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<p>Universidade Católica de Moçambique</p><p>Instituto de Educação à Distância</p><p>Centro de Recursos de Nampula</p><p>Tema: A Atitude do Homem para com a Revelação Divina</p><p>Estudante: Joaquina Afonso, Código: 708235879</p><p>Curso: Licenciatura em Ensino de Biologia</p><p>Cadeira: Fundamentos de Teologia Católica</p><p>Ano de frequência: 2º</p><p>Turma: O</p><p>Nampula, Agosto de 2024</p><p>6</p><p>Universidade Católica de Moçambique</p><p>Instituto de Educação à Distância</p><p>Centro de Recursos de Nampula</p><p>A Atitude do Homem para com a Revelação Divina</p><p>Estudante: Joaquina Afonso, Código: 708235879</p><p>Trabalho de pesquisa da Cadeira de Fundamentos</p><p>de Teologia Católica a ser submetido no Instituto</p><p>de Educação à Distância-Nampula, leccionada</p><p>pelo Tutor:</p><p>Nampula, Agosto de 2024</p><p>7</p><p>Folha de Feedback</p><p>Categorias</p><p>Indicadores</p><p>Padrões</p><p>Classificação</p><p>Pontuação</p><p>máxima</p><p>Nota</p><p>Do</p><p>tutor</p><p>Subtot</p><p>al</p><p>Estrutura</p><p>Aspectos</p><p>organizacionais</p><p>Capa 0.5</p><p>Índice 0.5</p><p>Introdução 0.5</p><p>Discussão 0.5</p><p>Conclusão 0.5</p><p>Bibliografia 0.5</p><p>Conteúdo</p><p>Introdução</p><p>Contextualização</p><p>(indicação clara do problema)</p><p>1.0</p><p>Descrição dos objectivos 1.0</p><p>Metodologia adequada ao</p><p>objecto do trabalho</p><p>2.0</p><p>Análisee</p><p>discussão</p><p>Articulação e domínio do</p><p>discurso académico</p><p>(expressão escrita cuidada,</p><p>coerência/coesão textual)</p><p>2.0</p><p>Revisãobibliográfica nacional</p><p>e internacionais relevantes na</p><p>área de estudo</p><p>2</p><p>Exploração dos dados 2.0</p><p>Conclusão Contributos teóricospráticos 2.0</p><p>Aspectos</p><p>gerais</p><p>Formatação</p><p>Paginação, tipo e tamanho de</p><p>letra, parágrafo, espaçamento</p><p>entre linhas</p><p>1.0</p><p>Referencias</p><p>Bibliográficas</p><p>Normas APA 6ª</p><p>edição em</p><p>citações e</p><p>bibliografia</p><p>Rigor e coerência das</p><p>citações /referências</p><p>bibliográficas</p><p>4.0</p><p>8</p><p>Recomendações de melhoria:</p><p>___________________________________________________________________________</p><p>___________________________________________________________________________</p><p>___________________________________________________________________________</p><p>___________________________________________________________________________</p><p>___________________________________________________________________________</p><p>___________________________________________________________________________</p><p>___________________________________________________________________________</p><p>___________________________________________________________________________</p><p>___________________________________________________________________________</p><p>___________________________________________________________________________</p><p>___________________________________________________________________________</p><p>___________________________________________________________________________</p><p>___________________________________________________________________________</p><p>___________________________________________________________________________</p><p>___________________________________________________________________________</p><p>___________________________________________________________________________</p><p>___________________________________________________________________________</p><p>___________________________________________________________________________</p><p>___________________________________________________________________________</p><p>___________________________________________________________________________</p><p>___________________________________________________________________________</p><p>___________________________________________________________________________</p><p>___________________________________________________________________________</p><p>___________________________________________________________________________</p><p>___________________________________________________________________________</p><p>___________________________________________________________________________</p><p>___________________________________________________________________________</p><p>___________________________________________________________________________</p><p>___________________________________________________________________________</p><p>___________________________________________________________________________</p><p>___________________________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________________________</p><p>9</p><p>Índice</p><p>1.Introdução .............................................................................................................................. 