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<p>DIREITO CONSTITUCIONAL III</p><p>Formas de Estado: Unitários (um ponto de poder) e Federados (vários pontos de poder)</p><p>Num estado federado as partes que irradiam um poder são chamados entidades federativas, onde cada uma</p><p>tem uma parcela de soberania, chamada autonomia, pois é transferida a soberania para o todo.</p><p>Num Estado unitário não tenho partes, portanto só o Estado exerce soberania.</p><p>Federação é inaugurada por intermédio de uma constituição, aonde os Estados que eram soberanos se</p><p>agregam. No momento em que as partes difusa se agregam, estas deixam de ter soberania e passam a ter</p><p>autonomia, não teno mais o poder de separação, ou seja, temos a indissolubilidade, impedindo movimentos</p><p>separatistas, respondendo estes por crimes, com a consequente intervenção, aonde o presidente da república</p><p>o decreta, nomeia um interventor, fazendo uso das forças armadas se necessário para afastar a autoridade do</p><p>poder. Verificar art. 34, I, CF.</p><p>Na confederação temos um tratado internacional. Os Estados no momento em que se agregam permanecem</p><p>com a soberania, portanto ainda tem a dissolubilidade.</p><p>Temos a federação por agregação que são Estados que se agregam. E por desagregação seria o inverso.</p><p>A estrutura (a partir do art. 18, CF) da República brasileira. Tem que saber, pois cai muito em concurso. Fala</p><p>que as partes que compõe a federação são a União, Estados, DF e municípios. Para inclusão de outros tem</p><p>que ser feito por Lei complementar.</p><p>Ver arts. 59, da CF.</p><p>Para aprovação por lei complementar preciso de maioria absoluta. Salienta-se que quando se fala em maioria</p><p>absoluta deve ser da totalidade dos membros, e não dos membros presentes.</p><p>Maioria simples temos que ter o quórum de instalação formado pela maioria absoluta e para o quorum de</p><p>aprovação, pela maioria dos presentes.</p><p>Para aprovação por lei</p><p>Na constituição é rígida pois tem um processo dificultoso para aprovação de alterações.</p><p>Ao eleger os municípios como entidade federativa a CF adotou a tese do professor Hely Lopes Meirelles, mas</p><p>tecnicamente é composta por Estados.</p><p>As regras do art. 19 são cláusulas pétreas implícitas. No inciso I, vemos a regra do Estado laico.</p><p>No inciso II vemos que nenhum dos 4 (Estado, União, DF e municípios) podem recusar fé a documentos</p><p>públicos.</p><p>No inciso III temos o princípio da isonomia, não podendo haver distinção entre brasileiros em razão da</p><p>precedência.</p><p>Mas temos diferenças entre brasileiros natos e naturalizados. Não podem ser aumentados a não ser por</p><p>emenda a constituição.</p><p>A primeira diferença é a questão da interdição, onde brasileiros natos não podem ser extraditados.</p><p>Os brasileiros naturalizados podem ser extraditados por crime de tráfico antes ou depois da naturalização e</p><p>também por crime cometido antes da naturalização que foi apurado depois da naturalização.</p><p>A segunda diferença diz respeitos a cargos, onde alguns são privativos de brasileiros natos (art. 12 e 89)</p><p>Outra diferença diz respeito às questões econômicas (art. 222).</p><p>União – entidade federativa dotada de autonomia. A doutrina fala em que a União detém a dupla face. Pois em</p><p>duas oportunidades ela exerce também a soberania em nome da república federativa do Brasil, que é o</p><p>Estado, quais sejam: nos arts. 21, I, II, da CF.</p><p>Território propriedade: nem todo o território pertence à União. Existem os bens da União (art. 20, da CF), bens</p><p>dos estados e municípios e DF. Os bens da União só podem ser acrescentados por Emenda a Constituição.</p><p>Terra devoluta é aquela que não está registrada em nome de ninguém.</p><p>Território atribuição: quando a União exerce sua autonomia, exerce por todo o território.</p><p>Temos 26 estados dotados de autonomia, significa que tem bens e competência. As competências podem ser</p><p>legislativas, administrativas e tributárias. Os estados têm poder de auto organização, ou seja, podem elaborar</p><p>suas constituições estaduais.</p><p>A CF é composta de preâmbulo, corpo permanente (1 ao 250) e disposições transitórias (ADCT, com 97</p><p>artigos).</p><p>Os bens da união estão descritos no art. 23, e as competências são legislativas, administrativas e tributárias.</p><p>O DF é constituído por Brasília e regiões administrativas.</p><p>Ver art. 29, sobre lei orgânica. Aprovada em duas votações, com intervalo de 10 dias e quórum de aprovação</p><p>de 2/3 dos vereadores.</p><p>A lei orgânica do município tem que observar os princípios constitucionais federais e os estaduais.</p><p>Competência é uma prerrogativa jurídico-constitucional outorgada a uma entidade federativa, ou seja, é uma</p><p>faculdade um poder dada a União, Estados e municípios.</p><p>Repartição de competências</p><p>Critério: princípio da preponderância do interesse.</p><p>Interesse nacional: União.</p><p>Interesse regional: Estados.</p><p>Interesse local: Municípios.</p><p>Interesse regional e local: DF</p><p>Poder juridicamente para constituir e cobrar tributos.