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<p>UNIENSINO -</p><p>CENTRO UNIVERSITÁRIO DE ENSINO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO PARANÁ</p><p>Bruno Nunes Santos</p><p>Daniel Valente Albertini</p><p>Gabriel Lima Garcês</p><p>Jorddanyo Rezende Gomes</p><p>Leandro Luz</p><p>Milena Cristina Moreira Scarante</p><p>Wellington Campanholo</p><p>Acidentes Ósseos: Rádio e Ulna</p><p>Curitiba</p><p>2024</p><p>Bruno Nunes Santos</p><p>Daniel Valente Albertini</p><p>Gabriel Lima Garcês</p><p>Jorddanyo Rezende Gomes</p><p>Leandro Luz</p><p>Milena Cristina Moreira Scarante</p><p>Wellington Campanholo</p><p>Acidentes Ósseos: Rádio e Ulna</p><p>Trabalho integrante das atividades avaliativas que</p><p>compões as notas para o 1º semestre da Graduação do</p><p>curso de Medicina Veterinária, apresentado à matéria</p><p>de Anatomia I do Centro Universitário de Ensino,</p><p>Ciências e Tecnologia do Paraná - Uniensino.</p><p>Professora: Ana Andretta</p><p>Curitiba</p><p>2024</p><p>Podemos julgar o coração de um homem pela forma</p><p>como ele trata os animais.</p><p>(KANT, Immanuel)</p><p>RESUMO</p><p>Neste trabalho, será apresentado o que são acidentes ósseos, com ênfase em dois ossos do</p><p>esqueleto torácico de um animal, que são o Rádio e a Ulna.</p><p>No aspecto geral desses dois ossos, também será decorrido a explicação encima dos acidentes</p><p>osseos correspondentes ao rádio e a ulna. Além também de explicar quais são esses ossos, suas</p><p>funções no corpo do animal e as diversas diferenças que estes mesmos ossos podem ter em</p><p>relação às diferentes espécies, trazendo algumas como exemplos e comparando-as.</p><p>Palavras-chave: Rádio; Ulna; Acidentes ósseos; Diferenças.</p><p>LISTA DE FIGURAS</p><p>Figura 1 - Representação do rádio e ulna .............................................................................. 8</p><p>Figura 2 - Localização do rádio e ulna ................................................................................... 9</p><p>Figura 3 - Extremidade proximal do rádio .......................................................................... 11</p><p>Figura 4 - Diferença corpo do rádio Bovino x Equino ........................................................ 11</p><p>Figura 5 - Sulcos do aspecto cranial da parte distal do Corpo do rádio ........................... 12</p><p>Figura 6 - Crista - Extremidade distal do rádio .................................................................. 12</p><p>Figura 7 - Extremidade proximal da ulna com olecrano .................................................... 13</p><p>Figura 8 - Processos Coronoides na extremidade proximal da ulna ................................. 13</p><p>Figura 9 - Espaço interósseo (Corpo rádio x Corpo ulna) .................................................. 14</p><p>Figura 10 - Diferença entre especie quanto a formação do processo estiloide na</p><p>extremidade distal da ulna ..................................................................................................... 15</p><p>Figura 11 - Comparação quanto a movimento de rotação - Cão/Gato/Suíno/Equino ..... 16</p><p>Figura 12 - Exemplo de movimentação de Supinação ........................................................ 16</p><p>Figura 13 - Pontos da incisura troclear ................................................................................ 17</p><p>Figura 14 - Diferenças entre espécies .................................................................................... 18</p><p>Figura 15 - Visualização Radio/Ulna - Galinha e Coelho ................................................... 