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<p>INTRODUÇÃO</p><p>Olá, estudante!</p><p>Nesta aula, veremos o desenvolvimento dos principais meios de contrastes utilizados na clínica médica para o</p><p>diagnóstico de doenças e para o acompanhamento de patologias diversas. Os meios de contraste são de</p><p>grande importância para o diagnóstico por imagem, pois possibilitaram o estudo e a melhor visualização de</p><p>órgãos ocos e do sistema vascular.</p><p>Com esta aula, você entenderá os principais meios de contraste utilizados de acordo com o exame realizado e</p><p>qual a melhor via de administração do contraste. Através desse conhecimento será possível aplicar, de</p><p>maneira segura, o melhor contraste para o exame solicitado.</p><p>Vamos juntos nessa jornada de conhecimento sobre meios de contraste para utilizar de maneira segura e</p><p>e�ciente na medicina diagnóstica.</p><p>Aula 1</p><p>CONCEITO E CLASSIFICAÇÃO DOS MEIOS DE CONTROLE</p><p>Nesta aula, veremos o desenvolvimento dos principais meios de contrastes utilizados na clínica médica</p><p>para o diagnóstico de doenças e para o acompanhamento de patologias diversas.</p><p>INTRODUÇÃO AOS EXAMES CONTRASTADOS</p><p> Aula 1 - Conceito e classi�cação dos meios de controle</p><p> Aula 2 - Armazenamento e conservação dos meios de contraste</p><p> Aula 3 - Indicações e contraindicações dos meios de contraste</p><p> Aula 4 - Proteção radiológica em exames contrastados</p><p> Aula 5 - Revisão da unidade</p><p> Referências</p><p>17/09/24, 12:48 wlldd_242_u1_exa_con_rad_ang</p><p>https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=marcosserpa1999%40gmail.com&usuarioNome=MARCOS+ANTÔNIO+ALVES+SERPA&disciplinaDescricao=&atividadeId=4157195&ativida… 1/27</p><p>MEIOS DE CONTRASTE</p><p>Os meios de contraste são substâncias utilizadas para examinar órgãos e sistemas internos que não possuem</p><p>contraste inerente natural com os tecidos vizinhos. Dentre esses sistemas podem ser citados o sistema</p><p>vascular, trato gastrintestinal, trato urinário e órgãos sólidos.</p><p>O meio de contraste molda internamente a cavidade do órgão estudado e os exames podem ser realizados</p><p>também com meio de contraste duplo, tornando possível a detecção de lesões mais sutis da mucosa.</p><p>A técnica de raios X se baseia na emissão de energia e frequência várias vezes superiores à luz visível e, com</p><p>isso, penetra e atravessa os tecidos do organismo. O uso de meios de contraste aumenta as diferenças entre</p><p>os tecidos em resposta à radiação eletromagnética e, por isso, são muito utilizados quando se quer estudar</p><p>vasos sanguíneos, aspectos funcionais e �siológicos dos órgãos e sistemas, assim como para acompanhar</p><p>patologias e lesões.</p><p>Quanto à capacidade de absorver radiação, os contrastes podem ser classi�cados em positivos ou radiopacos,</p><p>quando absorvem mais radiação que as estruturas vizinhas, resultando em áreas radiodensas, e negativos ou</p><p>radiotransparentes, quando facilitam a passagem dos raios X, formando áreas mais escuras nas radiogra�as.</p><p>Vários meios de contraste positivos têm sido desenvolvidos. Os mais utilizados em exames radiológicos são os</p><p>que contêm iodo (I) ou sulfato de bário (BaSO ) como elemento radiopaco em sua fórmula. Já o gadolínio é um</p><p>meio de contraste paramagnético sendo usado em exames de ressonância magnética. Nesses casos, o</p><p>gadolínio melhora a qualidade da imagem, pois incrementa o contraste entre os tecidos avaliados.</p><p>Os meios de contraste hidrossolúveis são usados em procedimentos intervencionistas, realce de tomogra�a</p><p>computadorizada, angiogra�a e urogra�a intravenosa e são os agentes de contraste iônicos de alta</p><p>osmolaridade (diatrizoato e seus derivados).</p><p>Todos os contrastes hidrossolúveis são agentes iodados que têm sua classi�cação baseada na natureza</p><p>química, sendo de baixa e alta osmolalidade, iônico ou não e monomérico ou dimérico.</p><p>Geralmente, os meios de contraste de baixa osmolaridade apresentam incidência menor de reações adversas,</p><p>inclusive nefrotoxicidade e mortalidade, em relação aos agentes iônicos de alta osmolaridade; porém, os</p><p>agentes de baixa osmolaridade são de 3 a 5 vezes mais caros.</p><p>Em contrapartida, como agentes não iodados tem-se o sulfato de bário e o gadolínio. Então, pode-se resumir</p><p>que bário e iodo são amplamente usados em exames de raio-X e tomogra�a, enquanto o gadolínio é usado</p><p>em exames de ressonância magnética.</p><p>O uso dos meios de contraste na medicina diagnóstica é feito pelas vias oral ou retal, intravenosa ou arterial,</p><p>intracavitária (através da parede das cavidades) ou intratecal. A escolha da via de administração vai depender</p><p>do órgão ou sistema a ser analisado.</p><p>4</p><p>17/09/24, 12:48 wlldd_242_u1_exa_con_rad_ang</p><p>https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=marcosserpa1999%40gmail.com&usuarioNome=MARCOS+ANTÔNIO+ALVES+SERPA&disciplinaDescricao=&atividadeId=4157195&ativida… 2/27</p><p>É fundamental que o tecnólogo em imagem compreenda os princípios básicos, os procedimentos e as técnicas</p><p>envolvidos nos principais exames radiológicos contrastados. Além do domínio técnico, é importante saber o</p><p>motivo e os principais objetivos da realização do exame para assegurar que sejam obtidas as melhores</p><p>incidências e posições.</p><p>17/09/24, 12:48 wlldd_242_u1_exa_con_rad_ang</p><p>https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=marcosserpa1999%40gmail.com&usuarioNome=MARCOS+ANTÔNIO+ALVES+SERPA&disciplinaDescricao=&atividadeId=4157195&ativida… 3/27</p><p>COMPREENDENDO OS MEIOS DE CONTRASTE</p><p>Como ocorre a ação dos meios de contraste? Quando se fala de meios iodados o método é simples, há</p><p>aumento de contraste entre os tecidos adjacentes como consequência da maior absorção dos raios X nesses</p><p>tecidos. É claro que o aumento do contraste vai depender da quantidade de iodo, que também será</p><p>dependente da distribuição do meio de contraste entre os espaços intersticiais e o plasma.</p><p>O sistema vascular tem como característica a absorção de feixes de raios X de maneira semelhante à absorção</p><p>dos tecidos moles e dos músculos, por isso, os meios à base de iodo são indicados nesse caso. É possível</p><p>veri�car a presença de alterações anatômicas em vias especí�cas do sistema circulatório após a aplicação do</p><p>contraste na corrente sanguínea porque o sangue consegue alterar suas características de absorção de feixes</p><p>de raios X.</p><p>Com isso, através da angiogra�a, que é o estudo dos vasos sanguíneos após a aplicação de contrastes</p><p>hidrossolúveis, é possível acompanhar o caminho que o meio de contraste faz dentro dos vasos sanguíneos</p><p>examinados.</p><p>Para a análise de estruturas como estômago, esôfago e intestinos, usa-se, preferencialmente, o bário, na sua</p><p>forma menos tóxica de sulfato de bário.</p><p>No caso do trato gastrintestinal, utiliza-se o meio de contraste por via retal ou oral, para que as estruturas</p><p>sejam visualizadas e ressaltadas através das imagens. Além do uso no sistema digestório como um todo,</p><p>ressalta-se a segurança e a obtenção de imagens de alta densidade na análise do trato gastrointestinal</p><p>superior, do cólon e do intestino delgado. É importante comentar que pode ser necessário o uso de contraste</p><p>duplo para exames no trato gastrointestinal.</p><p>Quando há contraste único, usa-se suspensão de sulfato de bário, administra-se sulfato de bário e ar, pois</p><p>assim é possível delinear a superfície da mucosa, facilitando a identi�cação de lesões que estejam localizadas</p><p>na superfície do lúmen intestinal. A introdução de ar nos exames de duplo contraste é feita através da</p><p>administração de agentes efervescentes orais.</p><p>O esôfago, em condições normais, não é visualizado, por ter densidade de partes moles e,</p><p>consequentemente, não contrastar com as outras estruturas mediastinais que, à exceção da traqueia, têm</p><p>todas a mesma densidade. Quando se ingere um meio de contraste (bário e, em casos excepcionais, iodo), é</p><p>possível observar um molde interno desse órgão, estudando-se, então, suas relações com as estruturas</p><p>adjacentes.</p><p>Em contrapartida, os exames radiológicos do trato urinário estão entre os procedimentos com meios de</p><p>contraste mais realizados em radiologia. O meio de contraste iodado é administrado por via intravenosa, em</p><p>geral,</p><p>através de uma veia super�cial no braço do paciente. Assim como outras substâncias presentes na</p><p>corrente sanguínea são eliminadas pelo rim, o meio de contraste iodado segue para a veia cava inferior,</p><p>coração, aorta, artérias renais, arteríolas e capilares e �nalmente chega aos glomérulos, componentes do</p><p>néfron, onde ocorre a formação da urina. O produto de contraste é então captado pelo parênquima renal,</p><p>onde é �ltrado no interior dos néfrons, sendo eliminado como constituinte da urina.