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3 5 Pâncreas

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<p>Pâncrea�</p><p>Anatomi�</p><p>O pâncreas é uma glândula acessória</p><p>da digestão, alongada,</p><p>retroperitoneal, situada sobrejacente</p><p>e transversalmente aos corpos das</p><p>vértebras L I e L II (o nível do plano</p><p>transpilórico) na parede posterior do</p><p>abdome. Situa-se atrás do estômago,</p><p>entre o duodeno à direita e o baço à</p><p>esquerda. O mesocolo transverso</p><p>está fixado à sua margem anterior.</p><p>O pâncreas produz:</p><p>•Secreção exócrina (suco</p><p>pancreático produzido pelas células</p><p>acinares) que é liberada no duodeno</p><p>através do ducto pancreático e do</p><p>ducto acessório</p><p>•Secreções endócrinas (glucagon e</p><p>insulina, produzidos pelas ilhotas</p><p>pancreáticas [de Langerhans]) que</p><p>passam para o sangue</p><p>O pâncreas é dividido em quatro</p><p>partes: cabeça, colo, corpo e cauda.</p><p>A cabeça do pâncreas é a parte</p><p>expandida da glândula que é</p><p>circundada pela curvatura em forma</p><p>de C do duodeno à direita dos vasos</p><p>mesentéricos superiores logo abaixo</p><p>do plano transpilórico. Está</p><p>firmemente fixada à face medial das</p><p>partes descendente e horizontal do</p><p>duodeno. O processo uncinado, uma</p><p>projeção da parte inferior da cabeça</p><p>do pâncreas, estende-se medialmente</p><p>para a esquerda, posteriormente à</p><p>AMS. A cabeça do pâncreas está</p><p>apoiada posteriormente na VCI,</p><p>artéria e veia renais direitas, e veia</p><p>renal esquerda. Em seu trajeto para</p><p>se abrir na parte descendente do</p><p>duodeno, o ducto colédoco situa-se</p><p>em um sulco na face</p><p>posterossuperior da cabeça ou está</p><p>inserido em sua substância.</p><p>O colo do pâncreas é curto (1,5 a 2</p><p>cm) e está situado sobre os vasos</p><p>mesentéricos superiores, que deixam</p><p>um sulco em sua face posterior. A</p><p>face anterior do colo, coberta por</p><p>peritônio, está situada adjacente ao</p><p>piloro do estômago. A VMS une-se</p><p>à veia esplênica posteriormente ao</p><p>colo para formar a veia porta.</p><p>O corpo do pâncreas é o</p><p>prosseguimento do colo e situa-se à</p><p>esquerda dos vasos mesentéricos</p><p>superiores, passando sobre a aorta e</p><p>a vértebra L II, logo acima do plano</p><p>transpilórico e posteriormente à</p><p>bolsa omental. A face anterior do</p><p>corpo do pâncreas é coberta por</p><p>peritônio, está situada no assoalho</p><p>da bolsa omental e forma parte do</p><p>leito do estômago. A face posterior</p><p>@d</p><p>ess</p><p>ab</p><p>me</p><p>d</p><p>do corpo do pâncreas não tem</p><p>peritônio e está em contato com a</p><p>aorta, AMS, glândula suprarrenal</p><p>esquerda, rim esquerdo e vasos</p><p>renais esquerdos.</p><p>A cauda do pâncreas situa-se</p><p>anteriormente ao rim esquerdo, onde</p><p>está intimamente relacionada ao hilo</p><p>esplênico e à flexura esquerda do</p><p>colo. A cauda é relativamente móvel</p><p>e passa entre as camadas do</p><p>ligamento esplenorrenal junto com</p><p>os vasos esplênicos.</p><p>O ducto pancreático começa na</p><p>cauda do pâncreas e atravessa o</p><p>parênquima da glândula até a cabeça</p><p>do pâncreas: aí ele se volta</p><p>inferiormente e tem íntima relação</p><p>com o ducto colédoco. O ducto</p><p>pancreático e o ducto colédoco</p><p>geralmente se unem para formar a</p><p>ampola hepatopancreática (de Vater)</p><p>curta e dilatada, que se abre na parte</p><p>descendente do duodeno, no cume</p><p>da papila maior do duodeno. Em</p><p>pelo menos 25% das pessoas, os</p><p>ductos se abrem no duodeno</p><p>separadamente.