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<p>COMENTÁRIO DO GABARITO</p><p>Este descritor avalia a habilidade de identificar quais</p><p>palavras estão sendo substituídas e/ou repetidas para</p><p>facilitar a continuidade do texto e a compreensão do</p><p>sentido. No trecho em questão, o pronome oblíquo foi</p><p>utilizado para substituir o filho do sapateiro, evitando</p><p>repetições desnecessárias, facilitando a continuidade do</p><p>texto, sendo a alternativa B o gabarito.</p><p>QUESTÃO 02 (Descritor 2)</p><p>QUESTÃO 01 (Descritor 1)</p><p>ENTREVISTA</p><p>O ensaísta canadense Alberto Manguei, autor de Uma</p><p>História da Leitura, explica por que a palavra escrita é a</p><p>grande ferramenta para entender o mundo.</p><p>[...]</p><p>Veja - Numa época em que predominam as imagens, por</p><p>que a leitura ainda é importante?</p><p>Manguei - A atual cultura de imagens é superficialíssima,</p><p>ao contrário do que acontecia na Idade Média e na</p><p>Renascença, épocas que também eram marcadas por</p><p>uma forte imagética. Pense, por exemplo, nas imagens</p><p>veiculadas pela publicidade. Elas captam a nossa atenção</p><p>por apenas poucos segundos, sem nos dar chance para</p><p>pensar. Essa é a tendência geral em todos os meios</p><p>visivos. Assim, a palavra escrita é, mais do que nunca, a</p><p>nossa principal ferramenta para compreender o mundo. A</p><p>grandeza do texto consiste em nos dar a possibilidade de</p><p>refletir e interpretar. Prova disso é que as pessoas estão</p><p>lendo cada vez mais, assim como mais livros estão sendo</p><p>publicados a cada ano. Bill Gates, presidente da</p><p>Microsoft, propõe uma sociedade sem papel. Mas, para</p><p>desenvolver essa ideia, ele publicou um livro. Isso diz</p><p>alguma coisa.</p><p>MENAI, Tania. Entrevista.Veja, 7 de julho de 1999. Disponível em:</p><p>https://www.trabalhosgratuitos.com/Outras/Diversos/Linguagem-E-</p><p>Argumenta%C3%A7%C3%A3o-534269.html.Fragmento.</p><p>De acordo com a explicação do canadense, a grandeza</p><p>do texto consiste na</p><p>(A) probabilidade de refletir e interpretar.</p><p>(B) publicação de mais livros a cada ano.</p><p>(C) veiculação de informações publicitárias.</p><p>(D) insólita imagética que marcou a Renascença.</p><p>(E) cultura de imagens superficial da Idade Média.</p><p>O FIEL DOM JOSÉ</p><p>Era uma vez um príncipe que encontrou numa</p><p>sapataria um rapaz tão vivo e simpático que desejou tê-lo</p><p>como amigo e companheiro. O rei foi pedir ao sapateiro</p><p>que desse seu filho para viver na casa real, e o sapateiro</p><p>cedeu. O rapaz se chamava José e o rei lhe deu o 'dom'.</p><p>Todo o mundo no reinado só o conhecia, daí em diante,</p><p>por Dom José.</p><p>O príncipe e Dom José eram inseparáveis nas festas,</p><p>passeios e caçadas. O rei tinha uma filha muito bonita mas</p><p>invejosa e de mau gênio. Vendo aquela amizade do irmão</p><p>com Dom José, enciumou-se e planejou desfazer o afeto</p><p>que ligava os dois moços.</p><p>CASCUDO, Luís da Câmara. Contos tradicionais do Brasil.</p><p>São Paulo: Global, 2014. Fragmento.</p><p>No trecho destacado, o pronome “o” refere-se ao</p><p>(A) rei.</p><p>(B) filho.</p><p>(C) irmão.</p><p>(D) príncipe.</p><p>(E) sapateiro.</p><p>QUESTÃO 03 (Descritor 3)</p><p>CONTO: CAPÍTULO DOS CHAPÉUS</p><p>[...] A sala do dentista tinha já algumas freguesas. Mariana</p><p>não achou entre elas uma só cara conhecida, e para fugir</p><p>ao exame das pessoas estranhas, foi para a janela. Da</p><p>janela podia gozar a rua, sem atropelo. Recostou-se;</p><p>Sofia veio ter com ela. Alguns chapéus masculinos,</p><p>parados, começaram a fitá-las; outros, passando,</p><p>faziam a mesma coisa. Mariana aborreceu-se da</p><p>insistência; mas, notando que fitavam principalmente a</p><p>amiga, dissolveu-se-lhe o tédio numa espécie de inveja.</p><p>Machado de Assis. Fragmento. Disponível em:</p><p>http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/bv000201.pdf.</p><p>No trecho destacado, pode-se inferir que:</p><p>(A) Mariana e Sofia eram atraídas pelos chapéus</p><p>masculinos.</p><p>(B) Os homens se sentiam atraídos por Mariana ao vê-la</p><p>na janela.</p><p>(C) Os homens olhavam para o local onde Mariana e</p><p>Sofia estavam.</p><p>(D) Os homens que passavam na rua fixavam o olhar em</p><p>Mariana e Sofia.</p><p>(E) Mariana e Sofia observavam os chapéus masculinos</p><p>que passavam na rua.</p><p>LÍNGUA</p><p>PORTUGUESA</p><p>PROFESSORA EMANUELE ANJOS</p><p>2024</p><p>COMENTÁRIO DO GABARITO</p><p>Este item contempla o descritor 01 que avalia a habilidade</p><p>de localizar informações que estejam explícitas no texto,</p><p>ou seja, ao estudante lhe é permitido retomar o texto e</p><p>localizar a informação que é pedida claramente no</p><p>comando do item. Ao buscar pistas no texto-base fica</p><p>evidente que “A grandeza do texto consiste em nos dar a</p><p>possibilidade de refletir e interpretar. ” Portanto temos</p><p>como gabarito a alternativa A.