Prévia do material em texto
<p>Centro Universitário UNIFECAF</p><p>Farmácia</p><p>Janaina Macedo Assunção RA 13646</p><p>Josefina Gomes da Silva RA 15526</p><p>Suelen Morais de Freitas RA 15630</p><p>Yves Kristien Silva Lima RA 15146</p><p>DESCARTE DE MEDICAMENTOS E SEU IMPACTO SÓCIOAMBIENTAL</p><p>Taboão da Serra/SP</p><p>2023</p><p>Centro Universitário UNIFECAF</p><p>Farmácia</p><p>Janaina Macedo Assunção RA 13646</p><p>Josefina Gomes da Silva RA 15526</p><p>Suelen Morais de Freitas RA 15630</p><p>Yves Kristien Silva Lima RA 15146</p><p>DESCARTE DE MEDICAMENTOS E SEU IMPACTO SÓCIOAMBIENTAL</p><p>Trabalho apresentado como requisito parcial para obtenção de nota na disciplina de Trabalho de Conclusão de Curso I.</p><p>Nome do Orientador: Prof. Esp. Henrique Gomes Silva</p><p>Nome do Coorientador: Prof. Fábio de Almeida</p><p>Taboão da Serra/SP</p><p>2023</p><p>DESCARTE DE MEDICAMENTOS E SEU IMPACTO SÓCIOAMBIENTAL</p><p>Trabalho apresentado como requisito parcial para obtenção de nota na disciplina de Trabalho de Conclusão de Curso I.</p><p>Nome do Orientador: Prof. Esp. Henrique Gomes Silva</p><p>Nome do Coorientador: Prof. Fábio de Almeida</p><p>Taboão da Serra/SP</p><p>2023</p><p>10</p><p>Janaina Macedo Assunção RA 13646</p><p>Josefina Gomes da Silva RA 15526</p><p>Suelen Morais de Freitas RA 15630</p><p>Yves Kristien Silva Lima RA 15146</p><p>DESCARTE DE MEDICAMENTOS E SEU IMPACTO SÓCIOAMBIENTAL</p><p>Trabalho apresentado como requisito parcial para obtenção de nota na disciplina de Trabalho de Conclusão de Curso I.</p><p>Nome do Orientador: Prof. Esp. Henrique Gomes Silva</p><p>Nome do Coorientador: Prof. Fábio de Almeida</p><p>Aprovado em:</p><p>Conceito:</p><p>BANCA EXAMINADORA</p><p>Prof.</p><p>UNIFECAF</p><p>Prof.</p><p>UNIFECAF</p><p>Prof.</p><p>UNIFECAF</p><p>1. JUSTIFICATIVA</p><p>Vivemos em tempos de muita tecnologia farmacêutica, com isso, o surgimento de inovações em formulações de fármacos vem sendo constante, aumentando a utilização de substâncias químicas em suas produções. Em contrapartida, temos uma quantidade maior de medicamentos em circulação, acarretando um aumento significativo ou até mesmo um uso irracional de medicamentos, devido à facilidade no acesso que a população possui. Entretanto, nem sempre o uso total de medicamentos é utilizado, muitos tratamentos são interrompidos, alguns podem exceder a quantidade necessária do tratamento, outros passam do seu prazo de validade, gerando assim um acúmulo de medicamentos principalmente em residências.</p><p>O acúmulo de medicamentos sem utilização, gera um problema que afeta tanto a população, quanto ao meio ambiente, devido seu descarte incorreto. Isso requer uma medida estratégica para solucionar ou ao menos minimizar o problema, vindo de órgãos públicos, indústrias farmacêuticas e comércios de medicamentos. A falta de orientação e conscientização da sociedade em si, é um agravante, pois muitos acabam descartando os medicamentos sem uso, em lixo comum, em lixo reciclável, em pias ou vasos sanitários e até mesmo no ambiente aberto, como em áreas rurais. Sem ter a consciência do quanto isso pode afetar o meio ambiente, e ser prejudicial ao solo, vida marinha, animais e até mesmo as pessoas. Muitos componentes químicos existentes nos medicamentos, possuem propriedades químicas persistentes, e não são completamente eliminados na rede de tratamento dos canais de abastecimento de água, podendo retornar com resíduos nas torneiras residenciais.