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Arquivologia 
 
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Sumário 
Conceitos Fundamentais de Arquivologia .................................................................................................................... 3 
Documentos Arquivísticos ............................................................................................................................................ 8 
Instituições Arquivística Brasileiras ............................................................................................................................ 12 
Ciclo Vital dos Documentos ........................................................................................................................................ 21 
Sistemas e Métodos de Arquivamento ...................................................................................................................... 24 
Gestão de Documentos e Arquivo Corrente .............................................................................................................. 39 
Atividades de Protocolo.............................................................................................................................................. 46 
Arquivo Intermediário, Classificação e Avaliação de Documentos ............................................................................ 53 
Arquivos Permanentes ............................................................................................................................................... 61 
Preservação, Conservação e Restauração de Arquivos .............................................................................................. 66 
Gestão Arquivística Digital .......................................................................................................................................... 71 
 
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Conceitos Fundamentais de Arquivologia 
Conceitos de Arquivos 
Existem múltiplos significados para o termo "arquivo" em nossa língua. mas dirija suas atenções à primeira. 
Arquivos públicos e privados 
Conjunto de documentos produzidos e recebidos por órgãos 
públicos, instituições de caráter público e entidades privadas, em 
decorrência do exercício de atividades específicas, bem como 
por pessoa física, qualquer que seja o suporte da informação ou 
a natureza dos documentos. 
Arquivos públicos 
Conjunto de documentos produzidos e recebidos por órgãos 
públicos, instituições de caráter público e entidades privadas 
encarregadas da gestão de serviços públicos no exercício de suas 
funções administrativas, legislativas e judiciárias. 
Arquivos privados 
Conjuntos de documentos produzidos ou recebidos por pessoas 
físicas e jurídicas, em decorrência de suas atividades. 
 
Agora que esclarecemos os conceitos de arquivos, talvez você esteja curioso sobre as definições de 
Arquivologia e Arquivística. 
Conceito de Arquivologia 
A Arquivologia é uma área de estudo que se dedica a compreender as diferentes funções dos arquivos, 
bem como os princípios e técnicas necessários para produzi-los, organizá-los, guardá-los, preservá-los e utilizá-los 
de forma adequada. Também chamada Arquivística. 
 
Vamos examinar neste estudo as transformações que ocorreram no caráter dos arquivos durante o declínio 
das civilizações antigas e o advento da Idade Média, com foco especial na França, Inglaterra e Estados Unidos. Nosso 
objetivo é compreender as razões por trás da criação de organismos nacionais para a guarda e preservação de 
arquivos. 
França 
Ocorreu a criação do primeiro Arquivo Nacional do mundo, o Arquivo 
Nacional de Paris foi a resposta encontrada para preservar os documentos 
que registravam as conquistas e glórias da Nova França, que seriam 
depositados nesse arquivo, em 1790 (Revolução Francesa). 
Inglaterra 
Ao contrário do que ocorreu na França, a criação de um Arquivo Nacional 
na Inglaterra não teve como objetivo a preservação de provas históricas 
ou o registro de um momento de instabilidade social. Na verdade, a 
principal motivação foi de ordem prática como cultural, pois a gestão 
arquivística no país era caótica. Então, em 1838 foi criado o Arquivo 
Central Inglês com a sanção da Lei dos Documentos Públicos. 
Estados Unidos 
O caso dos Estados Unidos apresenta semelhanças com o da Inglaterra, 
embora tenha ocorrido em um período posterior. Após intenso debate e 
negociação no Congresso, Arquivo Nacional americano foi criado em 1934. 
 
Analisando esses exemplos ao redor do mundo, torna-se possível identificar e ilustrar claramente as 
principais razões pelas quais foram criadas estruturas públicas para a guarda e preservação de documentos, como 
os Arquivos Nacionais. Em síntese, tais razões são:
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Razões Práticas Torna-se imprescindível aumentar a eficiência do governo. 
Razões Culturais 
Os arquivos públicos são uma fonte cultural comparável a livros, coleções 
de museus e outras fontes similares. 
Razões Pessoais Interesse pessoal ou da sociedade. 
Razões Oficiais 
Os documentos, inclusive os mais antigos, são imprescindíveis às 
atividades governamentais e constituem a principal fonte de informação 
na grande maioria das suas ações. 
 
Princípios de Arquivologia 
Princípio da Proveniência 
É um princípio básico da arquivologia, onde um arquivo produzido por uma 
entidade coletiva, indivíduo ou família não deve ser combinado com os 
arquivos de outras entidades produtoras. Esse princípio também é 
conhecido como princípio do Respeito aos Fundos ou Método Histórico. 
Conforme a DBTA, é correto afirmar que fundo e arquivo possuem o 
mesmo significado: Conjuntos de documentos de uma mesma entidade. 
Os fundos podem ser divididos em: 
➢ Fundos abertos: Acrescenta-se novos documentos na entidade. 
➢ Fundos fechados: Não é acrescentado novos documentos. 
O princípio da Proveniência pode ser dividido em duas esferas: 
➢ Princípio do Respeito aos Fundos: Foca na parte Externa, ou seja, não 
permite a mistura de documentos produzidos por outra entidade 
produtora. 
➢ Princípio do Respeito a Ordem Original: Foca na parte Interna, ou 
seja, preserva a organização inicial dos documentos. 
Princípio da Organicidade 
Trata-se da conexão entre os documentos de um arquivo, a qual se dá em 
virtude das atividades realizadas pela própria entidade produtora. 
Princípio da Unicidade 
De acordo com o princípio da Unicidade, os documentos de arquivo 
mantêm sua singularidade (Função Preservada), independentemente de 
sua forma, gênero, tipo ou suporte, em função ao contexto em que foram 
criados. 
Princípio da Indivisibilidade 
Esse princípio afirma que os fundos de arquivo devem ser preservados 
íntegros, sem sofrer dispersão, mutilação, alienação, destruição não 
autorizada ou acréscimo indevido. 
Princípio da Cumulatividade 
Os arquivos consistem em registros orgânicos que estão ligados às 
atividades da entidade produtora e que se acumulam gradualmente ao 
longo do tempo. Também conhecido como princípio da Naturalidade. 
 
Esses primeiros cinco princípios são considerados fundamentais para a prova. A seguir, serão apresentados 
outros princípios relevantes para compreendermos mais profundamente essa área do conhecimento. 
 
Princípio da Reversibilidade 
O princípio da Reversibilidade estabelece que qualquer procedimento ou 
tratamento realizado em documentos arquivísticos deve ser passível de 
ser desfeito, caso seja necessário. 
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discos, CDs ou fotografias, bem como em arquivos especializados, como os de medicina, economia, entre outros. 
 
Correspondente Nª Pasta 
São Paulo 1 
Tribunal Eleitoral 2 
Banco Itaú 3 
Quebrando Questões 4 
 
Após enumerar de acordo com a entrada, é comum criar um índice alfabético. É aplicado a ordenação alfabética. 
 
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Banco Itaú 3 
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Tribunal Eleitoral 2 
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Método Numérico Cronológico 
Diferentemente dos métodos anteriores, a numeração é atribuída ao próprio documento e não à pasta. 
Esse método é bastante utilizado no setor público, especialmente por meio de sistemas de protocolo único, como 
fichas ou registros eletrônicos, que atribuem uma numeração sequencial única aos documentos produzidos e 
recebidos. Uma das vantagens desse método é que ele proporciona maior sigilo. 
 
Método Numérico Dígito-Terminal 
Esse método consiste em dividir o número do documento em grupos de dois dígitos cada um e lê-los da 
direita para a esquerda, formando pares. 
➢ Vantagens: Redução de erros. 
➢ Desvantagens: Dificuldade de leitura. 
 
M. Numérico Simples M. Dígito-Terminal 
55.312 21-97-04 
85.112 08-51-12 
219.704 05-53-12 
772.788 77-27-88 
 
 
 
Método Ideográfico ou por Assunto 
O método ideográfico enfatiza o assunto como o elemento principal a ser considerado, o que o torna menos 
prático de aplicar, uma vez que está sujeito à interpretação do usuário e requer um conhecimento completo das 
atividades da instituição. Nesse método, cada instituição deve criar um plano de classificação que inclua todos os 
assuntos relevantes à sua organização. 
 
Classificação do Método 
O método alfabético é empregado quando a quantidade e a variedade de assuntos da documentação a ser 
arquivada são reduzidas. 
 
Alfabético (DIRETO) 
➢ Dicionário: Dispostos alfabeticamente. Ex.: 
• Cursos de doutorado. 
• Cursos de especialização. 
• Cursos de formação. 
• Cursos de metrado. 
• Cursos de pós-graduação. 
 
➢ Enciclopédico: Agrupados sob títulos. Ex.: 
• Cursos 
o Especialização. 
o Formação. 
o Pós-graduação. 
▪ Doutorado. 
▪ Mestrado. 
 
Observações:
• Os números são ordenados do menor para o maior, utilizando os útimos dois dígitos.
• Se tiver um empate, é analisado o grupo do meio.
• Se é composto por 5 dígitos, o 0 é acrescentando a sua esquerda.
• Cada dupla de dígitos, tem um nome. Ex: 28 - 88 - 04 = 04: Grupo um. | 88: Grupo dois | 21: Grupo três.
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Alfabético 
(INDIRETO) 
➢ Duplex: A documentação é organizada em classes, agrupadas por temas, 
seguindo uma estrutura que vai do mais abrangente ao mais específico e não tem 
limite de criação. Ex.: 
 
0 - Atividades Administrativa 
1 - Pesquisas. 
• 1-1 Administração. 
o 1-1-1 Aplicada a empresa. 
o 1-1-2 Aplicada a casa. 
 
• 1-2 Medicina. 
• 1-3 Fisioterapia. 
• 1-4 Odontologia. 
o 1-4-1 Saúde bucal. 
o 1-4-2 Escovação de dentes. 
2 - Cursos. 
3 - Publicações 
➢ Decimal: Aqui está uma estrutura que vai do geral ao específico, com um limite 
máximo de 10 classes composto por 3 algarismos. Ex.: 
 
000 – Administração. 
100 – Assistência Técnica. 
200 – Pesquisas. 
300 -Publicações. 
310 Impressão. 
320 Exposição. 
330 Vendas. 
331 Vendas na internet. 
331.1 Vendas no Instagram. 
400 Vago. 
500 Vago. 
600 Vago. 
700 Vago. 
800 Vago. 
900 Assuntos Diversos. 
➢ Unitermo ou Indexação Coordenada: Neste método, é atribuído um número 
crescente a cada documento de acordo com sua ordem de entrada no arquivo, 
com a finalidade de identificar e localizá-lo facilmente quando necessário. 
 
Após a numeração, o documento é analisado para identificar suas principais 
características e palavras-chave. 
 
Todas essas informações serão transferidas para uma ficha índice. 
 
 
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Método Padronizados 
Além da utilização de números e letras como já estudado, as cores também foram utilizadas como recurso 
para a organização dos arquivos. São divididos: Variadex, o Automático, o Soundex, o Rôneo e Mnemônico. 
 
Método Variadex 
A introdução das cores como elementos auxiliares tem 
como objetivo facilitar tanto o processo de 
arquivamento quanto a posterior localização dos 
documentos. É utilizado 5 cores como mostra ao lado! 
 
A,B,C,D e abreviações -> Ouro 
E,F,G,H e abreviações -> Rosa 
I,J,K,L,M,N e abreviações -> Verde 
O,P,Q e abreviações -> Azul 
R,S,T,U,V,X,Y,Z e abreviações -> Palha 
 
É recomendado que as cores sejam designadas com base na segunda letra do nome de entrada, em vez da 
letra inicial. 
 
Nomes Entrada Cores 
C. Forc, S.A C. (abreviação) Ouro 
Deror, Marcio Romero Deror Rosa 
Finamo, Robs Finamo Verde 
Florenzo, Audy José Florenzo Verde 
Pomero, Antoni Pomero Azul 
Tremora, Luiz Tremora Palha 
 
Método Automático 
Os documentos são organizados com pastas e divisórias que já indicam a ordem alfabética das letras. Não cai em 
concursos. 
 
Método Soundex 
As unidades de armazenamento são classificadas de acordo com seu código, sem levar em consideração a ordem 
alfabética. Não é praticado no Brasil. 
 
Método Rôneo e Mnemônico 
O uso de combinações de letras, números e cores é considerado ultrapassado no sistema de rôneo. Por outro 
lado, no sistema mnemônico, são criados mnemônicos, como esquemas, gráficos, símbolos e palavras, para 
ajudar o arquivista a memorizar. 
 
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Método Alfanumérico 
O método alfanumérico é uma técnica de classificação que envolve a combinação de letras e números. Esse 
método é considerado semi-indireto, pois não é completamente direto nem completamente indireto. No método 
alfanumérico, é usada uma tabela que cobre seções do alfabeto, previamente planejadas pelo profissional 
responsável por sua criação. 
 
Divisões do Alfabeto Número da Pasta 
AA-AH 1 
AI-AL 2 
AM-AS 3 
AT-AZ 4 
BA-BL 5 
BM-BT 6 
BU-BZ 7 
..... 8 a 88 
YA-YZ 89 
ZA-ZZ 90 
 
Assim, a organização dos nomes deve ocorrer da seguinte maneira: 
 
Nome Pasta 
Airton, Thiago Romero 2 
Ahraia, Renata Silva 1 
Bartolomeu, Lucas Coelho 5 
Yara, Sampaio Dias 89 
 
Tipos de pastas 
 
 
 
 
Pasta Suspensas
• O sistema de arquivamento suspenso é amplamente utilizado em arquivos
correntes, pois é fácil de encontrar e acessar.
• Esse nome é derivado do fato de que os arquivos ficam suspensos durante o
período de armazenamento.
• Para facilitar a organização, geralmente possuem guias (projeções) nas quais
são registrados os assuntos, nomes ou interessados.
Pasta Az
• Esse sistema é amplamente utilizado em arquivos correntes, pois é fácil de
encontrar e acessar.
• A encadernação é composta por um gancho central onde os documentos são
inseridos após serem perfurados, e é comum que seja armazenada em pé.
• O método é amplamente utilizado em escritórios e escolas.
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Pasta Catálogo Ofício
• As pastas catálogo são altamente recomendadas para guardar documentos que
não podem ser rasurados.
• Funcionam como um caderno, onde as folhas são inseridas frente e verso emcada página plástica.
• Sua durabilidade é uma das principais características desse tipo de pasta.
Pasta L
• Uma das principais características das pastas L é a sua durabilidade.
• Podem ser encontradas em diferentes cores, permitindo a adoção de uma
variedade de sistemas de organização e subdivisões dentro de outras pastas.
• Frequentemente utilizadas em arquivos pessoais e em contextos não
profissionais.
Pasta Sanfona
• As pastas com várias divisórias possibilitam a organização e separação de
documentos de acordo com diferentes critérios adotados pela instituição, como
assunto, ordem alfabética, entre outros.
• O método é amplamente utilizado em escritórios e escolas.
Pasta Grampo
• As pastas com grampos (ou trilhos) possibilitam a fixação dos documentos na
pasta após perfurá-los.
Pasta com Aba Elástico
• As pastas com abas retráteis e elásticos em suas extremidades permitem a
organização de diversos tipos de documentos, protegendo-os de possíveis
amassados e danos.
• Utilizadas tanto em ambiente residencial quanto institucional.
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Caixas 
 
 
Tipos de arquivos 
 
 
 
 
 
Caixas
• É comum utilizar caixas box ou caixas de arquivo para acondicionamento de
documentos.
• São amplamente utilizadas em arquivos intermediários.
• Possuem um tamanho adequado para armazenar folhas no formato A4 ou
ofício sem a necessidade de dobrá-las, garantindo a proteção dos documentos.
Arquivo de Gavetas
• Nele os papéis são normalmente mantidos em pastas suspensas.
• Essa prática é amplamente empregada em arquivos correntes.
Arquivo de Fichário
• Esse arquivo tem sido gradualmente substituído pela informatização dos
processos arquivísticos, no entanto, ainda pode ser encontrada em algumas
instituições que utilizam fichas como método de organização.
Arquivos Deslizantes
• Formado por fileiras de estantes.
• Essa prática possibilita a otimização do espaço disponível para armazenamento
com um alto investimento.
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Armazenamento 
Os documentos devem ser preservados em locais que ofereçam condições ambientais adequadas para sua 
conservação, pelo período estabelecido na tabela de temporalidade e destinação. 
 
Deve ser evitado 
Áreas externas Áreas internas 
• Áreas de risco de vendavais e outras intempéries, 
e de inundações. 
• Áreas de risco de incêndios. 
• Áreas próximas a indústrias pesadas com altos 
índices de poluição. 
• Áreas próximas a instalações estratégicas, como 
indústrias e depósitos de munições. 
• Os espaços destinados ao trabalho e circulação de 
visitantes devem satisfazer as exigências de 
comodidade e funcionalidade. 
 
 
 
 
Áreas de Depósitos 
Cuidados no Depósito 
• Evitar, principalmente, os subsolos e porões, em razão do grande risco de inundações, dando preferência a 
terrenos mais elevados, distanciados do lençol freático; 
• A área dos depósitos não deve exceder a 200 m2; 
• Evitar tubulações hidráulicas; 
• Prever condições estruturais de resistência a cargas; 
• Evitar todo tipo de material que possa promover risco de propagação de fogo ou formação de gases; 
• Promover a ventilação dos ambientes de forma natural ou artificial; 
• Evitar a presença de pessoas em trabalho ou consulta em tais ambientes; 
• Manter suprimento elétrico de emergência. 
 
Nas áreas de depósito, os documentos devem ser armazenados separadamente a saber: 
 
• documentos textuais, como manuscritos e impressos; 
• documentos encadernados; 
• documentos textuais de grande formato; 
• documentos cartográficos, como mapas e plantas arquitetônicas; 
• documentos iconográficos, como desenhos, gravuras e cartazes; 
• documentos em meio micrográfico; 
• documentos fotográficos; 
• documentos sonoros; 
 
Condições Ambientais 
As áreas de pesquisa e trabalho devem receber um tratamento diferenciado em relação aos depósitos 
devido às condições climáticas específicas. 
 
Com o tempo, os suportes dos documentos sofrem deterioração natural causada por reações químicas, que 
são intensificadas pela variação de temperatura e umidade relativa do ar, bem como pela exposição a poluentes 
atmosféricos e radiação luminosa, especialmente os raios ultravioletas. 
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Recomendações de ambiente 
• Armazenar todos os documentos em condições ambientais que assegurem sua preservação, pelo prazo de 
guarda estabelecido; 
• Monitorar as condições de temperatura e umidade relativa do ar; 
• Proteger os documentos e suas embalagens da incidência direta de luz solar; 
• Promover regularmente a limpeza e o controle de insetos; 
• Manter um programa integrado de higienização. 
 
Acondicionamento 
Para garantir a preservação dos documentos, é essencial que sejam acondicionados em mobiliários e 
invólucros apropriados. Os documentos de valor permanente que apresentam grandes formatos, tais como mapas, 
plantas e cartazes, devem ser armazenados horizontalmente em mapotecas adequadas ou enrolados em tubos de 
cartão alcalino e acomodados em armários ou gavetas. 
 
 
 
As mídias magnéticas, como fitas de vídeo, áudio e computador, devem ser mantidas distantes de campos 
magnéticos que possam comprometer os dados. 
As caixas de arquivo devem ser resistentes para suportar o manuseio, peso dos documentos e pressão, 
caso precisem ser empilhadas. 
 
 
Mapotecas
• Armazena Documento de valor permanete com
grandes formatos, como plantas e cartazes.
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Gestão de Documentos e Arquivo Corrente 
Gestão de Documentos 
Conjunto de procedimentos e operações técnicas que busca racionalizar, tornar eficiente, eficaz e ágil a 
parte da produção, tramitação, uso, avaliação e arquivamento de documentos em fase corrente e intermediária, 
visando sua eliminação ou recolhimento. 
 
Objetivos 
• Assegurar a total disponibilidade e a conservação. 
• Fornecer as informações de forma adequada, no momento apropriado e para as pessoas corretas. 
• Executar de maneira eficiente todos os procedimentos relacionados à administração de documentos 
arquivísticos, levando em consideração a economia. 
• Empregar de maneira apropriada os equipamentos disponíveis. 
• Realizar a avaliação e seleção de documentos sem valor e eliminá-los de maneira segura. 
 
