitando a inte-</p><p>ração entre autor e leitor. A familiaridade com diferentes gêneros</p><p>permite que se adapte a linguagem às diversas situações comunica-</p><p>tivas, promovendo clareza e eficácia na transmissão de mensagens.</p><p>— Tipos de Gêneros Textuais</p><p>Os gêneros textuais podem ser classificados de diversas formas,</p><p>considerando suas características e finalidades específicas. Abaixo,</p><p>apresentamos uma visão detalhada dos principais tipos de gêneros</p><p>textuais, organizados conforme suas funções predominantes.</p><p>Gêneros Narrativos</p><p>Os gêneros narrativos são caracterizados por contar uma his-</p><p>tória, real ou fictícia, através de uma sequência de eventos que</p><p>envolvem personagens, cenários e enredos. Eles são amplamente</p><p>utilizados tanto na literatura quanto em outras formas de comuni-</p><p>cação, como o jornalismo e o cinema. A seguir, exploramos alguns</p><p>dos principais gêneros narrativos, destacando suas características,</p><p>estruturas e finalidades.</p><p>• Romance</p><p>Estrutura e Características:</p><p>• Extensão: Longa, permitindo um desenvolvimento detalhado</p><p>dos personagens e das tramas.</p><p>• Personagens: Complexos e multifacetados, frequentemente</p><p>com um desenvolvimento psicológico profundo.</p><p>• Enredo: Pode incluir múltiplas subtramas e reviravoltas.</p><p>• Cenário: Detalhado e bem desenvolvido, proporcionando um</p><p>pano de fundo rico para a narrativa.</p><p>• Linguagem: Variada, podendo ser mais formal ou informal</p><p>dependendo do público-alvo e do estilo do autor.</p><p>Finalidade:</p><p>- Entreter e envolver o leitor em uma história extensa e com-</p><p>plexa.</p><p>- Explorar temas profundos e variados, como questões sociais,</p><p>históricas, psicológicas e filosóficas.</p><p>Exemplo:</p><p>- “Dom Casmurro” de Machado de Assis, que explora a dúvida</p><p>e o ciúme através da narrativa do protagonista Bento Santiago.</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para carla elisabete seabra fonseca - 068.289.951-80, vedada, por quaisquer meios e a</p><p>qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>LÍNGUA PORTUGUESA</p><p>1414</p><p>a solução para o seu concurso!</p><p>Editora</p><p>• Conto</p><p>Estrutura e Características:</p><p>• Extensão: Curta e concisa.</p><p>• Personagens: Menos desenvolvidos que no romance, mas</p><p>ainda significativos para a trama.</p><p>• Enredo: Focado em um único evento ou situação.</p><p>• Cenário: Geralmente limitado a poucos locais.</p><p>• Linguagem: Direta e impactante, visando causar um efeito</p><p>imediato no leitor.</p><p>Finalidade:</p><p>- Causar impacto rápido e duradouro.</p><p>- Explorar uma ideia ou emoção de maneira direta e eficaz.</p><p>Exemplo:</p><p>- “O Alienista” de Machado de Assis, que narra a história do Dr.</p><p>Simão Bacamarte e sua obsessão pela cura da loucura.</p><p>• Fábula</p><p>Estrutura e Características:</p><p>• Extensão: Curta.</p><p>• Personagens: Animais ou objetos inanimados que agem</p><p>como seres humanos.</p><p>• Enredo: Simples e direto, culminando em uma lição de moral.</p><p>• Cenário: Geralmente genérico, servindo apenas de pano de</p><p>fundo para a narrativa.</p><p>• Linguagem: Simples e acessível, frequentemente com um</p><p>tom didático.</p><p>Finalidade:</p><p>- Transmitir lições de moral ou ensinamentos éticos.</p><p>- Entreter, especialmente crianças, de forma educativa.</p><p>Exemplo:</p><p>- “A Cigarra e a Formiga” de Esopo, que ensina a importância da</p><p>preparação e do trabalho árduo.</p><p>• Novela</p><p>Estrutura e Características:</p><p>• Extensão: Intermediária entre o romance e o conto.</p><p>• Personagens: Desenvolvimento moderado, com foco em um</p><p>grupo central.