</p><p>17/09/24, 12:48 wlldd_242_u1_exa_con_rad_ang</p><p>https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=marcosserpa1999%40gmail.com&usuarioNome=MARCOS+ANTÔNIO+ALVES+SERPA&disciplinaDescricao=&atividadeId=4157195&ativida… 4/27</p><p>APLICAÇÕES DOS MEIOS DE CONTRASTE</p><p>O uso de contraste é muito utilizado para gerar imagens do sistema urinário, digestório e vascular, auxiliando</p><p>no diagnóstico e no direcionamento de tratamentos. O exame contrastado é um método barato, rápido,</p><p>simples e praticamente isento de maiores riscos para o paciente, sendo de grande valia principalmente para</p><p>estudos pré e pós-operatórios. Além disso, possibilita uma análise dinâmica ou estática de todo o sistema</p><p>digestório, desde o ato da deglutição até a observação das contrações esofágicas, do esvaziamento gástrico e</p><p>do peristaltismo das alças.</p><p>O bário é indicado quando se quer estudar vísceras ocas, como esôfago, estômago e intestinos e pode ser</p><p>administrado por via retal ou por via oral. Seu uso é seguro quando restrito às vísceras ocas, sendo</p><p>contraindicado em caso de fístulas para as cavidades peritoneal e pleural. Essa menor toxicidade se deve ao</p><p>fato de o sulfato de bário ser insolúvel em gordura e em água, sendo uma opção segura para radiogra�as do</p><p>sistema digestório. A seguir estão as especi�cações de cada via de administração:</p><p>Via oral ou retal:</p><p>Nessa via, a absorção do contraste costuma ser pequena, por isso, opta-se pela administração enteral pelos</p><p>poucos efeitos farmacológicos e pelas poucas reações adversas. Mesmo assim, as vias retal e oral são</p><p>utilizadas porque reações severas ou moderadas são raras e são mais vistas em indivíduos que já</p><p>apresentaram reações com o uso de contraste intravascular ou que possuem algum tipo de doença</p><p>in�amatória intestinal ativa, pois apresentam uma proteção menor pelos meios de contraste.</p><p>Contrastes iodados de alta osmolalidade quando utilizados oralmente podem levar a um maior in�uxo de</p><p>líquido para dentro do trato gastrointestinal e, em caso de aspiração, podem gerar in�uxo de líquido para o</p><p>interior dos alvéolos pulmonares, levando ao quadro de pneumonite química. Por isso, em pacientes com</p><p>risco de in�uxo ou aspiração, deve-se administrar contrastes iodados de baixa osmolalidade.</p><p>Via intravascular ou intravenosa:</p><p>Através dessa via, os contrastes iodados são prontamente diluídos no plasma e, com isso, são distribuídos</p><p>pelo corpo e para fora das células. Os contrastes têm meia-vida em torno de duas horas em pacientes com</p><p>função renal íntegra e em até quatro horas após a administração, 75% do contraste é excretado. Porém,</p><p>pacientes com problemas renais excretam parte dos contrastes pelas fezes em até 48 horas após a</p><p>administração.</p><p>Via intratecal (IT):</p><p>É a via de administração feita no líquor cefalorraquidiano através de punção lombar, é indicado que se use</p><p>meios não iônicos e de baixa osmolalidade. Um dos contrastes mais seguros para ser usado nessa via é o</p><p>iopamidol, porém, é preciso muito cuidado com essa via de administração devido à neurotoxicidade de</p><p>muitos meios iônicos, que podem levar o paciente à hemorragia cerebral, edema cerebral, convulsões e até</p><p>morte, sendo a maior parte dos meios de contraste iônicos contraindicados pela via intratecal. Em</p><p>contrapartida, os agentes não iônicos são considerados o�-label, não tendo registro formal para uso.</p><p>Por último, a via intracavitária:</p><p>17/09/24, 12:48 wlldd_242_u1_exa_con_rad_ang</p><p>https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=marcosserpa1999%40gmail.com&usuarioNome=MARCOS+ANTÔNIO+ALVES+SERPA&disciplinaDescricao=&atividadeId=4157195&ativida… 5/27</p><p>É uma via de rápida administração, onde o contraste é administrado através da parede da cavidade que</p><p>precisa ser examinada e os meios de contraste são absorvidos pelos tecidos circunjacentes e rapidamente</p><p>eliminados pelos rins. Em casos de estudos da cavidade uterina, faz-se a drenagem do meio de contraste logo</p><p>que o procedimento radiológico termina.</p><p>VÍDEO RESUMO</p><p>Olá, estudante, neste vídeo falaremos sobre os conceitos básicos que envolvem o uso de meios de contrastes,</p><p>os principais compostos utilizados para análise e o diagnóstico de patologias e órgãos, como estômago,</p><p>esôfago e intestinos. Além disso, veremos as principais vias de administração e quais são os contrastes mais</p><p>seguros de acordo com a via.</p><p> Saiba mais</p><p>Os meios de contraste iodados e suas contraindicações são o tema desse artigo publicado na Revista</p><p>Portuguesa de Imunoalergologia em 2019. Nesse artigo é possível entender quais são os principais</p><p>contrastes iodados disponíveis no mercado, quais são os fatores de risco e as contraindicações de cada</p><p>um.</p><p>MARCELINO, J. et al. Reações adversas a meios de contraste Iodados. Rev. Port. Imunoalergologia, 2019,</p><p>v. 27, n. 1: 9-20.</p><p>INTRODUÇÃO</p><p>Você vem aprendendo a importância dos meios de contraste para a medicina diagnóstica atual e que as</p><p>peculiaridades dos meios vão determinar sua via de uso e o tipo de exame mais indicado. Porém, para</p><p>garantir a segurança do paciente e um resultado satisfatório, é necessário que medidas de armazenamento e</p><p>conservação sejam tomadas.</p><p>Aula 2</p><p>ARMAZENAMENTO E CONSERVAÇÃO DOS MEIOS DE</p><p>CONTRASTE</p><p>Você vem aprendendo a importância dos meios de contraste para a medicina diagnóstica atual e que as</p><p>peculiaridades dos meios vão determinar sua via de uso e o tipo de exame mais indicado.</p><p>17/09/24, 12:48 wlldd_242_u1_exa_con_rad_ang</p><p>https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=marcosserpa1999%40gmail.com&usuarioNome=MARCOS+ANTÔNIO+ALVES+SERPA&disciplinaDescricao=&atividadeId=4157195&ativida… 6/27</p><p>https://www.spaic.pt/client_files/rpia_artigos/reacoes-adversas-a-meios-de-contraste-iodados.pdf</p><p>Nesta aula, veremos alguns exemplos de meios de contraste utilizados na medicina diagnóstica e suas</p><p>principais características. Você entenderá a importância de se manter os meios em temperaturas estáveis</p><p>como garantia das características químicas e armazenados em locais especí�cos.</p><p>Vamos ter conhecimento para garantir a segurança dos pacientes e saber administrar meios de contraste de</p><p>maneira correta e e�ciente.</p><p>INTRODUÇÃO AOS MEIOS DE CONTRASTES</p><p>Os agentes de contraste que se caracterizam quimicamente como hidrossolúveis contêm átomos de iodo em</p><p>sua fórmula e são utilizados em estudos de urologia, angiogra�a, tomogra�as computadorizadas, além de</p><p>serem amplamente administrados para observação da opaci�cação do lúmen do trato gastrintestinal.</p><p>Cada vez mais os exames contrastados vêm se difundindo na prática clínica e, com isso, vêm se tornando cada</p><p>vez mais seguros e com menos riscos de reações adversas, embora o risco ainda exista.</p><p>E por que dizemos isso? Porque a administração de qualquer meio contrastante no organismo, independente</p><p>da via de administração ou da dose utilizada, sempre vem acompanhada do risco de reações que podem ser</p><p>leves ou, em casos muito graves, podem levar à morte.</p><p>Porém, os meios de contrastes iônicos antigos, muito baratos e com alta osmolalidade vêm sendo cada vez</p><p>mais substituídos por meios mais caros e com baixa osmolalidade e, com isso, mais seguros.</p><p>E dentre os fatores que precisam ser levados em consideração na hora da utilização de meios de contraste</p><p>podem ser citados a maneira como foram conservados e armazenados e se estão dentro do prazo de uso</p><p>estabelecido pelo fabricante.</p><p>A estabilidade de um meio de contraste é essencial para a segurança e é conferida a partir da sua propriedade</p><p>em manter as características</p><p>químicas, físicas e farmacológicas durante a validade ou o período de vida útil,</p><p>mas vai depender das condições ambientais e dos limites pré-estabelecidos.</p><p>Em casos de meios termolábeis, a temperatura máxima precisa ser mantida igual ou inferior a 8 C, por isso,</p><p>faz-se necessária a instalação de uma rede de frio, que englobe armazenamento, conservação, manuseio,</p><p>distribuição e o transporte desses meios mais sensíveis às variações de temperatura. Muitas deteriorações</p><p>ocorrem devido a variações de temperatura no ambiente em que o meio é mantido, onde temperaturas</p><p>elevadas podem acelerar reações químicas, contaminação por fungos e bactérias e diminuição do prazo de</p><p>validade. A maior parte dos meios não termolábeis deve ser mantida a 25 C, com variações entre 15 C e 30</p><p>C.</p><p>A manutenção da luz é outro ponto que precisa ser levado em consideração, uma vez que muitos meios de</p><p>contraste são fotossensíveis e alteram sua estabilidade se forem mantidos na incidência de luz direta. Por</p><p>isso, muitos frascos são âmbar, é uma forma de garantir a proteção.</p><p>É importante ressaltar que as orientações do fabricante devem ser seguidas, assim como as recomendações</p><p>da Farmacopeia Brasileira. Para a veri�cação da temperatura, tanto do refrigerador quanto do ambiente, um</p><p>horário deve ser estabelecido, de maneira a considerar horários de pico de umidade e temperatura. Nesses</p><p>o</p><p>o o</p><p>o</p><p>17/09/24, 12:48 wlldd_242_u1_exa_con_rad_ang</p><p>https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=marcosserpa1999%40gmail.com&usuarioNome=MARCOS+ANTÔNIO+ALVES+SERPA&disciplinaDescricao=&atividadeId=4157195&ativida… 7/27</p><p>casos, é mais indicado que seja feita uma medida pela manhã e outra à tarde.