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<p>4</p><p>SÍNDROME DE ANSIEDADE DE SEPARAÇÃO EM CÃES NO PERÍODO PRÉ E</p><p>DURANTEO ISOLAMENTO SOCIAL</p><p>SEPARATION ANXIETY SYNDROM IN DOGS BEFORE AND DURING SOCIAL</p><p>ISOLATION</p><p>SÍNDROME DE ANSIEDAD POR SEPARACIÓN EM PERROS EN EL PERÍODO</p><p>ANTES Y DURANTE EL AISILAMIENTO SOCIAL</p><p>RESUMO</p><p>Objetivos: Busca-se analisar e comparar a prevalência dos sintomas da SAS no período pré e</p><p>durante o isolamento. Materiais e métodos: Estudo de caráter exploratório, de campo,</p><p>descritivo e explicativo, transversal e análise quantitativa e qualitativa de natureza aplicada</p><p>realizado em todo o país. População foi composta por tutores de cães que os</p><p>adquiriram/adotaram antes da pandemia. Para coleta de dados foi utilizado um questionário</p><p>adaptado e aplicado através do Google Forms e a técnica utilizada foi “snowball”.</p><p>Resultados: 105 tutores responderam ao questionário e mediante os resultados foi possível</p><p>notar piora de comportamentos relacionados à Síndrome de Ansiedade e Separação após o</p><p>isolamento social.Conclusão:Pôde-se concluir que a maioria dos animais que participaram da</p><p>pesquisa apresentaram algum sinal de SAS e que houve crescimento deste número em</p><p>decorrência do cenário pandêmico, que favoreceu mudanças drásticas de rotina e jornada de</p><p>trabalho dos tutores.</p><p>Palavras-chave: Pandemia. Coronavírus. Comportamento.</p><p>ABSTRACT</p><p>Objectives: The aim is to analyze and compare the prevalence of SAS symptoms in the</p><p>period before and during social isolation. Materials and Methods: Exploratory, field,</p><p>descriptive and explanatory, cross-sectional study and quantitative analysis of an applied</p><p>nature carried out throughout the country. The population consisted of dog owners who</p><p>Acacia Rebello Coutinho</p><p>com</p><p>Acacia Rebello Coutinho</p><p>O que é SAS? explicar a sigla�</p><p>5</p><p>acquired/adopted them before the pandemic. For data collection an adapted questionnaire was</p><p>used and applied through Google Forms and the technique used was “Snowball”. Results:</p><p>105 tutors answered the questionnaire and through the results it was possible to notice</p><p>worsening of behaviours related to the Anxiety and Separation Syndrome after social</p><p>isolation. Conclusion: It was possible to conclude that most of the animals that participated in</p><p>the research showed some signs of syndrome and that there was an increase in this number</p><p>due to the pandemic scenario, which favored drastic changes in the tutors’ routine and</p><p>working hours.</p><p>Keywords: Pandemic. Coronavirus. Behaviour.</p><p>INTRODUÇÃO</p><p>Síndrome de Ansiedade de Separação (SAS) é definida como uma série de</p><p>comportamentos indesejados, que são resultados do sentimento de ansiedade e/ou angústia.</p><p>Está relacionada a modificações de elementos do ambiente no qual o animal está inserido, tais</p><p>como a remoção de pessoas ou outros animais do local e restrição de contato com o dono por</p><p>delimitação de ambiência. Isto pode gerar consequências emocionais e fisiológicas que são</p><p>refletidas em problemas comportamentais, sendo bastante comum em cães, devido ao fato de</p><p>serem extremamente sociais1.</p><p>Em consequência do forte vínculo criado entre a espécie humana e canina desde</p><p>os primórdios, passaram a ser notados comportamentos normais da espécie que não foram</p><p>bem aceitos pelo ser humano no processo de domesticação e foram considerados distúrbios</p><p>comportamentais. Variadas são as causas, indo desde a falta de conscientização por parte do</p><p>tutor ao adquirir ou adotar o animal até a relação inadequada entre o homem e o cão, que pode</p><p>causar hipervinculação. Deve-se considerar também que o mau comportamento dos cães que</p><p>apresentam estes distúrbios deve ser interpretado como parte de uma resposta traumática2.</p><p>Existem dois tipos de hipervinculação: a primária e a secundária. A primária é</p><p>decorrente da formação de um laço afetivo com o animal desde a sua chegada, quando ainda é</p><p>filhote. Já a hipervinculação secundária ocorre devido a vivências traumáticas sofridas pelo</p><p>animal adotado em canis ou abrigos, entre elas possíveis fobias (como medo de trovões ou</p><p>fogos de artifício) que levam ao surgimento de distúrbios de ordem emocional em qualquer</p><p>idade do animal3.</p><p>Acacia Rebello Coutinho</p><p>Erro de configuração</p><p>do parágrafo (justificado)부</p><p>6</p><p>A hipervinculação é consequência da necessidade presente em espécies altamente</p><p>sociais de se sentirem parte importante dentro do grupo4. Manifestações típicas de</p><p>hipervinculação estão relacionadas ao comportamento do cão em relação ao seu tutor (figura</p><p>de apego) enquanto este está presente, como: seguir o tutor pela casa, mudar seu</p><p>comportamento diante da iminente partida do seu responsável e mostrar excitação exagerada</p><p>quando ele retorna, mesmo que sua ausência tenha sido breve5.