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<p>Técnico em administração</p><p>Administração da produção</p><p>Instituto Federal Sul-rio-grandense</p><p>Campus Pelotas – Visconde da Graça</p><p>Zeti Wotter</p><p>2013</p><p>Pelotas – RS</p><p>Presidência da República Federativa do Brasil</p><p>Ministério da Educação</p><p>Secretaria de Educação a Distância</p><p>Equipe de elaboração</p><p>Campus Pelotas - Visconde da Graça /CAVG</p><p>Coordenação institucional</p><p>Cinara Ourique do Nascimento/CAVG</p><p>Professora autora</p><p>Zeti Wotter</p><p>Projeto gráfico</p><p>Eduardo Meneses</p><p>Fábio Brumana</p><p>Equipe técnica</p><p>Maria Isabel Giusti Moreira/CAVG</p><p>Pablo Brauner Viegas/CAVG</p><p>Rodrigo da Cruz Casalinho/CAVG</p><p>Diagramação</p><p>Lucas Pereira</p><p>Revisão</p><p>Cristiane Silveira dos Santos /CAVG</p><p>Marchiori Quevedo/CAVG</p><p>Angelita Hentges/CAVG</p><p>Ficha catalográfica</p><p>© Campus Pelotas – Visconde da Graça</p><p>Este caderno foi elaborado em parceria entre o Campus Pelotas - Agrotécnico Vis-</p><p>conde da Graça (CAVG) e o Sistema Escola Técnica Aberta do Brasil – e-Tec Brasil.</p><p>Amigo(a) estudante!</p><p>O Ministério da Educação vem desenvolvendo políticas e programas para ex-</p><p>pansão da educação básica e do ensino superior no país. Um dos caminhos</p><p>encontrados para que essa expansão se efetive com maior rapidez e eficiên-</p><p>cia é a modalidade a distância. No mundo inteiro são milhões os estudantes</p><p>que frequentam cursos a distância. Aqui no Brasil, são mais de 300 mil os</p><p>matriculados em cursos regulares de ensino médio e superior a distância,</p><p>oferecidos por instituições públicas e privadas de ensino.</p><p>Em 2005, o MEC implantou o sistema Universidade Aberta do Brasil (UAB),</p><p>hoje consolidado como o maior programa nacional de formação de profes-</p><p>sores em nível superior.</p><p>Para expansão e melhoria da educação profissional e fortalecimento do ensi-</p><p>no médio, o MEC está implementando o Programa Escola Técnica Aberta do</p><p>Brasil (e-Tec Brasil). Espera, assim, oferecer aos jovens das periferias dos gran-</p><p>des centros urbano se dos municípios do interior do país oportunidades para</p><p>maior escolaridade, melhores condições de inserção no mundo do trabalho</p><p>e, dessa forma, com elevado potencial para o desenvolvimento produtivo</p><p>regional.</p><p>O e-Tec é resultado de uma parceria entre a Secretaria de Educação Profissio-</p><p>nale Tecnológica (SETEC), a Secretaria de Educação a Distância (SED) do Mi-</p><p>nistério da Educação, as universidades e escolas técnicas estaduais e federais.</p><p>O programa apóia a oferta de cursos técnicos de nível médio por parte das</p><p>escolas públicas de educação profissional federais, estaduais, municipais e,</p><p>por outro lado,a adequação da infraestrutura de escolas públicas estaduais</p><p>e municipais.</p><p>Do primeiro edital do e-Tec Brasil participaram 430 proponentes de ade-</p><p>quaçãode escolas e 74 instituições de ensino técnico, as quais propuseram</p><p>147 cursos técnicos de nível médio, abrangendo 14 áreas profissionais. O</p><p>resultado desse edital contemplou 193 escolas em 20 unidades federati-</p><p>Apresentação e-Tec Brasil</p><p>vas. A perspectiva do Programa é que sejam ofertadas 10.000 vagas, em</p><p>250 polos, até 2010.</p><p>Assim, a modalidade de Educação a Distância oferece nova interface para a</p><p>mais expressiva expansão da rede federal de educação tecnológica dos últi-</p><p>mos anos: a construção dos novos centros federais (CEFETs), a organização</p><p>dos Institutos Federais de Educação Tecnológica (IFs) e de seus campi.</p><p>O Programa e-Tec Brasil vai sendo desenhado na construção coletiva e parti-</p><p>cipação ativa nas ações de democratização e expansão da educação profis-</p><p>sional no país, valendo-se dos pilares da educação a distância, sustentados</p><p>pela formação continuadade professores e pela utilização dos recursos tec-</p><p>nológicos disponíveis.</p><p>A equipe que coordena o programa e-Tec Brasil lhe deseja sucesso na sua</p><p>formação profissional e na sua caminhada no curso a distância em que está</p><p>matriculado(a).</p><p>Brasília, Ministério da Educação – setembro de 2008.</p><p>Sumário</p><p>Apresentação e-Tec Brasil 3</p><p>Sumário 5</p><p>Indicação de ícones 7</p><p>Palavra da professora autora 9</p><p>Outros - instituição validadora 11</p><p>Apresentação da disciplina 13</p><p>Projeto instrucional 15</p><p>1 Administração da produção 17</p><p>1.1 Introdução 17</p><p>1.2 O que é administração? 