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<p>LIPÍDEOS</p><p>Prof. Dr. Wagner de Jesus Pinto</p><p>Professor Titular de Bioquímica Clínica</p><p>Funções dos lipídeos</p><p>Proteção contra</p><p>choques mecânicos</p><p>Dá forma ao corpo</p><p>feminino</p><p>Reserva de energia</p><p>Precursores de hormônios esteróides</p><p>Compõem as membranas</p><p>biológicas</p><p>Precursores de mediados químicos tais</p><p>como tromboxanos e leucotrienos</p><p>Principais classes de lipídeos</p><p>Ácidos graxos Colesterol</p><p>LIPÍDEOS SIMPLES</p><p>GLICEROLFOSFOLIPÍDEOS</p><p>ESTERÓIDES</p><p>Fosfatidilinositol</p><p>GLICERÍDEOS</p><p>Triacilgliceróis</p><p>CÊRAS</p><p>Àcido palmitico 1-Triacontanol</p><p>Cêras são ésteres de ácidos graxos de cadeia</p><p>longa e um álcool de cadeia longa</p><p>• São ácidos carboxílicos, com cadeia carbônica :</p><p>longa  com mais de 12 carbonos.</p><p>média  De seis a dez carbonos.</p><p>curta  de dois a quatro carbonos.</p><p>A cadeia carbônica pode ser saturada ou conter uma ou mais insaturações;</p><p>• Os ácidos graxos nos organismos vivos geralmente contém um número par de</p><p>átomos de carbono e não são ramificados.</p><p>C</p><p>O</p><p>OH</p><p>Ácido esteárico</p><p>C</p><p>O</p><p>OH</p><p>Ácido oléico</p><p>Ácidos graxos</p><p>Nomenclatura dos ácidos graxos – nome comum</p><p>Nome comum Origem</p><p>Ácido palmítico Óleo de palma ou dendê</p><p>Ácido oléico Óleo de oliva (Olea europea)</p><p>Ácidos linoléico e linolênico (óleo de linhaça)</p><p>Ácido ricinolênico Óleo de rícino (Ricinus communis)</p><p>Ácido fórmico Do latim: formica, responsável pela dor da picada de formiga.</p><p>Ácido acético Principal componente do vinagre (Latim: acetum)</p><p>Ácido butírico (Do latim, butirum – manteiga)</p><p>Ácido valérico Isolado da raíz da planta valeriana (Do Latim: valere – ser forte)</p><p>Ácidos capróico</p><p>Ácido caprílico</p><p>Ácido cáprico</p><p>Responsáveis pelo forte odor de cabra (Latim: caper)</p><p>Um ácido graxo pode ser identificado por uma nome comum, que geralmente é</p><p>derivado da fonte de origem do ácido ou por uma nome sistemático que se baseia em geras</p><p>estabelecidas internacionalmente.</p><p>Nomenclatura dos ácidos graxos – nome sistemático</p><p>O nome completo sempre será indicado pela palavra “ácido”. O início do nome</p><p>sistemático será um prefixo referente ao número de átomos de carbono da maior cadeia</p><p>hidrocarbonada que contenha a carboxila e o sufixo sempre será óico como ocorre com</p><p>todos os ácidos carboxílicos.</p><p>Nº de carbonos Duplas Nome comum Nome sistemático</p><p>12 0 Ácido Laurico Ácido dodecaenóico</p><p>14 0 Ácido Mirístico Ácido Tetradecaenoico</p><p>16 0 Ácido Palmítico Ácido Hexadecaenóco</p><p>18 0 Ácido Esteárico Ácido Octadecaenóico</p><p>20 0 Ácido Aracdóico Ácido Icosanóico</p><p>22 0 Ácido Beeinóico Ácido Docosaenóico</p><p>24 0 Lignocenóico Ácido Tetracosanóico</p><p>16 1 Ácido Palmitoleóico Ácido Hexadecaenóico</p><p>18 1 Ácido Oleóico Octadecadecenóico</p><p>18 2 Ácido Linoleóico Ácido Ocatadecadienóico</p><p>18 3 Ácido Linolenóico Ácido Octadecatrienóico</p><p>20 4 Ácido Aracdonóico Ácido Icosatetraenóico</p><p>Principais carboidratos oriundos da dietaIndica ácidos graxos</p><p>essenciais</p><p>F</p><p>o</p><p>n</p><p>te</p><p>:</p><p>C</p><p>o</p><p>lo</p><p>r</p><p>A</p><p>tl</p><p>a</p><p>s</p><p>o</p><p>f</p><p>B</p><p>io</p><p>ch</p><p>e</p><p>m</p><p>is</p><p>tr</p><p>y.