Prévia do material em texto
<p>QUESTÕES ANTERIORES DE NEFROLOGIA – P1</p><p>ANATOMIA E FISIOLOGIA</p><p>1) Quais os 4 componentes do aparelho justaglomerular e qual a sua importância?</p><p>R.: (1) Porção terminal da arteriola aferente, (2) macula densa, (3) região mesangial</p><p>extraglomerular, (4) arteriola eferente. É o principal componente do sistema renina-angiotensina-</p><p>aldosterona.</p><p>Acredita-se que as células peripolares sejam um componente adicional do aparelho justaglomerular</p><p>envolvidas no controle da função do aparelho e especula-se que a liberação de seus fatores no</p><p>espaço de Bowman afete o transporte de elementos distalmente do corpúsculo renal.</p><p>2) Quais as três camadas que compõem a barreira de filtração glomerular?</p><p>R.: Endotélio fenestrado do capilar glomerular, membrana basal e células epiteliáis</p><p>especializadas (podócitos).</p><p>3) Em relação ao rim é correto afirmar que:</p><p>a) O córtex é formado basicamente por glomérulos</p><p>b) As artérias acessórias renais não tem importância cirúrgica</p><p>c) A fáscia renal não tem função em relação ao retroperitoneo</p><p>d) A zona medular interna contém os ductos coletores, as partes ascendentes e descendente dos</p><p>segmentos delgados das alças de henle e os vasa recta</p><p>e) A diminuição do tamanho renal não tem associação com a nefropatia crônica</p><p>a) O córtex se constitui de glomérulos, túbulos contorcidos proximais e distais. A medula é</p><p>constituída somente por túbulos e divide-se em duas regiões. A zona medular interna contém os</p><p>ductos coletores, as partes ascendente e descendente dos segmentos delgados das alças de Henle</p><p>e os vasa recta.</p><p>b) Em 20 a 30% dos casos, podemos ter artérias renais acessórias que, usualmente, nutrem os</p><p>pólos inferiores dos rins. Estas artérias apresentam importância cirúrgica, por exemplo na</p><p>nefrectomia.</p><p>c) A fáscia renal tem a tendência de limitar a disseminação de infecções renais, hemorragias ou</p><p>extravasamento de urina, e determina a divisão do retroperitônio em três compartimentos: espaços</p><p>pararrenal anterior, perirrenal e pararrenal posterior.</p><p>d) A zona medular externa é formada por duas faixas: a externa, composta pela porção terminal</p><p>reta dos túbulos contornados proximais, segmentos espessos da alça de Henle e ductos coletores,</p><p>e a interna, contendo os ramos ascendentes espessos e descendentes delgados das alças de</p><p>Henle e os ductos coletores.</p><p>e) A diminuição do tamanho renal está principalmente associada à nefropatia crônica.</p><p>4) Em relação ao ureter é INCORRETO afirmar que:</p><p>a) Localiza-se no retroperitoneo</p><p>b) É cruzado anteriormente pelos vasos gonadais</p><p>c) Situa-se posteriormente ao ducto deferente no homem</p><p>d) Situa-se anteriormente a artéria uterina da mulher</p><p>e) A impactação do cálculo renal é comum na junção uretopielica</p><p>O ureter é um tubo muscular que se estende da pelve renal à bexiga urinária. Localiza-se no</p><p>compartimento retroperitoneal e descende anteriormente ao músculo psoas. Em seu trajeto</p><p>apresenta algumas relações importantes com outras estruturas: é cruzado anteriormente pelos</p><p>vasos gonadais; passa anteriormente à bifurcação da artéria ilíaca comum na entrada da pelve, e</p><p>se situa posteriormente ao ducto deferente no homem e posteriormente à artéria renal na</p><p>mulher. Na cirurgia de histerectomia, especial atenção deve ser tomada na hora de ligar a artéria</p><p>uterina, devido à sua relação íntima com o ureter, o qual passa posteriormente, pois o ureter</p><p>pode ser inadvertidamente ligado ou clampeado junto com a artéria uterina. O ureter apresenta três</p><p>Highlight</p><p>A fáscia renal (fáscia de Gerota) tem função importante ao limitar o movimento do rim e separá-lo do retroperitônio, protegendo-o de infecções e traumas que podem se espalhar no espaço retroperitoneal.</p><p>diminuição do tamanho renal pode estar associada à nefropatia crônica, já que a perda de néfrons funcionais e a progressão da doença renal crônica frequentemente levam à atrofia renal.</p><p>segmentos onde a impactação de um cálculo é mais freqüente: na junção ureteropiélica, na</p><p>porção ureteral anterior à bifurcação das artérias ilíacas comuns e na junção ureterovesical.</p><p>5) Quais as camadas da parede do capilar glomerular?</p><p>R.: Celular endoteliais, membrana basal e celular epiteliais (podócitos).</p><p>A parede do capilar glomerular está formada por três camadas:</p><p>1. Células endoteliais que formam a porção mais interna e representam uma continuação direta do</p><p>endotélio da arteríola aferente. Este prolongamento é também denominado lâmina fenestrada, pela</p><p>característica peculiar dos citoplasmas das células endoteliais.</p><p>2. Uma membrana basal contínua que constitui a camada média;</p><p>3. Uma camada mais externa, formada de células epiteliais (podócitos), que constitui o folheto</p><p>visceral da cápsula de Bowman.</p><p>6) Assinale a alternativa correta:</p><p>I. O aparelho justaglomerular é a estrutura mais importante do sistema renina-angiotensina-</p><p>aldosterona.</p><p>II. A estenose da artéria renal estimula o SRAA causando um quadro de hipertensão arterial</p><p>sistêmica renovascular.</p><p>III. A aldosterona atua principalmente no túbulo proximal.</p><p>II. Estenose da artéria renal: resulta na elevação da PA sistêmica (hipertensão renovascular). Uma</p><p>queda abrupta da PA para níveis normais leva a queda substancial do RFG, o que leva a</p><p>vasodilatação da arteríola aferente que pode chegar a um máximo e então não ser mais possível</p><p>evitar a queda do RFG. Nesses casos é contraindicado os supressores do sistema RAA (pois</p><p>dilatam a arteríola eferente).</p><p>III. A aldosterona estimula a reabsorção de sódio no túbulo distal e no túbulo coletor (néfron distal).</p><p>7) Assinale a alterantiva correta:</p><p>I. A sialoproteínas são responsáveis pela barreira das moléculas aniônicas;</p><p>II. Albumina e dextran moleculas de raio 36 atravessam a barreira glomerular de maneira</p><p>semelhante;</p><p>III. O segmento delgado da alça de henle não participa do mecanismo de concentração da urina.</p><p>I. O fato de a albumina ser pouco filtrada acontece por ela ser uma molécula aniônica, isto é,</p><p>carregada com cargas negativas, como o dextran sulfato. Esta maior barreira às moléculas</p><p>aniônicas ocorre devido à presença de glicoproteínas carregadas negativamente, as sialoproteínas,</p><p>que revestem todos os componentes do capilar glomerular, especialmente o endotélio, membrana</p><p>basal e os podócitos.</p><p>II. O dextran é uma substância homogênea quanto à estrutura química e forma molecular, porém</p><p>encontrado em tamanhos diferentes, os quais podem ser utilizados para o estudo da</p><p>permeabilidade glomerular. O dextran, uma vez filtrado, não é reabsorvido nem secretado pelos</p><p>túbulos renais. Verifica-se que não ocorre qualquer restrição à passagem de dextran com raio</p><p>molecular até 20 Å. A partir deste valor, à medida que se aumenta o raio molecular, a molécula vai</p><p>sendo menos filtrada pelo rim até se tornar impermeável (raio de 42 Å). Estes dados não explicam</p><p>por que uma molécula como a albumina, de raio molecular de aproximadamente 36 Å, não é filtrada</p><p>pelo rim, visto que uma molécula de dextran de mesmo raio ainda atravessa o filtro glomerular.</p><p>III. A porção fina descendente é altamente permeável à água e pouco permeável a solutos.</p><p>Aproximadamente 20% da água filtrada é reabsorvida neste segmento.</p><p>: São células epiteliais especializadas com prolongamentos chamados processos podais. Esses processos formam as fendas de filtração, que são espaçamentos entre os processos podais onde ocorre a filtragem final dos fluidos e solutos do sangue para o espaço de Bowman</p><p>atua como uma barreira de filtração que restringe a passagem de moléculas com base em seu tamanho e carga. Moléculas grandes e carregadas negativamente, como proteínas (especialmente a albumina), são retidas por esta camada.</p><p>As sialoproteínas, presentes na membrana basal glomerular, têm carga negativa e ajudam a impedir a passagem de moléculas carregadas negativamente (como proteínas), contribuindo para a função de barreira da membrana basal glomerular</p><p>Embora albumina e dextran tenham tamanhos semelhantes, eles atravessam a barreira glomerular de maneira</p><p>deverá ser reposto com que</p><p>tipo de apresentação de potássio? Indique forma, concentração e velocidade de infusão.</p><p>R.: KCl 19,1% (1 ampola-10ml-25 mEq) 20 meq/h em solução isotônica salina.</p><p>No Brasil, a apresentação de cloreto de potássio mais utilizada para uso endovenoso é na</p><p>concentração de 19,1%, onde cada ml tem 2,5 mEq de potássio e 2,5 mEq de cloro. É importante</p><p>lembrar que a administração de potássio em solução que contenha glicose pode reduzir ainda mais</p><p>os níveis de potássio; se for possível, a reposição inicial deve ser feita em solução salina isotônica.</p><p>13) Paciente 56ª, com história de hepatite B há seis meses chega na emergência com quadro</p><p>de edema de membros inferiores, ascite, hipotensão 80 por 40, apresenta creatina= 2,5, ureia</p><p>120, em relação ao manejo deste paciente é correto afirmar que:</p><p>I. Bolus de 500 ml solução salina até a pressão melhorar faz parte do manejo desse paciente;</p><p>II. Bolus inicial de 2000 ml solução salina faz parte do manejo deste paciente;</p><p>III. Uso de drogas vasoativas como noradrenalina é uma opção a considerar;</p><p>IV. Uso de albumina pode ser uma opção a considerar.</p><p>A. I, III e IV são corretas;</p><p>B. II, III e IV são corretas;</p><p>C. III e IV são corretas;</p><p>D. I e IV são corretas;</p><p>E. I e III são corretas.</p><p>14) A respeito da hipocalemia severa (K+ menor que 2mEq/l), quais as CORRETAS</p><p>I. Se o paciente não apresentar alteração no ECG a reposição poderá ser feita por VO devido</p><p>à pouca repercussão da alteração</p><p>II. A reposição com velocidade de infusão maior que 20mEq/L é totalmente contraindicada</p><p>III. KCl EV é a medicação de escolha para o TTO.</p><p>IV. Um K+ sérico abaixo de 2mEq/l indica um déficit real de aproximadamente 400 a 600mEq de</p><p>potássio</p><p>IV. Na alcalose para cada 0,1 de pH que sobe, o potássio diminui em 0,4 mEq/L.</p><p>15) Paciente de 20 anos, feminina, peso estimado de 60kg com diagnostico de meningite</p><p>com vômitos frequentes, dá entrada no hospital que você faz plantão com PA 70/40, FC 125,</p><p>extremidades frias e perfusão periférica comprometida, jugulares pouco visíveis e oliguria,</p><p>com base nesse caso responda:</p><p>A) O grau de depleção do espaço extracelular: 40-50%</p><p>B) Calcule o déficit de volume existente: 4,8 a 6 litros.</p><p>16) O bicarbonato pode acarretar efeitos colaterais graves, exceto:</p><p>A) Hipernatremia.</p><p>B) Hiperosmolalidade.</p><p>C) Hipercalemia.</p><p>D) Sobrecarga de volume.</p><p>E) Diminuição da fração ionizada do cálcio.</p><p>Função do bicarbonato é translocar o potássio para o interior da célula.</p><p>17) Qual distúrbio hidroeletrolítico deve ser corrigido a fim de propiciar a resolução de uma</p><p>hipocalemia:</p><p>A. Hipocalcemia</p><p>B. Hipofosfatemia</p><p>C. Acidose metabólica</p><p>D. Hiponatremia</p><p>E. Hipomagnesemia</p><p>Hipomagnesemia: uma grande parte dos pacientes com hipocalemia apresentam hipomagnesemia</p><p>(por uso de diuréticos, diarréia). A hipomagnesemia induz à perda renal de potássio por</p><p>mecanismos complexos. É comum encontrar hipomagnesemia em pacientes em que existe</p><p>dificuldade para correção da hipocalemia; nestes casos, só se conseguirá corrigir o potássio após</p><p>a reposição de magnésio.</p><p>18) Na presença de função renal normal, cite três fatores que aumentam ou manem a</p><p>reabsorção de bicarbonato pelos rins:</p><p>R.: 1 - depleção do volume circulante efetivo; 2. Depleção do cloro, 3. Hipocalemia; e 4.</p><p>Hipoventilação e hipercapnia.</p><p>19) Paciente com 3 dias de evolução de diarreia e vômitos, ao exame apresenta queda de 15</p><p>mmHg na pressão diastólica e sistólica quando está de pé. Mucosa oral está seca e as</p><p>jugulares tem enchimento lento, o indivíduo tem 60 kg, baseado nisso qual o distúrbio</p><p>presente, qual o volume do espaço extracelular? Qual intensidade do distúrbio, qual o</p><p>volume e tipo de solução a ser administrada?</p><p>R.: Há uma depleção de espaço extracelular de cerca de 20-30%. O espaço extracelular do</p><p>paciente é de 12L. Para o tratamento deve-se administrar soro fisiológico (solução salina) na</p><p>quantidade de 2,4-3,6 L.</p><p>20) O uso de bicarbonato de sódio endovenoso é indicado no caso de :</p><p>A) O paciente com DPOC compensado e gasometria arterial com pH de 7,2.</p><p>B) Parada cardiorrespiratória de paciente vitima de eletrocussão.</p><p>C) Hipercalemia.</p><p>D) Intoxicação por organofosforados.</p><p>E) Hipermagnesemia.</p><p>21) A respeito do metabolismo do potássio, qual a opção correta</p><p>a. Entre as vias importantes de perda do potássio está o rim, os intestinos e a pele.</p><p>b. A reposição com velocidades de infusão maior que 20mEq/h é totalmente contra-indicada</p><p>c. A pseudo-hipercalemia é incomum a nível hospitalar</p><p>d. O gluconato de calcio atua removendo o potássio rapidamente através do túbulo distal, sendo</p><p>droga de primeira escolha na hipercalemia</p><p>e. A administração de potássio em solução com glicose pode piorar a hipercalemia, devendo ser</p><p>evitada</p><p>C. Pseudo-hipercalemia: Refere-se à elevação da concentração sérica ou plasmática de potássio</p><p>por movimento deste íon para fora das células durante ou após a coleta de sangue. Geralmente</p><p>isto se relaciona a trauma durante a coleta, quando o garrote é mantido por muito tempo antes da</p><p>punção venosa, ou quando há demora no processamento da amostra, resultando em liberação de</p><p>potássio das hemácias por hemólise. Leucócitos acima de 100.000/mm3 ou plaquetas acima de</p><p>400.000/mm3 podem resultar em pseudo-hipercalemia, pois estas são células ricas em potássio,</p><p>que pode ser liberado durante o processo de coagulação. O ECG pode ser útil na diferenciação</p><p>entre a hipercalemia verdadeira e a factícia, pois alterações só ocorrem na hipercalemia verdadeira.</p><p>D. A administração endovenosa de cálcio não reduz o potássio plasmático, mas antagoniza os</p><p>efeitos tóxicos do potássio na célula muscular cardíaca.</p><p>22) Cite 4 fatores que afetam a distribuição transcelular do potássio.</p><p>R.: Alteração do estado ácido-básico, Ação da insulina, Infusão de glicose, Atividade de beta</p><p>adrenérgicos, Paralisia periódicahipocalemica, envenenamento por bário, tratamento de anemias</p><p>graves, hipotermia.</p><p>23) Dentre as causas de hipocalcemia não se encontra</p><p>a. Sindrome de DiGeorge</p><p>b. Uso de cisplatina</p><p>c. Infiltração das paratireoides</p><p>d. Uso de tiazidicos</p><p>e. Hipermagnessemia</p><p>24) Assinale a alternativa correta:</p><p>I. A insulina promove a saída do potássio da célula, por isso é utilizada para o tratamento da</p><p>hipercalemia.</p><p>II. Na alcalose, para cada 0,1 unidade de pH que sobe, o potássio diminui em 0,4 mEq/l.</p><p>III. A administração de doses farmacológicas de glucagon pode causar hipercalemia.</p><p>25) Qual dos seguintes fármacos induz hipercalemia por resistência a aldosterona:</p><p>a) Captopril</p><p>b) Espirolactona</p><p>c) Hidroclorotiazida</p><p>d) Furosemida</p><p>e) Cetoconazol</p><p>Pacientes que recebem B-bloqueadores podem desenvolver hipercalemia, pelo menos em cinco</p><p>situações: deficiência de insulina, insuficiência renal, exercício, administração de KCl e quando</p><p>ingerem simultaneamente drogas que interferem com a ação da aldosterona, tipo espironolactona.</p><p>Os estímulos aos receptores B2-adrenérgicos estimulam o movimento de potássio para dentro das</p><p>células, provavelmente via Na-K-ATPase, podendo causar hipocalemia. Agentes B-bloqueadores</p><p>como o propranolol, que evitam a entrada de potássio no músculo esquelético, podem ser úteis em</p><p>estados hipocalêmicos nos quais a entrada de potássio no músculo está acelerada.</p><p>26) Analise o texto abaixo. Homem, 70 anos de idade, chega ao pronto socorro com história</p><p>de ser diabético há mais de 15 anos, estar com dor lombar alta à direita e febre alta, que</p><p>iniciaram há 48 horas. Ele não consegue ficar em pé pois está com fraqueza generalizada e</p><p>tonturas. Está taquipneico e, ao exame físico, você encontra sinal de Giodano positivo à</p><p>direita e define o diagnóstico de pielonefrite aguda. São colhidos exames de sangue que</p><p>mostram ureia= 130 mg/dl, creatinina= 2,7 mg/dl, pH arterial 7,31, K+= 7,1 mEq/l, glicemia=</p><p>170 mg/dl, Na+= 134 mEq/l. A primeira</p><p>intervenção terapêutica com relação à hipercalemia</p><p>é... Assinale a alternativa que completa corretamente a oração acima.