19</p><p>Figura 16 - Comparativo de formatos e tamanhos - várias espécies.................................. 19</p><p>SUMÁRIO</p><p>1 ACIDENTES ÓSSEOS 7</p><p>2 ANATOMIA DOS OSSOS: RÁDIO E ULNA 7</p><p>2.1. FUNÇÕES DOS OSSOS RÁDIO E ULNA 9</p><p>3 ACIDENTES ÓSSEOS DO RÁDIO E ULNA 10</p><p>3.1 RÁDIO 10</p><p>3.2 ULNA 13</p><p>4 DIFERENÇAS ENTRE ESPÉCIES: RÁDIO E ULNA. 15</p><p>REFERÊNCIAS 20</p><p>7</p><p>1 ACIDENTES ÓSSEOS</p><p>Ao contrário do que remete a palavra “acidente” quando é usada ou ouvida em</p><p>determinados contexto e onde é rapidamente associada a fatores externos a nossa volta;</p><p>acidentes ósseos nada mais são que características anatômicas das superfícies dos ossos, onde</p><p>estas características podem ser elevações, saliências, depressões, abertura ou orifícios, que</p><p>aparecem nos ossos e que, na maioria das vezes, as forças de compressão ou de tração que esses</p><p>ossos sofrem, resultam nessas características aos quais chamamos de acidentes ósseos.</p><p>Considerando tais características ocorridas de forma natural, há em meio destas</p><p>condições, as funções que esses acidentes passam a exercer na condição de essenciais em alguns</p><p>aspectos, sendo:</p><p> Estas características anatômicas surgem em locais de inserção de tendões ou</p><p>ligamentos, garantindo a fixação e segurança destes junto ao osso; como também, de</p><p>forma direta, representar não apenas a inserção, mas também a passagem dos tendões;</p><p> Surgem também em locais onde as artérias penetram nos ossos ou passam adjacentes</p><p>aos mesmos;</p><p> Outra forte característica de acidente ósseo é ser determinante para alguns movimentos</p><p>articulares.</p><p>De acordo com sua estrutura, configuração e localização, os acidentes ósseos possuem</p><p>nomes específicos, aos quais são: Alvéolo, cabeça, canal, cavidade, côndilo, crista, epicôndilo,</p><p>espinha, fissura, fóvea, forame, fossa, meato, maléolo, incisura, processo, sulco, trôcanter,</p><p>tubérculo e tuberosidade.</p><p>Dentro da proposta deste trabalho, daremos ênfase nos acidentes ósseos existentes em</p><p>dois ossos que compõe a estrututa torácica do animal, que são: Rádio e Ulna.</p><p>2 ANATOMIA DOS OSSOS: RÁDIO E ULNA</p><p>São ossos classificados como longos, integram a estrutura do antebraço, ou seja, do</p><p>apêndice livre do membro torácico que é composto por esses dois ossos, o rádio e a ulna.</p><p>8</p><p>Figura 1 - Representação do rádio e ulna</p><p>Ditando suas respectivas localizações na estrutura do esqueleto, tem-se a ulna, situada</p><p>de forma direcionadamente caudal/caudolateral, em relação ao rádio que fica na parte proximal</p><p>do antebraço e lateral na parte distal, em resumo seria que, o rádio fica posicionado cranialmente,</p><p>e, caudalmente, está a ulna.</p><p>Durante a evolução, esses ossos sofreram um desenvolvimento</p><p>característico para cada espécie. No ser humano, a capacidade de</p><p>movimentos rotacionais é bastante desenvolvida: se a palma da mão é</p><p>voltada para trás (pronação), os ossos do antebraço se cruzam; caso a</p><p>palma da mão seja voltada para frente (supinação), o rádio e a ulna</p><p>ficam lado a lado. Embora ainda haja uma capacidade limitada de</p><p>movimento em carnívoros, sendo que o cão apresenta uma limitação</p><p>maior de rotação que o gato, esse movimento não é possível no equino,</p><p>cuja parte distal da ulna é completamente reduzida.