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<p>MEDICAMENTO: CARBONATO DE LÍTIO (PROFISSIONAL).</p><p>1) Apresentação:</p><p>• Comprimido 300 mg;</p><p>Indicação por diretriz do Ministério da Saúde;</p><p>• Transtorno afetivo bipolar - episódio maníaco e tratamento de manutenção;</p><p>2) Contraindicações:</p><p>• Doenças cardiovasculares significantes.</p><p>• Uso concomitante aos diuréticos.</p><p>• Desidratação e debilitação grave.</p><p>• Depleção de sódio.</p><p>• Doença renal significante (ver Apêndice D).</p><p>2.1) Precauções:</p><p>Usar com cuidado nos casos de:</p><p>- toxicidade ao carbonato de lítio mesmo em doses terapêuticas;</p><p>- desenvolvimento de tolerância na fase maníaca aguda;</p><p>- história de síndrome Brugada;</p><p>- infecção acompanhada de febre alta;</p><p>- uso concomitante de medicamentos nefrotóxicos;</p><p>- hipotireoidismo;</p><p>- sudorese.</p><p>- Descontinuação abrupta pode ocasionar síndrome de abstinência.</p><p>- Eficácia e segurança não foram determinadas para crianças com menos de 12 anos de idade.</p><p>- Categoria de risco na gravidez (FDA): D (ver Apêndice A).</p><p>- Aleitamento materno (ver Apêndice B).</p><p>- Cuidado com idosos (ver Apêndice E).</p><p>Esquemas de administração:</p><p>• Crianças maiores de 12 anos e adultos</p><p>• Transtorno afetivo bipolar episódio maníaco e tratamento de manutenção</p><p>- Iniciar com 300 mg, por via oral, por dia. Aumentar a dose em 300 mg a cada dois dias até</p><p>chegar a 900 ma e dosar o nível sérico. Dose máxima diária: 1.800 mg/dia.</p><p>- Nota: No início do tratamento, utilizar doses divididas ao longo do dia. Quando a</p><p>concentração sérica do lítio estiver sob controle (nível sérico terapêutico: 0,6-1,2</p><p>mEq/L), preferir a administração única diária à noite.</p><p>- O nível sérico deve ser dosado com uso contínuo de dose estável do estabilizador por</p><p>pelo menos 5 a 7 dias e intervalo de 12 horas da última administração até o horário da</p><p>coleta de sangue.</p><p>3) Aspectos farmacocinéticos clinicamente relevantes:</p><p>- Biodisponibilidade de 95% a 100%.</p><p>• Pico de concentração entre 0,5 a 2 horas.</p><p>• Concentrações-alvo: episódio agudo de mania 1 a 1,5 mEq/L; manutenção do transtorno</p><p>bipolar 0,6 a 1,2 mEq/L; depressão e distúrbio de comportamento 0,3 a 0,6 mEq/L.</p><p>• Não se liga às proteínas plasmáticas.</p><p>• Metabolismo extensivamente renal.</p><p>• Excreção renal (89% a 98%).</p><p>• Depuração renal de 10 a 3 mL/minuto.</p><p>- Meia-vida de eliminação de 14 a 24 horas, podendo chegar a 36 horas em idosos.</p><p>3.1) Efeitos adversos:</p><p>- Bloqueio atrioventricular (28% a 40%), disfunção sinusal, bradicardia grave,</p><p>disritmia cardíaca, Síndrome de Brugada, miocardite, hipertensão, hipotensão,</p><p>transtornos da circulação periférica, edema, alterações do ECG.</p><p>- Eritema multiforme, erupção maculopapular, ulceração cutânea, psoríase, prurido,</p><p>foliculite, dermatite, alopecia, ressecamento e queda de cabelo, acne, descamação</p><p>cutânea, perda de sensibilidade cutânea, dano ungueal, halógeno derma.</p><p>- Diabetes insipidus, hiperglicemia, hipoglicemia, carcinoma papilar da tireoide,</p><p>tireoidite autoimune, hipotireoidismo, hipertireoidismo, bócio difuso,</p><p>hipertireoxinemia, hiperparatireoidismo, hipercalcemia, hiperpotassemia,</p><p>hipopotassemia, hiponatremia, hipotermia, perda ou ganho de peso.