@d</p><p>ess</p><p>ab</p><p>me</p><p>d</p><p>O músculo esfíncter do ducto</p><p>pancreático (ao redor da parte</p><p>terminal do ducto pancreático), o</p><p>músculo esfíncter do ducto</p><p>colédoco (esfíncter do colédoco – ao</p><p>redor da extremidade do ducto</p><p>colédoco) e o músculo esfíncter da</p><p>ampola hepatopancreática (de</p><p>Oddi), ao redor da ampola</p><p>hepatopancreática, são esfíncteres de</p><p>músculo liso que impedem o refluxo</p><p>das secreções digestivas e do</p><p>conteúdo duodenal. Desses, apenas o</p><p>músculo esfíncter do ducto colédoco</p><p>tem participação significativa no</p><p>controle do fluxo da bile para o</p><p>duodeno.</p><p>O ducto pancreático acessório</p><p>abre-se no duodeno no cume da</p><p>papila menor do duodeno. Em geral,</p><p>o ducto pancreático acessório</p><p>comunica-se com o ducto</p><p>pancreático. Em alguns casos, o</p><p>ducto pancreático é menor do que o</p><p>ducto pancreático acessório e pode</p><p>não haver conexão entre os dois.</p><p>Nesses casos, o ducto pancreático</p><p>acessório conduz a maior parte do</p><p>suco pancreático.</p><p>A irrigação arterial do pâncreas</p><p>provém principalmente dos ramos da</p><p>artéria esplênica, que é muito</p><p>tortuosa. Várias artérias pancreáticas</p><p>formam diversos arcos com ramos</p><p>pancreáticos das artérias</p><p>gastroduodenal e mesentérica</p><p>superior. Até 10 ramos da artéria</p><p>esplênica irrigam o corpo e a cauda</p><p>do pâncreas. As artérias</p><p>pancreaticoduodenais superiores</p><p>anterior e posterior, ramos da artéria</p><p>gastroduodenal, e as artérias</p><p>pancreaticoduodenais inferiores</p><p>anterior e posterior, ramos da AMS,</p><p>formam arcos anteriores e</p><p>posteriores que irrigam a cabeça do</p><p>pâncreas.</p><p>A drenagem venosa do pâncreas é</p><p>feita por meio das veias pancreáticas</p><p>correspondentes, tributárias das</p><p>partes esplênica e mesentérica</p><p>superior da veia porta; a maioria</p><p>delas drena para a veia esplênica.</p><p>Os vasos linfáticos pancreáticos</p><p>acompanham os vasos sanguíneos.</p><p>A maioria dos vasos termina nos</p><p>linfonodos pancreaticoesplênicos,</p><p>situados ao longo da artéria</p><p>esplênica. Alguns vasos terminam</p><p>nos linfonodos pilóricos. Os vasos</p><p>eferentes desses linfonodos drenam</p><p>para os linfonodos mesentéricos</p><p>superiores ou para os linfonodos</p><p>celíacos através dos linfonodos</p><p>hepáticos.</p><p>Os nervos do pâncreas são</p><p>derivados dos nervos vago e</p><p>esplâncnico abdominopélvico que</p><p>atravessam o diafragma. As fibras</p><p>@d</p><p>ess</p><p>ab</p><p>me</p><p>d</p><p>parassimpáticas e simpáticas</p><p>chegam ao pâncreas ao longo das</p><p>artérias do plexo celíaco e do plexo</p><p>mesentérico superior. Além das</p><p>fibras simpáticas que seguem para</p><p>os vasos sanguíneos, fibras</p><p>simpáticas e parassimpáticas são</p><p>distribuídas para as células acinares</p><p>e ilhotas pancreáticas. As fibras</p><p>parassimpáticas são secretomotoras,</p><p>mas a secreção pancreática é</p><p>mediada principalmente por</p><p>secretina e colecistocinina,</p><p>hormônios secretados pelas células</p><p>epiteliais do duodeno e parte</p><p>proximal da túnica mucosa intestinal</p><p>sob o estímulo do conteúdo ácido do</p><p>estômago.