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<p>MS 27867-DF</p><p>EMENTA Agravo regimental em mandado de segurança. Tribunal de Contas da União. Violação dos princípios do contraditório e da ampla defesa. Não</p><p>ocorrência. Independência entre a atuação do TCU e a apuração em processo administrativo disciplinar. Responsabilização do advogado público por parecer</p><p>opinativo. Presença de culpa ou erro grosseiro. Matéria controvertida. Necessidade de dilação probatória. Agravo regimental não provido.</p><p>1. Ausência de violação dos princípios do contraditório e da ampla defesa. A Corte de Contas providenciou a notificação do impetrante assim que tomou</p><p>conhecimento de seu envolvimento nas irregularidades apontadas, concedendo-lhe tempo hábil para defesa e deferindo-lhe, inclusive, o pedido de dilação</p><p>de prazo. O TCU, no acórdão impugnado, analisou os fundamentos apresentados pela defesa, não restando demonstrada a falta de fundamentação.</p><p>2. O Tribunal de Contas da União, em sede de tomada de contas especial, não se vincula ao resultado de processo administrativo disciplinar. Independência</p><p>entre as instâncias e os objetos sobre os quais se debruçam as respectivas acusações nos âmbitos disciplinar e de apuração de responsabilidade por dano</p><p>ao erário. Precedente. Apenas um detalhado exame dos dois processos poderia confirmar a similitude entre os fatos que são imputados ao impetrante.</p><p>3. Esta Suprema Corte firmou o entendimento de que salvo demonstração de culpa ou erro grosseiro, submetida às instâncias administrativo-disciplinares</p><p>ou jurisdicionais próprias, não cabe a responsabilização do advogado público pelo conteúdo de seu parecer de natureza meramente opinativa (MS 24.631/</p><p>DF, Rel. Min. Joaquim Barbosa, DJ de 1º/2/08). Divergências entre as alegações do agravante e as da autoridade coatora. Enquanto o impetrante alega que a</p><p>sua condenação decorreu exclusivamente de manifestação como Chefe da Procuradoria Distrital do DNER em processo administrativo que veiculava</p><p>proposta de acordo extrajudicial, a autoridade coatora informa que sua condenação não se fundou apenas na emissão do dito parecer, mas em diversas</p><p>condutas, comissivas e omissivas, que contribuíram para o pagamento de acordos extrajudiciais prejudiciais à União e sem respaldo legal. Divergências que</p><p>demandariam profunda análise fático-probatória.</p><p>4. Agravo regimental não provido.</p><p>(STF - MS: 27867 DF, Relator: Min. DIAS TOFFOLI, Data de Julgamento: 01/01/1970, Primeira Turma, Data de Publicação: ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-195 DIVULG</p><p>03-10-2012 PUBLIC 04-10-2012)</p><p>Admin downloadMilena Heine milenaheineadv@gmail.com</p><p>MS 27867-DF</p><p>COMO O JULGADO FOI COBRADO ?</p><p>A assertiva abaixo foi considerada incorreta.</p><p>CESPE 2015 - Advogado da União (AGU)</p><p>No que se refere à responsabilidade do parecerista pelas manifestações exaradas, julgue o próximo item.</p><p>Situação hipotética: Determinado ministério, com base em  parecer opinativo emitido pela sua consultoria jurídica, decidiu  adquirir alguns equipamentos de</p><p>informática. No entanto, durante o processo de compra dos equipamentos, foi constatada, após correição, ilegalidade consistente em superfaturamento dos preços</p><p>dos referidos equipamentos. Assertiva: Nessa situação, de acordo com o entendimento do STF, ainda que não seja comprovada a má-fé do advogado da União, ele</p><p>será solidariamente responsável com a autoridade que produziu o ato final.</p><p>Admin downloadMilena Heine milenaheineadv@gmail.com</p><p>RE 841526-RS</p><p>EMENTA: RECURSO EXTRAORDINÁRIO. REPERCUSSÃO GERAL. RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO POR MORTE DE DETENTO. ARTIGOS 5º, XLIX, E 37, § 6º, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL.