Prévia do material em texto
<p>APOSTILA N1</p><p>MÉTODOS DE ESTUDO E PESQUISA</p><p>Beatriz Ignacio Carvalho -</p><p>@beasroutine</p><p>1. TIPOS DE ESTUDOS</p><p>OBS: Diferença entre prevalência e</p><p>incidência.</p><p>Prevalência: termo que se refere ao número</p><p>ou proporção de casos de uma doença em</p><p>determinada população e intervalo de tempo.</p><p>Aponta a probabilidade que alguém, dentro</p><p>da população estudada, possui de</p><p>desenvolver determinada enfermidade.</p><p>Incidência: diz respeito à frequência com que</p><p>surgem novos casos de uma doença num</p><p>intervalo de tempo.</p><p>Estudo Transversal: é um tipo de estudo</p><p>observacional em que o pesquisador não</p><p>interage com a população amostral de</p><p>modo direto senão por análise e avaliação</p><p>conseguidas através da observação. A</p><p>principal informação que fornecem são os</p><p>dados de prevalência.</p><p>Os estudos transversais são utilizados após a</p><p>implantação e desenvolvimento das ações</p><p>em saúde com o objetivo de avaliar sua</p><p>eficácia. Dessa forma, é possível entender se</p><p>as estratégias adotadas pelos órgãos de</p><p>saúde estão gerando respostas satisfatórias.</p><p>Vantagens: metodologia prática, baixo custo</p><p>e capacidade descritiva.</p><p>Desvantagens: viés de memória, não</p><p>identificação da incidência de doenças e</p><p>impossibilidade de teste de hipóteses.</p><p>Estudo de Caso-Controle: os dados são</p><p>coletados a partir de informações do</p><p>passado, através da análise de registros,</p><p>entrevistas e assim por diante. O objetivo</p><p>deste estudo é identificar a frequência com</p><p>que ocorrem as exposições nos diferentes</p><p>grupos.</p><p>Vantagens: estudo inicial para novas</p><p>hipóteses, mais rápido e barato, possibilita</p><p>estudar diversos fatores para uma única</p><p>doença e é ético,</p><p>Desvantagens: dificuldade de controle, não</p><p>mede frequência das doenças e é</p><p>retrospectivo, o que significa que a exposição</p><p>pode ser mais difícil de ser avaliada.</p><p>Estudo longitudinal: é a coleta consistente</p><p>de feedback do mesmo grupo de indivíduos</p><p>em um período específico</p><p>Estudo de coorte: é um estudo</p><p>observacional no qual os indivíduos são</p><p>classificados (ou selecionados) segundo o</p><p>status de exposição (expostos e não</p><p>expostos), sendo seguidos para avaliar a</p><p>incidência da doença em determinado</p><p>período de tempo.</p><p>Vantagens: possibilita estudar várias doenças</p><p>e exposições raras. Informação sobre</p><p>exposição pouco sujeita a vieses e pode-se</p><p>calcular incidência.</p><p>Desvantagens: demoram vários anos,</p><p>logisticamente difícil e pode ocorrer perda de</p><p>indivíduos.</p><p>2. TIPOS DE PESQUISA</p><p>Classificação considerando os Objetivos de</p><p>Pesquisa:</p><p>Exploratória – proporcionar mais</p><p>familiaridade com o problema; pesquisa</p><p>bibliográfica, estudos de caso e enquetes.</p><p>Descritiva – fatos são observados, registrados,</p><p>analisados, classificados e interpretados sem</p><p>a interferência do pesquisador; uso de</p><p>técnicas de coleta de dados na pesquisa e em</p><p>observações sistemáticas.</p><p>Explicativa/analítica – identificar fatores</p><p>determinantes para a ocorrência dos</p><p>fenômenos; para ciências naturais, é um</p><p>método experimental e, para ciências sociais,</p><p>é ummétodo observacional.</p><p>Quanto às formas de abordagem da</p><p>pesquisa</p><p>❖ Quantitativa – traduz em números as</p><p>opiniões e informações para que</p><p>sejam classificadas e analisadas.