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<p>Resumo P1 – Teoria Geral do Processo</p><p>PARTES ESSENCIAIS DO PROCESSO:</p><p>A justiça é inerte, devendo ser provocada pelo autor através de seu advogado que ingressa</p><p>com a ação (tese), enquanto o réu sofre a ação, devendo igualmente ser defendido através do</p><p>advogado.</p><p>Autor e réu são as partes do processo, assim sendo, todo autor terá sempre uma tese traduzida</p><p>em uma pretensão, enquanto todo réu terá sempre uma antítese traduzida em uma</p><p>resistência.</p><p>LIDE = Conflito de Interesses.</p><p>PRINCÍPIOS GERAIS DO PROCESSO:</p><p>-Do Devido Processo Legal (Art.5°, IIV/CF): “Ninguém será privado da liberdade ou de seus</p><p>bens sem o devido processo legal”.</p><p>Significa, objetivamente, que o individuo só será privado de sua liberdade mediante um</p><p>processo legal.</p><p>Esse princípio consagra a democracia processual, em que deve haver necessariamente uma</p><p>ampla participação de todos os participantes do processo, sem exceção. Devido Processo Legal</p><p>é processo justo!</p><p>*Do Devido Processo Legal (Art.5°, IV/CF): “Aos litigantes, em processo judicial ou</p><p>administrativo, e aos acusados em geral, são assegurados o contraditório e ampla defesa, com</p><p>os meios e recursos a ele inerentes”.</p><p>Isso quer dizer que os princípios da ampla defesa e contraditório são espécies do gênero do</p><p>devido processo legal, são as bases para a democracia processual e definem resumidamente</p><p>que:</p><p>-Princípio do Contraditório: consiste na participação efetiva das partes durante todas as etapas</p><p>processuais, assegurando a possibilidade de falar após cada ato da parte contrária;</p><p>-Princípio da ampla defesa: é o direito da parte se utilizar de todos os meios a seu dispor para</p><p>alcançar o seu direito.</p><p>-Princípio da Imparcialidade do Juiz (Art.8°, Convenção americana de direitos humanos): juiz</p><p>justo é juiz imparcial, e juiz imparcial é aquele desinteressado tanto na causa, quanto nas</p><p>partes. O parentesco próximo, bem como amizade íntima, como também a inimizade odiosa,</p><p>segundo a lei, interfere no princípio da imparcialidade, que também interfere no princípio do</p><p>livre conhecimento do juiz, fazendo com que o processo não seja justamente julgado. Sendo</p><p>assim, a única motivação do juiz deve ser aplicar o direito.</p><p>-Princípio da fundamentação (Art.489 e Art.317): todas as decisões judiciais ou</p><p>administrativas devem necessariamente serem motivadas, ou seja, devem dizer o motivo, sob</p><p>pena de nulidade; o jurisdicionado tem esse direito.</p><p>-Princípio da publicidade (Art. 155/CPC): Em princípio, todos os processos são públicos, em</p><p>nome da transparência, exceto aqueles que, por alguma razão, correm em segredo da justiça,</p><p>especialmente aqueles de direito da família.</p><p>-Princípio da legalidade (Art.5°, II/CF): ninguém poderá ser obrigado a agir, fazer ou não fazer</p><p>sem que seja em virtude da lei.</p><p>-Princípio da Celeridade processual (Art. 5°, LXXVIII/CF): é o princípio da razoável duração do</p><p>processo. diz que justiça demorada é justiça negada, significa que o processo tem que ter uma</p><p>duração razoável, sob pena de a justiça não ser computada. Um grande avanço neste sentido</p><p>foi a chegada do processo digital.</p><p>-Princípio de Duplo Grau de Jurisdição (Art.5°, LV/CF): significa reexame recursal, toda</p><p>sentença está sujeita ao recurso, desde que tenha havido sucumbência que legitime o recurso,</p><p>que visa a reanálise por juízes mais experientes (desembargadores), colegiados, diminuindo</p><p>assim, a possibilidade de erro judiciário.</p><p>Termos: *Sucumbência: derrota; *Ação parcial procedente: ambos ganham e sucumbem;</p><p>*Ação improcedente: réu ganha, autor sucumbe; *Ação Procedente: autor ganha, réu sucumbe.</p><p>-Princípio da Legalidade Processual – ética (Art.8°/CPC): o litígio processual exige ética,</p><p>urbanidade, educação e civilidade entre as partes, especialmente no que se refere aos</p><p>advogados.