</p><p>- Vômitos e diarreia como sinais de toxicidade, náusea, gastrite, dor abdominal,</p><p>incontinência fecal, perda de apetite, aversão a alimentos e bebidas específicos,</p><p>alteração do paladar, sialorréia, xerostomia, leucocitose, trombocitose ascite,</p><p>hiperbilirrubinemia, lúpus eritematoso sistêmico, miastenia gravis, artrite, artralgia,</p><p>poliartralgia, hipertonicidade muscular, irritabilidade muscular, fraqueza muscular e</p><p>tremor como sinais de toxicidade, coma, letargia, estupor, convulsões, mioclonia,</p><p>pseudotumor cerebral, ataxia e incoordenação e sonolência como sinais de toxicidade,</p><p>distonia, confusão, delírio, coreoatetose, efeitos extrapiramidais, transtorno cerebral,</p><p>retardo motor, discinesia, tremor fino, nistagmo, inquietação, hiperreflexia, tontura,</p><p>déficit cognitivo, discinesia oral, fala pastosa, alterações do EEG, cefaleia.</p><p>- Oftalmoplegia, exoftalmia, crise oculógira, escotoma, visão borrada como sinal de</p><p>toxicidade, vertigem, tinido como sinal de toxicidade.</p><p>- Síndrome de Capgras, alucinações, mania, distúrbios do sono.</p><p>- Nefrotoxicidade, fibrose intersticial renal, síndrome nefrótica, redução da filtração</p><p>glomerular, albuminúria, glicosúria, poliúria, incontinência urinária, poliúria como</p><p>sinal de toxicidade.</p><p>- Disfunção erétil, diminuição da libido.</p><p>- Angioedema, desidratação, fadiga, aumento da sede como sinal de toxicidade.</p><p>Orientações aos pacientes:</p><p>Alertar para manter adequada ingestão de líquidos durante o uso do medicamento:</p><p>• Alertar para evitar mudanças na alimentação que possam reduzir ou aumentar a ingestão de</p><p>sódio.</p><p>• Alertar para evitar a realização de atividades que exigem atenção e coordenação motora</p><p>como operar máquinas e dirigir.</p><p>• Instruir os pacientes a interromperem o tratamento e imediatamente buscar atendimento</p><p>caso sur- iam sinais de toxicidade. como diarreia. vômitos, tremores, ataxia, sedação,</p><p>fraqueza muscular, perda de coordenação, tontura, visão borrada, ti- nido, poliúria.</p><p>• Aconselhar o paciente a buscar um serviço de emergência, se houver síncope inexplicável,</p><p>tonturas, palpitações, dispneia (que podem ser sintomas da síndrome de Brugada).</p><p>• Alertar os pacientes quanto às inúmeras interações medicamentosas. É preciso consultar o</p><p>médico antes de se utilizar um novo medicamento, mesmo que seja de venda livre ou</p><p>fitoterápico.</p><p>• Alertar sobre a importância de as mulheres informarem sobre sua intenção de engravidar e</p><p>amamentar.</p><p>• Informações adicionais para o processo de orientação do paciente estão disponíveis na</p><p>versão do FTN para o usuário.</p><p>Aspectos farmacêuticos:</p><p>Armazenar em temperaturas ambiente entre 15 °C e 30 °C, em recipientes bem fechados.</p><p>4) Apêndice A - Fármacos e gestação:</p><p>Categoria de risco na gravidez (D):</p><p>Mulheres com potencial para engravidar devem usar métodos efetivos de contracepção. Se o</p><p>medicamento for usado durante a gravidez, considerar o dano fetal, monitorar as</p><p>concentrações séricas de lítio e ajustar a dose com cautela.</p><p>Apêndice B - Fármacos e amamentação:</p><p>Distribuído no leite. Descontinuar o medicamento ou a amamentação, após considerar a</p><p>importância do medicamento para a lactante.