</p><p>AULÃO</p><p>3ª SÉRIE</p><p>http://www.trabalhosgratuitos.com/Outras/Diversos/Linguagem-E-</p><p>http://www.trabalhosgratuitos.com/Outras/Diversos/Linguagem-E-</p><p>http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/bv000201.pdf</p><p>QUESTÃO 05 (Descritor 14)</p><p>O trecho que apresenta uma opinião é</p><p>Leia o texto e responda às questões 04 e 05.</p><p>A VIDA SEM CASAMENTO</p><p>Afinal, o que as mulheres querem? No campo das</p><p>aspirações femininas mais fundamentais, essa é uma</p><p>pergunta facílima de responder. Por razões sociais,</p><p>culturais e biológicas, a maioria absoluta das mulheres</p><p>5 aspira a encontrar um companheiro, casar-se, construir</p><p>família e, por intermédio dos filhos, ver cumprido o</p><p>imperativo tão profundamente entranhado em seu corpo e</p><p>em sua psique ao longo de centenas de milhares de anos</p><p>(A) “[...] a maioria absoluta das mulheres aspira a</p><p>encontrar um companheiro, [...]” (ℓ. 4-5)</p><p>(B) “A diferença a que se assiste hoje é que não existe</p><p>mais um calendário fixo para que isso aconteça. ” (ℓ.</p><p>10-11)</p><p>(C) “A formidável mudança que eclodiu e se consolidou</p><p>ao longo do último século, [...]” (ℓ. 11-13)</p><p>(D) “As mulheres que dispõem de autonomia econômica</p><p>e vida independente não são mais consideradas</p><p>balzaquianas aos 30 anos” (ℓ. 16-18)</p><p>(E) “Além de fora de moda, o termo pode ser até</p><p>ofensivo. ” (ℓ. 28-29)</p><p>de história evolutiva.</p><p>10 A diferença a que se assiste hoje é que não existe mais</p><p>um calendário fixo para que isso aconteça. A formidável</p><p>mudança que eclodiu e se consolidou ao longo do último</p><p>século, com o processo de emancipação feminina, o</p><p>acesso à educação e a conquista do controle reprodutivo,</p><p>15 permitiu a um número crescente de mulheres adiar a “</p><p>programação” materno-familiar. As mulheres que dispõem</p><p>de autonomia econômica e vida independente não são</p><p>mais consideradas balzaquianas aos 30 anos – apenas</p><p>30 anos! -, encalhadas aos 35 e aos 40, reduzidas</p><p>20 irremediavelmente à condição de solteironas, quando não</p><p>agregadas de baixíssimo status social, melancolicamente</p><p>mexendo tachos de comida para os sobrinhos nas</p><p>grandes cozinhas das famílias multinucleares do passado.</p><p>Imaginem só chamar de titia uma profissional em pleno</p><p>25 florescimento, com um ou mais títulos universitários – e</p><p>um corpinho bem-cuidado que enfrenta com honras o</p><p>jeans de cintura baixa ou o biquíni nos intervalos dos</p><p>compromissos de trabalho. Além de fora de moda, o termo</p><p>pode ser até ofensivo. O contraponto a esses avanços é</p><p>30 que, quanto mais as mulheres prorrogam o casamento,</p><p>mais se candidatam a uma vida inteira sem alcançá-lo.</p><p>Bel Moherdani. Revista Veja. 29 Novembro 2006 (Fragmento)</p><p>QUESTÃO 04 (Descritor 4)</p><p>Infere-se do texto que as mulheres</p><p>(A) aspiram ao casamento e querem ter muitos filhos.</p><p>(B) evitam o matrimônio para manter sua emancipação.</p><p>(C) tendem a adiar o casamento para avançar nos</p><p>estudos e na vida profissional.</p><p>(D) apresentam preocupação em serem chamadas de</p><p>balzaquianas por não casarem.</p><p>(E) continuam semelhantes às mesmas de antigamente,</p><p>cuidando dos afazeres do lar.</p><p>QUESTÃO 06 (Descritor 6)</p><p>TEM ALGO (MUITO) ERRADO NO SEU CELULAR</p><p>Série de ficção investiga o lado oculto da vida</p><p>conectada – e descobre um futuro tão assustador</p><p>quanto verossímil.</p><p>Uma pesquisa feita no ano passado descobriu que</p><p>ficamos quase 11h por dia, em média, olhando para telas:</p><p>do computador, do celular, da TV. Quando não estamos</p><p>no trânsito, dormindo, comendo</p><p>ou tomando banho,</p><p>estamos olhando para uma tela. Mas essa simbiose com</p><p>a tecnologia não é só alegria - também pode ter efeitos</p><p>imprevisíveis, e sinistros, sobre nós. Essa é a premissa</p><p>de Black Mirror, série cuja nova temporada estreia este</p><p>mês. O fluxo ensurdecedor de dados, a ditadura das redes</p><p>sociais, o entretenimento obtuso e bruto, a escalada do</p><p>ódio online e offline - como tudo isso já acontece hoje, e</p><p>como pode ficar. Black Mirror é uma pancada. E o mais</p><p>impressionante é perceber como é real.</p><p>Disponível em: http://www.pesquisamundi.org/2016/09/tem-algo-</p><p>muito-errado-no-seu-celular.html.</p><p>O tema do texto é</p><p>(A) a quantidade de tempo que se passa diante de telas.</p><p>(B) a pesquisa sobre o lado assustador da internet.</p><p>(C) o descrédito da tecnologia em nosso futuro.</p><p>(D) o fluxo ensurdecedor de dados na internet.</p><p>(E) a estreia da série Black Mirror.</p><p>COMENTÁRIO DO GABARITO</p><p>Este descritor avalia a capacidade do estudante em</p><p>compreender o sentido global do texto e resumir em uma</p><p>sentença qual seu assunto principal. Levando-se em</p><p>linhas de 11 a 16 enfatizam que as mulheres estão menos</p><p>preocupadas em casar-se e priorizam a vida profissional</p><p>e os estudos.