Aula Promoção da Saúda Especialização em Vigilância Cascavel

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<p>Promoção da Saúde</p><p>Profª Drª Aline Ávila Brustolin</p><p>Especialização em Vigilância em Saúde</p><p>Biomédica (Universidade Estadual de Maringá/ UEM – 2017).</p><p>Mestre (2018) e Doutora (2022) em Ciências da Saúde (UEM).</p><p>Coordenadora dos Cursos de Biomedicina e Farmácia modalidade presencial e EAD UNIFAMMA.</p><p>Professora com experiência em Imunologia, Parasitologia, Bioquímica, Epidemiologia e Saúde Pública.</p><p>Profª Drª Aline Ávila Brustolin</p><p>Apresentação</p><p>Quem são</p><p>Vocês?</p><p>Plano de Ensino e Ementa</p><p>Componente curricular: Promoção da Saúde</p><p>Campo da promoção da saúde: conceitos, reflexões e tendências. Fundamentação teórica da promoção & saúde e seus aspectos conceituais. Evolução histórica da promoção da saúde nos contextos da interdisciplinariedade e intersetorialidade. Estratégias de intervenção em promoção da saúde.</p><p>Evolução histórica e conceitos da promoção da saúde</p><p>Política Nacional de Promoção da Saúde (PNPS)</p><p>Estratégias em promoção da saúde</p><p>1</p><p>Evolução Histórica e Conceitos da</p><p>PROMOÇÃO DA SAÚDE</p><p>1</p><p>SAÚDE X DOENÇA</p><p>Conceito</p><p>Saúde x Doença</p><p>O QUE É UM INDIVÍDUO SAUDÁVEL?</p><p>O QUE É ESTAR COM SAÚDE?</p><p>Conceito</p><p>Saúde x Doença</p><p>Saúde= ausência de doença ou ausência de dor.</p><p>Insuficiente para descrever um termo tão complexo, já que apresentamos diferentes níveis de estado de saúde, para além de saudáveis ou doentes.</p><p>Algumas relações foram correlacionadas com o estado de saúde:</p><p>Fisicamente ativos x sedentários</p><p>Magros x obesos</p><p>Conceito</p><p>Saúde x Doença</p><p>Antiguidade e idade média: conceito de doença baseado na religião.</p><p>Doença= castigo aos desobedecer os mandamentos divinos.</p><p>A doença quase sempre se manifestava de forma visível e contagiosa.</p><p>Ex.: Hanseníase.</p><p>Conceito</p><p>Saúde x Doença</p><p>Hipócrates:</p><p>Doença= desequilíbrio entre as estruturas do corpo humanos/ desequilíbrio entre homem e ambiente.</p><p>Estruturas= quatro fluídos ou “humores”: bile amarela, bile negra, fleuma e sangue.</p><p>Hipócrates, o pai da medicina.</p><p>Conceito</p><p>Saúde x Doença</p><p>Galeno:</p><p>O estado de saúde ou doença dependiam apenas da constituição e organização do corpo humano e dos hábitos de vida do indivíduo, sem a influência externa do ambiente.</p><p>Forças vitais que quando em equilíbrio trazem saúde, e quando em desequilíbrio trazem doença.</p><p>Galeno, médico e filósofo romano.</p><p>Conceito</p><p>Saúde x Doença</p><p>François Xavier Bichat:</p><p>- Saúde= “silêncio dos órgãos”  decorrente do equilíbrio entre os diversos sistemas do corpo humano, ou seja, da ausência de doença.</p><p>Século XVIII: avanço dos estudos anatômicos e da Era Moderna.</p><p>Evolução da teoria dos quatro “humores”  corpo é constituído de órgãos.</p><p>Conceito</p><p>Saúde x Doença</p><p>Paracelsus (1500):</p><p>- Afirmava que as doenças eram causadas por agentes externos ao organismo.</p><p>Louis Pasteur (sec. XIX):</p><p>Comprova a existência dos microrganismos, e que eles causavam doenças.</p><p>Conceito</p><p>Saúde x Doença</p><p>Século XIX: Revolução Industrial</p><p>John Snow realizava um estudo sobre os casos de cólera em Londres, visando controlar a doença, e, para isso, passou a fazer uma “contabilidade” dos casos.</p><p>Surgem os estudos estatísticos com o intuito de prevenir epidemias  EPIDEMIOLOGIA!</p><p>Entendimento da doença com causa multifatorial/ coletiva.</p><p>Surgimento da</p><p>Epidemiologia</p><p>EPIDMEIOLOGIA = ciência que estuda o processo saúde-doença em coletividades humanas, analisando a distribuição e os fatores determinantes das enfermidades, danos à saúde e eventos associados à saúde coletiva, propondo medidas específicas de prevenção, controle ou erradicação de doenças e fornecendo indicadores que sirvam de suporte ao planejamento, administração e avaliação das ações de saúde.</p><p>(ROUQUAYROL; GOLDBAUM; SANTANA, 2013).</p><p>Após a Segunda Guerra Mundial, no dia 7 de abril de 1948 (Dia Mundial da Saúde), a Organização Mundial da Saúde (OMS) exigiu o reconhecimento do direito à saúde e da obrigação do Estado na promoção e proteção da saúde.</p><p>- Oportunidade de acesso aos serviços de saúde.</p><p>Conceito</p><p>Saúde x Doença</p><p>(MINISTÉRIO DA SAÚDE, 1978, p. 1 )</p><p>Estado de completo bem-estar físico, mental e social ( + espiritual), e não simplesmente a ausência de doença ou enfermidade – é um direito fundamental, e que a consecução do mais alto nível de saúde é a mais importante meta social mundial, cuja realização requer a ação de muitos outros setores sociais e econômicos, além do setor saúde.</p><p>Conceito de</p><p>Saúde</p><p>“É direito de todos e dever do estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços, para sua promoção, proteção e recuperação”.