</p><p>E mais importante do que manter as recomendações anteriores é observar os frascos dos meios de contraste</p><p>toda vez que for utilizar, ao menor sinal de mudança de cor, consistência ou presença de substâncias</p><p>estranhas, não use, pois a segurança do paciente estará comprometida.</p><p>COMPREENDENDO AS DIFERENÇAS ENTRE PRODUTOS</p><p>A maior parte dos meios de contraste iodados usados atualmente é derivada do ácido 2,4,6-triiodobenzoico. A</p><p>classi�cação se baseia em características como viscosidade, osmolalidade, estrutura química, quantidade de</p><p>átomos de iodo, capacidade de ionização, toxicidade, lipo�lia, entre outras.</p><p>Os meios de contraste iônicos são aqueles que se dissociam em soluções aquosas e, assim, formam ânions e</p><p>cátions, em contrapartida, os agentes não iônicos conseguem interagir com moléculas de água, mas não se</p><p>dissociam.</p><p>Para que as características físicas e químicas sejam mantidas, é preciso que haja alguns cuidados de</p><p>armazenamento e de manuseio dos meios de contraste. Alguns são fotossensíveis e devem ser mantidos</p><p>longe da luz e ainda podem ter suas moléculas degradadas pela incidência de raios X e, por isso, devem ser</p><p>mantidos afastados de radiações ionizantes.</p><p>De maneira geral, os meios de contraste que não são termolábeis devem ser mantidos em temperaturas que</p><p>variam entre 15 C e 30 C, se forem mantidos em temperatura de congelamento podem formar cristais de</p><p>gelo. Os prazos de validade precisam ser veri�cados e os frascos abertos há mais de 24 horas devem ser</p><p>descartados para evitar o desenvolvimento de microrganismos.</p><p>Abaixo serão listados alguns tipos de contraste utilizados na medicina diagnóstica, com suas respectivas</p><p>características de armazenamento e conservação:</p><p>Omnipaque: é um meio de contraste não iônico, iodado e de baixa osmolalidade, que deve ser mantido em</p><p>temperatura ambiente, porém protegido da luz.  É um meio que não precisa de congelamento e pode ser</p><p>armazenado por até 1 mês a 37 ºC, antes de seu uso. Possui características organolépticas que devem ser</p><p>levadas em consideração antes do uso, como límpida, de incolor a amarelo pálido e deve ser mantida estéril.</p><p>Primovist (gadoxetato dissódico): é um meio de contraste à base de gadolínio e, como visto, só deve ser</p><p>opção de uso quando a informação diagnóstica for essencial e não disponível por meio de ressonância</p><p>magnética sem o uso de contraste.</p><p>Assim como os meios de contraste iônicos, deve ser conservado em temperatura ambiente, ou seja, entre 15</p><p>C e 30 C. Também deve ser inspecionado visualmente antes do uso para garantir que suas características</p><p>límpida e incolor a amarelo pálido estejam mantidas. Em caso de presença de partículas ou descoloração,</p><p>descartar por medida de segurança. Recomenda-se, ainda, o uso imediato após a abertura e o descarte da</p><p>solução de contraste que sobrar no frasco.</p><p>o o</p><p>®</p><p>o o</p><p>17/09/24, 12:48 wlldd_242_u1_exa_con_rad_ang</p><p>https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=marcosserpa1999%40gmail.com&usuarioNome=MARCOS+ANTÔNIO+ALVES+SERPA&disciplinaDescricao=&atividadeId=4157195&ativida… 8/27</p><p>Henetix 300: é um meio de contraste iodado, não iônico e de baixa osmolalidade. Dentre os cuidados com</p><p>conservação e armazenamento têm-se as mesmas recomendações vistas para os outros tipos de meio, como</p><p>conservar em temperatura ambiente e proteger da luz.</p><p>Uma outra categoria de meio de contraste são os sais, como o sulfato de bário (exemplo Bariogel ), que tem</p><p>alta densidade e possui indicação para estudos do trato gastrointestinal por suas características de diferenciar</p><p>órgãos durante seu percurso. Tem como características o fato de ser inodoro, branco e �uido, assim como</p><p>compartilha dos meios modos de conservação dos meios de contraste já mencionados acima.</p><p>EXEMPLOS DE MEIOS DE CONTRASTES</p><p>Nesse momento vamos dar exemplos do uso de alguns meios de contraste, com suas aplicações e riscos ao</p><p>paciente, que, muitas vezes, estão relacionados com o manuseio e o estado de conservação do produto.</p><p>Primovist é um análogo do gadolínio e administrado para auxiliar no diagnóstico de patologias no fígado. O</p><p>gadolínio é injetado através de agulha ou cateter, sendo considerado um meio de contraste intravenoso. As</p><p>seringas com o meio já vêm pré-carregadas para diminuir a possibilidade de contaminação durante o</p><p>manuseio e só precisam ser retiradas da embalagem e preparadas para serem injetadas no paciente. Como é</p><p>um método intravenoso, a distribuição é rápida e o exame pode começar logo após sua administração, porém</p><p>alguns cuidados devem ser tomados, como as regras gerais de segurança para o exame em questão e não se</p><p>deve misturar o meio de contraste com outros medicamentos. É um meio de contraste administrado de</p><p>acordo com o peso corporal do paciente, sendo recomendada a dose de 0,1 mL por Kg de peso. Não é</p><p>recomendado seu uso em pacientes menos de 18 anos, mas é seguro para pacientes com mais de 65 anos.</p><p>Henetix 300 é um meio não iônico, de baixa osmolalidade e iodado, que após injetado é distribuído pelo</p><p>sistema vascular, assim como no espaço intersticial. Sua eliminação é pelos rins na sua forma livre, sem ter</p><p>sofrido nenhum tipo de modi�cação estrutural. Porém há um detalhe, em indivíduos com insu�ciência renal,</p><p>esse meio de contraste passa a ser eliminados através da via hepática.</p><p>Já o Hexabrix 320 é um meio iônico de baixa osmolalidade, também administrado pela via intravenosa. É</p><p>muito usado em exames cardíacos devido a sua baixa osmolalidade e por possuir uma concentração de sódio</p><p>próxima à do plasma sanguíneo. Essas características acabam por diminuir a possibilidade de formação de</p><p>coágulos dentro do cateter e de risco trombótico que existe nesse tipo de exame intervencionista. Sua</p><p>excreção também é renal e rápida, com eliminação dos sais na forma não modi�cada, ou seja, não é</p><p>metabolizado pelo organismo.</p><p>Como exemplo de meio de contraste administrado via oral tem-se o Bariogel , que é um sal que já vem do</p><p>fabricante em suspensão e em copo estéril, para não correr o risco de contaminação antes da ingestão,</p><p>devendo apenas ser agitado e ingerido. Como o contraste é administrado via oral se adapta aos contornos do</p><p>tubo digestivo, sendo indicado para melhorar a visualização das imagens do trato gastrintestinal. O paciente</p><p>precisa estar em jejum e sem</p><p>beber água desde o dia anterior para tomar esse contraste, porém após a</p><p>administração deve-se aumentar a ingestão de líquido para evitar a compactação do produto dentro do trato</p><p>gastrointestinal.</p><p>®</p><p>®</p><p>®</p><p>17/09/24, 12:48 wlldd_242_u1_exa_con_rad_ang</p><p>https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=marcosserpa1999%40gmail.com&usuarioNome=MARCOS+ANTÔNIO+ALVES+SERPA&disciplinaDescricao=&atividadeId=4157195&ativida… 9/27</p><p>Assim, pode-se perceber as diferenças entre os meios de contraste, com as vias de administração e,</p><p>independente das características, precisam ser mantidos em temperatura e umidade constantes para garantir</p><p>a qualidade do produto e, o mais importante, a segurança do paciente.</p><p>VÍDEO RESUMO</p><p>Nesta aula veremos as principais características dos meios de contraste e dos métodos de armazenamento e</p><p>conservação. É importante ter conhecimento acerca da manutenção dos meios de contrastes para reduzir o</p><p>desperdício de produtos que são caros, garantir exames de imagem e diagnósticos de qualidade e a</p><p>segurança do paciente.</p><p> Saiba mais</p><p>Neste artigo da Sociedade Brasileira de Cardiologia vemos como o uso de contrastes pode levar a</p><p>patologias como a lesão renal aguda induzida por contraste e que pode ser detectada algumas horas</p><p>após o uso de contraste. E para auxiliar no diagnóstico, novos biomarcadores vêm sendo desenvolvidos e</p><p>utilizados.</p><p>SPINETI, P. P. M. Qual o Papel dos Biomarcadores de Lesão Renal na Nefropatia Induzida por Contraste?</p><p>Arq. Bras. Cardiol., 2021, v 116, n. 6, 1057-1058.</p><p>INTRODUÇÃO</p><p>Nesta aula falaremos sobre as indicações e as contraindicações dos meios de contraste. Esse assunto é de</p><p>suma importância, uma vez que o uso de meios de contraste está cada vez mais difundido pela medicina</p><p>diagnóstica e é preciso saber quando usar e qual meio usar para obter a melhor imagem. E não podemos</p><p>esquecer a segurança do paciente, por isso, é preciso sempre ter em mente se o benefício do resultado será</p><p>maior do que o risco ao qual o paciente será submetido.</p><p>Aula 3</p><p>INDICAÇÕES E CONTRAINDICAÇÕES DOS MEIOS DE</p><p>CONTRASTE</p><p>Nesta aula falaremos sobre as indicações e as contraindicações dos meios de contraste.