</p><p>Apêndice E- Fármacos e idosos:</p><p>Recomenda-se usar com cautela ou evitar o uso. Pacientes idosos parecem ser mais</p><p>susceptíveis a ocorrência de reações adversas. Sempre iniciar o tratamento com doses baixas</p><p>e ajustar gradualmente de acordo com a tolerância e resposta clínica. A função renal dos</p><p>pacientes idosos deve ser monitorada. Pode ser necessário ajuste de dose nos casos de função</p><p>renal reduzida.</p><p>Referências</p><p>1- Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos.</p><p>Relação Nacional de Medicamentos Essenciais: Rename 2017. Disponível em:</p><p>http://bvsms.saude.gov- .br/bvs/publicacoes/relacao_nacional_medica- mentos rename</p><p>2017.pdf. 2017. p. 210.</p><p>2- Klasco R. K. (Ed). Drugdex System. Thomson Micromedex. Disponível em:</p><p>http://psbe.ufrn.br/. 2017.</p><p>3- EBSCO Health. Dynamed. Disponível em: http://psbe.ufrn.br/. 2017.</p><p>4- Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Portaria SAS/MS no 315, de</p><p>30 de março de 2016. Aprova o Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas do Transtorno</p><p>Afetivo Bipolar tipo I. Disponível em: http://conitec.gov- .br/images/Protocolos/PCDT</p><p>Transtorno Afetivo- Bipolar Tipo.pdf. 2016.</p><p>MEDICAMENTO: CLONAZEPAM (PROFISSIONAL).</p><p>1) Apresentação:</p><p>• Solução oral 2,5 mg/mL.</p><p>1.1) Indicações por diretrizes do Ministério da Saúde:</p><p>- Vertigem aguda.</p><p>- Transtornos agudos de ansiedade,epilepsia, crises de ausência, crises tônico-clônicas</p><p>generalizadas primárias ou secundárias, crises tônicas, crises clônicas, crises focais,</p><p>crises mioclônicas, mioclonias e movimentos anormais associados.</p><p>Outras indicações:</p><p>• Distúrbios do pânico.</p><p>2) Contraindicações:</p><p>• Hipersensibilidade ao clonazepam ou outros benzodiazepínicos.</p><p>- Glaucoma de ângulo fechado, coma;</p><p>- Uso abusivo de álcool e de drogas;</p><p>- Depressão respiratória;</p><p>- Insuficiência hepática (ver</p><p>apêndice C).</p><p>2.1) Precauções :</p><p>• Usar com cuidado nos casos de:</p><p>- etilismo;</p><p>- pacientes com história de dependência de drogas;</p><p>- porfiria;</p><p>- pacientes com terapia de longo prazo e altas doses: retirada gradual recomendada;</p><p>- pacientes com neuroses depressivas ou reações psicóticas sem ansiedade proeminente;</p><p>- atividades que exigem desempenho cognitivo e motor (por exemplo, operar máquinas ou</p><p>direção de veículo a motor).</p><p>- Categoria de risco na gravidez (FDA): D (ver apêndice A).</p><p>- Aleitamento materno (ver apêndice B).</p><p>- Insuficiência renal (ver apêndice D).</p><p>- Idosos (ver apêndice E).</p><p>3) Esquemas de administração:</p><p>• Crianças (2 a 12 anos) - Epilepsia:</p><p>- Iniciar com 0,01 mg/kg/dia, por via oral, dividido em 1 a 2 administrações por dia.</p><p>Escalonar 0,1 a 0,2 mg/kg/dia/semana. Dose máxima de 10 mg/dia.</p><p>• Adultos (Epilepsia):</p><p>- Iniciar com 0,25 mg/dia, por via oral, dividido em 1 a 2 administrações por dia.</p><p>Escalonar 0,25 mg/dia/semana. Dose máxima de 10 mg/dia.</p><p>• Vertigem aguda:</p><p>- 2 a 6 mg, por via oral, por dia.</p><p>• Transtornos agudos de ansiedade:</p><p>- 0,25 a 0,5 mg, por via oral.</p><p>• Distúrbios do pânico:</p><p>- Iniciar com 0,25 mg, por via oral, de 12 em 12 horas, durante 3 dias. Seguido de</p><p>aumento para 1 mg/dia. A dose de manutenção pode ser aumentada de 0,125 a 0,25</p><p>mg, a cada 3 dias até o máximo de 1 mg a 4 mg/dia.</p><p>4) Aspectos farmacocinéticos clinicamente relevantes:</p><p>• Absorção oral: 90%.</p><p>• A resposta terapêutica tem início entre 20 e 40 minutos.</p><p>• A duração da ação é de 6 a 12 horas.