</p><p>Conceito de</p><p>Saúde</p><p>(BRASIL, 2016)</p><p>Conceito de</p><p>Doença</p><p>Portaria nº 204 de 17 de fevereiro de 2016:</p><p>DOENÇA = “enfermidade ou estado clínico, independente de origem ou fonte, que represente ou possa representar um dano significativo para os seres humanos”.</p><p>AGRAVO EM SAÚDE= “qualquer dano à integridade física ou mental do indivíduo, provocado por circunstâncias nocivas, tais como acidentes, intoxicações por substâncias químicas, abuso de drogas ou lesões decorrentes de violências interpessoais”.</p><p>(BRASIL, 2016; BUSATO, 2016).</p><p>Processo</p><p>Saúde-doença</p><p>TRÍADE ECOLÓGICA</p><p>A multicausalidade do processo saúde-doença</p><p>Processo</p><p>Saúde-doença</p><p>Concluímos que...</p><p>A sociedade por muito tempo focava na visão CURATIVISTA da saúde</p><p>MODELO BIOMÉDICO: o ser humano como engrenagem - quando alguma engrenagem não funcionava bem o corpo adoecia.</p><p>Processo</p><p>Saúde-doença</p><p>Concluímos que...</p><p>1950/60- ênfase para a ideia de medicina preventiva e comunitária</p><p>- Promoção da saúde começa a se destacar no BR!</p><p>Desde a vinda da família real ao Brasil já se falava da promoção da saúde devido as questões sanitárias da época.</p><p>História da</p><p>Promoção da Saúde</p><p>https://www.unasus.unifesp.br/biblioteca_virtual/esf/2/unidades_conteudos/unidade02/p_03.htm</p><p>24</p><p>1945- Inglaterra</p><p>Histórico</p><p>Promoção da Saúde</p><p>Henry Sigerist: promoção da saúde nominada pela primeira vez.</p><p>Elaborou as 4 funções/ tarefas da medicina:</p><p>A Promoção da Saúde</p><p>A Prevenção da Doença</p><p>O Reestabelecimento do Doente</p><p>A reabilitação</p><p>Defendia a ação integrada: políticos, lideranças sindicais de trabalhadores, educadores e médicos.</p><p>Propuseram o modelo da HISTÓRIA NATURAL DAS DOENÇAS.</p><p>1965- Leavell e Clark</p><p>Histórico</p><p>Promoção da Saúde</p><p>Descreve a evolução do processo de adoecimento do homem até a sua cura ou morte, enfatizando as causas das patologias e, principalmente, aponta medidas de prevenção e controle de doenças.</p><p>Modelo proposto por Leavell e Clark, 1965.</p><p>Período pré-patogênico</p><p>Fase anterior à doença, na qual o homem ainda não manifesta sintomas, porém há a exposição ao agente patológico e interação entre eles.</p><p>Pode haver exposição a outros fatores de risco ou proteção que estão diretamente relacionados aos hábitos e condições de vida</p><p> idade, sexo, etnia, opção sexual, obesidade, prática de atividade física,...</p><p>Modelo proposto por Leavell e Clark, 1965.</p><p>Período patogênico</p><p>O indivíduo foi infectado, e a doença já se desenvolveu  manifestações clínicas.</p><p>A doença pode evoluir para cura ou, não havendo tratamento ou tratamento inadequado, pode progredir para a cronicidade, sequelas permanentes e até a morte.</p><p>Modelo proposto por Leavell e Clark, 1965.</p><p>Período patogênico</p><p>O período patológico é dividido em três fases:</p><p>Pré-clínica</p><p>Clínica</p><p>Residual</p><p>Modelo proposto por Leavell e Clark, 1965.</p><p>Medidas de Prevenção de Doenças e Agravos</p><p>Ações preventivas antecipadas: visam evitar o aparecimento de doenças.</p><p>Ações preventivas corretivas: têm como objetivo evitar a cronicidade ou as sequelas das doenças.</p><p>Ações preventivas periódicas: aplicadas em casos de endemias e epidemias.</p><p>Medidas específicas: tratamento para infecção pelo vírus HIV .</p><p>Medidas inespecíficas: adição de cloro no abastecimento público de água e o saneamento básico, que controlam o aparecimento de doenças infecciosas e parasitárias</p><p>Modelo proposto por Leavell e Clark, 1965.</p><p>Medidas de Prevenção de Doenças e Agravos</p><p>A prevenção é classificada em:</p><p>Primária</p><p>Secundária</p><p>Terciária</p><p>1974-</p><p>Canadá</p><p>Histórico</p><p>Promoção da Saúde</p><p>Marc Lalonde (Ex-Ministro da Saúde) – Relatório Lalonde</p><p>Investiga os impactos dos investimentos e gastos em saúde para a melhoria dos indicadores e constata que 80% das causas das doenças estavam relacionadas ao estilo de vida e ambiente.</p><p>Apenas as ações sanitárias resolvem os problemas de saúde?</p><p>Atribui ao governo a responsabilidade sobre o controle de fatores que interferem no meio ambiente (poluição do ar, eliminação de dejetos humanos, abastecimento público de água).</p><p>Marc Lalonde</p><p>Enfatizaram as desigualdades em saúde entre os países desenvolvidos e subdesenvolvidos  era possível oferecer saúde de qualidade  responsabilizou os governos pela providência de saúde de qualidade e acessível a todos.</p><p>- Destaca a importância da participação da população nas decisões!</p><p>Este evento foi o marco do surgimento dos serviços que prestam cuidados na Atenção Primária à Saúde (APS)  prevenção.