Relatório_aula_prática_2[2]

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<p>1</p><p>CENTRO UNIVERSITÁRIO PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS - UNIPAC</p><p>AUTORES: JULIA MENDES, LAÍS GRANADO CLEMENTE, MARCELLA AMORIM, PEDRO AUGUSTO FARNESE DE LIMA E RAYANE CARVALHO</p><p>RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA</p><p>PREPARO DE SOLUÇÃO ANTISSÉPTICA</p><p>Relatório apresentado ao professor Fernando Teixeira Gomes como requisito parcial para a conclusão da disciplina Bioquímica do curso de Nutrição do Centro Universitário Presidente Antônio Carlos.</p><p>Juiz de Fora</p><p>2024</p><p>SUMÁRIO</p><p>1</p><p>INTRODUÇÃO.............................................................................................</p><p>3</p><p>2</p><p>OBJETIVOS.................................................................................................</p><p>3</p><p>3</p><p>MATERIAL E MÉTODOS.............................................................................</p><p>3</p><p>3.1</p><p>Reagentes e soluções .................................................................................</p><p>3</p><p>3.2</p><p>Materiais.......................................................................................................</p><p>3</p><p>3.3</p><p>Metodologia..................................................................................................</p><p>7</p><p>4</p><p>RESULTADOS E DISCUSSÃO...................................................................</p><p>57</p><p>4.1</p><p>Teste 1: (concentração molar da solução) ..................................................</p><p>8</p><p>4.2</p><p>Utilidades .....................................................................................................</p><p>8</p><p>REFERÊNCIAS..........................................................................................................</p><p>69</p><p>1 – INTRODUÇÃO</p><p>Os antissépticos são formulações com função de eliminar ou inibir o crescimento de microrganismos quando aplicados sobre a pele ou mucosas. Estes podem ser classificados como agentes bactericidas devido à capacidade de destruir as bactérias nas formas vegetativas, e como agentes bacteriostáticos porque inibem o crescimento do microrganismo sem destruí-lo. Uma característica importante a ser acrescida aos antissépticos é a atividade residual, ou seja, atividade química persistente sobre a pele. Em geral, estes apresentam maior espectro de ação do que os antibióticos, e agem em múltiplos alvos da parede celular, da membrana citoplasmática e do citoplasma microbiano.</p><p>2 -– OBJETIVO</p><p>S</p><p>Preparação pelo aluno, de solução antisséptica de permanganato de potássio, utilizando a balança analítica para a pesagem do soluto.</p><p>3 - MATERIAL E MÉTODOS</p><p>a) Reagentes:</p><p>- Permanganato de potássio (KMnO4 – Peso Molecular = 158,03 g).</p><p>- Água destilada</p><p>b) Materiais:</p><p>- Balança analítica</p><p>- Vidro de relógio</p><p>- Espátulas</p><p>- Becker de 100 mL</p><p>- Bastão de vidro</p><p>- Funil</p><p>- Suporte para funil</p><p>- Balão volumétrico 100 mL com tampa</p><p>- Balança analítica (Figura 1)</p><p>Fonte: dos autores</p><p>- Espátulas (Figura 2)</p><p>Fonte: dos autores</p><p>- Bastão de vidro (Figura 3)</p><p>Fonte: dos autores</p><p>- Suporte para funil (Figura 4)</p><p>Fonte: dos alunos</p><p>- Vidro de relógio (Figura 5)</p><p>Fonte: dos autores</p><p>- Becker de 100 mL (Figura 6)</p><p>Fonte: dos autores</p><p>- Funil (Figura 7)</p><p>Fonte: dos autores</p><p>- Balão volumétrico 100 mL com tampa (Figura 8)</p><p>Fonte: dos alunos</p><p>a) Metodologia:</p><p>Ligamos Aa balança analítica (Figura 1) foi ligada com 10 minutos de antecedência para estabilização. A mesma foi nivelada e zerada.</p><p>Balança analítica (Figura 1)</p><p>Fonte: dos autores</p><p>No momento da pesagem, taramos a balança foi taradae colocamos e o vidro de relógio foi colocado em sua superfície. Com auxílio de uma espátula, pesamos foi pesado 0,1g de permanganato de potássio (Figura 2).</p><p>Espátulas (Figura 2)</p><p>Fonte: dos autores</p><p>Em um copo de Becker, colocamos foi colocado aproximadamente 40 mL de água destilada e acrescentado acrescentamos o permanganato de potássio previamente pesado e misturado com o bastão de vidro para a total dissolução do soluto (Figura 3).