</p><p>COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA:</p><p>Tributos: são criados por lei. Art. 62, par. Segundo, verificar. A medida provisória tem força de lei, ressalvados</p><p>casos excepcionais, como por exemplo, direito penal.</p><p>1. imposto – tributo não vinculado, o que arrecado com imposto não tenho destinação específica, via</p><p>de regra.</p><p>2. Taxas – tributo vinculado a finalidade pela qual ela foi criada. É cobrada para remunerar uma</p><p>determinada atividade pública, ou em razão do chamado poder de polícia. Algumas taxas, como a do</p><p>lixo, mesmo que não utilize, é cobrada corretamente, pois o serviço me é colocado à disposição. Poder</p><p>de polícia é um poder de fiscalização, ou seja, pago para ser fiscalizado.</p><p>3. contribuição de melhoria</p><p>4. empréstimo compulsório – só a união pode cobrar. Aconteceu há 10 anos sobre a gasolina.</p><p>5. contribuições</p><p>Ver arts. 153, 155 e 156.</p><p>A contribuição previdenciária é um tributo de natureza vinculado, talvez o mais vinculado que exista, cuja</p><p>receita tem por finalidade custear a seguridade social (saúde, assistência e previdência). Os 4 podem cobrar</p><p>A contribuição social: só a União pode cobrar</p><p>Intervenção sob domínio econômico. Contribuição extrafiscal. Regulamenta o mercado. Só a união pode</p><p>cobrar.</p><p>COMPETÊNCIA ADMINISTRATIVA:</p><p>1 – administrativa ou material: diz respeito a prática de atos de gestão. Podendo ser exclusiva ou comum.</p><p>Competência administrativa exclusiva é aquela atribuída a uma única entidade federativa, sem possibilidade</p><p>de delegação. A afronta à indelegabilidade acarreta a inconstitucionalidade do ato. Tem competência da união</p><p>e municípios, o que não pode haver é a delegação.</p><p>A competência exclusiva da união tá no art. 21 da CF. Dos estados, art. 25, par. Segundo. Municípios, 30, IV,</p><p>VI</p><p>Inconstitucionalidade = nulidade = efeitos ex tunc (retroage)</p><p>Técnica da modulação de efeitos: podem pelo voto de pelo menos 2/3 de seus ministros determinar que os</p><p>efeitos se dê após o trânsito em julgado ou em outra data a ser apurada pela corte. Tal técnica tem por</p><p>finalidade amparar o princípio da segurança jurídica.</p><p>2 – Competência comum. Uma matéria para 4 unidades federativas. Os 4 tem o dever de zelar, por exemplo,</p><p>para o meio ambiente.</p><p>Administração Pública (art. 37 CF)</p><p>A.P. = Administração Direta e Indireta.</p><p>Direta – órgãos</p><p>Indireta = entidades (autarquias, fundações, sociedade de economia mista, empresas públicas) Ver suas</p><p>diferenças.</p><p>a.p.: atividade concreta, a atividade de administrar nos 4 níveis de poderes. Obedecer os princípios do art. 37 :</p><p>LIMPE.</p><p>Ver todos os princípios</p><p>Legalidade : só pode fazer o que está previsto em Lei.</p><p>Impessoalidade : 2 aspectos. A administração tem que tratar todos de forma igual(confunde com o princípio da</p><p>isonomia/igualdade). A tarefa administrativa tem que ser impessoal, sem se ligar a pessoa do administrador.</p><p>Moralidade : Guardar boa fé. Posso tem um ato legal, com finalidade ilegal, ou seja, não foi observado o</p><p>princípio da moralidade, retando o ato nulo por desvio de finalidade.</p><p>Publicidade : Como o administrador cuida de algo que é do povo, tem que prestar contas, e uma das formas é</p><p>publicando os atos. Também é requisito de validade do ato, caso contrário, o ato é nulo. Tem limitações.</p><p>Encontra restrições (art. Quinto, XXXIII,) onde a publicidade pode ser restringida. Este princípio se projeta</p><p>também no processo judicial, pois este é público. Todos tem direito de consultar processos, e assistir</p><p>audiências. O princípio da publicidade é um direito fundamental. Ver art. 155, do CPC.</p><p>Eficiência:</p><p>Como a administração pública se relaciona com particulares?</p><p>1 – Acesso a cargos e funções= Art. 37, II . Concurso público: é o procedimento administrativo pelo qual a</p><p>administração seleciona uma pessoa para exercer um cargo ou uma função, ou ainda um emprego público.</p><p>Exige-se concurso público para emprego, cargo e função. Emprego público tem vinculação pelo regime</p><p>celetista ou não estatutário. Celetista não tem estabilidade. Pode inclusive ser demitido, amparado na CF, após</p><p>a extinção dos cargos comissionados e funções gratificadas. Empregado público.</p><p>Estatutário é regido por um estatuto jurídico (conjunto de normas que vai regulamentar o servidor). Estável.</p><p>Servidor Público</p><p>Função: inerentes ao cargo público e ao emprego público. Paga INSS.</p><p>Não existe cargo sem função. Cargo é um lugar dentro do órgão. Todo cargo tem que se criado por lei.</p><p>Pode haver função sem cargo. Ex.: Funções gratificadas, atividades excepcionais, criados por conta de</p><p>urgência, pois não há necessidade de ser criado por lei. De regra, também são acessadas por concurso</p><p>público, mas temos exceções, quais sejam: cargos ou funções em comissão, aonde vigora a confiança, são</p><p>declaradas em lei de livre nomeação ou exoneração. Não terá estabilidade, é demissível ad nutum, ou seja,</p><p>sem maiores formalidades, porém, precisa ser observado o princípio do devido processo legal, o que é</p><p>chamado pela doutrina, de teoria dos motivos determinantes, ou seja, se o motivo do superior hierárquico não</p><p>for real, consegue se reintegrar.