</p><p>No Brasil não há uma legislação específica e clara para o descarte de medicamentos, algumas empresas gerenciam programas de descarte e logística reversa, e as fiscalizações são voltadas para indústrias e estabelecimentos. Nesse contexto o trabalho explora falta de conhecimento e a importância na maneira adequada do descarte de medicamento, na forma de minimizar o impacto causado na natureza na sobrevida marinha e da população, o quanto programas de informação podem colaborar e conscientizar a população, para ser realizado um descarte consciente.</p><p>2. REFERENCIAL TEÓRICO</p><p>O desenvolvimento de fármacos em diferentes formas farmacêuticas possibilitaram grandes transformações e avanços no tratamento de diversas doenças. Contudo, o aumento populacional e a necessidade de atenção à saúde, houve um expressivo crescimento do mercado farmacêutico, onde o uso de medicamentos por parte da população tem sido cada vez maior.</p><p>Com isso tem sido identificado a presença de fármacos, nas águas e no solo, devido ao descarte irregular de medicamentos vencidos ou que não foram utilizados totalmente, e também da excreção de metabólitos que não são eliminados no processo de tratamento de esgotos. Até o momento, os dados levantados não são suficientes sobre os reais impactos e riscos que esses medicamentos representam para a saúde humana e para o ambiente.</p><p>Segundo Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), 2005, o uso inadequado de medicamentos é um problema de Saúde Pública prevalente em todo o mundo. Dados informam que 15% da população mundial consomem mais de 90% da produção farmacêutica, sendo que 25 a 70% dos gastos em saúde nos países em desenvolvimento correspondem a medicamentos e, nos desenvolvidos, esse percentual é de 15%. Das consultas médicas, 50 a 70% geram prescrição medicamentosa. De todos os medicamentos, 50% são prescritos, dispensados ou usados inadequadamente; somente 50% dos pacientes, em média, tomam corretamente seus medicamentos. Os hospitais gastam de 15% a 20% de seus orçamentos para lidar com as complicações causadas pelo uso inadequado de medicamentos. De todos os pacientes atendidos em prontos-socorros com intoxicação, 40% são vítimas dos medicamentos. No Brasil, 15% da população consomem 50% do que se produz de medicamentos, enquanto 51% entre os que ganham até quatro salários mínimos consomem 16% do que se produz. (CENARIUM PHARMACÊUTICO, ANO 4, N° 4, MAIO/NOV 2011)</p><p>Desde 2010 a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS, Lei 12.305/2010) estabelece a criação de sistemas para destinação ambiental final adequada de resíduos. Em alguns estados há leis tornando obrigatória a coleta dos medicamentos vencidos e em desuso da população.(WWW.PLANALTO.GOV.BR/CCIVIL_03/_ATO2007-2010/2010/LEI/L12305)</p><p>A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), em sua Resolução nº 306, de 7 de dezembro de 2004, regulamenta o gerenciamento de resíduos de serviços de saúde. A resolução determina que todos os serviços relacionados com o atendimento à saúde humana ou animal devem elaborar um Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde (PGRSS) que garanta o manejo e a destinação ambientalmente correta desses resíduos. (BVSMS.SAUDE.GOV.BR/BVS/SAUDELEGIS/ANVISA/2004/RES0306_07_12_2004)</p><p>O descarte domiciliar tem sido um grande problema, pois as ofertas de medicamentos que podem ser adquiridos sem receita médica têm levado a população a um consumo desenfreado, de medicamentos que muitas vezes não são consumidos totalmente e são descartados de forma incorreta.</p>