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<p>PROCESSOS BÁSICOS PSICOLÓGICOS</p><p>Linguagem</p><p>Linguagem</p><p>Atividade humana e é sempre utilizada em situações de interlocução.</p><p>Pressupõe a existência de interlocutores.</p><p>Por meio da linguagem elaboramos representações acerca do mundo em que vivemos.</p><p>A linguagem traz marcas de aspectos históricos, sociais e</p><p>ideológicos de uma determinada cultura.</p><p>É a representação do pensamento por meio de sinais que</p><p>permitem a comunicação e a interação entre as pessoas.</p><p>Todo sistema de sinais convencionais que nos permite</p><p>realizar atos de comunicação.</p><p>De acordo com o sistema de sinais, costuma-se dividir a linguagem em:</p><p>aquela cujos sinais utilizados para atos de comunicação são palavras.</p><p>verbal</p><p>aquela cujos sinais utilizados para atos de comunicação não são palavras.</p><p>não- verbal</p><p>Teóricos da Linguagem</p><p>Ferdinand de Saussure - Considerado o pai da linguística moderna, introduziu os conceitos de significante e significado, além da distinção entre linguagem (langue) e fala (parole).</p><p>Noam Chomsky - Desenvolveu a teoria da gramática gerativa, que sugere que a capacidade de linguagem é inata aos seres humanos, introduzindo o conceito de competência linguística.</p><p>Michael Halliday - Criou a gramática sistêmico-funcional, que vê a linguagem como um recurso para a realização de funções sociais.</p><p>Roman Jakobson - Contribuiu para a teoria da comunicação com seus funções da linguagem, que analisam como diferentes aspectos da linguagem servem a diferentes propósitos na comunicação.</p><p>Lev Vygotsky - Enfatizou o papel do ambiente social e da interação no desenvolvimento da linguagem, propondo que o pensamento e a linguagem se desenvolvem interativamente.</p><p>LINGUAGEM E SIGNO LINGUÍSTICO</p><p>SIGNO LINGUISTICO</p><p>Para Saussure, o SIGNO é “um sinal que ocupa o lugar de qualquer coisa que é conhecida pela experiência”</p><p>O significante é descrito como a "imagem acústica" ou a forma sensível de uma palavra, representada por sua sonoridade ou grafia, como a palavra "sapo".</p><p>O significado refere-se ao conceito ou ideia que a palavra evoca, sendo a parte inteligível, ou "espiritual", que forma uma imagem mental em um indivíduo ao entrar em contato com o significante, influenciado pela realidade social e cultural em que está inserido.</p><p>Língua</p><p>Significado</p><p>Significante</p><p>Signo Linguístico</p><p>É um sistema de representação constituído por signos linguísticos socialmente construídos.</p><p>Língua</p><p>Fato Social</p><p>Sua existência fundamenta-se nas necessidades de comunicação.</p><p>Pertence a todos os membros de uma comunidade.</p><p>É exterior ao indivíduo.</p><p>O indivíduo não pode nem criá-la nem modificá-la.</p><p>Ato linguístico individual, material, concreto.</p><p>Dependente da vontade e da inteligência do indivíduo.</p><p>Não é passível de sistematização.</p><p>Fala</p><p>Históricas</p><p>Regionais</p><p>Sociais</p><p>Situacionais</p><p>Variedades Linguísticas</p><p>São as variações que uma língua apresenta, de acordo com as condições sociais, culturais, regionais e históricas em que é utilizada.</p><p>Variações Históricas</p><p>(diacrônicas)</p><p>São variações que ocorrem de acordo com as diferentes épocas vividas pelos falantes, sendo possível distinguir o português arcaico do português moderno, bem como diversas palavras que ficam em desuso.</p><p>Expressões que caíram em desuso.</p><p>Grafemas que caíram em desuso.</p><p>Vocabulário típico de uma</p><p>determinada faixa etária.</p><p>Variações Regionais</p><p>(diatópicas ou geográficas)</p><p>Diferentes palavras para os mesmos conceitos.</p><p>Diferentes sotaques, dialetos e falares.</p><p>Reduções de palavras ou perdas de fonemas.</p><p>São variações que ocorrem de acordo com o local onde vivem os falantes, sofrendo sua influência. Este tipo de variação ocorre porque diferentes regiões têm diferentes culturas, com diferentes hábitos, modos e tradições, estabelecendo assim diferentes estruturas linguísticas.</p><p>Variações Sociais</p><p>(diastráticas)</p><p>São variações que ocorrem de acordo com os hábitos e cultura de diferentes grupos sociais. Este tipo de variação ocorre porque diferentes grupos sociais possuem diferentes conhecimentos, modos de atuação e sistemas de comunicação.</p><p>Gírias próprias de um grupo com interesse comum, como os skatistas.</p><p>Jargões próprios de um grupo profissional, como os policiais.</p><p>Variações Situacionais</p><p>(diafásicas)</p><p>São variações que ocorrem de acordo com o contexto ou situação em que decorre o processo comunicativo. Há momentos em que é utilizado um registro formal e outros em que é utilizado um registro informal.