Fases da gestão de documentos 
 
 
Atividades da gestão de documentos 
 
 
Produção
• Relacionado com os princípios da organicidade e naturalidade.
• Racionalização do processo (produzir o que é indispensável).
• Melhoria na utilização dos recursos.
Utilização
• Aqui ocorre o trajeto percorrido pelo documento durante sua função administrativa.
• Inclui as atividades de protocolo, de expedição, de organização e arquivamento.
• Controle, uso e armazenamento dos documentos.
Avaliação e Destinação
• Definir os prazos de retenção e destino final do documento.
• Descarte regular de documentos sem valor para a guarda permanente.
• Realizar a análise nas transferências e recolhimentos nos arquivos intermédiarios e 
permanentes.
Classificação Avaliação Seleção Destinação
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Classificação 
Agrupar os documentos que tratam do mesmo tema e atribuir termos-chave que representam o conteúdo de 
cadaum deles. Dessa forma, é possível encontrar rapidamente documentos relevantes e simplificar as tarefas 
que envolvem a gestão de informações. Essa fase ocorre no protocolo quando é registrado o documento. 
 
Métodos de Classificação de Schellenberg 
Funcional 
(ação dos documentos) 
o É uma técnica de organização que se baseia na lógica das funções, 
subfunções e atividades exercidas pelo organismo produtor. 
o É considerada a mais adequada para órgãos públicos, devido às 
constantes alterações estruturais em função de mudanças políticas 
que podem ocorrer. 
• Consequências: Funções inalteradas e organização das funções. 
Organizacional 
(estrutura do órgão produtor) 
o É uma técnica de organização baseada na estrutura organizacional da 
empresa através de vários níveis de segmentação interna do 
organismo produtor. Ex.: diretorias, coordenadorias e supervisões. 
o Essa classificação foca no desenho da sua estrutura organizacional e 
não nas funções. 
• Consequências: Pode ocorrer mistura nos documentos com mesma 
função em vários departamentos diferentes. 
Por assuntos 
(Assuntos do documento) 
o A classificação por assunto é aplicada a documentos específicos que 
não estão relacionados à ação governamental ou não estão vinculados 
a ela. 
o Logo, essa por assunto deve ser evitada, pois pode causar dificuldades 
no processo de avaliação de documentos. 
Classificação
Estudo:
Para identificar o assunto de um
documento, é preciso lê-lo
cuidadosamente. Ao ler, é possível
entender o conteúdo e identificar os
tópicos principais abordados.
Codificação: 
É colocado o código para o assunto
que se trata no documento.
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Avaliação dos Documentos 
A avaliação de documentos é uma etapa crucial do gerenciamento de arquivos, na qual são estabelecidos os 
prazos de retenção e o destino de cada documento. Através desse processo, é definido se e quando os 
documentos devem ser eliminados ou mantidos permanentemente, levando em consideração o valor (Primário 
e Secundário) que é atribuído a cada documento. 
 
A avaliação de documentos é uma tarefa que exige grande complexidade e profundidade de conhecimento, 
exigindo a formação de equipes mistas, conhecidas como Comissões Permanentes de Avaliação de Documentos. 
Essas equipes são compostas por arquivistas e representantes das áreas de negócio da instituição, que trabalham 
juntos para realizar avaliações precisas e completas. 
 
DA COMISSÃO PERMANENTE DE AVALIAÇÃO DE DOCUMENTOS 
• Art. 9º Serão instituídas Comissões Permanentes de Avaliação de Documentos, no âmbito dos órgãos e das entidades da 
administração pública federal, órgãos técnicos com o objetivo de orientar e realizar o processo de análise, avaliação e seleção dos 
documentos produzidos e acumulados no seu âmbito de atuação para garantir a sua destinação final, nos termos da legislação 
vigente e das normas do Siga, com as seguintes competências: 
• I - elaborar os códigos de classificação de documentos e as tabelas de temporalidade e destinação de documentos, que são 
instrumentos técnicos de gestão relativos às atividades-fim de seus órgãos e entidades e submetê-los à aprovação do Arquivo 
Nacional; 
• II - aplicar e orientar a aplicação do código de classificação de documentos e a tabela de temporalidade e destinação de documentos 
das atividades-meio da administração pública federal e de suas atividades-fim aprovada pelo Arquivo Nacional; 
• III - orientar as unidades administrativas do seu órgão ou entidade, analisar, avaliar e selecionar o conjunto de documentos 
produzidos e acumulados pela administração pública federal, tendo em vista a identificação dos documentos para guarda 
permanente e a eliminação dos documentos destituídos de valor; 
• IV - analisar os conjuntos de documentos para a definição de sua destinação final, após a desclassificação quanto ao grau de sigilo; 
• V - observado o disposto nos incisos I e II, submeter as listagens de eliminação de documentos para aprovação do titular do órgão 
ou da entidade. 
 
Seleção e Destinação 
➢ Seleção: Separação dos documentos de valor permanente daqueles passíveis de eliminação, mediante 
critérios e técnicas previamente estabelecidos em tabela de temporalidade 
➢ Destinação: Decisão, com base na avaliação, quanto ao encaminhamento de documentos para guarda 
permanente, descarte ou eliminação. 
 
 
Tipos de Destinação
Eliminação: Quando o prazo de guarda de um documento é cumprido e
ele não possui valor secundário, é realizado o processo de destruição.
Transferências: Os documentos são encaminhados para um arquivo
intermediário a fim de cumprir o prazo de guarda e a espera sua
destinação. A Transferência pode ser permanente (realizado em intervalos
ou periódica (cronograma de intervalos regulares).
Recolhimento: São documentos enviado para o arquivo permanente. Esse
processo pode ocorrer de três maneiras: sistemática, seguindo um
cronograma preestabelecido; regular, sempre que o limite de uso primário
é ultrapassado; ou selvagem, sem critérios definidos.
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Instrumentos 
O plano de classificação e a tabela de temporalidade de documentos são os principais instrumentos 
utilizados na gestão de documentos. 
 
 
 
Programas e Sistemas de Gestão de Documentos 
No âmbito dos órgãos e entidades da administração pública federal, as tarefas relacionadas à administração 
de documentos são estruturadas em um sistema denominado SIGA - Sistema de Gestão de Documentos de 
Arquivos. 
 
Programas de gestão de documentos 
• Estabelecem objetivos gerais e específicos. 
• Facilitam a identificação dos problemas/questões e os respectivos segmentos que devem ser alvo de 
intervenção. 
• São instrumentos de organização. 
• Nas ações são indicados: o que será feito e de que maneira, a base legal. 
Plano de Classificação
• Esquema de distribuição de documentos em classes, de acordo
com métodos de arquivamento específicos, elaborado a partir do
estudo das estruturas e funções de uma instituição e da análise
do arquivo por ela produzido.
Resumindo: É a classificação de todo documento produzido ou
recebido.
Tabela de Temporalidade
• Instrumento de destinação, aprovado por autoridade
competente, que determina prazos e condições de guarda tendo
em vista a transferência, recolhimento, descarte ou eliminação de
documentos.
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Competências do SIGA 
Decreto 10.148/2019 inseriu o artigo 2 no Decreto 4.915 
• I - garantir ao cidadão e aos órgãos e entidades da administração pública federal o acesso aos arquivos e às informações neles 
contidas, de forma ágil e segura, resguardados os aspectos de sigilo e as restrições legais; (Redação dada pelo Decreto nº 10.148, de 
2019) 
• II - integrar e coordenar as atividades de gestão de documentos e arquivo desenvolvidas pelos órgãos setoriais e seccionais que o 
integram; (Redação dada pelo Decreto nº 10.148, de 2019) 
• III - divulgar normas relativas à gestão e à preservação de documentos e arquivos; (Redação dada pelo Decreto nº 10.148, de 2019) 
 Grave: IV - racionalizar a produção da documentação arquivística pública; 
 Grave: V - racionalizar e reduzir os custos operacionais e de armazenagem da documentação arquivística pública; 
 Grave: VI - preservar o patrimônio documental arquivístico da administração pública federal; 
• VII - articular-se com os demais sistemas que atuam direta ou indiretamente na gestão da informação pública federal; e (Redação 
dada pelo Decreto nº 10.148, de 2019)• VIII - fortalecer os serviços arquivísticos nos órgãos e nas entidades da administração pública federal, com vistas à racionalização e 
eficiência de suas atividades. (Incluído pelo Decreto nº 10.148, de 2019) 
 
Composição do SIGA 
 Grave: I - como órgão central, o Arquivo Nacional; 
• II - como órgãos setoriais, as unidades responsáveis pela coordenação das atividades de gestão de documentos e arquivos nos órgãos 
e nas entidades da administração pública federal; e (Redação dada pelo Decreto nº 10.148, de 2019) 
• III - como órgãos seccionais, as unidades responsáveis pela coordenação das atividades de gestão de documentos e arquivos nas 
entidades vinculadas aos órgãos da administração pública federal. (Redação dada pelo Decreto nº 10.148, de 2019) 
 
Compete ao Arquivo Nacional 
• I - planejar, coordenar e supervisionar os assuntos relativos ao Siga, em conjunto com a Comissão de Coordenação do Siga; (Redação 
dada pelo Decreto nº 10.148, de 2019) 
 Grave: II - definir, elaborar e divulgar as diretrizes e as normas gerais relativas à gestão de documentos e arquivos a serem 
implementadas nos órgãos e nas entidades da administração pública federal, com apoio da Comissão de Coordenação do Siga; 
(Redação dada pelo Decreto nº 10.148, de 2019) 
• III - editar normas para regulamentar a padronização dos procedimentos técnicos relativos às atividades de gestão de documentos, 
independentemente do suporte da informação ou da natureza dos documentos; (Redação dada pelo Decreto nº 10.148, de 2019) 
• IV - orientar a implementação, a coordenação e o controle das atividades e das rotinas de trabalho relacionadas à gestão de 
documentos nos órgãos setoriais; (Redação dada pelo Decreto nº 10.148, de 2019) 
• V - divulgar normas técnicas e informações para o aprimoramento do Siga junto aos órgãos setoriais e seccionais; (Redação dada 
pelo Decreto nº 10.148, de 2019) 
• VI - promover cooperação técnica com instituições e sistemas afins, nacionais e internacionais; e (Incluído pelo Decreto nº 10.148, 
de 2019) 
 Grave: VII - promover a capacitação, o aperfeiçoamento e o treinamento dos servidores que atuam na gestão de documentos e 
arquivos. (Incluído pelo Decreto nº 10.148, de 2019) 
 
Principais Competências dos Órgãos Setoriais. 
• I - implementar e coordenar as atividades de gestão de documentos e arquivos, em seu âmbito de atuação e dos órgãos seccionais 
do Siga; (Redação dada pelo Decreto nº 10.148, de 2019) 
• II - coordenar as rotinas de trabalho, no seu âmbito de atuação e dos órgãos seccionais do Siga, com vistas à padronização dos 
procedimentos técnicos relativos à gestão de documentos arquivísticos; (Redação dada pelo Decreto nº 10.148, de 2019) 
 Grave: IV - coordenar a aplicação do código de classificação e da tabela de temporalidade e destinação de documentos de arquivo 
relativos as atividades-meio, instituída para a administração pública federal, no seu âmbito de atuação e de seus seccionais 
 Grave: V - elaborar, por intermédio da Comissão Permanente de Avaliação de Documentos e de que trata o art. 18 do Decreto no 
4.073, de 3 de janeiro de 2002, e aplicar, após aprovação do Arquivo Nacional, a tabela de temporalidade e destinação de 
documentos de arquivo relativos às atividades-fim; 
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Comissão de coordenação do SIGA 
 
 
Níveis de aplicação de programas de Gestão de Documentos 
 
 
 
Fundamentos legais de Gestão de Documentos 
CF/88 – Art. 216, parágrafo 2°. 
Cabem à administração pública, na forma de lei, a gestão da documentação governamental e as providências 
para franquear sua consulta a quantos dela necessitem. 
 
Lei federal 8.159/91: (Lei nacional de Arquivos) 
É dever do poder público a gestão documental e a proteção especial a documentos de arquivo, como instrumento 
de apoio à administração, à cultura e ao desenvolvimento científico e como elemento de prova e informação. 
Diretor-Geral do Arquivo Nacional
Representantes do Arquivo 
Nacional
Representates do orgão central do 
Sistema de Serviços Gerais
Presidentes das Subcomissões de 
Coordenação do Siga dos órgãos da 
administração pública federal
Representantes do órgão central 
do Sistema de Administração dos 
Recursos de Tecnologia da 
Informação
Nível Mínimo
• O governo deve estabelecer programas que permitam a retenção e eliminação adequada 
de documentos, além de definir procedimentos para recolhimento dos documentos de 
valor permanente ao Arquivo Nacional.
Nível Mínimo 
Ampliado
• É recomendável que o governo disponha de um ou mais centros de arquivamento 
intermediário para complementar o mínimo necessário de armazenamento de 
documentos.
Nível 
Intermediário
• O nível intermediário engloba os dois níveis anteriores (mínimo e mínimo ampliado), 
incluindo a implementação de programas básicos.
Nível Máximo
• O nível máximo abrange todos os níveis mencionados anteriormente (mínimo, mínimo 
ampliado e intermediário), além de gestão de diretrizes administrativas, correspondências 
e telecomunicações, máquinas copiadoras e utilização de recursos de automação.
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Gestão de documentos nos Arquivos Correntes 
O Protocolo 
O protocolo é responsável por fornecer todos os serviços relacionados à gestão de documentos atuais. 
Embora o Protocolo esteja associado diretamente ao arquivo corrente (Primeira Idade), ele é considerado parte 
da segunda fase da gestão de documentos, que é a utilização. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Atividades de Protocolo 
 
O protocolo é responsável pelo recebimento, classificação, registro, distribuição, controle de tramitação 
e expedição de documentos. Outra atribuição do protocolo pode ser atuar os documentos, e isso é feito através 
da unidade protocolizadora. Lembrando que o protocolo faz parte do Arquivo Corrente. 
 
Portaria Interministerial 1.677/2015 
• Art.1° Ficam definidos os procedimentos gerais para o desenvolvimento das atividades de protocolo, de 
observância obrigatória, no âmbito dos órgãos e entidades da Administração Pública Federal, na forma do 
Anexo. 
• §1º Para fins desta Portaria Interministerial, consideram-se atividades de protocolo o recebimento, a 
classificação, o registro, a distribuição, o controle da tramitação, a expedição e a autuação de documentos 
avulsos para formação de processos, e os respectivos procedimentos decorrentes. 
o Procedimentos decorrentes: Atividades que podem ser exercidas pelo protocolo, mas não estão entre 
suas atividades típicas. 
• §2º As atividades de protocolo são aplicáveis a todos os documentos, avulsos ou processos, 
independentemente do suporte. 
o Dentro de suas atividades é atribuído um Número Único de Protocolo (NUP) para todos os processos. 
• §3º É facultativo às empresas estatais federais adotarem, no que couber, o disposto no Anexo. 
 
 
 
Recebimento 
Documentos Não Digitais 
Etapa 1 
A verificação se um documento, avulso ou processo, é destinado ao órgão ou entidade é feita 
independentemente do destinatário ocupar ou não o cargo indicado. 
Etapa 2 A verificação da integridade do invólucro do documento, avulso ou processo, é realizada. 
Etapa 3  Grave: Separar os documentos avulsos de assunto oficial daqueles de assunto particular 
Etapa 4 
 Grave: A separação dos documentos, avulsos ou processos, de caráter oficial em ostensivos 
ou sigilosos é realizada. 
Etapa 5 
O documento, avulso ou processo, que é identificado como"Urgente" deve ser priorizado na 
classificação, registro e distribuição. 
Etapa 6 
É verificado se o documento, avulso ou processo, está acompanhado do(s) respectivo(s) anexo(s) 
e/ou do(s) volume(s) indicado(s). Caso algum item não conste, é comunicado ao remetente para 
que providencie o envio dos itens faltantes. 
Etapa 7 
De acordo com a regulamentação interna do órgão ou entidade, é verificado se o documento 
avulso será autuado ou não. 
Portaria 1.667/2015
Cenário nacional
Normatizações Locais
Seguem e adaptam o imposto pela 
legislação federal
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Documentos Digitais 
Os documentos devem ser recebidos através de transmissão entre sistemas integrados, podendo ser realizada 
de duas maneiras a critério do órgão ou entidade: 
➢ Centralizada em uma unidade de protocolo, que procederá o registro e encaminhará o(s) documento(s) para 
o destinatário; 
➢ Diretamente para o destinatário. 
Em casos excepcionais, os documentos avulsos digitais podem ser recebidos através de correio eletrônico ou em 
mídias removíveis. 
 
Classificação 
Documentos Digitais e Não Digitais 
O documento, avulso ou processo, relacionado às atividades-meio é classificado de acordo com as classes 
aprovadas pelo Conselho Nacional de Arquivos - CONARQ, enquanto o relacionado às atividades-fim é 
classificado de acordo com as classes elaboradas por cada órgão ou entidade e aprovadas pelo Arquivo Nacional. 
 
Registro 
Documentos Digitais e Não Digitais 
Registra o documento, avulso ou processo, em sistema informatizado ou excepcionalmente em formulário, no 
qual constarão os seguintes dados identificadores: 
• a espécie/tipo do documento; 
• o número e a data de produção do documento; 
• a data de recebimento do documento; 
• o identificador de que o documento é avulso ou processo; 
• o Número Único de Protocolo - NUP; 
• o número de anexo(s); 
• o número de volume(s); 
• o código de classificação e o respectivo descritor, ou o assunto a que se refere o documento; 
• o remetente/interessado/representante legal; 
• o destinatário. 
 
Distribuição 
Durante a etapa de distribuição, os documentos que foram recebidos, classificados e registrados são 
preparados para serem encaminhados ou enviados aos respectivos destinatários internos. 
 
 
 
Assim como nos documentos não digitais, os procedimentos de distribuição para os documentos digitais 
seguem o mesmo padrão. 
Distribuição Destinatário interno
Expedição Destinatário externo
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Expedição 
A expedição é o processo de envio de correspondências ou documentos para outras instituições, ou seja, 
destinatários externos. Considerando que os papéis foram recebidos, categorizados, registrados e prontos para 
serem distribuídos, os seguintes procedimentos devem ser adotados: 
 
Documentos Não Digitais 
Etapa 1 
Enviar o documento, seja individualmente ou como parte de um processo, para ser enviado pela 
unidade de protocolo, que irá verificar se ele foi registrado, classificado e se está acompanhado 
de seus respectivos anexos e/ou do(s) volume(s) indicado(s). 
Etapa 2 
Efetuar o registro da expedição do documento, seja individualmente ou como parte de um 
processo, em um sistema informatizado ou, em casos excepcionais, em um formulário adequado. 
Etapa 3 
Realizar a expedição do documento, seja individualmente ou como parte de um processo, 
tomando medidas de segurança para evitar riscos de perda ou extravio. Todo documento 
expedido será devidamente embalado em um invólucro apropriado, com a etiqueta contendo os 
dados identificadores correspondentes. 
 
Documentos Digitais 
Etapa 1 Verificar se o documento está acompanhado do respectivo anexo; 
Etapa 2 Registrar a expedição do documento 
Etapa 3 
Transmitir o documento adotando medidas quanto à segurança, de modo que o mesmo não 
corra riscos de perda ou corrupção de dados. 
 
Controle de Tramitação 
Curso do documento desde a sua produção ou recepção até o cumprimento de sua função administrativa. 
Também chamado movimentação ou trâmite. Nesse trâmite o procedimento adotado para documentos digitais é 
o mesmo para o não digitais. 
 
É proibido o trâmite de documentos, sejam individuais ou parte de um processo, sem o devido registro nos 
instrumentos de encaminhamento e controle de tramitação, que devem estar disponíveis em um sistema 
informatizado ou, em casos excepcionais, em um formulário apropriado. 
 
Autuação 
É a reunião de documentos para a formação de um processo., ou pode ser também, a sequência de 
operações técnicas que tem por finalidade dar forma processual ao conjunto de documentos acumulados no 
decorrer de uma ação administrativa, visando encaminhamento, manifestação e decisão. O processo pode ser 
iniciado pela unidade protocolizadora. 
 