18</p><p>1.3 Administração da produção e operações 21</p><p>1.4 A relação da produção com as demais funções e</p><p>departamentos da empresa 25</p><p>Bibliografia 27</p><p>Os ícones funcionam como elementos gráficos utilizados para facilitar a orga-</p><p>nização e a leitura do texto. Veja a função de cada um deles:</p><p>Atenção: Mostra pontos relevantes encontrados no texto.</p><p>Saiba mais: Oferece novas informações que enriquecem o as-</p><p>sunto como “curiosidades” ou notícias recentes relacionadas ao</p><p>tema estudado.</p><p>Glossário: Utilizado para definir um termo, palavra ou expres-</p><p>são utlizada no texto</p><p>Midias integradas: Indica livros, filmes, músicas sites, progra-</p><p>mas de TV, ou qualquer outra fonte de informação relacionada</p><p>ao conteúdo apresentado.</p><p>Pratique: Indica exercícios e/ou Atividades Complementares</p><p>que você deve realizar.</p><p>Resumo: Traz uma síntese das idéias mais importantes apresen-</p><p>ta das no texto/aula.</p><p>Avaliação: Indica Atividades de Avaliação de Aprendizagem da</p><p>aula.</p><p>Indicação de ícones</p><p>Prezados Alunos!</p><p>Bem vindos ao espaço de aprendizagem de ensino a distância da disciplina</p><p>de Administração da produção!</p><p>Esse é o nosso espaço, por isso vamos produzir o conhecimento juntos, da</p><p>disciplina de Administração da Produção, porque conhecer, desvendar e</p><p>aprender é habilidade inata aos seres humanos e devem estar sempre pre-</p><p>sentes no processo de ensino aprendizagem.</p><p>É com imensa satisfação que iniciamos o trabalho desta disciplina. Os concei-</p><p>tos que iremos trabalhar durante o desenvolvimento do conteúdo irão contri-</p><p>buir para a compreensão inicial do papel da Administração da Produção no</p><p>seu Planejamento de recursos e necessidades; funções, operações, proble-</p><p>mas e sincronia da produção.</p><p>Neste guia didático, você encontrará informações necessárias para o desen-</p><p>volvimento da disciplina.</p><p>Vamos ficar atentos para o cumprimento dos prazos e para isso, é importante</p><p>o comprometimento de todos com relação ao tempo que temos disponível</p><p>para leitura e estudo do material didático, bem como para resolução dos</p><p>estudos de caso, participação de fóruns de discussão e chat, e dos exercícios</p><p>de fixação.</p><p>Ressalto, que junto com os tutores e toda a equipe, estarei à disposição para</p><p>auxiliá-los nos esclarecimentos e dúvidas de nossas atividades no processo</p><p>de aprendizagem.</p><p>Então a partir de agora eu os convido a produzirmos o conhecimento juntos!</p><p>Desejo a todos um bom trabalho!</p><p>Palavra da professora autora</p><p>e-Tec BrasilAdministração da produção 9</p><p>Outros - instituição validadora</p><p>e-Tec BrasilAdministração da produção 11</p><p>Apresentação da disciplina</p><p>A disciplina de Administração da Produção ocorrerá no prazo de quatro se-</p><p>manas. Na primeira semana iremos trabalhar conceito introdutório de admi-</p><p>nistração da produção e a importância do planejamento da produção. Na</p><p>segunda semana abordaremos a operação e a transformação de produtos</p><p>ou serviços através de exemplos práticos de eficiência e produtividade, im-</p><p>portância de funções que suprem e apóiam a produção. Na terceira semana</p><p>abordaremos maximização e as operações com o sistema MRP II (Planeja-</p><p>mento das Necessidades de Recursos). E na quarta semana finalizando o</p><p>conteúdo da disciplina abordaremos o sistema ERP (Planejamento de Recur-</p><p>sos Organizacionais) bem como sua sincronização da produção e recursos</p><p>materiais e patrimoniais.</p><p>Fique atento para todas as orientações apresentadas neste guia, pois elas</p><p>serão fundamentais para entendimento, construção e desenvolvimento das</p><p>habilidades e competências dos trabalhos propostos.</p><p>e-Tec BrasilAdministração da produção 13</p><p>Instituição</p><p>Instituto Federal Sul-rio-grandense</p><p>Campus Pelotas – Visconde da Graça</p><p>Nome do curso: Técnico em administração</p><p>Professora autora: Lorenzete Teixeira Wotter</p><p>Disciplina: Administração da produção</p><p>PROJETO INSTRUCIONAL</p><p>Ementa básica da disciplina: A disciplina apresenta os conceitos</p><p>de plane-</p><p>jamento da produção e a relevância da gestão de estoque e da maximização</p><p>do processo de produção da organização.