</p><p>O advogado que escreve expressões injuriosas poderá de ofício (juiz) sofrer a Riscadura das</p><p>suas palavras, ou a própria parte ofendida poderá requerer uma revisão. Em casos mais graves,</p><p>o juiz poderá oficiar um TED da OAB para providências; poderá, ademais, sofrer penalidade de</p><p>litigância de má-fé.</p><p>-Princípio da Oralidade (Art.5°, LXXVIII/CF e Art.4°/CPC): o processo é essencialmente escrito,</p><p>podendo comportar fases orais, como por exemplo, as audiências.</p><p>-Princípio da Economia Processual (Art.137/CPC): significa evitar a prática de atos processuais</p><p>inúteis que retardariam o processo, pois tempo é dinheiro, como por exemplo, perícias</p><p>infrutíferas.</p><p>-Princípio do Processo no Tempo e no Espaço (Art. 13 e 14/CPC): no que se refere ao espaço, a</p><p>lei processual vigora em todo território nacional. No que se refere ao tempo, a lei processual</p><p>vigora respeitando sempre o seu Vacatio Legis.</p><p>JURISDIÇÃO: é a capacidade que o estado tem em decidir imperativamente e impor decisões,</p><p>significa dizer ou declarar o direito através do poder judiciário. Esta capacidade é conferida de</p><p>forma voluntária, a fim de que seja encontrado uma solução justa para a lide.</p><p>Finalidades da Jurisdição:</p><p>-Composição de litígios; (Juiz declara o direito e quem o tem);</p><p>-Pacificação social; (Decisão judicial determina quem tem razão);</p><p>-Realização da Justiça; (O julgamento procura trazer razão).</p><p>Assim sendo, a jurisdição é o dever e poder que o estado detém de impor o direito ao caso</p><p>concreto (Processo) posto pelas partes (Autor e Réu), processado e julgado pelos órgãos</p><p>competentes do poder judiciário.</p><p>As características da jurisdição são: substitutividade (à lei se sobrepões em relação às partes),</p><p>inércia (a ação depende exclusivamente da vontade do interessado), definitividade (a decisão</p><p>do juiz é definitiva), imperatividade (a decisão do juiz é obrigatória).</p><p>-Poder: é poder do estado a capacidade de resolver disputas, aplicar a lei e tomar decisões</p><p>judiciais.</p><p>-Função: a jurisdição também é considerada uma função do Estado, envolve a interpretação e</p><p>aplicação da lei aos casos concretos, a fim de resolver disputas legais e administrar a justiça.</p><p>-Atividade: a jurisdição também é considerada uma atividade pois envolve uma série de</p><p>processos e procedimentos que ocorrem dentro dos órgãos judiciais. A atividade da jurisdição</p><p>é o que lhe é entregue pela Constituição, à qual o juiz não pode negar-se a prestar sua tutela.</p><p>-Princípio da Inafastabilidade (Art.5°, XXXV/CF): diz que a lei não poderá excluir da apreciação</p><p>do judiciário qualquer lesão ou ameaça ao Direito.</p><p>Há dois tipos de jurisdição:</p><p>JURISDIÇÃO CONTENCIOSA X JURISDIÇÃO CONSENSUAL</p><p>-Lide (Conflito); -Acordo voluntário (Conciliação);</p><p>-Partes; -Interessados;</p><p>-Sentença divisória de mérito; -Homologatória;</p><p>-Função Jurisdicional. -Atribuição administrativa.</p><p>A lide é sempre contraposta pelo acordo/concilio; ou seja, um processo que a princípio seja</p><p>contencioso, pode passar a ser consensual caso o juiz converta o conflito em diálogo. Pode</p><p>também não haver partes em um processo, mas sim interessados em um acordo.</p><p>Na jurisdição contenciosa, o juiz vai declarar uma sentença de mérito (objeto da ação); já na</p><p>consensual, temos a homologatória, da qual o juiz apenas homologa o acordo que já foi</p><p>acordado entre os interessados.</p><p>Por fim, a função jurisdicional nada mais é do que a pacificação de conflitos, mediante a</p><p>realização do direito justo através do poder judiciário. Enquanto isso, a atribuição</p><p>administrativa é apenas a homologação do acordo.</p><p>COMPETÊNCIA: é o poder legalmente conferido ao órgão/autoridade, correspondendo ao</p><p>exercício específico da jurisdição. Cada juiz exerce suas funções dentro dos limites impostos</p><p>pela divisão do trabalho jurisdicional, julgado casa caso. Inclusive, ao estudar a ação, o</p><p>advogado seleciona qual Vara ele</p><p>entrará com a ação. Sendo assim, trata-se da delimitação da</p><p>jurisdição, ou seja, o espaço em que cada jurisdição vai ser aplicada, É o alcance do poder do</p><p>juiz.