 
Autuação de processos 
não digitais
Somente pela unidade protocolizadora
Autuação de processos 
digitais
Usuário autorizado, desde que monitorado pela unidade 
protocolizadora
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Documentos Não Digitais 
Etapa 1 Prender o(s) documento(s) avulso(s) na capa do processo. 
Etapa 2 Colocar, na capa do processo, etiqueta, em tamanho a ser definido pelo órgão ou entidade. 
Etapa 3 Colocar, no canto superior direito, na frente da primeira folha do processo, etiqueta ou 
carimbo em tamanho a ser definido pelo órgão ou entidade 
Etapa 4 Numerar as folhas. 
Etapa 5 
Colocar, no canto superior direito, na frente da última folha autuada pela unidade 
protocolizadora, o carimbo ou etiqueta. 
Etapa 6 
Identificar, na capa do processo, no campo referente ao registro da tramitação, a unidade 
administrativa para a qual o processo será distribuído. 
Etapa 7 Registrar a operação em sistema informatizado ou excepcionalmente em formulário. 
Etapa 8 
Enviar o processo para a unidade administrativa destinatária com o envelope que encaminhou o 
documento avulso que foi autuado. 
 
Documentos Digitais 
Etapa 1 Criar e registrar um processo no sistema informatizado. 
Etapa 2 Associar os documentos digitais de forma que os documentos integrantes do processo sejam 
apresentados sempre na mesma sequência. 
Etapa 3 Registrar no sistema informatizado a unidade administrativa na qual o processo será instruído. 
Etapa 4 
Quando a autuação ocorrer na unidade protocolizadora, o processo deverá ser encaminhado 
para a unidade administrativa na qual será instruído, por meio de sistema informatizado. 
 
Procedimentos gerais ou decorrentes do protocolo 
Além das atividades rotineiras do protocolo, há outros procedimentos que também são realizados no 
âmbito dos protocolos e que podem ser úteis para você ter uma compreensão básica de cada um deles. 
 
Numeração (Foliação ou paginação) 
Documentos Não Digitais Documentos Digitais 
• As páginas seguintes deverão ser numeradas em 
ordem crescente pelas unidades administrativas 
que as adicionarem, usando um carimbo 
específico que deve ser colocado no canto superior 
direito da frente da página, sem prejudicar as 
informações registradas. 
• Capas e versos das folhas de processos não serão 
numerados. 
• A unidade protocolizadora inicia a numeração das 
folhas. 
• A numeração em documentos digitais não é 
obrigatória, mas caso seja feita, é importante 
garantir uma numeração sequencial e sem falhas, 
assim como ocorre nos documentos físicos. 
 
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Encerramento e abertura de volumes 
Documentos Digitais 
Em processos digitais, não é obrigatória a existência de volumes, sendo essa decisão deixada a critério da 
entidade ou órgão responsável. 
Documentos Não Digitais 
• Termo de encerramento: Conjunto de informações lançadas ao final de um livro de registro, e que o validam, 
delas podendo constar o número de folhas, a finalidade, a data e o nome da autoridade validadora. 
• Grave: A Cada volume de um processo tem um limite de 200 páginas. Se esse limite for ultrapassado, é 
necessário solicitar à unidade protocolizadora a abertura de um novo volume. Exceção: Documento avulso 
pode ultrapassar as 200 folhas, somente se for para conclusão e que não tenha mais de 20 folhas. 
Procedimentos de encerramento e abertura: 
Etapa 1 
Lavrar o "Termo de Encerramento de Volume", em folha a ser anexada após a última folha do 
processo. 
Etapa 2 Lavrar o "Termo de Abertura de Volume" o qual será a primeira folha do novo volume. 
Etapa 3 Na capa do(s) volume(s) do processo, etiqueta em tamanho a ser definido pelo órgão ou entidade. 
Etapa 4 Registrar as operações de encerramento e de abertura do novo volume em sistema informatizado. 
Etapa 5 Registrar a operação em sistema informatizado. 
 
Despacho 
O despacho é uma maneira pela qual a autoridade competente dá seguimento a uma ação administrativa ou 
registra decisões em documentos, avulsos ou processos. Existem dois tipos de despachos: informativos, que 
fornecem informações sobre a participação, encaminhamento ou providências administrativas a serem tomadas, 
e decisórios, que são fundamentados e podem aprovar ou não aprovar algo. 
Documentos Não Digitais Documentos Digitais 
• É necessário carimbar, numerar e rubricar as folhas 
de despacho. 
• Se for preciso cancelar um despacho, a autoridade 
responsável deve desenhar dois traços diagonais e 
escrever a expressão "SEM EFEITO". 
• Em processos digitais, o despacho pode ser 
realizado inserindo um documento digital no 
processo ou registrando-o em um campo 
apropriado do sistema informatizado. 
 
Juntada 
Juntada é a ação de unir um ou mais processos a um processo já existente ou de anexar um ou mais documentos 
avulsos a um processo, podendo ser realizada por meio de anexação permanente ou apensação temporária. 
Documentos Não Digitais Documentos Digitais 
• Em um processo não digital, é necessário seguir a 
numeração das folhas em sequência. Já em um 
processo digital, é importante garantir que os 
documentos que o compõem estejam em ordem 
sequencial sem falhas. 
• Em processos digitais, a juntada pode ser 
registrada por um usuário autorizado diretamente 
no sistema informatizado, desde que a unidade 
responsável pelo protocolo esteja monitorando o 
processo. 
 
 
 
 
 
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Desapensação 
A desapensação acontece quando é necessário separar um processo que foi previamente unido por meio de 
apensação. A desapensação deverá ocorrer antes do arquivamento do(s) processo. 
Documentos Não Digitais Documentos Digitais 
• Somente a unidade responsável pelo protocolo 
pode realizar a desapensação de processo(s) não 
digitais. 
• Em processos digitais, um usuário autorizado pode 
realizar a desapensação diretamente no sistema 
informatizado, mas a unidade responsável pelo 
protocolo deve monitorar essa operação para 
garantir sua precisão. 
 
Desentranhamento 
O desentranhamento ocorre quando é retirada uma ou mais folhas ou documentos do processo de maneira 
permanente, com justificativa, seja por interesse do órgão ou entidade, ou a pedido do interessado. Outra 
maneira seria quando se constata uma anexação indevida ou duplicada de documentos. 
Documentos Digitais 
• Nos processos digitais, o desentranhamento poderá ser realizado diretamente no sistema informatizado por 
usuário autorizado. O sistema informatizado tem que permitir o monitoramento da operação pela unidade 
protocolizadora. 
 
Desmembramento 
O desmembramento consiste na retirada permanente de uma ou mais folhas ou documentos do processo, com 
justificativa, seja por interesse do órgão ou entidade, ou a pedido do interessado, para a criação de um novo 
processo. 
• Grave: O que diferencia do desentranhamento é somente a “criação de um novo processo”. 
Documentos Digitais 
• Em processos digitais, um usuário autorizado pode realizar o desmembramento diretamente no sistema 
informatizado. 
 
Reconstituição 
Se ocorrer a perda ou extravio de um processo, a autoridade competente do órgão ou entidade deve ser 
informada imediatamente. Cabe a ela investigar os fatos por meio de uma sindicância ou processo administrativo 
e designar formalmente um servidor ou comissão para proceder à reconstituição do processo. 
Procedimentos de encerramento e abertura: 
Etapa 1 
Resgatar as informações e os documentos que integravam o processo perdido ou extraviado, 
solicitando, quando necessário, às unidades administrativas por onde o processo tramitou. 
Etapa 2 
Reunir os documentos obtidos durante a operação de reconstituição, encaminhando à unidade 
protocolizadora, para autuação, sendo atribuído ao processo formado um novo número (NUP), 
mantendo-se o número (NUP) anterior como referência. 
Etapa 3 
Lavrar o "Termo de Reconstituição de Processo", o qual será a primeira folha do processo 
reconstituído. 
Etapa 4 
Registrar a operação de reconstituição de processo em sistema informatizado ou 
excepcionalmente em formulário. 
Etapa 5 Encaminhar o processo à autoridade competente que determinou a reconstituição. 
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Arquivamento 
Arquivamento se refere à guarda de um documento, avulso ou processo, cuja tramitação foi encerrada, e é 
caracterizado pelo fim da ação administrativa que originou o documento. 
Documentos Não Digitais Documentos Digitais 
• O arquivamento do documento, seja ele um avulso 
ou um processo, será realizado por meio de uma 
decisão emitida pela autoridade competente. 
• Por meio de uma decisão emitida pela autoridade 
competente, o documento, seja ele um avulso ou 
um processo, será arquivado. 
 
Desarquivamento 
Quando houver a necessidade de dar continuidade à ação administrativa, o documento, seja ele avulso ou 
processo, poderá ser desarquivado mediante solicitação expressa da autoridade competente. 
 
Empréstimo 
O empréstimo de documentos, sejam eles avulsos ou processos, não é considerado um ato de desarquivamento, 
uma vez que é realizado para fins de referência, consulta, reprodução, pesquisa ou exposição, e não implica na 
retomada e continuidade da ação do documento. 
 
Caso seja verificada a necessidade de dar continuidade à análise da matéria e, por consequência, retomar a 
tramitação, a unidade administrativa responsável por solicitar o empréstimo deverá requisitar o 
desarquivamento do documento, seja ele avulso ou processo. 
 
 
 
• As atividades de arquivamento, desarquivamento e empréstimo de documentos, sejam
eles avulsos ou processos, não são de responsabilidade das unidades de
protocolo/protocolizadoras. Essas atividades são executadas pelas áreas de arquivo dos
órgãos e entidades da Administração Pública Federal.
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Arquivo Intermediário, Classificação e Avaliação de Documentos 
Arquivo Intermediário 
Os arquivos Intermediários são documentos originários do arquivo corrente, com pouca frequência de uso 
e que aguardam cumprimento de prazos de prescrição ou precaução no arquivo destinado à guarda temporária. 
 
A principalfinalidade do arquivo intermediário é proporcionar uma armazenagem temporária para garantir 
a preservação de documentos que não são mais utilizados pela administração e, portanto, precisam ser guardados 
temporariamente enquanto aguardam o cumprimento dos prazos estabelecidos para eliminação ou recolhimento 
definitivo para o arquivo permanente. 
 
Uma das razões para a criação de arquivos intermediários é a questão econômica, onde os custos de 
construção e equipamentos utilizados devem ser proporcionais ao que é demandado por arquivos tradicionais, sem 
ultrapassar o investimento necessário. 
 
 
 
Classificação de Documentos 
Classificação 
Agrupar os documentos que tratam do mesmo tema e atribuir termos-chave que representam o conteúdo de 
cada um deles. Dessa forma, é possível encontrar rapidamente documentos relevantes e simplificar as tarefas 
que envolvem a gestão de informações. Essa fase ocorre no protocolo quando é registrado o documento. 
 
• Determinados documentos podem ser descartados diretamente do arquivo corrente,
sem a necessidade de passar pelo arquivo intermediário ou permanente, desde que
tenham esgotado seu valor primário e não possuam valor secundário.
• Em certas ocasiões, documentos que foram transferidos para o arquivo intermediário,
mesmo que seu valor primário tenha diminuído e sejam acessados com menor
frequência, podem voltar a ser requisitados com frequência pela área produtora e, nesse
caso, serem devolvidos ao arquivo corrente.
Fique Ligado!
Classificação
Estudo:
Para identificar o assunto de um
documento, é preciso lê-lo
cuidadosamente. Ao ler, é possível
entender o conteúdo e identificar os
tópicos principais abordados.
Codificação: 
É colocado o código para o assunto
que se trata no documento.
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Métodos de Classificação de Schellenberg 
Funcional 
(ação dos documentos) 
o É uma técnica de organização que se baseia na lógica das funções, 
subfunções e atividades exercidas pelo organismo produtor. 
o É considerada a mais adequada para órgãos públicos, devido às 
constantes alterações estruturais em função de mudanças políticas 
que podem ocorrer. 
• Consequências: Funções inalteradas e organização das funções. 
Organizacional 
(estrutura do órgão produtor) 
o É uma técnica de organização baseada na estrutura organizacional da 
empresa através de vários níveis de segmentação interna do 
organismo produtor. Ex.: diretorias, coordenadorias e supervisões. 
o Essa classificação foca no desenho da sua estrutura organizacional e 
não nas funções. 
• Consequências: Pode ocorrer mistura nos documentos com mesma 
função em vários departamentos diferentes. 
Por assuntos 
(Assuntos do documento) 
o A classificação por assunto é aplicada a documentos específicos que 
não estão relacionados à ação governamental ou não estão vinculados 
a ela. 
o Logo, essa por assunto deve ser evitada, pois pode causar dificuldades 
no processo de avaliação de documentos. 
 
Avaliação dos Documentos 
A avaliação de documentos é uma etapa crucial do gerenciamento de arquivos, na qual são estabelecidos os 
prazos de retenção e o destino de cada documento. Através desse processo, é definido se e quando os 
documentos devem ser eliminados ou mantidos permanentemente, levando em consideração o valor (Primário 
e Secundário) que é atribuído a cada documento. 
 
A avaliação de documentos é uma tarefa que exige grande complexidade e profundidade de conhecimento, 
exigindo a formação de equipes mistas, conhecidas como Comissões Permanentes de Avaliação de Documentos. 
Essas equipes são compostas por arquivistas e representantes das áreas de negócio da instituição, que trabalham 
juntos para realizar avaliações precisas e completas. 
 
DA COMISSÃO PERMANENTE DE AVALIAÇÃO DE DOCUMENTOS 
• Art. 9º Serão instituídas Comissões Permanentes de Avaliação de Documentos, no âmbito dos órgãos e das entidades da 
administração pública federal, órgãos técnicos com o objetivo de orientar e realizar o processo de análise, avaliação e seleção dos 
documentos produzidos e acumulados no seu âmbito de atuação para garantir a sua destinação final, nos termos da legislação 
vigente e das normas do Siga, com as seguintes competências: 
• I - elaborar os códigos de classificação de documentos e as tabelas de temporalidade e destinação de documentos, que são 
instrumentos técnicos de gestão relativos às atividades-fim de seus órgãos e entidades e submetê-los à aprovação do Arquivo 
Nacional; 
• II - aplicar e orientar a aplicação do código de classificação de documentos e a tabela de temporalidade e destinação de documentos 
das atividades-meio da administração pública federal e de suas atividades-fim aprovada pelo Arquivo Nacional; 
• III - orientar as unidades administrativas do seu órgão ou entidade, analisar, avaliar e selecionar o conjunto de documentos 
produzidos e acumulados pela administração pública federal, tendo em vista a identificação dos documentos para guarda 
permanente e a eliminação dos documentos destituídos de valor; 
• IV - analisar os conjuntos de documentos para a definição de sua destinação final, após a desclassificação quanto ao grau de sigilo; 
• V - observado o disposto nos incisos I e II, submeter as listagens de eliminação de documentos para aprovação do titular do órgão 
ou da entidade. 
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Seleção e Destinação 
➢ Seleção: Separação dos documentos de valor permanente daqueles passíveis de eliminação, mediante 
critérios e técnicas previamente estabelecidos em tabela de temporalidade 
➢ Destinação: Decisão, com base na avaliação, quanto ao encaminhamento de documentos para guarda 
permanente, descarte ou eliminação. 
 
 
Instrumentos de Gestão de Documentos 
O plano de classificação e a tabela de temporalidade de documentos são os principais instrumentos 
utilizados na gestão de documentos. Eles permitem simplificar e racionalizar os procedimentos de gestão, 
possibilitando a eliminação criteriosa de documentos sem valor que justifique sua guarda e a preservação dos 
documentos de guarda permanente. 
 
Plano de Classificação Tabela de Temporalidade 
O Plano de Classificação de Documentos de Arquivo é 
elaborado por meio da atividade de classificação, que 
permite recuperar o contexto de produção dos 
documentos de arquivo. 
A Tabela de Temporalidade de Documentos de Arquivo 
é elaborada por meio da atividade de avaliação, que 
define os prazos de guarda para os documentos de 
acordo com seus valores. 
Ambos os instrumentos possibilitam padronizar a organização física do acervo e aplicar a Teoria das Três Idades 
aos documentos de arquivo. 
 
Tipos de Destinação
Eliminação: Quando o prazo de guarda de um documento é cumprido e
ele não possui valor secundário, é realizado o processo de destruição.
Transferências: Os documentos são encaminhados para um arquivo
intermediário a fim de cumprir o prazo de guarda e a espera sua
destinação. A Transferência pode ser permanente (realizado em intervalos
ou periódica (cronograma de intervalos regulares).
Recolhimento: São documentos enviado para o arquivo permanente. Esse
processo pode ocorrer de três maneiras: sistemática, seguindo um
cronograma preestabelecido; regular, sempre que o limite de uso primário
é ultrapassado; ou selvagem, sem critérios definidos.
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Plano de Classificação 
A elaboração do Plano de Classificação é de extrema importância como uma ferramenta de gestão 
documental, e requer um profundo conhecimentoda estrutura e das funções da instituição produtora. 
 
 
Métodos para um plano de classificação 
 
Método Estrutural 
De acordo com a estrutura do organograma, a classificação estrutural indica os diferentes níveis de divisão 
interna da entidade produtora: Departamentos e setores. Caso alguma atribuição for transferida deverá ocorrer a 
reclassificação. 
 
Desvantagens 
• A estrutura organizacional não espelha de forma completa as atividades exercidas. 
• Modificações frequentes na estrutura podem levar a retrabalho. 
• Um único documento pode receber diferentes códigos. Aqui pode haver uma mistura de documentos. 
Vantagem 
• Facilitar a recuperação da informação ou do documento economizando tempo e dinheiro. 
 
Exemplo de um plano Estrutural de uma Biblioteca: 
➢ 1. Ciência 
• 1.1 Física 
• 1.2 Química 
• 1.3 Biologia 
➢ 2. Literatura 
• 2.1 Ficção 
o 2.1.1 Romance 
o 2.1.2 Mistério (...) 
Objetivos e Benefícios
• Organização lógica e correto arquivamento de documentos.
• Recuperação da informação ou do documento.
• Recuperação do contexto original de produção dos documentos.
• Visibilidade às funções, subfunções e atividades do organismo produtor.
• Padronização da denominação das funções, atividades e tipos/séries documentais.
• Controle do trâmite.
• Atribuição de códigos numéricos.
• Subsídios para o trabalho de avaliação e aplicação da Tabela de Temporalidade.
Atividade meio
Ação que auxilia e viabiliza o desempenho das atribuições.
Ex.: Finanças, portaria, RH.
Atividade fim
São atividades que justificam a sua criação. Ex.: Em um 
escola, sua atividade é a educação.
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Este plano de classificação estrutural organiza os livros em categorias amplas, como ciência, literatura, 
história, artes e referência. Em seguida, cada categoria é subdividida em subcategorias mais específicas. Por 
exemplo, a categoria literatura é subdividida em ficção e não-ficção, e a subcategoria ficção é subdividida em 
romance, mistério e ficção científica. Essa estrutura ajuda os usuários da biblioteca a encontrar facilmente os livros 
que procuram. 
Método Funcional 
A classificação funcional é a representação lógica das funções, subfunções e atividades desempenhadas 
pela entidade produtora. Embora seja mais complexa, é a mais adequada para órgãos públicos do Poder Executivo 
e também é mais duradoura em comparação com outras formas de classificação. 
 
Vantagens 
• As funções e atividades permanecem imutáveis. 
• A classificação identifica todas as funções e atividades de forma integral. 
• As atividades e documentos que são comuns a várias unidades dentro da estrutura da organização 
aparecerão apenas uma vez no Plano de Classificação. 
 
Exemplo de um plano Funcional: 
➢ 1. Função: Gestão Administrativa 
• 1.1. Subfunção: Gestão de Pessoas 
o Atividade: Seleção e Recrutamento 
o Atividade: Treinamento e Desenvolvimento 
• 1.2. Subfunção: Gestão de Compras 
o 1.2.1. Atividade: Solicitação de Compras 
o 1.2.2. Atividade: Aprovação de Compras 
o 1.2.3. Atividade: Recebimento de Materiais 
➢ 2. Função: Gestão Financeira 
• 2.1. Subfunção: Contabilidade 
o 2.1.1. Atividade: Contas a Pagar 
o 2.1.2. Atividade: Contas a Receber 
• 2.2. Subfunção: Tesouraria 
o 2.2.1. Atividade: Pagamentos 
o 2.2.2. Atividade: Recebimentos 
 
Nesse exemplo, a função "Gestão Administrativa" é dividida em duas subfunções: "Gestão de Pessoas" e "Gestão 
de Compras", cada uma com suas atividades específicas. Da mesma forma, a função "Gestão Financeira" é 
dividida em "Contabilidade" e "Tesouraria", com suas atividades correspondentes. 
 