</p><p>Projeto instrucional</p><p>Semana Conteúdos Atividades Recursos Nº de horas</p><p>1ª</p><p>Unidade 1 – Administração da produção</p><p>Atividade 1 – Chat</p><p>Atividade 2 – Exercícios de V ou F Atividade</p><p>Atividade 3 – Questionário Atividade</p><p>Trabalhar os conceitos, objetivos e funções da</p><p>administração da produção. Evolução,</p><p>Função do Planejamento na administração da produção e</p><p>Operações. Compreender a Relação da produção com as</p><p>demais funções e departamentos da empresa.</p><p>Unidade</p><p>curricular 1</p><p>Unidade 1: 6h</p><p>Atividade 1: 1h</p><p>Atividade 2: 4h</p><p>Atividade 3: 4h</p><p>2ª</p><p>Unidade 2</p><p>Tipos de planejamento e controle na</p><p>programação da produtividade, variedade e</p><p>eficiência na produção</p><p>Atividade 4 – Múltipla escolha</p><p>Atividade 5 – Fórum de discussão</p><p>Conhecer os tipos de planejamento a produtividade,</p><p>variedade e eficiência na produção.</p><p>Estudar as Estratégia e variedade na produção.</p><p>Unidade</p><p>curricular 2</p><p>Unidade 2: 6h</p><p>Atividade 4: 5h</p><p>Atividade 5: 4h</p><p>3ª</p><p>Unidade 3</p><p>O MRP II – Plano global a necessidades</p><p>de materiais, plano mestre de produção e</p><p>maximizações no processo de produção</p><p>Atividade 6 – Estudo de Caso</p><p>Compreender o sistema MRP II – Plano global a</p><p>necessidades de materiais. O gerenciamento do JIT ao</p><p>longo da cadeia de suprimento. A aplicabilidade do sistema</p><p>o MRP II na Gestão da necessidade de materiais ao</p><p>planejamento dos recursos de manufatura.</p><p>Conhecer o sistema KANBAN em um plano de necessidade</p><p>materias para produzir um determinado produto.</p><p>Unidade</p><p>curricular 3</p><p>Unidade 3: 8h</p><p>Atividade 6: 7h</p><p>4ª</p><p>Unidade 4</p><p>O ERP (planejamento de recursos</p><p>organizacionais) e administração de</p><p>materiais e recursos patrimoniais.</p><p>Atividade 7 – Exercícios de V ou F</p><p>Compreender como aplicar o sistema ERP (planejamento</p><p>de Recursos Organizacionais) que Consiste em um módulo</p><p>de apoio ao sistema tecnológico (software) de informação.</p><p>Desenvolver a aplicação da sincronização da produção.</p><p>Unidade</p><p>curricular 4</p><p>Unidade 4: 8h</p><p>Atividade 7: 7h</p><p>e-Tec BrasilAdministração da produção 15</p><p>1 Administração da produção</p><p>1.1 Introdução</p><p>Nesta primeira unidade iremos trabalhar o conceito de Administração da Pro-</p><p>dução nas empresas de produtos e serviços, bem como o seu planejamento</p><p>e operação.</p><p>Abordar, compreender e estabelecer a relação com outras partes da organi-</p><p>zação é uma das responsabilidades mais importantes da administração da</p><p>produção. É de suma importância para o entendimento que a administra-</p><p>ção da produção é considerada por muitos autores a função central para</p><p>as organizações. Na produção de bens e serviços, a razão da existência de</p><p>uma empresa, trabalhar de forma integrada e eficiente com outras partes da</p><p>organização é uma das responsabilidades da administração da produção de</p><p>forma a se harmonizarem com os objetivos da empresa.</p><p>A administração e as organizações estão sofrendo grandes transformações.</p><p>As empresas privadas, em particular, operam dentro de um contexto extre-</p><p>mamente competitivo e precisam aprimorar continuamente sua eficiência:</p><p>fazer mais, com menor quantidade de recursos.</p><p>Em uma empresa, administrar a área de produção é de extrema importância</p><p>por desenvolver produtos ou serviços a partir de insumos (materiais, infor-</p><p>mações, consumidores) através de um sistema lógico criado racionalmente</p><p>para realizar essa transformação. Slack (1999, p. 25) simplifica o conceito de</p><p>administração da produção dizendo que se “trata da maneira pela qual as</p><p>organizações produzem bens e serviços”.</p><p>É com base no detalhamento, desenvolvimento e fundamentação que pre-</p><p>tendo construir, junto com vocês, o entendimento necessário da adminis-</p><p>tração de produção, ressaltando a importância do planejamento, controle e</p><p>organização e da constante melhoria dos processos produtivos, assim como</p><p>da constante revisão e melhoria das estratégias de produção seu papel na</p><p>sociedade atual, sociedade esta com consumidores cada vez mais exigentes</p><p>e com características distintas.</p><p>e-Tec BrasilAdministração da produção 17</p><p>1.2 O que é administração?</p><p>Segundo Chiavenato (2006) a administração é fundamental em qualquer tipo</p><p>de utilização de recursos, tecnologias e competências devidamente integrados</p><p>e alinhados para alcançar objetivos. Tanto no plano individual como nos pla-</p><p>nos familiar, grupal ou organizacional, a administração se torna fundamental.