</p><p>• Enredo: Mais desenvolvido que um conto, mas menos com-</p><p>plexo que um romance.</p><p>• Cenário: Detalhado, mas não tão expansivo quanto no ro-</p><p>mance.</p><p>• Linguagem: Pode variar de formal a informal, dependendo</p><p>do estilo do autor.</p><p>Finalidade:</p><p>- Entreter com uma narrativa envolvente e bem estruturada,</p><p>mas de leitura mais rápida que um romance.</p><p>- Explorar temas e situações com profundidade, sem a exten-</p><p>são de um romance.</p><p>Exemplo:</p><p>- “O Alienista” de Machado de Assis, que também pode ser</p><p>classificado como novela devido à sua extensão e complexidade.</p><p>• Crônica</p><p>Estrutura e Características:</p><p>• Extensão: Curta a média.</p><p>• Personagens: Pode focar em personagens reais ou fictícios,</p><p>muitas vezes baseados em figuras do cotidiano.</p><p>• Enredo: Baseado em eventos cotidianos, com um toque pes-</p><p>soal e muitas vezes humorístico.</p><p>• Cenário: Cotidiano, frequentemente urbano.</p><p>• Linguagem: Coloquial e acessível, com um tom leve e des-</p><p>contraído.</p><p>Finalidade:</p><p>- Refletir sobre aspectos do cotidiano de forma leve e crítica.</p><p>- Entreter e provocar reflexões no leitor sobre temas triviais e</p><p>cotidianos.</p><p>Exemplo:</p><p>- As crônicas de Rubem Braga, que capturam momentos e refle-</p><p>xões do cotidiano brasileiro.</p><p>• Diário</p><p>Estrutura e Características:</p><p>• Extensão: Variável, podendo ser curto ou extenso.</p><p>• Personagens: Focado no autor e nas pessoas ao seu redor.</p><p>• Enredo: Narrativa pessoal e introspectiva dos eventos diários.</p><p>• Cenário: Variável, conforme as experiências do autor.</p><p>• Linguagem: Informal e íntima, muitas vezes refletindo os pen-</p><p>samentos e sentimentos do autor.</p><p>Finalidade:</p><p>- Registrar eventos e emoções pessoais.</p><p>- Servir como uma ferramenta de auto-reflexão e autoconhe-</p><p>cimento.</p><p>Exemplo:</p><p>- “O Diário de Anne Frank,” que narra as experiências de uma</p><p>jovem judia escondida durante a Segunda Guerra Mundial.</p><p>Os gêneros narrativos desempenham um papel crucial na li-</p><p>teratura e na comunicação em geral. Eles permitem que histórias</p><p>sejam contadas de maneiras variadas, atendendo a diferentes pro-</p><p>pósitos e públicos. Conhecer as características e finalidades de cada</p><p>gênero narrativo é essencial para a produção e interpretação efica-</p><p>zes de textos, enriquecendo a experiência literária e comunicativa.</p><p>Gêneros Descritivos</p><p>Os gêneros descritivos são caracterizados pela ênfase na descri-</p><p>ção detalhada de objetos, pessoas, lugares, situações ou processos.</p><p>O objetivo principal desses textos é pintar uma imagem vívida na</p><p>mente do leitor, permitindo que ele visualize e compreenda melhor</p><p>o assunto descrito. A seguir, exploramos os principais gêneros des-</p><p>critivos, destacando suas características, estruturas e finalidades.</p><p>• Currículo</p><p>Estrutura e Características:</p><p>• Dados Pessoais: Nome, endereço, telefone, e-mail e outras</p><p>informações de contato.</p><p>• Objetivo Profissional: Declaração breve do objetivo de carrei-</p><p>ra ou posição desejada.</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para carla elisabete seabra fonseca - 068.289.951-80, vedada, por quaisquer meios e a</p><p>qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>LÍNGUA PORTUGUESA</p><p>15</p><p>a solução para o seu concurso!</p><p>Editora</p><p>• Formação Acadêmica: Informações sobre escolaridade, in-</p><p>cluindo instituições e datas de conclusão.</p><p>• Experiência Profissional: Lista de empregos anteriores com</p><p>descrições das responsabilidades e realizações.