</p><p>a) Usar resina de troca sob a forma de enema, via retal.</p><p>b) Administrar gluconato de cálcio endovenoso.</p><p>c) Providenciar imediatamente dialise.</p><p>d) Glicose+ insulina endovenosa.</p><p>e) Bicarbonato de sódio endovenoso.</p><p>27) Qual a causa mais comum da hipercalemia:</p><p>a) Ingestão excessiva de potássio.</p><p>b) Insuficiência renal aguda.</p><p>c) Uso de inibidores da ECA</p><p>d) Pseudo-hipercalemia</p><p>e) Hiperaldosteronismo</p><p>28) A velocidade de infusão usual do KCl é de:</p><p>a) 0 a 10 mEq/h (0 a 1 mmol/h)</p><p>b) 10 a 20 mEq/h (0 a 10 mmol/h)</p><p>c) 20 a 30 mEq/h (20 a 30 mmol/h)</p><p>d) 30 a 40 mEq/h (0 a 10 mmol/h)</p><p>e) >40 mEq/h (0 a 10 mmol/h)</p><p>29) A velocidade de reposição do cálcio na hipocalemia na fase aguda é de:</p><p>a) 0,5 a 1,5 mg/kg/h</p><p>b) 1 a 2 mg/kg/h</p><p>c) 1,5 a 2,5 mg/kg/h</p><p>d) 2 a 3 mg/kg/h</p><p>e) 2,5 a 3 mg/kg/h</p><p>30) 1 litro da solução de Ringer lactato tem:</p><p>a) 130 mEq de sódio, 119 mEq cloro, 0 mEq potássio, 28 mEq lactato;</p><p>b) 130 mEq de sódio, 109 mEq cloro, 4 mEq potássio, 28 mEq lactato;</p><p>c) 130 mEq de sódio, 119 mEq cloro, 0 mEq potássio, 28 mEq lactato;</p><p>d) 130 mEq de sódio, 109 mEq cloro, 0 mEq potássio, 28 mEq lactato;</p><p>e) 154 mEq de sódio, 119 mEq cloro, 4 mEq potássio, 28 mEq lactato.</p><p>31) Analise o texto abaixo. Paciente com 22 anos de idade é operado de urgência devido a</p><p>quadro de colecistite aguda, no pós-operatório ele vai para a unidade de terapia intensiva</p><p>(UTI) onde chega acordado, extubado, com sonda nasogástrica, oxigênio sob máscara facial</p><p>de O2, acesso venoso profundo, sonda vesical, curativos e dreno abdominal. Os exames de</p><p>entrada são os seguintes: no plasma: creatinina =0,9 mg/dl, Na+= 140 mEq/l, k+=3,5 mEq/l,</p><p>HCO3= 24 mEq/l, pH arterial= 7,40. Após 24 horas de internação o paciente refere um pouco</p><p>de sede, fraqueza e parestesia. Nesse momento os exames do plasma são: creatinina= 1,4</p><p>mg/dl, Na+= 130 mEq/l, K+= 2,7 mEq/L, HCO3= 38 mEq/l, ph arterial= 7,49. Analise a</p><p>alternativa que apresenta a melhor maneira de tratar o distúrbio hidro-eletrolitico</p><p>apresentado pelo paciente.</p><p>a) Restrição de agua livre</p><p>b) Reposição com soro fisiológico</p><p>c) Administrar soro fisiológico e cloreto de potássio</p><p>d) Reposição com solução salina hipertônica e cloreto de potássio</p><p>e) Reposição com soro glicosado 5% e cloreto de potássio.</p><p>32) Qual dos medicamentos abaixo é utilizado na hipercalemia como resina de troca</p><p>a) Insulina</p><p>b) Bicarbonato de sódio</p><p>c) Sorcal</p><p>d) Furosemida</p><p>e) Agonistas beta adrenérgicos</p><p>As resinas de troca removem o potássio do organismo, mas atuam mais lentamente. As resinas</p><p>são substâncias que, administradas por via oral ou retal, promovem a troca de sódio ou cálcio</p><p>(dependendo da resina empregada) pelo potássio plasmático. Elas são capazes de remover 1 mEq</p><p>de potássio por grama de resina. É importante lembrar que as resinas que trocam sódio por potássio</p><p>(1,7 a 2,5 mEq de Na/mEq de K) podem acarretar um excesso de sódio no organismo e,</p><p>conseqüentemente, determinar sobrecarga cardiovascular. No Brasil, a resina disponível é à base</p><p>de poliestirenossulfonato de cálcio (Sorcal), apresentada em envelopes de 30 gramas.</p><p>33) Assinale a alternativa correta</p><p>I. Uma ampola de KCL a 19,1% tem 15 mEq de sódio.</p><p>II. A solução de 1000 ml de Ringer lactato tem 140 mEq de sódio.</p><p>III. A solução salina de NaCl a 3% tem 513 mEq de sódio.</p><p>34) Paciente 30 anos, masculino, peso estimado de 80 kg com diagnostico de diarreia, dá</p><p>entrada no hospital que você faz plantão com PA 70/40, FC 125, extremidades frias e</p><p>perfusão periférica comprometida, jugulares pouco visíveis e oliguria, com base nesse caso</p><p>responda:</p><p>A) O grau de depleção do espaço extracelular. 40-50%</p><p>B) Calcule o déficit de volume existente. 6,4 a 8L.</p><p>35) 1 litro de solução ringer lactato junto com 40 ml de KCl a 19% tem respectivamente:</p><p>130 Na, 109 Cl, 4 de K, 28 lactato.</p><p>100mEq de K em 40 ml e 100mEq de Cl em 40 ml.</p><p>Total = 130 Na, 209 de Cl, 104 de K, 28 lactato.</p><p>36) Qual medicamento tem efeito colateral com aumento de ácido úrico?</p><p>Hidroclorotiazida</p><p>37) A respeito da espironolactona, assinale a alternativa incorreta:</p><p>a. É um diurético relativamente fraco</p><p>b. Tem atividade anti-androgênica podendo causar ginecomastia</p><p>c. É amplamente utilizada hoje em dia para tratamento de rotina inicial da HAS</p><p>d. Não causa hipocalemia ou hiperuricemia</p><p>e. É mais potente que a eplerenona.</p><p>ITU - Infeções do trato Urinario</p><p>1) Em um exame de urocultura de triagem uma paciente apresentou crescimento de E. coli</p><p>> 100.000. Encontra-se totalmente assintomática. Feito o diagnóstico de bacteriúria</p><p>assintomática, assinale a correta:</p><p>a) O tratamento de bacteriuria assintomática diminui a frequência das complicações na população</p><p>em geral</p><p>b) Em gravidas não se indica o tratamento porque o risco é maior que o benefício</p><p>c) O tratamento da bacteriuria assintomática em gravidas deve ser orientado pelos resultados da</p><p>urocultura.</p><p>d) Os casos de bacteriuria associada a cateteres, mesmo assintomáticos, frequentemente</p><p>requerem tratamento</p><p>e) Pacientes submetidos a procedimentos urológicos devem ser tratados mesmo antes do</p><p>resultado da urocultura</p><p>2) Paciente 48 anos de idade, tetraplégico após trauma raquimedular por acidente</p><p>automobilístico encontra-se em acompanhamento domiciliar pelo médico de família. Faz uso</p><p>de cateter vesical de demora com coletor fechado. O cuidador observou que a urina estava</p><p>turva e a família pede que o médico solicite um exame de urina. A amostra foi colhida</p><p>adequadamente, com os seguintes resultados positivos: uroanáise-aspecto turvo,</p><p>leucócitos= 280.000/ml (normal 10.000/ml), cultura de urina- Klebsiella pneumoniae> 100.000</p><p>UF/ml, sensível a norfloxacino, ciprofloxacino, aztreonam, gentamicina, amicacina,</p><p>ceftriaxona, resistente à ampicilina, nitrofurantoina, sulfametoxazol-trimetoprim. Frente a</p><p>esses achados, a conduta indicada seria:</p><p>a) Ciprofloxacino por 7 dias e substituição da sonda.</p><p>b) Orientação do paciente, cuidador e familiares.</p><p>c) Norfloxacino profilático, 1 capsula ao deitar.</p><p>d) Tratamento com cefalexina em doses maiores (1,0 g de 6/6 horas).</p><p>03) Em relação à infecção urinária feminina, é CORRETO afirmar:</p><p>a) Qualquer número de bactérias significa infecção quando a urina é obtida por punção</p><p>suprapúbica. (Sim, porque considera que não teve contaminação)</p><p>b) A etiologia mais comum é a bactéria Klebsiella em mulheres com vida sexual ativa. (Escherichia)</p><p>c) Os uropatológicos são, na maioria das vezes, provenientes da flora vaginal na pós-menopausa.</p><p>(Reto)</p><p>d) As quinolonas devem ser o antibiótico de preferência em gestantes e crianças (Penicilinas)</p><p>4) Mulher de 30 anos com história de ITU de repetição. Há 2 semanas apresenta febre de</p><p>38ºC, dor lombar a direita e, há 4 horas, queda do estado geral e sincope, sendo levada ao</p><p>PS. Exame físico: FC 130bpm, PA 60/40 mmHg, perfusão periférica lentificada; abdome:</p><p>massa palpável em hipocôndrio e flanco a direita; sonda vesical de demora: urina com piúria</p><p>franca. O diagnóstico e a conduta são:</p><p>a. Coma hiperosmolar associado com pielonefrite; hidratação intensa, instalar bomba de insulina e</p><p>ATB EV</p><p>b. Pielonefrite obstrutiva por</p><p>calculo ureteral; hidratação</p><p>intensa, urografia excretora na</p><p>urgência para constatar calculo e</p><p>programar ureteroscopia</p><p>c. Pielonefrite aguda; internação</p><p>com ATB sistemáticos,</p><p>hidratação EV e não há</p><p>necessidade de investigação</p><p>radiológica, pois é o primeiro</p><p>episódio de pielonefrite</p><p>d. Pielonefrose com provável</p><p>abcesso perinefrético; hidratação</p><p>EV, ATB sistemáticos, US ou TC</p><p>abdominal e provável drenagem</p><p>aberta ou percutânea</p><p>e. Colecistite aguda; US de vias</p><p>biliares</p><p>5) Um esquema bom para o</p><p>tratamento inicial de pielonefrite aguda não complicada em mulheres, desde que a cloração</p><p>de gram não seja sugestiva de infecção por bactéria gram-positiva é:</p><p>a) Ampicilina-subactam 3g ev 8/8h por 7 dias</p><p>b) Ceftriaxone 2 g ev a cada 24h por 7 dias</p><p>c) Piperacilina- tazobactam 4,5g ev 6/6h por 10 dias</p><p>d) SMX+ TMP 800mg ev 12/12 h por 7 dias</p><p>e) Meropenem 500 mg ev 8/8h por 10 dias</p><p>6) Qual dos motivos abaixo não é indicação de internação no manejo da pielonefrite aguda:</p><p>a) Incapacidade de manter a hidratação por via oral</p><p>b) Situação social incerta</p><p>c) Incerteza sobre o diagnostico</p><p>d) Isolamento de E. Coli na urocultura</p><p>e) Presença de sintomas como febre alta, dor severa ou debilidade acentuada</p><p>7) Qual dos antimicrobianos abaixo não é indicado para tratamento de cistite aguda não</p><p>complicada em</p><p>mulheres:</p><p>a) Fosfomicina</p><p>b) Nitrofurantoina</p><p>c) Amoxicilina+ ac.</p><p>Clavulânico</p><p>d) Nitrofurantoina</p><p>e) Ceftriaxona</p><p>8) Tratando um caso de</p><p>pielonefrite complicada,</p><p>qual dos esquemas</p><p>abaixo não seria uma</p><p>boa opção para o inicio</p><p>da terapia empírica:</p><p>a) Cefpodoxima proxetil 100 mg 12/12h</p><p>b) Ceftriaxona 1-2g 24h</p><p>c) Cefepime 1-2g 24h</p><p>d) Aztreonam 1g 8-12h</p><p>e) Piperacilina-tazobactam 3,372 mg 6-8h</p><p>9) Qual das condições abaixo justifica uma abordagem mais agressiva no manejo da</p><p>bacteriúria assintomática (Johnson)</p><p>a) Pacientes com diabetes</p><p>b) Pacientes com bactérias urease positivas</p><p>c) Pacientes transplantados renais</p><p>d) Pacientes submetidos a procedimentos urológicos</p><p>e) Pacientes com anormalidades anatômicas do trato urinário</p><p>10) A respeito da infecção urinária, considere as seguintes afirmativas:</p><p>i. As infecções urinárias com as bactérias produtoras de uréase sugerem lesão calculosa no</p><p>parênquima renal</p><p>ii. O tratamento da prostatite aguda dever ser realizado por 30 dias com quinolonas</p><p>iii. A presença de pielonefrite aguda não é fator de risco independente para trabalho de parto</p><p>prematuro e RCIU</p><p>11) Mulher de 18 anos é atendida em UBS com calafrios, vômitos, polaciúria e disúria. Não</p><p>tem comorbidades e não faz uso de medicação regular. Disse que não aferiu a temperatura</p><p>axilar por não ter termômetro. Nega relações sexuais. O exame físico é normal: PA 120/80</p><p>mmHg, FC 84 bpm, FR 14 irpm. Em vista desse quadro, deduz que se está diante de um caso</p><p>de:</p><p>a. Infecção urinária baixa (cistite) não complicada sendo a sulfametoxazol-trimetoprima VO</p><p>400/80mg de 12/12h por 3 dias o melhor tratamento</p><p>b. Sepse urinária, devendo a paciente ser internada com início de ATB EB em até 1h após a</p><p>admissão (Não da ta hipotensa)</p><p>c. Infecção urinária (pielonefrite), não complicada, sendo opção terapêutica adequada</p><p>ciprofloxacina VO 400 mg (Johnson fala 500mg) 12/12h por 14 dias (Calafrios e vômitos)</p><p>d. Infecção urinária alta complicada por abcesso, havendo indicação de exame de imagem, tal</p><p>como US</p><p>e. DST, como uretrite não gonocócica, devendo a terapia incluir ceftriaxone 1g EV associado a</p><p>azitromicina 1g VO em dose única</p><p>12)Assinale a alternativa correta:</p><p>I. A pielonefrite xantogranulomatosa é uma forma grave de infecção renal associada com</p><p>obstrução do trato urinário, em virtualmente, todos os casos;</p><p>II. Está bem estabelecido que um dia de tratamento é suficiente para erradicar a bacteriúria na</p><p>cistite aguda não complicada na mulher.</p><p>III. Como diretriz básica não é necessário iniciar o tratamento empírico nos pacientes</p><p>sintomáticos.</p><p>Hipertensão Arterial</p><p>1) HAS do avental branco: prevalência é > 30%</p><p>2) A respeito do uso de bloqueadores dos canais de cálcio (BCC), é incorreto afirmar:</p><p>a) BCC também são agentes antianginosos eficazes.</p><p>b) A amlodipina particularmente é um agente eficaz na prevenção de acidente vascular</p><p>cerebral.</p><p>c) Dentre os efeitos colaterais dos BCC di-hidropiridinicos incluem edema periférico.</p><p>d) O verapamil tem ação antiarrítmica adicional através dos seus efeitos sobre o nó</p><p>atrioventricular</p><p>e) Nifedipina em capsulas, tem um perfil farmacocinético útil no tratamento de rotina da HAS.</p><p>3) A respeito do uso do bloqueio do sistema renina angiotensina SRA no manejo da</p><p>HAS, assinale a alternativa incorreta:</p><p>a) Tosse persistente é efeito colateral comum dos IECA e ocorre em 20% dos pacientes.</p><p>b) Angioedema é uma complicação rara dos IECA</p><p>c) Os IECA não devem ser utilizados em pacientes com doença da artéria renal bilateral pois</p><p>podem precipitar a deterioração da função renal.</p><p>d) O aliquireno é um potente inibidor da atividade da renina plasmática e tem uma meia vida</p><p>longa, aproximadamente 24h.</p><p>e) O aliquireno, devido a sua eficácia, pode ser utilizado em combinação com IECA ou BRA no</p><p>manejo da HAS em pacientes com diabetes ou disfunção renal.</p><p>4) Assinale a alternativa correta:</p><p>I. A principal indicação do uso da metildopa atualmente é na HAS da gravidez.</p><p>II. A hidralazina atualmente é considerada um agente de primeira linha no manejo da HAS.</p><p>III. A hidralazina também tem a desvantagem em desenvolver uma síndrome semelhante ao</p><p>lúpus.</p><p>Hidralazina é usada só em casos resistentes, em que já tentou diurético e simpatolítico.</p><p>5) A meta definida pelo Joint National Comite VIII para o tratamento da HAS para pessoas</p><p>com menos de 60 anos é:</p><p>a) 150/90</p><p>b) 140/90</p><p>c) 130/90</p><p>d) 130/80</p><p>e) 120/80</p><p>JNC VII tem como meta < 140/90 geral, e < 130/80 caso diabetes ou DRC. JNC VIII meta para ></p><p>60 anos sem DRC ou diabetes é < 150/90, < 60 sem DRC ou diabetes ou > 60 com diabetes ou</p><p>DRC é < 140/90</p><p>6) A respeito dos beta-bloqueadores, no manejo da HAS, assinale a alternativa incorreta:</p><p>a) Beta-bloqueadores não seletivos são contra-indicados nos pacientes com asma.</p><p>b) Em mulheres jovens beta-bloqueadores são mais eficazes na diminuição da pressão arterial.</p><p>c) Beta-bloqueadores podem causar eventos metabólicos adversos incluindo a tolerância a</p><p>glicose e dislipidemia.</p><p>d) São terapia de primeira escolha em vários cenários do tratamento anti-hipertensivo.</p><p>e) A boa eficácia anti-hipertensiva em pessoas mais jovens provavelmente se deve a níveis</p><p>mais elevados de renina nesta população.</p><p>IECA E BRA são primeira linha de tratamento</p><p>7) Assinale a alternativa correta:</p><p>I. A maioria das sociedades define HAS os níveis acima de 140/90 mm/Hg.</p><p>II. O VIII Joint não redefiniu o nível 140/90 como diagnostico de hipertensão previamente descrito</p><p>no VII JNC.</p><p>III. De acordo com o VIII JNC os diuréticos tiazídicos são primeira opção apenas para indivíduos</p><p>de raça negra.</p><p>8) Assinale verdadeiro ou falso em relação ao iECA</p><p>I. É a medicação de primeira escolha em quadros de IC com disfunção sistólica, DM e proteinúria</p><p>glomerular</p><p>II. São contraindicações: hipercalemia, piora da função renal em mais de 30% após o início da</p><p>gravidez</p><p>III. Seus efeitos no rim são: vasodilatação da arteríola aferente, diminuição da contração das células</p><p>mesangiais, redução da absorção de sódio e da secreção tubular de potássio</p><p>IV. Deve ser suspenso em casos de IRA pré-renal, pelo fato de causar redução na pressão</p><p>hidrostática no capilar glomerular devido a sua ação na arteríola aferente</p><p>9) A respeito da HAS, considere as seguintes alternativas</p><p>I. A estratégia menor para todos tem sido utilizada por quase todas as entidades que produzem</p><p>guidelines de tratamento da HAS</p><p>II. Monoterapia geralmente é suficiente para controlar a HAS</p><p>III. Em média uma diminuição de 20/10mmHg no paciente hipertenso irá diminuir o número de</p><p>eventos CV pela metade</p><p>10) A respeito da hipertensão considere as seguintes afirmativas</p><p>I. A maioria das sociedades define HAS os níveis acima de 140/90mmHg</p><p>II. O VIII JNC considera HAS os níveis de 150/90 para pessoas com mais de 60 anos</p><p>III. De acordo com o VIII JNC os diuréticos tiazidicos são a primeira opção apenas para os</p><p>indivíduos de raça não Negra.