</p><p>17/09/24, 12:48 wlldd_242_u1_exa_con_rad_ang</p><p>https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=marcosserpa1999%40gmail.com&usuarioNome=MARCOS+ANTÔNIO+ALVES+SERPA&disciplinaDescricao=&atividadeId=4157195&ativid… 10/27</p><p>https://www.scielo.br/j/abc/a/NXVPS4VfkpmzZQj85WNpvmn/?format=pdf&lang=pt</p><p>Com este estudo você será capaz de entender quando o uso de um meio de contraste é essencial e informar</p><p>ao paciente todas as contraindicações e medidas para um exame seguro e um diagnóstico efetivo e correto.</p><p>INTRODUÇÃO ÀS INDICAÇÕES E CONTRAINDICAÇÕES</p><p>Os benefícios de usar meios de contraste em exames de imagem são enormes e continuam se expandindo</p><p>com o desenvolvimento de nova tecnologia, mas é preciso considerar que o uso também pode trazer alguns</p><p>riscos aos pacientes. Assim como as medicações, a administração de meios de contraste pode provocar</p><p>efeitos adversos, que embora sejam considerados leves ou moderados na sua grande maioria, existem e</p><p>precisam ser acompanhados.</p><p>Algumas reações não são previsíveis, podendo ser graves e, até mesmo, ocasionar a morte do paciente. Por</p><p>isso, é essencial ter conhecimento acerca das possíveis reações causadas pelo uso de meios de contrastes,</p><p>para que haja um planejamento e um atendimento individualizado e adequado para cada paciente.</p><p>É importante conhecer não só as indicações e contraindicações dos meios de contraste, mas também o</p><p>estado físico do paciente e todo seu histórico de saúde, incluindo os estados neurológico, hemodinâmico e</p><p>nutricional.</p><p>As alergias individuais precisam ser identi�cadas, sendo que uma alergia anterior a contrastes aumenta a</p><p>probabilidade de um novo episódio alérgico, podendo ser mais grave do que o primeiro. Pessoas com alergias</p><p>signi�cativas ou até mesmo asmáticas podem ter maior risco de desenvolver reações adversas.</p><p>Os meios de contraste de alta osmolalidade estão associados a uma maior taxa de reações adversas, assim</p><p>como a uma maior toxicidade tecidual local quando há extravasamento. Essas associações são muito mais</p><p>comuns para o uso de meios de contraste iodados, sendo clinicamente menos relevantes para os meios de</p><p>contraste à base de gadolínio. Uma das explicações para essa menor associação com os meios à base de</p><p>gadolínio está no fato de apresentarem uma carga osmolar bem mais baixa quando comparadas aos iodados.</p><p>Agentes de contraste de alta osmolalidade, como agente iônicos, têm sido considerados seguros e efetivos há</p><p>mais de 70 anos. Os meios iônicos são sais de ácido que se dissociam em água em um íon de carga negativa, o</p><p>qual contém iodo e um íon de carga positiva.</p><p>Em contrapartida, os agentes não iônicos são hipomolales, têm osmolalidade reduzida na razão de uma a três</p><p>vezes a do sangue, resultando na redução signi�cativa da incidência de reações adversas.</p><p>Os meios de contraste que têm gadolínio como base são os mais usados em ressonância magnética, pois</p><p>fazem o realce de tecidos por meio de um efeito paramagnético produzido por gadolínio no interior da</p><p>molécula. Aproximadamente 80% da dose administrada é excretada em três horas.</p><p>Para pacientes alérgicos ou que, por condições de saúde, precisem de pré-medicação, é sugerido deixar uma</p><p>seringa com adrenalina pré-preparada, para ser administrada em caso de reação severa, podendo ser feita</p><p>intravenosamente com 1 mL por vez, esperando-se o resultado por cerca de 1 a 2 minutos para nova</p><p>administração, se necessário. A aplicação é bem diluída para evitar a administração em excesso, que pode</p><p>levar a complicações como picos de hipertensão e até mesmo AVC.</p><p>17/09/24, 12:48 wlldd_242_u1_exa_con_rad_ang</p><p>https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=marcosserpa1999%40gmail.com&usuarioNome=MARCOS+ANTÔNIO+ALVES+SERPA&disciplinaDescricao=&atividadeId=4157195&ativid… 11/27</p><p>COMPREENDENDO INDICAÇÕES E CONTRAINDICAÇÕES</p><p>Foi visto que todos os meios de contrastes possuem indicações e contraindicações, que precisam ser</p><p>analisadas antes da administração, para ter o diagnóstico a partir da imagem e com a menor possibilidade de</p><p>efeito adverso possível.</p><p>A seguir serão listadas algumas das indicações e das contraindicações de acordo com o meio de contraste.</p><p>Contrastes à base de sulfato de bário:</p><p>●  Agente de contraste opaco padrão para exames rotineiros e contrastados de �uoroscopia do trato intestinal</p><p>superior e inferior.</p><p>●  Estudo do trato digestório alto: seriogra�a do esôfago, estômago e duodeno (SEED) e trânsito do intestino</p><p>delgado. O contraste é ingerido pelo paciente para que seja possível a observação e análise do lúmen desses</p><p>órgãos.</p><p>●  Estudo do trato digestório baixo: clister opaco. O contraste baritado é introduzido no cólon pelo ânus.</p><p>Contraindicações:</p><p>●  Obstrução cólica: bário administrado por via oral pode causar impactação, especialmente em pacientes</p><p>desidratados.</p><p>●  Diverticulite aguda, megacólon tóxico e outras complicações das doenças intestinais in�amatórias</p><p>idiopáticas: há risco de perfuração intestinal.</p><p>●  Pacientes muito debilitados: a realização de estudos contrastados deve ser avaliada cuidadosamente,</p><p>incluindo a relação risco/benefício, uma vez que alguns desses exames podem ter duração de várias horas,</p><p>sendo desgastantes para o paciente.</p><p>Contrastes à base de iodo:</p><p>●  Agentes de contraste hidrossolúveis, que consistem em moléculas que contêm átomos de iodo, sendo</p><p>utilizados em aplicações intravasculares em TC, urogra�a e angiogra�a, assim como para artrogra�a,</p><p>cistogra�a, �stulogra�a e opaci�cação do lúmen do trato GI.</p><p>●  Colangiogra�a: para o estudo das vias biliares.</p><p>●  Urogra�a: uretrocistogra�a e pielogra�a, para estudo da função renal e, respectivamente, da uretra, bexiga</p><p>e sistema ureteropielocalicial, retrogradamente.</p><p>●  Angiogra�a: para o estudo das artérias e veias.</p><p>●  Artrogra�a: para o estudo das articulações.</p><p>Contraindicações:</p><p>●  Hipersensibilidade ao contraste.</p><p>●  Oligúria.</p><p>17/09/24, 12:48 wlldd_242_u1_exa_con_rad_ang</p><p>https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=marcosserpa1999%40gmail.com&usuarioNome=MARCOS+ANTÔNIO+ALVES+SERPA&disciplinaDescricao=&atividadeId=4157195&ativid… 12/27</p><p>●  Doenças hepática e renal concomitantes.</p><p>●  Insu�ciência renal com creatinina maior do que 2,5 mg/dℓ.</p><p>●  Diabetes melito insulinodependente combinado à insu�ciência renal cuja creatinina sérica seja maior do</p><p>que 1,5 mg/dℓ.</p><p>●  No paciente com mieloma múltiplo, o contraste não deve ser utilizado, a menos que o paciente receba</p><p>hidratação venosa generosa durante e após o exame.</p><p>●  História de alergia grave.</p><p>●  O uso de metformina deve ser suspenso 48 horas antes da realização do exame contrastado, pois esse</p><p>medicamento antidiabético tem como possível efeito colateral a acidose láctica, a qual é compensada pelo rim</p><p>por meio da retenção de bicarbonato.</p><p>Contraste à base de gadolínio:</p><p>●  Usado como meio de contraste em ressonância magnética na forma de um quelato.</p><p>●  Os compostos à base de gadolínio não são especí�cos e distribuem pelo corpo inteiro, sendo hidrofílicos e</p><p>com baixa ligação proteica.</p><p>●  Não apresentam interação medicamentosa.</p><p>●  Lesões que causem quebra da barreira hematoencefálica (tumores e quadros infecciosos) apresentam</p><p>realce intenso positivo.</p><p>●  Em tecidos fora do sistema nervoso central, o realce depende do acúmulo diferencial de meios de contraste</p><p>entre tecido normal e anormal.</p><p>Contraindicações:</p><p>●  Para pacientes com predisposição às alergias.</p><p>●  Pessoas com asma brônquica.</p><p>●  Pacientes que já tiveram alergia a contrastes.</p><p>APLICAÇÕES E PRECAUÇÕES</p><p>Como funciona na prática a administração de meios de contraste? É melhor fazer ou não fazer um exame de</p><p>imagem? Tudo isso vai depender do histórico do paciente e se os benefícios do exame vão ser superiores aos</p><p>efeitos adversos. Então, a seguir serão listadas algumas situações em que é preciso cautela.</p><p>Gestação:</p><p>A administração dos meios de contraste (iodados ou quelatos de gadolínio) durante a gestação tem sido</p><p>pouco estudada, e as evidências e publicações são bastante limitadas em relação a esse assunto. Contudo,</p><p>sabe-se que ambos atravessam a placenta, embora seus possíveis efeitos deletérios sobre os embriões e fetos</p><p>17/09/24, 12:48 wlldd_242_u1_exa_con_rad_ang</p><p>https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=marcosserpa1999%40gmail.com&usuarioNome=MARCOS+ANTÔNIO+ALVES+SERPA&disciplinaDescricao=&atividadeId=4157195&ativid… 13/27</p><p>sejam pouco compreendidos.</p><p>Além disso, sabe-se dos possíveis efeitos deletérios da radiação ionizante (no caso de exames com raios X)</p><p>sobre o embrião nas primeiras semanas de gestação, assim como dos potenciais riscos da ressonância</p><p>magnética nesse período.