</p><p>COMENTÁRIO DO GABARITO</p><p>Este item avalia a habilidade de inferir informações</p><p>implícitas no texto, ou seja, informações que não se</p><p>encontram claramente na base textual, porém, podem ser</p><p>percebidas pela construção de inferências do leitor em</p><p>relação ao texto.</p><p>O gabarito é a alternativa C, pois, o estudante, por meio</p><p>de deduções percebe que as ideias apresentadas nas</p><p>COMENTÁRIO DO GABARITO</p><p>Este descritor avalia a habilidade de o estudante distinguir</p><p>o que são afirmações baseadas em valores (opiniões) e</p><p>afirmações baseadas em evidências (fatos) presentes no</p><p>texto. Se compreendeu que o narrador revela uma opinião</p><p>no trecho: “As mulheres que dispõem de autonomia</p><p>econômica e vida independente não são mais</p><p>consideradas balzaquianas aos 30 anos” (ℓ. 16-18),</p><p>indicou a alternativa D como gabarito, demonstrando</p><p>assim ser um leitor eficaz.</p><p>COMENTÁRIO DO GABARITO</p><p>Este descritor avalia a habilidade de o estudante</p><p>relacionar informações, inferindo quanto ao sentido de</p><p>uma palavra ou expressão no texto. Sendo assim, o</p><p>contexto (“chapéus masculinos parados, começaram a</p><p>fita-las”) indica o sentido de que os homens estavam</p><p>parados fixando o olhar em Mariana e Sofia. Neste caso o</p><p>gabarito é a alternativa D.</p><p>http://www.pesquisamundi.org/2016/09/tem-algo-</p><p>COMENTÁRIO DO GABARITO</p><p>Este descritor avalia a habilidade de o estudante perceber</p><p>qual é a ideia defendida pelo autor. Dessa forma, a leitura</p><p>atenta do texto indica a alternativa E como gabarito, pois,</p><p>essa tese está expressa no primeiro e mais claramente no</p><p>segundo parágrafo.</p><p>COMENTÁRIO DO GABARITO</p><p>Este descritor avalia a habilidade de o estudante</p><p>estabelecer relação entre a tese e os argumentos</p><p>oferecidos para sustentá-la. Neste item, ao defender que</p><p>deve haver “unidade na diversidade”, o autor argumenta</p><p>que “a heterogeneidade não deve ser vista como um</p><p>problema”, apontando a alternativa B como gabarito.</p><p>QUESTÃO 07 (Descritor 7)</p><p>CUIDADO COM QUE COMPRA!</p><p>Para os moldes atuais, Magdalena Schöttlin não tinha</p><p>feito nada de errado, na realidade. Mas em uma vila alemã</p><p>de 1708, seu comportamento era ultrajante. A esposa de</p><p>34 anos de um tecelão vivia usando um “lenço exagerado</p><p>no pescoço que não condizia com sua condição de vida,</p><p>sendo um flagrante de violação das ordens do governo</p><p>sobre vestuário”.</p><p>Os censores locais, responsáveis por fazer-se cumprir</p><p>as leis, já haviam alertado Magdalena duas vezes. Então</p><p>o pastor dirigiu um sermão de domingo castigando a</p><p>elegância da alfaiataria, se referindo especialmente ao</p><p>lenço de Magdalena. Finalmente, os censores</p><p>convocaram a pobre mulher diante de todo o conselho da</p><p>igreja e ordenaram que ela se explicasse.</p><p>Quando ela protestou contra a proibição de seu</p><p>acessório, alegando que havia sido presenteada com o</p><p>objeto e que outras pessoas também usavam adornos</p><p>parecidos, a paciência dos censores acabou. Magdalena</p><p>foi ordenada a parar de usar seu lenço “ostentação” para</p><p>sempre. Ela também foi sentenciada a pagar 11 Kreuzer-</p><p>quase o equivalente a quatro dias de trabalho.</p><p>Magdalena é apenas uma entre milhares de</p><p>moradoras das quais as práticas de consumo foram</p><p>reconstruídas pelo time de historiadores econômicos da</p><p>Universidade de Cambridge. As mudanças nos hábitos de</p><p>consumo são interessantes não só por suas próprias</p><p>finalidades, mas também porque podem ter efeitos muito</p><p>mais amplos.</p><p>Revista BBCHistory Brasil, ANO 2 –Nº 8,2015</p><p>Nesse texto, o autor defende a ideia de que o lenço usado</p><p>por Magdalena</p><p>(A) tinha uma finalidade democrática.</p><p>(B) violava os padrões da moda atual.</p><p>(C) chamava atenção por ser deselegante.</p><p>(D) era apreciado pela sociedade da época.</p><p>(E) representava um símbolo de ostentação.</p><p>QUESTÃO 08 (Descritor 8)</p><p>QUEM SOMOS, AMÉRICA LATINA?</p><p>Às culturas que aqui já estavam, somou-se a europeia,</p><p>acompanhada de um processo colonial repleto de</p><p>violências físicas e simbólicas contra as que aqui viviam</p><p>(é importante recordar). Isso sem falar da grande</p><p>quantidade de pessoas trazidas da África, o que foi uma</p><p>das maiores brutalidades e vergonhas da humanidade: a</p><p>escravidão massiva e o comércio internacional de</p><p>pessoas.</p><p>Porém a contribuição europeia é sim, muito grande e</p><p>valiosa à nossa cultura, pois chegaram também não só</p><p>colonizadores espanhóis, portugueses, ingleses,</p><p>franceses e holandeses, mas também, posteriormente,</p><p>imigrantes alemães, italianos, suíços, entre tantos outros.