</p><p>1. A responsabilidade civil estatal, segundo a Constituição Federal de 1988, em seu artigo 37, § 6º, subsume-se à teoria do risco administrativo, tanto para as condutas estatais</p><p>comissivas quanto paras as omissivas, posto rejeitada a teoria do risco integral.</p><p>2. A omissão do Estado reclama nexo de causalidade em relação ao dano sofrido pela vítima nos casos em que o Poder Público ostenta o dever legal e a efetiva possibilidade de</p><p>agir para impedir o resultado danoso.</p><p>3. É dever do Estado e direito subjetivo do preso que a execução da pena se dê de forma humanizada, garantindo-se os direitos fundamentais do detento, e o de ter preservada a</p><p>sua incolumidade física e moral (artigo 5º, inciso XLIX, da Constituição Federal).</p><p>4. O dever constitucional de proteção ao detento somente se considera violado quando possível a atuação estatal no sentido de garantir os seus direitos fundamentais,</p><p>pressuposto inafastável para a configuração da responsabilidade civil objetiva estatal, na forma do artigo 37, § 6º, da Constituição Federal.</p><p>5. Ad impossibilia nemo tenetur, por isso que nos casos em que não é possível ao Estado agir para evitar a morte do detento (que ocorreria mesmo que o preso estivesse em</p><p>liberdade), rompe-se o nexo de causalidade, afastando-se a responsabilidade do Poder Público, sob pena de adotar-se contra legem e a opinio doctorum a teoria do risco</p><p>integral, ao arrepio do texto constitucional.</p><p>6. A morte do detento pode ocorrer por várias causas, como, v. g., homicídio, suicídio, acidente ou morte natural, sendo que nem sempre será possível ao Estado evitá-la, por</p><p>mais que adote as precauções exigíveis.</p><p>7. A responsabilidade civil estatal resta conjurada nas hipóteses em que o Poder Público comprova causa impeditiva da sua atuação protetiva do detento, rompendo o nexo de</p><p>causalidade da sua omissão com o resultado danoso.</p><p>8. Repercussão geral constitucional que assenta a tese de que: em caso de inobservância do seu dever específico de proteção previsto no artigo 5º, inciso XLIX, da Constituição</p><p>Federal, o Estado é responsável pela morte do detento.</p><p>9. In casu, o tribunal a quo assentou que inocorreu a comprovação do suicídio do detento, nem outra causa capaz de romper o nexo de causalidade da sua omissão com o óbito</p><p>ocorrido, restando escorreita a decisão impositiva de responsabilidade civil estatal.</p><p>10. Recurso extraordinário DESPROVIDO.</p><p>(RE 841526, Relator(a): Min. LUIZ FUX, Tribunal Pleno, julgado em 30/03/2016, ACÓRDÃO ELETRÔNICO REPERCUSSÃO GERAL - MÉRITO DJe-159 DIVULG 29-07-2016 PUBLIC 01-08-2016)</p><p>COMO O JULGADO FOI COBRADO? Confira as assertivas a seguir. As grifadas em verde representam questões consideradas verdadeiras, e as com grifos em vermelho, falsas.</p><p>Admin downloadMilena Heine milenaheineadv@gmail.com</p><p>RE 841526-RS</p><p>INSTITUTO AOCP 2022 - Polícia Penal do Distrito Federal</p><p>Determinado detento que cumpria pena privativa de liberdade em regime fechado praticou suicídio. Segundo o entendimento do STF, considerando que o preso já</p><p>vinha apresentando indícios de que poderia agir assim, o Estado deverá ser condenado a indenizar seus familiares.</p><p>CEBRASPE 2018 - Delegado Federal (Polícia Federal)</p><p>A responsabilidade civil do Estado pela morte de detento sob sua custódia é objetiva, conforme a teoria do risco administrativo, em caso de inobservância do seu dever</p><p>constitucional específico de proteção.</p><p>CESPE 2018 - Delegado de Polícia (PC-MA)</p><p>Em razão do dever estatal de proteção à incolumidade física do preso, a responsabilização civil do Estado em caso de morte no interior de estabelecimento prisional</p><p>ocorrerá ainda que seja demonstrada a impossibilidade do ente de agir para evitar a morte do detento.