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<p>Copyright © 1990,</p><p>ABNT–Associação Brasileira</p><p>de Normas Técnicas</p><p>Printed in Brazil/</p><p>Impresso no Brasil</p><p>Todos os direitos reservados</p><p>Sede:</p><p>Rio de Janeiro</p><p>Av. Treze de Maio, 13 - 28º andar</p><p>CEP 20003-900 - Caixa Postal 1680</p><p>Rio de Janeiro - RJ</p><p>Tel.: PABX (021) 210 -3122</p><p>Telex: (021) 34333 ABNT - BR</p><p>Endereço Telegráfico:</p><p>NORMATÉCNICA</p><p>ABNT-Associação</p><p>Brasileira de</p><p>Normas Técnicas</p><p>Agregados - Verificação do</p><p>comportamento mediante ciclagem</p><p>natural</p><p>NBR 12695OUT 1992</p><p>Palavra-chave: Agregado 3 páginas</p><p>Origem: Projeto 18:002.19-001/90</p><p>CB-18 - Comitê Brasileiro de Cimento, Concreto e Agregados</p><p>CE-18:002.19 - Comissão de Estudo de Ciclagem</p><p>NBR 12695 - Aggregates - Soundness by exposure to natural weathering - Method</p><p>of test</p><p>Descriptor: Aggregate</p><p>Válida a partir de 29.12.1992</p><p>Método de ensaio</p><p>SUMÁRIO</p><p>1 Objetivo</p><p>2 Documentos complementares</p><p>3 Definições</p><p>4 Aparelhagem</p><p>5 Execução do ensaio</p><p>6 Resultados</p><p>1 Objetivo</p><p>Esta Norma prescreve o método para a verificação do</p><p>comportamento dos agregados, mediante ciclagem na-</p><p>tural ao tempo.</p><p>2 Documentos complementares</p><p>Na aplicação desta Norma é necessário consultar:</p><p>NBR 5734 - Peneiras para ensaio com telas de tecido</p><p>metálico - Especificação</p><p>NBR 7216 - Amostragem de agregados - Procedi-</p><p>mento</p><p>NBR 9941 - Redução de amostra de campo de agre-</p><p>gados para ensaio de laboratório - Procedimento</p><p>3 Definições</p><p>Para os efeitos desta Norma são adotadas as definições</p><p>de 3.1 a 3.2.</p><p>3.1 Exame quantitativo</p><p>Consiste em determinar a perda de massa em relação à</p><p>massa inicial da amostra de ensaio. É calculada pela</p><p>fórmula:</p><p>Perda de massa (%) = x 100</p><p>Onde:</p><p>m0 = massa inicial da amostra, em g</p><p>m = massa das partículas da amostra, retidas na</p><p>peneira de 19 mm, ao final de cada ciclo, em g</p><p>3.2 Exame qualitativo</p><p>3.2.1 Consiste em examinar visualmente as característi-</p><p>cas macroscópicas da amostra, antes do ensaio e duran-</p><p>te a sua execução. Anteriormente ao ensaio, devem ser</p><p>consideradas:</p><p>a) descrição mineralógica e/ou petrográfica da amos-</p><p>tra;</p><p>b) descrição das descontinuidades (foliação, acama-</p><p>mento, xistosidade, fissuração, clivagem);</p><p>c) descrição do estado de alteração da amostra (sã,</p><p>pouco alterada, medianamente alterada, muito al-</p><p>terada ou extremamente alterada).</p><p>3.2.2 Após três ciclos, ou sempre que ocorrerem mudan-</p><p>ças sensíveis no material, devem ser consideradas:</p><p>m0 - m</p><p>m0</p><p>2 NBR 12695/1992</p><p>a) descrição do estado de alteração dos fragmentos;</p><p>b) descrição do estado de alteração das descontinui-</p><p>dades;</p><p>c) presença de ataques aos fragmentos através de</p><p>desintegração, dissolução, rachadura, fissuração</p><p>ou lasqueamento;</p><p>d) descrição do resíduo obtido durante o ciclo, po-</p><p>dendo-se dependendo das circunstâncias, classi-</p><p>ficá-lo granulometricamente.(1)</p><p>4 Aparelhagem</p><p>4.1 Balanças e pesos</p><p>Devem ter capacidade para pesar a amostra de uma só</p><p>vez, com exatidão de 0,1%.</p><p>4.2 Peneiras</p><p>As peneiras empregadas no ensaio devem ter aberturas</p><p>nominais de 76 mm e de 19 mm, conforme NBR 5734.</p><p>4.3 Termômetro</p><p>Termômetro de máxima e mínima com capacidade para</p><p>medir temperaturas entre -10°C e +60°C.</p><p>4.4 Bandejas</p><p>Devem ser construídas de material resistente à corrosão</p><p>nas condições do ensaio com dimensões capazes de</p><p>acomodar toda a amostra sem superposição de partí-</p><p>culas.