</p><p>Quem está em cargo comissão nunca vai ser estatutário, sempre celetista.</p><p>Os princípios do contraditório e do devido processo legal se estende aos processos administrativos.</p><p>Via de regra há necessidade de lei para criação e extinção de cargos, porém, se estiver vago, o Presidente,</p><p>Governador ou Prefeito podem extinguir por decreto.</p><p>Ver art. 37, IX. Funções por exemplo, do IBGE.</p><p>Ministérios e Secretarias: Os Ministros e secretários são nomeados, respectivamente, pelo Presidente,</p><p>Governador e Prefeito, sem necessidade de concurso público. (Art. 76, c/c art. 84, I). Ministérios é no âmbito</p><p>federal e secretários nos âmbitos estaduais e municipais e DF.</p><p>Ver livro Nagib Islaib Filho e</p><p>Licitação pública: procedimento administrativo pelo qual a administração, de forma isonômica, elege a</p><p>proposta mais vantajosa para a aquisição de obras, serviços e produtos. Verificando a proposta mais vantajosa</p><p>e observando o princípio da isonomia.</p><p>Ver art. 16, 22, 23 e 24 da Lei 8666/93. Temos que saber os implicações da lei de licitação na CF.</p><p>Intervenção (art. 34 a 36, CF) : Medida de índole constitucional, que tem por finalidade restringir a autonomia</p><p>de uma dada entidade federativa, para debelar(afastar) situações de crise, especificamente contempladas no</p><p>texto constitucional.</p><p>Intervenção Federal (art. 34): A União intervém nos Estados, DF e outros. A regra da intervenção no s</p><p>municípios é que se venha pelos Estados, mas existe casos em que a União intervém diretamente nos</p><p>municípios, quais sejam, quando estes estão localizados em territórios. Hoje não é possível pois não temos</p><p>mais territórios.</p><p>Intervenção Estadual: é aquela que se dá pelos Estados nos municípios localizados no seu território.</p><p>As competência são do presidente ou do governador. O instrumento jurídico é um decreto. Nomeia-se um</p><p>interventor, prevê-se as medidas necessárias, inclusive com força bruta, para afastar a situação de crise e</p><p>define-se um prazo. Não há intervenção sem prazo. Feito isso, tem 24 horas para mandar o decreto pro</p><p>Congresso Nacional e que manda para a Assembleia, que se concordar, a intervenção está instaurada, caso</p><p>contrário, não tem intervenção.</p><p>Cessados os motivos, acaba a intervenção mesmo que não tenha acabado o prazo.</p><p>Ver excludentes de ilicitudes.</p><p>A intervenção é provocada de ofício, solicitação e requisição. Caso o Presidente, requisitado não decretar a</p><p>prevenção responderá por crime comum no STF de prevaricação e crime administrativo de impeachment no</p><p>Senado Federal.</p><p>A intervenção se dará para manter a integridade nacional.</p><p>Hipóteses de intervenção Federal (art. 34):</p><p>I – manter a integridade nacional; (decorre do princípio da indissolubilidade – ocorre de Ofício)</p><p>II – impedir invasão estrangeira (intervenção de ofício);</p><p>III – por termo a grave comprometimento da ordem pública (de ofício);</p><p>IV – garantir o livre exercício de qualquer dos poderes nas unidades da federação; Se a coação for contra o</p><p>legislativo ou executivo, a intervenção dependerá d e solicitação destes. Se for contra o Judiciário,</p><p>dependerá de requisição do presidente do STF. Obs.: nos casos em que a decretação se dá por</p><p>requisição, não preciso de manifestação posterior d o Legislativo. Nos casos de solicitação ou ofício,</p><p>há manifestação posterior do Legislativo (Congresso Nacional). VAI CAIR NA PROVA</p><p>V – reorganizar as finanças da unidade de federação (ofício):</p><p>a) suspender o pagamento da dívida fundada (é aquela cujo compromisso se estende por mais de 12 meses,</p><p>sendo para atender obra pública ou equilibrar orçamento) por mais de dois anos consecutivos, salvo motivo de</p><p>força maior(de ofício);</p><p>b) deixar de entregar aos Municípios, receitas tributárias fixadas nesta Constituição, dentro dos prazos</p><p>estabelecidos em lei (IPVA e ICMS) (de ofício);</p><p>VI – prover a execução de Lei Federal (o Procurador-Geral da República ajuíza ADIN no STF que requisita ao</p><p>Presidente da República), ordem ou decisão judicial (requisição, porém se a ordem partir de órgãos judiciários</p><p>inferiores, dependerá de comunicação destes ao STF, STJ ou TSE);</p><p>VII – este inciso contempla os chamados princípios constitucionais sensíveis, que, segundo doutrina</p><p>majoritária, são cláusulas pétreas implícitas. Assegurar a observância dos seguintes princípios constitucionais:</p><p>a) forma republicana, sistema representativo e regime democrático;</p><p>b) direitos da pessoa humana;</p><p>c) autonomia municipal;</p><p>d) prestação de contas da administração pública, direta e indireta.