</p><p>VIII JNC define hipertensão como 140/90 pra < 60 anos, e 150/90 pra > 60 anos. Primeira linha de</p><p>tratamento: negros (tiazídicos, BCC. Se não melhorar, aumenta dose ou adiciona 2ª medicação),</p><p>não</p><p>negros (tiazídicos, BCC, IECA ou BRA).</p><p>11) A hipertensão primária é caracterizada por todas as seguintes características, exceto:</p><p>a. HAS primária é comum em idosos</p><p>b. Sensibilidade ao sal é menos comum em pessoas idosas</p><p>c. HAS primária é associada a redução do fluxo sanguíneo renal e é usualmente leve</p><p>d. HAS primária é mais comum em pacientes com baixo peso ao nascer e menor número de néfrons</p><p>e. A presença de polimorfismo APOL1 é associada a progressão mais rápida da doença renal em</p><p>afro-americanos</p><p>12) Assinale a alternativa correta:</p><p>I. A pressão venosa central (PVC) reduzida permite a conclusão de que o volume sanguíneo está</p><p>reduzido.</p><p>II. A PVC fornece uma ideia mais ou menos precisa da pressão de enchimento do ventrículo</p><p>esquerdo.</p><p>III. Num paciente em choque uma PVC alta contraindica uma expansão do volume sanguíneo.</p><p>13) A respeito dos medicamentos anti-hipertensivos, considere as seguintes alternativas</p><p>I. Broncoespasmo é um efeito colateral comum dos BCC (DO IECA)</p><p>II. BRA causam menos hipercalemia do que os iECA</p><p>III. Diuréticos tiazidicos aumentam o ácido úrico, devendo ser evitados em pacientes com gota</p><p>14) A respeito da escolha da terapia anti-hipertensiva inicial, considere as seguintes</p><p>alternativas</p><p>I. O JNC VII recomenda o uso de beta-bloqueadores como terapia inicial para todos os grupos</p><p>II. O JNC VII também recomenda que a idade e etnia são fatores importantes na resposta clínica</p><p>inicial</p><p>III. A combinação de duas drogas em dose baixa não deve ser usada no tratamento inicial da HAS</p><p>Recomendações da VIII JNC:</p><p>1ª linha - tiazídicos, BCC, IECA ou BRA (não negros)</p><p>2ª linha - aumentar dose ou combinar (não pode combinar IECA e BRA)</p><p>3ª linha - betabloqueadores, alfabloqueadores, diuréticos de alça. Betabloqueadores não são</p><p>primeira linha pois tem resultados inconsistentes.</p><p>Se negro sem DRC faz BCC ou fiazídico, e se tem DRC faz IECA ou BRA</p><p>Pacientes acima de 75 anos faz BCC e tiazídico, evita ao máximo IECA e BRA pelo alto risco de</p><p>hipercalemia.</p><p>Na VII JNC prioriza tiazídicos como primeira linha pra todos, e IECA para pacientes com diabetes</p><p>ou em risco de diabetes.</p><p>15) Outra questão aberta, sobre crise hipertensiva, que pedia qual medicamento dar, a</p><p>dose, concentração, tempo de infusão.</p><p>Medicamento: Nitroprussiato, dose: 0,25-10mg/kg/min EV, ação: imediata, duração: 1-2min</p><p>Nefropatia Diabética</p><p>1) Em relação a nefropatia diabética assinale a resposta INCORRETA:</p><p>A) A maioria dos pacientes necessita de mais de uma droga para atingir a meta de controle</p><p>pressórico.</p><p>B) Uma redução da proteinúria nestes pacientes para níveis de 500 1000 mg/ dia é uma meta</p><p>factível para a maioria dos pacientes.</p><p>C) Inibidores da ECA e Bloqueadores dos receptores da angiotensina II (BRA) são igualmente</p><p>efetivos no tratamento da nefropatia diabética tanto em pacientes com diabetes tipo 1 e 2.</p><p>D) A maioria dos pacientes irá necessitar de um diurético para alcançar a meta pressórica.</p><p>E) Inibidores da ECA e BRA podem piorar a função renal.</p><p>2) Em relação a nefropatia diabética assinale a resposta INCORRETA:</p><p>A) Uma redução na pressão artéria para valores inferiores a 130/80 é uma meta no manejo deste</p><p>paciente;</p><p>B) Como cuidado a pressão artéria sistólica não deve ser diminuída abaixo de 110 mmHg em</p><p>nenhum desses pacientes.</p><p>C) Pacientes que tem aumento na creatinina sérica a curto prazo tem maior chance de preservação</p><p>a longo prazo da função renal;</p><p>D) o papel da restrição de proteínas é fundamental no manejo do paciente com nefropatia diabética.</p><p>E) Apesar de haver uma pobreza de dados referentes ao controle da hiperlipidemia nestes</p><p>pacientes, o controle lipídico nestes pacientes parece ser benéfico.</p><p>3) Em relação a nefropatia diabética, assinale a resposta INCORRETA:</p><p>A) A albuminúria moderadamente elevada é definido como uma albuminúria entre 30 e 300 mg/dia.</p><p>B) A maioria dos pacientes necessita de mais de uma droga para atingir a meta de controle</p><p>pressórico.</p><p>C) Diuréticos antagonistas da aldosterona tem demonstrado diminuir a proteinúria quando utilizado</p><p>sozinho.</p><p>D) Inibidores da ECA e BRA são medicações eficazes e o duplo bloqueio tem é uma estratégia que</p><p>tem sido utilizada no manejo da nefropatia diabética.</p><p>E) A associação e inibidores da ECA e BRA são medicações eficazes em diminuir a proteinúria</p><p>quando comparados com cada um deles isoladamente</p><p>4) O uso de inibidor de Enzima Conversora de Angiotensina (ECA) em Diabetes Mellitus com</p><p>nefropatia clínica inicial protege o paciente contra a deterioração da função renal, mas pode</p><p>inicialmente:</p><p>a) Diminuir a creatinina e aumentar o potássio.</p><p>b) Aumentar a creatinina e aumentar o potássio.</p><p>c) Diminuir a creatinina e diminuir o potássio.</p><p>d) Aumentar a creatinina e diminuir o potássio.</p><p>e) Aumentar a creatinina e causar cetoacidose.</p><p>5) Homem, 42 anos, diabético há 12 anos, com retinopatia e neuropatia. Apresenta PA =</p><p>160X100 mmHg, proteinúria de 24h = 2,6 g/I e creatinina plasmática = 2,mg/dl. A principal</p><p>hipótese diagnóstica é de:</p><p>A) Doença isquêmica renal.</p><p>B) Nefropatia diabética incipiente.</p><p>C) Pielonefrite Crônica, provavelmente por infecções urinárias de repetição.</p><p>D) Nefropatia hipertensiva.</p><p>E) Insuficiência renal crônica secundária a nefropatia diabética.</p><p>Sindrome Nefrótica</p><p>1) Na avaliação da síndrome nefrótica uma série de exames sorologicos são solicitados na</p><p>avaliação do paciente, cite 5 deles por categoria.</p><p>Lupus: FAN e anti-DNA</p><p>Crioglubulinemia: crioglobulinas e FR</p><p>Goodpasture: anti-MGB</p><p>Vasculite: ANCA</p><p>GN pós-strepto: ASLO</p><p>Infecções: HCV, HBV, HIV</p><p>2) Na apresentação clínica da síndrome nefrótica, cite as principais suspeitas de acordo com</p><p>as seguintes faixas etárias: crianças., adolescentes, adultos jovens, adultos após 40 anos e</p><p>idosos</p><p>Crianças: doença de lesão mínima</p><p>Adolescentes: doença de lesão mínima ?</p><p>Adultos jovens: glomerulopatia segmentar e focal (GESF)</p><p>Adultos após 40 anos: glomerulopatia membranosa</p><p>Idosos: amiloidose</p><p>3) Pré-escolar de 5 anos é internado por edema bipalpebral, redução do volume urinário e</p><p>urina escura. Exame físico na internação: PA 130/100mmHg, 80bpm, criança eutrófica com</p><p>edema generalizado, leve palidez cutâneo-mucosa, RCR em 2T e cicatrizes compatíveis com</p><p>lesões de impetigo nos membros superiores. Evoluiu bem com o tratamento instituído e teve</p><p>alta. O melhor exame de laboratório a ser usado como critério prognóstico no</p><p>acompanhamento laboratorial é:</p><p>a. Colesterol</p><p>b. Complemento sérico (C3)</p><p>c. Anti-DNase</p><p>d. Sedimento urinário</p><p>4) Na avaliação da proteínuria a partir de que valores consideramos proteinúria anormal e</p><p>proteinúria nefrótica?</p><p>R.: Proteinúria nefrótica: acima de 3500 mg/dia</p><p>Proteínuria anormal: acima de 300 mg/dia</p><p>5) Em relação a síndrome nefrótica, a biópsia renal é contraindicada em pacientes com,</p><p>assinale a INCORRETA</p><p>a. Hidronefrose</p><p>b. Rins contraídos</p><p>c. Infecção renal ativa</p><p>d. Doença cística</p><p>e. Hipertensão leve</p><p>A indicação de biópsia renal é mandatória, exceções são admitidas em casos onde há uma causa óbvia</p><p>para a doença ou em pessoas com diagnóstico prévio de doenças sistêmicas que claramente evoluem com</p><p>essa complicação como a nefropatia diabética.</p><p>5) Em relação a síndrome nefrótica, assinale a incorreta</p><p>a. Estudos sorológicos como a dosagem do complemento pode ser útil</p><p>b. Edema deve ser tratado com restrição de sódio, diuréticos são usados pouco frequentemente</p><p>c. Anormalidades lipidisca são normalmente tratadas com inibidores da HMG CoA redutase</p><p>d. iECA e BRA são usados rotineiramente</p><p>e. Problemas de coagulação são frequentes na síndrome nefrótica, as vezes necessitando de</p><p>tratamento especifico</p><p>6) O tromboembolismo presente na síndrome nefrótica é mais comumente visto na</p><p>a. GESF</p><p>b. GN lesões mínimas</p><p>c. GNMP</p><p>d. GN membranosa</p><p>e. GN crescentica</p><p>7)A lesão glomerular mais comum na</p><p>síndrome nefrótica idiopática em crianças é:</p><p>a. GESF</p><p>b. Lesão histológica mínima</p><p>c. GNM</p><p>d. GNMP</p><p>e. GN crescentica</p><p>8) Quais entre as seguintes complicações são comuns na sindrome nefrótica?</p><p>I. Dislipidemia</p><p>II. Trombose</p><p>III. Hematúria</p><p>IV. Desnutrição</p><p>V. Hiperfosfatemia.</p><p>9) Paciente de 49 anos, negro, tem o diagnostico histológico de glomeruloesclerose focal</p><p>(GESF) após ser atendido no ambulatório com edema intermitente 2+ em MMII. Seis meses</p><p>atrás tinha creatinina de 0,9 mg/dl. Considerando a evolução de GESF neste paciente,</p><p>comparativamente com pacientes de raça branca, qual das abixo é a mais correta?</p><p>a) A resposta à corticoterapia é melhor.</p><p>b) A progressão para estágio final da doença é mais rápida.</p><p>c) A manifestação inicial da doença é mais tardia.</p><p>d) Proteinúria não nefrótica é mais frequente.</p><p>e) Nenhum das respostas anteriores.</p><p>10) Assinale a alternativa correta:</p><p>I. A glomerulonefrite membrano-proliferativa (GNMP) é uma das glomerulonefrites que mais</p><p>evoluem para IRC</p><p>II. O grau de proteinúria não está associado ao desenvolvimento de episódios embólicos.</p><p>III. A GESF (glomeruloesclerose segmentar focal) apresenta-se clinicamente mais comumente</p><p>como síndrome nefrótica.</p><p>11) A lesão glomerular mais comum na síndrome nefrótica idiopática em crianças é:</p><p>a. GESF</p><p>b. Lesão mínima</p><p>c. GNM</p><p>d. GNMP</p><p>e. GN crescentica em doença cardiovascular.</p><p>12) A respeito da GN de lesões mínimas, assinale a alternativa correta:</p><p>I. A GN LM pode estar associada a neoplasias, especialmente a doença de Hodking;</p><p>II. A GN LM pode estar associada a medicamentos, especialmente os AINEs;</p><p>III. A GN LM pode estar associada na sua evolução a glomeruloesclerose segmentar focal.</p><p>13) Qual das condições clínicas abaixo é uma importante complicação por</p><p>hipercoagulabilidade da síndrome nefrótica:</p><p>a) IAM</p><p>b) Trombose do seio sagital</p><p>c) Trombose da veia porta</p><p>d) AVC</p><p>e) Trombose da veia renal</p><p>14) Qual o esquema inicial para o tratamento de GN lesões mínimas no adulto:</p><p>a) Prednisona 0,5 mg/kg dia até o máximo de 60 mg</p><p>b) Prednisona 1mg/kg dia até o máximo de 80 mg</p><p>c) Ciclofosfamida 2mg/kg</p><p>d) Ciclosporina na concentração plasmática de 50 a 125 ng/ml</p><p>e) Ciclosporina 3-4 mg/kg</p><p>15) Em relação a glomerulonefrite segmentar e focal, assinale a alternativa CORRETA:</p><p>a) A apresentação clínica mais comum é a síndrome nefrítica</p><p>b) A GESF é ligeiramente mais comum em mulheres</p><p>c) O prognostico é variável, mas a maioria dos pacientes cursa com queda progressiva da</p><p>filtração glomerular.</p><p>d) A proteinúria não tem relação com a evolução da doença;</p><p>e) A lesão tubular associada é incomum quando comparada com outras GN.</p><p>17) Em relação a glomerulonefrite segmentar e focal, assinale a alternativa CORRETA:</p><p>A) A apresentação clínica mais comum é a síndrome nefrítica.</p><p>B) A faixa etária atingida encontra-se entre os 5 e os 40 anos.</p><p>C) o prognostico é variável, mas a maioria dos pacientes cursa com queda progressiva da filtração</p><p>glomerular.</p><p>D) A proteinúria não tem relação com a evolução da doença</p><p>E) A lesão tubular associada é incomum quando comparada com outras GN</p><p>18) Assinale a alterantiva CORRETA:</p><p>I. A glomerulonefrite membrani-proliferativa (GNMP) é uma das glomerulonefrites que menos</p><p>evoluem para IRC.</p><p>II. O grau de proteinúria não esta associado ao desenvolvimento de episódios embólicos.</p><p>III. O aumento de casos de GESF não está restrito a casos na população negra.</p><p>19) Paciente de 50 anos, morador de rua, trazido ao hospital com queixas de cefaleia, edema</p><p>facial e urina escura há cinco dias. Referia um episódio de eripsela há 20 dias que foi tratado</p><p>com penicilina benzatina 1.200.000 no sétimo dia de sintomas. Apresentava PA de 180/120 e</p><p>parcial de urina com hematúria, proteinúria leve e cilindros hemáticos. Assinale a correta</p><p>a. GNDA é uma condição específica de crianças e adolescentes, deve-se tratar de uma nefrite</p><p>intersticial pela penicilina</p><p>b. Deve haver níveis reduzidos de C3 e C4</p><p>c. Os níveis de complemento tendem a voltar ao normal após 6 a 8 semanas</p><p>d. A pesquisa de ASLO deve ser negativa, pois essa é uma proteína ligada as infecções pelo</p><p>streptococos em orofaringe</p><p>e. Há clara indicação de biópsia renal para elucidação diagnóstica</p><p>20) Um paciente de 63 anos, homem, é internado na enfermaria para investigação de</p><p>síndrome nefrótica associada a creatinina sérica de 1,6mg/dl e ausência de hematúria. PA</p><p>de 130/75 na posição sentado e hepatomegalia. Foi realizada biópsia renal e demonstrou</p><p>depósito de material amorfo de aspecto nodular em região mesangial com coloração positiva</p><p>para vermelho-congo. Qual o provável diagnóstico e que exame deve ser solicitado nesse</p><p>caso?</p><p>A) Amiloidose e imunoeletroforese de proteínas urinárias</p><p>B) Mieloma multiplio e raio X do crânio e ossos longos</p><p>C) GNMP e sorologia para hepatite C</p><p>D) Doença de cadeia leve e eletroforese de proteína sérica</p><p>13) Em relação a glomerulonefrite membranosa é INCORRETO afirmar que:</p><p>A) A apresentação clínica é a de síndrome nefrótica em 70 a 80% dos casos</p><p>B) Em cerca de 60% a 80% dos casos a etologia da GNM não pode ser determinada</p><p>C) Um pequeno grupo de pacientes evolui para IR após 10 a 20 anos, mas progressão mais rápida</p><p>tem sido vista</p><p>D) A perda do enxerto após a recidiva é comum e situa-se na faixa de 20%</p><p>E) Uma pequena porcentagem dos indivíduos pode se apresentar como proteinúria assintomática</p><p>14) Em relação a glomerulonefrite membranosa é CORRETO afirmar que:</p><p>A) A apresentação clínica é a de síndrome nefrótica em 20 a 30% dos casos</p><p>B) A etiologia da GNM é determinada em 60% a 80% dos casos</p><p>C) O aspecto de pente da membrana basal glomerular caracteriza o estádio II da doença</p><p>D) Nesta patologia não se observam remissões espontâneas</p><p>E) A maioria dos pacientes evolui para IRC com o tempo</p><p>.</p><p>4) A respeito da glomerulonefrite membranoproliferativa (GNMP), qual a afirmativa</p><p>CORRETA:</p><p>I. A GNMP ocorre em 70% em indivíduos acima de 30 anos.</p><p>II. A incidência da GNMP tem aumentado nos últimos anos.</p><p>III. A GNMP tipo II classicamente tem sido atribuída a ativação do sistema imune.</p><p>IV. A perda do enxerto renal é maior na GNMP tipo I do que no tipo II.</p><p>V. É muito comum a associação de doenças infecciosas e neoplasias com a GNMP.</p><p>20) Em relação a glomerulonefrite segmentar e focal, assinale a alternativa INCORRETA:</p><p>A) A apresentação clínica mais comum é a síndrome nefrítica;</p><p>B) É uma das mais frequentes GN que acomete os adultos.</p><p>C) O prognostico é variável, mas a maioria dos pacientes cursa com queda progressiva da filtração</p><p>glomerular.</p><p>d) Há predomínio na população masculina e na raça negra.</p><p>e) Hipertensão arterial é frequente na população adulta</p><p>Temas que não sabemos se será cobrado - Síndrome Nefrítica/Tropical/HIV</p><p>1) Quais as opções para o tratamento da leptospirose grave?</p><p>Casos leves podem ser tratados com doxiciclina 100 mg, VO, 12/12h, ou amoxicilina 500 mg, VO,</p><p>6/6h.</p><p>Casos moderados a casos Graves podem ser tratados com penicilina cristalina 1.500.000 UI, IV,</p><p>6/6h ou ceftriaxone 1g, IV, 1x/dia. Se Necessário diálise e correção dos distúrbios hidroeletrolíticos.</p><p>11) Paciente 14 anos, sem história de infecções de vias aereas superiores, apresentou-se</p><p>com quadro clínico de edema, hematuria e hipertensão arterial, sua creatinina sérica e de 2</p><p>mg/dl a proteinuria em torno de 1,5 g e o c3 está baixo.