</p><p>• Habilidades: Competências relevantes para a posição dese-</p><p>jada.</p><p>• Outras Informações: Certificações, idiomas, prêmios, ativida-</p><p>des extracurriculares.</p><p>Finalidade:</p><p>- Apresentar as qualificações e experiências de uma pessoa de</p><p>maneira clara e organizada para candidaturas a empregos ou pro-</p><p>gramas acadêmicos.</p><p>Características:</p><p>- Linguagem objetiva e concisa.</p><p>- Estrutura organizada e fácil de ler.</p><p>- Foco em informações relevantes para a posição desejada.</p><p>Exemplo:</p><p>Um currículo detalha as habilidades de um candidato a uma</p><p>vaga de emprego, destacando suas experiências anteriores, forma-</p><p>ções e competências específicas, facilitando a avaliação por parte</p><p>dos recrutadores.</p><p>• Laudo</p><p>Estrutura e Características:</p><p>• Título: Identificação do tipo de laudo (médico, técnico, peri-</p><p>cial).</p><p>• Identificação do Paciente/Objeto: Nome e dados de identifi-</p><p>cação do paciente ou objeto analisado.</p><p>• Descrição da Análise: Detalhamento do procedimento reali-</p><p>zado, incluindo metodologia e instrumentos utilizados.</p><p>• Resultados: Apresentação dos achados com detalhes espe-</p><p>cíficos.</p><p>• Conclusão: Interpretação dos resultados e recomendações,</p><p>se aplicável.</p><p>• Assinatura e Identificação do Profissional: Nome, número de</p><p>registro profissional e assinatura do responsável pelo laudo.</p><p>Finalidade:</p><p>- Fornecer uma avaliação detalhada e técnica sobre determina-</p><p>do assunto, baseando-se em análises, exames ou perícias.</p><p>Características:</p><p>- Linguagem técnica e precisa.</p><p>- Descrição objetiva dos procedimentos e resultados.</p><p>- Estrutura clara e organizada.</p><p>Exemplo:</p><p>Um laudo médico detalha os resultados de um exame de ima-</p><p>gem, descrevendo as condições observadas e fornecendo uma in-</p><p>terpretação profissional sobre o estado de saúde do paciente.</p><p>• Relatório</p><p>Estrutura e Características:</p><p>• Título: Identificação do assunto do relatório.</p><p>• Introdução: Apresentação do contexto e objetivo do relató-</p><p>rio.</p><p>• Metodologia: Descrição dos métodos utilizados na coleta e</p><p>análise de dados.</p><p>• Desenvolvimento: Apresentação detalhada dos dados cole-</p><p>tados e análise.</p><p>• Conclusão: Resumo dos achados e possíveis recomendações.</p><p>• Anexos: Documentos adicionais que suportam as informa-</p><p>ções apresentadas no relatório.</p><p>Finalidade:</p><p>- Informar sobre o progresso, resultados ou conclusões de uma</p><p>pesquisa, projeto ou atividade específica.</p><p>Características:</p><p>- Linguagem clara e objetiva.</p><p>- Estrutura organizada e lógica.</p><p>- Foco na apresentação de dados e análises detalhadas.</p><p>Exemplo:</p><p>Um relatório de pesquisa detalha os achados de um estudo</p><p>científico, apresentando dados coletados, métodos utilizados e con-</p><p>clusões derivadas da análise dos dados.</p><p>• Folheto Turístico</p><p>Estrutura e Características:</p><p>• Título e Subtítulo: Identificação do destino turístico.</p><p>• Descrição: Informações detalhadas sobre as atrações, histó-</p><p>ria e cultura do destino.</p><p>• Imagens: Fotografias e ilustrações que destacam os pontos</p><p>turísticos.</p><p>• Informações Práticas: Detalhes sobre como chegar, acomo-</p><p>dações, restaurantes e atividades recomendadas.</p><p>• Mapa: Representação visual do destino com destaque para</p><p>locais de interesse.</p><p>Finalidade:</p><p>- Informar e atrair turistas para um determinado destino, desta-</p><p>cando suas principais atrações e facilidades.</p><p>Características:</p><p>- Linguagem persuasiva e descritiva.