</p><p>CONSULPLAN 2018 - Juiz de Direito (TJ-MG)</p><p>O Supremo Tribunal Federal, em sede de repercussão geral, assentou a tese de que, em razão da adoção da teoria do risco integral, a morte de detento no interior do</p><p>estabelecimento prisional gera responsabilidade civil objetiva para o Estado.</p><p>INSTITUTO AOCP 2021 - Procurador (Câmara de Teresina - PI)</p><p>O Estado é responsável pela morte de detento, ainda que não ocorra inobservância de seu dever específico de proteção previsto no art. 5º, inciso XLIX, da Constituição</p><p>Federal.</p><p>FCC 2016 - Técnico de Nível Superior (Prefeitura de Teresina - PI)</p><p>A responsabilização do Estado, nos casos de morte de detento, causada por terceiro, durante rebelião, dá-se sob a modalidade</p><p>objetiva, pois fica demonstrado o nexo</p><p>de causalidade entre o dever legal do Estado preservar a incolumidade física do detento e o falecimento ocorrido.</p><p>Admin downloadMilena Heine milenaheineadv@gmail.com</p><p>DIREITO ADMINISTRATIVO. RECURSO EXTRAORDINÁRIO. REPERCUSSÃO GERAL. DANO MATERIAL. ATOS E OMISSÕES DANOSAS DE NOTÁRIOS E</p><p>REGISTRADORES. TEMA 777. ATIVIDADE DELEGADA. RESPONSABILIDADE CIVIL DO DELEGATÁRIO E DO ESTADO EM DECORRÊNCIA DE DANOS CAUSADOS A</p><p>TERCEIROS POR TABELIÃES E OFICIAIS DE REGISTRO NO EXERCÍCIO DE SUAS FUNÇÕES. SERVENTIAS EXTRAJUDICIAIS. ART. 236, § 1º, DA CONSTITUIÇÃO DA</p><p>REPUBLICA. RESPONSABILIDADE OBJETIVA DO ESTADO PELOS ATOS DE TABELIÃES E REGISTRADORES OFICIAIS QUE, NO EXERCÍCIO DE SUAS FUNÇÕES,</p><p>CAUSEM DANOS A TERCEIROS, ASSEGURADO O DIREITO DE REGRESSO CONTRA O RESPONSÁVEL NOS CASOS DE DOLO OU CULPA. POSSIBILIDADE.</p><p>1. Os serviços notariais e de registro são exercidos em caráter privado, por delegação do Poder Público. Tabeliães e registradores oficiais são</p><p>particulares em colaboração com o poder público que exercem suas atividades in nomine do Estado, com lastro em delegação prescrita</p><p>expressamente no tecido constitucional (art. 236, CRFB/88).</p><p>2. Os tabeliães e registradores oficiais exercem função munida de fé pública, que destina-se a conferir autenticidade, publicidade, segurança e</p><p>eficácia às declarações de vontade.</p><p>3. O ingresso na atividade notarial e de registro depende de concurso público e os atos de seus agentes estão sujeitos à fiscalização do Poder</p><p>Judiciário, consoante expressa determinação constitucional (art. 236, CRFB/88). Por exercerem um feixe de competências estatais, os titulares de</p><p>serventias extrajudiciais qualificam-se como agentes públicos.</p><p>4. O Estado responde, objetivamente, pelos atos dos tabeliães e registradores oficiais que, no exercício de suas funções, causem dano a terceiros,</p><p>assentado o dever de regresso contra o responsável, nos casos de dolo ou culpa, sob pena de improbidade administrativa. Precedentes: RE 209.354</p><p>AgR, Rel. Min. Carlos Velloso, Segunda Turma, DJe de 16/4/1999; RE 518.894 AgR, Rel. Min. Ayres Britto, Segunda Turma, DJe de 22/9/2011; RE 551.156</p><p>AgR, Rel. Min. Ellen Gracie, Segunda Turma, DJe de 10/3/2009; AI 846.317 AgR, Relª. Minª. Cármen Lúcia, Segunda Turma, DJe de 28/11/13 e RE 788.009</p><p>AgR, Rel. Min. Dias Toffoli, Primeira Turma, julgado em 19/08/2014, DJe 13/10/2014.</p><p>Admin downloadMilena Heine milenaheineadv@gmail.com</p><p>5. Os serviços notariais e de registro, mercê de exercidos em caráter privado, por delegação do Poder Público (art. 236, CF/88), não se submetem à</p><p>disciplina que rege as pessoas jurídicas de direito privado prestadoras de serviços públicos. É que esta alternativa interpretativa, além de inobservar</p><p>a sistemática da aplicabilidade das normas constitucionais, contraria a literalidade do texto da Carta da Republica, conforme a dicção do art. 37, § 6º,</p><p>que se refere a “pessoas jurídicas” prestadoras de serviços públicos, ao passo que notários e tabeliães respondem civilmente enquanto pessoas</p><p>naturais delegatárias de serviço público, consoante disposto no art. 22 da Lei nº 8.935/94.