</p><p>1978- I Conferência Internacional sobre a Atenção Primária de Saúde</p><p>DECLARAÇÃO DE ALMA-ATA</p><p>Histórico</p><p>Promoção da Saúde</p><p>Inglaterra</p><p>Surgimento do</p><p>termo “Promoção da Saúde”</p><p>Ação integrada dos setores para a promoção da saúde</p><p>1945</p><p>Leavell e Clark</p><p>História Natural das Doenças</p><p>medidas de prevenção de doenças</p><p>1965</p><p>Canadá</p><p>Relatório Lalonde</p><p>envolvimento do meio ambiente e estilo de vida na promoção da saúde</p><p>1974</p><p>I Conferência Internacional sobre Atenção Primária em Saúde</p><p>Declaração de Alma-Ata</p><p>1978</p><p>Histórico</p><p>Promoção da Saúde</p><p>1986- Canadá</p><p>Histórico</p><p>Promoção da Saúde</p><p>Carta de Ottawa/ I Conferência Internacional de Promoção da Saúde</p><p>Conceito mais contemporâneo de saúde pública.</p><p>Revalorização de Reconceitualização da promoção da saúde.</p><p>Compreensão da complexidade dos problemas de saúde que não podiam mais ser vistos com enfoque preventivista tradicional (foco na doença ou no agente), mas sim relacionado as condições e modos de vida.</p><p>1986- Canadá</p><p>Histórico</p><p>Promoção da Saúde</p><p>Carta de Ottawa- propôs cinco campos de ação principais para a promoção da saúde:</p><p>Estabelecer políticas públicas saudáveis</p><p>Criar ambientes favoráveis à saúde</p><p>Reforçar a ação comunitária</p><p>Desenvolver habilidades pessoais</p><p>Reorientar os serviços de saúde</p><p>1986- Canadá</p><p>Histórico</p><p>Promoção da Saúde</p><p>Carta de Ottawa- definição de promoção da saúde:</p><p>“processo de capacitação da comunidade para atuar na melhoria da sua qualidade de vida e saúde, incluindo maior participação no controle desse processo”.</p><p>1986- Canadá</p><p>Histórico</p><p>Promoção da Saúde</p><p>O termo capacitação da definição de promoção da saúde:</p><p>Apenas práticas educativas em saúde?</p><p>Estilo de vida saudável?</p><p>Essa interpretação culpabiliza o indivíduo e não é suficiente para transformar a situação de saúde de uma população!</p><p>Esse termo deve ser entendido no sentido de “DAR CAPACIDADE” às pessoas de exercerem sua saúde.</p><p>- o que envolve outros setor públicos que não só o setor da saúde.</p><p>(MAEYAMA, 2015).</p><p>1986- Canadá</p><p>Histórico</p><p>Promoção da Saúde</p><p>O relatório da Carta de Ottawa considera como pré-requisitos para a saúde: a paz, a habitação, a educação, a alimentação, a renda, o ecossistema estável, os recursos sustentáveis, a justiça social e a equidade (OPAS, 1986).</p><p>Ou seja: a saúde é determinada por aspectos sociais, econômicos, culturais, ambientais, comportamentais e biológicos.</p><p>Promover saúde é dar “capacidade” para que as pessoas tenham acesso a estes determinantes de saúde/ tornar estes determinantes os mais favoráveis possíveis para as pessoas.</p><p>(MAEYAMA, 2015).</p><p>Histórico</p><p>Promoção da Saúde</p><p>1986- Canadá</p><p>(MAEYAMA, 2015).</p><p>1986</p><p>CANADÁ	1988</p><p>AUSTRÁLIA	1991</p><p>SUÉCIA	1997</p><p>INDONÉSIA	2000</p><p>MÉXICO	2005</p><p>TAILÂNDIA</p><p>I Conferência Internacional de Promoção da Saúde</p><p>Carta de Ottawa</p><p>Definição de Promoção da Saúde	II Conferência Internacional de Promoção da Saúde</p><p>Reafirma os conceitos da Carta de Ottawa e da declaraçao de Alma-Ata.	III Conferência Internacional de Promoção da Saúde</p><p>Ambientes favoráveis à saúde</p><p>“Metas de saúde para todos nos anos 2000”	IV Conferência Internacional de Promoção da Saúde</p><p>Convida representantes do setor privado</p><p>“reforço da ação comunitária”	V Conferência Internacional de Promoção da Saúde</p><p>Ações de promoção da saúde a nivel local, regional, nacional e internacional.	VI Conferência Internacional de Promoção da Saúde</p><p>Mudanças no conceito da saúde global</p><p>Doenças crônico-degenerativas</p><p>Desde a Carta de Ottawa, a OMS vem organizando novas conferências sobre Promoção da Saúde no sentido de reforçar, aprimorar e profundar os conceitos e ações definidos em 1986:</p><p>Histórico</p><p>Promoção da Saúde</p><p>Constituição Federal de 1988 – Criação do SUS</p><p>Lei nº 8.080/1990 e Lei nº 8.142/1990 (Leis Orgânicas da Saúde)</p><p>1986- 8ª Conferência Nacional de Saúde, no Brasil</p><p>Defendia o direito a saúde, reformulação do Sistema Nacional de Saúde e do financiamento, e aprovação de um sistema único de saúde.</p><p>1987- SUDS (Sistema Unificado e Descentralizado de Saúde)</p><p>Determina a reorganização do sistema nacional de saúde, para uma abordagem integral do processo saúde-doença, por meio das ações de promoção, proteção e recuperação.</p><p>A promoção da saúde entra oficialmente na pauta de discussões da Reforma Sanitária Brasileira.</p><p>Histórico</p><p>Promoção da Saúde</p><p>(BRASIL, 1990, on-line)</p><p>SUS</p><p>Histórico</p><p>Promoção da Saúde</p><p>Ainda tivemos outros eventos de grande importância para o desenvolvimento do conceito e das Políticas Públicas de Promoção da Saúde:</p><p>1992 (Rio de Janeiro)- Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento “Agenda 21”: diagnóstico das desigualdades sociais mundiais.