10</p><p>1.1.Evento Cristo ...................................................................................................................... 11</p><p>1.2.Quem é Jesus ...................................................................................................................... 11</p><p>1.3.Algumas respostas da época patrística ............................................................................... 12</p><p>1.4.Respostas correctas sobre a identidade de Jesus ................................................................ 14</p><p>2.Conclusão .............................................................................................................................. 15</p><p>3.Referências bibliográficas ..................................................................................................... 16</p><p>10</p><p>1. Introdução</p><p>Este trabalho enquadra-se na Cadeira de Fundamentos da Teologia Católica e visa falar da</p><p>atitude do homem para com a revelação Divina, no decorrer traremos conteúdos ligados a</p><p>evento Cristo, quem é Jesus, algumas respostas da época patrística e respostas correctas sobre</p><p>a identidade de Jesus, estes conteúdos abordaremos na visão de diferentes autores, cada qual</p><p>trazendo um fio logico contrário ou semelhante ao outro. O trabalho é de carácter avaliativo e</p><p>cinge-se nos seguintes objetivos:</p><p>Objectivo Geral:</p><p>✓ Conhecer os aspectos ligados a evento Cristo.</p><p>Objectivos específicos:</p><p>✓ Identicar os aspectos ligados a evento Cristo;</p><p>✓ Mencionar as respostas da época patrística;</p><p>✓ Abordar os aspectos relacionados com a identidade de Jesus Cristo.</p><p>O método usado neste trabalho é o bibliográfico que consistiu na busca de diferentes obras</p><p>para a realização do mesmo.</p><p>O trabalho está estruturado da seguinte maneira: Introdução, Desenvolvimento, Conclusão e</p><p>Referências Bibliográficas.</p><p>11</p><p>1.1. Evento Cristo</p><p>Verdadeiramente se constitui a premissa mais forte para essa concepção. A sua divindade</p><p>e existência encontram base na ressurreição, logo, a fé na ressurreição de Jesus, desde que foi</p><p>proclamada no dia de Pentecoste e depois deste, não vai simplesmente garantir consistência</p><p>no que se crê dele, mas crer nele e esperar algo dele. O que se pode esperar é a salvação.</p><p>Brunner (s/d), mostra como e importante considerar o Evento Jesus Cristo, é a salvação</p><p>por ele trazida, a luz da história de forma geral, Ele aponta para o fato de que a bíblia</p><p>apresenta a revelação de um Deus que esta em conexão direta com a história de todo universo.</p><p>Ele é o próprio criador da história. A bíblia também demonstra que a salvação é um evento</p><p>que abarca toda a história da humanidade, pois a narrativa bíblica expõe uma construção que</p><p>tem a pretensão de mostrar como o pecado entrou na realidade humana desde o início de sua</p><p>existência. E é isso relatam as narrativas referentes a Adão e a seus descendentes. Apesar de</p><p>seu teor mitológico, estas narrativas mostram o quanto para a revelação bíblica é importante</p><p>entender por meio dos princípios da história os elementos que formam o seu ambiente</p><p>religioso.</p><p>“Princípio do Evangelho de Jesus Cristo, Filho de Deus” (Mc 1,1). O relato do</p><p>evangelho de Marcos inicia com uma proposta de felicidade. É um novo começo marcado por</p><p>um anúncio alegre e esperançoso. A Boa-nova é de Jesus Cristo, Filho de Deus. Ele proclama</p><p>a proximidade do Reino: “Cumpriu-se o tempo, e o Reino de Deus está próximo. Arrependei-</p><p>vos e crede no Evangelho” (Mc 1,15).</p><p>1.2. Quem é Jesus</p><p>Na história da humanidade foram várias e diferentes as respostas dadas a esta pergunta.</p><p>Ainda Jesus vivia e esta pergunta foi feita por Ele aos seus discípulos. As respostas dos</p><p>discípulos foram várias: «E aconteceu que, estando ele só, orando, estavam com ele os</p><p>discípulos; e perguntou-lhes, dizendo: Quem diz a multidão que eu sou?