</p><p>Geralmente, utiliza técnicas</p><p>estatísticas.</p><p>❖ Qualitativa – busca o estudo de</p><p>aspectos específicos, particulares,</p><p>aplicado a grupos também</p><p>específicos, com abordagem bastante</p><p>ampla, e buscando saber como as</p><p>pessoas veem e se sentem quando</p><p>estão diante das situações estudadas.</p><p>Aplicam métodos de investigação,</p><p>enquetes e leitura.</p><p>Principais tipos de estudos:</p><p>❖ Relato de caso: Descrição detalhada</p><p>de um ou alguns casos clínicos,</p><p>geralmente de um evento clínico raro</p><p>ou uma nova intervenção. A série de</p><p>casos é um estudo com maior</p><p>número de participantes (mais de 10)</p><p>e pode ser retrospectivo ou</p><p>prospectivo.</p><p>Fatores Positivos: Colaboram com o</p><p>delineamento de casos clínicos.</p><p>Negativos: Possuem limitações</p><p>importantes e podem levar a</p><p>conclusões equivocadas, uma vez que</p><p>frequentemente avaliam</p><p>acontecimentos passados, não</p><p>possuem grupos de comparação e</p><p>apresentam resultados que se</p><p>aplicam somente àquele paciente</p><p>ou grupo de participantes específicos.</p><p>❖ Prevalência / Incidência:</p><p>Medem a frequência da ocorrência</p><p>das doenças em determinado tempo</p><p>e espaço. Estudos de Prevalência</p><p>medem quantas pessoas estão</p><p>doentes. Estudos de Incidência</p><p>medem quantas pessoas ficaram</p><p>doentes (novos casos).</p><p>Fatores positivos: Fácil</p><p>desenvolvimento e econômico, muito</p><p>útil em saúde pública, para avaliar e</p><p>planejar programas de controle de</p><p>doenças.</p><p>Negativos: Não contribuem para</p><p>identificar doenças raras.</p><p>❖ Ecológicos: Descrevem as diferenças</p><p>entre a população em um</p><p>determinado espaço e tempo ou em</p><p>um mesmo tempo, comparando a</p><p>ocorrência da doença entre grupos</p><p>de pessoas (população de países,</p><p>regiões ou municípios).</p><p>Fatores positivos: A unidade de</p><p>estudo não é a pessoa mas o grupo.</p><p>Negativos: É dependente de bons</p><p>sistemas de informação (dados</p><p>estatísticos)</p><p>❖ Caso-controle: Estudos de grupos</p><p>semelhantes, selecionados a partir</p><p>de uma população de risco que</p><p>compara doentes versus não doentes,</p><p>retrospectivamente, considerando a</p><p>exposição e os possíveis fatores de</p><p>risco a que a amostra de doentes foi</p><p>exposta (no passado).</p><p>Fatores Positivos: Útil para</p><p>identificação de fatores de risco e</p><p>doenças raras ou novas e, para a</p><p>exposição de fatores prognósticos de</p><p>doenças com longo período de</p><p>latência.</p><p>❖ Coorte: Estudo longitudinal,</p><p>prospectivo e observacional no qual</p><p>um grupo de pessoas é</p><p>acompanhada por determinado</p><p>tempo. Os desfechos são comparados</p><p>a partir da exploração ou não de uma</p><p>intervenção ou outro fator de</p><p>interesse para análise posterior de</p><p>incidência da doença</p><p>Fatores Positivos: calcula o Risco</p><p>Relativo(RR) e estabelece etiologia e</p><p>fatores de risco, sendo apropriado</p><p>para descobrir a incidência e a</p><p>história natural de uma condição de</p><p>saúde.</p><p>Negativos: São demorados e podem</p><p>ser caros.</p><p>❖ Ensaio clínico randomizado: São</p><p>longitudinais. É o estudo padrão</p><p>ouro para se avaliar intervenções.