</p><p>1993 (Bogotá)- Conferência de Promoção da Saúde: Carta de Bogotá - Definição do significado de promoção da saúde na América Latina, debater princípios, estratégias e compromissos relacionados ao sucesso da saúde da população.</p><p>Fortalecer a capacidade da população nas tomadas de decisões que afetem sua vida.</p><p>Incentivar políticas públicas que favoreçam a criação de ambientes e opções saudáveis.</p><p>Eliminar os efeitos diferenciais da iniquidade sobre a mulher.</p><p>Histórico</p><p>Promoção da Saúde</p><p>1998 (Suíça) Rede de Megapaíses para Promoção da Saúde: melhorar a base de informações da promoção, desenvolvimento da saúde, aumento da intersetorialidade e parcerias para melhorar a distribuição dos recursos para a saúde.</p><p>1999 (São Paulo) VI Congresso Paulista de Saúde Pública: conceito de cidades saudáveis.</p><p>2002 (São Paulo) III Conferência Latino Americana de Promoção da Saúde e Educação para a Saúde: identificar as necessidades e possíveis soluções comuns entre os países participantes.</p><p>Histórico</p><p>Promoção da Saúde</p><p>2007 (Buenos Aires) Conferência Internacional de Saúde para o Desenvolvimento: analisar as conquistas e dificuldades da implementação da Estratégia Atenção Primária de Saúde, visando a equidade nesse nível de atenção em saúde.</p><p>2021 10ª Conferência Global de Promoção da Saúde: desafios da pandemia de SARS-COV-2</p><p>2023 (Fiocruz/ Brasília) 1ª Conferência Livre Nacional de Promoção da Saúde, Determinantes Sociais e Equidade. Discutiu os determinantes sociais e sua incidência sobre o processo de saúde-doença, além dos caminhos para superar as inequidades.</p><p>saúde da população negra, da população em situação de rua, das pessoas com deficiência, dos povos ciganos, da população LBTQIA+ e dos povos do campo, florestas e águas</p><p>Histórico</p><p>Promoção da Saúde</p><p>CONCEITO DE CIDADES SAUDÁVEIS</p><p>Compreensão da cidade como um corpo coletivo para a promoção da saúde, atuando em um trabalho em rede, onde há:</p><p>Integração pesquisa/ serviço (Universidades e Gestores)</p><p>Participação popular (sociedade civil)</p><p>Equipe multiprofissionais de saúde</p><p>Histórico</p><p>Promoção da Saúde</p><p>“A promoção da saúde se refere às ações sobre os condicionantes e determinantes sociais da saúde, dirigidas a impactar favoravelmente a qualidade de vida.</p><p>Assim, para melhorar as condições de saúde de uma população, são necessárias mudanças profundas dos padrões econômicos no interior dessas sociedades e intensificação de políticas sociais, que são eminentemente políticas públicas. Ou seja, para que uma sociedade conquiste</p><p>saúde para todos os seus integrantes, é necessária ação intersetorial e políticas públicas saudáveis”.</p><p>(BUSS, 2009).</p><p>Profª. Drª. Aline Ávila Brustolin</p><p>aline.brustolin@unifamma.edu.br</p><p>“A menos que modifiquemos a nossa maneira de pensar, não seremos capazes de resolver os problemas causados pela forma como nos acostumamos a ver o mundo.”</p><p>Albert Einstein</p><p>1</p><p>Política Nacional de</p><p>Promoção da Saúde</p><p>(PNPS)</p><p>2</p><p>PNPS</p><p>Constituição de 1988 – SUS</p><p>Conferências Nacionais de Saúde</p><p>Plano Nacional de Saúde (2004/2007)</p><p>(Ministério da Saúde, 2018).</p><p>2006- Comissão Intergestores Tripartite</p><p>Aprovação da Política Nacional de Promoção da Saúde do SUS</p><p>Portaria MS/GM nº 1.190, de 14 de julho de 2005 – criação do Comitê Gestor da Política</p><p>(Inicio da institucionalização do PNPS)</p><p>PNPS</p><p>Instituída: Portaria MS/GM nº 687, de 30 de março de 2006.</p><p>Redefinida: Portaria nº 2.446, de 11 de novembro de 2014 (portaria de origem).</p><p>(Ministério da Saúde, 2018).</p><p>Revogada pelo Anexo I da Portaria de Consolidação nº 2, de 28 de setembro de 2017, que consolida as normas sobre as políticas nacionais de saúde do SUS.</p><p>PNPS foi inserida na agenda estratégica dos gestores do SUS e nos Planos Nacionais de Saúde subsequentes.</p><p>Aponta a necessidade de articulação com outras políticas públicas para fortalecê-la, em virtude da impossibilidade de que o setor Sanitário responda sozinho ao enfrentamento dos determinantes e condicionantes da saúde.</p><p>PNPS</p><p>Divulgação e implementação da PNPS;</p><p>Alimentação saudável;</p><p>Prática corporal/atividade física;</p><p>Prevenção e controle do tabagismo;</p><p>Redução da morbi-mortalidade em decorrência do uso abusivo de álcool e outras drogas;</p><p>Redução da morbi-mortalidade por acidentes de trânsito;</p><p>Prevenção da violência e estímulo à cultura de paz;</p><p>Promoção do desenvolvimento sustentável.</p><p>(ALMEIDA, 2005).</p><p>Objetivo Geral:</p><p>Promover a equidade e a melhoria das condições e modos de viver, ampliando a potencialidade da saúde individual e da saúde coletiva, reduzindo vulnerabilidades e riscos à saúde decorrentes dos determinantes sociais, econômicos, políticos, culturais e ambientais (Origem: PRT MS/GM 2.446/2014, Art. 6º).