</p><p>Com isso, todas as precauções devem ser tomadas para evitar a realização inadvertida em pacientes na faixa</p><p>etária reprodutiva, como questionários especí�cos assinados pela paciente (consentimento informado), avisos</p><p>expostos nas salas de exames e nos vestiários e, eventualmente, testes de gravidez através de amostras</p><p>sanguíneas.</p><p>A administração dos meios de contraste a pacientes sabidamente gestantes e a exposição delas a exames que</p><p>utilizam radiação ionizante devem ser uma decisão em que o benefício supere o risco e somente quando não</p><p>houver outro método seguro que possa fazer o possível diagnostico.</p><p>Além disso, essa é uma decisão que cabe principalmente à paciente e deve sempre ser tomada em conjunto</p><p>com a equipe médica assistente.</p><p>Período de amamentação:</p><p>Às mães que estão amamentando deve ser dada a oportunidade de tomar uma decisão sobre continuar ou</p><p>abster-se temporariamente do aleitamento após a administração intravascular do meio de contraste iodado.</p><p>Estudos mostram que uma pequena porcentagem de contraste iodado é excretada no leite materno e</p><p>absorvida pelo tubo digestivo infantil, porém, os dados disponíveis sugerem que é seguro para a mãe e para a</p><p>criança manter a amamentação após receber tal agente.</p><p>Caso haja algum receio por parte da mãe ou mesmo por parte da equipe médica, a amamentação pode ser</p><p>suspensa por 24 horas após a realização do exame.</p><p>Diabetes:</p><p>A biguanida metformina é um agente oral hipoglicemiante usado por indivíduos portadores de diabetes</p><p>melito não insulinodependentes, que é eliminada predominantemente por excreção renal em</p><p>aproximadamente 24 horas.</p><p>Contudo, não existem evidências conclusivas de que o uso intravascular do meio de contraste iodado</p><p>precipite acidose lática induzida pela metformina em doentes com níveis normais de creatinina. As</p><p>complicações ocorrem quase sempre em doentes com diabetes que apresentam a função renal alterada</p><p>antes da injeção do meio de contraste iodado.</p><p>Indivíduos em hemodiálise:</p><p>A hemodiálise e a diálise peritoneal podem remover os meios de contraste iodados com segurança. Os</p><p>doentes em diálise podem receber meio de contraste intravenoso. As complicações que podem ocorrer</p><p>nesses doentes são a sobrecarga hídrica e a lesão da função renal residual. Esses riscos devem ser</p><p>ponderados com relação ao provável benefício diagnóstico do exame.</p><p>17/09/24, 12:48 wlldd_242_u1_exa_con_rad_ang</p><p>https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=marcosserpa1999%40gmail.com&usuarioNome=MARCOS+ANTÔNIO+ALVES+SERPA&disciplinaDescricao=&atividadeId=4157195&ativid… 14/27</p><p>A crença comum de que os doentes em diálise necessitam de diálise precoce pós-procedimento não é</p><p>comprovada pelos ensaios clínicos. A diálise prévia ao exame pode ser desejável, particularmente quando se</p><p>trata de procedimentos nos quais se prevê o uso de doses elevadas de meios de contraste ou em doentes</p><p>com insu�ciência cardíaca congestiva.</p><p>VÍDEO RESUMO</p><p>Neste vídeo será visto como são feitas as indicações do uso de meios de contrastes para o diagnóstico de</p><p>patologias e acompanhamento de tratamentos. É preciso deixar claro que os agentes de contrastes possuem</p><p>restrições e contraindicações, que incluem reações adversas ao uso, que precisam ser seguidas para manter a</p><p>segurança e o conforto do paciente durante e após o exame.</p><p> Saiba mais</p><p>Este artigo, intitulado Reações adversas imediatas ao contraste iodado intravenoso em tomogra�a</p><p>computadorizada, traz um estudo quantitativo sobre reações adversas observadas em pacientes</p><p>hospitalizados. Nele é possível analisar que a maior parte das reações são leves, principalmente com o</p><p>uso de contraste não iônico.</p><p>JUCHEM, B. C.; DALL’AGNOL, C. M. Reações adversas imediatas ao contraste iodado intravenoso em</p><p>tomogra�a computadorizada. Rev. Latino-am. Enfermagem, 2007 janeiro-fevereiro; v. 15, n. 1.</p><p>INTRODUÇÃO</p><p>Nesta aula veremos que a importância dos protocolos de proteção e segurança são essenciais tanto para os</p><p>pacientes que têm meios de contraste administrados quanto para os pro�ssionais envolvidos na aplicação das</p><p>radiações.</p><p>Aula 4</p><p>PROTEÇÃO RADIOLÓGICA EM EXAMES CONTRASTADOS</p><p>Nesta aula veremos que a importância dos protocolos de proteção e segurança são essenciais tanto para</p><p>os pacientes que têm meios de contraste administrados quanto para os pro�ssionais envolvidos na</p><p>aplicação das radiações.</p><p>17/09/24, 12:48 wlldd_242_u1_exa_con_rad_ang</p><p>https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=marcosserpa1999%40gmail.com&usuarioNome=MARCOS+ANTÔNIO+ALVES+SERPA&disciplinaDescricao=&atividadeId=4157195&ativid… 15/27</p><p>https://www.scielo.br/j/rlae/a/XCrRdWMYwVByHCjkwKW7wdR/?lang=pt&format=pdf.</p><p>https://www.scielo.br/j/rlae/a/XCrRdWMYwVByHCjkwKW7wdR/?lang=pt&format=pdf.</p><p>As radiações são muito úteis na medicina diagnóstica e associadas aos meios de contraste vêm ganhando</p><p>cada vez mais espaço na geração de imagens de sistemas e tecidos do organismo, porém traz efeitos</p><p>deletérios para pacientes e pro�ssionais. Por isso, a determinação de protocolos rígidos de distância da</p><p>radiação e dose administrada, além do uso de equipamentos de segurança, é tão importante quando</p><p>o</p><p>assunto é exames radiológicos.</p><p>Vamos entender a importância das resoluções de proteção para saber agir com segurança e, assim, reduzir os</p><p>efeitos deletérios das radiações ionizantes.</p><p>INTRODUÇÃO AOS PROTOCOLOS DE PROTEÇÃO</p><p>Agora que já vimos sobre a física das radiações e sua aplicação, chegou a hora de conhecer os efeitos</p><p>deletérios e o como agir em caso de complicações e emergências. As radiações X são indetectáveis pelos cinco</p><p>sentidos do corpo e isso as torna perigosas, porque os danos ocorrem sem alterações perceptíveis e</p><p>imediatas e graves em um longo prazo.</p><p>Sendo assim, a proteção radiológica é de�nida como um conjunto de medidas que objetivam evitar os efeitos</p><p>determinísticos (causam a morte celular) e os estocásticos (causam transformação celular) da radiação. Os</p><p>efeitos estocásticos causam alterações no DNA da célula e podem ocorrer com qualquer dose de radiação,</p><p>enquanto nos efeitos determinísticos existe uma relação entre a dose recebida e os efeitos esperados.</p><p>Por isso, o objetivo principal da proteção radiológica é estabelecer os padrões de proteção para as pessoas e</p><p>para os processos de modo a não limitar os benefícios proporcionados pela exposição às radiações</p><p>ionizantes.</p><p>Qualquer técnica de imagem que utiliza radiação ionizante deve seguir o princípio “tão baixo quanto</p><p>razoavelmente possível” com relação à dose e à técnica empregada. A meta é a dose ótima. Uma dose muito</p><p>baixa de radiação, que resulte em um exame com o qual não seja possível estabelecer o diagnóstico, não traz</p><p>benefício e pode ocasionar danos ao paciente. Uma dose muito alta de radiação oferece exposição</p><p>desnecessária.</p><p>Dessa forma, se faz necessário otimizar e planejar as instalações de radiologia de maneira minuciosa, para</p><p>comportar o número de pessoas expostas, a magnitude de doses sem prejuízos às pessoas e que reduza a</p><p>probabilidade de acidentes.</p><p>Quanto à exposição do pro�ssional à radiação, esta deve ser otimizada a valor mínimo, o su�ciente para obter</p><p>o diagnóstico. Por isso é importante que se considere a escolha adequada dos equipamentos e acessórios a</p><p>serem utilizados; os procedimentos adequados; a garantia de segurança e qualidade; e os níveis de referência</p><p>de radiodiagnóstico aos pacientes, com restrição de doses, oferecendo apenas o necessário.</p><p>As exposições ocupacionais devem ser rigorosamente controladas, garantindo que não excedam os limites</p><p>estabelecidos pela Resolução CNEN n° 12/1988, que descreve as seguintes orientações:</p><p>●  A dose efetiva média anual não deve ultrapassar 20 mSy por ano e 100 mSv (milisievert) no período de cinco</p><p>anos.</p><p>17/09/24, 12:48 wlldd_242_u1_exa_con_rad_ang</p><p>https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=marcosserpa1999%40gmail.com&usuarioNome=MARCOS+ANTÔNIO+ALVES+SERPA&disciplinaDescricao=&atividadeId=4157195&ativid… 16/27</p><p>●  Não exceder a dose anual de 500 mSv para extremidades e 150 mSv para o cristalino.</p><p>●  No caso de gravidez, esta deve ser noti�cada ao serviço de radiologia e as condições de trabalho devem ser</p><p>revistas, a �m de garantir que a dose na superfície do abdômen não exceda 2 mSv durante o período da</p><p>gravidez, impedindo que a dose adicional no embrião ou feto exceda cerca de 1 mSv.</p><p>●  É proibido menor de 18 anos trabalhar em serviços de radiologia, exceto nos casos de treinamentos ou de</p><p>estudantes de cursos da área de radiologia que estejam em período de estágio.</p><p>●  É proibida a exposição à radiação em menores de 16 anos para �m ocupacional.