</p><p>a) Qual a sua hipótese diagnóstica: GNPE.</p><p>b) Como voce confirma seu diagnóstico?</p><p>R.: Evolução clínica quando passa 7 a 10 dias os sinais clínicos começam a melhorar e o C3 sérico</p><p>começa a se normalizar dentro de 30 a 45 dias.</p><p>19) Homem, de 35 anos, com edema, oligúria e nível sérico de creatinina = 3,5 mg/dL. Biópsia</p><p>renal mostrou 7 de 10 glomérulos com crescentes extracapilares. O diagnóstico mais</p><p>provável é:</p><p>a) Glomerulonefrite Difusa Aguda.</p><p>b) Glomerulonefrite Rapidamente progressiva.</p><p>c) Nefrite intersticial.</p><p>d) Nefrite mesangial.</p><p>e) Nefroesclerose hipertensiva.</p><p>.</p><p>26) Em relação a nefropatia do HIV, assinale a incorreta:</p><p>a. A incidência de IRA em pacientes HIV + é maior que em pacientes soronegativos</p><p>b. Alguns fatores de risco para IR em pacientes HIV são similares a população normal</p><p>c. Devido a melhoria no tratamento do paciente com HIV a incidência de IRA tem diminuído nessa</p><p>população</p><p>d. A mortalidade a longo prazo também é maior em pacientes que tem episódios de IRA</p><p>e. Entre as causas mais comuns de IRA no paciente com HIV, destaca-se a NTA.</p><p>28) Em relação a nefropatia por HIV, qual distúrbio eletrolítico era mais frequentemente</p><p>associado nesses pacientes antes da TARV?</p><p>a. Hipercalemia</p><p>b. Hipocalcemia</p><p>c. Hipomagnessemia</p><p>d. Hipernatremia</p><p>e. Hiponatremia</p><p>13) Em relação a doença de Berger, é correto afirmar</p><p>I. A apresentação clinica mais comum é a síndrome com hematúria microscópica e proteinúria</p><p>assintomática</p><p>II. A proteinúria está presente na maioria dos pacientes com níveis ao redor de 1 a 2g</p><p>III. A sua prevalencia é maior nos EUA</p><p>IV. Na maioria dos casos é uma glomerulonefrite primária</p><p>V. É uma nefropatia que pode ser considerada de bom prognóstico</p><p>11) Na maioria dos casos a nefropatia por IgA primária, doença de Berger, manifesta-se por</p><p>a. Hematúria macroscópica recorrente, em geral após episódios de IVAS ou hematúria</p><p>microscópica assintomática persistente acompanhado de dismorfismo eritrocitário e cilindros</p><p>hemáticos</p><p>b. Hipostenúria</p><p>c. IR rapidamente progressiva</p><p>d. Sindrome nefrótica</p><p>e. Síndrome nefrótica associada a hipertensão</p><p>12) Diante de um escolar que apresenta edema, oliguria, hipertensão arterial três semanas</p><p>após quadro de piodermite, são compatíveis com a suspeita de GNPE</p><p>I. Dosagem sérica de ASLO normal</p><p>II. Presença de proteinúria e leucocitúria no exame simples de urina</p><p>III. Presença de dismorfismo eritrocitário na urina, que pode persistir por meses após o inicio do</p><p>quadro</p><p>IV. Dosagem sérica de C3, C4, e CH5D com títulos baixos precocemente na fase aguda, persistindo</p><p>por mais de 8 semanas após o início do quadro</p><p>5) A causa mais frequente de GNM não proliferativa secundária, com hematúria,proteinúria,</p><p>doença renal progressiva, crioglobulinemia e complementos C3 e C4 baixos é</p><p>a. Hepatite B</p><p>b. Citomegalovirose</p><p>c. LES</p><p>d. Vasculite de pequenas artérias</p><p>e. Hepatite C</p><p>6) Mulher com LES há 1 meses apresenta edema de MMII e urina espumosa. Realizou exames</p><p>laboratoriais que evidenciaram Hb 10,2 g/dl; Ht 31%; leucócutos 10.200 (diferencial normal);</p><p>plaquetas 120.000; ureia 42; creatinina 0,9mg/dl; sumário de urina: proteinuria 24h de 4,5g.</p><p>Com relação a nefrite lupica da paciente, qual o tipo mais provável?</p><p>a. Classe I (lesão mínima)</p><p>b. Classe II (proliferação mesangial)</p><p>c. Classe IV (proliferação difusa)</p><p>d. Classe V (membranosa)</p><p>7) Homem de 35 anos evolui com perda de função renal rapidamente progressiva associada</p><p>a purpura palpável e foi internado para investigação de possível vasculite sistêmica. Nega</p><p>patologias prévias. Exame normal em demais aspectos. Além de azotemia, outras alterações</p><p>laboratoriais séricas incluem VHS e PCR aumentados, níveis de complemento baixos e</p><p>discreta anemia. Sumário de urina mostrou cilindros hemáticos e 3+ de proteínas. A proteína</p><p>de 24h foi de 3600mg. Dentre as doenças abaixo qual é a melhor hipótese diagnóstica?</p><p>a. Poliangeite microscópica</p><p>b. Granulomatose de Wegener</p><p>c. Churg-Strauss</p><p>d. Crioglobulinemia mista</p><p>e. Glomerulonefrite pauci-imune idiopática</p><p>9) Exame de material obtido por biopsia renal percutânea de neurótico indica GESF,</p><p>considerando-se tratar de uma doença renal secundaria, você elegeria como diagnóstico</p><p>mais provável</p><p>a. Hepatite B</p><p>b. Sifilis secundária</p><p>c. Carcinoma de mama</p><p>d. Cirrose biliar primária</p><p>e. Infecção pelo HIV</p><p>19) Lupus Eritematoso Sistêmico é uma doença autoimune diagnosticada por meio de</p><p>elementos clínicos e autoanticorpos característicos, a manifestação mais grave da doença</p><p>é a:</p><p>a) Pericardite</p><p>b) Poliartrite não erosiva</p><p>c) Anemia hemolítica</p><p>d) Nefrite</p><p>E) Pleurite.</p><p>25) Quanto a lesão renal no mieloma múltiplo, podemos afirmar que</p><p>a. É muito frequente e fundamental no diagnostico</p><p>b. A hipercalcemia nunca está relacionada a lesão renal</p><p>c. A proteinúria de Bence Jones tem relação causal nesta lesão</p><p>d. A lesão mais comum ´hidronefrose por calculo obstrutivo de oxalato de cálcio</p><p>30) A respeito das glomerulonefrite secundárias, considere as seguintes afirmativas e</p><p>assinale as CORRETAS:</p><p>I. A síndrome de Churg-Strauss normalmente causa envolvimento renal significativo</p><p>II. O exame mais especifico no diagnóstico de vasculites é o ANCA</p><p>III. Na granulomatose de Wegener, a negativação do ANCA não tem boa correlação com a clínica</p><p>da doença</p><p>20) Assinale a alternativa correta:</p><p>I. Muitos pesquisadores admitem que a púrpura de Henoch-Schonlein seja a forma de manifestação</p><p>sistêmica da doença de Berger;</p><p>II. Infecção viral de vias aéreas superiores é um antecedente comum na purpura de Henoch-</p><p>Schonelein;</p><p>III. Hematúria macroscópica é a manifestação mais comum do envolvimento renal na purpura de</p><p>Henoch- Schonlein.</p><p>16) Em relação a GN pós-estreptocócica, assinale a alternativa incorreta:</p><p>a) É mais comum em pacientes do sexo masculino</p><p>b) O período de incubação é mais longo após infecções de pele do que após faringites</p><p>c) Os títulos de antiestreptolisina ASLO estão aumentados em mais de 2/3 dos pacientes.</p><p>d) Níveis de C3 estão deprimidos em mais de 90% dos pacientes na primeira semana da</p><p>doença.</p><p>e) A instituição precoce da antibioticoterapia não muda o curso da doença.</p><p>21) A respeito do metabolismo do cálcio, considere as seguintes alternativas</p><p>I. O hiperparatireoidismo primário é a principal causa de hipercalcemia em pacientes ambulatoriais</p><p>II. A hipercalcemia humoral da malignidade é a principal causa de hipercalcemia em pacientes</p><p>internados</p><p>III. A hidratação com solução salina tem pouca utilidade no manejo da hipercalcemia</p><p>22) A respeito do metabolismo do cálcio considere as seguintes alternativas</p><p>I. A dosagem do cálcio ionizado não demonstra benefício em relação ao cálcio total no paciente</p><p>criticamente enfermo</p><p>II. O sinal de Chvostek é sinal clinico comum na hipocalcemia grave</p><p>III. A situação clinica mais comum da hipocalcemia é pós-paratireoidectomia</p><p>23) Assinale a alternativa correta:</p><p>I. A hipermagnesemia é definida quando os níveis de magnésio sérico estão superiores a 1,7 mg/dl.</p><p>II. No tratamento da hipermagnesemia grave a infusão de gluconato de cálcio 100 a 200 mg</p><p>antagoniza os efeitos do magnésio.</p><p>III. Os diuréticos de alça também aumentam a magnesúria.</p><p>20) Qual a dose de ataque do sulfato de magnésio num quadro de hipomagnessemia grave?</p><p>R.: Sulfato de magnésio 1 a 2g EV em 15 minutos</p><p>15) No manejo do paciente com hipercalcemia, analise as seguintes afirmações:</p><p>I. Inicialmente o paciente precisa ser rapidamente reidratado, para corrigir a frequente depleção de</p><p>volume.</p><p>II. Diuréticos de alça não tem papel no tratamento da hipercalcemia</p><p>III. Para pacientes com hipercalcemia associada ao câncer os bifosfatos são o tratamento de</p><p>primeira escolha.</p><p>16) A respeito da hiperfosfatemia, analise as seguintes afirmações:</p><p>I. O manejo da hiperfosfatemia no paciente com DRC não tem relevância clínica, porque o</p><p>tratamento dialítico é suficiente para o seu controle;</p><p>II. A hiperfosfatemia está associada com eventos cardiovasculares no paciente com DRC.</p><p>III. A principal implicação clínica da hiperfosfatemia é a deposição de fosfato e cálcio em tecidos</p><p>moles.</p><p>17) Qual dos medicamentos abaixo previne a conversão de 25-OH-D em calcitriol no</p><p>manejo da hipercalcemia:</p><p>a) Furosemida</p><p>b) Pamidronato</p><p>c) Calcitonina</p><p>d) Hidrocortisona</p><p>e) Solução salina</p><p>PROVA PRÁTICA- NEFRO</p><p>T4</p><p>1- Homem, 34 anos, asmático, em uso de salbutamol inalatório de demanda, procura o</p><p>pronto socorro com história de 8 horas de crise asmática. Apresenta FR=22 irpm,</p><p>pulmões com murmúrios vesiculares diminuídos e sibilos difusos, FC=124 bpm, cianose</p><p>de extremidades, batimento de asa de nariz, tiragem intercostal e sudorese profusa. Qual</p><p>o distúrbio acido base mais provável de ser encontrado na gasometria arterial em ar</p><p>ambiente deste paciente:</p><p>a) Alcalose respiratória</p><p>b) Acidose metabólica</p><p>c) Acidose mista</p><p>d) Acidose respiratória</p><p>e) Alcalose mista</p><p>Apresente-se hiperventilando gerando então uma alcalose ventilatória</p><p>2- Paciente submetido a tratamento cirúrgico de úlcera duodenal perfurada. No 2º dia pós-</p><p>operatório, apresentou os seguintes resultados laboratoriais: pH=7,52; PaCo2=42 mmHg;</p><p>HCO3= 32 mmol/l; Na=132 mEq/L; Cl=85 mEq/L. O diagnostico mais provável da</p><p>gasometria deste paciente é:</p><p>a) Alcalose metabólica</p><p>b) Alcalose mista</p><p>c) Alcalose respiratória normoclorêmica</p><p>d) Alcalose respiratória hiperclorêmica</p><p>10 - 7</p><p>8 - X → X= 5,6</p><p>PCO2 Deveria estar 45,6 como ele esta mais baixo ele esta contribuindo para a alcalose.</p><p>3- Paciente, 60 anos, no segundo dia de pós-operatório de duodenopancreatectomia,</p><p>apresenta anorexia, dor à palpação na ferida operatória e ao nível da região epigástrica,</p><p>distensão abdominal leve, timpanismo, ausência de ruídos hidroaéreos; FC=90 bpm; FR=</p><p>30 irpm; PA= 120 por 60 mmHg; TAx=37,2º; diurese= 400 ml nas ultimas 12 horas. Está</p><p>em uso de sonda nasogástrica, com baixo débito desde a cirurgia. Recebe reposição</p><p>hidroeletrolítica e aporte glicêmico e analgesia. Gasometria arterial mostra pH=7,47;</p><p>PCO2=44 mmHg; HCO3=31 mEq/l. Diante desse caso, indique a alteração acidobásica</p><p>presente:</p><p>R.: Alcalose metabólica</p><p>Alcalose metabólica (hco3 elevado) 10Hco2→ 7 pco2 7→ x = 4,9</p><p>Pco2 deveria estar 44,9 (ENCONTRA-SE NA FAIXA)</p><p>4- Menino, 6 anos, é trazido ao pronto-socorro porque está há várias horas “respirando com</p><p>dificuldade e muito confuso”, e apresentou 3 episódios de vômitos. Referem que estava</p><p>“gripado” há alguns dias, sendo medicado com sintomáticos comuns. Ao exame, está</p><p>agitado; taquidispneico, taquicardíaco, PA=90 por 54 mmHg (deitado), hidratado, afebril,</p><p>com pele quente ao toque, sudorese profusa; ausculta pulmonar e cardíaca normais.</p><p>Exames laboratoriais iniciais revela: pH= 7,1; bicarbonato= 4 mmol/l; PCO2= 14 mmHg;</p><p>sódio= 131 mEq/l; K- 4,8 mEq/l; cloro= 98 mEq/l; lactato= 2mmol/L; glicemia= 82 mg/dL;</p><p>creatinina= 1,0 mg/dL; exame de urina sem alterações. Sobre a causa mais provável desse</p><p>quadro, assinale a alternativa correta.</p><p>a) Acidose tubular renal</p><p>b) Cetoacidose diabética</p><p>c) Intoxicação por acido acetilsalicílico</p><p>d) Sepse grave com acidose lática</p><p>e) Vômitos incoercíveis</p><p>Acidose metabólica simples com anion gap elevado</p><p>- PCO2 = 8 + (1,5 x bicarbonato) = 8 + 6 = 14</p><p>- Anion Gap = Na – (Cloro + HCO3) = 131 – (98+4) = 29</p><p>Dentre as alternativas, causam anion gap elevado: cetoacidose diabética (não pode ser, pois Gli =</p><p>82), intoxicações, acidose láctica (não pode ser, pois lactato está normal), vômitos incoercíveis</p><p>(houve apenas 3 episódios).</p><p>5- Gasometria arterial demonstra acidose metabólica</p><p>com anion-gap aumentado. Qual o diagnóstico mais</p><p>provável</p><p>a) Cetoacidose metabólica</p><p>b) Diarreia</p><p>c) Diuréticos poupadores de potássio</p><p>d) Fistulas entéricas</p><p>e) Administração venosa em excesso de sódio</p><p>6- Uma criança com acidose metabólica apresenta as</p><p>seguintes dosagens sanguíneas: sódio=137 mEq/L;</p><p>cloro=98 mEq/l; bicarbonato de 16 mEq/l e potássio de</p><p>4 mE/l. O ânion-gap será de:</p><p>a) 23 mEq/l</p><p>b) 12 mEq/l</p><p>c) 27 mEq/l</p><p>d) 13 mEq/L</p><p>e) 19 mEq/L</p><p>NA= CL+ BICARBONATO+ AG → 137= 98+16+AG → AG= 23</p><p>7- Em relação aos distúrbios acidobásico, analise as afirmativas abaixo e assinale V para as</p><p>verdadeiras e F para as falsas:</p><p>(V) Os principais órgãos envolvidos na manutenção do equilíbrio acidobáscio são os rins e os</p><p>pulmões.</p><p>(F) Independente da situação clínica, os estados de acidose são sempre acompanhados de</p><p>pH<7,35</p><p>(V) A cetoacidose diabética é uma acidose metabólica com ânio-gap aumentado.</p><p>(F) O tratamento com infusão intravenosa de bicarbonato de sódio deve sempre ser realizado nos</p><p>casos de acidose metabólica.</p><p>Bicarbonato <8 e PH <7,2</p><p>8- Paciente interna na UTI por overdose de medicação desconhecida. Exames: pH=7,43; PaCO2=</p><p>33 mmHg; HCO3= 20 mEq/l; Na= 145 mEq/l; K= 4 mEq/l; Cl= 105 mEq/l.</p><p>Qual o distúrbio e o ânion gap</p><p>R.: Disturbio misto (acidose metabólica + alcalose respiratória)</p><p>AG=20</p><p>Alcalose respiratória (aguda 10meq para 2 bicarbonato) → 7- x = 1,4 bicarbonato deveria estar 22,6</p><p>esta 20 o que demonstra um rebaixamento de Bicarbonato causando uma acidose metabólica.</p><p>NA= CL+BICARBONATO+ AG → 145= 105+ 20 + AG → AG =20</p><p>9- Mulher, 55 anos, internada em CTI com choque séptico por ITU. Exames pH=6,94;</p><p>PaCO2=80 mmHg; PaO2= 58 mmHg; HCO3= 14 mEq/L; Na=140 mEq/l; K= 4,5 mEq/l; cloreto=</p><p>100 mEq/l. Qual o distúrbio e qual o ânion gap.</p><p>R.: Distúrbio misto (acidose metabólica + acidose respiratória)</p><p>AG= 26</p><p>Acidose metabólica</p><p>PCO2esperado= 8 + (1,5+ HCO3) → 29</p><p>A pco2 deveia estar +-29, no entanto se encontra em 80mmhg, logo teremos uma acidose</p><p>respiratória junto.</p><p>NA=CL+BICARBONATO+ AG→ AG=26</p><p>10- Homem 50 anos, interna em CTI por overdose de medicação desconhecida. Exames: pH=</p><p>7,63; PaCO2= 20 mmHg; HCO3= 18 mEq/L. Qual o distúrbio apresentado pelo paciente?</p><p>R.: Alcalose respiratória aguda</p><p>Ph em alcalose respiratória (aguda 10-2)→ 20-x → x = 4 declínio do Bicarbonato esperado, ou seja</p><p>de 24 ele deveria estar 20 sendo que 18 estaria dentro do limite esperado (+-2)</p><p>diferente. A albumina é uma proteína grande e carregada negativamente, que é restringida pela barreira glomerular, enquanto o dextran é uma molécula de polissacarídeo menor e menos carregada, que pode atravessar mais facilmente a barreira. Portanto, a permeabilidade para essas moléculas não é igual.</p><p>O segmento descendente é permeável à água, enquanto o segmento ascendente é impermeável à água, mas ativo no transporte de Na+, Cl-, e K+. Esses processos são essenciais para o gradiente osmótico que permite a concentração da urina.</p><p>8) Qual das estruturas abaixo não faz parte do aparelho justagloemerular?</p><p>a) Porção terminal da arteríola aferente.</p><p>b) Endotélio fenestrado do capilar glomerular.</p><p>c) Mácula densa</p><p>d) Região mesangial extraglomerular</p><p>e) Arteríola eferente.