</p><p>Durante a rotação, a extremidade proximal do rádio se coloca dentro da</p><p>incisura radial da ulna (incisura radialis ulnae), enquanto a extremidade</p><p>distal gira ao redor da incisura ulnar (circumferentia radialis ulnae)</p><p>articular. Os ossos do antebraço permitem uma supinação de 45º no cão,</p><p>a qual aumenta substancialmente com a capacidade rotacional do carpo.</p><p>No suíno, o movimento rotacional é impedido pelo tecido mole firme</p><p>que conecta o espaço interósseo (spatium interosseum); no equino e no</p><p>9</p><p>bovino, os dois ossos são fusionados. (HORST ERICH KÖNIG, 6ª Ed.,</p><p>p.178 e 179).</p><p>Figura 2 - Localização do rádio e ulna</p><p>2.1. FUNÇÕES DOS OSSOS RÁDIO E ULNA</p><p>Considerando o contexto de sua localização, cabe dizer que os ossos rádio e ulna</p><p>desempenham papéis fundamentais na locomoção, onde se torna possível a garantia do suporte</p><p>e da estabilidade do membro anterior.</p><p>Presentes em mamíferos, aves e répteis; esses ossos formam a estrutura básica do</p><p>membro anterior, fornecendo uma base sólida para que os mesmos se locomovam de forma</p><p>terrestre, que tenham a capacidade de agarrar objetos e outras atividades relacionadas.</p><p>A primórdia responsabilidade</p><p>do rádio é suportar a maior parte do peso e conduzir</p><p>forças durante a locomoção. Ele desempenha um papel essencial na extensão e flexão do</p><p>membro anterior, permitindo movimentos coordenados durante a caminhada, corrida e demais</p><p>atividades locomotoras; tendo também como serventia, o rádio se torna ponto de apoio para</p><p>vários músculos do antebraço e das falanges distais, contribuindo para a estabilidade e ação</p><p>muscular durante o movimento.</p><p>Não menos importante, a ulna desempenha um papel de extrema importância na</p><p>estabilização e alinhamento do membro anterior, especialmente durante atividades que</p><p>10</p><p>envolvem carga ou pressão significativa. Ela suporta a articulação do cotovelo e ajuda a</p><p>distribuir as forças geradas durante o movimento, contribuindo para a prevenção de lesões e</p><p>deformidades. Além disso, a ulna serve como ponto de origem para músculos importantes,</p><p>como o tríceps braquial em mamíferos, que desempenham um papel importante na extensão do</p><p>cotovelo.</p><p>3 ACIDENTES ÓSSEOS DO RÁDIO E ULNA</p><p>Não há como falar de seus acidentes ósseos sem apontar e transcrever os segmentos</p><p>principais de ambos, do rádio e da ulna:</p><p>3.1 Rádio</p><p>Desta forma dá-se os três principais segmentos do rádio que são:</p><p> Extremidade proximal com a cabeça do rádio – (cabeça, fóvea e</p><p>tuberosidade);</p><p>A cabeça do rádio – é um extremidade articular proeminente e arredondada separada</p><p>do corpo e neste caso, ampliada transversalmente para apresentar a fóvea articular do rádio;</p><p>A fóvea articular - tem um formato côncavo deprimido, mas também podendo ser</p><p>plano liso de uma articulação, e pode ser encontrado de forma proximal; a fóvea e a incisura</p><p>troclear da ulna se articulam junto ao côndilo do úmero; formando assim, a articulação do</p><p>cotovelo de uma forma específica para cada espécie – em ângulos apenas o rádio é</p><p>completamente medialmente pela ulna.</p><p>A tuberosidade do rádio – é uma grande elevação de formato arredondada sobre qual</p><p>o músculo bíceps branquial se insere.</p><p>Uma diferença de função caracterizada pelo desenvolvimento característicos por diferentes</p><p>espécies que podemos ressaltar, é que dentro de um dos apectos caudal do rádio é apresentada</p><p>uma circunferência para que com a articulação com a ulna ao qual tem por função tornar a</p><p>supinação em carnívoros mais fácil e já em equinos e bovinos, essa circunferência não tem</p><p>função.