</p><p>6. A própria constituição determina que “lei regulará as atividades, disciplinará a responsabilidade civil e criminal dos notários, dos oficiais de</p><p>registro e de seus prepostos, e definirá a fiscalização de seus atos pelo Poder Judiciário” (art. 236, CRFB/88), não competindo a esta Corte realizar</p><p>uma interpretação analógica e extensiva, a fim de equiparar o regime jurídico da responsabilidade civil de notários e registradores oficiais ao das</p><p>pessoas jurídicas de direito privado prestadoras de serviços públicos (art. 37, § 6º, CRFB/88).</p><p>7. A responsabilização objetiva depende de expressa previsão normativa e não admite interpretação extensiva ou ampliativa, posto regra</p><p>excepcional, impassível de presunção.</p><p>8. A Lei 8.935/94 regulamenta o art. 236 da Constituição Federal e fixa o estatuto dos serviços notariais e de registro, predicando no seu art. 22 que</p><p>“os notários e oficiais de registro são civilmente responsáveis por todos os prejuízos que causarem a terceiros, por culpa ou dolo, pessoalmente,</p><p>pelos substitutos que designarem ou escreventes que autorizarem, assegurado o direito de regresso. (Redação dada pela Lei nº 13.286, de 2016)”, o</p><p>que configura inequívoca responsabilidade civil subjetiva dos notários e oficiais de registro, legalmente assentada.</p><p>9. O art. 28 da Lei de Registros Publicos (Lei 6.015/1973) contém comando expresso quanto à responsabilidade subjetiva de oficiais de registro, bem</p><p>como o art. 38 da Lei 9.492/97, que fixa a responsabilidade subjetiva dos Tabeliães de Protesto de Títulos por seus próprios atos e os de seus</p><p>prepostos.</p><p>Admin downloadMilena Heine milenaheineadv@gmail.com</p><p>10. Deveras, a atividade dos registradores de protesto é análoga à dos notários e demais registradores, inexistindo discrímen que autorize tratamento diferenciado</p><p>para somente uma determinada atividade da classe notarial.</p><p>11. Repercussão geral constitucional que assenta a tese objetiva de que: o Estado responde, objetivamente, pelos atos dos tabeliães e registradores oficiais que, no</p><p>exercício de suas funções, causem dano a terceiros, assentado o dever de regresso contra o responsável, nos casos de dolo ou culpa, sob pena de improbidade</p><p>administrativa.</p><p>12. In casu, tratando-se de dano causado por registrador oficial no exercício de sua função, incide a responsabilidade objetiva do Estado de Santa Catarina, assentado</p><p>o dever de regresso contra o responsável, nos casos de dolo ou culpa, sob pena de improbidade administrativa.</p><p>13. Recurso extraordinário CONHECIDO e DESPROVIDO para reconhecer que o Estado responde, objetivamente, pelos atos dos tabeliães e registradores oficiais que, no</p><p>exercício de suas funções, causem dano a terceiros, assentado o dever de regresso contra o responsável, nos casos de dolo ou culpa, sob pena de improbidade</p><p>administrativa. Tese: “O Estado responde, objetivamente, pelos atos dos tabeliães e registradores oficiais que, no exercício de suas funções, causem dano a terceiros,</p><p>assentado o dever de regresso contra o responsável, nos casos de dolo ou culpa, sob pena de improbidade administrativa”. (STF - RE: 842846 SC, Relator: LUIZ FUX,</p><p>Data de Julgamento: 27/02/2019, Tribunal Pleno, Data de Publicação: 13/08/2019)</p><p>COMO O JULGADO FOI COBRADO? As assertivas abaixo grifadas em verde foram consideradas corretas e as com grifos em vermelho, incorretas.