</p><p>(1) Porção terminal da arteriola aferente, (2) Macula densa, (3) Região mesangial extraglomerular,</p><p>(4) Arteriola eferente</p><p>REGULAÇÃO RENAL DO PH E DISTÚRBIOS ÁCIDO-BASICOS</p><p>FORMULÁRIO</p><p>Acidose Metabólica: pCO2 = 8 + (1,5 * HCO3) ± 2</p><p>Alcalose Metabólica: A cada aumento de 10 mmHg de HCO3,Pco3 aumenta 7</p><p>Acidose respiratória aguda: A cada aumento de 10 mmHg na pCO2, HCO3 aumenta em 1mEq</p><p>Alcalose respiratória aguda: A cada queda de 10 mmHg na pCO2, HCO3 reduz em 2 mEq</p><p>Acidose respiratória crônica: A cada aumento de 10 mmHg na pCO2, HCO3 aumenta em 3,5mEq</p><p>Alcalose respiratória crônica: A cada queda de 10 mmHg na pCO2, HCO3 reduz em 5 mEq</p><p>Potássio 3,5 - 5,5 VALORES A SEREM USADOS: HCO3: 24 // PCO2: 40 // AG: 10</p><p>Ureia: 13-43 Lactato: igual ou menor a 2</p><p>Creatinina: 0,7 e 1,3mg/dl (homens) e 0,6 e 1,2mg/dl (mulheres)</p><p>1) Responda à questão abaixo utilizando a metodologia:</p><p>pH=7,10; PCO2=20; HCO3=11, Na=140; K= 3,8 e Cl=117</p><p>A. Distúrbio apresentado Acidose metabólica + alcalose respiratória</p><p>B. Compensação esperada PCO2 esperada = 8 + (1,5x HCO3) ± 2 = 16,5 + 8 ± 2 = 24,5 ± 2</p><p>C. Calcular o AG presente</p><p>Na+ = (Cl + HCO3 + Anion Gap)</p><p>140 = (117 + 11 + Anion Gap)</p><p>Anion Gap = 12</p><p>D. Mostrar as fórmulas de compensação</p><p>PCO2 esperada = 8 + (1,5x HCO3) ± 2</p><p>Na+ = (Cl + HCO3 + Anion Gap)</p><p>2) Responda à questão abaixo utilizando a metodologia: 1. Distúrbio apresentado, 2.</p><p>Compensação esperada e AG presente (descrever as fórmulas de compensação), pH=7,54;</p><p>PCO2=32; HCO3=16; Na= 141; K=3,1 e Cl=88.</p><p>Referências</p><p>pH = 7,35 – 7,45</p><p>pCO2 = 35 – 45</p><p>HCO3</p><p>- = 22 – 28</p><p>Ânion GAP = 8 – 12</p><p>BE = 0 ± 2</p><p>1. Alcalose respiratória + acidose metabólica</p><p>2. Queda esperada do HCO3 = 2 mEq/L para cada 10mmHg de queda na pCO2.</p><p>2 – 10</p><p>X – 8</p><p>X = 1,6 -> HCO3 era para estar 22,4, não 16.</p><p>Na+ = (Cl + HCO3 + Anion Gap)</p><p>141 = 88 + 16 + Anion Gap</p><p>Anion Gap = 37</p><p>3) A determinação do hiato iônico (Ânion gap) ajuda</p><p>a classificar as acidoses metabólicas. Dentre as</p><p>acidoses metabólicas relacionadas abaixo, qual não</p><p>possui ânion gap elevado?</p><p>a) Acidose tubular renal.</p><p>b) Intoxicação por metanol.</p><p>c) Cetoacidose diabética.</p><p>d) Acidose láctica.</p><p>e) Intoxicação por salicilato.</p><p>4) É causa de acidose metabólica com ânion-gap</p><p>normal a:</p><p>a) Diarreia</p><p>b) Cetoacidose diabética</p><p>c) Intoxicação por salicilato</p><p>d) Uremia</p><p>e) Acidose láctica</p><p>5) Em relação aos distúrbios do equilíbrio acidobásico, analise as afirmativas abaixo.</p><p>I. As intoxicações por etilenoglicol e metanol são associadas ao desenvolvimento de uma</p><p>acidose metabólica com ânion-gap normal.</p><p>II. A cetoacidose diabética é uma acidose metabólica com ânion-gap aumentado.</p><p>III. A acidose láctica é uma causa de acidose metabólica com ânion-gap normal.</p><p>CAD: glicemia > 250 mg/dL + pH < 7,3 + bicarbonato < 18 mEq/L + cetonemia ou cetonúria.</p><p>Ânion GAP > 10-12 mEq/L.</p><p>6) Em relação a alcalose metabólica assinale as alternativas corretas:</p><p>I) Na correção com o cloreto, o potássio deve ser administrado em conjunto com o cloro para evitar</p><p>hipocalemia</p><p>II) Com o pH acima de 7,55 a correção deve ser feita com HCl de forma imediata</p><p>III) A compensação respiratória na alcalose metabólica é mais intensa do que na acidose</p><p>metabólica</p><p>IV) A concentração urinaria de cloro é muito útil na avaliação inicial da alcalose metabólica</p><p>V) O HCl deve ser usado na presença de intoxicação digitálica</p><p>7) Em relação a alcalose metabólica, assinales as alternativas corretas:</p><p>I) O HCl deverá ser administrado por via central, não sendo possível sua administração por via</p><p>periférica.</p><p>II) A correção deve ser feita com HCl se houver necessidade de correção imediata</p><p>III) O objetivo do tratamento com HCl é reverter uma alcalose grave, devendo ser calculado e</p><p>corrigido o bicarbonato total</p><p>IV) O HCl deve ser usado na presença de intoxicação digitálica e arritmia cardíaca</p><p>V) O HCl deve ser usado na presença de encefalopatia hepática</p><p>As perdas continuadas de cloro e potássio devem ser calculadas e acrescentadas à</p><p>reposição. Como se instala diurese alcalina com a correção do cloreto, recomenda-se</p><p>acrescentar 10-20 mEq de potássio por litro de solução administrada, para evitar que se</p><p>some uma hipocalemia. Na presença de sobrecarga de volume, está contra-indicada a reposição</p><p>de grandes quantidades de volume contendo sódio; então repor cloreto sob forma de cloreto de</p><p>potássio, em doses de 10-20 mEq.</p><p>O HCl é indicado se o NaCl ou KCl não puderem ser usados, ou se houver necessidade de</p><p>correção imediata, por exemplo, se o pH for maior que 7,55, ou na presença de encefalopatia</p><p>hepática, arritmia cardíaca, intoxicação digitálica ou alteração do estado mental.</p><p>A quantidade necessária de HCl, administrado como solução 0,1 ou 0,2 M, é calculada pela</p><p>fórmula: 0,5 x peso (kg) x redução desejada no bicarbonato plasmático (mEq/L). O objetivo do</p><p>tratamento com HCl é reverter uma alcalose grave, e inicialmente deve-se calcular uma correção</p><p>parcial do bicarbonato, e não total. Pode-se preparar uma solução isotônica de HCl adicionando-</p><p>se 150 ml de ácido clorídrico 1 N em 1 litro de água destilada. A infusão de 1 a 2 litros desta solução,</p><p>em 24 horas, corrige a alcalose na maioria dos casos (Obs: solução 0,1-0,2 N é a solução contendo</p><p>100 - 200 mEq de hidrogênio por litro).</p><p>O HCl deve ser administrado em ambiente de terapia intensiva, por cateter em veia cava</p><p>ou outra veia central de grande calibre, sendo a posição do cateter necessariamente confirmada</p><p>por RX, já que a administração de HCl fora do vaso provocaria repercussões dramáticas. A</p><p>velocidade de infusão pode chegar a 25 ml/hora. Recentemente Knutsen mostrou a</p><p>possibilidade de se administrar, através de uma veia periférica, ácido clorídrico 0,15 N em</p><p>uma solução de aminoácidos e emulsão lipídica.</p><p>8) O padrão laboratorial da alcalose metabólica é elevação</p><p>do pH, do HCO3 e do PCO2, do ponto de vista eletrolítico</p><p>o padrão é:</p><p>A) Hipomagnesemia e hipocloremia</p><p>B) Hipocloremia e hipocalcemia</p><p>C) Hipomagnesemia e hipocalemia</p><p>D) Hipocloremia e hipocalemia</p><p>E) Hipocalcemia e hipocalemia.</p><p>O padrão diagnóstico no sangue arterial é elevação do pH, da</p><p>concentração de bicarbonato e PCO2. O padrão eletrolítico é</p><p>de hipocloremia e hipocalemia. A hipocalemia é</p><p>basicamente consequente à perda urinária de potássio que se</p><p>deve a uma elevada secreção distal.</p><p>9) O bicarbonato pode acarretar efeitos colaterais graves,</p><p>exceto:</p><p>A) Hipernatremia.</p><p>B) Hiperosmolalidade.</p><p>C) Hipercalemia.</p><p>D) Sobrecarga de volume.</p><p>E) Diminuição da fração ionizada do cálcio.</p><p>10) Paciente 76 anos, com enfisema evoluindo com insuficiência renal. Responda a questão</p><p>abaixo utilizando a metodologia. pH= 7,15; PCO2=65, HCO3=28, Na= 140, K=3,8 e Cl=97.</p><p>A. Distúrbio apresentado: Acidose respiratória + acidose metabólica = acidose mista.</p><p>B. Compensação esperada:</p><p>A cada aumento de 10 mmHg na pCO2, o HCO3 aumenta em 3,5mEq.</p><p>10 – 3,5</p><p>25 – x</p><p>X = 8,75</p><p>Portanto, a compensação esperada é HCO3 = 32,75</p><p>C. Calcular o AG presente:</p><p>Na+ = (Cl + HCO3 + Anion Gap)</p><p>140 = 97 + 28 + Anion Gap</p><p>Anion Gap = 15</p><p>11) Paciente no pós-operatório de cirurgia bariátrica, apresenta</p><p>vários episódios de vômitos,</p><p>responda as questões abaixo:</p><p>pH = 7,54; Pco2 = 53; Bicarbonato = 42; Sódio = 141; K = 3,1 e Cl = 88.</p><p>A. Qual é o distúrbio apresentado: Alcalose metabólica simples.</p><p>B. Qual a compensação esperada:</p><p>ALCALOSE METABÓLICA</p><p>A cada 10mEq de elevação no HCO3, a pCO2 deve subir aproximadamente 7 mmHg.</p><p>pCO2 = 40 + (0,7 * (HCO3 - 24))</p><p>PCO2 = 40 + 0,7 vezes (42-24) = 52,6 = 53 (Distúrbio compensado)</p><p>C. AG presente: 11</p><p>Na+ = (Cl + HCO3 + Anion Gap)</p><p>141 = 88 + 42 + Anion Gap →11</p><p>12) Na presença de função renal normal, cite três fatores que aumentam ou mantém a</p><p>reabsorção de bicarbonato pelos rins:</p><p>R.: 1. Depleção do volume circulante efetivo; 2. Depleção do cloro, 3. Hipocalemia; e 4.</p><p>Hipoventilação e hipercapnia.</p><p>Em presença de função renal normal, o aumento ou manutenção da reabsorção de bicarbonato</p><p>pelos rins se deve a pelo menos um dos seguintes fatores: a) Depleção do volume circulante efetivo;</p><p>b) Depleção de cloro; c) Hipocalemia, e d) Hipoventilação e hipercapnia.</p><p>13) Um senhor de 60 anos, diabético há 15 anos, foi atendido na emergencia com fadiga,</p><p>edema dos membros inferiores, dispneia, palidez ++/4+, PA=160/100 mmHg, FC= 82 bpm,</p><p>ureia 102 mg/dl, creatinina 3,0 mg/dl, sódio= 138 mm/L, potássio= 6,5 mmol/l, cloro=98</p><p>mmol/l, cálcio= 8,4 mg/dl, fósforo= 5,5 mg/dl, albumina= 4,1 d/, proteinúria de 24 horas de 2,3</p><p>g, pH= 7,22, pO2= 85, pCO2=33 mmHg, HCO3= 14 mEq/L. Qual é o distubrio acido base:</p><p>A) Acidose metabólica com ânion-gap normal.</p><p>B) Acidose metabólica com alto ânion-gap.</p><p>C) Acidose mista com ânion-gap normal.</p><p>D) Acidose mista com alto ânion-gap.</p><p>E) Acidose respiratória com ânion-gap normal.</p><p>Acidose metabólica + acidose respiratória = acidose mista</p><p>pCO2 = 8 + (1,5 * HCO3) ± 2</p><p>pCO2 = 29 ± 2</p><p>Anion Gap = Na – (Cl + HCO3)</p><p>Anion Gap = 138 – (98 + 14) = 26</p><p>14 e 15) Um homem com 64 anos de idade foi internado na UTI por pneumonia e choque</p><p>séptico. Nos últimos quatro dias, o paciente sentiu dispneia progressiva e apresentou febre.</p><p>Era previamente hipertenso. A história pregressa relevante inclui a realização de</p><p>colicistectomia. As medicações em uso são amlodipina e hidroclorotiazida. O exame físico</p><p>revelou temperatura 38,8º, a frequência cardíaca de 110 batimentos por minuto e frequência</p><p>respiratória de 22 inspirações por minuto e pressão arterial de 85/50 mmHg. A não ser pela</p><p>taquicardia o exame cardíaco foi normal. O exame pulmonar revelou a presença de</p><p>creptações em todo pulmão direito. Os estudos laboratoriais apresentam os seguintes</p><p>valores sódio 136 mEq/l, potássio 4,8 mEq/l, cloreto 100 mEq/l, bicarbonato 10 mEq/L. A GA</p><p>em ar ambiente revelou o seguinte: ph 6,94, PaCO2 48 mmHg e PaO2 51 mm/Hg.</p><p>14) Qual é o distúrbio acidobásico é o mais provável? R.: Distúrbio misto (acidose metabólica</p><p>+ acidose respiratória com ânion gap aumentado)</p><p>Acidose metabólica: pCO2 = 8 + (1,5 * HCO3) ± 2</p><p>Pco2 = 8 + (1,5 x 10) ± 2</p><p>pCo2= 23± 27</p><p>15) Qual o hiato iônico?</p><p>Anion Gap = Na+ – (Cl- + HCO3-) = 136 – (100 + 10) R.: 26</p><p>16 e 17) Uma mulher com 55 anos de idade foi internada na UTI por infecção urinária (ITU) e</p><p>choque séptico. A paciente está intubada, mas não está em VM. Nos últimos quatro dias a</p><p>paciente sentiu intensa falta de ar e apresentou febre. Fazia uso somente de amiodipina e</p><p>hidroclorotiazida. O exame físico revelou o seguinte: temperatura= 38,8º, FC= 110 bpm, FR=</p><p>22 ipm e PA= 85/50 mmHg. Com exceção da taquicardia, o exame cardiológico foi normal. O</p><p>exame pulmonar revelou crepitantes bilaterais. Os exames laboratoriais apresentaram os</p><p>seguintes valores no momento da internação sódio= 140 mEq/l, potássio- 4,5 mEq/l,</p><p>cloreto=100 mEq/l, bicarbonato 14 mEq/l. A GA com FIO2 de 50% mostrou o seguinte pH=</p><p>6,94, PaCO2= 80 mmHg e PaO2= 58 mmHg.</p><p>16) Qual o distúrbio acidobásico é o mais provável?</p><p>Acidose respiratória e metabólica (ACIDOSE MISTA / DISTÚRBIO MISTO)</p><p>Acidose metabólica</p><p>pCO2 = 8 + (1,5 * HCO3) ± 2</p><p>PCO2 = 8 + (1,5 x 14)</p><p>Pco2 = 29</p><p>Acidose respiratória</p><p>17) Qual o hiato iônico? R.: 26</p><p>Anion Gap = Na+ – (Cl- + HCO3-) = 140 – (100 + 14) = 26</p><p>18) Homem de 40 anos internado em UTI há 4 dias com choque séptico de foco pulmonar e</p><p>insuficiência renal aguda. Atualmente está em fase de recuperação sem drogas vasoativas.</p><p>Recebeu hidratação com solução salina vigorosa mas depois necessitou de diureticoterapia.</p><p>Está em ventilação mecânica em desmame e com FR discretamente aumentada. A</p><p>gasometria arterial revela pH 7,36, PCO2 32 mmHg, HCO3 16 mg/dl, Na 145 mE/l, Cl 109 mg/dl.</p><p>Sobre a interpretação da gasometria no contexto do caso clínico assinale a alternativa</p><p>correta:</p><p>a) Acidose metabólica com ânion gap positivo, devido ao choque séptico e insuficiência renal.</p><p>b) Alcalose respiratória, pela ventilação mecânica, compensada pela queda do bicarbonato.</p><p>c) Acidose metabólica com ânion gap positivo e acidose hiperclorêmica, devido a associação de</p><p>choque séptico e hiper-hidratação.</p><p>d) Alcalose respiratória devida a VM, acidose metabólica com ânion gap normal devido a hiper-</p><p>hidratação e alcalose metabólica, devido ao uso de diuréticos</p><p>→ pH está normal, mas o paciente está se recuperando de um choque séptico (provavelmente</p><p>estava em acidose metabólica). O HCO3 está baixo, o que corrobora a ideia de acidose metabólica.</p><p>→ Calculando a resposta compensatória do PCO2 em resposta a uma acidose metabólica, temos:</p><p>PCO2 = 8 + (1,5 x Bicarbonato) ± 2</p><p>PCO2 = 8 + 24 = 32 ± 2.</p><p>O PCO2 corresponde ao esperado de resposta compensatória, o que significa que ele está</p><p>compensando o desequilíbrio causado pela baixa de bicarbonato, mantendo assim o pH normal.</p><p>→ Calculando o ânion gap:</p><p>Na = Cl + Bicarbonato + Anion Gap</p><p>145 = 109 + 16 + Anion Gap</p><p>Anion Gap = 20 (Anion Gap está Elevado).</p><p>→ Valor de referência de Cl = 95 a 105.</p><p>19) Homem de 72 anos procura a emergência</p><p>com quadro de mal-estar, náuseas,</p><p>desorientação e tremores. Ao exame,</p><p>constata-se globo vesical palpável. Estando</p><p>com a concentração de ureia de 215 mg/dl,</p><p>creatinina 4,1 e com hidrofrose bilateral. A</p><p>conduta inicial mais apropriada é:</p><p>a) Iniciar hemodialise imediatamente.</p><p>b) Manter o paciente com cateterismo vesical de</p><p>demora.</p><p>c) Colher gasometria arterial para pesquisar</p><p>acidose metabolica.</p><p>d) Administrar resina de troca ionica.</p><p>e) Hidratar o paciente, pois há aumento da</p><p>relação ureia/creatinina, indicando insuficiencia</p><p>renal pré-renal.</p><p>20) Menino 6 anos de idade, é trazido ao</p><p>pronto-socorro porque está, há várias horas,</p><p>“respirando com dificuldade e muito</p><p>confuso”, e apresentou 3 episódios de vômitos. Referem que estava “gripado” há alguns</p><p>dias sendo medicado com sintomáticos comuns. Ao exame, está agitado; taquidispneico</p><p>(FR= 32 irpm), taquicardico (FC=136 bpm), PA= 90/54 mmHg (deitado), hidratado, afebril, com</p><p>pele quente ao toque, sudorese profunda, ausculta pulmonar e cardíaca normais. Os exames</p><p>laboratoriais iniciais revelam pH= 7,1, bicarbonato= 4 mmol/l, pCO2= 14 mmHg, sódio= 131</p><p>mEq/l, potássio= 4,8 mEq/l, cloro 98 mEq/l, lactato= 2 mmol/L, glicemia= 82 mg/dl, creatinina=</p><p>1,0 mg/dl, exame de urina sem alterações. Sobre a causa mais provável desse quadro,</p><p>assinale a alternativa correta:</p><p>a) Acidose tubular renwal</p><p>b) Cetoacidose diabética</p><p>c) Intoxicação por ácido acetilsalicílico</p><p>d) Sepse grave com acidose láctica</p><p>e) Vômitos incoercíveis</p><p>Acidose metabólica simples com anion gap elevado</p><p>- PCO2 = 8 + (1,5 x bicarbonato) = 8 + 6 = 14</p><p>- Anion Gap = Na – (Cloro + HCO3) = 131 – (98+4) = 29</p><p>Dentre as alternativas, causam anion gap elevado: cetoacidose diabética (não pode ser, pois Gli =</p><p>82), intoxicações, acidose láctica (não pode ser, pois lactato está normal), vômitos incoercíveis</p><p>(houve apenas 3 episódios).</p><p>INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA E AVALIAÇÃO DA FUNÇÃO RENAL</p><p>A1 A2 A3</p><p>Normal ou levemente</p><p>aumentada</p><p>Moderadamente</p><p>Aumentada</p><p>Severamente</p><p>aumentada</p><p>ESTÁGIO TGF < 30 mg/g 30 a 300 mg/g > 300 mg/g</p><p>1 > 90 Risco baixo Risco</p><p>moderadamente</p><p>aumentado</p><p>Risco alto</p><p>2 89 a 60</p><p>3a 59 a 45 Risco moderadamente</p><p>aumentado</p><p>Risco alto Risco muito alto</p><p>3b 44 a 30 Risco alto Risco muito alto</p><p>4 29 a 15 Risco muito alto</p><p>5 < 15</p><p>KDOQI Diretrizes</p><p>Bicarbonato</p><p>Igual ou acima de 22</p><p>Fosfato</p><p>Estágio 3 e 4→ igual ou acima 2,7- 4,3</p><p>Estágio 5 entre 3,5- 5,5</p><p>Cálcio</p><p>Estágio 3 e 4 parâmetros normais de lab</p><p>Estágio 5 parâmetros normais de lab no seu menor valor → 8,4 a 9,5</p><p>Colesterol (LDL)</p><p>Inferior a 100</p><p>1) A acidose metabólica crônica no paciente com doença renal crônica geralmente é</p><p>assintomática, nestes pacientes o KDOQI recomenda manter o bicarbonato acima de:</p><p>A) 12</p><p>B) 15</p><p>C) 17</p><p>D) 20</p><p>E) 22</p><p>KDOQI: “Predialysis or stabilized serum bicarbonate levels should be maintained at or above 22</p><p>umol/L”.