</p><p>T</p><p>h</p><p>ie</p><p>m</p><p>e</p><p>M</p><p>e</p><p>d</p><p>ic</p><p>a</p><p>l P</p><p>u</p><p>b</p><p>lis</p><p>h</p><p>e</p><p>rs</p><p>;</p><p>3</p><p>rd</p><p>e</p><p>d</p><p>.</p><p>e</p><p>d</p><p>iç</p><p>ã</p><p>o</p><p>(</p><p>1</p><p>2</p><p>d</p><p>e</p><p>z</p><p>e</p><p>m</p><p>b</p><p>ro</p><p>2</p><p>0</p><p>1</p><p>2</p><p>)</p><p>Saturação dos ácidos graxos</p><p>Saturados</p><p>Insaturados</p><p>Ácidos</p><p>Graxos</p><p>Saturados</p><p>- Maior ponto de fusão</p><p>- São sólidos a temperatura ambiente.</p><p>- São os principais componentes dos triglicerídeos presentes nos animais.</p><p>Insaturados</p><p>- Menor ponto de fusão em relação a outros ácidos graxos com o mesmo</p><p>tamanho de cadeia</p><p>- Presentes nos óleos vegetais</p><p>- São líquidos a temperatura ambiente.</p><p>Essencialidade dos Ácidos graxos</p><p>Ácidos graxos essenciais são aqueles que não podem ser sintetizados pela</p><p>maquinaria bioquímica humana. Pertencem a essa classe os ácidos graxos</p><p>linoléico (ω 6) e linolênico (ω 3).</p><p>Ácido linolênico (18:2n-6)</p><p>Ácido linoléico (18:3n-3)</p><p>Numeração geral de um ácido graxo</p><p>A numeração pode ser feita a partir de dois sistemas:</p><p> A partir carbono mais próximo do COOH – sistema D ou  - Neste caso, a forma de</p><p>representação do ácido palmitoléico por exemplo é 9-16:1 ou 16:1  9 O número 9 nesse</p><p>sistema de classificação indica a posição da dupla ligação em relação ao terminal COOH, assim a</p><p>única dupla ligação está afastada nove átomos de carbono do grupo COOH.</p><p> A partir do carbono mais distante do COOH - Sistema n ou  - Neste caso, a forma de</p><p>representação do ácido palmitoléico por exemplo é 16:1 n7 ou 16:1 7 Isso indica que o ácido</p><p>tem 16 átomos de carbonos e uma dupla ligação localizada a 7 átomos do carbono .</p><p>CH3 – CH2 – CH2 – CH2 – CH2 – CH2 – CH2 – CH2 – CH2 – C</p><p>OH</p><p>O</p><p>10 9 8 7 6 5 4 3 2 1</p><p>1 2 3 4 5 6 7 8 9 10</p><p>Terminal</p><p>carboxila</p><p>Terminal </p><p>Numeração n ou </p><p>Numeração </p><p>C - C - C - C - C - C - C - C - C - C - C - C - C - C - C - C - C - C</p><p>H H H H H H H H H H H H H H H H H</p><p>H</p><p>OH</p><p>O</p><p>OH</p><p>O</p><p>C</p><p>H H H H H H H H H H H H H H H H H</p><p>Carbono  Carbono β Carbono α Carbono 1</p><p>O carbono α é o mais adjacente à carboxila enquanto que</p><p>o carbono  é o mais distante da carboxila.