</p><p>VUNESP 2021 - Tabelião / Oficial de Registros - Provimento (TJ-GO)</p><p>No que diz respeito à responsabilidade civil pelos danos causados pelos notários e registradores, de acordo com a legislação vigente e o atual entendimento do</p><p>Supremo Tribunal Federal – STF, é correto afirmar que o Estado responde, objetivamente, pelos atos dos tabeliães e registradores oficiais que, no exercício de suas</p><p>funções, causem dano a terceiros, assentado o dever de regresso contra o responsável, nos casos de dolo ou culpa, sob pena de improbidade administrativa.</p><p>Admin downloadMilena Heine milenaheineadv@gmail.com</p><p>VUNESP 2019 - Tabelião / Oficial de Registros - Provimento (TJ-RS)</p><p>O Supremo Tribunal Federal pacificou entendimento no sentido de reconhecer a responsabilidade subsidiária e subjetiva do Estado pelos danos</p><p>causados pelos notários e registradores.</p><p>CONSULPLAN 2019 - Tabelião / Oficial de Registros - Provimento (TJ-MG)</p><p>É objetiva a responsabilidade civil dos notários e oficiais de registros por todos os prejuízos que causarem a terceiros, pessoalmente, pelos</p><p>substitutos que designarem ou escreventes que autorizarem, assegurado o direito de regresso.</p><p>TRT - 14ª Região 2013 - Juiz do Trabalho</p><p>É do notário a responsabilidade objetiva por danos causados a terceiros, na hipótese de atividade notarial e de registro exercida por delegação.</p><p>ESAF 2010 - Fiscal de Rendas (SMF-RJ)</p><p>O Estado não é passível de responsabilização civil objetiva por atos praticados por notários.</p><p>FAUEL 2020 - Advogado</p><p>(Prefeitura de Bom Jesus do Sul - PR)</p><p>De acordo com o Supremo Tribunal Federal, o Estado responde, de forma direta, primária e objetiva pelos danos causados a terceiros pelos notários e</p><p>registradores, no exercício do serviço delegado.</p><p>Admin downloadMilena Heine milenaheineadv@gmail.com</p><p>RE 1027633-SP</p><p>EMENTA: RESPONSABILIDADE CIVIL – INDENIZAÇÃO – RÉU AGENTE PÚBLICO – ARTIGO 37, § 6º, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL – ALCANCE – ADMISSÃO NA ORIGEM – RECURSO</p><p>EXTRAORDINÁRIO – PROVIMENTO.</p><p>Acórdão: O Tribunal, por unanimidade, apreciando o tema 940 da repercussão geral, deu provimento ao recurso, nos termos do voto do Relator. Não participou,</p><p>justificadamente, da votação de mérito, o Ministro Gilmar Mendes. Em seguida, por maioria, acolhendo proposta do Ministro Ricardo Lewandowski, fixou a seguinte</p><p>tese: “A teor do disposto no art. 37, § 6º, da Constituição Federal, a ação por danos causados por agente público deve ser ajuizada contra o Estado ou a pessoa jurídica</p><p>de direito privado prestadora de serviço público, sendo parte ilegítima para a ação o autor do ato, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de</p><p>dolo ou culpa”, vencidos os Ministros Marco Aurélio, Edson Fachin e Luiz Fux. Falou, pela interessada, o Dr. Aristides Junqueira Alvarenga. Ausentes, justificadamente,</p><p>os Ministros Celso de Mello e Cármen Lúcia. Presidência do Ministro Dias Toffoli. Plenário, 14.08.2019. (STF - RE: 1027633 SP, Relator: MARCO AURÉLIO, Data de</p><p>Julgamento: 14/08/2019, Tribunal Pleno, Data de Publicação: 06/12/2019)</p><p>COMO O JULGADO FOI COBRADO ?</p><p>A assertiva abaixo foi considerada incorreta.</p><p>VUNESP 2022 - Promotor de Justiça (MPE-RJ)</p><p>Sobre os regimes especiais de responsabilidade civil, tendo em vista o entendimento da Jurisprudência dominante dos Tribunais Superiores, pode-se corretamente</p><p>afirmar que a ação para postular a reparação de danos causados por agente público no exercício de suas funções públicas pode ser ajuizada contra o Estado, que</p><p>responde objetivamente, bem como contra o agente público, que responderá solidariamente com o ente público, se tiver agido com dolo ou culpa.</p><p>Admin downloadMilena Heine milenaheineadv@gmail.com</p><p>ADI 1717-DF</p><p>ADMINISTRATIVO. RECURSO ESPECIAL. RESPONSABILIDADE CIVIL POR ERRO MÉDICO. HOSPITAL PRIVADO. ATENDIMENTO CUSTEADO PELO SUS. RESPONSABILIDADE MUNICIPAL. LEGITIMIDADE PASSIVA DA</p><p>UNIÃO.