</p><p>2) As diretrizes do KDOQI recomendam que o colesterol LDL seja mantido abaixo de:</p><p>A) 70 mg/dl</p><p>B) 80 mg/dl</p><p>C) 90 mg/dl</p><p>D) 100 mg/dl</p><p>E) 110 mg/dl</p><p>The guidelines of the Kidney Disease Outcomes Quality Initiative recommend lowering low-density</p><p>lipoprotein (LDL) cholesterol levels to less than 100 mg per deciliter (2.6 mmol per liter), although</p><p>the benefit of this policy has not been documented in patients with advanced chronic kidney disease.</p><p>EQUAÇÃO DE COCKCROFT E GAULT</p><p>CI creat = (140 – idade) x Peso x 0,85 (se mulher)</p><p>72 x Pcreat</p><p>3) A acidose metabólica crônica no paciente com doença renal crônica geralmente é</p><p>assintomática, nestes pacientes o KDOQI recomenda manter o bicarbonato acima de 22</p><p>mEq/l, para isto qual a dose a ser como deve ser administrada?</p><p>▪ 1 mEq/ Kg/ dia dividida em 2 a 3 tomadas</p><p>▪ VIA ORAL: Bicarbonato de sódio em pó - 12 mEq/grama 12 mEq/grama.</p><p>Nas acidoses metabólicas crônicas, o bicarbonato de sódio pode ser administrado por via oral. No</p><p>Brasil está disponível o bicarbonato de sódio em pó, contendo 12 mEq de bicarbonato e 12 mEq</p><p>de bicarbonato por grama.</p><p>4) As diretrizes do KDOQI da DRC orientam a manutenção dos níveis de cálcio e fósfato,</p><p>respectivamente, entre:</p><p>R.: Estágio 3 e 4: cálcio 8,4 a 9,5 e fósforo 2,7 a 4,5 mg/dl.</p><p>Estágio 5: cálcio 8,4 a 9,5 e fosforo 2,7 a 5,5 mg/dl.</p><p>NICE recomenda fosfato entre 2,7 a 4,6 mg/dl para DRC 4 e 5.</p><p>CALCIUM</p><p>- In CKD Patients (Stages 3 and 4): The serum levels of corrected total calcium should be maintained</p><p>within the “normal” range for the laboratory used. (EVIDENCE)</p><p>- In CKD Patients With Kidney Failure (Stage 5): Serum levels of corrected total calcium should be</p><p>maintained within the normal range for the laboratory used, preferably toward the lower end (8.4 to</p><p>9.5 mg/dL [2.10 to 2.37 mmol/L]). (OPINION)</p><p>PHOSPHORUS</p><p>- In CKD patients (Stages 3 and 4), the serum level of phosphorus should be maintained at or above</p><p>2.7 mg/dL (0.87 mmol/L) (EVIDENCE) and no higher than 4.6 mg/dL (1.48 mmol/L). (OPINION)</p><p>- In CKD patients with kidney failure (Stage 5) and those treated with hemodialysis or peritoneal</p><p>dialysis, the serum levels of phosphorus should be maintained between 3.5 and 5.5 mg/dL (1.13</p><p>and 1.78 mmol/L). (EVIDENCE)</p><p>5) Assinale a alternatica correta, em relação a doença renal crônica:</p><p>I. O KDOQI recomenda manter os níveis de bicarbonato sérico >22 mEq/l.</p><p>II. O KDOQI recomenda manter os níveis de fósforo sérico <5,5 mEq/l na DRC estágio V.</p><p>III. O ferro deve ser reposto para manter a ferritina sérica entre 50 a 100 ng/dl tendo em vista que</p><p>é a principal causa de não resposta da anemia aos agentes estimuladores da eritropoeise.</p><p>Repor quando saturação de transferrina < 30% (deve ficar entre 20-30) e ferretina < 500ng/ml</p><p>(suspender se > 800).</p><p>6) Os pacientes com DRC tem alta incidência de eventos cardiovasculares, isto porque além</p><p>dos fatores de risco tradicionais eles apresentam uma série de fatores de risco não-</p><p>tradicionais. Cite 4 exemplos desses.</p><p>FATORES DE RISCO PARA A PROGRESSÃO DA</p><p>DOENÇA RENAL CRONICA</p><p>FATORES CLINICOS ESTABELECIDOS</p><p>* Hipertensão</p><p>* Proteinuria</p><p>* Ativação do SRAA</p><p>FATORES CLINICOS POTENCIAIS</p><p>* Anemia</p><p>* Dislipidemia</p><p>* Acido Úrico</p><p>* Distúrbio metabolismo mineral (fosforo, FGF23)</p><p>FATORES DEMOGRAFICOS/SOCIAIS</p><p>** Masculino</p><p>** Negra</p><p>** Idade</p><p>* Condição socioeconômico</p><p>ESTILO DE VIDA</p><p>* Obesidade</p><p>* Tabagismo</p><p>* Dieta</p><p>FATORES GENETICOS</p><p>** Polimorfismos (TGB1, ECA)</p><p>FATORES EPIGENETICOS</p><p>* Metilação do DNA (RASAL1)</p><p>* Modificação de Histonas</p><p>* microRNAs (miR21, miR29, miR200)</p><p>Fatores Não modificáveis / ** Fatores Passiveis de</p><p>Intervenção</p><p>7) Paciente feminina 56 anos, 70kg vem ao ambulatório por quadro de</p><p>HAS de difícil controle, apresenta creatinina de 2,5 mg/dl, calcule a TFG</p><p>da paciente e classifique o estágio de doença renal crônica que ela se</p><p>encontra.</p><p>eClCr = [(140 - idade) x peso (kg)] / [72 x creatinina sérica] (x0,85 se mulher)</p><p>eClCr = [(84 x 70) / (72x2,5)] x 0,85 = (5880 / 180) x 0,85 = 27,76 (Arredonda para 28)</p><p>Estágio de doença renal crônica = IV (TFG de 29 a 15 mL/min/1,73m²).</p><p>8) Paciente feminina 66 anos, 80 kg vem ao ambulatório por quadro de HAS, de difícil</p><p>controle, apresenta creatinina de 4,3 mg/dl, calcule a TFG da paciente através da fórmula de</p><p>cocjroft e classifique o estágio da doença renal crônica que ela se encontra.</p><p>eClCr = [(140-66) x 80/72 x4,3] x0,85 = [5.920/ 309,6] x 0,85 = 16,25</p><p>R.: TFG = 16,25 - Estádio IV</p><p>9) Paciente feminina 62 anos, 80 kg vem ao ambulatório por quadro de HAS de difícil</p><p>controle, apresenta creatinina de 1,9 mg/dl, calcule o TGF da paciente e classifique o estágio</p><p>de doença renal crônica que ela se encontra:</p><p>TGF: eClCr = [(140 - idade) x peso (kg)] / [72 x creatinina sérica] (x0,85 se mulher)</p><p>eClCr = {[(140-62)x80] / [72x1,9]} x 0,85 = (6240/136,8) x 0,85 = 38,77 (Arredonda para 39).</p><p>Estágio: IIIb (TFG de 44 a 30 mL/min/1,73m²).</p><p>10) Paciente masculino, 55 anos, 80kg com creatinina de 3,4mg/dl. Calcule a TFG e</p><p>classifique o estágio de DRC.</p><p>eClCr = [(140 - idade) x peso (kg)] / [72 x creatinina sérica] (x0,85 se mulher)</p><p>eClCr = 140-55 x 80 / 72 x 3,4 = 6800 / 244,8 = 27,77 (Arredonda para 28) TFG: 28</p><p>Estágio: IV (TFG de 29 a 15 mL/min/1,73m²)</p><p>11) Paciente feminina 56 anos, 80 kg vem ao ambulatório por quadro de HAS de difícil</p><p>controle, apresenta creatinina de 3,5 mg, calcule a TFG da paciente e classifique o estágio</p><p>de doença renal crônica que ela se encontra.</p><p>R.: TGF = ((140-56) x 80/ 72 x 3,5) x 0,85= 22,6 ml/min/ 1,73 m2 DRC IV</p><p>12) Paciente feminina 64 anos, 68 kg, vem ao ambulatório por quadro de HAS de difícil</p><p>controle, apresenta creatinina de 3,4 mg/dl, calcule a TGF da paciente e classifique o estágio</p><p>de doença renal crônica que ela se encontra.</p><p>R.: TGF= 18 e Estágio IV.</p><p>Cl Creatinina = [(140-64)x 68 / 72 x 3,4] X0,85 = [5168/ 244,8] X 0,85 = 17,94</p><p>13) Homem de 40 anos, pesando 72 kg, apresentando volume urinário total de 100 ml nas</p><p>últimas 24 h. A creatinina sérica atual é de 2mg/dl. Considerando que o mesmo tinha função</p><p>renal normal há 2 dias, qual o clearance de creatinina (em ml/min/ 1,73 m2) deste paciente?</p><p>a) <30</p><p>b) 42,5</p><p>c) 75</p><p>d) 100</p><p>e) 50</p><p>Cl creat= (140-40) x 72/ 72x 2 = 50</p><p>14) A respeito de marcadores da função renal:</p><p>I. A depuração renal da creatinina é o padrão ouro de medida da TFG.</p><p>II. A ingesta de suplementos de creatina não afeta a concentração sérica de creatinina.</p><p>III. A tabela do MDRD tem menos acurácia para medir a TGF em populações sem DRC.</p><p>15) A respeito do uso de creatinina como marcador de função renal, qual das seguintes</p><p>alternativas é incorreta?</p><p>a) Pode ser alterada pelo uso de medicamentos.</p><p>b) Seu clearance subestima sistemicamente a TGF.</p><p>c) Tem baixo custo na realização do exame.</p><p>d) A creatinina é livremente filtrada pelo glomérulo.</p><p>e) Pode ser eliminada via extrarenal.</p><p>I. O padrão ouro de medida da TFG são os marcadores exógenos, mais especificamente, a Inulina.</p><p>II. Dietas ricas em carne cozida, uso de suplementos proteicos ou a base de creatinina alteram a</p><p>concentração sérica de creatinina.</p><p>III. MDRD (Modification on diet in renal disease):</p><p>medida por iotalamato e baseada em idade,</p><p>gênero, raça, creatinina, uréia e albumina. A versão simplificada utiliza creatina, idade, gênero e</p><p>raça. Subestima a TFG em indivíduos com função renal normal. Não é recomendado para</p><p>função renal normal, diabéticos, idosos e transplante renal, para creatinina instável (grávidas, lesão</p><p>renal aguda) e para alterações na massa muscular (amputado, paraplégico, obeso, fisiculturista).</p><p>16) Assinale a alternativa correta:</p><p>I. A depuração da creatinina é o padrão ouro de medida da TFG.</p><p>II. A creatinina é somente filtrada pelos glomérulos. (Também existe absorção intestinal)</p><p>III. A tabela do MDRD tem menos acurácia para medir a TFG em populações sem DRC.</p><p>17) A respeito da fórmula de Cockroft-Gault, qual das</p><p>seguintes alternativas é incorreta:</p><p>a) A fórmula não é precisa.</p><p>b) Estima o clearance de creatinina em vez da TFG.</p><p>c) A fórmula deriva de um método antigo de ensaio de</p><p>creatinina sérica que não pode ser calibrado para os novos</p><p>métodos disponíveis.</p><p>d) Tem limitações em pacientes obesos e edemaciados.</p><p>e) Sua utilização para avaliar as propriedades</p><p>farmacocinéticas dos medicamentos em pacientes com</p><p>insuficiência renal é indiscutível.</p><p>A TFG não é medida diretamente, pode ser determinada</p><p>através de marcadores exógenos ou endógenos dosados no plasma e na rotina efetuando-se o</p><p>cálculo descrito acima. A substância ideal para se avaliar a TFG é aquela que apresenta uma</p><p>concentração plasmática constante, é totalmente filtrada pelo glomérulo, não é reabsorvida nem</p><p>secretada pelos túbulos. A recomendação atual é que se utilize a creatinina sérica para estimar a</p><p>TFG por meio de equações estabelecidas. Segure-se ainda que a cistatina C também seja utilizada</p><p>para este fim em situações especiais.</p><p>18) A respeito do estudo MDRD e CKD-EPI é incorreto afirmar:</p><p>a) A MDRD foi validada em crianças ou mulheres grávidas.</p><p>b) A equação do MDRD apresenta maior precisão e acurácia do que a fórmula do Cockcraft-Gault.</p><p>c) A equação CKD-EPI é mais acurada do que a MDRD se a TGF for maior que 60 ml/min/1,73 m2.</p><p>d) A CKD-EPI é mais precisa para várias características incluindo idade, gênero, raça.</p><p>e) As diretrizes do KDIGO recomendam que os laboratórios usem a TFG baseadas nas equações</p><p>de creatinina da CKD-EPI.</p><p>• Crockcroft e Gault: utiliza o peso no numerador, superestima TFG com o aumento de peso.</p><p>Seu uso não é recomendado.</p><p>• MDRD (Modification on diet in renal disease): medida por iotalamato e baseada em idade,</p><p>gênero, raça, creatinina, uréia e albumina. A versão simplificada utiliza creatina, idade, gênero</p><p>e raça. Subestima a TFG em indivíduos com função renal normal. Não é recomendado para</p><p>função renal normal, diabéticos, idosos e transplante renal, para creatinina instável (grávidas,</p><p>lesão renal aguda) e para alterações na massa muscular (amputado, paraplégico, obeso,</p><p>fisiculturista).</p><p>• CKD-EPI (Chronic kidney disease epidemiology collaboration): contempla indivíduos com</p><p>creatinina normal e elevada, diferencia gêneros. Maior acurácia que MDRD, ambas são feitas</p><p>pelo método IDMS. Pode levar a excesso de diagnóstico de DRC para TFG proxima de 60</p><p>mL/min/1,73m², nesses casos a cistatina C pode ser alternativa. Indivíduos com TFg entre 45-</p><p>59 devem ter a função renal avaliada pela cistatina C para comprovar diagnóstico. O CKD-EPI</p><p>creatinina-cistatina aumenta a precisão do diagnóstico de DRC nos pacientes com TFGe</p><p>limítrofe. Valores de normalidade: 0,7 mg/dL para mulheres e 0,9 homens. Essa equação é</p><p>indicada para creatinina normal, TFG reduzida. TFG é o parâmetro laboratorial para avaliar</p><p>a função renal, é fundamental no diagnóstico, acompanhamento e prognóstico.</p><p>19) Paciente K.L.M, 59 anos, feminino, procura um médico com história de cansaço, perda</p><p>lenta e progressiva de apetite, intolerancia a carnes, emagrecimento, zumbido no ouvido e</p><p>moscas volantes. Desconhece ser portadora de qualquer doença e nunca fez seguimento</p><p>médico. Nega qualquer outra queixa dos diversos aparelhos; ao exame encontra-se</p><p>emagrecida, pálida, hidratada, sem massas palpaveis no abdome, Giordano negativo,</p><p>pulmoes limpos, ausculta cardíaca com sopro sistólico ++/6+, pancardiaco, PA 180 por 120</p><p>mmHg, edema=/4+ em MMII. Qual o provavel diagnostico nefrológico e quais os resultados</p><p>de exames compatíveis com este quadro clínico?</p><p>a) Lesão renal aguda, Hb 11,2, Ht 32 pH 7,38 FCO3 22 creatinina 3,2 ureia 76, potássio 4,4.</p><p>b) Doença renal crônica, Hb 8,2 Ht 24 pH 7,25 HCO3 18, creatinina 8,2 ureia 176, potassio 6,4.</p><p>c) Lesão renal aguda, Hb 11,2 Ht 32 pH 7,45 HCO3 28 creatinina 8,2 ureia 176, potassio 5,4.</p><p>d) Lesão renal cronica, Hb 11,2 Ht 32 pH 7,45 HCO3 28 creatinina 8,2 ureia 176, potassio 4,4.</p><p>e) Lesão renal aguda, Hb 10,2 Ht 31 pH 7,25 HCO3 118 creatinina 6,7 ureia 176, potassio 5,4.</p><p>Quadro esperado: Hb reduzido, Ht reduzido, pH baixo (ácido), HCO3 baixa, creatinina, ureia e</p><p>potássio altos.</p><p>Valores de referência: Hb (Homens: 13 a 18 g/dL; Mulheres: 12 a 16 g/dL), Ht (Homem: 41 a 54%,</p><p>Mulher: 36 a 48%), pH (7,35-7,45), HCO3 (22-28), creatinina (Homens: 0,7 e 1,3mg/dL, Mulheres:</p><p>0,6 e 1,2mg/dL), ureia (16-40), potássio (3,5-5,5).</p><p>20) Na insuficiência renal crônica, o hiperparatireoidismo secundário está relacionado à:</p><p>a) hipocalcemia, hipofosfatemia, aumento do calcitriol e baixos níveis de PTH.</p><p>b) hipocalcemia, hiperfosfatemia, aumento do calcitriol e altos níveis de PTH.</p><p>c) hipocalcemia, hipofosfatemia, diminuição do calcitriol e altos níveis de PTH.</p><p>d) hipocalcemia, hiperfosfatemia, diminuição do calcitriol e altos níveis de PTH.</p><p>FISIOPATOLOGIA: pct com DRC tem elevação no PTH (hiperparatideoidismo secundário a DRC</p><p>– HPTS).</p><p>Teoria de Trade-off: Perda da função renal compromete a excreção de P, levando a</p><p>hiperfosfatemia e consequentemente hipocalcemia. Esta, por sua vez, levaria ao aumento da</p><p>produção de PTH, o que aumentaria a fosfatúria, levando os níveis séricos de P de volta p/ valores</p><p>normais. Portanto, para manter a normofosfatemia seria elevação do PTH. (Compatível com</p><p>estágios 3b e 4 na DRC).</p><p>Atualmente, se explica: A medida que a DRC progride, níveis FGF-23 elevam-se, aumentando a</p><p>fosfatúria, inibindo a produção de calcitriol e aumentando os níveis de P sérico dentro da</p><p>normalidade. Esta diminuição de calcitriol leva à elevação progressiva do PTH, instalando-se então</p><p>o HPTS. DMO-DRC estaria presente a partir Filtração Glomerular < 60mL/min (estagio 3 da DRC</p><p>21) Cite 5 manifestações do hiperparatireoidismo.</p><p>Hipocalcemia, hiperfosfetemia, diminuição do</p><p>calcitriol, elevação de PTH, alteração</p><p>cardiovasculares, acidose metabólica, Litíase biliar,</p><p>anemia.</p><p>22) O principal mecanismo para o</p><p>desenvolvimento de anemia em um enfermo com</p><p>insuficiência renal crônica é:</p><p>a) Hemorragias ocultas</p><p>b) Diminuição da produção de eritropoietina</p><p>c) Hemólise</p><p>d) Deficiência de vitamina B12 e folato</p><p>e) Deficiência de ferro</p><p>Causa principal: deficiência eritropoeitina.</p><p>Outras: def. ferro, inflamação, hiperparatireoidismos, dim. Vida média das hemácias, perda sang,</p><p>def. ac fólico e vt. B12.</p><p>Diagnostico de anemia na DRC é feito quando NIVEIS DE HEMOGLOBINA SÃO MENORES QUE</p><p>13g/dL nos homens e menores que 12,0g/dL em mulheres. Sendo essa normalmente é</p><p>NORMOCITICA E NORMOCROMICA, mas pode ser MICROCITICA (quando houver associação</p><p>de talassemia ou def. de ferro) e MACROCITICA (def. ac fólico ou vitB12). Reticulocitos não é</p><p>elevada.</p><p>23) Segundo o KDIGO, se a anemia não responde a doença de base, pode ser iniciado os</p><p>agentes estimuladores de eritropoese se a hemoglobina for menor que:</p><p>a) 8g/dl</p><p>b) 9 g/dl</p><p>c) 10 g/dl</p><p>d) 11 g/dl</p><p>e) 12 g/dl</p><p>Justificativa: cabeça do fortes não considerou 10g/dl que é o que está no livro logo acredito que ele</p><p>deva querer perto da média do 11,5g/dl que deve-se obter de hemoglobina com a estimulação</p><p>nesses pacientes.</p><p>Riella é 11.</p><p>24) Entre as condições mencionadas a seguir, a mais frequente causa de insuficiência renal</p><p>crônica:</p><p>a) Rins policísticos</p><p>b) Diabetes melito</p><p>c) Pielonefrite crônica</p><p>d) Uropatia obstrutiva</p><p>e) Glomeruolonefrite difusa aguda</p><p>FATORES DE RISCO: Hipertensão arterial, DM, envelhecimento, doença cardiovascular, história</p><p>familiar de doença renal. Para esses indivíduos recomenda-se avaliar rotineiramente a creatinina</p><p>para estimativa da TFG e albuminúria.