</p><p>• O pico de concentração é alcançado entre 1 e 4 horas.</p><p>• Ligação às proteínas plasmáticas: 85%.</p><p>- Volume de distribuição: 3,2 L/kg.</p><p>• Altamente metabolizado no fígado, via CYP3A.</p><p>- Eliminado pelos rins: 0,5% a 1%.</p><p>- Meia-vida de eliminação: 30 a 40 horas.</p><p>5) Efeitos adversos:</p><p>- Sonolência (37% a 50%), ataxia (5% a 30%), vertigem (8%), distúrbios de</p><p>coordenação (6%), amnésia (4%), redução da habilidade intelectual e disartria (2%),</p><p>epilepsia, disdiadococinesia, cefaleia, confusão, afonia, tremor</p><p>- Problemas de comportamento (25%), depressão (7%), histeria, nervosismo (3%),</p><p>alucinações, comportamento hiperativo, desordens psicóticas, pensamentos suicidas.</p><p>- Fadiga (7%), sinais e sintomas de abstinência.</p><p>- Mialgia (4%), hipotonia muscular.</p><p>• Palpitação.</p><p>• Hirsutismo, perda de cabelo, exantema.</p><p>• Exacerbação de porfiria intermitente aguda.</p><p>- Síndrome da boca ardente, constipação, diarreia, gastrite, perda de apetite, náusea,</p><p>aumento de peso, xerostomia, trombocitopenia.</p><p>- Hepatomegalia, hepatotoxicidade.</p><p>• Diplopia, nistagmo, retinopatia, incontinência urinária,aumento ou redução da libido,</p><p>puberdade precoce,dispneia, epistaxe, rinorréia, depressão respiratória, infecção respiratória</p><p>alta (8%).</p><p>6) Interações medicamentosas (Interações de moderadas a graves):</p><p>● Amiodarona: risco aumentado de toxicidade (confusão, fala arrastada, enurese).</p><p>Observar sinais de intoxicação (sedação, tontura, ataxia, fraqueza,rebaixamento</p><p>cognitivo e motor, fala arrastada, enurese). Se presentes, reduzir dose de clonazepam.</p><p>● Analgésicos opioides (ex: meperidina, codeína, morfina e fentanila), barbitúricos</p><p>(ex.: primidona, pentobarbital, fenobarbital, tiopental): risco de depressão respiratória</p><p>aditiva, que deve ser monitorada com o uso combinado desses medicamentos.</p><p>Monitorar sinais e sintomas de toxicidade como sedação, tontura e confusão. Pode ser</p><p>necessário reduzir a dose de um ou de ambos os medicamentos.</p><p>● Carbamazepina, nevirapina, teofilina: podem diminuir a concentração plasmática do</p><p>clonazepam. Monitorar os níveis de clonazepam quando esses medicamentos forem</p><p>adicionados, descontinuados ou quando a dose for modificada. O controle da</p><p>convulsão deve ser monitorado. Pode ser necessário aumento na dose do clonazepam.</p><p>● Desipramina: o uso concomitante pode reduzir a sua efetividade. Pode ser necessário</p><p>aumentar doses de desipramina se houver adição do clonazepam e, inversamente, a</p><p>dose de desipramina deve ser reduzida após interrupção do uso do clonazepam.</p><p>● Ginkgo biloba: pode resultar em redução da efetividade do anticonvulsivante. O uso</p><p>concomitante deve ser evitado em pacientes com epilepsia. Se ocorrer convulsões pela</p><p>primeira vez ou recorrência em pacientes com controle anticonvulsivante prévio,</p><p>questione sobre o uso de Ginkgo biloba. Se for possível, deve ser testada a existência</p><p>da neurotoxina 4-O-metil piridoxina.</p><p>● Orlistat: Pode resultar em eficácia reduzida do anticonvulsivante. Monitorar a</p><p>frequência e a severidade das convulsões.</p><p>• Ritonavir: aumento da concentração plasmática de clonazepam e potencial toxicidade</p><p>associada (sedação excessiva, confusão). Avaliar sinais e sintomas de toxicidade. Pode ser</p><p>necessário reduzir a dose de clonazepam.