</p><p>e) aplicação do mínimo exigido da receita resultante de impostos estaduais, compreendida a proveniente de</p><p>transferências, na manutenção e desenvolvimento do ensino e serviços públicos de saúde</p><p>Nestes casos o PGR ajuíza ADIN ao STF, onde o plenário julgará.</p><p>Não existe intervenção na União. Caso ocorra na Uni ão qualquer das hipóteses contempladas no art.</p><p>34, a pena é o afastamento (impeachment) e todas as suas consequências.</p><p>A intervenção é dotada de uma cláusula de subsidiariedade. Significa que mesmo naquelas hipóteses que é</p><p>possível intervenção, se houver medida menos drástica suficiente, eu sou obrigado a adotar. O instrumento</p><p>jurídico é o decreto. O decreto vai dizer as medidas, o prazo e o interventor, se cabível, que seria uma pessoa</p><p>nomeada pelo Presidente ou Governador, para substituir aquela pessoa que seria afastada.</p><p>Intervenção por requisição: a requisição é feita pelo Poder Judiciário,</p><p>Intervenção Estadual: art. 35, CF.</p><p>II – a prestação de constas pelo município se dá perante a Câmara de Vereadores, o Tribunal de Contas do</p><p>Estado e, se houver, perante o Tribunal de Contas do Município. Verificar art. 31.</p><p>PARA A PROVA!</p><p>Introdução: Formas de Estado, Governo e sistemas de Governo. 1 questão Elementos integrantes do Estado.</p><p>Ver art. 12 também.</p><p>Federação, Bens e competência: art. 18, 19, 20, 21,22, 23, 24, 27</p><p>Sobre as ilhas…. Pertencem a União ou Estados, a não ser as sedes do município, que são destes.</p><p>Intervenção Federal: Arts. Até o 37.</p><p>Ver também arts. 150, 212.</p><p>Divisão orgânica dos Poderes – SEGUNDA parte</p><p>da matéria</p><p>Legislativo = tem função de legislar,</p><p>mediante criação de leis pelo processo legislativo e fiscalizar através da</p><p>aprovação das contas. (art. 59, art. 49, X). O legislativo também exerce a função de julgar nos casos de crimes</p><p>de responsabilidade (nesse caso faz coisa julgada também). Também pratica atos administrativos, como</p><p>função acidental (anômala).</p><p>Judiciário = exercer a Jurisdição (julgar). Também administra seus atos internos. Também legisla pelos seus</p><p>regimentos internos.</p><p>Executivo = administrar. Também julga de forma acidental através dos processos administrativos internos.</p><p>Também legisla (medida provisória).</p><p>Ver art. 5º, XXXV.</p><p>Presidente da República, Deputados e Senadores são processados pelo STF. Iniciado pelo Procurador Geral</p><p>da República oferecendo denúncia ao STF, que aceita ou não.</p><p>ESTATUTO DOS CONGRESSISTAS (art. 53, caput, da CF): são normas previstas na constituição que se</p><p>direcionam a atividade parlamentar, ou seja, como se dará a atividade parlamentar.</p><p>Dizem respeito à:</p><p>A</p><p>Calúnia : imputar um fato criminoso a alguém. Falar que alguém assaltou um estabelecimento. Cabe a</p><p>exceção da verdade.</p><p>Difamação : imputar a alguém um fato ofensivo ou desabonador. Só cabe exceção da verdade para crimes de</p><p>funcionário público. Falar que alguém traiu outra pessoa ou que cometeu algo imoral, porém que não é</p><p>tipificado como crime.</p><p>Injúria : imputar a alguém uma qualidade negativa. Não cabe exceção de verdade.</p><p>A doutrina admite em alguns casos exceção de notoriedade.</p><p>b) Imunidade Formal :</p><p>Prisão</p><p>Penal ou cautelar (flagrante (302, CPP), temporária (no inquérito para investigação), preventiva e em razão de</p><p>pronúncia. Só vai se prender o réu antes da sentença condenatória se houver alguns dos requisitos da</p><p>preventiva.</p><p>Os deputados e senadores não podem ser presos, salvo flagrante de crime inafiançável. Detalhe: desde a</p><p>expedição do diploma.</p><p>Crimes inafiançáveis, tráfico, terrorismo, tortura, racismo, os crimes hediondos. O STF entende que também</p><p>podem ser presos por crimes de condenação penal.</p><p>Processo</p><p>Sendo processado pelo STF, este dá ciência à casa respectiva, que pode sustar, suspender o andamento do</p><p>processo (e o prazo da prescrição), através do partido político, com representação na casa respectiva (ter ao</p><p>menos um representante). A sustação se dá por maioria absoluta e se dá até o término do mandato. Só</p><p>acontece se o crime ocorrer depois da diplomação. Caso o processo tenha se iniciado antes da diplomação,</p><p>ele sobe ao STF quando da diplomação. Caso perca o mandato ele volta.</p><p>Foro por prerrogativa de função : consiste na prerrogativa que algumas autoridades têm de responderem</p><p>criminalmente perante órgãos judiciários diferenciados. Ex.: Deputados e senadores tem foro privilegiado por</p><p>prerrogativa de função no STF, desde a expedição de diploma.</p><p>Testemunha : não se obrigam a testemunhar, mas caso queiram, terão que ser consultados sobre data e</p><p>hora que poderão fazê-lo.</p><p>Serviço Militar : não são obrigados, ou melhor, tem que haver licença da casa respectiva, ou seja, nunca.</p><p>DEPUTADOS ESTADUAIS : Art. 27, parágrafo primeiro. Ou seja, todas as acimas.</p><p>VEREADORES: só tem imunidade material , igual aos deputados e senadores. Com a ressalva de que as</p><p>palavras, votos e opiniões limitam-se ao município.