</p><p>A ansiedade devido à separação pode afetar diversas espécies de animais, havendo</p><p>relatos em cães, ovinos, equinos e bovinos. Porém os animais que são mais inseridos na</p><p>sociedade estão mais predispostos a apresentar esse distúrbio, como o lobo e o cão</p><p>doméstico5.</p><p>O animal está condicionado a sempre responder a mudanças que ocorrem no meio</p><p>externo (físico ou psicossocial) ou interno (somáticos ou psicológicos). As respostas a essas</p><p>mudanças podem ser fisiológicas ou comportamentais8.</p><p>Os animais acometidos podem mostrar sinais de excitação autonômica</p><p>(taquicardia, taquipneia, tremor, salivação excessiva ou diarréia)5.</p><p>Na anamnese, os sinais clínicos mais descritos na maioria dos cães são: micção e</p><p>defecação em todas as áreas da casa sem predileção por local, choro, medo, tremores,</p><p>escavação, vômito e diarreia, além dos comportamentos compulsivos citados anteriormente,</p><p>como a tricotilomania (arrancar os próprios pelos) ou a lambedura compulsiva de membros ou</p><p>flanco aliados a procura de atenção excessiva, cumprimentos exagerados, agressão e</p><p>comportamentos destrutivos3,9.</p><p>O diagnóstico da SAS se dá através de um compilado dos sinais clínicos</p><p>específicos e dos comportamentos característicos de estresse que o animal aplica na ausência</p><p>do dono5.</p><p>A anamnese feita na consulta com o médico veterinário servirá para que se possa</p><p>obter uma descrição de todos os aspectos do problema, incluindo as condições do ambiente</p><p>onde o cão vive e também dos seres humanos vinculados a ele3,11. Outros exames clínicos</p><p>completos deverão ser realizados após a anamnese para que se possa descartar quaisquer</p><p>outras patologias3.</p><p>Em relação a terapia, o método de escolha é uma associação de dois tipos de</p><p>terapia: a comportamental e a medicamentosa. Atuando juntas, elas irão proporcionar a</p><p>melhora do animal. O objetivo da terapia comportamental será promover uma diferenciação</p><p>no ambiente no qual o animal está inserido. Enquanto isso, serão utilizados fármacos</p><p>Acacia Rebello Coutinho</p><p>Lobo: inserido na sociedade? Ou em comunidade?</p><p>Acacia Rebello Coutinho</p><p>Continuar no parágrafo anteriorĄ</p><p>7</p><p>ansiolíticos e antidepressivos juntamente com agentes terapêuticos, como os psicofármacos e</p><p>feromônios12,9.</p><p>Em 31 de dezembro de 2019, a OMS (Organização Mundial de Saúde) na China</p><p>recebeu notificações de morte decorrentes de uma nova doença, causada pelo SARS-CoV-</p><p>2que levaria os pacientes a casos de pneumonia. Em março, esta doença foi caracterizada pela</p><p>OMS como uma pandemia. Neste contexto, o surto de COVID-19 chegou oficialmente ao</p><p>Brasil em 26 de fevereiro de 2020, e o primeiro óbito relacionado a ela foi notificado em 17</p><p>de março no estado de São Paulo. A partir deste momento, palavras como “distanciamento</p><p>social”, isolamento social”, “quarentena” e “lockdown” passaram a ter destaque na vida das</p><p>pessoas15.</p><p>Este processo de isolamento social vem causando grande impacto na rotina das</p><p>pessoas, que devido aos decretos, precisaram ficar em casa. O trabalho e os estudos de escolas</p><p>públicas, privadas e universidades, passaram a acontecer de forma remota. Com as incertezas</p><p>promovidas pela pandemia na vida dos tutores, e consequentemente, de seus animais,</p><p>houveram também mudanças de comportamento que afetam o bem-estar dos mesmos16.</p><p>Além disso, muitos animais sofreram com alterações em suas rotinas, passando a</p><p>ficar mais próximos de seus tutores visto que estes precisaram permanecer mais tempo em</p><p>suas residências por consequência do isolamento, o que pôde causar uma modificação no</p><p>comportamento desses animais17. Consequentemente, com as mudanças nos decretos, os</p><p>animais passaram a sofrer com a ausência do proprietário de forma muito maior e mais</p><p>evidente neste período do que no período pré-isolamento, ainda que esses momentos de</p><p>ausência sejam breves. Portanto, objetiva-se analisar e comparar a prevalência de sintomas da</p><p>SAS em cães antes e durante o isolamento.