</p><p>- Uso de imagens atraentes.</p><p>- Estrutura organizada para facilitar a leitura e a localização de</p><p>informações.</p><p>Exemplo:</p><p>Um folheto turístico sobre Paris descreve a Torre Eiffel, o Lou-</p><p>vre e outros pontos de interesse, incluindo mapas e dicas práticas</p><p>para visitantes.</p><p>• Cardápio</p><p>Estrutura e Características:</p><p>• Título: Nome do restaurante ou estabelecimento.</p><p>• Seções: Divisão por categorias de pratos (entradas, pratos</p><p>principais, sobremesas, bebidas).</p><p>• Descrição dos Pratos: Nome, ingredientes principais e modo</p><p>de preparo de cada prato.</p><p>• Preços: Valores correspondentes a cada item do cardápio.</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para carla elisabete seabra fonseca - 068.289.951-80, vedada, por quaisquer meios e a</p><p>qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>LÍNGUA PORTUGUESA</p><p>1616</p><p>a solução para o seu concurso!</p><p>Editora</p><p>Finalidade:</p><p>- Informar os clientes sobre as opções de alimentos e bebidas</p><p>disponíveis em um restaurante ou estabelecimento similar.</p><p>Características:</p><p>- Linguagem descritiva e atrativa.</p><p>- Estrutura organizada por categorias.</p><p>- Clareza nas descrições e nos preços.</p><p>Exemplo:</p><p>Um cardápio de restaurante italiano descreve pratos como la-</p><p>sanha, espaguete à bolonhesa e tiramisu, incluindo detalhes sobre</p><p>os ingredientes e preços.</p><p>Os gêneros descritivos são fundamentais para a comunicação</p><p>detalhada e precisa de informações. Eles permitem que os leitores</p><p>visualizem e compreendam melhor os assuntos descritos, facilitan-</p><p>do a transmissão de conhecimento e a tomada de decisões. Conhe-</p><p>cer e dominar esses gêneros é essencial para a produção de textos</p><p>claros e eficazes em contextos variados.</p><p>Gêneros Expositivos</p><p>Os gêneros expositivos são aqueles que apresentam informa-</p><p>ções de maneira clara, objetiva e organizada, com o objetivo de</p><p>explicar, informar ou esclarecer determinado assunto. Esses textos</p><p>são amplamente utilizados em contextos educacionais, científicos</p><p>e informativos. A seguir, exploramos os principais gêneros expositi-</p><p>vos,</p><p>destacando suas características, estruturas e finalidades.</p><p>• Resumo</p><p>Estrutura e Características:</p><p>• Extensão: Curta.</p><p>• Objetividade: Foco nas informações essenciais do texto ori-</p><p>ginal.</p><p>• Linguagem: Clara e direta, sem análise crítica ou opinião pes-</p><p>soal.</p><p>Finalidade:</p><p>- Apresentar de forma concisa os pontos principais de um texto</p><p>maior, facilitando a compreensão rápida do conteúdo.</p><p>Características:</p><p>- Síntese dos principais argumentos, fatos ou ideias.</p><p>- Exclusão de detalhes secundários e exemplos.</p><p>- Pode ser utilizado como ferramenta de estudo ou introdução</p><p>a um tema.</p><p>Exemplo:</p><p>Um resumo de um artigo científico destaca os objetivos, méto-</p><p>dos, resultados e conclusões principais, permitindo ao leitor com-</p><p>preender o conteúdo sem ler o texto completo.</p><p>Resenha</p><p>Estrutura e Características:</p><p>• Introdução: Apresentação da obra, autor e contexto.</p><p>• Resumo: Síntese das principais ideias ou eventos da obra.</p><p>• Análise Crítica: Avaliação pessoal do resenhista sobre a qua-</p><p>lidade e relevância da obra.</p><p>• Conclusão: Recomendações e considerações finais.</p><p>Finalidade:</p><p>- Informar sobre o conteúdo de uma obra e apresentar uma</p><p>análise crítica que possa orientar a percepção do leitor.</p><p>Características:</p><p>- Combinação de resumo e opinião crítica.</p><p>- Linguagem clara e objetiva, mas com espaço para a subjetivi-</p><p>dade do resenhista.