</p><p>A administração, também conhecida como gerenciamento ou gestão de em-</p><p>presas, supõe a existência de uma instituição a ser administrada ou gerida,</p><p>ou seja, uma Entidade Social de pessoas e recursos que se relacionem num</p><p>determinado ambiente, físico ou não, orientadas para um objetivo comum,</p><p>estabelecido pela empresa. Empresa aqui significa o empreendimento, os es-</p><p>forços humanos organizados, feitos em comum, com um fim específico, um</p><p>objetivo. As empresas podem ser públicas, sociedades de economia mista ou</p><p>privadas, com ou sem fins lucrativos.</p><p>No contéudo já desevolvido na disciplina de Gestão Empresarial, nos opor-</p><p>tunizou conhecer o conceito de empresa como organização, sua evolução</p><p>histórica, caractrísticas, suas partes e recursos, bem como os vários papéis</p><p>que ela exerce na sociedade.</p><p>1.2.1 Objetivos e funções da administração da</p><p>produção</p><p>Com a evolução do consumo, as empresas criaram o departamento de pro-</p><p>dução, bem como a integração deste com outras funções organizacionais,</p><p>formando a base para a consolidação de uma estrutura que dê sustentação</p><p>ao desenvolvimento de produtos de acordo com a demanda de mercado,</p><p>dentro de padrões de qualidade e baixo custo, requisitos essenciais para a</p><p>vantagem competitiva da empresa e sua sustentabilidade em longo prazo.</p><p>1.2.2 Evolução da administração da produção</p><p>Na perspectiva histórica das organizações, conteúdo visto em Gestão Empre-</p><p>sarial, mostrou que a fase artesanal nasceu na era da agricultura, onde havia</p><p>o predomínio de pequenas oficinas, agricultura, com base no uso de ferra-</p><p>mentas elementares. O volume de encomendas fizeram surgir a necessidade</p><p>de contratrar novos artesão também. O sistema comercial era baseado no</p><p>sistema de trocas nos mercados locais. Passando pela transição do artesanato</p><p>para a industrialização, nascendo assim a Era Industrial.</p><p>A palavra “administração”</p><p>vem do latim ad (direção,</p><p>tendência para) e minister</p><p>(subordinação ou</p><p>obediência), aquele que</p><p>realiza uma função sob o</p><p>comando de outrem.</p><p>Saiba mais</p><p>Técnico em administraçãoe-Tec Brasil 18</p><p>Segundo Martins (2009) a produção artesanal entrou em decadência com</p><p>o advento da Revolução Industrial. Junto com a máquina a vapor 1764 por</p><p>Jame Watt, surgiu a necessidade de organizar e contratar a força humana</p><p>para o trabalho. Os artesãos começaram a agrupar-se nas primeiras fábricas.</p><p>Surgindo a revolução na maneira como os produtos eram fabricados trouxe</p><p>consigo algumas exigências, como padronização dos produtos e seus proces-</p><p>sos de fabricação; o treinamento e habilitação; técnicas de planejamento e</p><p>controle financeiro e da produção; e desenvolvimento de técnicas de vendas.</p><p>A administração é praticada desde os primeiros agrupamentos humanos. A</p><p>teoria geral da administração, nos dias atuais, é formada por conceitos que</p><p>surgiram ao longo dos tempos e vêm-se aprimorando, desde que os ad-</p><p>ministradores do passado enfrentaram problemas práticos e precisaram de</p><p>técnicas para resolvê-los.</p><p>Segundo Moreira (1999), a Administração da Produção percorreu um longo ca-</p><p>minho desde a pré-história até chegar ao que é hoje. Caminho este incremen-</p><p>tado quando do advento das primeiras cidades, há cerca de 6000 anos atrás.</p><p>A Revolução Industrial dos séculos XVIII e XIX marcou o início da produção in-</p><p>dustrial moderna acompanhada com a utilização excessiva de máquinas, com</p><p>a criação de novas fábricas, com os movimentos dos trabalhadores contra as</p><p>condições desumanas de trabalho ao qual eram submetidos.</p><p>A partir daí a Inglaterra tornou-se uma grande potência</p><p>mundial do século</p><p>XIX. O seu poder econômico e político davam-se devido à capacidade de pro-</p><p>dução de produtos manufaturados. No entanto, as técnicas de administração</p><p>tornaram-se mais populares durante a maior parte do século XX, desenvol-</p><p>vendo-se nos Estados Unidos da América.</p><p>Para Martins (2009), a produção em massa, marca registrada dos Estados</p><p>Unidos, o símbolo do seu poder industrial, pode ser encontrada já em 1913,</p><p>quando começou a linha de montagem do automóvel Ford. Já em fins do</p><p>século passado e início do presente, havia sido introduzida a noção de “ad-</p><p>ministração científica” da produção, quando Frederick Taylor, um esforçado</p><p>engenheiro a serviço da máquina produtiva americana, aplicou racionalidade</p><p>e métodos científicos à administração do trabalho nas fábricas.