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<p>VERSÃO:01</p><p>RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS: MÉTODOS E TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO – Aula 1</p><p>DADOS DO(A) ALUNO(A):</p><p>NOME:</p><p>MATRÍCULA:</p><p>CURSO: FISIOTERAPIA</p><p>POLO: UNAMA</p><p>PROFESSOR(A) ORIENTADOR(A):</p><p>TEMA DE AULA: AVALIAÇÃO POSTURAL, PERIMETRIA E AVALIAÇÃO DA FORÇA MUSCULAR</p><p>RELATÓRIO:</p><p>1. Resumo sobre o tema abordado em aula.</p><p>Nesta aula foi abordado a avaliação postural, perimetria e avaliação da força muscular.</p><p>Vimos que a avaliação postural tem como objetivos principais a correção e prevenção de possiveis alterações posturais.</p><p>A boa postura é o estado de equilibrio muscular e esquelético que protege as estruturas corporais de lesões ou deformidade, envolvendo mínimo estresse e máxima eficiencia biomecânica.</p><p>Para a avaliação postural, utilizamos o alinhamento postural como referência da postura-padrão ou normal. Nessa postura-padrão, a coluna vertebral mantén suas curvaturas fisiológicas, e os ossos dos membros inferiores estão em alinhamento ideal para a sustentação do peso. A pelve está em posição neutra, o que favorece o bom alinhamento do abdome, do tronco e das extremidades inferiores. O toráx e o dorso se posiciona de forma a favorecer o funcionamento dos orgãos respiratórios.</p><p>A posição ereta da cabeça minimiza o estresse sobre a musculatura do pescoço.</p><p>A boa postura é um hábito que contribui para o bem-estar do indivíduo, e as alterações posturais persistentes podem dar origem ao desconforto, dor e incapacidade, no entanto, não é possivel afirmar que uma alteração postural sempre leva à dor.</p><p>2. Responda as Perguntas:</p><p>A) O que pretendemos encontrar ao realizarmos a avaliação postural de um paciente?</p><p>Ao avaliar o paciente, é explorado o corpo do mesmo de uma forma biomecânica, que ajuda no descobrimento de possíveis patologias na região ou até mesmo maneiras adequadas de trabalhar este indíviduo para obter seus objtivos.</p><p>B) Aponte quais são os principais pontos do corpo humano a serem analisados durante a observação postural.</p><p>São utilizados esses tipos de obervações:</p><p>Anterior, posterior, lateral direita e lateral esquerda, e flexão do tronco.</p><p>Na vista anterior, a linha de referência vertical divide o corpo em seções direita e esquerda. O ponto de referência fica a meio caminho entre os calcanhares. Nessa vista, devemos observar o seguinte alinhamento:</p><p>Cabeça, coluna cervical, ombros horizontais, mamilos alinhados, coluna torácica e lombar alinhadas, pelve, articulações dos quadris, extremidaes inferiores e pés.</p><p>Na vista lateral, a linha de referência vertical divide o corpo em secções anterior e posterior de igual peso. O ponto de referência fixo é levemente anterior e posterior ao maléolo lateral, e a linha de referência deve passar pelas seguintes estruturas.</p><p>Lingeiramente posterior ao ápice da sutura coronal</p><p>Por meio do lóbulo da orelha</p><p>Por meio do processo odontoide do áxis</p><p>Por meio da articulação do ombro</p><p>Aproximadamente pelo meio do tronco</p><p>Por meio dos corpos vertebrais lombares</p><p>Por meio do promotório do sacro</p><p>Ligeiramente posterior ao centro da articulação do quadril</p><p>Aproximadamente por meio do trocânter maior do fêmur</p><p>Ligeiramente anterior a uma linha que passa pelo meio do joelho</p><p>Por meio da articulção calcâneo cuboide</p><p>Ligeiramente anterior ao maléolo lateral</p><p>Na vista posterior, a linha de referência vertical divide o corpo em secções direita e esquerda, podemos observar os seguintes alinhamentos</p><p>Cabeça, coluna cervical, ombros, escápulas, coluna torácica e lombar, pelve, articulações dos quadris, extremidades inferiores e pés.</p><p>C) Quais os procedimentos e equipamentos utilizados durante uma avaliação postural? No momento de realizar a avaliação postural o paciente deve está posicionado de forma na qual o examinador consiga dar a volta no corpo do mesmo.</p><p>Os equipamentos utilizados são: fita métrica, fio de prumo e simetrográfo.