</p><p>1. Considerando que o funcionamento do SUS é de responsabilidade solidária da União, do Estados e dos Municípios, é de se concluir que qualquer um destes entes tem legitimidade ad</p><p>causam para figurar no polo passivo de quaisquer demandas que envolvam tal sistema, inclusive as relacionadas à indenizatória por erro médico ocorrido em hospitais privados conveniados.</p><p>2. É entendimento desta Corte que, em sede de recurso especial, não se admite a revisão de danos morais, ante o óbice contido na Súmula 7/STJ, salvo se o valor fixado for exorbitante ou</p><p>irrisório, excepcionalidade essa não verificada nos presentes autos.</p><p>3. Nas condenações indenizatórias posteriores à entrada em vigor do Código Civil de 2002, deve-se aplicar a taxa Selic, que é composta de juros moratórios e de correção monetária.</p><p>Precedentes: EDcl no REsp 1.300.187/MS, Rel. Min. Raul Araújo, Quarta Turma, DJe 26/03/2014; EDcl nos EDcl no AgRg no AREsp 245.218/SP, Rel. Min. João Otávio de Noronha, Terceira Turma,</p><p>DJe 25/11/2013; REsp 1.279.173/SP, Rel. Min. Paulo de Tarso Sanseverino, Terceira Turma, DJe 09/04/2013; EDcl no AgRg no AREsp 109.928/SP, Rel. Min. Antônio Carlos Ferreira, Quarta Turma,</p><p>DJe 01/04/2013; EDcl no REsp 1210778/SC, Rel. Min. Arnaldo Esteves Lima, Primeira Turma, DJe 19/12/2011; AgRg no REsp 1.233.030/PR, Rel. Min. Humberto Martins, Segunda Turma, DJe</p><p>14/04/2011. 4. Recurso especial não provido.</p><p>(STJ - REsp: 1388822 RN 2012/0055646-4, Relator: Ministro BENEDITO GONÇALVES, Data de Julgamento: 16/06/2014, T1 - PRIMEIRA TURMA, Data de Publicação: DJe 01/07/2014)</p><p>COMO O JULGADO FOI COBRADO ?</p><p>A assertiva abaixo foi considerada incorreta.</p><p>CESPE 2015 - Advogado da União (AGU)</p><p>Com base nas normas constitucionais e na jurisprudência do STF, julgue o item seguinte.</p><p>Situação hipotética: Determinado estado e um dos seus municípios estão sendo processados judicialmente em razão de denúncias acerca da má qualidade do serviço de atendimento à saúde</p><p>prestado à população em um hospital do referido município. Assertiva: Nessa situação, o estado, em sua defesa, poderá alegar que, nesse caso específico, ele não deverá figurar no polo</p><p>passivo da demanda, já que a responsabilidade pela prestação adequada dos serviços de saúde à população é do município, e, subsidiariamente, da União.</p><p>Admin downloadMilena Heine milenaheineadv@gmail.com</p><p>ADI 1717-DF</p><p>6. A distinção entre atividade e propriedade permite que o domínio do resultado da lavra das jazidas de petróleo, de gás natural e de outros hidrocarbonetos fluídos</p><p>possa ser atribuída a terceiros pela União, sem qualquer ofensa à reserva de monopólio [art. 177 da CB/88].</p><p>7. A propriedade dos produtos ou serviços da atividade não pode ser tida como abrangida pelo monopólio do desenvolvimento de determinadas atividades econômicas.</p><p>8. A propriedade do produto da lavra das jazidas minerais atribuídas ao concessionário pelo preceito do art. 176 da Constituição do Brasil é inerente ao modo de produção</p><p>capitalista. A propriedade sobre o produto da exploração é plena, desde que exista concessão de lavra regularmente outorgada.</p><p>9. Embora o art. 20, IX, da CB/88 estabeleça que os recursos minerais, inclusive os do subsolo, são bens da União, o art. 176 garante ao concessionário da lavra a</p><p>propriedade do produto de sua exploração.</p><p>10. Tanto as atividades previstas no art. 176 quanto as contratações de empresas estatais ou privadas, nos termos do disposto no § 1º do art. 177 da Constituição, seriam</p><p>materialmente impossíveis se os concessionários e contratados, respectivamente, não pudessem apropriar-se, direta ou indiretamente, do produto da exploração das</p><p>jazidas.