Método Por Assunto 
Identificar a função e a atividade como "assunto" pode criar obstáculos para a avaliação do processo, que 
deve se concentrar em conjuntos de documentos em vez de tópicos ou unidades individuais. 
 
 
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Código de Classificação 
O código de classificação é a referência numérica que associa o documento ao seu contexto de produção, 
e é composto das seguintes unidades de informação: órgão produtor; função; subfunção; atividade e série 
documental 
 
Tabela de Temporalidade e Avaliação 
A Tabela de Temporalidade de Documentos de Arquivo é um instrumento criado a partir da avaliação 
documental que determina prazos e condições de guarda tendo em vista a transferência, recolhimento, descarte 
ou eliminação de documentos. 
 
 
 
Antes de decidir sobre a preservação ou eliminação de documentos, é necessário realizar uma análise 
prévia que possa orientar sobre quais documentos devem ser eliminados e quando isso deve acontecer. 
 
 
 
A avaliação de documentos de arquivo tem como objetivo identificar seus valores e determinar os prazos 
de guarda adequados, independentemente do suporte material utilizado, seja ele papel, filme, fita magnética, 
disquete, disco ótico ou outro. 
 
 
Informações na tabela de temporalidade (Prazo de Guarda, Destinação e Observação) 
• Art. 9º - A eliminação de documentos produzidos por instituições públicas e de caráter
público será realizada mediante autorização da instituição arquivística pública, na sua
específica esfera de competência.
Lei Federal n.º 8.159/1991
• Da mesma forma que a classificação, a avaliação de documentos deve ser realizada
durante o processo de produção, a fim de evitar a produção e acumulação
desorganizadas.
Fique Ligado!
Objetivos e Benefícios
• Identificar os valores imediatos e mediatos dos documentos.
• Fazer a Tabela de Temporalidade de Documentos.
• Diminuir a massa documental acumulada.
• Autorizar a eliminação criteriosa de documentos.
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Elaboração da Tabela 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Etapa 1: Identificação dos valores dos documentos
•Valor primário ou imediato: São registros com importância administrativa, fiscal e jurídica, originados por
uma instituição
•Valor secundário ou mediato: São registros que se esgotaram o seu valor primário continuam tendo
importância histórica, cultural, informativa e probatórias.
Etapa 2: Análise do ciclo de vida dos documentos
• Envolve a análise dos registros desde sua concepção até seu destino final, possibilitando a determinação
de sua relevância e estabelecendo o período em que o documento deve ser mantido na respectiva
unidade.
Etapa 3: Pesquisa da temporalidade dos documentos
• Considerando a legislação específica: A meta dessa fase do processo é reconhecer o período de retenção
do registro estabelecido na lei (prescrição).
• Considerando as necessidades administrativas: Para registros cujos períodos de retenção não são
determinados por leis específicas, as exigências administrativas da instituição/entidade devem ser levadas
em consideração para estabelecer os prazos de guarda (cuidado) e o destino dos documentos.
Etapa 4: Definir Prazos de guarda dos documentos: vigência, prescrição e precaução
• Após a investigação da legislação e a análise das demandas administrativas, o campo prazos de guarda
podem ser preenchido tanto na unidade produtora quanto na unidade responsável pelo arquivo.
• Unidade Produtora: É necessário especificar a quantidade de anos em que o registro deve ser mantido no
arquivo corrente, atendendo ao propósito para o qual foi criado.
• Unidade responsável pelo arquivo: É necessário apontar a quantidade de anos durante os quais o registro
deve ser mantido na unidade responsável pelo arquivo, obedecendo aos prazos prescritivos ou de
precaução (documentos intermediários).
• Prazo de Prescrição:Período em que se pode recorrer à proteção do sistema judiciário para defender
direitos que possam ter sido infringidos.
• Prazo de Precaução: Período em que o registro é mantido por precaução, antes de ser descartado ou
direcionado para preservação permanente.
Etapa 5: Destinação final: eliminação ou guarda permanente
• A etapa final da avaliação consiste em determinar, com base em seus valores, se o destino de cada série
documental será a eliminação ou a guarda permanente.
• Eliminação: Registros destinados à eliminação são aqueles que já cumpriram os prazos de retenção na
unidade produtora e na unidade responsável pelo arquivo e não possuem valor secundário que justifique
sua conservação.
•Guarda Permanente: São registros cujas informações são vistas como essenciais para a instituição
produtora e para a sociedade. Esses documentos, além de possuírem valor administrativo, legal e fiscal,
também contêm valor probatório e funcionam como base para pesquisas.
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Comissões de avaliação 
 
 
As Comissões Permanentes de Avaliação de Documentos são equipes contínuas e multidisciplinares 
encarregadas de criar e implementar Planos de Classificação e Tabelas de Temporalidade de Documentos em suas 
áreas específicas de atuação. 
 
 
 
Massas Documentais 
O principal desafio ao avaliar grandes volumes de documentos acumulados (MDA - esteja atento, pois às 
vezes a banca utiliza essa sigla!) em arquivos centrais ou intermediários, especialmente no setor público, é que o 
critério dominante para o arquivamento de processos administrativos ainda é baseado na ordem 
numérica/cronológica, conforme o número atribuído no protocolo no momento da abertura.
Etapa 6: Preenchimento do campo Observações
• Este campo da Tabela é destinado ao registro de ações legais e justificativas de natureza administrativa
que embasaram a definição dos prazos sugeridos, bem como informações pertinentes sobre a produção,
armazenamento ou conteúdo do documento.
• Art. 18. Em cada órgão e entidade da Administração Pública Federal será constituída
comissão permanente de avaliação de documentos, que terá a responsabilidade de
orientar e realizar o processo de análise, avaliação e seleção da documentação
produzida e acumulada no seu âmbito de atuação, tendo em vista a identificação dos
documentos para guarda permanente e a eliminação dos destituídos de valor.
Decreto 4.073/2002 - Artigo 18
• A comissão permanente de avaliação de documentos elabora instrumentos de gestão de
documentos como a Tabela de Temporalidade e o Plano de Classificação e não
instrumentos de pesquisa.
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Arquivos Permanentes 
 
O arquivo permanente preserva coleções de documentos considerados de guarda definitiva devido aos 
seus valores secundários, que podem ser legais, probatórios, científicos, históricos, culturais ou informativos. As 
atividades do arquivo permanente incluem: arranjo, descrição, conservação e referência (políticas de acesso e 
uso). 
Arranjo 
Trata-se de uma série de ações intelectuais (avaliação do documento quanto à sua forma, origem funcional 
e conteúdo) e físicas (disposição dos papéis em prateleiras ou estantes, embalagem, etiquetagem, etc.), com o 
objetivo de organizar documentos em um arquivo ou coleção, seguindo um plano ou esquema predefinido. 
 
 
 
Tipos de Arranjo 
Arranjo Funcional Arranjo Estrutural 
Arranjo que tem por eixo as funções desempenhadas 
pela entidade produtora do arquivo. 
Arranjo que tem por eixo a estrutura administrativa 
da entidade produtora do arquivo. 
 
Fundos de Arquivo 
É um conjunto de documentos de uma mesma proveniência. Termo que equivale a um arquivo. 
 
Fundo Aberto Fundo Fechado 
Sua acumulação é contínua, uma vez que os 
documentos de valor permanente passam a integrá-lo 
pouco a pouco, à medida que vencem os estágios 
anteriores de vigência e validade administrativa e 
jurídica. 
A entidade produtora/acumuladora já encerrou suas 
atividades ou as teve tão substancialmente 
modificadas que justificam um encerramento do fundo 
e abertura de outro. 
 
Dispersão e Reintegração de Fundos 
Dispersão de Fundos 
A transferência ocorre quando documentos são removidos de uma série, ou séries são removidas de um fundo, 
ou até mesmo fundos inteiros são removidos de um arquivo, com o propósito de compor séries e fundos em 
outro arquivo. Acontecem de 4 maneiras: 
• Sequestro ou Confisco 
• Separação Territorial 
• Determinações Superiores 
• Determinações Legais 
• A atividade de arranjo em arquivos é baseada em três principais conceitos da
arquivologia: Proveniência, Organicidade e Respeito à Ordem Original (Conhecido
também por ordem primitiva).
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Reintegração 
Recondução de arquivos e/ou documentos ao fundo ou arquivo a que pertencem. 
 
Descrição 
É um Conjunto de procedimentos que, a partir de elementos formais e de conteúdo, permitem a 
identificação de documentos e a elaboração de instrumentos de pesquisa para que seja acessado de forma rápida 
e eficiente ao público. 
 
 
 
Instrumentos de Pesquisa 
Os instrumentos de pesquisa são ferramentas utilizadas para descrever os documentos, tanto é que são 
sempre o resultado do processo de descrição. Eles identificam, resumem e localizam, em diferentes graus e 
amplitudes, os fundos, as séries documentais e as unidades documentais presentes em um arquivo permanente. 
Logo abaixo estão os Instrumentos de Pesquisas Externos: 
 
 
 
Guia 
O primeiro instrumento de pesquisa a ser criado por um arquivo é o guia de fundos. Ele é a 
principal forma de acesso para a instituição e proporciona uma visão geral do acervo. 
Oferece informações gerais sobre fundos e coleções existentes em um ou mais arquivos. 
Inventário 
Instrumento de pesquisa que descreve, um quadro sumário de um ou mais fundos, as 
unidades de arquivamento de um fundo ou parte dele, cuja apresentação obedece a uma 
ordenação lógica que poderá refletir ou não a disposição física dos documentos. 
Catálogos 
O catálogo é um instrumento de pesquisa que descreve cada unidade documental de uma 
ou mais séries, ou mesmo de um conjunto de documentos, independentemente de sua 
ordem de classificação. 
Catálogo Seletivo 
É um instrumento de pesquisa que apresenta uma lista selecionada de documentos de um 
ou mais fundos. 
 Grave: A principal diferença do catálogo seletivo em relação ao catálogo e inventário é 
que, nestes últimos, uma vez escolhido o fundo, não há seleção de documentos, 
enquanto no catálogo seletivo há uma seleção específica de documentos. 
Índice 
Apontam nomes de pessoas, lugares, assuntos ou datas contidas em documentos ou em 
instrumentos de pesquisa, acompanhados das referências para sua localização. 
• Embora a descrição seja uma atividade típica em arquivos permanentes, de acordo com
fontes importantes da arquivística nacional e internacional, seus procedimentos também
podem ser aplicados em arquivos correntes e intermediários.
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Genéricos e Globalizantes
•Ex.: Guias.
Parciais
•Ex.: Inventários, Catálogos, 
catálogos seletivos, e índices. 
Publicação de documentos na 
íntegra 
•Ex.: Edição de fontes.
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• Objetivo: Rápida localização e podem ser utilizados para complementar os inventários 
e catálogos.Edição de Fontes 
Compreende a publicação de um instrumento de pesquisa no qual os documentos não 
recebem resumos indicativos e/ou informativos, como nos anteriormente citados, 
figurando o texto integral. 
 
Normatização 
As normas internacionais e nacionais de descrição, tem como objetivo de padronizar e simplificar o 
processo e o emprego da função arquivística. As principais normas internacionais para a descrição de arquivos 
incluem a ISAD(G), a ISAAR(CPF), a ISDF e a ISDIAH. 
 
ISAD (G) 
A norma ISAD (G) propõe padronizar a descrição arquivística a partir de uma estruturação multinível, isto 
é, do geral ao particular. Além disso, ela apresenta o respeito aos princípios da proveniência e da organicidade. 
 
 
 
 
 
ISAAR (CPF) 
A ISAAR (CPF) tem como objetivo orientar a preparação de descrições consistentes, adequadas e 
autoexplicativas de entidades coletivas, pessoas e famílias que produzem documentos. 
 
 
 
ISDIH 
É a norma internacional para descrição de instituições com acervo arquivístico. 
 
Objetivos do ISAD (G)
• O principal objetivo das normas arquivísticas é estabelecer diretrizes gerais para a preparação
de descrições de arquivos.
• Criação de descrições consistentes.
• Tornar mais fácil a recuperação e o intercâmbio de informações.
• Visam possibilitar o compartilhamento de dados.
• O ISAD (G) em sua composição possui 26 elementos espalhados por 7 áreas e 6 delas são
obrigatórias. São considerados obrigatórios: Código de referência, Título, Data, Nível de
descrição, Dimensão e suporte e Nome do produto.
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Objetivo do ISAAR (CPF)
• É estabelecer diretrizes gerais para a normalização de descrições arquivísticas de produtores
de documentos e do contexto da produção desses documentos.
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ISDF 
É a norma internacional para descrição de funções. 
 
 
 
NOBRADE 
A norma brasileira de descrição arquivística, conhecida como NOBRADE, estabelece diretrizes para a 
descrição de documentos arquivísticos compatíveis com as normas internacionais em vigor, como a ISAD(G) e a 
ISAAR(CPF), com o objetivo de facilitar o acesso e intercâmbio de informações em níveis nacional e internacional. 
Além disso, tem como pressupostos básicos o respeito aos fundos e a descrição multinível. 
 
 
 
 
 
Referência - Políticas Públicas dos Arquivos Permanentes 
As políticas públicas de difusão (ou atividades de referência) envolvem serviços editoriais, culturais e 
educativos que os arquivos fornecem à sociedade em geral. Essas atividades visam aumentar a visibilidade do 
acervo arquivístico, promover o acesso à informação e contribuir para a compreensão da importância da 
preservação documental. 
 
Objetivo do ISDIH
• Facilitar a descrição de instituições arquivísticas cuja função principal seja preservar arquivos e 
torná-los acessíveis ao público em geral.
Objetivo do ISDF
• As funções descritas na norma ISDF devem complementar e aprimorar as descrições de
documentos criadas de acordo com a ISAD(G) e os registros de autoridade elaborados de acordo
com a ISAAR(CPF).
Objetivo do NOBRADE
• Estruturar a informação a partir de elementos de descrição comuns, buscando interferir o mínimo
possível na forma final em que as descrições são apresentadas.
•Busca padronizar a atividade de descrição em relação à prática mundial.
• ISAD(G) tem 7 áreas de informação e 26 elementos, sendo 6 obrigatórios.
• NOBRADE tem 8 áreas de informação e 28 elementos, sendo 7 obrigatórios. São
considerados orbigatórios: código de referência; título; data(s); nível de descrição;
dimensão e suporte; nome(s) do(s) produtor(es); e condições de acesso.
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Formas de promover ao público: Atividades culturais / educacionais e serviços editoriais 
Atividades culturais Atividades educacionais 
As atividades culturais promovidas pelas instituições 
arquivísticas incluem: 
• visitas guiadas 
• palestras/aulas e debates 
• concursos 
• patrocínios de: simpósios, congressos, 
jornadas. 
Através desses eventos, os arquivos convidam uma 
ampla gama de interessados para suas instalações 
físicas. Forma: De fora para dentro. 
As atividades educacionais, atualmente é considerado 
que os arquivos podem atuar em dois formatos: 
• Contato direto do aluno. 
• Seleção de documentos para pesquisa de 
acordo com o conteúdo programático da 
escola. 
 
 
Serviços editoriais 
As publicações são um canal de comunicação dos arquivos com o público externo. Através das publicações, os 
arquivos podem atrair novos usuários e promover o acesso à informação contida em seu acervo. 
As principais publicações: 
• manuais 
• edições de textos 
• monografias 
• edições comemorativas e folders promocionais. 
Forma: De dentro para fora. 
 
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Preservação, Conservação e Restauração de Arquivos 
Conceitos Gerais 
Termo Cassares / Arq. Público Sp DBTA Resumo 
Preservação 
Conjunto de medidas e estratégias de 
ordem administrativa, política e 
operacional que contribuem direta ou 
indiretamente para a preservação da 
integridade dos materiais. 
Prevenção da deterioração e 
danos em documentos, por 
meio de adequado controle 
ambiental e/ou tratamento 
físico e/ou químico. 
• Ação preventiva 
• Dano ainda não 
ocorreu. Deve ser 
evitado 
Conservação 
Conjunto de ações estabilizadoras que 
visam desacelerar o processo de 
degradação de documentos ou objetos, 
por meio de controle ambiental e de 
tratamentos específicos (higienização, 
reparos e acondicionamento). 
Promoção da preservação e da 
restauração dos documentos. 
• Dano ainda não 
ocorreu. Deve ser 
evitado. 
• Dano em curso. 
Deve ser contido. 
Restaurante 
Conjunto de medidas que objetivam a 
estabilização ou a reversão de danos 
físicos ou químicos adquiridos pelo 
documento ao longo do tempo e do 
uso, intervindo de modo a não 
comprometer sua integridade e seu 
caráter histórico. 
Conjunto de procedimentos 
específicos para recuperação e 
reforço de documentos 
deteriorados e danificados. 
• Ação de reparação. 
• Dano concluído. 
Deve ser revertido. 
 
 
 
 
Fatores de Deterioração 
 
 
• Temos uma divergência de definições sobre a preservação, conservação e restauração
de documentos. De acordo com Cassares, a preservação é a atividade que abrange tanto
a conservação quanto a restauração. Entretanto, segundo o DBTA, é a conservação que
engloba todas as outras atividades relacionadas.
Fique Ligado!
Fa
to
re
s 
d
e 
D
et
er
io
ra
çã
o
Fatores Ambientais
Agentes Biológicos
Intervenções Inadequadas
Problemas com manuseio e 
vandalismo
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Fatores de Ambientais 
Os elementos ambientais que podem prejudicar a preservação de arquivos e documentos incluem: 
variações de temperatura, níveis de umidade relativa do ar, exposição à luz e a qualidade do ar circundante. 
 
 
 
Caraterísticas de Alguns suportes 
Suporte Temperatura Umidade 
Fotografias em P&B 12oC e +/- 1 oC 35% e +/- 5% 
Fotografias Coloridos 5 oC e +/- 1 oC 35% e +/- 5% 
Registros Magnéticos 18oC e +/- 1 oC 40% e +/- 5% 
 
 
 
 
 
Agentes Biológicos (Fungos, Insetos e os Roedores) 
 
 
Temperaturas e Umidades
• As mudanças de temperatura e umidade podem ser igualmente ou até mais danosas do que
manter esses níveis em valores inadequados, mas estáveis, ao longo5/77 
Princípio do Respeito a Ordem 
Original 
Conforme mencionado anteriormente, o princípio do Respeito à Ordem 
Original determina que o arquivo deve preservar a organização inicial dos 
documentos. 
Princípio da Inalienabilidade 
ou Imprescritibilidade 
Esse princípio impede que os arquivos públicos sejam transferidos a 
terceiros. 
Princípio da Universalidade 
É papel do arquivista compreender, em primeiro lugar, o contexto do 
documento e as conexões estabelecidas entre ele e o fundo a que 
pertence. 
Princípio da Proveniência 
Territorial ou da 
Territorialidade 
Segundo o princípio da Territorialidade, o documento deve permanecer o 
mais próximo possível do local em que foi gerado, com exceção dos 
documentos resultantes de operações militares ou atividades de 
representação diplomática. 
Princípio da Pertinência 
Territorial 
O princípio da Pertinência Territorial defende a ideia de que o documento 
deve ser transferido para o local que guarda relação com o seu conteúdo. 
Princípio da Pertinência 
Temática 
O princípio da Temático determina que os documentos devem ser 
organizados por tema, sem considerar a origem ou classificação original. 
Princípio da Autenticidade 
Esse princípio se refere à integridade do documento e não está 
relacionado ao seu conteúdo. Ele estabelece que o documento não sofreu 
modificações de qualquer tipo. 
Princípio da Veracidade 
Esse princípio tem a finalidade de assegurar que o conteúdo presente no 
documento é autêntico, correspondente à verdade dos fatos e pode ser 
utilizado como prova. 
Princípio do Inter-
relacionamento 
Esse princípio possibilita que tanto o arquivista quanto o público em geral 
compreendam o contexto do documento em relação ao seu fundo, ou 
seja, ao Conjunto de documentos. 
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Natureza dos Arquivos 
Natureza dos 
Arquivos 
Para que um documento seja realmente considerado um arquivo, é preciso examinar suas 
características concretas (Tangíveis) e abstratas (Intangíveis). 
 