</p><p>Numeração “n” ou ômega</p><p>Triacilgliceróis</p><p>Centro quiral</p><p>Ligação éster</p><p>A maioria dos triacilgliceróis contém dois</p><p>ou três tipos diferentes de resíduos de ácido graxo,</p><p>sendo denominados de acordo com a posição dos</p><p>resíduos em relação à molécula de glicerol, por</p><p>exemplo, 1 palmitoleoil-2-laurioleil-3-caprioilglicerol</p><p>Figura ao lado)</p><p>CH2 — CH — CH2</p><p>I</p><p>O</p><p>I</p><p>C1=O</p><p>I</p><p>CH2</p><p>I</p><p>CH2</p><p>I</p><p>CH2</p><p>I</p><p>CH2</p><p>I</p><p>CH2</p><p>I</p><p>CH2</p><p>I</p><p>CH2</p><p>I</p><p>CH2</p><p>I</p><p>CH2</p><p>I I</p><p>CH2</p><p>I</p><p>CH2</p><p>I</p><p>CH2</p><p>I</p><p>CH2</p><p>I</p><p>CH2</p><p>I</p><p>CH3</p><p>I</p><p>O</p><p>I</p><p>C2=O</p><p>I</p><p>CH2</p><p>I</p><p>CH2</p><p>I</p><p>CH2</p><p>I</p><p>CH2</p><p>I</p><p>CH2</p><p>I</p><p>CH2</p><p>I</p><p>CH2</p><p>I</p><p>CH2</p><p>I</p><p>CH2</p><p>I</p><p>CH3</p><p>I</p><p>O</p><p>I</p><p>C3=O</p><p>I</p><p>CH2</p><p>I</p><p>CH2</p><p>I</p><p>CH2</p><p>I</p><p>CH2</p><p>I</p><p>CH2</p><p>I</p><p>CH2</p><p>I</p><p>CH2</p><p>I</p><p>CH2</p><p>I</p><p>CH3</p><p>1 2 3</p><p>Formação dos triacilgliceróis</p><p>Os glicerolfosfolipídeos são a classe de lípideos que compõem as membranas biológicas. A</p><p>fórmula geral dos glicerofosfolipídeos está à esquerda em destaque. A substituição do X por</p><p>qualquer das moléculas gera o glicerofosfolipídeo correspondente.</p><p>Outros lipídeos - Glicerolfosfolipídeos</p><p>Outros lipídeos - Gangliosídeos</p><p>São glicoesfingolipídeos de um nível de complexidade mais sofisticado Existem mais de 60 tipos de</p><p>gangliosídeos. São ceramidas ligadas a oligossacarídeos onde pelo menos um resíduo de ácido</p><p>siálico deve estar presente. Os galngliosídeos diferem entre si em função de porções</p><p>oligossacarídicas.</p><p>Doença de Gaucher, um acúmulo de</p><p>Glicocerebrosídeos</p><p>É um distúrbio hereditário que acarreta o acúmulo de glicocerebrosídeos</p><p>decorrente de deficiência da enzima beta-glicocerebrosidase que é responsável</p><p>pela degradação da glicosilceramida em glicose e ceramida.</p><p>A B</p><p>A não metabolização dos glicocerebrosídeos promove seu acúmulo no interior de</p><p>lisossomos, de macrófagos que por sua vez aumentam de tamanho, tornando-se</p><p>pletóricos de glicocerebrosídeos e passam a ser chamados de "células de</p><p>Gaucher</p><p>Em “A”, estrutura da enzima glicocerebrosidase</p><p>(beta-glicosidase) deficiente em pacientes</p><p>portadores da dença de Gaucher. Em “B”, enzima</p><p>glicocerebrosidase na forma de medicamento</p><p>Doença de Gaucher</p><p>Paciente com doença de</p><p>Gaucher tipo 1 antes da</p><p>terapia de reposição</p><p>enzimática (à esquerda) e</p><p>após (à direita).</p><p>O colesterol é sintetizado pelo fígado dos animais de acordo com um</p><p>processo regulado por um sistema compensatório: quanto maior for a ingestão</p><p>dietética de colesterol, menor será a síntese endógena (hepática) de colesterol.