</p><p>Temas</p><p>prioritários:</p><p>PNPS</p><p>SUS em Mapas: PNPS com Natale Souza</p><p>https://www.youtube.com/watch?v=Tz5TTD6Z30Q</p><p>54</p><p>PNPS</p><p>Os Determinantes Sociais da Saúde</p><p>Algumas ações não são do setor de saúde, mas afetam diretamente na saúde!</p><p>PNPS</p><p>Valores fundantes:</p><p>Solidariedade</p><p>Felicidade</p><p>Ética</p><p>Respeito às diversidades</p><p>Humanização</p><p>Corresponsabilidade</p><p>Justiça Social</p><p>Inclusão Social</p><p>(Origem: PRT MS/GM 2.446/2014, Art. 3º)</p><p>reconhece a subjetividade das pessoas e dos coletivos no processo de atenção e cuidado em defesa da saúde e da vida;</p><p>considera a solidariedade, a felicidade, a ética, o respeito às diversidades, a humanização, a corresponsabilidade, a justiça e a inclusão social como valores fundantes no processo de sua concretização;</p><p>adota como princípios a equidade, a participação social, a autonomia, o empoderamento, a intersetorialidade, a intrassetorialidade, a sustentabilidade, a integralidade e a territorialidade.</p><p>São valores fundantes no processo de efetivação da PNPS: (Origem: PRT MS/GM 2.446/2014, Art. 3º) I - a solidariedade, entendida como as razões que fazem sujeitos e coletivos nutrirem solicitude para com o próximo, nos momentos de divergências ou dificuldades, construindo visão e metas comuns, apoiando a resolução das diferenças, contribuindo para melhorar a vida das pessoas e para formar redes e parcerias; (Origem: PRT MS/GM 2.446/2014, Art. 3º, I) II - a felicidade, enquanto autopercepção de satisfação, construída nas relações entre sujeitos e coletivos, que contribui na capacidade de decidir como aproveitar a vida e como se tornar ator partícipe na construção de projetos e intervenções comuns para superar dificuldades individuais e coletivas a partir do reconhecimento de potencialidades; (Origem: PRT MS/GM 2.446/2014, Art. 3º, II) III - a ética, a qual pressupõe condutas, ações e intervenções sustentadas pela valorização e defesa da vida, sendo pautadas para o bem comum, com dignidade e solidariedade; (Origem: PRT MS/GM 2.446/2014, Art. 3º, III) 26 IV - o respeito às diversidades, que reconhece, respeita e explicita as diferenças entre sujeitos e coletivos, abrangendo as diversidades étnicas, etárias, de capacidade, de gênero, de orientação sexual, entre territórios e regiões geográficas, dentre outras formas e tipos de diferenças que influenciam ou interferem nas condições e determinações da saúde; (Origem: PRT MS/GM 2.446/2014, Art. 3º, IV) V -  a humanização, enquanto elemento para a evolução do homem, por meio da interação com o outro e seu meio, com a valorização e aperfeiçoamento de aptidões que promovam condições melhores e mais humanas, construindo práticas pautadas na integralidade do cuidado e da saúde; (Origem: PRT MS/GM 2.446/2014, Art. 3º, V) VI - a corresponsabilidade, enquanto responsabilidades partilhadas entre pessoas ou coletivo, onde duas ou mais pessoas compartilham obrigações e/ou compromissos; (Origem: PRT MS/ GM 2.446/2014, Art. 3º, VI) VII - a justiça social, enquanto necessidade de alcançar repartição equitativa dos bens sociais, respeitados os direitos humanos, de modo que as classes sociais mais desfavorecidas contem com oportunidades de desenvolvimento; e (Origem: PRT MS/GM 2.446/2014, Art. 3º, VII) VIII - a inclusão social, que pressupõe ações que garantam o acesso aos benefícios da vida em sociedade para todas as pessoas, de forma equânime e participativa, visando à redução das iniquidades. (Origem: PRT MS/GM 2.446/2014, Art. 3º, VIII</p><p>56</p><p>PNPS</p><p>Valores fundantes:</p><p>SUS em Mapas: PNPS com Natale Souza</p><p>57</p><p>PNPS</p><p>Valores fundantes:</p><p>SUS em Mapas: PNPS com Natale Souza</p><p>58</p><p>PNPS</p><p>Valores fundantes:</p><p>SUS em Mapas: PNPS com Natale Souza</p><p>59</p><p>PNPS</p><p>Valores fundantes:</p><p>SUS em Mapas: PNPS com Natale Souza</p><p>60</p><p>PNPS</p><p>Valores fundantes:</p><p>SUS em Mapas: PNPS com Natale Souza</p><p>61</p><p>PNPS</p><p>Valores fundantes:</p><p>SUS em Mapas: PNPS com Natale Souza</p><p>62</p><p>PNPS</p><p>Valores fundantes:</p><p>SUS em Mapas: PNPS com Natale Souza</p><p>63</p><p>PNPS</p><p>Princípios:</p><p>Equidade</p><p>Participação social</p><p>Autonomia</p><p>Empoderamento</p><p>Intersetorialidade</p><p>Intrassetorialidade</p><p>Sustentabilidade</p><p>Integralidade</p><p>Territorialidade</p><p>(Origem: PRT MS/GM 2.446/2014, Art. 4º)</p><p>(WESTPHAL,2006)</p><p>As ações de promoção da saúde devem pautar-se por uma concepção holística da saúde voltada para multicausalidade do processo saúde-doença.