</p><p>11</p><p>Figura 3 - Extremidade proximal do rádio</p><p> Corpo do rádio – (Sulcos)</p><p>Descrevendo as características físicas do corpo do rádio, temos então um osso</p><p>comprimido, em uma direção anatômica craniocaudal e moderadamente curvado em seu</p><p>comprimento.</p><p>Destacando assim, mais uma diferença não apenas de função caracterizada pelo</p><p>desenvolvimento característicos por diferentes espécies, mas também uma diferença anatômica,</p><p>como no exemplo abaixo em que, a face cranial do corpo do rádio é rugosa em se tratar de</p><p>algumas espécies (no caso do bovino) ou está fundida a ulna (no caso dos equinos), exemplo:</p><p>Figura 4 - Diferença corpo do rádio Bovino x Equino</p><p>12</p><p>Os sulcos da parte distal do corpo do rádio – é teoricamente descrito como uma</p><p>depressão, canaleta ou ranhura alongada que acomoda o nervo, vaso ou tendão; em se tratar</p><p>do rádio, estes servem para passagem de tendões extensores:</p><p>Figura 5 - Sulcos do aspecto cranial da parte distal do Corpo do rádio</p><p> Extremidade distal com a tróclea do rádio – (Crista, Processo);</p><p>A extremidade distal do rádio forma uma tróclea, ou seja, uma superfície articular do</p><p>osso sobre o qual outro osso desliza, essa estrutura passa a funcionar como uma espécie de</p><p>“roldana”.</p><p>A crista – que nada mais é que uma linha óssea proeminente, uma elevação acima do</p><p>que a rodeia, onde corre na parte proximal a fase articular do carpo do rádio.</p><p>Já o processo é a projeção saliente em um osso.</p><p>Figura 6 - Crista - Extremidade distal do rádio</p><p>13</p><p>3.2 Ulna</p><p>Da mesma forma que o rádio, a ulna também é composta por três segmentos principais:</p><p> Extremidade proximal com olecrano – (tuberosidade, incisura, processo);</p><p>O olecrano é uma parte da ulna que se articula com o úmero, também possui a</p><p>tuberosidade que se trata de uma grande elevação arredondada;</p><p>A incisura troclear – que é a reentrância, ou seja, um ângulo pra dentro na margem</p><p>de um osso semelhante à um corte; este se localiza então na base do olécrano, onde apoia a</p><p>articulação com o úmero;</p><p>E o processo ancôneo está localizado no sentido cranial sobre a incisura troclear.</p><p>Vale ressaltar também que, em ambos os lados do processo ancôneo estão projetados os</p><p>processos coronoide lateral e medial, divididos pela incisura radial.</p><p>Figura 7 - Extremidade proximal da ulna com olecrano</p><p>Figura 8 - Processos Coronoides na extremidade proximal da ulna</p><p>14</p><p> Corpo da ulna;</p><p>O corpo da ulna é menor que o corpo do rádio e por sua característica física, apresenta</p><p>três lados, de tal forma que considerando sua direção anatômica, ele está em sentido caudal ao</p><p>rádio e por si estando fixado ao rádio por possíveis duas maneiras: por membranas de tecidos</p><p>moles ou fusão óssea, como já explicado na diferenciação dessa característica entre espécies</p><p>(bovino e equino).</p><p>Vale ressaltar que entre o corpo da ulna e o corpo do rádio pode haver um ou mais</p><p>espaços entre ambos; estes espaços são chamados de espaços interósseos; mesmo havendo a</p><p>fusão dos dois ossos, há o espaço de maneira extremamente pequeno.</p><p>Figura 9 - Espaço interósseo (Corpo rádio x Corpo ulna)</p><p> Extremidade distal com a cabeça da ulna – (processo);</p><p>Na extremidade distal da ulna, continua então de forma acima do que o rodeia, o</p><p>processo estiloide lateral.