</p><p>D) Caso você identifique alguma deficiência muscular em um paciente, como devemos analisar a força daquela musculatura? Explique o que você faria para identificar se o músculo apresenta fraqueza muscular. Devemos considerar que o paciente a ser avaliado encontra-se fragilizado e, por isso, o examinador deve ter cuidado ao manipular a área lesada. Ele deve posicionar o paciente de maneira a evitar desconforto e dor, deve haver delicadeza no teste de músculos fracos, e habilidades ao aplicar pressão ou resistência de maneira que permita ao indíviduo produzir a resposta ideal.</p><p>Solicitaria ao paciente que me mostrasse a dificuldade que apresenta, tentando realizar segmentos afetados, em seguida pediria ao paciente para realizar os movimentos contra a resistência que estarei colocando.</p><p>E) Quais são os critérios de escore da força muscular utilizados de acordo com a escala de Oxford? Explique cada um.</p><p>Escala de Oxford.</p><p>Ausência de contração muscular. Grau 0</p><p>Existe contração, mas não é suficiente para produzir movimento. Grau 1</p><p>Produz movimento, mas não vence a força da gravidade. Grau 2</p><p>Produz movimento contra a força da gravidade. Grau 3</p><p>Produz movimento contra uma resistência externa. Grau 4</p><p>Vence uma resistência maior. Grau 5</p><p>3. Conclusão sobre os principais testes de força muscular utilizados para avaliação de músculos dos membros superiores, membros inferiores e do abdômen, explicando a forma de execução de cada um.</p><p>Os testes de força muscular podem ser realizados de forma manual, mecânica com uso de dinanômetros ou de forma dinâmica por meio de testes de perfomance.</p><p>A boa escolha do teste muscular é aquela que auxilia na resolução de problemas e direciona a terapêutica.</p><p>O ombro é uma articulção complexa, e de grande mobilidade. Sua estabilidade depende do equílibrio muscular, movimentos dessa região acontece em todos os planos de movimento</p><p>Testes muculares.</p><p>· Coracobraquial: o paciente pode ficar sentado ou pé. Ele deve manter o cotovelo totalmente flexionado, com o antebraço supinado e o úmero rodado lateralmente. Deve-se solicitar ao paciente a flexão do ombro, para a resistência, o examinador deve colocar pressão no terço distal do úmero no sentido no sentindo da extensão e abdução discreta.</p><p>· Supraespinal: o paciente pode ficar sentado ou pé, com o membro superior a ser testado na lateral do corpo, o paciente deve inclinar a cabeça discretamente e olhar para cima. Deve-se solicitar que o paciente faça uma abdução do úmero, sendo que o supraesnpinal participará dos primeiros graus do movimento, estabilizando a cabeça do úmero na cavidade glenóide, para resistência, deve-se aplicar uma pressão contra o antebraço, na direção da adução.</p><p>· Deltoide: Este músculo possui três porções que devem ser testadas separadamente. O paciente deve deve permanecer sentado. Para testar as fibras médias, solicita-se uma abdução do ombro sem rotação, uma pressão deve ser colocada no sentido da adução para resistência ao movimento. Para testar as fibras anteriores, adiciona uma discreta flexão á abdução, e a resistência será no sentido da adução com extensão, para testar as fibras posteriores, adiciona-se uma discreta extensão ao movimento da adução, e a resistência será no sentido da adução com flexão.</p><p>· Peitoral maior: possui duas porções, o paciente deve estar deitadobem decúbito dorsal, para testar as fibras superiores, o examinador deve estabilizar o ombro oposto mantendo-o firmemente sobre a mesa, deve se solicitar que o paciente mantenha o cotovelo estendido e, com o ombro a 90° de flexão, faça uma adução horizontal do úmero, para resistência, deve ser aplicada uma pressão contra o antebraço na direção da adução. Para testar as fibras inferiores, o examinador deve estabilizar a crista iliaca oposta, mantendo-a firmemente contra a mesa. Deve-se solicitar que o paciente mantenha o cotovelo estendido e, com o ombro fletido a 90° realize uma adução do ombro, levando o mesmo em direção á crista iliaca oposta. A pressão para resistência deve ser feita no antebraço no sentido da extensão e adução.