</p><p>“a promoção da saúde envolve a população como um todo no contexto do seu dia-a-dia, ao invés de enfocar grupos com risco para doenças específicas”</p><p>A PNPS adota como princípios: (Origem: PRT MS/GM 2.446/2014, Art. 4º) I - a equidade, quando baseia as práticas e as ações de promoção de saúde, na distribuição igualitária de oportunidades, considerando as especificidades dos indivíduos e dos grupos; (Origem: PRT MS/GM 2.446/2014, Art. 4º, I) II -  a participação social, quando as intervenções consideram a visão de diferentes atores, grupos e coletivos na identificação de problemas e solução de necessidades, atuando como corresponsáveis no processo de planejamento, de execução e de avaliação das ações; (Origem: PRT MS/GM 2.446/2014, Art. 4º, II) III - a autonomia, que se refere à identificação de potencialidades e ao desenvolvimento de capacidades, possibilitando escolhas conscientes de sujeitos e comunidades sobre suas ações e trajetórias; (Origem: PRT MS/GM 2.446/2014, Art. 4º, III) IV - o empoderamento, que se refere ao processo de intervenção que estimula os sujeitos e coletivos a adquirirem o controle das decisões e das escolhas de modos de vida adequado às suas condições sócio-econômico-culturais; (Origem: PRT MS/GM 2.446/2014, Art. 4º, IV) V - a intersetorialidade, que se refere ao processo de articulação de saberes, potencialidades e experiências de sujeitos, grupos e setores na construção de intervenções compartilhadas, estabelecendo vínculos, corresponsabilidade e cogestão para objetivos comuns; (Origem: PRT MS/GM 2.446/2014, Art. 4º, V) 27 26 VI - a intrassetorialidade, que diz respeito ao exercício</p><p>permanente da desfragmentação das ações e serviços ofertados por um setor, visando à construção e articulação de redes cooperativas e resolutivas; (Origem: PRT MS/GM 2.446/2014, Art. 4º, VI) VII -  a sustentabilidade, que diz respeito à necessidade de permanência e continuidade de ações e intervenções, levando em conta as dimensões política, econômica, social, cultural e ambiental; (Origem: PRT MS/GM 2.446/2014, Art. 4º, VII) VIII - a integralidade, quando as intervenções são pautadas no reconhecimento da complexidade, potencialidade e singularidade de indivíduos, grupos e coletivos, construindo processos de trabalho articulados e integrais; e (Origem: PRT MS/GM 2.446/2014, Art. 4º, VIII) IX - a territorialidade, que diz respeito à atuação que considera as singularidades e especificidades dos diferentes territórios no planejamento e desenvolvimento de ações intra e intersetoriais com impacto na situação, nos condicionantes e nos determinantes da saúde neles inseridos, de forma equânime.(Origem: PRT MS/GM 2.446/2014, Art. 4º, IX)</p><p>64</p><p>PNPS</p><p>Princípios:</p><p>SUS em Mapas: PNPS com Natale Souza</p><p>65</p><p>PNPS</p><p>Princípios:</p><p>Especificidades:</p><p>a análise dos territórios onde as pessoas habitam;</p><p>a detecção de grupos em situação de exclusão;</p><p>a implementação de políticas públicas que façam uma discriminação positiva desses grupos.</p><p>66</p><p>PNPS</p><p>Princípios:</p><p>SUS em Mapas: PNPS com Natale Souza</p><p>67</p><p>PNPS</p><p>Princípios:</p><p>SUS em Mapas: PNPS com Natale Souza</p><p>68</p><p>PNPS</p><p>Princípios:</p><p>SUS em Mapas: PNPS com Natale Souza</p><p>69</p><p>PNPS</p><p>Princípios:</p><p>SUS em Mapas: PNPS com Natale Souza</p><p>DESAFIO: o modelo tradicional de fragmentação e desarticulação das ações.</p><p>É necessária uma mudança radical das práticas e da cultura organizacional das administrações, pressupondo a superação da fragmentação na gestão das políticas públicas.</p><p>70</p><p>PNPS</p><p>Princípios:</p><p>SUS em Mapas: PNPS com Natale Souza</p><p>71</p><p>PNPS</p><p>Princípios:</p><p>SUS em Mapas: PNPS com Natale Souza</p><p>72</p><p>PNPS</p><p>Princípios:</p><p>SUS em Mapas: PNPS com Natale Souza</p><p>73</p><p>PNPS</p><p>74</p><p>PNPS</p><p>Por que promover a saúde?</p><p>Enfrentar a complexidade da realidade sanitária:</p><p>predomínio das doenças crônicas não transmissíveis,</p><p>violência, novas endemias,</p><p>cultura da medicalização através de ação integrada,</p><p>multidisciplinar,</p><p>intersetorial com participação popular.</p><p>PNPS</p><p>Promoção da Saúde vs. Prevenção de Doenças</p><p>PREVENÇÃO:</p><p>trabalha no sentido de garantir proteção a doenças específicas, reduzindo sua incidência e prevalência nas populações, evitar a doença é o objetivo final.</p><p>PROMOÇÃO:</p><p>visa incrementar a saúde e o bem-estar gerais, promovendo mudanças nas condições de vida e de trabalho capazes de beneficiar a saúde de camadas mais amplas da população, ou seja, facilitar o acesso às escolhas mais saudáveis.</p><p>O objetivo contínuo é um nível ótimo de vida e de saúde, portanto a ausência de doenças não é suficiente.</p><p>(DEMARZO, 2008).</p><p>PNPS</p><p>Promoção da Saúde vs. Prevenção de Doenças</p><p>(DEMARZO, 2008).</p><p>PNPS</p><p>Devem atuar juntos para a promoção da saúde!</p><p>Pessoas do SUS</p><p>PNPS</p><p>(Ministério da Saúde, 2018).