</p><p>Histologi�</p><p>O pâncreas é uma grande glândula</p><p>situada na cavidade abdominal,</p><p>revestida por uma delicada cápsula</p><p>de tecido conjuntivo. Parte do</p><p>pâncreas é intraperitoneal, enquanto</p><p>sua cabeça e corpo ocupam posição</p><p>retroperitoneal.</p><p>Esta glândula tem dois</p><p>componentes: a porção</p><p>predominante em volume é</p><p>composta de ácinos serosos de</p><p>secreção exócrina. Dispersos entre</p><p>as unidades secretoras exócrinas há</p><p>aglomerados de células endócrinas –</p><p>as ilhotas pancreáticas ou ilhotas</p><p>de Langerhans</p><p>As quantidades relativas dos cinco</p><p>tipos de células encontrados em</p><p>ilhotas variam em diferentes</p><p>espécies e de acordo com o local da</p><p>ilhota no pâncreas. As células mais</p><p>abundantes são as células beta, que</p><p>sintetizam e secretam insulina,</p><p>seguidas das células alfa, que</p><p>produzem glucagon.</p><p>No pâncreas, há dois grandes lobos e</p><p>inúmeros lóbulos. Seu sistema de</p><p>ductos excretores tem arranjo</p><p>semelhante ao das glândulas</p><p>salivares. Há ductos intercalados,</p><p>ductos intralobulares e ductos</p><p>extralobulares.</p><p>Características histológicas do</p><p>pâncreas exócrino</p><p>O pâncreas exócrino é composto por</p><p>ácinos serosos. Algumas de suas</p><p>características os distinguem dos</p><p>ácinos serosos da parótida:</p><p>▶Os ácinos pancreáticos têm forma</p><p>mais irregular e são frequentemente</p><p>alongados, enquanto os da parótida</p><p>tendem a ser esféricos.@d</p><p>ess</p><p>ab</p><p>me</p><p>d</p><p>As células acinosas do pâncreas são</p><p>piramidais e apresentam uma região</p><p>basófila muito evidente na sua</p><p>porção basal devido ao grande</p><p>acúmulo de retículo endoplasmático</p><p>granular nesse local. Em</p><p>consequência, observa-se na</p><p>periferia de cada ácino pancreático</p><p>um anel azul-arroxeado (após</p><p>coloração por H&E), devido à região</p><p>basófila do conjunto de células que</p><p>constituem cada ácino.</p><p>▶Possuem núcleos esféricos, como</p><p>geralmente ocorre em células</p><p>serosas</p><p>▶Na região apical das células</p><p>acumulam-se muitos grânulos de</p><p>secreção (também denominados</p><p>grânulos de zimogênio). Essa região</p><p>é acidófila e se cora em rosa após</p><p>H&E.</p><p>▶Na região central dos ácinos,</p><p>frequentemente observam-se núcleos</p><p>elípticos de cromatina frouxa</p><p>pertencentes às células</p><p>centroacinosas. Estas são as</p><p>primeiras células dos ductos</p><p>intercalares e são características do</p><p>pâncreas, não sendo observadas em</p><p>ácinos serosos de outros locais do</p><p>corpo.</p><p>Os ductos intercalares são curtos e</p><p>não são facilmente reconhecidos,</p><p>ao</p><p>contrário dos ductos da parótida,</p><p>onde são frequentemente</p><p>observados.</p><p>Os ductos interlobulares são</p><p>observados com pequena frequência.</p><p>A secreção pancreática tem</p><p>capacidade de hidrolisar diversos</p><p>tipos de molécula</p><p>A secreção exócrina dos ácinos</p><p>pancreáticos é alcalina e contém</p><p>água, íons e grande quantidade de</p><p>enzimas hidrolíticas. Os íons são</p><p>adicionados pelas células acinosas e</p><p>por células de ductos, destacando-se:</p><p>HCO3– (em concentração</p><p>relativamente alta, resultante da</p><p>atividade de anidrase carbônica),</p><p>Cl–, Na+, K+, Mg2+ e Ca2+. O pH</p><p>do suco pancreático é levemente</p><p>alcalino (em torno de 8,0), e atua</p><p>juntamente com as secreções da</p><p>@d</p><p>ess</p><p>ab</p><p>me</p><p>d</p><p>mucosa intestinal para neutralizar o</p><p>pH baixo do suco gástrico. Água é</p><p>transportada pelas células para o</p><p>lúmen dos ductos através de</p><p>moléculas de aquaporinas.