</p><p>· Rotadores laterais (infraespinal e redondo menor): deve-se deltar o paciente em decúbito ventral. O paciente deve manter o ombro abduzido a 90°</p><p>e o cotovelo flexionado. O examinador coloca uma das mãos embaixo do braço do paciente para estabilizá-lo, enquanto solicita a rotação lateral do úmero, com o cotovelo mantido em ângulo reto. A outra mão do examinador coloca pressão no antebraço no sentido da rotação medial, para resistência.</p><p>· Rotadores mediais (subescapular e redondo maior): deve-se deitar o pa clente em decúbito ventral. O paciente deve manter o ombro abduzido a 90º e o cotovelo flexionado. O examinador coloca uma das mãos embaixo do braço do paciente para estabilizá-lo, enquanto solicita a rotação medial do úmero com o cotovelo mantido em ângulo reto. A outra mão do examinador coloca pressão no antebraço no sentido da rotação lateral, para resistência.</p><p>· Levantador da escápula e romboides: deite o paciente em decúbito ven tral. Peça a ele que faça uma adução e elevação da escápula, com rotação medial do ângulo inferior (cotovelo flexionado). Para conseguir essa posição, um coman do verbal eficiente seria: dobre seu cotovelo e mantenha-o junto ao seu corpo enquanto manda sua escápula para trás. Para resistência, uma pressão é co locada na direção da abdução da escápula, da rotação lateral do ângulo inferior e contra o ombro do paciente, com a outra mão na direção da depressão. De maneira simplificada, o examinador tenta afastar o cotovelo do paciente para longe do tronco, enquanto mantém seu ombro para baixo.</p><p>· Trapézio fibras médias: coloque o paciente em decúbito ventral. O mem bro superior a ser testado deve estar com o ombro em abdução de 90°, rotação lateral e com o cotovelo estendido. Deve-se pedir ao paciente que faça uma adu ção da escápula. Para resistência, coloca-se uma pressão contra o antebraço em uma direção descendente à mesa.</p><p>· Trapézio fibras Inferiores: coloque o paciente em decúbito ventral, com o membro superior a ser testado posicionado diagonalmente acima da cabeça, alinhado com as fibras inferiores do trapézio. Deve-se pedir que o paciente faça uma adução com depressão da escápula. Para resistência, coloca-se pressão contra o antebraço em uma direção descendente à mesa.</p><p>· Trapézio fibras superiores: o paciente deve estar sentado, e o examinador posicionado atrás dele. O paciente deve ser orientado a aproximar a nuca do ombro, mantendo a face virada na direção oposta. O examinador coloca uma pressão contra o ombro na direção da depressão e contra a cabeça, na direção da flexão anterolateral.</p><p>· Cotovelo: Os movimentos que acontecem na articulação do cotovelo são a flexão e a extensão. Os músculos flexores são o biceps braquial, braquial e braquiorradial. A extensão é realizada pelo triceps braquial. Os movimentos de pronação e supinação não acontecem na região do cotovelo, mas na articulação radioulnar. Estes, associam-se tanto à articulação de cotovelo quanto à articulação do punho e, didaticamente, são abordados juntos. O biceps braquial é o principal músculo responsável pela supinação, auxiliado pelo músculo supinador. A pronação fica por conta dos músculos pronador quadrado e pronador redondo:</p><p>· Bíceps braquial e braquial: o paciente pode estar posicionado em decúbito dorsal ou sentado. O examinador coloca a mão sob o cotovelo do paciente para protegê-lo contra a pressão da mesa. O examinador deve solicitar ao paciente uma flexão do cotovelo em ângulo reto ou levemente inferior, mantendo a supi nação. Para resistência, deve-se colocar uma pressão contra a porção inferior do antebraço, na direção da extensão. A supinação favorece a ação do músculo bi ceps, devido à direção de suas fibras. No caso do músculo braquial, a supinação ou pronação não afetam sua ação. Não é possível isolar a ação destes músculos devido à sua localização.</p><p>· Braquiorradial: Coloca-se o paciente em decúbito ou sentado.