</p><p>PNPS</p><p>A PNPS traz, em sua essência, a necessidade de estabelecer relação com as demais políticas públicas conquistadas pela população, incluindo aquelas do setor Saúde, tais como:</p><p>Política Nacional de Atenção Básica (Pnab),</p><p>Política Nacional de Alimentação e Nutrição (Pnan),</p><p>Política Nacional de Educação Popular em Saúde (Pnep-SUS),</p><p>Política Nacional de Humanização (HumanizaSUS),</p><p>Política Nacional de Gestão Estratégica e Participativa (ParticipaSUS),</p><p>Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC),</p><p>Política Nacional de Redução da Morbimortalidade por Acidentes e Violências,</p><p>Política Nacional de Atenção às Urgências,</p><p>Políticas Nacionais de Saúde Integral de Populações Específicas (população negra e da população LGBT,...)</p><p>(Ministério da Saúde, 2018).</p><p>PNAB</p><p>Política Nacional de Atenção Básica</p><p>A Política Nacional de Atenção Básica estabelece diretrizes e normas para a organização da Atenção Primária à Saúde no âmbito do Sistema Único de Saúde, em todo o território brasileiro.</p><p>Promove a descentralização dos serviços para que a saúde esteja mais próxima da população.</p><p>PNAB</p><p>Política Nacional de Atenção Básica</p><p>PNAB</p><p>Política Nacional de Atenção Básica</p><p>PNAB</p><p>Política Nacional de Atenção Básica</p><p>Principal porta de entrada do indivíduo no sistema de saúde  ordena o fluxo de pessoas, informações e produtos em todos os pontos de atenção à saúde.</p><p>PNAB</p><p>Política Nacional de Atenção Básica</p><p>A Atenção Básica surge como resultado da experiência acumulada por um conjunto de pessoas que ao longo da história lutaram pela consolidação e desenvolvimento do SUS (ex: profissionais de saúde, gestores e população em geral).</p><p>Suas principais ferramentas são:</p><p>Estratégia Saúde da Família (ESF).</p><p>Programa de Agentes Comunitários de Saúde (PACS).</p><p>(DEMARZO, 2008).</p><p>Concluindo esse tema, podemos dizer que os princípios da promoção da saúde, definidos pela OMS na Carta de Ottawa, de 1986, têm servido de guia para as ações de promoção da saúde mundo afora, sendo considerados por muitos como a nova saúde pública, na qual as práticas de saúde são cada vez mais desenvolvidas em outras agências e setores, para além dos serviços sanitários, como por exemplo, a escola, o local de trabalho, o comércio, a indústria e a mídia.</p><p>1</p><p>Estratégias em</p><p>PROMOÇÃO DA SAÚDE</p><p>3</p><p>Estratégias</p><p>Promoção da Saúde</p><p>Campos de ação:</p><p>Elaboração de políticas públicas e sociais</p><p>Criação de ambientes saudáveis</p><p>Reforço da ação comunitária</p><p>Desenvolvimento de capacidades pessoais</p><p>Reorientação dos serviços de saúde</p><p>Estratégias</p><p>Promoção da Saúde</p><p>Ações assistenciais em PS</p><p>Programa Bolsa Família</p><p>Ações assistenciais em PS</p><p>Programa Saúde na Escola</p><p>Ações assistenciais em PS</p><p>Programa Academia da Saúde</p><p>Ações assistenciais em PS</p><p>Programa Nacional de Controle ao Tabagismo</p><p>Medidas regulatórias</p><p>Incentivo a alimentação saudável</p><p>Governo constrói campanha pela adoção de hábitos saudáveis: Saúde Brasil.</p><p>Participação nas agendas internacionais para a revisão de rotulagem nutricional de alimentos.</p><p>Está em elaboração acordo com a indústria para reduzir açúcar em alimentos processados.</p><p>Acordo com a indústria resulta na retirada de mais de 14 mil toneladas de sódio dos alimentos em 4 anos.</p><p>Vigilância em saúde</p><p>PILARES:</p><p>Vigilância em saúde</p><p>Educação permanente</p><p>Ações assistenciais</p><p>UNA-SUS</p><p>Rede nutri</p><p>Fiocruz</p><p>...</p><p>Como saber se as ações desenvolvidas visam a promoção da saúde?</p><p>Ações de PS</p><p>CASO</p><p>Área endêmica para leishmaniose tegumentar: bairro com uma mata central com um parque que foi isolado devido aos casos de LT nos anos 2000.</p><p>CASO</p><p>OBJETIVO:</p><p>Verificar o perfil epidemiológico da leishmaniose tegumentar (LT) e desenvolver atividades de educação em saúde com a população local para prevenir novos casos.</p><p>Ano 2019/2020</p><p>CASO</p><p>1 novo caso de leishmaniose tegumentar.</p><p>CASO</p><p>Medidas tomadas:</p><p>Notificação da secretaria de saúde;</p><p>Notificação do controle de zoonoses (muitos animais com suspeita de LT);</p><p>Atividade de educação em saúde com crianças e adolescentes no Centro da Juventude;</p><p>Atividade de educação em saúde em parceria com ESF nas casas;</p><p>Formação complementar e treinamento dos profissionais da UBS do local quanto ao diagnóstico e acompanhamento do paciente com leishmaniose;</p><p>Campanhas de limpeza e retirada de entulhos do bairro;</p><p>Acompanhamento do caso ativo encontrado e dos casos anteriores (monitoramento de recidivas);</p><p>Rastreamento contínuo.</p><p>Profª. Drª. Aline Ávila Brustolin</p><p>aline.brustolin@unifamma.edu.br</p><p>“Poucos brasileiros sabem que o Brasil é o único país com mais de 100 milhões de habitantes que ousou levar assistência médica gratuita a toda a população. O SUS oferece gratuitamente o maior programa de vacinações e de transplantes de órgãos do mundo.”