</p><p>Para Frederick W. Taylor, a administração científica preocupava-se com a ên-</p><p>fase nos objetivos e nos resultados. Considera os meios na busca da eficiên-</p><p>cia, e os fins e resultados, na busca da eficácia.</p><p>e-Tec BrasilAdministração da produção 19</p><p>1.2.3 Função do planejamento</p><p>O planejamento visa aumentar a eficiência e eficácia por meio da administra-</p><p>ção produção, o objetivo é fazer as coisas por intermédio das pessoas, com</p><p>melhores resultados. Em toda organização humana, busca-se o alcance de</p><p>determinados objetivos com eficiência e eficácia. A administração dirige o</p><p>esforço dos grupos organizados. (CHIAVENATO, 2006 p.16).</p><p>O ideal seria que cada organização obtivesse eficiência e eficácia, simultane-</p><p>amente. Eficiência é uma medida normativa da utilização dos recursos nesse</p><p>processo enquanto eficácia é uma medida normativa do alcance de resulta-</p><p>dos. (Chiavenato, 1993 p.239)</p><p>A eficiência se preocupa em fazer corretamente as coisas e da melhor ma-</p><p>neira possível, com ênfase nos métodos e processos. A eficácia se preocupa</p><p>em fazer as coisas de forma correta para atender as necessidades da empresa</p><p>e do ambiente que a circunda. Observe a relação entre eficiência e eficácia.</p><p>Eficiência Eficácia</p><p>Ênfase nos meios Ênfase nos resultados</p><p>Fazer corretamente as coisas Fazer as coisas corretas</p><p>Resolver os problemas Atingir objetivos</p><p>Salvaguardar os recursos Otimizar a utilização dos recursos</p><p>Cumprir tarefas e obrigações Obter resultados</p><p>Treinar subordinados Proporcionar eficácia aos subordinados</p><p>Manter as máquinas Máquina disponível</p><p>Presença nos templos Prática dos valores religiosos</p><p>Rezar Ganhar o céu</p><p>Jogar futebol com arte Ganhar a partida</p><p>Fonte: Chiavenato, 1993, p.239</p><p>Enquanto eficiência se concentra nas operações e tem a atenção voltada</p><p>para os aspectos internos da organização, a eficácia concentra-se no sucesso</p><p>quanto ao alcance dos objetivos.</p><p>A tarefa da administração passou a ser a de interpretar os objetivos da organiza-</p><p>ção e transformá-los em ação organizacional por meio do planejamento, orga-</p><p>Técnico em administraçãoe-Tec Brasil 20</p><p>nização, direção e controle dos esforços de todas as áreas e níveis da organiza-</p><p>ção a fim de alcançar os objetivos e garantir a competitividade em um mundo</p><p>de negócios altamente complexo e competitivo. (Chiavenato, 2006 p. 02).</p><p>1.3 Administração da produção e operações</p><p>A administração de produção e operações evoluiu até sua forma atual através</p><p>da combinação de práticas consagradas do passado, adaptando-se aos desafios</p><p>de cada era, a fim de buscar novas formas de gerenciar o sistema de produção.</p><p>Segundo Moreira (1999), administração da produção e operações diz respei-</p><p>to àquelas atividades orientadas para a produção de um bem físico ou a pres-</p><p>tação de um serviço. É o campo de estudo dos conceitos e técnicas aplicáveis</p><p>à tomada de decisões na função de produção ou operações.</p><p>A administração da produção trata da maneira pela qual as organizações pro-</p><p>duzem bens e serviços. Tudo o que você veste, come, senta em cima, usa, lê</p><p>ou usa na prática de esportes chega a você graças aos gerentes de produção</p><p>que organizaram sua produção. (Slack, 1999, p.25)</p><p>Toda empresa se constitui com objetivo de produzir alguma coisa; máquinas,</p><p>materiais, vestuário, alimentos, ou mesmo serviço. Assim, a atividade de pro-</p><p>dução é uma das mais importantes para o trabalho dentro de uma organização.</p><p>O administrador da produção tem por sua vez a responsabilidade pelo es-</p><p>tudo e pelo desenvolvimento de técnicas de gestão da produção de bens</p><p>ou serviços utilizando as instalações existentes e os processos estabelecidos,</p><p>quantidades corretas de acordo com a demanda, respeitando os prazos e</p><p>padrões de qualidade determinados.</p><p>No final dos anos 50 e início dos anos 60, a administração da produção pas-</p><p>sou por problemas em seus sistemas produtivos. Enfatizaram a importância</p><p>de se ver as operações como um sistema, aplicando várias teorias, entre elas</p><p>estão a teoria dos jogos, a teoria dos grafos e a teoria das filas.</p><p>Segundo Chiavenato (2006), a teoria dos jogos é útil na análise de concorrên-</p><p>cia em mercados competitivos; como: disputa por clientes, recursos financei-</p><p>ros no mercao fincanceiro ou de capitais e recursos de produção no mercado</p><p>de fornecedores ou de matérias-primas.