</p><p>Também migraram para cá chineses, japoneses, árabes,</p><p>colocando ainda mais tempero em nossa sopa cultural.</p><p>Em meio a esta mescla de tantas influências, como</p><p>falar de identidade latino-americana? Melhor nem</p><p>falarmos dela. Melhor pensarmos plural, nas identidades</p><p>latino-americanas. Existem muitas semelhanças, porém</p><p>também profundas diferenças entre países e mesmo entre</p><p>regiões dentro de um mesmo Estado nacional. Porém o</p><p>processo político e social dos últimos anos levanta</p><p>um potente e possível caminho: a unidade na</p><p>diversidade.</p><p>A heterogeneidade não tem que ser um problema, pelo</p><p>contrário, deve ser uma virtude, pois é possivelmente a</p><p>maior riqueza que temos.</p><p>TAVEIRA, Vitor. Quem somos, América Latina? Jornal Mundo Jovem,</p><p>Porto Alegre, v. 53, n.453, p.16, fevereiro. 2015.Fragmento.</p><p>O argumento que sustenta a tese destacada no texto é o</p><p>de que</p><p>(A) as culturas dos nativos, somaram-se a europeia,</p><p>formando assim apenas uma cultura.</p><p>(B) a heterogeneidade não deve ser um problema, e sim</p><p>uma virtude, pois é a maior riqueza de um povo.</p><p>(C) a identidade latino-americana formou-se a partir dos</p><p>povos que vieram da África e de outros continentes.</p><p>(D) as semelhanças e diferenças existentes entre países</p><p>e estados podem causar distanciamento entre os</p><p>povos.</p><p>(E) a violência praticada contra os nativos destruiu a</p><p>confiança das pessoas que passaram a viver no</p><p>mesmo país, mas desconfiando um dos outros.</p><p>QUESTÃO 09 (Descritor 9)</p><p>A NEGRITUDE COMO BANDEIRA</p><p>Nas últimas décadas do século XX, os negros</p><p>brasileiros perceberam que a luta iniciada por Castro</p><p>Alves (ironicamente, um branco) deveria ser levada</p><p>adiante. Agora, não mais uma luta pela abolição, mas pelo</p><p>fim do preconceito racial e cultura da desigualdade de</p><p>oportunidades, da discriminação social. Assim, diversos</p><p>grupos organizados, bem como muitos negros de</p><p>destaque na sociedade, têm afirmado sua identidade afro-</p><p>brasileira, seja por meio de manifestações de protesto,</p><p>seja por meio de atividades culturais identificadas com as</p><p>origens africanas. A discussão em torno da igualdade de</p><p>oportunidades entre negros e brancos tem se ampliado no</p><p>país e chegou à universidade. Hoje, algumas instituições</p><p>têm reservado parte de suas vagas para a população</p><p>negra, o que tem causado polêmicas, inclusive na</p><p>comunidade negra.</p><p>consideração as marcas textuais (Essa</p><p>é a premissa</p><p>de Black Mirror, série cuja nova temporada estreia este</p><p>mês, e o próprio título fazer menção à nova série.)</p><p>podemos apontar a alternativa “E” como gabarito.</p><p>http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-</p><p>77012004000100001.</p><p>A informação principal do texto é</p><p>(A) o combate ao racismo na sociedade.</p><p>(B) as desigualdades entre brancos e negros.</p><p>(C) o preconceito de um branco que deveria ser levado a</p><p>diante.</p><p>(D) as vagas reservadas para a população negra nas</p><p>instituições.</p><p>(E) as discussões a respeito da igualdade entre brancos</p><p>e negros.</p><p>Não tendo com quem entender-se, Raimundo Pelado</p><p>falava só, e os outros pensavam que ele estava</p><p>malucando.</p><p>Estava nada! Conversava sozinho e desenhava na</p><p>calçada coisas maravilhosas do país de Tatipirun, onde</p><p>não há cabelos e as pessoas têm um olho preto e outro</p><p>azul”.</p><p>RAMOS, Graciliano. Alexandre e outros heróis. Rio de Janeiro: Record,</p><p>1987. In: http://graciliano.com.br/site/obra/a-terra-dos-meninos-pelados-</p><p>1939.</p><p>O conflito gerador do enredo se deu pelo fato de</p><p>(A) o Dr. Raimundo Pelado conversar sozinho.</p><p>(B) o menino se acostumar com o novo nome.</p><p>(C) os vizinhos gritarem e mangarem do menino.</p><p>(D) o Pelado ser muito diferente dos outros meninos.</p><p>(E) os olhos das pessoas de Tatipirun serem diferentes.</p><p>QUESTÃO 10 (Descritor 10)</p><p>A TERRA DOS MENINOS PELADOS</p><p>“Havia um menino diferente dos outros meninos. Tinha</p><p>o olho direito preto, o esquerdo azul e a cabeça pelada.</p><p>Os vizinhos mangavam dele e gritavam:</p><p>⎯ Ô pelado!</p><p>Tanto gritaram que ele se acostumou, achou o apelido</p><p>certo, deu para se assinar a carvão nas paredes: Dr.</p><p>Raimundo Pelado. Era de bom gênio e não se zangava;</p><p>mas os garotos dos arredores fugiam ao vê-lo,</p><p>escondiam-se por detrás das árvores da rua, mudavam a</p><p>voz e perguntavam que fim tinham levado os cabelos dele.</p><p>COMENTÁRIO DO GABARITO</p><p>Este descritor avalia a habilidade em reconhecer os fatos</p><p>que causam o conflito ou que motivam as ações das</p><p>personagens, originando o enredo do texto.