</p><p>11. A EC 9/95 permite que a União transfira ao seu contratado os riscos e resultados da atividade e a propriedade do produto da exploração de jazidas de petróleo e de gás</p><p>natural, observadas as normais legais.</p><p>12. Os preceitos veiculados pelos § 1º e 2º do art. 177 da Constituição do Brasil são específicos em relação ao art. 176, de modo que as empresas estatais ou privadas a que</p><p>se refere o § 1º não podem ser chamadas de "concessionárias". Trata-se de titulares de um tipo de propriedade diverso daquele do qual são titulares os concessionários</p><p>das jazidas e recursos minerais a que respeita o art. 176 da Constituição do Brasil.</p><p>13. A propriedade de que se cuida, no caso do petróleo e do gás natural, não é plena, mas relativa; sua comercialização é administrada pela União mediante a atuação de</p><p>uma autarquia, a Agência Nacional do Petróleo - ANP.</p><p>14. A Petrobras não é prestadora de serviço público. Não pode ser concebida como delegada da União. Explora atividade econômica em sentido estrito, sujeitando-se ao</p><p>regime jurídico das empresas privadas [§ 1º, II, do art. 173 da CB/88]. Atua em regime de competição com empresas privadas que se disponham a disputar, no âmbito de</p><p>procedimentos licitatórios [art. 37, XXI, da CB/88], as contratações previstas no § 1º do art. 177 da Constituição do Brasil.</p><p>Admin downloadMilena Heine milenaheineadv@gmail.com</p><p>ADI 1717-DF</p><p>15. O art. 26, § 3º, da Lei n. 9.478/97, dá regulação ao chamado silêncio da Administração. Matéria infraconstitucional, sem ofensa direta à Constituição.</p><p>16. Os preceitos dos arts. 28, I e III; 43, parágrafo único; e 51, parágrafo único, da Lei n. 9.478/98 são próprios às contratações de que se cuida, admitidas expressamente</p><p>pelo § 2º do art. 177 da CB.</p><p>17. A opção pelo tipo de contrato a ser celebrado com as empresas que vierem a atuar no mercado petrolífero não cabe ao Poder Judiciário: este não pode se imiscuir em</p><p>decisões de caráter político.</p><p>18. Não há falar-se em inconstitucionalidade</p><p>do art. 60, caput, da Lei n. 9.478/97. O preceito exige, para a exportação do produto da exploração da atividade petrolífera,</p><p>seja atendido o disposto no art. 4º da Lei n. 8.176/91, observadas as políticas aprovadas pelo Presidente da República, propostas pelo Conselho Nacional de Política</p><p>Energética - CNPE [art. 84, II, da CB/88].</p><p>19. Ação direta julgada improcedente.</p><p>(STF - ADI: 3366 DF, Relator: CARLOS BRITTO, Data de Julgamento: 16/03/2005, Tribunal Pleno, Data de Publicação: 02/03/2007)</p><p>COMO O JULGADO FOI COBRADO ? A assertiva abaixo foi considerada correta.</p><p>CESPE 2010 - Procurador Federal (AGU)</p><p>Julgue o item seguinte, relativo à ordem econômica.</p><p>Segundo entendimento do STF, a distinção entre atividade e propriedade permite que o domínio do resultado da lavra das jazidas de petróleo, de gás natural e de outros</p><p>hidrocarbonetos fluidos seja atribuído a terceiro pela União, sem que tal conduta configure afronta à reserva de monopólio.</p><p>Admin downloadMilena Heine milenaheineadv@gmail.com</p><p>ARE 1382159 AgR</p><p>Ementa: RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. REVOLVIMENTO DE MATÉRIA FÁTICA. DESNECESSIDADE. RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO. OPERAÇÃO POLICIAL EM COMUNIDADE DO RIO DE</p><p>JANEIRO. MORTE DE CIVIL DESARMADO NO INTERIOR DE SUA RESIDÊNCIA. TEORIA DO RISCO ADMINISTRATIVO. COMPROVAÇÃO DA AÇÃO ESTATAL, NEXO CAUSAL E DANO. ÔNUS DO ESTADO</p><p>DEMONSTRAR A CONFORMIDADE DA AÇÃO DE SEUS AGENTES. AGRAVO INTERNO E RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO PROVIDOS.</p><p>1. O objeto deste recurso extraordinário consiste em definir se estão configurados os requisitos para responsabilização civil do Estado pela morte de cidadão – especialmente o nexo causal –</p><p>quando, embora comprovados o dano e a realização de operação policial no momento do disparo fatal, não é demonstrado que o projétil que atingiu a vítima foi deflagrado por agente estatal.