</p><p>PROCESSO LEGISLATIVO</p><p>Iniciativa: membro ou comissão do Congresso Nacional, Câmara dos Deputados ou Senado Federal;</p><p>Presidente da República – art. 61 (algumas dessas autoridades tem poderes para deflagrar qualquer processo</p><p>legislativo de qualquer forma, pois tem iniciativa legislativa ampla e irrestrita, com exceção dos projetos de lei</p><p>que só podem ser propostos pelos tribunais superiores - iniciativa privativa - Ver art. 93); STF; Tribunais</p><p>Superiores( STJ, TST, STM e TSE); Procurador-Geral da República (art.128, par. 5) e o Povo (iniciativa popular</p><p>– art. 61, par.2), referendo e plebiscito. Iniciativa popular estadual (norma de eficácia limitada – art. 51, par.1,</p><p>da C. Estadual)</p><p>O processo legislativo de iniciativa popular nos Estados, nos termos do art. 27, pár.4, demanda Lei que o</p><p>regulamente. Tal norma configura norma de eficácia limitada, pois para que possa surtir efeitos precisa de</p><p>norma infraconstitucional, no caso, a própria Constituição Estadual. No caso, 1% do eleitorado estadual,</p><p>distribuídos em 20 municípios, sendo que em cada um deles tem que ter 1% do seu eleitorado municipal.</p><p>Iniciativa popular nos municípios: Preciso de 5% do eleitorado municipal, art. 29, XIII.</p><p>Discussão e votação: durante esta fase os projetos de Lei Ordinária e Complementar são discutidos,</p><p>deliberados, e votados, em cada uma das casas do Congresso Nacional em um turno de votação (art. 65, CF).</p><p>O sistema constitucional brasileiro a regra é que a casa iniciadora seja a Câmara dos Deputados, à exceção</p><p>dos projetos de lei deflagrados por membro ou comissão do Senado. A discussão dos projetos de lei se dá nas</p><p>comissões, primeiramente na Comissão de Constituição e Justiça, depois a Comissão Temática respectiva,</p><p>sobre a matéria, aprovação no Plenário, que emite relatório que vai ao plenário da Câmara. Na lei ordinária</p><p>precisa maioria simples e na lei complementar necessita de maioria absoluta.</p><p>Sanção e Veto: O Veto, que é ato do Presidente, pode ser jurídico, quando veta por inconstitucionalidade e</p><p>político, quando é vetado por ferir o interesse nacional. O veto deverá ser feito no prazo de 15 dias úteis,</p><p>sendo que fluído o prazo, há a sanção tácita. Vetada, a lei deverá ser encaminhada ao Congresso Nacional,</p><p>que no prazo de 30 dias pode rejeitar o veto, por maioria absoluta em sessão conjunta., quando então é</p><p>encaminhado ao Presidente para Sanção. O veto tem que ser expresso e motivado.</p><p>PEGAR XEROX PASTA 285</p><p>PROMULGAÇÃO: é o ato privativo do Presidente da República pelo qual se atesta a existência válida da Lei.</p><p>Detém natureza declaratória. A Lei tem existência jurídica a partir da promulgação. É a partir da promulgação</p><p>que temos o controle repressivo de constitucionalidade. Tem o prazo de 48 horas após a sanção. Não o</p><p>fazendo o Presidente da República, será feito pelo Presidente do Senado e, também este não promulgando</p><p>passará a ser o Vice-Presidente do Senado. Na falta desse, a doutrina majoritária fala que deve ser</p><p>promulgada pelo Presidente da Câmara dos Deputados. A promulgação traz efeitos jurídicos, ou seja, pode ser</p><p>atacada por ADIN. Caso a ADIN seja impetrada antes da promulgação, será suspensa até a promulgação.</p><p>PUBLICAÇÃO: entra em vigor em 3 meses.</p><p>A regra é que não tem prazo para as Leis serem aprovadas, SALVO nos projetos de Lei Ordinária ou</p><p>Complementar de iniciativa do Presidente da República, este pode pedir urgência, lógico, nas hipóteses do art.</p><p>61, par. 1, onde teremos o prazo de 100 dias para aprovação, sendo 45 dias para cada casa do Congresso</p><p>Nacional e 10 dias para eventuais emendas. Art. 64. Esses prazos, em não sendo observados, trancam a</p><p>pauta da respectiva casa que extrapolou o prazo, até efetiva apreciação e votação, salvo as matérias que</p><p>tenham que ser apreciadas com prazo constitucional determinado, como por exemplo, matéria sobre</p><p>intervenção.</p><p>PESQUISAR: TEORIA DA MODULAÇÃO DOS</p><p>EFEITOS.</p><p>EMENDA CONSTITUCIONAL : Advém do Poder Constituinte Derivado, que se opõe ao Poder Constituinte</p><p>Originário. Há matérias que a Constituição não pode ser emendadas, são as limitações. Temos</p><p>limitações materiais (art. 60, par.4 – cláusulas pétreas explícitas + as implícitas), temporais (não há previsão</p><p>de limitação temporal atualmente no Brasil),circunstanciais (art. 60, par.1 – não pode ser emendada quando</p><p>em estado de sítio, defesa e intervenção federal) e procedimentais (diz respeito ao processo legislativo para</p><p>tal, o u seja, mais dificultoso do que o processo para as Leis Complementares ou Ordinárias, ou seja, só existe</p><p>em constituições rígidas, que é o caso da Constituição Brasileira).</p><p>Vejamos então o processo de emenda a constituição:</p><p>INICIATIVA: Quem pode?</p><p>1/3 dos membros da Câmara dos Deputados ou do Senado, Presidente da República, mais da metade das</p><p>Assembleias Legislativas, por maioria simples/relativa de seus membros.