</p><p>E, respondendo eles, disseram: João o Batista; outros, Elias, e outros que um dos antigos</p><p>profetas ressuscitou. E disse-lhes: E vós, quem dizeis que eu sou? E, respondendo Pedro,</p><p>disse: O Cristo de Deus.» (Luc 9, 18-21).</p><p>Depois da morte e da ressurreição de Jesus a pergunta sobre a identidade de Jesus</p><p>contínua pertinente. Um olhar sobre as respostas dadas ao longo da história, é útil para a</p><p>compreensão do mistério que encerra a figura de Jesus.</p><p>12</p><p>O evangelho apresenta Jesus como o Filho do Homem na figura do servo sofredor, que</p><p>veio conviver e libertar as pessoas empobrecidas, exploradas e excluídas pelo Império e seus</p><p>colaboradores/as.</p><p>Proclamou o Reino de Deus para todas as pessoas, independentemente da etnia, da</p><p>classe social, do gênero e da religião. A sua fidelidade ao projeto do reino da justiça e da</p><p>fraternidade o levou a um confronto com os poderosos do seu tempo e, consequentemente, à</p><p>cruz, mas Deus o ressuscitou: “o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e</p><p>dar a sua vida em resgate por muitos” (Mc 10,45).</p><p>A comunidade de Marcos trata do assunto do messianismo de Jesus de modo particular.</p><p>Olhando, sobretudo, a primeira parte do evangelho de Marcos (Mc 1,1-8,26).</p><p>1.3. Algumas respostas da época patrística</p><p>Uma das características da fé da época patrística é o monoteísmo radical e o gnosticismo.</p><p>O Monoteísmo radical afirma a unidade de Deus e vê na afirmação da Trindade um grave</p><p>risco para a unicidade de Deus. E o Gnosticismo: movimento religioso sincretista – oferece a</p><p>salvação por meio do conhecimento. Buscando submeter à razão, o Mistério revelado. A</p><p>preocupação excessiva pelo monoteísmo radical, gerou respostas erróneas chamadas heresias.</p><p>São assim chamadas pelo Magistério da Igreja para distingui-las das respostas corretas sobre a</p><p>identidade de Jesus.</p><p>Descrição de algumas heresias:</p><p>a) Gnosticismo (séc I-II)</p><p>É uma corrente de pensamento dualista: preocupa-se com a redenção e salvação entendidos</p><p>como libertação da existência material e corpórea. Rejeita tudo o que tem relação com o corpo</p><p>e com a sexualidade – dimensões que pertencem ao mundo decaído, segundo os gnósticos.</p><p>Este pensamento não admite a ideia de encarnação de Deus em Jesus Cristo.</p><p>b) Docetismo (séc II)</p><p>Esta corrente de pensamento não reconhece o corpo real de Jesus nem a sua humanidade. Os</p><p>expoentes deste pensamento falam de Jesus como tendo um corpo aparente ou apenas</p><p>espiritual. Eles também negam a possibilidade da encarnação do Verbo e fazem do sofrimento</p><p>na cruz uma ilusão.</p><p>c) Adocionismo (séc II)</p><p>13</p><p>Corrente que prega ia que Jesus é filho adoptivo de Deus. Cristo é visto como um simples</p><p>homem sobre o qual desceu o Espírito de Deus. Sustentam que até o seu baptismo Jesus viveu</p><p>a vida de um homem ordinário embora supremamente virtuoso. Os milagres por ele</p><p>praticados seriam a prova de que o Espírito Santo ou o Cristo desceram sobre ele sem que ele</p><p>seja divino.</p><p>d) Monarquismo (séc III)</p><p>Teoria que reivindica a unidade absoluta de Deus. (um só princípio). Duas correntes</p><p>principais: Patripassionistas ou modalistas – afirmam que é o Pai que sofre na cruz. Jesus é</p><p>chamado filho apenas para significar em Deus esta modalidade segundo a qual ele encarna,</p><p>sofre e morre.</p><p>e) Arianismo (séc IV, 318)</p><p>Dizia que Jesus era inferior ao Pai e ensinava que Jesus era “semelhante” ao Pai, e não Deus</p><p>como o Pai, pois Cristo havia dito:” O Pai é maior do que eu” (Jo 14, 28), referindo-se à sua</p><p>condição humana, como “servidor” do Pai na Redenção da humanidade. Portanto Jesus é uma</p><p>criatura, e não Deus, como o Pai Criador.</p><p>f) Apolinarismo:</p><p>Dizia que Jesus não tinha alma humana, a pessoa divina do Filho de Deus supria a falta de</p><p>uma alma humana em Jesus Cristo. Esta posição se justificava pelo facto de pensar que a alma</p><p>humana era pecaminosa. E Jesus, por ser filho de Deus, não podia ter alma humana. Esta viria</p><p>a “manchar” a divindade de Cristo.