</p><p>Colesterol</p><p>HO</p><p>HO</p><p>OH</p><p>OH</p><p>H</p><p>C</p><p>O</p><p>N CH2 COOH</p><p>HO</p><p>OH</p><p>OH</p><p>C</p><p>O</p><p>H</p><p>N CH2 CH2 SO3H</p><p>HO OH</p><p>C</p><p>O</p><p>H</p><p>N CH2 COOH</p><p>HO OH</p><p>C</p><p>O</p><p>H</p><p>N CH2 CH2 SO3H</p><p>Colesterol como precursos de ácidos biliares</p><p>Ác. glicocólico</p><p>Ác. Taurocólico</p><p>Ác. Glicoquenodesoxicólico</p><p>Ác. Tauroquenodesoxicólico</p><p>O</p><p>OH</p><p>CH3</p><p>CH3 CH3</p><p>CH3</p><p>OH</p><p>O</p><p>C</p><p>CH3</p><p>CH3</p><p>OH</p><p>OH</p><p>C</p><p>CH3</p><p>O</p><p>OH</p><p>OH</p><p>OH</p><p>CH2OH</p><p>Testosterona Progesterona Aldosterona Cortisol Estradiol</p><p>Colesterol</p><p>como precursor de Hormônios</p><p>esteróides</p><p>Acetil-Co A</p><p>Acetoacetil-Co A</p><p>Tiolase</p><p>3-Hidroxi-metil-glutaril-CoA</p><p>(HMG-CoA)</p><p>HMG-CoA</p><p>sintase</p><p>Ácido mevalônico</p><p>Mevalonato-5-fosfato</p><p>ATP</p><p>Mevalonato quinase</p><p>Fosfomevalonato</p><p>quinase</p><p>Mevalonato-5-pirofosfato</p><p>Mevalonato-5-pirofosfato</p><p>descarboxilase</p><p>Isopentil-PP-</p><p>isomerase</p><p>CO2</p><p>Isopentil-5-pirofosfato (PP)Dimetilalil-PP</p><p>Farnesil pirofosfato</p><p>BIFOSFONATOS</p><p>Geranil -PP</p><p>Farnesil - PP</p><p>Farnesil pirofosfato</p><p>BIFOSFONATOS</p><p>Esqualeno</p><p>2,3-oxidosqualeno</p><p>Esqualeno sintase</p><p>Esqualeno monoxigenase</p><p>Lanosterol</p><p>COLESTEROL</p><p>Seqüência de 19 reações</p><p>Esqualeno epoxidase</p><p>NADPH</p><p>A enzima HMCoA redutase é a enzima chave</p><p>na biosíntese do colesterol. Após a conversão</p><p>do HMG Côa em mevalonato a síntese é</p><p>irrevesível.</p><p>Cascata da</p><p>biossíntese do colesterol</p><p>A produção de colesterol é regulada</p><p>pela concentração de colesterol intracelular</p><p>O passo limitante na via para o</p><p>colesterol é a conversão em mevanolato do beta-</p><p>hidroxi-beta-metilglutanil-CoA.</p><p>A HMG-CoA redutase, a enzima que</p><p>catalisa esta reação, é inibida alostericamente</p><p>por derivados do colesterol, ainda não</p><p>identificados, e do intermediário-chave</p><p>mevalonato.</p><p>Acetil-CoA</p><p>Acetoacetil-CoA</p><p>HMG-CoA</p><p>HMG-CoA</p><p>redutase</p><p>Mevalonato</p><p>Isopentil pirofosfato</p><p>Geramil pirofosfato</p><p>Farnesil pirofosfato</p><p>Esqualeno</p><p>HO</p><p>-</p><p>Cascata da</p><p>biossíntese do colesterol</p><p>H</p><p>HO</p><p>O</p><p>C</p><p>C</p><p>O</p><p>O-</p><p>OH</p><p>O C</p><p>O</p><p>Lovastatina – um potente inibidor</p><p>competitivo da HMG-CoA</p><p>redutase</p><p>H3C</p><p>HO</p><p>SCoA</p><p>O</p><p>C</p><p>C</p><p>O</p><p>O-</p><p>HMG-CoA</p><p>Inibição da síntese endógena de colesterol</p><p>Topologia do domínio da HMG CoA</p><p>redutase. A enzima consiste em oito</p><p>segmentos transmembrânicos sendo que</p><p>6 desempenham um papel fundamental na</p><p>identificação de esteróides.</p><p>Receptores para</p><p>LDL</p><p>LDL LDL</p><p>Ingestão de dietas</p><p>ricas em colesterol</p><p>Fígado</p><p>CA dieta modula a expressão hepática dos</p><p>receptores de LDL colesterol</p><p>Hipercolesterolemia Familiar – um erro na transcrição de</p><p>receptores de LDL</p><p>Indivíduos heterozigotos para hipercolesterolemia familiar possuem</p><p>um defeito na formação de receptores de LDL funcionais na superfície de suas</p><p>células. Em heterozigotos, existe uma diminuição no número de receptores</p><p>normais funcionais; os homozigotos possuem uma ausência de receptores.