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Direito empresarial III
Sociedade em nome coletivo
Nome coletivo” é uma expressão que serve para informar tratar-se de um tipo societário em que coletivamente (ou seja, em conjunto) todos os sócios respondem pelas dívidas da sociedade de forma ilimitada. Ela pertence ao quadro das sociedades personificadas por ter personalidade jurídica. Essa sociedade está em processo de desuso.
Histórico: sua origem vem do período medieval, com corporações com famílias fechadas, que mistura famílias e atividade empresarial.
A sociedade em nome coletivo é composta exclusivamente por pessoas físicas, ou seja: pessoas naturais, em que se pressupõe uma afinidade entre os sócios (origem familiar). Por isso, é uma sociedade de pessoas (affectio societatis – ânimo de contrair sociedade entre os sócios em razão de seus atributos pessoais e/ou profissionais).
Neste tipo societário, a pessoa jurídica não pode ser sócia, como ocorre em outras sociedades.
Na sociedade em nome coletivo, todos os sócios respondem de forma solidária (igual) e ilimitada pelas obrigações da sociedade. Podem os sócios limitar suas responsabilidades entre si, o que não prejudica a responsabilidade solidária e ilimitada deles perante terceiros, podendo ser feito no ato constitutivo ou documento posterior (Terceiros podem cobrar de qualquer um deles, a limitação é quand (CC, art. 1.039).
A responsabilidade solidária e ilimitada significa, que após o término dos bens da sociedade e não satisfeita a dívida, os sócios podem ser cobrados no valor das dívidas sociais, permitindo-se inclusive que os sócios sejam cobrados individualmente, devido à solidariedade. É possível, entretanto, que os sócios limitem a responsabilidade entre si (pacto limitativo de poderes), mas essa limitação é interna, ou seja, entre os sócios, não produzindo efeitos em relação a terceiros (art. 1.039 do Código Civil de 2002) O vínculo é por meio de contrato social, que deve ser regitrado na junta comercial.
Nome empresarial: deve ser do tipo firma. Ou seja: deve ter os nomes civis dos sócios. Por que é de responsabilidade ilimitada. Ou se tem o nome de todos os sócios, ou se coloca o nome de parte dos sócios e acrescenta o termo “e companhia ou e cia” no final do do nome empresarial..
Além disso, no contrato social, deve constar a firma social (CC, art. 1.041). Isso porque, em uma sociedade, a firma social demonstra quem são os sócios (pelos seus nomes estampados na firma), bem como revela que as suas responsabilidades são ilimitadas.
Contudo, na sociedade em nome coletivo, deve constar o nome civil de todos os sócios, ou de pelo menos um deles, seguido da expressão “e companhia” ou “e cia.” (CC, arts. 1.157 e 1.158, § 1º). Isso identifica o tipo societário em nome coletivo, ou seja, os sócios coletivamente respondem pelas dívidas da sociedade, solidária e ilimitadamente. Não se pode confundir “Companhia” ou “Cia.” como expressões equivalentes de sociedade anônima; sendo que, nesse caso, as expressões não podem estar no final da denominação justamente para evitar confusão com a sociedade em nome coletivo.
A administração da sociedade em nome coletivo só pode ser exercida pelos sócios (CC, art. 1.042). Diferindo, portanto, das sociedades simples, limitada e anônima que podem ser administradas por pessoas não sócias. Ou seja, a administração deve ser interna.
Com relação ao regime jurídico, a sociedade em nome coletivo deve seguir as regras da sociedade simples, na omissão dos arts. 1.039 a 1.044, referentes ao capítulo desta sociedade no Código Civil. Já no que se refere à dissolução da sociedade em nome coletivo, ela ocorre pelas mesmas causas da sociedade simples.