</p><p>O examinador coloca a mão sob o cotovelo do paciente para protegê-lo contra a pressão da mesa. Deve-se solicitar ao paciente a flexão do cotovelo, com o antebraço em posição neutra, entre a pronação e a supinação. Para resistência, deve-se colocar uma pressão contra a porção inferior do antebraço na direção da extensão;</p><p>· Tríceps braquial: deve-se colocar o paciente em decúbito ventral, com o ombro em abdução de 90°. Peça ao paciente que faça a extensão do cotovelo até uma posição levemente inferior à extensão completa. Para resistência, coloca-se pressão contra o antebraço, na direção da flexão. Pode-se, também, testar esse músculo em decúbito dorsal, com o ombro em aproximadamente 90° de flexão, com o membro superior perpendicular à mesa. Pede-se ao paciente uma exten são do cotovelo até uma posição levemente inferior à extensão completa. Para resistência, coloca-se uma pressão contra o antebraço, na direção da flexão.</p><p>· Pronadores redondo e quadrado: coloque o paciente sentado ou em de cúbito dorsal. O cotovelo deve ser mantido bem ao lado do paciente ou ser estabilizado, para evitar a abdução do ombro Ped ao paciente a pronação do antebraço, com o cotovelo parcialmente flexionado. Para resistência, colo ca-se pressão na porção inferior do antebraço, acima do punho (para evitar a torção do punho) e na direção da supinação do antebraço. Se quisermos testar o pronador quadrado isoladamente, repetimos o teste com o cotovelo comple tamente flexionado para tornar a cabeça umeral do pronador redondo menos eficaz, por ficar em uma posição encurtada.</p><p>· Supinador: para diminuir a participação do músculo bíceps braquial, pode mos colocar o músculo em uma posição de alongamento ou de encurtamento. Para testar o supinador com o bíceps alongado, o paciente deve estar sentado ou em pé e o examinador deve manter o ombro e o cotovelo do paciente esten didos. Deve-se pedir ao paciente que faça a supinação do antebraço, colocando uma pressão na extremidade distal do antebraço, acima do punho, na direção da pronação. Para testar o músculo com o bíceps em uma posição encurtada, o paciente deve estar em decúbito dorsal, enquanto mantém o ombro em flexão, com o cotovelo completamente flexionado. Deve-se pedir ao paciente que faça a supinação do antebraço, enquanto o examinador coloca pressão na extremidade distal do antebraço, acima do punho, na direção da pronação.</p><p>· Punho e dedos:</p><p>O punho realiza os movimentos de flexão, extensão, abdução ou desvio ra dial e adução ou desvio ulnar. Os dedos fazem movimentos de flexão, exten são, adução e abdução, e o polegar diferencia-se dos demais dedos por realizar também a oponència. Os principals músculos dessa região são:</p><p>· Flexor ulnar do carpo: coloque o paciente sentado ou em decúbito dor sal. Mantenha o antebraço dele em supinação, apoiado na mesa ou sustentado por você (o examinador). Solicite ao paciente a flexão do punho em direção ao lado ulnar. Para resistência, coloque pressão contra a eminência hipotenar, na direção da extensão ao lado radial.</p><p>· Flexor radial do carpo: coloque o paciente sentado ou em decúbito dor sal. Mantenha o antebraço dele em posição um pouco antes da supinação completa, apolado na mesa ou sustentado por você (o examinador). Peça ao paciente a flexão do punho em direção ao lado radial. Coloque pressão contra a eminência tenar, na direção da extensão ao lado ulnar.</p><p>· Extensores radiais longo e curto do carpo: coloque o paciente sentado com o cotovelo a aproximadamente 30⁰ de flexão. Mantenha o antebraço dele apoiado sobre a mesa em posição pouco abaixo da pronação completa. O pa ciente deve fazer uma extensão do punho em direção ao lado radial com os dedos fietidos. Aplique uma pressão contra o dorso da mão, ao longo dos 2º e 3° metacarpos, na direção da flexão no lado ulnar.</p><p>· Extensor radial curto do carpo: coloque o paciente sentado, com o coto velo totalmente flexionado e com o tronco inclinado para frente. O antebraço deve estar apoiado em posição pouco abaixo da pronação completa. Deve-se pedir ao paciente a extensão do punho em direção ao lado radial. O examina dor deve colocar pressão contra o dorso da mão, ao longo do 2º e 3º metacar pos, na direção da flexão do lado ulnar.</p><p>· Extensor ulnar do carpo: coloque o paciente sentado ou em decúbito dorsal,</p><p>mantenha o antebraço dele em pronação completa, apoiado na mesa ou sustentado por você. O paciente deve fazer a extensão do punho em direção ao lado ulnar. O examinador coloca pressão contra o dorso da mão, ao longo do 5º metacarpo, na direção da flexão para o lado radial.