</p><p>Receptores para</p><p>LDL</p><p>LDL</p><p>HomozigotoFígado</p><p>Heterozigoto</p><p>Hipercolesterolemia familiar, alteração na</p><p>população de receptores hepáticos para o LDL</p><p>Xantomas decorrentes da hipercolesterolemia familiar, uma</p><p>morbidade relacionada ao metabolismo do colesterol</p><p>Xantomas tendinosos tuberosos em articulações e órbitas oculares. As</p><p>figuras superiores representam os xantomas</p><p>Xantomas decorrentes da hipercolesterolemia</p><p>familiar homozigota</p><p>Inibidores da HMG CoA redutase</p><p>Redução de LDL</p><p>TG 200 mg/dL</p><p>Deseja reduzir 20 – 25% LDL</p><p>Fluvastatina 20 mg/dia</p><p>Deseja reduzir 25 – 30% LDL</p><p>Lovastatina 20 mg/dia</p><p>Pravastatina 20 mg/dia</p><p>Simvastatina 10 mg/dia</p><p>Cerivastatina 0,2 mg/dia</p><p>Deseja reduzir 30% LDL</p><p>Atorvastatina 10 mg/dia</p><p>Simvastatina 20 mg/dia</p><p>Pravastatina 40 mg/dia</p><p>Lovastatina 40 mg/dia</p><p>Cerivastatina 0,2 mg/dia</p><p>Avaliar resposta</p><p>inicial em 4</p><p>semanas</p><p>RESPOSTA</p><p>ADEQUADA</p><p>Continuar e reavaliar</p><p>o paciente daqui há</p><p>4meses</p><p>Redução de LDL</p><p>TG 200 a 400mg/dL</p><p>Deseja reduzir 20 – 25% LDL</p><p>e 10 a 20% na redução de TG</p><p>Fluvastatina 20 mg/dia</p><p>Deseja reduzir 25 – 30% LDL 10</p><p>a 20% na redução de TG</p><p>Lovastatina 20 mg/dia</p><p>Pravastatina 20 mg/dia</p><p>Simvastatina 10 mg/dia</p><p>Cerivastatina 0,3 mg/dia</p><p>Deseja reduzir 30% LDL e 30%</p><p>na redução dos TG</p><p>Atorvastatina 10 mg/dia</p><p>Simvastatina 20 mg/dia</p><p>Pravastatina 40 mg/dia</p><p>Lovastatina 40 mg/dia</p><p>Cerivastatina 0,3 mg/dia</p><p>RESPOSTA</p><p>INAADEQUADA</p><p>Aumentar a dose</p><p>Considerar terapia</p><p>combinada</p><p>TG 400 mg/dL</p><p>Ácido nicotínico</p><p>Gemfibrozil</p><p>Atorvastatina</p><p>Algorítmo para o tratamento da hipercolesterolemia</p><p>F I M</p><p>Lipoproteínas</p><p>Prof. Dr. Wagner de Jesus Pinto</p><p>Professor Titular em Bioquímica</p><p>Uma vez que os lipídeos são insolúveis em água surge o</p><p>problema de como transportá-los em uma ambiente aquoso, o plasma. Esse</p><p>impedimento é solucionado pelas lipoproteínas.</p><p>Apoproteína</p><p>Fosfolipídeos</p><p>TG</p><p>Ésteres de</p><p>Colesterol</p><p>Colesterol</p><p>Lipoproteínas</p><p>Lipoproteínas</p><p>Uma partícula lipoproteica é composta por um centro contendo lípides</p><p>apolares (triglicérides e ésteres do colesterol) e uma membrana de fosfolípides</p><p>que constitui o limite externo da partícula e sua interface com o plasma.</p><p>Nesta membrana estão inseridas as várias apoproteínas, que diferem</p><p>segundo o tipo de partícula.