Art. 1.033. Dissolve-se a sociedade quando ocorrer:
I - o vencimento do prazo de duração, salvo se, vencido este e sem oposição de sócio, não entrar a sociedade em liquidação, caso em que se prorrogará por tempo indeterminado;
II - o consenso unânime dos sócios;
III - a deliberação dos sócios, por maioria absoluta, na sociedade de prazo indeterminado;
V - a extinção, na forma da lei, de autorização para funcionar. No entanto, se for sociedade empresária, também se dissolve pela decretação de falência (CC, art. 1.044). O que determina se a sociedade é empresária é o fato de o seu objeto social estar relacionado com a produção ou circulação de bens ou de serviços (registrável na Junta Comercial). Diversamente, as sociedades simples são aquelas cujo objeto social está voltado ao desenvolvimento de atividade intelectual-literária, artística ou científica (registrada no Registro Civil das Pessoas Jurídicas).
Dissolução
O credor particular do sócio não terá direito a liquidação da cota do seu devedor antes da dissolução da sociedade, a não ser que a sociedade tenha sido prorrogada tacitamente (a menos que a empresa termine ou que se estenda o tempo dela), se tivesse sido constituída por prazo determinado, ou ainda quando for acolhida a oposição judicial, proposta pelo credor no prazo de 90 dias contados do prazo dilatório(e o credor processar dentro de 90 dias após o prazo normal) (art. 1.043 do Código Civil de 2002).. Basicamente, terá que pedir a liquidação da sociedade.
Isso significa que se o sócio de uma sociedade tiver uma dívida privada com ym determinado credor, esse credor não poderá penhorar as quotas empresárias desse sócio para pagar dívidas antes da dissolução da sociedade.
Em virtude da responsabilização patrimonial dos sócios, o incapaz não pode ser sócio, já que o legislador quis proteger o seu patrimônio.
Essa entidade pode dissolver-se em todos os casos relevantes de direito comum das sociedades, em todas as hipóteses previstas no art. 1.033. O legislador não inseriu nesse rol as causas previstas no art. 1.034, o que é perfeitamente aplicável também às sociedades em nome coletivo. Consoante já exposto, as causas do art. 1.034 estão separadas das do art. 1.033 apenas porque exigem procedimento diverso para sua concretização, judicial ou extrajudicial.
Art. 1.033. Dissolve-se a sociedade quando ocorrer:
I - o vencimento do prazo de duração, salvo se, vencido este e sem oposição de sócio, não entrar a sociedade em liquidação, caso em que se prorrogará por tempo indeterminado;
II - o consenso unânime dos sócios;
III - a deliberação dos sócios, por maioria absoluta, na sociedade de prazo indeterminado;
V - a extinção, na forma da lei, de autorização para funcionar.
Art. 1.034. A sociedade pode ser dissolvida judicialmente, a requerimento de qualquer dos sócios, quando:
I - anulada a sua constituição;
II - exaurido o fim social, ou verificada a sua inexeqüibilidade.
A falência também é causa de dissolução dessa modalidade, desde que atue sob o regime de empresa, aplicando-se as regras específicas da lei de recuperação judicial e quebras.
Questões: 
Em relação à sociedade em nome coletivo, assinale a proposição correta:
A
Na sociedade em nome coletivo podem tomar parte pessoas físicas e jurídicas, respondendo todos os sócios, solidária e ilimitadamente pelas obrigações sociais.
B
Na sociedade em nome coletivo os sócios não podem eximir-se da responsabilidade perante terceiros; igualmente, não podem limitar, no contrato social, entre si a responsabilidade de cada um.
C
O credor particular de sócio não pode, antes de dissolver a sociedade em nome coletivo, pretender a liquidação da cota do devedor.
D
A administração da sociedade em nome coletivo compete a todos os sócios, bem assim o uso da firma, posto que todos possuem os necessários poderes, que é a sua característica.
Em relação à sociedade em nome coletivo, assinale a proposição correta:
Alternativas
A
Na sociedade em nome coletivo podem tomar parte pessoas físicas e jurídicas, respondendo todos os sócios, solidária e ilimitadamente pelas obrigações sociais.
B
Na sociedade em nome coletivo os sócios não podem eximir-se da responsabilidade perante terceiros; igualmente, não podem limitar, no contrato social, entre si a responsabilidade de cada um.
C
O credor particular de sócio não pode, antes de dissolver a sociedade em nome coletivo, pretender a liquidaçãoda cota do devedor.
D
A administração da sociedade em nome coletivo compete a todos os sócios, bem assim o uso da frma, posto que todos possuem os necessários poderes, que é a sua característica

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