</p><p>· Flexor profundo dos dedos: o paciente deve estar sentado ou em de cúbito dorsal. Mantenha o punho dele em discreta extensão. O examinador estabiliza as falanges proximal e média. O paciente realiza a flexão da articulação interfalangeana distal (IFD) do 2º, 3º, 4º e 5º dedos da mão, uma por vez. A pressão dever ser colocada contra a superfície palmar da falange distal, na direção da extensão.</p><p>· Flexor superficial dos dedos: o paciente deve estar sentado ou em decú bito dorsal. O examinador estabiliza a mão do paciente com o punho em po sição neutra ou em discreta extensão. Deve-se realizar a flexão da interfalan geana proximal com a interfalangeana distal estendida, do 2º, 3º, 4º e 5º dedos, testando uma de cada vez. A pressão deve ser feita contra a superfície palmar da falange média, na direção da extensão.</p><p>· Extensor dos dedos: coloque o paciente sentado ou em decúbito dorsal. O examinador estabiliza o punho, evitando a extensão completa. O paciente realiza a extensão das metacarpofalangeanas do 2° ao 5° dedo da mão, com as interfalangeanas relaxadas. A pressão deve ser colocada contra as superfícies dorsais das falanges proximais, na direção da flexão.</p><p>· Testes musculares dos membros inferiores:</p><p>· Quadril: Os movimentos realizados pelo quadril são flexão, extensão, adução, abdu ção, rotação lateral e rotação medial. A flexão do quadril é realizada pelos músculos iliopsoas e reto femoral. A extensão é realizada pelo glúteo máximo e pelos isquiotibiais. A abdução fica por conta dos glúteos médio e mínimo. O grupo dos adutores é composto pelos adutores longo, curto, magno, pectíneo e grácil. A rotação externa é realizada pelo piriforme, obturador interno, gêmeo superior e inferior, quadrado femoral e a rotação interna pelo obturador externo. Os principais testes musculares da região do quadril são:</p><p>· Iliopsoas: o paciente deve ser colocado em decúbito dorsal. O examinador estabiliza a crista ilíaca oposta. O examinador solicita ao paciente uma flexão do joelho.</p><p>· Tornozelo e pé Os movimentos de flexão plantar e extensão, ou dorsiflexão, ocorrem na articulação do tornozelo. Já os movimentos do pé são movimentos combinados que ocorrem em três planos, e são chamados de pronação (abdução, eversão e ex tensão) e supinação (adução, inversão e flexão plantar). Os testes dos principais grupos musculares da região são:</p><p>· Gastrocnêmio: o paciente deve manter-se em pé, e pode se equilibrar co locando uma mão sobre a mesa, mas não deve transferir peso para a mão. Ele deve retirar um dos pés do chão e fazer a elevação do corpo a partir dos dedos do pé, empurrando o peso corporal diretamente para cima. A resistência externa para este movimento será o próprio peso corporal. A inclinação do tronco para frente e a flexão dos joelhos são indicativos de fraqueza muscular.</p><p>· Sóleo: o paciente deve ser colocado em decúbito ventral, com o joelho flexionado pelo menos a 90°. O examinador segura o membro inferior em ponto proximal ao tornozelo e solicita a flexão plantar da articulação do tornozelo, sem inversão ou eversão do pé. Para resistência, coloca-se uma pressão contra o calcâneo, tracionando o calcanhar na direção caudal (na direção da dorsiflexão).</p><p>· Tibial anterior: o paciente pode ficar em decúbito dorsal ou sentado (com o Joelho flexionado se houver contração do gastrocnêmio). O examinador segura o membro inferior, logo acima da articulação do tornozelo, e solicita a dorsiflexão do tornozelo e inversão do pé, sem extensão do hálux. Para resistência, deve-se colocar a pressão contra o lado medial, superfície dorsal do pé, na direção da flexão plantar e eversão do pé.</p><p>· Extensores longo e curto do hálux: o paciente pode ficar em decúbito dorsal ou sentado. O examinador estabiliza o pé em discreta flexão plantar e solicita que o paciente puxe o dedo para cima. Para resistência, a pressão deve ser colocada contra a superfície dorsal das falanges distal e proximal do hálux, na direção da flexão (empurrar o dedo para baixo).</p><p>· Teste do abdômen; Para a mensuração da força resistente abdominal utiliza-se o teste abdominal, onde o individuo coloca-se em decúbito dorsal, com o joelho flexionado a 90° e com os braços cruzados sobre o tóra, executando uma flexão do tronco, encostando os cotovelos na coxa e retornando a posição inicial.