</p><p>Orientações aos pacientes:</p><p>• Alertar que pode afetar a capacidade de realizar atividades que exigem atenção e</p><p>coordenação motora como operar máquinas e dirigir.</p><p>- Alertar os pacientes que esse medicamento pode causar salivação excessiva, ataxia, tontura,</p><p>bloqueio cognitivo, piora da epilepsia, sonolência, nervosismo e depressão respiratória.</p><p>• Orientar para não ingerir bebidas alcoólicas.</p><p>- Informar aos usuários em longo prazo sobre os riscos de suspender tratamento</p><p>abruptamente.</p><p>• Alertar ao paciente para tomar o medicamento prescrito, não aumentando a dose ou o tempo</p><p>de duração do tratamento, a menos que seja instruído pelo médico.</p><p>• Informar sobre os riscos potenciais de dependência psíquica.</p><p>• Instruir os pacientes sobre a importância de informar ao médico o uso concomitante de</p><p>outros tratamentos, incluindo prescrições e medicamentos de venda livre, e doença</p><p>concomitante, particular-</p><p>mente depressão.</p><p>• Informar mulheres em idade fértil quanto aos riscos e aconselhar a comunicação quanto a</p><p>possibilidade de gravidez e de amamentação.</p><p>• Informações adicionais para o processo de orientação do paciente estão disponíveis na</p><p>versão do FTN para o usuário.</p><p>Aspectos farmacêuticos:</p><p>• Conservar em temperatura ambiente (entre 15 e 30° C), em recipientes bem fechados e ao</p><p>abrigo da luz.</p><p>Apêndice A - Fármacos e gestação (Categoria de risco na gravidez):</p><p>Atravessar a placenta. A teratogenicidade com clonazepam não foi confirmada, no entanto,</p><p>outros benzodiazepínicos demonstraram teratogenicidade potencial. Uso não recomendado,</p><p>se a paciente engravidar durante o tratamento, recomenda-se descontinuar o fármaco,</p><p>considerando as possíveis consequências para o feto.</p><p>Apêndice B -( Fármacos e amamentação):</p><p>Distribuído no leite materno. Devido à falta de informação de segurança, recomenda-se</p><p>avaliar o risco benefício e descontinuar o tratamento ou a amamentação, após considerar a</p><p>importância do medicamento para a lactante. Recomenda-se cautela para as mulheres que</p><p>necessitam de terapia crônica de clonazepam para o controle de convulsões. Monitorar</p><p>sedação, dificuldade de alimentação ou ganho de peso adequado e atraso no desenvolvimento</p><p>do lactente.</p><p>Apêndice C - (Fármacos e insuficiência hepática):</p><p>Contraindicado em comprometimento hepático significativo. Pode precipitar coma. Deve-se</p><p>iniciar o tratamento com a menor dose preconizada. Monitorar a função hepática</p><p>periodicamente durante a terapia de longo prazo com clonazepam.</p><p>Apêndice D - (Fármacos e insuficiência renal):</p><p>A eliminação de metabólitos pode ser reduzida. Usar com cautela. Na insuficiência renal</p><p>grave, iniciar terapia com a menor dose preconizada.</p><p>Apêndice E- (Fármacos e idosos):</p><p>Evitar o uso em pacientes idosos devido ao aumento da sensibilidade e aumento do risco de</p><p>comprometimento cognitivo, delírio, quedas e fraturas.</p><p>REFERÊNCIAS:</p><p>1 Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos.</p><p>Relação Nacional de Medicamentos Essenciais: Rename 2017. Disponível em:</p><p>http://bvsms.saude.gov- .br/bvs/publicacoes/relação nacional medicamentos rename</p><p>2017.pdf. 2017. p. 210.</p><p>2 Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Secretaria de Ciência,</p><p>Tecnologia e Insumos Estratégicos. Portaria conjunta SAS/SCTIE/MS no 17, de 21 de junho</p><p>de 2018. Aprova o Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas da Epilepsia. Disponível em:</p><p>http://conitec.