</p><p>Aonde? Começa na Câmara dos Deputados, passa pela CCJ e pela Comissão Temática (verifica a</p><p>conveniência) e tem que ir necessariamente ao plenário, o que não é necessário para as leis complementares</p><p>que podem ser votadas diretamente pela Comissão Temática. Outra diferença é que a emenda constitucional</p><p>seja votada em dois turnos, sendo 3/5 em ambas as votações.</p><p>Já na casa revisora, ou seja, no Senado, passa pela mesma CCJ e Casa Temática para no plenário, também</p><p>por 2 turnos de 3/5 ser votada.</p><p>Esses 3/5 é chamado de maioria qualificada.</p><p>Se for aprovada vai direto para promulgação, não existe sanção ou veto. Rejeitada, não pode ser reiterada na</p><p>mesma sessão legislativa, ou seja, no mesmo ano. Agora, se for emendada, o que foi aprovado vai direto para</p><p>promulgação, sob a forma de PEC paralela e a emenda volta para o a casa iniciadora para rejeição ou</p><p>aprovação da emenda. Nunca haverá emenda de emenda, nem na emenda constitucional, nem nas Leis</p><p>ordinárias e complementares.</p><p>No caso de emenda à constituição a promulgação e feita pelas duas mesas, ou seja, pela mesa da Câmara e</p><p>do Senado.</p><p>É possível que a emenda possua vacatio legis, ou seja, prazo para ser iniciada.</p><p>Porém, após a promulgação já tem validade jurídica e é passível de ADIN.</p><p>Existem os Poderes Constituintes Derivados de Reforma de Emenda ou Revisão e o Poder Constituinte</p><p>Derivado Decorrente.</p><p>MEDIDA PROVISÓRIA (art. 62): Decretti Legge. Não aprovada em 120 dias (60 +60), esta perde a eficácia. É</p><p>feita em caso de relevância e urgência.</p><p>Iniciativa do Presidente da República e possui força de Lei, podendo ser convertida em Lei se aprovada no</p><p>prazo de 120 dias.</p><p>O Estado pode adotar medida provisória. Já o município só pode adotar medida provisória se na Lei orgânica</p><p>do município assim prever. É decisão do STF.</p><p>Requisitos para edição da medida provisória, nos termos do “caput” do art. 62, são a relevância e a urgência.</p><p>PROVA DIA 26/11/2010</p><p>AVALIAÇÃO FINAL 03/12/2010</p><p>Medida Provisória: Neste momento, a MP tem o prazo de 60 dias, prorrogáveis por mais 60 dias. Se não for</p><p>aprovada nesse prazo, fica prejudicada, perde a eficácia, e essa perda retroage a data da publicação da MP.</p><p>Depois de editada a MP pelo Presidente da República, este deverá enviar a MP imediatamente ao Congresso</p><p>Nacional. Diferentemente de outras propostas legislativas, a MP é apreciada por uma única comissão, mista,</p><p>composta por Deputados e Senadores, que deverá apreciar, além da constitucionalidade da MP, a sua</p><p>conveniência.</p><p>Ou seja:</p><p>Iniciativa: Presidente da República.</p><p>Discussão/Votação: comissão mista do Congresso Nacional, após é votada por maioria simples em cada uma</p><p>das causas.</p><p>Maioria simples: primeira maioria absoluta dos membros da casa e depois a maioria simples deste quórum.</p><p>Se a medida provisória for aprovada na íntegra pelo Congresso Nacional, ou seja, sem alterações, inexiste a</p><p>fase da sanção ou veto pelo Presidente da República, sendo promulgada pelo Presidente do Congresso</p><p>Nacional, que é o Presidente do Senado Federal.</p><p>Passados 45 dias sem deliberação sobre a MP, tranca a pauta da respectiva casa.</p><p>A MP não convertida em Lei no prazo de 120 dias, perderá a eficácia, e o CN disciplinará sobre as relações</p><p>jurídicas praticadas durante a vigência da MP n prazo de 60 dias. SE não o fizer, as relações jurídicas nela</p><p>havidas ficarão valendo como se existisse a MP.</p><p>Lei Delegada : Iniciativa do Presidente da República, que SOLICITA delegação que concede por meio de</p><p>resolução, após reunião conjunta, determinando meios (conteúdo) e impondo limites (termos de seu exercício)</p><p>sobre a legislação.</p><p>Na Lei Delegada não há possibilidade de emendas. Não há sanção ou veto, pois se aprovada, será aprovada</p><p>na íntegra. A promulgação se dará pelo Presidente.</p><p>No art. 49, V, da CF, representa para o CN (Congresso Nacional) a possibilidade de exercer o controle de</p><p>constitucionalidade repressiva nos casos de Lei Delegada.</p><p>A norma impugnada com base no art. 49, V, da CF é nula.</p><p>Mandado de segurança para seguir o devido processo legislativo. É o único caso que o Poder Judiciário</p><p>exerce um poder preventivo de constitucionalidade.</p><p>Decreto legislativo é a norma que regula as competências exclusivas do CN. Por essa razão, no seu</p><p>processo legislativo, não há nenhuma participação ou ingerência do executivo ou do judiciário. É feito por</p><p>maioria simples em reunião conjunta. As competências são as do art. 49, da CF. As normas do Decreto</p><p>Legislativo e das resoluções são disciplinadas no regimento interno do CN e em cada caso do CN. Não tem</p><p>sanção ou veto, e é promulgada e publicada pelo Presidente do CN.</p><p>Resolução é da mesma forma que o Decreto Legislativo, porém são exclusivas de cada casa do CN. Ou seja.