</p><p>25) Enferma, 52 anos, procura atendimento médico devido a inapetência, cansaço aos</p><p>médios esforços, emagrecimento de 5 kg no último mês. Ao exame, pode-se constatar</p><p>palidez cutaneomucosa, hálito urêmico e flapping. Relata adequado volume urinário e</p><p>nicturia. Os exames laboratoriais mostram hemácias 2.400.000/mm3, hemoglobina 5,9 g/dl,</p><p>hematócrito 20%, ureia 234 mg/dl, creatinina 11 mg/dl, cálcio 7,5 mg/dl, fósforo 6,5 mg/dl. Na</p><p>ultrassonografia, o rim direito mede 8,2 cm- 3,5 cm e o rim esquerdo 8,1 cm=3,8 cm, com</p><p>ecogenicidade aumentada. Foi, ato continuo, admitida no serviço de nefrologia para a</p><p>realização de hemodiálise e compensação do quadro. O provável diagnostico é:</p><p>a) Insuficiência renal aguda</p><p>b) Insuficiência renal crônica</p><p>c) Nefrite tubulointersticial aguda</p><p>d) Glomerulonefrite aguda</p><p>e) Púrpura trombocitopenica trombótica</p><p>DOENÇA RENAL CRONICA (DRC): ≥18 anos que, por um período ≥ 3 meses, apresente taxa de</p><p>filtração glomerular (TFG) <60 mL/min/1,73m2, mais com alguma evidência de lesão da estrutura</p><p>renal (hematúria, Albuminuria ou alteração em exame de imagem renal). Anemia!</p><p>26) Qual das seguintes condições não está relacionada a rabdomiólise:</p><p>a) Convulsões</p><p>b) Pós trauma</p><p>c) Abstinência alcoólica</p><p>d) Síndrome da lise tumoral</p><p>e) Síndrome neuroléptica maligna</p><p>Síndrome da lise tumoral: observa-se hiperuricemia, hipercalemia, hiperfosfatemia e hipocalcemia.</p><p>Pode levar a precipitação tubular de ácido urico e fosfato. Medidas: hidratação antes e após quimio</p><p>para manter débito urinário alto, reduzir hiperuricemia com alopurinol/rasburicase, alcalinização da</p><p>urina caso hiperfosfatemia</p><p>27) Homem, 42 anos, diabético há 12 anos, com retinopatia e neuropatia. Apresenta PA =</p><p>160X100 mmHg, proteinúria de 24h = 2,6 g/I e creatinina plasmática = 2,mg/dl. A principal</p><p>hipótese diagnóstica é de:</p><p>a) Doença isquêmica renal.</p><p>b) Nefropatia diabética incipiente.</p><p>c) Pielonefrite Crônica, provavelmente por infecções urinárias de repetição.</p><p>d) Nefropatia hipertensiva.</p><p>e) Insuficiência renal crônica secundária a nefropatia diabética.</p><p>e) Nefroesclerose hipertensiva.</p><p>E - A nefroesclerose hipertensiva Maligna é o pródomo das doenças micro vasculares agudas do</p><p>rim, ela é importante causa de azotemia renal intrínseca (obstrução aguda do sistema uroescretor),</p><p>induzida pela elevação súbita da PA. Maioria do pcte negro ou branco com hipertensão secundária.</p><p>O controle da PA pode reverter o caso pelo menos em parte.</p><p>INSUFICIÊNCIA RENAL AGUDA</p><p>1) Qual a definição da IRA da KDIGO?</p><p>▪ Aumento absoluto igual ou superior a 0,3mg/dL da creatinina sérica no prazo de 48h;</p><p>▪ Aumento igual ou superior a 1,5 do valor basal da creatinina sérica nos últimos 7 dias</p><p>▪ Diminuição da diurese para valor inferior a 0,5mL/kg/h no período de 6 horas.</p><p>2) Qual a importancia de biomarcadores na IRA e cite 3 deles:</p><p>R.: A creatitina e a ureia são marcadores tardios da disfunção renal e são dependente de outros</p><p>fatores, o que pode atrapalhar o diagnóstico.</p><p>Assim, as medidas bioquímicas urinárias são de grande valia para um diagnóstico precoce de LRA,</p><p>além de serem úteis para estratificar risco de o paciente necessitar tratamento dialítico e de</p><p>mortalidade.</p><p>São biomarcadores de IRA: NGAL, KIM-1, IL-18 e Cistacina C.</p><p>• Discriminação de lesão tubular aguda com lesão tubular estabelecida: KIM-1 + IL-18 + NGAL</p><p>• Diagnóstico precoce: NGAL + IL-18</p><p>• Prognóstico: KIM-1 + NGAL</p><p>3) Cite 3 modificações que o AKIN fez nos critérios de RIFLE.</p><p>• Mudança do acrônimo RIFLE (classe risco; injuria; falência; perda; DRC terminal) para AKIN</p><p>(estágio 1, 2 e 3)</p><p>• Omitiu o critério de TFG, considerando apenas a creatinina sérica</p><p>• Criou janela menor onde mudanças abruptas da função renal podem definir IRA</p><p>• Introduziu um aumento menor da creatinina sérica como critério para IRA</p><p>• Incluiu pacientes em terapia dialítica, independente da gravidade, no estágio 3.</p><p>1) Não utiliza o cálculo da taxa de filtração glomerular estimada;</p><p>2) Considera menor valor para a variação da sCr baseando-se em estudos epidemiológicos que</p><p>mostraram que alterações de 0,3 a 0,5mg/dL na sCr foram suficientes para aumentar em 80% o</p><p>risco de mortalidade;</p><p>3) Reduziu de 7 dias para 48 horas a observação no aumento da sCr, porque esta elevação ocorre</p><p>no período de 24 a 48 horas;</p><p>4) Aplicar os critérios após a constatação da euvolemia (volemia normal) e exclusão da obstrução</p><p>do trato urinário se a oligúria foi usada como único critério de diagnóstico;</p><p>5) A perda temporária e a definitiva da função renal foram agrupadas</p><p>no estágio 3 e consideradas como resultado evolutivo da LRA.</p><p>4) A respeito do tratamento dialítico da LRA:</p><p>I. O equipamento e as membranas utilizadas para realização de HD e SLED podem ser os</p><p>mesmos</p><p>II. A programação da sessão de SLED é diferente da HD</p><p>III. Na SLED são utilizados fluxo de sangue e dialisado mais baixos e tempo mais prolongado</p><p>a) Somente a I está correta</p><p>b) Somente a II está correta</p><p>c) Somente a III está correta</p><p>d) Somente a I e II estão corretas</p><p>e) Somente a II e III estão corretas</p><p>f) Somente a I e III estão corretas</p><p>g) Todas estão corretas</p><p>Na hemodiálise (HD), uma bomba promove o fluxo de sangue e outra o fluxo de solução de diálise.</p><p>As moléculas migram entre as membranas e o dialisato é descartado. O equipamento da HD e</p><p>SLED é o mesmo, o que diferencia ambas é a velocidade (SLED = menor fluxo de sangue e</p><p>dialisato)</p><p>5) Em relação a insuficiência renal aguda, assinale a alternativa incorreta:</p><p>A) Apresenta índices de mortalidade elevados.</p><p>B) A hipercalemia é uma das complicações mais temidas.</p><p>C) A IRA pré-renal é irreversível e resulta da diminuição do volume circulante.</p><p>D) A reversibilidade da IRA pós-renal relaciona-se ao tempo de duração da obstrução.</p><p>E) A taxa de mortalidade é mais alta na forma oligurica.</p><p>Correção: a IRA pré-renal é causada pela redução do fluxo sanguíneo, porém é caracterizada pela</p><p>reversibilidade.</p><p>A LRA pode ser classificada ainda dentro de sua etiologia em (1) pré-renal, (2) renal ou (3) pós-</p><p>renal.</p><p>• Pré-Renal: são causas que impedem a perfusão renal como choques ou uso de drogas</p><p>vasoativas</p><p>• Renais: são casos de lesão do parênquima como (1) necrose tubular aguda (hipóxia ou</p><p>agressão por pigmentos), (2) nefrite intersticial (reações medicamentosas, infecções ou</p><p>doenças autoimunes), (3) doenças de grandes ou pequenos vasos e (4) glomerulopatias (pós-</p><p>infecciosa ou autoimune)</p><p>• Pós-Renais: todas as causas de obstrução do trato urinário</p><p>6) Em relação a insuficiência renal aguda, assinale a alternativa incorreta:</p><p>A) As manifestações extra-renais da IRA contribui para a alta taxa de mortalidade da mesma.</p><p>B) O sangramento gastro-intestinal ocorre em 10 a 40% dos casos.</p><p>C) A encefalopatia urêmica é comum na IRA.</p><p>D) A creatinina é um marcador tardio da IRA.</p><p>E) É infrequente a presença de IRA com biópsia renal normal.</p><p>A encefalopatia urêmica é a mais comum manifestação neurológica de LRA. As manifestações</p><p>sensoriais mais precoces são as alterações cognitiva e de memória. Seguem-se as alterações</p><p>motoras (asterixes, tremores/flapping, mioclonias) e finalmente convulsões e coma, que</p><p>representam os eventos terminais graves e de maior risco clínico.</p><p>7) Sobre a insuficiência renal, assinale as corretas</p><p>I) A taxa de mortalidade é maior na forma oligurica</p><p>II) A IRA tem 4 fases: inicial, oligurica, poliúrica e recuperação funcional</p><p>III) Hiperfosfatemia é um achado infrequente</p><p>IV) A IRA por sepse é mais grave que as outras formas</p><p>V) A mais frequente complicação cardíaca é a pericardite fibrinosa</p><p>Na IRA, foi demonstrado que o volume de urina se correlaciona diretamente com TFG residual.</p><p>O volume de urina pode indicar, desse modo, tanto a severidade da IRA quanto prestar</p><p>importantes informações diagnósticas.</p><p>▪ A IRA oligúrica (débito menor que 500 mL/dia) é tipicamente associada a piores desfechos</p><p>que a IRA com a preservação do volume urinário, sobretudo com balanço hídrico positivo</p><p>no cenário de cuidados críticos.</p><p>▪ A oligúria comumente ocorre em IRA causada por NTA, embora isso também possa ser</p><p>visto em IRA pré-renal com detecção recente ou NIA. Amplas variações no débito urinário</p><p>diário sugerem obstrução.</p><p>▪ Anúria completa (sem débito de urinário) sugere obstrução ou catástrofe vascular aguda,</p><p>como oclusão da veia ou artéria renais, embora possa ser vista em NTA ou NIA. Para que</p><p>um evento vascular cause anúria completa, ele deve afetar os dois rins ou um rim</p><p>funcionante único.</p><p>Do ponto de vista cardiovascular, uma das complicações mais frequentes é a presença de</p><p>pericardite fibrinosa (10%). Geralmente, ela está associada com atrito pericárdico e pode ser</p><p>complicada pela presença de derrame pericárdico, eventualmente com repercussão</p><p>hemodinâmica (tamponamento).</p><p>8) Enfermo, 44 anos, é avaliado pelo plantonista de terapia intensiva, sendo constatada a</p><p>indicação absoluta de diálise, em decorrência de insuficiência renal aguda. Entre as</p><p>situações a seguir descritas, aquelas que podem ter sido identificadas pelo plantonista são:</p><p>a) Hipocalemia, hipervolemia, acidose, hipernatremia</p><p>b) Hiperpotassemia, hipervolemia, acidose, hipernatremia</p><p>c) Hiperpotassemia, hipervolemia, acidose, anemia</p><p>d) Hiperpotassemia, hipervolemia, acidose, pericardite urêmica</p><p>e) Hiperpotassemia, hipovolemia, acidose, anemia</p><p>Acidose metabólica; hipernatremia; hipercalemia; hipocalcemia; hiperfosfatemia;</p><p>hipermagnesemia, hipervolemia.</p><p>Riella: As condições clínicas consideradas como indicação para se iniciar tratamento dialítico em</p><p>caráter de urgência são bastante consensuais: hiperpotassemia ou hipervolemia refratárias às</p><p>medidas clínicas prévias ou quando há risco iminente de vida, pericardite e encefalopatia urêmica.</p><p>9) Enfermo, 34 anos, vítima de traumatismo causado por acidente automobilístico,</p><p>apresentando fratura de úmero esquerdo, de fêmur direito e extensa lesão muscular. Ato</p><p>contínuo ao atendimento médico, é submetido à redução e à imobilização. Dois dias após o</p><p>acidente, desenvolveu oligúria, edema e aumento progressivo nos níveis de creatinina</p><p>plasmática (creatinina 6,1 mg/dl). Os valores de creatinokinase (CK) total estavam 200 vezes</p><p>acima do valor limite de referência. Trata-se, provavelmente de:</p><p>a) A lesão muscular foi de magnitude que a creatinina amentou em decorrência do excesso de</p><p>metabolismo de creatinina.</p><p>b) O paciente desenvolveu, provavelmente, insuficiência renal aguda nefrotóxica por anestésicos e</p><p>analgésicos.</p><p>c) Provável insuficiência renal aguda secundária à hipovolemia e a rabdomiólise.</p><p>d) O aumento da creatinina e da creatino-fosfoquinase deve-se à embolia gordurosa pós-fratura.</p><p>e) O comprometimento renal deve ser prévio ao acidente.</p><p>10) Qual dos seguintes critérios não é indicado de diálise no paciente crítico:</p><p>a) Acidose metabólica refratária tratamento clinico</p><p>b) Hipercalemia</p><p>c) Intoxicação por paracetamol</p><p>d) Sobrecarga de volumetamol</p><p>e) Encefalopatia urêmica</p><p>12) Cite 5 intoxicações medicamentosas que são</p><p>indicações de dialise.</p><p>R.: Lítio, etilenoglicol, metanol, aspirina, fenobarbital,</p><p>ciclofosfamida, teofilina</p><p>13) Idosa, 80 anos, com história de diabetes melito</p><p>e dor precordial apresenta, na internação, ureia de</p><p>30 mg/dl, creatinina 0,4 mg/dl, potássio 4,2 mEq/l,</p><p>glicose 142 mg/dL, colesterol 220 mg/dL. Realizou</p><p>cateterismo e angioplastia. Após 48 horas do</p><p>procedimento apresenta retenção de escórias</p><p>nitrogenadas e acidose metabólica compensada. A</p><p>causa mais provável da insuficiência renal aguda é:</p><p>a) Hipovolemia</p><p>b) Diabetes melito</p><p>c) Nefrotoxidade</p><p>d) Hipertensão arterial sistêmica</p><p>e) Nefropatia obstrutiva</p><p>Depois das isquêmicas, as causas nefrotóxicas são as mais frequentes na LRA. Os nefrotóxicos</p><p>incluem principalmente drogas, contrastes radiológicos, pigmentos (p. ex.: mioglobina) e ofídicos.</p><p>14) Sobre a insuficiência renal é falso afirmar:</p><p>a) As causas mais comuns de IRC são DM, HAS, glomerulonefrite crônica e doença dos rins</p><p>policísticos.</p><p>b) Agentes de contraste radiológicos não estão envolvidos na patogênese da IRA.</p><p>c) Anorexia, náuseas, soluço, vômitos, hematêmese, prejuízo na hemostasia são mais frequentes</p><p>na retenção aguda de toxina urêmicas.</p><p>d) Prurido cutâneo, pericardite e anemia são mais frequentemente vistas após uremia prolongada.</p><p>e) A ureia é o mais importante metabólito do catabolismo de proteínas, sendo excretada</p><p>principalmente pelos rins.</p><p>O gadolíneo pode causar fibrose nefrogênica sistemica (raro) especialmente em TFG <60</p><p>mL/min, sendo contraindicado para <30.</p><p>Manifestações da síndrome urêmica: desequilíbrio eletrolítico, hipervolemia, hipercalemia,</p><p>hiponatremia, desiquilíbrio acído-basico com acidose metabólica, sintomas gastrointestinais</p><p>(anorexia, náuseas, vômitos e diarreia), sintomas neurológicos (encefalopatia e neuropatia</p><p>periférica), HAS, sintomas cardíacos (pericardite fibrinosa, edema pulmonar cardiogênico),</p><p>sintomas pulmonares e pleurais (edema pulmonar não cardiogênico, derrema pleural), disfunção</p><p>plaquetária, intolerância à glicose, anemia, osteodistrofia renal, distúrbios do cálcio e fosfato</p><p>(hipocalcemia e hiperfosfatemia), prurido cutâneo, alterações articulares, ateroesclerose acelerada,</p><p>dislipidemias, estado hipercatabólico e depressão imunológica.</p><p>15) De acordo com Johnson</p><p>2016, referente as medidas de</p><p>proteção renal conforme o</p><p>grau I de recomendação</p><p>assinale a alternativa</p><p>incorreta:</p><p>a) Administrar inibidores da ECA.</p><p>b) Administrar bloqueadores do</p><p>receptor da angiotensina.</p><p>c) Controlar a ingestão de</p><p>proteínas.</p><p>d) Administrar antagonista da</p><p>aldosterona.</p><p>e) Controlar a pressão arterial</p><p>15) Para os pacientes que se apresentam com insuficiência renal já no início do quadro</p><p>clínico, cite três possibilidades diagnosticas para este quadro clínico.</p><p>R.: Glomerulonefrite Não Pós-Estreptocócica com (ilegível) e/ou Necrose Tubular Aguda;</p><p>Glomerulonefrite membranoproliferativa, Glomerulonefrite (ilegível).</p><p>GN pós estreptocócica; Necrose tubular aguda por intoxicação; Necrose tubular aguda por</p><p>isquemia; GN rapidamente Progressiva; Nefrose lipoide; Glomeruloesclerose focal e segmentar;</p><p>GN Proliferativa mesangial; Glomerulopatia membranosa; GN membranoproliferativa;</p><p>AVALIAÇÃO DA FUNÇÃO RENAL E EXAME DE URINA</p><p>1) Cite 3 motivos que limitam o uso de creatinina como marcador de função renal.</p><p>R.: Secreção tubular 15% (superestima TFG), depende da massa muscular, varia de acordo com</p><p>idade, gênero, raça, dieta, medicações</p><p>▪ Variações na produção (desnutrição ou perda de massa muscular, envelhecimento);</p><p>▪ Dificuldade na coleta acurada de urina de 24 horas;</p><p>▪ Retenção ou perda urinária em pacientes com disfunção vesical;</p><p>▪ Dificuldade em coletar a urina (ex:lactentes);</p><p>▪ Secreção tubular (mais elevada na DRC, uso de betalactâmicos).</p><p>2) Uma questão perguntava a porcentagem de acantócitos de uma amostra de hematúria.</p><p>Resposta: 5%.</p><p>Hemácias urinarias denominadas acantócitos (superfície celular com protusão de vesículas</p><p>anelares), são mais estáveis e com forte associação com a origem glomerular da hematúria,</p><p>principalmente com frequência acima de 5% do total de hemácias urianárias. Em um estudo, a</p><p>presença de 5% do total de hemácia acantócitos resultou em especificidade de 98% e sensibilidade</p><p>de 52%. Hemácias em alvo, chamadas de condocitos, também sugerem hematúria glomerular.</p><p>3) Na avaliação da proteínuria a partir de que valores consideramos proteinúria anomal e</p><p>proteinúria nefrótica?</p><p>R.: Proteínuria anormal: acima de 300 mg/dia. Proteinúria nefrótica: acima de 3500 mg/dia.