</p><p>Para os pacientes, as doses equivalentes de radiação devem seguir o coe�ciente monetário por unidade de</p><p>dose coletiva, o qual foi estabelecido pela Resolução CNEN n° 12, de 19 de julho de 1988 (Comissão Nacional</p><p>de Energia Nuclear), quando se tratar de processos quantitativos de otimização.</p><p>As doses individuais são valores de dose efetiva ou de dose equivalente, estabelecidas tanto para a exposição</p><p>ocupacional quanto para os pacientes, sem que sejam excedidas.</p><p>COMPREENDENDO OS PROTOCOLOS DE PROTEÇÃO</p><p>As radiações ionizantes, ao interagir com a matéria, promovem uma deposição de energia nessa matéria e,</p><p>como consequência, a dosimetria tem como função determinar a quantidade dessa energia depositada com</p><p>os objetivos de:</p><p>●  De�nir normas de proteção para a utilização das radiações ionizantes, tanto para o indivíduo quanto para a</p><p>coletividade exposta.</p><p>●  Prever os efeitos dos tratamentos em radioterapia, tanto nos tecidos sãos quanto nos tecidos tumorais.</p><p>●  Medir a energia depositada nos tecidos devido à interação das radiações ionizantes utilizadas para �ns</p><p>diagnósticos.</p><p>Além das unidades do sistema internacional, existem algumas unidades especiais derivadas que foram</p><p>de�nidas com o objetivo de facilitar o estudo em Física Nuclear e radioproteção, com as quais é necessário</p><p>estar familiarizado para o entendimento das normas associadas à proteção contra os efeitos gerados pelas</p><p>radiações ionizantes (Figura 1).</p><p>Figura 1 | Grandezas radiológicas</p><p>17/09/24, 12:48 wlldd_242_u1_exa_con_rad_ang</p><p>https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=marcosserpa1999%40gmail.com&usuarioNome=MARCOS+ANTÔNIO+ALVES+SERPA&disciplinaDescricao=&atividadeId=4157195&ativid… 17/27</p><p>Fonte: Mourão (2009, p. 55).</p><p>As grandezas de limitação de dose primária são também conhecidas como grandezas de proteção e estão</p><p>associadas ao risco devido à exposição, tanto externa quanto interna.</p><p>As grandezas operacionais são grandezas de dose que são de�nidas para o uso em radioproteção para</p><p>exposições externas, em monitoração de área ou do indivíduo.</p><p>A dose absorvida expressa a energia absorvida em um determinado ponto e faz a relação entre a energia</p><p>absorvida e a massa do volume de material atingido pela radiação.</p><p>Os dosímetros são utilizados para medir a quantidade de radiação (cumulativa) que um indivíduo recebe</p><p>durante um determinado período. É um dispositivo composto de cristais com propriedades</p><p>termoluminescentes, que quando expostos à radiação acumulam a energia da radiação incidente e a liberam</p><p>em forma de luz quando lidos no laboratório. Devido a essa propriedade, eles podem ser utilizados para</p><p>medir doses de radiações ionizantes, como as geradas por aparelhos de raios X ou fontes radioativas.</p><p>Existem limites de dose para exposições ocupacionais e para os indivíduos em geral. As doses recebidas em</p><p>exposições ocupacionais são registradas individualmente a cada mês através do uso de dosímetros.</p><p>Para os pacientes não existe uma limitação de dose, visto que a decisão de sua exposição já foi devidamente</p><p>justi�cada. No entanto, é preocupação constante dos órgãos regulamentadores do uso das radiações</p><p>ionizantes que haja uma preocupação permanente com a redução das doses nos processos de</p><p>radiodiagnósticos.</p><p>É indispensável que as radiações ionizantes somente sejam utilizadas em condições que permitam uma</p><p>e�ciente proteção aos indivíduos. As medidas usadas podem ser agrupadas em três aspectos básicos:</p><p>controle da exposição, controle do tempo de exposição e blindagem.</p><p>Por essa razão, quanto maior a distância entre o indivíduo e a fonte de radiação, menor será a dose absorvida.</p><p>O tempo de exposição deve ser limitado, evitando-se exposições longas que promovam doses acima daquelas</p><p>estabelecidas como máximas admissíveis.</p><p>17/09/24, 12:48 wlldd_242_u1_exa_con_rad_ang</p><p>https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=marcosserpa1999%40gmail.com&usuarioNome=MARCOS+ANTÔNIO+ALVES+SERPA&disciplinaDescricao=&atividadeId=4157195&ativid… 18/27</p><p>A dose absorvida por um órgão é um indicador da probabilidade de efeitos biológicos subsequentes.</p><p>Radiações diferentes podem produzir efeitos biológicos diferentes para uma mesma dose absorvida. Em</p><p>contrapartida, a dose efetiva é obtida pela relação entre a probabilidade de efeitos biológicos relacionados à</p><p>dose equivalente. Assim, a grandeza Dose Efetiva pondera a dependência do efeito biológico de acordo com o</p><p>tecido ou órgão que está sendo irradiado, uma vez que existem tecidos</p><p>que são mais sensíveis aos efeitos da</p><p>radiação que outros.</p><p>APLICAÇÕES DOS PROTOCOLOS DE SEGURANÇA</p><p>Exposição do trabalhador à radiação</p><p>As Normas do Conselho Nacional de Energia Nuclear estabelecem limites de doses anuais e níveis de</p><p>referência com o objetivo de determinar ações em caso de os níveis serem excedidos.</p><p>Indivíduos expostos à radiação podem limitar sua exposição observando três princípios básicos: tempo,</p><p>distância e blindagem ou de maneira especí�ca:</p><p>●  Limitar o tempo. Signi�ca estar familiarizado com os procedimentos que são realizados de forma e�ciente,</p><p>minimizando assim a exposição.</p><p>●  Maximizar a distância, observando que a taxa de exposição a partir de uma fonte pontual de radiação</p><p>diminui com o quadrado da distância.</p><p>●  Usar blindagem quando possível. A blindagem com aventais de chumbo usados durante o exame</p><p>�uoroscópico é bastante e�ciente para parar os fótons de dispersão de baixa energia.</p><p>Como a contaminação no ambiente de trabalho também aumenta a exposição à radiação, várias diretrizes</p><p>podem ser seguidas para minimizá-la:</p><p>●  Respeitar as precauções padrão, vestindo roupas de proteção.</p><p>●  Usar absorventes revestidos com material plástico para restringir extravasamento.</p><p>●  Lavar as mãos com frequência.</p><p>●  Usar capas sobre os colimadores que possam ser descartadas se forem contaminadas.</p><p>●  Realizar monitoramento e wipe tests frequentemente.</p><p>●  Evitar comer ou beber durante o manuseio de equipamento radioativo.</p><p>Exposição do paciente à radiação</p><p>De acordo com a Norma CNEN, a exposição normal dos indivíduos deve ser restringida de tal modo que nem</p><p>a dose efetiva nem a dose equivalente nos órgãos ou tecidos de interesse, causadas pela possível combinação</p><p>de exposições originadas por práticas autorizadas, excedam o limite de dose especi�cado (Figura 2).</p><p>Figura 2 | Limites de doses anuais estabelecidos pela CNEN</p><p>17/09/24, 12:48 wlldd_242_u1_exa_con_rad_ang</p><p>https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=marcosserpa1999%40gmail.com&usuarioNome=MARCOS+ANTÔNIO+ALVES+SERPA&disciplinaDescricao=&atividadeId=4157195&ativid… 19/27</p><p>Fonte: CNEN (2021, p. 7).</p><p>A partir das advertências relacionadas com a exposição à radiação, algumas observações precisam ser feitas:</p><p>●  Qualquer aumento do risco perdura por toda a vida.</p><p>●  O aumento no risco decorrente da exposição é cumulativo e o período mínimo de latência do câncer é de 4</p><p>a 8 anos, com média para tumores de tecidos sólidos próxima de 20 a 25 anos.</p><p>Já a blindagem da fonte emissora de radiação ou a utilização de barreiras absorvedoras colocadas entre o</p><p>indivíduo a ser protegido e a fonte, visa a uma diminuição da dose absorvida, uma vez que grande parte da</p><p>energia irradiada �cará retida na barreira.</p><p>Os materiais mais comumente utilizados em blindagem de fontes de radiação em aplicações médicas são o</p><p>chumbo, a barita, o concreto e o vidro com alto teor de chumbo. Esses materiais são bons absorvedores de</p><p>radiação do tipo X e gama.</p><p>O objetivo principal da blindagem das radiações é assegurar que a dose individual seja tão baixa quanto</p><p>possível e que para trabalhadores nunca exceda o valor máximo permitido.</p><p>Os equipamentos de proteção individual ajudam a reduzir a dose em indivíduos expostos à radiação</p><p>ionizante, por isso, recomenda-se o uso de avental de chumbo, luvas de chumbo, protetores de gônadas,</p><p>protetores de tireoide e óculos com alto teor de chumbo sempre que for exigida a presença do pro�ssional no</p><p>ambiente onde a radiação ionizante (γ e X) se propaga.</p><p>VÍDEO RESUMO</p><p>Neste vídeo nós abordaremos o assunto “Segurança e proteção” no uso de radiação. Mesmo sendo uma</p><p>tecnologia incrível e capaz de gerar diagnósticos precisos, não dá para esquecer que a radiação aplicada</p><p>penetra nos tecidos e, por isso, medidas de segurança precisam ser adotadas tanto nos trabalhadores quanto</p><p>nos pacientes. Seguindo os protocolos determinados e com equipe treinada é possível reduzir o tempo de</p><p>exposição para todos os envolvidos no processo.</p><p> Saiba mais</p><p>17/09/24, 12:48 wlldd_242_u1_exa_con_rad_ang</p><p>https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=marcosserpa1999%40gmail.com&usuarioNome=MARCOS+ANTÔNIO+ALVES+SERPA&disciplinaDescricao=&atividadeId=4157195&ativid… 20/27</p><p>A Comissão Nacional de Energia Nuclear disponibiliza as Diretrizes Básicas de Proteção Radiológica, com</p><p>o intuito de informar sobre doses, efeitos, exposição acidental, proteção e muitos outros assuntos</p><p>pertinentes aos pro�ssionais da radiologia.