</p><p>g) Nestorianismo</p><p>Partindo do princípio de que Jesus tem duas naturezas (humana e divina), em Cristo há</p><p>também duas pessoas: uma Pessoa humana unida à Pessoa divina. Assim umas coisas eram</p><p>feitas por Jesus Deus e outras por Jesus-Homem. Maria não seria Mãe de Deus, mas apenas</p><p>Mãe de Jesus-Homem. O erro estava nisto: Jesus tem duas naturezas, mas uma só pessoa. A</p><p>natureza humana é assumida pela Pessoa Divina do Filho de Deus. Essa união chama-se união</p><p>“hipostática”. O sujeito ou agente da ação é a pessoa, não a natureza.</p><p>h) Monofisimo</p><p>Dizia que, em Cristo, havia uma só natureza. A natureza divina “absorvia a natureza humana.</p><p>Era como se Jesus tivesse só a natureza divina. Sua heresia chamou-se monofisismo, que</p><p>significa uma só natureza.</p><p>14</p><p>i) Monotelismo</p><p>Ensina que em Cristo havia uma só vontade divina. Desaparecia, assim, o “querer humano”</p><p>de Jesus. Em 681, com o terceiro concílio de Constantinopla, foi encerrada a questão: Ficou</p><p>definido que Jesus tem vontade divina e vontade humana.</p><p>1.4. Respostas correctas sobre a identidade de Jesus</p><p>Na Sagrada Escritura encontramos a resposta sobre a identidade de Jesus:</p><p>No prólogo de João encontramos a resposta: Jesus é o Verbo incarnado, é a Palavra feita</p><p>carne (Jo 1,14). Jesus é o Filho, a segunda Pessoa da Santíssima Trindade. Sendo Jesus a</p><p>segunda Pessoa da Trindade Santíssima é, logicamente, Deus. É assim que ele é</p><p>verdadeiramente Deus e verdadeiramente homem. Jesus é o Filho de Deus que tomou a carne</p><p>humana no seio da Virgem Maria pelo poder do Espírito Santo (Lc 1,35). É a única pessoa da</p><p>Santíssima Trindade que se incarnou por nós homens e para a nossa salvação. É Deus feito</p><p>homem. É Deus mesmo que desceu dos Céus, veio entre nós, para caminhar connosco. Porque</p><p>o Deus dos cristãos é um Deus próximo, é um Deus que caminha com o seu povo. Depois da</p><p>sua morte na cruz, ressuscitou. Ele venceu a morte. É um combate que durou três dias.</p><p>Período que para os Judeus, transcorrido, não havia mais esperança (cf. Jo 10,39).</p><p>Enquanto o Pai, a primeira Pessoa da Santíssima Trindade é não gerada, é a fonte é</p><p>origem de tudo (agenetos), o Filho, a segunda Pessoa é gerada (genetos) e por sua vez o</p><p>Espírito Santo, a terceira Pessoa da Trindade procede do Pai e do Filho. Portanto, enquanto o</p><p>Filho provem por via da geração o Espírito Santo é por via do processão.</p><p>Desde o início, o evangelho de Marcos apresenta a verdadeira identidade de Jesus. Na</p><p>voz do narrador ouvimos a proclamação de “Jesus Cristo, Filho de Deus” (Mc 1,1), em</p><p>seguida pelo próprio Deus (Mc 1,11) e pelos demônios (Mc 1,25; 3,11; 5,7), somente agora</p><p>pelos discípulos.</p><p>Embora a resposta de Pedro esteja certa, segue-se a ordem de silêncio. De fato, Jesus é o</p><p>Messias, mas parece que a comunidade ainda não entendeu o seu messianismo, pois espera</p><p>um messias glorioso e poderoso. O evangelho de Marcos apresenta que tipo de Messias é</p><p>Jesus: “O Filho do Homem deve sofrer muito, ser rejeitado pelos anciãos, pelos chefes dos</p><p>sacerdotes e pelos escribas, ser morto e, depois de três dias, ressuscitar” (Mc 8,31).</p><p>15</p><p>2. Conclusão</p><p>Este estudo</p><p>permitiu-nos, para além de alargar os conhecimentos a propósito da atitude do</p><p>homem para com a revelação divina, adquirir uma maior sensibilidade para lidar com as</p><p>histórias bíblicas, ademais, uma das características da fé da época patrística é o monoteísmo</p><p>radical e o gnosticismo. O Monoteísmo radical afirma a unidade de Deus e vê na afirmação da</p><p>Trindade um grave risco para a unicidade de Deus. E o Gnosticismo: movimento religioso</p><p>sincretista – oferece a salvação por meio do conhecimento. Buscando submeter à razão, o</p><p>Mistério revelado. A preocupação excessiva pelo monoteísmo radical, gerou respostas</p><p>erróneas chamadas heresias. São assim chamadas pelo Magistério da Igreja para distingui-las</p><p>das respostas corretas sobre a identidade de Jesus.</p><p>16</p><p>3. Referências bibliográficas</p><p>Conferência dos Religiosos do Brasil. Seguir Jesus, (1994): Os evangelhos.</p><p>São Paulo: crb/Loyola.</p><p>Gameleira Soares, S. A.; Correia Júnior, J. L (2002). Evangelho de Marcos.</p><p>V.I:1-8: refazer a casa. Petrópolis/RJ: Vozes.</p><p>Myers, C. (1992), O evangelho de São Marcos. São Paulo: Paulus.</p>

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