</p><p>Lado interno da</p><p>lipoproteína</p><p>Apoproteína</p><p>TG</p><p>Colesterol</p><p>Foisfolipídeos</p><p>Ésteres de</p><p>colesterol</p><p>0,15 Ésteres de</p><p>colesterol</p><p>0,04 Col. livre</p><p>0,04 TG</p><p>HDL - Densidade: 1,003 – 1,210 mg/ml</p><p>0,3</p><p>Fosfolipídeos0,47 Proteínas</p><p>0,02 Col. livre</p><p>0,02 Ésteres</p><p>de colesterol</p><p>0,07 Fosfolipídeos</p><p>0,03 Proteínas</p><p>0,86 TG</p><p>Quilomícrons - Densidade: < 1,006 mg/ml</p><p>0,18 Fosfolipídeos</p><p>0,08 Proteínas</p><p>0,53 TG</p><p>VLDL -Densidade: 0,95 – 1,006 mg/ml</p><p>0,12 Ésteres de</p><p>colesterol</p><p>0,07 Co. livre</p><p>0,42 Ésteres</p><p>de colesterol</p><p>0,06 TG 0,08 Col. livre</p><p>LDL - Densidade : 1,006 – 1,063 mg/ml</p><p>0,22 Fosfolipídeos</p><p>0,22 Proteínas</p><p>APO-B100 APO-D</p><p>APO-AI</p><p>APO-AII</p><p>APO-AIII</p><p>APO-CI</p><p>APO-CI</p><p>APO-CII</p><p>APO-CIII</p><p>APO-D</p><p>APO-E</p><p>APO-CI</p><p>APO-CII</p><p>APO-CIII</p><p>APO-B48</p><p>APO-E</p><p>APO-B100</p><p>Densidade das lipoproteínas</p><p>Fígado</p><p>HDL</p><p>LDL</p><p>IDLQuilomícron</p><p>remanescente</p><p>VLDL</p><p>Quilomícron</p><p>Ácidos graxos livrescron</p><p>Precursores de</p><p>HDL oriundos do</p><p>fígado e do</p><p>intestino</p><p>Transporte reverso</p><p>de colesterol</p><p>Intestino</p><p>Trânsito das lipoproteínas-Uma visão panorâmica</p><p>Prof. Dr. Wagner de Jesus Pinto</p><p>Endocitose mediada por receptor</p><p>Endocitose mediada por receptor</p><p>Lípides Valores (mg/dL) Categoria</p><p>Col Total</p><p>< 200</p><p>200 – 239</p><p>≥ 240</p><p>Ótimo</p><p>Limítrofe</p><p>Alto</p><p>LDL</p><p>< 100</p><p>100 -129</p><p>130 – 159</p><p>160 – 189</p><p>≥ 190</p><p>Ótimo</p><p>Desejável</p><p>Limítrofe</p><p>Alto</p><p>Muito alto</p><p>HDL</p><p>< 40</p><p>> 60</p><p>Baixo</p><p>Alto</p><p>TG</p><p>< 150</p><p>150 -200</p><p>201 – 499</p><p>≥ 500</p><p>Ótimo</p><p>Limítrofe</p><p>Alto</p><p>Muito alto</p><p>III Diretrizes Brasileiras Sobre Dislipidemias e Diretriz de Prevenção da</p><p>Aterosclerose do Departamento de Aterosclerose da Sociedade Brasileira de</p><p>Cardiologia</p><p>Designam-se dislipidemias as alterações metabólicas lipídicas</p><p>decorrentes de distúrbios em qualquer fase do metabolismo lipídico, que</p><p>ocasionem repercussão nos níveis séricos das lipoproteinas.</p><p>a) Aumento do colesterol (total + LDL): Hipercolesterolemia pura</p><p>b) Aumento dos triglicérides: Hipertrigliceridemia pura</p><p>c) Aumento de colesterol e triglicérides: Dislipidemia mista</p><p>Dislipidemias</p><p>Lipoproteínas e Aterosclerose</p><p>ATEROSCLEROSE - É uma doença progressiva que se caracteriza pela</p><p>constrição do lume das artérias grandes e médias, em virtude do</p><p>espessamento local da camada íntima em resposta imunoinflamatória dessa</p><p>camada da artéria à injúria, que por sua vez é ocasionada por fatores</p><p>extrínsecos, tais como a hipercolesterolemia.</p><p>Funções normais</p><p>Disfunção endotelial</p><p>Gênese da placa</p><p>Trombose</p><p>Fonte: Ministério da Saúde, Sistema de Informações sobre Mortalidade, 2004.</p><p>Lipoproteínas e Aterosclerose</p><p>DIETA INADEQUADA –</p><p>ingestão inadequada de</p><p>gorduras.</p><p>TABAGISMO – Redução de</p><p>óxido nítrico (vasodilatador),</p><p>aumento da oxidação do</p><p>LDL.