</p><p>Linguagem formal, considerada mais prestigiada e culta, usada quando não há familiaridade entre os interlocutores da comunicação ou em situações que requerem uma maior seriedade.</p><p>Linguagem informal, considerada menos prestigiada e culta, usada quando há familiaridade entre os interlocutores da comunicação ou em situações descontraídas.</p><p>Variedade Padrão, língua padrão ou norma culta</p><p>é a variedade linguística de maior prestígio social.</p><p>Variedades não padrão ou língua não padrão</p><p>são todas as variedades linguísticas diferentes da padrão.</p><p>da Linguagem</p><p>Em "Comportamento Verbal" (1957), Skinner caracteriza a linguagem como um conjunto de respostas verbais influenciadas por interações sociais. Ele a vê como um comportamento moldado e sustentado por reforços e punições. Para Skinner, a linguagem é adquirida por meio de imitação e reforço, com a criança aprendendo a falar ao copiar os modelos linguísticos ao seu redor e recebendo reforço positivo quando suas expressões são compreendidas e valorizadas pelos outros.</p><p>A aquisição da Linguagem segundo Skinner</p><p>A aquisição da Linguagem segundo Skinner</p><p>O linguista americano Noam</p><p>Para B.F. Skinner, um dos principais psicólogos behavioristas, a linguagem é vista principalmente como um comportamento verbal que pode ser analisado e compreendido em termos de condicionamento operante. Skinner argumentou que a linguagem não é um fenômeno inato ou simplesmente uma função mental, mas sim um comportamento aprendido através de interações com o ambiente.</p><p>Teóricos da Linguagem</p><p>Noam Chomsky - Desenvolveu a teoria da gramática gerativa, que sugere que a capacidade de linguagem é inata aos seres humanos, introduzindo o conceito de competência linguística.</p><p>O linguista americano Noam Chomsky acreditava que a linguagem é adquirida por meio de uma capacidade inata, desenvolvida a partir da exposição ao modelo linguístico do lugar de nascimento.</p><p>Chomsky X Saussure</p><p>O estruturalismo, principalmente associado a linguistas como Ferdinand de Saussure e Leonard Bloomfield, focava na análise da estrutura da língua por meio de padrões observáveis, como sons (fonemas), morfemas e sintaxe, usando métodos descritivos baseados em dados empíricos.</p><p>- Chomsky considerava o estruturalismo insuficiente para explicar a complexidade da linguagem humana**.</p><p>- O estruturalismo falhava em abordar a criatividade linguística</p><p>- Mesmo com um conjunto limitado de regras gramaticais, os falantes podem gerar uma infinidade de frases.</p><p>- Muitas dessas frases são novas e nunca foram ouvidas antes.</p><p>- O estruturalismo se concentrava nas regularidades superficiais da língua observável.</p><p>- Não levava em conta os princípios mais profundos relacionados à competência linguística.</p><p>Chomsky X Skinner</p><p>O linguista americano Noam</p><p>Chomsky observou que a proposta de Skinner era a de usar os conceitos básicos desenvolvidos na Análise Experimental do Comportamento para analisar o comportamento verbal. Deste modo, considerou que se atacasse com sucesso esses conceitos, infringiria danos capitais à análise skinneriana do comportamento verbal.</p><p>Críticas de Chomsky ao modelo de Skinner</p><p>O linguista americano Noam</p><p>Chomsky contestou a visão de Skinner sobre os aspectos da linguagem com sua famosa resenha crítica em 1959, argumentando que o behaviorismo não poderia explicar adequadamente a complexidade da aquisição de linguagem. Aqui estão os principais pontos da crítica de Chomsky:</p><p>Criatividade da linguagem: Chomsky argumentou que os humanos podem criar e entender frases inéditas, o que não pode ser explicado apenas por imitação ou reforço, sugerindo que a linguagem envolve mais do que comportamento aprendido.</p><p>Críticas de Chomsky ao modelo de Skinner</p><p>O linguista americano Noam</p><p>Pobreza do estímulo: Chomsky afirmou que, mesmo com exposição limitada à linguagem, as crianças adquirem gramática complexa, o que aponta para a existência de um mecanismo inato, chamado "gramática universal", que guia esse processo.</p><p>Foco excessivo no comportamento observável: Chomsky criticou Skinner por ignorar os processos mentais e cognitivos subjacentes à linguagem, concentrando-se apenas no comportamento verbal visível.</p><p>Gramática e estrutura linguística: Chomsky mostrou que a linguagem segue regras e estruturas gramaticais profundas, que não podem ser explicadas por meras associações entre palavras e estímulos externos.</p><p>image5.png</p><p>image15.png</p><p>image7.png</p><p>image18.png</p><p>image1.png</p><p>image16.png</p><p>image10.png</p><p>image11.png</p><p>image9.png</p><p>image4.png</p><p>image12.png</p><p>image19.png</p><p>image14.png</p><p>image6.png</p><p>image3.png</p><p>image2.png</p>