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<p>1) Principais fatores que contribuem para a inclusão e impacção</p><p>dos dentes, com ênfase nos terceiros molares.</p><p>Os principais fatores que contribuem para a impacção dos dentes,</p><p>especialmente dos terceiros molares (sisos), incluem:</p><p>- Falta de espaço: na arcada dentária para que o dente erupcione</p><p>adequadamente.</p><p>- Densidade do osso maxilar ou mandibular, dificultando a</p><p>erupção.</p><p>- Angulação inadequada do dente, levando-o a erupcionar em</p><p>uma direção incorreta.</p><p>- Barreira de tecidos moles ou duros (gengiva ou osso).</p><p>- Evolução do tamanho da mandíbula ao longo da história</p><p>humana, que reduziu o espaço disponível para esses dentes.</p><p>2) Indicações e contraindicações para a extração de dentes</p><p>impactados.</p><p>Indicações:</p><p>- Infecções recorrentes (pericoronarite).</p><p>- Dor associada ao dente impactado.</p><p>- Formação de cistos ou tumores.</p><p>- Dano aos dentes adjacentes.</p><p>- Prevenção de futuras complicações ortodônticas.</p><p>Contraindicações:</p><p>- Pacientes com condições médicas que contraindiquem cirurgias,</p><p>como problemas de coagulação ou doenças cardíacas graves.</p><p>- Ausência de sintomas, quando o dente impactado não causa</p><p>problemas.</p><p>- Proximidade do dente impactado com estruturas anatômicas</p><p>importantes, como o nervo alveolar inferior, tornando a cirurgia</p><p>arriscada.</p><p>3) Descreva o procedimento cirúrgico para a remoção de um dente</p><p>incluso, destacando as etapas principais e cuidados</p><p>pós-operatórios.</p><p>Procedimento cirúrgico:</p><p>- Anestesia local é aplicada.</p><p>- Incisão na gengiva para expor o dente incluso.</p><p>- Remoção do osso ao redor do dente, se necessário.</p><p>- O dente pode ser seccionado em partes para facilitar a</p><p>remoção.</p><p>- Após a remoção do dente, a área é limpa e suturada.</p><p>Cuidados pós-operatórios:</p><p>- Aplicação de gelo nas primeiras 24 horas para reduzir o inchaço.</p><p>- Uso de medicamentos prescritos, como analgésicos e</p><p>anti-inflamatórios.</p><p>- Manter uma dieta líquida ou pastosa.</p><p>- Evitar atividades que possam deslocar o coágulo, como fumar ou</p><p>cuspir vigorosamente.</p><p>- Realizar higienização oral suave.</p><p>4) Quais são as complicações potenciais associadas à cirurgia de</p><p>dentes inclusos e como podem ser prevenidas?</p><p>Complicações potenciais:</p><p>- Infecções pós-operatórias.</p><p>- Hemorragias.</p><p>- Lesão de nervos (principalmente o nervo alveolar inferior).</p><p>- Alveolite (infecção no alvéolo após extração).</p><p>- Fratura da mandíbula, em casos raros.</p><p>Prevenção:</p><p>- Uso de antibióticos profiláticos, se indicado.</p><p>- Técnicas cirúrgicas precisas e minimamente invasivas.</p><p>- Instrução adequada ao paciente sobre cuidados pós-operatórios.</p><p>- Realização de radiografias pré-operatórias para avaliação precisa.</p><p>5) Analise a importância da avaliação radiográfica na cirurgia de</p><p>dentes impactados, mencionando os diferentes tipos de exames</p><p>que podem ser utilizados.</p><p>A avaliação radiográfica é crucial para o planejamento da</p><p>remoção de dentes impactados, especialmente terceiros molares.</p><p>Ela permite:</p><p>- Visualizar a posição exata do dente em relação aos tecidos</p><p>duros e moles.</p><p>- Avaliar a proximidade de estruturas anatômicas importantes,</p><p>como o nervo alveolar inferior e os seios maxilares.</p><p>- Identificar complicações potenciais, como cistos, tumores ou</p><p>reabsorção óssea.</p><p>Exames comumente utilizados:</p><p>- Radiografia panorâmica(ortopantomografia): fornece uma visão</p><p>ampla das estruturas bucais e maxilofaciais.</p><p>- Tomografia computadorizada* (TC): oferece imagens</p><p>tridimensionais detalhadas, essencial para cirurgias complexas.</p><p>- Radiografia periapical usada para detalhes locais mais</p><p>específicos.</p><p>6) Compare as classificações de terceiros molares de Pell &</p><p>Gregory e Miller-Winter, discutindo suas semelhanças e diferenças.