</p><p>Os participantes do estudo são</p><p>distribuídos aleatoriamente para</p><p>aplicação de uma intervenção (ex:</p><p>tratamento farmacológico)</p><p>comparada a outra intervenção (ex:</p><p>tratamento placebo). Os grupos são</p><p>acompanhados por um período de</p><p>tempo e analisados por desfechos</p><p>específicos, definidos no início do</p><p>estudo.</p><p>Fatores Positivos: ideal para</p><p>avaliação de intervenções</p><p>terapêuticas</p><p>Negativos: Podem possuir custos</p><p>elevados e serem demorados, por</p><p>vezes, impossíveis de se realizar por</p><p>questões éticas, casos raros ou de</p><p>período prolongado de</p><p>acompanhamento.</p><p>Os estudos ainda podem se dividir em:</p><p>❖ Primários: São pesquisas originais,</p><p>em que os dados colhidos ou</p><p>variáveis observadas e analisadas no</p><p>estudo (por um pesquisador) estão</p><p>relacionados a aplicação de</p><p>intervenções (estudos</p><p>experimentais) ou observações</p><p>(estudos observacionais).</p><p>❖ Secundários: Geralmente utilizam os</p><p>estudos que já existem (publicados)</p><p>para selecionar as melhores</p><p>evidências. Buscam estabelecer</p><p>conclusões a partir dos estudos</p><p>primários com um resumo ou</p><p>sistematização dos dados</p><p>encontrados, que são comuns à estes</p><p>estudos.</p><p>3. CONCEITOS DE POPULAÇÃO,</p><p>AMOSTRA E AMOSTRAGEM</p><p>População - conjunto de elementos que</p><p>queremos pesquisar e que apresentam</p><p>alguma característica em comum.</p><p>Amostra - é um subconjunto, uma parte da</p><p>população que apresenta as mesmas</p><p>características da população.</p><p>Amostragem - processo de retirada da</p><p>amostra</p><p>Tipos de amostragem:</p><p>Amostragem não probabilística: os</p><p>elementos têm probabilidades diferentes de</p><p>serem escolhidos.</p><p>❖ Conveniência: Representa a</p><p>conveniência com a qual um</p><p>pesquisador pode chegar a um</p><p>respondente durante a aplicação de</p><p>uma pesquisa. Não existe um</p><p>método científico para derivar esta</p><p>amostra.</p><p>Os pesquisadores quase não têm</p><p>autoridade sobre a seleção de</p><p>elementos da amostra e isso é feito</p><p>puramente com base na</p><p>proximidade e não na</p><p>representatividade ou relevância.</p><p>Esse método de amostragem sem</p><p>probabilidade é usado quando há</p><p>limitações de tempo e custo na</p><p>coleta de feedback.</p><p>Por exemplo, pesquisadores que</p><p>estão realizando uma pesquisa de</p><p>interceptação em shopping; para</p><p>entender a probabilidade de usar</p><p>uma fragrância</p><p>de um fabricante de</p><p>perfumes.</p><p>❖ Intencional: Neste método de</p><p>amostragem, apenas as pessoas que</p><p>se enquadram nos critérios de</p><p>pesquisa e objetivo final são</p><p>selecionadas e as demais são</p><p>mantidas de fora.</p><p>Por exemplo, se o tópico de pesquisa</p><p>estiver entendendo qual universidade</p><p>é preferida por um estudante para o</p><p>mestrado e a pergunta for “Gostaria</p><p>de fazer o mestrado?”, qualquer outra</p><p>coisa que não seja a resposta “Sim” a</p><p>estará excluindo o indivíduo deste</p><p>estudo.</p><p>❖ Bola de neve: é um tipo de</p><p>amostragem em que os</p><p>participantes da pesquisa indicam</p><p>outros que podem participar da</p><p>mesma, ou seja, a amostra terá a</p><p>mesma característica.</p><p>❖ Saturação: ferramenta</p><p>frequentemente empregada nos</p><p>relatórios de investigações</p><p>qualitativas em diferentes áreas no</p><p>campo da saúde.</p><p>Usado para estabelecer ou fechar o</p><p>tamanho final de uma amostra em</p><p>estudo, interrompendo a captação de</p><p>novos componentes.