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<p>ESCOLA DA MAGISTRATURA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO ELABORAÇÃO DE CASO CONCRETO UO.: Elaborador: FABIANA LOPES FERNANDES MATTOS DIACD IMPORTANTE: Sempre verifique no site do TJRJ se a versão impressa do documento está atualizada. CP Tema Questão Disciplina Prova Caderno 01-Constitucional 02 Civil 03 Penal II 04 Empresarial 05 Administrativo 06 Tributário III 07- Processo Civil 08- Processo Penal 09 Previdenciário 13 IV Regular 10 Criança e Técnica de Responsabilidade V Adolescente Sentença Civil VI 13 Consumidor 14 Ambiental 16 Digital Descrição do Tema Ação penal pública condicionada à representação: Natureza jurídica e conteúdo da representação. Prazo (artigo 38). Ofendido menor de 18 anos. Curador especial (artigo 33, CPP, e 148, parágrafo único, do ECA). Colidência de interesses. Morte do ofendido: artigo §1°, do CPP. Retratação da representação. Possibilidade de retratação da retratação. Eficácia objetiva da representação. Ação penal pública condicionada à requisição do Ministro da Justiça. Natureza jurídica da requisição do Ministro da Justiça. Conteúdo político. A requisição é retratável? A requisição vincula o MP? Descrição do Caso Concreto O Público estadual ofereceu denúncia em face de LUIGI pela suposta prática do crime de estelionato praticado contra as vítimas IRENE, AGATHA, PETRA e CAIO, previsto no artigo 171, caput. (quatro) na forma do artigo ambos do Código Penal. Consta da que LUIGI se dizia proprietário de uma suposta agência de viagens. Dessa enganava as vítimas com a oferta de compras de pacotes de viagens para hospedagem no Hotel Nacional, localizado na zona sul atraindo-as com a prática de valores reduzidos, sob a alegação de que a suposta agência teria acesso a preços promocionais. As então, efetuavam o pagamento diretamente para a conta bancária de sendo que as reservas eram feitas com a utilização de cartões fraudulentos de titularidade de os quais posteriormente tinham os pagamentos recusados pelas operadoras de cartão de crédito ao Hotel por motivo de fraude, já que seus titulares desconheciam a utilização dos referidos cartões para a realização dessas reservas. Uma das vítimas, IRENE, ao fazer o descobriu que não havia reserva alguma feita em seu nome e que ela havia sido vítima de um estelionato, motivo pelo qual tentou contato com sem sucesso. Diante disso. IRENE compareceu à delegacia de polícia, prestou depoimento e assinou termo no qual manifestou expressamente seu desejo de representar criminalmente contra A partir da representação de IRENE, a Civil, em diligência, compareceu ao Hotel Nacional e apurou os nomes das outras vítimas de LUIGI. Ao todo, foram três AGATHA, PETRA e Com base nisso. a Polícia Civil expediu mandado de intimação para que AGATHA, PETRA e CAIO comparecessem à delegacia para prestar depoimento. mandado de intimação continha uma advertência no sentido de que, em caso de não comparecimento, poder-se-ia configurar o crime de desobediência previsto no art. 330 do Código Penal. AGATHA, PETRA e CAIO compareceram à Delegacia de Polícia e prestaram declarações, contando em detalhes os fatos. Na ocasião, PETRA e CAIO não assinaram termo algum, assim como não manifestaram interesse em representar criminalmente contra LUIGI. Citado, LUIGI ofereceu resposta escrita, na qual alegou a ausência de condição de procedibilidade, consubstanciada na ausência de representação por parte das vítimas dentro do prazo decadencial de 6 (seis) meses. réu argumentou que apenas IRENE compareceu voluntariamente à delegacia. AGATHA, PETRA FRM-EMERJ-004-02 Data: 23/07/2021 Pág.: 1/1</p>

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