</p><p>Classificação de Pell & Gregory:</p><p>- Baseada na posição do terceiro molar em relação ao ramo</p><p>mandibular e à linha oclusal.</p><p>- Classificação em 3 classes (I, II, III) dependendo do espaço</p><p>disponível anterior ao ramo mandibular, e 3 posições (A, B, C)</p><p>dependendo da profundidade do dente.</p><p>Classificação de Miller-Winter:</p><p>- Considera a angulação do dente impactado em relação ao</p><p>segundo molar.</p><p>- Dividido em várias posições, como mesioangular, vertical,</p><p>distoangular, e horizontal.</p><p>Semelhanças:</p><p>- Ambas classificam a posição dos terceiros molares impactados</p><p>para auxiliar no planejamento cirúrgico.</p><p>Diferenças:</p><p>- Pell & Gregory é mais focada na posição em relação à mandíbula</p><p>e à linha oclusal.</p><p>- Miller-Winter é mais centrada na angulação do dente em relação</p><p>aos dentes vizinhos.</p><p>7) Como a classificação de Pell & Gregory pode influenciar a</p><p>abordagem cirúrgica para a remoção dos terceiros molares?</p><p>A classificação de Pell & Gregory afeta diretamente a dificuldade</p><p>do procedimento cirúrgico:</p><p>- Classe I (muito espaço) e **posição A** (próxima à linha oclusal)</p><p>indicam cirurgias mais simples.</p><p>- Classe III (pouco ou nenhum espaço) e posição C (dente</p><p>profundamente incluso) indicam procedimentos mais complexos,</p><p>possivelmente com maior remoção óssea e maior risco de</p><p>complicações.</p><p>8) Explique a relevância clínica da classificação de Miller-Winter na</p><p>avaliação da erupção dos terceiros molares.</p><p>A classificação de Miller-Winter é importante para prever a</p><p>facilidade ou dificuldade de erupção dos terceiros molares:</p><p>- Dentes mesioangulados(inclinados para frente) são os mais</p><p>comuns e geralmente os mais fáceis de remover.</p><p>- Dentes distoangulados ou horizontais são mais difíceis de</p><p>remover e têm maior probabilidade de causar complicações</p><p>durante a extração.</p><p>9) Comente sobre a relação entre a posição dos terceiros molares</p><p>e a ocorrência de complicações durante a extração, à luz das</p><p>classificações mencionadas.</p><p>A posição dos terceiros molares, conforme descrito nas</p><p>classificações de Pell & Gregory e Miller-Winter, influencia</p><p>diretamente a possibilidade de complicações:</p><p>- Dentes profundos (posição C) ou classe III em Pell & Gregory</p><p>têm maior risco de lesões ao nervo alveolar inferior e requerem</p><p>maior remoção óssea.</p><p>- Dentes horizontais ou distoangulados em Miller-Winter</p><p>aumentam o risco de fratura mandibular ou de causar danos ao</p><p>dente adjacente.</p><p>10) Qual a importância de um diagnóstico preciso na escolha do</p><p>método cirúrgico para a remoção de terceiros molares impactados,</p><p>considerando as classificações?</p><p>Um diagnóstico preciso é essencial para determinar a</p><p>complexidade do caso e escolher a melhor abordagem cirúrgica.</p><p>Com base nas classificações:</p><p>- Dentes com maior impacção ou angulação inadequada exigem</p><p>técnicas mais invasivas, como a remoção em fragmentos.</p><p>- Dentes posicionados de forma favorável podem ser removidos</p><p>com técnicas mais simples, minimizando o trauma cirúrgico.</p><p>11) Descreva o que são comunicações bucosinusais e quais são as</p><p>principais causas que levam a sua ocorrência.</p><p>Comunicações bucosinusais são aberturas anormais entre a</p><p>cavidade bucal e o seio maxilar. As principais causas incluem:</p><p>- Extração de dentes superiores, especialmente molares, cujas</p><p>raízes estão próximas ou no interior do seio maxilar.</p><p>- Fraturas ou traumas maxilares.</p><p>- Infecções dentárias que comprometem o assoalho do seio</p><p>maxilar.</p><p>12) Discuta as opções de tratamento para comunicações</p><p>bucosinusais, incluindo a abordagem cirúrgica e não cirúrgica.</p><p>Tratamento não cirúrgico:</p><p>- Técnicas de pressão positiva(tampões nasais) podem ser</p><p>usadas para pequenas comunicações que se fecham</p><p>espontaneamente.