</p><p>Amostragem probabilística: os elementos</p><p>têm a mesma probabilidade de serem</p><p>escolhidos.</p><p>❖ Aleatória Simples: coloca-se número</p><p>na população de interesse e faz-se</p><p>um sorteio.</p><p>Ataca o viés porque todos têm a</p><p>mesma chance de serem sorteados.</p><p>❖ Aleatória Estratificada: é um</p><p>método de dividir a população</p><p>respondente em parâmetros</p><p>distintos.</p><p>Nesse método, os entrevistados não</p><p>se sobrepõem, mas representam</p><p>coletivamente toda a população.</p><p>❖ Amostra por conglomerados: ocorre,</p><p>por exemplo, definindo um número</p><p>de casas em determinado território,</p><p>numerando-as e fazendo um sorteio.</p><p>OBS: CENSO - Censo demográfico tem por</p><p>objetivo contar os habitantes do território</p><p>nacional, identificar suas características e</p><p>revelar como vivem.</p><p>4. TIPOS DE VARIÁVEIS E</p><p>ORGANIZAÇÃO DE DADOS</p><p>Tipos de variáveis</p><p>Variáveis Quantitativas: são representadas</p><p>por meio de números resultantes de uma</p><p>contagem ou mensuração. Elas podem ser</p><p>de dois tipos:</p><p>❖ Variáveis discretas: os valores</p><p>representam um conjunto finito ou</p><p>enumerável de números, e que</p><p>resultam de uma contagem, por</p><p>exemplo: Número de filhos (0,1,2,…),</p><p>número de bactérias por amostra,</p><p>número de copos de cerveja tomados</p><p>por dia.</p><p>❖ Variáveis contínuas: os valores</p><p>pertencem a um intervalo de</p><p>números reais e representam uma</p><p>mensuração como, por exemplo,</p><p>altura ou peso de uma pessoa. Nesses</p><p>casos, números fracionais fazem</p><p>sentido. Exemplo: tempo (relógio) e</p><p>pressão arterial.</p><p>Variáveis Qualitativas: representam</p><p>uma qualidade (ou atributo) de um</p><p>indivíduo pesquisado, são definidas</p><p>por várias categorias. São características</p><p>que não possuem valores quantitativos. Essas</p><p>variáveis podem ser de dois tipos:</p><p>❖ Variável nominal: quando não existe</p><p>nenhuma ordenação nas possíveis</p><p>representações. Exemplos: sexo, cor</p><p>dos olhos, cor do cabelo, fumante/não</p><p>fumante.</p><p>❖ Variável ordinal: quando</p><p>apresentam uma ordem nos seus</p><p>resultados. Exemplos: escolaridade (1,</p><p>2, 3 graus), mês de observação</p><p>(janeiro, fevereiro, …, dezembro.)</p><p>Organização de dados</p><p>Tabelas: A maioria das tabelas de dados</p><p>segue esse formato – cada linha representa</p><p>um indivíduo e cada coluna uma variável.</p><p>O conjunto de dados é mostrado em um</p><p>programa de planilha de cálculo, com linhas e</p><p>colunas à disposição do usuário. Planilhas de</p><p>cálculos são comumente utilizadas para</p><p>digitar e transmitir dados e para fazer cálculos</p><p>simples.</p><p>Gráficos: gráficos de setores, também</p><p>conhecidos como gráficos de pizza, mostram</p><p>a distribuição de uma variável categórica</p><p>como uma "pizza", cujas fatias são</p><p>dimensionadas pelas contagens ou</p><p>percentuais para as categorias. Esse tipo de</p><p>gráfico deve incluir todas as categorias que</p><p>compõem o todo.</p><p>Os gráficos de barras representam cada</p><p>categoria como uma barra. As alturas das</p><p>barras mostram as contagens e percentuais</p><p>da categoria. Os gráficos de barras são mais</p><p>fáceis de serem construídos do que os de</p><p>setores.