</p><p>Mais uma diferença pelo desenvolvimento característicos por diferentes espécies, tal como</p><p>também uma diferença anatômica: Em carnívoros e suínos, a extremidade distal da ulna, se</p><p>concentra a circunferência articular para a articulação junto ao rádio; porém nos equinos, a</p><p>extremidade distal está fundida ao rádio para formar o processo estiloide lateral:</p><p>15</p><p>Figura 10 - Diferença entre especie quanto a formação do processo estiloide na extremidade distal da ulna</p><p>4 DIFERENÇAS ENTRE ESPÉCIES: RÁDIO E ULNA.</p><p>Uma das principais importâncias acrescidas ao estudo da Anatomia, além de ser o</p><p>fundamento para todas as outras ciências médicas, como também o conhecimento das formas,</p><p>estrutura e respectivos funcionamentos em conjunto; se dá o conhecimento das diferenças entre</p><p>as espécies.</p><p>Diferenças essas as quais estão inclusas também, diferenças físicas como: tamanho,</p><p>posição, funcionalidades e entre muitas outras.</p><p>Considerando apresentado a anatomia dos ossos Rádio e Ulna, assim como suas</p><p>localizações, características, funcionalidades e entrando também em sua especificidade</p><p>trazendo seus principais acidentes ósseos; abaixo elencaremos algumas dessas diferentes</p><p>características diretamente ligadas a diferença de espécie no reino animal:</p><p> Movimento de Rotação Rádio e Ulna</p><p>Para explicar essa diferença, é importante entendermos o que é o movimento de</p><p>rotação; movimento de rotação nada mais é que o movimento de um osso ou parte dele em</p><p>torno de seu eixo longitudinal; no caso da comparação do cão e do gato, pode se dizer que para</p><p>o cão essa movimentação é mais limitada visto que o espaço interósseo é menor; já no suíno e</p><p>no equino não há esse movimento de rotação, uma vez que no suíno o tecido mole firme que</p><p>16</p><p>liga o rádio à ulna pelo espaço interósseo a impede, e no equino devido a parte distal da ulna</p><p>ser praticamente fundida ao rádio.</p><p>Figura 11 - Comparação quanto a movimento de rotação - Cão/Gato/Suíno/Equino</p><p> Facilitador da Supinação</p><p>Supinação é o movimento dos músculos supinadores aos quais fazem o palmar do</p><p>animal (em anatomia humana corresponde a palma da mão), ficar voltada para cima ou para</p><p>adiante.</p><p>Figura 12 - Exemplo de movimentação</p><p>de Supinação</p><p>Considerando que no caso do suíno e do equino, onde a face caudal do osso rádio</p><p>apresenta a incisura troclear para a articulação com a ulna, essa incisura não tem função</p><p>alguma; porém já em animais carnívoros, tem a função de facilitar a própria supinação onde</p><p>esta ação auxilia no deslocamento em longas distancias e na aceleração.</p><p>17</p><p>Figura 13 - Pontos da incisura troclear</p><p> Diferenças anatômicas (tamanhos e alterações) de diferentes animais</p><p>Pontuado algumas diferenças entre espécies quanto às funções do rádio e ulna, até</p><p>mesmo tendo seus acidentes ósseos como protagonistas ou coadjuvantes respectivamente,</p><p>agora vejamos a seguir uma sequencia de imagens do rádio e da ulna, onde o principal</p><p>objetivo é a visualização da diferenças anatômicas em geral, seja a localização, o tamanho e</p><p>diferentes formatos.</p><p>18</p><p>Figura 14 - Diferenças entre espécies</p><p>No caso da Galinha por exemplo, formam o esqueleto do antebraço, que é mais</p><p>desenvolvido nas aves voadoras. A ulna é maior que o rádio, situa-se lateralmente e é encurvada.</p><p>Os dois ossos estão articulados por uma união quase imóvel e estão separados por um espaço</p><p>interósseo extenso.