</p><p>Comentário: na foto da prova, estava proteinúmeria anormal acima de 300mg/dia e proteinúria</p><p>nefrótica acima de 3000mg/dia. Aparentemente, a foto que temos é do gabarito da prova, então</p><p>Quando a hematuria é de origem glomerular, uma porção significativa dos glóbulos vermelhos presentes na urina são dismórficos (alterados morfologicamente), sendo que os acantócitos são uma das formas dismórficas mais indicativas de uma origem glomerular. Geralmente, se mais de 5% dos eritrócitos em uma amostra de urina são acantócitos, é altamente sugestivo de um processo glomerular, como glomerulonefrite.</p><p>esses valores (de acordo com o Fortes) estariam certos, mas, de acordo com o Requião, os valores</p><p>são outros. Só faz sentido se o Fortes tiver levado em consideração os valores de Albuminúria, de</p><p>acordo com a tabela abaixo.</p><p>4) Assinale a alternativa correta:</p><p>I. A macroalbuminuria é considerada a maior evidencia de doença renal subjacente.</p><p>II. A proteinúria nos pacientes com doença renal cronica não apresenta risco maior de evolução</p><p>para DRC terminal.</p><p>III. A microalbuminuria tem sido utilizada como marcador de disfunção endotelial em doença</p><p>cardiovascular.</p><p>I. Albuminúria é o biomarcador determinante do risco de progressão de DRC.</p><p>II. As proteínas do ultrafiltrado glomerular também podem promover toxicidade tubular a partir do</p><p>estímulo da expressão de citocinas pró-inflamatórias. A proteinúria é um forte preditor da</p><p>progressão da DRC, e a velocidade de progressão é diretamente proporcional ao grau de</p><p>proteinúria.</p><p>III. A microalbuminúria é marcador de disfunção endotelial, de lesão microvascular em diabéticos e</p><p>fator de risco para morbidade e mortalidade vascular.</p><p>5) Qual o valor aceitável para proteinúria fisiológica:</p><p>a) até 50 mg/24 horas em adultos.</p><p>b) até 100 mg/ 24 horas em adultos.</p><p>c) até 150 mg/ 24 horas em adultos.</p><p>d) até 300 mg/ 24 horas em adultos.</p><p>e) até 600 mg/ 24 horas em adultos.</p><p>6) A respeito do exame de urina, assinale a alternativa incorreta:</p><p>a) As amostras devem ser analisadas em até três horas após a coleta.</p><p>b) Punção suprapubica não deve ser utilizada em crianças.</p><p>c) Exercícios físicos devem ser evitados 24h antes da coleta.</p><p>d) A refrigeração pode ajudar na preservação.</p><p>e) Em pacientes com doenças renais sugere-se a coleta da 2ª urina da manhã.</p><p>nefropatia diabética. Níveis elevados de albumina na urina indicam disfunção glomerular, sendo um sinal importante de progressão para doença renal crônica (DRC).</p><p>Função do endotélio vascular</p><p>O endotélio é a camada interna dos vasos sanguíneos que regula várias funções, como:</p><p>Permeabilidade vascular: Controla o que entra e sai do vaso sanguíneo.</p><p>Tônus vascular: Regula a vasoconstrição e vasodilatação.</p><p>Barreira contra moléculas e células inflamatórias.</p><p>Quando o endotélio é danificado (disfunção endotelial), essas funções são comprometidas, permitindo que proteínas como a albumina atravessem a barreira glomerular e sejam excretadas na urina em quantidades maiores do que o normal.</p><p>7) A respeito da biopsia renal</p><p>I. Pode ser indicada se proteinúria</p><p>> 1g/24h</p><p>II. Uma amostra típica contém de</p><p>10 a 15 glomérulos.</p><p>III. A fístula arterio-venosa pode</p><p>ser encontrada em até 18 pacientes</p><p>e, na maioria dos casos, tem</p><p>evolução espontânea.</p><p>VALOR DA BIÓPSIA RENAL: o</p><p>número de glomérulos define uma boa amostra para diagnóstico (amostra típica tem 10-15</p><p>glomérulos), sendo que em algumas doenças um único glomérulo acometido já confirma o</p><p>diagnóstico e em outras é necessário 20% dos glomérulos, por exemplo.</p><p>Paciente deve permanecer em posição supina e repouso absoluto por 6-8h, com monitorização de</p><p>PA, urina e sangramento local e permanecem em observação hospitalar por 24h após a biópsia.</p><p>A complicação mais frequente é a hematúria microscópica, que ocorre em praticamente todos os</p><p>pacientes; hematúria macroscópica ocorre em cerca de 10%. A hematúria geralmente se resolve</p><p>em 48-72 horas, seguindo-se o hematoma perirrenal e a fístula arteriovenosa intra-renal (15-18%).</p><p>CONTRAINDICAÇÕES</p><p>8) Assinale a alternativa correta:</p><p>I. A doença túbulo-intersticial de início agudo é uma indicação muito útil de biopsia renal.</p><p>II. A uremia é uma contra-indicação a biópsia renal.</p><p>III. O período de observação ideal após a biopsia é de 12h.</p><p>9) A biopsia renal é contra-indicada nas seguintes situações, exceto:</p><p>Highlight</p><p>Highlight</p><p>Highlight</p><p>Highlight</p><p>Highlight</p><p>Highlight</p><p>Highlight</p><p>Highlight</p><p>Highlight</p><p>Highlight</p><p>Highlight</p><p>Highlight</p><p>a) Cistos bilaterais</p><p>b) Hidronefrose</p><p>c) Nefropatia infecciosa</p><p>d) Rins pequenos indicativos de DRC</p><p>e) Nefropatia da gravidez</p><p>Hipertensão (> 160/95 mmHg), hipotensão, abscesso perinefrético, pielonefrite, anemia grave, rim</p><p>único, grandes tumores renais e cistos são contraindicações relativas à biópsia renal. Quando</p><p>possível, essas situações devem ser corrigidas antes da realização da biópsia.</p><p>10) Qual das seguintes condições não é indicada a biopsia renal:</p><p>a) Síndrome nefrótica.</p><p>b) Hematúria microscópica isolada.</p><p>c) Doença sistêmica com disfunção renal.</p><p>d) Doença renal policística.</p><p>e) Disfunção do enxerto renal.</p><p>11) Qual das seguintes condições não é uma contraindicação a biopsia renal:</p><p>a) Rim único</p><p>b) Uremia</p><p>c) Pielonefrite aguda</p><p>d) Doença renal crônica indeterminada</p><p>e) Pressão arterial não controlada</p><p>12) Cite 4 indicações possivelmente uteis para a</p><p>biopsia renal:</p><p>R.: Doença vascular de início agudo, nefropatia da</p><p>gravidez, nefropatia gotosa e nefropatia diabética.</p><p>13) Cite 4 indicações inúteis para biópsia renal:</p><p>R.: Fase final de nefropatia, lesão policistica,</p><p>nefropatia infecciosa e sindrome hepatorenal.</p><p>14) Assinale as alternativas corretas</p><p>I. O cilindro granuloso é um sinal sugestivo de</p><p>pielonefrite aguda</p><p>II. A presença de cilindros leucocitários pode indicar</p><p>uma lesão tubular</p><p>III. cristais de estruvita podem estar associados a</p><p>infecções por bactérias produtoras de urease.</p><p>Em geral, os cristais de estruvita estão associados à infecção do trato urinário por microorganismos</p><p>produtores de urease, como Ureaplasma urealyticum e Corynebacterium urealyticum.</p><p>15) Assinale a alternativa correta:</p><p>I. O cilindro granuloso é sinal sugestivo de pielonefrite aguda.</p><p>II. A presença de cilindros leucocitários pode indicar uma lesão tubular.</p><p>III. O cilindro céreo é uma forma de cilindro epitelial em fase final.</p><p>16) Qual o significado clínico de um clindro granuloso?</p><p>R.:Sinal sugestivo de necrose tubular aguda (doença renal crônica (DRC)).</p><p>CETOACIDOSE DIABÉTICA</p><p>1) Quais são os 4 critérios de resolução de um paciente com cetoacidose diabética</p><p>R.: Glicemia < 200 mg/dl, pH > 7,3, bicarbonato > 15 mEq/L, AG < 12</p><p>2) 3 critérios de resolução do estado hiperosmolar hiperglicêmico</p><p>R.: Glicemia < 250 a 300 mg/dL, osmolaridade < 315 mOsm/kg e reversão dos sintomas</p><p>neurológicos.</p><p>Resolução da CAD: Glicemia < 200 mg/dL, pH > 7,3. Bicarbonato > 15 mEq/L. Ânion gap < 12.</p><p>Resolução do EHH: Glicemia < 250 a 300 mg/dL. Osmolaridade < 315 mOsm/kg. Reversão dos</p><p>sintomas neurológicos.</p><p>Deve-se suspender a infusão de insulina somente após a correção do fator precipitante e resolução</p><p>do quadro clínico e laboratorial. Nesses casos, assim que o paciente conseguir se alimentar,</p><p>administrar uma dose de insulina subcutânea rápida (0,1 UI/kg ou 10 UI) e desligar a bomba 60</p><p>minutos após. Inicia-se a insulinização subcutânea com 0,5 a 1 UI/kg por dia de insulina, dividida</p><p>Highlight</p><p>Highlight</p><p>Highlight</p><p>Highlight</p><p>Highlight</p><p>entre 50% basal (NPH ou análogos de longa duração) e 50% bólus (regular ou análogos de ação</p><p>ultrarrápida) ou conforme tratamento prévio do paciente, caso estivesse bem controlado. As</p><p>Insulinas Análogas de Ação Prologanda com a Insulina Glargina ou Insulina Levemir podem ser</p><p>utilizadas no lugar da Insulina NPH.</p><p>Clinica CAD - Sintomas de poliúria, polidispepsia, polifagia e mal-estar indefinido, em decorrência</p><p>da hiperglicemia, dias antes do diagnóstico.</p><p>Na maior parte do tempo, o paciente encontra-se</p><p>desidratado, algumas vezes hipotenso e taquicárdico. hálito cetônico, a taquipneia e a respiração</p><p>de Kussmaul. O nível de consciência alterado é um importante sinal de gravidade na CAD77</p><p>QUESTÕES ANTERIORES DE NEFROLOGIA – P2</p><p>Distúrbios Eletrolíticos K+ e Na+ / Osmolaridade / Diuréticos</p><p>1) Em paciente com IRC sem dialisar há uma semana chega ao PA com quadro de bradicardia</p><p>sintomática, no ECG apresenta BAVT 2 grau com mobitz tipo II, seus exames de admissão</p><p>são: creatinina-= 5,4 mg/dl; ureia 160; Na= 130, K+=7,4; gasometria pH=7,32, pCO2=28,</p><p>HCO3= 20 mEq/l, a partir destes dados qual a primeira opção de tratamento (apresentação,</p><p>dose e velocidade de infusão)</p><p>R.: glucanato de cálcio (10ml) EV 1 a 2 amp - 1ml/h - infusão lenta.</p><p>O cálcio antagoniza os principais efeitos do potássio na condução elétrica do coração, reduzindo o</p><p>automatismo cardíaco e aumentando a velocidade de condução do estímulo, porém não tem ação</p><p>na redução sérica do potássio. O uso de cálcio intravenoso será necessário apenas quando a</p><p>hipercalemia manifestar alterações no eletrocardiograma.</p><p>2) Considerando o caso anterior, após a medida inicial, paciente continuava a apresentar</p><p>alterações eletrocardiográficas; descreva duas opções de tratamento que atuam através da</p><p>redistribuição que podem ajudar nesta situação (informe apresentação, dose e velocidade</p><p>de infusão).</p><p>R.: Bicarbonato de sódio 50-100 mEq EV em 15 a 30 minutos.</p><p>Glicoinsulina 5g 200ml+ 20 UI insulina regular</p><p>2 a 4 g de glicose / UI insulina 60 min - cuidar hipoglicemia.</p><p>3) Paciente 11 anos diabética, 60 kg, chega ao pronto socorro com quadro de confusão</p><p>mental, hipotensão, taquipneia, na avaliação do caso a glicemia= 540 mg/dl, pH=7,09, HCO3=</p><p>9, PpCO2= 20, K+=5,6, em relação a este caso clínico responda:</p><p>I. A reposição de bicarbonato neste paciente deve ser realizada? (verdadeiro ou falso)</p><p>R.: Verdadeiro</p><p>Riella: Em pacientes com acidose grave (pH menor que 7,20; bicarbonato inferior a 8), já existem</p><p>depressão miocárdica e disfunções enzimáticas significativas, e a administração de sódio pode ser</p><p>benéfica.</p><p>II. No caso de verdadeiro como deve ser feita a reposição?</p><p>Resposta: Reposição = 180 a 252 mEq, em 4 a 6 horas.</p><p>Princípios básicos, com referência o Riella:</p><p>→ Espaço de bicarbonato: entre 50% e 70%, se HCO3 < 10 (100% se HCO3 < 5).</p><p>→ Bicarbonato desejado: 15 (O Riella usou 15 para cálculo, 15 também é critério de resolução de</p><p>CAD).</p><p>→ Período: 4-6h (Riella indicou esse período para administrar bicarbonato de sódio intravenoso).</p><p>Calculando o intervalo:</p><p>→ Bicarbonato Necessário = (Bicarbonato desejado – Bicarbonato real) x Peso x 0,5 (50% do</p><p>volume)</p><p>Bicarbonato necessário = (15 – 9) x 60 x 0,5 = 180 mEq</p><p>→ Bicarbonato Necessário = (Bicarbonato desejado – Bicarbonato real) x Peso x 0,7 (70% do</p><p>volume)</p><p>Bicarbonato necessário = (15-9) x 60 x 0,7 = 252 mEq</p><p>Resposta: Reposição deve ser feita com 180 a 252 mEq de bicarbonato, administrados nas</p><p>primeiras 4 a 6 horas.</p><p>4) Paciente com história de diabetes dá entrada no hospital sonolento com os seguintes</p><p>exames: sódio 142, uréia: 160, glicose 280, creatinina 2,2, a partir destes dados calcule a</p><p>osmolalidade do referido paciente</p><p>Osmolalidade plasmática = 2xNa + Gli/18 + U/6</p><p>Osmolalidade plasmática = 284 + 15,55 + 26,66 = 326</p><p>5) Paciente com história de diabetes dá entrada no hospital sonolento com os seguintes</p><p>exames: sódio 140, uréia 140, glicose 280, creatinina 2,4, a partir destes dados calcule a</p><p>osmolalidade do referido paciente.</p><p>Osmolalidade plasmática = 2xNa + Gli/18 + U/6 = 280 + 15,55 + 23,33 = 318,88 mOsm/kgH2O</p><p>Valor de referência: 290 mOsm/kgH2O.</p><p>6) Paciente com história de diabetes dá entrada no hospital sonolento com os seguintes</p><p>exames: sódio 145, uréia :120, glicose: 360, creatinina:2,4, a partir destes dados calcule a</p><p>osmolalidade do referido paciente e cite qual o valor de referência para a osmolalidade</p><p>plasmática.</p><p>Osmolalidade plasmática = 2xNa + Gli/18 + U/6 = 290 + 20 + 20 = 330</p><p>Valor de referência: 290 mOsm/kgH2O.</p><p>7) Paciente com 3 dias de evolução de diarreia e vômitos, ao exame apresenta queda de 15</p><p>mmHg na pressão diastólica e sistólica quando está de pé. Mucosa oral está seca e as</p><p>jugulares tem enchimento lento, o indivíduo tem 60 kg, baseado nisso qual o distúrbio</p><p>presente, qual o volume do espaço extracelular? Qual intensidade do distúrbio, qual o</p><p>volume e tipo de solução a ser administrada?</p><p>a) Depleção do espaço extracelular; 12L; 20-30%; Solução salina hipotônica; 2,4-4,8L.</p><p>b) Depleção do espaço extracelular; 18L; 40-50%; Solução salina isotônica; 7,2-9,0L.</p><p>c) Depleção do espaço extracelular; 12L; 20-30%; Solução salina isotônica; 2,4-4,8L.</p><p>d) Excesso de volume extracelular; 18L; 40-50%; Solução salina hipertônica; 7,2-9,0L.</p><p>e) Excesso de volume extracelular; 12L; 20-30%; Solução salina hipotônica; 2,3-4,8L.</p><p>O tratamento da depleção do espaço extracelular deve ser feito com uma solução que contenha</p><p>sódio, preferencialmente a solução salina isotônica (1 litro de solução salina a 0,9% contém 154</p><p>mEq de sódio e 154 mEq de cloro).</p><p>A depleção do LEC é classificada em leve (10% a 15% de perdas), moderada (20% a 30%) ou</p><p>grave (acima de 40% a 50% de perdas).</p><p>Uma depleção moderada está entre 20 e 30% de redução no volume extracelular.37 O paciente</p><p>pode apresentar, em decúbito dorsal, pressão arterial normal, mas ao mesmo tempo ter taquicardia,</p><p>pobre perfusão capilar e diminuição da temperatura da pele (devido à vasoconstrição). Uma</p><p>determinação dos sinais vitais, na posição sentada ou em pé, aumenta os sinais de insuficiência</p><p>circulatória. Considerando o paciente acima, o déficit seria de 2,8 a 4,2 litros de solução salina</p><p>isotônica</p><p>8) Paciente renal cronico sem realizar dialise há uma semana chega com quadro de</p><p>hipotensão e ECG mostrando BAV total k+ sérico medido de 7,8 mEq/L, qual a primeira</p><p>medida a ser instituida (medicamento, dose, velocidade de infusão) e quais as 3 medicações</p><p>baseadas na redistribuição que podem ser usadas após a primeira:</p><p>R.: 1ª glucicalcio 10% 2 Ampolas 20 min</p><p>2ª glicoinsulina 20 UI + 40 g glicose 1h</p><p>3ª bicarbonato de sódio ( 50 a 100 mEq) EV- de 15 a 30 min</p><p>4ª beta adrenergicos agonistas.10 a 20 mg</p><p>Infusão de Glicose-Insulina: Desvia o potássio para dentro das células, causando rápida redução</p><p>do potássio plasmático. Pode-se utilizar 1 unidade de insulina para cada 2 g de glicose. Se o</p><p>paciente não estiver alimentando-se e para evitar hipoglicemia, recomenda-se administrar 4 g de</p><p>glicose para cada unidade de insulina. Costuma-se gotejar na veia 200 ml de soro glicosado a 20%</p><p>com 20 unidades de insulina, durante 60 minutos. É necessária cuidadosa observação para sinais</p><p>de hipoglicemia, como sonolência, sudorese, taquicardia.</p><p>9) Os sinais classicos de depleção do volume extracelular como diminuição do turgor da</p><p>pele, diminuição do volume da língua ou diminuição do tônus ocular tem pouco valor clínico,</p><p>explique:</p><p>R.: Quando esses sinais são detectaveis o grau de DEEC é de tal ordem que o rim está quase em</p><p>choque.</p><p>10) A depleção do espaço extra-celular deve ser resposta preferencialmente com que tipo</p><p>de solução? Cite uma segunda opção viável que pode ser utilizada e qual a concentração de</p><p>sódio destas soluções.</p><p>Cristalóides, como por exemplo, o soro fisiológico 0,9% - 154 mEq / L de Na+</p><p>Outra possibilidade é o Ringer Lactato - 130 mEq / L de Na+</p><p>11) Informe a seguir a concentração dos eletrólitos listados em cada solução:</p><p>Potássio em 10 ml de KCl a 19,5%- 25 mEq</p><p>Sódio em 1000 ml de NaCl a 0,9%- 154 mEq</p><p>Cloreto em 1000 ml de NaCl a 0,9%- 154 mEq</p><p>Sódio em 150 ml de HCO3Na a 8,4%- 154 mEq</p><p>Sódio em 1000 ml de Ringer lactato- 130 mEq</p><p>Sódio em 1000 ml de NaCl 3%- 513 mEq</p><p>12) Paciente hipocalemia grave (k+ sérico menor que 2,0 mEq/L)</p>