</p><p>Uma das características dos ácinos</p><p>serosos do pâncreas é a presença</p><p>das primeiras células dos ductos</p><p>intercalares no interior do ácino, que</p><p>por esta razão são denominadas</p><p>células centroacinosas.</p><p>�siologi�</p><p>O pâncreas é um órgão glandular</p><p>mole que possui tanto função exó-</p><p>crina como endócrina. A função</p><p>endócrina é realizada por aglomera-</p><p>dos celulares denominados ilhotas</p><p>pancreáticas (ou ilhotas de</p><p>Langerhans), que secretam os</p><p>hormônios insulina e glucagon para</p><p>a corrente sanguínea. Como uma</p><p>glândula exócrina, o pâncreas</p><p>secreta suco pancreático através do</p><p>ducto pancreático para o interior do</p><p>duodeno.</p><p>Nos lóbulos do pâncreas existem</p><p>unidades secretoras exócrinas</p><p>denominadas ácinos. Cada ácino é</p><p>constituído por uma única camada</p><p>de células epiteliais em torno de um</p><p>lúmen, no interior do qual os</p><p>@d</p><p>ess</p><p>ab</p><p>me</p><p>d</p><p>constituintes do suco pan- creático</p><p>são secretados.</p><p>Suco Pancreático</p><p>O suco pancreático contém água,</p><p>bicarbonato e uma ampla variedade</p><p>de enzimas digestivas. Essas</p><p>enzimas incluem (1) a amilase, que</p><p>digere o amido; (2) a tripsina, que</p><p>digere proteínas; e (3) a lipase, que</p><p>digere triglicerídeos. Deve ser</p><p>observado que a digestão completa</p><p>das moléculas alimentares no</p><p>intestino delgado exige a ação tanto</p><p>de enzimas pan- creáticas como das</p><p>enzimas da borda em escova.</p><p>A maior parte das enzimas</p><p>pancreáticas é produzida sob a</p><p>forma de moléculas inativas (ou</p><p>zimogênios), de modo que o risco de</p><p>autodigestão no interior do pâncreas</p><p>é minimizado. A forma inativa da</p><p>tripsina, denominada tripsinogênio,</p><p>é ativada no intestino delgado pela</p><p>ação catalítica da enzima da borda</p><p>em escova enterocinase. A</p><p>enterocinase converte o</p><p>tripsinogênio em tripsina ativa. Por</p><p>sua vez, a tripsina ativa os outros</p><p>zimogênios do suco pancreático por</p><p>meio da clivagem de sequências</p><p>polipeptídicas que inibem a</p><p>atividade dessas enzimas.</p><p>Conseqüentemente, a ativação da</p><p>tripsina é o evento desencadeador da</p><p>ativação de outras enzimas</p><p>pancreáticas. Na realidade, o</p><p>pâncreas produz pequenas</p><p>quantidades de tripsina ativa, mas</p><p>outras enzimas não são ativadas até</p><p>que o suco pancreático entre no</p><p>duode- no. Isso se deve ao fato do</p><p>suco pancreático conter uma</p><p>pequena proteína denominada</p><p>inibidor pancreático da tripsina que</p><p>se liga à tripsina e inibe a sua</p><p>atividade no pâncreas.</p><p>Ativação das enzimas do suco</p><p>pancreático.</p><p>A tripsina, enzima pancreática</p><p>digestiva de proteínas, é secretada</p><p>numa forma inativa conhecida como</p><p>tripsinogênio. Essa enzima inativa</p><p>(zimogênio) é ativada por uma</p><p>enzima da borda em escova, a</p><p>enterocinase (EN), localizada na</p><p>membrana celular das</p><p>microvilosidades. Por sua vez, a</p><p>tripsina ativa promove a ativação de</p><p>@d</p><p>ess</p><p>ab</p><p>me</p><p>d</p><p>outros zimogênios do suco</p><p>pancreático</p><p>@d</p><p>ess</p><p>ab</p><p>me</p><p>d</p>

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