</p><p>MATERIAIS E MÉTODOS</p><p>O presente estudo apresenta caráter exploratório, de campo, descritivo e</p><p>explicativo, transversal e análise quantitativa e qualitativa de natureza aplicada. Foi realizado</p><p>em cidades de todo o país utilizando questionário validado por Soares, Pereira e Paixão10 e</p><p>adaptado aplicado através do aplicativo Google Forms, enviado via redes sociais. A</p><p>população alvo foram tutores de cães que os adquiriram/adotaram antes da pandemia e os</p><p>acompanharam durante o isolamento social.O modo de seleção utilizado foi a técnica</p><p>“Snowball”, que consiste em um tipo de amostragem não probabilística, em que se utilizam</p><p>cadeias de referência, onde os selecionados estudados convidam novos participantes de suas</p><p>Acacia Rebello Coutinho</p><p>Espaço extra entre parágrafos�</p><p>8</p><p>redes de amigos e conhecidos.Não foram parte da pesquisa pessoas que não possuem cães ou</p><p>que os obtiveram durante a pandemia e menores de 18 anos. Análises quantitativas e</p><p>qualitativas foram realizadas com o auxílio do programa estatístico SPSS (“StatisticalPackage</p><p>for the Social Sciences”) versão 22.0. A partir do Excel (2007), foram confeccionadas tabelas</p><p>e gráficos com os dados para melhor visualização e compreensão dos resultados. Este projeto</p><p>foi enviado ao Comitê de Ética em Pesquisa dos Seres Humanos para autorização, tendo sido</p><p>aprovado pelo número:4.914.491.</p><p>RESULTADOS</p><p>Participaram deste estudo um total de 105 tutores, dos quais 76,2% são do sexo</p><p>feminino e (23,8%) do sexo masculino,sendo que (0,95%) são da Bahia, (0,95%) do Distrito</p><p>Federal, (0,95%) de Santa Catarina, (1,90%) de São Paulo e (95,24%) do estado de Minas</p><p>Gerais.</p><p>As cidades nas quais obtiveram-se o maior número de respostas foram Montes Claros</p><p>(69,52%) e Bocaiúva (13,33%), sendo as demais Pirapora (2,86%), Januária (1,90%),</p><p>Porteirinha (1,90%), Blumenau (0,95%), Brasília (0,95%), Florestal (0,95%), Ibiaí (0,95%),</p><p>Janaúba (0,95%), Juazeiro (0,95%), Mato Verde (0,95%), Patos de Minas (0,95%), Piracicaba</p><p>(0,95%) e São Francisco (0,95%).</p><p>Dos 105 participantes, 100% concordaram em participar voluntariamente da pesquisa</p><p>e foram redirecionados para o questionário. Quanto a idade, 100% dos participantes alegaram</p><p>ser maiores de 18 anos. 78,1% responderam a pesquisa e outros 21,9% foram redirecionados</p><p>para o fim do questionário por terem adiquirido/adotado seus animais durante a pandemia. Os</p><p>demais 82 participantes prosseguiram. A grande maioria dos animais relatados foram SRD</p><p>(9,84%) e Pinscher (4,92%), seguidos pelas raças Shihtzu e Poodle (3,28% de cada), Pastor</p><p>Alemão (2,46%), e as menos relatadas foram Yorkshire, BassetHound, Pit Bull, Daschund,</p><p>Fila Brasileiro (1,64%) respectivamente e Labrador, BulldogueFrancêrs, LhasaApso, Chow-</p><p>Chow, Schnauzer, Blue Hiller, Weimaraner, BorderCollie, Fox Paulistinha e Husky Siberiano</p><p>(0,82%).</p><p>A maioria dos animais apresentou idade superior a 3 anos (84,2%), sendo que 15,9%</p><p>tinham de 1 a 2 anos, e não houveram animais com menos de 1 ano. Em relação ao sexo,</p><p>64,6% são fêmeas e 35,4% machos.</p><p>Em relação a rotina dos tutores durante a pandemia, 76,8% responderam que passaram</p><p>a ficar mais tempo em casa, representando a maioria, e 14,6% passaram a ficar mais tempo</p><p>Acacia Rebello Coutinho</p><p>Começar a discriminar os estados começando pela maior porcentagem para a menor�</p><p>9</p><p>fora de casa, e outros 8,5% responderam que não houveram mudanças em suas</p><p>rotinas.(Tabela1)</p><p>Quanto aos comportamentos dos animais, 68% alegaram que seus animais vocalizam</p><p>de forma excessiva apenas no dia a dia,quando seus animais se deparam com situação</p><p>diferentes, 17,1%quando estão sozinhos e 14,6%.</p><p>Quando estão sozinhos, 52,4% dos animais não choram ou uivam, enquanto 47,6%</p><p>apresentam este comportamento, e destes, 80,5% já se comportavam desta forma antes da</p><p>pandemia e 25,6% relataram que houve piora após a pandemia.</p><p>Em relação a comportamentos destrutivos, 15,9% destroem pertences mesmo na</p><p>presença de seus tutores, pelas mesmas motivações citadas anteriormente, sendo que 13,4%</p><p>perceberam piora neste comportamento, enquanto 9,8% respondem que houve melhora e os</p><p>outros 76,8% responderam que N/A (não se aplica).</p><p>Sobre local em que animal urina,54,9% o fazem em locais apropriados, 26,8% em</p><p>locais inapropriados mesmo com a presença do tutor e outros 18,3% urinam em locais</p><p>inapropriados apenas quando sozinhos ou presos. Destes, 93,9% afirmaram que este</p><p>comportamento já existia antes do isolamento enquanto 6,1% afirmam não existia, sendo que</p><p>14,6% afirmaram que houve piora no comportamento, 12,2% que melhorou e 73,2% N/A.</p><p>Em relação a defecação, 68,3% dos animais defecam em local apropriado, 19,5% em</p><p>locais inapropriados mesmo com a presença do tutor e 12,2% em locais inapropriados apenas</p><p>quando sozinho, sendo que 6,1% afirmam que o comportamento não existia antes do</p><p>isolamento social, e 93,9% que já existia, sendo que, destes, 12,2% afirmam que houve</p><p>melhora no comportamento, 4,9% declaram o comportamento piorou, enquanto</p><p>83%responderam que N/A (não se aplica).