- gov.br/index.php/protocolos-e-diretrizes. 2018.</p><p>3 Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Acolhimento à demanda</p><p>espontânea: queixas mais comuns na Atenção Básica. Ministério da Saúde, editor. Disponível</p><p>em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publica- coes/acolhimento_demanda_espontanea_queix-</p><p>as_comuns.pdf. 2012. p. 290.</p><p>4 Klasco R. K. (Ed). Drugdex System. Thomson Micromedex. Disponível em:</p><p>http://psbe.ufrn.br/. 2017.</p><p>5 BMJ Group and the Royal Pharmaceutical Society of Great Britain. British National</p><p>Formulary. Disponível em: https://www.medicinescomplete.- com/mc/bnf/current/. 2017.</p><p>6 EBSCO Health. Dynamed. Disponível em: http://psbe.ufrn.br/. 2017.</p><p>7 Brasil. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Bulário Eletrônico da Anvisa. Informação</p><p>do produto. Disponível em: http://www.anvisa.gov- .br/datavisa/fila_bula/index.asp. 2017.</p><p>MEDICAMENTO - CLONAZEPAM (VERSÃO CIDADÃO):</p><p>1) Apresentações:</p><p>- Você pode encontrar o CLONAZEPAM na forma de SOLUÇÃO ORAL com</p><p>concentração de 2,5 miligramas/mililitro (mg/mL).</p><p>- Lembre-se: antes de tomar qualquer medicamento, você precisa conferir se o nome e a</p><p>dose do medicamento são exatamente iguais ao que está escrito na receita.</p><p>- Você sabia que este medicamento possui genérico disponível no mercado, cuja</p><p>qualidade é comprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA)? O</p><p>genérico é confiável, identifique-o pela marca:</p><p>G- Medicamento Genérico:</p><p>Onde posso adquirir esse medicamento?</p><p>O CLONAZEPAM está incluído na lista de medicamentos do SUS chamada Relação</p><p>Nacional de Medicamentos Essenciais (Rename), o que significa que ele pode ser</p><p>disponibilizado sempre de forma gratuita no SUS. Busque informações no serviço de saúde</p><p>mais próximo.</p><p>Para que serve esse medicamento?</p><p>O CLONAZEPAM é um medicamento usado sozinho ou em combinação com outros</p><p>medicamentos no controle de certos tipos de epilepsia. Ele também é usado para aliviar</p><p>ataques de pânico (ataques inesperados de medo extremo e preocupação sobre esses ataques),</p><p>vertigens e transtornos agudos de ansiedade. CLONAZEPAM pertence a uma classe de</p><p>medicamentos chamada benzodiazepínicos, que age diminuindo a atividade elétrica anormal</p><p>do cérebro. Seu médico ou sua médica pode indicar o CLONAZEPAM para outros problemas</p><p>de saúde não descritos aqui. Converse sobre o motivo da prescrição deste medicamento e</p><p>tente esclarecer todas as suas dúvidas.</p><p>Como deve ser usado este medicamento? Até quando?</p><p>O CLONAZEPAM em SOLUÇÃO ORAL deve ser tomado por via oral (pela boca).</p><p>Normalmente, é tomado de uma ou duas vezes ao dia, com ou sem alimentos.</p><p>O CLONAZEPAM deve ser usado sempre no mesmo horário todos os dias. As</p><p>recomendações na prescrição devem ser seguidas cuidadosamente. Peça ao médico ou</p><p>médica, farmacêutico ou farmacêutica para explicar qualquer parte que não foi bem</p><p>compreendida. O tratamento será iniciado com doses baixas e aumentará gradualmente numa</p><p>frequência de até 3 dias de intervalo, para que você se habitue ao medicamento. Não tome</p><p>doses maiores ou mais frequentes ou por um período maior do que o recomendado na receita.