</p><p>- Utilizada para influenciar a recepção de obras literárias, cien-</p><p>tíficas, cinematográficas, entre outras.</p><p>Exemplo:</p><p>Uma resenha de um filme descreve a trama principal, avalia as</p><p>atuações e a direção, e oferece uma opinião sobre a qualidade e</p><p>impacto do filme.</p><p>• Verbete de Dicionário</p><p>Estrutura e Características:</p><p>• Entrada: Palavra ou termo a ser definido.</p><p>• Definição: Explicação clara e precisa do significado.</p><p>• Exemplos: Frases ou expressões que ilustram o uso do termo.</p><p>• Etimologia: Origem e evolução do termo (opcional).</p><p>Finalidade:</p><p>- Esclarecer o significado e uso de palavras ou termos especí-</p><p>ficos.</p><p>Características:</p><p>- Linguagem objetiva e precisa.</p><p>- Estrutura padronizada para facilitar a consulta.</p><p>- Pode incluir informações adicionais, como etimologia e sinô-</p><p>nimos.</p><p>Exemplo:</p><p>Um verbete de dicionário define a palavra “democracia” como</p><p>“sistema de governo no qual o poder é exercido pelo povo, direta-</p><p>mente ou através de representantes eleitos.”</p><p>• Relatório Científico</p><p>Estrutura e Características:</p><p>• Título: Indicação clara do tema ou problema estudado.</p><p>• Introdução: Contextualização do problema e objetivos da</p><p>pesquisa.</p><p>• Metodologia: Descrição detalhada dos métodos e procedi-</p><p>mentos utilizados.</p><p>• Resultados: Apresentação dos dados coletados, geralmente</p><p>com tabelas e gráficos.</p><p>• Discussão: Interpretação dos resultados à luz da literatura</p><p>existente.</p><p>• Conclusão: Resumo dos achados principais e suas implica-</p><p>ções.</p><p>• Referências: Lista de fontes citadas.</p><p>Finalidade:</p><p>- Documentar e comunicar os resultados de uma pesquisa cien-</p><p>tífica.</p><p>Características:</p><p>- Linguagem técnica e precisa.</p><p>- Estrutura rigorosa e organizada.</p><p>- Uso de evidências e referências para apoiar os achados.</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para carla elisabete seabra fonseca - 068.289.951-80, vedada, por quaisquer meios e a</p><p>qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>LÍNGUA PORTUGUESA</p><p>17</p><p>a solução para o seu concurso!</p><p>Editora</p><p>Exemplo:</p><p>Um relatório científico sobre os efeitos de um novo medica-</p><p>mento detalha o objetivo do estudo, métodos de pesquisa, resulta-</p><p>dos obtidos e conclusões sobre a eficácia do medicamento.</p><p>• Conferência</p><p>Estrutura e Características:</p><p>• Título: Tema da conferência.</p><p>• Introdução: Apresentação do tema e objetivos.</p><p>• Desenvolvimento: Exposição detalhada dos pontos princi-</p><p>pais, com argumentos e evidências.</p><p>• Conclusão: Resumo dos pontos discutidos e considerações</p><p>finais.</p><p>• Perguntas e Respostas: Interação com o público para escla-</p><p>recimento de dúvidas.</p><p>Finalidade:</p><p>- Expor conhecimentos e pontos de vista sobre determinado</p><p>assunto, geralmente em um contexto acadêmico ou profissional.</p><p>Características:</p><p>- Linguagem formal e clara.</p><p>- Estrutura lógica e coerente.</p><p>- Pode incluir elementos argumentativos.</p><p>Exemplo:</p><p>Uma conferência sobre mudanças climáticas aborda as causas,</p><p>efeitos e possíveis soluções para o aquecimento global, utilizando</p><p>dados científicos e opiniões de especialistas.</p><p>Outros Exemplos de Gêneros Expositivos:</p><p>Enciclopédia:</p><p>• Estrutura: Verbete com definição, descrição detalhada e his-</p><p>tórico do termo ou conceito.</p><p>• Finalidade: Fornecer informações abrangentes sobre uma</p><p>vasta gama de tópicos.</p><p>• Características: Linguagem clara e acessível, abrangendo</p><p>múltiplas áreas do conhecimento.