➢ Fatores concretos: Os aspectos concretos incluem a forma dos arquivos, a fonte de 
origem e o local onde estão guardados. 
➢ Fatores Abstratos: Os elementos intangíveis são fundamentais para determinar se um 
documento pode ser considerado um arquivo. Esses elementos incluem a razão1 e os 
valores2. 
 
1 Os documentos devem ter sido criados com o propósito de cumprir algum objetivo relacionado às atividades habituais da 
entidade produtora. 
2 Além do propósito original para o qual foram criados ou acumulados, os documentos devem apresentar outros motivos, tais 
como razões oficiais ou culturais, para que possam ser considerados como arquivos. 
 
Dentro do contexto dos arquivos, podemos identificar os seguintes valores: 
 
➢ Valores Primários (Administrativo, imediato ou eventual): O documento é utilizado 
pela entidade que o produz para fins administrativos, bem como seu valor legal e fiscal. 
Esse valor é enquadrado em 3 categorias: Administrativo, Fiscal e Judiciário. 
➢ Valores Secundários (Histórico ou mediato): O documento é utilizado pela entidade 
que o produz para fins diferentes daqueles os quais foi originalmente criado. Esse valor 
é enquadrado em 2 categorias: Probatório e Informativo. 
Classificação dos Arquivos 
Classificação 
dos Arquivos 
Entidades mantenedoras: Essa é uma categorização que considera a instituição ou 
indivíduo responsável pela gestão do arquivo. Observe que nessa dimensão os arquivos 
podem ser categorizados em quatro grupos principais: Públicos, Institucionais, Comerciais e 
Familiares ou pessoais. 
Estágios de evolução: Para que um arquivo possa cumprir efetivamente suas funções, é 
essencial que, ao procurar um documento, o usuário possa encontrá-lo rapidamente e de 
maneira precisa. Os arquivos são: 
➢ Primeira Idade ou Corrente: São arquivos constituídos por documentos em curso ou 
frequentemente consultados, ou seja, contêm valor primário. 
➢ Segunda Idade ou Intermediário: Os documentos estão sendo consultados com menos 
frequência atualmente e não precisam estar tão próximos. 
➢ Terceira Idade ou Permanente: Os documentos possuem valor secundário e devem ser 
conservados de acordo com seu valor histórico, cultural ou documental. 
Extensão de atuação: Quanto à sua abrangência, os arquivos podem ser divididos em dois 
grupos: setoriais e gerais/centrais. 
➢ Arquivos setoriais: São aqueles que estão localizados junto aos locais que produzem ou 
recebem os documentos e os utilizam com frequência para realizar suas atividades 
administrativas, ou seja, com um valor primário e de forma descentralizada. 
➢ Arquivos Gerais ou Centrais: São aqueles que estão localizados mais distantes do local 
de produção ou recebimento e os utilizam com frequência para realizar suas atividades 
administrativas, ou seja, com valor primário e de forma centralizada. 
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Classificação 
dos Arquivos 
Natureza dos documentos: Em relação à Natureza dos Documento, é possível fazer uma 
classificação em duas categorias: arquivos especiais e arquivos especializados. 
 
➢ Arquivos especiais: São responsáveis por armazenar uma variedade de documentos 
físicos, incluindo fotografias, discos, fitas, disquetes, DVDs e outros formatos. 
➢ Arquivos Especializados: São destinados a lidar com tópicos de áreas específicas 
(Medicina ou Engenharia), independentemente do formato dos documentos 
armazenados. 
Arquivos Públicos: Conjuntos de documentos produzidos e recebidos, no exercício de suas 
atividades, por órgão público de âmbito federal, estadual, do Distrito Federal e municipal. 
 
✓ A Lei considera os arquivos de instituições privadas responsáveis pela gestão de serviços 
públicos equivalentes aos arquivos públicos. 
✓ Se uma instituição pública ou de natureza pública encerrar suas atividades, é obrigatório 
que todos os seus documentos sejam transferidos para uma instituição arquivística 
pública ou para a instituição sucessora responsável. 
✓ São fontes únicas e insubstituíveis de apoio e consulta no processo de preservação da 
memória e do patrimônio cultural de uma sociedade. 
✓ Os documentos de valor permanente (Secundários) são inalienáveis e imprescritíveis. 
Arquivos Privados: Os conjuntos de documentos produzidos ou recebidos por pessoas 
físicas ou jurídicas, me decorrência de suas atividades. 
 
✓ Os arquivos privados podem ser reconhecidos pelo Poder Público como de interesse 
público e social se forem considerados conjuntos de fontes relevantes para a história e 
o desenvolvimento científico do país. 
✓ A comercialização ou alienação de um arquivo só é permitida se for mantida a unidade 
documental completa e se o arquivo não for transferido para fora do território nacional. 
✓ Se um proprietário privado decidir vender seu arquivo, o Poder Público terá prioridade 
na compra. 
 
Os arquivos privados são divididos em categorias específicas, incluindo arquivos 
econômicos, sociais e pessoais. 
 
➢ Econômicos: Entende-se a documentação produzida pelas empresas. 
➢ Sociais: Englobam uma ampla variedade de documentos importantes, incluindo 
registros religiosos, notariais, de organizações políticas e de movimentos sociais, bem 
como registros de instituições educacionais e de classe. 
➢ Pessoais: Esses registros não são prontamente acessíveis para pesquisadores, 
historiadores e até mesmo arquivistas, a menos que seus proprietários reconheçam a 
importância e o valor social do material que possuem e concordem em disponibilizá-los 
ou vendê-los para instituições adequadas. 
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Arquivologiado tempo.
• Temperatura Alta + Umidade Alta = Colônias de fungos.
• Temperatura Baixa + Umidade Baixa = Documentos ressecados e retorcidos.
• Recomendado: Temperatura proximo de 20°C e umidade relativa de 45% a 50%.
• Pode ser instalado sistema de climatização para conseguir essas variações.
Radiação da Luz
• Qualquer origem de luz, seja natural ou artificial, é nociva aos documentos. Os efeitos negativos
causados pela exposição à radiação luminosa são acumulativos e permanentes.
• Medidas Protetivas: As janelas devem ser protegidas por cortinas, Filtros feitos de filmes especiais
também ajudam no controle da radiação, Prateleiras de estantes sempre perpendiculares as janelas
e Instalação de sistema de iluminação setorizado e controlado.
Qualidade do ar
• Incluem-se os gases e partículas sólidas, que podem se originar tanto do ambiente externo
quanto do interno, e que causam reações químicas nos materiais de armazenamento dos
documentos.
Fungos
• Os fungos precisam de alimento (papéis, couros, tecidos), umidade, temperatura elevada, falta de
circulação de ar e de higiene para sobreviver e proliferar.
• Causam manchas de coloração diversa de difícil remoção.
• Medidas Protetivas: Praticar a higienização, manter vigilância constante dos documentos contra
acidentes com água e estabelecer política de controle ambiental.
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Intervenções Inadequadas, Problemas com o Manuseio e Vandalismo 
Intervenções Inadequado Manuseio Inadequado Vandalismo 
As intervenções inadequadas são 
aquelas que acabam gerando um 
dano maior. As intervenções têm 
como objetivo diminuir o dano 
através de profissionais 
especializados na área. 
Manuseio inadequado é um dos 
problemas para a degradação. A 
ação de tocar no documento tem 
que haver muito cuidado. 
 
Aqui acontece o próprio furto que 
precisa ser combatido através de 
políticas de proteção. 
 
 
Conservação de Documentos 
O conjunto de medidas estabilizadoras que cessam o processo de degradação do material de 
armazenamento de um documento. Os procedimentos de conservação devem ser mínimos e sempre realizados 
por profissionais qualificados, levando em consideração a relação custo-benefício. 
Higienização 
A limpeza de arquivos e bibliotecas é uma técnica clássica de conservação preventiva, que consiste em um 
processo mecânico que deve ser executado sempre de forma seca. A limpeza de arquivos envolve a limpeza de 
pisos e limpeza de estantes e móveis com aspirador de pó, escovas e pincéis macios e especiais. 
➢ Acondicionamento: Proteção de documentos com caixas, envelopes, pastas e porta-fólios. 
➢ Armazenamento: É a guarda do documento em arquivos, armários e estantes. 
Principais Operações de Conservação 
Desinfestação Limpeza Alisamento 
Fumigação: É o método mais 
eficiente para eliminar insetos em 
documentos é a introdução destes 
em uma câmara a vácuo, na qual é 
aplicado um produto químico capaz 
de destruí-los completamente. 
Realizada por meio de um pano 
macio, escovas e aspirador em pó. 
O documento sofre ação de um ar 
com forte presença de umidade 
em uma câmara de umidificação e 
logo em seguida é passado um 
ferro em todas as folhas. 
 Grave: O processo voltado a eliminação de microrganismos é a desinfecção e não a desinfetação. 
Insetos
• As baratas afetam tanto os papéis quanto os revestimentos, comprometendo a integridade
das superfícies dos materiais de armazenamento.
• As brocas comprometem não apenas o papel e seus derivados, mas também a madeira
presente em móveis, portas, pisos e quaisquer materiais à base de celulose.
• Os cupins, por outro lado, comprometem tanto o acervo quanto a estrutura do edifício que
abriga os materiais.
• São atraídos por temperaturas, umidades elevadas e falta de higienização.
Roedores
• Roedores procuram por ambientes com temperaturas elevadas e altos índices de umidade
relativa, além de locais com higiene inadequada.
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Restauração de Documentos 
Trata-se de um conjunto de medidas que objetivam a estabilização ou a reversão de danos físicos ou 
químicos adquiridos pelo documento ao longo do tempo e do uso, intervindo de modo a não comprometer sua 
integridade e seu caráter histórico 
 
Principais técnicas de Restauração 
 
 
 
 
Construções de Arquivos 
Edifício 
Os edifícios destinados a arquivos devem contemplar a criação de 3 áreas distintas: uma para trabalho técnico 
e depósito, totalmente isolada do público; uma área administrativa, parcialmente restrita ao público; e uma 
área pública. 
 
 
Banho de Gelatina
• É uma técnica utilizada para aumentar a resistência de um documento consiste em
mergulhá-lo em gelatina ou cola.
• Essa intervenção passam a atrair mais os insetos.
Tecido
• Trata-se de uma técnica que utiliza folhas extremamente finas de tecido e pasta de amido, 
o que pode aumentar a vulnerabilidade do documento à ação de insetos.
• Aumenta a resistência e a durabilidade do papel.
Silking
• Essa técnica utiliza apenas tecidos de crepeline ou musseline de seda e adesivo a base de
amido aumentando a resistência da folha.
• É um processo de difícil e de alto custo.
Laminação (laminação mecanizada)
• É uma técnica de proteção para documentos consiste em envolvê-los em folhas de papel 
de seda e acetato de celulose em ambas as faces.
• Esse método aumenta a durabilidade e a resistência a fungos e pragas.
Laminação Manual (laminação com solvente)
• Este método utiliza os mesmos materiais do processo mecanizado, porém substitui a
pressão e o calor da prensa pelo uso de acetona.
Encapsulação
• É uma técnica moderna de restauração envolve a aplicação de duas lâminas de poliéster,
na parte da frente e de trás do documento, fixadas nas margens externas por meio de fita
adesiva. Dessa forma, o documento fica solto dentro do bolsão formado pelas lâminas.
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Localização 
Ao escolher um terreno para construir um arquivo, é importante considerar as condições ambientais e 
climáticas, bem como as condições de acesso e comunicação. O terreno deve estar sempre seco e livre de riscos 
de inundações, além de ser protegido contra infestações por cupins e insetos. 
 
Depósitos 
Os depósitos em um edifício de arquivo devem ocupar cerca de 60% da área total disponível e permanecer 
isolados das outras áreas. É recomendado que a área de cada depósito não ultrapasse os 200m². Quando o 
prédio tiver múltiplos andares, os depósitos devem ser instalados nos andares mais baixos, mas nunca no 
subsolo. 
 
Áreas de Trabalho
• As áreas destinadas a 
trabalhos técnicos 
(processamento técnico) 
e administrativos devem 
corresponder a 15% da 
área total disponível, 
sendo preferível que 
estejam localizadas nos 
andares superiores e com 
maior iluminação em 
comparação à área de 
depósito.
Áreas Públicas
• Corresponde a 25% da 
área total do edifício, 
deve estar localizada 
preferencialmente nos 
andares mais altos, com 
boa iluminação e 
ambiente silencioso. 
•Esta área é fundamental 
para as atividades de 
pesquisa e consulta.
Recepção
• A área de recepção de 
documentos deve estar 
localizada no térreo do 
edifício, com acesso 
independente para o 
público.
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Gestão Arquivística Digital 
Documento Eletrônico e Documento Digital 
Documento Eletrônico Documento Digital 
Gênerodocumental integrado por documentos em 
meio eletrônico ou somente acessíveis por 
equipamentos eletrônicos, como cartões perfurados, 
disquetes e documentos digitais. 
 
Documento codificado em dígitos binários, acessível 
por meio de sistema computacional. 
 
Documento Arquivístico Digital Documento arquivístico D. Arquivístico Convencional 
Documento codificado em dígitos 
binários, acessível por meio de 
sistema computacional. 
É um documento produzido e/ou 
recebido e mantido por pessoa física 
ou jurídica 
É um documento arquivístico 
não digital. 
 
Componentes do Documento Digital 
 
 
 
Vantagens Desvantagens 
otimização de espaço físico Fragilidade do armazenamento -> degradação física 
do suporte 
Mais produtividade Rápida obsolescência da tecnologia digital: hardware, 
software e formatos 
Economia dos fluxos de trabalho Dificuldade em garantir a integridade dos documentos 
- acesso facilitado 
Facilidade de acesso Complexidade e custos da preservação digital 
 
 
• Sistema de arquivamento é composto pelos 
elementos físicos que possibilitam a gravação 
e acesso às informações presentes no material 
de armazenamento.
Hardware
• O software é o sistema específico que, com 
base nas capacidades físicas do hardware, 
possibilita o registro, recuperação e uso das 
informações armazenadas no suporte.
Software
• É o conjunto de bits registrados digitalmente 
em um suporte, acessada pelo hardware e 
software.Informação
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Digitalização 
Processo de conversão de um documento para o formato digital por meio de dispositivo apropriado, 
como um escâner. 
 
 
 
Partes importantes de Legislação sobre a Digitalização 
Lei 12.682/2012 
Art. 1º - A digitalização, o armazenamento em meio eletrônico, óptico ou equivalente e a reprodução de 
documentos públicos e privados serão regulados pelo disposto nesta Lei. 
Parágrafo único. Entende-se por digitalização a conversão da fiel imagem de um documento para código digital. 
Art. 3º - O processo de digitalização deverá ser realizado de forma a manter a integridade, a autenticidade e, se 
necessário, a confidencialidade do documento digital, com o emprego de certificado digital emitido no âmbito 
da Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP - Brasil. 
 
Lei 13.874/2019 acrescentou na Lei 12.682 o art.2º-A 
Art. 2º-A. Fica autorizado o armazenamento, em meio eletrônico, óptico ou equivalente, de documentos públicos 
ou privados, compostos por dados ou por imagens, observado o disposto nesta Lei, nas legislações específicas e 
no regulamento. 
§ 1º Após a digitalização, constatada a integridade do documento digital nos termos estabelecidos no 
regulamento, o original poderá ser destruído, ressalvados os documentos de valor histórico, cuja preservação 
observará o disposto na legislação específica. 
§2º O documento digital e a sua reprodução, em qualquer meio, realizada de acordo com o disposto nesta Lei e 
na legislação específica, terão o mesmo valor probatório do documento original, para todos os fins de direito, 
inclusive para atender ao poder fiscalizatório do Estado. 
§ 4º Os documentos digitalizados conforme o disposto neste artigo terão o mesmo efeito jurídico conferido aos 
documentos microfilmados, nos termos da Lei nº 5.433, de 8 de maio de 1968, e de regulamentação posterior." 
 
• Documento nato-digital: O documento nasceu na parte eletrônica e em código binário.
• Documento digitalizado: Nasce em outro suporte e depois é reproduzido e inserido no
computador.
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Decreto 10.278/2020 
Estabelece que os documentos digitalizados produzam os mesmos efeitos legais dos documentos originais. 
 
Âmbito de aplicação 
Art. 2º Aplica-se o disposto neste Decreto aos documentos físicos digitalizados que sejam produzidos: 
I - por pessoas jurídicas de direito público interno, ainda que envolva relações com particulares; 
II - por pessoas jurídicas de direito privado ou por pessoas naturais para comprovação perante: 
a) Pessoas jurídicas de direito público interno; 
b) Outras pessoas jurídicas de direito privado ou outras pessoas naturais. Parágrafo único. 
 
O disposto neste Decreto não se aplica a: 
I - documentos nato-digitais, que são documentos produzidos originalmente em formato digital; 
II - documentos referentes às operações e transações realizadas no sistema financeiro nacional; 
III - documentos em microfilme; 
IV - documentos audiovisuais; 
V - documentos de identificação; 
VI - documentos de porte obrigatório. 
 
Definições importantes 
Art. 3º Para fins do disposto neste Decreto, considera-se: 
I - documento digitalizado - representante digital do processo de digitalização do documento físico e seus 
metadados; 
II - metadados - dados estruturados que permitem classificar, descrever e gerenciar documentos; 
III - documento público - documentos produzidos ou recebidos por pessoas jurídicas de direito público interno 
ou por entidades privadas encarregadas da gestão de serviços públicos; 
IV - integridade - estado dos documentos que não foram corrompidos ou alterados de forma não autorizada. 
 
Regras gerais de digitalização 
Art. 4º Os procedimentos e as tecnologias utilizados na digitalização de documentos físicos devem assegurar: 
I - a integridade e a confiabilidade do documento digitalizado; 
II - a rastreabilidade e a auditabilidade dos procedimentos empregados; 
III - o emprego dos padrões técnicos de digitalização para garantir a qualidade da imagem, da legibilidade e do 
uso do documento digitalizado; 
IV - a confidencialidade, quando aplicável; 
V - a interoperabilidade entre sistemas informatizados. 
 
Requisitos na digitalização que envolva entidades públicas 
Art. 5º O documento digitalizado destinado a se equiparar a documento físico para todos os efeitos legais e para 
a comprovação de qualquer ato perante pessoa jurídica de direito público interno deverá: 
I -ser assinado digitalmente com certificação digital no padrão da Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - 
ICP-Brasil, de modo a garantir a autoria da digitalização e a integridade do documento e de seus metadados; 
II - seguir os padrões técnicos mínimos previstos no Anexo I; 
III - conter, no mínimo, os metadados especificados no Anexo II. 
 
Requisito na digitalização entre particulares 
Art. 6º Na hipótese de documento que envolva relações entre particulares, qualquer meio de comprovação da 
autoria, da integridade e, se necessário, da confidencialidade de documentos digitalizados será válido, desde que 
escolhido de comum acordo pelas partes ou aceito pela pessoa a quem for oposto o documento. 
 
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Desnecessidade da digitalização 
Art. 7º A digitalização de documentos por pessoas jurídicas de direito público interno será precedida da avaliação 
dos conjuntos documentais, conforme estabelecido em tabelas de temporalidade e destinação de documentos, 
de modo a identificar previamente os que devem ser encaminhados para descarte. 
 
Responsabilidade pela digitalização 
Art. 8º O processo de digitalização poderá ser realizado pelo possuidor do documento físico ou por terceiros. § 
1º Cabe ao possuidor do documento físico a responsabilidade perante terceiros pela conformidade do processo 
de digitalização ao disposto neste Decreto. 
§ 2º Na hipótese de contratação de terceiros pela administração pública federal, o instrumento contratual 
preverá: 
I - a responsabilidade integral do contratado perante a administração pública federal ea responsabilidade 
solidária e ilimitada em relação ao terceiro prejudicado por culpa ou dolo; 
II - os requisitos de segurança da informação e de proteção de dados, nos termos da legislação vigente. 
 
Descarte dos documentos físicos 
Art. 9º Após o processo de digitalização realizado conforme este Decreto, o documento físico poderá ser 
descartado, ressalvado aquele que apresente conteúdo de valor histórico. 
 