</p><p>Matérias de competências exclusiva do Congresso Nacional são regulamentadas por Decreto Legislativo e</p><p>matérias de exclusividade da Câmara ou do Senado, são regulamentadas por resoluções. Ver arts. 51 e 52.</p><p>PODER EXECUTIVO – ARTS. 76 E SEGUINTES</p><p>União: exercido pelo Presidente auxiliado pelo Vice e por Ministros de Estado.</p><p>Estados e DF: exercido pelo governador auxiliado pelo Vice e por Secretários de Estado.</p><p>Municípios: exercido pelo prefeito auxiliado pelo Vice e por Secretários municipais.</p><p>Condições necessárias à presidência da república, vice e senador?</p><p>R.: ser brasileiro nato, ter 35 anos (condição de elegibilidade), domicílio eleitoral na circunscrição pelo prazo de</p><p>1 ano (condição de elegibilidade), filiação partidária pelo prazo mínimo de 1 ano (condição de elegibilidade).</p><p>Mandato do Presidente da República, governador e prefeito: 4 anos, admitido uma reeleição para o período</p><p>imediatamente subsequente. Ocorre a todos os casos do Executivo.</p><p>Nos cargos do Legislativo não há limite para reeleições subsequentes.</p><p>Para concorrer em uma eleição ao mesmo cargo anterior, não precisa deixar o cargo, caso contrário, tem que</p><p>desincompatibilizar pelo prazo de 6 meses (180 dias).</p><p>Ver art. 77.</p><p>Votos válidos pro Código Eleitoral são todos os votos menos os nulos.</p><p>O código eleitoral na parte em que dispunha que os votos válidos eram obtidos excluídos da totalidade dos</p><p>votos os “em branco” não foi recepcionada pela CF de 88.</p><p>Não cabe ADIN em normas contrárias as normas constitucionais anteriores a CF de 88, pois estas foram</p><p>revogadas, quer expressa ou tacitamente. As normas contrárias as normas constitucionais após CF 88, são</p><p>inconstitucionais.</p><p>VICE-Presidente = tem como função auxiliar o Presidente da República. Além disso, o vice serve para</p><p>substituir (temporária) ou suceder (definitiva) o Presidente. Se o presidente precisar se ausentar do país por</p><p>mais de 15 dias, precisa de autorização do Congresso Nacional, se não o fizer, perde o cargo, e a substituição</p><p>se transforma em sucessão.</p><p>Se ambos perderem o cargo, verificar o art. 81, ou seja, nos dois primeiros anos será feita eleição 90 dias após</p><p>a abertura da última vaga, por eleição direta, e se for nos dois últimos anos, a eleição será no prazo de 30 dias</p><p>após a abertura da última vaga, de forma indireta, pelo congresso Nacional. Esta é a única hipótese em que a</p><p>CF previu forma de eleição indireta.</p><p>Aquele que for eleito, direta ou indiretamente, terá o chamado “MANDATO TAMPÃO”, ou seja, apenas</p><p>cumprirá o período restante.</p><p>Responsabilização do Presidente = Art. 85.</p><p>1.Crime de responsabilidade. Crimes relativos à função. Que é igual a uma infração política.</p><p>Consequências: perda do cargo e inabilitação para qualquer cargo por um prazo de 8 anos, inclusive</p><p>cargos de comissão.</p><p>Conceito: é uma infração político-administrativa, c uja consequência é a perda do cargo público, por</p><p>impeachment, e a inabilitação para qualquer outro t ipo de cargo no prazo de 8 anos .</p><p>2.Crime comum. Considera-se crime comum, todas</p><p>as infrações penais típicas, dentre elas os crimes</p><p>eleitorais e as contravenções penais, código penal, leis extravagantes. Responde perante o STF.</p><p>Todo aquele com foro por prerrogativa de natureza c onstitucional não se submete ao Tribunal do Júri.</p><p>Ver art. 86, sobre quórum de votação do crime de responsabilidade. 2/3 para ser processado e 2/3 para ser</p><p>condenado. Nos crimes comuns a condenação se dá pela maioria absoluta dos ministros do STF.</p><p>O processo corre no Senado com a Presidência do STF. O Senado tem o prazo de 180 dias, senão, o</p><p>Presidente da República, que estava afastado volta a sua função, porém o processo continua.</p><p>Da condenação do julgamento no Senado, que é um julgamento político, não poderá ser revista ou reanalisada</p><p>pelo Poder Judiciário.</p><p>Só vai ser responsabilizado e processado criminalmente no STF por crime ligado à função, caso contrário,</p><p>somente após o mandato.</p><p>GOVERNADORES = aplica-se o que se viu em relação ao Presidente quando às regras de eleição.</p><p>PREFEITOS = nas eleições municipais, só teremos segundo turno nos municípios com mais de 200.000</p><p>eleitores , se nenhum dos candidatos obter a maioria absoluta dos votos válidos. Aplicando-se as demais</p><p>regras estabelecidas quando ao governador e presidente.</p><p>PODER JUDICIÁRIO = art. 92 da CF e seguintes.</p><p>Tem função típica/primordial ou característica de exercer/prestar a jurisdição, resolver casos concretos.</p><p>Jurisdição é uma atividade substitutiva, pois o Estado substitui a ação das partes para exercer seus interesses.</p><p>Característica da jurisdição:</p><p>1. Inércia = só pode ser exercida quando provocada. A provocação se dá por um instrumento jurídico</p><p>chamado AÇÃO . Exceções à inércia: Habeas Corpus, por exemplo, diante de uma ilegalidade na</p><p>prisão. Outra exceção é o inventário, que se não for aberto no prazo de 30 dias, o Juiz pode abrir o</p><p>inventário de ofício. Outra exceção são as medidas cautelares, que o Juiz pode conceder de ofício,</p><p>sem a provocação das partes, para impedir perecimento de direito.