</p><p>Ao se preparar para sair, 35,4% dos tutores responderam que seus animais continuam</p><p>o que estão fazendo normalmente, 37,8% que seus animais se esforçam para chamar atenção,</p><p>e apenas9,8% que seus animais ficam prostrados, sendo que 86,6% destes animais já se</p><p>comportavam desta maneira e apenas 13,4% não se comportavam assim, e 3,7% apresentou</p><p>melhora, sendo que 71,9% responderam N/A (não se aplica).</p><p>Na ausência do tutor, 74,4% dos animais se alimentam e ingerem água normalmente,</p><p>22% não se alimentam ou ingerem água e 3,6% dos tutores relataram outros comportamentos</p><p>como: não comer, mas beber água e comer e beber pouco. 95,1% já tinham este hábito antes</p><p>do isolamento, e apenas 4,9% não. 1,2% relataram que houve melhora e 21,95% que houve</p><p>piora enquanto 76,83% responderam N/A.</p><p>Acacia Rebello Coutinho</p><p>Ponto final.</p><p>10</p><p>Ao chegar em casa 70,7% dos tutores cumprimentam seu animal calorosamente,</p><p>24,4% os cumprimentam discretamente, 3,6% ignoram o animal. 59,8% dos tutores alegam</p><p>que seus animais o recebem de forma exagerada, 34,1% os recebem alegremente e 4,9%</p><p>alegam que os animais não os recebem, continuam fazendo suas atividades, sendo que 96,3%</p><p>não notaram mudança neste comportamento e 2,4 notaram, sendo que destes, 24,39%</p><p>responderam que houve melhora, e 12,2% piora, e 63,41% responderam N/A (não se aplica).</p><p>Neste estudo, 47,6% dos tutores relataram que se despedem discretamente de seus</p><p>animais ao sair de casa, 35,4% têm o hábito de despedir calorosamente, e 15,8% afirmam que</p><p>não se despedem de forma alguma.</p><p>Ao perceber a intenção do dono de se ausentar, 45,1% dos animais não se importam,</p><p>24,4% apresentam comportamentos agressivos, 14,6% chegam a tentar impedir de alguma</p><p>forma e 15,7% descreveram outros comportamentos, como: pedir atenção, latir</p><p>excessivamente, prostração, agitação, e 93,9% relataram que seus animais já apresentavam</p><p>estes comportamentos antes do isolamento, enquanto 6,1% não apresentavam antes, e 18,29%</p><p>dos animais melhoraram esta questão e outros 13,41% pioraram após isolamento, e 68,29%</p><p>responderam que não se aplica.</p><p>Em relação ao comportamento rotineiro do animal, 67,1% dos tutores</p><p>relataram serem</p><p>seguidos pela casa o tempo todo, 28% dos animais não se importam em ficar em cômodos</p><p>diferentes, e 4,9% relataram outros comportamentos, sendo que 91,5% declaram que os</p><p>animais já se comportavam assim antes do isolamento, 8,5% que não existia antes,10,98%</p><p>declaram haver melhora, 18,29% piora e 70,73% responderam N/A (não se aplica).</p><p>Sobre lambedura excessiva, 48,80% declaram que é um hábito do animal, 51,2% que</p><p>não é um hábito.Quanto a região da lambedura, 50,00% relata que os animais lambem patas,</p><p>cauda ou dorso, 2,44% objetos pela casa e 47,56% responderam N/A, sendo que 75,61%</p><p>afirmam que este hábito já existia antes do isolamento, 24,4% que não existia antes, e 12,20%</p><p>declaram que houve melhora, 12,20% que houve piora e 75,61% responderam N/A.</p><p>DISCUSSÃO</p><p>Em relação a mudanças de rotina dos tutores em decorrência da pandemia, a maioria</p><p>(76,8%) respondeu que passou a ficar mais tempo em casa. Pode-se relacionar estes</p><p>resultados ao fato de que após o isolamento se fizeram necessárias medidas como decretos</p><p>governamentais visando a redução da quantidade de pessoas nas ruas, e diante disso, em torno</p><p>de 3 bilhões de pessoas entraram em quarentena nos meses iniciais da doença15. Logo os</p><p>tutores mudaram suas rotinas ficando mais tempo em casa e por consequência mais próximos</p><p>Acacia Rebello Coutinho</p><p>Muito extenso e confuso, separar o parágrafo em mais frases�</p><p>Acacia Rebello Coutinho</p><p>Ponto final.</p><p>Acacia Rebello Coutinho</p><p>Ponto final.</p><p>Acacia Rebello Coutinho</p><p>Ponto final.</p><p>Acacia Rebello Coutinho</p><p>Os tutores mudaram suas rotinas, ficando mais tempo em casa e, assim, mais próximos dos seus animais, que também tiveram sua rotina alterada e apresentaram alguns dos sintomas…�</p><p>11</p><p>de seus animais que também mudaram suas rotinas apresentando alguns dos sintomas</p><p>relacionados a síndrome de ansiedade de separação1.</p><p>Foi relacionado um maior número de tutoras mulheres com o número de cadelas onde</p><p>apresentavam comportamentos relacionados a SAS em maior número , provavelmente devido</p><p>ao maior cuidado e contato das mulheres para com seus cães(em sua maioria fêmeas ),</p><p>também ouve uma relação positiva entre os tutores que cumprimentam seu animal ao chegar e</p><p>sair de casa com a vocalização excessiva além do comportamento rotineiro não houve</p><p>aumento da vocalização durante a pandemia na maioria das respostas provavelmente devida</p><p>a presença do tutor em casa.