</p><p>Obs: A competência é o poder de exercer jurisdição nos limites da lei. Assim sendo, todo juiz</p><p>tem jurisdição, mas nem todo juiz tem competência para conhecer e decidir todas as ações. Se</p><p>um juiz trabalha sozinho em uma comarca ele tem competência absoluta, mas se houvessem</p><p>duas varas, seria relativa.</p><p>-Competência Absoluta: é aquela que não pode ser alterada pelas partes ou pelo juiz; ela é</p><p>determinada pela natureza do caso, pelo valor da causa ou pelo local que ocorreu o fato. As</p><p>regras da competência absoluta estão definidas na legislação e não podem ser afastadas por</p><p>acordo das partes. Se um juiz incompetente julgar a causa, tudo será anulado.</p><p>-Competência Relativa: é aquela que pode ser modificada pelas partes ou pelo juiz, desde que</p><p>não haja prejuízo à nenhum dos envolvidos. Ela é definida a partir dos critérios de conexão,</p><p>como o domicílio do réu ou o local onde ocorreu o fato; tem como objetivo facilitar o acesso à</p><p>Justiça. Se um juiz incompetente julgar a causa nem tudo será nulo, mas poderá ser anulável.</p><p>Art.65/CPC. “Prorrogar-se-à a competência relativa se o réu não alegar a incompetência em</p><p>preliminar de contestação”.</p><p>Esse artigo trata da questão que o juiz que, em princípio, seja incompetente relativamente,</p><p>torna-se competente por falta de alegação do réu na preliminar da contestação ou defesa.</p><p>COMPETÊNCIA ABSOLUTA X COMPETÊNCIA RELATIVA</p><p>-Interesse Público; -Interesse Privado;</p><p>-Imodificável; -Modificável;</p><p>-Reconhecível de Ofício; -Depende da alegação da parte;</p><p>-Nulidade absoluta. -Nulidade relativa.</p><p>A competência é estabelecida no momento da distribuição do processo, será responsável por</p><p>dividir a lide para cada órgão responsável. Há três princípios:</p><p>-Princípio da Tipicidade: toda competência está prescrita na lei, com suas regras, órgão e juiz</p><p>competente;</p><p>-Princípio do Juiz natural: determinação do juiz competente para a causa com base em</p><p>critérios pré-estabelecidos.</p><p>-Princípio da Indisponibilidade: O estado que iniciará o processo, não é necessário provocação</p><p>da parte; e o juiz, por livre arbítrio, não pode adicionar jurisdição ou ser dono da causa.</p><p>Classificação da competência: originária (onde o processo começa), derivada (remessa de um</p><p>processo para outra competência), absoluta (competência insuscetível de sofrer modificação),</p><p>relativa (passível de modificação).</p><p>Critérios que determinam a competência: territorial (local que será proposta a ação), valor da</p><p>causa (valor atribuído), material (objeto da lide, família, cível, etc) e função/hierarquia (função</p><p>ocupada pelo sujeito da lide, o qual gera a competência originária, se quem julgará é o STF, STJ,</p><p>etc).</p><p>-Conflito de competência:</p><p>*Positivo: se da quando dois ou mais juizes se declaram competentes para julgar a mesma</p><p>ação;</p><p>*Negativo: se dá quando dois ou mais juízes se declaram incompetentes para julgar a mesma</p><p>ação.</p><p>Obs: em ambos os casos o processo será suspenso até que um tribunal decida quem é o juiz</p><p>competente.</p><p>CONDIÇÕES DA AÇÃO: Art.17/CPC. “Pará postular em juízo, é necessário ter interesse e</p><p>legitimidade”. Ex: Locação de imóvel – Há dois interesses, um de alugar o imóvel para morar e</p><p>outro de ter o imóvel alugado; existe legitimidade numa ação de despejo caso o réu não tenha</p><p>pago.</p><p>-Interesse: é de agir, pois a necessidade é do autor de provar que o réu não cumprirá com a</p><p>obrigação espontaneamente, sem a interferência do judiciário.</p><p>-Legitimidade: detentores da legitimidade Processual são os titulares dos interesses sob</p><p>conflito. O autor é titular da pretensão, o réu terá uma resistência. A legitimidade subdivide-se</p><p>em três tipos:</p><p>*Ordinária (Comum): as partes se representam por si mesmas, pois são civilmente capazes. Ex:</p><p>locador e locatário são capazes de celebrar a locação.