</p><p>2. Definitividade = coisa julgada. Julgamento feito pelo poder executivo não conta com definitividade,</p><p>apenas do Judiciário, pois só ele pode fazer coisa julgada. Só o processo jurisdicional pode fazer coisa</p><p>julgada, não pode ser revista ou modificada, sequer por emenda constitucional (cláusula pétrea). Nem</p><p>todo o ato jurisdicional faz coisa julgada, como por exemplo, processos de jurisdição voluntária e</p><p>cautelares.</p><p>3. Inafastabilidade = art. 5º, XXXV. Exceção são as demandas que tramitam na Justiça Desportiva.</p><p>Órgão de cúpula = STF</p><p>Tribunais superiores = STJ, TSE, TST, STM. Estes três últimos chamados de Justiças especializadas.</p><p>Tribunais inferiores = TRF`S, TJ`S, TRE`S, TRT`s</p><p>Instância de primeiro grau = Juízes de Direito, Juízes eleitorais e Juízes Federais e do Trabalho e auditorias</p><p>militares.</p><p>Todos esses órgãos exercem jurisdição, menos o Conselho Nacional de Justiça que tem natureza</p><p>administrativa.</p><p>Justiça comum: formada pela Justiça Estadual e Federal.</p><p>Justiça especializada: formada pelas Justiça do Trabalho, Eleitoral e Militar (da União e do Estado).</p><p>Ver art. 93, CF.</p><p>A lei orgânica da magistratura será regulamentada por Lei complementar que é aquela aprovada pela maioria</p><p>absoluta de membros.</p><p>Ingresso na magistratura através de concurso público de provas e títulos. E ter 3 anos de atividade jurídica.</p><p>Promoções por merecimento e antiguidade, de forma alternada.</p><p>A exceção é o ingresso na magistratura nos tribunais regionais federais, dos Tribunais Estaduais e do DF</p><p>pelo quinto constitucional , ou seja, serão ocupados por membros da advocacia e do MP com mais de 10</p><p>anos de carreira, indicados por lista sêxtupla pelos órgãos das respectivas classes. No caso do MP, se</p><p>inscrevem e é feita a lista sêxtupla. Nos tribunais é diminuído em lista tríplice que é encaminhada ao</p><p>Governador que escolhe o novo desembargador. Assim também no caso dos advogados.</p><p>A vitaliciedade do magistrado e MP começa após 2 anos de efetivo exercício na carreira, salvo aqueles que</p><p>ingressam na magistratura por intermédio do quinto constitucional, que alcança a vitaliciedade de imediato.</p><p>Os magistrados que configurarem em lista de merecimento, em 3 consecutivas ou 5 alternadas, será</p><p>obrigatoriamente promovido.</p><p>Garantias da magistratura Art. 95:</p><p>Vitaliciedade : no primeiro grau após 2 anos. No segundo grau, no primeiro dia.</p><p>Antes de 2 anos perde o cargo por decisão administrativa do Tribunal. Após, apenas por.</p><p>Inamovibilidade : não ser removido contra a vontade. Só é obtida depois da vitaliciedade.</p><p>Irredutibilidade dos vencimentos : na verdade de subsídios. Com exceção do teto.</p><p>Vedações constitucionais Art. 95, parágrafo único :</p><p>O magistrado só pode acumular uma função de magistério.</p><p>Receber custas.</p><p>Não pode ter filiação partidária.</p><p>Receber auxílios ou contribuições de pessoas físicas, entidades públicas ou privadas</p><p>Exercer advocacia no juízo do tribunal do qual se afastou nos 3 anos de afastamento.</p><p>STF – art. 101</p><p>Composto por 11 ministros. Todos brasileiros natos. Fracionados em 2 turmas de 5 ministros cada. Idade</p><p>mínima de 35 anos e máxima de 65 anos. Todos indicados pelo Presidente, com os critérios de notável saber</p><p>jurídico e reputação ilibada.</p><p>No STF tem competência originária, como nos crimes comuns contra o Presidente da República e</p><p>competência recursal, nos casos que ferem norma constitucional, são os chamados recursos extraordinários.</p><p>Compete ao STF a guarda da CF. Jurisdição constituc ional. Cabendo legislar positivamente, pois</p><p>interpreta a Constituição. VAI CAIR NA PROVA se é l egal o STF legislar, a reposta é afirmativa, pelo</p><p>exposto acima.</p><p>STJ – art. 104</p><p>Dá interpretação, ultima palavra na legislação infra constitucional. Composto de no mínimo 33 ministros. No</p><p>STJ posso ter brasileiro naturalizado, como é o caso de Félix Fischer, que é alemão, naturalizado brasileiro. O</p><p>STJ é dividido em 6 turmas, cada qual com 5 ministros. A 3ªe a 4ª turma de direito privado, a 5ª e a 6ª de</p><p>direito penal e alguma coisa de previdenciário e a 1ª e a 2ª de direito público. Também a idade mínima é de 35</p><p>e a máxima de 65 anos. Também indicados pelo Presidente da República. Sendo 1/3 entre desembargadores</p><p>dos Tribunais de Justiça. 1/3 entre os desembargadores dos Tribunais Regionais Federais e 1/3 entre os</p><p>membros da OAB e do MP.</p><p>Os casos de aposentadoria ou falecimento de algum ministro indicado dos Tribunais Estaduais inscritos, o STJ</p><p>faz uma lista tríplice que é encaminhada ao Presidente da República. Também nos casos de serem dos</p><p>tribunais federais. Já nos casos de serem da OAB tem que serem com 10 anos de profissão, de notório saber</p><p>jurídico e reputação ilibada.</p>