</p><p>A narrativa refere-se a um menino que era alvo de</p><p>chacotas por ter cabeça pelada, um olho azul e outro</p><p>preto. O estudante que consegue perceber que o conflito</p><p>gerador do enredo é o fato de o menino ser diferente dos</p><p>outros assinala a alternativa D como gabarito.</p><p>COMENTÁRIO DO GABARITO</p><p>Este descritor avalia a habilidade de o estudante</p><p>reconhecer a estrutura e a organização do texto,</p><p>localizando a parte principal e as secundárias que o</p><p>compõem. No texto em questão, a informação principal</p><p>consiste em discutir a igualdade entre negros e brancos,</p><p>pois afirma: “Agora, não mais uma luta pela abolição, mas</p><p>pelo fim do preconceito racial e cultura da desigualdade</p><p>de oportunidades, da discriminação social. ”,</p><p>apresentando, portanto, a alternativa E como gabarito.</p><p>http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-77012004000100001</p><p>http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-77012004000100001</p><p>http://graciliano.com.br/site/obra/a-terra-dos-meninos-pelados-1939</p><p>http://graciliano.com.br/site/obra/a-terra-dos-meninos-pelados-1939</p><p>COMENTÁRIO DO GABARITO</p><p>Este descritor avalia a habilidade de identificar a finalidade</p><p>de textos de diferentes gêneros. Para chegar a essa</p><p>conclusão, o estudante deverá entender que cada texto</p><p>apresenta uma finalidade específica. Portanto, ao término</p><p>da leitura de “assaltos insólitos”, o estudante verificará</p><p>que nesse texto é narrado um acontecimento não</p><p>corriqueiro vivenciado por um cidadão. Sendo assim,</p><p>depreender-se-á que a finalidade do texto em questão é a</p><p>de relatar um fato incomum ocorrido com um cidadão,</p><p>gabarito, alternativa B.</p><p>LEIA O TEXTO E RESPONDA ÀS QUESTÕES 01 E 02.</p><p>ASSALTOS INSÓLITOS</p><p>Assalto não tem graça nenhuma, mas alguns,</p><p>contados depois, até que são engraçados. É igual a certos</p><p>incidentes de viagem, que, quando acontecem, deixam a</p><p>gente aborrecidíssimo, mas depois, narrados aos amigos</p><p>num jantar, passam a ter sabor de anedota. Uma vez me</p><p>contaram de um cidadão que foi assaltado em sua casa.</p><p>Até aí, nada demais. Tem gente que é assaltada na rua,</p><p>no ônibus, no escritório, até dentro de igrejas e hospitais,</p><p>mas muitos o são na própria casa. O que não diminui o</p><p>desconforto da situação. Pois lá estava o dito-cujo em sua</p><p>casa, mas vestido em roupa de trabalho, pois resolvera</p><p>dar uma pintura na garagem e na cozinha. As crianças</p><p>haviam saído com a mulher para fazer compras e o marido</p><p>se entregava a essa terapêutica atividade, quando, da</p><p>garagem, vê adentrar pelo jardim dois indivíduos</p><p>suspeitos.</p><p>Mal teve tempo de tomar uma atitude e já ouvia:</p><p>— É um assalto, fica quieto senão leva chumbo. Ele já</p><p>se preparava para toda sorte de tragédias quando um dos</p><p>ladrões pergunta:</p><p>— Cadê o patrão?</p><p>Num rasgo de criatividade, respondeu:</p><p>— Saiu, foi com a família ao mercado, mas já volta.</p><p>— Então vamos lá dentro, mostre tudo. Fingindo-se,</p><p>então, de empregado de si mesmo, e ao mesmo tempo</p><p>para livrar sua cara, começou a dizer:</p><p>— Se quiserem levar, podem levar tudo, estou me</p><p>lixando, não gosto desse patrão.</p><p>Paga mal, é um pão-duro. Por que não levam aquele</p><p>rádio ali? Olha, se eu fosse vocês levava aquele som</p><p>também. Na cozinha tem uma batedeira ótima da patroa.</p><p>Não querem uns discos? Dinheiro não tem, pois ouvi</p><p>dizerem que botam tudo no banco, mas ali dentro do</p><p>armário tem uma porção de caixas de bombons, que o</p><p>patrão é tarado por bombom. Os ladrões recolheram tudo</p><p>o que o falso empregado indicou e saíram apressados.</p><p>Daí a pouco chegavam a mulher e os filhos. Sentado na</p><p>sala, o marido ria, ria, tanto nervoso quanto aliviado do</p><p>próprio assalto que ajudara a fazer contra si mesmo.</p><p>SANTANNA, Affonso Romano. PORTA DE COLÉGIO E OUTRAS</p><p>CRÔNICAS. São Paulo: Ática 1995. (Coleção Para gostar de ler).</p><p>QUESTÃO 01 (Descritor 11)</p><p>QUESTÃO 02 (Descritor 12)</p><p>A finalidade do texto é</p><p>(A) advertir sobre os possíveis lugares em que ocorrem</p><p>assaltos.</p><p>(B) relatar um fato incomum ocorrido com um cidadão.</p><p>(C) expor uma opinião sobre um assunto sério.</p><p>(D) instruir o leitor como evitar uma tragédia.</p><p>(E) fazer o leitor refletir sobre um assalto.</p><p>QUESTÃO 03 (Descritor 13)</p><p>O POETA DA ROÇA</p><p>Sou fio das mata, canto da mão grossa,</p><p>Trabáio na roça, de inverno e de estio.</p><p>A minha chupana é tapada de barro,</p><p>Só fumo cigarro de paia de mio.</p><p>Sou poeta das brenhas, não faço o papé</p><p>De argun menestré, ou errante cantô</p><p>Que veve vagando, com sua viola,</p><p>Cantando, pachola, à percura de amô.</p><p>Não tenho sabença, pois nunca estudei,</p><p>Apenas eu sei o meu nome assiná.