</p><p>TEMA DE AULA: TESTES ESPECÍFICOS E PERIMETRIA</p><p>RELATÓRIO:</p><p>1. Resumo sobre o tema abordado em aula.</p><p>Nesta aula vimos alguns testes especifices utilizado dentro da fisioterapia.</p><p>Assim como vimos um pouco mais sobre a avaliação muscular, Bitipos, massa muscular e avaliação postural.</p><p>A perimetria, ou medida de perímetros, consiste na medida da circunferência de um membro a partir de um ponto anatômico previamente estabelecido.</p><p>Sobre o Biotipo aprendemos o que são pessoas endomorfas, mesomorfas e ectomorfas. A mensuração é importante para identificar alterações biomecânicas e para saber as medidas do comprimento. A mensuração é importante para avaliarmos a diferença entre uma perna e outra sobre a questão de edema, sobre perda de massa muscular</p><p>Aprendemos a fazer avaliação postural.</p><p>A avaliação postural é outro fator importantíssimo, ela tem como objetivos principais a correção de possíveis alterações posturais.</p><p>Durante a aula ministrada, os alunos repetiram os testes, dos memboros superiores e inferiores, ensinados e orientados pela professora.</p><p>2. Materiais utilizados.</p><p>Fita métrica e martelinho de reflexo.</p><p>3. Responda as Perguntas:</p><p>A) Explique do que se trata a perimetria e quais os procedimentos para sua realização.</p><p>A perimetria é um instrumento de avaliação utilizado pra mensurar edemas e linfedemas. As medidas devem ser feitas com fita métrica em intervalos de tempo periódicos e sempre pelo mesmo terapeuta.</p><p>B) Descreva como é realizada a perimetria dos membros superiores e membros inferiores.</p><p>Nos membros superiores, tem-se como ponto de referência à fossa cubital. São realizadas mensurações da circunferência a cada 5cm acima e abaixo da fossa cubital.</p><p>O avaliado deverá estar em pé, de lado para o avaliador, com os pés um pouco afastados, distribuindo o peso do corpo igualmente sobre os membros inferiores. As medidas devem ser feitas com a fita métrica bem ajustada sobre a parte a ser medida, não muito apertada a ponto de criar uma endentação na gordura, nem frouxa para que a fita deslize. Quando forem obtidas diferenças de medidas inferiores a três centímetros o linfedema é considerado leve, entre três e cinco centímetros moderado, superior a cinco centímetros, severo, quando comparado às medidas de ambos os membros.</p><p>C) Explique cada teste realizado para os membros superiores, descrevendo o posicionamento do terapeuta e do paciente, e a indicação de cada um.</p><p>As medidas podem ser feitas com o paciente sentado. Deve-se pedir para o paciente despir o membro superior, inclusive tirar pulseiras e relógio. O examinador deve buscar palpar o olécrano. Ele é facilmente visualizado e palpado com a flexão total da articulação do cotovelo. Trata-se da projeção óssea da porção terminal da ulna, de contorno cônico e ápice relativamente agudo.</p><p>A partir deste ponto, deve-se usar um lápis dermatográfico para fazer marcações. Dez centímetros acima e teremos a medida do braço mínimo; vinte centímetros acima, e teremos a medida do braço máximo. Se voltarmos para o ponto inicial e marcarmos dez centímetros abaixo, teremos a medida do antebraço máximo. Em seguida, deve-se localizar os processos estiloides do rádio e da ulna. Para localizar o processo estiloide do rádio, palpe a extremidade distal do antebraço na porção lateral. Observe um pequeno sulco que delimita o início da mão. Retorne ao ponto mais proeminente que corresponde ao processo estiloide do rádio.</p><p>D) Explique cada teste realizado para os membros inferiores,</p><p>descrevendo o posicionamento do terapeuta e do paciente, e a indicação de cada um.</p><p>Para a realização destas medidas, o paciente deve estar, idealmente, em trajes de banho. As medidas podem ser feitas com o paciente deitado ou em pé. No entanto, devido a contração muscular presente na postura em pé, há diferença entre as duas medidas.</p><p>Por isso, deve ser registrado no prontuário do paciente qual a posição es colhida, para que ela possa ser repetida nas avaliações seguintes. Inicialmente o examinador deve localizar o trocânter maior. Para chegar até ele, inicialmente, deve-se localizar as cristas ilíacas. Para isso, com o pa ciente em pé, fique em frente a ele, com as mãos ao redor da cintura, e faça uma suave pressão para baixo.