</p><p>e-Tec BrasilAdministração da produção 21</p><p>A teoria dos grafos baseia-se em técnicas de planejamento por redes. São</p><p>descritos forma de diagramas de flechas que identificam tarefas ou operações</p><p>“críticas” que envolvem várias operações e etapas no processo produtivo. Per-</p><p>mitindo corrigir os pontos críticos de forma a melhorar a sicronia na produção.</p><p>A teoria das filas objetiva identificar problemas de gargalos e esperas.</p><p>E a teoria das filas situa-se em problemas de gargalos e esperas, assunto que</p><p>veremos mais adiantte em sintomas e problemas no planejamento da pro-</p><p>dução. Os problemas de filas é bastante vivenciado no dia a dia das pessoas</p><p>como por exemplo:ligação telefônica(o cliente fica no momento de espera),</p><p>atendimento ao cliente em agência bancárias (formação de fila), problemas</p><p>de tráfego (aéro e terrestre).</p><p>Dentre as teorias citadas, a teoria das filas, é encontrada na frente dos garga-</p><p>los e que obstruem e atrasam o processo produtivo. Tais gargalos funcionam</p><p>como restrições ao sistema. Identifcadas as restrições podemos agir sobre</p><p>elas, melhorando a eficiência do processo nos pontos de gargalo ou engarra-</p><p>famento. Outra decorrência da teoria das filas é a técnica japonesa denomi-</p><p>nada just-in-time (JIT). O sistema JIT – Just-in-time – conquista na manufatura.</p><p>Este modelo de produção foi citado em meados dos anos 70 pelos japoneses,</p><p>sendo o centro de sua criação e desenvolvimento a Toyota Motor Company.</p><p>Essa por sua vez buscava um sistema de administração da produção que ti-</p><p>vesse a capacidade de coordenar a produção de acordo com a demanda de</p><p>diferentes modelos e cores de veículos e sem atraso.</p><p>Slack (2009), diz que o JIT sistema de “puxar” foi criado como uma resposta à</p><p>morosidade da administração tradicional de “empurrar” a produção que acei-</p><p>ta os erros passivamente, como parte integrante do processo, onde os mesmo</p><p>deveriam ser encontrados e resolvidos. Os sistemas “empurrar” a produção,</p><p>desde a compra de matérias-primas e componentes até os estoques de pro-</p><p>dutos acabados. Neste caso, as operações são disparadas pela disponibilidade</p><p>de material a processar. Uma vez completada a primeira operação, o lote é</p><p>“empurrado” para a operação seguinte, esperando sua vez de encabeçar a fila</p><p>de lotes a serem processados, de acordo com seu nível de prioridade.</p><p>1.3.1 Operações da produção</p><p>No sistema de produção usamos recursos para transformar entradas em</p><p>saídas desejadas. Neste processo são usadas várias operações na produção</p><p>de produtos ou serviços através da transformação de Recursos de entradas</p><p>Técnico em administraçãoe-Tec Brasil 22</p><p>(inputs) e saídas de produtos e serviços (outputs). A figura mostra o modelo</p><p>de transformação geral usado para descrever a natureza da produção.</p><p>Os inputs e outputs são específicos para a natureza de cada empresa. Exem-</p><p>plo: uma clínica médica difere de uma</p><p>fábrica de automóveis, pois a clinica</p><p>médica produz serviços capazes de alterar as condições físicas, os sentimen-</p><p>tos e o comportamento de pacientes, e a outra produz produtos com opera-</p><p>ções de manufatura.</p><p>Fonte: Tabela Slack, 20</p><p>09 p.09</p><p>Figura 1.1: Qualquer produção envolve os processos inputs – transformação – outputs.</p><p>Manufatura quer dizer</p><p>“feito à mão”, mas o</p><p>conceito moderno de</p><p>manufatura se refere à</p><p>indústria de transformação,</p><p>onde matérias primas são</p><p>transformadas em um</p><p>produto industrializado</p><p>pronto para venda.</p><p>Glossário</p><p>Um conjunto de inputs para qualquer processo produtivo são os recursos</p><p>de entrada a serem transformados. São eles: materiais, instalações, informa-</p><p>ções, tecnologia, capital, mão de obra e outros. Eles são transformados em</p><p>outputs pelos processos de transformação, como decisões, regras, modelos</p><p>de simulação. Os outputs são os produtos manufaturados, serviços prestados,</p><p>informações fornecidas. Todo processo de operação tem implicações como a</p><p>produção precisa ser administrada.</p><p>Melhorar a relação outputs sobre inputs, se possível também aumentando</p><p>o nível de atendimento aos clientes, permite às empresas ganhar vantagens</p><p>competitivas nos mercados em que atuam.