</p><p>Meu pai, coitadinho! Vivia sem cobre,</p><p>E o fio do pobre não pode estudá.</p><p>Meu verso rastero, singelo e sem graça,</p><p>Não entra na praça, no rico salão,</p><p>Meu verso só entra no campo e na roça</p><p>Nas pobre paioça, da serra ao sertão.</p><p>[...]</p><p>O dono da casa livra-se de toda sorte de tragédias,</p><p>principalmente, porque</p><p>(A) aconselha a levar o som.</p><p>(B) mostra os objetos da casa.</p><p>(C) mente para os assaltantes.</p><p>(D) conta os defeitos do patrão.</p><p>(E) fazia sua atividade terapêutica.</p><p>ASSARÉ, Patativa do. Disponível em:</p><p>http://professorarozelia.blogspot.com.br/2011/03/textos-para-trabalhar-</p><p>variacao.html. Fragmento.</p><p>No texto, a palavra em destaque apresenta-se como</p><p>(A) um recurso estilístico usado pelo autor.</p><p>(B) um desvio equivocado da língua portuguesa.</p><p>(C) uma palavra de significado regional específico.</p><p>(D) uma verbalização coloquial da palavra trabalho.</p><p>COMENTÁRIO DO GABARITO</p><p>Este descritor estabelece relação causa/consequência</p><p>entre partes e elementos do texto. Dessa forma, no texto</p><p>“assaltos insólitos”, o estudante verificará que o motivo do</p><p>dono da casa ter se livrado de toda sorte de tragédia</p><p>ocorre em razão dele ter mentido para os assaltantes,</p><p>portanto, gabarito é a alternativa C. Para chegar a essa</p><p>conclusão, basta o estudante associar o corrido principal</p><p>“a mentira do dono da casa” com o que isso provocou “a</p><p>amenização da situação”.</p><p>LÍNGUA</p><p>PORTUGUESA</p><p>http://professorarozelia.blogspot.com.br/2011/03/textos-para-trabalhar-variacao.html</p><p>http://professorarozelia.blogspot.com.br/2011/03/textos-para-trabalhar-variacao.html</p><p>COMENTÁRIO DO GABARITO</p><p>Este descritor identifica as marcas linguísticas que</p><p>evidenciam o locutor e o interlocutor de um texto. A língua</p><p>é caracterizada por diferentes formas de verbalização. Em</p><p>razão disso, há o que se chama de variação linguística. O</p><p>estudante deve entender que esse fenômeno também faz</p><p>parte da língua portuguesa. Sendo assim, no poema “O</p><p>poeta da roça”, o estudante verificará que a palavra</p><p>registrada “trabáio” é, na verdade, uma das possibilidades</p><p>de verbalização da palavra “trabalho”, com isso, marcará</p><p>como gabarito a alternativa D.</p><p>COMENTÁRIO DO GABARITO</p><p>Este descritor avalia a habilidade de interpretar texto com</p><p>auxílio de material gráfico diverso (propagandas,</p><p>quadrinhos, foto, etc.). Na charge em questão, verifica-se</p><p>que o homem utiliza o argumento de que a expectativa de</p><p>vida da mulher é maior que a dele e aproveita-se disso</p><p>para explorar a mulher. Ao fazer essa associação, o</p><p>estudante verificará que a figura do homem, na linguagem</p><p>não verbal, apresenta-se bem à vontade. A mulher, por</p><p>outro lado, não demonstra ficar satisfeita. Isso tudo foi</p><p>provocado em razão da esperteza do marido. O estudante</p><p>realizando toda essa associação marcará a alternativa A</p><p>como gabarito.</p><p>COMENTÁRIO DO GABARITO</p><p>Este descritor avalia a habilidade de estabelecer relações</p><p>lógico-discursivas presentes no texto, marcadas por</p><p>conjunções, advérbios, etc. No texto: “É curioso como não</p><p>sei dizer quem sou”, o uso do termo destacado “como”, no</p><p>contexto que foi utilizado, marca uma relação de</p><p>conformidade entre as informações apresentadas. Assim,</p><p>o estudante deverá verificar essa relação lógico-</p><p>discursiva proporcionada pelo uso dessa ferramenta</p><p>linguística para marcar como gabarito a alternativa B.</p><p>(E) uma impossibilidade física de o falante pronunciar a</p><p>palavra adequadamente.</p><p>QUESTÃO 04 (Descritor 5)</p><p>Leia o texto.</p><p>Disponível em: http://www.tribunaribeirao.com.br/site/charge-17-de-</p><p>janeiro-de-2017/.</p><p>Com a linguagem verbal e não verbal do texto, evidencia-</p><p>se que</p><p>(A) o homem usa o argumento da longevidade da</p><p>mulher para explorá-la.</p><p>(B) o homem está descansando para aumentar sua</p><p>expectativa de vida.</p><p>(C) o homem está convencido de que viverá menos que</p><p>a esposa.</p><p>(D) a mulher está satisfeita em servir o marido.</p><p>(E) a mulher concorda com a fala do marido.</p><p>QUESTÃO 05 (Descritor 15)</p><p>É CURIOSO COMO NÃO SEI DIZER QUEM SOU</p><p>É curioso como não sei dizer quem sou. Quer dizer,</p><p>sei-o bem, mas não posso dizer. Sobretudo tenho</p><p>medo de dizer porque no momento em que tento falar não</p><p>só não exprimo o que sinto como o que sinto se</p><p>transforma lentamente no que eu digo sou como você</p><p>me vê.</p><p>Posso ser leve como uma brisa ou forte como uma</p><p>ventania, depende de quando e como você me vê passar.</p><p>Não me deem fórmulas certas, porque eu não espero</p><p>acertar sempre. Não me mostrem o que esperam de mim,</p><p>porque vou seguir meu coração. Não me façam ser quem</p><p>não sou. Não me convidem a ser igual, porque</p><p>sinceramente sou diferente. Não sei amar pela metade.