Manutenção dos documentos digitalizados 
Art. 10. O armazenamento de documentos digitalizados assegurará: 
I - a proteção do documento digitalizado contra alteração, destruição e, quando cabível, contra o acesso e a 
reprodução não autorizados; 
II - a indexação de metadados que possibilitem a localização e o gerenciamento do documento digitalizado; e a 
conferência do processo de digitalização adotado. 
 
Preservação dos documentos digitalizados 
Art. 11. Os documentos digitalizados sem valor histórico serão preservados, no mínimo, até o transcurso dos 
prazos de prescrição ou decadência dos direitos a que se referem. 
 
Suportes Digitais 
 
 
Suporte Magnético
•O registro digital é realizado por meio de ondas eletromagnéticas que são gravadas em
materiais de armazenamento, como discos rígidos, disquetes e fitas, registrando as
alterações necessárias.
Suporte Ótico
•O registro digital ocorre por meio da alteração das características de um material de
armazenamento, que reage à luz e registra as informações necessárias.
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Gerenciamento Eletrônico de Documentos (GED) 
Conjunto de tecnologias utilizadas para organização da informação não estruturada de um órgão ou 
entidade, que pode ser dividido nas seguintes funcionalidades: captura, gerenciamento, armazenamento, 
apresentação (ou saída) e automação de fluxos de trabalho (workflow). 
 
Gerenciamento de Documentos Eletrônicos (GDE) 
Tecnologia utilizada para gerenciar documentos nato digitais incorporando elementos como: metadados, 
controle de versão, autorias declaradas (não repúdio), trilhas de auditoria e assim por diante. 
 
SIGAD - Sistema Informatizado de Gestão Arquivística de Documentos 
É um conjunto de procedimentos e operações técnicas, característico do sistema de gestão arquivística de 
documentos, processado por computador. Geralmente são constituídos por um ou mais softwares, incluindo um 
particular, integrado a outros, adquiridos ou desenvolvidos por encomenda, ou combinados. 
 
Um SIGAD deve manter a relação orgânica entre os documentos e assegurar a confiabilidade, autenticidade 
e acessibilidade, ao longo do tempo, dos documentos arquivísticos, preservando assim seu valor como fonte de 
prova das atividades realizadas pelo órgão produtor. 
 
e-ARQ 
A Resolução Conarq 50/2022, ao revogar a Resolução 25/2007, definiu que as entidades arquivísticas 
devem adotar o Modelo de Requisitos para Sistemas Informatizados de Gestão Arquivística de Documentos - e-
ARQ Brasil. 
 
e-ARQ: É uma especificação de requisitos a serem cumpridos pela organização produtora/recebedora de 
documentos, pelo sistema de gestão arquivística e pelos próprios documentos, a fim de garantir sua confiabilidade 
e autenticidade, assim como sua acessibilidade. 
 
Resoluções 50/2022 
Art. 2º O e-ARQ Brasil tem por objetivo orientar aos órgãos e entidades integrantes do Sistema Nacional de 
Arquivos - SINAR quanto à implantação da gestão arquivística de documentos, fornecer especificações técnicas 
e funcionais, bem como metadados para orientar a aquisição ou desenvolvimento de sistemas informatizados, 
independentemente da plataforma tecnológica em que forem desenvolvidos ou implantados, conforme art. 3º 
da Resolução nº 20, de 16 de julho de 2004. 
 
§ 2º Consideram-se requisitos o conjunto de condições a serem cumpridas pela organização 
produtora/recebedora de documentos, pelo sistema de gestão arquivística e pelos próprios documentos a fim 
de garantir a sua confiabilidade e autenticidade, bem como seu acesso. 
 
Art. 3º O e-ARQ Brasil é aplicável para os sistemas que produzem e mantêm somente documentos digitais ou 
para sistemas que compreendem documentos digitais e não digitais ao mesmo tempo. 
 
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Governo Digital - Lei 14.129/2021 
Principais artigos da legislação 
Art. 1º Esta Lei dispõe sobre princípios, regras e instrumentos para o aumento da eficiência da administração 
pública, especialmente por meio da desburocratização, da inovação, da transformação digital e da participação 
do cidadão. 
 
Art. 2º - § 1º Esta Lei não se aplica a empresas públicas e sociedades de economia mista, suas subsidiárias e 
controladas, que não prestem serviço público. 
 
Art.5º,Art.6º e Art.7º: Deixam claro a preferência pelo uso: 
• Soluções Digitais 
• Atos processuais deverão ser realizados em meio eletrônico 
• Atos processuais validos através de assinatura eletrônica. 
 
Art. 13. A guarda dos documentos digitais e dos processos administrativos eletrônicos considerados de valor 
permanente deverá estar de acordo com as normas previstas pela instituição arquivística pública responsável 
por sua custódia. 
 
Art. 14. A prestação digital dos serviços públicos deverá ocorrer por meio de tecnologias de amplo acesso pela 
população, inclusive pela de baixa renda ou residente em áreas rurais e isoladas, sem prejuízo do direito do 
cidadão a atendimento presencial. 
 
Microfilmagem 
A microfilmagem é uma técnica utilizada para criar uma cópia em miniatura do material original em um 
filme translúcido, flexível e estável, que serve como base para a projeção posterior da imagem. Dessa forma, é 
possível substituir o material original pela cópia. 
 
Vantagens Desvantagens 
Redução do espaço e custos Necessidade do emprego de máquinas 
Validade legal Baixa velocidade de recuperação 
Segurança Cuidados na guarda 
 
Lei 5.433/1968 
Art 1º É autorizada, em todo o território nacional, a microfilmagem de documentos particulares e oficiais 
arquivados, estes de órgãos federais, estaduais e municipais. 
 
§ 1º Os microfilmes de que trata esta Lei, assim como as certidões, os traslados e as cópias fotográficas obtidas 
diretamente dos filmes produzirão os mesmos efeitos legais dos documentos originais em juízo ou fora dele 
 
 
 
 
 
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Tipos de microfilmagem 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Microfilmagem de Complemento 
• Para complementação de acervos.
Microfilmagem de Referência 
• Tem como objeto os instrumentos de pesquisa, para facilitar a consulta de documentos.
Microfilmagem de Referência 
• Visa a produção de cópias de segurança. Usada como medida de segurança em caso de
sinistros como incêndios, inundações, etc.
Microfilmagem de Conservação (ou Preservação) 
• Visa a conservação das informações contidas em documentos de valor permanente que se
encontrem danificados ou sejam objeto de constante manuseio. Vale ressaltar que
documentos históricos, mesmo que microfilmados, não podem ser eliminados.
Microfilmagem de Conservação (ou Preservação) 
• Documentos de valor temporário, eliminados com vista ao aproveitamento de espaço e
equipamento. Aplicada a documentos não históricos, ao contrário da microfilmagem de
conservação ou preservação.
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Documentos Arquivísticos 
Conceitos de Documentos 
Informação registrada, independente da forma ou do suporte, produzida ou recebida no decorrer da 
atividade de uma instituição ou pessoa e que possui conteúdo, contexto e estrutura suficientes para servir de 
evidência dessa atividade. Informação + Suporte/Formato = Documento. 
Informação Elemento referencial, noção, ideia ou mensagem contida em um documento. 
Suporte Material no qual são registradas as informações. Ex.: CD, DVD, etc. 
Formato 
O formato de um documento se refere ao conjunto de características físicas, técnicas de 
registro e estrutura de informação e conteúdo que compõem sua apresentação. Ex.: 
livro, caderno, etc. 
Classificação dos Documentos 
Gênero 
✓ Configuração que assume um documento de acordo com o sistema de signos 
utilizado na comunicação de seu conteúdo. 
 
Os documentos podem ser classificados: 
➢ Escritos ou textuais: documentos manuscritos, datilografados ou impressos. 
➢ Cartográficos: documentos que apresentam representações geográficas, 
arquitetônicas ou de engenharia em diferentes formatos e dimensões. 
➢ Iconográficos: são imagens estáticas que são armazenadas em suportes sintéticos ou 
em papel, que podem estar emulsionados ou não, e contêm imagens. 
➢ Filmográficos: são imagens em movimento que podem ser registrados em diferentes 
formatos, como películas cinematográficas e fitas magnéticas de imagem. 
➢ Sonoros: documentos que contêm registros fonográficos e apresentam dimensões e 
rotações variáveis. 
➢ Micrográficos: Os documentos em suporte fílmico podem ser produzidos por meio 
de técnicas específicas de microrreprodução de imagens. 
➢ Informáticos: Os documentos podem ser criados, processados ou armazenados em 
computadores. 
Espécie 
✓ Segundo DBTA: Espécie Documental é "uma divisão de Gênero Documental que 
reúne tipos documentais por seu formato". 
✓ Segundo o DTA: O termo Espécie é determinado como "Configuração que assume 
um documento de acordo com a disposição e a natureza das informações nele 
contidas". 
✓ São exemplos de espécies documentais ata, carta, boletim, decreto, filme, folheto, 
fotografia, memorando, ofício, etc. 
Tipo 
✓ Segundo DBTA: tipo Documental é “uma divisão de Espécie Documental que reúne 
documentos por suas características comuns no que diz respeito à fórmula 
diplomática, natureza de conteúdo ou técnica do registro”. 
✓ Segundo o DTA: é a “configuração que assume uma espécie documental, de acordo 
com a atividade que a gerou”. 
✓ São exemplos de tipos documentais boletins de ocorrência, cartas precatórias, cartas 
régias, cartas-patente, decretos-leis, decretos legislativos, etc. 
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Natureza do 
assunto 
No que diz respeito a natureza do assunto, os documentos podem ser classificados em 
duas categorias: 
➢ Ostensivos: documentos sem qualquer restrição de acesso, ou seja, sua divulgação 
não causa prejuízo à administração. 
➢ Sigilosos: documentos sofrem restrição de acesso, ou seja, sua divulgação é restrita. 
De acordo com a Lei de Acesso à Informação, existem três categorias de restrições 
de acesso a documentos: ultrassecreto, secreto ou reservado. 
Forma 
A Tradição Documental, também chamada de Forma, é uma das áreas da diplomática 
que se dedica ao estudo dos diferentes métodos de transmissão de documentos ao longo 
do tempo. Os documentos podem ser categorizados com relação à Forma em: 
➢ Minutas: a minuta é uma versão mais resumida e incompleta do documento original. 
É importante ressaltar que a minuta não é um rascunho. 
➢ Documento original: feito por direta vontade dos autores e conservado na matéria 
e na forma genuínas nas quais foi originariamente emitido. 
 Grave: O fato de um documento ser original não significa que ele seja exclusivo. Em 
casos em que o conteúdo implica em obrigações recíprocas e deve ser distribuído 
para todas as partes envolvidas, pode haver a existência de originais múltiplos. 
Cópia 
Cópias são registros que apresentam exatamente a mesma forma do documento original. 
Elas têm principalmente duas finalidades: 
✓ Replicar documentos existentes; 
✓ Substituir documentos que não estão mais disponíveis. 
Formato 
Com base em seu formato documental, um registro pode ser categorizado de acordo 
com suas características físicas, técnicas de registro ou estrutura de informação. 
Alguns exemplos de documentos incluem livros, fichários, cadernos, apostilas, entre 
outros. 
Categoria 
Documental 
A categorização documental é uma outra forma de classificar os registros. Conforme a 
definição de Bellotto, essas categorias são determinadas pela relevância jurídica dos 
conteúdos dos documentos que se encaixam nelas. De acordo com essa classificação, as 
categorias documentais principais são: 
➢ Normativos: Deve ser cumprido obrigatoriamente. Ex.: Leis. 
➢ De ajuste: Documentos pactuais. Ex.: Contratos. 
➢ Correspondência: Determinam suas execuções. Ex.: Editais. 
➢ De assentamento: São registros relacionados a fatos ou acontecimentos. Ex.: Atas. 
➢ Comprobatórios: São originados a partir de assentamentos e servem como 
comprovação deles. Ex.: Certidões. 
➢ Enunciativos: São documentos opinativos. Ex.: Pareceres. 
 
Ainda no contexto das Categorias Documentais, segundo o pesquisador Manuel Vazquez, 
os documentos podem ser classificados em três grupos principais de categorias: 
➢ Documentos Dispositivos: Entram aqui os documentos normativos, os de ajustes e 
os de correspondência. 
➢ Documentos testemunhais: Entram aqui os documentos de assentamento ou de 
comprobatórios. 
➢ Informativos: Entram aqui os documentos enunciativos. 
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Correspondência 
Toda e qualquer forma de comunicação escrita, produzida e destinada a pessoas jurídicas ou físicas, e vice-
versa, bem como aquela que se processa entre órgãos e servidores de uma instituição. Classificam-se em: 
Externa 
Essa correspondência, que pode incluir ofícios, cartas e telegramas, é 
trocada entre uma instituição e outras entidades e/ou pessoas físicas. 
Internas 
A correspondência trocada entre os órgãos de uma mesma instituição 
inclui os memorandos e os despachos circulares. 
Oficial 
Isso ocorre quando se trata de assuntos relacionados aos serviços ou de 
interesse específico das atividades de uma determinada instituição. 
Particular 
Isso ocorre quando se trata de interesses pessoais de servidores 
pertencentes a uma instituição. 
 
Diplomática e Tipologia Documental 
Diplomática 
É a disciplina que tem como objeto o estudo da estrutura formal e da 
autenticidade dos documentos. Objeto: Espécie Documental. 
Tipologia Documental 
Ampliação da Diplomática na direção da gênese documental e de sua 
contextualização (Razão e forma) nas competências, funções e atividades 
da entidade geradora/acumuladora. Objeto: Tipo Documental. 
 
Origens da Diplomática 
Durante os séculos XVI e XVII, a Diplomática surgiu com o propósito de distinguir entre documentos 
autênticos e falsificados, e seu principal campo de aplicação foi o direito eclesiástico. Após diversas modificações 
ao longo do tempo, hoje em dia contamos com o que é conhecido como documento público. 
Essencialmente, o documento público é composto pela Actio (evento ou fato documentado) e pela Conscriptio 
(transferência para um suporte semântico e juridicamente confiável). 
Diplomática Contemporânea 
A tarefa inicial da análise diplomática contemporânea consiste em identificar a categoria adequada do 
documento, classificando-o em um dos três grandes grupos estudados: Dispositivos, Testemunhais e Informativos, 
os quais, por sua vez, estão subdivididos em seisclassificações anteriores. 
Paleografia 
A disciplina que estuda a escrita manuscrita antiga, suas formas e variações através do tempo. É importante 
observar que a definição indica que a disciplina da Paleografia se concentra na análise dos elementos extrínsecos 
de um documento, isto é, aqueles que compõem sua aparência externa. 
 
 
Paleografia
•Estuda a escrita manuscrita
antiga, suas formas e variações
através do tempo.
•Concentra-se nos elementos
extrínsecos do documento.
Diplomática
•O estudo da estrutura formal e
da autenticidade dos
documentos.
•Concentra-se nos elementos
intrínsecos do documento.
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Diplomática Modernos 
Atualmente, a introdução das mais recentes tecnologias e a digitalização de documentos levam à redução 
de custos e da necessidade de espaço físico para armazenamento, além da automatização dos processos de criação 
de documentos padronizados.
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Instituições Arquivística Brasileiras 
Órgãos de Documentação 
Todos esses órgãos têm como objetivos comuns que é recolher documentos, tratá-los, transferi-los e 
difundir informações sobre seus respectivos locais. 
Biblioteca 
É um agrupamento organizado de materiais, predominantemente 
impressos, disposto ordenadamente a estudos, pesquisas e consultas. 
Museu 
Trata-se de uma entidade de caráter público que tem como missão 
preservar, estudar e disponibilizar para o público acervos de peças e 
objetos de valor cultural. 
Centro de Documentação 
Trata-se da entidade responsável pela coleta, armazenamento, 
classificação, seleção e disseminação de todas as informações e 
documentos sob sua guarda, englobando práticas da biblioteconomia, 
arquivística e informática. 
Arquivos 
É a acumulação ordenada de documentos, em sua maioria textuais, 
criados por uma instituição ou pessoa, no curso de sua atividade, e 
preservados para a consecução de seus objetivos, visando a utilidade que 
poderão oferecer no futuro. 
 
A condição de um documento como pertencente a um arquivo, biblioteca, museu ou centro de 
documentação é determinada pela finalidade de sua origem e uso, e não pelo suporte em que está registrado. 
Origens 
Arquivo 
✓ Podem ser criados por instituições públicas ou privadas, ou ainda por 
famílias ou indivíduos no exercício de suas funções naturais. 
✓ Geralmente têm origem em razões funcionais, administrativas e 
legais. 
✓ Provam ou testemunham alguma coisa. 
✓ Esses documentos são exemplares singulares. 
Biblioteca 
✓ São oriundos da criação artística ou de pesquisas. 
✓ Documentos gráficos ou audiovisuais. 
✓ Tem a finalidade de informar, instruir ou ensinar em áreas como 
ciência, humanidades, filosofia, entre outras. 
✓ Esses documentos contêm múltiplos exemplares. 
Museu 
✓ Esses documentos têm origem na criação artística ou na produção 
material de uma comunidade. 
✓ São evidências de épocas ou atividades. 
Centro de Documentação ✓ São reproduções disponibilizadas por bibliotecas, museus ou arquivos. 
 
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Formas de entradas 
Arquivo ✓ É um órgão receptor. (Recolhe naturalmente o que produz) 
Biblioteca 
✓ É um órgão colecionador. (Recolhe o material que surge e o interessa) 
✓ Contém vários fornecedores diferentes (editoras, gráficas, etc.). 
✓ Podem ser compradas, doadas e feito permutas. 
Museu ✓ É um órgão colecionador. 
Centro de Documentação 
✓ É um órgão colecionador e referenciador. 
✓ Podem ser compradas, doadas e feito permutas. 
 
Processamento Técnico 
Arquivo 
✓ O tratamento técnico é executado em séries documentais e não em 
unidades individuais. 
✓ Utilizam-se as técnicas de registro, arranjo e descrição, gerando guias, 
inventários, catálogos, etc. 
Biblioteca 
✓ O processo é realizado individualmente, com cada peça sendo tratada 
isoladamente. 
✓ Os métodos utilizados para organização de acervos incluem o 
tombamento, classificação e catalogação por meio de fichários. 
Museu 
✓ O processo é realizado individualmente, com cada peça sendo tratada 
isoladamente. 
✓ Os métodos utilizados para tratamento incluem o tombamento, 
classificação e catalogação por meio de inventários e catálogos. 
Centro de Documentação 
✓ Podem ser usadas todas as técnicas listadas: tombamento, 
classificação e catalogação, com o uso de fichários ou computador. 
 
Públicos 
Arquivo ✓ Administrador e pesquisador 
Biblioteca ✓ Grande público e pesquisador. 
Museu ✓ Grande público e pesquisador. 
Centro de Documentação ✓ Pesquisador. 
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Organismos Arquivísticos 
Os organismos arquivísticos são responsáveis por regular, monitorar e estabelecer normas para a atividade 
arquivística nos ambientes que estão sob sua supervisão. Ex.: Arquivo Nacional, o CONARQ, o SINAR e o SIGA. 
 
CONARQ - Conselho Nacional de Arquivos 
O Conarq possui a principal responsabilidade pela criação e implementação de políticas públicas que se 
relacionam aos arquivos no Brasil. 
Lei 8.159/1991 Decreto 10.148/2019 
Conarq é órgão vinculado ao Arquivo Nacional, que 
definirá a política nacional de arquivos. 
 
Conarq é órgão colegiado instituído no âmbito do 
Arquivo Nacional. 
 