</p><p>Figura 3: Mistura da solução no copo de Becher</p><p>Fonte: dos autores</p><p>Foi adicionado Adicionamos mais água destilada, até atingir cerca de 60mL. A solução foi transferida para o balão volumétrico, com o uso do funil e o bastão de vidro (Figura 4).</p><p>Figura 4: Transferência da solução para balão volumétrico</p><p>Fonte: dos autores</p><p>A vidraria utilizada foi lavada várias vezes com pequenos volumes de água, tomado o cuidado para não ultrapassar o volume final. Retiramos Oo balão foi retirado do suporte e o volume foi completado com água destilada até a marca de 100 mL. C com o uso da pipeta e, o balão foi posicionado na altura dos olhos, acrescentamos pequenas quantidades até observarmos a posição correta do volume na solução, cujos meniscos devem estar com suas extremidades na altura da marca, já que estamos trabalhando com uma solução colorida. . Foi observado que quando a solução é colorida o menisco é superior. O Na sequência, o balão foi tampado e homogeneizado por inversão. 	Comment by Usuario: Verificar se há alguma foto que possa ilustrar essa etapa.</p><p>4 – RESULTADOS E DISCUSSÃO</p><p>O objetivo da aula prática, foi o preparo de uma solução antisséptica, com uso de permanganato de potássio, um sal inorgânico e forte agente oxidante que apresenta uma coloração violeta intensa tanto em estado sólido quanto em solução aquosa, o que foi melhor observado no momento em que o ingrediente foi diluído em água destilada e transferido para o balão volumétrico, onde foi homogeneizado por inversão. Estes podem ser classificados como agentes bactericidas, devido a capacidade de destruir as bactérias nas formas vegetativas, e como agentes bacteriostáticos porque inibem o crescimento dos microorganismos. Atualmente, as principais utilizações dos antissépticos nas instituições de saúde são: na higienização das mãos, no preparo cirúrgico da pele do paciente, na degermação das mãos e antebraço da equipe cirúrgica, e em alguns procedimentos invasivos. As mãos dos profissionais da área de saúde servem como principal veículo de infecções cruzadas no ambiente hospitalar e demais locais de assistência a saúde. Assim, as tentativas de utilização dos agentes antissépticos, para prevenir as infecções e reduzir complicações se fazem de grande importância. As soluções antissépticas são constantemente utilizadas para assistência à saúde já que ajudam a prevenir infecções ao destruir ou inibir o crescimento de microorganismos em superfícies externas, como a pele, os antissépticos são agentes químicos cujo papel é eliminar ou impedir a proliferação dos mesmos.</p><p>4.1 – Concentração molar da solução</p><p>0,0063 mols/L</p><p>4.2 – Utilidades da solução antisséptica</p><p>Os medicamentos estão fortemente relacionados com o cotidiano e a vida privada. As doenças infeciosas constituem uma área da história da medicina onde se cruzam problemas de higiene pública e de higiene privada, tendo isso em vista, o uso de antissépticos, principalmente na área da saúde, torna-se imprescindível.</p><p>Participar da aula prática de bioquímica, onde preparamos uma solução antisséptica à base de permanganato de potássio, foi extremamente enriquecedor para nossa formação em Nutrição. Ao lidar diretamente com a preparação desse produto, tivemos a oportunidade de aplicar conceitos teóricos</p><p>na prática, o que facilitou a compreensão dos efeitos químicos e biológicos do permanganato de potássio como agente antimicrobiano.</p><p>Durante a aula, calculamos a concentração molar da solução preparada, o que envolveu a medição precisa da quantidade de soluto (permanganato de potássio) dissolvido no volume de solvente (água). Utilizamos a fórmula:	Comment by Usuario: Essa parte peguei na internet, sobre a fórmula para calcular concentração. Peço que complete as informações e verifique se é pertinente deixar desse jeito, já que está um pouco diferente do que ele explicou em aula. De qualquer forma, caso optem por usar exatamente como o Fernando explicou na aula, creio que seja esse o local para inserir.