</p><p>Em relação a comportamentos destrutivos, a maioria dos tutores relataram que esse</p><p>houve piora após a pandemia, provavelmente devido aos animais passarem mais tempo em</p><p>casa junto aos seus tutores que muitas vezes deixam pertences em locais de fácil alcance para</p><p>os animais que estão ansiosos.</p><p>Sobre local de micção e defecação, houve um aumento de casos em que esses animais</p><p>fazem suas necessidades fora do local adequado, sendo que provavelmente o fazem como</p><p>forma de chamara atenção de seus tutores que por fim, irá se manifestar de alguma forma</p><p>(reação de descontentamento, por exemplo).</p><p>Quanto a alimentação, a maioria afirma que seus animais se alimentam normalmente</p><p>em sua ausência, porém houve um número de respostas relativamente grande sobre cães que</p><p>não se alimentam neste contexto, o que gera preocupação uma vez que a alimentação e</p><p>ingestão de água são necessidades básicas e, portanto, espera-se que os animais os façam</p><p>normalmente. Logo faz-se uma analogia ao forte vínculo do animal para com seu dono, que</p><p>em sua ausência não atende a suas necessidades naturais.</p><p>Quando questionados sobre vocalização excessiva, 68% dos tutores afirmaram que</p><p>seus animais vocalizam apenas quando se depararam com situações diferentes das que estão</p><p>habituados, o que seria considerado comportamento normal para a espécie canina, uma vez</p><p>que, sendo tão sociável, a comunicação como capacidade cognitiva toma uma dimensão</p><p>extremamente relevante na vida destes, sendo, portanto, vital para seus processos de</p><p>aprendizagem e base da convivência social18. Outros 17,1% afirmaram que seus animais</p><p>vocalizam de forma excessiva quando estão sozinhos e 25,6% afirmaram que o houve piora</p><p>durante o isolamento social, o que configura um desenvolvimento e/ou agravamento de SAS</p><p>que pode se dar devido ao animal tentar desesperadamente manter contato com suas figuras</p><p>de apego, portanto, muitos cães procuram maneiras de se comunicar através de</p><p>comportamentos que muitas vezes não são bem aceitos por seus tutores5.Outro aspecto que</p><p>Acacia Rebello Coutinho</p><p>Foi obtido maior número de tutoras que relataram comportamentos sugestivos de SAS em suas cadelas. �</p><p>Acacia Rebello Coutinho</p><p>ponto.</p><p>Acacia Rebello Coutinho</p><p>houve</p><p>Acacia Rebello Coutinho</p><p>ponto.</p><p>Acacia Rebello Coutinho</p><p>vírgula�</p><p>Acacia Rebello Coutinho</p><p>devido / associado à�</p><p>Acacia Rebello Coutinho</p><p>aos</p><p>Acacia Rebello Coutinho</p><p>Acacia Rebello Coutinho</p><p>pelo fato de os animais…�</p><p>Acacia Rebello Coutinho</p><p>ponto.</p><p>Acacia Rebello Coutinho</p><p>que irão se manifestar…�</p><p>Acacia Rebello Coutinho</p><p>chamar a</p><p>Acacia Rebello Coutinho</p><p>Acacia Rebello Coutinho</p><p>Acacia Rebello Coutinho</p><p>Acacia Rebello Coutinho</p><p>Acacia Rebello Coutinho</p><p>ponto.</p><p>12</p><p>pode estar relacionado a vocalização, mesmo que a considerada normal, é a falta da técnica de</p><p>dessensibilização que consiste em um aprendizado gradual através da repetição da exposição</p><p>do animal a situações que lhe causam desconforto, até que ele se acostume1. Um estudo de</p><p>pesquisadores húngaros afirma que os mecanismos neuronais responsáveis por processar</p><p>palavras não são exclusividade do cérebro humano e que cães possuem um alto nível de</p><p>evolução, visto que durante todos os séculos de domesticação, cães e humanos compartilham</p><p>o mesmo ambiente, assim, as vocalizações entre cães e humanos são relevantes para ambas as</p><p>espécies por ser uma forma de comunicação em variadas situações19.</p><p>Em relação aos pertences das pessoas na casa, 53,7% responderam que seus animais</p><p>os mantém intactos, o que pode ser possibilitado por falta de contato com os pertences dos</p><p>tutores ou por haver um ambiente enriquecido com estímulos e atividades que os animais</p><p>possam realizar enquanto estão sem a presença do tutor. 18,6% os destroem na ausência dos</p><p>tutores, o que pode ser ocasionado pela falta de oportunidade para que o animal possa</p><p>expressar suas condutas normais através do enriquecimento ambiental, que pode ser também</p><p>alimentar (por meio de petiscos e brinquedos com “dispensers” para ração), social (por meio</p><p>de contato com outros cães e passeios), físico (caminhadas ou esportes) e cognitivo e</p><p>sensorial (brinquedos interativos)7.13,4% dos tutores relataram ter percebido piora neste</p><p>comportamento durante isolamento. (Tabela1)</p><p>18,3% e 12,2% dos tutores relataram que seus animais urinam e defecam,</p><p>respectivamente, em locais inapropriados quando sozinhos. 