 Grave: Se a banca avaliadora não mencionar ou fazer referência à Lei 8.159/1991, o Conarq continuará a ser 
vinculado ao Arquivo Nacional. Entretanto, se o Decreto 10.148/2019 for citado, o Conarq será estabelecido 
no âmbito do Arquivo Nacional, e não mais vinculado. 
O Comitê Nacional de Arquivos (Conarq) é encarregado de elaborar decretos regulamentadores da Lei n. 
8.159, bem como fornecer orientações técnicas e resoluções que abrangem uma variedade de tópicos relacionados 
à gestão de documentos. 
Compete ao CONARQ: 
• I - estabelecer diretrizes para o funcionamento do Sistema Nacional de Arquivos - SINAR, visando à gestão, à preservação e ao acesso 
aos documentos de arquivos; 
• II - promover o inter-relacionamento de arquivos públicos e privados com vistas ao intercâmbio e à integração sistêmica das 
atividades arquivísticas; 
 Grave: III - propor ao Ministro de Estado da Justiça e Segurança Pública atos normativos necessários ao aprimoramento e à 
implementação da política nacional de arquivos públicos e privados; (Redação dada pelo Decreto nº 10.148, de 2019) 
• IV - zelar pelo cumprimento dos dispositivos constitucionais e legais que norteiam o funcionamento e o acesso aos arquivos públicos; 
• V - estimular programas de gestão e de preservação de documentos públicos de âmbito federal, estadual, distrital e municipal, 
produzidos ou recebidos pelo Poder Público; (Redação dada pelo Decreto nº 10.148, de 2019) 
• VI - subsidiar a elaboração de planos nacionais de desenvolvimento, sugerindo metas e prioridades da política nacional de arquivos 
públicos e privados; 
• VII - estimular a implantação de sistemas de arquivos nos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário da União, dos Estados, do Distrito 
Federal e nos Poderes Executivo e Legislativo dos Municípios; 
• VIII - estimular a integração e modernização dos arquivos públicos e privados; 
• IX - identificar os arquivos privados de interesse público e social, nos termos do art. 12 da Lei no 8.159, de 1991; 
 Grave: X - propor ao Ministro de Estado da Justiça e Segurança Pública a declaração de interesse público e social de arquivos privados; 
(Redação dada pelo Decreto nº10.148, de 2019) 
• XI - estimular a capacitação técnica dos recursos humanos que desenvolvam atividades de arquivo nas instituições integrantes do 
SINAR; 
• XII - recomendar providências para a apuração e a reparação de atos lesivos à política nacional de arquivos públicos e privados; 
• XIII - promover a elaboração do cadastro nacional de arquivos públicos e privados, bem como desenvolver atividades censitárias 
referentes a arquivos; 
• XIV - manter, por meio do Arquivo Nacional, intercâmbio com outros colegiados e instituições, cujas finalidades sejam relacionadas 
ou complementares às suas, para prover e receber elementos de informação e juízo, conjugar esforços e encadear ações; (Redação 
dada pelo Decreto nº 10.148, de 2019) 
• XV - articular-se com outros órgãos do Poder Público formuladores de políticas nacionais nas áreas de educação, cultura, ciência, 
tecnologia, informação e informática; (Redação dada pelo Decreto nº 10.148, de 2019) 
• XVI - propor a celebração, por meio do Arquivo Nacional, de acordos, convênios, parcerias e termos de cooperação técnica com 
órgãos e entidades públicas e privadas em matéria de interesse mútuo; e (Incluído pelo Decreto nº 10.148, de 2019) 
• XVII - editar orientações técnicas para a implementação da política nacional de arquivos, por meio de resolução. (Incluído pelo 
Decreto nº 10.148, de 2019) 
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Membros conselheiros do CONARQ 
 
• § 1º Cada membro do CONARQ terá um suplente, que o substituirá em suas ausências e impedimentos. (Redação dada pelo 
Decreto nº 10.148, de 2019) 
• § 2º Os membros do CONARQ e respectivos suplentes serão indicados: (Redação dada pelo Decreto nº 10.148, de 2019) 
• § 3º Os membros do CONARQ e respectivos suplentes serão designados pelo Ministro de Estado da Justiça e Segurança Pública. 
(Redação dada pelo Decreto nº 10.148, de 2019) 
• § 4º Os membros do CONARQ de que tratam os incisos VII e VIII do caput e respectivos suplentes terão mandato de dois anos. 
(Redação dada pelo Decreto nº 10.148, de 2019) 
• § 5o O Presidente do CONARQ, em suas faltas e impedimentos, será substituído por seu substituto legal no Arquivo Nacional. 
 
Criação de comissões e câmaras técnicas 
Art. 7º O CONARQ poderá instituir câmaras técnicas consultivas com a finalidade de auxiliar o Conselho a elaborar 
estudos e propostas normativas e propor soluções para questões da política nacional de arquivos públicos e 
privados e do funcionamento do Sistema Nacional de Arquivos. (Redação dada pelo Decreto nº 10.148, de 2019) 
 
Vinculação do Conarq 
Antes do Decreto 11.345/2023 Depois do Decreto 11.345/2023 
Vinculado a estrutura do Ministério da Justiça e da 
Segurança Pública. 
Faz parte da estrutura do Ministério da Gestão e da 
Inovação em Serviços Públicos. 
Diretor-Geral do Arquivo Nacional
2 representantes do Poder 
Executivo Federal
1 representante dos arquivos 
públicos estaduais e distrital
(Decreto nº 10.148, de 2019)
1 representante do Poder Judiciário federal
(Decreto nº 10.148, de 2019)
1 representante dos arquivos públicos municipais
(Decreto nº 10.148, de 2019)
4 representantes de instituições de ensino e pesquisa, 
organizações ou instituições com atuação na área de 
tecnologia da informação e comunicação, arquivologia, 
história ou ciência da informação. (Decreto nº 10.148, de 2019)
2 representantes do Poder 
Legislativo Federal
1 representante de associações 
de arquivistas
(Decreto nº 10.148, de 2019)
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SINAR - Sistema Nacional de Arquivos 
O SINAR é um conjunto de organizações brasileiras, principalmente órgãos de documentação, que estão 
relacionados com a Arquivística no país. O próprio Conarq atua como órgão central do sistema. 
Finalidade do SINAR (Decreto 4.073/2002) 
Art. 10. O SINAR tem por finalidade implementar a política nacional de arquivos públicos e privados, visando à 
gestão, à preservação e ao acesso aos documentos de arquivo. 
Integram o SINAR 
 
 Grave: O Poder Judiciário Municipal não participa do SINAR, porque ele não existe! 
Compete ao SINAR: 
• I - Promover a gestão, a preservação e o acesso às informações e aos documentos na sua esfera de competência, em conformidade 
com as diretrizes e normas emanadas do órgão central; 
• II - Disseminar, em sua área de atuação, as diretrizes e normas estabelecidas pelo órgão central, zelando pelo seu cumprimento; 
• III - Implementar a racionalização das atividades arquivísticas, de forma a garantir a integridade do ciclo documental; 
• IV - Garantir a guarda e o acesso aos documentos de valor permanente; 
• V - Apresentar sugestões ao Conarq para o aprimoramento do SINAR; 
• VI - Prestar informações sobre suas atividades ao Conarq; 
• VII - Apresentar subsídios ao Conarq para a elaboração de dispositivos legais necessários ao aperfeiçoamento e à implementação da 
política nacional de arquivos públicos e privados; 
• VIII - Promover a integração e a modernização dos arquivos em sua esfera de atuação; 
• IX - Propor ao Conarq os arquivos privados que possam ser considerados de interesse público e social; 
• X - Comunicar ao Conarq, para as devidas providências, atos lesivos ao patrimônio arquivístico nacional; XI - Colaborar na elaboração 
de cadastro nacional de arquivos públicos e privados, bem como no desenvolvimento de atividades censitárias referentes a arquivos; 
• XII - Possibilitar a participação de especialistas de órgãos e entidades, públicos e privados, nas câmaras técnicas e na Comissão de 
Avaliação de Acervos Privados; (Redação dada pelo Decreto nº 10.148, de 2019) 
• XIII - Proporcionar aperfeiçoamento e reciclagem aos técnicos da área de arquivo, garantindo constante atualização 
Arquivo Nacional
Arquivos do Poder Executivo Federal
Arquivos estaduais dos Poderes 
Executivo, Legislativo e Judiciário
Arquivos do Poder Legislativo Federal
Os arquivos do Distrito Federal dos 
Poderes Executivo, Legislativo e 
Judiciário
Arquivos do Poder Judiciário Federal
Os arquivos municipais dos Poderes 
Executivo e Legislativo
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Arquivo Nacional 
No Brasil, o Arquivo Nacional, fundado em 1838, está localizado no Rio de Janeiro e desempenha o papel 
de órgão central do Sistema de Gestão de Documentos de Arquivos (SIGA), responsável pela gestão de 
documentos da administração pública federal. O Arquivo Nacional é parte da estrutura do Ministério da Justiça e 
Segurança Pública. 
Antes do Decreto 11.345/2023 Depois do Decreto 11.345/2023 
Vinculado a estrutura do Ministério da Justiça e da 
Segurança Pública. 
Faz parte da estrutura do Ministério da Gestão e da 
Inovação em Serviços Públicos. 
 
Competências do Arquivo Nacional 
Decreto 10.148/2019 inseriu o artigo 2-A no Decreto 4.073/2002 
• Art. 2º-A Compete ao Arquivo Nacional, quanto à implementação da política nacional de arquivos públicos e privados, no âmbito da 
administração pública federal: 
• I - celebrar acordos, convênios, parcerias e termos de cooperação com órgãos e entidades públicas e privadas em matéria de 
interesse mútuo; 
• II - propor atos normativos ao Ministro de Estado da Justiça e Segurança Pública relativos ao aprimoramento e à implementação da 
política nacional de arquivos públicos e privados; 
• III - fornecer subsídios para o arquivamento de documentos públicos em meio eletrônico, óptico ou equivalente, observado a 
legislação; 
• IV - estabelecer as diretrizes para a preservação e o acesso aos documentos públicos, independentemente desua forma ou natureza. 
Gestão e Recolhimento 
 Grave: Art. 18 - Compete ao Arquivo Nacional a gestão e o recolhimento dos documentos produzidos e recebidos pelo Poder 
Executivo Federal, bem como preservar e facultar o acesso aos documentos sob sua guarda, e acompanhar e implementar a política 
nacional de arquivos. 
• Parágrafo único - Para o pleno exercício de suas funções, o Arquivo Nacional poderá criar unidades regionais. 
• Art. 19 - Competem aos arquivos do Poder Legislativo Federal a gestão e o recolhimento dos documentos produzidos e recebidos 
pelo Poder Legislativo Federal no exercício das suas funções, bem como preservar e facultar o acesso aos documentos sob sua 
guarda. 
• Art. 20 - Competem aos arquivos do Poder Judiciário Federal a gestão e o recolhimento dos documentos produzidos e recebidos 
pelo Poder Judiciário Federal no exercício de suas funções, tramitados em juízo e oriundos de cartórios e secretarias, bem como 
preservar e facultar o acesso aos documentos sob sua guarda. 
Novas Competências adicionadas pelo Decreto 11.345/23 
• Art. 52. Ao Arquivo Nacional, órgão central do Sistema de Gestão de Documentos e Arquivo da Administração Pública Federal, 
compete: 
• I - orientar os órgãos e as entidades do Poder Executivo federal na implementação de programas de gestão de documentos, em 
qualquer suporte; 
• II - fiscalizar a aplicação dos procedimentos e das operações técnicas referentes à produção, ao registro, à classificação, ao controle 
da tramitação, ao uso e à avaliação de documentos, com vistas à modernização dos serviços arquivísticos governamentais; 
• III - promover o recolhimento dos documentos de guarda permanente para tratamento técnico, preservação e divulgação, de 
forma a garantir acesso pleno à informação; 
• IV - acompanhar e implementar a Política Nacional de Arquivos, estabelecida pelo Conselho Nacional de Arquivos. 
 
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SIGA - Sistema de Gestão de Documentos de Arquivo 
O SIGA é um sistema que organiza as atividades de gestão de documentos de arquivo nos órgãos e 
entidades da Administração Pública Federal, criando uma forma sistematizada para gerenciar esses documentos. 
O Arquivo Nacional é o órgão central do SIGA e as unidades que coordenam as atividades de gestão de 
documentos e arquivos nos órgãos e entidades da administração pública federal são consideradas órgãos setoriais 
do sistema. 
Competências do SIGA 
Decreto 10.148/2019 inseriu o artigo 2-A no Decreto 4.073/2002 
• I - garantir ao cidadão e aos órgãos e entidades da administração pública federal o acesso aos arquivos e às informações neles 
contidas, de forma ágil e segura, resguardados os aspectos de sigilo e as restrições legais; (Redação dada pelo Decreto nº 10.148, 
de 2019) 
• II - integrar e coordenar as atividades de gestão de documentos e arquivo desenvolvidas pelos órgãos setoriais e seccionais que o 
integram; (Redação dada pelo Decreto nº 10.148, de 2019) 
• III - divulgar normas relativas à gestão e à preservação de documentos e arquivos; (Redação dada pelo Decreto nº 10.148, de 2019) 
• IV - racionalizar a produção da documentação arquivística pública; 
• V - racionalizar e reduzir os custos operacionais e de armazenagem da documentação arquivística pública; 
• VI - preservar o patrimônio documental arquivístico da administração pública federal; 
• VII - articular-se com os demais sistemas que atuam direta ou indiretamente na gestão da informação pública federal; e (Redação 
dada pelo Decreto nº 10.148, de 2019) 
• VIII - fortalecer os serviços arquivísticos nos órgãos e nas entidades da administração pública federal, com vistas à racionalização e 
eficiência de suas atividades. (Incluído pelo Decreto nº 10.148, de 2019) 
 
Diagnóstico arquivístico 
O diagnóstico arquivístico é uma ferramenta utilizada para monitorar a eficiência organizacional, cujo 
propósito é avaliar e planejar as normas e procedimentos, implementar medidas corretivas, garantir a 
padronização da gestão de documentos e identificar fatores que possam impedir o funcionamento adequado das 
áreas de arquivo e protocolo. 
Principais Objetivos (Diagnóstico) 
• Desenvolver políticas públicas eficazes para a gestão documental através de avaliações e planejamento 
cuidadoso; 
• Detectar fraquezas nas práticas de gestão documental; 
• Avaliar o estado de armazenamento e conservação dos arquivos; 
• Identificar a quantidade e características dos funcionários que atuam na área; 
• Determinar a necessidade de treinamento desses funcionários; 
• Desenvolver planos de treinamento técnico adequados. 
Plano de Ação (Realizado após o Diagnóstico) 
• Identificar problemas e objetivos, com base nas necessidades observadas na realidade e nos 
documentos; 
• Criar hipóteses que expliquem a origem dos problemas identificados e possíveis soluções; 
• Coletar dados de acordo com métodos previamente definidos e comprovadamente eficazes; 
• Chegar a conclusões e recomendações, com base na análise dos dados coletados em relação às 
hipóteses e ao conhecimento já existente. 
 
 
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Realidade arquivística brasileira 
Para iniciar, é importante fazer uma breve revisão da situação atual dos arquivos no Brasil. Até a década de 
1960, a arquivística no Brasil era praticamente inexistente. Mesmo o Arquivo Nacional não seguia métodos 
científicos em suas atividades e era, principalmente, um local de armazenamento. Nessa época a Teoria das Três 
Idades dos Arquivos foi adotada em grande parte do mundo, mas no Brasil, essa padronização ainda não foi 
completamente implementada em todas as suas instituições arquivísticas. 
Minimalista
A prática do diagnóstico arquivístico envolve a 
análise de organizações específicas, geralmente 
com a participação do arquivista responsável, que 
busca identificar problemas e planejar soluções 
para melhorar a situação em questão.
Maximalista
O diagnóstico arquivístico também pode ser 
aplicado em estudos abrangentes de questões 
estruturais, metodológicas e políticas relacionadas 
a grandes arquivos ou serviços arquivísticos. Isso 
inclui conjuntos de organismos governamentais ou 
sistemas organizacionais.
60-70
• Cursos universitários de Arquivologia.
• Cursos de Arquivologia e a profissão é regulamentada.
• Reforma do Arquivo Nacional.
• Surgem o SINAR e o CONAR (Hoje é chamado de Conarq).
80-90
• Transformação do Arquivo Nacional.
• Lei Nacional dos Arquivos em 1991.
• Criado o Conarq em 1994.
00-10
• A transferência do Arq. Nacional do Ministério da Justiça para a Casa Civil.
• Criação do SIGA, o lançamento do DBTA e da NOBRADE.
• O Arquivo Nacional acaba voltando ao Ministério de Justiça em 2011.
• Criada a Lei de Acesso a Informação em 2011.
Atualmente
• O Arquivo Nacional para o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços 
Públicos em 2023.
• A ausência de padrões de gerenciamento da informação.
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Memória 
A memória não se limita apenas aos registros documentais, mas abrange também os eventos e 
pensamentos relacionados a um ato administrativo, incluindo testemunhos e outras expressões relacionadas a ele, 
o que vai além do escopo da gestão arquivística. 
Elementos da Memória 
Elementos jurídico-administrativos 
Esse é o ponto de partida para a construção da memória. São todos os 
documentos de natureza jurídico-administrativa referentes ao evento 
em questão. 
Elementos técnico-científicos 
Neste caso, estamos nos referindo aos elementosque formam a base 
inicial ou que surgem a partir deles, os quais compõem o chamado 
material técnico-científico ou informativo. Ex.: Bibliotecas, Artigos, etc. 
Elementos de crítica, reflexão ou 
inspiração 
São os elementos mais complicados de serem registrados são aqueles 
relacionados à crítica, reflexão ou inspiração, conhecidos como 
documentos dispersos. Eles incluem manifestações de apoio, repúdio ou 
ambas. 
 
Patrimônio cultural 
De acordo com o DBTA, os arquivos de valor permanente, tanto públicos quanto privados, formam o 
conjunto existente dentro de uma nação, estado ou município. 
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Ciclo Vital dos Documentos 
Teoria das 3 Idades 
Segundo o DBTA, a Teoria das 3 Idades é uma teoria que descreve o ciclo de vida dos arquivos. Os arquivos 
são considerados arquivos correntes, intermediários ou permanentes, de acordo com a frequência de uso por suas 
entidades produtoras e a identificação de seus valores primário e secundário 
 
Classificação 
Arquivo Corrente 
➢ Fase: primeira fase do ciclo de vida. 
➢ Frequência: uso muito frequente. 
➢ Acesso: limitado ao criador. 
➢ Valor: primário. 
 
 Grave: O arquivo Corrente pode ser TRANSFERIDO para o arquivo 
Intermediário. 
Arquivo Intermediário 
➢ Fase: segunda fase do ciclo de vida. 
➢ Frequência: uso menos frequente. 
➢ Acesso: limitado ao criador ou quem for autorizado por ele. 
➢ Valor: primário. 
 
 Grave: O arquivo Intermediário pode ser RECOLHIDO para o arquivo 
Permanente, ou ELIMINADO, se não for mais útil. 
Arquivo Permanente 
➢ Fase: terceira fase do ciclo de vida. 
➢ Frequência: uso raro. 
➢ Acesso: público geral. 
➢ Valor: secundário (histórico ou informativo). 
 
 Grave: Enquanto as bancas VUNESP, AOCP e Objetiva acham aceitável usar a 
expressão "arquivo morto" para se referir ao Arquivo Permanente, outras 
bancas consideram essa terminologia inadequada. 
 
Funções Arquivísticas 
As Funções Arquivísticas são aplicáveis em todas as fases do ciclo de vida da documentação, incluindo as 
três idades, e estão diretamente associadas a cada uma dessas etapas. Atualmente, a comunidade arquivística 
reconhece sete funções arquivísticas universalmente aceitas. 
 