</p><p>2. As operações policiais no Brasil são desproporcionalmente letais e desacompanhadas de medidas aptas a assegurar a conformidade fática e jurídica da ação estatal, conforme assentado</p><p>pela Corte Interamericana de Direitos Humanos no caso Favela Nova Brasília e pelo Supremo Tribunal Federal na ADPF 635 (Tribunal Pleno, Rel. Min. Edson Fachin, DJe de 2.6.2022). O Estado</p><p>brasileiro, a propósito de conter atividades ilícitas, fere e mata diariamente seus cidadãos, especialmente em comunidades carentes. A definição da responsabilidade civil do Estado não pode</p><p>ignorar esse cenário, sob pena de ressuscitar, por via transversa, o paradigma da irresponsabilidade estatal.</p><p>3. É necessário estruturar o nexo causal entre dano e ações estatais armadas de modo a contemplar essas circunstâncias específicas e efetivamente reparar as lesões, restaurar o primado da</p><p>igualdade e induzir a adoção pelo Estado de protocolos de atuação de seus agentes. Isso significa que, no contexto de incursões policiais, comprovado o confronto armado entre agentes</p><p>estatais e criminosos (ação), bem como a lesão ou morte de cidadão (dano) por disparo de arma de fogo (nexo), cabe ao Estado comprovar a ocorrência de hipóteses interruptivas da relação de</p><p>causalidade.</p><p>4. O Estado, que possui os meios para tanto – como câmeras corporais e peritos oficiais –, deve averiguar as externalidades negativas de sua ação armada, coligindo evidências e elaborando</p><p>os laudos que permitam a identificação das reais circunstâncias da morte de civis desarmados dentro de sua própria residência.</p><p>5. Portanto, se o cidadão demonstra a causa da morte – disparo de arma de fogo – e evidencia a incursão estatal armada no momento do dano, estão configurados elementos da</p><p>responsabilidade objetiva do Estado, de modo que cabe a este comprovar a interrupção do nexo causal, evidenciando (i) que os agentes estatais não provocaram as lesões, seja porque, por</p><p>exemplo, não dispararam arma de fogo ou engajaram em confronto em local diverso do dano; ou (ii) a culpa exclusiva da vítima ou fato de terceiro. A mera negativa de ação estatal ilícita, sem</p><p>a demonstração da interrupção do nexo causal e da conformidade da incursão armada de agentes de segurança pública, com o esclarecimento da dinâmica factual, não é suficiente para</p><p>afastar a responsabilidade civil do Estado.</p><p>6. Agravo interno e recurso extraordinário com agravo providos para julgar procedentes em parte os pedidos e condenar o Estado do Rio de Janeiro ao pagamento de (i) compensação por</p><p>danos morais a XXXXX, no valor de R$ 100.000,00; (ii) compensação por danos morais a YYYYY, no valor de R$ 50.000,00; e (iii) compensação por danos morais a BBBBBB, no valor de R$</p><p>50.000,00. (ARE 1382159 AgR, Relator(a): NUNES MARQUES, Relator(a) p/ Acórdão: GILMAR MENDES, Segunda Turma, julgado em 28-03-2023, PROC ELETRÔNICO DJe-s/n PUBLIC 09-05-2023)</p><p>COMO O JULGADO FOI COBRADO?</p><p>A assertiva abaixo foi considerada correta.</p><p>FGV 2023 - Juiz de Direito (TJ-GO)</p><p>Durante uma operação da Polícia Militar no Estado Beta, na comunidade Alfa, Joaquim, menino de 5 anos, que dormia em sua cama, foi alvejado por uma bala perdida, morrendo</p><p>imediatamente. Os pais de Joaquim ajuizaram ação indenizatória por danos morais em face do Estado Beta.</p><p>No caso em tela, observando a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal sobre o tema, o magistrado deve aplicar a responsabilidade civil objetiva do Estado, sendo dever do Estado Beta</p><p>provar a exclusão do nexo causal entre o ato e o dano, pois tal nexo é presumido.</p><p>Milena Heine milenaheineadv@gmail.com</p>

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