</p><p>5. ESTUDOS ESTATÍSTICOS</p><p>DESCRITIVOS APLICADOS À</p><p>EPIDEMIOLOGIA</p><p>Medidas de tendência central</p><p>Média:</p><p>Mediana: Amediana ocupa a posição central</p><p>do conjunto de dados ordenados. Quando o</p><p>número de dados é ímpar, existe um único</p><p>valor na posição central. Esse valor é a</p><p>mediana. Caso o número de dados seja par, a</p><p>mediana será a média dos dois números</p><p>centrais. Deve-se colocar em ordem</p><p>crescente.</p><p>Decidindo entre média e mediana: a</p><p>mediana descreve bem um conjunto de</p><p>dados {1, 2, 3, 5, 7, 9, 9, 9, 42}, por exemplo,</p><p>porque o valor 42 é um dado discrepante,</p><p>que puxa a média para cima, mas não afeta a</p><p>mediana.</p><p>Moda: valor que ocorre com mais</p><p>frequência. Um conjunto de dados pode ter</p><p>umamoda ou mais.</p><p>Quando uma tabela de distribuição de</p><p>frequências apresenta grande quantidade de</p><p>dados, é importante destacar a classe com</p><p>maior frequência, chamada classe modal.</p><p>Essa classe mostra a área em que os dados</p><p>estão concentrados.</p><p>Separatrizes:</p><p>- Quartil: divide o conjunto de dados</p><p>em quatro partes</p><p>- Decil: divide em 10 partes iguais, cada</p><p>uma contendo 10% dos elementos</p><p>- Percentil: divide em 100 partes iguais,</p><p>cada uma contendo 1% dos</p><p>elementos.</p><p>O que mais usamos é o quartil. O Q2 é a</p><p>mediana. Para obter o Q1, separe os dados</p><p>menores do que a mediana. O primeiro</p><p>quartil é a mediana do novo conjunto. Para</p><p>obter o Q3, separe os dados maiores do que a</p><p>mediana. O terceiro quartil é a mediana desse</p><p>novo conjunto.</p><p>Medidas de dispersão</p><p>Vamos utilizar a tabela abaixo para</p><p>demonstrar cada medida:</p><p>Amplitude:</p><p>Desvio médio:</p><p>Variância:</p><p>Desvio padrão:</p><p>Coeficiente de variação: Coeficiente de</p><p>variação (CV) é a razão entre o desvio padrão e</p><p>a média. O resultado é multiplicado por 100</p><p>para ser apresentado em porcentagem.</p><p>Amplitude interquartílica: é a distância</p><p>entre o primeiro e o terceiro quartil.</p><p>As medidas que acabamos de ver - mínimo,</p><p>primeiro quartil, mediana, terceiro quartil e</p><p>máximo - tornam possível traçar o diagrama</p><p>de caixa, que ajuda a entender a informação</p><p>contida em um conjunto de dados.</p><p>6. INDICADORES EPIDEMIOLÓGICOS</p><p>Mortalidade e o indicador de mortalidade</p><p>Mortalidade: se refere ao número de óbitos</p><p>que ocorreram em determinada população,</p><p>em determinado período de tempo.</p><p>Os indicadores de mortalidade podem ser</p><p>calculados como a razão entre as frequências</p><p>absolutas de óbitos e números de sujeitos</p><p>expostos ao risco de morrer.</p><p>- Coeficiente de mortalidade geral:</p><p>- Coeficiente de mortalidade infantil:</p><p>mede o risco de morte para crianças</p><p>menores de 1 ano. O CMI possui dois</p><p>componentes: mortalidade</p><p>neonatal e mortalidade</p><p>pós-neonatal. A mortalidade</p><p>neonatal inclui os óbitos infantis com</p><p>menos de 28 dias, enquanto a</p><p>pós-neonatal compreende entre 28</p><p>dias e 1 ano de vida.</p><p>- Coeficiente de mortalidade</p><p>materna: número de óbitos por</p><p>causas ligadas à gestão, parto e</p><p>puerpério em determinada área no</p><p>ano / nascidos vivos no mesmo</p><p>período x 100.000.</p><p>Letalidade</p><p>- Coeficiente de letalidade: número</p><p>de óbitos de determinada doença</p><p>em determinado período de tempo</p><p>/ número de casos dessa doença no</p><p>mesmo período de tempo x 100</p><p>Taxa de natalidade</p><p>A taxa de natalidade pode ser expressa como</p><p>a intensidade dos nascimentos sobre</p><p>determinada população.</p>