Classificação 
Criação / Produção 
➢ Objetivo: Controlar a produção de documentos e informações de forma 
padronizada. 
➢ Ciclo do arquivo: Está intimamente ligada à idade Corrente dos arquivos. 
➢ Resultado: Geração dos documentos. 
• Quando realizada de forma adequada, essa função impede o crescimento 
desordenado e insustentável desses registros, permitindo também o 
planejamento da relação entre o formato do documento e a relevância da 
informação a ser registrada. 
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Classificação 
➢ Objetivo: Agrupar documentos que tratam do mesmo assunto é uma prática 
que visa facilitar a localização e o gerenciamento de arquivos. Esse processo 
permite uma avaliação mais eficiente dos documentos, possibilitando a 
seleção, eliminação, transferência, recolhimento e acesso mais adequado a 
esses registros. 
➢ Ciclo do arquivo: Está intimamente ligada à idade Corrente dos arquivos. 
➢ Resultado: Geração do Plano de Classificação. 
• Baseada no princípio da Proveniência e do Respeito a Ordem Original. 
• De acordo com Schellenberg, a classificação de documentos deve considerar 
três elementos principais: ação funcional, estrutura organizacional e 
assuntos. 
Avaliação 
➢ Objetivo: Definir os períodos de retenção de documentos nas fases corrente 
e intermediária e determinar se eles devem ser eliminados ou mantidos 
permanentemente, com base em sua importância primária ou secundária. 
➢ Ciclo do arquivo: Está intimamente ligada à idade Corrente dos arquivos. 
➢ Resultado: Geração da tabela de temporalidade. 
• Possibilita a diminuição da quantidade de documentos. 
Descrição 
➢ Objetivo: Conjunto de procedimentos que leva em conta os elementos 
formais e de conteúdo dos documentos para elaboração de instrumentos de 
pesquisa. 
➢ Resultado: Geração de Instrumento de Pesquisa. 
➢ Os instrumentos de pesquisa são: Genéricos e globalizantes (Ex.: Guias), 
Parciais (Ex.: Inventários, Catálogos) e Publicação de documentos na íntegra 
(Ex.: Edição de fontes). 
 Grave: Embora a maioria dos especialistas aplique a função de descrição 
apenas aos arquivos permanentes, tanto a NOBRADE (Norma Brasileira de 
Descrição Arquivística) quanto a ISAD(G) ampliam essa função para outras 
fases dos arquivos. 
 
Principais normas internacionais que padronizam o processo de descrição: 
➢ ISAD(G): Norma geral internacional de descrição arquivística. 
➢ ISAAR(CPF): Norma internacional de registro de autoridade arquivística 
para entidades coletivas, pessoas e famílias. 
➢ ISDIAH: Norma internacional para descrição de instituições com acervo 
arquivístico. 
➢ ISDF: Norma internacional para descrição de funções. 
➢ NOBRADE (Norma Brasileira de Descrição Arquivística): O objetivo é adequar 
as diretrizes internacionais de descrição arquivística às características 
específicas do contexto brasileiro. 
Aquisição 
➢ Objetivo: Ingresso de documentos em arquivo, seja por comodato, compra, 
custódia, dação, depósito, doação, empréstimo, legado, permuta, 
recolhimento, reintegração ou transferência. 
➢ Ciclo do arquivo: Está ligada a todas as Idades dos arquivos. 
➢ Resultado: Criação ou expansão dos fundos arquivísticos. 
 
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Difusão 
➢ Objetivo: Compartilhar todas as informações contidas nos documentos com 
cidadãos ou pesquisadores, cumprindo assim sua missão final de divulgação 
e disseminação, gerando transparência no processo arquivístico. 
➢ Ciclo do arquivo: Está ligada a todas as Idades dos arquivos. 
➢ Resultado: Disseminação e transparência. 
Preservação 
➢ Objetivo: Prevenção da deterioração e danos em documentos, por meio de 
adequado controle ambiental e/ou tratamento físico e/ou químico. 
➢ Preservação: É um conjunto de medidas e estratégias de ordem 
administrativa, política e operacional que contribuem direta ou 
indiretamente para a preservação da integridade dos materiais. 
➢ Conservação: É um conjunto de ações estabilizadoras que visam desacelerar 
o processo de degradação de documentos ou objetos, por meio de controle 
ambiental e de tratamentos específicos. 
➢ Restauração: É um Conjunto de procedimentos específicos para recuperação 
e reforço de documentos deteriorados e danificados. 
➢ Ciclo do arquivo: Está ligada a todas as Idades dos arquivos. 
➢ Resultado: Conservação de dados por um período prolongado. 
 Grave: Para o DBTA, a Conservação engloba a Preservação e a Restauração, 
já para Cassares, em seu manual, a Preservação engloba Conservação e 
Restauração. Os dois estão corretos para fins de provas! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Sistemas e Métodos de Arquivamento 
Organização e Administração de Arquivos 
 
MNEMÔNICO: LAPI 
Levantamentos de dados 
Nessa fase, a pessoa encarregada de arquivar precisa ter um conhecimento profundo da organização, o que 
envolve o estudo minucioso dos estatutos, regimentos, normas, organogramas e regulamentos. Essa 
compreensão é essencial para avaliar de maneira adequada e precisa o significado de todos os documentos 
relevantes. 
 
Análise dos dados coletados 
Durante essa fase, o arquivista ou profissionalresponsável estará capacitado para analisar a situação e iniciar a 
elaboração de um diagnóstico comparando a situação real da instituição com sua estrutura, documentação e 
planos, que foram coletados na primeira etapa do processo. O objetivo dessa comparação é identificar os 
problemas que impedem o funcionamento ideal da atividade e gerar uma análise que aponte esses obstáculos. 
 
Planejamento 
Após a conclusão das duas primeiras etapas, o responsável pela atividade pode proceder ao planejamento, que 
envolve a elaboração de um plano arquivístico. Temas importantes para elaboração do plano: 
➢ Posição do arquivo: Do ponto de vista hierárquico, é recomendável que o arquivo de uma instituição esteja 
posicionado no nível mais alto possível, preferencialmente vinculado à liderança da organização. 
➢ Centralização ou Descentralização: A centralização tem como foco a padronização, a redução de custos e 
de espaço utilizado. Já na descentralização, ocorre o oposto disso. 
➢ Coordenação dos serviços: É essencial que haja uma coordenação central que exerça funções normativas, 
orientadoras e de controle. 
➢ Escolha de métodos de arquivamento: O aspecto crucial nesta fase é determinar, com base na análise da 
instituição, suas atividades e características, qual será o método principal a ser utilizado, bem como os 
métodos auxiliares, escolhendo uma combinação que seja integrada e produza os melhores resultados. 
➢ Normas de funcionamento: O objetivo é ajustar quaisquer novas regras às rotinas, formulários e normas já 
existentes. 
➢ Recursos humanos: É crucial realizar um planejamento para determinar a quantidade de mão de obra 
necessária e, principalmente, fornecer treinamento adequado para a equipe. 
➢ Instalações e Equipamentos: O profissional encarregado dessa iniciativa também precisa considerar as 
questões logísticas e operacionais do arquivo. Isso inclui a escolha da localização física do arquivo, bem como 
a seleção dos equipamentos a serem utilizados em suas instalações, que podem ser divididos em materiais 
de consumo (fichas e pastas) e materiais permanentes (armários e fichários). 
➢ Constituição dos diferentes arquivos: Planejamento dos diferentes tipos de arquivos. 
➢ Recursos financeiros: É importante garantir que o arquivo tenha disponibilidade financeira para sua 
manutenção contínua nos meses e anos seguintes. 
Levantamentos de 
dados
Análise dos dados 
coletados
Planejamento
Implantação e 
acompanhamento
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Implantação e acompanhamento 
Após concluir todo o processo, o especialista responsável pelo planejamento estará apto a produzir um 
documento final, que consiste em três partes fundamentais: 
• Situação real encontrada. 
• Análise e Diagnóstico. 
• Plano de Ação 
Após implementar o plano e verificar que ele está funcionando adequadamente, é recomendado registrar o 
processo no Manual de Arquivo. Esse Manual deve conter: 
• Apresentação, objetivos e abrangência. 
• Informações sobre os arquivos da instituição. 
• Organogramas e fluxogramas. 
• Conceitos gerais do arquivo. 
• Detalhamento das rotinas utilizadas. 
• Tabelas de Temporalidade e Destinação de Documentos. 
 
Operações de Arquivamento 
Antes de arquivar documentos em pastas, dossiês, móveis ou sistemas eletrônicos, é necessário seguir uma 
sequência de etapas. É importante que o profissional de arquivo siga rigorosamente essas etapas para garantir um 
arquivamento adequado e eficiente dos documentos. O estado de arquivamento dos documentos é diretamente 
afetado pela qualidade da execução dessas etapas. 
 
Classificação ou Rotina de arquivamento 
Inspeção 
Nessa etapa é verificado se o documento deve ser arquivado, é 
importante verificar o último despacho e identificar se há instruções 
claras para esse fim. 
➢ Objetivo: Garantir que o documento esteja sendo direcionado 
corretamente para seu destino. 
Estudo 
Durante essa fase, é essencial fazer uma leitura minuciosa do documento 
para determinar com precisão em qual assunto ele deve ser classificado. 
➢ Objetivo: Garantirá uma organização adequada e eficiente dos 
documentos, facilitando sua busca e recuperação futuras. 
Inspeção Estudo Classificação
Codificação Ordenação
Guarda de 
documentos
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Classificação 
Após estudar cuidadosamente o documento, é necessário identificar 
tanto o assunto principal quanto o secundário, e registrar as referências 
cruzadas correspondentes. 
➢ Objetivo: Garantir a precisão e organização na classificação e 
arquivamento do documento, facilitando seu acesso e uso posterior. 
Codificação 
Com base na análise realizada na etapa anterior, o arquivista atribui ao 
documento um código correspondente à sua classificação. 
➢ Objetivo: Agilizar o processo de ordenação, facilitando tanto o 
arquivamento quanto a busca posterior do documento. 
Ordenação 
A ordenação dos documentos consiste em reunir aqueles que foram 
classificados sob um mesmo assunto. Essa etapa é fundamental para a 
organização do acervo documental, garantindo que os documentos 
estejam agrupados de maneira lógica e acessível para consulta posterior. 
➢ Objetivo: Agilizar o arquivamento e racionalizar o trabalho. 
Guarda de documentos 
A etapa de arquivamento consiste em colocar o documento em sua 
respectiva pasta, caixa, arquivo, estante, ou qualquer outro meio 
adequado de armazenamento, seja físico ou eletrônico. Após a guarda 
do documento, a atividade de empréstimo é realizada e é essencial que 
o controle da retirada seja feito com o uso de recibos e sistemas de 
gestão. 
➢ Objetivo: Controlar a saída e entrada de documento. 
 
Tipos, Sistemas e Métodos de Arquivamento 
Tipos de Arquivamento 
 
 
Sistema de Arquivamento 
• É uma prática comum para armazenar documentos, fichas, plantas, cartográficos, mapas
e desenhos é empilhá-los e arquivá-los em caixas, escaninhos ou estantes.
• Uso: Arquivo Permanentes.
Horizontal
• É uma forma prática de arquivamento consiste em dispor os documentos em fila, o que
permite fácil acesso e manuseio sem a necessidade de mover os demais documentos ao
redor.
• Uso: Aquivo Correntes.
Vertical
• Esse método de arquivamento possibilita a localização
do documento diretamente no local onde foi guardado.Sistema Direito
• Esse método é necessário pesquisar um índice ou
código específico para encontrar o documento.Sistema Indireto
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Exemplos de Sistema de Arquivamento 
Método Sistema 
Alfabético Direito 
Geográfico Direito 
Numérico Indireto 
Ideográfico 
Alfabético - Direito 
Numérico - Indireto 
Alfanumérico Semi-Indireto 
 
Métodos de Arquivamento 
O método de arquivamento é determinado pela natureza dos documentos a serem arquivados e pela 
estrutura da entidade. Existem duas categorias principais de métodos de arquivamento: Básicos (Alfabético, 
Geográfico, Numéricos e Ideográficos) e Padronizados (Variadex, Automático, Soundex, Mnemônico e Rôneo). 
 
Método Alfabético 
Esse método de arquivamento consiste em organizar os documentos em ordem alfabética, baseando-se no 
nome. Ele apresenta vantagens como rapidez, simplicidade e economia. O método é composto por 13 regras de 
alfabetação e 2 regras de ordenação. 
Regras de Alfabetação: 
Regra 1 
➢ Ao considerar os nomes de pessoas físicas no método de arquivamento alfabético, o 
último sobrenome é levado em conta antes do prenome, caso tenha sobrenomes iguais, 
prevalece a ordem alfabética do prenome. 
Conjunto de documentos: João AmorimSampaio, Felipe Ramalho Coelho e Lucas Alves 
Coelho. 
Arquivam-se: 1Coelho, Lucas Alves | 2Coelho, Felipe Ramalho | 3Sampaio, João Amorim. 
Regra 2 
➢ Os sobrenomes compostos por um substantivo e um adjetivo ou ligados por hífen não 
são separados. 
Conjunto de documentos: João Porta Branca e Felipe Alves-Coelho. 
Arquivam-se: 1Porta-Branca, João | 2Alves-Coelho, Felipe. 
Regra 3 
➢ Os sobrenomes que começam com as palavras "Santa", "Santo" ou "São" são tratados 
de acordo com a mesma regra dos sobrenomes compostos por um adjetivo e um 
substantivo 
Conjunto de documentos: Thiago São João e Severino Santo Cristo. 
Arquivam-se: 1Santo Cristo, Severino | 2 São João, Thiago. 
Regra 4 
➢ As iniciais abreviativas de prenomes têm prioridade na classificação quando os 
sobrenomes são iguais. 
Conjunto de documentos: T. Carvalho e Luiz Carvalho. 
Arquivam-se: 1Carvalho, T.| 2 Luiz Carvalho. 
Regra 5 
➢ Os artigos e preposições tais como a, o, de, d', da, do, e, um, uma, não são considerados. 
Conjunto de documentos: Maria de Lurdes, Luiz de franca Coelho e José d’Almeida. 
Arquivam-se: 1Almeida, José d’ | 2Coelho, Luiz de franca | 3Lurdes, Maria de. 
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Regra 6 
➢ Os sobrenomes que indicam grau de parentesco, como "Filho", "Junior", "Neto" e 
"Sobrinho", são considerados como parte do último sobrenome no método de 
arquivamento alfabético, mas não são utilizados para fins de ordenação alfabética. 
Conjunto de documentos: Marcos Carvalho Filho e Frota Alves Junior. 
Arquivam-se: 1Alves Junior, Frota | 2Carvalho Filho, Marcos. 
 
➢ Os graus de parentesco só são levados em conta na ordem alfabética quando são 
utilizados como elementos de distinção. 
Conjunto de documentos: Cristiano Farias Filho e Cristiano Farias Neto. 
Arquivam-se: 1 Farias Filho, Cristiano | 2 Farias Neto, Cristiano. 
Regra 7 
➢ Os títulos não são levados em consideração e devem ser incluídos entre parênteses após 
o nome completo. 
Conjunto de documentos: Professor Marcos Carvalho e Doutor Frota Alves. 
Arquivam-se: 1 Alves, Frota (Doutor) | 2 Carvalho, Marcos (Professor) . 
Regra 8 
➢ Quando se trata de nomes estrangeiros, geralmente o último sobrenome é usado para 
fins de classificação, exceto em casos de nomes espanhóis e orientais. 
Conjunto de documentos: Fernand Zucatti e Paul Gold. 
Arquivam-se: 1 Gold, Paul | 2 Zucatti, Fernand. 
Regra 9 
➢ As partículas presentes em nomes estrangeiros podem ser ou não incluídas para fins 
de classificação. Em geral, essas partículas são consideradas como parte integrante do 
nome quando são escritas com letra maiúscula. 
Conjunto de documentos: Brian De Guti, John di karpet e Paul Mac Alexer. 
Arquivam-se: 1 De Guti, Brian| 2 karpet, John di | 3 Mac Alexer, Paul. 
Regra 10 
➢ Os nomes espanhóis são registrados levando em consideração o penúltimo sobrenome, 
que corresponde ao sobrenome da família paterna. 
Conjunto de documentos: Angil del Arcol y Molinerol e Frans de Pinal de Melloo. 
Arquivam-se: 1 Arcol y Molinerol, Angil del | 2 Pinal de Melloo, Frans de. 
Regra 11 
➢ Os nomes orientais, incluindo japoneses, chineses e árabes, são registrados da forma 
como são apresentados, sem qualquer alteração na ordem dos sobrenomes. 
Conjunto de documentos: Luo Guofu e Fei Mulian. 
Arquivam-se: 1 Fei Mulian | 2 Luo Guofu. 
Regra 12 
➢ Os nomes de empresas, instituições, órgãos governamentais e outras entidades devem 
ser transcritos exatamente como são apresentados. No entanto, quando se trata de 
ordenação, os artigos e preposições contidos nesses nomes não são considerados. 
Conjunto de documentos: Petrobras, Quebrando Questões e JTBS. 
Arquivam-se: 1 JTBS | 2 Petrobras | 3 Quebrando Questões. 
Regra 13 
➢ Os Ao lidar com títulos de eventos como congressos, conferências, reuniões e 
assembleias. 
Conjunto de documentos: I Congresso de Odontologia e Segundo Encontro da Farmácia. 
Arquivam-se: 1 Congresso de Odontologia (I) | 2 Encontro da Farmácia (Segundo). 
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Regras de Ordenação: 
Letra por Letra 
➢ A letra é considerada individualmente e colocada em ordem em que aparece, 
independentemente das palavras completas. 
Conjunto de documentos: Montebranco, Monte Triste e Monteiro 
Arquivam-se: 1 Montebranco | 2 Monteiro | 3 Monte Triste. 
Palavra por 
Palavra 
➢ Nessa regra de ordenação, a ênfase é dada à palavra em si, seguida pela primeira letra 
da palavra subsequente. A primeira letra da palavra subsequente não tem relevância 
para a ordenação antes desse ponto. 
Conjunto de documentos: Monte Branco, Monte Triste e Monte Solitário. 
Arquivam-se: 1 Monte branco | 2 Monte Solitário | 3Monte Triste. 
 
Método Geográfico 
Esse método de ordenação é recomendado principalmente quando o elemento mais relevante a ser 
considerado no documento é a sua procedência ou localização. É uma técnica frequentemente empregada para 
organizar correspondências em arquivos. 
 
Ordenação por Cidade / Estado / Correspondente 
Quando a cidade é o elemento principal de identificação dos arquivos, em detrimento do estado, deve-se utilizar 
a ordem alfabética das cidades, independentemente do estado a que pertençam. Nesse contexto, não há 
necessidade de dar destaque às capitais. 
Cidade Estado Correspondente 
Belo Jardim Pernambuco Guimarães, Lucio 
Ilheus Bahia Gama, Basilio 
Recife Pernambuco Moura, Paulo 
Salvador Bahia Lobo, Alfredo 
Santos São Paulo Costa, Mariana 
São Paulo São Paulo Bastos, Leonardo 
 
Ordenação por Estado / Cidade / Correspondente 
Ao priorizar a organização do arquivo pelo estado, as capitais devem ser listadas em primeiro lugar, agrupadas 
por estado, independentemente da ordem alfabética das outras cidades. 
Cidade Estado Correspondente 
Bahia Salvador Lobo, Alfredo 
Bahia Ilheus Gama, Basilio 
Pernambuco Recife Moura, Paulo 
Pernambuco Belo Jardim Guimarães, Lucio 
São Paulo São Paulo Bastos, Leonardo 
São Paulo Santos Costa, Mariana 
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Ordenação por Cidade / Estado / Correspondente 
Se o elemento principal para identificar os arquivos é a cidade, a ordem alfabética das cidades deve ser adotada, 
independentemente do estado em que se encontram. Não é necessário dar destaque às capitais nesse caso. 
Cidade Estado Correspondente 
Belo Jardim Pernambuco Guimarães, Lucio 
Ilheus Bahia Gama, Basilio 
Recife Pernambuco Moura, Paulo 
Salvador Bahia Lobo, Alfredo 
Santos São Paulo Costa, Mariana 
São Paulo São Paulo Bastos, Leonardo 
 
Ordenação por País 
Quando a ordenação tem como foco principal o país, o próprio país é alfabético primeiro, seguido pela capital e, 
em seguida, pelo restante das cidades em ordem alfabética. As outras cidades são listadas após a capital, que 
novamente ganha destaque nessa ordenação. 
País Cidade Correspondente 
Bolívia La Paz Morales, Hugo 
Bolívia Santa Cruz La Sierra Sanchez, Evo 
Itália Roma Pacello, Paolo 
Itália Florença Bertolucci, Piero 
Portugal Lisboa Bonavides, Frederico 
Portugal Estoril Durão, Vasco 
 
Método Numérico 
O método numérico é considerado indireto, pois não realiza a busca diretamente nos documentos, ao 
contrário dos métodos alfabético e geográfico. Eles se dividem em três tipos: método simples, método cronológico 
e método dígito-terminal. 
 
Método Numérico Simples 
Esse método consiste em atribuir um número sequencial a cada correspondente ou cliente, seguindo a 
ordem de entrada ou registro. Normalmente é utilizado em arquivos especiais, como arquivos de imagens

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