14,6% e 4,9% relataram que</p><p>houve piora neste comportamento. A destrutividade, vocalização excessiva, comportamentos</p><p>de fuga, micção ou defecação em locais impróprios, sinais de inquietação motora repetitiva</p><p>(andar em ritmo circular e/ou lambedura excessiva) são algumas das características mais</p><p>descritas na maioria dos cães inerentes a SAS20. Os quadros considerados mais graves são os</p><p>que apresentam distúrbios de eliminação, pois a micção e a defecação caracterizam perda do</p><p>controle da situação por parte do cão, o que caracteriza uma possível estratégia para</p><p>estabelecer contato com sua figura de apego21.</p><p>Sobre lambedura excessiva, 48,8% declararam que seus animais possuem este hábito,</p><p>24,4% que surgiu durante a pandemia e 12,20% que houve piora após o isolamento. A</p><p>lambedura excessiva é um dos comportamentos compulsivos que os animais com SAS podem</p><p>desenvolver, além de tricotilomania24-27,4.</p><p>Quando o tutor se prepara para sair de casa, 37,8% relatou que os animais tentam</p><p>chamar atenção e 9,8% que ficam prostrados. Este comportamento passou a surgir após o</p><p>isolamento para 13,4% dos animais.O que poderia se justificar pelo fato</p><p>de os tutores terem</p><p>Acacia Rebello Coutinho</p><p>ponto</p><p>Acacia Rebello Coutinho</p><p>Acacia Rebello Coutinho</p><p>representa</p><p>Acacia Rebello Coutinho</p><p>vírgula: … animais, o que poderia…�</p><p>13</p><p>passado mais tempo em casa com seus animais durante a quarentena devido as medidas</p><p>restritivas impostas pelo governo15.Deve-se levar em consideração o fato de que o cão é um</p><p>animal gregário (que vive em bandos), e por isso, está mais predisposto a apresentar a</p><p>problemas relacionados à ausência do dono12.</p><p>Outro fator relacionado seria a rotina de chegada/partida do tutor. Estes momentos</p><p>geram um pico de ansiedade no cão que dura em torno de 5 a 30 minutos, e para distrair o</p><p>animal são utilizadas técnicas que fazem com que o cão perca o foco na sua figura de apego,</p><p>como brinquedos mastigáveis ou recheados com petiscos. O surgimento destes</p><p>comportamentos pode se dar devido aos tutores não ignorarem o cão por cerca de 15 a 30</p><p>minutos antes da saída e também no retorno, que é o recomendado para profilaxia e</p><p>tratamento da SAS22,23. Pôde-se perceber estreita relação entre as condutas adotadas pelo tutor</p><p>para com seu cão e o surgimento/agravamento dos sintomas da SAS, o que enfatiza a</p><p>importância de pesquisas no âmbito de comportamento animal para que seja possível</p><p>melhorar a convivência e amenizar o sentimento de angústia do animal.</p><p>É importante salientar que a existência de pesquisas a respeito de doenças</p><p>comportamentais - em específico a SAS - promove maior contato com o tema, e</p><p>consequentemente, facilita o diagnóstico e a conduta terapêutica, podendo então aconselhar os</p><p>tutores de forma apropriada e efetiva28, bem como aliviar o sofrimento do animal. Os médicos</p><p>veterinários, especialmente os clínicos de pequenos animais, devem se posicionar como</p><p>líderes na reversão dessa tendência4.</p><p>CONCLUSÃO</p><p>A partir deste trabalho pôde-se concluir que a maioria dos animais que participaram da</p><p>pesquisa apresentaram algum sinal de SAS e foi possível constatar crescimento deste número</p><p>em decorrência do cenário pandêmico que favoreceu mudanças drásticas de rotina e jornada</p><p>de trabalho dos tutores.</p><p>Portanto, faz-se importante destacar a necessidade de correção de hábitos dos tutores</p><p>que influem diretamente no surgimento dos sintomas de SAS em seus animais, uma vez que</p><p>pelo vínculo forte criado entre as espécies, os animais estão cada vez mais susceptíveis a</p><p>transtornos comportamentais derivados da rotina que os foi imposta com o isolamento social</p><p>devido a pandemia. As mudanças de hábitos podem ser profiláticas para SAS e em</p><p>decorrência disso, vários transtornos podem ser evitados tanto para os cães quanto para os</p><p>humanos, propiciando por fim uma vida saudável.</p><p>Acacia Rebello Coutinho</p><p>considerar</p><p>Acacia Rebello Coutinho</p><p>Acacia Rebello Coutinho</p><p>Acacia Rebello Coutinho</p><p>vírgula�</p><p>14</p><p>REFERÊNCIAS</p><p>1. Silva LH.Ansiedade de separação em cães e gatos: revisão de literatura [monografia]</p><p>[internet]. Curitiba: Universidade Federal do Semi-Árido; 2009. [citado em 2021 jul. 09].</p><p>Available from:</p><p>https://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/193737/001092285.pdf?sequence=1</p><p>2. Batista CR, Tavares BVDPL, Cunha FA. Alterações comportamentais em cães pela</p><p>percepção de seus cuidadores. Revista Científica Univiçosa. 2018 jan;10(1):977-981.</p><p>Available from:</p><p>https://academico.univicosa.com.br/revista/index.php/RevistaSimpac/article/viewFile/1172/11</p><p>61</p><p>3. Bampi G. Síndrome de ansiedade de separação em cães. [monografia] [internet]. Porto</p><p>Alegre: Universidade Federal do Rio Grande do Sul; 2014. [citado em 2021 abr. 09].