</p><p>Resumo Escolar:</p><p>• Estrutura: Síntese dos conteúdos estudados em uma discipli-</p><p>na ou tema específico.</p><p>• Finalidade: Facilitar o estudo e a revisão do conteúdo aca-</p><p>dêmico.</p><p>• Características: Linguagem clara e objetiva, focada nos pon-</p><p>tos principais.</p><p>Os gêneros expositivos são essenciais para a comunicação clara</p><p>e precisa de informações. Eles ajudam a organizar e transmitir co-</p><p>nhecimento de forma acessível e estruturada, sendo fundamentais</p><p>em contextos educacionais, científicos e informativos. Conhecer e</p><p>dominar esses gêneros é crucial para a produção e interpretação</p><p>eficazes de textos, contribuindo para o aprendizado e a dissemina-</p><p>ção de informações.</p><p>Gêneros Argumentativos</p><p>Os gêneros argumentativos são aqueles que têm como objetivo</p><p>principal convencer o leitor ou ouvinte sobre determinado ponto de</p><p>vista, utilizando argumentos lógicos, evidências e técnicas persua-</p><p>sivas. Esses gêneros são amplamente utilizados em contextos aca-</p><p>dêmicos, políticos e midiáticos. A seguir, exploramos os principais</p><p>gêneros argumentativos, destacando suas características, estrutu-</p><p>ras e finalidades.</p><p>• Artigo de Opinião</p><p>Estrutura e Características:</p><p>• Introdução: Apresentação do tema e da tese a ser defendida.</p><p>• Desenvolvimento: Exposição dos argumentos, cada um su-</p><p>portado por evidências, exemplos ou dados.</p><p>• Conclusão: Síntese dos argumentos apresentados e reforço</p><p>da tese.</p><p>Finalidade:</p><p>- Persuadir o leitor sobre um ponto de vista específico em rela-</p><p>ção a um tema atual ou polêmico.</p><p>Características:</p><p>- Linguagem formal e clara.</p><p>- Presença de argumentos bem fundamentados.</p><p>- Uso de dados, exemplos e citações para apoiar os argumen-</p><p>tos.</p><p>- Pode incluir um tom pessoal, refletindo a opinião do autor.</p><p>Exemplo:</p><p>Um artigo de opinião em um jornal pode argumentar a favor</p><p>de políticas ambientais mais rígidas, apresentando dados sobre mu-</p><p>danças climáticas e exemplos de sucesso em outros países.</p><p>• Discurso Político</p><p>Estrutura e Características:</p><p>• Introdução: Apresentação do tema e do objetivo do discurso.</p><p>• Desenvolvimento: Exposição detalhada dos argumentos, in-</p><p>cluindo propostas, críticas e promessas.</p><p>• Conclusão: Chamado à ação e reforço das principais ideias</p><p>apresentadas.</p><p>Finalidade:</p><p>- Persuadir e mobilizar o público em torno de ideias, propostas</p><p>ou candidaturas políticas.</p><p>Características:</p><p>- Linguagem persuasiva e emocional.</p><p>- Uso de retórica e oratória.</p><p>- Referências a valores e ideais comuns ao público-alvo.</p><p>- Pode incluir ataques a opositores e promessas de melhoria.</p><p>Exemplo:</p><p>Um discurso de campanha eleitoral busca convencer os eleito-</p><p>res a votarem em determinado candidato, destacando suas qualida-</p><p>des, propostas e a criticando adversários.</p><p>• Requerimento</p><p>Estrutura e Características:</p><p>• Identificação: Nome e dados do requerente.</p><p>• Introdução: Apresentação do pedido ou solicitação.</p><p>• Desenvolvimento: Justificativa do pedido, com argumentos e</p><p>evidências que o sustentem.</p><p>• Conclusão: Solicitação explícita da ação desejada.</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para carla elisabete seabra fonseca - 068.289.951-80, vedada, por quaisquer meios e a</p><p>qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>LÍNGUA PORTUGUESA</p><p>1818</p><p>a solução para o seu concurso!</p><p>Editora</p>

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