(2)</p><p>5 Execução do ensaio</p><p>5.1 Condições de ensaio</p><p>A finalidade do ensaio é verificar o comportamento de</p><p>fragmentos de rocha quando submetidos às condições</p><p>climáticas da região onde são utilizados.(3)</p><p>5.1.1 Condições ambientais</p><p>Devem ser registradas as condições ambientais, tais co-</p><p>mo temperaturas máximas e mínimas; dias chuvosos, nu-</p><p>blados ou ensolarados; ocorrência de geadas ou outros</p><p>elementos necessários para a melhor caracterização do</p><p>clima durante o período do ensaio.</p><p>5.1.2 Plataforma</p><p>5.1.2.1 A amostra deve ser exposta ao tempo, colocada</p><p>sobre plataforma, em local tal que fique permanente-</p><p>mente em contato com as variações do tempo.</p><p>5.1.2.2 A plataforma deve ser erigida de maneira que não</p><p>haja, num raio de 30 m a partir de seu centro, qualquer</p><p>objeto ou estrutura mais elevada, de modo a permitir a li-</p><p>vre ação do clima regional nos fragmentos de rocha a se-</p><p>rem ensaiados.</p><p>5.1.3 Laboratório</p><p>O laboratório onde a amostra deve permanecer durante</p><p>(24 ± 2) h, antes das pesagens para o exame quantitativo,</p><p>deve ser arejado e capaz de manter as condições de tem-</p><p>peratura e umidade relativa do ar semelhantes às da re-</p><p>gião em que a rocha é empregada.</p><p>5.1.4 Documentação fotográfica</p><p>5.1.4.1 É recomendada a documentação fotográfica da</p><p>amostra, antes, durante e no encerramento do ensaio,</p><p>como auxiliar valioso na observação do comportamento</p><p>do material. Devem ser tomados cuidados para que as</p><p>fotografias sejam mantidas na mesma escala e com lu-</p><p>minosidade e orientação idênticas.</p><p>5.1.4.2 Quando o ensaio for estendido além de um ano,</p><p>devem ser tomadas fotografias ao final de cada ano de</p><p>exposição.</p><p>(1) Definição dos termos:</p><p>Desintegração: Perda de coesão dos grãos da rocham associada, ou não à alteração.</p><p>Dissolução: Diminuição volumétrica por solubilização.</p><p>Fissuração: Formação de descontinuidades em uma face do agregado.</p><p>Rachadura: Extensão da fissuração por mais de uma dimensão do fragmento.</p><p>Lasqueamento: Partição do fragmento através de rachaduras. A ocorrência de lasqueamento generalizado pode ser referida como</p><p>fragmentação.</p><p>Nota: Os últimos três termos são passíveis de julgamentos subjetivos; por isso, devem ser sempre empregados seqüencialmente, con-</p><p>siderando-se que fissurações dão origem a rachaduras e, posteriormente, a lasqueamento e fragmentação. Quando em dúvida,</p><p>empregar sempre o termo “fissuração”.</p><p>(2) De um modo geral, o comportamento do material frente à ciclagem pode ser bastante influenciado pelo tamanho do fragmento e pe-</p><p>la sua forma, que determinam a superfície específica exposta. Os britadores normalmente utilizados em laboratório ou pequenas</p><p>pedreiras são do tipo de mandíbula, que tendem a produzir fragmentos lamelares (notadamente em basaltos). Britadores giratórios</p><p>podem produzir fragmentos de forma mais próxima da cúbica. Este aspecto deve ser considerado na preparação da amostra, tendo</p><p>em vista o tipo de britador que é utilizado na produção do agregado. Em certos casos, é preferível triturar a amostra com golpes de</p><p>marreta, devendo-se, no entanto, evitar a percussão excessiva dos fragmentos, pois ela pode produzir a formação de fissuração.</p><p>(3) Mudanças do comportamento de rochas e agregados com as variações climáticas em regiões específicas são bastante conhecidas.