</p><p>COMISSÃO NACIONAL DE ENERGIA NUCLEAR. Diretrizes Básicas de Proteção Radiológica. Norma</p><p>CNEN NN 3.01, Resolução 164/14. Março, 2014.</p><p>MEIOS DE CONTRASTE E SUAS CARACTERÍSTICAS</p><p>Olá, estudante!</p><p>Meios ou agentes de contraste são substâncias muito utilizadas em diagnósticos por imagem para investigar</p><p>sistemas e órgãos internos, como trato gastrintestinal, trato urinário, sistema vascular e os órgãos sólidos.</p><p>Dentre os meios de contraste mais utilizados podem ser citados sulfato de bário, iodo e gadolínio, sendo que</p><p>o bário e o iodo são amplamente utilizados em tomogra�as e exames de raio-X, enquanto o gadolínio tem seu</p><p>uso mais restrito para exames de ressonância magnética.</p><p>Enquanto os meios iodados são amplamente administrados pela via intravenosa para estudos de urologia,</p><p>angiogra�a e tomogra�as computadorizadas, o sulfato de bário pode ser administrado por via oral ou retal e é</p><p>indicado para visualização de vísceras ocas, como esôfago, estômago e intestinos. O gadolínio por ter</p><p>características paramagnéticas, é capaz de realçar órgãos e tecidos em geral através das imagens geradas por</p><p>ressonância magnética.</p><p>Os pacientes que serão submetidos à exames com administração de contraste precisam responder perguntas</p><p>sobre sua saúde, presença de alergias ou uso de medicamentos e são informados que a maior parte dos</p><p>meios de contraste é eliminada através dos rins em minutos ou algumas horas após a administração.</p><p>Para que a administração seja segura e os resultados sejam con�áveis, é preciso que as características</p><p>químicas, farmacológicas e físicas dos meios de contraste se mantenham estáveis, para isso, devem ser</p><p>armazenados em temperatura adequada, sendo as mais indicadas entre os principais meios de contraste</p><p>entre 15 e 30 ºC e manuseados com segurança.</p><p>Mesmo sendo amplamente utilizados há muitas décadas, os meios de contraste podem provocar reações</p><p>adversas e toxicidade tecidual, por isso, os pro�ssionais envolvidos devem ter experiência para lidar com</p><p>adversidades e os pacientes devem ser informados sofre possíveis efeitos leves, moderados e raramente</p><p>Aula 5</p><p>REVISÃO DA UNIDADE</p><p>17/09/24, 12:48 wlldd_242_u1_exa_con_rad_ang</p><p>https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=marcosserpa1999%40gmail.com&usuarioNome=MARCOS+ANTÔNIO+ALVES+SERPA&disciplinaDescricao=&atividadeId=4157195&ativid… 21/27</p><p>http://appasp.cnen.gov.br/seguranca/normas/pdf/Nrm301.pdf</p><p>graves.</p><p>Além dos cuidados com o armazenamento e a administração dos meios de contraste para realce das imagens</p><p>radiológicas, é necessário que a proteção radiológica seja intensi�cada por conta da radiação ionizante. A</p><p>proteção tem o objetivo estabelecer padrões e protocolos para evitar que pacientes e pro�ssionais absorvam</p><p>uma dose alta de radiação e sofram os efeitos estocásticos (levam à modi�cação celular) e determinísticos</p><p>(levam à morte celular) da radiação.</p><p>Pro�ssionais expostos à radiação diariamente devem fazer uso de dosímetros como maneira de controlar os</p><p>níveis de radiação, enquanto para os pacientes, não limite de dose, pois a exposição é justi�cada pelo</p><p>benefício do diagnóstico. Entretanto, a exposição à radiação e a dose do meio de contraste administradas</p><p>devem ser as menores possíveis.</p><p>O mais importante é limitar a exposição e seguir alguns princípios básicos, como minimizar o tempo de</p><p>exposição, maximizar a distância entre o indivíduo e o equipamento e usar equipamentos de blindagem,</p><p>como aventais de chumbo e protetores de tireoide, sempre que</p><p>possível.</p><p>REVISÃO DA UNIDADE</p><p>Neste vídeo faremos um resumo sobre os principais tipos de meios de contraste utilizados nos exames de</p><p>diagnóstico por imagem, com suas características, indicações e modos de armazenamento. E ainda, por se</p><p>tratar de radiação ionizante, entenderemos a importância dos protocolos de segurança para o paciente e para</p><p>os pro�ssionais envolvidos.</p><p>ESTUDO DE CASO</p><p>Olá, estudante!</p><p>Chegou a hora de mostrar seu conhecimento através da resolução de um caso. Você trabalha em um</p><p>laboratório de diagnóstico por imagem e sabe que meios de contraste são substâncias utilizadas em exames</p><p>médicos para realçar as estruturas internas do corpo, tornando-as mais visíveis em imagens médicas, como</p><p>radiogra�as, tomogra�as computadorizadas (TC), ressonâncias magnéticas (RM) e exames de ultrassom.</p><p>Você entende que os meios de contraste desempenham um papel fundamental no diagnóstico e</p><p>acompanhamento de diversas condições médicas. Existem diferentes tipos de meios de contraste, e a escolha</p><p>do tipo depende do tipo de exame e da área do corpo que está sendo avaliada.</p><p>No seu dia a dia, lida com diferentes meios e já entendeu que meios de contraste iodados são usados em</p><p>exames de imagem, como angiogra�as e tomogra�as computadorizadas (TC). Eles contêm iodo, que absorve</p><p>raios X e torna os vasos sanguíneos e órgãos mais visíveis nas imagens. Os meios de contraste iodados</p><p>contêm iodo, um elemento que absorve raios X. Quando um meio de contraste iodado é injetado na corrente</p><p>sanguínea por via intravenosa, ele �ui para os vasos sanguíneos e órgãos.</p><p>17/09/24, 12:48 wlldd_242_u1_exa_con_rad_ang</p><p>https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=marcosserpa1999%40gmail.com&usuarioNome=MARCOS+ANTÔNIO+ALVES+SERPA&disciplinaDescricao=&atividadeId=4157195&ativid… 22/27</p><p>Os meios de contraste gadolínio são usados em ressonâncias magnéticas (RM) para realçar as imagens de</p><p>tecidos moles, como cérebro, músculos e articulações. Quando o meio de contraste gadolínio é injetado na</p><p>corrente sanguínea por via intravenosa, ele se concentra nas áreas de interesse, como áreas com in�amação,</p><p>tumores ou anormalidades vasculares. Isso resulta em um aumento do sinal de RM nas imagens, tornando as</p><p>estruturas internas mais visíveis e permitindo uma avaliação mais detalhada de tecidos moles.</p><p>E os meios de contraste de bário são usados para radiogra�as, angiogra�as, tomogra�as computadorizadas e</p><p>endoscopias do trato gastrointestinal, como o esôfago, estômago e intestinos. Os meios de contraste orais,</p><p>geralmente compostos por substâncias contendo bário, são ingeridos pelo paciente antes do exame. O bário é</p><p>um elemento radiopaco, o que signi�ca que ele bloqueia a passagem dos raios X.</p><p>Você se deparou na clínica com uma mulher, de 30 anos, com muitas dores abdominais, na região intestinal e</p><p>alergia a iodo. Você não irá fazer diagnósticos, porém precisa acalmá-la e dar informações seguras quanto ao</p><p>uso dos meios de contraste.</p><p>Você, como especialista em meios de contraste, deve selecionar o melhor meio de contraste que pode ser</p><p>utilizado por essa paciente, levando em consideração sua alergia e propor algum exame de imagem para</p><p>auxiliar no diagnóstico. É importante explicar de maneira clara, qual será a via de administração e se há riscos</p><p>de reações adversas. Você, enquanto pro�ssional, deve saber quais medidas de segurança devem ser</p><p>tomadas de modo a absorver o mínimo possível de radiação.</p><p>Com base nos seus conhecimentos, redija um texto composto entre 150 e 350 palavras explicando todas as</p><p>suas sugestões e medidas de segurança a serem utilizadas.</p><p> Re�ita</p><p>Olá, estudante!</p><p>Você já parou para pensar em como o uso dos meios de contraste gera um paradoxo interessante entre</p><p>benefícios e malefícios. É um assunto delicado, que envolve conhecimento acerca do tema, cuidado com</p><p>o paciente e com os pro�ssionais envolvidos e requer medidas de segurança que precisam ser</p><p>interpretadas literalmente.</p><p>Podemos dizer que a descoberta e o desenvolvimento de meios de contraste foi um divisor de águas</p><p>dentro da medicina diagnóstica, antes, muitas patologias não podiam ser diagnosticadas devido à falta</p><p>de visualização, porém os contrastes são tóxicos e requerem que os exames emitam radiação ionizante</p><p>que também geram malefícios ao organismo.</p><p>Então, o que fazer? A base para uma administração segura de meios de contraste é usar a dose mínima</p><p>necessária para gerar o benefício do contraste, informar ao paciente todos os riscos e possíveis efeitos</p><p>adversos, formar pro�ssionais competentes para administrar contrastes e lidar com imprevistos e, talvez</p><p>o mais importante, aplicar todos os protocolos de segurança já estabelecidos pelas resoluções nacionais.