</p><p>Tome o CLONAZEPAM exatamente como recomendado. CLONAZEPAM irá ajudar no</p><p>controle da sua condição, mas não irá curá-la. Levará algumas semanas ou mais até que você</p><p>sinta os benefícios do medicamento. Continue tomando este medicamento mesmo se você</p><p>estiver se sentindo melhor. Não pare de tomar o CLONAZEPAM sem conversar antes com o</p><p>seu médico ou sua médica, mesmo se você sentir efeitos colaterais, como mudanças anormais</p><p>de comportamento ou humor, se você parar de repente de tomar este medicamento, você</p><p>poderá ter sintomas de abstinência, como novas e piores crises convulsivas, alucinações (ver</p><p>coisas ou ouvir vozes que não existem), mudanças de comportamento, suor intenso,</p><p>movimentos sem controle de partes do corpo, cólicas estomacais, câimbras musculares,</p><p>ansiedade ou dificuldade de pegar no sono e manter-se dormindo. A dose deste medicamento</p><p>é individualizada de acordo com a necessidade de cada pessoa, portanto, a sua dose e modo</p><p>de usar podem ser diferentes de outras pessoas. Respeite sempre as doses, horários de</p><p>administração e tempo de duração do tratamento indicado na receita. Não use mais doses do</p><p>que a recomendada na receita. Lave sempre as mãos antes de usar qualquer medicamento.</p><p>O que fazer em caso de esquecimento ou não utilização?</p><p>Se você esquecer de tomar o CLONAZEPAM, tome a dose esquecida assim que lembrar.</p><p>Mas se já estiver quase no horário da próxima dose, pule a que esque- ceu e espere para</p><p>tomar a próxima dose no horário normal. Cuidado! Nunca dobre a dose para recuperar o</p><p>atraso.</p><p>Com quais líquidos devo tomar esse medicamento?</p><p>Este e a maioria dos medicamentos deve ser tomado apenas com um copo de água. Outros</p><p>líquidos só devem ser utilizados após orientação médica ou farmacêutica.</p><p>Posso tomar bebida alcoólica durante o uso desse medicamento?</p><p>Durante o tratamento, o uso de álcool deve ser evitado ou reduzido.</p><p>Posso usar esse medicamento junto com as refeições? Preciso alterar a alimentação?</p><p>Não é preciso alterar a sua alimentação, a menos que o médico peça. Esse medicamento pode</p><p>ser usado durante as refeições. A toranja (grapefruit ou pomelo) ou o seu suco pode aumentar</p><p>a quantidade de CLONAZEPAM no sangue e o seu efeito. Procure orientação médica ou</p><p>farmacêutica caso você tenha o hábito de ingerir essa fruta.</p><p>Como devo conservar este medicamento?</p><p>Manter este medicamento dentro da embalagem original, sempre fechado, e fora do alcance</p><p>das crianças e animais de estimação. Armazenar em temperatura ambiente longe da luz do</p><p>sol, do calor e da umidade. Não guardar no banheiro ou cozinha. Evite armazenar</p><p>medicamentos além da quantidade necessária de uso e acompanhe a validade para evitar seu</p><p>vencimento, mas, caso aconteça, procure orientação farmacêutica para o descarte apropriado.</p><p>Esse medicamento causa algum efeito colateral ou reação indesejável?</p><p>Para a maioria dos pacientes, nas doses recomendadas, o uso do CLONAZEPAM não causa</p><p>qualquer problema. Em alguns casos, algumas pessoas podem apresentar, mesmo que</p><p>temporariamente, os seguintes efeitos: sonolência, tontura, instabilidade, problemas de</p><p>coordenação, dificuldade de pensamento ou memória, aumento da salivação, dor muscular e</p><p>nas juntas, urina frequente, visão embaçada, mudança no apetite sexual. Os efeitos mais</p><p>graves são: empolamento por alergia, coceira, inchaço dos olhos, rosto, lábios, língua e</p><p>garganta, rouquidão e dificuldade de respirar. Caso aconteça, busque o serviço de saúde</p><p>imediatamente. Se esses efeitos ou outros acontecerem, peça orientação médica, farmacêutica</p><p>ou de outro profissional de saúde para saber o que fazer.