</p><p>Available from: https://lume.ufrgs.br/handle/10183/106627</p><p>4. Landsberg G, Hunthausen, W, Ackerman L. Medos e fobias. In: Problemas</p><p>comportamentais do cão e do gato. São Paulo: Roca; 2004. p. 205-242.</p><p>5. Teixeira DMN.Síndrome de Ansiedade de Separação (SAS) em cães na cidade de</p><p>João Pessoa – PB [monografia] [internet].João Pessoa: Universidade Federal da Paraíba;</p><p>2017. [citado em 2021 abr. 09]. Available</p><p>from:https://repositorio.ufpb.br/jspui/bitstream/123456789/4275/1/NMDT16052018.pdf.</p><p>6. Valero D. Ansiedad porseparatión em canino levado al lenguagerepertorial</p><p>[monografia] [internet]. Bogotá: Fundación Universitária Escuela Colombiana de Medicina</p><p>Homeopática Luiz G Páez; 2015. [citado em 2021 abr. 11]. Available</p><p>from:https://www.uniluisgpaez.edu.co/wpcontent/uploads/2019/11/Pe%C3%B1arandaDaniel</p><p>aAnsiedad-Por-Separacion-De-Caninos.pdf.</p><p>7. Ambrosini M. Análise dos perfis de condutas dos tutores de cães domiciliados</p><p>[monografia] [internet]. Florianópolis: Universidade Federal de Santa Catarina; 2015. [citado</p><p>em 2021 abr. 09]. Available from: https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/160000</p><p>8. Ferreira S, Sampaio I. Relação Homem-Animal e Bem-Estar do Cão Domiciliado.</p><p>ArchivesofVeterinary Science. 2010 jan;15(1):22-35. Available from:</p><p>http://revistas.ufpr.br/veterinary/article/view/15812/12511</p><p>9. Bezerra EL, Zimmermann M. Distúrbios comportamentais em cães. REVET – Revista</p><p>científica de Medicina Veterinária – FACIPLAC. 2015 dez;2(1):1-14. Available</p><p>from:http://revista.faciplac.edu.br/index.php/Revet/article/view/115/63</p><p>10. Soares GM, Pereira JI, Paixão R.L. Estudo exploratório da síndrome de ansiedade de</p><p>separação em cães de apartamento. Ciência Rural. 2012 mar;40(3):548-553. Available from:</p><p>https://www.scielo.br/pdf/cr/v40n3/a511cr2335.pdf</p><p>11. Mattozo G. Efeito do enriquecimento ambiental em creches para cães. [monografia]</p><p>[internet]. Curitiba: Universidade Tuiuti do Paraná; 2016. [citado em 2021 abr. 09]. Available</p><p>https://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/193737/001092285.pdf?sequence=1</p><p>https://academico.univicosa.com.br/revista/index.php/RevistaSimpac/article/viewFile/1172/1161</p><p>https://academico.univicosa.com.br/revista/index.php/RevistaSimpac/article/viewFile/1172/1161</p><p>https://lume.ufrgs.br/handle/10183/106627</p><p>https://repositorio.ufpb.br/jspui/bitstream/123456789/4275/1/NMDT16052018.pdf</p><p>https://www.uniluisgpaez.edu.co/wpcontent/uploads/2019/11/Pe%C3%B1arandaDanielaAnsiedad-Por-Separacion-De-Caninos.pdf</p><p>https://www.uniluisgpaez.edu.co/wpcontent/uploads/2019/11/Pe%C3%B1arandaDanielaAnsiedad-Por-Separacion-De-Caninos.pdf</p><p>https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/160000</p><p>http://revistas.ufpr.br/veterinary/article/view/15812/12511</p><p>http://revista.faciplac.edu.br/index.php/Revet/article/view/115/63</p><p>https://www.scielo.br/pdf/cr/v40n3/a511cr2335.pdf</p><p>15</p><p>from: https://docplayer.com.br/61034225-Universidade-tuiuti-do-parana-gabriela-oliveira-</p><p>mattozo.html</p><p>12. Bordin AD. Síndrome de ansiedade de separação (SAS):quadro clínico, repercussão</p><p>no bem-estar animal e no vínculo humano-animal [monografia] [internet]. Porto Alegre:</p><p>Faculdade de Veterinária, Universidade Federal do Rio Grande do Sul; 2012. [citado em 2021</p><p>abr. 09]. Available from: https://www.lume.ufrgs.br/handle/10183/60953</p><p>13. Cruz M. Epidemiologia de problemas comportamentais em cães e gatos em Portugal</p><p>[dissertação] [internet]. Porto: Universidade do Porto; 2012. [citado em 2021 abr. 09].</p><p>Available from:</p><p>https://repositorioaberto.up.pt/bitstream/10216/63707/2/TESE%20M%20JOAO%20CRUZ%</p><p>20MV.pdf</p><p>14. Reece WO. Dukes. Fisiologia dos animais domésticos. 12a ed. Rio de Janeiro:</p><p>Guanabara Koogan S.A; 2014.</p><p>15. Magno L, Rossi TA, Mendonça LFW, Campos GB, Marques LM, Santos MP et</p><p>al.Challenges and proposals for scalingup COVID-19 testing and diagnosis in Brazil. Ciência</p><p>e Saúde Coletiva. 2020 set;25(9):3355-3364. Available</p><p>from:https://www.cienciaesaudecoletiva.com.br/artigos/desafios-e-propostas-para-ampliacao-</p><p>da-testagem-e-diagnostico-para-covid19-no-brasil/17602?id=17602</p><p>16. Cabral FGS,Savalli C. Sobre a relação humano-cão. Psicologia USP. 2020</p><p>mar;31(1):1-9. Available from:</p><p>http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S010365642020000100203&lng=en</p><p>&nrm=iso.</p><p>17. Savalli C, Albuquerque N,Vasconcellos AS, Ramos D, Mello FT, Mills</p><p>DS.</p><p>Assessment of emotional predisposition in dogs using PANAS (Positive and Negative</p><p>Activation Scale) and associated relationships in a sample of dogs from Brazil.</p><p>ScientificReports. 