</p><p>A estrutura óssea percebida bilateralmente é a crista ilíaca. O trocânter maior pode ser palpado cerca de 10 cm abaixo da crista ilíaca, na região lateral da coxa.</p><p>O próximo ponto a ser localizado é a patela. Ela é uma proeminência óssea facilmente visualizada na face anterior do joelho. A partir da patela, fazemos as medidas de perimetria de coxa, marcando de 10 em 10 cm acima dela. Essa é a medida mais indicada para medir o trofismo do músculo quadríceps.</p><p>Em seguida, identifique a fossa poplitea. Ela se localiza na face posterior do joelho, e é delimitada superiormente pelos tendões dos múscu los isquiotibiais e inferiormente pelo gastrocnemio. Faça uma marcação 10 cm abaixo da fossa poplitea, para realização da perimetria da perna máxima.</p><p>As últimas estruturas a serem localizadas são os maléolos lateral e medial. Essas estruturas são bastante proeminentes e se localizam nas ex tremidades da fíbula e da tíbia, respectivamente, sendo que o maléolo lateral é mais distal que o maléolo medial. A medida da circunferência ao redor dos maléolos é denominada perimetria de tornozelo, e é importante para identificação da presença de edema.</p><p>E) Explique cada teste realizado para a coluna vertebral, descrevendo o posicionamento do terapeuta e do paciente, e a indicação de cada um.</p><p>Teste de compressão de apley.</p><p>Posição do paciente: sentado em uma cadeira com o tronco reto e olhar fixo no horizonte.</p><p>O profissional deverá estar atrás do paciente com os dedos da mão estrelaçados e exercer uma força contínua para baixo e perguntar ao paciente se ele está sentindo algum desconforto.</p><p>O teste de compressão de apley ou simplesmente teste de apley serve para evidenciar a presença de uma possível compressão radicular por hérnia discal.</p><p>Teste de distraçaõ de apley</p><p>Posição do paciente: (idem ao teste anterior)</p><p>No teste de distração de apley, o profissional se posiciona por trás do paciente e com uma das mãos na região do queixo outra na região do occipto. O fisioterapeuta realiza uma tração sustendada por no mínimo 5 segundos e questiona o paciente se ele sente alívio dos sintomas manifestados durante o teste de compressão. Este teste serve como uma contra prova positiva, ou seja, em caso de manifestação positiva de dor no teste de compressão, o paciente refere alívio dos sintomas durante a tração.</p><p>Spurling:</p><p>Paciente sentado, terapeuta realiza uma pressão gradual com uma mão e inclina a cabeça</p><p>lateralmente. Se o paciente sentir dor no teste é considerado positivo e indica comprometimento da articulação facetária. Se o paciente não relatar dor com este procedimento, o terapeuta deve apoiar sua mão sobre a cabeça do paciente e aplicar um pequeno golpe com a outra mão. Caso o paciente referir dor o teste é positivo e pode indicar dor radicular por invasão (Degeneração discal ou hérnia).</p><p>Adson:</p><p>Paciente em pé. Terapeuta palpa a pulsão radial, pede uma hiperextensão de ombro com uma rotação externa e pede para o paciente olhar para o ombro do mesmo lado. Se a pulsação diminuir neste movimento e ao olhar para o lado oposto a pulsação voltar é sugestivo de compressão da artéria.</p><p>Sbclávia underburg</p><p>Paciente em pé, orientá-lo para estender os braços, com abdução de 20º e supinar as mãos.</p><p>Fechar os olhos, realizar uma extensão da cabeça e marchar em seguida. Depois pedir para o paciente olhar para um dos lados se ele relatar tontura, vertigem, turvação visual ou náusea é sugestivo de compressão da artéria basilar ou artéria vertebral.</p><p>Teste de lasègue:</p><p>Paciente em posição supina. Realizar a flexão do quadril com o joelho fletido, se o paciente relatar alívio da dor o teste é positivo e ao realizar a extensão do joelho ele relatar dor em queimação é a confirmação do teste. O objetivo do teste é verificar radiculopatia do isquiático ou uma provável hérnia discal.</p><p>3. Conclusão sobre a importância da realização dos testes específicos no momento da avaliação fisioterapêutica.</p>