</p><p>Martins (2009) conceitua dentro das operações de produção à produtividade:</p><p>“Esse conceito, hoje exaustivamente usado, não só nas publicações especia-</p><p>lizadas como também no dia a dia da empresa, assumiu somente no século</p><p>e-Tec BrasilAdministração da produção 23</p><p>XX o significado de relação entre o que é produzir (outputs) e os recursos</p><p>empregados para produzi-lo (inputs)”.</p><p>Fonte:Slack (20</p><p>09, p.30</p><p>4)</p><p>Figura 1.2: As conseqüências das programações empurrada e puxada sobre o estoque.</p><p>A analogia da gravidade ilustrada na figura mostra que as programações são</p><p>diferentes. No sistema tradicional as peças são processadas em cada etapa,</p><p>esta as empurra rampa abaixo para o próximo estágio. Qualquer atraso ou</p><p>problema nessa etapa resultará em acúmulo de peças em estoque. Ou seja, o</p><p>material é empurrado pelo sistema produtivo, e ao chegar ao final da produ-</p><p>ção todo produto é estocado na forma de produto acabado, quando então,</p><p>é ofertado ao mercado consumidor. Já sistema puxado, as partes não podem</p><p>fluir naturalmente para cima, de modo que somente podem progredir se o</p><p>estágio seguinte deliberadamente as puxar. Sob essas circunstâncias, não se</p><p>acumula estoque tão facilmente. (Slack, 2009 p.304). Ou seja é o cliente ou</p><p>mercado é quem inicia o processo puxar.</p><p>Acrescentando outro momento importante na história da administração,</p><p>lembramos que, em 1913, Henry Ford já havia desenvolvido uma linha de</p><p>montagem para fabricar o modelo T com força de trabalho e tecnologia exis-</p><p>tente muito semelhante ao JIT, tais como a preocupação com o desperdicico,</p><p>melhoramento contínuo, ênfase na ordem e no arrranjo do local de trabalho,</p><p>o nivelamento da produção.</p><p>A produção possuía um ritmo acelerado de produção, coordenado e eco-</p><p>nômico. Ford foi um dos introdutores da produção em série, em massa, por</p><p>Técnico em administraçãoe-Tec Brasil 24</p><p>meio da padronização do maquinário e equipamento, mão de obra e das</p><p>matérias-primas e, consequentemente dos produtos.</p><p>Hoje as empresas desenvolvem cadeias de suprimentos flexíveis para possi-</p><p>bilitar a customização em massa de produtos e serviços. Quase todas as in-</p><p>dústrias estão ampliando suas linhas de produtos proporcionando variedades</p><p>de escolha para o consumidor. É um retorno ao artesanato sem a figura do</p><p>artesão, que passa a ser substituído por fábricas modernas.</p><p>A produção é a função central das organizações já que é aquela que vai se</p><p>incumbir de alcançar o objetivo principal da empresa, ou seja, sua razão de</p><p>existir. (Slack 2009, p.05)</p><p>O autor considera cinco objetivos de desempenho a serem seguidos pelo sis-</p><p>tema de produção: “[...] a qualidade dos bens e serviços, a velocidade em</p><p>que eles são entregues aos consumidores, a confiabilidade das promessas de</p><p>entrega, a flexibilidade para mudar o que é produzido e o custo de produção”.</p><p>(Slack 1999, p.50).</p><p>Considerando a produção como um ciclo, é necessário ressaltar a impor-</p><p>tância do controle e da constante melhoria dos processos produtivos, assim</p><p>como a constante revisão e melhoria das estratégias de produção.</p><p>A função produção é central para a organização porque produz os bens e</p><p>serviços que são a razão de sua existência. No item a seguir pontuaremos as</p><p>funções centrais de qualquer organização dentro do seu processo produtivo.</p><p>1.4 A relação da produção com as demais</p><p>funções e departamentos da empresa</p><p>A função produção é a parte responsável por organizar a atividade de pro-</p><p>dução. Slack observa que nem todos os tipos de organização denominam a</p><p>função produção pelo seu nome: “[...] os gerentes de produção são funcio-</p><p>nários responsáveis por administrar algum ou todos os recursos envolvidos</p><p>pela função produção. Também chamado de “gerente de tráfego” em uma</p><p>empresa de distribuição, “ gerente administrativo” em um hospital“ gerente</p><p>de loja “ em um supermercado. (Slack 2009 p. 05)</p><p>Segundo o mesmo autor, as três funções centrais de qualquer organização são:</p><p>“Nada se cria, nada se perde,</p><p>tudo se transforma.”</p><p>– Antoine Laurent Lavoisier</p><p>Saiba mais</p><p>Customização em massa</p><p>é quando se produzem</p><p>produtos sob encomenda</p><p>em tamanhos de lote de um</p><p>produto.