2019 dez;9(1):1-9. Available from:</p><p>https://europepmc.org/backend/ptpmcrender.fcgi?accid=PMC6895085&blobtype=pdf</p><p>18. Parizotto W. A comunicação interespécies: humanos e cães. 2018 jul;1(1):1-9.</p><p>Avaiable from:</p><p>https://www.researchgate.net/publication/326332064_A_COMUNICACAO_INTERESPECI</p><p>ES_HUMANOS_E_CAES</p><p>19. Andics A, Gácsi M, Faragó T, Kis A, Miklósi A. Voice-sensitiveregions in the dog</p><p>and humanbrain are revealedby comparative MRI. Curr. Biol. 2014 mar;24(1):574–578.</p><p>Available from: https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0960982214001237</p><p>20. Silva F. Estudo da síndrome da ansiedade de separação em cães de apartamento da</p><p>cidade de londrina. Ourinhos: Fundação Educacional Miguel Mofarrej; 2017. [citado em 2021</p><p>abr. 11]. Available from:</p><p>https://www.unifio.edu.br/wpcontent/uploads/2019/11/FRANCIELE-CRISTINA-DA-</p><p>SILVA.-Estudo-da-S%C3%ADndrome-da-Ansiedade-de-Separa%C3%A7%C3%A3o-em-</p><p>C%C3%A3es-de-Apartamento-da-Cidade-de-Londrina.pdf</p><p>https://docplayer.com.br/61034225-Universidade-tuiuti-do-parana-gabriela-oliveira-mattozo.html</p><p>https://docplayer.com.br/61034225-Universidade-tuiuti-do-parana-gabriela-oliveira-mattozo.html</p><p>https://www.lume.ufrgs.br/handle/10183/60953</p><p>https://repositorioaberto.up.pt/bitstream/10216/63707/2/TESE%20M%20JOAO%20CRUZ%20MV.pdf</p><p>https://repositorioaberto.up.pt/bitstream/10216/63707/2/TESE%20M%20JOAO%20CRUZ%20MV.pdf</p><p>https://www.cienciaesaudecoletiva.com.br/artigos/desafios-e-propostas-para-ampliacao-da-testagem-e-diagnostico-para-covid19-no-brasil/17602?id=17602</p><p>https://www.cienciaesaudecoletiva.com.br/artigos/desafios-e-propostas-para-ampliacao-da-testagem-e-diagnostico-para-covid19-no-brasil/17602?id=17602</p><p>http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S010365642020000100203&lng=en&nrm=iso</p><p>http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S010365642020000100203&lng=en&nrm=iso</p><p>https://europepmc.org/backend/ptpmcrender.fcgi?accid=PMC6895085&blobtype=pdf</p><p>16</p><p>21. Appleby D, Pluijmakers J. Separationanxiety in dogs: the functionofhomeostasis in its</p><p>development and treatment. VeterinaryClinicsof North America: Small Animal Practice. 2003</p><p>mar;33(2):321-344. Available from: https://www.vetsmall.theclinics.com/article/S0195-</p><p>5616(02)00101-8/fulltext</p><p>22. Souza MM. Ansiedade de Separação em Cães (canis lúpus familiaris) [monografia]</p><p>[internet]. Juiz de Fora: Universidade Paulista; 2009. [citado em 2021 abr. 11]. Available</p><p>from: https://docplayer.com.br/8094081-Mariane-machado-de-souza-ansiedade-de-separacao-</p><p>em-caes-canis-lupus-familiaris.html</p><p>23. Ettinger S. Tratado de medicina interna veterinária: doenças do cão e do gato. 5a ed.</p><p>Rio de Janeiro:Guanabara Koogan; 2014.</p><p>24. Mccrave EA. Diagnosticcriteria for separationanxiety in the dog.VeterinaryClinicsof</p><p>North America: SmallAnimal Practice. 1991 mar;21(1):247-256. Available from:</p><p>https://www.sciencedirect.com/science/article/abs/pii/S0195561691500309</p><p>25. Fogle B.Thedog’smind. 1a ed. London: Pelham Books; 1992.</p><p>26. Beaver BV.Comportamento canino: um guia paraveterinários.1ª ed. São Paulo: Roca;</p><p>2001.</p><p>27. Overall KL, Dunham A. Clinicalfeatures and outcomeindogs and cats with obsessive-</p><p>compulsivedisorder: 126 cases.Journal of American Veterinary Medical Association. 2002</p><p>nov;221(10):1445-1451. Available from:</p><p>https://avmajournals.avma.org/view/journals/javma/221/10/javma.2002.221.1445.xml</p><p>28. Horwitz D, Mills D. Separation-related problems in dogs and cats. BSAVA manual of</p><p>canine and feline behavioural medicine. 2009 jun;1(1):14</p><p>https://avmajournals.avma.org/view/journals/javma/221/10/javma.2002.221.1445.xml</p><p>17</p><p>Tabela 1: Relação das alterações comportamentais antes e durante a pandemia</p><p>Comportamentos</p><p>Alteração Antes da pandemia</p><p>(Tutores que</p><p>afirmam que esse</p><p>Comportamento já</p><p>Existia )</p><p>Depois da Pandemia</p><p>(tutores que relatam que o</p><p>comportamento piorou)</p><p>Chorou ,uivo, latidos</p><p>Vocalização</p><p>excessiva</p><p>80,5% 25,6%</p><p>Destrutividade Morder e destruir</p><p>pertences</p><p>86,6% 13,4%</p><p>Sobre o lugar em</p><p>que urina</p><p>Lugares inapropriados 45,1% 14,6%</p><p>Lugar em que</p><p>defeca</p><p>Lugares inapropriados 31,7% 4,9%</p><p>Meios de chamar a</p><p>atenção</p><p>do Tutor ao sair de</p><p>casa</p><p>Fica quieto ,fica</p><p>agressivo,faz de tudo</p><p>para chamar atenção</p><p>86,6% 24,4%</p><p>Ingestão de</p><p>alimento</p><p>na ausência do</p><p>tutor</p><p>Não se alimenta ou</p><p>ingere água direito</p><p>95,1% 8,5%</p><p>Comportamento de</p><p>hipervinculação</p><p>Perseguir o tutor pela</p><p>casa</p><p>91,5% 18,3 %</p><p>lambedura Lamber as regiões das</p><p>patas e moveis</p><p>75,6% 12,2%</p><p>18</p>

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