</p><p>Pacientes com problemas nos rins ou no fígado podem ser mais sensíveis aos efeitos do</p><p>CLONAZEPAM, por isso, pode ser necessário o ajuste de dose.</p><p>Avise seu médico ou sua médica se estiver grávida ou amamentando.</p><p>Esse medicamento interage com algum outro medicamento?</p><p>Alguns medicamentos como amiodarona, meperidina, codeína, morfina, fentanil,</p><p>carbamazepina, nevirapina, teofilina, desipramina, Ginkgo biloba, erva- de-são-joão, orlistat</p><p>e ritonavir podem interferir no efeito do CLONAZEPAM. Na consulta médica, sem pré</p><p>informe todos os remédios que está utilizando, sejam eles com ou sem receita (vitaminas,</p><p>suplementos nutricionais ou mesmo de plantas medicinais).</p><p>O que fazer caso eu tome uma dose superior à indicada?</p><p>A dose máxima de CLONAZEPAM é de 10 miligramas (mg) por dia. Em caso de</p><p>intoxicação, os sintomas mais comuns são: sonolência, confusão e coma (perda de</p><p>consciência). Caso tenha os sintomas informados após a utilização de uma dose alta de</p><p>CLONAZEPAM, ligue para o Centro de Informações Toxicológicas do seu estado para</p><p>receber orientações. Em casos mais urgentes, procure uma unidade de pronto atendimento</p><p>mais próxima e leve se possível a caixa do medicamento. Se necessário, lembre-se que o</p><p>telefone do SAMU é o 192.</p><p>Existem outros</p><p>cuidados relacionados ao uso desse medicamento?</p><p>Compareça a todas as consultas e exames de laboratório. Seu médico ou sua médica irá pedir</p><p>certos exames de laboratório para saber se o CLONAZEPAM está fazendo efeito. Não deixe</p><p>que outras pessoas tomem esse medicamento. O CLONAZEPAM é um medicamento</p><p>controlado, e as prescrições só podem ser preenchidas em um número limitado de vezes.</p><p>Pergunte ao farmacêutico ou a farmacêutica, se você tiver alguma dúvida. É sempre</p><p>importante manter uma lista de medicamentos prescritos e não prescritos que você está</p><p>tomando, assim como vitaminas, minerais e suplementos alimentares. Leve essa lista sempre</p><p>que for ao médico ou se precisar ser internado em um hospital. Essa é uma informação</p><p>importante de se ter em caso de emergências. Este material não substitui a orientação médica,</p><p>farmacêutica ou de outros profissionais de saúde. Peça ajuda desses profissionais caso possua</p><p>alguma dúvida sobre este medicamento.</p><p>REFERÊNCIAS:</p><p>1- MINISTÉRIO DA SAÚDE. Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos.</p><p>Departamento de Assistência Farmacêutica e Insumos Estratégicos. Relação Nacional de</p><p>Medicamentos Essenciais: RENAME 2018 / Ministério da Saúde, Secretaria de Ciência,</p><p>Tecnologia e Insumos Estratégicos, Departamento de Assistência Farmacêutica e Insumos</p><p>Estratégicos. Brasília: Ministério da Saúde, 2018. 218 p.</p><p>2- MedLine. U.S. National Library of Medicine. [acesso em 2016 jun] Disponível em:</p><p>https://www.nlm.nih.gov/medlineplus/drugin- fo/meds/a682133.html</p><p>3- Klasco R. K. (Ed). Drugdex System. Thomson Micromedex. Disponível em:</p><p>http://psbe.ufrn.br/. 2017.</p>

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