</p><p>OBESIDADE – Maior propensão a</p><p>hipertensão arterial a ao diabetes</p><p>melito que potencializam</p><p>cardiopatias.</p><p>SEXO – (Homens acima</p><p>dos 45 anos / mulheres</p><p>acima dos 55 (sobretudo</p><p>na ausência de reposição</p><p>hormonal)</p><p>SEDENTARISMO – O</p><p>sedentarismo reduz a cinética de</p><p>processamento das lipoproteínas</p><p>reduzindo o clearence plasmático.</p><p>HIPERTENSÃO ARTERIAL –</p><p>A sobrecarga vascular promove</p><p>injúria endotelial.</p><p>HEREDITARIEDADE – verificar</p><p>morte súbita ou infarto do miocárdio</p><p>antes dos 55 anos de idade em</p><p>parentes masc. de primeiro grau. Na</p><p>mulher parentes do sexo fem. Antes de</p><p>65 anos de idade.</p><p>DIABETES MELITO</p><p>A sobrecarga vascular promove</p><p>injúria endotelial.</p><p>Fatores de risco para o desenvolvimento da</p><p>aterosclerose</p><p>A lesão aterosclerótica inicia-se com a oxidação</p><p>do LDL por radicais livres. Vários</p><p>elementos químicos podem gerar radicais livres, porém por razões de natureza</p><p>eletrônica a molécula de oxigênio apresenta forte tendência a formar esses</p><p>radicais.</p><p>Peroxidação</p><p>lipídica</p><p>LDL LDL-Ox</p><p>Lipídeos não oxidados APO-B</p><p>APO-B-Ox</p><p>APO-B-Ox</p><p>Lipídeos oxidados</p><p>Modificações na</p><p>APO-B e lipídeos</p><p>oxidados</p><p>Hipótese oxidativa para a formação da placa de ateroma</p><p>A oxidação do LDL-colesterol é o primeiro passo na gênese da placa de</p><p>ateroma. Na condição oxidada, o LDL é denomina LDL-ox, e passa então a migrar</p><p>da luz do vaso para a camada íntima da artéria, de onde não mais saem.</p><p>Neste momento os</p><p>macrófagos (células do</p><p>sistema imune) penetram</p><p>também na camada íntima da</p><p>artéria com o propósito de</p><p>fagocitar os LDL que lá estão,</p><p>e assim o fazem.</p><p>Passo inicial – Oxidação do LDL</p><p>Contudo, os macrófagos não “sabem” mais quando parar o processo de</p><p>fagocitose de LDL, porque o LDL-ox é incapaz de sinalizar ao macrófago a</p><p>cessação desse processo de fagocitose.</p><p>Desse modo os</p><p>macrófagos vão se tornando</p><p>imensamente grandes e repletos de</p><p>LDL-colesterol dentro da camada</p><p>íntima da artéria, são, portanto</p><p>denominados células espumosas.</p><p>Progressão da placa</p><p>Nesse momento a camada íntima da artéria vai sofrendo modificação em</p><p>função da injúria promovida pelo metabolismo alterado por parte dos macrófagos.</p><p>A camada íntima</p><p>lesada passa então a</p><p>gerar mais radicais livres</p><p>oxidando outros LDL</p><p>vizinhos o que agrava o</p><p>quadro de geração da</p><p>placa de ateroma.</p><p>Estabelecimento da placa</p><p>Velocidad</p><p>e máxima</p><p>A A´</p><p>Eixo</p><p>B B´</p><p>Eixo</p><p>Perfil em corte do</p><p>leito representado</p><p>Perfil em corte do</p><p>leito representado</p><p>O desenvolvimento da placa de ateroma reduz o diâmetro da luz do vaso alterando</p><p>assim o perfil de fluxo sanguíneo nessa região do vaso gerando um fluxo de sangue</p><p>turbilhonado.