</p><p>Tratamento cirúrgico:</p><p>- Fechamento com retalho mucoperiosteal, utilizando tecidos da</p><p>gengiva para cobrir a comunicação.</p><p>- Em casos maiores, pode ser necessário o uso de técnicas mais</p><p>avançadas, como retalhos de Bichat ou enxertos ósseos.</p><p>13) Quais são as complicações que podem surgir se uma</p><p>comunicação bucosinusal não for tratada adequadamente?</p><p>As complicações incluem:</p><p>- Sinusite crônica, devido à passagem de bactérias da boca para</p><p>o seio maxilar.</p><p>- Infecções recorrentes.</p><p>- Fístulas permanentes entre a boca e o seio maxilar, resultando</p><p>em desconforto contínuo e drenagem purulenta.</p><p>14) Explique como o manejo pós-operatório é essencial na</p><p>prevenção de complicações após o tratamento de uma</p><p>comunicação bucosinusal.</p><p>O manejo pós-operatório inclui:</p><p>- Instruções rigorosas ao paciente para evitar pressão no local,</p><p>como não</p><p>assoar o nariz.</p><p>- Uso de antibióticos e descongestionantes nasais para prevenir</p><p>infecções.</p><p>- Evitar atividades que possam comprometer a cicatrização, como</p><p>exercícios intensos ou voar.</p><p>15) Analise a importância da orientação ao paciente sobre</p><p>cuidados e sinais de complicação após o tratamento de uma</p><p>comunicação bucosinusal.</p><p>Orientar o paciente é crucial para o sucesso do tratamento, pois</p><p>evita comportamentos que possam prejudicar a cicatrização.</p><p>Pacientes devem estar atentos a:</p><p>- Sinais de infecção, como febre ou secreção purulenta.</p><p>- Dificuldade respiratória ou sensação de líquido no seio maxilar.</p><p>- O retorno ao dentista deve ser imediato em caso de</p><p>complicações.</p><p>16) Identifique os principais tipos de infecções orais e maxilofaciais</p><p>e discorra sobre suas causas e características clínicas.</p><p>Principais infecções incluem:</p><p>- Abscessos dentários: causados por cáries ou traumas</p><p>dentários.</p><p>- Osteomielite: infecção óssea que ocorre após uma extração ou</p><p>infecção dental mal tratada.</p><p>- Celulite facial: infecção que se espalha pelos tecidos moles da</p><p>face, normalmente secundária a uma infecção dental.</p><p>17) Descreva o manejo clínico de uma infecção maxilofacial,</p><p>abordando o papel da antibioticoterapia e intervenções cirúrgicas.</p><p>O manejo inclui:</p><p>- Antibioticoterapia: escolha de antibióticos de amplo espectro.</p><p>- Drenagem cirúrgica: em casos de abscessos, a drenagem</p><p>cirúrgica é fundamental para a resolução.</p><p>- Remoção da causa infecciosa, como a extração do dente</p><p>envolvido ou tratamento do canal radicular.</p><p>18) Discuta a importância do diagnóstico diferencial em casos de</p><p>infecções orais, destacando como ele pode impactar o tratamento.</p><p>O diagnóstico diferencial é essencial para diferenciar infecções</p><p>orais de outras condições, como tumores ou cistos. Um diagnóstico</p><p>incorreto pode atrasar o tratamento adequado e piorar o quadro</p><p>clínico.</p><p>19) Quais são as principais estratégias de prevenção de infecções</p><p>orais e maxilofaciais em pacientes submetidos a procedimentos</p><p>cirúrgicos?</p><p>As estratégias incluem:</p><p>- Higiene oral adequada antes e após o procedimento.</p><p>- Profilaxia antibiótica, quando indicada.</p><p>- Monitoramento rigoroso do paciente no pós-operatório para</p><p>detecção precoce de sinais de infecção.</p><p>20) Explique como deve ser a abordagem inicial em um caso de</p><p>dor aguda de origem odontológica, incluindo a avaliação e</p><p>tratamento.</p><p>A abordagem inicial envolve:</p><p>- Anamnese detalhada e exame clínico para determinar a causa.</p><p>- Radiografias para auxiliar no diagnóstico.</p><p>- Tratamento imediato da causa, como drenagem de abscesso,</p><p>prescrição de analgésicos e antibióticos, ou intervenção cirúrgica</p><p>para remoção de dentes problemáticos.</p>

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