</p><p>*Extraordinária (Incomum): tem caráter geral, é normalmente qualificada nos direitos difusos e</p><p>coletivos do ministério público. Ex: ações ambientais, pois atinge várias localidades diferentes e</p><p>por isso o MP é acionado.</p><p>*Por Representação: é aquela em que alguém representa outrem na defesa do seu Direito. Ex:</p><p>Pensão alimentícia, a mãe representa o filho. (Essa subdivisão também faz parte da condição</p><p>extraordinária).</p><p>Obs: Para Liebmann, o pedido do autor tem que ter previsão legal, logo, a pretensão formulada</p><p>pelo autor na petição inicial não pode ser ilegal.</p><p>ELEMENTOS DA AÇÃO: são responsáveis pela individualização de cada ação e possuem a</p><p>finalidade de evitar decisões contravertidas sobre a mesma lide; Art.337/CPC. “Uma ação é</p><p>idêntica a outra quando possui as mesmas partes, a mesma causa de pedir e o mesmo pedido”.</p><p>-Partes: são os sujeitos, ativo e passivo, que participam na relação processual;</p><p>-Causa de Pedir: é composta dos fatos que originaram a lide e dos fundamentos jurídicos que</p><p>apontam a violação do direito. É a descrição das consequências dos fatos no mundo jurídico</p><p>que gerou a lesão do direito do autor, deve haver uma adequação dos fatos com o número da</p><p>lei. A Causa Pretendi é dividida em fática (descrição dos fatos ocorridos que causaram o</p><p>conflito das partes) e jurídica (descrito na lei);</p><p>-Pedido: é o próprio motivo da ação, cujo teor determina o objeto do litígio; é o requerimento</p><p>do autor contra o réu. Divide-se em: pedido imediato (pretensão de obter uma tutela</p><p>jurisdicional) e pedido mediato (é o bem jurídico).</p><p>JUIZ (GARANTIAS E ATOS):</p><p>Art.95/CF – Garantias constitucionais para o Juiz:</p><p>-Vitaliciedade: o juiz, devidamente aprovado em concurso, tomará posse e ficará durante os 2</p><p>primeiros anos no chamado “estágio probatório”. O cargo será vitalício após o estágio</p><p>probatório, logo só será exonerado por faltas graves.</p><p>-Inamovibilidade: o juiz não será promovido arbitrariamente, exceto se por interesse público</p><p>ou merecimento (Concurso Interno, promoção, etc), logo, também, não poderá ser transferido</p><p>de cidade, por interesse de alguém que não seja o MP.</p><p>-Irredutibilidade: o juiz tem que ganhar bem. Pela relevante função que exerce, mas</p><p>principalmente para evitar que se corrompa.</p><p>-Funções do Juiz:</p><p>*Princípio da Isonomia: define que todos são iguais perante a lei, logo as partes devem ter</p><p>tratamento igualitário.</p><p>*Gratuidade da Justiça: existe um orçamento público para fornecer gratuidade às pessoas que</p><p>precisam, é necessário provar as condições financeiras para utilizar este recurso. A CF/88</p><p>reivindicou a defensoria pública ao povo.</p><p>Art.139/CPC – Direção do Processo: o juiz é inerte, só podendo se pronunciar a partir do</p><p>pedido das partes, observando o princípio do contraditório e da ampla defesa, contribuindo</p><p>também com os princípios da celeridade e economia processual, indeferindo atos</p><p>procrastinatórios.</p><p>*Prevenir e reprimir atos contrários à dignidade da justiça, (ex: mandar riscar do processo</p><p>expressões injuriosas); poderá fazê-lo de ofício (ele próprio) ou a pedido da parte ofendida, em</p><p>caso de reincidência, poderá condenar a parte em litigância de má-fé (multa).</p><p>*Procurar sempre conciliar as partes, visando a pacificação social. A conciliação pode acontecer</p><p>em qualquer momento processual, aliás deve sempre ser buscada.</p><p>*Juiz justo é juiz imparcial, isso é, desinteressado nas partes e na causa.</p><p>Art.144/CPC – Impedimento Art.145/CPC – Suspeição</p><p>Tanto impedimento como suspeição são institutos que interferem no princípio da</p><p>imparcialidade do juiz. No caso do impedimento as causas são objetivas, isto é, fáceis de serem</p><p>provadas, porquê normalmente estão estampadas no processo. Ex: cliente de escritório de</p><p>advocacia de cônjuge, companheiro ou parente</p><p>consanguíneo, em linha reta ou colateral.</p><p>A suspeição, diferentemente do impedimento, as causas são subjetivas, isso é, mais difíceis de</p><p>serem provadas. Ex: I - houver sido provocada por quem a alega.