</p><p>17/09/24, 12:48 wlldd_242_u1_exa_con_rad_ang</p><p>https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=marcosserpa1999%40gmail.com&usuarioNome=MARCOS+ANTÔNIO+ALVES+SERPA&disciplinaDescricao=&atividadeId=4157195&ativid… 23/27</p><p>RESOLUÇÃO DO ESTUDO DE CASO</p><p>Em primeiro lugar deve-se atentar para a dor que a paciente está sentindo e entender que o trato</p><p>gastrintestinal deve ser investigado. O estudo contrastado do trato digestivo é composto por vários exames, e</p><p>cada um deles avalia segmentos especí�cos da boca ao ânus. O meio de contraste irá preencher a luz dos</p><p>órgãos, tornando possível a demonstração da topogra�a, dos contornos, do relevo mucoso, da</p><p>distensibilidade, dos peristaltismos e das dimensões das vísceras ocas do tubo digestivo, além de mostrar o</p><p>percurso e o tempo de progressão do meio de contraste após sua administração. Os sinais radiográ�cos</p><p>básicos de alterações em vísceras ocas são representados por imagens de adição e subtração.</p><p>Partindo desse princípio e entendendo que a paciente é alérgica a iodo (não pode usar nenhum contraste que</p><p>contenha iodo), poderia utilizar tanto o sulfato de bário quanto o gadolínio.</p><p>Porém, a investigação é no TGI, então indica-se o sulfato de bário por via oral para exame de radiogra�a ou</p><p>tomogra�a computadorizada.</p><p>Deve-se orientar a paciente que as chances de reações adversas são pequenas e que a equipe está preparada</p><p>para qualquer tipo de intercorrência. É sempre importante orientar os pacientes sobre a possibilidade de o</p><p>uso de contraste baritado deixar as fezes esbranquiçadas e que é necessário ingerir bastante água para</p><p>eliminar o meio de contraste com mais facilidade. Como o sulfato de bário não é absorvido, será</p><p>completamente eliminado nas fezes, que podem �car mais endurecidas, principalmente após o enema opaco.</p><p>Os protocolos de segurança devem ser rígidos para que as doses de radiação absorvidas sejam as menores</p><p>possíveis, para isso, se faz necessário limitar ao mínimo o tempo de exposição, usar blindagem como avental</p><p>de chumbo e �car o mais longe possível da fonte de radiação. O objetivo primário da proteção radiológica é</p><p>fornecer um padrão apropriado de proteção para o homem, sem limitar os benefícios criados pela aplicação</p><p>das radiações ionizantes. A proteção radiológica baseia-se em princípios fundamentais e que devem ser</p><p>sempre observados. O benefício tem que ser tal que compense o detrimento, que é de�nido como sendo a</p><p>relação entre a probabilidade de ocorrência e o grau de gravidade do efeito.</p><p>RESUMO VISUAL</p><p>17/09/24, 12:48 wlldd_242_u1_exa_con_rad_ang</p><p>https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=marcosserpa1999%40gmail.com&usuarioNome=MARCOS+ANTÔNIO+ALVES+SERPA&disciplinaDescricao=&atividadeId=4157195&ativid… 24/27</p><p>Fonte: elaborada pela autora.</p><p>Aula 1</p><p>CHEN, M. Y. M. Radiologia básica. 2. ed. Porto Alegre: AMGH, 2012.</p><p>DUTRA, B. G.; BAUAB, T. Meios de contraste: conceitos e diretrizes. 1. ed. São Caetano do Sul: Difusão Editora,</p><p>2020. Disponível em: https://manual.spr.org.br/meios-de-contraste/meios-de-contraste-completo.pdf. Acesso</p><p>em: 5 nov. 2023.</p><p>MAMEDE, M. et al. Tecnologia Radiológica. 1. ed. Rio de Janeiro: MedBook, 2019.</p><p>MARCHIORI, E. Introdução à Radiologia. 2 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2015.</p><p>REFERÊNCIAS</p><p>17/09/24, 12:48 wlldd_242_u1_exa_con_rad_ang</p><p>https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=marcosserpa1999%40gmail.com&usuarioNome=MARCOS+ANTÔNIO+ALVES+SERPA&disciplinaDescricao=&atividadeId=4157195&ativid… 25/27</p><p>https://manual.spr.org.br/meios-de-contraste/meios-de-contraste-completo.pdf</p><p>MOURÃO, A. P. Fundamentos de radiologia e imagem. São Caetano do Sul: Difusão Editora, 2009.</p><p>Aula 2</p><p>BAYER S. A. Primovist®. Bula. Disponível em: https://guiadafarmaciadigital.com.br/arquivos-</p><p>uploads/bula/bula_022934_1.pdf. Acesso em: 7 nov. 2023.</p><p>BRASIL. Assistência Farmacêutica na Atenção Básica. Instruções técnicas para a sua organização.</p><p>Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos. Departamento de Assistência Farmacêutica e</p><p>Insumos Estratégicos. 2. ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2006.</p><p>BRASIL. Diretrizes para estruturação de farmácias no âmbito do Sistema Único de Saúde. Ministério da</p><p>Saúde, Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos, Departamento de Assistência Farmacêutica e</p><p>Insumos Estratégicos. Brasília: Ministério da Saúde, 2009.</p><p>CRISTÁLIA PRODUTOS QUÍMICOS E FARMACÊUTICOS LTDA. Bariogel® (sulfato de bário). Bula. Disponível em:</p><p>https://www.cristalia.com.br/produto/53/bula-pro�ssional. Acesso em: 8 nov.  2023.</p><p>DMH. Bleu Patente V. Bula. Disponível em: https://www.dmhhospitalar.com.br/bulas/bula_bpatente.pdf.</p><p>Acesso em: 7 nov. 2023.</p><p>PINHO, K. E. P. Avaliação de meios de contraste submetidos à radiação ionizante. Radiologia Brasileira, v. 42,</p><p>n. 5, 2009. Disponível em:</p><p>https://www.scielo.br/j/rb/a/j5vWhG6Y4TV9QF4YdySNvdj/#:~:text=Alguns%20cuidados%20no%20armazename</p><p>nto%20e,a%20estrutura%20do%20meio%20de. Acesso em: 7 nov. 2023.</p><p>Aula 3</p><p>BRANT, W. E.; HELMS, C. A. Fundamentos de Radiologia: Diagnóstico por Imagem. 4. ed. Rio de Janeiro:</p><p>Guanabara Koogan, 2015.</p><p>MAMEDE, M. H. et al. Tecnologia Radiológica. 1. ed. Rio de Janeiro: MedBook, 2019.</p><p>MARCHIORI, E. Introdução à Radiologia.  2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2015.</p><p>Aula 4</p><p>BARBIN, I. C. C. Legislação em Radiologia. Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2016.</p><p>BRASIL. Ministério da Saúde. Resolução nº 06, de 21 de dezembro de 1988. Brasília: Conselho Nacional de</p><p>Saúde, 1988. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/cns/1988/res0006_21_12_1988.html.</p><p>Acesso em 21 nov. 2023.</p><p>CHEN, M. Y. M. Radiologia básica. 2. ed. Porto Alegre: AMGH, 2012.</p><p>17/09/24, 12:48 wlldd_242_u1_exa_con_rad_ang</p><p>https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=marcosserpa1999%40gmail.com&usuarioNome=MARCOS+ANTÔNIO+ALVES+SERPA&disciplinaDescricao=&atividadeId=4157195&ativid… 26/27</p><p>https://guiadafarmaciadigital.com.br/arquivos-uploads/bula/bula_022934_1.pdf</p><p>https://guiadafarmaciadigital.com.br/arquivos-uploads/bula/bula_022934_1.pdf</p><p>https://www.cristalia.com.br/produto/53/bula-profissional</p><p>https://www.dmhhospitalar.com.br/bulas/bula_bpatente.pdf</p><p>https://www.scielo.br/j/rb/a/j5vWhG6Y4TV9QF4YdySNvdj/#:~:text=Alguns%20cuidados%20no%20armazenamento%20e,a%20estrutura%20do%20meio%20de</p><p>https://www.scielo.br/j/rb/a/j5vWhG6Y4TV9QF4YdySNvdj/#:~:text=Alguns%20cuidados%20no%20armazenamento%20e,a%20estrutura%20do%20meio%20de</p><p>https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/cns/1988/res0006_21_12_1988.html</p><p>Imagem de capa: Storyset e ShutterStock.</p><p>COMISSÃO NACIONAL DE ENERGIA NUCLEAR. Guia para Elaboração de Relatório de Investigação de Doses</p><p>Ocupacionais para Práticas e Instalações Licenciadas pela Coordenação Geral de Instalações Médicas e</p><p>Industriais (CGMI). Versão 1.0 - Setembro/2021. Disponível em:</p><p>https://appasp2019.cnen.gov.br/seguranca/orientacoes/images/cnen/documentos/drs/orientacoes/Guia-para-</p><p>Elaboracao-de-Relatorio-de-Investigacao-de-Doses.pdf. Acesso em: 21 nov. 2023.</p><p>DUTRA, B. G.; BAUAB, T. Meios de contraste: conceitos e diretrizes. 1. ed. São Caetano do Sul: Difusão Editora,</p><p>2020. Disponível em: https://manual.spr.org.br/meios-de-contraste/meios-de-contraste-completo.pdf. Acesso</p><p>em: 20 nov. 2023.</p><p>MAMEDE, M. et al. Tecnologia Radiológica. 1. ed. Rio de Janeiro: MedBook, 2019.</p><p>MARCHIORI, E. Introdução à Radiologia. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2015.</p><p>MOURÃO, A. P. Fundamentos de radiologia e imagem. São Caetano do Sul: Difusão Editora, 2009.</p><p>WERLANG, H.; BERGOLI, P.; MADALOSSO, B. H. Manual do Residente de Radiologia. 2. ed. Rio de Janeiro:</p><p>Grupo GEN, 2009.</p><p>Aula 5</p><p>BARBIN, I. C. C. Legislação em radiologia. Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2016.</p><p>CHEN, M. Y. M. Radiologia básica. 2. ed. Porto Alegre: AMGH, 2012.</p><p>MAMEDE, M. et al. Tecnologia radiológica. 1. ed. Rio de Janeiro: MedBook, 2019.</p><p>MARCHIORI, E. Introdução à radiologia. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2015.</p><p>MOURÃO, A. P. Fundamentos de radiologia e imagem. São Caetano do Sul: Difusão Editora, 2009.</p><p>WERLANG, H.; BERGOLI, P.; MADALOSSO, B. H. Manual do residente de radiologia. 2. ed. Rio de Janeiro:</p><p>Grupo GEN, 2009.</p><p>17/09/24, 12:48 wlldd_242_u1_exa_con_rad_ang</p><p>https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=marcosserpa1999%40gmail.com&usuarioNome=MARCOS+ANTÔNIO+ALVES+SERPA&disciplinaDescricao=&atividadeId=4157195&ativid… 27/27</p><p>https://storyset.com/</p><p>https://www.shutterstock.com/pt/</p><p>https://appasp2019.cnen.gov.br/seguranca/orientacoes/images/cnen/documentos/drs/orientacoes/Guia-para-Elaboracao-de-Relatorio-de-Investigacao-de-Doses.pdf</p><p>https://appasp2019.cnen.gov.br/seguranca/orientacoes/images/cnen/documentos/drs/orientacoes/Guia-para-Elaboracao-de-Relatorio-de-Investigacao-de-Doses.pdf</p><p>https://manual.spr.org.br/meios-de-contraste/meios-de-contraste-completo.pdf</p>

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