</p><p>Esse padrão alterado de fluxo sanguíneo também passa a lesar o endotélio por um</p><p>efeito denominado “shear stress” ou cisalhamento definido como sendo o atrito do sangue</p><p>contra as paredes do vaso.</p><p>O efeito de shear stress</p><p>Artérias</p><p>vertebral, basilar</p><p>média e cerebral.</p><p>Artérias</p><p>carótidas</p><p>internas</p><p>Artérias</p><p>coronárias</p><p>proximais</p><p>Aorta abdominal</p><p>e artérias ilíacas</p><p>Aorta torácica</p><p>Artéria poplítea e</p><p>femoral</p><p>B</p><p>Placas de ateroma em preto,</p><p>trombose em haxuriado Fonte :</p><p>Propedêutica Vascular – John Cook</p><p>Lane, 1979. ed. Guanabara Koogan.</p><p>Regiões mais propensas à</p><p>formação da placa</p><p>Progressão da</p><p>aterosclerose e suas</p><p>conseqüências</p><p>Trombose da artéria femoral</p><p>O hábito de fumar potencializa o aparecimento</p><p>da placa</p><p>Infarto do miocárdio</p><p>Uma obstrução na rede de</p><p>vasos que conduz sangue</p><p>ao coração desencadeia a</p><p>angina, indicativo de um</p><p>infarto.</p><p>AVC</p><p>O cérebro é rico em arteríolas</p><p>frágeis que quando obstruídas</p><p>ainda que parcialmente</p><p>podem se romper dando</p><p>origem a um derramamento</p><p>de sangue no cérebro</p><p>conhecido como acidente</p><p>vascular cerebral.</p><p>Gangrena</p><p>A obstrução de um</p><p>vaso importante como</p><p>por exemplo a artéria</p><p>femoral desencadeia</p><p>gangrena nos tecidos</p><p>subjascentes.</p><p>Aneurisma</p><p>A obstrução da</p><p>luz do vaso pode</p><p>desencadear o</p><p>aneurisma que</p><p>culminará em um</p><p>AVC.</p><p>Consequências da aterosclerose</p><p>Artéria</p><p>coronária direita</p><p>Obstrução na coronária direita</p><p>por uma placa de ateroma interferindo na</p><p>perfusão de oxigênio e nutrientes para a</p><p>massa miocárdica.</p><p>Dor de angina</p><p>A angina pectoris decorre da redução da perfusão</p><p>de sangue</p><p>Normal 12 a 18 horas</p><p>Após cerca de 12 a</p><p>18 horas o miocárdio</p><p>infartado mostra</p><p>eosinofilia</p><p>(coloração vermelha)</p><p>em cortes corados</p><p>com HE.</p><p>24 horas</p><p>Cerca de 24 horas</p><p>após o infarto,</p><p>neutrófilos</p><p>polimorfonucleares</p><p>infiltram-se ao redor</p><p>dos cardiomiócitos</p><p>necróticos.</p><p>3 semanas</p><p>Após cerca de dois</p><p>meses, o infarto</p><p>apresenta tecidos de</p><p>granulação, com</p><p>capilares proeminentes;</p><p>fibroblastos, células</p><p>linfóides e macrófagos.</p><p>(Os restos necróticos</p><p>foram em grande parte</p><p>removidos e uma</p><p>pequena quantidade de</p><p>colágeno foi depisitada.</p><p>3 meses</p><p>Após 3 meses ou</p><p>mais, a região</p><p>infartada foi</p><p>substituída por</p><p>tecido cicatricial.</p><p>Eventos que se sucedem após um infarto do</p><p>miocárdio</p><p>Coronária direita</p><p>Inserção</p><p>do catéter</p><p>O balão é</p><p>inflado</p><p>Stent</p><p>Stent</p><p>F I M</p>

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