</p><p>C =n</p><p>V​</p><p>onde C é a concentração molar, n é o número de mols do soluto e V é o volume da solução. Nós dissolvemos 0,1 x gramas de permanganato de potássio (KMnO₄), que tem uma massa molar de 158,03 g/mol, em 1000 mL y litros de água. Ao aplicarmos a equação, chegamos à concentração da solução trabalhada de 0,0063 mols/Lxxxxxxxxx.</p><p>A solução antisséptica de permanganato de potássio é amplamente utilizada na limpeza e desinfecção de feridas, úlceras e lesões cutâneas, devido às suas propriedades antimicrobianas e oxidantes. É eficaz no combate a infecções, pois inibe o crescimento de bactérias, fungos e outros microrganismos. Além disso, o permanganato de potássio é útil para neutralizar odores desagradáveis que frequentemente acompanham feridas infectadas, promovendo assim melhores condições de tratamento e bem-estar do paciente1.</p><p>Essa substância, que age como um potente oxidante, tem sido amplamente utilizada em diferentes práticas médicas e terapêuticas. Seu uso inclui:</p><p>1. Desinfecção de feridas: Soluções diluídas de permanganato de potássio são aplicadas diretamente em feridas abertas para prevenir a contaminação bacteriana e acelerar o processo de cicatrização. Este uso é particularmente relevante no tratamento de úlceras crônicas e feridas abertas2.</p><p>2. Tratamento de infecções de pele: O permanganato de potássio é recomendado para tratar infecções como dermatite, impetigo e outras condições dermatológicas que envolvem inflamação e presença de microrganismos. Sua ação desinfetante pode reduzir a gravidade da infecção e promover a recuperação mais rápida da pele lesionada2.</p><p>3. Banhos terapêuticos: Em casos de infecções fúngicas ou outras infecções generalizadas da pele, a substância pode ser diluída em banhos para desinfetar grandes áreas corporais. Essa prática é comumente usada para tratar casos graves de infecções superficiais ou para controle de condições como eczema e psoríase1.</p><p>Além dessas aplicações, o permanganato de potássio é uma escolha popular em ambientes hospitalares devido à sua acessibilidade e eficácia. No entanto, é crucial que o uso seja realizado com precaução, pois, em concentrações inadequadas, pode causar irritação e danos à pele2.</p><p>Como futuros nutricionistas, a aula nos mostrou o papel crucial que soluções antissépticas, como o permanganato de potássio, podem ter na prevenção de infecções, seja na área clínica ou na manipulação de alimentos. Ao preparar a solução, pudemos observar o cuidado necessário para garantir a correta diluição, o que reforça a importância de seguir protocolos exatos para garantir a eficácia e a segurança do uso desses compostos.</p><p>A prática também evidenciou a responsabilidade que temos como profissionais da saúde em garantir um ambiente limpo e seguro, seja no preparo de refeições ou no cuidado com pacientes. Ao final, saímos não apenas com uma habilidade técnica, mas com uma visão mais ampla da interseção entre a ciência dos alimentos e a bioquímica.</p><p>REFERÊNCIAS</p><p>1 - Reis, Lúcia Margarete dos, et al. "Avaliação da atividade antimicrobiana de antissépticos e desinfetantes utilizados em um serviço público de saúde." Revista brasileira de Enfermagem, 2011</p><p>2 - Rosado, Abraão Victor, Francisco Laurindo Silva. "A Avaliação Da Eficácia De Antissépticos Nas Mãos Dos Profissionais De Saúde/Evaluating The Effectiveness Of Antiseptics In The Hands Of Health Professionals." Saúde em Foco, 2016.</p><p>3 - Bell, Victoria. "Medicamentos e vida privada na primeira metade do século xx: o combate às infeções antes e depois da penicilina." Revista Portuguesa de História  2016</p><p>5 – REFERÊNCIAS</p><p>[1]: Santos CER. Uso concomitante de permanganato de potássio no curativo da inserção do cateter venoso central e a prevalência de infecções da corrente sanguínea. Repositório UNESP. 2017. Disponível em: [https://repositorio.unesp.br/bitstream/11449/150793/3/santos_cer_me_sjc.pdf</p><p>[2]: Dalla Nora FM, Feijó ALR, Hellwig FM. Determinação de permanganato de potássio empregando smartphone. UNIPAMPA. 2020. Disponível em: https://guri.unipampa.edu.br/uploads/evt/arq_trabalhos/17416/seer_17416.pdf</p><p>image3.png</p><p>image4.png</p><p>image5.png</p><p>image6.png</p><p>image7.png</p><p>image8.png</p><p>image9.png</p><p>image1.png</p><p>image2.png</p>