</p><p>Não sei viver de mentira. Não sei voar de pés no chão.</p><p>Sou sempre eu mesma, mas com certeza não serei a</p><p>mesma pra sempre.</p><p>LISPECTOR, Clarice. In: Perto do Coração Selvagem.</p><p>Disponível em: http://www.citador.pt/textos/nao-sei-dizer-quem-sou-</p><p>clarice-lispector</p><p>O termo destacado estabelece relação de</p><p>(A) consequência.</p><p>(B) conformidade.</p><p>(C) comparação.</p><p>(D) concessão.</p><p>(E) causa.</p><p>QUESTÃO 06 (Descritor 16)</p><p>Disponível em :https://onsizzle.com/i/que-iss0-amiga-voce-esta-</p><p>bebendo-esse-iogurte-paz-2-1994761.</p><p>O humor da charge consiste em a</p><p>(A) personagem ainda não ter consumido o iogurte.</p><p>(B) personagem está tomando há duas horas o iogurte.</p><p>(C) personagem está consumindo há uma semana o</p><p>iogurte.</p><p>(D) personagem está admirada, pois a outra ainda bebe</p><p>o iogurte.</p><p>(E) personagem ter entendido que deve passar uma</p><p>semana tomando o iogurte.</p><p>http://www.tribunaribeirao.com.br/site/charge-17-de-janeiro-de-2017/</p><p>http://www.tribunaribeirao.com.br/site/charge-17-de-janeiro-de-2017/</p><p>http://www.citador.pt/textos/nao-sei-dizer-quem-sou-</p><p>https://onsizzle.com/i/que-iss0-amiga-voce-esta-bebendo-esse-iogurte-paz-2-1994761</p><p>https://onsizzle.com/i/que-iss0-amiga-voce-esta-bebendo-esse-iogurte-paz-2-1994761</p><p>COMENTÁRIO DO GABARITO</p><p>Este descritor avalia a habilidade de reconhecer o efeito</p><p>de sentido decorrente da exploração de recursos</p><p>ortográficos e/ou morfossintáticos. No texto: “Chove</p><p>chuva”, o estudante deverá verificar que o uso repetitivo</p><p>do “ch” foi feito de forma motivacional, pois, como o</p><p>poema se trata de chuva, houve uma tentativa de, com o</p><p>uso do som do “CH”, sugerir ao leitor a sonoridade da</p><p>chuva. Assim, o gabarito desse item é a alternativa B.</p><p>(A) criticar a família da moça.</p><p>(B) zombar da beleza da moça.</p><p>(C) debochar do amor da moça.</p><p>(D) ironizar a educação da moça.</p><p>(E) recriminar a bondade da moça.</p><p>QUESTÃO 07 (Descritor 17)</p><p>TEM TUDO A VER</p><p>A poesia</p><p>tem tudo a ver</p><p>com a plumagem, o voo,</p><p>e o canto dos pássaros,</p><p>a veloz acrobacia dos peixes,</p><p>as cores todas do arco-íris,</p><p>o ritmo dos rios e cachoeiras,</p><p>o brilho da lua, do sol e das estrelas,</p><p>a explosão em verde, em flores e frutos.</p><p>A poesia</p><p>- é só abrir os olhos e ver-</p><p>tem tudo a ver</p><p>com tudo.</p><p>JOSÉ, Elias. Disponível em:</p><p>http://escrevereprolongarotempo.blogspot.com.br/2010/03/tem-tudo-</p><p>ver-elias-jose.html. (Fragmento.)</p><p>No trecho destacado, os travessões foram utilizados para</p><p>(A) indicar a fala de um personagem.</p><p>(B) apresentar a ideia central do texto.</p><p>(C) estabelecer uma pausa no discurso do eu lírico.</p><p>(D) destacar um diálogo estabelecido entre o eu lírico e</p><p>a amada.</p><p>(E) mostrar a mudança de discurso do eu lírico para uma</p><p>personagem.</p><p>QUESTÃO 09 (Descritor 19)</p><p>CHOVE CHUVA</p><p>Chove chuva</p><p>Chove sem parar (2x)</p><p>Pois eu vou fazer uma prece</p><p>Pra Deus, nosso Senhor</p><p>Pra chuva parar</p><p>De molhar o meu divino amor</p><p>Que é muito lindo</p><p>É mais que o infinito</p><p>É puro e belo</p><p>Inocente como a flor...</p><p>Por favor, chuva ruim</p><p>Não molhe mais</p><p>O meu amor assim (2x)</p><p>Chove chuva</p><p>Chove sem parar (2x)</p><p>(…)</p><p>QUESTÃO 08 (Descritor 18)</p><p>MOÇA LINDA BEM TRATADA</p><p>Moça linda bem tratada,</p><p>Três séculos de família,</p><p>Burra como uma porta:</p><p>Um amor!</p><p>[ ... ]</p><p>ANDRADE. Mário de. Disponível em: http://leaoramos.blogspot.com.br/</p><p>2007/07/ mrio-de-andrade-moa-linda-trs-sculos-de.html.</p><p>No texto, ao utilizar a expressão em destaque, o autor</p><p>pretende</p><p>Disponível em: https://www.letras.mus.br/jorge-ben-</p><p>jor/46643/.Fragmento.</p><p>No trecho em destaque, observa-se “ch” repetido, esse</p><p>recurso é utilizado para</p><p>(A) reproduzir na música o fenômeno da chuva.</p><p>(B) sugerir ao leitor a sonoridade da chuva.</p><p>(C) facilitar a memorização da canção.</p><p>(D) mostrar a continuidade da chuva.</p><p>(E) enfatizar o tema da canção.</p><p>COMENTÁRIO DO GABARITO</p><p>Este descritor avalia a habilidade de reconhecer o efeito</p><p>de sentido decorrente do uso da pontuação e de outras</p><p>notações. No poema: “Tem tudo a ver”, o eu lírico começa</p><p>a descrever sobre a poesia e faz associações. Depois,</p><p>verifica-se o uso de travessões, o que proporciona um</p><p>efeito de pausa em relação ao ritmo que o poema vinha</p><p>sendo desenvolvido, ou seja, o eu lírico estabelece uma</p><p>pausa no discurso. O estudante deverá chegar a essa</p><p>interpretação para marcar como gabarito a alternativa C.