</p><p>São exemplos as variações volumétricas em argilas, levando à desintegração de fragmentos, solubilização de cimentos em arenitos,</p><p>rápida desintegração de rochas ígneas pela alteração de minerais vítreos ou estruturas criptocristalinas, microfissuração intensiva</p><p>devido a excesso de tensões residuais. O objetivo do ensaio é avaliar o comportamento médio frente a um ou mais desses fatores.</p><p>NBR 12695/1992 3</p><p>5.2 Amostra para ensaio</p><p>A amostra para ensaio deve ser coletada de acordo com</p><p>NBR 7216 e reduzida conforme NBR 9941, até que sejam</p><p>obtidas, no mínimo, 50 partículas passantes na peneira de</p><p>76 mm e retidas na de 19 mm.</p><p>5.3 Preparação dos materiais</p><p>5.3.1 Materiais provenientes de jazidas, para emprego co-</p><p>mo agregado graúdo, devem ser classificados eliminan-</p><p>do-se as porções retidas e passantes nas peneiras-limi-</p><p>tes.</p><p>5.3.2 Materiais provenientes de escavações devem ser tri-</p><p>turados até que se obtenha um produto graduado do qual</p><p>se possa coletar uma amostra com a graduação especi-</p><p>ficada.</p><p>5.3.3 Após o peneiramento, os materiais devem ser lava-</p><p>dos com jato d’água para eliminação de pó ou outros</p><p>materiais fracamente aderidos.</p><p>5.3.4 A amostra deve ser deixada durante (24 ± 2) h na sa-</p><p>la destinada à realização do exame quantitativo-qualita-</p><p>tivo.</p><p>5.4 Ensaio</p><p>5.4.1 Massa da amostra</p><p>Pesar a amostra com exatidão de 0,1%, registrando a</p><p>massa inicial m0, em g.</p><p>5.4.2 Ciclos de exposição ao tempo</p><p>5.4.2.1 Colocar a amostra na bandeja, sobre a plataforma,</p><p>evitando-se a</p><p>superposição das partículas.</p><p>5.4.2.2 Retirar a amostra da plataforma ao concluir o pe-</p><p>ríodo de exposição ao tempo, levando-a ao laboratório,</p><p>onde a amostra permanece em repouso durante (24 ± 2) h.</p><p>5.4.2.3 Fazer o exame quantitativo.(4),(5)</p><p>5.4.2.4 Fazer o exame qualitativo.(4)</p><p>5.4.2.5 Iniciar o ciclo seguinte, conforme 5.4.2.1.</p><p>5.4.3 Duração do ensaio</p><p>5.4.3.1 Os primeiros seis ciclos devem ter duração de</p><p>quinze dias e os ciclos seguintes, de 30 dias.</p><p>5.4.3.2 O ensaio deve ter duração mínima de quinze ciclos</p><p>ou de, aproximadamente, um ano.(6)</p><p>6 Resultados</p><p>Do relatório do ensaio deve constar o seguinte:</p><p>a) tipo litológico e procedência da amostra;</p><p>b) finalidade do ensaio;</p><p>c) descrição sumária dos exames qualitativos;</p><p>d) número de ciclos a que foi submetida a amostra;</p><p>e) massas inicial e final da amostra, em g, e corres-</p><p>pondente perda, em %;</p><p>f) número de partículas ensaiadas, percentagem</p><p>de afetadas e tipos de ataque observados;</p><p>g) registro diário termopluviométrico do período de</p><p>duração do ensaio;</p><p>h) registro fotográfico.</p><p>(4) Caso a amostra apresente cobertura que impeça o exame visual ou que represente um acréscimo à sua massa, deve-se proceder à</p><p>limpeza da cobertura preliminar ao exame. Sempre que possível, deve ser evitada a lavagem, utilizando-se preferencialmente jatos</p><p>de ar por meio de foles. No caso de haver necessidade de lavagem, devem-se evitar choques térmicos.</p><p>(5) A fim de evitar o manuseio da amostra, sugere-se o seguinte procedimento alternativo: colocar a amostra sobre uma tela, de abertu-</p><p>ra igual à peneira de 19 mm, que deve ser encaixada à bandeja, ficando 20 mm afastada do fundo. Retirar a tela com a amostra, pa-</p><p>ra a determinação da perda de peso, pesando-se todo o conjunto previamente tarado.</p><p>(6) O ensaio pode ser dado como encerrado antes de um ano quando a intensidade do ataque for suficiente para caracterizar a amostra</p><p>como inaceitável para o aproveitamento proposto.</p><p>licenca: Cópia não autorizada</p>

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