</p><p>Drauzio Varella.</p><p>Referências</p><p>ALMEIDA, L. M. Da prevenção primordial à prevenção quaternária. Revista Portuguesa de Saúde Pública, Lisboa, vol. 23, 1, p. 91-96, 2005</p><p>BUSS, P. M.; CARVALHO, A. I.</p><p>Desenvolvimento da promoção da saúde no Brasil nos últimos vinte anos (1988-2008). Ciênc. saúde coletiva 14 (6) • Dez 2009 • https://doi.org/10.1590/S1413-81232009000600039</p><p>BUSS, P. M. Uma introdução ao Conceito de Promoção da Saúde. In. CZERESNIA, D; FREITAS, C. M. (Orgs). Promoção da Saúde: conceitos, reflexões, tendência. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz, 2003.</p><p>BUSATO, I. M. S. Epidemiologia e o processo saúde-doença. Curitiba: Intersaberes, 2016.</p><p>BRASIL. Lei no 8.080, de 19 de setembro de 1990. Dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providências. Brasília: D.O.U., 1990.</p><p>BRASIL. Lei no 12.864, de 24 de setembro de 2013. Altera o caput do art. 3º da Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990, incluindo a atividade física como fator determinante e condicionante da saúde. Brasília: D.O.U., 2013.</p><p>BRASIL. Portaria no 204, de 17 de fevereiro de 2016. Brasília: D.O.U., 2016.</p><p>COMISSÃO NACIONAL SOBRE DETERMINANTES SOCIAIS DA SAÚDE. As causas sociais das iniqüidades em saúde no Brasil. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz, 2008.</p><p>DEMARZO, M. M. P.; AQUILANTE, A. G. Saúde escolar e escolas promotoras de saúde. In: Programa de Atualização em Medicina de Família e Comunidade. Porto Alegre: Artmed, 2008. vol. 3, p. 49-76.</p><p>Referências</p><p>MAEYAMA, M. A; JASPER, C. H.; NILSON. L. G.; et al. Promoção da saúde como tecnologia para transformação social. Revista Brasileira de Tecnologias Sociais, v.2, n.2, 2015 doi: 10.14210/rbts.v2.n2.p129-143</p><p>MINISTÉRIO DA SAÚDE. Declaração de Alma Ata sobre Cuidados Primários. URSS: Secretaria de Políticas de Saúde, 1978.</p><p>ORGANIZAÇÃO PANAMERICANA DE SAÚDE. Carta de Ottawa. Ottawa, 1986.</p><p>ORGANIZAÇÃO PANAMERICANA DE SAÚDE. Declaração de Adelaide. Adelaide, 1988.</p><p>ORGANIZAÇÃO PANAMERICANA DE SAÚDE. Declaração de Bangkok. Bangkok, 2006.</p><p>ORGANIZAÇÃO PANAMERICANA DE SAÚDE. Declaração de Jacarta. Jacarta, 1997.</p><p>FONSECA, A. F.; CORBO, A. D. O Território e o Processo Saúde-Doença. Fiocruz, p. 266, 2007.</p><p>RABELLO, L. S. Promoção da saúde: a construção social de um conceito em perspectiva comparada. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz, 2010.</p><p>ROBALO, J. Paradigmas da promoção, prevenção e cuidados em saúde. Coimbra: Formasau, 2009.</p><p>SUS em Mapas: PNPS com Natale Souza. https://www.youtube.com/watch?v=Tz5TTD6Z30Q</p><p>SÍCOLI, J. L.; NASCIMENTO, P. R. Promoção: concepções, princípios e operacionalização. Interface - Comunic, Saúde, Educ, Botucatu, v. 7(12), p.101-22, 2003.</p><p>WALDMAN, E. A.; ROSA, T. E. DA C. Vigilância em Saúde Pública. São Paulo: Fundação Petrópolis Ltda., 1998.</p><p>WESTPHAL, M. F. Promoção da saúde e prevenção de doenças. In: CAMPOS G. W. S. et al. Tratado de saúde coletiva. São Paulo: Hucitec, 2006, p. 635-667.</p><p>image9.png</p><p>image10.svg</p><p>image1.png</p><p>image2.svg</p><p>image3.png</p><p>image4.png</p><p>image5.svg</p><p>image6.png</p><p>image7.svg</p><p>image8.png</p><p>image11.jpeg</p><p>image12.jpeg</p><p>image13.png</p><p>image14.svg</p><p>image15.jpeg</p><p>image16.png</p><p>image17.png</p><p>image18.png</p><p>image19.jpeg</p><p>image20.jpeg</p><p>image21.png</p><p>image22.png</p><p>image23.png</p><p>image24.png</p><p>image25.png</p><p>image26.jpeg</p><p>image27.png</p><p>image28.jpeg</p><p>image29.png</p><p>image30.png</p><p>image31.jpeg</p><p>image32.jpeg</p><p>image33.png</p><p>image34.png</p><p>image35.jpeg</p><p>image36.png</p><p>image37.png</p><p>image38.png</p><p>image39.png</p><p>image40.svg</p><p>image41.png</p><p>image42.png</p><p>image43.png</p><p>image44.png</p><p>image45.png</p><p>image46.png</p><p>image47.png</p><p>image48.png</p><p>image49.png</p><p>image50.png</p><p>image51.png</p><p>image52.jpg</p><p>image53.png</p><p>image54.png</p><p>image55.png</p><p>image56.png</p><p>image57.png</p><p>image58.png</p><p>image59.png</p><p>image60.png</p><p>image61.png</p><p>image62.png</p><p>image63.png</p><p>image64.jpeg</p><p>image65.png</p><p>image66.png</p><p>image67.png</p><p>image68.png</p><p>image69.png</p><p>image70.png</p><p>image71.png</p><p>image72.png</p><p>image73.jpeg</p><p>image74.png</p><p>image75.png</p><p>image76.jpeg</p><p>image77.jpeg</p><p>image78.png</p><p>image79.png</p><p>image80.png</p><p>image81.jpeg</p><p>image82.png</p><p>image83.jpeg</p><p>image84.png</p><p>image85.jpeg</p><p>image86.jpeg</p><p>image87.jpeg</p><p>image88.jpeg</p><p>image89.jpeg</p><p>image90.jpeg</p><p>image91.png</p><p>image92.jpeg</p><p>image93.jpeg</p>