</p><p>Já o coelho, o rádio é o menor dos dois ossos do antebraço, com sua superfície dorsal</p><p>convexa. Apresenta a epífise proximal com tendência lateral e epífise distal medial à ulna. A</p><p>cabeça do rádio, localizada na epífise proximal, possui sua superfície articular correspondente</p><p>à largura do úmero e possui articulação fixa com a ulna. O corpo do rádio apresenta a face</p><p>cranial lisa e a face caudal solidamente unida à ulna pelo ligamento interósseo do antebraço e,</p><p>visto medialmente, é curvado em direção; a ulna é um osso em forma de “S”, cujo corpo é</p><p>achatado verticalmente, de modo que possui duas superfícies principais: cranial e caudal. A</p><p>primeira, em conjunto com a superfície relacionada do rádio, tem a área de origem dos músculos</p><p>extensores da mão, enquanto a segunda tem uma função semelhante relacionada aos músculos</p><p>flexores. A porção proximal da ulna é comprimida lateralmente. O corpo da ulna possui um</p><p>diâmetro constante desde a extremidade proximal até a distal e na face cranial observa-se o</p><p>espaço interósseo do antebraço. A extremidade distal do osso é formada por uma epífise similar,</p><p>porém maior que a do rádio, de formato triangular. É uma articulação imóvel com o rádio e sua</p><p>ponta é formada pelo processo estiloide, pouco saliente, que se articula com o carpo.</p><p>19</p><p>Figura 15 - Visualização Radio/Ulna - Galinha e Coelho</p><p>Embora não tenha muitos trabalhos científicos focados nas analises das diferenças</p><p>entre espécie, podemos dizer que, quando falamos sobre rádio e ulna dentro de suas respectivas</p><p>posições anatômicas, podemos ver nitidamente as diferenças de tamanho e alguns formatos</p><p>específicos, porem muitas das vezes tendo suas funções como iguais ou distintas; de tal forma</p><p>que concluímos este trabalho com a imagem comparativa de mais espécies que torna-se visível</p><p>destacar essa diferença.</p><p>Figura 16 - Comparativo de formatos e tamanhos - várias espécies</p><p>20</p><p>REFERÊNCIAS</p><p>KÖNIG, HORST ERICH. Anatomia dos Animais domésticos: Texto e Atlas Colorido – 6.ED.</p><p>– Porto Alegre: Artmed, 2016.</p><p>GETTY, ROBERT. SISSON E GROSSMAN: Anatomia dos Animais Domésticos 1 Vol, 5ª</p><p>edição – Rio de Janeiro: GUANABARA KOOGAN, 2017.</p><p>DONE, STANLEY H. ET. AL. Atlas Colorido de Anatomia Veterinária do Cão e Gato. 2.ED.</p><p>Rio de Janeiro: ELSEVIER, 2010.</p><p>ASHDOWN, RAYMON R., DONE, STANLEY H. Atlas Colorido de Anatomia Veterinária</p><p>de Equinos. 2.ED. Rio de Janeiro: ELSEVIER, 2011.</p><p>BUDAS, KLAUS-DIETER e co autores. Anatomia do cão: Texto e Atlas. 5.ED.: EDIT</p><p>MANOLE, 2012.</p><p>ARAÚJO, JOSÉ CARLOS DE. Anatomia dos Animais Domésticos: Aparelho locomotor</p><p>1.ED.: EDIT MANOLE, 2002.</p><p>DYCE, K.M. Tratado de Anatomia Veterinária. 5.ED. – Rio de Janeiro: GUANABARA</p><p>KOOGAN, 2019.</p><p>SEGATTO, MARCELA. Trabalho de Anatomia: Comparação entre rádio e ulna de animais</p><p>domésticos. Disponível em: <http://www.passeidireto.com/arquivo/43085273/trabalho-</p><p>anatomia-do-radio-e-ulna>. Acesso em 08 maio 2024.</p><p>ROMÃO, RICARDO. Osteologia das Aves. Disponível em: <</p><p>https://dspace.uevora.pt/rdpc/bitstream/10174/10410/1/Osteologia%20das%20aves%2C%20R</p><p>om%C3%A3o%202011.pdf>. Acesso em 08 maio 2024.</p><p>Disponivel em: <https://www.researchgate.net/figure/Figura-3-Radio-e-ulna-do-coelho-A-</p><p>Vista-lateral-BVista-craniocaudal-1-Ulnar-2_fig2_338793323> . Acesso em 08 maio 2024</p>

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