</p><p>Glossário</p><p>e-Tec BrasilAdministração da produção 25</p><p>• A função Marketing (que inclui vendas) é responsável por comunicar</p><p>os produtos ou serviços de uma empresa para o seu mercado consumidor;</p><p>• A função desenvolvimento de produto/serviço é responsável por criar</p><p>novos produtos e serviços ou modificá-los, de modo a gerar solicitações</p><p>futuras de consumidores por produtos e serviços;</p><p>• A função produção é responsável por satisfazer às solicitações de consumi-</p><p>dores por meio da produção e entrega de produtos e serviços de qualidade;</p><p>Também destacamos outras funções importantes que suprem e apoiam a</p><p>função da produção:</p><p>• A função contábil–financeira é responsável por dar suporte na decisão</p><p>econômica e administra dos recursos financeiros da organização;</p><p>• A função recursos humanos é responsável tanto pelo recrutamento e de-</p><p>senvolvimento dos funcionários, como também se encarrega de seu bem-estar.</p><p>É extremamente importante que as funções se relacionem com a empresa</p><p>como um todo, na contribuição do planejamento de um modo geral.</p><p>A tabela a seguir mostra as atividades das funções centrais de algumas em-</p><p>presas. Na prática não existe uma distinção clara entre as três funções cen-</p><p>trais, e sim, a oportunidade de melhoramento que se baseia na característica</p><p>de cada empresa. Tal prática busca constante o aprimoramento dos pro-</p><p>cessos na satisfação dos consumidores, comprando produtos e serviços de</p><p>fornecedores e entregando produtos e serviços para consumidores.</p><p>Tabela 1.1: Atividades das funções centrais de algumas empresas</p><p>Atividades funcionais</p><p>centrais</p><p>Provedor de serviços</p><p>da internet</p><p>Cadeia de fast-food Caridade Fabricante de móveis</p><p>Marketing e vendas</p><p>Promover serviços</p><p>a usuários e obter</p><p>assinaturas</p><p>Vender espaço de</p><p>propoganda</p><p>Fazer propaganda em</p><p>televisão</p><p>Inventar material</p><p>promocional</p><p>Desenvolver contratos de</p><p>fundos</p><p>Enviar mala direta com</p><p>pedidos de doações</p><p>Fazer propaganda em</p><p>revistas</p><p>Determinar a política de</p><p>preços</p><p>Vender para lojas</p><p>Desenvolvimento de</p><p>produto ou serviço</p><p>Criar novos serviços</p><p>e comissionar novo</p><p>conteúdo de informação</p><p>Inventar hambúrgueres,</p><p>pizzas, etc.</p><p>Projetar a decoração dos</p><p>restaurantes</p><p>Desenvolver novas</p><p>campanhas de apelo</p><p>Projetar novos programas</p><p>de assistência</p><p>Projetar novos móveis</p><p>Coordenar com cores da</p><p>moda</p><p>Fonte: Slack, 2009 p.05</p><p>Recursos humanos ou</p><p>capital humano, são pessoas</p><p>que ingressam, permanecem</p><p>e participam da organização,</p><p>não importando seu nível</p><p>hierárquico ou sua tarefa.</p><p>(Chiavenato 1999, p.141)</p><p>Glossário</p><p>Técnico em administraçãoe-Tec Brasil 26</p><p>Trabalhar com o fluxo de informações</p><p>interligadas com outras partes da orga-</p><p>nização, ou seja, com várias outras funções importantes na empresa (sistema</p><p>de informação, função técnica, operação de tecnologia de processos entre</p><p>outros) é fundamental em termos de fluxo de informação entre eles e na</p><p>tomada de decisão no gerenciamento da produção.</p><p>Na próxima etapa abordaremos produtividade e eficiência, planejamento da</p><p>produção, evidenciando suas aplicabilidades.</p><p>Bibliografia</p><p>CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à Teoria Geral da Administração – 4 edição</p><p>– São Paulo: Makron Books, 1993.</p><p>MOREIRA, Daniel Augusto. Administração da Produção e Operações – 2. ed. Ver.</p><p>e ampl. – São Paulo: Cengage Learming, 2011.</p><p>MOREIRA, Daniel Augusto. Administração da Produção e Operações – 4 ed. –</p><p>São Paulo: Pioneira, 1999</p><p>MARTINS, Petrônio Garcia. Administração da Produção e Operações – Ed.</p><p>Especial Anhanguera – São Paulo: Saraiva, 2009.</p><p>SLACK, Nigel. Administração da produção – 2 ed. – São Paulo: Atlas, 1999.</p><p>SLACK, Nigel. Administração da produção – 3 ed. – São Paulo: Atlas, 2009.</p><p>Tabela 1.1: Atividades das funções centrais de algumas empresas</p><p>Atividades funcionais</p><p>centrais</p><p>Provedor de serviços</p><p>da internet</p><p>Cadeia de fast-food Caridade Fabricante de móveis</p><p>Produção</p><p>Manter equipamentos,</p><p>programas e informação</p><p>Implantar novos links e</p><p>serviços</p><p>Fazer hambúrgueres,</p><p>pizzas, etc.</p><p>Servir aos clientes</p><p>Fazer a limpeza</p><p>Manter o equipamento</p><p>Prover serviços para os</p><p>beneficiários da caridade</p><p>Fazer peças</p><p>Montar os móveis</p><p>Fonte: Slack, 2009 p.05</p><p>e-Tec BrasilAdministração da produção 27</p>