</p><p>Em ambos os casos, o próprios juiz pode declarar-se impedido ou suspeito, sem necessidade</p><p>de declinar suas ações. Se a caso o juiz não se declarar impedido ou suspeito, deverá a parte</p><p>prejudicada alegar.</p><p>-Pronunciamentos do Juiz:</p><p>-Coisa Julgada Formal (Art.485/CPC): Significa que o julgamento não examinou o mérito (razão</p><p>do pedido do autor), como por exemplo: oriundo deferimento do pedido inicial (petição). A</p><p>consequência jurídica é que a ação pode ser reprocessamento. Diferentemente da coisa</p><p>julgada formal, na coisa julgada material o juiz julgou o mérito da ação, o que em nome da</p><p>segurança jurídica, a ação não pode ser reproposta.</p><p>-Despacho (Art.203/CPC): é o mais comum pronunciamento do juiz, fazendo parte do seu</p><p>cotidiano, não possui conteúdo decisório, apenas impõe a marcha processual. Ex: “J. Junte-se”</p><p>lê-se “Julgo Junte-se”, é um despacho.</p><p>-Decisão interlocutória (Art.203/CPC): possui conteúdo decisório, porquê normalmente resolve</p><p>questão incidental do processo, isto é importante, como por exemplo decisão que defere ou</p><p>indefere a decisão da perícia, razão pela qual deve ser fundamentada e estará sujeito a recurso.</p><p>-Sentença: é o ato pelo qual o juiz põem termo ao processo, finalizando-o na primeira</p><p>instância, deve necessariamente ser fundamentada e estará sujeita a recurso.</p><p>Art.149/CPC – Autoridades auxiliares da justiça:</p><p>-Escrivão (JE)/ Chefe de secretaria (JF): braço direito do juiz, exerce cargo da confiança do juiz,</p><p>gerente da repartição, concurso do como escrevente poderá ser Escrivão, desde que, seja</p><p>também bacharel em direito (preferencialmente) e aceito pelo juiz.</p><p>-Oficial de justiça: executa diligências externas, tais como citações, intimações, penhoras, etc.</p><p>Possui “fé-pública”, isto é, gozam de veracidade através da expedição das suas certidões.</p><p>-Perito: especialista naquela ciência, diferente do direito, cujo trabalho técnico ajuda o juiz na</p><p>sua decisão. Elabora vistorias e laudos técnicos que ajudam a formar o convencimento do juiz.</p><p>O perito judicial deve ser imparcial, diferente do perito da parte (assistência técnica) é</p><p>imparcial.</p><p>-Depositário: pessoa física ou jurídica que recebe bens ou valores para guardar com fidelidade</p><p>e zelo. Estitui-los quando forem proclamados.</p><p>-Administrador: pessoa encarregada de gerir interesses ou bens alheios, praticando atos de</p><p>gestão, com responsabilidade.</p><p>-Intérprete: pessoa habilitada e juramentada que traduz documentos estrangeiros para o</p><p>idioma nacional (Art.13/CF) no padrão culto e formal da língua portuguesa. Não pode constar</p><p>língua estrangeira no processo. O tradutor juramentado possui fé-pública.</p><p>-Tradutor: confunde-se com intérprete, deve ser igualmente juramentado. Tradução significa</p><p>da língua estrangeira para a nacional e versão é ao contrário, da nacional para a estrangeira.</p><p>-Mediador: aquele que, com sua intervenção, aproxima as partes para um acordo extrajudicial,</p><p>isto é, reduzindo à termo por escrito, muito comum em Câmaras comerciais. Forçam o diálogo.</p><p>-Conciliador judicial: alto composição mediante transgênica de partes, realizada através de</p><p>especialista na resolução de conflitos, que descobre o ponto “x” da discórdia, também</p><p>reduzindo a termo, que é homologado pelo juiz. Também forçam o diálogo.</p><p>-Partidor: servidor público encarregado de elaborar cálculos e planos de partilha judicial entre</p><p>herdeiros.</p><p>-Distribuidor: sorteio dos processos às vagas competentes das petições iniciais ou dos recursos</p><p>nos tribunais, determinando as competências.</p><p>-Contabilista: versado em contabilidade que elabora cálculos judiciais, que possui fé-pública.</p><p>-Regulador de avarias: repartidor de despesas em avarias marítimas há vidas na carga e/ou no</p><p>navio. Típico do direito marítimo e/ou portuário, normalmente funciona em cidades</p><p>portuárias.</p><p>Obs: Art.319/CPC. Requisitos da petição inicial.</p>

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