</p><p>COMENTÁRIO DO GABARITO</p><p>Este descritor avalia a habilidade de reconhecer o efeito</p><p>de sentido decorrente da escolha de uma determinada</p><p>palavra ou expressão. No poema: “Moça linda bem</p><p>tratada”, os versos destacados “Burra como uma porta:</p><p>Um amor!”, apresentam-se com uma linguagem</p><p>conotativa, a qual, o estudante, verificando o valor dessa</p><p>conotação, deverá entender que o efeito</p><p>de sentido</p><p>proporcionado a partir do uso dessa expressão é uma</p><p>ironia relacionada às características da moça. Se o</p><p>estudante chegar a essa interpretação marcará como</p><p>gabarito a alternativa D.</p><p>COMENTÁRIO DO GABARITO</p><p>Este descritor avalia a habilidade de identificar efeitos de</p><p>ironia ou humor em textos variados. Nessa charge, o</p><p>estudante deverá verificar a interpretação equivocada da</p><p>amiga sobre o consumo do iogurte. Isso, a partir da</p><p>situação de comunicação, proporcionou o efeito de</p><p>humor, logo, para a resposta desse item tem-se como</p><p>gabarito a alternativa E.</p><p>http://escrevereprolongarotempo.blogspot.com.br/2010/03/tem-tudo-ver-elias-jose.html</p><p>http://escrevereprolongarotempo.blogspot.com.br/2010/03/tem-tudo-ver-elias-jose.html</p><p>http://leaoramos.blogspot.com.br/</p><p>https://www.letras.mus.br/jorge-ben-jor/46643/</p><p>https://www.letras.mus.br/jorge-ben-jor/46643/</p><p>QUESTÃO 10 (Descritor 21)</p><p>TEXTO 1</p><p>INTERNET</p><p>Contra! Extremamente contra!</p><p>Apesar da INTERNET ser um BEM, não deve ser</p><p>considerado um direito fundamental. As pessoas vivem</p><p>sem internet!</p><p>E, cada vez que algo se transforma em "direito</p><p>fundamental", justifica-se a intervenção do estado,</p><p>fazendo com que, de fato, este direito seja negado às</p><p>pessoas. Afinal, nada como a mão do estado para</p><p>transformar o livre mercado num balcão de negócios,</p><p>corrupção, ineficiência... encarecendo o serviço e</p><p>oferecendo lixo aos cidadãos!</p><p>SOU CONTRA!</p><p>(Disponível em:</p><p>http://arquivo.edemocracia.camara.leg.br/web/internet/forum/-</p><p>/message_boards/message/1702236. Acesso em 27.06.2017).</p><p>TEXTO 2</p><p>Devo lembrar que o conteúdo existente na internet</p><p>hoje, não é irreal, apesar de abstrato, mas sim o retrato</p><p>preciso da realidade em que vivemos, pois nela podemos</p><p>figurar exatamente o que existe no mundo fora dela. Em</p><p>uma internet livre, não é possível manipular a realidade,</p><p>em uma pesquisa contratada, por exemplo.</p><p>(Disponível em:</p><p>http://arquivo.edemocracia.camara.leg.br/web/internet/forum/-</p><p>/message_boards/message/1702236. Acesso em 27.06.2017).</p><p>Os dois textos divergem no que se refere</p><p>(A) ao tema abordado.</p><p>(B) ao fomento de informações falsas.</p><p>(C) ao conteúdo irreal que pode ser manipulado na</p><p>internet.</p><p>(D) à opinião sobre a internet como um princípio</p><p>fundamental.</p><p>(E) à conduta individual e coletiva dos usuários sobre a</p><p>restrição de informações.</p><p>INTERNET</p><p>Sim, sou absolutamente a favor.</p><p>Considero que a internet, ao ser fornecida ao acesso</p><p>universal, por seus criadores e fomentadores, foi</p><p>necessariamente baseada na premissa da liberdade de</p><p>comunicação por indivíduos ao redor do mundo, bem</p><p>como todas as expressões derivadas e respectiva,</p><p>através de um meio de livre acesso e distribuição sem</p><p>restrições peculiares a sua utilização.</p><p>O princípio fundamental da internet é justamente ser e</p><p>ter, a propriedade de ferramenta para comunicação e</p><p>acesso, justo, universal e neutro a toda sociedade</p><p>mundial.</p><p>Restrições pontuais, por motivos governamentais, de</p><p>qualquer espécie, além de maquiar a realidade intrínseca</p><p>da conduta individual e coletiva, priva e restringe a</p><p>informação e pesquisa, bem como induz a supressão de</p><p>modo tendencioso, em benefício de alguns privilegiados,</p><p>a fomentar falsas informações.</p><p>COMENTÁRIO DO GABARITO</p><p>Este descritor avalia a habilidade de reconhecer posições</p><p>distintas entre duas ou mais opiniões relativas ao mesmo</p><p>fato ou ao mesmo tema. No texto 1, “Internet”, verifica-se</p><p>a defesa de que a internet não deve ser considerada como</p><p>um direito fundamental, já no texto 2, “Internet”, há uma</p><p>opinião contrária a isso. Dessa forma, nota-se que os dois</p><p>textos se divergem no que se refere à opinião sobre a</p><p>internet como um princípio fundamental. O gabarito desse</p><p>item, portanto, é a alternativa D.</p><p>http://arquivo.edemocracia.camara.leg.br/web/internet/forum/-/message_boards/message/1702236</p><p>http://arquivo.edemocracia.camara.leg.br/web/internet/forum/-/message_boards/message/1702236</p><p>http://arquivo.edemocracia.camara.leg.br/web/internet/forum/-/message_boards/message/1702236</p><p>http://arquivo.edemocracia.camara.leg.br/web/internet/forum/-/message_boards/message/1702236</p>